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A Través de La Ventana de La Sepultura Juan Precia

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38

H E L M Y F. G I A C O M A N

v i s t o n Pedro Pramo l a r e v i v i s c e n c i a d e a n t i g u o s m i t o s , t o d o s
helnicos. L o s p e r s o n a j e s d e R u l f o , segn F u e n t e s , s o n r e e n c a r n a c i o n e s m e x i c a n a s ms o m e n o s d i s c e r n i b l e s d e Telmaco y U l i s e s ,
d e Y o c a s t a y Eurdice, d e E d i p o y d e O r f e o
U n a obra tan intensa,
t a n s u g e s t i v a y potica c o m o Pedro Pramo s e p r e s t a a m u l t i t u d d e
c o m e n t a r i o s , e n l o s q u e l a s ms d i v e r s a s a s e v e r a c i o n e s n o n o s d e b e n
asombrar.
L a Revolucin m e x i c a n a y l a g u e r r a d e l o s cristeros n o estn
a u s e n t e s e n Pedro Pramo. E l c a c i q u e , hbilmente, colabora c o n l o s
alzados para evitar que l e saqueen s u hacienda y s u s riquezas. E l
p a d r e Rentera, c u r a prroco d e Cmala, s e u n e , aos despus, a l o s
cristeros.
P e r o h a y o t r a f o r m a d e presencia d e l a Revolucin, m u c h o ms
s i g n i f i c a t i v a todava, q u e n o h a s i d o sealada p o r l a crtica. E s sta:
e l f o n d o mtico d e l a n o v e l a , l a n o s t a l g i a d e u n Paraso, p o r u n a
p a r t e , y , p o r l a o t r a , l a conversin d e Cmala y s u regin e n tierra
e n ruinas, s u g i e r e l a n o s t a l g i a d e u n m u n d o a n t e r i o r a l a l u c h a f r a t r i c i d a q u e arruin a l o s p u e b l o s y l o s c a m p o s d e l a p a t r i a d e R u l f o
y destruy s u h o g a r .
E s t a visin d e l a n o v e l a , c o m o o r i g i n a d a e n e l t r a u m a t i s m o s u s c i t a d o e n e l a u t o r p o r l a Revolucin, r e s u l t a ms p l a u s i b l e c u a n d o ,
a l a l u z d e l a interpretacin d e El llano en llamas, l a a c t i t u d d e
R u l f o se muestra consecuente con u n a manera d e sentir e l m u n d o
y l a vida y , especialmente, e l m u n d o y l a vida d e s u Jalisco natal.

A travs de la v e n t a n a de l a s e p u l t u r a :
Juan
Rulfo
Joseph Sommers

pSi'i P e r * )

10 V e r C a r l o s F u e n t e s . La nueva novela hispanoamericana (Mxico, C u a -

Pedro Pramo

^ - . ' t ^ -ri/ j , -

Vine a Cmala p o r q u e
dijo
f f , ^iva m i p a d r e un
t a l P e d r o Pramo '.*^As c o m i e n z a J a n o v e l a d e R u l f o e l J d i s c o
r u r a l , engaosamente s i m p l e y
' ^ ^ ^ ^ T '
q u e e l c o n t r a s t e m i s m o e s l""?i"'^5- ^"'^?/f ^ l o c u e n t a q u e e l e m e n t o s tales c o m o l a p r o g r ^ f " d m a m i c a d e l a h i s t o r i a y las c o m p l e j i d a d e s d e l a sicologa f r e u d i a n a e r a n u n a c a r g a
mnecesana.
A d e c u a d a a s u welansch^^^"^;
^" ' ^ i ' ^ " , " ' ^ " f v a e v i t a u n a s e c u e n c i a q u e p u e d a r e l a c i o n a r a l a c a u s a l i d a d c o n l a progresin e n e l
t i e m p o , y s u p i n t u r a d e l o s p e r s o n a j e s e s t a cas, p r i v a d a d e c o n f l i c t o s
interiores.
MiSviro Fondo de Cultura Econmica, 1955),
I Juan Rulfo, P e d r o P'''J''^'',ubsi"uietes lo sern a la 5. edicin, de 1964,
pgina 7. Todas las referencias

y apircccrn en el texto.

4i

II.I.MY

t'.

(..ACOMAN

R u l f o encuentra l a clave d e l a naturaleza h u m a n a e n o t r a parte.


l s e a p r o x i m a a l l a d o o p a c o d e l a sique h u m a n a , e n d o n d e r e s i d e n
l o s o s c u r o s i m p o n d e r a b l e s : Este m u n d o , q u e l o a p r i e t a a u n o
p o r t o d o s l a d o s , q u e v a v a c i a n d o puos d e n u e s t r o p o l v o aqu y
all, deshacindonos e n p e d a z o s c o m o s i r o c i a r a l a t i e r r a c o n n u e s t r a
s a n g r e . Qu h e m o s h e c h o ? Por qu s e n o s h a p o d r i d o e l alma?
E s e s t a z o n a , i n t e m p o r a l y esttica c o m o u n a t r a g e d i a g r i e g a , l a q u e ,
e n s u visin, d e c i d e l o s a v a t a r e s d e l e n c u e n t r o d e l h o m b r e c o n e l
destino.
Cmo d e s t i l a r e s t a a m a r g a visin potica e n u n a f o r m a n o v e l e s c a ? L a eleccin d e l o s i n g r e d i e n t e s p o r p a r t e d e l a u t o r e s u n a
paradjica combinacin d e l e n g u a j e p o p u l a r a l t a m e n t e e s t i l i z a d o , p o r
una parte, y , p o rl a otra, una estructura atrevidamente compleja
q u e e n f o r m a d e l i b e r a d a c o n f u n d e a l l e c t o r d e n t r o d e s u laberntica
o s c u r i d a d . P o r m o m e n t o s , difcilmente e s p r o s a . Entonces oy e l
l l a n t o . E s o l o despert: u n l l a n t o s u a v e , d e l g a d o , q u e quiz p o r d e l g a d o p u d o t r a s p a s a r l a maraa d e l sueo, l l e g a n d o h a s t a e l l u g a r
d o n d e a n i d a n l o s sobresaltos. E l r e s u l t a d o e s u n a s e n s i b l e variacin
m e x i c a n a s o b r e l a trgica i n m u t a b i l i d a d d e l a a n g u s t i a d e l h o m b r e .
L a n a t u r a l e z a d e l a p e r i p e c i a e n Pedro Pramo e s difcil d e d e s c r i b i r , p o r q u e R u l f o f r a g m e n t a s u narracin e n pequeas d i v i s i o n e s
( n o h a y captulos) q u e s e e n c u e n t r a n c o n ms f r e c u e n c i a , s i n r e l a c i o n a r s e e n t r e s, e n t i e m p o y l u g a r , y q u e estn p o b l a d a s p o r d i v e r s o s
p e r s o n a j e s q u e r a r a v e z s o n p r e s e n t a d o s y s o n c a s i s i e m p r e difciles
de identificar. E l lector tiene q u e esforzarse para establecer las c o nexiones, aparte d e q u ese l e obliga a construir l o s hechos y l a s
identidades para extraer u n significado del aparente desarreglo.
L a novela comienza e n primera persona retrospectiva c o n l a
relacin q u e h a c e J u a n P r e c i a d o d e s u l l e g a d a a Cmala. E n s u l e c h o
d e m u e r t e , s u m a d r e l o haba u r g i d o p a r a q u e b u s c a r a a P e d r o Pr a m o , e l p a d r e q u e l o s haba a b a n d o n a d o . l v e e n Cmala u n
i n f e r n a l p u e b l o f a n t a s m a ; seco, m a r c h i t o y desierto, salvo p o r u n o s
c u a n t o s i n d i v i d u o s m i s t e r i o s o s . L a mayora o t o d a s e s t a s c r i a t u r a s
p o c o a p o c o s e h a c e c l a r o estn e n r e a l i d a d m u e r t a s , a u n q u e
s u s m e m o r i a s d e l a m a d r e d e J u a n y d e P e d r o Pramo s o n todava
vividas.
E n t r e m e z c l a d o s c o n l o s extraos e n c u e n t r o s d e l m u c h a c h o h a y
f r a g m e n t o s d e u n d i s c u r s o r e c o r d a d o q u e p r e s e n t a l a descripcin
q u e s u m a d r e h a c e d e Cmala. S u s imgenes d e f e c u n d i d a d p a s t o r a l
c o n t r a s t a n c o n l a rida a u s e n c i a d e v i d a q u e J u a n e n c u e n t r a ^. O t r o s
- Un crtico. Hugo Rodrguez-Alcal, E l arte de Juan Rulfo (Mxico, Instituto Nacional de Bellas Artes), pp. 95-103, se explaya en esta nocin del contraste, encontrando una dualidad en la ambientacin de la novela: Cmala como
Infierno, Cmala como Paraso.

HOMENAJE

A JUAN

RULFO

43

f r a g m e n t o s , a l p r i n c i p i o i n e x p l i c a b l e s , i n t r o d u c e n l a s m e m o r i a s de
P e d r o Pramo, r e f e r i d a s t a n t o p o r m e d i t a c i o n e s e n p r i m e r a p e r s o n a
c o m o p o r dilogos e n e s c e n a s q u e l r e c u e r d a .
U n a visin d e P e d r o Pramo c o m i e n z a a s u r g i r , p e r o slo t e n u e m e n t e , p u e s t o q u e las i d e n t i d a d e s s o n a m e n u d o d u d o s a s . G r a d u a l m e n t e s e h a c e m a n i f i e s t o q u e J u a n est comunicndose c o n l o s espr i t u s d e g e n t e m u e r t a , c u y o s c u e r p o s estn e n t e r r a d o s , m i e n t r a s q u e
s u s a h n a s estn c o n d e n a d a s a e r r a r p o r l a t i e r r a . A m e d i o c a m i n o
d e l a narracin, J u a n e n c u e n t r a s u p r o p i a m u e r t e y s u e n t i e r r o . A estas alturas se h a n descrito, d e u n a u o t r a f u e n t e , v a r i o s m o m e n t o s
e n l a v i d a d e P e d r o Pramo: s u a m o r d e niez p o r S u s a n a S a n J u a n ,
s u posesin d e l e n d e u d a d o r a n c h o d e l a f a m i l i a , s u v e n g a n z a p o r
e l asesinato g r a t u i t o d e s u padre y s u incansable ascenso a l poder.
U n o d e l o s mtodos m e n o s v i o l e n t o s e m p l e a d o s p o r P e d r o p a r a c o n s truir u n imperio f u ee l m a t r i m o n i o c o nDolores Preciado (quien
ms t a r d e f u e m a d r e d e J u a n ) p a r a p o s e e r s u t i e r r a .
L a m u e r t e d e l h i j o ilegtimo d e P e d r o , e l p e n d e n c i e r o M i g u e l ,
tambin f i g u r a e n l a narracin. M i g u e l e s l a n z a d o d e s u c a b a l l o d u r a n t e u n a e s c a p a t o r i a n o c t u r n a e n b u s c a d e m u j e r e s . A n t e s haba
a s e s i n a d o a l h e r m a n o d e l c u r a d e l p u e b l o , p a d r e Rentera, y haba
s e d u c i d o a l a s o b r i n a d e e s t e clrigo v a c i l a n t e y a c o s a d o p o r l a c u l p a .
A l f i n a l , c o n s c i e n t e d e l a s d e p r e d a c i o n e s d e M i g u e l y d e l a daina
i n f l u e n c i a d e P e d r o e n l a regin, l o v u e l v e i m p o t e n t e s u p r o p i a
debilidad.
A u n q u e stos s o n l o s h i l o s n a r r a t i v o s d e l a p r i m e r a m i t a d , l l e g a n
hasta e l lector e n f o r m a indirecta. L a historia parece centralizada
e n e l e n c u e n t r o d e J u a n c o n l a atmsfera i r r e a l d e Cmala; s u s
extraos e n c u e n t r o s c o n l o s p e r s o n a j e s v i v o s - m u e r t o s y c o n d i v e r s o s
funreos q u e p a r e c e n e s t a r v i v o s , y l o s r e c u e r d o s c a u s a l e s , i n e x p l i c a d o s d e P e d r o Pramo, e m a n a n d o d e u n a f u e n t e n o i d e n t i f i c a d a
en tiempo n i lugar.
E l principal recurso n a r r a t i v o d e l a segunda m i t a d consiste e n
dilogos d e s d e l a t u m b a e n t r e J u a n y l a v i e j a D o r o t e a , c o n l a c u a l
yace enterrado. A h o r a se v u e l v e claro para e l estupefacto lector
que los tempranos recuerdos d e Juan e n p r i m e r a persona f o r m a b a n
tambin p a r t e d e e s t e i n t e r c a m b i o e n t r e d o s p e r s o n a j e s m u e r t o s .
O t r o m e d i o n a r r a t i v o e s l a s e r i e d e monlogos q u e J u a n o y e d e s d e
l a t u m b a y a c e n t e , d o n d e S u s a n a S a n J u a n y a c e retorcindose y d a n d o
v u e l t a s , r e c o r d a n d o e l p a s a d o . C o m o e n l a p r i m e r a m i t a d , tambin
h a y fragmentos contados e n tercera persona p o r u n narrador desconocido.
L o s d i v e r s o s f r a g m e n t o s continan d e s a r r o l l a n d o l a s p e r i p e c i a s
d e P e d r o Pramo, c u y a e s t a t u r a pica d e c a c i q u e t a n slo l a i g u a l a
s u o b s e s i v o a m o r p o r S u s a n a . L a ltima haba d e j a d o a Cmala d e
nia; p e r o P e d r o Pramo, a l o l a r g o d e s u a s c e n s o a l p o d e r , haba

HhlMY

lilACOMAN

I n q u i r i d o p o r c i j a , t e n i e n d o n o t i c i a s de su m a t r i m o n i o y de su p o s t e r i o r v i u d e z . C o n r u d e z a caracterstica, l invit a s u p a d r e a v o l v e r
con Susana, y luego l o condujo a u n a m u e r t e preconcebida. Susana,
d e j a d a atrs, haba d e c o n s u m a r e l d e s e o s u p r e m o d e l c a c i q u e .
H a b i e n d o s e n t i d o , c o n t o d o , u n a pasin g e n u i n a e n s u m a t r i m o n i o ,
Susana se niega a seguir participando e n l a v i d a , buscando r e f u g i o
e n l a locura. E n este estado ella puede encontrar solaz e n recordar
m o m e n t o s d e alegra s e n s u a l , alejndose t o t a l m e n t e d e l a m o r d e P e d r o y d e l a presin d e l p a d r e Rentera p a r a q u e s e a r r e p i e n t a . D e n t r o
d e l a n o v e l a , e U a e s l a nica f i g u r a c u y a s m e m o r i a s i n c l u y e n u n mn i m o destello d e felicidad, aunque significativamente se trata d e u n a
felicidad encerrada e n l a locura.
Simultneo a l a frustracin e n P e d r o d e l o s d e s e o s d e u n a v i d a ,
es e l a d v e n i m i e n t o d e l a Revolucin, q u e s i r v e e n f o r m a s e c u n d a r i a
p a r a r e l a c i o n a r l o s s u c e s o s c o n l a cronologa d e l m u n d o e x t e r i o r .
A base d e s o b o r n o y m a n i o b r a s sagaces, P e d r o l o g r a c o n t r o l a r l a s
o l a s d e l l e v a n t a m i e n t o . S u tctica e s l a d e a l i a r s e c o n b a n d a s d e r e b e l d e s s u r g i d a s espontneamente, p r o p o r c i o n a n d o h o m b r e s y u n
mnimo d e a y u d a , c a n a l i z a n d o s u p i l l a j e h a c i a l o s p u e b l o s a d y a c e n t e s .
L a s u b s i g u i e n t e m u e r t e d e S u s a n a n o e s l a m e n t a d a e n Cmala.
E n r e a l i d a d , l a s i n c e s a n t e s c a m p a n a s a t r a e n c u r i o s o s d e kilmetros
a l a redonda, y l a s iniciales expresiones d e pena abren paso lentam e n t e a u n a f i e s t a t u m u l t u o s a . E n f u r e c i d o y a m a r g a d o , P e d r o Pramo
jura vengarse conduciendo a l pueblo a l a ruina.
l c u m p l e e s t a p r o m e s a p a s a n d o e l r e s t o d e s u s das e n s u r a n cho, meditando impasiblemente a l lado del camino, apelando a las
memorias que h a n aparecido a l o largo d e l a novela y q u e ahora
a d q u i e r e n u n sentido e n e l c o n t e x t o d e s u m u e r t e i n m e d i a t a . L a escena final es la de la m u e r t e de P e d r o a m a n o s del borracho A b u n d i o ,
l l e n o d e pena p o r l a m u e r t e d e s u p r o p i a esposa. L a escena resuena
c o n u n a dobl irona, p o r q u e A b u n d i o e s e l h i j o ilegtimo d e P e d r o ,
quien e n s uborrachera n i siquiera reconoce a s u padre.
E s t e b r e v e r e s u m e n c o l o c a e n u n a relacin o r d e n a d a l a s u s t a n c i a
anecdtica d e l a n o v e l a ; l a h i s t o r i a q u e e s c o n t a d a . Ms i m p o r t a n t e
es l a n a t u r a l e z a especfica d e l p r o c e s o cmo ste e s c o m u n i c a d o ,
p o r q u e ^ e n l a discusin d e l a tcnica r a d i c a l a c l a v e d e l a o r i g i n a l i d a d
d e Pedro Pramo. Punto d e v i s t a , e s t r u c t u r a , e s t i l o , d e s a r r o l l o d e l
p e r s o n a j e y s u b e s t r u c t u r a mstica, t o d o s e c o m b i n a p a r a p r o y e c t a r
u n a dimensin e s p e c i a l e n u n a implcita p e r s p e c t i v a d e l m u n d o .

llMiNAJL

Perspectiva

A JUAN

RULFO

49

narrativa

E s e n c i a l a l mtodo d e narracin de R u l f o es la p e r s p e c t i v a desde


l a c u a l m u e s t r a l a s g e n t e s y l o s e v e n t o s e n su m u n d o n o v e l e s c o .
E l h e c h o d e q u e n o s e n t e r e m o s d e s d e l a s m i s m a s p r i m e r a s pginas
q u e P e d r o Pramo est m u e r t o y q u e Cmala e s u n a s u e r t e de
pueblo fantasma i m p o n e u n color particular a l aobra entera. E n verd a d , hacia l a segunda parte, cuando se hace claro que J u a n m i s m o
est e n l a t u m b a , e l e s p e c t r o d e l a m u e r t e c o m p l e t a s u ms t e m p r a n a ,
t a n t e a n t e invasin d e l a v i d a .
L a m u e r t e , c o m o p u n t o d e v i s t a n a r r a t i v o , e l e v a e l s e n t i d o d e la
inexorabilidad. E l destino d e aquellos cuyas vidas son recordadas es
v i s t o d e s d e u n a p e r s p e c t i v a q u e r e d u c e l a i m p o r t a n c i a d e l a ancdota
y d e l c o n f l i c t o , p u e s t o q u e e l c l i m a x y l a solucin estn e l i m i n a d o s
d e s d e u n c o m i e n z o ^. Ms q u e s e r c o n t a d o s c o m o s i f u e r a n trados
a l a v i d a , c o m o e s e l c a s o e n l a m a y o r p a r t e d e l a ficcin, l o s c o n t o r n o s e s e n c i a l e s d e l a h i s t o r i a s e m u e s t r a n c o m o estticos^ c a s i
fenmenos a i s l a d o s v i s t o s a travs d e v a s t o s c o n f i n e s e n e l t i e m p o .
S e podra i n c l u s o d e c i r : v i s t o s d e s d e l a p e r s p e c t i v a i n t e m p o r a l d e la
o t r a v i d a . L a prdida d e s u s p e n s o q u e i m p l i c a e s t e p r o c e d i m i e n t o
la compensa e l manejo d e l a estructura.
U n a s e g u n d a funcin d e l a p e r s p e c t i v a n a r r a t i v a e s l a d e c r e a r un
t o n o d e aparente objetividad, separando a l autor d e sus personajes.
G r a n p a r t e d e e s t e e f e c t o s e l o g r a i n t r o d u c i e n d o u n testigo n a rrador, Juan Preciado, a quien seguimos desde que obtiene i n f o r m a cin a c e r c a d e P e d r o Pramo. D e u n m o d o s i g n i f i c a t i v o , c o m o l o h a
o b s e r v a d o C a r l o s B l a n c o A g u i n a g a , J u a n evala o p e s a l a i n f o r m a cin, l a c u a l e l l e c t o r r e c i b e i n t a c t a p o r l a interpretacin p e r s o n a l
s u y a y e s f o r z a d o a i n t e r p r e t a r p o r s m i s m o
Tambin h a y i n c i dentes recordados, e n l o s cuales v a r i o s personajes, c o m o E d u v i g e s ,
D a m i a n a , S u s a n a , d e s c r i b e n a J u a n h e c h o s p a r t i c u l a r e s , l o ms a
m e n u d o e n u n lenguaje breve, despersonalizado y sobreentendido.

3 E l fatalismo implcito en esta tcnica lo discute James East Irby, La inf l u e n c i a de 'William
F a u l k n e r en cuatro
narradores
hispanoamericanos
(Mxico,
Universidad Nacional Autnoma de Mxico, 1956). Irby encuentra una influencia faulkneriana en la estructura catica, en el uso de un narrador-testigo, en
la revisin fatalista del pasado y en la seleccin de un segmento arcaico, decadente, de la sociedad para basar la obra literaria.
* Realidad y estilo de Juan Rulfo, en Revista
M e x i c a n a de
Literatura, I , I (1955), 72. Este excelente estudio anterior examina tambin el fatalismo
en F e d r o Pramo y el contraste entre la narracin lacnica, aparentemente
obictiva, y la visin del mundo, finalmente subjetiva, basada en la distorsin
del marco tradicional tiempo-lugar de la realidad.

t
nniMV

tilACOMAN

I m l u i i o lo monlogo y l a s m e m o r i a s de P e d r o Pramo j u e g a n u n
lapcl m u c h o ms n a r r a t i v o q u e d e auto-anlisis s u b j e t i v o .
E n varios momentos d e l a novela e l autor vuelve a u n incidente
y a c o n o c i d o , aproximndolo d e s d e u n n u e v o ngulo o p u n t o d e v i s t a .
E s t e p r o c e s o d e e n f o q u e s mltiples r e d o n d e a l a aprehensin d e l
lector d e los acontecimientos y d e s u impacto e n los diversos personajes. U n excelente ejemplo l o constituye l a m u e r t e d e M i g u e l
Pramo. P r i m e r o e s c o n t a d a e n l a versin mgico-popular d e E d u v i g e s , q u i e n r e c u e r d a s u conversacin c o n e l m u e r t o , M i g u e l , p o c o despus d e - s u f a t a l a c c i d e n t e . V a r i a s pginas ms a d e l a n t e l l e g a
u n a relacin d e l a m i s a fnebre, i l u m i n a n d o l a s r e a c c i o n e s d e l p a d r e
Rentera: p r i m e r o , condenacin m o r a l d e l p e c a d o r d i f u n t o ; l u e g o ,
aceptacin d e l a donacin m o n e t a r i a d e P e d r o Pramo y c a m b i o d e
s u p r i m e r a negacin a b e n d e c i r e l c u e r p o . E n l a s e g u n d a m i t a d d e l a
n o v e l a , u n a narracin e n t e r c e r a p e r s o n a d e s c r i b e cmo P e d r o Pr a m o f u e n o t i f i c a d o d e l a m u e r t e y cmo reaccion c o n u n a o b s e r v a cin f a t a l i s t a q u e t r a n s p a r e n t a b a e l s e n t i d o d e s u s p r o p i a s f a l t a s :
Estoy c o m e n z a n d o a p a g a r . Ms v a l e e m p e z a r t e m p r a n o p a r a t e r ^ n a r pronto. D e i n m e d i a t o s i g u e n l a s m e m o r i a s d e l p a d r e Rentera,
que sirven para explicar la p r o f u n d a culpa del sacerdote. L a naturaleza
i m b r i c a d a d e estas c u a t r o secciones establece s u v e r o s i m i l i t u d , perm i t i e n d o que e l lector j u n t e algunos d e los azulejos d e u n mosaico
q u e a l c o m i e n z o l o c o n f u n d e . E l nfasis n o est p u e s t o t a n t o e n l o s
e v e n t o s m i s m o s c o m o e n l a s i n t e r r e l a c i o n e s q u e i l u m i n a n l o s mltiples enfoques.
As, R u l f o e m p l e a u n a s e r i e d e tcnicas q u e d o t a n d e u n a a p a r e n t e o b j e t i v i d a d a los f r a g m e n t o s n a r r a t i v o s d e s u n o v e l a . E l desa p a s i o n a d o n a r r a d o r testigo, e l t o n o n o e n j u i c i a t i v o d e l o s o t r o s
personajes, l a naturaleza reforzadora d e distintas versiones d e u n
m i s m o conjunto d e acontecimientos, todo ello n o s predispone a
a c e p t a r c o m o v e r d a d e r a s l a s r e l a c i o n e s q u e r e c i b i m o s d e l a Cmala
de R u l f o .
P o r o t r a parte, cuando estos componentes se colocan e n u n ord e n q u e p e r m i t e u n a interpretacin sinttica, e l l o s c o n s t i t u y e n u n
m u n d o t o t a l q u e est l e j o s d e s e r c l a r o y o b j e t i v o . L a p e r s p e c t i v a
d e l a m u e r t e , c o n s u c o n s i g u i e n t e nulificacin d e l a s e c u e n c i a t e m p o r a l y l a lgica d e c a u s a y e f e c t o , s i r v e p a r a a t e n u a r l a r e a l i d a d
y establecer u n sello particularmente subjetivo a l m u n d o angustiado
d e Pedro Pramo.
E l p r o c e d i m i e n t o i n v i e r t e e l d e Yez, q u e a n a l i z a a travs d e l
rr.onlogo i n t e r n o , sueos y d e s c r i p c i o n e s d e l o s p e n s a m i e n t o s d e l o s
p e r s o n a j e s , s u n a t u r a l e z a paradjicamente s u b j e t i v a , l o c u a l l e p e r m i t e , c o m o l o h a sealado M a n u e l d e E z c u r d i a , acercarse a l a
realidad objetiva mediante muchas impresiones subjetivas d e diversos

nOMISNAJlS

A UAN RULFO

47

personajes...'. R u l f o descarta enteramente el r e a l i s m o , buscando


en c a m b i o crear un j u i c i o total s u b j e t i v o acerca de la n a t u r a l e z a del
h o m b r e . P r e c i s a m e n t e p o r q u e su f i n a l i d a d es s u b j e t i v a , l acude a
tcnicas o b j e t i v a s p a r a c o n d u c i r a l l e c t o r .
Estructura

v^vv,..-.';..,.: z^;/,:/....,.,..

L a e s t r u c t u r a de Pedro Pramo es uno de los aspectos que de


i n m e d i a t o s e d e s t a c a c o m o nico. Aunque pueda h a c e r l e la vida difcil a l l e c t o r , s u p e c u l i a r i d a d j u e g a un p a p e l vital, esttica y conceptualmente, dentro d el a novela.
L a m i s m a impresin i n m e d i a t a est t a l v e z r e l a c i o n a d a con el
e s t i l o lacnico, e l e m e n t a l d e l o s p r i m e r o s prrafos, s e g u i d a p o r la
advertencia d e que n o t o d o se encuentra d e n t r o d e u n o r d e n t r a d i c i o n a l e n e s t e r e l a t o e n p r i m e r a p e r s o n a d e J u a n P r e c i a d o . Un e j e m p l o s e d a e n l a s e g u n d a pgina, c u a n d o , a l d e s c r i b i r e l c a m i n o a
' Cmala, o t r a descripcin e s y u x t a p u e s t a , en c u r s i v a y t i e m p o presente:
E l c a m i n o suba y b a j a b a ; sube o baja segn se va o se viene. Para
el que va, sube; para el que viene, baja*.
M e d i a pgina ms a b a j o a p a r e c e un p a s a j e s i m i l a r , p e r o a h o r a
la v o z e n c u r s i v a es i d e n t i f i c a d a c o m o l a de la m a d r e de J u a n . L a
identificacin c o n el p r i m e r f r a g m e n t o d e b e ser a p l i c a d a r e t r o a c t i v a m e n t e p o r e l l e c t o r . ste e s e l p r i m e r e n c u e n t r o c o n la interpolacin
d e m a t e r i a l i n e s p e r a d o . E n e s t e c a s o , l a explicacin e s r e t r a s a d a p o r
slo m e d i a pgina, s u a v i z a n d o as e l i m p a c t o .
L a s s e c c i o n e s n a r r a t i v a s s e g u n d a , t e r c e r a y c u a r t a se c o n c e n t r a n ,
j u n t o c o n l a p r i m e r a , e n l a l l e g a d a d e J u a n a Cmala, s u s i m p r e siones iniciales y s u encuentro c o n E d u v i g e s D y a d a , todos ellos
i n i c i a n d o a l l e c t o r e n l a atmsfera e n r a r e c i d a d e l a n o v e l a . G r a d u a l m e n t e se debilitan l o s f u n d a m e n t o s acostumbrados d e l espacio y
t i e m p o : P e d r o Pramo, s e e n t e r a J u a n , est m u e r t o , a u n q u e t a m bin s e a l l a m a d o un r e n c o r vivo; Cmala e s v i s t a i g u a l m e n t e
c o m o u n a c i u d a d f a n t a s m a y c o m o u n a c i u d a d a n t e r i o r r n e n t e prsp e r a ; c o n s u a g o b i a n t e c a l o r y s u atmsfera s i n a i r e . Cmala, se
sugiere, es u n l u g a r i n f e r n a l ; E d u v i g e s , l a p r i m e r a persona q u e
J u a n e n c u e n t r a , p a r e c e e s t a r a m e d i o c a m i n o e n t r e la v i d a y la

5 Trayectoria novelstica de Agustn Yez*, en M e m o r i a d e l Sex/o C o n greso d e l I n s t i t u t o I n t e r n a c i o n a l de Literatura


I b e r o a m e r i c a n a (Mxico, Imprenta Universitaria, 1954), p. 240.

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ntilMr

f ttlACOMAN

t i M i e r i c , y l u Imbltucin q u e I c o f r e c e l u c e extraa; ms i m p o r t a n t e
an: e l l a r e v e l a c o n o c e r s u v e n i d a d e a n t e m a n o , refirindola c a s u a l m e n t e a u n a notificacin d e s u m a d r e m u e r t a .
Esta creciente incomprensibilidad produce e n J u a n u n sentimient o d e e s t u p o r y a s o m b r o , sensacin a l m e n o s c o m p a r t i d a p o r e l
lector:
Yo crea que aquella mujer estaba loca. Luego ya no crea nada. Me
sent en un mundo lejano y me dej arrastrar. Mi cuerpo, que pareca
aflojarse, se doblaba ante todo, haba soltado sus amarras y cualquiera
poda jugar con l como si fuera de trapo.

C o n e s t a declaracin d e i n g r a v i d e z sicolgica, q u e i n d i c a l a
ausencia d e bases n o r m a l e s para relacionarse c o n e l t i e m p o y l a real i d a d , s e h a c e s e n t i r t o d a l a f u e r z a d e l a innovacin e s t r u c t u r a l .
L a s i g u i e n t e seccin c a m b i a a b r u p t a m e n t e d e p e r s o n a j e s y d e u b i cacin, s i n p r o p o r c i o n a r l e c l a v e s a l l e c t o r , q u i e n , e n v e r d a d , s e
c o n f u n d e p o r u n m o m e n t o . D e all p a s a a u n dilogo e n t r e P e d r o
Pramo m u c h a c h o y s u m a d r e . I n y e c t a d o s d e p r o n t o e n e s t e i n t e r c a m b i o , h a y f r a g m e n t o s d e l a s m e m o r i a s d e niez d e l P e d r o Pramo
adulto y d e s u t e m p r a n o a m o r p o r Susana, apenas destacados p o r
c o m i l l a s . Y e n t o n c e s , despus d e t r e s d e e s t a s s e c c i o n e s n a r r a t i v a s
e n c u a t r o pginas, a l l e c t o r s e l e l a n z a b r u s c a m e n t e d e v u e l t a a l
d i s c u r s o d e E d u v i g e s , e n dilogo c o n J u a n . P r o n t o habr s a l t o s
ms a b r u p t o s .
I

T a l e s l a e s t r u c t u r a laberntica d e l a s e c u e n c i a n a r r a t i v a , u n a
e s t r u c t u r a q u e n o vara, e x c e p t o q u e l a m u e r t e d e J u a n o c a s i o n a
u n a divisin c l a r a y n a t u r a l e n d o s p a r t e s . L a s e g u n d a ser c o n t a d a
d e s d e e l presente d e l a m u e r t e , c u a n d o aqul y D o r o t e a y a c e n
en sus t u m b a s adyacentes. A u n q u e se hace claro que Juan, e n verdad, y a estaba m u e r t o cuando narraba l a p r i m e r a parte, e l autor
tena u n a b u e n a razn p a r a r e t r a s a r e s t a informacin.
L a m u e r t e d e J u a n s i r v e e n r e a l i d a d c o m o u n a lnea d i v i s o r i a
e n t r e l a s d o s p e r s p e c t i v a s d e l a narracin. Aqu l a e s t r u c t u r a y l a
tcnica d e p o s t e r g a r l a informacin s e r e l a c i o n a n c o n l a visin d e
l a r e a l i d a d . E l nfasis e s t a b a p u e s t o , e n l a p r i m e r a p a r t e , e n u n
J u a n a p a r e n t e m e n t e v i v o , c o n q u i e n e l l e c t o r podra i d e n t i f i c a r s e
a l e n c o n t r a r aqul l a m u e r t e , e n f o r m a d e l m i s t e r i o i n f e r n a l d e
Cmala. E l r o s t r o f a n t a s m a l , cadavrico d e l p u e b l o , f u e p e r c i b i d o
p o r a l g u i e n q u e pareca v i v o todava, p e r o c u y a v i t a l i d a d e s t a b a
s i e n d o c a d a v e z ms s o c a v a d a p o r e l a b r u m a d o r i m p a c t o d e l a m u e r t e
e n sus s e n t i d o s .

L a s e g u n d a m i t a d , d e u n m o d o ms enftico q u e u n i f o r m e , i n \-ierte e l proceso y es u n a i m a g e n especular d e l a p r i m e r a . D e s d e l a


t u . T . b a , J u a n y D o r o t e a ( y a travs d e J u a n , S u s a n a ) e n f o c a n a h o r a
l o s das e n q u e Cmala e s t a b a v i v a . U n a v e z ms, a p e s a r d e l a i n v e r -

t )AlHK-4;/ A fllAN

Mino

49

sin d e l a p e r s p e c t i v a , e s c l a r a l a m i s m a p r e m i s a p e s i m i s t a : l a m u e r t e
prevalece sobre la vida. E n la p r i m e r a m i t a d , la presencia de la m u e r te contamina l a existencia; l a v i d a es u ni n f i e r n o viviente. E n l a
segunda m i t a d , l a vida contamina l a muerte, haciendo d e esa condi- '
cin tambin u n i n f i e r n o .
E n e s t e m u n d o esttico l a nica c o s a q u e c a m b i a e s e l teln d e "
fondo. Podemos, d e hecho, discernir cuatro niveles e n e l proceso
m e d i a n t e e l c u a l e l i m p a c t o d e P e d r o Pramo c a m b i a e l p a i s a j e .
P r i m e r o , e n e l p a s a d o , est l a b e l l e z a lrica d e s c r i t a e n l a s m e m o r i a s
de Dolores y Susana. L u e g o , por e l t i e m p o d e l a m u e r t e d e M i g u e l ,
e l p a d r e Rentera l e d i c e a s u c o n f e s o r : All e n Cmala h e i n t e n t a d o s e m b r a r u v a s . N o s e d a n . Slo c r e c e n a r r a y a n e s y n a r a n j o s ;
n a r a n j o s a g r i o s y a r r a y a n e s a g r i o s . A m s e m e h a o l v i d a d o e l s a b o r
d e l a s c o s a s dulces.
Aos ms t a r d e , c u a n d o l o s d i s t u r b i o s s o c i a l e s d e l a i n m i n e n t e
Revolucin d e 1 9 1 0 f u e r z a n s u r e g r e s o , e l p a d r e d e S u s a n a d e s c r i b e a Cmala:
,
Hay pueblos que saben a desdicha. Se les conoce con sorber un
p o c o de su aire viejo y entumido, pobre y flaco como todo lo viejo. Este
es uno de esos pueblos, Susana.
All, de donde venimos ahora, al menos te entretenas mirando el
nacimiento de las cosas: nubes y pjaros, el musgo, te acuerdas? Aqu,
en cambio, no sentirs sino ese olor amarillo y acedo que parece destilar
por todas partes. Y es que ste es un pueblo desdichado; untado todo
de desdicha.

. .C l a r a m e n t e , e l p u e b l o se encuentra e nsu c a m i n o hacia l a desolacin t o t a l .


P o r ltimo, l a m u e r t e d e P e d r o Pramo t i e n e l u g a r c o n t r a u n
t r a s f o n d o fsico q u e c o r r e s p o n d e a l a estimacin d e R u l f o p o r l a
condicin h u m a n a . L a e s t e r i l i d a d q u e i m p l i c a e l n o m b r e d e Pramo*,
y q u e e s e l e s t a d o q u e P e d r o decidi p a r a Cmala, e s tambin s u
p r o p i o d e s t i n o , p u e s t o q u e d e s u s t r e s h i j o s n i n g u n o est d e s t i n a d o
a sobrevivir o a tener una prole que l e sobreviva. L a m u e r t e caprichosa d e M i g u e l tiene lugar dentro d e l a novela. A b u n d i o , cuya

* Respecto al valor simblico del JioiTibre Pramo, Hugo RodrguezAlcal cit una carta de Roberto-Mead, r., al T h e N e w Y o r k T i m e s B o o k
R e v i e w , 9 agosto 1959, p. 17. EV profesor NIead afirm: La perceptiva resea;
de Sclden Rodman sobre P e d r o Pramo, de Juan Rulfo, en la cual pone el,
nfasis, en forma adecuada, sobre el simbolismo de la novela, hubiera sido'
incluso ms significativa de haber sealado que Pramo significa desierto o
tierra balda en espaol. Porque, a pesar de las luchas de los personajes de
Rulfo, sus vidas quedan sin resolverse por cuanto ellos existen, muertos o vivos,
en un mundo baldo de esfuerzos malgastados.
4
:

llinjY

V.

IML:>AIE

GIACOMAN

RULFO

afirmar la presencia de elementos mticos y mgicos en el alma


del h o m b r e .
_
. .
Estticamente, la forma laberntica se d e s t a c a en contraposicin
a l a e l e m e n t a l i d a d d e l l e n g u a j e . Esta interaccin entre s i m p l i c i d a d
y c o m p l e j i d a d es una n u e v a c u a l i d a d d i s t i n t i v a de l a n o v e l a mexic a n a . C i e r t a m e n t e , es n o t a b l e el c o n t r a s t e c o n Al filo del agua.
Yez s e bas e n u n a e s t r u c t u r a q u e , s i b i e n n o s i m p l e , e r a orden a d a y e s t a b a r e l a c i o n a d a t e m p o r a l m e n t e , m i e n t r a s s e l e conceda
g r a n atencin a l a elaboracin estilstica m a r c a d a p o r l a profusin
y l a reiteracin d e l a s f o r m a s . N o e s s o r p r e n d e n t e q u e Pedro Pramo
sea t r e s v e c e s ms c o r t a q u e l a o t r a n o v e l a .
E l misterio es o t r o a t r i b u t o a l cual contribuye l a estructura.
A l a s o m b r o d e l l e c t o r l o s u s t i t u y e e l s u s p e n s o q u e acompaa c o n frec u e n c i a l a t r a m a o e l d e s a r r o l l o d e u n p e r s o n a j e . U n e j e m p l o d e esta
tcnica e s l a postergacin d e l n o m b r e d e l n a r r a d o r e n p r i m e r a p e r s o n a , J u a n P r e c i a d o , h a s t a l a pgina 4 6 . S i e l l e c t o r n o t a e s t e dato
c u a n d o f i n a l m e n t e s e l e p r o p o r c i o n a d e p a s a d a , e n t o n c e s e s c a p a z de
e s t a b l e c e r l a relacin e n t r e J u a n y l a D o l o r e s P r e c i a d o q u e f u e induc i d a a m a t r i m o n i o p o r P e d r o Pramo. Ms an, p u e d e r e c o r d a r , con
u n n u e v o s i g n i f i c a d o , u n a versin d i f e r e n t e d e l a n o c h e d e b o d a s de
aqulla, p r o p o r c i o n a d a a n t e s p o r E d u v i g e s .
Tean-Paul Sartre estaba a l t a n t o d e este tipo d e p r o c e d i m i e n t o
en F a u l k n e r , y s u s c o m e n t a r i o s d e Sartoris s o n t r a n s f e r i b l e s en muchos sentidos a l a novela d e R u l f o .

e s p o s a e h i j o estn m u e r t o s , m u e r e despus d e h a b e r m a t a d o a su
p a d r e , p o r q u e e s s u espritu el q u e gua a J u a n h a c i a Cmala. Y J u a n ,
n o s d a m o s c u e n t a a l f i n a l d e l a n o v e l a , llegar a algn s u b s i g u i e n t e
punto d e l tiempo ( e l comienzo d e l a novela), comprometido e n u n a
bsqueda q u e culminar e n s u p r o p i a m u e r t e , p e r o l o capacitar p a r a
s e g u i r r e c o n s t r u y e n d o l a t r a g e d i a d e P e d r o Pramo.
V
Mientras que las dosmitades d el anovela cambian s u perspectiva,
c o m o s i l a narracin f u e r a p r o y e c t a d a p o r l e n t e s i n v e r t i d o s , e l e l e m . e n t o d o m i n a n t e e n a m b a s e s l a m u e r t e , encuntrese e l e n f o q u e e n
el sujeto o e n e l objeto. E n l a p r i m e r a m i t a d es J u a n e l narradors u j e t o d e c u y a desvitalizacin s o m o s t e s t i g o s , c o n t r a e l t r a s f o n d o
d e l a f a n t a s m a l Cmala q u e l e n c u e n t r a . E n l a s e g u n d a m i t a d s o n
S u s a n a y P e d r o Pramo, y c o n e l l o s Cmala l o s o b j e t o s d e inters
n a r r a t i v o , l o s q u e s e d e s p l a z a n i n e x o r a b l e m e n t e h a c i a s u absorcin
en l a i n t e m p o r a l i d a d , mientras e l estado d e l narrador permanece e n
Ijuspenso.
L a e s t r u c t u r a j u e g a u n p a p e l mltiple, c o n t r i b u y e n d o a l a p a r t i c u l a r u n i d a d l i t e r a r i a s o b r e l a c u a l s e b a s a Pedro Pramo. M u y o b vio es e l hecho d e q u erepentinos cambios narrativos e n t i e m p o ,
lugar y persona destruyen e l proceso n o r m a l d e trazar l a causalidad
e n s u relacin c o n l a i m p o n e n t e procesin d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s e n
l a s e c u e n c i a t e m p o r a l . C i e r t a m e n t e , e l l e c t o r reordenar l o s d i v e r s o s
f r a g m e n t o s , t r a t a n d o d e r e c o n s t r u i r l a cronologa. S i n e m b a r g o , la
estructura d e l a novela, q u e l oobliga inicialmente a v e r los incident e s f u e r a d e s u c o n t e x t o r e a l , desva s u bsqueda d e l a c a u s a l i d a d
hacia o t r a parte.
As, p o r e j e m p l o , n u e s t r a opinin s o b r e P e d r o Pramo est prm e r a m e n t e f o r m a d a p o r h e c h o s q u e t i e n e n l u g a r despus d e s u
m u e r t e . S e n o s i n t r o d u c e a l a travs d e l a v i s i t a d e J u a n a l a
Cmala e s t r a n g u l a d a p o r P e d r o Pramo, a q u i e n s e c a r a c t e r i z a
e n l a c u a r t a pgina c o m o un r e n c o r vivo. Y u x t a p u e s t o s a e s t a
visin p o s t u m a h a y flash-backs c o n t r a s t a n t e s d e l p a s a d o d e P e d r o :
u n f r a g m e n t o d e s u niez, m e m o r i a s d e a d o l e s c e n c i a y l u e g o l a s
secuencias q u e t r a t a n d e M i g u e l . E l r e s u l t a d o d e esta secuencia apar e n t e m e n t e catica e s e l d e a i s l a r l o s h e c h o s y p e r s o n a j e s d e l a
c o r r i e n t e d e l m u n d o a s u a l r e d e d o r , c a m b i a n d o as l a interaccin
' t r a d i c i o n a l e n t r e e l h o m b r e y s u c i r c u n s t a n c i a s o c i a l e histrica.
;
L a e s t r u c t u r a c o n t r i b u y e tambin a u n a visin n o s e c u e n c i a l d e l
t i e m p o . E l p r o c e s o d o m i n a n t e e n Pedro Pramo n o e s n i e l d e s a r r o l l o
n i l a progresin, s i n o l a revelacin d e l a f i n a l i d a d ; l a s c u a l i d a d e s
estticas, estticas, p e r m a n e n t e s , i n h e r e n t e s a l a e x i s t e n c i a h u m a n a .
L o s h e c h o s c i r c u l a n h a c i a atrs y a d e l a n t e , c o n e l f u t u r o f u n d i d o
en e l pasado.
L a e s t r u c t u r a tambin a y u d a a b o r r a r l a s d i v i s i o n e s e n t r e r e a lidad e irrealidad, divisiones a u edeben ser enterradas nara noder

A }U/\

'\

. '

Hay una frmula: no decir, permanecer callado, deslealmente callado,


decir j u s t o un p o q u i t o . Se nos da furtivamente (alguna inforrnacin)...
Furtivamente, en una frase que corre el riesgo de pasar inadvertida, y
que se espera pasar casi inadvertida. Despus de lo cual, cuando esperamos tormentas, se nos muestra en cambio slo gestos, en largo y minucioso detalle. Faulkner se percata de nuestra impaciencia, l cuenta con
ella... De vez en vez, como descuidadamente, l devela una conciencia
para nosotros... Slo lo que hay d e n t r o de esta consciencia l no nos
lo dice. No se trata de que l quiera precisamente ocultarlo de nosotros:
l quiere que lo adivinemos nosotros mismos, porque adivinar vuelve
mgico todo lo que toca^.

/
^(.c^"^'

eat;-'!!.

; f

'

'

R e l a c i o n a d o d e c e r c a c o n ello est el p r o b l e m a de la participacin


del l e c t o r . T a l c o m o e n e l e j e m p l o de a r r i b a , s e n o s l l a m a a establecer c o n e x i o n e s ; l a e s e n c i a d e la tcnica de R u l f o es n e g a r u T
propia o m n i s c i e n c i a , forzndonos a c o m p a r t i r su p r o p i a i m p e r f e c t a

7 Sartoris, par William Faulkner, en Nouvelle Revue Franfaise, L, 295


(febrero 1938), 324. Esta cita fue mencionada tambin por James East Irby.

'

ti

NhlMV

r i.lAi

OMAN

visin ( I c l u r c i i l i d a d y a c o m p l e m e n t a r l a s i podemos. V e r d a d e r a mente, R u l f o llega a l e x t r e m o d e colocar trampas que nos atrapan,


p r i m e r o c o n f u s a m e n t e , l u e g o e n u n a compensacin esttica, s i e s q u e '
podemos encontrar nuestro camino.
La presentacin

/O.'JL.NVl/E A J U A N

Entre tcxlo este mundo de personas-eco, Pedro Pramo es el nico


que tiene bien marcada la doble dimensin del personaje: vida propia
hacia fuera, individualidad, vida de ensueo interior, personalidad'.
Por Susana San Juan tiene Pedro Pramo la doble vertiente del personaje total que no tienen los otros en la novela. Y es esta doble vertiente, la tensin que en l crean los dos planos opuestos de vida (violencia interior, lentitud interior del sueo), lo que hace de Pedro Pramo
un personaje de dimensin trgica. Toda su violencia y fra crueldad
exteriores no son ms que el esfuerzo intil por conquistar el intocable
castillo de su sueo y su dolor interiores

B l a n c o A g u i n a g a o b s e r v a tambin q u e l o s d o s n i v e l e s d e l p e r s o n a j e estn a i s l a d o s e l u n o d e l o t r o y n o s e i n f l u y e n h a s t a e l f i n a l
de l a narracin, c u a n d o e l c a c i q u e r e n u n c i a a s u v i d a d e a c t i v i d a d
dinmica despus d e l a m u e r t e d e S u s a n a . Ms an, e l c o n t r a s t e
e n t r e s e n s i b i l i d a d i n t e r i o r y h o s t i l i d a d e x t e r i o r est p r e s e n t e c o m o
u n fenmeno c o n s i s t e n t e , t a n t o e n e l m u c h a c h o c o m o e n e l h o m b r e .
N o h a y c a m b i o s i g n i f i c a t i v o o evolucin e n P e d r o Pramo.
N o slo e l p r o t a g o n i s t a n o l o g r a e v o l u c i o n a r , a l a m a n e r a t r a d i c i o n a l d e l p e r s o n a j e redondo, s i n o q u e s u p e r s o n a l i d a d y s u i n d i v i d u a l i d a d s o n d i s c e r n i b l e s slo e n l o s trminos ms s i m p l e s , ms
e s e n c i a l e s . E l a l c a n c e d e s u v i d a i n t e r i o r est l i m i t a d o a s u a m o r p o r
Susana, e nbreves destellos que resultan engrandecidos por n o haber
ms r e f e r e n c i a s a o t r a s reas d e s u siqtte y a c a u s a d e s u c o n c e n t r a d o l i r i s m o . U n p a s a j e i n i c i a l a p r e s a l a paradjica s e n s i b i l i d a d d e
u n h o m b r e p o r l o dems b r u t a l :
,j

' La necesidad de la participacin del lector como co-autor es discutida por


Marjana ^ Frenk, Pedro Pramo, en Universidad
de Mxico, X V , 11 (ju' Realidad y estilo de Juan Rulfo, p. 81.
I b i d . , p. 85.

Pensaba en ti, Susana. E n las lomas verdes. Cuando volbamos


papalotes en la poca del aire. Oamos all abajo el rumor viviente del
pueblo mientras estbamos encima de l, arriba de la loma, en tanto se
nos iba el hilo del camo arrastrado por el viento. 'Aydame, Susana.*
Y unas manos suaves se apretaban a nuestras manos. 'Suelta ms hilo."
E l aire nos haca rer; juntaba la mirada de nuestros ojos, mientras
el hilo corra entre los dedos detrs del viento, hasta que se rompa con
un leve crujido como si hubiera sido trozado por las alas de algn pjaro.
Y all arriba el pjaro de papel caa en maromas arrastrando su cola de
hilacho, perdindose en el verdor de la tierra.
Tus labios estaban mojados como si los hubiera besado el roco.

de los personajes

L a f i g u r a de P e d r o Pramo es a l a v e z u n a i m a g e n potica y u n
p e r s o n a j e d e c a r n e y s a n g r e e n s u encarnacin de l a t r a g e d i a . C a r l o s
B l a n c o A g u i n a g a h a i n d i c a d o l a s lneas f u n d a m e n t a l e s d e l a p r e s e n tacin q u e R u l f o h a c e d e l p e r s o n a j e :

R U L F O

La actuacin d e P e d r o Pramo e n e l m u n d o a su alrededor, com u n i c a d a e n trminos d e s u i m p a c t o s o b r e o t r o s y por tanto


d e s c r i t a o b l i c u a m e n t e , tambin e s n a r r a d a e n f r a g m e n t o s que slo se
c o n c e n t r a n e n l o s m o t i v o s r e s a l t a n t e s p a r a a p r e h e n d e r t o d a l a fuerza
de su destructividad.
E l r e s u l t a d o d e e s t e p r o c e s o d e caracterizacin e s una figura de
tamao g i g a n t e , p e r o todava un eco d e l pueblo, c o m o lo afirm
t a n j u s t a m e n t e B l a n c o A g u i n a g a . S e p u e d e tambin d e s c r i b i r a Pedro
Pramo c o m o u n a s i l u e t a , t o d a en b l a n c o y n e g r o y s i n e s p a c i o s gris e s . S u t r a s c e n d e n t a l c o n f l i c t o s e r e d u c e a s u s e l e m e n t o s ms simples:
v i o l e n c i a , a r r o g a n c i a y l u j u r i a c o n t r a a m o r y s e n s i b i l i d a d hacia la
belleza.
P e d r o Pramo e s e l c e n t r o d e l a n o v e l a , l a f i g u r a q u e d a forma
y d e f i n e a l a s o t r a s . A l c a n z a v a s t a s p r o p o r c i o n e s p o r q u e encarna
l a n a t u r a l e z a e l e m e n t a l d e l m i t o , p o r q u e es una abstraccin, una
e s e n c i a . S u t r a g e d i a p u e d e s e r r e s u m i d a en u n a p a l a b r a : muerte.
S u sueo m u e r e , y c o n S u s a n a , s u a m o r . S u p r o g e n i e m u e r e , y l
m a t a a Cmala. S i e n d o t a n p o d e r o s o c o m o p a r a c o n t r o l a r l a s v i d a s
d e t o d o s l o s q u e estn a s u a l r e d e d o r , l n o p u e d e h a c e r que la
m u e r t e t e n g a u n s i g n i f i c a d o , n i s i q u i e r a a travs d e l a m o r .

E l crea conocerla. Y aun cuando no hubiera sido as, acaso no er


suficiente saber que era la criatura ms querida por l sobre la tierra?
Y que adems, y esto era lo ms importante, le servira para irse de la
vida alumbrndose con aquella imagen que borrara todos los demis
recuerdos.

"
Esa i m a g e n r e d e n t o r a se mostr i n a c c e s i b l e a P e d r o Pramo porq u e n o h a y t a l i m a g e n d e n t r o d e l a visin trgica d e J u a n R u l f o .
L a s f u e r z a s q u e i m p u l s a n a l p e r s o n a j e P e d r o Pramo s o n indep e n d i e n t e s d e c u a l q u i e r a m b i e n t e s o c i a l , trascendindolo. E l ritmo
d e l a h i s t o r i a d e s u v i d a n o c o r r e s p o n d e a l a s c o n d i c i o n e s externas
a Cmala, p o c o a l u d i d a e n r e f e r e n c i a s histricas, p o r q u e l a s c l a v e s
d e s u c o n d u c t a y a c e n e n r a s g o s h u m a n o s ms bsicos. Su b r u t a l i d a d
a d q u i e r e r e l i e v e p o r l a d e s l u m b r a n t e b e l l e z a d e s u a m o r , cuya misma

}4

H E L M Y F. G I A C O M A N

fuerza, transformada e n odio, determina l a profundidad d e s u veng a n z a c o n t r a Cmala, l a m e d i d a e n q u e e l p u e b l o est s u m e r g i d o


en u n infierno sin tiempo.
E n c o n t r a s t e c o n P e d r o , y sirvindole d e c o n t r a p a r t i d a , est l a
i n a c c e s i b l e S u s a n a . A p e s a r d e s u oposicin, e l l o s t i e n e n m u c h o e n
comn p o r q u e a m b o s estn o b s e s i o n a d o s p o r ensoaciones lricas
d e l a m o r p a s a d o , el i n t o c a b l e c a s t i l l o d e s u sueo y s u d o l o r i n t e riores. E n e l c a s o d e S u s a n a , n o s a b e m o s n a d a d e l o b j e t o d e s u p e n a ,
f u e r a d e s u s meditaciones sensuales, p o r q u e l a crisis e n s u v i d a
tiene lugar fuera d e l a novela. Podemos suponer que s u a m o r e r a
t a n i n a c c e s i b l e c o m o e l d e P e d r o p o r f r a g m e n t o s c o m o stos: . . . l
m e sigui e l p r i m e r da y s e sinti s o l o , a p e s a r d e e s t a r y o all,
y a l g u n a s lneas ms a d e l a n t e :
Me gusta baarme en el mar le dije.
Pero l no lo comprende.

Y al otro da estaba o t r a v e z e n e l m a r , purificndome. Entregnd o m e a sus olas.


,.,,^5
V ^ V - . A ' . ^.^.-,.
,

L a p o l a r i d a d e n t r e P e d r o Pramo y S u s a n a s e m u e s t r a p o r l a s
formas c o m o reaccionan a s umiseria. P e d r o responde con violencia;
S u s a n a s e r e t i r a a l i n f i e r n o p r i v a d o ( y a l a alegra) d e l a l o c u r a .
E l l a s e v u e l v e c o m p l e t a m e n t e p a s i v a , m i e n t r a s q u e l a s energas d e
l e s t a l l a n h a c i a a f u e r a c o n t r a l o s o t r o s . S u s a n a r e c h a z a a P e d r o
Pramo y l o s c o n s u e l o s q u e o f r e c e l a religin, m i e n t r a s q u e l aade
el peso d e s u s u f r i m i e n t o a l suyo p r o p i o . L o s dos se contrabalancean
m u t u a m e n t e , a u n q u e S u s a n a e s p o c o ms q u e u n e s b o z o a l carbn.
L a f a l t a d e u n d e s a r r o l l o c o n v e n c i o n a l d e l o s p e r s o n a j e s e n Pedro
Pramo e s n o t a b l e c u a n d o s e l a c o m p a r a c o n Al filo del agua. N o h a y
descripcin fsica e n e l p r i m e r o , p o r e j e m p l o , m i e n t r a s q u e t o d o
detalle d e l a apariencia d ed o n D i o n i s i o fue cuidadosamente descrito,
c a d a m a t i z d e sus acciones o b s e r v a b l e s destacado. T o d a e s t a r i q u e z a
descriptiva ayudaba a convencernos d e s u autenticidad. C o n conoc i m i e n t o d e s u s r e f l e x i o n e s , e l l e c t o r s e d e s p l a z a b a c o n l m i e n t r a s
t r a t a b a d e r e s o l v e r c o n f l i c t o s i r r e c o n c i l i a b l e s . Yez mostr t a m bin l o s c a m . b i a n t e s p r o c e s o s d e l p e r s o n a j e . D o n D i o n i s i o aprendi
de l a experiencia y s u s respuestas variaban d e acuerdo c o n l a n a t u r a l e z a d e l o s o t r o s p e r s o n a j e s . Trabaj m u y d i s t i n t a m e n t e c o n e l
p a d r e R e y e s q u e c o n e l p a d r e I s l a s , p o r e j e m p l o . Tambin e s t a b a
situado e n u n trasfondo agudamente enfocado, que a s u vez l e dio
m a y o r coherencia. E n r e s u m e n , era h u m a n o , u n a figura d e carne y
sangre e n u n a m b i e n t e real.
E l p r o t a g o n i s t a d e J u a n R u l f o e s t o d o h u e s o s y espritu. E s u n a
abstraccin, n o u n s e r h u m a n o . E n l u g a r d e d e s c r i p c i o n e s explcitas,
h a y f r a g m e n t o s d e l a h i s t o r i a y p e d a z o s d e conversacin y l a mayora

UMESAJE

A JUAN

RULFO

d e e l l o s p r o v i e n e n d e f u e n t e s i l u s o r i a s . A u n q u e l a n o v e l a a b a r c a los
m i s m o s aos, l o s h e c h o s e x t e r i o r e s s o n d e m e n o r i m p o r t a n c i a y su
p u e b l o d e J a l i s c o t i e n e p o c o p a r e c i d o c o n e l d e s c r i t o p o r Yez.
A h o r a nos las tenemos que ver con l a magia.
Soportes

mticos

U n a s p e c t o c l a v e d e l a creacin d e R u l f o e s e l a u r a mtica que


l a i n v a d e . C a r l o s F u e n t e s not e s t a c u a l i d a d e n u n a r e c i e n t e a f i r m a cin: Juan R u l f o procedi e n Pedro Pramo a l a mitificacin de l a s
s i t u a c i o n e s , l o s t i p o s y e l l e n g u a j e d e l c a m p o mexicano...
Fuentes
sigui h a s t a d e s c u b r i r vnculos c o n l a mitologa g r i e g a , e n c o n t r a n d o
c o r r e s p o n d e n c i a s e n t r e l a bsqueda d e J u a n P r e c i a d o y l a Odisea,
e n t r e D o l o r e s P r e c i a d o y Y o c a s t a y Eurdice, m a d r e y a m a n t e , s u g i r i e n d o q u e J u a n P r e c i a d o e n c a r n a e l e m e n t o s d e l o s m i t o s t a n t o de
E d i p o c o m o de O r f e o .
E n r e a l i d a d , s e p u e d e h a c e r u n m e j o r u s o d e l a a g u d a percepcin
d e F u e n t e s n o t a n d o l a cualidad d e l m i t o q u e s i g u i e n d o v a g a s s u g e s t i o n e s d e l e y e n d a s g r i e g a s especficas. P o r q u e d e n t r o d e l a mayora
d e l a s c u l t u r a s , i n c l u y e n d o l a d e l Mxico r u r a l , h a y m o t i v o s d e bsq u e d a , d e u n s u b m u n d o , d e a m o r i r r e a l i z a d o . C o n s i d e r a d a c o m o un
todo, l a novela d e R u l f o tiene e l sabor del m i t o , c o m b i n a n d o l o s
elementos d e muchos. H a y l a intemporalidad, l a falta d e comienzo
y de f i n y la ausencia de la h i s t o r i a , que deja a la leyenda e n suspenso.
L a s imgenes poticas s u g i e r e n smbolos p a r a e l l e c t o r q u e d e s e a
b u s c a r l o s . P e r o l o ms i m p o r t a n t e e s q u e l a l e y e n d a h a s i d o t r a s l a dada d e l a realidad q u e e l lector conoce a u n reino sobrenatural
e n d o n d e l a v i d a y l a m u e r t e n o t i e n e n lmites.
L a atmsfera mtica d e Pedro Pramo l a c o n s t i t u y e e l c o n c e p t o ,
c o r r i e n t e e n l a s c r e e n c i a s p o p u l a r e s d e l Mxico r u r a l , d e l a s nimas
e n pena c o n d e n a d a s a e r r a r p o r l a t i e r r a , s e p a r a d a s d e s u s a n t i g u o s
c u e r p o s . L a sugestin e s q u e E d u v i g e s , d e q u i e n ms t a r d e s a b e m o s
q u e se h a suicidado hace t i e m p o , se encuentra e n ese estado d e s e r
c u a n d o s i r v e d e vehculo p o r m e d i o d e l c u a l J u a n e s p r i m e r a m e n t e
i n t r o d u c i d o a l p r e s e n t e y a l p a s a d o d e Cmala. U n a d e l a s p o c a s
p e r s o n a s vivas q u e J u a n e n c u e n t r a l e d i c e q u e . . . e l p u e b l o est
l l e n o d e nimas; u n p u r o v a g a b u n d e a r d e g e n t e q u e muri s i n p e r dn y q u e n o l o conseguir d e ningn modo... E n v e r d a d , u n a
d e l a s nimas q u e J u a n e n c u e n t r a b r e v e m e n t e , D a m i a n a , l e d i c e :
Pobre E d u v i g e s . D e b e d e a n d a r p e n a n d o todava.

" Carlos Fuentes, La nueva novela latinoamericana, e n L a C u l t u r a en


Mxico, nm. 128, suplemento d e Siempre!, julio 29, 1964, p. 3.

H E L M Y F. G I A C O M A N

P o r e l c o n t r a r i o , e n la s e g u n d a m i t a d d e la n o v e l a , e s d i a l o g a n d o
con e l cuerpo sin alma d e Dorotea como Juan completa e l proceso
d e t r a e r a l a l u z l a s f a s e s f i n a l e s d e l a v i d a d e P e d r o Pramo. E n u n a
c o n m o v e d o r a respuesta que establece e n ella e l m i s m o s e n t i m i e n t o d e
culpa q u e envuelve a todos l o spersonajes que J u a n h a conocido,
e l l a l e h a b l a d e l a separacin d e l c u e r p o y e l a l m a :

Y tu alma? Dnde crees que haya ido?


Debe andar vagando por )a tierra como tantas otras; buscando
vivos que recen por ella. Tal vez me odie por el mal trato que le di;
pero eso ya no me preocupa. He descansado del vicio de sus remordimientos. Me amargaba hasta lo poco que coma, y me haca insoportables las noches llenndomelas de pensamientos intranquilos con figuras
de condenados y cosas de esas. Cuando me sent a morir, ella rog que
me levantara y que siguiera arrastrando la vida, como si esperara todava
algn milagro que me limpiara de culpas. Ni siquiera hice el intento:
Aqu se acaba el camino le dije. Ya no me quedan fuerzas para
ms. Y abr la boca para que se fuera. Y se fue. Sent cuando cay en
mis manos el hilito de sangre con que estaba amarrada a mi corazn.

Semejantes creencias populares son u n a parte t a n grande d el a


estructura y s o nt a nimportantes para las concepciones d e R u l f o
respecto a l a existencia, q u e ellas c o n s t i t u y e n l a r e a l i d a d v i v i e n t e
d e Pedro Pramo, s o b r e i m p o n i e n d o e l e m e n t o s mgicos a l p r o c e s o
n a r r a t i v o realista. E n t a l s e n t i d o , l a e x t r a t e r r e n a Cmala c a e e n
l o s lmites d e l m i t o t a l c o m o l o d e f i n e R i c h a r d C h a s e :

La literatura se vuelve mtica, cubriendo lo natural con fuerza preternatural hacia ciertos fines, capturando las fuerzas impersonales del
mundo y dirigindolas hacia el cumplimiento de ciertos fines
El mito cumple la funcin catrtica de dramatizar los choques y las
armonas de la vida en un ambiente social y nrttuml, Vv\o gt mito puede
i.ef (PHlufJitfe rHfHa gt fgfit^iTiensi gstiicp cjud reconcilia o hace tolerables
aquellos profundos diturbios neurticos que en una cultura primitiva
son ocasionados por las actitudes conflictivas de la magia y la religin

L a dramatizacin d e l a s nimas e n pena s u b y a c e e n e l r e c u r s o


m e d i a n t e e l cual se l e c o m u n i c a a l lector u n a gran parte d e l a histor i a , h a c i e n d o autntica l a p e r s p e c t i v a n a r r a t i v a d e l a m u e r t e . E s
h e c h a ms c o m p l e j a p o r u n t e r c e r e s t a d i o d e l a e x i s t e n c i a , q u e e s t a m bin u n m o t i v o p o p u l a r comn, e l cadver a n i m a d o . D o r o t e a , e n
e l p a s a j e c i t a d o ms a r r i b a , y a c i e n d o e n l a t u m b a y , a l f i n , l i b r e d e l

12 Notes on the Study of Myth, en Fa-tisan


no 1 9 4 6 ) , pp, 342-343.
'5 I b i d . , p. 344.

Review,

HOMENAJE A JUAN

57

RULFO

a l m a q u e l a o d i a , d i c e : El c i e l o p a r a m... est aqu d o n d e e s t o y


ahora. E l cadver d e S u s a n a n o est t a n s a t i s f e c h o . S u c u e r p o
contina t e m b l a n d o c o m o l o h i z o e n v i d a , h a s t a q u e e l atad s e
rompe.
U n c i e r t o nmero d e s u b - m o t i v o s r e f u e r z a n l a e s t r u c t u r a d e
e l e m e n t o s populares-fantsticos s u p e r p u e s t o s . E n c a d a c a s o e l l o s
c o n t r i b u y e n a l a elaboracin d e u n t e m a c e n t r a l , l a confusin d e l a s
lneas e n t r e v i d a y m u e r t e , c o n l a r e s u l t a n t e fusin d e l o s d o s e s t a d o s .
E n varias ocasiones h a y referencias d e paso, casuales, a l a c o m u n i cacin e n t r e m u e r t o s y v i v o s c o m o u n a r e g l a n o r m a l , r e f e r e n c i a s
q u e l l e n a n e l c o n t e x t o d e l o s e n c u e n t r o s i n i c i a l m e n t e extraos y m i s teriosos d e Juan Preciado
O t r o s e l e m e n t o s mgicos s e m e j a n t e s s o n e l c a b a l l o m u e r t o q u e
galopa e n l a noche e nbusca d e s u a m o m u e r t o ; e l cuarto e n l a hostera d e E d u v i g e s , d o n d e l o s g r i t o s d e u n a h o r c a d o s i g u e n r e s o n a n d o
aos despus; l a i d e a d e q u e Bartolom apareci e n f o r m a d e g a t o
despus d e s e r a s e s i n a d o , p a r a v i s i t a r a s u h i j a S u s a n a .
A c i e r t o n i v e l , t o d o s l o s a c o n t e c i m i e n t o s p r e c e d e n t e s desafan
l a lgica y c o n f u n d e n l a explicacin r a c i o n a l . A o t r o , e j e m p l i f i c a n e l
s i s t e m a s o b r e n a t u r a l d e c r e e n c i a s q u e e l h a b i t a n t e r u r a l d e Mxico
r e q u i e r e p a r a r e c o n c i l i a r fenmenos d e o t r o m o d o i n s o l u b l e s . L a o s c i lacin d e l a n o v e l a e n t r e l o q u e p a r a e l l e c t o r e s r e a l i d a d e i r r e a l i d a d
es cnsona c o n l a m e n t a l i d a d d e s u s p e r s o n a j e s . E s t e t r a t a m i e n t o
f a c t u a l d e e l e m e n t o s mgicos l e p e r m i t e a R u l f o a b s o r b e r l o s m i t o s
d e l Mxico r u r a l e n l a i m a g e n t o t a l q u e l d e s c r i b e . L l e v a n d o l a s u g e r e n c i a d e C a r l o s F u e n t e s a s u lgica conclusin, p u e d e a f i r m a r s e q u e
J u a n R u l f o h a utilizado las situaciones, l o s tipos y e l lenguaje del
Mxico r u r a l p a r a c r e a r e l n u e v o m i t o d e P e d r o Pramo.
Visin

del

mundo

Agustn Yez, c o m o h e m o s v i s t o , mostr c o n f i a n z a e n s u c a p a cidad d e integrar peculiaridades y conflictos individuales d e n t r o d e


u n a e s t r u c t u r a novelstica f u n d a m e n t a l m e n t e r a c i o n a l . R u l f o , e n grnTl
m e d i d a , rechaza l aomnisciencia. Sus visiones desvinculadas d e hechos
;
y g e n t e s , s e p a r a n d o e l c o n f l i c t o i n t e r i o r d e l a accin e x t e r i o r , f o r m a n
p a r t e d e s u negacin d e l a r e s p o n s a b i l i d a d d e u n a visin o b j e t i v a
d e l h o m b r e e n l a s o c i e d a d . l, e l a u t o r , s e c o n s i d e r a a s m i s m o
'
i m p e r f e c t o e n s u aprehensin d e l h o m b r e , d e m a n e r a q u e d e b e i n s i s t i r
e n p e r m a n e c e r s o b r e l a m i s m a b a s e t e r r e n a d e l l e c t o r , ms b i e n q u e
%

X I I I , 3 (vera E l arte

de Juan

Rulfo,

pp. 132-135.

H E L M Y

F.

G I A C O M A N

p o r e n c i m a y a p a r t e . As, e x i g e d e l I e < ; t o r q u e s u f r a c o n l, q u e p a r t i l^cipe e n s u i n t e n t o s o b r e h u m a n o d e p o n e r o r d e n e n e l caos.


P a r a Yez, e l h o m b r e d e l s i g l o xx e s d i s t i n t o d e s u s a n t e c e s o r e s
d e h a c e v a r i o s s i g l o s . A h o r a l est e n c a p a c i d a d d e e q u i p a r s e , a s p i r a n d o a l auto-conocimiento, con los nuevos instrumentos d e l a cienc i a y d e l a filosofa y c o n n u e v a s a p r o x i m a c i o n e s a l e x a m e n d e l a
historia. E l h o m b r e n o tiene necesidad d e negar l oi n t u i t i v o y l o irracio.Tal e n s u a l m a , p e r o p u e d e a s u m i r e n u n mnimo s u c a p a c i d a d d e
alcanzar e l e q u i l i b r i o c o n estos elementos d e s u naturaleza, a l m e n o s
e n t e n d e r l o s y v i v i r con ellos.
R u l f o , por otra parte, n oencuentra ninguna evidencia d e cambio,
d e evolucin o d e u n n u e v o a u t o - c o n o c i m i e n t o . L a bsqueda d e p o d e r
e n P e d r o Pramo y e l m a l q u e o s c u r e c e s u a m o r r e c u e r d a n t e m a s d e
la tragedia griega. Para escoger o t r o p u n t o d e referencia, H u g o
Rodrguez-Alcal e n c u e n t r a p u n t o s d e c o n t a c t o e n t r e l a e x i s t e n c i a
s u f r i e n t e d e Cmala y e l Infierno d e D a n t e .
L a d e R u l f o e s e n l o e s e n c i a l u n a visin f a t a l i s t a d e l a e x i s t e n c i a .
La estructura d e l a novela, juntando l o sfragmentos d e u n a tragedia
y a p r e o r d e n a d a , d r a m a t i z a e l p e s i m i s m o csmico d e R u l f o e n l o q u e
c o n c i e r n e a l acapacidad del h o m b r e para controlar s u p r o p i o destino,
p a r a d o m i n a r s e , para alcanzar e l a m o r o para desarrollar u n a m o r a l
c o n s e n t i d o . L a e x i s t e n c i a , e n e s t o s trminos, e s u n s i s t e m a c e r r a d o ,
cclico e n s u repeticin d e f o r m a s p a s a d a s y e n s u resurreccin d e
t e m a s mticos bsicos. R u l f o d e m u e s t r a c l a r a m e n t e t e n e r m a y o r a f i nidad con Jung que con Freud.
E s c r i t a e n e l p o s r e v o l u c i o n a r i o ao d e 1 9 5 5 , Pedro
Pramo
c o n d e n s a u n a e x t r e m a a m a r g u r a e n s u evaluacin d e l a Revolucin.
Implcitamente, v a d e m a n e r a d i r e c t a c o n t r a l a s v e r s i o n e s , a m p l i a m e n t e d i f u n d i d a s , q u e sealan p r o g r e s o y r e f o r m a e n l a s d o s dcadas
pasadas. L a s peripecias del h o m b r e m e x i c a n o e n l a n o v e l a n o muest r a n s i g n o s d e p r o g r e s o a l a p a r c o n l a evolucin n a c i o n a l . P o r e l
c o n t r a r i o , e l carcter d e l p r o t a g o n i s t a s e h a f o r m a d o a n t e s d e l a
Revolucin, p e r m a n e c e a j e n o a e l l a y l a s o b r e v i v e i n a l t e r a d o . D e n t r o
d e l a n o v e l a , l a Revolucin s i m b o l i z a l a f u t i l i d a d d e t o d a l a h i s t o r i a
v s r . s i n e f i c a c e s c o n s e c u e n c i a s , as c o m o s u n a t u r a l e z a e s e n c i a l m e n t e
brbara.

L a visin trgica d e R u l f o i m p l i c a l a p r o f u n d a inadecuacin d e


la Cristiandad. E l peso d e u n a carga m u y vecina a l pecado original
o p r i m e n o slo a P e d r o Pramo, s i n o tambin a l p a d r e Rentera,
a Susana y a todos l o s personajes menores, exceptuando a Juan,
e l o b s e r v a d o r n e u t r a l . P e r o , e n oposicin a l o s c o n c e p t o s c r i s t i a n o s ,
l o s p e r s o n a j e s d e R u l f o l l e v a n e s t a c a r g a a travs d e l a v i d a s i n
n i n g u n a p e r s p e c t i v a d e a l i v i o , s i n s a c r a m e n t o s e f e c t i v o s q u e acten
c o m o f u e r z a s c o m p e n s a t o r i a s y s i n e s p e r a n z a d e redencin e n e l o t r o
n r a n c l o , p u e s t o q u e v i d a y m u e r t e s o n u n c o t J t i n t i u m . E l c i e l o est

H O M E N A J E

A J U A N

R U L F O

}9

ms all del a l c a n c e de todos. Ni fe r e l i g i o s a ni s o l i d a r i d a d humana


o f r e c e n ningn antdoto c o n t r a un modo de e x i s t i r en el cual el
h o m b r e est c o n d e n a d o a s u f r i r y a h a c e r s u f r i r a l o s otros.
N o podra h a b e r u n a c r i a t u r a ms l a s n m o s a q u e D o r o t e a , que
t r a t a d e e x p l i c a r s u s f r u s t r a d o s i n s t i n t o s m a t e r n a l e s e n trminos de
sueos l l e v a d o s p o r e l p e c a d o . E l l i r i s m o d e l p r o f u n d o a n h e l o que
s i e n t e P e d r o p o r S u s a n a e s c o n m o v e d o r a m e n t e b e l l o , c o m o lo son
l o s r e c u e r d o s d e D o l o r e s P r e c i a d o d e u n a a n t e r i o r v i d a p a s t o r a l en
Cmala. S i n e m b a r g o , e n c a d a c a s o , e l i n s t i n t o a m o r o s o y l a consciencia d e l a belleza son inevitablemente rebajados p o r l o s abrasivos
e f e c t o s d e l p e c a d o y l a a i l p a e n l o s p e r s o n a j e s m i s m o s , as como en
s u s prjimos. L a p r e g u n t a d e S u s a n a Y qu c r e e s q u e es la vida,
s i n o pecado? s i r v e d e f u n d a m e n t o a t o d a l a construccin c o n c e p t u a l
. d ela novela.
E n e s t o s trminos, el m u n d o d e R u l f o c o n t r a s t a a g u d a m e n t e con
e l d e Yez, c u y o a n t i c l e r i c a l i s m o i m p l i c a b a l a n e c e s i d a d d e reforma,
d e n u e v o s a j u s t e s d e l a s n o r m a s m o r a l e s . R u l f o c o n c i b e d u d a s tan
p r o f u n d a s c o m o p a r a c u e s t i o n a r c u a l q u i e r fundacin d e l a creencia
e n l a s o c i e d a d m o d e r n a . E n u n a t i e r r a e n q u e l a v i d a t i e n e l a s caraca
tersticas d e l i n f i e r n o y l a b e l l e z a s i r v e e n r e a l i d a d c o m o m e d i d a
del s u f r i m i e n t o , e l destino del h o m b r e es abyecto y definitivo.
E s t e c o n t r a s t e d e l a s v i s i o n e s d e l m u n d o e n R u l f o y Yez se
r e l a c i o n a tambin c o n e l p r o b l e m a d e l a s a c t i t u d e s implcitas d e los
a u t o r e s r e s p e c t o a l a funcin d e l a l i t e r a t u r a . Yez, c o m o h e m o s
v i s t o , a s p i r a a realizar s u m u n d o , i n c o r p o r a n d o e l e m e n t o s s u b j e t i v o s
s o n i d o s , m i e d o s , d e s e o s , r e s p u e s t a s m u s i c a l e s , r e a c c i o n e s esttic a s a una estructura total que tiene sentido porque puede ser vista,
incluso e n sus complejidades y contradicciones, contra u n marco
de razn y h u m a n i s m o . P a r a l, l a n o v e l a e s u n a f o r m a artstica de
b u s c a r u n a v e r d a d til e n e l m u n d o q u e l o r o d e a . S u reconstruccin
del pasado e n u n a prosa elaborada, neobarroca, supone u n a estrecha
relacin e n t r e l a e x p r e s i v i d a d esttica d e l a n o v e l a y l a l u z q u e la
l i t e r a t u r a p u e d e p r o y e c t a r s o b r e l a bsqueda d e r e s p u e s t a s a d i l e m a s
contemporneos.
R u l f o procede a desintegrar s u universo, luego j u n t a suficientes
p i e z a s p a r a f o r m a r u n a expresin c o h e r e n t e , a l t a m e n t e p e r s o n a l i z a d a ,
d e l a desesperacin. S u i m a g e n e s mgica, potica, i r r a c i o n a l . L a nov e l a e s p a r a l u n m e d i o d e e x p r e s a r , e n trminos o r i g i n a l e s , su
p r o p i a s u b j e t i v i d a d . L a l i t e r a t u r a s e c o n v i e r t e , segn e l s e n t i r de
R u l f o , e n u n a f o r m a d e arte altamente individualizada, y l a responsab i l i d a d d e l a r t i s t a c r e a d o r c o n s i s t e e n p o n e r s u p r o p i o s e l l o s o b r e el
m u n d o , e n u n a c t o d e creacin q u e b i e n p u e d e s e r s u nico r e c u r s o .

HELMY

F. G I A C O M A N

Es i n t e r e s a n t e n o t a r q u e e l p r o g r e s o tcnico est b i e n c l a r o , p e r o
n o p r o d u c e emocin. A l c o n t r a r i o , e s u n a intensificacin d e l a m u e r t e e n s y n o d e l a s r e a c c i o n e s d e l o s p e r s o n a j e s a n t e e l h e c h o . E l
nfasis r e c a e e n e l s u c e s o y n o e n l o s q u e l o o b s e r v a n .
E s t a m i s m a c i t a n o s l l e v a a e x a m i n a r o t r a tcnica d e i n t e n s i f i cacin. E s l a q u e e n ingls s u e l e l l a m a r s e understaement.
E n Rulfo
aparece e n l a actitud ultra-pasiva que asume ante los hechos violent o s ; h e c h o s q u e d e b e n i r o q u e s u e l e n i r acompaados d e c i e r t a
emocin o , p o r l o m e n o s , d e u n a reaccin a d e c u a d a a l i m p a c t o q u e
se esperara d e t a l s u c e s o . L a tcnica d e c o n t a r t a l e s s u c e s o s e n u n
t o n o t a n malter-o-fact,
tan simple y pasivo, d a a l o s hechos una
i n t e n s i d a d t r e m e n d a . E s u n a tcnica p o r l a c u a l e l a u t o r h a c e h i n capi e n e l a c t o m i s m o , ms b i e n q u e e n l a narracin d e ste.
E s e approach n o s d i c e m u c h o s o b r e l a p e r s p e c t i v a d e J u a n
R u l f o ; n o slo s u p e r s p e c t i v a l i t e r a r i a , s i n o tambin s u a c t i t u d h a c i a
e l h o m b r e i n d i v i d u a l . E l h o m b r e n o e s ms q u e o t r o e l e m e n t o d e l
m u n d o . N o t i e n e ms i m p o r t a n c i a n i ms s i g n i f i c a d o q u e l o s dems
componentes d e la realidad. Es, c o m o hemos visto, u nm u n d o grotesco que se hace real p o r ser presentado e n u n a f o r m a t a n extraordinaria, t a n fuera d e l a realidad concreta. E s t e efecto se logra m e d i a n t e u n a a c t i t u d u l t r a - r e a l i s t a , e n l a q u e l a descripcin d e u n a
m u e r t e o l a d e u n rbol s o n i g u a l e s e n s u f a l t a d e s e n t i m i e n t o . E l
rbol y l a m u e r t e p a r t i c i p a n , a m b o s , e n u n a s o l a r e a l i d a d ; d e m o d o
q u e n i e l u n o n i l a o t r a t i e n e ms i m p o r t a n c i a d e n t r o d e l e s q u e m a
g e n e r a l d e e s a r e a l i d a d . E l m u n d o e x i s t e p o r s m i s m o , c o m o e n t i d a d o b j e t i v a , y l a p r e s e n c i a o f a l t a d e u n rbol ms o u n h o m b r e
ms n o l o a l t e r a n i l o a f e c t a p r o f u n d a m e n t e .
L o s tres procesos q u e h e m o s m e n c i o n a d o e n estas notas s o n los
que d e t e r m i n a n , a nuestro parecer, l a m a y o r parte del estilo d e J u a n
R u l f o . C a d a u n o t i e n e s u p r o p i a funcin d e n t r o d e l a o b r a y c a d a
u n o produce u n efecto distinto. N o obstante, hay que notar que es
l a combinacin e interaccin d e l o s t r e s l o q u e p r o d u c e e l e f e c t o d e s c o n c e r t a n t e d e l a o b r a . E l m u n d o d e J u a n R u l f o d e t e r m i n a y est d e t e r m i n a d o p o r estos tres elementos, que llegan a c o n v e r t i r realidades
d e p o r s increbles e n r e a l i d a d e s p a t e n t e s y s o r p r e n d e n t e s .

Juan Rulfo,
la v e r d a d casi

cuentista:
sospechosa

Manuel Duran

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