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2015, Revista Trágica: Estudos de Filosofia da Imanência
Texto originalmente publicado em Les Nouvelles littéraires, 3-9 maio de 1984, p. 75-76.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography
[ARTIGO] Tempo do evento, poética da história: maio de 1968 segundo Michel de Certeau e Cornelius CastoriadisEste artigo analisa e estabelece comparações entre as interpretações de Michel de Certeau e Cornelius Castoriadis sobre as manifestações de maio de 1968. São privilegiados os escritos produzidos por ambos os autores na própria conjuntura do evento, não obstante relações com textos posteriores também sejam realizadas. Por meio da análise desses materiais distintos, sugere-se a relevância dos acontecimentos de 1968 para a formulação de algumas ideias-chave dos dois autores, sobretudo no que diz respeito ao significado conferido ao evento como o surgimento do novo, do inesperado, do impensável. Essa valorização da radical novidade das ocorrências de maio se relacionava com pressupostos ontológicos sobre a temporalidade da história como experiência vivida, mas também incidia sobre os fundamentos epistemológicos da história como forma de escrita. Suas análises, portanto, permitem explorar importantes implicações teóricas, políticas e até mesmo poéticas do significado conferido ao evento pela historiografia. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1462/797
História da Historiografia
Tempo do evento, poética da história: maio de 1968 segundo Michel de Certeau e Cornelius Castoriadis2019 •
Este artigo analisa e estabelece comparações entre as interpretações de Michel de Certeau e Cornelius Castoriadis sobre as manifestações de maio de 1968. São privilegiados os escritos produzidos por ambos os autores na própria conjuntura do evento, não obstante relações com textos posteriores também sejam realizadas. Por meio da análise desses materiais distintos, sugere-se a relevância dos acontecimentos de 1968 para a formulação de algumas ideias-chave dos dois autores, sobretudo no que diz respeito ao significado conferido ao evento como o surgimento do novo, do inesperado, do impensável. Essa valorização da radical novidade das ocorrências de maio se relacionava com pressupostos ontológicos sobre a temporalidade da história como experiência vivida, mas também incidia sobre os fundamentos epistemológicos da história como forma de escrita. Suas análises, portanto, permitem explorar importantes implicações teóricas, políticas e até mesmo poéticas do significado conferido ao evento pela historiografia.
Revista Direito e Práxis
O maio de 68 francês: sentidos e recuperaçõesResumo O presente artigo busca investigar a batalha discursiva em torno dos eventos do Maio de 1968 no contexto francês. 50 anos depois, o sentido do acontecimento continua em aberto e em disputa, entre a recuperação neoliberal dos eventos e a necessidade de repolitizá-los a partir de uma análise que faça justiça à história.
A maioria das publicações, debates e eventos que tenho visto sobre os 50 anos de 1968 centram-se no Maio francês, ou em outros episódios que teriam ligações sociais e simbólicas com Maio: revoltas estudantis e juvenis, proclamação da potência dos sonhos, superação de visões dogmáticas e unilaterais de esquerda, etc. Essa ênfase em Maio deve-se, ao meu ver, muito mais ao predomínio cultural de certa vertente de pensamento ocidental primeiro-mundista, do que no peso que os levantes da França tiveram no desdobramento histórico posterior do mundo como um todo. A França mesmo não entrou em nenhum período de transformações tão marcantes como seria de se esperar após 1968, embora as repercussões do levante em toda Europa tenham sido inegáveis. Mesmo as revoluções " culturais " e " comportamentais " que parecem ser seu grande legado, ao menos para a parte ocidental da humanidade, têm na verdade muito de sua origem em outros lugares e outros momentos que não Paris e maio. Alguns exemplos. A irrupção do movimento LGBT esteve muito mais ligada aos Estados Unidos que à França, e muito mais a Stonewall em 1969 que a maio de 68. A afirmação das visões anti-coloniais e " pós-ocidentais " (erradamente descritas como " identitárias ") tem muito mais a ver com as revoluções de libertação anti-colonial na África e Ásia (e o Vietnam em 1968 foi um marco) e com os movimentos anti-apartheid na África austral e EUA, que com qualquer coisa que tenha acontecido na França. O desafio, na esquerda, à ortodoxia " marxista-leninista " dos partidos comunistas majoritários já era muito forte na América Latina pós revolução cubana, antes de qualquer coisa parecida tomar corpo na Europa. Para usar uma frase " impactante " nessa nossa era de memes e slogans superficiais, a RAF alemã (Baader-Meinhoff) se inspirou em Marighella, e não o contrário. Recentemente pude assistir ao documentário "68", de Patrick Rotman, no festival É Tudo Verdade, aqui no Rio. Apesar de ser francês, o filme não se concentra só em Maio, dá razoável destaque à Guerra do Vietnam e ao movimento negro radical nos EUA (representado principalmente pelos Black Panther), por exemplo. Mas continua unilateral, o tratamento da América Latina é superficial e da África e Oriente Médio, por exemplo, é nulo. Mas em suas conclusões concentra-se na França e na Tchecoslováquia, e termina com um tom melancólico, embora não tanto como o deprimente No Intenso Agora do João Moreira Salles, que vi em outra ocasião. Essa melancolia é claramente fruto, primeiro, de uma visão européia, impactada pelos desfechos do Maio e da Primavera de Praga, que foram processos importantes mas de maneira nenhuma resumiram tudo o que foi 1968 no mundo. Segundo, de uma visão retrospectiva maniqueísta que compara as imensas esperanças daquela época com a realidade de hoje, o que não deixa de ser outra forma impressionista de se ver as coisas.
Revista Trágica: Estudos de Filosofia da Imanência
Segredo de fabricação - Deleuze e Guattari: nós dois (Robert Maggiori entrevista Gilles Deleuze e Félix Guattari) [TRADUÇÃO]2015 •
Texto original montado de conversas com Deleuze e Guattari, recolhidas por Robert Maggiori, no jornal parisiense Libération (12 de setembro 1991), p. 17-19. Tradução de Guilherme Ivo & Mariana de Toledo Barbosa. Revisão de Paulo Domenech Oneto.
Mediações - Revista de Ciências Sociais
Maio-junho de 1968 na França: o epicentro de uma crise de hegemonia (parte II)2008 •
2010 •
Ensaios em homenagem a Thomas A. Sebeok, N. Tasca (ed.) (=Cruzeiro semiótico [Porto] 22/25), 345-355.
Ecossemiótics1995 •
2022 •
ECHO 3
NUOVE ICONOCLASTIE NEL TEMPO DELLA CANCEL CULTURE: IL REVENGE PORN. NOTE SEMIOTICHE PER UNA RICERCA2021 •
Perspectives on Politics
The Success of Poor People's Movements: Empirical Tests and the More Elaborate Model2003 •
2019 •
Innovation in Aging
Systemic Bioenergetic Capacity Changes with Cognitive Status and Insulin Sensitivity in Older Adults2021 •
2015 •
Journal of Physics: Conference Series
He production and induced swelling in KOYO-F2008 •
World Journal of Surgical Oncology
Surgical treatment of liver metastases of gastric cancer: state of the art2012 •