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Carta de Credito Terminado

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“Año del Dialogo y la Reconciliación Nacional”

UNIVERSIDAD NACIONAL DE
HUANCAVELICA
FACULTAD DE CIENCIAS EMPRESARIALES
ESCUELA PROFESIONAL DE CONTABILIDAD

TEMA:

CARTA DE CRÉDITA

CATEDRA:

DUCUMENTACION Y COMUNICACIÓN EMPRESARIAL

CATEDRATICO:

Mg. CPCC TORRES ALVA Luis Vicente

INTEGRANTES:

 RAMOS LEON, José


 RAMOS QUISPE, Magaly
 REQUENA ARANA, William Celestino

CICLO:

III CICLO

HUANCAVELICA – PERÚ

2018 – I

I
Este trabajo va dedicado a nuestros padres que
nos apoyan día a día inculcándonos a sobresalir
en nuestros de las adversidades y también al
docente del curso por la exigencia.

II
AGRADECIMEINTOS

Agradecemos primeramente a dios que nos ha dado la vida y es creador del universo y nos
ha dado este gran conocimiento para poder hacer investigaciones como esta.

Este presente trabajo va dirigido con gran entusiasmo a nuestros queridos maestros que día
a día aprendemos de enseñanzas. Asimismo, a nuestra universidad que en sus aulas recibimos
las más gratas enseñanzas para que más adelante seamos buenos profesionales de éxito.

Agradecemos a la Universidad Nacional de Huancavelica por habernos abierto las puestas


de este prestigioso templo del saber, cuna de buenas profesionales, también agradecemos a
todos los docentes, personas, compañeros y a la escuela por habernos brindado información
necesaria para desarrollar nuestro trabajo.

El esfuerzo de los compañeros por ayudarnos mutuamente y con esas ganas de trabajar, tal
como lo estamos haciendo en este trabajo, el entusiasmo y la automotivación de todos los
integrantes del grupo lo realizamos exitosamente este trabajo de la carta de crédito.

Especialmente el trabajo realizado son esfuerzos realizados día a día, y también


agradecimos a los docentes que nos guían en el presente trabajo realizado. Primordialmente
agradecemos a nuestros padres que nos ayudan económicamente con sus apoyos para seguir
adelante. Nos sentimos contentos por presentar este trabajo.

III
ÍNDICE
AGRADECIMEINTOS ................................................................................................. III

INTRODUCCIÓN........................................................................................................VI

CAPITULO I
1.1. ORIGEN DE LA CARTE DE CRÉDITO .......................................................................... 1
1.2. RESEÑA HISTÓRICA DE LA CARTA DE CRÉDITO .................................................... 2
1.3. DEFINICIONES ............................................................................................................. 3
1.4. COMCEPTO .................................................................................................................. 3
1.5. CARACTERÍSTICAS ..................................................................................................... 4
1.6. IMPORTANCIA.............................................................................................................. 4
1.6.1. PARA UTILIZAR ESTE MEDIO DE PAGO SE NECESITA LOS DOCUMENTOS
SIGUIENTES: ........................................................................................................................ 4
1.7. EL USO .......................................................................................................................... 5
1.7.1. LA UTILIZACIÓN DE LA CARTA DE CRÉDITO ...................................................... 5
1.8. FUNCIONES DE LA CARTA DE CRÉDITO. .................................................................. 5
1.9. REGULACIÓN Y MARCO LEGAL APLICABLE ........................................................... 5
CAPITULO II
2.1. CLASIFICACIÓN DE LA CARTA DE CRÉDITO ............................................................ 6
2.1.1. DOMÉSTICAS ........................................................................................................... 6
2.1.2. REVOCABLES: ......................................................................................................... 6
2.1.3. IRREVOCABLES: ..................................................................................................... 7
2.1.4. TRANSFERIBLE: ...................................................................................................... 7
2.1.5. COMERCIALES O FINANCIERAS ........................................................................... 7
2.1.6. NOMINATIVAS O NEGOCIABLES ........................................................................... 7
2.2. PARTES QUE INTERVIENEN EN UNA CARTA DE CRÉDITO ..................................... 8
2.2.1. BENEFICIARIO (VENDEDOR) .................................................................................. 8
2.2.2. ORDENANTE (COMPRADOR-IMPORTADOR)........................................................ 8
2.2.3. BANCO EMISOR ....................................................................................................... 8
2.2.4. BANCO PAGADOR................................................................................................... 8
2.2.5. BANCO AVISADOR O REEMBOLSO ...................................................................... 9
2.2.6. BANCO ACEPTADOR .............................................................................................. 9
2.2.7. BANCO NEGOCIADOR ............................................................................................ 9
2.2.8. BANCO CONFIRMADOR .......................................................................................... 9
2.3. MODALIDADES DE CARTAS DE CRÉDITO ................................................................ 9
2.3.1. DE PRÉSTAMOS ...................................................................................................... 9
2.3.2. DE OPERACIONES DE CAMBIO A FUTURO .......................................................... 9
2.3.3. DE EXPORTACIONES ............................................................................................ 10
2.3.4. DE IMPORTACIONES ............................................................................................. 10
2.3.5. DE EMISIÓN DE OBLIGACIONES ......................................................................... 10
2.3.6. DE FIEL CUMPLIMIENTO....................................................................................... 10

IV
2.4. PRINCIPALES DOCUMENTOS EXIGIDOS CON LA CARTA DE CRÉDITO .............. 10
2.4.1. CERTIFICADO DE ORIGEN ................................................................................... 10
2.4.2. CERTIFICADO FITOSANITARIO ............................................................................ 11
2.4.3. CONOCIMIENTO DE EMBARQUE ......................................................................... 11
2.4.4. PERMISO DE EMBARQUE DE EXPORTACIÓN.................................................... 11
2.4.5. FACTURA COMERCIAL ......................................................................................... 11
2.4.6. FACTURA PRO FORMA ......................................................................................... 12
2.4.7. ORDEN DE EMBARQUE ........................................................................................ 12
2.4.8. LISTA DE EMPAQUE.............................................................................................. 12
2.4.9. PÓLIZAS DE SEGUROS......................................................................................... 12
2.4.10. VISACIONES CONSULARES ............................................................................. 12
2.5. REQUISITOS DEL CLIENTE PARA LAS CARTAS DE CRÉDITO .............................. 13
2.5.1. CARTAS DE CRÉDITO DE IMPORTACIÓN: ......................................................... 13
2.5.2. CARTAS DE CRÉDITO DE EXPORTACIÓN: ......................................................... 13
2.6. VARIABLES GENERALES DE LOS CARTAS DE CREDITO ..................................... 14
2.6.1. CARTAS DE CRÉDITO DE IMPORTACIÓN: ......................................................... 14
2.6.2. CARTAS DE CRÉDITO DE EXPORTACIÓN: ......................................................... 14
2.6.3. CARTAS DE CRÉDITO LIMPIAS: .......................................................................... 14
2.7. BENEFICIOS DE LA CARTA DE CRÉDITO ................................................................ 15
2.7.1. COMPRADOR ......................................................................................................... 15
2.7.2. VENDEDOR............................................................................................................. 15
2.8. PROCESO DE LA CARTA DE CRÉDITO .................................................................... 15
2.9. CONTENIDO DE LA CARTA DE CRÉDITO ................................................................ 16
2.10. REQUISITOS NECESARIOS PARA GIRAR UNA CARTA DE CRÉDITO ................... 16
2.11. DOCUMENTOS NECESARIOS PARA GIRAR UNA CARTA DE CRÉDITO. .............. 16
2.12. RAYADO O MODELO ................................................................................................. 17
2.13. EJEMPLOS DE APLICACIÓN..................................................................................... 18
CONCLUSIONES ...................................................................................................... 19

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 20

ANEXO ................................................................................................................... 21

V
INTRODUCCIÓN

Hoy más que nunca dentro del proceso de globalización y economía de mercado que
experimentamos en el ámbito mundial, resulta imprescindible promover y facilitar el comercio
internacional. La exportación e importación de bienes extranjeros donde el comprador se sitúa en
un país y el vendedor en otro, sería motivo de gran preocupación e incertidumbre debido no sólo
al desconocimiento de los contratantes sino también a las diferentes legislaciones mercantiles y a
los tipos de cambio y control de divisas entre otros factores.

Es gracias a la existencia de las cartas de crédito que se permite actualmente realizar con
mayor confianza operaciones que representan miles de millones de dólares, ofreciendo protección
y múltiples beneficios tanto a exportadores como a importadores, erigiéndose como elemento
crítico de muchas transacciones comerciales internacionales. Es así como los derechos y las
obligaciones de las partes que intervienen en la carta de crédito y su operativa interna, están
regulados por la Cámara de Comercio Internacional (CCI) a través de los Usos y Reglas Uniformes
para Créditos Documentarios. La última revisión de dichas reglas se llevó a cabo en 1993 y se
establece en la Publicación 500 de la CCI, en vigor desde el 1 de diciembre de 1994.

En el presente trabajo de grado se pretende analizar aspectos tales como la regulación de


dicho tema respecto a la práctica de las normas internacionales, los sujetos que intervienen en
dicha transacción, los procedimientos establecidos internacionalmente, la documentación exigida,
los tipos de carta de crédito y sus diferentes modalidades y, finalmente, las ventajas, desventajas
y/o riesgos que pueden llegarle a ocurrir bien sea al exportador, bien al importador, en la
transacción de financiamiento comercial.

Dentro del proceso de globalización y economía de mercado que experimentamos a nivel


mundial hoy en día resulta imprescindible promover y facilitar el comercio internacional. La
exportación e importación de bienes extranjeros donde el comprador se sitúa en un país y el
vendedor en otro es motivo de gran preocupación e incertidumbre debido al desconocimiento de
los contratantes

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1. CAPITULO I

1.1. ORIGEN DE LA CARTA DE CRÉDITO


La Carta de Crédito o Carta Documentada nació como figura de comercio a mediados del
siglo XIX en la Unión Europea (Italia, Francia), su creación fue imputada a los primeros
Banqueros Mercantiles o Marchand Banquier, que no solo eran considerados comerciantes,
sino que también recibían el estatus de empresarios por excelencia, para luego convertirse en
las primeras entidades bancarias de esa época, siendo utilizada como forma de pago y fórmula
documentaria de financiación (Peña Lossa, 2001, pág. 21).

El comercio es tan antiguo como las sociedades mismas, y contemporáneamente también


lo es el Derecho, desde las Leyes Marítimas de Rosas 300 años a C., o por los indicios de la
existencia de títulos de crédito en Babilonia 3.000 años a. C., o por las semejanzas de las
Cartas de Crédito en el antiguo Egipto con las de hoy día.

En la época feudal en virtud de las actividades económicas de aquel entonces, se producía


un excedente económico, fruto del trabajo que no se reinvertía en un proceso creador de
nuevas formas de producción. En esos feudos en virtud de tal excedente se intercambiaban los
insumos y bienes, algunos por tierra y otros por mar cuando era posible.

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Algunos autores clásicos coinciden en sus obras que la Carta de Crédito Documentada
comenzó a utilizarse a mediados del siglo XIX, e incluso su creación fue imputada a los
Merchant Bankers en el siglo XVII, ya que se decía era una forma de pago y fórmula
documentaria de financiación.

La Carta de Crédito prevista hoy día en nuestro Código de Comercio en los Artículos 495
al 502 corresponde a lo que se ha conocido como las Cartas de Crédito de Viajeros o conocidas
en el idioma inglés como "travellers letters of credit", las cuales han sido suplantadas por las
tarjetas de crédito y los cheques viajeros.

Toda Carta de Crédito tiene su origen en un contrato de compra-venta de mercancías


(aunque puede originarse en la prestación de servicios).

En resumen, las cartas de crédito son una promesa de un banco o instituto de crédito de
pagar una cierta suma de dinero; se paga contra la presentación de documentos que certifican
un hecho o acto jurídico; su plazo para hacer uso de la Carta de Crédito debe estar pre-
establecido. Vencido el plazo, el beneficiario de la Carta de Crédito no puede girar sobre esta;
debe ser emitido por un banco comercial.

1.2. RESEÑA HISTÓRICA DE LA CARTA DE CRÉDITO


El uso Intermediario para pagar cuentas derivadas de la compra internacional de
mercancías aparentemente comenzó en el siglo XII. Luego, en el siglo XVII, surge la carta de
pago. Pero no es sino hasta el siglo XIX que aparece la carta de crédito documentario como la
conocemos hoy en día. Su generalización como un mecanismo para el pago de obligaciones
derivadas del comercio internacional se produjo a finales del siglo XIX y las primeras dos
décadas del siglo XX (Pérez Vives, 1980, pág. 10).

Esto llevó a la necesidad de buscar normas y usos uniformes que fueran aceptables a
todos los bancos comerciales del mundo, las que servirían para uniformar la mecánica y
utilización de la carta de crédito, así como las responsabilidades de los bancos entre sí. De
esta manera, como anteriormente se expresó, la Cámara de Comercio Internacional adoptó en
1993 en su VII Congreso, el primer conjunto de Reglas Uniformes en materia de créditos
documentarios, el cual ha sido modificado en diversas ocasiones (1951, 1962, 1974 y 1993 que
es la actualmente vigente y conocida como Publicación 500) y adoptado hoy en día en la
mayoría de los países de América, Europa Occidental, Asia y África

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1.3. DEFINICIONES
Es un instrumento de pago, sujeto a regulaciones internacionales, mediante el cual un
banco (Banco Emisor) obrando por solicitud y conformidad con las instrucciones de un cliente
(ordenante) debe hacer un pago a un tercero (beneficiario) contra la entrega de los documentos
exigidos, siempre y cuando se cumplan los términos y condiciones de crédito. (Zeballos Quiroz,
2010, pág. 21)

Una carta de crédito es una herramienta de pago que se rige de acuerdo a normas
internacionales. Este instrumento permite que una persona indique a un banco que concrete
un pago a un tercero, siempre y cuando se cumplan ciertas condiciones.

La Carta de crédito son documentos, como la factura de compra, certificados aduaneros,


etc. Cabe destacar que el ordenante es, de todos modos, quien concretará el pago al final del
proceso. El receptor de este pago, por su parte, será el vendedor de la mercadería.

En otras palabras, es un compromiso escrito asumido por un banco de efectuar el pago al


vendedor a su solicitud y de acuerdo con las instrucciones del comprador hasta la suma de
dinero indicada, dentro de determinado tiempo y contra entrega de los documentos indicados.
Este instrumento es uno de los documentos más sencillos en su forma y de los más complejos
en cuanto a su contenido. Llamada también "Crédito Comercial", "Crédito Documentario", y en
algunas ocasiones simplemente crédito.

1.4. COMCEPTO
Es un instrumento de pago, sujeto a regulaciones internacionales, mediante el cual un
banco (Banco Emisor) obrando por solicitud y conformidad con las instrucciones de un
cliente(ordenante) debe hacer un pago a un tercero (beneficiario) contra la entrega de los
documentos exigidos, siempre y cuando se cumplan los términos y condiciones de crédito
pactadas entre las partes. Las cartas de crédito también se les puede llamar: Crédito comercial
o crédito documentario. Es una herramienta de pago para importadores y exportadores que se
rige de acuerdo a normas internacionales. Este instrumento permite que una persona indique
a un banco que concrete un pago a un tercero, siempre y cuando se cumplan ciertas
condiciones (Rowe, 1985, pág. 34).

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1.5. CARACTERÍSTICAS
 Dirigido a Personas Naturales y Jurídicas.
 Destinadas a financiar la adquisición de Inventarios, insumos y servicios.
 Condiciones de pago:
 A la vista o con financiamiento en moneda extranjera (Letra de Cambio).
 Se cobran comisiones según la negociación que se realice.
 Anticipo de acuerdo con análisis de crédito (% sobre el monto del crédito).
 Tipo de Garantías: Garantías reales (mobiliaria e inmobiliaria), personales y otras.
 Gastos: En caso de garantía reales:
 Avalúo.
 Póliza de incendio y terremoto sobre edificaciones, que se encuentren sobre el terreno
por el valor del inmueble.
 Notaria o registro
 Cobranza:
 Por el Banco.
 La tasa de mora a aplicar será variable, según lo establezca la Institución

1.6. IMPORTANCIA
Uno de los medios de pago de mayor uso en las transacciones del Comercio Internacional
es la Carta de Crédito, instrumento bancario que formaliza un acuerdo entre el importador o
comprador.

Dentro de sus objetivos, persigue garantizar el pago de los bienes adquirido en el mercado
exterior, a través de un contrato de compra venta, del intercambio de informaciones con el uso
de las tecnologías de la información y las comunicaciones; comercio electrónico o vía
telefónica.

Su importancia radica en la confianza y la seguridad entre el vendedor y el comprador,


quienes asumen un compromiso para el cumplimiento de las normativas legales aplicables a
esa transacción evitando el riesgo, siendo regulada a nivel internacional por la Cámara de
Comercio Internacional (Rengifo, 1983, pág. 36).

1.6.1. PARA UTILIZAR ESTE MEDIO DE PAGO SE NECESITA LOS DOCUMENTOS


SIGUIENTES:
 Factura comercial
 Conocimiento de embarque- B/L o W/B
 Certificado de origen,
 Packing List,
 Otros.

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1.7. EL USO
1.7.1. LA UTILIZACIÓN DE LA CARTA DE CRÉDITO
La carta de crédito se trata de una herramienta de pago que sustituye a la garantía
crediticia de un comprador por la de un banco. La carta de crédito está sujeta a
regulaciones internacionales. El banco emisor obliga al banco receptor a realizar el
pago al beneficiario en cumplimiento de un contrato por servicios, en otras palabras,
es el compromiso de forma escrita que asume un banco de efectuar el pago al
vendedor a su solicitud y siguiendo con las instrucciones del comprador hasta la suma
de dinero pactada, en un plazo determinado y tras la entrega de los documentos
indicados. Llamado en nuestro país "Letter of Credit".

1.8. FUNCIONES DE LA CARTA DE CRÉDITO.


La Carta de Crédito tiene como función garantizar las compraventas a distancia no sólo
dentro de un país, sino también con el objeto de exportar mercancía a comerciantes ubicados
en otros países. Por eso, debemos partir del supuesto primario como lo es la existencia de un
contrato de compraventa.

1.9. REGULACIÓN Y MARCO LEGAL APLICABLE


Ha sido tanto el desarrollo de la carta de crédito que se hizo necesario el tener una
reglamentación clara y precisa al respecto, ya que en los códigos de la mayoría de los países
no se contemplan disposiciones concernientes directamente a ellas. No obstante, nuestro
Código de Comercio hace una breve alusión a dicho tema en el Capítulo VI del Título XVII (de
los contratos bancarios) del Libro Cuarto referente a los contratos y obligaciones mercantiles.

El orden jurídico de la carta de crédito se basa en forma sustancial en conceptos y normas


surgidas de la práctica internacional, pero debe tenerse en cuenta el Art. 7 del mismo Código
el cual contempla que la costumbre mercantil internacional podrá aplicarse a las cuestiones
mercantiles que no puedan resolverse conforme a las reglas que preceden dicho artículo. En
otras palabras, la costumbre mercantil internacional suple el silencio de la ley comercial siempre
y cuando no la contraríe manifiesta o tácitamente y siempre que los hechos que constituyen
esta costumbre mercantil sean uniformes, públicos y reiterados en el lugar donde hayan de
cumplirse las prestaciones o surgido las relaciones que deban regularse por ella.

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2. CAPITULO II

2.1. CLASIFICACIÓN DE LA CARTA DE CRÉDITO


Dentro de las cartas de crédito podemos encontrar numerosos tipos y entre los más
importantes están. A continuación, describimos algunos de los tipos de cartas de crédito más
importantes:

2.1.1. DOMÉSTICAS
Es la carta de crédito abierta en favor de un beneficiario que tiene su domicilio
localmente y generalmente, no requiere la intervención de otra institución financiera.
Establece una relación triangular entre el ordenante del instrumento, el banco emisor
y el beneficiario vendedor.

2.1.2. REVOCABLES:
Pueden ser modificados o anulados por el banco emisor en cualquier momento y
sin necesidad de previo aviso al beneficiario, aunque, no obstante, éste queda obligado
por todos los compromisos de pago, negociaciones o aceptaciones que tengan lugar
con anterioridad al recibo de la correspondiente modificación y/o anulación se debe de
cumplir con una confianza y experiencia elevada en ambas partes, pueden ser
modificadas o canceladas por el banco emisor en cualquier momento sin ser necesario
dar aviso por anticipado al beneficiario ya que se considera que dicho banco debe
responsabilizarse ante los demás bancos que intervengan en la transacción.

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2.1.3. IRREVOCABLES:
La carta de crédito se considera irrevocable, es decir, el compromiso emitido y
aceptado por las partes no puede ser modificado sin el consentimiento de todas las
partes involucradas (ordenante, bancos, beneficiario). Una carta de crédito irrevocable
requiere el consentimiento del banco emisor, del beneficiario o exportador y el
solicitante para rendir cualquier reforma, modificación o cancelación de los términos
originales. Este tipo de carta de crédito es la que más se usa y la preferida por los
exportadores o beneficiarios, debido a que el pago siempre está asegurado y
presentados los documentos que cumplen con los términos de la carta de crédito. Las
cartas de crédito irrevocables pueden estar o no confirmadas. La Carta de Crédito
irrevocable no podrá revocarse unilateralmente. Debe contar con la conformidad de
todas las partes intervinientes (Londoño, 1987, pág. 120).

2.1.4. TRANSFERIBLE:
Una carta de crédito irrevocable puede también transferirse. Según las cartas de
crédito transferibles, el exportador puede transferir todo o parte de sus derechos a otra
parte según los términos y condiciones especificadas en el crédito original con ciertas
excepciones, de esta forma, resulta difícil mantener flexibilidad y confidencialidad,
aunque sean necesarias. Las cartas de crédito transferibles se usan a menudo cuando
el exportador es el agente del importador o un intermediario entre el proveedor y el
importador, en lugar de ser el proveedor real de la mercancía (Ustariz, 2004, pág. 36).

2.1.5. COMERCIALES O FINANCIERAS


Según el tipo de obligación que ampara, la carta de crédito puede ser comercial,
cuando la transacción que la involucra es una operación de compraventa, que puede
ser local o internacional (de importación o de exportación), o financiera, cuando
asegura el cumplimiento de una obligación de este orden

2.1.6. NOMINATIVAS O NEGOCIABLES


Es nominativa la carta de crédito que indica expresamente los bancos autorizados
para confirmar, avisar y negociar el instrumento, y serán negociables libremente
aquellas quemo indican expresamente los bancos nominados para intervenir en su
manejo.

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2.2. PARTES QUE INTERVIENEN EN UNA CARTA DE CRÉDITO


2.2.1. BENEFICIARIO (VENDEDOR)
Exportador a favor de quien se emite la Carta de Crédito. Tiene derecho de exigir
el pago una vez cumplido los términos y/o condiciones establecidas en la misma. El
beneficiario de la Carta de Crédito es la persona que tiene el derecho de girar contra
la Carta de Crédito y exigir el pago de la misma mediante la presentación de los
documentos establecidos en esta. El beneficiario de una Carta de Crédito ese sujeto
activo de la relación jurídica de crédito documentario, o sea tiene el derecho de crédito
que nace de la Carta de Crédito. Al mismo tiempo, el beneficiario de la Carta de Crédito
es el vendedor en la relación fundamental o sea el contrato de compra-venta de
determinados bienes y servicios.

2.2.2. ORDENANTE (COMPRADOR-IMPORTADOR)


Solicita la apertura de la Carta de Crédito. El ordenante de la Carta de Crédito es
la persona que acude al banco para ordenar que se abra una Carta de Crédito por su
cuenta y a favor de un beneficiario determinado, el cual podrá girar la Carta de Crédito
contra la presentación de ciertos documentos, normalmente los documentos que
evidencian el embarque de cierta mercancía.

2.2.3. BANCO EMISOR


Banco elegido por el ordenante. Confecciona y realiza la apertura del crédito.
Paga el crédito si se cumplen las condiciones exigidas en el mismo. Es el banco del
ordenante. Emite la Carta de Crédito a favor del beneficiario por orden del importador.
Adquiere la responsabilidad frente al ordenante de notificarle al vendedor y pagarle a
través de un banco corresponsal ubicado en el país del beneficiario una vez que haya
cumplido los términos y condiciones establecidas en la Carta de Crédito.

2.2.4. BANCO PAGADOR


Generalmente es un banco en el país del beneficiario que recibe el mandato del
banco emisor para pagar o comprometerse al pago contra presentación de la
documentación exigida. Para el beneficiario es conveniente que exista un banco
pagador en su país.

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2.2.5. BANCO AVISADOR O REEMBOLSO
Es el banco corresponsal del banco emisor en el país del beneficiario. Solo
adquiere el compromiso de avisar al beneficiario de la apertura del crédito. Es el banco
que efectuara los pagos al beneficiario, su nombre está indicado en el texto de la Carta
de Crédito. No está obligado a efectuar pagos hasta no recibir los fondos del Banco
Confirmador o el Emisor.

2.2.6. BANCO ACEPTADOR


Es similar al banco pagador, pero en este caso, acepta un efecto al vencimiento
en lugar de pagar o comprometerse al pago. Asume frente al beneficiario la obligación
de cancelar el o los montos de la Carta de Crédito independientemente que haya
recibido o no el reembolso del Banco Emisor.

2.2.7. BANCO NEGOCIADOR


Este banco compra (descuenta) un efecto al beneficiario. Aunque el pago suela
ser diferido, el beneficiario cobra a la vista (con o sin interés)

2.2.8. BANCO CONFIRMADOR


Este banco garantiza el pago por parte del banco emisor. Se usa cuando las
garantías que ofrece el banco emisor no se consideran suficientes. En la práctica suele
ser el banco avisador. Asume frente al beneficiario la obligación de cancelar el o los
montos de la Carta de Crédito independientemente que haya recibido o no el
reembolso del Banco Emisor.

2.3. MODALIDADES DE CARTAS DE CRÉDITO


2.3.1. DE PRÉSTAMOS
Puede ser emitida por un banco nacional a favor de bancos extranjeros para
garantizar préstamos otorgados por el banco local a una empresa en moneda
extranjera. De esta forma la empresa nacional o la subsidiaria de la multinacional
puede endeudarse con un banco nacional en cualquier tipo de moneda.

2.3.2. DE OPERACIONES DE CAMBIO A FUTURO


Puede resultar aconsejable una operación a futuro para garantizar contratos de
futuro en determinadas divisas y protegerse contra cualquier posible riesgo cambiario
en la fecha fijada.

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2.3.3. DE EXPORTACIONES
Es usual que un exportador exija a un importador la apertura de una carta de
crédito de garantía cuando las exportaciones las realiza en “cuenta abierta”. La carta
de crédito sólo se utilizará contra presentación de documentos que certifiquen que el
importador no ha pagado las facturas en “cuenta abierta” a su vencimiento.

2.3.4. DE IMPORTACIONES
Es un instrumento financiero que expresa un convenio por medio del cual un
importador, a través de banco local, autoriza a un banco corresponsal a que proceda
a pagar, aceptar o negociar los giros y documentos que sean presentados por el
beneficiario en el exterior (exportador), siempre que los términos y condiciones
estipulados en la carta de crédito sean cumplidos satisfactoriamente (Ortega Quiroz,
2008).

2.3.5. DE EMISIÓN DE OBLIGACIONES


Poderosas empresas o empresas líderes de grupos corporativos pueden acudir al
mercado interno de capitales mediante la colocación de obligaciones a mediano plazo
con la garantía de una carta de crédito emitida por un banco a favor de los tenedores
de las obligaciones.

2.3.6. DE FIEL CUMPLIMIENTO


Utilizada para garantizarle al beneficiario el fiel cumplimiento de contratos a
efectuar por una empresa contratista

2.4. PRINCIPALES DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA LA CARTA DE CRÉDITO


2.4.1. CERTIFICADO DE ORIGEN
Acredita la procedencia y origen de las mercancías. Generalmente es requerido
por la aduana del país importador para aplicar los gravámenes aduaneros que
procedan. Algunos productos pueden acogerse al Sistema Generalizado de
Preferencias (S.G.P), para lo cual necesitan un Certificado de Origen extendido en el
formulario correspondiente. Si el destino de las mercancías es algún país miembro de
la Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI) se requerirá el Certificado de
Origen en formulario ALADI. Si el destino de las mercancías es un país miembro del
MERCOSUR, se requerirá, el certificado de origen en formulario MERCOSUR.

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2.4.2. CERTIFICADO FITOSANITARIO
Documento normalmente exigido en exportaciones de productos agropecuarios.
Es emitido por la autoridad sanitaria competente del país de origen del producto.
Mediante este documento, se certifica que los productos han sido examinados y que
se ajustan a las disposiciones fitosanitarias vigentes en el país importador.

2.4.3. CONOCIMIENTO DE EMBARQUE


Documento de embarque (contrato de fletamento) emitido por la compañía naviera
(transportista) y firmado por el capitán de la nave que acredita el embarque, con fecha,
puerto de origen y destino, cantidad y condiciones de la mercancía recibida a bordo.
Constituye un título de propiedad para el consignatario y lo habilita para solicitar la
entrega de las mercancías en el punto de destino.

Se exige siempre que el Conocimiento de Embarque sea “limpio”, es decir, sin


anotaciones del capitán referente a defectos en la calidad, embalaje o presentación de
las mercancías. Cuando el transporte es aéreo, el documento se denomina Guía
Aérea. Cuando el transporte es terrestre, se denomina Carta de Porte o Conocimiento
de Embarque Rodoviario (Figueroa, 1993) (Valverde Ortiz, 2009, pág. 50).

2.4.4. PERMISO DE EMBARQUE DE EXPORTACIÓN


Documento de destinación aduanera a través del cual la aduana certifica la salida
legal de las mercancías hacia el exterior. Este documento es elaborado por el
despachante de aduanas y legalizado por la información, tal como antecedentes del
exportador, antecedentes financieros (modalidad de venta, cláusula de venta,
modalidad de pago, sucursal del banco avisador que controlará los retornos, monto de
la exportación, valor líquido de retorno), fecha de embarque, puerto de embarque y
desembarque, país de destino, vía de transporte y descripción de las mercaderías.

2.4.5. FACTURA COMERCIAL


Documento privado que el vendedor de una mercancía le extiende a su
comprador. Contiene información que la diferencia de las facturas comerciales para las
transacciones locales, tal como: condición en que se entregara la mercancía, cláusula
de venta, vía de transporte utilizada, nombre del exportador y comprador extranjero
etc.

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2.4.6. FACTURA PRO FORMA
Documento en que el exportador le indica al importador el precio (cotización) y las
condiciones en que se realizará la venta de la mercancía (vía de transporte, cantidad
de embarques, plazo de entrega y modalidad de pago). Es un compromiso escrito, no
una factura de cobro, y tiene un determinado plazo de vigencia fijado por el exportador.

2.4.7. ORDEN DE EMBARQUE


Documento extendido por la empresa de transporte o por la agencia en caso de
transporte marítimo. Es empleado cuando un exportador requiere de la reserva de un
espacio físico en una nave u otro tipo de vehículo para embarcar una mercancía. Lo
debe suscribir el Agente Despachador de Aduanas, constituyéndose en una solicitud
ante el Servicio Nacional de Aduanas para que autorice el embarque de las mercancías
(Herrera Murillo, 1995, pág. 145).

2.4.8. LISTA DE EMPAQUE


Certificado que contiene información detallada de las características de la
mercancía que se deposita a bordo del medio de transporte, tal como: peso,
dimensiones, características de los bultos e incluso, su ubicación dentro del
contenedor. No es un documento oficial y es emitido por el exportador cuando es
solicitado por el importador. Si el importador lo solicita vía carta de crédito, el
documento deberá ser oficializado por un organismo competente.

2.4.9. PÓLIZAS DE SEGUROS


Póliza correspondiente al contrato que sirve de prueba de lo acordado entre el
asegurador o compañía de seguros y el asegurado, a cambio del cobro de una prima.
El valor de las mercancías se expresa en precio de exportación (CIF) (costo, seguro y
flete). La fecha de este documento debe ser la misma o anterior a la fecha de
embarque.

2.4.10. VISACIONES CONSULARES


Para la exportación de ciertos productos se exige la visación de algunos
documentos (facturas comerciales, conocimientos de embarque, certificado de origen,
etc.) por parte del cónsul del país de destino.

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2.5. REQUISITOS DEL CLIENTE PARA LAS CARTAS DE CRÉDITO


2.5.1. CARTAS DE CRÉDITO DE IMPORTACIÓN:
 Llenar y firmar la solicitud de apertura (Solicitud de Apertura y Convenio de Crédito
Documentario), tanto el frente como en el reverso. Este documento indicará los
términos y condiciones a incluir en la carta de crédito, tales como:
 Tipo de carta de crédito (irrevocable, confirmada o avisada).
 Datos del beneficiario (nombre, dirección, teléfono, fax, email).
 Monto y moneda
 Forma de pago (a la vista, a plazo, o pagos mixtos).
 Documentos a ser presentados para el cobro.
 Descripción de la mercadería.
 Cotización (CIF, FOB, CFR, etc.).
 Si se permiten o no embarques parciales y trasbordos.
 Fecha de embarque y fecha de negociación.
 Lugar de embarque y desembarque de la mercadería.
 Pago de las comisiones bancarias.
 Condiciones especiales, si las hubiera.
 Presentar una garantía a satisfacción del Banco Nacional. En caso de necesitar
financiamiento, solicitarlo previamente a nuestra sucursal o agencia respectiva, para
el cual se deberá cumplir con los requisitos crediticios establecidos.
 Realizar el pago de comisiones y gastos de Swift correspondientes.
 Cédula de identidad del solicitante o cédula jurídica, según sea el caso.
 Personería jurídica vigente (cuando sea aplicable).
 Fotocopia de la cédula de identidad del apoderado generalísimo y de los autorizados
(cuando sea aplicable).
 Otros requisitos generales aplicables.
2.5.2. CARTAS DE CRÉDITO DE EXPORTACIÓN:
 Cédula jurídica, o cédula de identidad, según corresponda.
 Personería jurídica vigente (cuando sea aplicable)
 Fotocopia de la cédula de identidad del apoderado generalísimo y de los autorizados
(cuando sea aplicable).
 Presentación de los documentos requeridos en la carta de crédito una vez realizada
la exportación o suministrado el servicio, los cuales deben cumplir con todos los
términos y condiciones establecidas.
 Realizar el respectivo pago de comisiones y gastos. Por lo general se rebajan del
pago a realizar; no obstante, cuando se requiera deben ser cubiertos
anticipadamente.
 Cuando se requiera, aportar información sobre la transacción que se realiza.
 Otros requisitos generales aplicables.

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2.6. VARIABLES GENERALES DE LOS CARTAS DE CREDITO


2.6.1. CARTAS DE CRÉDITO DE IMPORTACIÓN:
Entre los beneficios de las cartas de Crédito de Importación se puede mencionar:

 Evita al importador el riesgo de efectuar pagos anticipados.


 El importador u ordenante establece los términos y condiciones que el beneficiario
debe cumplir para cobrar la carta de crédito.
 Facilita la obtención de plazo para el pago por parte del proveedor.
 El Banco Nacional cuenta con una gran cantidad de bancos corresponsales que nos
brindan cobertura a nivel mundial para la confirmación y aviso de las cartas de crédito
que emitimos.

2.6.2. CARTAS DE CRÉDITO DE EXPORTACIÓN:


Si el Banco Nacional, a petición del banco emisor, agrega su confirmación a la
carta de crédito recibida, asume entonces ante el beneficiario la misma obligación de
pago que el banco emisor. De lo contrario, su papel sería el de banco avisador de la
carta de crédito, sin asumir responsabilidad de pago. Entre los beneficios de las cartas
de Crédito de Exportación se puede mencionar (Arista Martinez, 2006, pág. 501):

 Posibilitan realizar de forma segura transacciones con importadores en el exterior,


ya que garantizan el pago al exportador, sujeto al cumplimiento de los términos y
condiciones establecidas.
 Es muy importante que el beneficiario se asegure de presentar documentos
conformes con los términos y condiciones establecidas en la carta de crédito, ya
que de presentarse discrepancias el pago queda sujeto a la aprobación del
ordenante.
 El Banco Nacional cuenta con una gran cantidad de bancos corresponsales en
diferentes países, lo que facilita la recepción de este tipo de instrumentos de pago.
 Cuando se requiere que Banco Nacional agregue su confirmación, es requisito que
el banco emisor tenga un perfil aceptable de acuerdo a nuestras políticas
institucionales, además de ser un banco corresponsal nuestro.
2.6.3. CARTAS DE CRÉDITO LIMPIAS:
Son un tipo de carta de crédito que provee disponibilidad de fondos para el
beneficiario, el cual puede solicitarlos en el momento en que lo requiera, dentro de los
límites establecidos. Para hacer efectivo cada uno de los pagos, la entidad beneficiaria
debe presentar una solicitud escrita, firmada por las personas previamente autorizadas.
Por lo general son utilizadas por embajadas o por oficinas de cooperación técnica de
gobiernos en el exterior.

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2.7. BENEFICIOS DE LA CARTA DE CRÉDITO


2.7.1. COMPRADOR
 Seguridad de que el pago se efectuará hasta que el vendedor haya cumplido con
los términos del crédito
 Respaldo de un banco para efectuar los pagos
 Disminución en los costos financieros, ya que el pago se realiza hasta la recepción
de los documentos
 Asesoría profesional y experta, en este tipo de transacciones
2.7.2. VENDEDOR
 Certeza de que recibirá el pago, una vez cumpla con el envío de las mercancías en
la forma y plazo convenidos
 Mejora la liquidez del negocio, pues recibirá el pago dentro del período acordado
 Una carta de crédito irrevocable, protege al vendedor del riesgo de impago, causado
por insolvencia del comprado

2.8. PROCESO DE LA CARTA DE CRÉDITO


 Paso 1: El comprador y el vendedor celebran contrato de compraventa que estipula pago
con Carta de crédito
 Paso 2: El Ordenante solicita carta de crédito al banco y llena solicitud
 Paso 3: El Ordenante envía la solicitud de carta de crédito al Banco Emisor con todos los
documentos legales y financieros solicitados por el Banco
 Paso 4: El Banco Emisor analiza solicitud de Carta de Crédito y autoriza la misma
 Paso 5: Autorizada la carta de crédito el Banco Emisor procede a Generar Mensaje Swift
o texto documentario para el banco corresponsal. En este momento también se le puede
hacer llegar al Comprador copia del mensaje Swift
 Paso 6: El Banco Corresponsal recibe mensaje Swift y procede a notificar al Proveedor o
beneficiario
 Paso 7: El Proveedor o beneficiario recibe notificación del banco corresponsal informando
de la emisión de la carta de crédito de su cliente
 Paso 8: El proveedor o beneficiario recibida la notificación, se encarga de enviar la
mercadería al destino pactado en la carta de crédito
 Paso 9: El Proveedor o Beneficiario envía al Banco Corresponsal los documentos
 Paso 10: El banco Corresponsal verifica documentos, paga o acepta
 Paso 11: El banco Corresponsal envía documentos al Banco Emisor
 Paso 12: El banco Emisor examina los documentos efectúa el pago o acepta letra
 Paso 13: El Ordenante paga o recibe financiación

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2.9. CONTENIDO DE LA CARTA DE CRÉDITO


 Nombre del banco emisor
 Lugar y fecha de emisión, y # de crédito
 Revocable o irrevocable
 Sometido o no a RUUCD
 Nombre y dirección del beneficiario
 Nombre del ordenante
 Monto y moneda
 Nombre del banco corresponsal
 La utilización del crédito (pago, aceptación o negociación)
 Documentos que se deben presentar
 Fecha última para la presentación de documentos

2.10. REQUISITOS NECESARIOS PARA GIRAR UNA CARTA DE CRÉDITO


 Nombre y dirección del ordenante y beneficiario
 Monto de la Carta de Crédito
 Documentos a exigir
 Fecha de vencimiento de la Carta de Crédito
 Descripción de la mercancía
 Tipo de Carta de Crédito (Irrevocable, Confirmada, etc.)
 Tipos de embarques parciales (permitidos o no permitidos)
 Cobertura de Seguros
 Formas de pago
 Instrucciones especiales

2.11. DOCUMENTOS NECESARIOS PARA GIRAR UNA CARTA DE CRÉDITO.


 Conocimiento de embarque marítimo:
 Guía aérea
 Factura Comercial
 Lista deempaque5- Certificado de origen
 Lista de precios
 Certificado de análisis
 Certificado de Seguro

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2.12. RAYADO O MODELO

Telares La viuda

Fábrica de telas

Plaza Cordial nº 23

91- 3343333

Sr. Director del

BANCO SUIZO

Calle Mermeladas 34

Madrid 12 de noviembre de 2017

Muy señor nuestro:

Invocando el nombre de nuestro común amigo don Felipe García, nos permitimos dirigirnos a usted
en ruego de que sirva enterarnos de las condiciones en que podríamos hacer uso de los servicios del
acreditado Banco de su digna dirección.

Hoy día nuestros negocios se extienden ya no solo a todas las regiones de España, sino a varias
capitales europeas, a través de corresponsales a los cuales libramos a su cargo para reembolso de
nuestras facturas; pero entrando en nosotros el decidido propósito de centralizar en el banco suizo
las acciones que con frecuencia tenemos que hacer efectivas, no hemos dudado en dirigirnos a usted
en la confianza de poder ser atendidos en nuestros deseos. Así como la concesión de un crédito de
3 millones de euros necesarios para nuestro proyecto de expansión.

Esperando su pronta contestación, así como las condiciones de cobros y descuentos, nos
despedimos atentamente

Juan Martín Gonzáles

Adolfo Martín Gonzáles

Departamento técnico

(firma) / (firma)

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2.13. EJEMPLOS DE APLICACIÓN

Banco del Barrio S.A de C.V.B


C.P Romualdo González Pérez
Sr. Fernando Cabrera Barrios
Lic. Eduardo Estrada Gutiérrez

México distrito Federal a 26 de noviembre de 2012

Sres. Presentes:
Tal y como lo dispone la ley correspondiente en su artículo 263, por medio de la presente se hace
de su conocimiento que los contratos y transacciones adjuntas a este documento, que se
encuentran solventados por Banco del Barrio S.A de C.V.B, se ha presentado ante la autoridad
correspondiente para que sean incluidas las características del crédito aceptado.

Se ha recibido el importe y la confirmación del “Banco Nacional de Alla S.A de C.V.B” quien acepta
el trámite mencionado. Esta carta tiene carácter de revocable, y su monto será devuelto a la contra
parte al momento de completarse el trato, con la reducción correspondiente a la comisión.

Importe del crédito 4.980.000,00 Cuatro millones novecientos ochenta mil pesos M/N, que serán
transferidos a la cuenta de la empresa vendedora en un plazo no mayor de 30 días hábiles,
contados a partir de la firma de este documento. Este documento avala el financiamiento realizado
ante Banco del Barrio S.A de C.V.B, quien se compromete a solventar los gastos de cualesquiera de
las partes, en caso de siniestro o insolvencia repentina.

Atentamente.

Administración del Banco del Barrio S.A de C.V.B

Vendedor Comprador
Fernando Cabrera Barrios Eduardo Estrada Gutiérrez

Banco
Romualdo González Pérez

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CONCLUSIONES

 Desde la antigüedad hasta la fecha, la carta de crédito ha mutado para mantenerse vigente
en un mundo que por un lado busca rentabilidad pero que, a su vez, exige seguridad. Las
cartas de crédito, integrantes del crédito documentario seguirán en funcionamiento hasta que
el mercado financiero logre crear elementos con más ventajas y menos riesgos.

 Los métodos actuales de financiación comercial permiten a los exportadores e importadores


obtener seguridad para realizar las transacciones con mayor confiabilidad y respaldo. Debido
a las ventajas en el costo al producir en otros países o de oportunidades de ingresos por la
demanda de mercados extranjeros, el potencial de crecimiento se hace mucho mayor para
las empresas que consideran penetrar en los negocios internacionales.

 La carta de crédito notificada tiene la desventaja de que el banco emisor normalmente se


encuentra ubicado en el país del importador. No sólo se trata de la mucha o poca distancia
geográfica entre el beneficiario y ese banco, sino de la frecuente posibilidad de idiomas, leyes
y costumbres distintas, a las cuales tendría que enfrentarse el exportador en caso de
controversia.

 La Carta de Crédito es un documento utilizado como instrumento para realizar intercambios


entre personas, principalmente en el comercio exterior, aunque éste no es su único uso.

 Las partes necesarias en una transacción llevada a cabo usando una Carta de Crédito son:
El comprador u ordenante del crédito, el cual solicita la apertura de un crédito; el vendedor o
beneficiario del crédito, quien ha de cumplir con la obligación de entregar la mercancía en los
términos acordados; el Banco Emisor de la Carta de Crédito, así como otros bancos que se
encargan de entregar el dinero al beneficiario, de notificarle el crédito a su favor, etc.

 Lo que garantiza una Carta de Crédito es que el pago por los productos enviados a un
comprador en cualquier parte del mundo se hará dentro de las condiciones y términos bajo
los cuales fue acordado, así como con el debido diligenciamiento, trámite y recepción de los
documentos requeridos en la transacción.

 Su ventaja principal radica en que aporta confianza a las transacciones comerciales. Si un


comprador, por ejemplo, paga la mercancía por adelantado, corre el riesgo de que ésta no le
llegue en las condiciones acordadas, a la vez que para el vendedor puede resultar muy
costoso enviar una mercancía sin la seguridad de recibir el pago a cambio.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Editorial Latina.
Figueroa, L. (1993). Créditos Documentarios. La Carta de Crédito, 10.
Herrera Murillo, K. (1995). La Función de las Cartas de Crédito. México:
Editorial Mundolibros.
Londoño, L. M. (1987). Generalidades Sobre la Carta de Crédito. Colombia:
Editorial Medellín.
Ortega Quiroz, A. (2008). Desarrollo Internacional. Argentina: Editorial Libros
Mente.
Peña Lossa, L. (2001). Carta de Crédito en el Mundo Globalizado. España:
Editorial Temis.
Pérez Vives, Á. (1980). La Carta de Crédito. Bogotá: Editorial Zeus.
Rengifo, R. (1983). Crédito Ducumentado. Bogotá, Colombia: Editorial Lewis.
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Book.
Ustariz, L. H. (2004). La Carta de Crédito de Stan By. España: Editorial
Globality.
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Jupiter.
Zeballos Quiroz, U. (2010). Comercio Internacional. México: Editorial Mixican
Duble.

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ANEXOS

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