Papers by JORGE RIBEIRO
pjribeiro.blogspot.com, 2018
Este artigo trata de uma estudo sobre a temática do sentido da vida a partir da reflexão operada ... more Este artigo trata de uma estudo sobre a temática do sentido da vida a partir da reflexão operada por Juan Alfaro. O texto intenta apresentar o pensador espanhol, depois discorre sobre a sua concepção de homem e a partir daí busca mostrar as características desse homem, na sua dinâmica enquanto ser existente e como esse homem se descortina através da própria experiência. Através da pesquisa bibliográfica e usando o método reflexivo, o trabalho quer evidenciar que o conceito de homem por meio das estruturas que compõem a sua realidade define esse mesmo homem como dividido, consciente de si e aberto ao transcendente. Chega-se a conclusão que a pergunta sobre o sentido é a pergunta das perguntas, pois ela leva o homem a se reconhecer como pergunta e encontrar um possível sentido para o seu próprio sentido.
Webartigos.com, 2018
Resumo: Este artigo quer refletir sobre algo bastante discutido e que não tem uma única perspecti... more Resumo: Este artigo quer refletir sobre algo bastante discutido e que não tem uma única perspectiva, que é a questão do desejo e mostrar a sua presença estruturante na construção da pessoa como tal. O desejo é a fonte da descontinuidade da pessoa? Seria o desejo o responsável pela desarticulação existente na pessoa? É um trabalho bibliográfico, assim toma como alicerce a Ética de Espinosa, o artigo versa sobre o desejo que ora é afirmado, ora é negado e outras tantas vezes apenas constatado, mas que na acepção de Espinosa, como em todas as paixões, o desejo é visto como uma virtude, como modo mesmo da pessoa existir. Depois duma introdução sobre o estatuto da questão do desejo, o seguinte ponto aponta as possíveis definição do desejo e sua aplicabilidade, logo os seguintes itens explicitam a complexidade e amplidão do assunto. Sob a elide da razão e buscando operar um equilíbrio na natureza, o desejo não é um vácuo na historiografia humana, mas o modo da pessoa se colocar em movimento. Sem desejo não ha vida. Passando numa metodologia dialogal com vertentes do pensamento ocidental, busca-se uma reflexão aprofundada sobre o tema e se ele é pertinente e porque existe essa desconfiança em relação à sua manifestação e uma direção otimizada oferecida por Espinosa. O desejo é um desvario ou vontade de ser o que se quer ser? O trabalho presente quer oferecer pistas reflexivas e uma nova abertura do desejo como característica da busca que move o próprio ser da pessoa. Palavra-chave: desejo; paixão; razão; filosofia. Abstract: This article wants to reflect on something quite discussed and that does not have a single perspective, which is the question of desire and show its structuring presence in the construction of the person as such. Is desire the source of the person's discontinuity? Is desire the person responsible for the disarticulation that exists in the person? It is a bibliographical work, this is based on Spinoza's Ethics, the article is about the desire that is sometimes affirmed, sometimes denied and sometimes ascertained only, but that in the sense of Spinoza, as in all passions, the desire is seen as a virtue, as a way of the person to exist. After an introduction on the status of the question of desire, the following point points out the possible definition of desire and its applicability, so the following items explain the complexity and breadth of the subject. Under the elide of reason and seeking to strike a balance in nature, desire is not a vacuum in human historiography, but the mode of the person is set in motion. Without desire there is no life. Passing on a dialogical methodology with strands of Western thought, we seek a deep reflection on the theme and if it is pertinent and because there is this distrust in relation to its manifestation and an optimized direction offered by Espinosa. Is desire a raving or will to be what you want to be? The present work wants to offer reflective clues and a new opening of the desire as characteristic of the search that moves the own being of the person.
Teaching Documents by JORGE RIBEIRO
Esquema de Sociologia da religião 1. Introdução geral ao curso: apresentação do programa, metodol... more Esquema de Sociologia da religião 1. Introdução geral ao curso: apresentação do programa, metodologia, avaliação, bibliografia; 2. O que é sociologia? Estudo científico da sociedade; estudo dos seres humanos em suas relações de uns para com os outros; 3. Objeto da sociologia: modelos, comportamentos sociais, estruturas objetivas e funções das unidades viventes; a ação social, ou seja, a ação humana nos diferentes meios sociais; O que deve ficar evidente e claro para quem estuda uma sociologia da religião é que esta não defende pressupostos absolutos e nem se identifica com perspectivas teológicas, pois se reduz o fenômeno religioso à um fenômeno social, por excelência, e como tal, suscetível a uma série de processos que modificam e resinificam suas essências, caracterizando sua diversidade entre as sociedades. Weber: a ação humana é social sempre que o sujeito ou os sujeitos da ação social enlacem nela um sentido subjetivo (consciência, significação, conduta) 5..b Emile Durkheim: a ação social consiste numa maneiras de fazer, de pensar e de sentir externas ao indivíduo e dotadas de um poder coercitivo em cuja virtude se impõe a ele. Uma religião é um sistema solidário de crenças e de práticas relativas a entidades sagradas, ou seja, separadas, interditas; crenças e práticas que unem em uma mesma comunidade moral, chamada Igreja, todos os aderentes (DURKHEIM 6. EXERCICIO Faça um levantamento de opiniões das pessoas sobre como elas definem "Religião". O levantamento pode ser no local de trabalho, na sala de aula, em um grupo no Whatsapp, etc. Faça um quadro comparativo tentando associar as partes das respostas e seus conteúdos. O importante é você anotar e comparar as respostas para tentar estabelecer relação entre elas e avaliar o quanto as pessoas se aproxima e se distanciam das noções sociológicas ou até dicionarescas aqui expostas. 7. Bibliografia: BRENO MARTINS CAMPOS. Sociologia religiosa da religião. In: Caderno-Ciências da religião história e sociedade. Vol. 5, n° 05, 2007 (pp. 112-133) BYUNG-CHUL HAN. Sociedade da transparência. Petrópolis: Vozes, 2017. CLAUDIO DIONIZIO. Apuntes de Sociologia. Aracaju: J. Andrade, 2016. EMILE DURKHEIM. As regras do método sociológico. São Paulo: Nova Cultural, 1978. MICHEL LALLEMENT. História das ideias sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2004.
Esquema de filosofia da religião
I-O PROBLEMA DO HOMEM E O PROBLEMA DE DEUS 1. O homem : um ser ... more Esquema de filosofia da religião
I-O PROBLEMA DO HOMEM E O PROBLEMA DE DEUS 1. O homem : um ser reflexivo. Uma consciência intencionalmente aberta. Um ser para a escolha e para o valor. Kierkegaard: estado estético, ético e religioso. 2. Liberdade e opção, a experiência integral: a hierarquia dos valores, a opção da liberdade. A presença do Absoluto nas escolhas. 3. A experiência integral e a o problema de Deus: tem uma experiência que o Absoluto seja sempre implicado. A exigência do absoluto é natural no homem ou algo que se aprende. A experiência e a reflexão religiosa.
O texto quer ser uma explicitação da concepção de Tomas de Aquino sobre a verdade, assim como ele... more O texto quer ser uma explicitação da concepção de Tomas de Aquino sobre a verdade, assim como ele expressa no De Veritateq.1, a.9, c, ou seja, como experiência reflexiva do indivíduo; de fato, no texto referido ele diz que a verdade seja adequação, iluminação, correspondência, reconhecimento entre o individuo e a coisa, ou seja, o intelecto apreende a quididade da coisa e assume em si e nesse processo de sair de si e depois retornar a pessoa faz uma reflexão, pois não somente conhece, mas conhece quando está realizando o conhecimento. A autoconsciência do indivíduo no momento da operação de conhecimento demonstra que a verdade está nesse e também na coisa de maneira, mas de maneira diversa, porque somente o sujeito espiritual pode fazer uma experiência reflexiva sobre seu ato de conhecimento.
Aquilo que sou e aquilo que eu pretendo ser até que ponto é o objeto de minha consciência? Estou ... more Aquilo que sou e aquilo que eu pretendo ser até que ponto é o objeto de minha consciência? Estou deveras interessado pelo meu surgir e pelo meu devir ou apenas me basta o meu aparecer? O que permanece em mim e de mim além do momento fugidio e arredio que o presente me impõe? A partir da constatação de uma crise generalizada de costumes e de senso antropológico e o emergir de novas banalidades, a reflexão sobre o pensamento moderno e, especialmente, do humanismo ateu, pode nos ajudar não somente a nos interrogar sobre a indiferença globalizada, mas também sobre a marginalização da pessoa como sujeito de direitos, deveres e de destino. Partindo do texto de Henri De Lubac: O drama do humanismo ateu, buscaremos numa perspectiva cristã revisitar e interpretar esse drama que entra de maneira violenta e revolucionária na sociedade hodierna. Não é um texto exauriente e de grandes pretensões, mas quer ser um esboço para possíveis explorações no campo da filosofia, ou seja, olhando o homem e os reflexos que são imprimidos no seu rosto com quais realidades nos confrontamos? E por que esse afã desordenado de quer mais ter e dominar que ser e compartilhar? O que leva uma pessoa a se distanciar de si mesma em função de certo status e posição social? Por que a negação de traços fundamentais de sua estrutura em nome de uma liberação que resulta em prisão? De Lubac afirma que para o homem, conhece-te quer dizer conhecer a tua nobreza e a tua dignidade, compreender a grandeza do teu ser e da tua vocação, daquela vocação que constitui o teu ser. Saiba ver em ti o teu espírito, feito pelo Absoluto. O conhecer aparece como reconhecer, o que é sem dúvidas o primeiro passo para uma auto-avaliação e que exerce o papel de olhar para dentro de si e extrair o que ainda coloca em reticências a própria estrutura. Outras informações: www.pjribeiro.blogspot.com Como os antigos Padres da Igreja, também os grandes doutores medievais tinham por sua vez, sem distinção de escola, exaltado o homem, expondo o que a Igreja sempre ensinou referentemente à relação do homem com Deus: em cada homem a magnificência, em cada um a dignidade. Mas o homem um dia não foi mais tocado por isso. Começou a acreditar que jamais tinha estimado a si mesmo e não poderia ter se desenvolvido livremente se não tivesse tocado os laços com a Igreja, depois com aquele mesmo Ser transcendente do qual a tradição cristã o fez depender. O homem elimina Deus para reentrar ele mesmo na possessão da grandeza humana que lhe parece indevidamente retida por um outro. Em Deus ele abate um obstáculo para conquistar a sua liberdade. O humanismo moderno se constrói sob um rancor e inicia com uma escolha. O humanismo não surgiu entre nós de maneira brusca como um bloco errático num deserto sem ligação com a paisagem circundante. Recolheu e explorou largamente a herança duma tradição anterior. Não podemos fazer uma análise, ainda que incompleta, de suas fontes, PAGE 5 1 Formado em filosofia, teologia e antropologia. Professor de filosofia na Facfs.
www.pjribeiro.blogspot.com INTRODUÇÃO: Seria o iluminismo uma nova época para as pessoas? A deusa... more www.pjribeiro.blogspot.com INTRODUÇÃO: Seria o iluminismo uma nova época para as pessoas? A deusa razão eliminaria toda superstição e traria um tempo de equilíbrio comandada pelas forças controladas? Quando em 1784 Kant perguntou Was ist Aufklärung? , será que ele queria dizer o que está ocorrendo agora? O que está acontecendo conosco? O que é este mundo, este período, esse preciso momento no qual estamos vivendo? Em outras palavras, o que somos nós? Como parte do Iluminismo? (Foucalt). O que é então esse evento chamado Aufklärung e que determinou, pelo menos em parte, o que nós somos, o que nós pensamos e o que nós fazemos hoje? (...) A filosofia moderna é a filosofia que tem tentado responder a questão tão imprudentemente erguida dois séculos atrás: Was ist Aufklärung? (Robinow) Com toda essa problematização da questão: "O que é o Iluminismo?", Foucault parte de três enfoques como sustentação para a reflexão que o próprio Kant levantou anos atrás: I) a dignidade filosófica da investigação acerca a natureza do presente; II) o modo pelo qual é tematizada a liberdade dentro do projeto genealógico, vinculada a um certo ethos; III) a identificação de uma tradição na qual o filósofo francês julgou oportuno escrever o seu 1 PAGE 6
Drafts by JORGE RIBEIRO
Introdução: Como caracterizar o período contemporâneo? Mundo complexo nas estruturas e flexível e... more Introdução: Como caracterizar o período contemporâneo? Mundo complexo nas estruturas e flexível e diversificado na produção do pensamento. Horizonte de diversidade e pluralidade. Diferentes lugares do "assombro". 1. A visão existencialista A imposição da existência como necessidade vital, como lugar e modo de ser dos seres finitos. Pura possibilidade, continuidade e descontinuidade, um fazer-se em perene elaboração. Existir é projetar, tomar decisões, escolher, buscando ser o que se pretende ser. Um emaranhado de relações. Mensurada pela descrição, talvez pela arte…
O ser humano é apenas o que tem e vive ou sua estrutura permite algo a mais? O ser humano se redu... more O ser humano é apenas o que tem e vive ou sua estrutura permite algo a mais? O ser humano se reduz a emoções, experiências, vivências psicofísicas e sensações, além das relações e as inserções sociais ou tem algo que permite esse ser humano ir além do dado? Qual a experiência de ser humano que fazemos?
Quais as razões da intolerância? O que leva alguém a se enveredar pelo caminho da intolerância, s... more Quais as razões da intolerância? O que leva alguém a se enveredar pelo caminho da intolerância, se a sua mesma natureza precisa ser tolerada continuamente? É esse um dado que a natureza humana é descontínua e que muitas vezes quer voltar aos princípios ou modos de antes? Constata-se que a mesma estrutura humana não é linear, muitas vezes estranha a si mesma. E aqui surge outra pergunta: alguém que se torna intolerante, incapaz de reconhecer os valores do «outro» e ainda forja razões para tal intolerância, pode-se dizer que seja alguém que leva a sério a sua existência e tem consciência do dinamismo interno que essa mesma vida comporta? 1. O absolutismo político O estado deve dialogar com seus «súditos», tanto na elaboração e na execução das leis, por meio dos representantes do povo, como também deve escutar esse povo quando ocorre mudar sistema de convivência e de valores. Ninguém há o direito de impor a sua vontade e os seus valores a ninguém, nem mesmo um estado, salvo que esse seja totalitário e absoluto, o que foge ao desenho de uma sociedade democrática, aberta, porque se retém que somente um governo e um estado democráticos podem conduzir ao bem comum de maneira tolerante e pacífica. A essa altura se coloca outra pergunta: A que ponto, no mundo da política, tolerar seja respeitar devidamente? Como fomentar o acolhimento intrínseco à tolerância quando a própria lei não ajuda? 1 Formado em Teologia, Filosofia e antropologia.
www.pjribeiro.blogspot.com INTRODUÇÃO: Seria o iluminismo uma nova época para as pessoas? A deusa... more www.pjribeiro.blogspot.com INTRODUÇÃO: Seria o iluminismo uma nova época para as pessoas? A deusa razão eliminaria toda superstição e traria um tempo de equilíbrio comandada pelas forças controladas? Quando em 1784 Kant perguntou Was ist Aufklärung? , será que ele queria dizer o que está ocorrendo agora? O que está acontecendo conosco? O que é este mundo, este período, esse preciso momento no qual estamos vivendo? Em outras palavras, o que somos nós? Como parte do Iluminismo? (Foucalt). O que é então esse evento chamado Aufklärung e que determinou, pelo menos em parte, o que nós somos, o que nós pensamos e o que nós fazemos hoje? (...) A filosofia moderna é a filosofia que tem tentado responder a questão tão imprudentemente erguida dois séculos atrás: Was ist Aufklärung? (Robinow) Com toda essa problematização da questão: "O que é o Iluminismo?", Foucault parte de três enfoques como sustentação para a reflexão que o próprio Kant levantou anos atrás: I) a dignidade filosófica da investigação acerca a natureza do presente; II) o modo pelo qual é tematizada a liberdade dentro do projeto genealógico, vinculada a um certo ethos; III) a identificação de uma tradição na qual o filósofo francês julgou oportuno escrever o seu 1 PAGE 6
Conference Presentations by JORGE RIBEIRO
O presente estudo quer enfatizar o fenômeno violência como realidade incontestável e sua interpel... more O presente estudo quer enfatizar o fenômeno violência como realidade incontestável e sua interpelação abrupta que invade todos os campos da existência. Tendo como pano de fundo as reflexões e as provocações de Hanna Arendt, esse trabalho que chamar a atenção especialmente pela condição movediça dos existentes e a ambiguidade humana como substrato onde se enraíza e se desenvolve a violência. Qual a razão primordial desse modo de ser e viver que muitas vezes afeta e determina a condição existencial de uma pessoa? Ao longo das reflexões tentaremos esclarecer e elucidar essas e outras questões. A violência é fruto das influências e das circunstâncias nas quais a pessoa está submetida ou é um traço da sua mesma personalidade? Como lidar com a violência entranhada na estrutura pessoal?
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Papers by JORGE RIBEIRO
Teaching Documents by JORGE RIBEIRO
I-O PROBLEMA DO HOMEM E O PROBLEMA DE DEUS 1. O homem : um ser reflexivo. Uma consciência intencionalmente aberta. Um ser para a escolha e para o valor. Kierkegaard: estado estético, ético e religioso. 2. Liberdade e opção, a experiência integral: a hierarquia dos valores, a opção da liberdade. A presença do Absoluto nas escolhas. 3. A experiência integral e a o problema de Deus: tem uma experiência que o Absoluto seja sempre implicado. A exigência do absoluto é natural no homem ou algo que se aprende. A experiência e a reflexão religiosa.
Drafts by JORGE RIBEIRO
Conference Presentations by JORGE RIBEIRO
I-O PROBLEMA DO HOMEM E O PROBLEMA DE DEUS 1. O homem : um ser reflexivo. Uma consciência intencionalmente aberta. Um ser para a escolha e para o valor. Kierkegaard: estado estético, ético e religioso. 2. Liberdade e opção, a experiência integral: a hierarquia dos valores, a opção da liberdade. A presença do Absoluto nas escolhas. 3. A experiência integral e a o problema de Deus: tem uma experiência que o Absoluto seja sempre implicado. A exigência do absoluto é natural no homem ou algo que se aprende. A experiência e a reflexão religiosa.