Modelagem Computacional das Doenças Intersticiais Pulmonares
L. A. Neves1, A. F. Frère1,2, A. V. Nascimento3, M. A. Marques4 e M. Z. Nascimento1
1
Lab. de Imagens Médicas (@ladim), EESC, Engenharia Elétrica, Universidade de São Paulo (USP), Brasil.
2
Núcelo de Pesquisas Tecnológicas (NPT), Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Brasil.
3
Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório, Hospital do Servidor Público de São Paulo, Brasil.
4
Unidade Diferenciada Sorocaba/Iperó, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Brasil.
Resumo - Neste trabalho é apresentado um algoritmo que simula as doenças intersticiais pulmonares, com
recursos para representar tanto as variações anatômicas, quanto suas imagens radiográficas em função das
diversas técnicas de exposição. As estruturas torácicas foram determinadas a partir de pontos de controle e as
ramificações pulmonares foram calculadas considerando a distribuição de fluxo dos ramos pais para os ramos
filhos, respeitando a geometria pulmonar. As doenças intersticiais foram simuladas modificando o fluxo e
sobrepondo elementos geométricos nas estruturas pulmonares. Os resultados mostram que as imagens
simuladas são semelhantes as reais, respeitando os contrastes e particularidades anatômicas.
Palavras-chave: modelagem, estruturas torácicas, pulmão, doenças intersticiais, raios X.
Abstract - In this work is presented an algorithm that simulates the interstitial pulmonary diseases, with
resources to represent anatomical variations, as well as radiographic images based on different radiological
techniques. The thoracic structures were determined based on control points. The pulmonary branching system
was calculated considering the distribution of the flow from the parent to the daughter branches, respecting the
pulmonary geometry. The interstitial diseases were simulated modifying the flow and overlapping geometric
elements in the pulmonary structures.The results showed that the simulated images are similar to the real ones,
respecting the contrasts and anatomical particularities.
Key-words: modelling, thoracic structures, lung, interstitial diseases, X-ray.
Introdução
O grupo das Doenças Intersticiais
Pulmonares
(DIPs)
é
composto
por
aproximadamente 180 patologias, representando
15%
dos
atendimentos
prestados
nos
ambulatórios de pneumologia. Entretanto, como
elas
apresentam
características
clínicas,
radiológicas e funcionais semelhantes, é difícil
chegar a um diagnóstico preciso e confiável.
Essas dificuldades são potencializadas pela
presença da caixa torácica nas imagens
radiológicas, que muitas vezes oculta a
visualização das estruturas pulmonares. Foram
escolhidos para este trabalho, entre os padrões
intersticiais existentes, o retículo-nodular e o
nodular porque a maioria dos pacientes com uma
DIP apresenta um desses padrões na radiografia
de tórax. O padrão retículo-nodular é produzido
pela substituição da arquitetura pulmonar normal
por pequenos espaços com formas geométricas
poliédricas, principalmente, hexagonais. Já o
padrão nodular, é caracterizado na radiografia
pela presença de densidades arredondadas de
diferentes
tamanhos,
com
aparência
de
superposição.
Neste contexto, um modelo computacional
capaz de representar as doenças intersticiais e
suas aparências nas imagens radiográficas,
permitirá estudar a influência tanto das diversas
estruturas anatômicas, quanto dos parâmetros
radiológicos, sobre o desempenho dos algoritmos
desenvolvidos para auxiliar o diagnóstico de
patologias pulmonares (CAD). No entanto, os
modelos computacionais pulmonares descritos na
literatura especializada apresentam limitações,
seja
por
não
seguirem
fielmente
as
particularidades anatômicas, resultando em
estruturas com características visuais estranhas,
[1], seja por não considerarem as variações
anatômicas ou as particularidades tanto dos
processos patológicos, quanto dos sistemas de
aquisição de imagens, [2].
Uma versão anterior do nosso modelo, [3],
mostrou-se mais representativa e mais versátil que
os modelos encontrados na literatura, mas não
incluía
as
patologias.
Neste
trabalho,
representamos a caixa torácica, as vias aéreas
pulmonares, as patologias intersticiais e as
variações anatômicas tanto entre os indivíduos,
quanto entre as técnicas radiológicas.
Metodologia
Para simular as patologias é necessário
primeiro modelar a caixa torácica e as vias aéreas
pulmonares.
Adotamos um modelo anatômico de caixa
torácica que considera arcos costais, esterno,
clavículas,
escápulas,
vértebras
torácicas,
diafragma e pele. Para simular a caixa torácica,
desenvolvemos um algoritmo que utiliza conjuntos
de pontos de controle, dispostos de tal maneira,
que fornecem formas geométricas próximas às
das estruturas reais. Com exceção das vértebras
torácicas, construídas com cilindros sobrepostos,
representamos cada um desses elementos
interpolando cada conjunto de pontos com
coordenadas (x,y).
Para o primeiro semi-arco costal, utilizamos
coordenadas pré-estabelecidas, em função da
morfologia desejada. Os pontos para os demais
semi-arcos são obtidos a partir das coordenadas
(x,y) do semi-arco precedente, considerando os
espaços intercostais e percentuais de aumento
dos respectivos raios, calculados a partir do
diâmetro do tórax, até o sexto semi-arco. Desse
nível em diante, aplicamos uma redução, até o
duodécimo semi-arco. Os percentuais para cada
semi-arco costal direito estão na Tabela 1.
Tabela 1 – Percentuais de aumento, baseados no
diâmetro do tórax, aplicados nos raios dos semiarcos costais direito.
Semi-arcos
Percentual (%) do diâmetro
Costais Direito
do tórax
Primeiro
30
Segundo
37,5
Terceiro
42
Quarto
44
Quinto
46,75
Sexto
50
Sétimo
48,5
Oitavo
48,5
Nono
48,25
Décimo
48,25
Undécimo
48
Duodécimo
47,75
As demais estruturas são modeladas a
partir de pontos de controle que determinam as
formas de cada uma. A primeira vértebra torácica
possui dimensões pré-estabelecidas e é
representada a partir do primeiro semi-arco. As
seguintes têm dimensões aumentadas em 2%, em
relação a precedente, até completar o total de 12.
Um disco intervertebral é representado após cada
vértebra, com 50% da altura e 75% do diâmetro da
respectiva vértebra precedente.
Considerando que há simetria vertical entre
os hemitórax, com exceção das vértebras
torácicas, diafragma e pele, definimos as demais
estruturas apenas para o hemitórax direito e
representamos o esquerdo por correspondência.
Definimos o diafragma representando a cúpula
direita ao nível do sexto semi-arco costal direito e,
a cúpula esquerda, ao nível do sétimo semi-arco
costal esquerdo. Por fim, representamos a pele,
por pontos com coordenadas (x,y) obtidas dos
arcos costais, clavículas e escápulas que definem
a extensão da caixa torácica.
Em seguida, a Equação (1), que representa
uma interpolação B-splines, é processada para
cada conjunto de pontos, na qual, adotamos
diferentes graus: 3, para os semi-arcos costais,
clavículas, diafragma e pele; 2, para o esterno e as
escápulas. Essas definições proporcionam uma
representação analítica compatível com o aspecto
visual dessas estruturas.
P (t ) =
∑pN
n
i =0
i
k
i
(t ),
(1)
onde: p0, p1,..., pn são pontos de controle, n
número de pontos do polígono de controle. As
funções base Nik são definidas pela forma
recursiva, [4], a saber:
1, se
N ik ( t ) =
0 , caso
ti ≤ t < t i + 1
contrário
( t − t i ) N ik −1 ( t ) ( t i + k − t ) N ik+−11 ( t )
,
+
t i + k −1 − t i
t i + k − t i +1
onde: t0 ≤ t1 ≤..≤ tn+k são os nós da parametrização.
N ik ( t ) =
Para simular as vias aéreas pulmonares,
definimos que a traquéia, os brônquios principais,
lobares, segmentares, os bronquíolos terminais e
respiratórios são representados por cilindros,
através da sobreposição de camadas, [5].
Para calcular os diâmetros dos ramos nas
ramificações, utilizamos as Equações (2) e (3),
que determinam as dimensões das vias aéreas
pulmonares quantificando a distribuição de fluido
dos ramos pais para os ramos filhos.
d 1 = d 0 r 1/ n
1/ n
d 2 = d 0 (1 − r )
(2)
(3)
onde: d0 – diâmetro do ramo pai; d1 e d2 –
diâmetros dos ramos filhos; r – valor de divisão de
fluxo; n – expoente do diâmetro.
O valor de r, que determina a redução do
fluxo do ramo pai para os ramos filhos, é
escolhido, randomicamente, entre 0 e 0,5. O valor
de n define o tipo de fluido em questão, sendo que
utilizamos o valor 3 para representar um fluxo
laminar, [6]. Os bronquíolos terminais são
representados com diâmetros entre 0,7 mm e 0,45
mm e, os bronquíolos respiratórios, são ramos
com diâmetros entre 0,45 mm e 0,2 mm, [7]. Para
interromper o crescimento dos ramos utilizamos
limiares, l, que determinam até quais diâmetros as
estruturas são representadas pelo algoritmo.
A organização espacial adequada dos
ramos, seguindo a forma geométrica dos pulmões,
é garantida pelos ângulos de bifurcação e pelos
comprimentos dos ramos. Determinamos que o
ângulo de bifurcação entre os ramos filhos é o
valor para obter a maior distância, md, entre o
término do ramo pai (P0) e a borda do pulmão (P1),
sendo que limitamos o ângulo de abertura em 60
graus para que o crescimento ocorra em direção à
borda dos pulmões, ver Figura 1.
Figura 1 – Esquematização mostrando a distância
entre o término do ramo, P0, e a borda pulmonar,
P1.
Para calcular os comprimentos dos ramos
pais e dos ramos filhos, definimos que esses são
proporcionais
aos
diâmetros.
Inicialmente,
estabelecemos que os comprimentos dos ramos
devem ter 3 vezes os valores dos diâmetros,
porém, esse valor é corrigido fazendo uma
estimativa de quantas vezes o ramo pode se
dividir até alcançar um diâmetro mínimo préestabelecido.
Isso
permite
determinar
o
comprimento ideal mínimo e máximo que essa
estrutura pode ter, sendo possível relacionar a
maior distância dt com o diâmetro do ramo, com o
limiar l e com o valor de divisão de fluxo r.
Para simular as estruturas acometidas por
patologias, inicialmente, definimos configurações
gerais tanto para o padrão retículo-nodular, quanto
para o nodular e, em seguida, definimos as
particularidades de cada uma. Nas configurações
gerais, determinamos que as vias aéreas
patológicas são simuladas com expoente do
diâmetro n igual a 2.5, diferente do que utilizamos
para representar vias aéreas sadias. O
espessamento dos bronquíolos respiratórios,
representando o processo inflamatório, é obtido
multiplicando o valor do diâmetro de cada
bronquíolo respiratório por um coeficiente de
aumento definido para o padrão.
Nas configurações para o padrão retículonodular, estabelecemos que o valor responsável
por promover o espessamento dos bronquíolos
respiratórios é 2.5, representando imagens com
características patológicas bem evidenciadas.
Construímos hexágonos denominados retículos e
esferas denominados nódulos, tanto nos pontos
sem estruturas, quanto sobrepostos aos
bronquíolos respiratórios. As bordas dos
hexágonos são construídas com cilindros
conectados em suas extremidades e representam
as paredes do retículo. Os diâmetros dos cilindros
são obtidos randomicamente, respeitando um
intervalo de 0,5 a 1,5 mm. Os tamanhos dos
retículos correspondem às regiões sem estruturas
juntamente com os espaços ocupados pelos
bronquíolos respiratórios incluídos no processo
inflamatório. Por fim, em cada um dos vértices,
sobrepomos esferas, representando os nódulos,
que variam de 0,9 a 2,9 mm de diâmetros.
Para o padrão nodular, representamos 250
esferas, caracterizando os nódulos, sobrepostas
às vias aéreas. O diâmetro de cada nódulo é
estabelecido aleatoriamente, respeitando o
intervalo de 0,5 a 3,5 mm. O posicionamento,
coordenadas (x,y), de cada estrutura também é
definido aleatoriamente, porém, deve respeitar a
geometria pulmonar.
Para simular as imagens radiográficas,
utilizamos simulações de espectros de alta tensão
gerados por um tubo com ânodo de tungstênio
com corrente de 10 mAs, [8]. Adotamos os
coeficientes de absorção de massa, para o
intervalo de 0,0001 a 0,139 MeV, considerando
uma composição genérica e densidade de 1.05,
que correspondem às estruturas sem a presença
do ar, [5].
Resultados
Apresentamos as simulações das estruturas
torácicas adotando dois modelos, identificados
como Modelo Torácico 1 e Modelo Torácico 2. As
dimensões escolhidas para exemplificar estão na
Tabela 2.
Na Figura 2 mostramos o Modelo Torácico 1
e na Figura 3 o Modelo Torácico 2, simulados com
220 DPI e sem a presença da pele, o que permite
visualizar os arcos costais. Para mostrar a
representação da pele, simulamos na Figura 4 o
Modelo Torácico 2 contemplando essa estrutura.
Tabela 2 - Dimensões, em centímetros, das
estruturas dos Modelos Torácicos 1 e 2.
Modelo Torácico 1 Modelo Torácico 2
Diâmetro Altura Diâmetro Altura
Estrutura
(cm)
(cm)
(cm)
(cm)
Tórax
22,0
26,5
19,5
28,5
Clavículas
2
17,2
3,1
16
Arcos
1,75
3,1
costais
Espessura
Esterno
1
2
Escápulas
0,75
2
Diafragma
1
2
Pele
1
4
Simulamos as vias aéreas utilizando as
bordas definidas pelos Modelos Torácicos 1 e 2,
mostrando a versatilidade do algoritmo para
representar
as
variações
anatômicas.
Consideramos, para as dimensões da árvore
brônquica, dados do modelo morfométrico [7]. A
Figura 5 mostra as simulações com 220 DPI e
limiar que permite representar os bronquíolos
terminais e respiratórios. A Figura 5 (a), a qual
denominamos Modelo Pulmonar 1, mostra o
resultado obtido com as dimensões do Modelo
Torácico 1. Já a Figura 5 (b), apresenta o Modelo
Pulmonar 2 com as variações anatômicas
definidas pelo Modelo Torácico 2.
(a)
Figura 2 - Modelo Torácico 1 simulado sem a pele.
Figura 3 - Modelo Torácico 2 simulado sem a pele.
(b)
Figura 5 – Simulações contemplando a traquéia;
brônquios principais, lobares e segmentares;
bronquíolos terminais e respiratórios. (a) obtido
com as dimensões do Modelo Torácico 1; (b)
obtido com as dimensões do Modelo Torácico 2.
As radiografias simuladas com 45 kVp e 5
mAs dos Modelos Torácicos com a pele são
apresentadas na Figura 6, para o Modelo Torácico
1, e na Figura 7, para o Modelo Torácico 2. As
imagens
apresentam
diferentes
contrastes
radiológicos, o que era esperado já que no Modelo
Torácico 2 aumentamos a espessura do esterno,
das escápulas, do diafragma e da pele, mas
Figura 4 - Modelo Torácico 2 simulado com a pele.
mantivemos a mesma técnica de exposição (kVp,
mAs e dimensões foco objeto e objeto filme).
Figura 8 - Simulação radiográfica do Modelo
Pulmonar 1 com o padrão retículo-nodular, com 45
kVp e 5 mAs.
Figura 6 - Simulação radiográfica do Modelo
Torácico 1, com 45 kVp e 5 mAs.
Figura 7 - Simulação radiográfica do Modelo
Torácico 2, com 45 kVp e 5 mAs.
Simulamos o padrão retículo-nodular, o
nodular e suas radiografias com 45 kVp e 5 mAs.
Na Figura 8 mostramos o padrão retículo-nodular
e na Figura 10 o padrão nodular. Para
proporcionar
uma
melhor
visualização,
selecionamos uma região do lobo inferior
esquerdo com o padrão retículo-nodular, Figura 9,
e uma região do lobo superior direito com o
padrão nodular, Figura 11, mostrando em tamanho
real as patologias simuladas.
Figura 9 - Região do lobo inferior esquerdo do
modelo apresentado na Figura 8, em tamanho
real, evidenciando a disposição dos retículos.
Figura 10 – Simulação radiográfica do Modelo
Pulmonar 1 com o padrão nodular, com 45 kVp e 5
mAs.
Agradecimentos
À FAPESP pelo apoio financeiro.
Referências
[1] Tawhai, M.H., Pullan, A.J., Hunter, P.J. (2000),
“Generation of an anatomically based threedimensional model of the conducting airways”,
Annals of Biomedical Eng., v. 28, p. 793-802.
[2] Kitaoka, H. (2002), “Computational morphology
of the lung and its virtual imaging”, European
Journal of Radiology, v. 44, p. 164-171.
Figura 11 – Região do lobo superior direito do
modelo apresentado na Figura 10, em tamanho
real, evidenciando a disposição dos nódulos.
Discussão e Conclusões
Em um pulmão há entre 6.000 e 27.500
bronquíolos terminais, sendo que, o diâmetro ideal
para essas estruturas é entre 0,488 mm e 0,6 mm,
[7]. O melhor modelo apresentado na literatura, [2],
representou 27.306 bronquíolos terminais com
aproximadamente 0,48 mm de diâmetros e média
de 17,6 divisões entre a traquéia e essas
estruturas. O nosso algoritmo representou no
Modelo Pulmonar 1, 24.188 bronquíolos terminais
com aproximadamente 0,52 mm de diâmetro e
média de 18,7 divisões da traquéia até os ramos
com 0,45 mm de diâmetro. No Modelo Pulmonar 2,
obtivemos 18.644 bronquíolos terminais com
aproximadamente 0,5 mm de diâmetro e média de
18 divisões da traquéia até os ramos de 0,45 mm
de diâmetro. Isso permite afirmar que os modelos
são adequados por fornecerem dados compatíveis
com os encontrados na literatura.
Apresentamos as estruturas simuladas a um
médico pneumologista que considerou que nos
modelos pulmonares as vias aéreas estão
organizadas adequadamente. Os padrões retículonodular e nodular foram considerados bem
representados, no que tange um estágio
patológico avançado. Para as estruturas torácicas,
o médico notou algumas diferenças na disposição
das escápulas, no tamanho do esterno e na
atenuação proporcionada pelos arcos costais e
pele. Sua conclusão é que os modelos torácicos e
pulmonares são bem representativos, atendendo
os objetivos propostos.
[3] Neves, L.A., Frère, A.F., Nascimento, A.V.,
Santos, C.E. (2003), “Virtual images of lung
structures”, Proceedings of 25th International
Conference of the IEEE Eng. in Medicine and
Biology Society, Cancún, México, p. 529-532, .
[4] Cox, M.G. (1971), “The Numerical Evaluation of
B-splines”, England, Division of Analysis and
Computing, National Physical Laboratory,
DNAC 4, Teddington.
[5] Neves, L.A., Frère, A.F. (2002), ”Modelagem
computadorizada
das
vias
aéreas
pulmonares”, Anais do XVIII Congresso
Brasileiro de Engenharia Biomédica, São José
dos Campos, Brasil, p. 69-74.
[6] Nelson, T.R., Manchester D.K. (1988),
“Modeling of lung morphogenesis using fractal
geometries”, IEEE Transactions on Medical
Imaging, v. 7, n.4, p. 321-327.
[7] Horsfield, K., Dart, G., Olson, D. E., Filley, G.E.,
Cumming, G. (1971), “Models of the human
bronchial tree”, Journal of Applied Physiology,
v. 31, n.2, p. 207-217.
[8] Boone, J.M., Seibert, J.A. (1997), “An accurate
method for computer-generating tungsten
anode x-ray spectra from 30 to 140 kV”,
Medical Physics, v. 24, n.11, p.1661-1670.
Contato
Leandro Alves Neves, doutorando, Departamento
de Engenharia Elétrica, Escola de Engenharia de
São Carlos, Universidade de São Paulo, e-mail:
laneves@sel.eesc.sc.usp.br