Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Crossref Similarity Check Powered by iThenticate ARTIGO DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v9n2p40-42 Nova espécie de Mormodes Lindl. para a Amazônia Brasileira Patrick de Castro Cantuária1, Tonny David Santiago Medeiros2, Mariellen Furtado Negrão3, João Batista Fernandes da Silva4, Breno Marques da Silva e Silva5, Raullyan Borja Lima e Silva6 1. Biólogo (Centro Universitário do Pará, Brasil). Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia (Universidade Federal do Pará, Brasil). Analista de Meio Ambiente do Instituto de Pesquisa Científicas e Tecnológicas do Amapá, Brasil. patrickcantuaria@gmail.com http://lattes.cnpq.br/0936816000933677 http://orcid.org/0000-0002-3676-7866 2. Biólogo (Centro Universitário do Pará, Brasil). Doutorando em Biodiversidade e Biotecnologia (Universidade Federal do Amazonas, Brasil). Pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, Brasil. tonnyiepa@gmail.com http://lattes.cnpq.br/5290011258151891 http://orcid.org/0000-0002-0891-1584 3. Artista Visual (Universidade Federal do Amapá, Brasil). mariellen.ali@gmail.com http://lattes.cnpq.br/6912980945777664 http://orcid.org/0000-0002-3531-4865 4. Consultor da Mineração Rio do Norte, Brasil. jb.bina@gmail.com http://lattes.cnpq.br/2700283693221236 http://orcid.org/0000-0002-1003-1041 5. Biólogo (Universidade Federal do Amapá, Brasil). Doutor em Agronomia (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil). Professor da Universidade do Estado do Amapá, Brasil. silvabms@hotmail.com.br http://lattes.cnpq.br/9060452337336843 http://orcid.org/0000-0002-0891-1584 6. Biólogo (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil). Doutor em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (Universidade Federal do Pará, Brasil). Pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, Brasil raullyanborja@gmail.com http://lattes.cnpq.br/6238778182784379 http://orcid.org/0000-0003-4104-5611 RESUMO As orquídeas constituem um dos grupos mais numerosos entre as Angiospermas. A família Orchidaceae Juss. está dividida em cinco subfamílias, e Epidendroideae Kostel. abriga a tribo Cymbidieae Pfitzer com a subtribo Catasetinae Schltr., no qual está inserido o gênero Mormodes Lindl. O presente estudo descreve e ilustra uma nova espécie deste gênero para o Brasil, Amazônia, caracterizada por ter um labelo carnoso, severamente trilobado, encurvado (forma de sela) 23,4 × 21,7 mm, base unguiculada e ligada à coluna, lobos laterais romboides e com reentrância visível, arcados para o centro, lobo central com margem trígono-denticulada de tamanho aproximado aos laterais. Palavras-chave: Biodiversidade, Brasil, Neotrópicos, Novidade nomenclatural. A new species of Mormodes Lindl. for the Brazilian Amazon ABSTRACT Orchids are one of the most numerous groups among the Angiosperms. The Orchidaceae Family Juss. is divided into five subfamilies, Epidendroideae Kostel. receives the tribe Cymbidieae Pfitzer with the subtribe Catasetinae Schltr., in which is inserted the genus Mormodes Lindl. The present study describes and illustrates a new species of this genus for Brazil, Amazonia, characterized by a fleshy, severely trilobed, curved (saddle) lip 23.4 × 21.7 mm, unguiculated base attached to the spine, rhomboid lateral lobes and visible recess, arches to the center, central lobe with trinedenticulate margin with approximate size to the sides. Keywords: Biodiversity; Brazil; Neotropics; Nomenclatural novelty. Introdução A famıĺia das orquıd ́ eas proposta por Antoine Laurent de Jussieu em 1789 (JUSSIEU, 1789) possui cerca de 25 mil espé cies, sendo considerada uma das maiores do mundo (CHASE et al., 2015). Essas plantas apresentam uma distribuiçã o cosmopolita, exceto em locais desé rticos e polares. Sua megadiversidade é evidenciada nos tró picos (DRESSLER, 1993), principalmente na regiã o neotropical, que vai ao sul do Mé xico à Patagonia. O grupo das Orchidaceae Juss. é monofilé tico (CHASE et al., 2015) e está organizado em cinco subfamıĺias: Apostasioideae Horan. (HORANINOW, 1847); Vanilloideae Szlach. (SZLACHETKO, 1995); Cypripedioideae Kostel. (KOSTELETZKY, 1831); Orchidoideae Eaton (EATON, 1836) e Epidendroideae Kostel. (KOSTELETZKY, 1831) na qual a tribo Cymbidieae Pfitzer (PFITZER, 1887) apresenta a subtribo Catasetinae Schltr. (SCHLECHTER, 1926) com os gê neros Catasetum Rich. ex Kunth (KUNTH, 1822), Clowesia Lindl. (LINDLEY, 1843), Cyanaeorchis Barb.Rodr. (BARBOSA RODRIGUES, 1877), Cycnoches Lindl. (LINDLEY, 1832a), Dressleria Dodson (DODSON, 1985), Galeandra Lindl. (LINDLEY, 1832b), Grobya Lindl. (LINDLEY, 1835) e Mormodes Lindl. (LINDLEY, 1836). O gê nero Mormodes Lindl. (1836) foi proposto por John Lindley ao descrever a espé cie-tipo Mormodes atropurpurea Lindl. (1836). Atualmente o gê nero é composto por mais de 90 espé cies distribuıd ́ as pela Amé rica Tropical, exceto Caribe (CHASE et al., 2015). No Brasil existem 26 espé cies ambas para a Amazô nia Brasileira (FLORA DO BRASIL 2020, 2019). A etimologia do gê nero deriva do grego “Mormo” = fantasma, translú cido e “Oides” = semelhante, parecido com, em alusã o à forma das flores que apresentam coluna retorcida (PRIDGEON et al., 2005). Este gê nero apresenta umas das inflorescê ncias mais bonitas entre as Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional orquıd ́ eas, o conjunto da obra chega a impressionar pelo porte imponente das flores. Sua raridade está associada ao há bito epifıt́ico e sapró fito, sendo encontrado em á rvores mortas com mais facilidade (SALAZAR, 2009). Assim o objetivo do presente trabalho é descrever e ilustrar uma nova espé cie de Mormodes para o Brasil. Material e Métodos O material foi coletado na Ilha do Pará , Comunidade do Rio Maniva no Municıp ́ io de Afuá , em 18 de agosto de 2015 sob a coordenada geográ fica Latitude 0º 09' 29,10” Sul Longitude 51º 09' 15,36” Oeste, elevaçã o 13 m. A descriçã o foi realizada no Herbá rio Amapaense (HAMAB) do Instituto de Pesquisas Cientıf́icas e Tecnoló gicas do Estado do Amapá (IEPA), Macapá , Amapá , Brasil. As imagens foram preparadas utilizando esteromicroscó pio Marte-Cientıf́ica® e smartphone S6 Samsung®. A composiçã o da prancha foi realizada em Papel Mix Media Canson ® 300 g/m2 e caneta Nanquim Uni Pin Fine Line 0,1 a 00,5 sendo as ilustraçõ es realizadas pela artista botâ nica Mariellen Furtado Negrã o com base em material tipo. A aná lise e morfometria foi realizada mediante estudo de material in vivo, o qual incluiu feiçõ es acentuadas para estudo taxonô micodescritivo alusivo à s caracterıśticas vegetativas e florais para a tipificaçã o. A aná lise morfomé trica foi realizada a partir de medidas má ximas e mın ́ imas dos caracteres com o auxıĺio de paquım ́ etro Digimess® e a nomeclatura baseou-se em Radford et al. (1974). As abreviaçõ es usadas na descriçã o do material foram: ca. = a cerca de, aproximadamente; cm = centım ́ etros; compr. = comprimento; larg. = largura; long = longitudinalmente; e diam. = diâ metro. E utilizou-se sinal de (!) para designar o tipo fıśico. Para a grafia do gê nero seguiu-se o indicado em Farr e Zijlstra (2019) contido no Index Nominum Genericorum (Plantarum) e os Macapá, v. 9, n. 2, p. 40-42, 2019 Disponível em http://periodicos.unifap.br/index.php/biota Submetido em 09 de Junho de 2019 / Aceito em 09 de Julho de 2019 65cm 41 44,5mm d 27,3mm Type: Brazil. Pará : Afuá , Maniva River, 18 August 2015, P.C.Cantuária 184, T.D.SMedeiros, J.L.Freitas & G.Facundes. (Holotype: HAMAB!). e Diagnosis: Mormodes ivanaluciae is similar to Mormodes jamanxinensis (CAMPACCI; SILVA, 2010), but may be easily distinguished from it by differences in the lip, which is severely trilobed, curved (saddle-shaped) with 23.4 × 21.7 mm, color pale green, cream-ivory unguiculated base and attached to the spine, rhomboid lateral lobes with visible recess, arches to the center, central lobe with trine-denticulate margin with approximate size to the sides. 26,3mm g f 3,6mm j 20cm Descrição: Erva epifıt́ica ca. 65 cm compr. Raízes velamosas de 2–4 mm diâ metro. Pseudobulbo fusiforme, ca. 20 cm compr., 10 cm diâ m., recoberto por bainhas membraná ceas esbranquiçadas. Folhas plicadas, oblongo-lanceoladas, verdes, ca. 32 cm. compr., ausentes durante o perıódo de floraçã o. Inflorescência lateral, com inserçã o acima da metade do pseudobulbo, pedunculada, 1–2 por pseudobulbo (nã o simultâ neas), 41,5 cm compr. (proporcionalmente duas vezes o tamanho do pseudobulbo, 2:1), ca. 1 cm diâ m., 13 flores, raque verde 39 cm compr., 1 cm diam., brá cteas verdes, cô ncavas, espaçadas ca. 5,1 × 8,0 mm. Flores ressupinadas, semi-abertas, verde-pá lidas, crememarfim ao té rmino da antese, botõ es esverdeados, ca. 44,5 mm compr. Sépala dorsal, lanceolada de á pice agudo, base arredondada, margem inteira, 9 nervuras verde-palidas, creme marfim ca. 27,3 × 7,4 mm. Sépalas laterais ovoide-lanceoladas de á pice agudo, base truncada, margem inteira, 9 nervuras, verde-pá lidas, creme marfim, ca. 26,3 × 9,9 mm. Pétalas laterais, elıp ́ tica, á pice agudo, base ovada, margem inteira, verde-pá lidas, creme marfim ca. 25,0 × 11,8 mm. Labelo carnoso, severamente trilobado, encurvado (forma de sela) 23,4 × 21,7 mm, base unguiculada e ligada à coluna, lobos laterais romboides e com reentrâ ncia visıv́el, arcados para o centro, lobo central com margem trıǵono-denticulada de tamanho aproximado aos laterais. Coluna amarelada ca. 16,7 × 3,6 mm, torcida para o lado esquerdo, com tricomas incano-pubescentes (da base ao á pice), 3-sulcato, clinâ ndrio triangular, cô ncavo, margem tricomas pubescentes, á pice acuminado. Ovário ca. 12 mm long., 2,4–2,9 mm diam., trigono, esverdeado, 6-sulcato, afinado na direçã o da base. Antera subglobosa, compressa dorso-ventralmente, rostrada, ca. 3,1 × 3,7 mm. Polinário ca. 3,6 × 1,3 mm, formado por 2-polın ́ eas amarelas, ovó ides ca. 1,3 × 0,8 mm. Fruto nã o visto. 25mm Resultados Mormodes ivanaluciae P.C.Cantuá ria, T.D.S.Medeiros & J.B.F.Silva sp. nov. (Figura 1 e 2). a c b 16,7mm i 23,4mm h Mariellen Negrã o Figura 1. Ilustraçã o de Mormodes ivanaluciae baseado em P. C. Cantuária 184 et al. a) há bito; b) raıźes; c) pseudobulbo; d) lor; e) sé pala dorsal; f) sé palas laterais; g) pé talas laterais; h) labelo; i) coluna; j) poliná rio. / Figure 1. Illustration of Mormodes ivanaluciae based on P. C. Cantuária 184 et al. a) habit; b) roots; c) pseudobulb; d) lower; e) dorsal sepal; f) lateral sepals; g) lateral petals; h) lip; i) column; j) polynary. a b Etimologia: Homenagem a Ivana Lú cia Franco Cei, entusiasta para os estudos ambientais e da Flora da Amazô nia. Discussão A taxonomia do gê nero Mormodes Lindl. está organizada em duas seçõ es Mormodes Lindl. (LINDLEY, 1936) e Coryodes Pfitzer emend. Salazar (PFITZER, 1889). Sendo que a diferença entre as seçõ es é a inserçã o da inflorescê ncia no pseudobulbo, logo a seçã o Mormodes apresenta inflorescê ncia basal, ou seja, saindo da lateral do pseudobulbo e para a Seçã o Coryodes a inflorescê ncia é basal, saindo da porçã o final do pseudobulbo. Assim a espé cie aqui descrita pertence a Seçã o Mormodes por apresentar inflorescê ncia lateral, com inserçã o e, a ausê ncia das folhas é uma caracterıśtica que ratifica a posiçã o da espé cie nessa Seçã o. Esta espé cie foi coletada a partir do registro da ocorrê ncia de outros indivıd ́ uos ao longo do Rio Maniva. As espé cies brasileiras de Mormodes começaram a ser tratadas por Pabst (1978; 1982). No entanto, como o grupo é muito complexo, e nas ú ltimas dé cadas foram feitas dezenas de adiçõ es de espé cies o que representa hoje aproximadamente 27 espé cies para o Brasil, incluindo a espé cie aqui descrita. Apesar do conhecimento sobre o grupo ter tido acré scimo na descriçã o de novas espé cies, assim como a proposta nesse trabalho, o gê nero necessita de revisã o para que a taxonomia seja mais consistente. Com isso, será possıv́el elucidar a reaçã o de filogenia e sistemá tica das espé cies existentes, sobre as quais há necessidade de revisã o. c Figura 2. Fotogra ia da espé cie Mormodes ivanaluciae baseado em P.C.Cantuária 184 et al.: a) há bito; b) peças lorais e; c) detalhe do labelo. / Figure 2. Photograph of the species Mormodes ivanaluciae based on P. C. Cantuária 184 et al. a) habit; b) loral parts and; c) detail of the lip. Agradecimentos Ao Instituto de Pesquisas Cientıf́icas e Tecnoló gicas do Estado do Amapá , Governo do Estado do Amapá e Giovanhi Facundes. Biota Amazônia ISSN 2179-5746 Nova espécie de Mormodes Lindl. para a Amazônia Brasileira CANTUÁRIA, P. C. et al. nomes supragené ricos foram conferidos em Reveal (2019) contidos em Indices Nominum Supragenericorum Plantarum Vascularium. Sempre que necessá rio foi consultado o Có digo Internacional de Nomenclatura para Algas Fungos e Plantas (TURLAND et al., 2018). Referências Bibliográficas Biota Amazônia ISSN 2179-5746 42 Nova espécie de Mormodes Lindl. para a Amazônia Brasileira CANTUÁRIA, P. C. et al. BARBOSA RODRIGUES, J. Genera et species orchidearum novarum 1, 1877. p.112. Disponıv́elem: https://ia800502.us.archive.org/25/ items/mobot3175300265 0205/mobot31753002650205.pdf (Acessada em: 05/06/2019). CAMPACCI, C.; SILVA, J. B. F. S. Mormodes jamaxinensis Campacci & J.B.F Silva sp. nov. Coletânea de Orquídeas Brasileiras 8. p. 290-293, 2010. CHASE, M. W.; CAMERON, K. M.; BARRETT, R. L.; FREUDENSTEIN, J. V.; PRIDGEON, A. M.; SALAZAR, G.; VAN DEN BERG, C.; SCHUITEMAN, A. An updated classification of Orchidaceae. Botanical Journal of the Linnean Society 177: 151-174. 2015. DRESSLER, R. L. Phylogeny and classification of the orchid family. Dioscorides Press, Portland. 1993. DODSON, C. H. Dressleria and Clowesia: a new genus and an old one revived in the Catasetinae (Orchidaceae). Selbyana, v. 1, p. 130-137, 1975. FARR, E. R.; ZIJLSTRA, G. Index Nominum Genericorum (Plantarum). 2019. Atualizado continuamente. Disponı́vel em: https:// naturalhistory2.si.edu/botany/ing/. (Acessada em: 05/06/2019). FLORA DO BRASIL 2020 (EM CONSTRUÇAO). Jardim Botâ nico do Rio de Janeiro. 2019. Disponıv́el em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/. Acesso em: 01 Jul. 2019. HORANINOW, P. F. Characteres essentiales familiarum, 46. 1847. Disponıv́el em: https://www.biodiversitylibrary.org/bibliography/ 284#/summary. (Acessada em: 05/06/2019). JUSSIEU, A. L. Genera Plantarum: secundum ordines naturales disposita, juxta methodum in Horto regio parisiensi exaratam, anno M.DCC.LXXIV. 1789. Pl.: 64. 4 Aug. (Orchideae), nom. cons. Validated by a description in Latin. – T: Orchis L. (1753). Disponıv́el em: https:// www.biodiversitylibrary.org/bibliography/284#/summary (Acessada em: 06/06/2019). KOSTELETZKY, V. F. Allgemeine Medizinisch-Pharmazeutische Flora. Pl. 233. 1831. Disponıv́el em: http://www.ipni.org/ipni/idPublication Search.do?id= 1412-2&back_page=%2Fipni%2FeditAdvPublication Search.do%3Ffind_title %3D%26find_abbreviation%3DAllg. %2BMed.Pharm.%26output_format%3Dnormal&show_history=tru e (Acessada em: 06/06/2019). KUNTH, K. S. Synopsis Plantarum, quas, in itinere ad plagam aequinoctialem orbis novi, collegerunt Al. de Humboldt et Am. Bonpland, v. 1, p. 330, 1822. LINDLEY, J. The Genera and Species of Orchidaceous Plants 154. 1832. Disponıv́el em: https://ia800500.us.archive.org/29/items/mobot31 753002698485/mobot31753002698485.pdf (Acessada em: 06/06/2019). a __________. Illustrations of Orchidaceous Plants. 1832. pl. 8. b __________. Edwards's Botanical Register 20: pl. 1740. 1835. Disponıv́el em: https://ia800501.us.archive.org/10/items/mobot31753002748322 /mobot31753002748322.pdf(Acessada em: 06/06/2019). __________. A Natural System of Botany; or, A Systematic View of The Organization, Natural Affinities and Geographical Distribution, of the whole Vegetable Kingdom, 2 ed. 1836. Disponıv́el em: https://ia800 501.us.archive.org/10/items/mobot31753002748322/mobot31753 002748322.pdf (Acessada em: 06/06/2019). __________. Clowesia rosea. Edwards's Botanical Register; or, Flower Garden and Shrubbery. London 29(Misc.): 25, t. 39. 1843. PABST, G. F. J. An illustrated key to the species of the genus Mormodes Lindley (Orchidaceae). 1978. Selbyana, v. 2, p. 149-155, 1978. ____________. Clave ilustrada de las especies del gé nero Mormodes Lindl. Orquideología, v. 15, p. 171-182, 1982. PFITZER, E. Orchidaceae. In: ENGLER, A.; PRANTL, K. (Eds.) Die natürlichen Pflanzenfamilien 2, v. 6, p. 52-218, 1889. PRIDGEON, A. M.; CRIBB, P. J.; CHASE, M. W.; RASMUSSEN, F. N. 2005. Genera Orchidacearum, v.4: Epidendroideae (Part 1). Oxford University Press, Oxford. RADFORD, A. E.; DICKISON, W. C.; MASSEY, J. R.; BELL, C. R. Vascular Plant Systematics. New York: Harper & Row. 1974. p. 891. REVEAL, J. L. Indices Nominum Supragenericorum Plantarum Vascularium: alphabetical listing by genera of validly published supragenericnames. 2019. <http://www.plantsystematics.org/ reveal/pbio/fam/allspgnames.html>. Acesso em: 04 jan. 2019. SALAZAR, G. A., ROMERO-GONZALEZ, G. A., VEITCH, N.; GRAYER, R.J. Mormodes. In: Pridgeon, A. M., CRIBB, P. J., CHASE, M. W. & RASMUSSEN, F. N. (Eds.) Genera orchidacearum, vol. 5: Epidendroideae, part 2. Oxford University Press, Oxford, pp. 35-40, 2009. TURLAND, N. J.; WIERSEMA, J. H.; BARRIE, F. R.; GREUTER, W.; HAWKSWORTH, D. L.; HERENDEEN, P. S.; KNAPP, S.; KUSBER, W.H.; Li D. Z.; MARHOLD, K.; MAY, T. W.; MCNEILL, J.; MONRO, A. M.; PRADO, J.; PRICE, M. J.; SMITH, G. F. (eds.) 2018. International Code of Nomenclatura for algae, fungi, and plants (Shenzhen Code) adopted by the Nineteenth International Botanical Congress Shenzhen, China, July 2017. Regnum Vegetabile 159. Glasshü tten: Koeltz Botanical Books.