Master's student of Global Political Economy and Development (GPED) at Universität Kassel. International Relations graduate (IRID) from Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Junior Researcher of Economics and Finance at Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU). Researches cryptocurrencies, international monetary hierarchies, and interconnections between racism and medicine. Supervisors: Maurício Metri and Anil Shah
Historicamente, o Irã sofre com diversas sanções econômicas e embargos impostos pelos Estados Uni... more Historicamente, o Irã sofre com diversas sanções econômicas e embargos impostos pelos Estados Unidos. O objetivo desse artigo é compreender a influência dessas sanções na economia e no desenvolvimento do país, desde que foram implementadas, no final dos anos 1990, e após de seu endurecimento no ano de 2018 pelo presidente Donald Trump. Nesse contexto, será feita uma análise do impacto das sanções estadunidenses à economia iraniana, através de reportagens e dados do Banco Mundial, e posteriormente uma análise histórica das ações desempenhadas pelo país no combate ao novo COVID-19. Espera-se concluir de que forma as restrições estadunidenses impactam a economia iraniana, como elas prejudicam a população do país e a sua capacidade de coordenar medidas no combate à pandemia, tendo em vista o colapso do sistema de saúde do Irã.
No contexto da Guerra Fria, de conflitos ideológicos e geoestratégicos, a política externa dos Es... more No contexto da Guerra Fria, de conflitos ideológicos e geoestratégicos, a política externa dos Estados Unidos para a América Latina foi a de maior nível de atenção e intervenção direta, a fim de manter todo o continente sob sua influência, especialmente a área do Grande Caribe. Quando Cuba passa pela revolução e se alinha ideologicamente ao bloco socialista, por exemplo, percebeu-se uma escalada de agressividade na política externa estadunidense, com grande contenção de recursos que antes eram enviados e aplicações de restritivas sanções econômicas à ilha. Por conta de sua posição geográfica extremamente estratégica para a política externa estadunidense, Cuba precisou e conseguiu resistir a diversas tentativas de golpes de Estado financiados pelos Estados Unidos, além das já paralisantes sanções e embargos em vigor desde a década de 1960 que foram expressivos entraves ao processo de desenvolvimento econômico do país. Essas medidas são especialmente nocivas ao país e trazem diversos malefícios, através das restrições de acesso ao sistema de pagamento internacional, impedindo que muitos cubanos tenham, por sua vez, acesso a recursos essenciais para a reprodução de suas vidas. Através da perspectiva da Economia Política Internacional, compreendendo que o acesso à moeda de referência internacional é essencial para compras de insumos e para produtos que a indústria doméstica não consegue produzir, o objetivo deste artigo é analisar o estrangulamento de divisas ao governo cubano enquanto ativa política externa estadunidense e realizar uma reflexão sobre as consequências econômicas e sociais da escassez de divisas internacionais.
7º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais, 2019
O Iêmen, país localizado na península arábica, possui aproximadamente 28 milhões de habitantes e ... more O Iêmen, país localizado na península arábica, possui aproximadamente 28 milhões de habitantes e possui um território de 527.968 km². Desde 2015, sua população tem sido massacrada pela guerra e principalmente pela fome, que já atinge 17 milhões de pessoas. O conflito que hoje chamamos de Guerra do Iêmen conta hoje conta com intervenção direta da Arábia Saudita e indireta através da venda de armas de países como Estados Unidos, Inglaterra e França, se tornando a maior crise humanitária da atualidade. O objetivo deste trabalho é analisar as razões geopolíticas e geoeconômicas da guerra; para tal, serão utilizados os centros de mídia Al Jazeera, Russia Today e PressTV, além dos ocidentais BBC e Deutsche Welle. O recorte temporal utilizado será, inicialmente, entre 2015 e 2019, em uma análise territorial do que hoje é chamado de Oriente Médio, especialmente na península arábica. Espera-se verificar a força das interações geopolíticas e geoeconômicas que atuam nessa região para explicar o conflito, e, caso confirmado, o trabalho visa o mapeamento dessas forças e as hierarquias que as ordenam, a modo que se obtenha um entendimento mais adequado do conflito.
Historicamente, o Irã sofre com diversas sanções econômicas e embargos impostos pelos Estados Uni... more Historicamente, o Irã sofre com diversas sanções econômicas e embargos impostos pelos Estados Unidos. O objetivo desse artigo é compreender a influência dessas sanções na economia e no desenvolvimento do país, desde que foram implementadas, no final dos anos 1990, e após de seu endurecimento no ano de 2018 pelo presidente Donald Trump. Nesse contexto, será feita uma análise do impacto das sanções estadunidenses à economia iraniana, através de reportagens e dados do Banco Mundial, e posteriormente uma análise histórica das ações desempenhadas pelo país no combate ao novo COVID-19. Espera-se concluir de que forma as restrições estadunidenses impactam a economia iraniana, como elas prejudicam a população do país e a sua capacidade de coordenar medidas no combate à pandemia, tendo em vista o colapso do sistema de saúde do Irã.
No contexto da Guerra Fria, de conflitos ideológicos e geoestratégicos, a política externa dos Es... more No contexto da Guerra Fria, de conflitos ideológicos e geoestratégicos, a política externa dos Estados Unidos para a América Latina foi a de maior nível de atenção e intervenção direta, a fim de manter todo o continente sob sua influência, especialmente a área do Grande Caribe. Quando Cuba passa pela revolução e se alinha ideologicamente ao bloco socialista, por exemplo, percebeu-se uma escalada de agressividade na política externa estadunidense, com grande contenção de recursos que antes eram enviados e aplicações de restritivas sanções econômicas à ilha. Por conta de sua posição geográfica extremamente estratégica para a política externa estadunidense, Cuba precisou e conseguiu resistir a diversas tentativas de golpes de Estado financiados pelos Estados Unidos, além das já paralisantes sanções e embargos em vigor desde a década de 1960 que foram expressivos entraves ao processo de desenvolvimento econômico do país. Essas medidas são especialmente nocivas ao país e trazem diversos malefícios, através das restrições de acesso ao sistema de pagamento internacional, impedindo que muitos cubanos tenham, por sua vez, acesso a recursos essenciais para a reprodução de suas vidas. Através da perspectiva da Economia Política Internacional, compreendendo que o acesso à moeda de referência internacional é essencial para compras de insumos e para produtos que a indústria doméstica não consegue produzir, o objetivo deste artigo é analisar o estrangulamento de divisas ao governo cubano enquanto ativa política externa estadunidense e realizar uma reflexão sobre as consequências econômicas e sociais da escassez de divisas internacionais.
7º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais, 2019
O Iêmen, país localizado na península arábica, possui aproximadamente 28 milhões de habitantes e ... more O Iêmen, país localizado na península arábica, possui aproximadamente 28 milhões de habitantes e possui um território de 527.968 km². Desde 2015, sua população tem sido massacrada pela guerra e principalmente pela fome, que já atinge 17 milhões de pessoas. O conflito que hoje chamamos de Guerra do Iêmen conta hoje conta com intervenção direta da Arábia Saudita e indireta através da venda de armas de países como Estados Unidos, Inglaterra e França, se tornando a maior crise humanitária da atualidade. O objetivo deste trabalho é analisar as razões geopolíticas e geoeconômicas da guerra; para tal, serão utilizados os centros de mídia Al Jazeera, Russia Today e PressTV, além dos ocidentais BBC e Deutsche Welle. O recorte temporal utilizado será, inicialmente, entre 2015 e 2019, em uma análise territorial do que hoje é chamado de Oriente Médio, especialmente na península arábica. Espera-se verificar a força das interações geopolíticas e geoeconômicas que atuam nessa região para explicar o conflito, e, caso confirmado, o trabalho visa o mapeamento dessas forças e as hierarquias que as ordenam, a modo que se obtenha um entendimento mais adequado do conflito.
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