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Thiago Mácimo

    Thiago Mácimo

    Doctum, Direito, Department Member
    O paradigma da Prática Baseada em Evidências (PBE) surgiu na década de 1990 na medicina e, gradualmente, passou a ser incorporado por outras áreas da saúde, incluindo a psicologia. A PBE é definida como o processo individualizado de... more
    O paradigma da Prática Baseada em Evidências (PBE) surgiu na década de 1990 na medicina e, gradualmente, passou a ser incorporado por outras áreas da saúde, incluindo a psicologia. A PBE é definida como o processo individualizado de tomada de decisão clínica que ocorre por meio da integração da melhor evidência disponível com a perícia clínica no contexto das características individuais do paciente. A concepção de uma psicoterapia pautada em evidências parece estar em perfeita harmonia com a ideologia da Análise do Comportamento (AC), que, desde a sua origem, apresenta um forte comprometimento coma sustentação empírica de seus procedimentos terapêuticos. Porém, debates recentes sobre a relação entre AC e PBE, tanto em instâncias formais quanto informais, têm revelado incompreensões e discordâncias quanto a alguns tópicos cruciais, a saber: (1) a função da teoria e da pesquisa básica para a prática clínica; (2) a necessidade de padronização da intervenção; (3) amensuração de desfecho...
    Discussões sobre a cientificidade e eficácia da psicanálise têm se popularizado, impulsionadas em parte pelo movimento da Psicologia Baseada em Evidências. Há casos em que determinados estudos são citados para atestar a eficácia de... more
    Discussões sobre a cientificidade e eficácia da psicanálise têm se popularizado, impulsionadas em parte pelo movimento da Psicologia Baseada em Evidências. Há casos em que determinados estudos são citados para atestar a eficácia de terapias psicanalíticas ou psicodinâmicas, mas pouco é discutido sobre sua qualidade metodológica, característica crucial para a justificação das intervenções. Neste artigo realizamos uma avaliação da qualidade metodológica de 17 artigos denominados como “provas cabais a favor da eficácia da psicanálise” pelo psicanalista Christian Dunker. Conduzimos avaliações pareadas e independentes sobre um estudo quase-experimento com o instrumento ROBINS-I, três ensaios clínicos randomizados com o instrumento RoB 2 e duas revisões sistemáticas, além de seis metanálises, com o instrumentos AMSTAR 2. Também discutimos a pertinência de um relato de experiências e quatro revisões narrativas. Além disso, esclarecemos confusões comuns sobre as diferenças entre avaliar a c...