Book Reviews by Mariana Virgolino
Papers by Mariana Virgolino
História (são paulo), 2022
O presente artigo analisa a narrativa do Hino Homérico IV: a Hermes, composto durante o período a... more O presente artigo analisa a narrativa do Hino Homérico IV: a Hermes, composto durante o período arcaico (séculos VIII-VI a.C.) sob a luz da Antropologia de Victor Turner, ou seja, como drama social. Destarte, procuramos demonstrar como o hino -um documento religioso- pode ser útil ao estudo do desenvolvimento do pensamento político e jurídico heleno, uma vez que serve de metáfora aos conflitos sociais que ocorriam no arcaísmo, oferecendo uma possibilidade de resolução pacífica dos mesmos através da arbitragem e negociação no espaço público.
Revista Hélade, 2018
Segundo pensadores do século IV a.C, especialmente Platão e Aristóteles, a tirania seria a pior d... more Segundo pensadores do século IV a.C, especialmente Platão e Aristóteles, a tirania seria a pior das formas de governo. Todavia, a bibliografia recente sobre as autocracias na Grécia tem entendido que as ligações entre os atenienses e a tirania eram ambíguas. Hybris, por sua vez, é uma noção que foi sofrendo alterações ao longo da história da Grécia Antiga. Se nos poemas homéricos e hesiódicos ela se caracterizava por uma conduta contrária à retidão (dike), uma arrogância marcada por um comportamento no nível do excesso, no período clássico essa palavra estava principalmente relacionada ao ataque à honra (timé) de um cidadão. Pretendemos neste artigo explorar as relações entre tirania e hybris na Atenas dos períodos arcaico (VII-VI séculos a.C) e clássico (V e IV séculos a.C) e compreender as associações entre os tiranos e um comportamento desmedido, hibrístico ao longo das épocas mencionadas.
Revista Hélade, 2018
Apesar do crescente interesse dos classicistas europeus sobre monarquias, tiranias e governos aut... more Apesar do crescente interesse dos classicistas europeus sobre monarquias, tiranias e governos autocráticos na Grécia Antiga, ainda há poucos trabalhos recentes e atualizados acerca das tiranias na Magna Grécia e na Sicília. Neste artigo pretendemos tratar de uma fgura pouco explorada pelos helenistas, Aristodemos de Cumae, cognominado malakós, “efeminado”. Analisaremos a biografa desse tirano tal como apresentada nas Antiguidades Romanas, de Dionísio de Halicarnasso e As Virtudes das Mulheres, de Plutarco, objetivando perceber as motivações para tal apelido e contrapô-las aos modelos de comportamentos idealizados que as sociedades gregas dos séculos VI e V a.C esperavam de suas fguras políticas de destaque. Ao fm, concluímos que a alcunha conferida a Aristodemos está relacionada às ideias de hybris (desmedida) conferidas aos tiranos pela cultura política ateniense do período clássico e a associações entre excesso e comportamento feminino.
Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos, 2016
Resenha de: MORALES, F. A. A democracia ateniense pelo avesso: os metecos e a política de Lísias.... more Resenha de: MORALES, F. A. A democracia ateniense pelo avesso: os metecos e a política de Lísias. São Paulo: Edusp, 2014. 392 p.
Revista Aletheia, Feb 12, 2015
Revista Hélade, 2018
Apesar do crescente interesse dos classicistas europeus sobre
monarquias, tiranias e governos au... more Apesar do crescente interesse dos classicistas europeus sobre
monarquias, tiranias e governos autocráticos na Grécia Antiga, ainda há
poucos trabalhos recentes e atualizados acerca das tiranias na Magna Grécia
e na Sicília. Neste artigo pretendemos tratar de uma figura pouco explorada
pelos helenistas, Aristodemos de Cumae, cognominado malakós, “efeminado”.
Analisaremos a biografia desse tirano tal como apresentada nas Antiguidades
Romanas, de Dionísio de Halicarnasso e As Virtudes das Mulheres, de Plutarco,
objetivando perceber as motivações para tal apelido e contrapô-las aos modelos
de comportamentos idealizados que as sociedades gregas dos séculos VI e
V a.C esperavam de suas figuras políticas de destaque. Ao fim, concluímos
que a alcunha conferida a Aristodemos está relacionada às ideias de hybris
(desmedida) conferidas aos tiranos pela cultura política ateniense do período
clássico e a associações entre excesso e comportamento feminino.
Revista Hélade, 2017
Resumo: Segundo pensadores do século IV a.C, especialmente Platão e Aristóteles, a tirania seria ... more Resumo: Segundo pensadores do século IV a.C, especialmente Platão e Aristóteles, a tirania seria a pior das formas de governo. Todavia, a bibliografia recente sobre as autocracias na Grécia tem entendido que as ligações entre os atenienses e a tirania eram ambíguas. Hybris, por sua vez, é uma noção que foi sofrendo alterações ao longo da história da Grécia Antiga. Se nos poemas homéricos e hesiódicos ela se caracterizava por uma conduta contrária à retidão (dike), uma arrogância marcada por um comportamento no nível do excesso, no período clássico essa palavra estava principalmente relacionada ao ataque à honra (timé) de um cidadão. Pretendemos neste artigo explorar as relações entre tirania e hybris na Atenas dos períodos arcaico (VII-VI séculos a.C) e clássico (V e IV séculos a.C) e compreender as associações entre os tiranos e um comportamento desmedido, hibrístico ao longo das épocas mencionadas.
Thesis Chapters by Mariana Virgolino
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Stasis e Estabilidade na Grécia Antiga, 2020
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monarquias, tiranias e governos autocráticos na Grécia Antiga, ainda há
poucos trabalhos recentes e atualizados acerca das tiranias na Magna Grécia
e na Sicília. Neste artigo pretendemos tratar de uma figura pouco explorada
pelos helenistas, Aristodemos de Cumae, cognominado malakós, “efeminado”.
Analisaremos a biografia desse tirano tal como apresentada nas Antiguidades
Romanas, de Dionísio de Halicarnasso e As Virtudes das Mulheres, de Plutarco,
objetivando perceber as motivações para tal apelido e contrapô-las aos modelos
de comportamentos idealizados que as sociedades gregas dos séculos VI e
V a.C esperavam de suas figuras políticas de destaque. Ao fim, concluímos
que a alcunha conferida a Aristodemos está relacionada às ideias de hybris
(desmedida) conferidas aos tiranos pela cultura política ateniense do período
clássico e a associações entre excesso e comportamento feminino.
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monarquias, tiranias e governos autocráticos na Grécia Antiga, ainda há
poucos trabalhos recentes e atualizados acerca das tiranias na Magna Grécia
e na Sicília. Neste artigo pretendemos tratar de uma figura pouco explorada
pelos helenistas, Aristodemos de Cumae, cognominado malakós, “efeminado”.
Analisaremos a biografia desse tirano tal como apresentada nas Antiguidades
Romanas, de Dionísio de Halicarnasso e As Virtudes das Mulheres, de Plutarco,
objetivando perceber as motivações para tal apelido e contrapô-las aos modelos
de comportamentos idealizados que as sociedades gregas dos séculos VI e
V a.C esperavam de suas figuras políticas de destaque. Ao fim, concluímos
que a alcunha conferida a Aristodemos está relacionada às ideias de hybris
(desmedida) conferidas aos tiranos pela cultura política ateniense do período
clássico e a associações entre excesso e comportamento feminino.