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ESTUDO SOBRE ESTRATÉGIAS
PARA A COMPREENSÃO LEITORA
ESTUDIO ACERCA DE ESTRATEGIAS PARA LA comprensión lectora
STUDY ON STRATEGIES FOR READING UNDERSTANDING
Chris Royes Schardosim1
ABSTRACT: The thesis defended and approved in
2015 about strategies for reading comprehension with
students in 6th grade of primary school was developed
from experimental research in psycholinguistics with
a group of students of the Escola de Educação Básica
Eliseu Guilherme, in Ibirama, as a workshop held in
2014 through an extension program from the project
approved by the Instituto Federal Catarinense. The
research was carried out in three moments: pre-test,
workshop and post-test, covering three mechanisms
of data generation with the participants and a
workshop of ten meetings. The study showed an
increase in the use of reading strategies by workshop
participants.
RESUMO: A tese defendida e aprovada em 2015
sobre estratégias para a compreensão leitora com
estudantes do 6º ano do ensino fundamental foi
desenvolvida a partir da pesquisa experimental,
em psicolinguística, com um grupo de estudantes
da Escola de Educação Básica Eliseu Guilherme,
em Ibirama, na forma de uma oficina realizada em
2014 através de uma ação de extensão decorrente de
projeto aprovado pelo Instituto Federal Catarinense.
A pesquisa foi realizada em três momentos: préteste, oficina e pós-teste, abarcando três mecanismos
de geração de dados com os participantes e uma
oficina de dez encontros. O estudo realizado mostrou
aumento de uso das estratégias de leitura por parte
dos participantes da oficina.
PALAVRAS-CHAVE: Estratégias;
leitora; Ensino fundamental; 6º ano.
KEYWORDS: Strategies; Reading comprehension;
Compreensão Elementary school; 6th grade.
RESUMEN: La tesis defendida y aprobada en 2015
sobre las estrategias para la comprensión de lectura
con estudiantes de 6º año de la escuela primaria fue
desarrollada a partir de la investigación experimental
en la psicolingüística con un grupo de estudiantes de
la Escola de Educação Básica Eliseu Guilherme, en
Ibirama, como una taller realizado el 2014 a través
de una acción de extensión derivada de proyecto
aprobado por el Instituto Federal Catarinense. La
investigación se realizó en tres momentos: pre-test,
taller y post-test, abarcando tres mecanismos de
generación de datos con los participantes y un taller
de diez encuentros. El estudio realizado mostró
aumento de uso de las estrategias de lectura por parte
de los participantes del taller.
PALABRAS CLAVE: Estrategias; Comprensión de
lectura; Escuela primaria; 6º año.
1 Doutora em Linguística, professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal Catarinense - Campus Ibirama,
e-mail: chris.royes@ibirama.ifc.edu.br
8
Para a realização do diagnóstico foram selecionados
três mecanismos de geração de dados: questionário
de perfil leitor, questionário de estratégias de
leitura e teste de compreensão em leitura. O perfil
leitor foi elaborado a partir da análise e adaptação
de dois questionários utilizados em pesquisas
experimentais, buscando elencar os hábitos de leitura
dos participantes a partir de perguntas sobre o que e
como leem. O questionário de estratégias de leitura
utilizado foi o traduzido e adaptado por Kopke Filho
(2001; 2002), com perguntas sobre frequência de
uso de ações sobre a leitura. O teste de compreensão
em leitura foi o mesmo elaborado e aplicado em
Schardosim (2010), com questões objetivas sobre
textos, de modo a verificar se houve compreensão.
A segunda etapa da pesquisa foi a oficina,
pensada após o delineamento do perfil leitor dos
participantes e através da análise dos resultados
gerados pelos três mecanismos de pesquisa do
diagnóstico. As aulas de leitura foram planejadas com
instrução explícita e sistemática de estratégias de
leitura, organizadas em um conjunto de estratégias
por encontro. Dessa forma, esse conjunto foi
organizado em uma sequência, considerando-se as
variáveis da prática educativa e metodológicas da
intervenção na sala de aula (ZABALA, 1998). Por isso,
não foi fechado um programa a priori, pois foram
considerados o perfil leitor dos participantes deste
estudo e a interação com os participantes ao longo
dos encontros. Em sua forma final, os tópicos foram
distribuídos em dez encontros, da seguinte forma:
A tese “Estratégias para a compreensão
leitora: um estudo no 6º ano do ensino fundamental”2
foi defendida e aprovada em 2015, no Programa de
Pós-Graduação em Linguística da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), sob a orientação
da Professora Doutora Cristiane Lazzaroto-Volcão.
Esta pesquisa sobre estratégias para a compreensão
leitora, com estudantes do 6º ano do ensino
fundamental, foi desenvolvida a partir da pesquisa
experimental em Psicolinguística com um grupo
de estudantes da Escola de Educação Básica Eliseu
Guilherme (EEBEG), em Ibirama, através de uma
ação de extensão no segundo semestre de 2014. Essa
ação, que ocorreu dentro do Projeto de Extensão
“Oficina de produção textual”, aprovado pelo Edital
nº 5/2014 do Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Ibirama, foi coordenado pela autora deste
artigo e teve como bolsista a estudante Patrícia Klock.
A ação desta pesquisa experimental em
psicolinguística aplicada foi realizada com estudantes
de 6º ano. O experimento foi pensado em três etapas:
o diagnóstico, a oficina e o pós-teste. O diagnóstico
foi elaborado para delinear o perfil dos estudantes
enquanto leitores, elencar as estratégias de leitura
utilizadas e verificar a competência em compreensão
leitora. A oficina foi realizada ao longo de dez
encontros através de atividades de leitura, de caráter
instrucional, focadas no ensino de estratégias. Após a
oficina, foi feita a aplicação do pós-teste, com o mesmo
questionário de estratégias, e, novamente, teste de
compreensão, para analisar se houve modificação na
competência e na utilização de estratégias.
Oficina de leitura: organização dos 10 encontros
Préleitura
Leitura
Encontro 1
Encontro 2
Encontro 3
Encontro 4
Encontro 5
Encontro 6
Encontro 7
Encontro 8
Pós-leitura
Encontro 9
Encontro 10
Definição dos objetivos da leitura.
Predição e ativação e recuperação do conhecimento prévio relevante.
Estrutura do texto/macroestrutura, microestrutura, superestrutura.
Identificação da palavra. Construção do sentido.
Distribuição da atenção de modo a focalizar os segmentos principais. Localizar
informações relevantes.
Sublinhar. Anotações/paráfrases.
Inferência e (Auto)questionamento.
Alterações das estratégias por causa de mudanças nos objetivos durante o curso
da leitura. Recobramento da atenção quando se percebem distrações ou
digressões, nos casos em que a leitura requer que o foco de atenção seja
mantido. Tomada de atitudes quando falhas de compreensão são detectadas.
Releitura. Avaliar a informação. Representação visual do texto. Resumo.
Ler um texto buscando utilizar o maior número de estratégias possível,
anotando o momento de cada uma delas.
2 Para obter a autorização de realizar estudos com seres humanos, o projeto da tese foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa
com Seres Humanos (CEPSH), através de registro efetuado na Plataforma Brasil, e obteve parecer consubstanciado aprovado sob
o número 829987. A ação de extensão foi realizada dentro do Projeto de Extensão “Oficina de produção textual”, aprovado pelo
Edital nº 5/2014 do IFC.
9
aqui que a leitura não se limita a saber decodificar
(SCLIAR-CABRAL, 1991), envolvendo outros processos
cognitivos complexos (TOMITCH, 2008) decorrentes
de aprendizado (MORAIS, 1996; MORAIS; KOLINSY;
GRIM-CABRAL, 2004). Para realizar a leitura, os
participantes foram separados em pequenos grupos
e distribuídos pela sala para que houvesse um
ambiente tranquilo, mais propício à leitura silenciosa
(GALVÃO, 2014; KLEIMAN, 2002; PEARSON,
GOODIN, 2014; WRIGHT, SHERMAN, JONES, 2014).
Essa leitura foi baseada nos objetivos discutidos e
em toda a análise estrutural realizada desses textos
nos encontros anteriores. Porém, houve dificuldade,
por parte de alguns, em manter a concentração e o
silêncio durante a leitura. Mas, após alguns pedidos
de silêncio, passando-se de mesa em mesa, a maioria
se manteve atento e leu os textos, interagindo
ativamente com o material escrito (GERALDI, 1999;
KOCH, 2006; SOLÉ, 1998; SOUZA; GARCIA, 2012).
Atribui-se essa dificuldade de concentração na leitura
silenciosa à falta de tempo para essa prática em sala
de aula durante o ano letivo, que deve ser realizada
frequentemente, como também recomendam
Wright, Sherman e Jones (2014) e Galvão (2014).
O encontro de número cinco teve o propósito de
trabalhar a distribuição da atenção, de modo a focalizar
os segmentos principais e localizar informações
relevantes nos textos (BORUCHOVITCH; MECURI,
1999; BROWN, 1980; BAKER; BROWN, 1984). Os
participantes foram orientados a, individualmente,
ler novamente três textos, à sua escolha, para
focalizar os segmentos principais e localizar as
informações relevantes (GALVÃO, 2014). Os trechos
principais e as informações relevantes deviam ser
anotados em outra folha para posterior socialização
com o grande grupo. A princípio, a atividade pareceu
muito óbvia para eles quando foi solicitado que
pensassem na ideia principal do texto, discutissem
com o colega e fizessem as anotações, pois já haviam
feito algo semelhante no encontro anterior. Mas
após novo esclarecimento de que agora deveriam
analisar o conteúdo do texto e não a estrutura, todos
os grupos realizaram a atividade adequadamente,
pois eles identificaram os segmentos principais e
as informações importantes, inclusive o objetivo do
gênero.
No sexto encontro a proposta foi
sublinhar trechos importantes e fazer paráfrases
(BORUCHOVITCH; MECURI, 1999; KLEIMAN, 2002;
SHIH, 1992), explicitando-se que as paráfrases não
são como as anotações das informações principais
realizadas no encontro anterior, e sim que eles
deveriam escrever algo do texto com as suas palavras.
Os participantes sublinharam trechos do texto e
Em cada encontro a estratégia prevista era
trabalhada com alguns dos seis textos escolhidos
para a oficina, retirados do teste de compreensão
elaborado por Schardosim (2010). Conforme os
encontros aconteciam, alguma estratégia era
adicionada ou suprimida do próximo, de acordo com
o desenvolvimento das atividades e o comportamento
dos participantes, seja porque tinham facilidade
ou dificuldade em alguma estratégia, ou porque
demonstravam já conhecer e fazer uso das estratégias
propostas. O material básico para a oficina foi sempre
o mesmo: os seis textos impressos, com 15 cópias
cada.
No primeiro encontro foram apresentados os
seis textos, levados impressos para cada participante.
O funcionamento da oficina foi explicado com o
ensino de estratégias de leitura – divididas em antes,
durante e depois da leitura – e a aplicação prática
de cada uma delas nos textos. A primeira estratégia
de leitura trabalhada foi a definição de objetivos, e
os participantes foram incitados a pensar: para que
lemos? Por que lemos? Eles se envolveram no processo
e aportaram ao texto os objetivos e as ideias que as
perguntas incitavam (SOLÉ, 1998). Observaram os
textos e expuseram sua opinião sobre o porquê de
ler cada um deles, apontando diferenças entre os
gêneros e os objetivos da leitura, de acordo com o tipo
de texto, e a postura a ser tomada diante de cada texto
conforme os objetivos (GERALDI, 2012).
No segundo encontro o propósito foi
trabalhar a predição, a ativação e a recuperação do
conhecimento prévio relevante. Os participantes
deviam examinar, de forma panorâmica, os textos,
observando títulos, subtítulos, gravuras, estrutura do
texto, tamanho, formato e todas as pistas do texto que
lhes chamassem a atenção para ativação do esquema
(RUMELHART, 1981) e dos modelos mentais (VAN
DIJK, 1992) para subsidiar a compreensão – o que
de fato ocorreu. Foram instruídos a fazer anotações
sobre o que já sabiam sobre o tema e o gênero, o
conteúdo que esperavam encontrar e a estrutura do
texto (DUKE, PEARSON, 2002; KLEIMAN, 2002).
No terceiro encontro os seis textos foram
novamente distribuídos para finalizar a pré-leitura,
analisando as estruturas do texto. Os estudantes
não se engajaram na atividade, parecendo não
compreender por que os objetivos e a estrutura dos
textos foram retomados. A partir do ocorrido pensouse que teria sido melhor fazer uma aula de leitura em
cada encontro, com os três momentos (pré-leitura,
leitura e pós-leitura) e trabalhar as estratégias ao
longo dos encontros, repetindo os momentos.
O encontro de número quatro foi dedicado
à leitura propriamente dita dos textos. Entende-se
10
texto e já começaram a fazer o que tinham escolhido.
Nenhum deles fez o resumo e/ou desenho sobre os
textos maiores – a reportagem e o didático. Com os
textos escolhidos, 6 participantes fizeram resumo, 7
fizeram desenho e 2 fizeram desenho e resumo.
No último encontro, a proposta foi ler um
texto buscando utilizar o maior número de estratégias
possível, anotando o momento de cada uma delas. Os
participantes foram orientados a escolher um dos seis
textos e realizar a pré-leitura, a leitura e a pós-leitura,
aplicando o maior número de estratégias trabalhadas
na oficina. Além disso, foi solicitado que anotassem,
em folha separada, as estratégias utilizadas e o
momento de cada uma delas. Inicialmente, essa
proposta não funcionou bem, não tendo adesão dos
participantes por não compreenderem o porquê
de ler novamente os textos. A tarefa de utilizar as
estratégias aprendidas na oficina pareceu não fazer
sentido para eles. Para auxiliá-los, todas as estratégias
foram escritas no quadro, a fim de guiá-los na tarefa.
Assim, eles a realizaram, anotando por que leriam o
texto, qual o objetivo, as características estruturais
do gênero, o conteúdo, as ideias principais, os
questionamentos, os trechos sublinhados, se fizeram
a releitura e o resumo.
Avaliando os dez encontros, considerase que a oficina teve êxito, cumprindo seu papel
de realizar instrução de estratégias de leitura.
Percebeu-se que foi possível reduzir a distância entre
a teoria e a prática educacional, como acreditam
Damiani et al (2013). Observou-se o engajamento
dos estudantes nas atividades e uma noção, por
parte deles, de continuidade entre um encontro e
outro. Eles demonstravam interesse, de modo que
alguns participantes perguntavam, ao início de cada
encontro: o que vamos fazer hoje?
Após a oficina, um pós-teste de compreensão
leitora, nos mesmos moldes do elaborado para o
diagnóstico, foi aplicado para verificar a competência
em compreensão leitora desses estudantes depois
de participar da oficina. O objetivo foi analisar se as
intervenções realizadas interferiram positivamente
nos resultados de compreensão leitora e no uso de
estratégias de leitura.
De maneira geral, pode-se afirmar que os
estudantes demonstraram um aumento de uso em 7
estratégias depois da oficina: examinar o texto, criar
imagens mentais, pensar sobre as consequências,
reler palavra ou frase, reler o texto, voltar aos pontos
mais importantes e verificar se o texto era sobre o que
haviam imaginado.
É preciso salientar que, por ser uma pesquisa
com crianças, os resultados devem ser vistos com
ressalva, pois não é possível mensurar até que ponto os
depois escolheram um trecho para escrever uma
paráfrase. Alguns sublinharam várias partes do texto,
outros sublinharam somente uma ou outra frase (a
qual foi escolhida para elaborar posteriormente a
paráfrase). Observou-se que alguns não conseguiram
escrever sobre o texto com suas palavras e copiaram
pequenos trechos; no entanto, a maioria dos
estudantes produziu paráfrases válidas.
O sétimo encontro trabalhou inferência
(KOCH; TRAVAGLIA, 1989; SOLÉ, 1998) e (auto)
questionamento
(DUKE,
PEARSON,
2002).
Na ocasião, realizaram-se perguntas sobre a
crônica, ressaltando-se a importância de esses
questionamentos serem realizados mentalmente
pelos participantes no momento da leitura, buscando
as respostas no texto para realizar a compreensão.
Eles não tiveram dificuldade em responder
adequadamente às questões, localizando as
personagens, compreendendo os fatos, estabelecendo
relações de causa e consequência entre as ações
do texto e estabelecendo relações entre o texto e o
conhecimento deles.
No oitavo encontro foram trabalhadas as
três últimas estratégias de leitura: alterações das
estratégias por causa de mudanças nos objetivos
durante o curso da leitura, recobramento da atenção
quando se percebem distrações ou digressões, nos
casos em que a leitura requer que o foco de atenção
seja mantido e haja tomada de atitudes quando falhas
de compreensão são detectadas (BROWN, 1980;
BAKER; BROWN, 1984; SOUZA; GARCIA, 2012). Os
participantes foram organizados de forma a sentar
individualmente e distantes uns dos outros, para que
houvesse mais silêncio e concentração para ler um dos
textos. Desse modo, tentavam se concentrar e voltar à
leitura a cada vez que houvesse alteração no foco, e se
questionar quando percebessem que não entenderam
algo. Ao final, foi solicitado que relatassem como foi
retomar a atenção e o que fizeram para não perder o
foco. Eles simplesmente responderam que voltaram
a ler e que às vezes começavam a pensar em outra
coisa. Enfatizou-se que esta estratégia de tomada de
atitude quando uma falha é percebida exige atenção e
foco do leitor, além de consistir em um exercício que
somente pode ser realizado por ele.
No nono encontro foi realizada a pós-leitura,
com a proposta de releitura de um dos textos, à
escolha do participante, para realizar a representação
visual ou o resumo do texto. Cada participante
decidiu qual texto reler (LEFFA, 1996; ROBB, 1996) e se
faria uma representação visual (desenho, esquema,
diagrama, mapa, entre outros) ou um resumo (DUKE;
PEARSON, 2002). Esse encontro foi muito produtivo,
pois os participantes se engajaram na tarefa, leram um
11
______. (Org.) O texto na sala de aula. São Paulo:
Anglo, 2012.
participantes aprenderam as estratégias e passaram
a utilizá-las mais depois da oficina ou se passaram a
reconhecer o que estavam fazendo de fato.
Portanto, considera-se que a realização da
oficina foi válida, pois os estudantes aumentaram o
uso de estratégias, utilizando mais variadas e com
mais frequência após a oficina. Por fim, considerase que os efeitos foram positivos, apresentando bons
resultados e modificando o comportamento dos
participantes em relação à leitura.
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