Caracterização de Ocorrência Mineral de Cobre na Formação Maricá
Geocondutivímetro FDEM-GCM e Sensoriamento Remoto, Caçapava do Sul, RS
com
Vinícius Fani Souza Valon1; José Pedro Rebés Lima1; Marco Antonio Fontoura Hansen1; Cesar Augusto Moreira2; Henrique
Garcia Pereira2
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GEOPAMPA - Campus Caçapava do Sul - Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
GEOPAMPA - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP
Copyright 2014, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica
Este texto foi preparado para a apresentação no VI Simpósio Brasileiro de Geofísica,
Porto Alegre, 14 a 16 de outubro de 2014. Seu conteúdo foi revisado pelo Comitê
Técnico do VI SimBGf, mas não necessariamente representa a opinião da SBGf ou
de seus associados. É proibida a reprodução total ou parcial deste material para
propósitos comerciais sem prévia autorização da SBGf.
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um trevo segue-se ao oeste pela BR-290 até a localidade
Cerrito do Ouro, onde se direciona para sul numa estrada
secundária e segue até a área de estudo, conforme o
mapa da figura 1.
Abstract
Cerrito do
Ouro
This paper shows the results of the electromagnetic
method Geocondutivímeter (FDEM-GCM) and Remote
Sensing applied to mineral prospecting of copper
minerals. The goal is to map fracture zones containing
potential copper mineralization. The survey was
conducted in the rural zone of Caçapava do Sul
municipality (RS), and the copper occurrences are at
Marica Formation as carbonates of copper as Azurite and
Malachite filling fault and pores of the host rock. As
results were identified fault zones and fractures
associated with the occurrence of copper ores. From
these results a geological-geophysical model of the study
area was elaborated.
Introdução
A necessidade de caracterização das novas reservas
traduz a importância da pesquisa mineral que
compreende o uso de ferramentas diretas e indiretas de
investigação.
O objetivo deste trabalho consiste em mapear zonas de
falhas e fraturas, possivelmente associadas com
presença de minerais metálicos, através da aplicação e
integração de técnicas de Sensoriamento Remoto e
Método Geofísico Eletromagnético de investigação rasa,
Geocondutivímetro (FDEM-GCM) motivado pela vocação
econômica da região devido às ocorrências de cobre.
A metodologia aplicada neste trabalho é complementar
ao que já foi proposto em estudos anteriores (Garrido,
1978; Sá, 1981; Pereira, 2011; Cesar e Ilha, 2011)
integrando no estudo o método Sensoriamento Remoto
para ressaltar os lineamentos estruturais (Bitencourt,
2011).
A área de estudo está localizada na zona rural do
município de Caçapava do Sul (RS), situando-se à
Noroeste do município, na localidade conhecida por
Capão Grande. O acesso à região se dá primeiramente
pela rodovia federal BR-392 e posteriormente passando
BR-290
BR-392
Figura 1 - Localização da área de estudo.
Na folha Passo do Salsinho foram cadastradas cinco
ocorrências e um indício de mineralização cuprífera,
todos descritos em trabalhos precedentes (Bocchi, 1970;
Ribeiro e Fantinel, 1978) e pesquisados em detalhe pelo
Serviço Geológico do Brasil-CPRM (Porcher, 1995).
Na figura 2 estão representados os litotipos presentes na
área são representados pelo Complexo Metamórfico
Vacacaí, Grupo Bom Jardim (Unidade Passo da
Promessa), Formação Acampamento Velho Unidade
Cerro do Bugio (Porcher, 1995). Os arenitos
representados pela Formação Passo da Promessa são
caracterizados por níveis conglomeráticos, onde os
seixos são predominantemente de rochas graníticas e
metamórficas, como granitos, gnaisses, quartzitos, xistos,
anfibolitos e sua coloração é predominantemente
avermelhada.
Na área de estudo ocorre um afloramento de direção
nordeste, com aproximadamente 20 metros de
comprimento por dois metros de largura, se salientado no
relevo da área de estudo. As mineralizações de cobre
presentes neste afloramento estão em grande parte nos
interstícios e fraturas das rochas expostas (Bocchi,
1970). A mineralização é constituída principalmente de
carbonatos de cobre, especialmente Malaquita e Azurita.
VI Simpósio Brasileiro de Geofísica
Ocorrência de Cobre na Formação Maricá com Geocondutivímetro e Sensoriamento Remoto
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Método
GCM)
Eletromagnético
Geocondutivímetro
(FDEM-
A técnica utilizada para aquisição de dados foi de
caminhamento eletromagnético, que consiste no
deslocamento conjunto das bobinas de recepção e
transmissão separadas a uma distância constante,
segundo uma posição constante dos eixos dos dipolos.
O Sistema EM-34 é constituído de duas bobinas que são
conectadas entre si com distâncias, que podem ser
variáveis de acordo com a profundidade que se deseja
investigar. Possuem um sistema transmissor e receptor
que são móveis e conectados diretamente em cada uma
das bobinas, que podem ser utilizadas na posição vertical
(dipolo horizontal) e na posição horizontal (dipolo
vertical), podendo abranger uma profundidade mínima de
7,5 m e máxima de 60 m, com a vantagem de não
precisar de contato físico com o terreno (Figura 3).
Inicialmente foi estipulada uma região de estudo, onde o
alvo é uma das ocorrências de cobre, que foi
determinada após a obtenção dos lineamentos obtidos a
partir do Sensoriamento Remoto. As medições com o
método geofísico Geocondutivímetro (FDEM-GCM) foram
realizadas em quatro perfis de caminhamentos
eletromagnéticos para duas distâncias entre bobinas, que
no presente caso será 10 m, 20 m e 40 m, perfis
paralelos de extensão aproximada em 540 m e 60 m de
distância entre si.
Figura 2 - Mapa Geológico da região de estudo (modificado
de Porcher, 1995).
Métodos
O emprego de imagens de satélite teve o objetivo de
identificar os lineamentos estruturais existentes na região
de estudo, que podem estar associados à ocorrência de
cobre. Desta forma foi feito o recorte da área de estudo,
onde a resolução espacial é de 30 m por 30 m para cada
pixel. Foi criado um banco de dados contendo sete
bandas espectrais, que foram posteriormente importadas
e registradas com os respectivos dados das posições
geográficas realizadas a partir de pontos obtidos com
GPS.
Após o georreferenciamento foi feita a aplicação da
técnica de filtragem para a análise das componentes
principais. Os filtros do tipo passa-alta direcionais têm
como maior aplicação nos estudos geológicos a
identificação e análise de lineamentos, pois os mesmos
são utilizados visando o realce das feições em diferentes
direções.
Figura 3 - Equipamento EM-34XL, onde: A) Cabos de
separação entre as bobinas: 10 m, 20 m e 40 m; B)
Transmissor à direita e Receptor à esquerda. C) Bobina
transmissora (branca) e receptora (laranja).
Resultados
Em termos de Sensoriamento Remoto a aplicação de
filtragem evidenciou uma tendência preferencial na
direção NW-SE e NE-SW, e estas direções foram
importantes para se basear a aplicação do método
eletromagnético
Geocondutivímetro
(FDEM-GCM)
perpendicularmente as estruturas encontradas. Foram
extraídos, conforme a figura 4, 395 lineamentos
estruturais.
VI Simpósio Brasileiro de Geofísica
VALON, V.F.S.; LIMA, J. P. R.; HANSEN, M. A. F. H.; MOREIRA, C. A.; PEREIRA, H. G. P.
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fossem realizados ortogonais às direções preferenciais
de preenchimento de minérios de cobre como Malaquita
e Azurita, ou seja nas direções NW-SE na área de
estudo.
Figura 4 - Mapa de lineamentos tectônicos identificados
na região de estudo por sensoriamento remoto.
Os diagramas de Rosetas indicam as direções
preferenciais dos lineamentos tectônicos identificados em
toda a área de aplicação do Sensoriamento Remoto. Os
diagramas confirmam a forte presença de estruturas de
direções NE-SW (Figura 5).
Figura 6 - Perfis A, B, C e D realizados ortogonalmente à
direção de lineamento e afloramento com ocorrência
mineral de carbonato de cobre (linha vermelha mais
intensa).
É de se esperar um contraste de propriedades físicas
nesse contexto geológico, já que os minerais
constituintes do arcabouço da rocha encaixante, no caso
da área de estudo pertence à Formação Maricá –
unidade Passo da Promessa sendo caracterizados por
baixa condutividade e os minerais metálicos de cobre
apresentam alta condutividade. Os dados de
condutividade aparente são apresentados na forma de
pseudosseções em corte.
As pseudosseções de condutividade aparente descrevem
valores variáveis entre 3 e 22 mS/m. Os valores baixos
são representados por cores frias, enquanto que os
valores mais altos são representados por cores quentes
(Figura 7).
O perfil A foi realizado a uma distância de 120 m à
sudoeste do ponto de afloramento com presença de
carbonatos de cobre. Neste perfil se percebe valores
crescentes de condutividade aparente de baixo para
cima, dando a entender que na região deste perfil os
fatores que contribuem para o aumento nos valores de
condutividade estão na parte mais superficial, em
profundidades de até 40 m, desta forma percebe-se uma
extensa camada mais condutiva na parte mais superficial,
em toda extensão do perfil.
Figura 5 - Diagramas de rosetas com as direções de
lineamentos extraídos por Sensoriamento Remoto.
Após os diagramas de rosetas confirmarem as direções
preferenciais das fraturas em maior quantidade para
direção E-W e NE-SW, foi determinado que os perfis
Nos pontos de medida correspondentes a 90 m, 260 m,
330 m e 340 m e entre 500 m e 530 m, é possível
perceber
que
litologia
presente
em
maiores
profundidades apresentou valores de condutividade
aparente baixa, característica de embasamento. Esta
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Ocorrência de Cobre na Formação Maricá com Geocondutivímetro e Sensoriamento Remoto
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litologia é seccionada por zonas mais condutivas
apresentando características de presença de fraturas ou
falhas preenchidas por minerais metálicos. Em contra
partida, se observa alguns pontos menos condutivos
intrudindo a camada mais condutiva, como é o caso das
distâncias 90 m, 340 m e 470 m, podendo estar
representando uma alternância entre o solo e uma rocha
menos condutiva.
em cada plano. Observa-se controle das falhas na forma
de distribuição dos valores de condutividade aparente
nos níveis de maior profundidade 30 m e 60 m.
O ponto mais significativo em termos de condutividade
está no início do perfil com a presença de uma zona
quase laranja, o que possibilita dizer que a condutividade
atinge valor de até 20 mS/m.
O perfil B foi realizado a 60 m na direção sudoeste do
afloramento com minérios de cobre. Assim como no perfil
anterior os maiores valores de condutividade aparente
estão representados na faixa mais superficial do terreno,
porém a diferença está nas variações mais frequentes
em relação ao perfil A. É possível perceber trechos mais
extensos na região do embasamento com maiores
valores de condutividade, como é o caso dos pontos de 0
m a 40 m, 100 m a 140 m, 200 m a 230 m e 500 m. Na
parte superficial se percebe também a presença de
material menos condutivo em meio à camada mais
condutiva na distância 350 m no perfil. Por fim. o que
chama a atenção é uma região anômala na posição 60 m
até 80 m do perfil com altos valores de condutividade na
ordem de 20 mS/m.
Figura 7 – Perfis A, B, C e D: Pseudosseção de
Condutividade Aparente.
O perfil C, que passa ao lado do afloramento com
minerais de cobre apresenta valores altos de
condutividade aparente. A partir da presença de zonas
mais condutivas infere-se a presença de três falhas.
Essas falhas podem estar associadas a evento da
remobilização hidrotermal, capaz de originar minérios a
partir do fluxo de fluidos (Porcher, 1995). No ponto de
medição 240 m percebe-se um encurtamento da zona
menos condutiva e predominância de litologia mais
condutiva podendo este fato estar associado à presença
dos minérios de cobre em subsuperfície de até 30 m. Em
seguida se observa uma variação de uma zona pouco
condutiva para mais condutiva indicando um provável
aumento da concentração dos minérios de cobre na
rocha encaixante (arenitos falhados). Após o afloramento
encontra-se uma parte menos condutiva podendo ser a
rocha encaixante com teores baixos de minérios.
O perfil D foi realizado a 60 m de distância do perfil C
com direção a nordeste do afloramento com minérios de
cobre. Neste perfil a exemplo dos anteriores ocorrem
zonas condutivas associadas a presença de falhas com
possível presença de minerais metálicos. Estas falhas
foram inferidas entre 0 m e 50 m, 140 m e 300 m do
perfil.
Existem algumas litologias mais superficiais
menos condutivas, que podem ser compreendidas como
rochas encaixantes dos minérios de cobre, porém com
pouca concentração dos mesmos naquele ponto, como é
o caso da parte mais superficial no ponto 300 m.
Figura 8 - Mapas de superfícies de condutividade
aparente, em diferentes profundidades (7,5 m, 15 m, 30
m e 60 m) e respectivas falhas associadas.
Na figura 8 têm-se os mapas de superfícies, onde os
valores de condutividade aparente são referentes a
diferentes profundidades. As falhas inferidas a partir dos
perfis em corte, ilustrados na figura 7, estão evidenciadas
A 7,5 m de profundidade se observa uma grande zona
condutiva, que se refere à condutividade de provável
presença de sulfetos disseminados, que é indicada pela
cor amarela entre 10 e 14 mS/m. É perceptível alguma
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VALON, V.F.S.; LIMA, J. P. R.; HANSEN, M. A. F. H.; MOREIRA, C. A.; PEREIRA, H. G. P.
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litologia quase aflorante com valor de condutividade na
tonalidade verde, que corresponde valores entre 9 e 10
mS/m, podendo ser caracterizada pelos arenitos da
Formação Maricá, que na área de estudo é representado
pela unidade Passo da Promessa, de composição
arcoseana. A tonalidade azul representa o embasamento
do Complexo Metamórfico Vacacaí, que segundo Porcher
(1995), corresponde a associações de filitos, quartzitos,
mármores, anfibólio xistos e clorita xistos, gerando
respostas ainda mais baixas nos valores de
condutividade aparente. De acordo com os resultados
obtidos, os valores tendem a diminuir, com o aumento da
profundidade, evidenciando a presença do embasamento
a partir de 30 m de profundidade.
No quadrante sudeste dos planos de superfície a partir
de 7,5 m fornecem informações de um corpo condutivo,
que pode ser interpretado como a presença de minérios
de cobre ou outros metálicos, representando valores
anômalos dos que são vistos nas outras partes dos
planos de superfície, sendo controladas por falhas de
direção NE-SW preferencialmente. Os valores de
condutividade aparente tendem a diminuir com a
profundidade, à medida que se aproxima do
embasamento de rochas metamórficas. Observa que a
30 m de profundidade os valores de condutividade
aparente são mais altos no quadrante sudeste e,
provavelmente estão associados a um corpo intrusivo
mineralizado que corta os arenitos arcoseanos da
Formação Maricá.
A 60 m de profundidade, o material condutivo está
intrusivo também em rochas do embasamento
Metamórfico do Complexo Vacacaí. Desta forma se tem
presença de minerais metálicos em algumas porções
controladas por zonas de falhas e em maior parte
disseminadas nas rochas sedimentares da Formação
Maricá. A provável presença destes minérios também
estão em rochas do embasamento, indicando algo já
mencionado na literatura, pois, os jazimentos de cobre
também estão associados às litologias encaixadas em
litotipos do Cinturão Metavulcanossedimentar (Porcher,
1995), no caso representando o embasamento na área
de estudo.
De acordo com resultados obtidos a partir dos perfis em
corte e dos mapas de superfície foi confeccionado um
modelo geológico-geofísico do comportamento da
geologia de subsuperfície na área de estudo. Este
modelo pode ser visto na figura 9.
O sistema de falhas foi inferido a partir dos resultados
fornecidos com os levantamentos de campo e extração
de lineamentos, utilizando as técnicas de sensoriamento
remoto. A partir das pseudosseções de condutividade
aparente foi realizada a correlação entre os valores que
podem caracterizar zonas condutivas indicativas da
presença de falhas (Lima et al., 2009). Em alguns pontos
estes locais como no início do perfil C, ficou evidenciada
a presença de minerais metálicos, indicada pelo alto valor
de condutividade em uma grande extensão, porém o
afloramento com carbonato de cobre e sulfetos afloram a
250 m deste ponto mais condutivo. Possivelmente a
explicação para este fato seja que o evento de
remobilização hidrotermal, que origina as concentrações
mais altas de minerais metálicos nas rochas, tenha
sofrido influencia dos processos evolutivos de formação
do relevo da região.
Figura 9 - Modelo geológico-geofísico da área de estudo.
Foram obtidos valores de condutividade em quatro
zonas, verificadas a partir dos mapas de superfície de
condutividade aparente, onde ocorrem valores mais
baixos em maiores profundidades, caracterizando o
embasamento na região formado pelas rochas do
Complexo Metamórfico Vacacaí. Verificou-se também
uma região de valores mais altos indicando a presença
de rochas da Formação Maricá, que nos afloramentos
com minérios de cobre se apresentou como a rocha
encaixante dos mesmos, que nos dados são
representados como a litologia mais condutiva. Os
valores obtidos nas regiões mais superficiais são
referentes à condutividade do solo sobrepostos as rochas
da Formação Maricá, unidade Passo da Promessa.
Conclusões
A partir da identificação dos lineamentos tectônicos
obtidos pelo sensoriamento remoto, juntamente com os
resultados obtidos dos perfis eletromagnéticos ortogonais
ao lineamento associado ao afloramento com minérios de
cobre. Verificou-se a identificação de contrastes entre as
rochas mineralizadas e as encaixantes, permitindo
realizar uma estimativa de continuidade lateral e em
profundidade da ocorrência de minérios de cobre.
Os dados geofísicos forneceram informações a respeito
do comportamento das mineralizações na área de
estudo, que ocorrem predominantemente disseminadas,
como também associadas a zonas de falhas de direção
NE-SW.
VI Simpósio Brasileiro de Geofísica
Ocorrência de Cobre na Formação Maricá com Geocondutivímetro e Sensoriamento Remoto
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Os resultados obtidos por sensoriamento remoto e pelo
método eletromagnético geocondutivímetro propiciou a
elaboração de modelo geológico-geofísico para a área
de estudo.
Agradecimentos
Agradecemos a todos que contribuíram para a realização
desta pesquisa e, em especial, a UNIPAMPA pelo
fornecimento dos equipamentos.
Referências
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J.C.
2011.
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