Estudante de Pós-Graduação – Mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Maria (PPGH/UFSM), com área de concentração em História, Poder e Cultura - Linha de Pesquisa: Fronteira, Política e Sociedade. Bolsista CAPES no Programa de Pós-Graduação em História. Licenciada e Bacharela em História pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2016 – 2020). Bacharela em Artes Visuais, com habilitação em desenho e plástica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2009 – 2014); atuando principalmente nos seguintes temas: desenho; arte sacra e pintura. Integrante do grupo de pesquisa Virtù - Grupo de História Medieval e Renascentista, dirigido pelo Prof. Dr. Francisco de Paula Souza de Mendonça Júnior. Foi bolsista do programa de Iniciação Científica (FIPE JR/UFSM) (2017) e bolsista do Programa Residência Pedagógica (2018 – 2020). Para a monografia pesquisou o uso político da arte, a partir do exemplo do pontífice Sisto IV (1471 – 1487) e um recorte de dois afrescos que decoram as paredes da Capela Sistina, identificando apelos simbólicos intrínsecos nas figurações religiosas que visavam legitimar seu poder como papa. Atualmente desenvolve pesquisa sobre as fronteiras entre a esfera militar e cultural durante o papado de Júlio II (1503 – 1513), a partir de uma amostra de afrescos encomendados por ele e executado por Michelangelo e Rafael Sanzio.
CV: http://lattes.cnpq.br/3602844717231875 Supervisors: Prof. Dr. Francisco de Paula Souza de Mendonça Junior
SCHIO, Jordana Eccel - Em nome do poder, da arte e de Deus, 2019
Em nome do poder, da arte e de Deus: o papa Sisto IV (1471 - 1484) e a análise de uma amostra de ... more Em nome do poder, da arte e de Deus: o papa Sisto IV (1471 - 1484) e a análise de uma amostra de afrescos da Capela Sistina
Resumo: Esta monografia busca a partir do estudo de dois afrescos identificar nas figurações religiosas representações e discursos que auxiliaram na consolidação do poder papal de Sisto IV (1471 – 1487). As fontes escolhidas são duas pinturas murais do chamado Ciclo da Vida de Jesus, localizadas na parede norte da Capela Sistina. A primeira delas se intitula “Jesus entregando as chaves a Pedro”, executada entre os anos de 1481 e 1482, pelo artista Pietro Perugino (c. 1450 – 1523). A segunda fonte se intitula “As Tentações de Cristo”, feita entre 1481 e 1482, pelo pintor Sandro Botticelli (1444 – 1510). A abordagem metodológica desse estudo percorre as etapas de análise iconográfica e iconológica sugerida pelo historiador da arte Erwin Panofsky (1892 – 1968), logo se interpretará os dados visuais buscando pelo sentido mais profundo dos afrescos. O referencial teórico dessa pesquisa se alinha a História Cultural, que visa entender como determinada realidade ou grupo social se organiza e pensa. Desse modo, a amostra de afrescos selecionados para esse estudo pode ser analisada a partir dos conceitos de prática, representação e discurso, propostos pelo historiador francês Roger Chartier (1945 – ). O trabalho se justifica pela escassez de pesquisas que discutam questões ligadas à relação entre arte e política no âmbito da História. Por fim, os ciclos de afrescos da Capela Sistina eram mais que complexos arranjos iconográficos a serviço da Fé. Uma vez que, identificamos que os afrescos executados por Perugino e Botticelli tinham como objetivo consolidar a autoridade de Sisto IV, visto que por meio das representações foi exaltada a sua natureza espiritual e temporal, imortalizando o seu nome e o nome de sua família.
Palavras-chave: História Cultural; Capela Sistina; Sisto IV.
O Julgamento do Diabo: análise da figura demoníaca em Nardo Di Cione e Michelangelo, entre a Peste Bubônica e o Inferno de Dante (1350 - 1550), 2019
Artigo livre publicado na Revista Discente Ofícios de Clio - UFPel - Pelotas, Rio Grande do Sul, ... more Artigo livre publicado na Revista Discente Ofícios de Clio - UFPel - Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
O Julgamento do Diabo: análise da figura demoníaca em Nardo Di Cione e Michelangelo, entre a Peste Bubônica e o Inferno de Dante (1350 - 1550)
Resumo
Este artigo apresenta alguns resultados de pesquisa que buscou analisar de que forma o Diabo foi representado em duas fontes pictóricas com temática escatológica, uma de meados do século XIV e outra de meados do século XVI. As fontes são analisadas através do método iconográfico e iconológico proposto por Erwin Panofsky (1892 – 1968), visto que os documentos são pinturas murais. Ademais, o estudo é perspectivado pela influência da Peste Bubônica na forma que a figura demoníaca é representada, além de estabelecer relações entre elas com outro tipo de expressão cultural do período, a obra literária A Divina Comédia, escrita por Dante Alighieri (1265 – 1321).
Palavras-chave: Diabo, Peste Bubônica, Idade Média, Renascimento.
Artigo publicado em: Anais do V EPHIS (PUCRS) - Entre História e Fontes: possibilidades de pesqui... more Artigo publicado em: Anais do V EPHIS (PUCRS) - Entre História e Fontes: possibilidades de pesquisa
Este breve texto faz parte da pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, intitulada “Em nome do Poder, da Arte e de Deus: o papa Sisto IV e a relação entre arte e poder a partir das pinturas murais na Capela Sistina entre 1471 e 1487”. Apesar de ainda estar em fase inicial este estudo busca, a partir da análise das fontes, identificar representações e apropriações simbólicas do poder, partindo de um olhar político da arte durante o movimento Renascentista. Assim, será usado como exemplo o pontífice Sisto IV (1471 – 1487) e dois afrescos que decoram as paredes da Capela Sistina. (...)
Artigo publicado em: Anais do IV EPHIS (PUCRS) - A historiografia para além do campo historiográf... more Artigo publicado em: Anais do IV EPHIS (PUCRS) - A historiografia para além do campo historiográfico: novos horizontes e perspectivas
RESUMO
O que o presente trabalho busca apresentar é a relação interdisciplinar entre a História e as Artes Visuais. Para tanto se faz uso da iconologia para entender a representação do Diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350 e 1550. Assim, o objetivo da pesquisa é realizar uma abordagem histórica e iconológica para entender se a Peste Negra influenciou Nardo di Cione e Michelangelo no momento de pintar o Diabo nos murais sobre o tema escatológico. Para isso, a pesquisa se ampara em alguns teóricos, como o francês Roger Chartier e o inglês Peter Burke que escrevem sobre História Cultural, além do teórico Erwin Panofsky, que trabalha com uma abordagem iconográfica e iconológica das imagens, com o objetivo de identificar, classificar, descrever e interpretar o conteúdo figurativo das fontes.Assim, de uma forma geral o trabalho que apresento busca divulgar as análises que estão sendo efetuadas nas pesquisas desenvolvidas sob o projeto guarda-chuva "Poder, imaginário, cultura e religiosidades no Medievo e no Renascimento" a respeito da figura do Mal no final da Idade Média e meados do Renascimento italiano, com a pesquisa intitulada "O Julgamento do Diabo: a iconografia e a iconologia do diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350-1550".
Artigo intitulado "Pigmentos e espadas: a construção da reputação de Júlio II (1503-1513) a parti... more Artigo intitulado "Pigmentos e espadas: a construção da reputação de Júlio II (1503-1513) a partir da prática do mecenato e da atuação militar" publicado no e-book "Conexões medievais", organizado pelas professoras e historiadoras Marta de Carvalho Silveira e Rosiane Graça Rigas Martins. O e-book foi publicado pela Chalé Editorial (Rio de Janeiro).
...
O movimento Renascentista Italiano geralmente é cercado por adjetivos como belo, cruel, genial, extraordinário, entre outros. Obras escritas e afrescos, bem como alguns sujeitos, acabaram ganhando algum complemento, neste caso, o protagonista do nosso estudo, Júlio II (1503-1513), invariavelmente é qualificado como il terribile ou o papa guerreiro. Tanto entre seus contemporâneos quanto por parte da historiografia produzida no decorrer dos séculos, seu comportamento belicoso e irascível é evidenciado. O que buscamos com nosso estudo é identificar, se presentes, as fronteiras entre a esfera militar e cultural dessa figura, localizada temporalmente nos primeiros anos do século XVI, na Península Itálica, a fim de despir, se necessário, Júlio II desses e de outros adjetivos. [...]
SCHIO, Jordana Eccel - Em nome do poder, da arte e de Deus, 2019
Em nome do poder, da arte e de Deus: o papa Sisto IV (1471 - 1484) e a análise de uma amostra de ... more Em nome do poder, da arte e de Deus: o papa Sisto IV (1471 - 1484) e a análise de uma amostra de afrescos da Capela Sistina
Resumo: Esta monografia busca a partir do estudo de dois afrescos identificar nas figurações religiosas representações e discursos que auxiliaram na consolidação do poder papal de Sisto IV (1471 – 1487). As fontes escolhidas são duas pinturas murais do chamado Ciclo da Vida de Jesus, localizadas na parede norte da Capela Sistina. A primeira delas se intitula “Jesus entregando as chaves a Pedro”, executada entre os anos de 1481 e 1482, pelo artista Pietro Perugino (c. 1450 – 1523). A segunda fonte se intitula “As Tentações de Cristo”, feita entre 1481 e 1482, pelo pintor Sandro Botticelli (1444 – 1510). A abordagem metodológica desse estudo percorre as etapas de análise iconográfica e iconológica sugerida pelo historiador da arte Erwin Panofsky (1892 – 1968), logo se interpretará os dados visuais buscando pelo sentido mais profundo dos afrescos. O referencial teórico dessa pesquisa se alinha a História Cultural, que visa entender como determinada realidade ou grupo social se organiza e pensa. Desse modo, a amostra de afrescos selecionados para esse estudo pode ser analisada a partir dos conceitos de prática, representação e discurso, propostos pelo historiador francês Roger Chartier (1945 – ). O trabalho se justifica pela escassez de pesquisas que discutam questões ligadas à relação entre arte e política no âmbito da História. Por fim, os ciclos de afrescos da Capela Sistina eram mais que complexos arranjos iconográficos a serviço da Fé. Uma vez que, identificamos que os afrescos executados por Perugino e Botticelli tinham como objetivo consolidar a autoridade de Sisto IV, visto que por meio das representações foi exaltada a sua natureza espiritual e temporal, imortalizando o seu nome e o nome de sua família.
Palavras-chave: História Cultural; Capela Sistina; Sisto IV.
O Julgamento do Diabo: análise da figura demoníaca em Nardo Di Cione e Michelangelo, entre a Peste Bubônica e o Inferno de Dante (1350 - 1550), 2019
Artigo livre publicado na Revista Discente Ofícios de Clio - UFPel - Pelotas, Rio Grande do Sul, ... more Artigo livre publicado na Revista Discente Ofícios de Clio - UFPel - Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
O Julgamento do Diabo: análise da figura demoníaca em Nardo Di Cione e Michelangelo, entre a Peste Bubônica e o Inferno de Dante (1350 - 1550)
Resumo
Este artigo apresenta alguns resultados de pesquisa que buscou analisar de que forma o Diabo foi representado em duas fontes pictóricas com temática escatológica, uma de meados do século XIV e outra de meados do século XVI. As fontes são analisadas através do método iconográfico e iconológico proposto por Erwin Panofsky (1892 – 1968), visto que os documentos são pinturas murais. Ademais, o estudo é perspectivado pela influência da Peste Bubônica na forma que a figura demoníaca é representada, além de estabelecer relações entre elas com outro tipo de expressão cultural do período, a obra literária A Divina Comédia, escrita por Dante Alighieri (1265 – 1321).
Palavras-chave: Diabo, Peste Bubônica, Idade Média, Renascimento.
Artigo publicado em: Anais do V EPHIS (PUCRS) - Entre História e Fontes: possibilidades de pesqui... more Artigo publicado em: Anais do V EPHIS (PUCRS) - Entre História e Fontes: possibilidades de pesquisa
Este breve texto faz parte da pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, intitulada “Em nome do Poder, da Arte e de Deus: o papa Sisto IV e a relação entre arte e poder a partir das pinturas murais na Capela Sistina entre 1471 e 1487”. Apesar de ainda estar em fase inicial este estudo busca, a partir da análise das fontes, identificar representações e apropriações simbólicas do poder, partindo de um olhar político da arte durante o movimento Renascentista. Assim, será usado como exemplo o pontífice Sisto IV (1471 – 1487) e dois afrescos que decoram as paredes da Capela Sistina. (...)
Artigo publicado em: Anais do IV EPHIS (PUCRS) - A historiografia para além do campo historiográf... more Artigo publicado em: Anais do IV EPHIS (PUCRS) - A historiografia para além do campo historiográfico: novos horizontes e perspectivas
RESUMO
O que o presente trabalho busca apresentar é a relação interdisciplinar entre a História e as Artes Visuais. Para tanto se faz uso da iconologia para entender a representação do Diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350 e 1550. Assim, o objetivo da pesquisa é realizar uma abordagem histórica e iconológica para entender se a Peste Negra influenciou Nardo di Cione e Michelangelo no momento de pintar o Diabo nos murais sobre o tema escatológico. Para isso, a pesquisa se ampara em alguns teóricos, como o francês Roger Chartier e o inglês Peter Burke que escrevem sobre História Cultural, além do teórico Erwin Panofsky, que trabalha com uma abordagem iconográfica e iconológica das imagens, com o objetivo de identificar, classificar, descrever e interpretar o conteúdo figurativo das fontes.Assim, de uma forma geral o trabalho que apresento busca divulgar as análises que estão sendo efetuadas nas pesquisas desenvolvidas sob o projeto guarda-chuva "Poder, imaginário, cultura e religiosidades no Medievo e no Renascimento" a respeito da figura do Mal no final da Idade Média e meados do Renascimento italiano, com a pesquisa intitulada "O Julgamento do Diabo: a iconografia e a iconologia do diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350-1550".
Artigo intitulado "Pigmentos e espadas: a construção da reputação de Júlio II (1503-1513) a parti... more Artigo intitulado "Pigmentos e espadas: a construção da reputação de Júlio II (1503-1513) a partir da prática do mecenato e da atuação militar" publicado no e-book "Conexões medievais", organizado pelas professoras e historiadoras Marta de Carvalho Silveira e Rosiane Graça Rigas Martins. O e-book foi publicado pela Chalé Editorial (Rio de Janeiro).
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O movimento Renascentista Italiano geralmente é cercado por adjetivos como belo, cruel, genial, extraordinário, entre outros. Obras escritas e afrescos, bem como alguns sujeitos, acabaram ganhando algum complemento, neste caso, o protagonista do nosso estudo, Júlio II (1503-1513), invariavelmente é qualificado como il terribile ou o papa guerreiro. Tanto entre seus contemporâneos quanto por parte da historiografia produzida no decorrer dos séculos, seu comportamento belicoso e irascível é evidenciado. O que buscamos com nosso estudo é identificar, se presentes, as fronteiras entre a esfera militar e cultural dessa figura, localizada temporalmente nos primeiros anos do século XVI, na Península Itálica, a fim de despir, se necessário, Júlio II desses e de outros adjetivos. [...]
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Papers by Jordana Schio
AUTORA: Jordana Eccel Schio (lattes http://lattes.cnpq.br/3602844717231875)
ORIENTADOR: Francisco de Paula Souza de Mendonça Júnior (lattes http://lattes.cnpq.br/6177272366272480)
Resumo: Esta monografia busca a partir do estudo de dois afrescos identificar nas figurações religiosas representações e discursos que auxiliaram na consolidação do poder papal de Sisto IV (1471 – 1487). As fontes escolhidas são duas pinturas murais do chamado Ciclo da Vida de Jesus, localizadas na parede norte da Capela Sistina. A primeira delas se intitula “Jesus entregando as chaves a Pedro”, executada entre os anos de 1481 e 1482, pelo artista Pietro Perugino (c. 1450 – 1523). A segunda fonte se intitula “As Tentações de Cristo”, feita entre 1481 e 1482, pelo pintor Sandro Botticelli (1444 – 1510). A abordagem metodológica desse estudo percorre as etapas de análise iconográfica e iconológica sugerida pelo historiador da arte Erwin Panofsky (1892 – 1968), logo se interpretará os dados visuais buscando pelo sentido mais profundo dos afrescos. O referencial teórico dessa pesquisa se alinha a História Cultural, que visa entender como determinada realidade ou grupo social se organiza e pensa. Desse modo, a amostra de afrescos selecionados para esse estudo pode ser analisada a partir dos conceitos de prática, representação e discurso, propostos pelo historiador francês Roger Chartier (1945 – ). O trabalho se justifica pela escassez de pesquisas que discutam questões ligadas à relação entre arte e política no âmbito da História. Por fim, os ciclos de afrescos da Capela Sistina eram mais que complexos arranjos iconográficos a serviço da Fé. Uma vez que, identificamos que os afrescos executados por Perugino e Botticelli tinham como objetivo consolidar a autoridade de Sisto IV, visto que por meio das representações foi exaltada a sua natureza espiritual e temporal, imortalizando o seu nome e o nome de sua família.
Palavras-chave: História Cultural; Capela Sistina; Sisto IV.
Disponível também em: https://ufsm.academia.edu/VirtùVirtù
O Julgamento do Diabo: análise da figura demoníaca em Nardo Di Cione e Michelangelo, entre a Peste Bubônica e o Inferno de Dante (1350 - 1550)
Resumo
Este artigo apresenta alguns resultados de pesquisa que buscou analisar de que forma o Diabo foi representado em duas fontes pictóricas com temática escatológica, uma de meados do século
XIV e outra de meados do século XVI. As fontes são analisadas através do método iconográfico e iconológico proposto por Erwin Panofsky (1892 – 1968), visto que os documentos são pinturas murais. Ademais, o estudo é perspectivado pela influência da Peste Bubônica na forma
que a figura demoníaca é representada, além de estabelecer relações entre elas com outro tipo de expressão cultural do período, a obra literária A Divina Comédia, escrita por Dante Alighieri (1265 – 1321).
Palavras-chave: Diabo, Peste Bubônica, Idade Média, Renascimento.
Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/CLIO/issue/view/918 e https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/CLIO/article/view/16299
Este breve texto faz parte da pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, intitulada “Em nome do Poder, da Arte e de Deus: o papa Sisto IV e a relação entre arte e poder a partir das pinturas murais na Capela Sistina entre 1471 e 1487”. Apesar de ainda estar em fase inicial este estudo busca, a partir da análise das fontes, identificar representações e
apropriações simbólicas do poder, partindo de um olhar político da arte durante o movimento Renascentista. Assim, será usado como exemplo o pontífice Sisto IV (1471 – 1487) e dois afrescos que decoram as paredes da Capela Sistina. (...)
Disponível em: http://editora.pucrs.br/acessolivre/anais/ephis/2018.html#capa
RESUMO
O que o presente trabalho busca apresentar é a relação interdisciplinar entre a História e as Artes Visuais. Para tanto se faz uso da iconologia para entender a representação do Diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350 e 1550. Assim, o objetivo da pesquisa é realizar uma abordagem histórica e iconológica para entender se a Peste Negra influenciou Nardo di Cione e Michelangelo no momento de pintar o Diabo nos murais sobre o tema escatológico. Para isso, a pesquisa se ampara em alguns teóricos, como o francês Roger Chartier e o inglês Peter Burke que escrevem sobre História Cultural, além do teórico Erwin Panofsky, que trabalha com uma abordagem iconográfica e iconológica das imagens, com o objetivo de identificar, classificar, descrever e interpretar o conteúdo figurativo das fontes.Assim, de uma forma geral o trabalho que apresento busca divulgar as análises que estão sendo efetuadas nas pesquisas desenvolvidas sob o projeto guarda-chuva "Poder, imaginário, cultura e religiosidades no Medievo e no Renascimento" a respeito da figura do Mal no final da Idade Média e meados do Renascimento italiano, com a pesquisa intitulada "O Julgamento do Diabo: a iconografia e a iconologia do diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350-1550".
Palavras-chave: Iconologia; Diabo; História.
Disponível em: http://editora.pucrs.br/acessolivre/anais/ephis/2017.html#capa
Books by Jordana Schio
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O movimento Renascentista Italiano geralmente é cercado por adjetivos como belo, cruel, genial, extraordinário, entre outros. Obras escritas e afrescos, bem como alguns sujeitos, acabaram ganhando algum complemento, neste caso, o protagonista do nosso estudo, Júlio II (1503-1513), invariavelmente é qualificado como il terribile ou o papa guerreiro. Tanto entre seus contemporâneos quanto por parte da historiografia produzida no decorrer dos séculos, seu comportamento belicoso e irascível é evidenciado. O que buscamos com nosso estudo é
identificar, se presentes, as fronteiras entre a esfera militar e cultural dessa figura, localizada temporalmente nos primeiros anos do século XVI, na Península Itálica, a fim de despir, se necessário, Júlio II desses e de outros adjetivos. [...]
AUTORA: Jordana Eccel Schio (lattes http://lattes.cnpq.br/3602844717231875)
ORIENTADOR: Francisco de Paula Souza de Mendonça Júnior (lattes http://lattes.cnpq.br/6177272366272480)
Resumo: Esta monografia busca a partir do estudo de dois afrescos identificar nas figurações religiosas representações e discursos que auxiliaram na consolidação do poder papal de Sisto IV (1471 – 1487). As fontes escolhidas são duas pinturas murais do chamado Ciclo da Vida de Jesus, localizadas na parede norte da Capela Sistina. A primeira delas se intitula “Jesus entregando as chaves a Pedro”, executada entre os anos de 1481 e 1482, pelo artista Pietro Perugino (c. 1450 – 1523). A segunda fonte se intitula “As Tentações de Cristo”, feita entre 1481 e 1482, pelo pintor Sandro Botticelli (1444 – 1510). A abordagem metodológica desse estudo percorre as etapas de análise iconográfica e iconológica sugerida pelo historiador da arte Erwin Panofsky (1892 – 1968), logo se interpretará os dados visuais buscando pelo sentido mais profundo dos afrescos. O referencial teórico dessa pesquisa se alinha a História Cultural, que visa entender como determinada realidade ou grupo social se organiza e pensa. Desse modo, a amostra de afrescos selecionados para esse estudo pode ser analisada a partir dos conceitos de prática, representação e discurso, propostos pelo historiador francês Roger Chartier (1945 – ). O trabalho se justifica pela escassez de pesquisas que discutam questões ligadas à relação entre arte e política no âmbito da História. Por fim, os ciclos de afrescos da Capela Sistina eram mais que complexos arranjos iconográficos a serviço da Fé. Uma vez que, identificamos que os afrescos executados por Perugino e Botticelli tinham como objetivo consolidar a autoridade de Sisto IV, visto que por meio das representações foi exaltada a sua natureza espiritual e temporal, imortalizando o seu nome e o nome de sua família.
Palavras-chave: História Cultural; Capela Sistina; Sisto IV.
Disponível também em: https://ufsm.academia.edu/VirtùVirtù
O Julgamento do Diabo: análise da figura demoníaca em Nardo Di Cione e Michelangelo, entre a Peste Bubônica e o Inferno de Dante (1350 - 1550)
Resumo
Este artigo apresenta alguns resultados de pesquisa que buscou analisar de que forma o Diabo foi representado em duas fontes pictóricas com temática escatológica, uma de meados do século
XIV e outra de meados do século XVI. As fontes são analisadas através do método iconográfico e iconológico proposto por Erwin Panofsky (1892 – 1968), visto que os documentos são pinturas murais. Ademais, o estudo é perspectivado pela influência da Peste Bubônica na forma
que a figura demoníaca é representada, além de estabelecer relações entre elas com outro tipo de expressão cultural do período, a obra literária A Divina Comédia, escrita por Dante Alighieri (1265 – 1321).
Palavras-chave: Diabo, Peste Bubônica, Idade Média, Renascimento.
Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/CLIO/issue/view/918 e https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/CLIO/article/view/16299
Este breve texto faz parte da pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, intitulada “Em nome do Poder, da Arte e de Deus: o papa Sisto IV e a relação entre arte e poder a partir das pinturas murais na Capela Sistina entre 1471 e 1487”. Apesar de ainda estar em fase inicial este estudo busca, a partir da análise das fontes, identificar representações e
apropriações simbólicas do poder, partindo de um olhar político da arte durante o movimento Renascentista. Assim, será usado como exemplo o pontífice Sisto IV (1471 – 1487) e dois afrescos que decoram as paredes da Capela Sistina. (...)
Disponível em: http://editora.pucrs.br/acessolivre/anais/ephis/2018.html#capa
RESUMO
O que o presente trabalho busca apresentar é a relação interdisciplinar entre a História e as Artes Visuais. Para tanto se faz uso da iconologia para entender a representação do Diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350 e 1550. Assim, o objetivo da pesquisa é realizar uma abordagem histórica e iconológica para entender se a Peste Negra influenciou Nardo di Cione e Michelangelo no momento de pintar o Diabo nos murais sobre o tema escatológico. Para isso, a pesquisa se ampara em alguns teóricos, como o francês Roger Chartier e o inglês Peter Burke que escrevem sobre História Cultural, além do teórico Erwin Panofsky, que trabalha com uma abordagem iconográfica e iconológica das imagens, com o objetivo de identificar, classificar, descrever e interpretar o conteúdo figurativo das fontes.Assim, de uma forma geral o trabalho que apresento busca divulgar as análises que estão sendo efetuadas nas pesquisas desenvolvidas sob o projeto guarda-chuva "Poder, imaginário, cultura e religiosidades no Medievo e no Renascimento" a respeito da figura do Mal no final da Idade Média e meados do Renascimento italiano, com a pesquisa intitulada "O Julgamento do Diabo: a iconografia e a iconologia do diabo nas pinturas murais sobre o Último Julgamento na Península Itálica entre 1350-1550".
Palavras-chave: Iconologia; Diabo; História.
Disponível em: http://editora.pucrs.br/acessolivre/anais/ephis/2017.html#capa
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O movimento Renascentista Italiano geralmente é cercado por adjetivos como belo, cruel, genial, extraordinário, entre outros. Obras escritas e afrescos, bem como alguns sujeitos, acabaram ganhando algum complemento, neste caso, o protagonista do nosso estudo, Júlio II (1503-1513), invariavelmente é qualificado como il terribile ou o papa guerreiro. Tanto entre seus contemporâneos quanto por parte da historiografia produzida no decorrer dos séculos, seu comportamento belicoso e irascível é evidenciado. O que buscamos com nosso estudo é
identificar, se presentes, as fronteiras entre a esfera militar e cultural dessa figura, localizada temporalmente nos primeiros anos do século XVI, na Península Itálica, a fim de despir, se necessário, Júlio II desses e de outros adjetivos. [...]