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Módulo de Ensino de Geociências no Campo: os Geoparques e os Geossítios - Geopark Naturtejo da Meseta Meridional
Módulo de Ensino de Geociências no Campo: os Geoparques e os Geossítios - Geopark Naturtejo da Meseta Meridional
Maria CatanaRelated Papers
Livro das XVIII Jornadas sobre a Função Social Museu e Desenvolvimento Local (MINOM): "Geoturismo e desenvolvimento local"
Os Programas Educativos do Geopark Naturtejo: ensinar e aprender geociências em rotas, geomonumentos, Museus e na Escola2008 •
Actas do XIII Encontro Nacional de Educação em Ciências
Os Programas Educativos do Geopark Naturtejo: caracterização do Projecto de Educação em Geociências destinado ao 1º Ciclo do Ensino Básico "Descobre os geomonumentos do teu concelho"2009 •
Os Geoparques têm um papel fundamental a desempenhar na educação do público escolar, em geociências e para a conservação da Natureza. A educação em geociências deverá permitir uma consciencialização das gerações presentes e futuras, da premência de uma gestão sustentável dos recursos naturais, pelo ser humano. Os Geomonumentos, as Rotas de índole geológica e os museus são espaços didácticos/recursos educativos por excelência, incluídos nos Programas Educativos do Geopark Naturtejo: A Escola vai ao Geopark e O Geopark vai à Escola, criados no ano lectivo 2007/2008. Mas para além destas propostas o Geopark está disponível para aceitar novos desafios sugeridos por escolas do seu território. Assim, em Setembro de 2008, a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, com o apoio do Geopark Naturtejo atendem o pedido do Agrupamento de Escolas de Idanha-a-Nova, que pretendia que os seus alunos do 1º Ciclo conhecessem os geomonumentos localizados no seu concelho. Em Janeiro de 2009, os alunos tiveram uma aula pré-saída de campo, na sua Escola, para preparar as saídas de campo que decorreriam em Fevereiro e Março, em 3 dos geomonumentos do concelho de Idanha-a-Nova: Parque Icnológico de Penha Garcia, Inselberg de Monsanto e Canhão fluvial do Erges, em Salvaterra do Extremo. A 3ª etapa deste Projecto anual decorreu em Março no âmbito do Festival da Primavera e a 4ª no dia mundial do Planeta Terra. A 5ª etapa, realizar-se-á em Junho, quando todos os participantes se reunirem para festejar de uma forma lúdica e pedagógica o dia mundial do Ambiente, no Monte-Ilha de Monsanto.
Livro de Resumos da I Conferência CIDAADS: Sustentabilidade - Políticas, Investigação e Práticas
O contributo dos programas educativos do Geopark Naturtejo para a educação em geociências e para a conservação da Natureza2010 •
Anais do 6º Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico
Análise das diretrizes curriculares de Cambará do Sul (RS), Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul: a geodiversidade local na sala de aula2022 •
Na região sul do Brasil, o programa de Geoparques Mundiais da UNESCO materializou-se em 2022, através do Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul (GCCS) (Fig. 1). Seus principais geossítios localizam-se em Cambará do Sul (RS), município conhecido como “a terra dos cânions”. Tendo em vista a geodiversidade inerente a um geoparque, é notável o seu potencial (geo)educativo. É imprescindível a participação da comunidade local na construção de um geoparque para que este se concretize como equipamento de geoeducação. Nesse sentido, a educação formal é fundamental para desenvolver uma cultura da Terra por meio de geoparques. Visando a formar uma comunidade crítica e sensível às questões socioambientais, capaz de ser protagonista da construção do geoparque, seria oportuna a inserção da geoeducação nas escolas. Embora existam inúmeras possibilidades de se fazer educação em geociências associada a geoparques, além de um incentivo dessa prática por parte da UNESCO, não são evidentes projetos de geoeducação permanentes nas escolas de Cambará do Sul (Tonial, 2021). A construção de um programa de educação baseado no lugar, que considere as especificidades de cada comunidade escolar, poderia contribuir no sentido de enriquecer e diversificar as experiências educacionais, proporcionalmente à geodiversidade da paisagem e das culturas que habitam o território.
Naturtejo Geopark is a territory with 4617 km2, with a geodiversity represented by a diverse geological heritage diversity recognized at an international range. The aim of this work is to show the didactic and geotouristic importance of the hydrogeological and ...
2018 •
O Geopark Estrela inclui os municípios de Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres,Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia, sendo constituído por uma área total de 2.216 km2, na qual residem cerca de 170 mil habitantes. A Serra da Estrela possui um vasto património natural, associado à geodiversidade, à biodiversidade e às inigualáveis paisagens naturais, mas apresenta também um riquíssimo património cultural, relacionado com o modus vivendi e com a adaptação das populações, ao longo do tempo, a esta montanha. Nesta viagem pelo Geopark Estrela, percebemos que as paisagens que hoje observamos, nem sempre foram assim… Elas foram modeladas pelos vários acontecimentos que ocorreram ao longo da antiquíssima história geológica da Serra da Estrela, sendo também o reflexo da longa história de ocupação e adaptação humana a um território com características muito particulares.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
2000 •
1 - INTRODUÇÃO Em consequência das grandes transformações sociais decorridas nos últimos trinta anos, a forma de se entender globalmente a educação mudou. A partir de modelos abstratos e filosóficos, que consideravam a educação como «perfeição», e modelos sociológicos, em que a educação é aceite como «adaptação» e «socialização», surgem outras visões mais activas e pragmáticas reivindicando uma «intervenção» como
Revista Ensino de Geografia (Recife)
Geossítio Colina do Horto: possibilidades à educação geográfica2021 •
O presente trabalho tem como objetivo principal analisar e explorar o potencial que o espaço do Geossítio Colina do Horto tem para o desenvolvimento de práticas que fundamentem a educação geográfica, à luz do conceito de paisagem. Deste modo, buscou-se fazer uma discussão sobre os aspectos físico-naturais voltados à geodiversidade local e regional e sociais, como a fé, religiosidade, e os símbolos que constituem a área pesquisada, destacando também o seu papel histórico na produção do espaço geográfico. A partir disso, fez-se uma discussão teórica do conceito de paisagem em suas diversas abordagens, seja como sistema funcional (geossistema) e simbólico (FURLAN, 2019) e como essas abordagens podem ser utilizadas no ensino de geografia e para a construção da educação geográfica. Por fim, estabeleceu-se a relação entre a paisagem do geossítio (como sistema natural e sistema simbólico) - em suas múltiplas facetas e temporalidades - com a educação geográfica, apontando propostas metodoló...
2002 •
Este trabalho pretende precisamente dar conta de uma experiência metodológica inovadora, no âmbito da formação inicial de professores do 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, levada a cabo nos dias 29 de Abril a 1 de Maio de 1999 no âmbito da disciplina de Didáctica da Geologia I e II que é leccionada no 4.º ano do Ramo de Geologia do Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia e Geologia na Universidade de Évora. Na primeira parte do trabalho procuraremos contextualizar a importância do campo no ensino-aprendizagem das Ciências da Terra. Num segundo momento, descreveremos a metodologia empregue bem como a geologia da região a estudar. Procuraremos ainda, numa terceira fase, apurar que tipo de aprendizagens, dificuldades e sentimentos se geraram e, por último, teceremos algumas considerações entre os resultados obtidos nesta actividade e as propostas da investigação em didáctica das ciências e lançar alguns encalces de trabalhos futuros
Este estudo desenvolveu-se no âmbito das actividades de campo como uma estratégia importante no ensino da Geologia, também numa perspectiva ambiental. O objectivo principal relaciona-se com o valor atribuído à formulação e resolução de questões-problema de âmbito ambiental (local/regional) na Educação em Ciências da Terra. Para isso, com base na avaliação efectuada através da aplicação de um questionário a professores do ensino básico e secundário (N= 52), a leccionar Ciências Naturais e Biologia e Geologia em escolas dos concelhos do Fundão e da Covilhã (Portugal Central), e tendo em conta a dinâmica pretendida com a implementação das Orientações Curriculares actuais, construiu-se uma proposta de modelo de aula de campo para o ensino e aprendizagem das Ciências da Terra, numa perspectiva do Ensino Experimental das Ciências.
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Módulo de Ensino de Geociências no Campo: os
Geoparques e os Geossítios - Geopark Naturtejo
da Meseta Meridional
Book · January 2013
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3 authors:
Joana De Castro Rodrigues
Carlos Neto De Carvalho
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UNESCO Naturtejo Global Geopark
UNESCO Naturtejo Global Geopark
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Maria Manuela Catana
University of Minho
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Invertebrate Ichnology of Portugal: evolution of behavior as adaptation to changing sedimentary
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Módulo de Ensino de Geociências no Campo:
os Geoparques e os Geossítios
Geopark Naturtejo da Meseta Meridional
Joana de Castro Rodrigues
Carlos Neto de Carvalho
Maria Manuela Catana
Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, sob os auspícios da UNESCO
Project GEOescolas
Geoparks
GLOBAL
GEOPARKS
NETWORK
G E Oschools
G E Oschools
Série Módulos de Ensino GEOescolas
“Módulo de Ensino de Geociências no Campo: os Geoparques e os
Geossítios”
Castelo Branco – PORTUGAL
2013
G E Oschools
Série Módulos de Ensino
GEOescolas
GEOe sc o la s é um p ro je c to d a Uniã o Euro p e ia
fina nc ia nd o p e lo Pro g ra ma d e Ap re nd iza g e m a o
Lo ng o d a Vid a q ue re úne g e o c ie ntista s d e
unive rsid a d e s, muse us, g e o p a rq ue s, c e ntro s d e
fo rma ç ã o d e p ro fe sso re s e p e d a g o g o s q ue me lho r
p o d e m "tra d uzir" a s g e o c iê nc ia s e m o p o rtunid a d e s
d e a p re nd iza g e m e ling ua g e m q ue p o ssa m se r
c o mp re e nd id a s p e lo s a luno s.
GEOescolas
Coordenador:
Universidade Nacional e Kapodistriana de
Atenas - Grécia:
Michael Dermitzakis & Georgia Fermeli
Parceiros:
Comité de Didáctica das Geociências da
Sociedade Geológica da Grécia:
Anastasia Koutsouveli
Universidade de Saragoça - Espanha:
Guillermo Meléndez Hevia
Universidade de Alcalá de Henares, MadridEspanha:
Amelia Calonge García
Universidade de Palermo (Museu Geológico
G.G. Gemmellaro) - Itália:
Carolina D’Arpa & Carolina Di Patti
Geopark Naturtejo - Portugal:
Carlos Neto de Carvalho & Joana Rodrigues
Museu Krahuletz - Austria:
Fritz Steininger
“Módulo de Ensino de Geociências no
Campo: os Geoparques e os
Geossítios”
Geoparque Europeu & Global, sob
os auspícios da UNESCO
Av. Nuno Álvares, 30
6000-083 Castelo Branco (PORTUGAL)
Web: http://www.naturtejo.com
Autores:
Joana de Castro Rodrigues
Carlos Neto de Carvalho
Maria Manuela Catana
Capa:
Nuno Brás Dias
Fotografias:
Joana de Castro Rodrigues,
Carlos Neto de Carvalho
Maria Manuela Catana
Design:
Layer – Design and Print Studio. Castelo
Branco, Portugal
Publicação:
Este documento faz parte do Projecto “GEOschools-Teaching
Geosciences in Secondary Schools”. EACEA-Lifelong
Learning Programme: Comenius, ICT and Languages.
Nr. 510508-2010-LLP-GR-COMENIUS-CMP.
Geopark Naturtejo Meseta Meridional
Av. Nuno Álvares, 30
6000-083 Castelo Branco (PORTUGAL)
IMPRESSO EM PORTUGAL
Este projecto foi financiado com o apoio da Comissão
Europeia. Esta publicação expressa a opinião dos autores e a
Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que
possa ser dado à informação aqui apresentada.
ISBN: 978-989-97888-1-7
Copyright ©: 2013 by GEOschools
G E Oschools
Índic e
I. Introduç ã o ……………………………………………………………………………………………………………….…...…3
1. C o mo surg e o Mó d ulo d e Ensino d a s G e o c iê nc ia s no C a mp o : o s G e o p a rq ue s e o s G e o ssítio s ..................4
2. O b je tivo s g e ra is …………………………………………..………………………………………………………………..….6
3. Estra té g ia ………………………………………………………………………………………………………………………..7
II. De sc riç ã o do Itine rá rio … … …… …… … … …...…… … … …..…… … … …… …… … ..… … …… … … …… …… ..…… … .11
Fa lha d o Po nsul ……………………………………………………………………………………….…...…12
Inse lb e rg d e Mo nsa nto …………………………………………………………………….……………….13
Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia …………………………………………...……………….…...…..14
Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o …………………………………………………….…….....16
Tro nc o s Fó sse is d e Vila Ve lha d e Ró d ã o ……………….….……………………………………..………17
G e o mo nume nto d a s Po rta s d e Almo urã o ………………………………………………………..……18
III. Doc ume ntos pa ra os profe ssore s ……………………………………………………………..………………………....21
Sa íd a s d e C a mp o - Pla nific a ç õ e s
Ativid a d e 1……………………..…………………………………………………….………….………….…22
Ativid a d e 2………………………..……………………………….……………………………………….….23
Ativid a d e 3…………………………..………………………………….……………………………….…….24
Ativid a d e 4……………………………..……………………………….……………………………………..25
Ativid a d e 5………………………………..……………………………….…………………………………..26
Ativid a d e 6…………………………………..…………………………….…………………………………..27
Ativid a d e 7……………………………………..…………………………….……………………………..…28
IV. Doc ume ntos pa ra os a lunos … …… … … …… …… … … …… …… … … …… .… … … .… …… … … …… …… … … …… .29
Do c ume nto 1…………………………………………………………….……………………………………30
Do c ume nto 2……………………………………………………………….…………………………………33
Do c ume nto 3……………………………………………………………….…………………………………38
Do c ume nto 4………………………………………………………………….………………………………42
Do c ume nto 5………………………………………………………………….………………………………47
Do c ume nto 6………………………………………………………………….………………………………52
Do c ume nto 7…………………………………………………………………….……………………………55
V. Bibliog ra fia ……………………………………………………………………………………………………………………59
G E Oschools
ANEXO S
Apre se nta ç õ e s Po we rPo int so b re o s g e o ssítio s do G e o pa rk Na turte jo pa ra a sa la de a ula
Ap re se nta ç ã o 1 – G e o p a rk Na turte jo d a Me se ta Me rid io na l visto d a sa la d e a ula
Ap re se nta ç ã o 2 – Fa lha d o Po nsul
Ap re se nta ç ã o 3 – Inse lb e rg d e Mo nsa nto
Ap re se nta ç ã o 4 Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia
Ap re se nta ç ã o 5 – Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o
Ap re se nta ç ã o 6 – Árvo re s Fó sse is d e Vila Ve lha d e Ró d ã o
Ap re se nta ç ã o 7 – G e o mo nume nto d a s Po rta s d e Almo urã o
2
G E Oschools
I. Intro duç ã o
3
G E Oschools
1. Co mo surg e o Mó dulo de Ensino das G e o c iê nc ias no Campo : o s
Ge o parque s e o s Ge o ssítio s?
O Mó d ulo d e Ensino d a s G e o c iê nc ia s no C a mp o : o s G e o p a rq ue s e o s G e o ssítio s surg e no â mb ito
d o p ro je c to e uro p e u “ G EO e sc o la s-Ensino d a s G e o c iê nc ia s no 3º C ic lo d o Ensino Bá sic o ”
fina nc ia d o p e lo Life lo ng Le a rning Pro g ra mme - C O MENIUS q ue re úne g e o c ie ntista s d e d ife re nte s
unive rsid a d e s, m use us, g e o p a rq ue s, p ro fe sso re s e e sc o la s d e fo rma ç ã o p a ra p ro fe sso re s, q ue
me lho r c o nse g ue m “ tra d uzir” a s G e o c iê nc ia s numa ling ua g e m e a p re nd iza g e m a c e ssíve is a to d o s
o s e stud a nte s (Fe rme li e t a l., 2011).
O o b je tivo d e ste p ro je c to é d e finir mo d e lo s c o m p rinc íp io s p a ra uma lite ra c ia e m G e o c iê nc ia s
p a ra to d o s o s c id a d ã o s e uro p e us, a se r a p lic a d o , p e lo me no s, no s p ro g ra ma s e sc o la re s d a s
e sc o la s b á sic a s e se c und á ria s d o s re sp e c tivo s p a íse s p a rtic ip a nte s. O s o b je tivo s p rinc ip a is d e ste
p ro je c to sã o : (a ) p re e nc he r o va zio e ntre o c o nhe c ime nto c ie ntífic o e o c o nhe c ime nto
G e o c ie ntífic o na s e sc o la s; (b ) a ume nta r o c o nhe c ime nto d o s p ro fe sso re s e a c a p a c id a d e d o s
e stud a nte s na a va lia ç ã o e a p re c ia ç ã o d a s G e o c iê nc ia s; (c ) me lho ra r a s c a p a c id a d e s e d uc a tiva s
d a s G e o c iê nc ia s no me io e sc o la r Euro p e u; (d ) e sta b e le c e r e suste nta r um c o nsó rc io e m
inve stig a ç ã o e inic ia tiva s na d id á tic a g e o c ie ntífic a e (e ) a p o ia r a e d uc a ç ã o p a ra a
suste nta b ilid a d e .
O Ensino d a s G e o c iê nc ia s no 3º C ic lo d o Ensino Bá sic o nã o é uma te má tic a no va e m Po rtug a l.
De sd e a lg uma s d é c a d a s a e sta p a rte vá rio s e sp e c ia lista s e m Did á tic a d a G e o lo g ia tê m-se
d e b ruç a d o p a rtic ula rme nte so b re o c urríc ulo no e nsino o b rig a tó rio d a s G e o c iê nc ia s c o m o s
o b je tivo s d e ino va r na s e stra té g ia s e d uc a tiva s, me lho ra r a fo rm a ç ã o d e p ro fe sso re s e me lho ra r
ta nto o s c o nte úd o s p e d a g ó g ic o s c o mo c ie ntífic o s d o s ma nua is e sc o la re s (i.e ., And ra d e , 1991;
Ma rq ue s & Pra ia , 2001, d a nd o a p e na s a lg uns e xe mp lo s).
As p o nte s e ntre inve stig a ç ã o e ino va ç ã o e d uc a c io na l tê m vind o a se r me lho ra d a s e a s
c o nse q uê nc ia s no s c urríc ulo s a d ic io na is d e G e o c iê nc ia s e stã o a g o ra ma is p ró ximo s c o m a
d e ma nd a a tua l d a so c ie d a d e p o rtug ue sa e c o m o d ia -a -d ia d o s a luno s, futuro s c id a d ã o s.
Ta mb é m d e sd e há muito e ta mb é m d o s muito influe nte s tra b a lho s d e O rio n (1993) e O rio n &
Ho fste in (1994), o e nsino d e g e o c iê nc ia s no c a mp o é c o nsid e ra d o uma d a s ma io re s fe rra me nta s
me to d o ló g ic a s so b a a b o rd a g e m C iê nc ia s-Te c no lo g ia e So c ie d a d e .
O princ ipa l o b je tivo do Ensino da s G e o c iê nc ia s no C a m po nã o é c o ntrib uir pa ra a fo rm a ç ã o de
g e ó lo g o s, m a s a nte s tra b a lha r pro c e dim e nto s, a titude s e c o nc e ito s g e o ló g ic o s q ue po ssa m
c a pa c ita r o s a luno s a c o m pre e nde r e inte rpre ta r o a m b ie nte na tura l.
Aind a ne sta p e rsp e tiva , o Ensino d a s G e o c iê nc ia s no C a mp o p o d e e stimula r o inte re sse c o nhe c e r
me lho r o mund o (Re b e lo & Ma rq ue s, 2000). De a c o rd o c o m Ma rq ue s e t a l. (2001), e nsina r no
c a mp o é fund a me nta l p o rq ue : a ) intro d uz inte nc io na lid a d e na a p re nd iza g e m e strutura nd o
c o nc e ito s g e o ló g ic o s; b ) c o ntrib ui p a ra a rtic ula r a a tivid a d e d e inve stig a ç ã o d id á tic a c o m a sa la
d e a ula e o la b o ra tó rio ; c ) p ro m o ve a o b se rva ç ã o c uid a d o sa e re fle tid a ; e d ) e nc o ra ja d isc ussõ e s
so b re p ro b le ma s e sp e c ífic o s a c e rc a d o mund o na tura l. Ensina r no c a mp o p o d e ta mb é m c o ntrib uir
p a ra a p ro xima r p ro fe sso re s e a luno s num a mb ie nte ma is info rma l o nd e a mb o s p o d e m a p re nd e r
uns c o m o s o utro s.
Existe um c o nse nso g e ra l e ntre p ro fe sso re s so b re a imp o rtâ nc ia d o c a mp o no e nsino d a g e o lo g ia
uma ve z q ue o c o nta c to c o m o s p ro c e sso s na tura is fa c ilita a p re nd e r g e o c iê nc ia s. Po ré m , b o a
p a rte d o s p ro fe sso re s se nte vá ria s d ific uld a d e s c o nc e p tua is e me to d o ló g ic a s q ua nd o le va m o s
se us a luno s p a ra o c a mp o . De a c o rd o c o m Mo re ira e t a l. (2002), o tra b a lho d e c a mp o p ro mo vid o
p e la s e sc o la s nã o c o rre sp o nd e à s e xp e c ta tiva s. No rma lme nte , e me smo se a o fe rta d e a tivid a d e s
e d uc a tiva s p a ra a s e sc o la s te m me lho ra d o no s último s a no s, e stá muita s ve ze s limita d a a
a tivid a d e s d e sc o ne c ta d a s d o s c urríc ulo s e d o q ue é le c io na d o na s a ula s e q ua se se mp re se m
4
G E Oschools
fund a me nto s e p iste mo ló g ic o s e d id á tic o s. Esta s a tivid a d e s re string e m a inic ia tiva d o s a luno s e
re d uze m o níve l d e p a rtic ip a ç ã o p a ra o b se rva ç õ e s q ua lita tiva s e ma nip ula d a s, no rm a lme nte se m
p la ne a me nto p ré vio , d e sc o ne c ta d a s d e id e ia s p ré via s e inte re sse s d o s a luno s e q ua se se m
d ime nsã o so c ia l (Mo re ira e t a l., 2002).
Um e stud o so b re a s c o nc e ç õ e s so b re o Ensino no C a mp o fe ito a tra vé s d e q ue stio ná rio a 132
p ro fe sso re s p o rtug ue se s (Re b e lo & Ma rq ue s, 2000), a na lisa nd o a s a titud e s d o s p ro fe sso re s no q ue
re sp e ita o e nsino no c a mp o , a s sua s d ific uld a d e s e a o rg a niza ç ã o p e d a g ó g ic a , mo stro u q ue 60%
d o s p ro fe sso re s p e nsa q ue o c a mp o é o lo c a l ma is imp o rta nte d e e nsino / a p re nd iza g e m d e
c o nc e ito s e p ro c e sso s g e o ló g ic o s; 90% d o s p ro fe sso re s p ro mo ve sa íd a s d e c a mp o p a ra fa c ilita r a
o b se rva ç ã o e inte rp re ta ç ã o d e c o nc e ito s, e 81% p a ra mo tiva r a luno s p a ra o c urríc ulo . As
d ific uld a d e s se ntid a s p e lo s p ro fe sso re s e stã o p rinc ip a lme nte re la c io na d a s c o m a fa lta d e
fo rma ç ã o , a p e sa r d o núme ro c re sc e nte d e o fe rta s e d uc a tiva s p o r d ife re nte s instituiç õ e s, c o mo
unive rsid a d e s, g e o p a rq ue s, muse us e o utra s instituiç õ e s re la c io na d a s c o m a s G e o c iê nc ia s. No
me smo e stud o 57% d o s p ro fe sso re s tinha d ific uld a d e s d id á tic a s e c o nc e p tua is c o m a G e o lo g ia d e
C a mp o , 70% tinha o b stá c ulo s fina nc e iro s e 43% o rg a niza va p o uc a s a tivid a d e s d e c a m p o d e vid o
à g ra nd e e xte nsã o d o c urríc ulo a se r e nsina d o na sa la d e a ula . Fina lme nte , c o nsid e ra nd o a
o rg a niza ç ã o , a p e na s 43% d o s p ro fe sso re s p la nific a m a s sua s a tivid a d e s (Re b e lo & Ma rq ue s, 2000).
O tra b a lho de c a m po no 3ª C ic lo do Ensino Bá sic o de ve se r pla ne a do c o m o pa rte inte g ra nte do
c urríc ulo e nã o c o m o um a a tivida de iso la da .
Se g und o Bo nito & Be rna rd o So usa (1997, e a uto re s p re via me nte re fe rid o s) há d ife re nte s c a te g o ria s
d e e nsino d e g e o c iê nc ia s no c a mp o , to d a s re q ue re nd o p la nific a ç ã o c uid a d a na sa la d e a ula ,
e xe c uç ã o p e d a g ó g ic a fund a me nta d a , a p ro fund a me nto d o tra b a lho e re visã o a p ó s a via g e m
d e c a mp o , e uma a va lia ç ã o fina l d a s a tivid a d e s: a ) sa íd a d e c a mp o ilustra tiva , p ro c ura nd o
e sc la re c ime nto s, e m c o nta c to c o m e xe mp lo s re a is d e c o nc e ito s a p re nd id o s na sa la d e a ula ; b )
sa íd a d e c a mp o mo tiva d o ra , c ria nd o p re d isp o siç ã o e inte re sse ; c ) sa íd a d e c a mp o tre ina d a ,
d e se nvo lve nd o c o m p e tê nc ia s e o rie nta nd o o d e se mp e nho d e ssa s c o m p e tê nc ia s; e d ) sa íd a d e
c a mp o d e g e ra ç ã o d e p ro b le ma s, o rie nta nd o o a luno a a p re se nta r e re so lve r p ro b le ma s q ue sã o
a ssumid o s c o mo o b je tivo s b á sic o s d a a tivid a d e c ie ntífic a .
Ensina r no c a mp o p e rmite , d e a c o rd o c o m Bo nito & Be rna rd o So usa (1997): (1) c o nsid e ra r a
p re c o nc e ç ã o d o s c o nc e ito s g e o ló g ic o s p o r c a d a a luno ; (2) d e se nvo lve r a p re nd iza g e ns
sig nific a tiva s d e no vo s c o nc e ito s g e o ló g ic o s; (3) c o nta c ta r p e la p rime ira ve z c o m a re a lid a d e ; (4)
c o nta c ta r, te sta r e ve rific a r d ire ta me nte c o nc e ito s e p ro c e sso s a p re nd id o s na sa la d e a ula e no
la b o ra tó rio ; (5) re c o lhe r info rma ç ã o no c a mp o p a ra tra b a lho sub se q ue nte na sa la d e a ula e no
la b o ra tó rio ; (6) sug e rir p ro b le ma s e fo rmula r p rime ira s hip ó te se s e q ue stõ e s; (7) usa r c o mp e tê nc ia s
re la tiva s c o m a tivid a d e s d e c a mp o , e xe mp lific a nd o c o nhe c ime nto te ó ric o ; (8) d e se nvo lve r
a titud e s e va lo re s, c o mo o e ntusia smo p e la d e sc o b e rta , a a titud e c ie ntífic a e o c o mp ro misso é tic o
c o m o a mb ie nte ; e (9) d e se nvo lve r inte re sse p e lo tra b a lho d e c a mp o e c o mp e tê nc ia s p a ra o
fa ze r.
Este Mó d ulo d e Ensino surg e no c ulmina r d e uma linha d e inve stig a ç ã o e m q ue se a na lisa ra m d e
fo rma c o m p a ra tiva e c rític a o s c urríc ulo s e p ro g ra ma s d e Ensino d e G e o c iê nc ia s no Ensino Bá sic o
e Se c und á rio d o s p a íse s e uro p e us e nvo lvid o s no p ro je c to e se p e sq uiso u junto d o s a luno s e
p ro fe sso re s, a tra vé s d e q ue stio ná rio s, o s se us p ró p rio s inte re sse s re la tiva me nte a o s c o nte úd o s d e
G e o c iê nc ia s, a lg uns já a b o rd a d o s o utro s q ue e ve ntua lme nte d e ve ria m se r e xp lo ra d o s no e nsino
o b rig a tó rio , a ssim c o mo a s sua s p re fe rê nc ia s re la tiva me nte a e stra té g ia s d e e nsino . C o m a a ná lise
e o c ruza m e nto d e ste s d a d o s fo i p ro p o sto um Enq ua d ra me nto Euro p e u c o m Princ íp io s d e Lite ra c ia
C ie ntífic a p a ra a s G e o c iê nc ia s c o m c o nte úd o s e c o mp e tê nc ia s q ue julg a mo s e sse nc ia is p a ra
a luno s q ue te rmina m o e nsino b á sic o , d a nd o -lhe s a s b a se s p a ra o e xe rc íc io d e uma c id a d a nia
e uro p e ia p le na . O s Mó d ulo s d e Ensino sã o fe rra me nta s p rá tic a s d o s p rinc íp io s p ro p o sto s,
mo stra nd o sug e stõ e s d id á tic a s q ue , no c a so e sp e c ífic o d a s G e o c iê nc ia s no C a mp o – G e o p a rq ue s
5
G E Oschools
e G e o ssítio s –, fo ra m a p lic a d o s no G e o p a rk Na turte jo d a Me rid io na l (Po rtug a l) c o mo p a ra d ig m a ,
ma s p o d e se r re p lic a d o e m q ua lq ue r G e o p a rq ue d a Re d e G lo b a l d e G e o p a rq ue s, so b o s
a usp íc io s d a UNESC O , o u e m q ua lq ue r G e o ssítio .
Ensino da s G e o c iê nc ia s no G e o pa rk Na turte jo da Me se ta Me ridio na l
O G e o p a rk Na turte jo , p e rte nc e nte à s Re d e s Euro p e ia e G lo b a l d e G e o p a rq ue s, so b o s a usp íc io s
d a UNESC O d e sd e 2006, te m c e rc a d e 170 g e o ssítio s e uma histó ria g e o ló g ic a d e 600 milhõ e s d e
a no s, num a á re a q ue se e ste nd e p o r 4624 km 2. Este te rritó rio a p re se nta uma e xte nsa á re a
a p la na d a c o rta d a p o r c rista s q ua rtzític a s, re le vo s re sid ua is g ra nític o s, re ve lo s re sid ua is
se d ime nta re s e p e la b a c ia hid ro g rá fic a d o rio Te jo , p o r ve ze s p ro fund a m e nte e nta lha d a na
sup e rfíc ie a p la na d a . A p a isa g e m é ta mb é m p a uta d a p e lo d e sníve l p ro vo c a d o p e la a tivid a d e
re c e nte d a Fa lha d o Po nsul, um d e g ra u te c tó nic o c uja o rig e m re mo nta à fo rma ç ã o d a Pa ng e ia .
O s g e o ssítio s se le c io na d o s p a ra o Mó d ulo d e Ensino d a s G e o c iê nc ia s no C a mp o inc lue m-se e m
á re a s p ro te g id a s, sítio s a rq ue o ló g ic o s e p e rc urso s p e d e stre s.
O mó d ulo “ Ensino d e G e o c iê nc ia s no C a mp o : G e o p a rq ue s e G e o ssítio s” no G e o p a rk Na turte jo é
c e ntra d o nã o só no s te ma s G e o p a rq ue s e G e o ssítio s, ma s ta mb é m na G e o d ive rsid a d e , Pa trimó nio
G e o ló g ic o , G e o c o nse rva ç ã o , C o nse rva ç ã o d a Na ture za e Imp a c te d o Ho me m na Pa isa g e m .
Tra ta -se d e um lo c a l p rivile g ia d o p a ra p ro p o r p o nte s inte rd isc ip lina re s e m Arq ue o lo g ia ,
Bio d ive rsid a d e e C ultura .
No G e o p a rk Na turte jo e xiste m Pro g ra m a s Ed uc a tivo s d e a c o rd o c o m o s c urríc ulo s na c io na is d o
Ministé rio d a Ed uc a ç ã o Po rtug uê s, d e stina d o s a to d o s o s níve is d e e nsino , d e sd e o p ré -e sc o la r a té
a o e nsino unive rsitá rio (C a ta na , 2009a ). No p ro g ra ma “ A Esc o la va i a o G e o p a rk” , a luno s e
p ro fe sso re s visita m g e o ssítio s, muse us, p e rc o rre m p e rc urso s p e d e stre s, fa ze m p a sse io s d e b a rc o ,
visita m um C e ntro d e C iê nc ia , se mp re g uia d o s p e la e q uip a e sp e c ia liza d a d o G e o p a rk Na turte jo .
No p ro g ra ma “ G e o p a rk va i à Esc o la ” a e q uip a d o G e o p a rk d e se nvo lve a tivid a d e s na sa la d e a ula
o u p ro mo ve o c o nhe c ime nto d a g e o d ive rsid a d e à vo lta d a e sc o la . Existe a ind a um p ro g ra ma
a nua l e sp e c ia l “ Anim’ a Ro c ha ” , c o nc e b id o p a ra a p o ia r a luno s e p ro fe sso re s a o lo ng o d e to d o o
a no . E c o m o a Ed uc a ç ã o nã o te rmina na e sc o la o G e o p a rk tra b a lha p a ra c o munic a r p a trimó nio s
a o p úb lic o d e se nvo lve nd o e stra té g ia s a d e q ua d a s, c o m fe rra me nta s e sp e c ífic a s e g uia s
e sp e c ia liza d o s (Ne to d e C a rva lho , 2009; C a ta na , 2009b ; Ro d rig ue s, 2012).
2. Ob je tivo s g e rais de ste Mó dulo de Ensino
De se nvo lve r o ra c io c ínio g e o ló g ic o a tra vé s d a o b se rva ç ã o d e c a mp o
C o mp re e nd e r o p la ne ta Te rra c o mo um siste ma
C o mp re e nd e r q ue a p a isa g e m re sulta d a d inâ mic a te rre stre
Re c o nhe c e r na p a isa g e m e vid ê nc ia s d a g e o d inâ mic a inte rna
Re c o nhe c e r e vid ê nc ia s d a d inâ mic a inte rna d a Te rra
Disting uir o s d ife re nte s tip o s d e ro c ha s e c o nhe c e r o s se us p ro c e sso s d e fo rm a ç ã o
C o nhe c e r e re la c io na r a s g ra nd e s e ta p a s d a Histó ria d a Te rra
C o mp re e nd e r a imp o rtâ nc ia d o s fó sse is e ro c ha s e nq ua nto te ste munho s d o Pa ssa d o e d o
Te mp o
Re c o nhe c e r o p a p e l d o Ho me m no p la ne ta Te rra
Ap re c ia r o Pa trimó nio G e o ló g ic o c o mo e le me nto p a ra o d e se nvo lvime nto suste ntá ve l
lo c a l
C o nsc ie nc ia liza r p a ra a G e o d ive rsid a d e e p a ra a G e o c o nse rva ç ã o
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G E Oschools
Re c o nhe c e r re sp o nsa b ilid a d e s na s q ue stõ e s d a g e o c o nse rva ç ã o e nq ua nto c id a d ã o , a
níve l lo c a l, na c io na l e inte rna c io na l
Ap re nd e r a c o nstruir a rg ume nto s p e rsua sivo s a p a rtir d e e vid ê nc ia s
3. Estraté g ia
Ne ste mó d ulo p ro p õ e -se uma e stra té g ia q ue p ro mo va o e nvo lvime nto d o s a luno s na re so luç ã o
d e situa ç õ e s-p ro b le ma , fa vo re c e nd o a e xp lic ita ç ã o d e c o nc e ç õ e s p ré via s, fo rm ula ç ã o e
c o nfro nta ç ã o d e hip ó te se s, c o ntrib uind o p a ra um p le no e xe rc íc io d a sua c id a d a nia ,
no me a d a me nte p a ra o d e b a te d e id e ia s e to ma d a s d e p o siç ã o re la tiva me nte a te ma s d e
Pa trimó nio G e o ló g ic o e G e o p a rq ue s.
Na b a se d e to d o o mó d ulo , e a d ja c e nte a o sup o rte c o nc e p tua l, e sta rá a c o nstruç ã o d a histó ria
g e o ló g ic a d o G e o p a rk Na turte jo q ue irá se nd o re ve la d a a tra vé s d a s a tivid a d e s p ro p o sta s no s
g e o ssítio s e sc o lhid o s.
Ensino de G e o c iê nc ia s e m G e o pa rq ue s e o utra s á re a s de e spe c ia l im po rtâ nc ia pa ra o uso
do Pa trim ó nio G e o ló g ic o
A Ed uc a ç ã o é um d o s p ila re s d e um
G e o p a rq ue so b o s a usp íc io s d a UNESC O .
Atra vé s
da
Ed uc a ç ã o
é
p o ssíve l
c o nsc ie nc ia liza r p a ra a imp o rtâ nc ia d a
C o nse rva ç ã o d a Na ture za , ma nte nd o a
inte g rid a d e d o Pa trimó nio G e o ló g ic o e
se nsib iliza r p a ra
o
G e o turismo ,
com
g e o turista s ma is c o nsc ie nte s e e xig e nte s e m
te rmo s d e uma o fe rta lo c a l ma is justa e c o m
ma io r q ua lid a d e . Assim o s Pro g ra m a s
Ed uc a tivo s d o s g e o p a rq ue s d e se mp e nha m
um p a p e l fund a me nta l q ue a lic e rç a to d a a
sua a tivid a d e .
Ensina r no c a m p o re q ue re e stra té g ia s p e d a g ó g ic a s d ife re nte s
Assim , no s g e o p a rq ue s o s Pro g ra ma s Ed uc a tivo s d e ve m se r a sse g ura d o s p o r mo nito re s
e sp e c ia liza d o s c o m p re p a ra ç ã o p e d a g ó g ic a e c ie ntífic a e m G e o c iê nc ia s q ue g a ra nta m a
q ua lid a d e d o s c o nte úd o s a b o rd a d o s e d a s e stra té g ia s utiliza d a s, a ssim c o mo a a d e q ua ç ã o d a
ling ua g e m a o s níve is d e e nsino / e sc a lõ e s e tá rio s.
No q ue re sp e ita a s e stra té g ia s d id á tic a s (C a ta na , 2009b ; Ro d rig ue s, 2012) o s g e o p a rq ue s
d ife re nc ia m-se p e lo d e se nvo lvime nto d e fe rra me nta s e a tivid a d e s q ue va lo riza m o s g e o ssítio s,
e xp lo ra nd o c o nte úd o s c urric ula re s. A ma g nitud e e sp á c io -te mp o ra l d o s fe nó me no s e p ro c e sso s
g e o ló g ic o s é um d o s ma io re s o b stá c ulo s à c o mp re e nsã o d a G e o lo g ia e a utiliza ç ã o d e mo d e lo s
é uma d a s fo rma s d e minimiza r e ste e fe ito . Assim o s g e o p a rq ue s tê m d ife re nte s a b o rd a g e ns p a ra
p ro mo ve r a p e rc e ç ã o d o te mp o , o ta ma nho e a inte nsid a d e d o s fe nó me no s c o m mo d e lo s q ue
inte rp re te m o s p ro c e sso s e p e rmita m a o s a luno s me lho r c o mp re e nd e r fe nó me no s c o mp le xo s. A
utiliza ç ã o d e fe rra m e nta s se nso ria is c o mo a visã o é muito re c o me nd a d a . Atua lme nte to d o s tê m
a c e sso a d ife re nte s ma te ria is p a ra c o nstruir simp le s e b a ra to s mo d e lo s p a ra usa r no c a mp o o u
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G E Oschools
a p lic a ç õ e s mó ve is q ue vã o fa ze nd o p a rte
d o d ia -a -d ia , c o m o o G PS, IPAD’ s o u
sma rtp ho ne s p a ra c a p tura r e c o munic a r
info rma ç ã o .
No
G e o p a rk Na turte jo
o s Pro g ra m a s
Ed uc a tivo s e stã o e strutura d o s p o r níve is d e
e nsino , c o m c o nte úd o s a d a p ta d o s a o s
d ive rso s p ro g ra ma s c urric ula re s, d e mo d o a
q ue o s a luno s sinta m q ue a s sa íd a s d e
c a mp o
aos
g e o ssítio s
surg e m
c o nte xtua liza d a s e p o ssa m a p lic a r o s se us
c o nhe c ime nto s
na
re so luç ã o
de
p ro b le ma s/ re sp o sta a q ue stõ e s. De ste
mo d o , é fund a me nta l q ue o s p ro fe sso re s
p re p a re m a s visita s a o s g e o p a rq ue s c o m
a ula s p ré -c a mp o fo c a d a s no s g e o p a rq ue s,
na
sua
g e o d ive rsid a d e
e
p a trimó nio
g e o ló g ic o , a ná lise d e c a rto g ra fia te má tic a ,
a ná lise d a s p a isa g e ns g e o ló g ic a s c o m
re c urso
a
ima g e ns
G o g le Ea rth@ ,
o b se rva ç ã o d e ro c ha s, mine ra is e / o u fó sse is
e q ue c o nc lua m c o m uma a ula p ó s-c a m p o
p a ra a ná lise d e fo to g ra fia s o b tid a s e
d isc ussã o d a s o b se rva ç õ e s e fe tua d a s, e d a
c o rre ç ã o
das
a tivid a d e s
p ro p o sta s,
re fo rç a nd o a re la ç ã o e ntre o p ro g ra m a
c urric ula r e o s e xe mp lo s e stud a d o s.
Alé m d a visita a g e o ssítio s p o d e m inc luir-se
ta mb é m p e rc urso s p e d e stre s te má tic o s,
p a sse io s d e b a rc o o u d e ka ya k e o u/
d e sp o rto s d e a ve ntura , a tivid a d e s q ue p e lo
se u c a ra c te r lúd ic o -p e d a g ó g ic o p o te nc ia m
a a p re nd iza g e m p o rq ue d ive rsific a m a s
e xp e riê nc ia s e intro d uze m uma a b o rd a g e m
ma is a b ra ng e nte a o Me io Am b ie nte . Po r
o utro la d o , no s g e o p a rq ue s ta mb é m se
inc lue m a s visita s a muse us, c e ntro s d e
inte rp re ta ç ã o ,
a ld e ia s
histó ria s,
sítio s
a rq ue o ló g ic o s, á re a s p ro te g id a s, lo c a is q ue
p ro mo ve m
a
inte rd isc ip lina rid a d e
e
e xp lo ra ç ã o
da
G e o d ive rsid a d e
c o mo
sup o rte d a Bio d ive rsid a d e o u a o c up a ç ã o
huma na
c o mo
c o nse q uê nc ia
da
G e o d ive rsid a d e . É fund a me nta l na s no va s
so c ie d a d e s a
intro d uç ã o
de
no va s
A utiliza ç ã o d e G PS p a ra lo c a liza r e me d ir a o rie nta ç ã o d e
e strutura s se d ime nta re s e me ta mó rfic a s
Exe mp lo d o wo rksho p De te c tive s d a s Ro c ha s
Exc ursõ e s d e b a rc o no Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e
Ró d ã o
8
G E Oschools
te c no lo g ia s d e info rma ç ã o e inte rp re ta ç ã o
d e d a d o s c o mo o re c urso a o G o o g le Ea rth©
d e e nq ua d ra me nto no p ré -c a mp o o u d e
inte rp re ta ç ã o p ó s-c a mp o , o u o uso d e G PS,
no me a d a me nte e m a tivid a d e s c o mo o
G e o c a c hing
ou
na
lo c a liza ç ã o
de
Ea rthc a c he s©. Este tip o d e fe rra me nta s e o
fo me nto d o uso d a s re d e s so c ia is e d e
fe rra me nta s c o mo
o
Pa no ra mio
no
G o o g le Ea rth©
c o ntrib ue m
p a ra
a
g e ne ra liza ç ã o
das
G e o c iê nc ia s
na
So c ie d a d e , a d e q ua nd o o d e se nvo lvime nto
Re a liza ç ã o d e um d o c ume nto fílmic o so b re a s té c nic a s
te c no ló g ic o à inve stig a ç ã o c ie ntífic a e
a nc e stra is d e g a rimp o d e o uro e m Pro e nç a -a -No va no
d isse mina ç ã o p úb lic a d o s se us re sulta d o s.
â mb ito d o p ro je c to e sc o la r a nua l Anim’ a Ro c ha
O utra fo rma d e p ro mo ç ã o d a s g e o c iê nc ia s
p a ra a So c ie d a d e é a d isc ussã o , a tra vé s d a a p re se nta ç ã o d e e xe mp lo s no s g e o ssítio s e
g e o p a rq ue s, d e e xp lo ra ç ã o suste ntá ve l d e re c urso s g e o ló g ic o s, e vid ê nc ia s d e risc o g e o ló g ic o e
d a s a lte ra ç õ e s c limá tic a s à e sc a la g e o ló g ic a (g e o istó ric a ) e huma na (histó ric a ), intro d uzind o o s
g e o c ie ntista s c o mo e sp e c ia lista s fund a me nta is p a ra a p re visã o d e c e ná rio s, mo d e la ç ã o d e
p ro c e sso s e a c o mp a nha me nto d e so luç õ e s té c nic o -c ie ntífic a s.
Os
g e o p a rq ue s
d e ve m
p ro p o rc io na r
Pro g ra m a s Ed uc a tivo s no G e o p a rk p a ra
e sc o la s na c io na is e o riund a s d e o utro s p a íse s
d e sta fo rma d ifund id o a ling ua g e m té c nic a
e o ra c io c ínio c ie ntífic o na c ultura l g e ra l e o
d iá lo g o
inte rc ultura l,
ma s
ta mb é m
Pro g ra m a s p a ra e sc o la s d o te rritó rio ,
e ng lo b a nd o a tivid a d e s d e sa la d e a ula e
a tivid a d e s
de
c a mp o
so b re
a
G e o d ive rsid a d e d a re g iã o d a e sc o la . Este
tip o d e a tivid a d e s te m c o mo o b je tivo
a ume nta r o c o nhe c ime nto d o s a luno s so b re
a á re a e m q ue vive m, p ro mo ve nd o a
c o nsc ie nc ia liza ç ã o so b re o p a trimó nio e
re c urso s d a sua re g iã o . Po r o utro la d o o s
Ap re nd e r G e o c iê nc ia s no C a mp o d e ve se r p a ra to d o s
g e o p a rq ue s d e ve m p ro p o rc io na r a o s a luno s
ma io r c o nta c to c o m a s c o munid a d e s lo c a is, c o m p ro je to s a nua is q ue p e rmita m o
d e se nvo lvime nto d e c o mp e tê nc ia s d e c id a d a nia (Ro d rig ue s e t a l. 2012). Este s Pro g ra ma s
Ed uc a tivo s d e se nvo lvid o s e m me to d o lo g ia d e p ro je c to d e ve m se r a d a p ta d o s à s ne c e ssid a d e s
p re se nte s d o s a luno s, e nq ua nto c id a d ã o s inte g ra d o s na sua c o munid a d e , e se r p la ne a d o s c o m
e le s, se nd o q ue o p ro c e sso e o re sulta d o d e ve m inc luir a c o munid a d e e c o ntrib uir p a ra a re so luç ã o
d o s se us p ro b le ma s/ va lo riza ç ã o d a sua id e ntid a d e .
Nã o me no s imp o rta nte é a e strutura ç ã o p ro g re ssiva d o s g e o p a rq ue s c o m o te rritó rio s inc lusivo s,
o nd e to d o s tê m a c e sso à Ed uc a ç ã o . De sta fo rma , urg e d o ta r o s g e o ssítio s e e sp a ç o s
inte rp re ta tivo s c o m um c o njunto d e fe rra me nta s e e q uip a me nto s q ue p e rmita m o a c e sso fá c il à
9
G E Oschools
info rma ç ã o e a o usufruto p o r p a rte d e a luno s c o m ne c e ssid a d e s e d uc a tiva s e sp e c ia is,
te mp o rá ria s o u p e rma ne nte s. A Ed uc a ç ã o Inc lusiva p a ssa p e la a d a p ta ç ã o d e g e o ssítio s a
d ife re nte s níve is c o g nitivo s e d e c o nd iç ã o físic a -mo to ra , o q ue c o ntrib ui a ind a p a ra a mp lia r o se u
p o te nc ia l d e uso p o r turista s e me mb ro s d a c o munid a d e lo c a l.
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G E Oschools
II. De sc riç ã o do Itine rá rio
1ª Pa ra g e m - Fa lha d o Po nsul
2ª Pa ra g e m – Inse lb e rg d e Mo nsa nto
3ª Pa ra g e m – Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia
4ª Pa ra g e m - Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o
5ª Pa ra g e m - Tro nc o s Fó sse is d e Vila ve lha d e Ró d ã o
6ª Pa ra g e m – G e o mo nume nto d a s Po rta s d e Almo urã o
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G E Oschools
Fa lha do Po nsul
A Fa lha d o Po nsul fo i id e ntific a d a p e la p rime ira ve z p e lo g e ó g ra fo p io ne iro e m Po rtug a l, He rma nn
La ute nsa c h, e m 1932, te nd o sid o e stud a d a so b vá rio s p o nto s d e vista e a c o mp a nha d a a té a o s
d ia s d e ho je p o r c ie ntista s p o rtug ue se s c é le b re s, c o mo o g e ó g ra fo O rla nd o Rib e iro .
Ac tua lme nte , d o C a ste lo Me d ie va l d e Id a nha -a -No va c o nstruíd o no sé c ulo XII, a p e na s re sta m
ruína s, m a s a sua lo c a liza ç ã o é fa c ilme nte e xp lic a d a p o r ra zõ e s g e o ló g ic a s. A fo rta le za fo i
e d ific a d a no b lo c o le va nta d o d a Fa lha d o Po nsul, uma d a s m a is imp o rta nte s fa lha s a c tiva s d a
re g iã o , c o m uma e xte nsã o d e c e rc a d e 120 km e q ue ire mo s vo lta r a o b se rva r e m Vila Ve lha d e
Ró d ã o . Esta fa lha te ve o rig e m há c e rc a d e 300 Ma , c o m a c o lisã o d e p la c a s lito sfé ric a s q ue te rã o
d a d o o rig e m à Pa ng e ia , já e m fa se ta rd ia d a O ro g e nia Va risc a , o c o rre nd o um mo vime nto d e
d e slig a me nto e sq ue rd o . Na O ro g e nia Alp ina , há c e rc a d e 10 Ma , te rá o c o rrid o a sua re a c tiva ç ã o
d a nd o -se um mo vime nto ve rtic a l inve rso , c o m um re je ito q ue a q ui a ting e ma is d e 120 m d e
a ltitud e .
Este e no rme d e g ra u q ue se p a ra a Sup e rfíc ie d e C a ste lo Bra nc o d a Sup e rfíc ie d o Alto Ale nte jo
c o nstituiu uma e strutura d e d e fe sa na tura l, te nd o sid o a e sc o lha ma is ó b via p a ra a c o nstruç ã o d o
c a ste lo , a ssim c o mo d e o utra s e strutura s d e fe nsiva s, a o lo ng o d a me sma . Este mira d o uro p e rmite
a ind a o b se rva r nã o só o e no rme re je ito a lp ino d e sta fa lha , c o mo ta mb é m a sua e vo luç ã o e m
vá ria s fa se s, a g e o mo rfo lo g ia d e uma e xte nsa á re a d o G e o p a rk Na turte jo , d e sta c a nd o -se
sup e rfíc ie s d e a p la na ç ã o (Alto Ale nte jo ), re le vo s re sid ua is (Inse lb e rg d e Mo nsa nto , c rista s
q ua rtzític a d e Pe nha G a rc ia , Mo nfo rte d a Be ira e se u p ro lo ng a me nto p a ra S. Ma rtinho -C a ste lo
Bra nc o , Sie rra d e S. Pe d ro e Se rra d e S. Ma m e d e ), e tc .
A p a isa g e m id a nhe nse é c a ra c te riza d a p e la e sc a rp a g ra nític a d e Id a nha e p e lo p la no d a Vá rze a ,
a p re se nta nd o c a ra c te rístic a s g e o ló g ic a s e g e o mo rfo ló g ic a s c o mp le ta me nte d istinta s. O se u
c o nta c to é b rusc o , te nd o uma o rig e m te c tó nic a . A Fa lha d o rio Po nsul é um imp o rta nte a c id e nte
te c tó nic o d o Ma c iç o Ib é ric o , q ue se e ste nd e p o r c e rc a d e 85km e m te rritó rio p o rtug uê s, e q ue se
p ro lo ng a p o r Esp a nha , a ting ind o um c o mp rime nto to ta l d e a p ro xima d a me nte 120km (Dia s e
C a b ra l, 1989). Te m uma o rie nta ç ã o g e ra l ENE-WSW. A fa lha e sb o ç a a p rime ira sub id a d o p la na lto
d a Me se ta e m d ire c ç ã o à C o rd ilhe ira C e ntra l, e le va nd o -o d a Sup e rfíc ie d e a p la na ç ã o d o Alto
Ale nte jo , a Sul, p a ra a Pla ta fo rm a de C a ste lo Bra nc o ,
ma is a lta , a No rte . O rio Po nsul se g ue a fa lha p o r 35km .
O p e rc urso d o Rio Po nsul so b re a fa lha é , no e nta nto ,
e pig é nic o , p o is c o rta -a ind ife re nc ia d a me nte . De
fa c to , o rio Po nsul sa i d o se u d e sfila d e iro e nta lha d o na
sup e rfíc ie d e C a ste lo Bra nc o , b e m p a te nte na
Se nho ra d a G ra ç a , o nd e a q ui c o rre c o nd ic io na d o
p e la e vo luç ã o c o mp le xa d a zo na d e fa lha , p a ssa nd o
a d e sc re ve r me a nd ro s livre s a o p é d a e sc a rp a d e
fa lha . O Po nsul so b re p õ e -se à fa lha d o Po nsul p o r
e p ig e nia , no e nta nto o se u p e rc urso é c o ntro la d o
p e la fa lha , o q ue mo stra a a nte c e d ê nc ia d o rio
Fa lha d o Po nsul e vid e nc ia nd o múltip lo s
c o nd ic io na d a p o r re a c tiva ç õ e s re c e nte s d a fa lha .
mo vime nto s ve rtic a is.
A Fa lha d o Po nsul c o rre sp o nd e a uma e strutura
ta rd iva risc a c o m ma is d e 300 milhõ e s d e a no s, e vid e nc ia nd o o rig ina lme nte um mo vime nto d o tip o
c isa lha m e nto e sq ue rdo , te nd o se p a ra d o re g iõ e s a té c e rc a d e 1,5km d a sua o rig e m . A sua
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re a c tiva ç ã o ma is re c e nte c o mo fa lha inve rsa é mo stra d a p o r c o nta c to s p o r fa lha e ntre a s ro c ha s
a ntig a s d o so c o e se d ime nto s c o m me no s d e 50 milhõ e s d e a no s e p o r d a d o s g e o mo rfo ló g ic o s –
a e sc a rp a d e fa lha , e le me nto d o mina nte d o re le vo re g io na l, a ind a b e m p re se rva d a ne sta zo na ,
c o mo o a te sta a s fra g a s ve rtic a is. A e sc a rp a d e fa lha a p re se nta g ra nd e fre sc ura no g ra nito e m
Id a nha -a -No va , o nd e é ve rtic a l, c o m c e rc a d e 150m d e d e sníve l.
A fa lha mo ve u-se no s último s 2,5 a 2 milhõ e s d e a no s, c o m d e sliza me nto s ve rtic a is a c umula d o s
e ntre 65 e 130m , o q ue c o nd uz a um a ta xa mé d ia d e d e sliza me nto e ntre 0,026mm/ a no e
0,065mm/ a no . A última se p a ra ç ã o ve rtic a l d e 10m d e u-se há c e rc a d e 300000-100000 a no s (Dia s
e C a b ra l, 1989). A Fa lha d o Po nsul é c o nsid e ra d a uma fa lha a c tiva c o m b a ixo g ra u d e a c tivid a d e .
O sismo d e má xima ma g nitud e p a ra e sta fa lha fo i c a lc ula d o e ntre 6,75 e 7,25 na Esc a la d e Ric hte r
(sismo d e mé d ia -g ra nd e inte nsid a d e ), c o m um inte rva lo d e re c o rrê nc ia p a ra um sismo má ximo d e
30000 e 9000 a no s, re sp e c tiva me nte (Dia s e C a b ra l, o p . c it.).
Inse lb e rg de Mo nsa nto
Mo nsa nto é uma Ald e ia Histó ric a c o nstruíd a
so b re o p luto nito g ra nític o sino ro g é nic o d e
Pe na ma c o r-Mo nsa nto . A p a rtic ula rid a d e d e ste
ma c iç o g ra nític o é a flo ra r ne sta zo na e m trê s
inse lb e rg e , Mo nsa nto , Mo re irinha e Ale g rio s,
re le vo s re sid ua is surg e m d e um a lo ng a e ta p a
d e inte nsa e p ro fund a me te o riza ç ã o q uím ic a
d o Ma c iç o Ib é ric o d ura nte o Me so zó ic o ,
se g uid o s d e c ic lo s d e e ro sã o -e xuma ç ã o se d ime nta ç ã o d ura nte o C e no zó ic o , q ue
c ulmino u no p re se nte c o m a e xp o siç ã o d e
uma p a isa g e m fo ssiliza d a há 50 milhõ e s d e
a no s.
Inse lb e rg G ra nític o d e Mo nsa nto
O p lutã o g ra nític o a lc a lino d e Pe na ma c o rMo nsa nto a flo ra numa á re a d e 136km2,
a p re se nta nd o uma d isp o siç ã o e líp tic a d e e ixo
ma io r N35ºW, se g und o a o rie nta ç ã o F3 Va risc a
d o e ixo d o a ntifo rma d e se nvo lvid o e m lito lo g ia s
d o G rup o d a s Be ira s. No b o rd o NNW, o g ra nito
fo rma se rra e m a rc o e no c e ntro -sul,
d e se nvo lve m-se
inse lb e rg e
a c a ste la d o s
ro d e a d o s p o r p e d ime nto ro c ho so o u c o m
ma nc ha s p o uc o e sp e ssa s d e re g ó lito . O g ra nito
mo stra -se zo na d o e m trê s fá c ie s d e d istrib uiç ã o
c o nc ê ntric a , d e g rã o mé d io a g ro sse iro , c o m
fe no c rista is d e mic ro c lina e p la g io c la se d a sé rie
o lig o c la se -a lb ite (Ne iva & C a mp o s, 1992; Ne iva
e t a l. 2001). No e nta nto , to d a s a s fá c ie s
g ra nític a s
so fre ra m
inte nsa
a lte ra ç ã o
Amo stra s d e q ua rtzo , fe ld sp a to , b io tite , mo sc o vite e
g ra nito p a ra utiliza r no c a mp o
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me ta sso má tic a lo g o a p ó s a sua intrusã o , c o m mic ro c liniza ç ã o c a uliniza d a d a p la g io c la se ,
mo sc o vitiza ç ã o d o fe ld sp a to p o tá ssic o e se ric itiza ç ã o d o s fe no c rista is d e p la g io c la se , so b re tud o
na ma rg e m e no núc le o d o p lutã o (Ne iva & C a mp o s, 1993).
Nã o o b sta nte , o g ra u d e a lte ra ç ã o d a s ro c ha s e a va ria ç ã o c o m p o sic io na l e te xtura l c o nc ê ntric a
d o s g ra nito s nã o c o inc id e m c o m a to p o g ra fia , nã o e xp lic a nd o a ssim a sua e ro sã o d ife re nc ia l.
De ste mo d o , o inse lb e rg d e Mo nsa nto , p e lo me no s, é um a fo rma e strutura l, re sulta nte d a
e xp lo ra ç ã o p e la me te o riza ç ã o e e ro sã o d e um d ia c la sa me nto o rto g o na l e ve rtic a l, c o m
o rie nta ç õ e s p re d o mina nte s N34ºE e N54º W. Este inse lb e rg mo stra a ind a uma e vo luç ã o p o lig é nic a ,
c o m a lte rnâ nc ia s d e e sc a rp a e ra mp a , re la c io na d a c o m a e vo luç ã o d o re le vo re g io na l. O to p o ,
a 758 m d e a ltitud e , é c o rre la c io ná ve l c o m o a p la na me nto d a s c rista s q ua rtzític a s d e Pe nha
G a rc ia e o d e se nvo lvime nto d a Sup e rfíc ie Inic ia l no p ó s-Kime rid g ia no . Já a re c hã o nd e se
a lc a nd o ra a vila me d ie va l d e Mo nsa nto a p re se nta uma c o ta d e 650 m a p ro xima d a a o to p o d o
inse lb e rg d a Mo re irinha , c o rre la c io ná ve l c o m o re ta lho p la ná ltic o d e Ala g o a s, c o m p o ssíve l id a d e
C re tá c ic o Sup e rio r. A Sup e rfíc ie d e C a ste lo Bra nc o , no so p é d o s inse lb e rg e , d e ve rá se r a nte rio r a o
Eo c é nic o mé d io (C unha & Ma rtins, 2004). A a p la na ç ã o p ó s-Pla c e nc ia no é re sp o nsá ve l p e lo
nive la me nto d o s to p o s d o s re le vo s se d ime nta re s d a Murra c ha e Murra c hinha , a ssim c o mo d o
inse lb e rg d e Ale g rio s, d a re c hã d e Re lva e d o re le vo a E d o La g a r d e Ma ria Ma rtins, e ntre a s c o ta s
550-600 m .
O Pa trimó nio G e o mo rfo ló g ic o d e Mo nsa nto a p re se nta um va lo r a c re sc id o p e la s sua s d ime nsõ e s
huma na , tã o so b e ja me nte c o nhe c id a , e na tura l, q ue se p ro c ura a g o ra c o nc ilia r na p e rsp e c tiva
d a d ive rsific a ç ã o d e um p ro d uto turístic o p a ra o G e o p a rk Na turte jo d a Me se ta Me rid io na l (Ne to
d e C a rva lho , 2004; Ro d rig ue s e t a l. 2009).
Pa rq ue Ic no ló g ic o de Pe nha G a rc ia
O Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia
lo c a liza -se no va le d o Rio Po nsul, e m
g a rg a nta q ua rtzític a c o m 150 m d e
p ro fund id a d e e c e rc a d e 1 km d e e xte nsã o .
O re le vo q ua rtzític o d e Pe nha G a rc ia , d o tip o
“ Ap p a la c hia no ” é e xe mp la r, e rg ue nd o -se
a q ui 200 m a c ima d a Sup e rfíc ie d e C a ste lo
Bra nc o q ue se e ste nd e , m o nó to na e
o c a sio na lme nte re ta lha d a p e la inc isã o
fluvia l, p e la
Extre ma d ura . O
e nc a ixe
e p ig é nic o d o Rio Po nsul d e u-se no s último s 2
milhõ e s d e a no s, fa c ilita d o p e la e xistê nc ia d e
um c o njunto d e fa lha s d e o rie nta ç ã o N-S e
WSW-ENE, uma d a s q ua is re je ita nd o e m 200
Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia
m a Se rra d o Ra milo , c o m mo vime nto d e
d e slig a me nto e sq ue rd o , d e o rig e m Va risc a . As 3 fa se s d e d e fo rm a ç ã o Va risc a e nc o ntra m-se b e m
re p re se nta d a s ne ste tre c ho d o fla nc o SW d o sinc lina l he c ta q uilo mé tric o d e Pe nha G a rc ia C a ña ve ra l, so b a fo rma d e b e la s d o b ra s me so sc ó p ic a s e fa lha s c o m re je ito s ve rtic a is e ho rizo nta is.
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O Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia mo stra uma se q uê nc ia c o mp le ta c o rre sp o nd e nte à
Fo rma ç ã o d o Q ua rtzito Armo ric a no , c o m c e rc a d e 400 m d e e sp e ssura , a sse nte e m c o nc o rd â nc ia
so b re a Fo rma ç ã o d e Se rra G o rd a (Tre m a d o c ia no ? ) e se nd o so b re p o sta p e la Fo rma ç ã o d e Bre jo
Fund e iro ; o e stra to tip o d a Fo rm a ç ã o d e Se rra G o rd a e nc o ntra -se situa d o na s ime d ia ç õ e s. Um
a sp e c to ra ro e m Po rtug a l é a o c o rrê nc ia d a Bio zo na d e Didymo g ra p tus murc hiso ni na b a se d a
Fo rma ç ã o d e Bre jo Fund e iro , a q ua l p e rmite a trib uir uma id a d e p a ra o to p o d a Fo rma ç ã o d o
Q ua rtzito c o mp a tíve l c o m o Da p ing ia no sup e rio r. C ruzia na a p re se nta uma mo rfo lo g ia a níve l
e sp e c ífic o muito p a rtic ula r inva ria nte num c urto inte rva lo d e te mp o . Esta s fo rma s p o d e m se r b o ns
ind ic a d o re s c ro no ló g ic o s, so b re tud o e m se q uê nc ia s silic ic lá stic a s, o nd e a s c o nd iç õ e s
d ia g e né tic a s (p e rme a b ilid a d e e q uimismo ) imp e d ira m a p re se rva ç ã o d e so ma to fó sse is. O s
ic no fó sse is d e trilo b ite s, so b re tud o o ig é n. C ruzia na , tê m uma d istrib uiç ã o à e sc a la g o nd wâ nic a
d ura nte o Pa le o zó ic o Infe rio r, c o m g ra nd e va ria b ilid a d e d e c o mp o rta me nto s (m a is d e 34
ic no e sp é c ie s re me tid a s a o ig é n. C ruzia na ) d e se nvo lvid o s e m c urto s inte rva lo s d e te mp o (a o níve l
d o Pe río d o ). A o c o rrê nc ia d e to d a s a s ic no e sp é c ie s d o g rup o C ruzia na rug o sa p e rmite
c o rre sp o nd e r g ra nd e p a rte d a Fo rma ç ã o d o Q ua rtzito Armo ric a no e m Pe nha G a rc ia , a o Flo ia no
(O rd o víc ic o Infe rio r), p o d e nd o a ting ir o Da p ing ia no sup e rio r, c o mo já se re fe riu.
O s a flo ra m e nto s d o Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia sã o e xc e le nte s p a ra a c a ra c te riza ç ã o
se d ime nto ló g ic a d e d ua s ic no fá c ie s c lá ssic a s: Sko litho s e C ruzia na , p e rmitind o id e ntific a r e strutura s
se d ime nta re s no p la no d e e stra tific a ç ã o e e m se c ç ã o .
A ja zid a p a le o nto ló g ic a d o Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia é c o nhe c id a e e stud a d a d e sd e
1883, so b re tud o no q ue d iz re sp e ito a o c o nte úd o p a le o nto ló g ic o d a Fo rma ç ã o d o Q ua rtzito
Armo ric a no . Emb o ra o c o rra m ve stíg io s d e um níve l d e b ra q uió p o d e s q uitino fo sfa ta d o s g ig a nte s
d e re le va nte inte re sse p a le o a mb ie nta l sã o o s ic no fó sse is q ue lhe d ã o re c o nhe c ime nto . Ente nd a se ic no fó sse is, e m to d a a sua d ime nsã o , c o mo : e strutura s se d ime nta re s p o rq ue re sulta m d a
inte ra c ç ã o e ntre um o rg a nismo e o sub stra to se d ime nta r, g ua rd a nd o e ste a me mó ria d o
a c o nte c ime nto ; d e o rig e m b io ló g ic a , p o is te ste munha m fo rm a s d e c o mp o rta me nto d o se u
p ro d uto r e m re sp o sta a e stímulo s a mb ie nta is; fó sse is, e nq ua nto mo me nto s d inâ mic o s d o d ia -a -d ia
d e uma vid a a g o ra p re se rva d a na s ro c ha s. Sã o c o nhe c id o s 21 ic no g é ne ro s e 33 ic no e sp é c ie s q ue
tip ific a m a s fá c ie s re la tiva s a e sta fo rma ç ã o c o m d istrib uiç ã o p e ri-G o nd wa nic a . Esta ja zid a é
c o nsid e ra d a c o mo re fe rê nc ia inte rna c io na l p a ra o g rup o C ruzia na rug o sa p e la d ive rsid a d e d e
c o mp o rta me nto s d e te rmina d o s, q ua lid a d e d e p re se rva ç ã o e e xp o siç ã o d o re g isto fó ssil,
d ime nsõ e s (va ria nd o e ntre mm e a s ma io re s C ruzia na q ue se c o nhe c e m no re g isto p a le o nto ló g ic o
mund ia l), a ssim c o mo a muito ra ra a trib uiç ã o a um p ro d uto r (trilo b ite Asa p hid a ) q ue c o -o c o rre na s
me sma s a sse mb le ia s. A inte rp re ta ç ã o d e C ruzia na c o mo e sc a va ç õ e s a trib uíve is a trilo b ite s fo i
d e se nvo lvid a p o r Ro la nd G o ld ring c o m b a se e m re c o lha s fe ita s e m Pe nha G a rc ia , no s fina is d a
d é c a d a d e se te nta . Sã o a ind a re c o nhe c id o s c o mp o rta me nto s d e c rustá c e o s filo c a ríd e o s, d e
a né mo na s e d e ve rme s (inc luind o p o liq ue ta s sé sse is e e rra nte s). De ve -se re a lç a r a o c o rrê nc ia d e
uma p ista d e lo c o mo ç ã o d o tip o Me ro sto mic hnite s a trib uíd a a filo c a ríd e o s. Ap e na s se c o nhe c e m
d ua s o c o rrê nc ia s e m Po rtug a l e e sta é a únic a o b se rvá ve l. Tra ta m-se d o s ve stíg io s ma is a ntig o s
d e ste imp o rta nte g rup o d e a rtró p o d e s e nc o ntra d o s e m Po rtug a l. A Fo rma ç ã o d e Bre jo Fund e iro ,
q ue ta mb é m a flo ra no Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia , re g ista a ind a a o c o rrê nc ia d e 20
e sp é c ie s d e trilo b ite s, o stra c o d o s, g ra p tó lito s, b iva lve s, b ra q uió p o d e s e b rio zo á rio s, e m
a c um ula ç õ e s ta fo nó mic a s.
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Mo num e nto Na tura l da s Po rta s de Ró dã o
O Mo num e nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o fo i
c la ssific a d o e m 2009 p e lo IC NB, c o m b a se no s
va ria d o s va lo re s na tura is a í e xiste nte s, num a á re a d e
965 ha .
Do Mira d o uro p o d e mo s o b se rva r a s Po rta s d e
Ró d ã o , o e x-lib ris d e sta Áre a Pro te g id a , a tra ve ssa d a s
p e lo rio Te jo , q ue há 2,6 milhõ e s d e a no s c o me ç o u a
sua inc isã o fluvia l, muito b e m ma rc a d a p e la s e ta p a s
suc e ssiva s d e e nc a ixe ma te ria liza d a s no s te rra ç o s
fluvia is.
Tra ta -se d e um g a rg a nta e p ig é nic a , um o b stá c ulo
Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o
q ue o rio ultra p a sso u num lo c a l q ue é p o nto d e
c ruza me nto d e vá ria s fa lha s. Po ré m , c o mo já fo i visto
a s Po rta s d o Ró d ã o c o nta m uma imp o rta nte histó ria d o s último s 600 milhõ e s d e a no s ma rc a d o s
p o r g ra nd e s e p isó d io s d a histó ria g e o d inâ mic a d a Te rra , c a ra c te riza d o s p e la p re se nç a d e vá rio s
tip o s d e ro c ha s se d ime nta re s e me ta mó rfic a s, p o r inúme ra s e strutura s g e o m o rfo ló g ic a s, p o r fó sse is,
c ulmina nd o c o m e ve nto s ma is re c e nte s re la c io na d o s c o m a e xp lo ra ç ã o mine ira d o s re c urso s
na tura is, no me a d a m e nte a e xp lo ra ç ã o d e fe rro na c rista s q ua rtzític a s e a e xp lo ra ç ã o d e o uro na s
ma rg e ns d o rio , c o mo ve re mo s a d ia nte .
O Mo num e nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o d e sta c a -se a ind a p e la b io d ive rsid a d e d o q ua l
d e sta c a m o s a s a ve s e a lg uma s e sp é c ie s ve g e ta is rup íc ula s, a Arte Rup e stre , e le me nto s histó ric o s
c ultura is, e tc .
A a ta la ia lo c a liza d a a o la d o d o mira d o uro re mo nta a o sé c . XII e fo i uma to rre d e vig ia , d e sig na d a
p o r To rre d o Re i Wa m b a o u C a ste lo d e Ró d ã o , q ue te rá p e rmitid o inic ia lme nte o c o ntro lo d a
fro nte ira d o Te jo c o m o s muç ulma no s, te nd o p o ste rio rme nte fe ito p a rte d a linha d e d e fe sa c o ntra
e sp a nhó is e , ma is re c e nte me nte , na s Inva sõ e s Fra nc e sa s.
A p a rtir d e ste mira d o uro p o d e c o nte mp la r-se uma b e líssima p a isa g e m so b re o Mo nume nto Na tura l
d a s Po rta s d e Ró d ã o , se nd o p o ssíve l id e ntific a r d ive rso s e le me nto s:
- Pa ra E o b se rva -se o Po rto d o Te jo , na m a rg e m d ire ita d o rio , o nd e é p o ssíve l a va lia r o s suc e ssivo s
p a ta ma re s d e te rra ç o s fluvia is q ue se d e se nvo lve m no ho rizo nte (T1 a T6), re p re se nta nd o o e nc a ixe
suc e ssivo d o rio Te jo a o lo ng o d o Q ua te rná rio , e m d e g ra us.
- A SE o b se rva -se o Sinc lina l d o Ró d ã o , c o m a s sua s e sc a rp a s q ua rtzític a s c o b e rta s p o r ve g e ta ç ã o
e a ind a p o r d e p ó sito s d e ve rte nte .
- Pa ra SW o b se rva -se a Mina d e O uro Ro ma na d o C o nha l, d o Arne iro , a c tua lme nte c a ra c te riza d a
p e lo s a mo nto a d o s d e se ixo s d e q ua rtzito a linha d o s. Tra ta -se d o s ve stíg io s d e uma e xp lo ra ç ã o a
c é u a b e rto d o s d e p ó sito s fluvia is q ue e ra m d e smo nta d o s p o r inje c ç ã o d e á g ua so b p re ssã o
(tra nsp o rta d a d e sd e a se rra e m c a na is) c o ntra se d ime nto s c e no zó ic o s p o uc o c o e so s. O q ue se
o b se rva a c tua lme nte sã o o s re síd uo s d e la va g e m d e o uro na s ma rg e ns d o Te jo , se nd o e sta uma
d a s p rinc ip a is la vra s a urífe ra s d o p a ís e m á re a d e smo nta d a (c e rc a d e 7 ha ). O s mo ntíc ulo s
(c o nhe ira s) d e b lo c o s a rre d o nd a d o s (c o nho s) c o rre sp o nd e m à s e sc o mb re ira s d e ma te ria is d e
ma io re s d ime nsõ e s, uma ve z q ue e ste s se ixo s ma io re s e ra m re tira d o s d o s c a na is d e e va c ua ç ã o d e
se d ime nto s, p o r tria g e m ma nua l e e mp ilha d o s na s m a rg e ns d o c a na l, a ting ind o ma is d e 5 m d e
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G E Oschools
a ltura , e m a mo nto a d o s c ó nic o s e a linha me nto s
c o m c e nte na s d e me tro s. O s ma te ria is ma is fino s
e ra m e nc a minha d o s p a ra la g o a s o nd e e ra m
b a te a d o s.
- Pa ra W te mo s uma vista p a no râ mic a d o te rra ç o
d e Vila s Ruiva s (T4) re p re se nta nd o um a d a s
última s e ta p a s d e e nc hime nto se d ime nta r d a
p la níc ie a luvia l d o Pré -Te jo .
- Ma is p e rto , o b se rva -se a Ilha d a Fo nte d a s
Virtud e s, e m p le no Te jo , o nd e ho uve uma inte nsa
e xp lo ra ç ã o d e ine rte s q ue , c o njug a d a c o m a
sub id a d o níve l d a s á g ua s d o rio , le vo u à
fo rma ç ã o d e uma “ ilha ” a rtific ia l lig a d a à
ma rg e m .
Mina d e O uro Ro ma na d o C o nha l d o Arne iro
Tro nc o s Fó sse is de Vila Ve lha de Ró dã o
Este s tro nc o s fó sse is fo ra m e nc o ntra d o s no
to p o d o te rra ç o d e Mo nte d o Pinha l (T1), o
te rra ç o fluvia l d o Rio Te jo ma is a ntig o e
a q ue le q ue se d isp õ e a a ltitud e ma is
e le va d a (181m ), e ntre o s a mo nto a d o s d e
se ixo s ro la d o s d e um a c o nhe ira , p o sto s a
d e sc o b e rto d ura nte a e xp lo ra ç ã o a urífe ra
le va d a a c a b o p o ssive lme nte d ura nte o
d o mínio Ro ma no . Este te rra ç o , d a ta d o
re c e nte me nte d e há c e rc a d e 1,6 milhõ e s
d e a no s, ra vina d e p ó sito s c e no zó ic o s
a nte rio re s, p e lo q ue o s tro nc o s te rã o sid o
re mo b iliza d o s d a s se q uê nc ia s a rc ó sic a s
ma is a ntig a s p o r a c ç ã o
fluvia l e
d e p o sita d o s a jusa nte .
Tro nc o s Fó sse is d e Vila Ve lha d e Ró d ã o
O fo rte d e sg a ste d o s fó sse is, a s inc isõ e s d e c ho q ue p ro vo c a d a s p o r se ixo s a ssim c o mo a a mp lia ç ã o
d a s fra c tura s p ré -e xiste nte s q ue o s se c c io na m , mo stra m q ue o s tro nc o s a sse nta ra m , e m p a rte , num
le ito fluvia l d e e le va d a e ne rg ia , c a sc a lhe nto , p o ste rio rme nte à sua fo ssiliza ç ã o . Assim , o s tro nc o s
fó sse is se rã o ma is a ntig o s d o q ue o s d e p ó sito s p listo c é nic o s d o Te jo , p o ssuind o e ntre 15 e 5 milhõ e s
d e a no s (Mio c é nic o mé d io -sup e rio r).
Este s tro nc o s e o utro s p a rtilha m a s c a ra c te rístic a s d e uma me sm a á rvo re a trib uíd a a Anno no xylo n
te ixe ira e , c uja re p re se nta nte a c tua l ma is c o nhe c id a é a Ano ne ira , ind ic a nd o q ue o c lima ne sta
re g iã o te rá sid o q ue nte e húmid o , c o m e sta ç õ e s c o ntra sta nte s.
As zo na s o c a s no s tro nc o s d e m o nstra m q ue e ste s já e sta va m p o d re s q ua nd o se inic io u o se u
e nte rra me nto a nte s d e fo ssiliza r. A m a d e ira fo i se nd o d e g ra d a d a , e a ma té ria o rg â nic a fo i se nd o
sub stituíd a p o r sílic a (fo ssiliza ç ã o p o r mine ra liza ç ã o ), p ro ve nie nte d o s se d ime nto s a re no -silic io so s
o nd e e sta va m e nte rra d o s.
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G E Oschools
O b se rva m-se a ind a a sp e c to s d o siste ma va sc ula r e a né is d e c re sc ime nto re sulta nte s d a
sub stituiç ã o d a s fib ra s p o r sílic a , q ue ind ic a m e sta ç õ e s d o a no c o ntra sta d a s, c o m p e río d o s húmid o
e se c o . Ac tua lme nte , a p re se nta m uma c o r a la ra nja d a d e vid o à inc o rp o ra ç ã o d e ó xid o s d e fe rro ,
ma té ria o rg â nic a e a rg ila s.
G e o m o num e nto da s Po rta s de Alm o urã o
As Po rta s d e Almo urã o c o rre sp o nd e m a uma g a rg a nta e p ig é nic a no rio O c re za , a b e rta no s
q ua rtzític o s d o sinc lina l d o Ró d ã o , num e nc a ixe d e 350 me tro s c o m o rie nta ç ã o ENE-O SO , e m q ue
a Se rra d a s Ta lha d a s fo i d ivid id a p e lo rio q ue a p ro ve ito u uma zo na d e fra q ue za e strutura l p a ra
e nta lha r o se u le ito , a o lo ng o d o s último s 2 milhõ e s d e a no s. As Po rta s d e Almo urã o c o mp le me nta m
a s Po rta s d e Ró d ã o e m virtud e d o fa c to d e a s ve rte nte s a b rup ta s re ve la re m um c o rte d e re fe rê nc ia
p a ra a c o mp re e nsã o d a d e fo rma ç ã o d a s ro c ha s d ura nte a O ro g e nia Va risc a q ue le vo u à
fo rma ç ã o d a se rra d a s Ta lha d a s (Me to d ie v e t a l., 2009).
Mo d e lo s d e d e fo rma ç ã o c o m e sfre g õ e s
Às Po rta s d e Almo urã o a c re sc e o va lo r p a trimo nia l d a d a a s c o m unid a d e s-re líq uia d e zimb ro , a s
o live ira s e m so c a lc o s c o nstruíd o s na s ve rte nte s e sc a rp a d a s d e q ua rtzito s, a s a ve s rup íc ula s
nid ific a nte s na s e sc a rp a s, c o mo o g rifo , a á g uia -d e -Bo ne lli o u a c e g o nha -p re ta .
Este
g e o mo nume nto
e ste ve
a me a ç a d o
p e la
c o nstruç ã o d o Ap ro ve ita me nto Hid ro e lé c tric o d o
Alvito d e sd e a d é c a d a d e q ua re nta d o sé c . XX, c ujo
p a re d ã o
da
ime d ia ta me nte
b a rra g e m
a
q ue
mo nta nte
ou
se
a
iria
situa r
jusa nte
da
g a rg a nta e p ig é nic a , se nte nc ia ria irre ve rsive lme nte o
lo c a l d o p o nto d e vista a mb ie nta l e p a isa g ístic o . Em
2010 a Ava lia ç ã o Amb ie nta l Estra té g ic a , ind ic o u a
mud a nç a d e lo c a liza ç ã o d o p a re d ã o d e vid o a
c o nd ic io na nte s té c nic a s e , e m g ra nd e p a rte , d e vid o
à imp o rtâ nc ia g e o ló g ic a d o lo c a l, a c tua lme nte
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G e o mo nume nto d a s Po rta s d e Almo urã o
G E Oschools
inte g ra d o no G e o p a rk Na turte jo e na s re d e s Euro p e ia e G lo b a l d e G e o p a rq ue s, so b o s a usp íc io s
d a UNESC O .
To d o s e ste s e le me nto s re ve ste m e ste g e o ssítio s d e um e le va d íssimo inte re sse p a trimo nia l,
p e rmitind o re c o nstituir p a le o a mb ie nte s p a ssa d o s, no me a d a me nte , a s c o nd iç õ e s d e d e p o siç ã o
d o s a c tua is q ua rtzito s, a d inâ mic a se d ime nta r, a p a le o e c o lo g ia d o c ume nta d a p e lo s ic no fó sse is e
a d e fo rma ç ã o d a s ro c ha s c a usa d a p e la s o ro g e nia s Va risc a e Alp ina . Este é um g e o ssítio d e
â mb ito na c io na l, c o m inte re sse c ie ntífic o e d id á c tic o , uma ve z q ue ilustra imp o rta nte s e ta p a s d a
histó ria g e o ló g ic a d e Po rtug a l, a ssim c o mo muito e le va d o inte re sse turístic o , p o rq ue a p re se nta
e xtra o rd iná ria b e le za c é nic a e fá c il le g ib ilid a d e .
Este g e o ssítio p e rmite uma o b se rva ç ã o p rivile g ia d a so b re o e sc a lo na me nto d o s 3 te rra ç o s fluvia is
a jusa nte d a s Po rta s d e Almo urã o , e ntre a ma rg e m d e So b ra l Fe rna nd o e a ma rg e m d e Fo z d o
C o b rã o , e ntre a s c o ta s d e 160-130m , e d a C o nhe ira d e Fo z d o C o b rã o -So b ra l Fe rna nd o ,
p ro p o rc io na nd o um a p a no râ mic a d a e xte nsa á re a o nd e se d e se nvo lve ra m o s tra b a lho s mine iro s
ro ma no s e o nd e a c tua lme nte se e ste nd e m o s ve stíg io s d e ssa e xp lo ra ç ã o . O b se rva m-se d o is níve is
d e te rra ç o s fluvia is q ue fo ra m d e smo nta d o s p e la e xp lo ra ç ã o mine ira , o b se rva nd o -se ho je
a mo nto a d o s d e se ixo s e p o ssíve is p isc ina e o u d e p re ssõ e s p a ra a a c um ula ç ã o d e á g ua .
De ste Mira d o uro é p o ssíve l o b se rva r o va le d o O c re za , p ro fund a me nte e nta lha d o na Se rra d a s
Ta lha d a s, c o m um d e sníve l sup e rio r a 350 m , a p ro ve ita nd o p a ra isso o c ruza me nto d a Fa lha d e
Se rtã -Pro e nç a -a -No va c o m o C a va lg a me nto d e Vina g ra -Fo z d o C o b rã o e d o Re tro c a va lg a me nto
d e C hã o d a s Se rva s-C a rre g a is, a d e limita r a se rra d a s Ta lha d a s. Re c e nte me nte , p ró ximo d e ste
mira d o uro , fo i id e ntific a d o um níve l q ua rtzític o c o m imp o rta nte s ve stíg io s d e c o munid a d e s
mic ro b ia na s d e há q ua se 480 milhõ e s d e a no s.
O c a minho d e So b ra l Fe rna nd o -C a rre g a is e ntre nha se na s p a isa g e ns ma is a va ssa la d o ra s d a g a rg a nta
d a s Po rta s d e Almo urã o , o nd e o rio O c re za c o rre
re vo lto no inve rno e a s e sc a rp a s (d e fa lha s) a ting e m
100 m a p rumo . O C o rte d o c a minho d e So b ra l
Fe rna nd o – C a rre g a is c o rre sp o nd e a uma á re a d e
g ra nd e inte re sse g e o ló g ic o q ue c o ng re g a vá rio s
p o nto s
de
inte re sse ,
d e sig na d a me nte :
o
C a va lg a me nto Vina g ra – Fo z d o C o b rã o , Do b ra s e
fa lha s
(c a va lg a me nto s
em
re g ime
re tro c a va lg a me nto s), Ic no fó sse is, Rip p le
d úc til
e
ma rks e
Do b ra d a Alb a rd a
o utra s e strutura s se d ime nta re s, a ssim c o mo a vista
p a ra a s Po rta s d o O c re za , o s b lo c o s te c tó nic o s d e Esc a d a e Esc a lhã o , na ma rg e m o p o sta e o s
imp re ssio na nte s d e p ó sito s c o luvio na re s q ue a c o mp a nha m a s ve rte nte s.
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G E Oschools
O s inte nso s e sfo rç o s te c tó c nic o s e stã o ma te ria liza d o s a o lo ng o d o c o rte e m inúme ra s d o b ra s
a ssimé tric a s d e g ra nd e s d ime nsõ e s, c o m a mp litud e s mé tric a s a d e c a mé tric a s, a p re se nta nd o a
ma io ria ve rg ê nc ia p a ra NW. Alg uma s d e sta s d o b ra s o b se rva d a s e nc o ntra m-se limita d a s p o r
fa lha s. De sta c a -se a Do b ra d a Alb a rd a , um a d o b ra a ntifo rma d o tip o Bo x Fo ld , d e g ra nd e e sc a la ,
c uja d e sig na ç ã o lo c a l e stá re la c io na d a c o m a sua mo rfo lo g ia , se me lha nte a uma a lb a rd a
utiliza d a p a ra tra nsp o rte e m jume nto s, na p e rsp e c tiva se mp re inte re ssa nte d a s c o munid a d e s
lo c a is. O b se rva m-se
e vid ê nc ia s d a
1ª fa se
de
d e fo rma ç ã o
Va risc a
(c a va lg a me nto s e
re tro c a va lg a me nto s) e o c o ntro lo e strutura l d a g a rg a nta a tra vé s d o c ruza m e nto d a s fa lha s: Fa lha
d o Alvito , C a va lg a me nto D1b d e Vina g ra -Fo z d o C o b rã o e Re tro c a va lg a me nto D1b C hã o d a s
Se rva s-C a rre g a is a d e limita r o sinc lina l e fa lha p a ra le la à Fa lha d e Se rtã -Pro e nç a -a -No va . A
inte rfe rê nc ia d o c a va lg a me nto d e Vina g ra -Fo z d o C o b rã o e d o re tro c a va lg a me nto d e C hã o d a s
Se rva s-C a rre g a is c o m ve rg ê nc ia s o p o sta s (Me to d ie v e t a l., 2009), p ro vo c a m um p ro c e sso d e
d e sc o la me nto e m p ro fund id a d e d e tip o d e thin-skinne d , a c o mp a nha nd o d e fric ç ã o e c o nstriç ã o ,
c o nstituind o a e strutura tria ng ula r D1c d e Fo z d o C o b rã o à e sc a la ma c ro sc ó p ic a , no núc le o d a
q ua l fo i o rig ina d o o a ntic lina l d e Alb a rd a c o m p la no a xia l sub -ve rtic a l e ve rg e nte p a ra NE. O
p ro c e sso q ue g e ro u e sta e strutura é a ind a re sp o nsá ve l p e la tra nsfo rma ç ã o (na re g iã o d e Fo z d o
C o b rã o ) d o sinc lina l c o mp le xo d e Vila Ve lha d e Ró d ã o e m a ntic linó rio d e e sc a la lo c a l. Esta
e strutura tria ng ula r re sulto u d e uma c o mp re ssã o p ro g re ssiva c o m a titud e p ró xima d e NE-SO .
Ao lo ng o d e to d o o Sinc lina l d o Ró d ã o o s ic no fó sse is sã o a b und a nte s (Ne to d e C a rva lho & Ba uc o n,
2010) e no C o rte d o c a minho d e So b ra l Fe rna nd o – C a rre g a is d e sta c a m-se a lg uns lo c a is
p a rtic ula re s p a ra a sua o b se rva ç ã o , c o m o a s c a ma d a s d a Do b ra d a Alb a rd a o nd e a b und a m
Sko litho s, o c o rre nd o num b io fa b ric d e nso c a ra c te rístic o d e Fo rm a ç ã o d o Q ua rtzito Armo ric a no
c o nhe c id o p o r p ip e ro c k. Na s me sma s c a m a d a s e xiste m ic no fó sse is d o tip o Da e da lus.
Ne ste me smo lo c a l há a d e sta c a r a e xistê nc ia d e rip p le ma rks, q ue d o c ume nta m a d ire c ç ã o
b imo d a l d a s p a le o c o rre nte s p re se rva d a no s rip p le s a te sta nd o a p ro ximid a d e d o lito ra l. Este s
ind íc io s junta me nte c o m o s ve stíg io s d e ic no fó sse is sã o d e g ra nd e imp o rtâ nc ia p a trimo nia l,
p e rmitind o uma re c o nstituiç ã o p a le o a mb ie nta l e p a le o e c o ló g ic a d e sta re g iã o .
Ma is a d ia nte , p ró ximo d o s mira d o uro s te má tic o s e strutura d o s no PR2 – Se g re d o s d o Va le d e
Almo urã o , e xiste uma la je c o m d ive rso s tip o s d e ic no fó sse is: Ro sse lia so c ia lis, Dip lo c ra te rio n,
Mo no c ra te rio n e Sko litho s. Esta a sso c ia ç ã o ve m a p o ia r o p a le o a mb ie nte já id e ntific a d o d e
p la níc ie tid a l – zo na d e e ntre ma ré s a infra ma re a l (Ne to d e C a rva lho & Ba uc o n, 2010).
20
G E Oschools
III. Do c um e nto s pa ra o s pro fe sso re s
Saídas de Campo - Planific aç õ e s
Pa ra to d o s o s g e o ssítio s (p a ra g e ns) sug e re -se um p ro c e d ime nto g e ra l d e m a nuse a me nto e
inte rp re ta ç ã o d e c a rta s to p o g rá fic a s e g e o ló g ic a s.
Pro c e dim e nto g e ra l pa ra to da s a s pa ra g e ns:
- O rie nta ç ã o d a s c a rta s to p o g rá fic a e g e o ló g ic a , c o m
b ússo la
- Lo c a liza ç ã o d a s d ive rsa s p a ra g e ns na c a rta
to p o g rá fic a
- Id e ntific a ç ã o d a a ltitud e e a sp e to s d o mina nte s d e
re le vo
- Ma rc a ç ã o d a p a ra g e m no ma p a g e o ló g ic o
- Id e ntific a ç ã o d e ro c ha s
21
G E Oschools
Ativida de 1
Ativida de de pre pa ra ç ã o da visita a o G e o pa rk Na turte jo da Me se ta Me ridio na l
O b je tivo s:
Ma te ria l:
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o G e o p a rk
- Inte rp re ta r o ma p a g e o ló g ic o ;
Na turte jo
- Id e ntific a r, c a ra c te riza r e d isting uir a s ro c ha s
Do c ume nto 1 “ G e o p a rk Na turte jo d a
e xiste nte s;
Me se ta Me rid io na l visto d a Sa la d e Aula ”
- Re la c io na r a d ive rsid a d e d e p a isa g e ns c o m a
d ive rsid a d e d e ro c ha s e xiste nte s;
Amo stra s d a s ro c ha s re p re se nta d a s no
- C o mp a ra r a id a d e d a s ro c ha s inte g ra nd o -a na Esc a la
d e Te mp o G e o ló g ic o ;
Ma p a G e o ló g ic o
Ap re se nta ç ã o Po we rPo int “ G e o p a rk
Na turte jo d a Me se ta Me rid io na l visto d a
Sa la d e Aula ”
Do c ume ntá rio : “ G e o p a rk Na turte jo um
O á sis na Euro p a ” (d isp o níve l o nline )
- Ap lic a r a no ç ã o d e c ic lo d a s ro c ha s;
- Intro d uzir/ re le mb ra r o s c o nc e ito s: g e o d ive rsid a d e ,
g e o ssítio , g e o mo nume nto , p a trimó nio g e o ló g ic o ,
g e o c o nse rva ç ã o , g e o p a rq ue e g e o turismo
Estra té g ia s:
- Visua liza r o d o c ume ntá rio : “ G e o p a rk Na turte jo um O á sis na Euro p a ” .
- A e xp lo ra ç ã o d o Do c ume nto 1 “ G e o p a rk Na turte jo d a Me se ta Me rid io na l visto d a Sa la d e Aula ” d e ve
se r fe ita c o m b a se numa a ná lise c uid a d a d o Ma p a G e o ló g ic o Simp lific a d o , inc luind o a o b se rva ç ã o e
ma nuse a me nto d a s ro c ha s ne le re p re se nta d a s.
- O Pro fe sso r d e ve rá fa ze r uma p o nte e ntre o s c o nte úd o s a b o rd a d o s e a sua a p lic a ç ã o a o te rritó rio d o
G e o p a rk Na turte jo .
- O s c o nc e ito s g e o d ive rsid a d e , g e o ssítio , g e o mo nume nto , p a trimó nio g e o ló g ic o , g e o c o nse rva ç ã o ,
g e o p a rq ue e g e o turismo p o d e m se r intro d uzid o s re c o rre nd o à sua a p lic a ç ã o c o nc re ta a o te rritó rio d o
G e o p a rk Na turte jo .
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
Brilha J. 2005. Pa trimó nio G e o ló g ic o e G e o c o nse rva ç ã o . A c o nse rva ç ã o d a na ture za na sua ve rte nte
g e o ló g ic a . Pa lima g e Ed ito re s, Bra g a , 199 p .
Ne to d e C a rva lho , C ., C a ta na , M.M. & Ro d rig ue s, J. 2011. Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia e a he ra nç a
Alp ina na Pa isa g e m Ra ia na . G EO e sc o la s: No va s p rá tic a s no Ensino da s G e o c iê nc ia s, G uia de Exc ursã o A.
G e o p a rk Na turte jo - Id a nha -a -No va , 5 e 6 d e No ve mb ro d e 2011, 9 p p .
Ne to d e C a rva lho C . & Ma rtins P. 2006. G e o p a rk Na turte jo da Me se ta Me ridio na l 600 Milhõ e s de a no s e m
ima g e ns. 1ª Ed iç ã o . Na turte jo , E.I.M. – C â ma ra Munic ip a l d e Id a nha -a -No va , Id a nha -a -No va , 151 p .
Ro d rig ue s, J.C ., C a nilho , S. & Ne to d e C a rva lho , C . 2011. Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o e
Tro nc o s Fó sse is. G EO e sc o la s: No va s p rá tic a s no Ensino da s G e o c iê nc ia s, G uia de Exc ursã o B. G e o p a rk
Na turte jo - Id a nha -a -No va , 5 e 6 d e No ve mb ro d e 2011, 9 p p .
22
G E Oschools
Ativida de 2
1ª Pa ra g e m : Fa lha do Po nsul
Q ue stã o - c ha ve : C o m o se fo rm a m a s m o nta nha s?
O b je tivo s:
Ma te ria l:
Ap re se nta ç ã o “ Fa lha d o Po nsul: C o mo
se fo rma m a s mo nta nha s? ”
- Inte rp re ta r o s e le me nto s d a p a isa g e m;
- Re c o nhe c e r o s mo vime nto s d a s fa lha s;
- C o mp re e nd e r a s imp lic a ç õ e s d a Te c tó nic a d e Pla c a s
na p a isa g e m;
- Re la c io na r a g e o mo rfo lo g ia c o m a o c up a ç ã o
huma na ;
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o
G e o p a rk Na turte jo
C a rta to p o g rá fic a nº 281
Bússo la
Do c ume nto 2 “ Fa lha d o Po nsul: C o mo se
fo rma m a s mo nta nha s? ”
- Disc utir c o mo se fo rma m a s mo nta nha s.
Mo d e lo e m ma d e ira , c a rtã o o u sa b ã o
p a ra e xe mp lific a r o s mo vime nto s d a
fa lha
Estra té g ia s:
- Exp lo ra ç ã o e m sa la d e a ula d a a p re se nta ç ã o “ Fa lha d o Po nsul: C o mo se fo rma m a s mo nta nha s? ”
- O s a luno s d e ve rã o se r o rg a niza d o s e m g rup o s d e mo d o a p ro mo ve r a d isc ussã o e o d e b a te d e id e ia s.
- Numa p rime ira fa se o s a luno s d e ve rã o re a liza r a s sua s o b se rva ç õ e s livre me nte , e la b o ra nd o e m g rup o a s
sua s d úvid a s.
- O Do c ume nto 2 d e ve rá se r e xp lo ra d o e m c o njunto , re la c io na nd o o b se rva ç õ e s e c o nc lusõ e s re la tiva s
a o s d o is p o nto s q ue c o mp õ e m a p a ra g e m.
- De ve rá se r a d o ta d o o p ro c e d ime nto g e ra l p a ra to d a s a s p a ra g e ns.
Mira do uro do C a ste lo de Ida nha - a - No va
- Exp lo ra r o p a ine l inte rp re ta tivo so b re a fo rma ç ã o d a Fa lha d o Po nsul.
- Re la c io na r a imp o rtâ nc ia d a g e o mo rfo lo g ia no p o sic io na me nto d o C a ste lo d e Id a nha -a -No va c o m o
d e o utro s c a ste lo s d a ra ia re c o nhe c id o s na p a isa g e m.
- Utiliza ç ã o d e um mo d e lo e m ma d e ira , c a rtã o o u sa b ã o p a ra e xe mp lific a r o mo vime nto d a fa lha .
Fa lha do Po nsul – G e o ssítio da De ve sa (Estra da Na c io na l Nº 354)
- O b se rva r a fa lha a o níve l d o a flo ra me nto .
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
Ne to d e C a rva lho , C ., C a ta na , M.M. & Ro d rig ue s, J. 2011. Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia e a he ra nç a
Alp ina na Pa isa g e m Ra ia na . G EO e sc o la s: No va s p rá tic a s no Ensino da s G e o c iê nc ia s, G uia de Exc ursã o A .
G e o p a rk Na turte jo - Id a nha -a -No va , 5 e 6 d e No ve mb ro d e 2011, 9 p p
Ro d rig ue s, J.C ., C a nilho , S. & Ne to d e C a rva lho , C . 2011. Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o e
Tro nc o s Fó sse is. G EO e sc o la s: No va s p rá tic a s no Ensino da s G e o c iê nc ia s, G uia de Exc ursã o B. G e o p a rk
Na turte jo - Id a nha -a -No va , 5 e 6 d e No ve mb ro d e 2011, 9 p p .
23
G E Oschools
Ativida de 3
2ª Pa ra g e m : Inse lb e rg de Mo nsa nto
Q ue stã o - c ha ve : C o m o é q ue a á g ua m o lda a pa isa g e m ?
O b je tivo s:
Ma te ria l:
Ap re se nta ç ã o “ Mo nsa nto : C o mo é q ue a
- C o mp re e nd e r o p ro c e sso d e fo rma ç ã o d e ro c ha s
ma g má tic a s p lutó nic a s;
á g ua mo ld a a p a isa g e m? ”
- C a ra c te riza r mine ra ló g ic a e te xtura lme nte o g ra nito ;
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o G e o p a rk
Na turte jo
- Inte rp re ta r o p ro c e sso g e né tic o d o g ra nito d e
Mo nsa nto ;
C a rta to p o g rá fic a nº 258
- Re la c io na r o s a g e nte s e ro sivo s c o m a a lte ra ç ã o d a s
ro c ha s;
Bússo la
G PS
- Id e ntific a r e le me nto s d a p a isa g e m;
Lup a
- Re la c io na r a o c up a ç ã o huma na c o m a
g e o d ive rsid a d e d e Mo nsa nto ;
Amo stra s d e q ua rtzo , fe ld sp a to , b io tite e
- Ap lic a r a no ç ã o d e c ic lo d a s ro c ha s;
Má q uina fo to g rá fic a
mo sc o vite
- Disc utir d e q ue fo rma s a á g ua mo ld a a p a isa g e m;
Do c ume nto 3 “ Mo nsa nto : C o mo é q ue a
- Disting uir Pa trimó nio Histó ric o -C ultura l e Pa trimó nio
G e o ló g ic o ;
á g ua mo ld a a p a isa g e m? ”
- C o mp re e nd e r a imp o rtâ nc ia d e um g e o p a rq ue .
Estra té g ia s:
- Exp lo ra ç ã o e m sa la d e a ula d a a p re se nta ç ã o “ Mo nsa nto : C o mo é q ue a á g ua mo ld a a p a isa g e m? ”
- Exp lo ra r o p a ine l inte rp re ta tivo so b re a fo rma ç ã o d o inse lb e rg d e Mo nsa nto (lo c a liza d o no Mira d o uro d o
Ba lua rte ).
- Exp lo ra r o p a ine l inte rp re ta tivo so b re a fo rma ç ã o d o mo d e la d o g ra nític o (lo c a liza d o no Mira d o uro d o
Ba lua rte ).
- Ad o ta r o p ro c e d ime nto g e ra l p a ra to d a s a s p a ra g e ns.
- Pro mo ve r a d isc ussã o e m to rno d a lo c a liza ç ã o d a a ld e ia d e Mo nsa nto no inse lb e rg , d a utiliza ç ã o d o
g ra nito na s c o nstruç õ e s tra d ic io na is.
- Enume ra r o utra s p o vo a ç õ e s p o rtug ue sa s c a ra c te riza d a s p o r uma a rq uite tura tra d ic io na l d o mina d a p e la
ro c ha lo c a l.
- Exp lo ra r o Do c ume nto 3, a o lo ng o d o Pe rc urso Pe d e stre “ Ro ta d o s Ba rro c a is” .
- Fo to g ra fa r e xe mp lo s d e mo rfo lo g ia s g ra nític a s mo ld a d a s p e la á g ua e e xp lic a r a sua g é ne se .
- O b se rva r c o m a lup a o s mine ra is d o g ra nito , no s Pe ne d o s Junto s.
- C o mp a ra r a s a mo stra s d e q ua rtzo , fe ld sp a to , b io tite e mo sc o vite c o m o s mine ra is d o s a flo ra me nto s
g ra nític o s.
- Re sp o nd e r à q ue stã o “ C o mo é q ue a á g ua mo ld a a p a isa g e m? ”
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
Ne to d e C a rva lho , C . 2004. O Pa rq ue G e o mo rfo ló g ic o d e Mo nsa nto a tra vé s d o se u p e rc urso p e d e stre As
Pe dra s p a ra Alé m do Sa g ra do . G e o no va s, 18, 65-75
Ro d rig ue s, J.; Ne to d e C a rva lho , C .; O live ira , T. 2009. Pa trimó nio G e o mo rfo ló g ic o d e Mo nsa nto .
Pub lic a ç õ e s da Asso c ia ç ã o Po rtug ue sa de G e o mo rfó lo g o s, Vo lume VI, Bra g a , 243-248
24
G E Oschools
Ativida de 4
3ª Pa ra g e m : Pa rq ue Ic no ló g ic o de Pe nha G a rc ia
Q ue stã o - c ha ve : Q ue te ste m unho s no s pe rm ite m re c o nstituir a m b ie nte s do pa ssa do ?
O b je tivo s:
Ma te ria l:
- Ana lisa r a inte rve nç ã o d o Ho me m na p a isa g e m d a
re g iã o ;
- C o mp re e nd e r fe nó me no s d e me ta mo rfismo re g io na l;
- Inte rp re ta r a d ive rsid a d e ic no ló g ic a re g ista d a e m
Pe nha G a rc ia ;
Ap re se nta ç ã o “ Pe nha G a rc ia : Q ue
te ste munho s no s p e rmite m re c o nstruir o s
a mb ie nte s d o p a ssa d o ? ”
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o G e o p a rk
Na turte jo
- Disc utir q ue te ste munho s no s p e rmite m re c o nstruir o s
a mb ie nte s d o p a ssa d o ;
- Re c o nhe c e r o c o ntrib uto d a Histó ria d a C iê nc ia no
d e se nvo lvime nto d o p e nsa me nto c ie ntífic o e m Pe nha
G a rc ia ;
- Re c o nhe c e r a imp o rtâ nc ia d o s fó sse is d e Pe nha
G a rc ia p a ra a e vo luç ã o d o c o nhe c ime nto c ie ntífic o
so b re o s ic no fó sse is;
- Re la c io na r a c o nstruç ã o tra d ic io na l c o m a
g e o d ive rsid a d e d e Pe nha G a rc ia ;
C a rta to p o g rá fic a nº 258
Bússo la
G PS
Fo lha s A3
Ma rc a d o re s c o lo rid o s
Ré g ua
Do c ume nto 4 “ Pe nha G a rc ia : Q ue
te ste munho s no s p e rmite m re c o nstruir o s
a mb ie nte s d o p a ssa d o ? ”
- C o nhe c e r g e o ssítio s d o G e o p a rk Na turte jo .
Estra té g ia s:
- Exp lo ra ç ã o e m sa la d e a ula d a a p re se nta ç ã o “ Pe nha G a rc ia : Q ue te ste munho s no s p e rmite m
re c o nstruir o s a mb ie nte s d o p a ssa d o ? ”
- Exp lo ra r o p a ine l inte rp re ta tivo so b re a o rig e m d o s fó sse is d e Pe nha G a rc ia (lo c a liza d o no Mira d o uro d a
Ig re ja Ma triz).
- Ad o ta r o p ro c e d ime nto g e ra l p a ra to d a s a s p a ra g e ns.
- Enume ra r o utra s p o vo a ç õ e s p o rtug ue sa s e no G e o p a rk Na turte jo c a ra c te riza d a s p o r uma a rq uite tura
tra d ic io na l d o mina d a p e la ro c ha lo c a l.
- Exp lo ra r o Do c ume nto 4, a o lo ng o d o Pe rc urso Pe d e stre “ Ro ta d o s Fó sse is” .
- Ima g ina r um re c uo d e 50 a no s no te mp o e c o nje tura r so b re c o mo se ria o va le d o Po nsul, q ua l fo i a
inte rve nç ã o d o Ho me m na p a isa g e m, q ua is a s c o nse q uê nc ia s e c o mo re d uzir o s imp a c te s c a usa d o s p e la
a ç ã o huma na .
- Re unir e vid ê nc ia s d e justifiq ue m a o rig e m ma rinha d a s ro c ha s d e Pe nha G a rc ia , a o lo ng o d a “ Ro ta d o s
Fó sse is” .
- Esq ue ma tiza r, e m fo lha s A3 e c o m ma rc a d o re s c o lo rid o s, o filã o d a Mina d o Ti Me io Q ua rtilho e a ro c ha
e nc a ixa nte e a s re sp e tiva s id a d e s.
- Me d ir vá ria s C ruzia na , a o lo ng o d o Pe rc urso Pe d e stre , infe rir o ta ma nho d o s se us p ro d uto re s e d e b a te r
a s c o nc lusõ e s.
- Se le c io na r a lg uns e xe mp la re s d e C ruzia na e id e ntific a r o se ntid o d o d e slo c a me nto d o s a nima is q ue a s
p ro d uzira m.
- O rg a niza r uma lista d e va lo re s p a trimo nia is d o Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia .
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
C a ta na , M. M. 2009. Ro ta do s Fó sse is – Pe rg unta s e re sp o sta s (Pa rq ue Ic no ló g ic o de Pe nha G a rc ia ).
Munic íp io d e Id a nha -a -No va . 106 p p .
Ne to d e C a rva lho , C . 2004. O s Te ste munho s q ue a s Ro c ha s no s Le g a ra m: G e o d ive rsid a d e e
Po te nc ia lid a d e s d o Pa trimó nio d o C a nhã o Fluvia l d e Pe nha G a rc ia . G e o no va s, 18, 35-65.
25
G E Oschools
Ativida de 5
4ª Pa ra g e m : Mo num e nto Na tura l da s Po rta s de Ró dã o
Q ue stã o - c ha ve : De q ue m o do a G e o dive rsida de c o ndic io na a Bio dive rsida de , a o c upa ç ã o e
a tivida de s hum a na s?
O b je tivo s:
Ma te ria l:
- Id e ntific a r p ro c e sso s d e d e fo rma ç ã o d a s ro c ha s na
Se rra d a s Ta lha d a s;
- Re la c io na r a p a le o g e o g ra fia a tua l c o m a d e há 480
milhõ e s d e a no s;
Ap re se nta ç ã o “ Mo nume nto Na tura l d a s
Po rta s d e Ró d ã o : De q ue mo d o a
G e o d ive rsid a d e c o nd ic io na a
Bio d ive rsid a d e , a o c up a ç ã o e a tivid a d e s
huma na s?
- Re c o nhe c e r a imp o rtâ nc ia a rq ue o ló g ic a d e ste
g e o ssítio ;
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o G e o p a rk
- Disc utir d e q ue mo d o a G e o d ive rsid a d e c o nd ic io na a
Bio d ive rsid a d e , a o c up a ç ã o e a tivid a d e s huma na s.
C a rta to p o g rá fic a , nº 314
Na turte jo
Bússo la
Binó c ulo s
G uia d e id e ntific a ç ã o d e Ave s
3 e sfre g õ e s o u e sp o nja s d a lo uç a d e c o re s
d ife re nte
Do c ume nto 5 “ Mo nume nto Na tura l d a s
Po rta s d e Ró d ã o : De q ue mo d o a
G e o d ive rsid a d e c o nd ic io na a
Bio d ive rsid a d e , a o c up a ç ã o e a tivid a d e s
huma na s?
Estra té g ia s:
- Exp lo ra ç ã o e m sa la d e a ula d a a p re se nta ç ã o “ Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o : De q ue
mo d o a G e o d ive rsid a d e c o nd ic io na a Bio d ive rsid a d e , a o c up a ç ã o e a tivid a d e s huma na s?
- Ad o ta r o p ro c e d ime nto g e ra l p a ra to d a s a s p a ra g e ns.
- Exp lo ra r o Do c ume nto 5.
- Exp lo ra r o c o nc e ito d e sinc lina l c o m re c urso a o s 3 e sfre g õ e s o u e sp o nja s d a lo uç a d e c o re s d ife re nte .
- Usa r o s b inó c ulo s p a ra o b se rva r e sp é c ie s d a Avifa una id e ntific a nd o -a s a tra vé s d e um G uia d e Ave s.
O rg a niza r uma lista d e va lo re s p a trimo nia is d o Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o q ue le va ra m à
sua c la ssific a ç ã o .
- Pro mo ve r o d e b a te so b re a imp o rtâ nc ia d a c la ssific a ç ã o d e ste g e o mo nume nto c o mo Mo nume nto
Na tura l na c io na l, inte g ra nd o a Re d e Na c io na l d e Áre a s Pro te g id a s.
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
C a nilho , S.R.B. 2011. De finiç ã o d e te má tic a s c ie ntífic a s, p ro p o sta s d e va lo riza ç ã o e d ivulg a ç ã o d o
Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o , e sua s ime d ia ç õ e s, p a ra Turismo C ie ntífic o . Aç a fa -O nline , 4, 77
pp.
C unha , P. P., C a nilho , S., Pe re ira , D. I., G o uve ia , J. & Ma rtins, A. 2009. O Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e
Ró d ã o . G e o no va s, 22, 3-13.
26
G E Oschools
Ativida de 6
5ª Pa ra g e m : Tro nc o s Fó sse is de Vila Ve lha de Ró dã o
Q ue stã o - c ha ve : C o m o é q ue e ste s fó sse is pe rm ite m re c o nhe c e r a lte ra ç õ e s c lim á tic a s?
O b je tivo s:
Ma te ria l:
Ap re se nta ç ã o “ Tro nc o s Fó sse is: C o mo é
- Re c o nstituir p ro c e sso s d e fo ssiliza ç ã o ;
q ue e ste s fó sse is p e rmite m re c o nhe c e r
a lte ra ç õ e s c limá tic a s? ”
- C o mp re e nd e r p a le o c lima s;
- Disc utir c o mo é q ue e ste s o s Tro nc o s Fó sse is d e Vila
Ve lha d e Ró d ã o p e rmite m re c o nhe c e r a lte ra ç õ e s
c limá tic a s;
- C o nhe c e r G e o p a rq ue s G lo b a is, so b o s a usp íc io s d a
UNESC O .
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o G e o p a rk
Na turte jo
C a rta to p o g rá fic a , nº 314
Bússo la
G PS
Do c ume nto 6 “ Tro nc o s Fó sse is: C o mo é q ue
e ste s fó sse is p e rmite m re c o nhe c e r
a lte ra ç õ e s c limá tic a s? ”
Estra té g ia s:
- Exp lo ra ç ã o e m sa la d e a ula d a a p re se nta ç ã o “ Tro nc o s Fó sse is: C o mo é q ue e ste s fó sse is p e rmite m
re c o nhe c e r a lte ra ç õ e s c limá tic a s? ”
- Exp lo ra r o p a ine l inte rp re ta tivo so b re o s Tro nc o s Fó sse is (lo c a liza d o à e ntra d a d o Ja rd im d o s Fó sse is).
- Ad o ta r o p ro c e d ime nto g e ra l p a ra to d a s a s p a ra g e ns.
- O b se rva r d e ta lha d a me nte o s fó sse is e p ro c ura r e xp lic a r o s a sp e to s d e p o rme no r d a sua c o nstituiç ã o .
- De b a te r e m g rup o , c o m b a se na s o b se rva ç õ e s, a s e ta p a s d o p ro c e sso d e fo ssiliza ç ã o d o s tro nc o s.
- Enume ra r o s g e o p a rq ue s p o rtug ue se s.
- Exp lo ra r o Do c ume nto 6.
- Sa lie nta r o s va lo re s p a trimo nia is d o s Tro nc o s Fó sse is.
- Id e ntific a r fa to re s d e risc o p a ra o Pa trimó nio G e o ló g ic o .
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
Ne to d e C a rva lho , C . 2005. O tro nc o silic ific a d o d e Anno no xylo n te ixe ira e Pa is, 1973 (Pe ra is, Vila Ve lha d e
Ró d ã o ). Estudo s de C a ste lo Bra nc o , 41-50.
Ne to d e C a rva lho , C & Ro d rig ue s, J. 2008. As á rvo re s fó sse is d e Vila Ve lha d e Ró d ã o : c o ntrib uiç ã o p a ra a
sua c o nse rva ç ã o e va lo riza ç ã o c o mo g e o mo nume nto s. Aç a fa O n-line , 1 – 23.
27
G E Oschools
Ativida de 7
6ª Pa ra g e m : G e o m o num e nto da s Po rta s de Alm o urã o
Q ue stã o - c ha ve : Q ua l a suste nta b ilida de da c o nstruç ã o de um a b a rra g e m ne ste g e o ssítio ?
O b je tivo s:
Ma te ria l:
- C o mp re e nd e r o c ic lo d a s ro c ha s;
Ap re se nta ç ã o “ Po rta s d e Almo urã o : Q ua l a
- Id e ntific a r p ro c e sso s d e d e fo rma ç ã o d a s ro c ha s;
Ma p a G e o ló g ic o simp lific a d o d o G e o p a rk
- Inte rp re ta r o s p ro c e sso s d e fo rma ç ã o d a p a isa g e m;
- C o mp re e nd e r o mo d o c o mo a b io d ive rsid a d e é
suste nta b ilid a d e d a c o nstruç ã o d e uma
b a rra g e m ne ste g e o ssítio ? ”
Na turte jo
c o nd ic io na d a p e la g e o d ive rsid a d e ;
C a rta to p o g rá fic a , nº 303
b a rra g e m no g e o mo nume nto d a s Po rta s d e
Almo urã o .
Má q uina Fo to g rá fic a e e sc a la
- Disc utir a suste nta b ilid a d e d a c o nstruç ã o d e uma
Bússo la
Fo lha s A3
Ma rc a d o re s c o lo rid o s
Do c ume nto 7 “ Po rta s d e Almo urã o : Q ua l a
suste nta b ilid a d e d a c o nstruç ã o d e uma
b a rra g e m ne ste g e o ssítio ? ”
Estra té g ia s:
- Exp lo ra ç ã o e m sa la d e a ula d a a p re se nta ç ã o “ Po rta s d e Almo urã o : Q ua l a suste nta b ilid a d e d a
c o nstruç ã o d e uma b a rra g e m ne ste g e o ssítio ? ”
- Ad o ta r o p ro c e d ime nto g e ra l p a ra to d a s a s p a ra g e ns.
- Lista r, e m g rup o , o s p rinc ip a is e le me nto s d a p a isa g e m.
- Em g rup o s d e se nha r a Do b ra d a Alb a rd a , ma rc a r o se u e ixo e a o rie nta ç ã o d a s fo rç a s q ue a te rã o
o rig ina d o .
- Disc utir a imp o rtâ nc ia d a G e o d ive rsid a d e p a ra a Bio d ive rsid a d e .
- Em g rup o s e sc re ve r na s fo lha s A3 a s va nta g e ns e d e sva nta g e ns d a c o nstruç ã o d e uma b a rra g e m no
lo c a l. Disc utir c o m to d a a turma .
- Exp lo ra r o p a ine l inte rp re ta tivo so b re a e vo luç ã o d a p a isa g e m d a s Po rta s d e Almo urã o (lo c a liza d o no
c imo d o Mira d o uro ).
- Enume ra r o utro s g e o ssítio s d o G e o p a rk Na turte jo .
- Disc utir, e m g rup o , a imp o rtâ nc ia d e um g e o p a rq ue p a ra a s c o munid a d e s lo c a is.
Bib lio g ra fia a c o nse lha da :
Lo b a rinha s, D. C . 2011. Inve nta ria ç ã o d a g e o d ive rsid a d e d a re g iã o d a s Po rta s d e Almo urã o (Vila Ve lha
d e Ró d ã o e Pro e nç a -a -No va , G e o p a rk Na turte jo d a Me se ta Me rid io na l): c o ntrib uto p a ra a sua inc lusã o
na re d e na c io na l d e á re a s p ro te g id a s. Aç a fa -O nline , 4, 84 p p .
Me to d ie v, D., Ro mã o , J., Dia s, R. & Rib e iro , A., 2009. Sinc lina l d e Vila Ve lha d e Ró d ã o (Zo na C e ntro -Ib é ric a ,
Po rtug a l): lito stra tig ra fia , e strutura e mo d e lo d e e vo luç ã o d a te c tó nic a Va risc a , C o munic a ç õ e s
G e o ló g ic a s, 96, 5-18.
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IV. Do c um e nto s pa ra o s a luno s
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G E Oschools
Do c um e nto 1
G e o pa rk Na turte jo da Me se ta Me ridio na l
visto da Sa la de Aula
G RUPO I
1. Ana lisa nd o o ma p a g e o ló g ic o d o G e o p a rk Na turte jo :
1.1. Id e ntific a a s ro c ha s ma is a ntig a s e re fe re a sua id a d e .
_______________________________________________________________________________________________
1.2. Ind ic a a q ue Era p e rte nc e m a s ro c ha s ma is re c e nte s.
_______________________________________________________________________________________________
1.3. No me ia a s ro c ha s ma is c o muns.
_______________________________________________________________________________________________
1.4. Q ua is a s p ro b a b ilid a d e s d e e nc o ntra re s uma p a isa g e m vulc â nic a ? Justific a a tua re sp o sta .
_______________________________________________________________________________________________
1.5. Dá o e xe mp lo d e um lo c a l o nd e p re d o mine m o s q ua rtzito s.
_______________________________________________________________________________________________
1.6. O q ue c o nc luis re la tiva me nte à o rie nta ç ã o d a s vá ria s fo rma ç õ e s q ua rtzític a s?
_______________________________________________________________________________________________
1.7. Do s se g uinte s lo c a is, d e sta c a o nd e nã o p o d e rá ha ve r fó sse is: O le iro s, Pro e nç a -a -No va o u
C a ste lo Bra nc o ?
_______________________________________________________________________________________________
1.8. Re fe re o no me d e trê s rio s q ue c o ntrib uíra m p a ra a mo d e la ç ã o d a s p a isa g e ns.
_______________________________________________________________________________________________
1.9. Q ua l a Era a q ue p e rte nc e m a s ro c ha s q ue c o nstitue m o s g e o mo nume nto s:
a ) Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia . ______________________________________________
b ) Fo rma s G ra nític a s d a Se rra d a G a rd unha . __________________________________________
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G E Oschools
2. Pre e nc he o se g uinte q ua d ro c o m b a se na s ro c ha s e xiste nte s no G e o p a rk Na turte jo .
Tipo de ro c ha
Ro c ha s Íg ne a s
Ro c ha s Se dim e nta re s
Ro c ha s Me ta m ó rfic a s
Exe m plo s
G RUPO II
3. O b se rva e a va lia a s a mo stra s d e ro c ha s d isp o níve is na sa la d e a ula .
3.1. Q ua is d a s ro c ha s d o G e o p a rq ue e xiste m e m a mo stra d e mã o na tua e sc o la ?
_______________________________________________________________________________________________
3.2. Disting ue o xisto d o q ua rtzito a tra vé s d e trê s c a ra c te rístic a s:
Xisto
Q ua rtzito
3.3. Re fe re d ua s d ife re nç a s e ntre a s ro c ha s se d ime nta re s q ue o rig ina ra m o s xisto s e o s q ua rtzito s.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3.4. Disting ue o g ra nito d o c o ng lo me ra d o a tra vé s d e uma c a ra c te rístic a .
_______________________________________________________________________________________________
3.5. Re fe re o s mine ra is c o nstituinte s d o g ra nito .
_______________________________________________________________________________________________
G RUPO III
4. Q ue mo tivo s a p o nta s p a ra a e xistê nc ia d e uma g ra nd e d ive rsid a d e d e p a isa g e ns no
G e o p a rq ue ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
5. O b se rva e a na lisa a s se g uinte s p a isa g e ns d o G e o p a rk Na turte jo .
A
B
C
5.1. Q ua l d e sta s p a isa g e ns p o d e se r d e Mo nsa nto ? Justific a .
_______________________________________________________________________________________________
5.2. Q ue tip o d e ro c ha s e sp e ra s e nc o ntra r na s c o nstruç õ e s d a s c a sa s d e Pe nha G a rc ia ?
_______________________________________________________________________________________________
6. O te rritó rio d o G e o p a rk Na turte jo a p re se nta uma e le va d a g e o d ive rsid a d e . C o nc o rd a s o u
d isc o rd a s? Justific a a tua e sc o lha .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
Do c um e nto 2
Fa lha do Po nsul: C o m o se fo rm a m a s m o nta nha s?
1. Ana lisa o Ma p a G e o ló g ic o .
1.1. Id e ntific a a Fa lha d o Po nsul no ma p a , sa b e nd o q ue é a ma is e xte nsa d o G e o p a rk.
Mira do uro do C a ste lo de Ida nha - a - No va
2. Re la c io na o C a ste lo Te mp lá rio c o m o se u p o sic io na me nto g e o g rá fic o .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3. Id e ntific a o s tip o s d e p a isa g e ns q ue d a q ui se o b se rva m .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
4. A Fa lha d o Po nsul te ve o rig e m há 300 milhõ e s d e a no s, te nd o tid o inic ia lme nte um mo vime nto
ho rizo nta l.
4.1. Re p re se nta no e sq ue ma a a p lic a ç ã o d a s te nsõ e s.
4.2. C o mo se d e sig na e ste tip o d e fa lha ?
________________________________________
5. Há 300 milhõ e s d e a no s o q ue e sta va a a c o nte c e r à s p la c a s lito sfé ric a s à e sc a la g lo b a l e q ue
p ro vo c o u a fo rma ç ã o d e sta fa lha ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
5.1. Q ua l o no me d o Sup e rc o ntine nte q ue se e sta va a fo rma r há c e rc a d e 300 milhõ e s d e a no s?
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
5.2. Q ua l o no me d a te o ria q ue e xp lic a o mo vime nto d a s p la c a s lito sfé ric a s?
__________________________________________________________________________________________
6. Ma is ta rd e há 10 milhõ e s d e a no s a Fa lha d o Po nsul vo lto u a mo ve r-
se , a g o ra ve rtic a lme nte .
6.1. Re p re se nta no e sq ue ma a a p lic a ç ã o d a s te nsõ e s.
6.2. C o mo se d e sig na e ste tip o d e fa lha ?
_________________________________________
7. Q ua l a re la ç ã o e ntre e sta fa lha e o rio Po nsul?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
8. C o mo é q ue a fa lha se ma te ria liza na p a isa g e m?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
Fa lha do Po nsul – G e o ssítio da De ve sa (Estra da Na c io na l Nº 354)
9. C o nsid e ra nd o q ue o se g uinte e sq ue ma re p re se nta o a flo ra me nto d a De ve sa :
9.1. Id e ntific a so b re o e sq ue ma o s tip o s d e ro c ha s e o s g rup o s a q ue p e rte nc e m .
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G E Oschools
9.2. C o mp a ra a e strutura e te xtura d e sta s ro c ha s, d e sc re ve nd o -a s.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
9.3 C o mp a ra o s d o is tip o s d e ro c ha s q ua nto à sua id a d e .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
10. O q ue c o nc luis re la tiva me nte a o mo vime nto d a fa lha ? É no rma l, inve rso o u d e d e slig a me nto ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
11. C o mo p o d e s a va lia r o g ra u d e imp o rtâ nc ia d e sta fa lha ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
12. O g e o ssítio d a De ve sa é um d o s g e o ssítio s q ue c o nstitue m o p a trimó nio g e o ló g ic o d o G e o p a rk
Na turte jo .
12.1. O q ue e nte nd e s p o r g e o ssítio ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
12.2. Re la c io na o s c o nc e ito s g e o ssítio e p a trimó nio g e o ló g ic o .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
Do c um e nto 3
Mo nsa nto : C o m o é q ue a á g ua m o lda a pa isa g e m ?
1. Ana lisa o Ma p a G e o ló g ic o d o G e o p a rk Na turte jo e lo c a liza a á re a d e Mo nsa nto e sua
e nvo lve nte .
2. Exp lic a a e timo lo g ia d o to p ó nimo Mo nsa nto .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3. O b se rva nd o a p a isa g e m a p a rtir d o Pe ne d o e m C ha ma p ro c ura id e ntific a r na p a isa g e m o s
xisto s e g ra uva q ue s, o s q ua rtzito s e o s g ra nito s. Q ue c rité rio s utiliza ste ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
4. C o lo c a p o r o rd e m c ro no ló g ic a a s e ta p a s d e fo rma ç ã o d o mo nte -ilha (inse lb e rg ) d e
Mo nsa nto :
A - Ma g m a so lid ific a , a rre fe c e nd o le nta me nte .
B - A á g ua d a c huva q ue se infiltra c irc ula e m p ro fund id a d e na s fra c tura s, p ro vo c a nd o
a lte ra ç ã o .
C - O c o rre uma intrusã o ma g má tic a no se io d o s xisto s e g ra uva q ue s.
D - Ero sã o e fo rç a s te c tó nic a s p ro mo ve m a e xp o siç ã o d o g ra nito .
5. Q ua nd o o c o rre u a intrusã o d o g ra nito o q ue a c o nte c e u a o s xisto s e a o s
g ra uva q ue s q ue e sta va m ma is p ró ximo s?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
6. C o mp a ra a c o mp o siç ã o mine ra ló g ic a , d ime nsã o e mo rfo lo g ia d o s mine ra is d a s ro c ha s q ue
c o mp õ e m o s Pe ne d o s Junto s c o m a s a re ia s a c umula d a s no c hã o .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
7. Exp lic a o a p a re c ime nto d a s a re ia s no so lo , junto a o s Pe ne d o s Junto s.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
8. Na fig ura e stá re p re se nta d a a te xtura d e um g ra nito o b se rva d a
a o mic ro sc ó p io .
8.1. C o mo se p o d e re la c io na r e sta te xtura c o m o te mp o d e
a rre fe c ime nto d o ma g ma ?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
9. C la ssific a c o mo ro c ha (R) o u mine ra l (M).
G ra nito
Fe ld sp a to
Xisto
G ra uva q ue
Q ua rtzo
Bio tite
Q ua rtzito
C o ng lo me ra d o
10. O b se rva a te nta me nte um ma c iç o g ra nític o e fa z um e sq ue m a d a s ro c ha s fra tura d a s.
10.1. O q ue d e d uze s d a d ire ç ã o d a fra c tura ç ã o ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
11. C o lo c a p o r o rd e m c ro no ló g ic a a s e ta p a s d a fo rma ç ã o d e um c a o s d e b lo c o s re p re se nta d a s
no s e sq ue ma s A, B e C .
______________________________________________________________________________________________
11.1 .Q ua l o p rinc ip a l a g e nte mo d e la d o r d a p a isa g e m g ra nític a d e Mo nsa nto ?
_______________________________________________________________________________________________
12. A fra c tura ç ã o o rto g o na l é re sp o nsá ve l p e la d o minâ nc ia d e um mo d e la d o e m b o la s - c a o s d e
b lo c o s, d e sig na d o e m Mo nsa nto d e Ba rro c a l. Exp lic a re sumid a me nte c o mo se fo rma m e sta s
p a isa g e ns.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
13. De q ue fo rma a g e o lo g ia fo i c o nd ic io na nd o a vid a d o Ho me m e m Mo nsa nto ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
14. O b té m a s c o o rd e na d a s G PS e a ltitud e d o p o nto ma is e le va d o d e Mo nsa nto e c o mp a ra c o m
a C a rta To p o g rá fic a à e sc a la 1:25.000. Q ue c o nc lusõ e s p o d e rá s d a í re tira r?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
15. O C a ste lo d e Mo nsa nto é um mira d o uro c o m vista a 360º so b re a p a isa g e m d o G e o p a rk
Na turte jo . C o m uma b ússo la o u G PS id e ntific a a d ire ç ã o d e :
- Se rra d a Estre la ________________
- C a ste lo Bra nc o ______________
- Se rra d e Pe nha G a rc ia _________
- Se rra d e S. Ma me d e _________
16. O b se rva a s ima g e ns A e B.
A. C a p e la d e S.Pe d ro Vir-a -C o rç a (Mo nsa nto )
B. Inse lb e rg d e Mo nsa nto
16.1. Re fe re , justific a nd o , q ua l d a s ima g e ns d e Mo nsa nto c o rre sp o nd e a Pa trimó nio G e o ló g ic o e
q ua l c o rre sp o nd e a Pa trimó nio Histó ric o -C ultura l.
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
17. O G e o p a rk Na turte jo d a
G e o p a rq ue s so b o s a usp íc io s
d e sta c a -se p e lo se u Pa trimó nio
Q ua is o s p rinc ip a is o b je tivo s d e
Me se ta Me rid io na l inte g ro u a s Re d e s Euro p e ia e G lo b a l d e
d a UNESC O , e m 2006. Fo i o p rime iro g e o p a rq ue p o rtug uê s e
G e o ló g ic o c o m g e o ssítio s d e re le vâ nc ia na c io na l e inte rna c io na l.
um g e o p a rq ue ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
Do c um e nto 4
Pe nha G a rc ia : Q ue te ste m unho s no s pe rm ite m re c o nstruir
o s a m b ie nte s do pa ssa do ?
1. Ana lisa o Ma p a G e o ló g ic o d o G e o p a rk Na turte jo e lo c a liza Pe nha G a rc ia e a sua á re a
e nvo lve nte .
2. Q ue tip o s d e ro c ha s fo rma m a s c o nstruç õ e s e xiste nte s na a ld e ia ? Q ua l a ma is a b und a nte ?
Re fe re um a ra zã o p a ra o se u uso .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3. A p a rtir d o mira d o uro d a Ig re ja Ma triz, a va lia a inte rve nç ã o d o Ho me m na p a isa g e m d o va le
d o Po nsul e a s sua s c o nse q uê nc ia s.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
4. A G a rg a nta d o Po nsul fo i e sc a va d a p e lo rio d o me smo no me , o q ua l d e ixo u à vista uma
se q uê nc ia c o mp le ta d e o rig e m se d ime nta r ma rinha c o m q ua se 500 milhõ e s d e a no s. Q ua l a
p rinc ip a l c a ra c te rístic a q ue e vid e nc ia e ssa o rig e m na p a isa g e m q ue se a p re c ia d o Mira d o uro d o
C a ste lo ?
_______________________________________________________________________________________________
5. Q ua l o tip o d e me ta mo rfismo q ue le vo u à fo rma ç ã o d o s xisto s e q ua rtzito s d o va le d o Po nsul a
p a rtir d e ro c ha s se d ime nta re s?
_______________________________________________________________________________________________
6. No C a ste lo Te mp lá rio c o nstruíd o e m 1256 e nc o ntra s-te no p o nto ma is e le va d o d a Ro ta d o s
Fó sse is. C o m re c urso a o G PS o b té m o te u p o sic io na me nto e a a ltitud e a q ue te e nc o ntra s.
_______________________________________________________________________________________________
7. A Mina d o Ti Me io Q ua rtilho é uma a ntig a e xp lo ra ç ã o q ua rtzo , uma e ntre muita s e xiste nte s na
se rra d o Ra milo , o nd e se o b se rva um filã o .
7.1. Disting ue q ua rtzo d e q ua rtzito , c o m b a se na q uilo q ue o b se rva s no lo c a l.
_______________________________________________________________________________________________
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7.2. Re la c io na a id a d e d a s ro c ha s q ua rtzític a s c o m a d o filã o d e q ua rtzo .
_______________________________________________________________________________________________
7.3. Q ua l a o rig e m d o filã o d e q ua rtzo ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
8. O b se rva a s c a ma d a s, id e ntific a -a s na fo to g ra fia e a ssina la c o m uma se ta a ma is a ntig a .
8.1. Q ue p rinc íp io te p e rmitiu c he g a r a e sta c o nc lusã o ?
______________________________________________
___________________________________________
9. As ro c ha s d e Pe nha G a rc ia p re se rva m e strutura s e sp e c ta c ula re s d e o rg a nismo s ma rinho s c o m
480 milhõ e s d e a no s. Pro c ura o s fó sse is na s ro c ha s e p ro c ura id e ntific a r o se u o rg a nismo p ro d uto r
e o tip o d e e strutura / c o mp o rta me nto s p re se nte s.
C ruzia na
Pro d uto r:
______________________
Tip o d e e strutura :
_____________________
Mo no c ra te rio n
Pro d uto r:
______________________
Tip o d e e strutura :
_____________________
9.1. De q ue tip o d e fó sse is se tra ta m?
_______________________________________________________________________________________________
9.2. Q ue d ime nsõ e s e nc o ntra s p a ra o s p o ssíve is p ro d uto re s d e C ruzia na ? Dá 3 e xe mp lo s c o m
b a se e m me d iç õ e s q ue fa ç a s.
_______________________________________________________________________________________________
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G E Oschools
10. De te rmina , a tra vé s d e se ta s, o se ntid o d e d e slo c a ç ã o d o s a nima is q ue fize ra m a s C ruzia na no
e sq ue ma .
10.1. C o mo e xp lic a s a fo rma ç ã o d a s C ruzia na ?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
11. A m a io ria d o s fó sse is d o tip o C ruzia na q ue o b se rva s e m Pe nha G a rc ia a p re se nta -se e m
c o ntra mo ld e . De sc re ve e ste p ro c e sso d e fo ssiliza ç ã o .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
12. De q ue mo d o re la c io na s a fo rma ç ã o d a s C ruzia na c o m o s fund o s ma rinho s a q ui e xiste nte s há
c e rc a d e 480 milhõ e s d e a no s?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
13. Ao lo ng o d o s sé c ulo s o s fó sse is d e Pe nha G a rc ia fo ra m c o nhe c id o s p e lo s ha b ita nte s lo c a is
c o mo “ C o b ra s Pinta d a s” . No sé c . XIX, p e nsa va -se q ue a s C ruzia na , q ue se e nc o ntra m e m ro c ha s
d e vá ria s re g iõ e s d o mund o , e ra m mo ld e s d e a lg a s ma rinha s. Ma s o s fó sse is d e Pe nha G a rc ia
a jud a ra m a d e sc o b rir a sua ve rd a d e ira o rig e m na s d é c a d a s d e 1950-1980. De q ue mo d o o a va nç o
d a C iê nc ia na re g iã o te m c o ntrib uíd o p a ra o c o nhe c ime nto d a Evo luç ã o d a Vid a na Te rra ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
14. As trilo b ite s e stã o na b a se d a Evo luç ã o d a vid a multic e lula r no p la ne ta . De q ue mo d o e sta
a firma ç ã o tra z va lo r a c re sc id o a o s fó sse is d e Pe nha G a rc ia c o mo d o c ume nto d a vid a no
p a ssa d o ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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15. Q ua l a re le vâ nc ia d a s trilo b ite s se re m c o nsid e ra d a s b o ns fó sse is d e id a d e ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
16. Q ua is o s trê s p rinc ip a is a rg um e nto s q ue d o c ume nta m o p a le o a mb ie nte d e Pe nha G a rc ia há
480 milhõ e s d e a no s?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
17. Q ue info rma ç ã o no s fo rne c e a s ma rc a s d e o nd ula ç ã o ?
________________________________________________
________________________________________________
18. C o mo e xp lic a s o a p a re c ime nto d e ve stíg io s d e o rg a nismo s ma rinho s a c o ta s d e 510 m d e
a ltitud e a c ima d o níve l d o ma r, c o m b a se na p a isa g e m q ue o b se rva s?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
19. Q ua l a imp o rtâ nc ia d o e stud o e c o nse rva ç ã o d e ste s fó sse is na s ro c ha s q ue c o nstitue m a
p a isa g e m d o Va le d o Po nsul e m Pe nha G a rc ia ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
20. Q ua l a imp o rtâ nc ia d a c o nstruç ã o d e um muse u p a ra a va lo riza ç ã o d o c o nhe c ime nto
e xiste nte so b re e ste Pa trimó nio G e o ló g ic o e p a ra o re c o nhe c ime nto c a d a ve z ma io r d e Pe nha
G a rc ia c o mo um G e o mo nume nto d e imp o rtâ nc ia inte rna c io na l?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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21. A q ue se d e ve a d e sig na ç ã o Pa rq ue Ic no ló g ic o ?
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22. O Pa rq ue Ic no ló g ic o d e Pe nha G a rc ia é um g e o ssítio d o G e o p a rk Na turte jo . O q ue é um
g e o ssítio e q ua l a sua imp o rtâ nc ia num G e o p a rq ue ?
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23. C o nhe c e s ma is a lg um? Se sim , re fe re -o s.
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G E Oschools
Do c um e nto 5
Mo num e nto Na tura l da s Po rta s de Ró dã o : De q ue m o do a
G e o dive rsida de c o ndic io na a Bio dive rsida de , a o c upa ç ã o
e a c tivida de s hum a na s?
1. Ana lisa o Ma p a G e o ló g ic o d o G e o p a rk Na turte jo e lo c a liza a á re a d e Vila Ve lha d e Ró d ã o e
a sua e nvo lve nte .
1.1. Re fe re o no me d a s ro c ha s q ue e xiste m na á re a d a p o vo a ç ã o d e Vila Ve lha d e Ró d ã o .
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2. Po r q ue ra zã o o s q ua rtzito s se d e sta c a m na p a isa g e m?
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3. De q ue fo rma o s q ua rtzito s d o c ume nta m o p a le o a mb ie nte d e há 480 milhõ e s d e a no s?
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_______________________________________________________________________________________________
4. No s q ua rtzito s q ue c o nstitue m a s Po rta s d e Ró d ã o e nc o ntra m-se ve stíg io s d e trilo b ite s e
c o nc ha s. De q ue fo rm a e ste s d a d o s c o mp ro va m o p a le o a mb ie nte d e há 480 milhõ e s d e a no s?
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5. Esta b e le c e c o mp a ra ç ã o e ntre a lo c a liza ç ã o a tua l d e Vila Ve lha d e Ró d ã o no g lo b o te rre stre ,
c o m a d e há 480 Ma .
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6. O s p rime iro s fó sse is e nc o ntra d o s no G e o p a rk Na turte jo fo ra m id e ntific a d o s e m 1874 p o r Jo a q uim
Filip e Ne ry De lg a d o , p io ne iro d a Pa le o nto lo g ia e m Po rtug a l. O rla nd o Rib e iro , g e ó g ra fo p io ne iro
e m Po rtug a l e stud o u e sta re g iã o na d é c a d a d e 1940. C o mo p e nsa s q ue o s p rime iro s c ie ntista s
p o rtug ue se s c o ntrib uíra m p a ra a So c ie d a d e mo d e rna ?
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7. As Po rta s d e Ró d ã o lo c a liza m-se numa me g a -d o b ra e m U, o Sinc lina l d o Ró d ã o , b e m visíve l na
p a isa g e m .
7.1. Assina la no e sq ue ma a s ro c ha s ma is a ntig a s (A) e a s ma is re c e nte s (B).
7.2. Id e ntific a o tip o d e d e fo rm a ç ã o d a s ro c ha s p re se nte s.
________________________________________________________________
7.3 . Q ue tip o d e fo rç a s a tuo u na fo rma ç ã o d e sta e strutura ?
_________________________________________________________________
8. Q ue fe nó me no s te rã o e sta d o na o rig e m d o Sinc lina l d o Ró d ã o ?
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9. Ao lo ng o d a sua e vo luç ã o o rio Te jo fo i a d a p ta nd o o se u le ito , e nc a ixa nd o -se p ro g re ssiva me nte
p o r p a ta ma re s q ue fic a ra m ma rc a d o s p e lo s Te rra ç o s Fluvia is. Dura nte o e nc a ixe fo ra m-se
fo rma nd o a s Po rta s d e Ró d ã o . Q ue e xp lic a ç ã o e nc o ntra s p a ra a sua fo rm a ç ã o ?
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10 . Re p a ra q ue a linha d e c ume a d a d a Se rra d a s Ta lha d a s, a o a fa sta r-se d a s Po rta s d e Ró d ã o , é
q ua se p la na . C o mo e xp lic a s e ste fe nó me no ?
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11. Na ma rg e m d ire ita surg e um b a nc o d e a re ia e m fo rma d e p e nínsula o nd e g a rç a s e c e g o nha s
b usc a m a lime nto na s á g ua s ra sa s d a zo na rib e irinha . C o mo p o d e rá s re la c io na r a e xistê nc ia d e ste
d e p ó sito d e a re ia s c o m a fo rma ç ã o d a s Po rta s d e Ró d ã o ?
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_______________________________________________________________________________________________
De sta c a d o is e le me nto s d a Bio d ive rsid a d e
Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o .
12.
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c o nd ic io na d o s p e la
G e o d ive rsid a d e , no
G E Oschools
13. C o nsulta nd o um G uia d e id e ntific a ç ã o d e a ve s d e te rmina o no me c ie ntífic o d e p e lo me no s
uma e sp é c ie q ue te nha s o b se rva d o na á re a d o Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s d e Ró d ã o .
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14. O zimb ro é uma e sp é c ie -re líq uia o utro ra muito a b und a nte na flo re sta p o rtug ue sa ma s q ue ho je
surg e e m p e q ue na s m a nc ha s iso la d a s, c o m o a q ue la e xiste nte no Mo nume nto Na tura l d a s Po rta s
d e Ró d ã o . Q ua is a s c a ra c te rístic a s d o so lo lo c a l q ue p e rmite m a so b re vivê nc ia d e sta e sp é c ie ?
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15. A o c up a ç ã o hum a na ne sta re g iã o re mo nta há c e nte na s d e milha re s d e a no s. Há ve stíg io s d e
ha b ita ç õ e s e fe rra me nta s fe ita s d e ro c ha na s ma rg e ns d o rio Te jo , e m te rre no s fé rte is. Exp lic a , c o m
e xe mp lo s, d e q ue mo d o a s fo rma s d e re le vo e o s tip o s d e ro c ha s e xiste nte s influe nc ia ra m a
o c up a ç ã o huma na .
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16. No Te rra ç o Fluvia l d a Fo z d o Enxa rriq ue fo ra m e nc o ntra d o s a rte fa c to s lític o s, re sto s ó sse o s d e
c a va lo , a uro q ue e le fa nte d a flo re sta e rino c e ro nte , c o m uma id a d e d e c e rc a d e 34 m il a no s. O
q ue p o d e mo s c o nc luir so b re a o c up a ç ã o huma na no Pa le o lític o ?
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17. De q ue mo d o o s fó sse is e nc o ntra d o s no Te rra ç o Fluvia l d a Fo z d o Enxa rriq ue p e rmite m-no s
re c o nhe c e r e vid ê nc ia s d a s a lte ra ç õ e s c limá tic a s?
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18. Na m a rg e m e sq ue rd a d o Rio Te jo o c o rre m a mo nto a d o s d e se ixo s. C o rre sp o nd e m a o s
d e p ó sito s d e ixa d o s p e la e xp lo ra ç ã o d e uma g ig a nte sc a mina d e o uro há 2000 a no s. De q ue mo d o
e sta e xp lo ra ç ã o mine ira te rá c o nd ic io na d o a b io d ive rsid a d e lo c a l e uso d o so lo a o lo ng o d o
te mp o ?
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19. Ap re se nta 3 mo tivo s q ue justific a ra m a c la ssific a ç ã o d e ste Mo nume nto Na tura l, fic a nd o a sua
á re a inte g ra d a na Re d e d a s Áre a s Pro te g id a s d e Po rtug a l.
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20. Q ua l a imp o rtâ nc ia d e sta á re a te r sid o c la ssific a d a c o mo Mo nume nto Na tura l Na c io na l?
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Do c um e nto 6
Tro nc o s Fó sse is: C o m o é q ue e ste s fó sse is pe rm ite m
re c o nhe c e r a lte ra ç õ e s c lim á tic a s?
1. Ana lisa o Ma p a G e o ló g ic o d o G e o p a rk Na turte jo e lo c a liza a á re a d e Vila Ve lha d e Ró d ã o .
2. O b té m a s c o o rd e na d a s G PS d o Ja rd im d o s Fó sse is o nd e te e nc o ntra s.
__________________________________________________________________________________________
3. Este s d o is tro nc o s fó sse is d a e sp é c ie Anno no xylo n te ixe ira e , d e sc o b e rta p e la p rime ira ve z e m
Po rtug a l, p e rte nc ia m a uma á rvo re d e g ra nd e p o rte , c uja re p re se nta nte a tua l ma is p ró xima se rá
a Ano ne ira .
3.1. O b se rva no ma p a a d istrib uiç ã o a tua l d a s
a no ná c e a s. O nd e é p o ssíve l e nc o ntra r a no ne ira s?
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_________________________________________________
_________________________________________________
4. O s tro nc o s e stã o d a ta d o s d o Mio c é nic o
mé d io -sup e rio r (15-5 milhõ e s d e a no s). Q ua l o
sig nific a d o p a le o c limá tic o e p a le o a mb ie nta l
d e ste s a c ha d o s p a ra e sta re g iã o ?
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
5. Q ua l o tip o d e fo ssiliza ç ã o d o s tro nc o s? Se le c io na c o m
um x a o p ç ã o c o rre ta .
- Mo ld a g e m
- Mumific a ç ã o
- Mine ra liza ç ã o
- Imp re ssã o
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5.1. De sc re ve e sse p ro c e sso d e fo ssiliza ç ã o .
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5.2. A q ue se d e ve a c o r d e ste s tro nc o s?
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6. O s tro nc o s e xib e m d ive rso s e sp a ç o s o c o s. C o mo se te rã o fo rma d o ?
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7. O b se rva nd o a te nta me nte o s tro nc o s é p o ssíve l no ta r um c e rto p o lime nto e o d e sg a ste d a sua
sup e rfíc ie . A q ue se d e ve e sta a p a rê nc ia ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
8. Q ue o utro s ve stíg io s d e tra nsp o rte o b se rva s no s tro nc o s?
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_______________________________________________________________________________________________
9. Num a a ná lise d e ta lha d a d o tro nc o e m c o rte o b se rva m-
se a s e strutura s e sq ue ma tiza d a s e m A. O q ue re p re se nta m
e q ua l a sua funç ã o ?
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10. Esta mo s num d o s a c tua is 100 g e o p a rq ue s d a Re d e G lo b a l d e G e o p a rq ue s so b o s a usp íc io s
d a UNESC O , e sp a lha d o s p e lo mund o , q ue te ste munha m a g ra nd e e ric a g e o d ive rsid a d e d o
no sso p la ne ta . Fa z c o rre sp o nd e r c a d a fo to g ra fia c o m o no me e lo c a liza ç ã o d e c a d a um .
A - G e o pa rk Vulka ne ife l
B - G e o pa rk Flo re sta
Pe trific a da de Le svo s
C – Re se rve G e o lo g iq ue
de Ha ute Pro ve nc e
20 Milhõ e s d e a no s d e
flo re sta sub tro p ic a l
Amb ie nte ma rinho d o
Jurá ssic o
Pa isa g e ns vulc â nic a s
1
D - G e o pa rk So b ra rb e
O mo d e la d o g la c ia r
p ire na ic o
2
4
Fo to 1. _______; Fo to 2. ________; Fo to 3 ______; Fo to 4 ________
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Do c um e nto 7
Po rta s de Alm o urã o : Q ua l a suste nta b ilida de da c o nstruç ã o
de um a b a rra g e m ne ste g e o ssítio ?
1. Ana lisa o Ma p a G e o ló g ic o e lo c a liza o g e o mo nume nto Po rta s d e Almo urã o .
2. Q ue e le me nto s d a G e o d ive rsid a d e o b se rva mo s d e ste mira d o uro ?
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_______________________________________________________________________________________________
3. O b se rva nd o o Ma p a G e o ló g ic o , id e ntific a q ua is a s ro c ha s q ue e xiste m à vo lta d a s fo rma ç õ e s
q ua rtzític a s.
_______________________________________________________________________________________________
4. Pro c ura na á re a a e xistê nc ia d e fó sse is o u d e e strutura s se d ime nta re s q ue te ind iq ue m a o rig e m
ma rinha d e sta s ro c ha s. C o m re c urso a o G PS ind ic a a lo c a liza ç ã o d e ste s ra ro s a c ha d o s e
fo to g ra fa -o s c o m e sc a la , o rie nta nd o c a d a fo to g ra fia c o m a uxílio d e um a b ússo la . Ma s le mb ra -te ,
e stá s numa re g iã o o nd e o Pa trimó nio G e o ló g ic o é muito imp o rta nte lo g o nã o d e ve rá s re c o lhe r
fó sse is, mine ra is o u ro c ha s se m a uto riza ç ã o !
Am o stra 1_________________________________________________
Am o stra 2_________________________________________________
Am o stra 3_________________________________________________
5. C o mp le ta o d ia g ra ma c o m a s ro c ha s e m fa lta .
Are ia
Diagenese
Metamorfismo
Xisto
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6. No e sq ue ma e stã o re p re se nta d a s a lg um a s e ta p a s d a fo rm a ç ã o d a p a isa g e m d e ste
g e o mo nume nto .
A
C
B
6.1. C o lo c a -a s p o r o rd e m. _____________________________________________________________________
6.2. De sc re ve suc inta me nte o p ro c e sso d e fo rma ç ã o d a p a isa g e m .
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
7. A Do b ra d a Alb a rd a é um d o s p rinc ip a is e le me nto s d a
p a isa g e m .
7.1. Assina la a s ro c ha s ma is a ntig a s (A) e a s ma is re c e nte s (B).
7.2. Tra ç a , c o m linha s, a s c a ma d a s q ue a fo rma m .
7.3. Q ue fo rç a s te rã o o rig ina d o a Do b ra d a Alb a rd a ?
_______________________________________________________
7.4. Q ua l a e timo lo g ia d a Do b ra d a Alb a rd a ?
_______________________________________________________________________________________________
8. Ne ste lo c a l o b se rva -se a me g a -d o b ra e m U, o Sinc lina l d o Ró d ã o .
8.1. O b se rva o Ma p a G e o ló g ic o e re fe re q ua l a c o nstituiç ã o e
o rie nta ç ã o d e sta me g a -d o b ra .
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8.2. Q ue tip o s d e fo rç a s d e ra m o rig e m a e sta e strutura ?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
8.3. Q ue o utro g e o mo nume nto se situa no Sinc lina l d o Ró d ã o ?
_______________________________________________________________________________________________
9. As Po rta s d e Almo urã o c o nstitue m uma g a rg a nta o nd e o rio O c re za c ruza a Se rra d a s Ta llha d a s.
Q ua l o p ro c e sso d e fo rma ç ã o d e sta g a rg a nta ?
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10. Po d e m o s d ize r q ue a G e o d ive rsid a d e é sup o rte d a Bio d ive rsid a d e ? Disc ute e ste a ssunto c o m
o s te us c o le g a s e a p re se nta a lg uns a rg um e nto s c o m b a se na s e vid ê nc ia s o b se rva d a s no lo c a l.
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11. Q ua l a ro c ha ma is usa d a na s c o nstruç õ e s d a s a ld e ia s d e Fo z d o C o b rã o e So b ra l Fe rna nd o ?
Po r q ue ra zã o se ve rific a e sse fa c to ?
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12. As Po rta s d e Almo urã o fo ra m a me a ç a d a s p e la c o nstruç ã o d e uma b a rra g e m d e sd e a d é c a d a
d e 1940. Q ua l a imp o rtâ nc ia d a c o nstruç ã o d e um Ap ro ve ita me nto Hid ro e lé c tric o ne ste lo c a l?
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_______________________________________________________________________________________________
13. Ind ic a trê s va nta g e ns p a ra a re g iã o d a c o nstruç ã o d e uma b a rra g e m .
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14. Q ua is a s d e sva nta g e ns q ue o b se rva s d a e ve ntua l c o nstruç ã o d a b a rra g e m ne ste lo c a l?
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V. Bib lio g ra fia
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C a ta na , M.M. 2009a . O s p ro g ra ma s e d uc a tivo s d o G e o p a rk Na turte jo : e nsina r e a p re nd e r
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p ro g ra mm e Anim’ a Ro c ha : stud e nts p ro je c t d e ve lo p ing inte rp re ta tive to o ls fo r the “ Tra ve l a c ro ss
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Pub lic a ç õ e s da Asso c ia ç ã o Po rtug ue sa de G e o mo rfó lo g o s, Vo lume VI, Bra g a , 243-248.
60
G E Oschools
Inte g ra d o no p ro je c to “ G EO sc ho o ls-te a c hing g e o sc ie nc e s in se c o nd a ry sc ho o ls” .
EAC EA-Life lo ng Le a rning : C o me nius, IC T a nd La ng ua g e s.510508-2010-LLP-G R-C O MENIUS-C MP
Este p ro je c to fo i fina nc ia d o c o m o a p o io d a C o missã o Euro p e ia .
Esta p ub lic a ç ã o re fle te a p e na s a s o p iniõ e s d o s a uto re s e a C o missã o nã o p o d e se r re sp o nsa b iliza d a p o r
q ua lq ue r uso q ue p o ssa se r fe ita d a s info rma ç õ e s ne le c o ntid a s.
61
G E Oschools
Geoparks
GLOBAL
GEOPARKS
NETWORK
Departamento de
Ciencias de la Tierra
CIENCIAS
ZARAGOZA
National and Kapodistrian
University of Athens
Este documento faz parte do Projecto “GEOschools-Teaching Geosciences in Secondary Schools”.
EACEA-Lifelong Learning Programme: Comenius, ICT and Languages. 510508-2010-LLP-GR-COMENIUS-CMP
Este projecto foi financiado com o apoio da Comissão Europeia. Esta publicação expressa a opinião dos
autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que possa ser dado à informação
aqui apresentada.
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