Chomsky, N. & Halle, M. Principios de Fonología Generativa. Traducción de José Antonio Millán
Chomsky, N. & Halle, M. Principios de Fonología Generativa. Traducción de José Antonio Millán
Chomsky, N. & Halle, M. Principios de Fonología Generativa. Traducción de José Antonio Millán
A Roman Jakobson
NOAM CHOMSKY y MORRIS HALLE
EDITORIAL FUNDAMENTOS
Título original: The Sound Pattern of English (Part I and IV)
Traducción: José Antonio Millán
ISBN: 84-245-0263-9
Depósito Legal: M-10510-1979
PROLOGO 21
I - CUADRO GENERAL 33
1. La gramática 33
2 . Los universales lingüísticos 35
3 . Las representaciones fonéticas 37
4 . Los componentes de una gramática 40
!
5. Las estructuras de superficie . . . 42
5 . 1 . R e p r e s e n t a c i ó n léxica y r e p r e s e n t a c i ó n
fonológica 46
5.2. S o b r e el carácter a b s t r a c t o d e las representa
ciones léxicas 52
5 . 3 . El análisis en palabras 54
6. Resumen 57
II - E S B O Z O D E L A F O N O L O G Í A I N G L E S A Y D E
LA T E O R Í A FONOLÓGICA 59
1. El principio del ciclo transformacional y su
aplicación a los contornos acentuales del inglés. . . . 59
2. La realidad de la representación fonética 78
3 . El ciclo transformacional en la palabra 84
4 . La fonología segmental del inglés.
Primera aproximación 86
5. El ciclo transformacional en la palabra.
Continuación 89
6. Gramática particular y gramática universal 121
7. Del carácter abstracto de la representación léxica . , 1 2 4
8. Las alternancias vocálicas 138
IV - P R I N C I P I O S D E F O N O L O G Í A 229
1. Sobre los procedimientos de evaluación y la forma
de las reglas fonológicas 229
2. Los segmentos como complejos de rasgos 240
3 . El orden de las reglas ». . . 2 4 9
4 . Las variables como coeficientes de rasgos 270
5. Metátesis, contracción y elisión 285
6. Los límites 296
6 . 1 . El l í m i t e de f o r m a n t e : + 297
6 . 2 . El l í m i t e # y la n o c i ó n de palabra 301
6 . 3 . El l í m i t e - 311
6.4. Los l í m i t e s e n c u a n t o u n i d a d e s 312
6 . 5 . Las reglas de reajuste 313
7. Los rasgos diacríticos 316
8. La representación léxica 331
Apéndice: formalismo 350
BIBLIOGRAFÍA 440
Apéndice a la edición española:
BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTARIA 453
ÍNDICES
a a
1. Esta o b r a es la t r a d u c c i ó n de las p a r t e s I y 4 de The
Sound Pattern of English ( 1 ) . La o b r a original está dividida en
c u a t r o p a r t e s r e l a t i v a m e n t e i n d e p e n d i e n t e s , q u e f o r m a n d o s sec
ciones. A s í , m i e n t r a s la p r i m e r a y la c u a r t a a b o r d a n p r o b l e m a s
generales de f o n o l o g í a , la segunda y la tercera se c e n t r a n en la
f o n o l o g í a de la lengua inglesa, desde el p u n t o de vista sincróni
co y diacrónico, respectivamente.
El t í t u l o q u e e n c a b e z a esta edición es el m i s m o q u e escogie
r o n N o a m C h o m s k y y Morris Halle para la t r a d u c c i ó n francesa,
q u e c o m p r e n d e las mismas p a r t e s q u e esta ( 2 ) . Por esta r a z ó n
nos ha parecido adecuado mantenerlo.
11
tiva y t r a n s í o r m a c i o n a l equivale a e n t r a r en el p r o b l e m a general
de la r a z ó n d e ser y f u n c i o n a m i e n t o de cualquier ciencia. Nadie
p u e d e p r e t e n d e r y a —por más q u e una gran c a n t i d a d de m a n u a
les t r a t e n de seguir insistiendo en esta idea— q u e la ciencia es
u n p r o c e s o a c u m u l a t i v o , en q u e los nuevos hallazgos se van su
p e r p o n i e n d o s o b r e los a n t i g u o s al m o d o de los ladrillos q u e
f o r m a n u n a casa. El progreso científico consiste en la f o r m a c i ó n
de paradigmas, "realizaciones científicas universalmente reco-
" nocidas q u e , d u r a n t e cierto t i e m p o , p r o p o r c i o n a n m o d e l o s de
p r o b l e m a s y soluciones a u n a c o m u n i d a d c i e n t í f i c a " ( 3 ) . U n pa
radigma n o es u n a simple colección de f ó r m u l a s , sino q u e cons
t i t u y e el i n t e r m e d i o a través del cual el científico observa la
realidad y d e c i d e q u é aspectos de ella estudiar, y por q u é m e
dios. Un paradigma n o necesita, para establecerse, explicar to
dos los f e n ó m e n o s q u e aparecen en su o b j e t o de investigación;
le basta con p o d e r dar c u e n t a de algún p r o b l e m a crucial q u e
paradigmas a n t e r i o r e s n o p u d i e r o n resolver. N a t u r a l m e n t e , t o
d a ciencia p r e s e n t a algunos enigmas q u e n o p u e d e a b o r d a r con
su sistema, p e r o sólo algunos de ellos tienen la suficiente i m p o r
tancia para p r o v o c a r u n c a m b i o de p a r a d i g m a .
La gramática generativa y t r a n s f o r m a c i o n a l es el paradigma
q u e supera al e s t r u c t u r a l i s m o (sobre t o d o en su versión más ex
t r e m a : el e s t r u c t u r a l i s m o a m e r i c a n o de B l o o m f i e l d ) . Principal
m e n t e es la c o n s i d e r a c i ó n prioritaria de d o s p r o b l e m a s lo q u e
lleva a este c a m b i o de paradigma: el h e c h o de q u e el h a b l a n t e
p u e d a emitir y e n t e n d e r un n ú m e r o infinito de oraciones q u e
n u n c a a n t e s ha p r o n u n c i a d o o e s c u c h a d o , y el h e c h o de q u e el
h a b l a n t e posea una clara conciencia de la relación e n t r e algu
nos t i p o s de oraciones m u y distintas s u p e r f i c i a l m e n t e . El pri-
12
m e r p r o b l e m a hace necesaria u n a gramática generativa, que
p u e d a p r o d u c i r oraciones infinitas con m e d i o s finitos, y el se
g u n d o hace necesaria una gramática transformacional, dotada
de una e s t r u c t u r a p r o f u n d a y un c o n j u n t o de reglas q u e d e n
c u e n t a de las relaciones m e n c i o n a d a s .
El nuevo sistema c o n s t r u i d o sobre esta base es el q u e co
m i e n z a con Estructuras sintácticas ( C h o m s k y , 1 9 5 7 ) y se esta
blece c o n Aspectos de la teoría de la sintaxis ( 1 9 6 5 ) . Pero t o
d o n u e v o paradigma conlleva la t r a n s f o r m a c i ó n general de su
c a m p o . El p a r a d i g m a generativo n o sólo revoluciona la sintaxis,
sino q u e t a m b i é n provoca c a m b i o s f u n d a m e n t a l e s en la semán
tica y f o n o l o g í a .
En lo q u e respecta a la f o n o l o g í a , el n u e v o paradigma uti
liza algunos principios t o m a d o s del e s t r u c t u r a l i s m o . E s t o ha
p r o v o c a d o —y sigue p r o v o c a n d o — m á s de u n m a l e n t e n d i d o .
No es e x t r a ñ o e s c u c h a r , p o r e j e m p l o , q u e la fonología genera
tiva n o es más q u e u n a derivación de la e s t r u c t u r a l , sin m a y o r
alcance. Pero la más breve revisión del c a m p o c o n v e n c e de lo
c o n t r a r i o . Por e j e m p l o , el c o n c e p t o de rasgo distintivo p r o c e d e
de J a k o b s o n , p e r o c u a n d o , a d e m á s , se u n e al c o n c e p t o de regla
se convierte en un dispositivo c o n posibilidad de especificar
clases naturales y predecir c a m b i o s f o n é t i c o s . Lo m i s m o p o
d e m o s decir de la " m a r c a " —procedente de la escuela de Pra
ga—, q u e , en el n u e v o c o n t e x t o , c o n s t i t u y e un principio de
e c o n o m í a , q u e distingue regularidades de irregularidades y qui
ta i n f o r m a c i ó n r e d u n d a n t e del lexicón.
Pero la i m p o r t a n c i a de The Sound Pattern of English n o es
triba ú n i c a m e n t e en su carácter de e x p o s i c i ó n global de las
aplicaciones d e un n u e v o p a r a d i g m a . C o m o ha señalado B o t h a
( 1 9 7 1 , p . 2 1 3 ) , d e t o d a s las o b r a s de C h o m s k y , ésta es la q u e
e n u n c i a de una forma más e x p l í c i t a y e x t e n s a los principios ge
nerales q u e s u b y a c e n a la gramática generativa, ilustrándolos
a d e m á s con ejemplos t o m a d o s de u n a gran c a n t i d a d de lenguas
13
repartidas p o r t o d o el m u n d o . N o c r e e m o s a p a r t a r n o s m u c h o
de la realidad si afirmamos q u e The Sound... a d m i t e u n a lectu
ra paralela q u e la considere c o m o u n a o b r a de e x p o s i c i ó n de
un m é t o d o científico de investigación, ejemplificado en la fo
nología. El p r o c e d i m i e n t o de c o n t r a s t a c i ó n e m p l e a d o es el hi-
p o t é t i c o - d e d u c t i v o ; las hipótesis se c o n f r o n t a n c o n los d a t o s
e m p í r i c o s , y existen ciertos criterios para evaluar esta confron
t a c i ó n . En principio las hipótesis son débiles o fuertes, según
sean, r e s p e c t i v a m e n t e , difíciles o fáciles de falsar.
Por razón de este m i s m o m é t o d o , The Sound... aparece co
m o u n a o b r a e s e n c i a l m e n t e abierta y dialéctica, en la m e d i d a
en q u e n u n c a p r e t e n d e llegar a soluciones definitivas e incluso
llega a esbozar nuevos t r a t a m i e n t o s q u e p o d r í a n llevar a la su
peración d e lo e x p u e s t o en la misma o b r a .
Quizás sea ilustrativo ofrecer el e s q u e m a general del fun
c i o n a m i e n t o del c o m p o n e n t e fonológico ( 4 ) . (Ver c u a d r o si
guiente).
3 . Si q u e r e m o s establecer la evolución de u n paradigma
científico ya e s t a b l e c i d o , será inútil t r a t a r de buscar obras ge
nerales s o b r e el t e m a . Desde el m o m e n t o en q u e un paradigma
logra la aceptación general, la investigación científica d e n t r o
de ese m a r c o va saliendo a la luz en infinidad de a r t í c u l o s re
p a r t i d o s p o r revistas y libros especializados, q u e se dirigen a u n
público q u e ya c o n o c e las bases y p r e s u p u e s t o s del sistema ( 5 ) .
En esta segunda é p o c a es c u a n d o surgen t a m b i é n los m a n u a l e s ,
c u y a misión es p r e c i s a m e n t e divulgar la línea general del para
digma.
En la f o n o l o g í a generativa, la obra q u e sienta las bases de
t o d a la n u e v a c o n c e p c i ó n es, c o m o ya h e m o s visto, The Sound...
U n o de los m a n u a l e s q u e mejor acierta a recoger su c o n t e n i d o
14
Componente sintáctico
Lexicón
R e p r e s e n t a c i o n e s léxicas de
los e l e m e n t o s léxicos.
i
Reglas de inserción léxica
y c o m p o n e n t e transformacional
E s t r u c t u r a s sintácticas super-
ficiales con r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas
i
Reglas d e reajuste
4
E s t r u c t u r a s fonológicas superfícia- '.
les c o n r e p r e s e n t a c i o n e s fonológicas
i
Componente fonológico
Reglas fonológicas t r a n s f o r m a c i o n a l e s
Reglas fonológicas n o t r a n s f o r m a c i o n a l e s
i
R e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas
es el de Schane ( 1 9 7 3 ) , Generative Phonology. A la o b r a de
C h o m s k y y Halle h a b r í a q u e añadir Historical Linguistics and
Generative Grammar (King, 1 9 6 9 ) , q u e se c e n t r a en los aspec
t o s diacrónicos del paradigma.
T o d a s las d e m á s a p o r t a c i o n e s a p a r e c e n en forma de a r t í c u
los breves y ceñidos a t e m a s b a s t a n t e c o n c r e t o s . Para revisarlos
de u n a forma sistemática será c o n v e n i e n t e dividirlos previa
m e n t e del siguiente m o d o : por u n a p a r t e , aquellas obras q u e ,
r e s p e t a n d o el m a r c o general, se limitan a discutir algunos de
sus aspectos, o bien lo aplican a alguna lengua d e t e r m i n a d a ;
p o r o t r a p a r t e , aquellas q u e p r o p u g n a n la creación de un n u e v o
paradigma, p o r considerar, p o r alguna r a z ó n , insuficiente el an
terior.
3 . 1 . En el p r i m e r g r u p o , y relativas a la s i n c r o n í a , e n c o n
t r a m o s u n a serie de obras q u e t o c a n d i s t i n t o s aspectos de la
t e o r í a fonológica. A lo largo del t e x t o h e m o s h e c h o referencia
a trabajos de este t i p o , m e d i a n t e n o t a s a pie de página.
D e n t r o siempre del paradigma de C h o m s k y y Halle se ha
a b o r d a d o u n p r o b l e m a q u e tiene repercusiones t a n t o para la
s i n c r o n í a c o m o para la d i a c r o n í a : el del o r d e n de aplicación
de las reglas. C o m o se verá, C h o m s k y y Halle p r o p o n e n un or
d e n extrínseco, cuyas variaciones diferencian a los distintos
dialectos e n t r e sí, e incluso a dos etapas de u n a misma lengua.
Esta c o n c e p c i ó n se r e m o n t a , en realidad, a Halle ( 1 9 6 2 ) . Ki-
parsky ( 1 9 6 8 ) y Chafe ( 1 9 6 8 ) e n u n c i a n el principio de q u e las
reglas t i e n d e n al o r d e n q u e favorece su m á x i m a aplicación.
King ( 1 9 7 3 ) o p i n a q u e las reglas t i e n d e n al o r d e n q u e r e d u c e al
m í n i m o el n ú m e r o de variantes alofónicas. K o u t s o u d a s , San
ders y Noli ( 1 9 7 4 ) r o m p e n de raíz con t o d o s estos p u n t o s de
vista. Creen estos autores q u e es posible prescindir de la orde
nación e x t r í n s e c a , h a c i e n d o q u e el o r d e n d e p e n d a de princi
pios universales, intrínsecos. La fonología n a t u r a l (véase m á s
a d e l a n t e ) se ha p l a n t e a d o t a m b i é n el p r o b l e m a (cf. B j a r k m a n ,
1974).
16
El principio de la " m a r c a " fonológica a p a r e c í a p r o p u e s t o
en el ú l t i m o c a p í t u l o de The Sound... Esta t e o r í a , c o m o afirma
Harris en el prólogo a la t r a d u c c i ó n española ( 1 9 7 5 ) de su Spa-
nish Phonology, " p a r e c í a m u y p r o m e t e d o r a en las p r i m e r a s eta
pas de su e l a b o r a c i ó n . Sin e m b a r g o , n o ha sido u n a t e o r í a pro
ductiva en el s e n t i d o de q u e en trabajos p o s t e r i o r e s n o ha con
t r i b u i d o a esclarecer p u n t o s o s c u r o s , y en la actualidad me veo
f o r z a d o a p o n e r en d u d a su valor explicativo en el p r o b l e m a
c o n c r e t o del e s p a ñ o l " . E f e c t i v a m e n t e : apenas p o d e m o s e n c o n
trar aplicaciones posteriores de esta t e o r í a , en principio t a n
p r o m e t e d o r a . U n a de ellas es la de Miller ( 1 9 7 3 ) , q u e aplica la
" m a r c a " para la explicación de la m o t i v a c i ó n del c a m b i o lin
güístico.
Sobre o t r o s p r o b l e m a s de d i a c r o n í a generativa, p u e d e n con
sultarse dos reseñas de la o b r a de King ( 1 9 6 9 ) : Jasanoff ( 1 9 7 1 )
y R o b i n s o n y Van Coetsen ( 1 9 7 3 ) .
D e n t r o de este paradigma se han realizado algunas aplica
ciones al e s t u d i o de las lenguas r o m a n c e s . En Casagrande y
Saciuk ( 1 9 6 9 ) se e n c o n t r a r á un r e s u m e n de los principales lo
gros en este c a m p o . E n t r e ellos destaca el d e F o l e y p a r a el es
pañol, en quien se basan en gran m e d i d a los e s t u d i o s de Harris.
Harris ( 1 9 6 9 ) c o n s t i t u y e el p r i m e r i n t e n t o serio de a b o r d a r
de forma global el e s t u d i o de la fonología del e s p a ñ o l . La edi
ción española de esta o b r a incluye o t r o s a r t í c u l o s sobre el mis
mo tema.
O t e r o ( 1 9 6 1 ) a b o r d a el e s t u d i o diacrónico de las lenguas
peninsulares.
Para concluir este a p a r t a d o h e m o s de m e n c i o n a r la princi
pal de las corrientes actuales d e la fonología generativa. Se tra
ta de la fonología natural. Hay varias corrientes q u e reciben
este n o m b r e , e n t r e ellas las de V e n n e m a n n y S t a m p e . Para t o d a
esta nueva p r o b l e m á t i c a q u e d e s b o r d a los l í m i t e s de esta intro
d u c c i ó n , véanse los Papers from the Parasession on Natural
Phonology (1974).
17
3.2. Las principales críticas globales al paradigma a n t e r i o r
provienen f u n d a m e n t a l m e n t e de la psicolingüística y de la
sociolingüística (6). D a d o q u e gran p a r t e de los principios de
The Sound... t i e n e n grandes repercusiones para la fonología,
n o resulta e x t r a ñ o q u e investigadores de este c a m p o h a y a n
t r a t a d o de verificar la " r e a l i d a d " de los m e c a n i s m o s p r o p u e s
t o s . Los resultados oscilan e n t r e la p r o p u e s t a de nuevos dispo
sitivos ( p o r ejemplo, Bever y L a n g e n d o e n , 1 9 7 1 ) y u n a crítica
radical y destructiva de las p r o p u e s t a s c h o m s k i a n a s (Richelle,
1971).
El paradigma de C h o m s k y y Halle p a r t í a de ciertos princi
pios, más q u e n a d a de carácter m e t o d o l ó g i c o , c o m o el d e con
siderar a la lengua u n a e n t i d a d h o m o g é n e a , la adquisición del
lenguaje c o m o u n proceso i n s t a n t á n e o , e t c . ; e n r e s u m e n : el tra
t a r a la lengua en un e s t a d o " q u í m i c a m e n t e p u r o " . L a reacción
frente a esto viene de los sociolingüistas, e n f r e n t a d o s a u n a
lengua c a m b i a n t e y h e t e r o g é n e a . Weinreich, Labov y Herzog
( 1 9 6 8 ) es la o b r a q u e c o n s t i t u y e el p u n t o de partida de la n u e
va c o n c e p c i ó n . Bailey ( 1 9 7 1 ) d e s c u b r e en esta corriente el sur
g i m i e n t o de u n n u e v o paradigma, y así lo r e c o n o c e explícita
m e n t e en el t í t u l o de su a r t í c u l o ( " T r y i n g t o Talk in t h e N e w
P a r a d i g m " ) . D e n t r o de esta t e n d e n c i a otras a p o r t a c i o n e s inte
resantes son —aparte del resto de la o b r a d e Labov— Fasold
( 1 9 7 0 ) y Cedergren y Sankoff ( 1 9 7 4 ) .
L e c o i n t r e y Le Galliot ( 1 9 7 3 ) r e s u m e n las críticas de la
psicolingüística y la sociolingüística al paradigma generativo.
18
S i e m p r e q u e C h o m s k y y Halle hacen referencia a algún ca
p í t u l o d e The Sound... n o incluido en esta t r a d u c c i ó n , lo indi
c a m o s a ñ a d i e n d o SPE al n ú m e r o del c a p í t u l o en c u e s t i ó n . A s í ,
cap. V de SPE d e b e leerse " c a p í t u l o V de The Sound..., n o in
cluido a q u í " .
R e c u é r d e s e q u e en esta edición la p a r t e c u a r t a del original
se convierte en segunda, y los c a p í t u l o s VII-IX en III-V.
Para m a y o r facilidad del lector h e m o s incluido a c o n t i n u a
ción d e los ejemplos ingleses del t e x t o su t r a d u c c i ó n española.
Nuestras n o t a s a pie de página están recogidas m e d i a n t e le
tras minúsculas voladas, q u e siguen su o r d e n correlativo para
cada c a p í t u l o . La bibliografía a la q u e r e m i t e n , así c o m o la q u e
figura en la presente I n t r o d u c c i ó n , aparece e n el A p é n d i c e bi
bliográfico. Las n o t a s de los a u t o r e s están recogidas m e d i a n t e
números.
A p a r t e de las dificultades intrínsecas d e t o d a t r a d u c c i ó n ,
esta o b r a plantea m u c h o s p r o b l e m a s t e r m i n o l ó g i c o s . En este
aspecto y en o t r o s m u c h o s q u e r e m o s e x p r e s a r n u e s t r o agrade
c i m i e n t o a Violeta D e m o n t e , V í c t o r Sánchez d e Zavala y Sole
dad P a l o m a Várela.
19
PROLOGO
21
principales con respecto a la t e o r í a fonológica y la fonología
del inglés. I g u a l m e n t e , d i s c u t i m o s en él las posibles implicacio
nes de esta o b r a para los procesos perceptivos y las c o n d i c i o n e s
en las q u e se p u e d e adquirir el c o n o c i m i e n t o de u n a lengua (y,
p r o b a b l e m e n t e , o t r o s t i p o s de c o n o c i m i e n t o ) . En esta p r i m e r a
p a r t e h e m o s t r a t a d o de p r e s e n t a r de m o d o informal las princi
pales conclusiones a las q u e llegamos, y d e p r e s e n t a r los tipos
de d a t o s s o b r e los q u e se a p o y a n . E s t o p u e d e bastar p a r a los
lectores interesados ú n i c a m e n t e en las conclusiones generales.
a
La segunda p a r t e de este l i b r o c o n s t i t u y e el desarrollo de
los t e m a s t r a t a d o s en el c a p í t u l o II de la p r i m e r a p a r t e . L o s ca
p í t u l o s III y IV e x a m i n a n con detalle d o s aspectos de la estruc
t u r a fónica del inglés q u e en el c a p í t u l o II sólo se t o c a r o n bre
v e m e n t e . E n el curso de esta investigación d e t a l l a d a del sistema
fónico del inglés y de su e s t r u c t u r a s u b y a c e n t e se e x p o n e n cier
t a s reglas d e la fonología de esta lengua. Estas se e n c u e n t r a n
recogidas en el c a p í t u l o V , con el q u e c o n c l u y e la s e g u n d a par
t e . El principal objetivo de esta p a r t e es la f o n o l o g í a del inglés;
la t e o r í a se va d e s a r r o l l a n d o de m o d o i n f o r m a l de a c u e r d o con
las necesidades de análisis y e x p o s i c i ó n .
b
La tercera p a r t e se o c u p a de ciertos a s p e c t o s de la evolu
ción histórica de las e s t r u c t u r a s fónicas reveladas en el e s t u d i o
sincrónico de la segunda p a r t e .
0
La c u a r t a p a r t e está d e d i c a d a a la t e o r í a fonológica. En
ella se desarrolla la discusión informal de la p r i m e r a p a r t e , y la
t e o r í a , q u e se h a b í a p r e s e n t a d o de un m o d o ad h o c , se e x p o n e
s i s t e m á t i c a m e n t e en la s e g u n d a p a r t e . El p r i m e r c a p í t u l o de la
d
c u a r t a p a r t e tiene p o r o b j e t o la fonética universal, es decir, la
t e o r í a general de la r e p r e s e n t a c i ó n lingüística de las señales del
22
e
habla. El siguiente c a p í t u l o se o c u p a de los principios organi
zativos del c o m p o n e n t e fonológico de la gramática, es decir, de
las reglas q u e relacionan las e s t r u c t u r a s sintácticas con las re
p r e s e n t a c i o n e s fonéticas de las señales del habla. En el ú l t i m o
f
c a p í t u l o p r o p o n e m o s e x t e n d e r la t e o r í a fonológica de m o d o
q u e tenga en c u e n t a el c o n t e n i d o i n t r í n s e c o de los rasgos. La
c u a r t a parte n o t r a t a de la e s t r u c t u r a del inglés, sino q u e se
p r o p o n e ser u n a c o n t r i b u c i ó n a la g r a m á t i c a universal.
N o h e m o s i n t e n t a d o evitar la r e d u n d a n c i a o la repetición
en aquellos p u n t o s en los q u e p e n s a m o s q u e s u p o n d r í a una
a y u d a para el lector. De esta forma, m u c h o s t e m a s a b o r d a d o s
en la p r i m e r a p a r t e se r e p i t e n en la segunda, y la c u a r t a p a r t e
recapitula, de u n m o d o m u c h o más s i s t e m á t i c o , p a r t e del con
t e n i d o de la p r i m e r a y de la segunda. C a d a u n a de las c u a t r o
partes del libro forma u n t o d o p r á c t i c a m e n t e i n d e p e n d i e n t e .
En particular, los lectores familiarizados con las bases de esta
o b r a y con sus principales c o n c l u s i o n e s , tal y c o m o han ido
a p a r e c i e n d o en los ú l t i m o s años en conferencias y publicacio
nes, p u e d e n saltarse la p r i m e r a p a r t e .
Al escribir esta o b r a h e m o s t e n i d o en m e n t e d o s clases d e
posibles l e c t o r e s : p o r u n a p a r t e , los lectores interesados única
m e n t e en las p r o p i e d a d e s generales de la e s t r u c t u r a fónica del
inglés, en las consecuencias d e estas p r o p i e d a d e s para la t e o r í a
lingüística general, y en las implicaciones d e esta t e o r í a p a r a
los d e m á s c u e r p o s ; p o r o t r a p a r t e , los lectores interesados en
una exposición detallada de la t e o r í a fonológica y en la t e o r í a
del inglés, es decir, en la gramática del inglés. La p r i m e r a p a r t e
de esta o b r a se dirige a la p r i m e r a clase de l e c t o r e s ; las partes
segunda, tercera y cuarta, a la segunda.
H a y t a m b i é n o t r o p u n t o q u e d e b e ser aclarado. H e m o s tra-
23
t a d o ciertos t e m a s de m a n e r a m u y detallada, m i e n t r a s q u e he
m o s d e j a d o de l a d o o t r o s , sin o t r o m o t i v o , se p o d r í a pensar,
q u e n u e s t r a s preferencias personales. Por e j e m p l o , h e m o s estu
d i a d o en detalle los c o n t o r n o s acentuales del inglés, pero n o
h e m o s d i c h o n a d a s o b r e las variaciones en el grado de la aspira
ción q u e se p u e d e n observar fácilmente en las c o n s o n a n t e s
oclusivas de esta lengua. P u e d e q u e p a r a alguien i n t e r e s a d o úni
c a m e n t e en los f e n ó m e n o s de la lengua inglesa resulten m e n o s
i m p o r t a n t e s los grados del a c e n t o q u e los grados d e aspiración.
La r a z ó n de q u e n o s h a y a m o s c e n t r a d o en los p r i m e r o s , dejan
d o d e lado a los s e g u n d o s , es q u e en esta obra los f e n ó m e n o s
del inglés en c u a n t o tales n o c o n s t i t u y e n n u e s t r o ú n i c o —ni si
q u i e r a n u e s t r o principal— objetivo. Sólo n o s interesan en la
m e d i d a en q u e iluminan la t e o r í a lingüística (lo q u e , en un pri
m e r p e r í o d o , h a b r í a m o s d e n o m i n a d o " g r a m á t i c a universal") y
p o r lo q u e sugieren acerca de la n a t u r a l e z a de los procesos lin
güísticos en general. Nos parece q u e las variaciones del grado
a c e n t u a l en inglés se p u e d e n explicar s o b r e la base de hipótesis
m u y p r o f u n d a s y n a d a triviales sobre la g r a m á t i c a universal, y
q u e esta conclusión resulta m u y rica en sugerencias para la psi
cología, en varios s e n t i d o s q u e luego i n d i c a r e m o s . Por o t r a par
t e , los grados de aspiración n o parecen arrojar n i n g u n a luz so
bre estas cuestiones, y p o r lo t a n t o n o les p r e s t a r e m o s n i n g u n a
a t e n c i ó n . N o t r a t a m o s de formular ningún juicio de valor: n o
e s t a m o s a f i r m a n d o q u e se debería a t e n d e r e x c l u s i v a m e n t e a la
gramática universal y n o prestar a t e n c i ó n a la gramática parti
cular del inglés e x c e p t o lo q u e p u e d e a p o r t a r a la gramática
universal y a la t e o r í a psicológica. Q u e r e m o s ú n i c a m e n t e dejar
bien claro q u e este ha sido n u e s t r o p u n t o de p a r t i d a en la pre
sente o b r a ; estas han sido las consideraciones q u e han d e t e r m i
n a d o los t e m a s elegidos y la i m p o r t a n c i a relativa q u e h e m o s
asignado a los d i s t i n t o s f e n ó m e n o s .
El p r o y e c t o general de n u e s t r o libro t a m b i é n explica p o r
24
q u é n o h e m o s i n c l u i d o u n a discusión c o m p l e t a de las e x c e p c i o
n e s e irregularidades. Si n u e s t r o o b j e t i v o principal h u b i e r a sido
la gramática del inglés, h u b i é r a m o s d i c h o m u y p o c o acerca del
p r i n c i p i o del "ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l " (véase los c a p í t u l o s II y
IIIS) y sus c o n s e c u e n c i a s (en p a r t i c u l a r , las p r o p i e d a d e s de los
c o n t o r n o s a c e n t u a l e s del inglés), p e r o h a b r í a m o s p r e s e n t a d o
u n t r a t a m i e n t o e x h a u s t i v o de los verbos irregulares, plurales
irregulares, e x c e p c i o n e s a las reglas d e a c e n t u a c i ó n y alternan
cia vocálica, e t c . D a d o q u e n u e s t r o objetivo principal es la gra
m á t i c a universal, h e m o s seguido p r e c i s a m e n t e el c a m i n o o p u e s
t o : discutir c o n t o d o detalle el ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l y sus
c o n s e c u e n c i a s , y n o t r a t a r d e las e x c e p c i o n e s e irregularidades
m á s q u e en la m e d i d a en q u e estos f e n ó m e n o s p a r e z c a n perti
n e n t e s p a r a la f o r m u l a c i ó n de los p r i n c i p i o s generales de la fo
n o l o g í a del inglés. D a d o s los objetivos d e n u e s t r a investigación,
las e x c e p c i o n e s a las reglas r e s u l t a n d e interés ú n i c a m e n t e cuan
d o sugieren u n m a r c o general d i s t i n t o o la f o r m u l a c i ó n de re
glas m á s p r o f u n d a s . E n s í m i s m a s n o t i e n e n i n t e r é s .
Sin d u d a el f r a g m e n t o d e f o n o l o g í a del inglés q u e h e m o s
e l a b o r a d o d e t a l l a d a m e n t e resulta i n a d e c u a d o en ciertos aspec
t o s , quizás f u n d a m e n t a l e s ; p o d e m o s t a m b i é n afirmar, casi c o n
la m i s m a seguridad, q u e el avance d e la investigación hará nece
saria u n a seria revisión d e n u e s t r a t e o r í a . A lo largo d e n u e s t r a
e x p o s i c i ó n i r e m o s m e n c i o n a n d o n u m e r o s a s dificultades, ine-
s a c t i t u d e s y e x c e p c i o n e s . La t a r e a de establecer u n a lista c o m
p l e t a de e x c e p c i o n e s , al m e n o s p a r a las reglas de la f o n o l o g í a
de la p a l a b r a , sería trabajosa p e r o sencilla. Sin e m b a r g o , d a d o
el p r o p ó s i t o general d e este l i b r o , tal esfuerzo n o t e n d r í a senti
d o a m e n o s q u e condujera a la f o r m u l a c i ó n de nuevas reglas
m á s p r o f u n d a s q u e explicaran las e x c e p c i o n e s , o a u n a t e o r í a
25
general q u e al t i e m p o diera c u e n t a de los h e c h o s regulares q u e
expresan n u e s t r a s reglas y de algunos d e sus d e f e c t o s y limita
ciones. N o v e m o s n i n g u n a razón para r e n u n c i a r a las reglas de
carácter m u y general so p r e t e x t o de q u e n o son t o d a v í a más
generales, sacrificando así el carácter general alcanzado a cam
bio del q u e se p u e d e o b t e n e r . A p e n a s parece necesario decir
q u e si n o s viéramos forzados a elegir e n t r e u n a gramática G j ,
q u e c o n t u v i e r a u n a regla general j u n t o con ciertas reglas espe
ciales para t r a t a r las e x c e p c i o n e s , y o t r a G2, q u e prescindiera
de la regla general y catalogara t o d o c o m o e x c e p c i o n e s , prefe
r i r í a m o s G i . Por esta r a z ó n , citar las e x c e p c i o n e s p r e s e n t a
m u y p o c o interés. Los c o n t r a e j e m p l o s a u n a regla gramatical
ú n i c a m e n t e resultan de interés si c o n d u c e n a la c o n s t r u c c i ó n
de u n a n u e v a gramática t o d a v í a m á s general o si m u e s t r a n q u e
u n principio s u b y a c e n t e es e r r ó n e o o está mal f o r m u l a d o . De
o t r a f o r m a , la m e n c i ó n de c o n t r a e j e m p l o s está fuera de lugar.
Insistimos s o b r e este p u n t o p o r q u e nos parece q u e en la
discusión lingüística persiste una mala i n t e r p r e t a c i ó n del senti
d o de las e x c e p c i o n e s a las reglas, mala i n t e r p r e t a c i ó n q u e en
parte refleja u n m a l e n t e n d i d o más p r o f u n d o acerca del s t a t u s
de las gramáticas o de la t e o r í a lingüística. La gramática es la
t e o r í a de u n a lengua. Es evidente q u e cualquier t e o r í a de u n a
lengua d e t e r m i n a d a o cualquier t e o r í a de la lengua q u e se pue
da p r o p o n e r en la actualidad estará m u y lejos de la a d e c u a c i ó n ,
t a n t o en c o m p r e n s i ó n c o m o en p r o f u n d i d a d . Una de las princi
pales razones de q u e la t e o r í a de u n a lengua d e t e r m i n a d a se
p r e s e n t e en la forma precisa de u n a g r a m á t i c a generativa, o d e
q u e las hipótesis s o b r e t e o r í a lingüística general se p r e s e n t e n
de forma m u y e x p l í c i t a , es q u e esta f o r m u l a c i ó n , precisa y ex
plícita, es la única q u e p u e d e c o n d u c i r a descubrir las insufi
ciencias graves y a c o m p r e n d e r c ó m o subsanarlas. Por el con
t r a r i o , un sistema de transcripción o t e r m i n o l o g í a , una lista de
ejemplos o la reorganización de los d a t o s d e u n c o r p u s n o son
26
" r e f u t a b l e s " (dejando de lado los errores p o r inadvertencia,
del t i p o d e los q u e suelen presentarse en la corrección d e prue
bas). Esta es la razón de q u e este t i p o de ejercicios tenga u n
interés m u y l i m i t a d o para los lingüistas en c u a n t o c a m p o d e in
vestigación racional.
A d e m á s d e los rasgos de la fonología inglesa q u e p a r e c e n
n o t e n e r i m p o r t a n c i a sistemática general, en n u e s t r a discusión
h e m o s dejado d e lado m u c h o s aspectos s o b r e los cuales toda
vía n o c o n o c í a m o s lo b a s t a n t e , a u n q u e bien p o d r í a n ser de
m u c h a i m p o r t a n c i a . P o r e j e m p l o , h e m o s d e j a d o de lado el to
n o p o r n o t e n e r n a d a q u e añadir a los e s t u d i o s de la fonética
de e n t o n a c i ó n , y t o d a v í a n o h e m o s i n t e n t a d o a b o r d a r la cues
t i ó n abierta del papel sistemático de los c o n t o r n o s o niveles t o
nales d e n t r o del m a r c o general de la t e o r í a sintáctica y fonoló
gica. ( S o b r e estas cuestiones, véase S t o c k w e l l ( 1 9 6 0 ) , Bier-
wisch ( 1 9 6 6 ) , L i e b e r m a n ( 1 9 6 6 ) . ) A s í , en los ejemplos q u e
p r e s e n t e m o s n o m a r c a r e m o s el t o n o ni la j u n t u r a final. Hasta
d o n d e h e m o s p o d i d o ver, estas o m i s i o n e s y lagunas n o t i e n e n
repercusiones serias para las cuestiones q u e e s t a m o s t r a t a n d o ,
a u n q u e , e v i d e n t e m e n t e , es preciso m a n t e n e r u n a posición abier
t a en esta m a t e r i a .
El dialecto del inglés q u e e s t u d i a m o s es, en esencia, el des
crito p o r K e n y o n y K n o t t ( 1 9 4 4 ) . Nos a p a r t a m o s a veces de
sus transcripciones, c o m o se p o d r á ver, y t a m b i é n d i s c u t i m o s
9
algunas cuestiones q u e sus transcripciones n o i n c l u y e n , c o m o
los c o n t o r n o s acentuales m á s allá del nivel d e la palabra. Sin
e m b a r g o , h e m o s utilizado casi s i e m p r e d a t o s m u y familiares
del t i p o de los q u e p r e s e n t a n K e n y o n y K n o t t . D e h e c h o , sus
t r a n s c r i p c i o n e s están rfiuy p r ó x i m a s a n u e s t r a p r o p i a habla, de
j a n d o de l a d o ciertas idiosincrasias dialectales sin interés gene
ral, q u e h e m o s o m i t i d o . C r e e m o s q u e las reglas q u e p r o p o n e
m o s se a d a p t a n sin grandes modificaciones a m u c h o s o t r o s dia
lectos del inglés, a u n q u e ni hay q u e decir q u e n o nos h e m o s
27
p r o p u e s t o el i n m e n s o y difícil e s t u d i o de la variación dialectal.
Por r a z o n e s q u e luego d i s c u t i r e m o s con m a y o r detalle, nos pa
rece m u y p r o b a b l e q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s léxi
cas (o fonológicas) sean c o m u n e s para t o d o s los dialectos del
inglés, con raras e x c e p c i o n e s , y q u e t a m b i é n d e b e ser c o m ú n
el m a r c o básico de las reglas. Por s u p u e s t o , e s t o es u n a cues
t i ó n e m p í r i c a , q u e las investigaciones posteriores d e b e r á n
a b o r d a r . Ú n i c a m e n t e m e n c i o n a r e m o s la variación dialectal en
aquellos casos en q u e tenga alguna relación c o n los p r o b l e m a s
en discusión.
El p u n t o de vista general q u e s u b y a c e a este e s t u d i o des
criptivo es el q u e varios de n o s o t r o s h e m o s venido desarrollan
d o desde hace más de q u i n c e a ñ o s , en el M.I.T. y en o t r o s lu
gares, al principio de m o d o i n d e p e n d i e n t e , p e r o d e s p u é s cada
vez más en c o l a b o r a c i ó n . Se e n c u e n t r a s o b r e t o d o en C h o m s -
k y ( 1 9 5 7 a), Syntactic Structures; Halle ( 1 9 5 9 ) , The Sound
Pattern of Russian; C h o m s k y ( 1 9 6 4 ) , Current Issues in Lin-
guistic Theory; Katz y Postal ( 1 9 6 4 ) , An Integrated Theory
of Linguistic Descriptions; C h o m s k y ( 1 9 6 5 ) , Aspects of the
Theory of Syntax; M a t t h e w s ( 1 9 6 5 ) , Hidatsa Syntax; Katz
( 1 9 6 6 ) , The Philosophy of Language; Postal ( 1 9 6 8 ) , Aspeáis
of Phonological Theory \ y en m u c h o s a r t í c u l o s , informes y te
sis. La m a y o r p a r t e de la a p a r e n t e n o v e d a d de este p u n t o de
vista se d e b e más q u e n a d a a u n accidente histórico. A u n q u e ,
c o m o es lógico, tiene u n a gran d e u d a con los i m p o r t a n t e s estu
dios q u e , t a n t o sobre lingüística general c o m o s o b r e el inglés,
se han venido llevando a c a b o d u r a n t e los ú l t i m o s t r e i n t a o
c u a r e n t a a ñ o s , el e n f o q u e q u e desarrollan las o b r a s citadas y
q u e seguimos en esta h u n d e sus raíces en u n a tradición más an
tigua, m u y olvidada y s u m a m e n t e dispersa. ( S o b r e esta cues
t i ó n , véase C h o m s k y ( 1 9 6 4 , 1 9 6 6 a) y Postal ( 1 9 6 4 b).) Al
describir el e s t u d i o de la gramática generativa, tal y c o m o se h a
venido d e s a r r o l l a n d o d u r a n t e los ú l t i m o s a ñ o s , nos parece más
28
e x a c t o hacerlo f u n d a m e n t a l m e n t e c o m o la c o n t i n u a c i ó n de
u n a t r a d i c i ó n r i q u í s i m a q u e c o m o u n p u n t o de p a r t i d a c o m p l e
tamente nuevo.
H e m o s e s t a d o t r a b a j a n d o en esta o b r a , c o n m a y o r o m e n o r
i n t e n s i d a d , cerca de diez a ñ o s , y h e m o s p r e s e n t a d o y d i s c u t i d o
diversos aspectos de ella en distintas e t a p a s de su e l a b o r a c i ó n .
En los ú l t i m o s siete años h e m o s e s t a d o e x p o n i e n d o —uno u
otro— en n u e s t r o s cursos del M.I.T. este material. Ni u n siste
m a de reglas de los q u e h e m o s p r o p u e s t o ha sobrevivido intac
t o a la labor de un c u r s o e n t e r o , y n o nos c a b e la m e n o r d u d a
d e q u e el e s b o z o gramatical q u e p r e s e n t a m o s a q u í correrá la
misma s u e r t e .
Nuestras investigaciones se han desarrollado en su m a y o r
p a r t e en el Research L a b o r a t o r y of Electronics del M.I.T. y
han sido c u b i e r t a s en p a r t e p o r las s u b v e n c i o n e s de la N a t i o n a l
Science F o u n d a t i o n , y, más r e c i e n t e m e n t e , del National Insti-
t u t e of Health (subvención 1 P O l MH 1 3 3 9 0 - 0 1 ) .
Nos resultaría imposible en este m o m e n t o r e c o n o c e r con
detalle la c o n t r i b u c i ó n de n u e s t r o s e s t u d i a n t e s y colegas a la
clarificación y modificación de nuestras ideas. Nos gustaría
agradecer a R o b e r t Lees y Paul Postal sus inestimables c o m e n
tarios y sugerencias; a Paul Kiparsky, T h e o d o r e Lightner y
J o h n Ross las p r e g u n t a s q u e nos h a n h e c h o , y sus mismas res
puestas o las q u e n o s h a n obligado a b u s c a r ; a Richard C á r t e r ,
S. J a y Keyser, S. Y. K u r o d a , J a m e s Sledd, Richard S t a n l e y y
R o b e r t Stockwell p o r leer y criticar varias p a r t e s del libro en
diferentes estadios de e l a b o r a c i ó n . Nos s e n t i m o s obligados c o n
Patricia Wanner, q u e mecanografió las n u m e r o s a s versiones del
m a n u s c r i t o , con Karen O s t a p e n k o , ü e b o r a h MacPhail y Mi-
chael B r a m e , q u e p r e p a r a r o n la Bibliografía y los í n d i c e s , y
con F l o r e n c e Warshawsky Harris, q u e estos d o s ú l t i m o s a ñ o s
ha d e d i c a d o la m a y o r p a r t e de su t i e m p o a corregir para la im
p r e n t a este difícil m a n u s c r i t o , siempre i n a c a b a d o .
29
D e d i c a m o s este libro a R o m á n J a k o b s o n para celebrar,
a u n q u e c o n r e t r a s o , su s e t e n t a c u m p l e a ñ o s y expresarle nues
tra a d m i r a c i ó n y gratitud p o r la riqueza d e su e n s e ñ a n z a y p o r
su cálida a m i s t a d , q u e d u r a n t e t a n t o s a ñ o s ha e n r i q u e c i d o
n u e s t r a s vidas.
NOAM CHOMSKY
MORRIS HALLE
30
PRIMERA PARTE
VISION DE CONJUNTO
CAPITULO I
CUADRO GENERAL
1. La gramática
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d i o de la a c t u a c i ó n potencial de u n h a b l a n t e - o y e n t e idealizado
al q u e n o afectarían estos factores sin relevancia g r a m a t i c a l .
E s t a m o s e m p l e a n d o el t é r m i n o " g r a m á t i c a " c o n u n a ambi
güedad sistemática. Por u n a p a r t e , este t é r m i n o hace referencia
a la t e o r í a e x p l í c i t a c o n s t r u i d a p o r el lingüista y p r o p u e s t a co
m o la descripción d e la c o m p e t e n c i a del h a b l a n t e . Por o t r a par
t e , e m p l e a m o s este t é r m i n o p a r a hacer referencia a esta c o m p e
tencia c o n s i d e r a d a en s í m i s m a . El primer uso es de í n d o l e fa
miliar; el s e g u n d o , a u n q u e quizás sea m e n o s familiar, t a m b i é n
es a p r o p i a d o . T o d a p e r s o n a q u e ha a d q u i r i d o el c o n o c i m i e n t o
d e u n a lengua h a i n t e r i o r i z a d o u n sistema de reglas q u e deter
m i n a las c o n e x i o n e s sonido-significado para u n n ú m e r o inde
finido de o r a c i o n e s . Por s u p u e s t o , la p e r s o n a q u e c o n o c e per
f e c t a m e n t e u n a lengua tiene p o c o o ningún c o n o c i m i e n t o cons
ciente de las reglas q u e usa c o n s t a n t e m e n t e al hablar o escu
char, escribir o leer, o en el m o n ó l o g o i n t e r n o . Este sistema de
reglas es lo q u e le p e r m i t e p r o d u c i r e i n t e r p r e t a r oraciones q u e
n u n c a antes h a e n c o n t r a d o . Con frecuencia se pasa p o r alto el
h e c h o f u n d a m e n t a l d e q u e , en el discurso n o r m a l y c o t i d i a n o ,
se e n t i e n d e n y p r o d u c e n e n u n c i a d o s nuevos sin ninguna cons-
ciencia d e su n o v e d a d , a u n q u e estos e n u n c i a d o s n o r m a l e s n o se
parezcan a los q u e han sido p r o d u c i d o s y e n c o n t r a d o s anterior
m e n t e más q u e en c u a n t o q u e están f o r m a d o s e i n t e r p r e t a d o s
p o r la misma gramática, el m i s m o sistema interiorizado de re
glas. Es i m p o r t a n t e recalcar q u e n o existe n i n g u n a acepción
significativa del t é r m i n o " g e n e r a l i z a c i ó n " q u e p e r m i t a describir
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estos e n u n c i a d o s n u e v o s c o m o generalizaciones de u n a e x p e
riencia previa, ni ningún s e n t i d o de la palabra " h á b i t o " m e
d i a n t e el cual se p u e d a describir el uso n o r m a l d e la lengua co
m o u n t i p o d e " s i s t e m a de h á b i t o s " o u n " c o m p o r t a m i e n t o ha
b i t u a l " . En o t r a s palabras: n o p o d e m o s caracterizar el sistema
de reglas i n t e r i o r i z a d o , r e p r e s e n t a d o m e n t a l m e n t e , q u e d e n o
m i n a m o s " g r a m á t i c a " m e d i a n t e ningún o t r o c o n c e p t o signifi
cativo de la psicología.
Para resumir, p u e s , e m p l e a r e m o s el t é r m i n o " g r a m á t i c a "
para hacer referencia t a n t o al sistema de reglas r e p r e s e n t a d a s
en la m e n t e del h a b l a n t e - o y e n t e , sistema a d q u i r i d o normal
m e n t e en la p r i m e r a infancia y utilizado en la p r o d u c c i ó n e in
t e r p r e t a c i ó n d e e n u n c i a d o s , c o m o a la t e o r í a q u e c o n s t r u y e el
lingüista c o m o hipótesis de la gramática real interiorizada del
h a b l a n t e - o y e n t e . Si se tiene p r e s e n t e esta distinción n o surgi
rá ninguna confusión en el e m p l e o del t é r m i n o .
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tienen interés para la lingüística general, q u e se p r o p o n e m á s
bien caracterizar el c a m p o de las lenguas h u m a n a s posibles.
Los universales lingüísticos significativos serán aquellos de los
q u e se p u e d a s u p o n e r q u e vienen d a d o s de f o r m a i n n a t a , a
priori, a los n i ñ o s q u e a p r e n d e n u n a lengua. De las siguientes
observaciones e m p í r i c a s se d e s p r e n d e el h e c h o de q u e d e b e
existir u n rico sistema de p r o p i e d a d e s a priori, de universales
lingüísticos esenciales. T o d o n i ñ o n o r m a l a d q u i e r e u n a gramá
tica e x t r e m a d a m e n t e c o m p l i c a d a y a b s t r a c t a , c u y a s propieda
des están e s c a s a m e n t e d e t e r m i n a d a s p o r los d a t o s de q u e dis
p o n e . Esta gramática se i m p l a n t a c o n gran rapidez, en u n a s
c o n d i c i o n e s q u e distan m u c h o de ser las ideales, y existe u n a
variación p o c o significativa e n t r e n i ñ o s q u e se diferencian m u
c h o en inteligencia y experiencia. La b ú s q u e d a d e los universa
les lingüísticos esenciales es, de h e c h o , el e s t u d i o d e la faculté
de langage a priori q u e posibilita la adquisición del lenguaje en
b
c o n d i c i o n e s d e t e r m i n a d a s d e t i e m p o y acceso a los d a t o s .
R e s u l t a útil dividir los universales lingüísticos en d o s gran
des c a t e g o r í a s . Para e m p e z a r , existen ciertos "universales for
m a l e s " q u e d e t e r m i n a n la e s t r u c t u r a d e las gramáticas y la for
m a y organización de las reglas. A d e m á s , están los "universales
s u s t a n t i v o s " q u e definen el c o n j u n t o d e e l e m e n t o s q u e p u e d e n
figurar en las gramáticas particulares. Por e j e m p l o , la t e o r í a de
la gramática generativa t r a n s f o r m a c i o n a l p r o p o n e ciertos uni
versales formales q u e a t a ñ e n a los t i p o s de reglas q u e p u e d e n
aparecer en u n a gramática, los tipos d e e s t r u c t u r a s o b r e las q u e
éstas p u e d e n o p e r a r , y las c o n d i c i o n e s de o r d e n bajo las q u e di
chas reglas se p u e d e n aplicar. E s t u d i a r e m o s d e t a l l a d a m e n t e es
tas c u e s t i o n e s en relación c o n el c o m p o n e n t e fonológico de
u n a gramática generativa. De forma similar, la t e o r í a lingüística
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general p o d r í a p r o p o n e r , c o m o universales sustantivos, q u e
los e l e m e n t o s léxicos d e cualquier lengua se asignaran a catego
rías fijas c o m o n o m b r e , verbo y adjetivo, y q u e las transcrip
ciones fonéticas utilizaran u n c o n j u n t o particular, fijo, de ras
gos f o n é t i c o s . En este libro t r a t a r e m o s , i g u a l m e n t e , este ú l t i m o
t e m a . N o s o c u p a r e m o s d e la t e o r í a d e los "universales fonéti
c o s " , la p a r t e d e la lingüística general q u e especifica la clase
d e las " r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas p o s i b l e s " de las o r a c i o n e s ,
d e t e r m i n a n d o el c o n j u n t o universal d e rasgos f o n é t i c o s y las
c o n d i c i o n e s p a r a su c o m b i n a c i ó n . E n t o d a lengua, la forma fo
nética de c a d a oración estará c o n t e n i d a en esta clase d e las re
p r e s e n t a c i o n e s fonéticas posibles.
¿ Q u é es e x a c t a m e n t e u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética? S u p o n
g a m o s q u e la fonética universal establece q u e los e n u n c i a d o s
son secuencias de s e g m e n t o s discretos, q u e los s e g m e n t o s son
s u b c o n j u n t o s de u n c o n j u n t o particular d e rasgos fonéticos, y
q u e las c o m b i n a c i o n e s s i m u l t á n e a s y secuenciales d e estos ras
gos están sujetas a u n a serie d e restricciones específicas. Por
e j e m p l o , la fonética universal nos p u e d e p r o p o r c i o n a r el rasgo
" c o n s o n a n t i c o " , q u e distingue los s e g m e n t o s f o n é t i c o s [ + con
s o n a n t i c o ! , c o m o [ p | , [ t | , [6 |, [s], [ s | , d e los s e g m e n t o s foné
ticos [—consonantico], c o m o [ u | , [ i | , [ a | ; y el rasgo " e s t r i d e n
t e " , q u e distingue los s e g m e n t o s [ + e s t r i d e n t e ] , c o m o [ s | y
[s], de los s e g m e n t o s f—estridente], c o m o [ p ] , [t] y [6 |. E n t r e
las " r e s t r i c c i o n e s s i m u l t á n e a s " de la fonética universal se en
c o n t r a r í a la c o n d i c i ó n d e q u e n i n g ú n s e g m e n t o f o n é t i c o p u d i e
ra ser al t i e m p o f—consonantico] y [4- e s t r i d e n t e |; el rasgo "es
t r i d e n t e " n o p e r m i t e establecer u n a subclasificación d e n t r o d e
la c a t e g o r í a de los s e g m e n t o s [—consonantico]. E n t r e las "res-
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tricciones s e c u e n c i a l e s " se e n c o n t r a r í a n ciertas c o n d i c i o n e s q u e
asignan u n a l o n g i t u d m á x i m a a las secuencias d e s e g m e n t o s fo
n é t i c o s [ 4 - c o n s o n á n t i c o | , es decir, a los g r u p o s c o n s o n a n t i c o s .
Existen o t r a s restricciones, d e u n o y o t r o t i p o , q u e d e b e n sa
0
tisfacer las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas d e t o d a l e n g u a .
Más e s p e c í f i c a m e n t e , u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética t i e n e la
f o r m a de u n a m a t r i z b i d i m e n s i o n a l , cuyas filas c o n t i e n e n los
rasgos fonéticos particulares y las c o l u m n a s los s e g m e n t o s con
secutivos del e n u n c i a d o g e n e r a d o ; las e n t r a d a s de la matriz de
t e r m i n a n el carácter de cada s e g m e n t o en relación a los rasgos.
E n u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética c o m p l e t a , u n a e n t r a d a d e b e r í a
r e p r e s e n t a r el grado d e i n t e n s i d a d con el q u e se p r e s e n t a u n
rasgo d a d o en u n s e g m e n t o en p a r t i c u l a r ; d e esta f o r m a , en vez
d e subdividir s i m p l e m e n t e los s e g m e n t o s en [-^estridente | y
|— e s t r i d e n t e ] , c o m o en el ejemplo a n t e r i o r , en la línea q u e
c o r r e s p o n d e al rasgo " e s t r i d e n t e " las e n t r a d a s p o d r í a n indicar
grados en u n a escala diferenciada d e " e s t r i d e n c i a " . L o s s í m b o
los fonéticos [ p ] , | t | , \0 |, [ i | , fu|, e t c . , son simples abreviacio
nes informales d e ciertos c o m p l e j o s de rasgos; p o r lo t a n t o , ca
d a u n o de estos s í m b o l o s r e p r e s e n t a u n a c o l u m n a de u n a ma
triz del t i p o q u e a c a b a m o s de describir.
R e c a p i t u l a n d o , la r e p r e s e n t a c i ó n fonética de u n e n u n c i a d o
en u n a lengua d a d a es u n a matriz c u y a s filas llevan los n o m b r e s
de los rasgos d e la fonética universal. La g r a m á t i c a d e la lengua
asigna a esta r e p r e s e n t a c i ó n fonética u n a " d e s c r i p c i ó n estruc
t u r a l " q u e indica c ó m o ha d e ser i n t e r p r e t a d a , i d e a l m e n t e , en
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esta lengua. De un m o d o más general, p o d e m o s decir q u e la
gramática de cada lengua asigna u n a descripción estructural a
cada u n o de los m i e m b r o s d e la clase universal de las represen
t a c i o n e s fonéticas posibles. Por e j e m p l o , la gramática de cada
lengua asignará descripciones e s t r u c t u r a l e s a las representacio
1
nes fonéticas del t i p o de (1) y ( 2 ) :
(1) ilvyedradamt ('11 viendra d e m a i n " )
(2) hiylkAmftemara ("he'll come tomorrow")
[él vendrá m a ñ a n a )
La gramática del inglés asignará a (1) u n a descripción es
t r u c t u r a l q u e i n d i q u e q u e n o es en a b s o l u t o u n a oración del
inglés, y a (2) u n a descripción e s t r u c t u r a l q u e especifique los
e l e m e n t o s q u e la c o m p o n e n en los d i s t i n t o s niveles lingüísti
cos, su m o d o de organización, las interrelaciones de estas re
p r e s e n t a c i o n e s a b s t r a c t a s , e t c . La gramática del francés p r o
p o r c i o n a r á esta i n f o r m a c i ó n r e s p e c t o a (1) y designará a (2)
c o m o n o - o r a c i ó n . M u c h o s e l e m e n t o s d e la clase d e las repre
s e n t a c i o n e s fonéticas posibles serán designados c o m o " o r a c i o
nes s e m i g r a m a t i c a l e s " , mal f o r m a d a s p e r o , sin e m b a r g o , inter
pretables p o r analogía c o n las o r a c i o n e s bien f o r m a d a s median
2
t e procesos q u e , d e m o m e n t o , n o son bien c o n o c i d o s .
39
4 . Los componentes de una gramática
40
3
interesa en este m o m e n t o . Sin e m b a r g o , d e b e m o s emitir cier
tas hipótesis s o b r e los o b j e t o s a b s t r a c t o s g e n e r a d o s p o r el com
p o n e n t e s i n t á c t i c o , es decir, s o b r e las " d e s c r i p c i o n e s sintácti
c a s " q u e p r o d u c e la aplicación d e sus reglas.
El c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o de u n a gramática asigna a cada
o r a c i ó n u n a " e s t r u c t u r a superficial" q u e d e t e r m i n a p l e n a m e n
t e la f o r m a fonética d e la o r a c i ó n . T a m b i é n asigna u n a " e s t r u c
t u r a p r o f u n d a " m u c h o más a b s t r a c t a q u e s u b y a c e , y en p a r t e
d e t e r m i n a , a la e s t r u c t u r a superficial, p e r o q u e p o r lo d e m á s es
irrelevante para la i n t e r p r e t a c i ó n fonética, a u n q u e tiene u n a
i m p o r t a n c i a f u n d a m e n t a l para la i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a . Es
i m p o r t a n t e r e c o r d a r q u e las e s t r u c t u r a s p r o f u n d a s son m u y
distintas de las e s t r u c t u r a s superficiales a las q u e nos limitare
m o s y q u e p r o p o r c i o n a n u n a gran c a n t i d a d d e i n f o r m a c i ó n q u e
n o está p r e s e n t e en las e s t r u c t u r a s de superficie.
En r e s u m e n , la gramática c o n t i e n e u n c o m p o n e n t e sintácti
co q u e es u n sistema finito de reglas q u e generan u n n ú m e r o
infinito d e descripciones sintácticas d e las o r a c i o n e s . Cada u n a
d e estas descripciones sintácticas c o n t i e n e u n a e s t r u c t u r a p r o
funda y u n a e s t r u c t u r a superficial q u e está d e t e r m i n a d a en par
t e p o r la e s t r u c t u r a p r o f u n d a q u e la s u b y a c e . El c o m p o n e n t e
s e m á n t i c o d e la gramática es u n sistema d e reglas q u e asigna
u n a i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a a cada descripción sintáctica ba
s á n d o s e , s o b r e t o d o , en la e s t r u c t u r a p r o f u n d a y t e n i e n d o en
d
c u e n t a quizás ciertos a s p e c t o s de la e s t r u c t u r a s u p e r f i c i a l . El
c o m p o n e n t e fonológico de la gramática asigna u n a interpreta-
3. Para una discusión reciente sobre el tema, cf. Katz y Postal (1964)
y Chomsky (1965).
d. El estudio de fenómenos como el foco y la presuposición ha con-
ducido a Chomsky (1970) a considerar que la estructura superficial pue-
de influir en la interpretación semántica. Esta revisión de la teoría de As
pectos... es lo que se ha dado en llamar "teoría estándar extendida" (N.
del T.)
41
ción fonética a la descripción sintáctica b a s á n d o s e , hasta d o n
d e s a b e m o s , s o l a m e n t e en las p r o p i e d a d e s de la e s t r u c t u r a su
perficial. La descripción estructural q u e la gramática asigna a
u n a oración consiste en su descripción sintáctica c o m p l e t a , así
c o m o en las r e p r e s e n t a c i o n e s s e m á n t i c a y fonética asociadas.
D e esta f o r m a la gramática genera u n n ú m e r o infinito de ora
ciones, cada u n a de las cuales tiene u n a r e p r e s e n t a c i ó n semán
tica y f o n é t i c a ; define u n a c o r r e s p o n d e n c i a sonido-significado
infinita p o r m e d i o del c o m p o n e n t e sintáctico a b s t r a c t o y de
las e s t r u c t u r a s q u e éste genera.
N o n o s o c u p a r e m o s de las e s t r u c t u r a s p r o f u n d a s y d e las
reglas q u e las g e n e r a n , ni d e las reglas q u e las relacionan c o n las
e s t r u c t u r a s d e superficie, o q u e asignan i n t e r p r e t a c i o n e s semán
ticas a las descripciones sintácticas. L i m i t a r e m o s nuestra aten
ción a las e s t r u c t u r a s d e superficie, a las r e p r e s e n t a c i o n e s foné
ticas y a las reglas q u e asignan u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética
(quizás varias r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas, caso de q u e exista va
6
riación libre) a cada e s t r u c t u r a de superficie *.
42
funciones sintácticas q u e p u e d e c u m p l i r , y sus p r o p i e d a d e s se
m á n t i c a s . Por e j e m p l o , el f o r m a n t e boy [ m u c h a c h o ] p e r t e n e c e
a la c a t e g o r í a d e los e l e m e n t o s q u e p r e s e n t a n u n a oclusiva so
4
n o r a i n i c i a l , a la c a t e g o r í a " n o m b r e " , a la c a t e g o r í a " a n i m a
d o " , a la c a t e g o r í a " m a c h o " , e t c . Esta i n f o r m a c i ó n sobre los
f o r m a n t e s v e n d r á r e p r e s e n t a d a en un " l e x i c ó n " , q u e f o r m a
p a r t e del c o m p o n e n t e sintáctico d e la gramática. La organiza
ción del lexicón n o nos interesa a q u í ; ú n i c a m e n t e s u p o n d r e
m o s q u e en la e s t r u c t u r a de superficie está r e p r e s e n t a d a la
categorización c o m p l e t a de cada f o r m a n t e . De h e c h o , p o d e
m o s pensar q u e la e n t r a d a léxica d e u n f o r m a n t e n o es m á s
q u e u n a lista de las categorías a las q u e p e r t e n e c e . Estas ca
tegorías se d e n o m i n a n a veces " r a s g o s " . En lo q u e sigue ha
r e m o s referencia a los rasgos fonológicos, sintácticos y semán
ticos.
La e s t r u c t u r a de superficie d e b e indicar c ó m o se subdivide
en " s i n t a g m a s " la secuencia de f o r m a n t e s , siendo cada sintag
m a u n a subsecuencia c o n t i n u a de la secuencia de f o r m a n t e s .
El análisis en sintagmas d e la secuencia s u p o n e u n a " p a r e n t i -
f
zación p r o p i a " ; con esto q u e r e m o s decir q u e los sintagmas só
lo se p u e d e n solapar en el caso de q u e u n o esté c o n t e n i d o en
o t r o . De esta forma, si A, B y C son f o r m a n t e s , la e s t r u c t u r a su
perficial d e la secuencia ABC n o p u e d e especificar AB y BC co
m o sintagmas, p o r q u e la secuencia se p u e d e p a r e n t i z a r ((AB)C)
o (A(BC)), p e r o n o d e los d o s m o d o s al t i e m p o .
43
A d e m á s , los sintagmas e s t á n asignados a ciertas c a t e g o r í a s ,
y esta i n f o r m a c i ó n se p u e d e r e p r e s e n t a r e t i q u e t a n d o los parén
tesis. T o m e m o s , p o r e j e m p l o , la o r a c i ó n ( 3 ) :
44
dientes de t o d a lengua particular para las n o c i o n e s " r e p r e s e n t a
ción fonética p o s i b l e " y " e s t r u c t u r a superficial p o s i b l e " . La
gramática d e cada lengua relaciona de u n m o d o específico las
representaciones fonéticas c o n las e s t r u c t u r a s superficiales; y,
a d e m á s , relaciona las e s t r u c t u r a s superficiales c o n las profun
das, e, i n d i r e c t a m e n t e , c o n las i n t e r p r e t a c i o n e s s e m á n t i c a s , d e
u n a f o r m a q u e está m á s allá del m a r c o del p r e s e n t e e s t u d i o .
Para d a r u n ejemplo c o n c r e t o , la gramática del inglés p o
d r í a asignar a la o r a c i ó n (3) u n a e s t r u c t u r a superficial q u e se
5
pudiera r e p r e s e n t a r bajo las formas equivalentes (4) y ( 5 ) :
(4)
o
SN SV
N V SN
N V
TEMA
45
( 5
) Í O I S N I N + ^ + I N lsN[svlv[v + e s í a b
^ s / ?
\] +pasado
w
+
]v[sN[A[N- ^ [ T E M A S ^ + |
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T E M A N
]A[NW + lv
+communícate
l N LsN Isv lo + / o n +
5 . 1 . REPRESENTACIÓN LÉXICA
Y REPRESENTACIÓN FONOLÓGICA.
46
perficial (4)—(5) u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética b a s t a n t e parecida
a (6):
(6) wiyast^eblist+télagraefik+kamyüwnakéysen
47
tas discrepancias. Estas discrepancias, algunas de las cuales dis
c u t i r e m o s m á s a d e l a n t e , indican q u e la gramática d e b e c o n t e
ner ciertas reglas q u e hagan q u e las e s t r u c t u r a s de superficie ge
neradas p o r el c o m p o n e n t e sintáctico a d q u i e r a n u n a forma
a p r o p i a d a para su utilización en el c o m p o n e n t e fonológico. En
c o n c r e t o , si u n a e x p r e s i ó n lingüística alcanza u n cierto grado
de c o m p l e j i d a d , se dividirá en d o s p a r t e s sucesivas q u e d e n o m i
n a r e m o s " s i n t a g m a s f o n o l ó g i c o s " , cada u n o d e los cuales será
el d o m i n i o m á x i m o de los procesos fonológicos. En los casos
sencillos, la t o t a l i d a d de la oración es u n solo sintagma fonoló
g i c o ; en los casos m á s complejos, la o r a c i ó n p u e d e ser analiza
da de n u e v o c o m o u n a secuencia de sintagmas fonológicos. El
análisis en sintagmas fonológicos d e p e n d e en p a r t e de la estruc
t u r a sintáctica, p e r o n o tiene s i e m p r e u n a m o t i v a c i ó n sintácti
ca en el s e n t i d o q u e a c a b a m o s d e m e n c i o n a r . Si el c o m p o n e n t e
s i n t á c t i c o se tuviera q u e relacionar con u n sistema de salida
ortográfico y n o f o n é t i c o , n o sería necesario reanalizar la ora
ción en sintagmas fonológicos. La p e r s o n a q u e escribe, a dife
rencia del h a b l a n t e , n o se q u e d a sin aliento y n o está sujeta a
o t r a s restricciones fisiológicas s o b r e la salida q u e requieran u n
análisis en sintagmas fonológicos.
A d e m á s del análisis en sintagmas fonológicos en los casos
c o m p l e j o s , las "reglas de r e a j u s t e " , q u e relacionan la sintaxis
c o n la fonología, i n t r o d u c e n otras modificaciones en las es
t r u c t u r a s superficiales. En general, parece q u e estas modifica
ciones c o m p r e n d e n la eliminación de la e s t r u c t u r a , es decir, el
b o r r a d o d e los n u d o s en las r e p r e s e n t a c i o n e s del t i p o (4) y d e
las parejas d e c o r c h e t e s en las r e p r e s e n t a c i o n e s del t i p o ( 5 ) .
Las r a z o n e s de esto se p u e d e n imaginar fácilmente. Siguiendo
a
los r a z o n a m i e n t o s de Miller y C h o m s k y ( 1 9 6 3 , 2 p a r t e ) , s u p o
n e m o s q u e la p e r c e p c i ó n p o n e en juego u n a m e m o r i a de d o s
estadios. El primer e s t a d i o es u n sistema a c o r t o plazo de capa
cidad b a s t a n t e limitada y q u e o p e r a en t i e m p o real en el s e n t i d o
48
de q u e d e b e estar disponible para recibir la señal siguiente, y el
segundo e s t a d i o 'es u n sistema m u y a m p l i o q u e o p e r a s o b r e la
información q u e le p r o p o r c i o n a el sistema a c o r t o plazo en
t i e m p o real. El p r i m e r estadio (de plazo c o r t o ) d e b e p r o p o r c i o
nar u n análisis inicial d e la señal q u e b a s t e para p e r m i t i r q u e el
sistema del s e g u n d o estadio derive la e s t r u c t u r a p r o f u n d a y la
i n t e r p r e t a c i ó n s e m á n t i c a . Se p u e d e esperar q u e la lengua esté
organizada de tal m o d o q u e u n sistema d e m e m o r i a l i m i t a d a y
grandes restricciones d e acceso p u e d a analizarla m u y superfi
cialmente en sintagmas. V o l v i e n d o al e s t u d i o de la e s t r u c t u r a
d e superficie, p a r e c e q u e el c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o d e la gramá
tica genera u n a e s t r u c t u r a superficial X q u e las reglas d e reajus
t e q u e m a r c a n los sintagmas fonológicos y b o r r a n la e s t r u c t u r a
convierten en u n a e s t r u c t u r a t o d a v í a m á s superficial >:' . Esta
ú l t i m a sirve e n t o n c e s d e salida al c o m p o n e n t e fonológico de la
gramática. Se p u e d e s u p o n e r q u e el p r i m e r estadio del p r o c e s o
p e r c e p t i v o implica la actualización d e £ ' a partir de la señal,
utilizando ú n i c a m e n t e la m e m o r i a restringida a c o r t o p l a z o , y
el s e g u n d o estadio p r o p o r c i o n a el análisis en ^ y la e s t r u c t u r a
p r o f u n d a s u b y a c e n t e . D e s d e este p u n t o de vista, sería n a t u r a l
s u p o n e r q u e las reglas de reajuste q u e p r o d u c e n £ ' a partir d e
X t i e n e n el objetivo de reducir la e s t r u c t u r a . I n c i d e n t a l m e n t e ,
es i n t e r e s a n t e señalar q u e las t r a n s f o r m a c i o n e s q u e crean las es
t r u c t u r a s superficiales a partir d e las e s t r u c t u r a s p r o f u n d a s
t a m b i é n t i e n e n el efecto c a r a c t e r í s t i c o d e reducir la e s t r u c t u r a
7
e n u n s e n t i d o q u e se p u e d e p r e c i s a r .
V o l v a m o s a n u e s t r a discusión de las r e p r e s e n t a c i o n e s léxi
cas y fonológicas. H e m o s e m p l e a d o el t é r m i n o " r e p r e s e n t a c i ó n
l é x i c a " para hacer referencia a la r e p r e s e n t a c i ó n de los f o r m a n t e s
49
q u e n o s p r o p o r c i o n a el lexicón. P e r o , c o m o y a h e m o s indi
c a d o , las e s t r u c t u r a s generadas p o r m e d i o de la i n t e r a c c i ó n de
las reglas sintácticas y léxicas p u e d e n n o resultar apropiadas
para la aplicación de las reglas del c o m p o n e n t e fonológico. Se
d e b e n modificar p o r m e d i o de ciertas reglas d e reajuste (sobre
u n o de c u y o s t i p o s volveremos en el c a p í t u l o IV, sección 6 . 5 . ,
s e ñ a l a n d o , sin e m b a r g o , q u e n u e s t r a investigación de los efec
t o s de la e s t r u c t u r a superficial sobre la r e p r e s e n t a c i ó n fonética
t o d a v í a n o ha a l c a n z a d o el nivel d e p r o f u n d i d a d y complejidad
8
q u e r e q u i e r e u n análisis d e t a l l a d o y formal de estos p r o c e s o s ) .
Estas reglas d e reajuste p u e d e n modificar d e algún m o d o la pa-
r e n t i z a c i ó n e t i q u e t a d a de la e s t r u c t u r a superficial. T a m b i é n
p u e d e n c o n s t r u i r nuevas matrices de rasgos para ciertas secuen
cias d e f o r m a n t e s léxicos y gramaticales. Por t o m a r u n ejemplo
e v i d e n t e , t a n t o el verbo sing [cantar] c o m o el verbo mend [co
rregir] aparecerán en el lexicón c o m o u n a cierta m a t r i z de ras
gos. Si u s a m o s letras del alfabeto c o m o abreviaturas informa
les d e ciertos complejos de rasgos, es decir, ciertas c o l u m n a s de
u n a m a t r i z , p o d e m o s r e p r e s e n t a r la e s t r u c t u r a superficial gene
rada s i n t á c t i c a m e n t e q u e s u b y a c e a las formas sang [ c a n t a b a ] y
s n asa
mended [corregía] c o m o [ y l v * £ l v P do ] y [ [
v v v mend[y
pasado | r e s p e c t i v a m e n t e , d o n d e pasado es u n f o r m a n t e c o n
v
r e s p e c t i v a m e n t e . L l a m a r e m o s a esta r e p r e s e n t a c i ó n —y en ge-
50
neral a las r e p r e s e n t a c i o n e s q u e crea la aplicación de las reglas
de reajuste— " r e p r e s e n t a c i ó n fonológica''^.
P o d r í a m o s h a b e r u s a d o en vez de estos t é r m i n o s o t r o s co
m o " r e p r e s e n t a c i ó n m o r f o f o n é m i ^ a " o " r e p r e s e n t a c i ó n foné-
mica s i s t e m á t i c a " . Sin e m b a r g o , h e m o s evitado estos t é r m i n o s
p o r el s e n t i d o t é c n i c o q u e se les ha d a d o en diversas t e o r í a s
q u e se han desarrollado en la lingüística m o d e r n a sobre la es
t r u c t u r a fónica. El t é r m i n o " r e p r e s e n t a c i ó n m o r f o f o n é m i c a "
sólo nos p a r e c e a p r o p i a d o si existe o t r o nivel d e r e p r e s e n t a c i ó n
l i n g ü í s t i c a m e n t e significativo d e u n a " a b s t r a c c i ó n " i n t e r m e d i a
e n t r e el léxico (fonológico) y el f o n é t i c o , y q u e satisface las
c o n d i c i o n e s q u e p o s t u l a la m o d e r n a lingüística e s t r u c t u r a l para
la " r e p r e s e n t a c i ó n f o n é m i c a " . C r e e m o s , sin e m b a r g o , q u e la
existencia de ese nivel n o se ha d e m o s t r a d o y q u e h a y r a z o n e s
9
de peso para d u d a r de su e x i s t e n c i a . N o volveremos a hablar
de "análisis f o n é m i c o " o d e " f o n e m a s " en este e s t u d i o , y tam
bién evitaremos t é r m i n o s q u e , c o m o " m o r f o f o n é m i c o " , impli
can la existencia d e u n nivel f o n é m i c o . N ó t e s e q u e n o e s t a m o s
d i r i m i e n d o u n a c u e s t i ó n t e r m i n o l ó g i c a , sino s u s t a n t i v a ; se tra
ta d e saber si las reglas d e la gramática d e b e n t e n e r tales restric
ciones q u e p r o p o r c i o n e n , en u n cierto estadio de la generación,
un sistema d e r e p r e s e n t a c i ó n q u e satisfaga las distintas condi
ciones p r o p u e s t a s . Las referencias de la n o t a 9 explican n u e s t r a
posición, p o r lo q u e n o volveremos s o b r e el t e m a .
51
5.2. SOBRE EL CARÁCTER ABSTRACTO
DE LAS REPRESENTACIONES LÉXICAS.
Ya h e m o s d i c h o q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s , tan
t o léxicas c o m o fonológicas, son a b s t r a c t a s c o m p a r a d a s c o n las
r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas, a u n q u e las d o s se d a n en t é r m i n o s
d e rasgos f o n é t i c o s . A c l a r a r e m o s esto m á s a d e l a n t e . Existe, sin
e m b a r g o , u n s e n t i d o m u y evidente en el q u e las representacio
nes s u b y a c e n t e s s o n m á s a b s t r a c t a s q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s
fonéticas. C o n s i d e r e m o s , p o r e j e m p l o , la palabra telegraph,
q u e p r e s e n t a distintas variantes en sus r e p r e s e n t a c i o n e s fonéti
1 0
cas r e a l e s :
1 1
(7) telagráf (aislada)
(8) telagraef (en el c o n t e x t o ic; p o r ejem
plo, telegraphic)
(9) talegraf (en el c o n t e x t o y ; p o r ejem
plo, telegraphy)
52
del m i s m o m o d o q u e p u e d e n predecir la variación regular e n t r e
cat y cats [gato y g a t o s ] sin m e n c i o n a r e s p e c í f i c a m e n t e la for
ma de plural. R e s u l t a b a s t a n t e evidente q u e la gramática ingle
sa se c o m p l i c a p o r la variación f o r t u i t a e n t r e I y we, p e r o n o
p o r la variación t o t a l m e n t e predictible e n t r e cat y cats. D e for
m a parecida, la gramática se c o m p l i c a r á m á s si telegraph no si
guiera p r e c i s a m e n t e la variación de (7)—(9): si, p o r e j e m p l o ,
tuviera u n a f o r m a fonética en t o d o s los c o n t e x t o s , o si tuviera
la f o r m a (7) en el c o n t e x t o /c, (8) en el c o n t e x t o y,
y (9) aislada.
R e s u m i e n d o : la variación fonética de telegraph en ciertos
c o n t e x t o s n o es u n a p r o p i e d a d idiosincrásica de este e l e m e n t o
léxico en particular, sino q u e d e p e n d e d e u n a regla general q u e
se aplica t a m b i é n a m u c h o s o t r o s e l e m e n t o s léxicos. Las varia
ciones regulares c o m o esta n o son c u e s t i ó n del l e x i c ó n , q u e só
lo d e b e r í a c o n t e n e r las p r o p i e d a d e s idiosincrásicas de los ele
m e n t o s , es decir, las p r o p i e d a d e s q u e n o se p u e d e n predecir a
partir de u n a regla general. La e n t r a d a léxica de telegraph d e b e
c o n t e n e r la suficiente i n f o r m a c i ó n p a r a q u e las reglas d e la fo
n o l o g í a del inglés d e t e r m i n e n su forma fonética en c a d a c o n
t e x t o ; la e n t r a d a léxica n o d e b e indicar el efecto del c o n t e x t o
sobre la f o r m a fonética, ya q u e la variación está p l e n a m e n t e
d e t e r m i n a d a . De h e c h o , c o m o v e r e m o s , la r e p r e s e n t a c i ó n léxi
ca de la palabra telegraph d e b e r í a ser ( 1 0 ) , d o n d e cada u n o de
los s í m b o l o s í, e,... se d e b e e n t e n d e r c o m o la abreviatura infor
mal de u n cierto c o n j u n t o de c a t e g o r í a s fonológicas (rasgos
1 2 :
distintivos)
(10) +tele+graef+
53
De esta f o r m a , la r e p r e s e n t a c i ó n léxica es a b s t r a c t a en un
s e n t i d o m u y c l a r o ; sólo se relaciona i n d i r e c t a m e n t e c o n la se
ñal, p o r m e d i o de las reglas de i n t e r p r e t a c i ó n fonológica q u e
se aplican a ella según su r e p r e s e n t a c i ó n a b s t r a c t a i n t r í n s e c a y
las e s t r u c t u r a s superficiales en q u e aparece.
Es fácil c o n s t r u i r u n a a r g u m e n t a c i ó n análoga en relación
a la naturaleza a b s t r a c t a de las r e p r e s e n t a c i o n e s fonológicas, es
decir, aquellas r e p r e s e n t a c i o n e s q u e están d e t e r m i n a d a s p o r las
r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas m e d i a n t e la aplicación de ciertas reglas
d e reajuste (y q u e , en su m a y o r p a r t e , son, de h e c h o , idénticas
a las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas).
5 . 3 . EL ANÁLISIS EN PALABRAS.
54
una c a t e g o r í a léxica (por e j e m p l o , o r a c i ó n , sintagma n o m i n a l ,
sintagma verbal) lleva a u t o m á t i c a m e n t e u n s í m b o l o d e l í m i t e
# a la izquierda y a la d e r e c h a de la secuencia q u e le p e r t e n e c e
(es decir, q u e d o m i n a , en las r e p r e s e n t a c i o n e s arbóreas c o m o
(4), o q u e e n c o r c h e t a , en las r e p r e s e n t a c i o n e s e n c o r c h e t a d a s
c o m o ( 5 ) ) . D e n t r o d e esta hipótesis, r e m p l a z a m o s la represen
t a c i ó n (4) p o r (11) y m o d i f i c a m o s (5) d e la forma c o r r e s p o n
diente:
(11) O
SN sv
SN
1
I I
A N
I
1 I I "
N
J
I
TEMA
I
# # #we# # # # #establish# pas.# # # #tele+graph# ic # # #communicate# ion # # # #
55
municate # ion, según la c o n d i c i ó n q u e h e m o s definido ante
r i o r m e n t e . E s t e principio se p u e d e considerar, d e m o d o provi
sional, c o m o u n p r i n c i p i o universal para la i n t e r p r e t a c i ó n de
las e s t r u c t u r a s superficiales y, c o m o p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n ,
funciona m u y bien. E n t r e las reglas de reajuste q u e d i s c u t i m o s
a n t e r i o r m e n t e h a b r á algunas q u e m o d i f i q u e n la r e p r e s e n t a c i ó n
p r o p o r c i o n a d a p o r este principio i n t e r p r e t a t i v o d e u n a m a n e r a
ad h o c . Por e j e m p l o , v e r e m o s q u e a u n q u e el l í m i t e #, en cuan
t o q u e se distingue del l í m i t e de f o r m a n t e o r d i n a r i o ( q u e he
m o s venido r e p r e s e n t a n d o c o m o + ) , es a p r o p i a d o p a r a esta
blish # ed, se d e b e sustituir p o r el l í m i t e o r d i n a r i o d e forman
t e en tele+graph # ic, p o r razones q u e t i e n e n q u e ver c o n la
aplicabilidad d e ciertas reglas fonéticas.
D i r e m o s para recapitular q u e las reglas de la sintaxis gene
rarán e s t r u c t u r a s superficiales y u n principio universal d e in
t e r p r e t a c i ó n asignará el s í m b o l o de l í m i t e # a ciertos lugares.
Las reglas d e reajuste modificarán la e s t r u c t u r a superficial de
distintas m a n e r a s ad h o c , dividiéndola en sintagmas fonológi
cos, e l i m i n a n d o alguna e s t r u c t u r a y s u s t i t u y e n d o alguna apa
rición de # p o r + . El o b j e t o a b s t r a c t o c o n s t r u i d o de esta for
m a (al q u e n o s referiremos t a m b i é n c o m o " e s t r u c t u r a superfi
c i a l " o , si es necesario ser m á s e x p l í c i t o , " e s t r u c t u r a superficial
f o n o l ó g i c a " , en oposición a la e s t r u c t u r a superficial sintáctica
generada p o r el c o m p o n e n t e sintáctico) sirve de e n t r a d a para el
c o m p o n e n t e fonológico d e la gramática, y las reglas fonológi
cas lo t r a n s f o r m a r á n en u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética, d e u n a
f o r m a q u e especificaremos c o n detalle m á s a d e l a n t e . Ciertas re
glas fonológicas se aplicarán sólo a las p a l a b r a s ; o t r a s serán de
aplicación libre para las secuencias de f o r m a n t e s , ya se t r a t e de
palabras o de s u b c o m p o n e n t s de u n a palabra, o de sintagmas
q u e i n c l u y e n palabras.
Para la r e p r e s e n t a c i ó n d e la e s t r u c t u r a superficial en la pre
s e n t a c i ó n d e las reglas fonológicas n o s resultará útil el encor-
56
c h e t a m i e n t o e t i q u e t a d o , c o m o en ( 5 ) , mejor q u e los diagramas
a r b ó r e o s , c o m o los d e (4) y ( 1 1 ) . C o m o cada c a t e g o r í a léxica,
o q u e d o m i n e a u n a c a t e g o r í a léxica, tiene asociados p o r conven
ción u n o s l í m i t e s # a d e r e c h a e izquierda, algunas veces n o ha
r e m o s referencia a estos l í m i t e s en el e n u n c i a d o de las reglas.
Por e j e m p l o , u n a regla de la forma (12) se d e b e e n t e n d e r apli
c a d a a la secuencia ( 1 3 ) :
(12) A-> B / X Y] v
(13) XAY # | v
c u r s o del p r e s e n t e e s t u d i o .
6. Resumen
57
universales o rasgos ( s o n o r i d a d , nasalidad) y las c o l u m n a s a los
s e g m e n t o s sucesivos. Más a d e l a n t e p r o p o n d r e m o s q u e el ha
b l a n t e y el o y e n t e c o n s t r u y e n m e n t a l m e n t e estas representa
ciones, q u e s u b y a c e n a su a c t u a c i ó n real en el a c t o de hablar o
" c o m p r e n d e r " . T a m b i é n c o n s i d e r a r e m o s la cuestión d e la rela
ción e n t r e estas r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas y las señales reales
del habla, así c o m o los pasos m e d i a n t e los cuales el o y e n t e po
dría c o n s t r u i r estas r e p r e s e n t a c i o n e s c u a n d o recibe la señal
h a b l a d a . A d e m á s , h e m o s sugerido q u e cada f o r m a n t e de la es
t r u c t u r a de superficie t a m b i é n se p u e d e r e p r e s e n t a r c o m o u n a
matriz de rasgos, i n t e r p r e t a d a de una f o r m a b a s t a n t e similar,
en la q u e las filas c o r r e s p o n d e n a las c a t e g o r í a s fonéticas y gra
maticales universales. Sin e m b a r g o , la e s t r u c t u r a d e los forman
tes es m u c h o más a b a s t r a c t a ; su relación c o n la señal h a b l a d a
n o es t a n directa c o m o la de la r e p r e s e n t a c i ó n fonética.
P r o p o n d r e m o s q u e las reglas del c o m p o n e n t e fonológico
tengan u n a forma fija y u n a organización específica, q u e se
apliquen de u n m o d o fijo d e t e r m i n a d o p o r la p a r e n t i z a c i ó n eti
q u e t a d a de la e s t r u c t u r a superficial, y q u e c u m p l a n varias con
diciones adicionales d e p e n d i e n t e s de sus relaciones formales.
P r o p o n d r e m o s t o d o lo anterior c o m o c o n d i c i o n e s universales,
c o m o a s p e c t o s de u n a t e o r í a lingüística general. T r a t a r e m o s de
m o s t r a r c ó m o se p u e d e n explicar, p o r m e d i o de estas hipótesis,
m u c h o s f e n ó m e n o s particulares de la e s t r u c t u r a fónica del in
glés.
Después de estas observaciones sobre las hipótesis de base,
p o d e m o s a d e n t r a r n o s en el análisis de la e s t r u c t u r a fónica del
inglés y de la t e o r í a fonológica general.
58
C A P I T U L O II
ESBOZO DE LA F O N O L O G Í A INGLESA
Y DE LA TEORÍA FONOLÓGICA
A c o n t i n u a c i ó n e s t u d i a r e m o s el p r o b l e m a de c ó m o u n a es
t r u c t u r a superficial del t i p o descrito en el c a p í t u l o anterior de
t e r m i n a u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética.
Es bien sabido q u e el inglés tiene u n o s c o n t o r n o s prosódi
cos c o m p l e j o s q u e c o m p r e n d e n m u c h o s niveles d e a c e n t o y de
1
t o n o , e i n t r i n c a d o s procesos de r e d u c c i ó n vocálica. Hasta de
u n e x a m e n superficial se d e s p r e n d e q u e e s t o s c o n t o r n o s vienen
d e t e r m i n a d o s de algún m o d o p o r la e s t r u c t u r a superficial del
e n u n c i a d o . A d e m á s , resulta natural s u p o n e r q u e p o r lo general
la forma fonética de u n a u n i d a d compleja (un sintagma) estará
d e t e r m i n a d a p o r las p r o p i e d a d e s i n h e r e n t e s de sus partes y p o r
la forma en q u e éstas están c o m b i n a d a s , y q u e se aplicarán re
glas parecidas a las u n i d a d e s de los distintos niveles de c o m p l e
jidad. Estas observaciones sugieren u n principio general para la
aplicación de las reglas del c o m p o n e n t e fonológico, lo q u e de
2
n o m i n a r e m o s el principio del "ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l " . Si
c o n s i d e r a m o s la e s t r u c t u r a superficial c o m o u n a p a r e n t i z a c i ó n
e t i q u e t a d a (véase la r e p r e s e n t a c i ó n (5) del c a p í t u l o I ) , s u p o n
d r e m o s c o m o p r i n c i p i o general q u e las reglas fonológicas se
59
aplican en p r i m e r lugar a las secuencias m á x i m a s q u e n o con
t i e n e n c o r c h e t e s , y q u e d e s p u é s q u e se aplican t o d a s las reglas
significativas se b o r r a n los c o r c h e t e s m á s i n t e r i o r e s ; e n t o n c e s ,
se vuelven a aplicar las reglas a las secuencias m á x i m a s q u e n o
c o n t i e n e n c o r c h e t e s , y tras su aplicación se s u p r i m e n de n u e v o
los c o r c h e t e s m á s interiores; y así s u c e s i v a m e n t e , hasta q u e se
alcanza el d o m i n i o m á x i m o d e los p r o c e s o s fonológicos. En
t é r m i n o s d e r e p r e s e n t a c i ó n a r b ó r e a de la e s t r u c t u r a superficial
(véase la r e p r e s e n t a c i ó n (4) del c a p í t u l o I), las reglas se aplican
a las secuencias d o m i n a d a s p o r u n d e t e r m i n a d o n u d o A sólo
c u a n d o y a se h a n aplicado a las secuencias d o m i n a d a s p o r cada
u n o d e los n u d o s d o m i n a d o s p o r A.
I l u s t r a r e m o s a c o n t i n u a c i ó n el f u n c i o n a m i e n t o real del ci
clo t r a n s f o r m a c i o n a l p o r m e d i o d e algunos ejemplos simples.
Para e m p e z a r , está claro q u e en inglés h a y p o r lo m e n o s d o s
3
procesos d e asignación de a c e n t o . A s í , blackboard [pizarra] ,
c o n u n c o n t o r n o a c e n t u a l d e s c e n d e n t e , se d e b e distinguir de
btack bbard [tabla n e g r a ] , c o n u n c o n t o r n o a s c e n d e n t e . L o s
c o n s t i t u y e n t e s e l e m e n t a l e s , black, u n adjetivo, y board, un
n o m b r e , son los m i s m o s para los d o s casos; la diferencia está
en el m o d o en q u e se c o m b i n a n estos c o n s t i t u y e n t e s , tal y co
m o se refleja en sus diferentes e s t r u c t u r a s superficiales, q u e
60
ofrecemos a c o n t i n u a c i ó n c o n las d o s n o t a c i o n e s del c a p í t u l o
precedente:
(1) (a) N
A Ñ
# ttblacktt tboardfrfr
[ N # [A Mlackfr ]A [ N ttboardfr ] '#
N ]N
(b) SN
A N
[ S N #[ A #black#] A [N #board§ ] N # ] SN
61
(2) En los m o n o s í l a b o s , la vocal recibe el a c e n t o p r i m a r i o .
62
lleva el a c e n t o p r i m a r i o y q u e está seguida p o r o t r a vocal q u e
lleva el a c e n t o p r i m a r i o en u n n o m b r e ; y la regla (5) asigna el
a c e n t o p r i m a r i o a u n a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o y q u e
está precedida p o r o t r a vocal q u e lleva el a c e n t o p r i m a r i o en
u n sintagma n o m i n a l . Según la c o n v e n c i ó n e n u n c i a d a arriba, el
efecto real d e estas reglas es debilitar los o t r o s a c e n t o s en las
secuencias a las q u e se aplican. De este m o d o , a p l i c a n d o la re
gla (4) a (3a) d e r i v a m o s la r e p r e s e n t a c i ó n ( 6 a ) , y a p l i c a n d o la
regla (5) a ( 3 b ) d e r i v a m o s la r e p r e s e n t a c i ó n ( 6 b ) :
consonantes):
63
Está claro q u e t a n t o la regla de los c o m p u e s t o s c o m o la re
gla del a c e n t o nuclear t i e n e n u n a generalidad m u c h o m a y o r de
lo q u e indica la f o r m u l a c i ó n q u e h e m o s d a d o . A s í , la regla (4)
se aplica r e a l m e n t e n o sólo a los n o m b r e s c o m p u e s t o s c o m o
blackboard, sino t a m b i é n a los adjetivos c o m p u e s t o s (hearU
-broken [ d e s c o n s o l a d o ] ) y a los verbos c o m p u e s t o s (air-condi-
tion [climatizar]). Por lo t a n t o , se d e b e e x t e n d e r a las catego
rías léxicas en general. I g u a l m e n t e , la regla del a c e n t o nuclear
n o sólo se aplica a los sintagmas n o m i n a l e s , s i n o a cualquier
sintagma q u e n o sea u n a c a t e g o r í a léxica; p o r e j e m p l o , los sin-
2 1
d o n d e ] r e p r e s e n t a u n c o r c h e t e provisto de u n a e t i q u e t a
a
cualquiera e x c e p t o N , A o V. P o d e m o s precisar la n o c i ó n de
" e x c e p t o " d e u n a forma m u y s i m p l e : c o n la c o n d i c i ó n de q u e
las reglas (8) y (9) se apliquen en el o r d e n d a d o . E n t o n c e s po
d e m o s c o n s i d e r a r el a d e (9) c o m o u n a variable q u e d o m i n a t o
das las c a t e g o r í a s . Si se ha aplicado la regla ( 8 ) , la secuencia
r e s u l t a n t e sólo c o n t e n d r á u n a c e n t o p r i m a r i o y de esta forma
n o se ajustará al c o n t e x t o q u e requiere ( 9 ) . Por lo t a n t o , (9)
n u n c a se aplicará c u a n d o a ~ N , A o V.
Con las n o t a c i o n e s habituales p o d e m o s , a h o r a , f o r m u l a r la
regla de los c o m p u e s t o s y la regla del a c e n t o nuclear del si
guiente m o d o :
64
(10) f a c e n t o 1"| lí V...] N A V V (a)
L j IU
-> [ a c e n t o 1 ] K >
v ] ) w
(a) regla de los c o m p u e s t o s
(b) regla del a c e n t o nuclear
(12) X -> Y / Z x
• X -> Y / Z 2
X - Y / Z„
La regla n ú m e r o / d e ( 1 2 ) se i n t e r p r e t a d e m o d o q u e e n u n c i e
q u e t o d o s í m b o l o q u e satisfaga la c o n d i c i ó n X a d q u i e r e los
rasgos e n u m e r a d o s en Y c u a n d o se e n c u e n t r a en u n c o n t e x t o
q u e satisface la c o n d i c i ó n Z¡. De a c u e r d o c o n estas convencio
nes, q u e i r e m o s generalizando según a v a n c e m o s , las reglas (10a)-
-(10b) t e n d r á n e x a c t a m e n t e - e l m i s m o c o n t e n i d o q u e la secuen
cia (8)-(9).
Las reglas discutidas hasta el m o m e n t o ilustran dos obser-
65
vaciones generales q u e se h a n d e m o s t r a d o válidas en t o d o s los
e s t u d i o s serios s o b r e el p r o c e s o f o n o l ó g i c o q u e h a s t a a h o r a se
h a n r e a l i z a d o d e n t r o del m a r c o d e la g r a m á t i c a g e n e r a t i v a :
5
N i n g u n a d e estas p r o p o s i c i o n e s es cierta p o r necesidad ;
66
cada u n a de ellas r e p r e s e n t a u n a hipótesis i n t e r e s a n t e y, hasta
el m o m e n t o , c o n f i r m a d a e m p í r i c a m e n t e de u n a m a n e r a razo
nable. C o n la modificación q u e ya h e m o s f o r m u l a d o c o n el
67
n o m b r e d e ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l a c e p t a r e m o s la h i p ó t e s i s em
p í r i c a d e q u e las reglas e s t á n o r d e n a d a s l i n e a l m e n t e c o m o base
p a r a el t r a b a j o q u e p r e s e n t a m o s a q u í , y d a r e m o s m á s e j e m p l o s
e n a p o y o d e esta h i p ó t e s i s . P a r t i r e m o s , e n t o n c e s , d é l o s siguien
tes p r i n c i p i o s :
la regla R j .
68
(d) A m e n o s q u e intervenga la aplicación de R , , n o ?
69
se agrupan en c a t e g o r í a s . Por e j e m p l o , se necesita la especifica
ción N , A o V p a r a d e t e r m i n a r la posibilidad de aplicación d e
la regla de los c o m p u e s t o s .
Adviértase, u n a vez m á s , q u e el principio del ciclo transfor-
macional tiene u n carácter m u y n a t u r a l . L o q u e afirma, intui
t i v a m e n t e , es q u e la f o r m a de u n a e x p r e s i ó n compleja está de
t e r m i n a d a p o r u n c o n j u n t o fijo de procesos q u e t o m a n e n cuen
t a la f o r m a d e sus p a r t e s . Esto es p r e c i s a m e n t e lo q u e se espe
raría de u n principio i n t e r p r e t a t i v o q u e se aplica a los indica
7
d o r e s s i n t a g m á t i c o s , en este caso las e s t r u c t u r a s d e s u p e r f i c i e .
V o l v i e n d o a los ejemplos reales, c o n s i d e r e m o s los sintag
mas más complejos black board-eraser ( " b o a r d eraser t h a t is
b l a c k " ) [ b o r r a d o r negro ( " b o r r a d o r q u e es n e g r o " ) ] , blackboard
eraser ("eraser for a b l a c k b o a r d " ) [ b o r r a d o r d e pizarra ("borra
d o r para u n a p i z a r r a " ) ] , y black board eraser ("eraser of a
black b o a r d " ) [ b o r r a d o r d e tabla negra ( " b o r r a d o r d e u n a ta
bla n e g r a " ) ] , c o n los c o n t o r n o s acentuales 2 1 3 , 1 3 2 y 3 1 2 , res
8
p e c t i v a m e n t e . La aplicación d e las reglas q u e h e m o s d i s c u t i d o
a las e s t r u c t u r a s superficiales de estas formas n o s p r o p o r c i o n a
70
las siguientes derivaciones ( e n las q u e se h a n s u p r i m i d o t o d o s
los l í m i t e s
2 REGLA (10a)
3 REGLA (10b)
B W a c
( ) ÍN [ N [A * l A [i¡board] N ] N [ eraser]
N N ] N
1 1 REGLA (2)
1
REGLA (10a)
REGLA (10a)
C
( ) I N I S N [p black\
í k [ board]
N N ] SN [ eraser]
N N ]
N
1 1 R E G L A (2)
1
REGLA (10b)
2 REGLA (10a)
71
En el caso de ( 1 6 a ) , en el primer ciclo el a c e n t o p r i m a r i o
recae s o b r e los sintagmas m í n i m o s black y board, q u e son m o
n o s í l a b o s y p o r lo t a n t o están sujetos a la regla ( 2 ) . T a m b i é n
en el p r i m e r ciclo, el a c e n t o p r i m a r i o recae s o b r e eraser en vir
t u d d e u n a regla q u e t o d a v í a n o h e m o s p r e s e n t a d o . E n t o n c e s
se b o r r a n los c o r c h e t e s m á s interiores y volvemos al principio
d e la sucesión lineal d e reglas t r a n s f o r m a c i o n a l e s . La secuencia
q u e c o n s i d e r a m o s a h o r a es ( 1 7 ) , la ú n i c a secuencia m á x i m a de
( 1 6 a ) q u e , en este p u n t o de la derivación, n o c o n t i e n e c o r c h e -
tés i n t e r n o s .
1 1 2
(18) [ S N black board eraser]$N
72
en el estadio análogo d e la derivación ( 1 6 a ) c o n s i d e r á b a m o s el
sintagma n o m i n a l black board-eraser). Por ser u n n o m b r e , esta
c a d e n a está sujeta a la regla d e los c o m p u e s t o s , d e m o d o q u e la
p r i m e r a palabra recibe el a c e n t o p r i m a r i o , d a n d o el c o n t o r n o
132.
C o n s i d e r e m o s a h o r a la derivación ( 1 6 c ) . El primer ciclo es
e x a c t a m e n t e el m i s m o q u e en las o t r a s d o s derivaciones de ( 1 6 ) .
Pero en el s e g u n d o ciclo n o c o n s i d e r a r e m o s el n o m b r e board-era
ser, c o m o en ( 1 6 a ) , ni el n o m b r e blackboard, c o m o en ( 1 6 b ) ,
sino el sintagma n o m i n a l black board, q u e significa " b o a r d
t h a t is b l a c k " [tabla q u e es n e g r a ] . A este sólo se aplica la regla
del a c e n t o nuclear, q u e asigna el a c e n t o p r i m a r i o a la segunda
palabra. C o n esto acaba el s e g u n d o ciclo. En el tercer ciclo
c o n s i d e r a m o s el n o m b r e black board eraser, q u e en este esta
dio t i e n e el c o n t o r n o 2 1 1 . A esta secuencia se aplica la regla
de los c o m p u e s t o s ( 1 0 a ) , q u e asigna el a c e n t o p r i m a r i o a la
vocal c o n a c e n t o p r i m a r i o d e m á s a la i z q u i e r d a y debilita t o
9
das las d e m á s . E s t o n o s p r o p o r c i o n a el c o n t o r n o d e s e a d o 3 1 2 .
73
Para ilustrar el ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l c o n u n ejemplo m á s ,
c o n s i d e r e m o s el sintagma n o m i n a l John 's blackboard eraser
[ b o r r a d o r d e pizarra de J o h n ] , q u e está sujeto a la siguiente de
rivación ( d o n d e D r e p r e s e n t a la c a t e g o r í a " d e t e r m i n a n t e " ) :
(19)
U N [jyJohn s ] [ D N [ N [ black]
A A [ board]
N N ] N [ erascr] ]
N N N ] S N
1 1 1 R E G L A (2)
1
1 2 REGLA (10a)
1 3 2 R E G L A (10a)
2 1 4 3 REGLA (10b)
74
regla del a c e n t o nuclear e m p l a z a el a c e n t o p r i m a r i o en stolen,
1 1
d a n d o John s blackboard eraser ivas s í o / e n .
S u p o n g a m o s q u e el sintagma John s blackboard eraser apa
rece en el c o n t e x t o take [coge ], el r e s u l t a d o será u n a
oración (en este caso, u n i m p e r a t i v o ) . La palabra take recibe el
a c e n t o p r i m a r i o y John s blackboard eraser recibe el c o n t o r n o
2 1 4 3 en virtud de la derivación ( 1 9 ) . E n el estadio final del ci
clo, la regla del a c e n t o nuclear ( 1 0 b ) asigna el a c e n t o p r i m a r i o
a black, r e s u l t a n d o el c o n t o r n o final 2 3 1 5 4 .
E s t o s ejemplos m u e s t r a n c ó m o u n a s reglas m u y simples de
t e r m i n a n u n a s r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas complejas y variadas
c u a n d o se p r e s u p o n e el principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l ; en
o t r a s palabras, ilustran el t i p o de evidencia q u e se p u e d e ofre
cer en a p o y o de la hipótesis de q u e el principio del ciclo trans
formacional s u b y a c e a la i n t e r p r e t a c i ó n fonética de los e n u n
ciados. Obsérvese q u e n o se necesitan m á s reglas q u e las q u e
requieren los sintagmas m á s e l e m e n t a l e s . La i n t e r a c c i ó n d e es
tas reglas en los sintagmas m á s c o m p l e j o s está d e t e r m i n a d a p o r
el principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , q u e n o es u n a regla de
la gramática del inglés, y e s t o d e b e m o s señalarlo, s i n o u n prin
cipio general q u e rige la aplicación de las reglas fonológicas de
cualquier gramática.
N ó t e s e q u e las reglas, tal y c o m o las h e m o s p r e s e n t a d o ,
asignan u n c o n t o r n o a c e n t u a l d i s t i n t o al sintagma John s black
board eraser d e p e n d i e n d o d e si en la e s t r u c t u r a superficial apa
rece en la posición d e sujeto o d e o b j e t o . En la posición de su
j e t o , c o m o en el c o n t e x t o ivas stolen, el c o n t o r n o del sin
tagma es 3 2 5 4 , c o n las mismas relaciones a c e n t u a l e s q u e en el
11. Cf. la nota 8. Para impedir que ivas reciba el acento primario en
virtud de la regla (2), limitaremos esta regla, c o m o primera aproximación,
a las categorías léxicas: nombre, adjetivo, verbo. Nuestra hipótesis, basa-
da sobre los hechos sintácticos, es que el auxiliar be no se introduce co-
mo miembro de una categoría léxica.
75
sintagma aislado, a u n q u e en este caso c o n los a c e n t o s debilita
d o s en u n g r a d o . Por o t r a p a r t e , en la posición de o b j e t o , c o m o
en el c o n t e x t o take , el c o n t o r n o d e la o r a c i ó n es 3 1 5 4 ,
c u y a s relaciones i n t e r n a s son diferentes de las del sintagma ais
l a d o . De f o r m a similar, u n a simple c o n s t r u c c i ó n d e adjetivo-
- n o m b r e c o m o sadplight [triste c o n d i c i ó n ] t e n d r á , c u a n d o esté
aislada, el c o n t o r n o 2 1 , el c o n t o r n o 3 2 en el c o n t e x t o his
shocked us [su n o s afectó |, y el c o n t o r n o 3 1 , c o n diferen
tes relaciones i n t e r n a s , en el c o n t e x t o consider his [consi
dera su ]. Según la e s t r u c t u r a d e la o r a c i ó n se vaya hacien
d o m á s compleja, las relaciones acentuales i n t e r n a s de u n sin
t a g m a de este t i p o se modificarán c o n t i n u a m e n t e . A s í , en la
o r a c i ó n my friend can ' t help being schocked at anyone who
would fail to consider his sad plight [mi amigo n o p u e d e i m p e
dir ser afectado p o r cualquiera q u e n o t o m e en consideración
su triste c o n d i c i ó n ] , la e s t r u c t u r a superficial indicaría q u e la
palabra plight va al final de siete sintagmas a los q u e se aplica
la regla del a c e n t o nuclear, d e forma q u e las aplicaciones suce
sivas de esta regla d a r í a n el c o n t o r n o sad plight. Es p r o b a b l e
q u e las relaciones acentuales internas de sad plight fuesen en
este caso las mismas q u e en consider his sad plight, o incluso
q u e en sad plight aislado.
Este p r o b l e m a h a c e necesarias varias observaciones. Para
e m p e z a r , parece p r o b a b l e q u e , a n t e s de la aplicación de las re
glas fonológicas, se d e b a n aplicar a las e s t r u c t u r a s superficiales
ciertas reglas de reajuste del t i p o q u e m e n c i o n a m o s en el c a p í
t u l o I, página 4 8 , c o n el o b j e t o d e b o r r a r la e s t r u c t u r a y res
tringir el n ú m e r o de aplicaciones del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l (y,
p o r lo t a n t o , la finura de las distinciones a c e n t u a l e s ) . En segun
d o lugar, es necesario f o r m u l a r u n principio de i n t e r p r e t a c i ó n
d e las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas q u e anule las distinciones q u e
vayan m á s allá de u n cierto grado de r e f i n a m i e n t o . En tercer
lugar, p u e d e n existir p e r f e c t a m e n t e principios adicionales q u e
76
m o d i f i q u e n la c o n v e n c i ó n de debilitar el a c e n t o c u a n d o el
a c e n t o p r i m a r i o recae s o b r e u n a c o n s t r u c c i ó n compleja. Para
t e r m i n a r , es necesario t o m a r n o t a d e las c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e
la r e p r e s e n t a c i ó n fonética en general q u e d i s c u t i r e m o s en la si
guiente sección.
A n t e s de a b a n d o n a r el t e m a de los c o n t o r n o s acentuales
en los sintagmas, d e b e m o s dejar b a s t a n t e claro q u e las reglas
q u e a c a b a m o s de discutir sólo d a n r e s u l t a d o s e x a c t o s c u a n d o se
t r a t a de c o n s t r u c c i o n e s m u y simples. N o h e m o s investigado el
p r o b l e m a de la d e t e r m i n a c i ó n de los c o n t o r n o s acentuales de
sintagmas c o m p l e j o s de d i s t i n t o s t i p o s s i n t á c t i c o s ; n u e s t r a in
vestigación se ha l i m i t a d o a los p o c o s t i p o s de c o n s t r u c c i o n e s
q u e se han d i s c u t i d o en los trabajos d e fonética y de fonología
inglesa en estas ú l t i m a s d é c a d a s . De m o m e n t o , existen p o c o s
d a t o s útiles sobre las c o n s t r u c c i o n e s más complejas. Observa
ciones c o m o las q u e h e m o s h e c h o sugieren q u e el p r o b l e m a de
e x t e n d e r esta descripción a u n a clase m á s amplia de casos p o
d r í a n o ser trivial. Por e j e m p l o , Stanley N e w m a n n , en su im
p o r t a n t e a r t í c u l o s o b r e e n t o n a c i ó n inglesa ( 1 9 4 6 ) , señala q u e
en la oración he has plans to leave, el c o n t o r n o de plans to lea-
ve es a s c e n d e n t e si la o r a c i ó n significa, a p r o x i m a d a m e n t e , " h e
i n t e n d s t o l e a v e " [tiene la i n t e n c i ó n de salir], p e r o es descen
d e n t e si el s e n t i d o es " h e has d o c u m e n t s t o l e a v e " [tiene d o c u
m e n t o s q u e dejar). N o está del t o d o claro q u é rasgos de la es
t r u c t u r a sintáctica d e t e r m i n a n esta diferencia. O t r a clase de fe
n ó m e n o s para los q u e n o hay explicación son los q u e exigen
u n a c e n t o de c o n t r a s t e (algunas veces u n c a m b i o de a c e n t o ) de
t e r m i n a d o p o r el paralelismo s i n t á c t i c o , en oraciones c o m o he
wanted to study electrical rather than civil engineering [quería
estudiar p a r a ingeniero de electricidad y n o para ingeniero ci
vil], o instead of encouraging the teacher to make the work in-
teresting, the school administrators actually discourage her [en
vez de a n i m a r a la m a e s t r a para q u e hiciera i n t e r e s a n t e el t r a b a j o ,
77
los a d m i n i s t r a d o r e s del colegio d e h e c h o la d e s a n i m a r o n ] . Po
d r í a m o s citar m u c h o s o t r o s p r o b l e m a s q u e indican q u e en este
área t o d a v í a q u e d a n sin resolver m u c h a s c u e s t i o n e s de h e c h o
y , quizás, d e p r i n c i p i o .
78
gicos q u e c o n t r o l a p a r a d e t e r m i n a r su f o r m a fonética. La h i p ó
tesis se a c e p t a r á si n o se a p a r t a d e m a s i a d o del material acústi
co, y el grado de discrepancia p e r m i t i d o variará d e a c u e r d o c o n
las c o n d i c i o n e s y c o n m u c h o s factores individuales. Si se acep
ta esta hipótesis, lo q u e el o y e n t e " o y e " es lo q u e generan las
reglas i n t e r n a m e n t e . Es decir, " o i r á " la f o r m a fonética q u e de
t e r m i n e n la e s t r u c t u r a sintáctica p o s t u l a d a y las reglas interna
lizadas.
E n t r e las reglas interiorizadas h a y algunas exclusivas de la
lengua en c u e s t i ó n , y q u e se h a n a p r e n d i d o c o m o tales; existen
otras c u y o papel es s i m p l e m e n t e definir las c o n d i c i o n e s q u e
afectan al c o n t e n i d o d e la experiencia lingüística. E n este caso
sería r a z o n a b l e sugerir q u e las reglas d e los c o m p u e s t o s y del
a c e n t o nuclear se a p r e n d e n , m i e n t r a s q u e el principio del ciclo
t r a n s f o r m a c i o n a l , q u e está m á s allá d e los l í m i t e s d e cualquier
m é t o d o c o n c e b i b l e d e " a p r e n d i z a j e " , es u n a de las condicio
nes, i n t r í n s e c a s al sistema de adquisición del lenguaje, q u e de
t e r m i n a n la f o r m a de la lengua a d q u i r i d a . Si esta suposición es
c o r r e c t a , es d e esperar q u e el principio del ciclo transformacio
nal sea un universal lingüístico, es decir, q u e sea c o m p a t i b l e
1 2
c o n los h e c h o s e m p í r i c o s en t o d a s las lenguas h u m a n a s ; p o r
79
o t r o l a d o , la regla de los c o m p u e s t o s y la del a c e n t o nuclear se
r í a n , en p a r t e , particulares de u n a lengua d a d a .
N o d u d a m o s del h e c h o de q u e los c o n t o r n o s acentuales y
o t r o s f e n ó m e n o s f o n é t i c o s q u e h a n sido registrados p o r fone
tistas c u i d a d o s o s y q u e e s t u d i a r e m o s en estas páginas, c o n s t i t u
y e n u n t i p o de realidad p e r c e p t u a l p a r a los q u e c o n o c e n la len
gua en c u e s t i ó n . En realidad, lo q u e e s t a m o s sugiriendo es u n a
explicación de principio para esta c o n c l u s i ó n . U n a p e r s o n a q u e
c o n o c i e r a la lengua d e b e r í a " o í r " las formas fonéticas predi-
chas. En particular, el fonetista impresionista m e t i c u l o s o y so
fisticado q u e c o n o c e la lengua d e b e r í a ser capaz d e llevar al ni
vel de consciencia esta realidad p e r c e p t u a l , y t e n e m o s a b u n
d a n t e s p r u e b a s de q u e e f e c t i v a m e n t e son capaces de hacer es
t o . E n t o n c e s , d a m o s p o r h e c h o q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéti
cas describen u n a realidad p e r c e p t u a l . N u e s t r o p r o b l e m a es ex
plicar este h e c h o . Sin e m b a r g o , es preciso señalar q u e n o h a y
n a d a q u e sugiera q u e estas r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas describen
t a m b i é n con algún detalle u n a realidad física o acústica. P o r
e j e m p l o , h a y p o c a s r a z o n e s p a r a s u p o n e r q u e el c o n t o r n o acen
tual q u e se percibe d e b a r e p r e s e n t a r alguna p r o p i e d a d física
del e n u n c i a d o p u n t o p o r p u n t o ; el h a b l a n t e q u e utiliza el prin
cipio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l y la regla de los c o m p u e s t o s y
del a c e n t o nuclear d e b e r í a " o í r " el c o n t o r n o a c e n t u a l del e n u n
ciado q u e percibe y e n t i e n d e , t a n t o si éste está físicamente
p r e s e n t e en alguna f o r m a c o m o si n o . De h e c h o , la fonética ex
p e r i m e n t a l n o p r o p o r c i o n a n i n g u n a i n f o r m a c i ó n q u e sugiera
q u e estos c o n t o r n o s están r e a l m e n t e p r e s e n t e s en t a n t o q u e
p r o p i e d a d e s físicas de los e n u n c i a d o s en t o d o s los detalles c o n
80
q u e son p e r c i b i d o s . Por consiguiente, n o parece h a b e r r a z ó n
para s u p o n e r q u e u n fonetista bien e n t r e n a d o p u d i e r a d e t e c t a r
estos c o n t o r n o s c o n alguna seguridad o precisión en u n a lengua
q u e n o c o n o c e , u n a lengua en la q u e n o p u e d e d e t e r m i n a r la
e s t r u c t u r a superficial de los e n u n c i a d o s .
Este t i p o de c o n s i d e r a c i o n e s nos lleva a p o n e r en d u d a la
i m p o r t a n c i a del p r o b l e m a de saber hasta q u é p u n t o e n u n a re
p r e s e n t a c i ó n los c o n t o r n o s a c e n t u a l e s se d e b e n diferenciar. Pa
ra u n e n u n c i a d o c o m p l e j o q u e tenga u n a e s t r u c t u r a superficial
rica, las reglas e s b o z a d a s a n t e r i o r m e n t e c o n d u c i r á n a u n con
t o r n o a c e n t u a l de m u c h o s niveles. La c u e s t i ó n de saber si la
r e p r e s e n t a c i ó n q u e resulta de ello es c o r r e c t a en t o d o s sus de
talles n o p u e d e t e n e r s e n t i d o e m p í r i c o . D a d o el carácter total
m e n t e impresionista de los juicios q u e c o m p a r a n diferentes
a c e n t o s , las decisiones s o b r e u n grado a m p l i o s o n d e escaso va
lor. N o es s o r p r e n d e n t e q u e existan grandes dificultades en el
m a r c o de la fonética impresionista a la h o r a de d e t e r m i n a r
c u á n t o s niveles de a c e n t o se p u e d e n indicar y cuál es la distri
b u c i ó n en e n u n c i a d o s q u e s u p e r a n u n cierto grado de compleji
dad. La f o r m a y el grado de diferenciación de u n c o n t o r n o
a c e n t u a l están d e t e r m i n a d o s en gran p a r t e p o r reglas obligato
rias y , p o r lo t a n t o , están bajo el nivel de la r e p r e s e n t a c i ó n sis
t e m á t i c a m e n t e significativa. U n a vez q u e el h a b l a n t e ha selec
c i o n a d o u n a o r a c i ó n c o n u n a e s t r u c t u r a sintáctica en particular
y ciertos e l e m e n t o s léxicos ( n o - m a r c a d o s amplia o t o t a l m e n t e
p o r el a c e n t o , c o m o v e r e m o s ) , la elección del c o n t o r n o acen
tual n o es u n a c u e s t i ó n sujeta a u n a p o s t e r i o r decisión i n d e p e n
1 3
d i e n t e . Es decir, q u e el h a b l a n t e n o necesita escoger e n t r e va
rios " f o n e m a s a c e n t u a l e s " o seleccionar u n " s u p e r f i j o " u o t r o .
81
D e j a n d o de l a d o algunas e x c e p c i o n e s , la elección de éstos está
t a n d e t e r m i n a d a c o m o lo p u e d a estar, p o r e j e m p l o , el grado de
la aspiración. D e f o r m a parecida, u n o y e n t e q u e h a c o m p r e n d i
d o la e s t r u c t u r a y la c o n s t i t u c i ó n en m o r f e m a s de u n enuncia
d o a partir de u n a m u e s t r a a p r o x i m a d a de la salida física n o
necesita prestar a t e n c i ó n a la variación a c e n t u a l , en cualquier
m e d i d a q u e ésta p u e d a ser r e a l m e n t e u n a p r o p i e d a d física del
enunciado.
P u e d e ser b a s t a n t e difícil para el u s u a r i o d e la lengua apren
d e r a identificar d e t e r m i n a d o s rasgos f o n é t i c o s , si incluyen el
a c e n t o o el grado de aspiración (en los q u e existen sin d u d a
m u c h o s niveles, q u e las reglas generales p u e d e n predecir, al
1 4
m e n o s de u n m o d o a p r o x i m a d o ) . La a p a r e n t e facilidad c o n
la q u e los fonetistas e n t r e n a d o s en las mismas c o n v e n c i o n e s se
p u e d e n p o n e r de a c u e r d o , en u n a gran m e d i d a , en la asignación
d e c u a t r o o cinco a c e n t o s en los e n u n c i a d o s se p u e d e relacio
nar bien con su c a p a c i d a d , en c u a n t o h a b l a n t e s de la lengua,
p a r a c o m p r e n d e r la e s t r u c t u r a sintáctica d e los e n u n c i a d o s y
asignarles u n c o n t o r n o a c e n t u a l " i d e a l " p o r m e d i o de las reglas
del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l . Este logro p u e d e t e n e r p o c o q u e
ver c o n la realidad física. Por o t r a p a r t e , esta es u n a c u e s t i ó n
1 5
q u e p o d r í a ser o b j e t o de u n a investigación e x p e r i m e n t a l .
82
Para resumir esta discusión sobre la r e p r e s e n t a c i ó n fonéti
ca, n o p o n e m o s en d u d a q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s de los con
t o r n o s acentuales y o t r o s f e n ó m e n o s predictibles parecidos co
r r e s p o n d e n , hasta cierto p u n t o , a alguna realidad p e r c e p t u a l
q u e se p u e d e hacer c o n s c i e n t e m e d i a n t e la práctica y la aten
c i ó n . El h e c h o de q u e los fonetistas e n t r e n a d o s en el m i s m o
sistema de c o n v e n c i o n e s p u e d a n lograr u n a c u e r d o considera
ble al transcribir e n u n c i a d o s n u e v o s en lenguas q u e c o n o c e n es
u n a p r u e b a de la verdad d e lo a n t e r i o r . E s t o s f e n ó m e n o s de la
p e r c e p c i ó n p u e d e n ser de interés sólo e n c u a n t o p r o p o r c i o n a n
d a t o s para c o m p r o b a r las hipótesis e m p í r i c a s , c o m o el princi
pio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l . Por c o n s i g u i e n t e , la p e r c e p c i ó n
d e los c o n t o r n o s acentuales tiene u n interés lingüístico m u y
grande p o r q u e ofrece p r u e b a s en a p o y o de esta hipótesis,
m i e n t r a s q u e el grado de aspiración n o t e n d r á interés lingüísti
co si, c o m o p o d e m o s sospechar, está d e t e r m i n a d o p o r princi
pios d e p o c a p r o f u n d i d a d o generalidad. A d e m á s , es p r o b a b l e
q u e la r e p r e s e n t a c i ó n de los h e c h o s p e r c e p t u a l e s está regida en
p a r t e p o r c o n v e n c i o n e s arbitrarias o p o r limitaciones cogniti-
vas irrelevantes c u a n d o se ha alcanzado u n cierto grado de
c o m p l e j i d a d . De esta f o r m a , es imposible exigir (y, para p r o p ó
sitos d e investigación de las e s t r u c t u r a s lingüísticas, es inútil
esperar) u n a c o r r e s p o n d e n c i a c o m p l e t a e n t r e los registros de
los fonetistas impresionistas y lo q u e p u e d e predecir u n a t e o r í a
sistemática q u e t r a t a de d a r c u e n t a de los h e c h o s p e r c e p t u a l e s
q u e s u b y a c e n a estos registros.
83
3 . El ciclo transformacional en la palabra
V o l v a m o s al p r o b l e m a de la organización del c o m p o n e n t e
fonológico d e u n a gramática, y , más c o n c r e t a m e n t e , a la cues
t i ó n de las reglas de la f o n o l o g í a inglesa. En las derivaciones
q u e d i m o s en la sección 1, n o i n d i c a m o s reglas q u e d e t e r m i n a
ran el lugar del a c e n t o en la palabra eraser o, más generalmen
t e , en n i n g u n a palabra q u e n o fuera u n m o n o s í l a b o (véase la
regla ( 2 ) ) . En realidad, es evidente q u e eraser es u n a f o r m a
c o m p u e s t a del verbo erase [ b o r r a r ] y u n afijo de a g e n t e . De
esta forma, e n el nivel d o n d e se aplican las reglas fonológicas
del t i p o q u e e s t a m o s c o n s i d e r a n d o , la e s t r u c t u r a del e l e m e n t o
1 6
será algo c o m o ( 2 0 ) :
(20) [ # [ # erase #]
N v v r #]N
más c o n s o n a n t e s .
(21) V - [acento 1 ] / X C ] G N A v
84
N ó t e s e q u e la regla (21) incluye a h o r a , c o m o caso particu
lar, la regla ( 2 ) , q u e asignaba el a c e n t o p r i m a r i o a la única vo
cal, y p o r lo t a n t o a la ú l t i m a , de u n e l e m e n t o m o n o s i l á b i c o .
De esta f o r m a , p o d e m o s prescindir de la regla ( 2 ) , y las reglas
d e asignación del a c e n t o serán la ( 2 1 ) , ( 1 0 a ) y ( 1 0 b ) (las reglas
d e los c o m p u e s t o s y del a c e n t o n u c l e a r ) , y la ( 7 ) , q u e parece
ser b a s t a n t e marginal.
Pero existe, sin e m b a r g o , u n a dificultad. Si estas reglas se
aplican en ciclo, la regla ( 2 1 ) se p o d r á aplicar a n o m b r e s c o m o
blackboard, blackboard eraser, e t c . , asignando i n c o r r e c t a m e n t e
el a c e n t o p r i m a r i o a la vocal final. Por lo t a n t o , d e b e m o s esta
blecer ciertas restricciones s o b r e la regla ( 2 1 ) , de m o d o q u e se
elimine esta posibilidad. El m o d o m á s simple de hacer e s t o es
p o n e r la c o n d i c i ó n d e q u e la secuencia a la q u e se aplique ( 2 1 )
n o d e b e c o n t e n e r el e l e m e n t o # . Por lo t a n t o , a ñ a d i r e m o s a la
regla ( 2 1 ) la c o n d i c i ó n ( 2 2 ) :
(22) X n o c o n t i e n e n i n g u n a aparición i n t e r n a d e # .
Y u n a vez q u e la regla ( 2 1 ) s u s t i t u y a a la ( 2 ) , y a t e n e m o s
la i n f o r m a c i ó n suficiente para c o m p l e t a r las derivaciones q u e
d i m o s c o m o ejemplo de la forma de o p e r a r del ciclo transfor-
m a c i o n a l . En el primer e s t a d i o , la regla ( 2 1 ) asigna el a c e n t o
p r i m a r i o a la vocal final de c a d a u n o de los siguientes-elemen
t o s : black, board, John, erase. El s e g u n d o ciclo será n u l o en el
caso de John s o de eraser, c u y o a c e n t o s i m p l e m e n t e se volve
1 7
rá a asignar a la vocal a c e n t u a d a . Por lo d e m á s , las derivacio
nes se llevan a c a b o c o m o a n t e s .
85
El ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l o p e r a d e n t r o de los l í m i t e s de la
palabra de u n m o d o m u c h o m á s a m p l i o y e x t e n s o d é lo q u e su
gieren ejemplos c o m o los a n t e r i o r e s . En las formas derivadas
complejas, p o r e j e m p l o , parece m u y n a t u r a l s u p o n e r q u e la
f o r m a fonética de la forma plena está d e t e r m i n a d a p o r u n a re
gla general q u e p a r t a de u n a r e p r e s e n t a c i ó n ideal de sus c o m
p o n e n t e s de u n a f o r m a m u y parecida a la de las c o n s t r u c c i o n e s
sintácticas. Las investigaciones realizadas en el inglés y en o t r a s
lenguas c o n f i r m a n esta s u p o s i c i ó n , y p e r m i t e n formular el
principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l en t o d a su generalidad,
aplicándolo a t o d a s las e s t r u c t u r a s superficiales, y a sean inter
nas o e x t e r n a s a la palabra. La palabra es, c o m o v e r e m o s , u n a
unidad fonológica significativa, p e r o sus p r o p i e d a d e s únicas
n o llevan a la violación del principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o
nal. S u p o n d r e m o s , e n t o n c e s , q u e el ciclo o p e r a desde las uni
d a d e s m í n i m a s incluidas en (a veces c o n s t i t u i d a s p o r ) las pala
bras hasta el d o m i n i o m á x i m o de los p r o c e s o s fonológicos, sin
discontinuidad.
H e m o s d e s c r i t o el c o m p o n e n t e fonológico c o m o u n siste
m a d e reglas, o r g a n i z a d o de a c u e r d o c o n el principio del ciclo
t r a n s f o r m a c i o n a l , q u e convierte las e s t r u c t u r a s superficiales en
r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas, d o n d e la e s t r u c t u r a superficial es el
e n c o r c h e t a m i e n t o e t i q u e t a d o de u n a secuencia de f o r m a n t e s .
A d e m á s , h e m o s s u p u e s t o t a m b i é n q u e los f o r m a n t e s se p u e d e n
considerar secuencias c o m p u e s t a s de c o n s o n a n t e s y vocales. El
lexicón, q u e es p a r t e del c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o de la gramáti
ca, d e t e r m i n a la e s t r u c t u r a interna del f o r m a n t e en t é r m i n o s
de las p r o p i e d a d e s fonológicas: en c o n c r e t o , el lexicón deter
m i n a c ó m o r e p r e s e n t a r u n f o r m a n t e en f o r m a de secuencia de
86
c o n s o n a n t e s y vocales. D e n o m i n a r e m o s " s e g m e n t o s " a las con
s o n a n t e s y vocales q u e c o n s t i t u y e n u n f o r m a n t e . Las reglas fo
nológicas modifican la e s t r u c t u r a segmental d e u n a secuencia
d e f o r m a n t e s d e a c u e r d o c o n el e n c o r c h e t a m i e n t o e t i q u e t a d o
específico. C u a n d o t e r m i n a el ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l se h a n
b o r r a d o t o d o s los c o r c h e t e s e t i q u e t a d o s , y q u e d a u n a secuen
cia d e e l e m e n t o s fonológicos a los q u e d e n o m i n a r e m o s seg
m e n t o s , e n este caso " s e g m e n t o s f o n é t i c o s " . E s t o s s e g m e n t o s
t a m b i é n se p u e d e n analizar c o m o c o n s o n a n t e s o vocales d e dis
t i n t o s t i p o s . S u p o n e m o s q u e la t e o r í a lingüística incluye u n
alfabeto f o n é t i c o universal —de u n t i p o q u e m á s a d e l a n t e des
cribiremos c o n detalle— q u e p r o p o r c i o n a u n sistema u n i f o r m e ,
i n d e p e n d i e n t e d e cualquier lengua, para la r e p r e s e n t a c i ó n d e
los s e g m e n t o s f o n é t i c o s . P o r lo t a n t o , e n r e s u m e n , el c o m p o
n e n t e fonológico convierte u n a e s t r u c t u r a superficial e n u n a
secuencia d e s e g m e n t o s f o n é t i c o s universales.
D e m o m e n t o u t i l i z a r e m o s u n sistema f o n é t i c o e s t á n d a r pa
ra la r e p r e s e n t a c i ó n de las c o n s o n a n t e s y volveremos n u e s t r a
a t e n c i ó n al sistema vocálico del inglés.
Para n u e s t r o s p r o p ó s i t o s i n m e d i a t o s , c o n s i d e r a r e m o s al
f o r m a n t e c o m o u n a secuencia d e c o n s o n a n t e s y " n ú c l e o s vocá
l i c o s " . L o s n ú c l e o s vocálicos p u e d e n ser " s i m p l e s " , c o m o en
los caracteres en negrita d e pi£, p e í , paf, puf, p u í í , analyze [ho
y o , m a s c o t a , caricia, p o n e r , cierto golpe ( e n el golf), analizar].
E m p l e a r e m o s los s í m b o l o s vocálicos i, e, ae, u , A , é , p a r a sim
bolizar, r e s p e c t i v a m e n t e , estos n ú c l e o s vocálicos simples, d e
j a n d o p a r a m á s a d e l a n t e u n análisis d e t a l l a d o . L l a m a r e m o s
"vocal r e d u c i d a " al s e g m e n t o r e p r e s e n t a d o p o r a .
A d e m á s d e los núcleos vocálicos simples, h a y " n ú c l e o s vo
cálicos c o m p l e j o s " , c o m o los q u e aparecen c o n caracteres e n
negrita e n confide, feed fade, feud, roarf [confiar, a l i m e n t o ,
y
m a r c h i t a r s e , riña, c a r r e t e r a ] , y o t r o s . D e m o m e n t o , u s a r e m o s
los s í m b o l o s /, E, A, U O, r e s p e c t i v a m e n t e , para el n ú c l e o
9
87
c o m p l e j o de las f o r m a s c i t a d a s ; es decir, e m p l e a r e m o s las letras
m a y ú s c u l a s c o n su n o m b r e c o n v e n c i o n a l para su valor f o n é t i c o .
Siguiendo esta c o n v e n c i ó n t e n d r e m o s las t r a n s c r i p c i o n e s
cuasi-fonéticas siguientes:
88
el s í m b o l o d e l í m i t e # (o quizás el l í m i t e + ). Más a d e l a n t e co
rregiremos y precisaremos m á s estas definiciones.
E m p l e a n d o el s í m b o l o S para el g r u p o fuerte (strong clus-
ter) y W para el g r u p o débil (weak cluster), los e l e m e n t o s de
( 2 3 ) t e n d r í a n la siguiente f o r m a fonética, en lo q u e respecta
a los g r u p o s , y p r e s c i n d i e n d o de las c o n s o n a n t e s iniciales:
ErÁs SS
IrÁt ss
mUtÁs'an ssw
ekUmenikal wswww
kUp'iditE swws
sltÁsan ssw
mAntÁn ss
kalaeps ws
Y ya e s t a m o s en c o n d i c i o n e s de p r o f u n d i z a r en el t e m a de
la asignación del a c e n t o en el interior de las palabras. La regla
( 2 1 ) , la única regla e n t r e las q u e h e m o s d a d o hasta a h o r a q u e
asigna el a c e n t o en el interior d e la palabra, sitúa el a c e n t o pri
m a r i o en la vocal final de la secuencia en c u e s t i ó n . De esta for
m a , asignará el a c e n t o p r i m a r i o a la sílaba final d e palabras co
m o evade, supreme, exist, absurd [evitar, s u p r e m o , existir, ab
s u r d o ] . Obsérvese, sin e m b a r g o , q u e t o d a s estas palabras pre
s e n t a n u n a f o r m a fonética c o n g r u p o s fuertes en posición final.
D e h e c h o , si u n verbo o adjetivo p r e s e n t a u n g r u p o débil en
posición final, el a c e n t o recae s o b r e la p e n ú l t i m a sílaba, y n o
s o b r e la ú l t i m a . D e esta f o r m a , t e n e m o s palabras s o m o relish,
covet, develop, stolid, common, clandestine [gusto, desear, de
sarrollar, e s t ó l i d o , c o m ú n , c l a n d e s t i n o ] , t o d a s ellas c o n a c e n t o
89
1 9 a
en la p e n ú l t i m a s í l a b a y a c e n t o s débiles en posición f i n a l .
Estas observaciones sugieren q u e la regla ( 2 1 ) se d e b e r í a di
vidir en d o s casos. El p r i m e r o consistiría en asignar el a c e n t o
p r i m a r i o a la vocal q u e p r e c e d a a u n g r u p o débil en posición
final; el s e g u n d o sería asignar el a c e n t o p r i m a r i o a la vocal fi
nal de la c a d e n a en c u e s t i ó n . Esta regla p u e d e a d o p t a r la si
guiente f o r m a :
(26) X-+Y/Z(P)Q
(27) (a) X-+Y/ZPQ
(b)X^Y/ZQ
E n el caso de ( 2 7 ) el o r d e n t i e n e u n a i m p o r t a n c i a crucial: en
u n a sucesión d e reglas abreviadas m e d i a n t e la n o t a c i ó n del pa
réntesis, c o m o ( 2 6 ) , ( 2 7 a ) , q u e i n c l u y e la secuencia e n t r e pa-
90
réntesis, se d e b e aplicar a n t e s q u e el caso ( 2 7 b ) , sin la secuen
cia p a r e n t i z a d a . D e a c u e r d o c o n estas c o n v e n c i o n e s , la regla
( 2 5 ) es la abreviación de las d o s reglas ( 2 8 a ) y ( 2 8 b ) en este
preciso o r d e n :
( b ) V-»- [ a c e n t o 1] / X c l0
91
q u e respecta a la n o t a c i ó n del paréntesis, q u e a m p l i a r e m o s y
generalizaremos más a d e l a n t e . De esta f o r m a a m p l i a m o s la teo
ría general de la organización de u n a gramática, expresa en el
principio del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , o b s e r v a n d o q u e ciertas
subsecuencias de las reglas o r d e n a d a s l i n e a l m e n t e p u e d e n t e n e r
b
u n o r d e n a m i e n t o d i s y u n t i v o . V o l v i e n d o a las reglas q u e está
b a m o s d i s c u t i e n d o , los casos ( 2 8 a ) y ( 2 8 b ) abreviados en ( 2 5 )
t e n d r á n u n a o r d e n a c i ó n disyuntiva, c o n lo q u e n o surgirá la di
ficultad señalada al c o m i e n z o de este p á r r a f o ; u n a vez q u e §e
ha aplicado ( 2 8 a ) d a n d o la f o r m a c o r r e c t a edil, el p r i n c i p i o del
o r d e n a m i e n t o d i s y u n t i v o i m p i d e q u e se aplique a esa forma
(28b).
La c o n v e n c i ó n q u e a c a b a m o s de p r o p o n e r , al igual q u e
o t r a s c o n d i c i o n e s generales s o b r e la organización de la gramá
tica c o n s t i t u y e u n a hipótesis e m p í r i c a , q u e los h e c h o s lingüís
ticos p u e d e n falsar. En este caso la hipótesis es q u e si u n a se
cuencia de reglas está abreviada m e d i a n t e la c o n v e n c i ó n del pa
2 0
r é n t e s i s , esta secuencia f o r m a u n b l o q u e o r d e n a d o disyunti-
92
v a m e n t e . E v i d e n t e m e n t e , esta n o es, ni m u c h o m e n o s , u n a ver
d a d necesaria.
N o es de esperar q u e sea fácil de e n c o n t r a r u n caso c o m p l e
t a m e n t e decisivo para p r o b a r esta hipótesis. En cualquier caso
real h a b r á p r o b a b l e m e n t e o t r o s a s p e c t o s de la descripción gra
matical c u y a modificación p e r m i t i r á conservar esta hipótesis a
pesar de u n a evidencia q u e la anule s u p e r f i c i a l m e n t e . Esta es
la situación n o r m a l c u a n d o se quiere c o m p r o b a r u n a hipótesis
e m p í r i c a de esta generalidad. T o d a v í a m á s : está b a s t a n t e claro
q u e este t i p o de p r u e b a es u n factor significativo p a r a a u m e n
t a r o disminuir la plausibilidad de la hipótesis.
V o l v i e n d o al p r o b l e m a de la asignación d e a c e n t o , v e m o s
i n m e d i a t a m e n t e q u e la regla ( 2 5 ) necesita c i e r t o r e f i n a m i e n t o
y e l a b o r a c i ó n si q u e r e m o s q u e dé c u e n t a d e los h e c h o s . Cada
u n o de los ejemplos q u e h e m o s d a d o p a r a ilustrar esta regla
c o n t i e n e u n solo f o r m a n t e . En los casos en q u e u n a palabra se
p u e d a analizar i n t e r n a m e n t e en f o r m a n t e s , la regla ( 2 5 ) se apli
cará de u n m o d o ligeramente d i s t i n t o . Para ver e s t o , considere
m o s las f o r m a s derivadas person+al, theatr+ic+al, anecdot+al,
dialect+al [personal, teatral, a n e c d ó t i c o , dialectal]. Si la regla
( 2 5 ) se aplicara d i r e c t a m e n t e a estas f o r m a s , asignaría el acen
t o p r i m a r i o a la p e n ú l t i m a sílaba ( p o r ser débil el g r u p o final
- a / ) , d a n d o *personal, *theatrical, *anecdotal, ^dialectal, de
las q u e sólo son c o r r e c t a s las d o s ú l t i m a s . N ó t e s e q u e estas cua
t r o palabras recibirían c o r r e c t a m e n t e el a c e n t o p r i m a r i o p o r
93
m e d i o de la regla ( 2 5 ) si en el m o m e n t o d e aplicarla n o se t o
m a r a en c o n s i d e r a c i ó n el sufijo -al. Las formas r e s t a n t e s person-
y theatric-, q u e t i e n e n g r u p o s débiles en posición final, recibi
r í a n el a c e n t o p r i m a r i o s o b r e su p e n ú l t i m a sílaba e n virtud de
( 2 8 a ) ; las formas anecdOt- y dialect-, p o r o t t a p a r t e , n o esta
r í a n sujetas a ( 2 8 a ) , p o r q u e p r e s e n t a n al final u n g r u p o fuerte,
y recibirían el a c e n t o p r i m a r i o en la ú l t i m a sílaba p o r aplica
ción de ( 2 8 b ) . Esta observación se p u e d e aplicar de h e c h o a t o
d o s los afijos, p o r lo q u e s u s t i t u i r e m o s la regla ( 2 5 ) p o r la si
guiente secuencia de reglas:
E v i d e n t e m e n t e , c o n la f o r m u l a c i ó n ( 2 9 ) se pierde generali
dad, p o r q u e n o se expresa el evidente p a r e c i d o q u e existe e n t r e
los d o s casos. Para p o d e r e x p r e s a r generalizaciones de este t i p o
a m p l i a m o s n u e s t r a n o t a c i ó n de m o d o q u e p e r m i t a reglas c o m o
(30):
94
(31) X->Y/Z R
(32) ZXR^ZYR
De a c u e r d o c o n esta c o n v e n c i ó n , i n t e r p r e t a r e m o s ( 3 0 ) c o m o
u n a abreviación de ( 3 3 ) , d o n d e Z y R s o n s e c u e n c i a s :
(33) ZXR^ZYRIP
(35) X^Y/Z 1
X^Y IZ 2
X^Y IZ. m
m
95
(36) Z XR
1 1 ~^Z YR1 1
Z2XR2 ~* Z2
Z XR
m m ->Z YR
m ml
(37)
X->Y/Z 2 _ . Rc%
IP. Q
X^Y/Z» .R r
L o a n t e r i o r se p u e d e considerar c o m o ( 3 5 ) (o su e q u i v a l e n t e
( 3 6 ) ) en el c o n t e x t o P Q. D e a c u e r d o c o n las convencio
nes habituales s o b r e las llaves, p o d e m o s i n t e r p r e t a r (37) c o m o
u n a abreviación de ( 3 8 ) :
X-*Y/Z„ •R m IP. •Q
E n ( 3 8 ) cada Z¡ o R¿ es u n a secuencia d e s í m b o l o s , de m o d o
96
q u e ( 3 8 ) se p u e d e i n t e r p r e t a r , p o r m e d i o d e la c o n v e n c i ó n ( 3 0 ) ,
c o m o u n a abreviación de ( 3 3 ) .
V e m o s , e n t o n c e s , q u e existe u n m o d o m u y n a t u r a l de in
t e r p r e t a r las c o n v e n c i o n e s familiares de m o d o q u e u n a regla de
la forma ( 3 0 ) tenga de h e c h o el siguiente significado i n t u i t i v o :
p r i m e r o , desarrollar el c o n t e x t o P Q , d e a c u e r d o c o n las
convenciones q u e afectan a la llave y el paréntesis, en la secuen
cia de casos especiales P 1 Q 1 ? P kQ \ además, k
2 2
c o n s o n a n t e s , y X n o c o n t i e n e ningún l í m i t e i n t e r n o ~ . Nues
tras c o n v e n c i o n e s i n t e r p r e t a n ( 3 9 ) c o m o la abreviación d e la si
guiente secuencia de reglas:
(40) ( ) V
a [ a c e n t o 1} / X C W+afijo]
G
(c) V [acento 1 1 / X C W |
()
(d) V [acento 1 1 / X C 1
0
97
La c o n v e n c i ó n del paréntesis q u e p r o p u s i m o s a n t e s i m p o n e las
siguientes c o n d i c i o n e s de o r d e n a m i e n t o a ( 4 0 a - d ) : (1) el o r d e n
d e aplicación es el d a d o , es decir, (a), ( b ) , (c), ( d ) ; (2) si se apli
ca el caso (a) n o se p u e d e aplicar el caso ( b ) ; (3) si se aplica el
caso (c) n o se p u e d e aplicar el caso ( d ) ; (4) si se aplica el caso
(a) o el (b) y a n o se p u e d e n aplicar los casos (c) y ( d ) . Resu
m i e n d o : la c o n v e n c i ó n hace q u e el o r d e n a m i e n t o de ( 4 0 ) sea
c o m p l e t a m e n t e d i s y u n t i v o ; si u n caso se aplica, d e b e n dejarse
los d e m á s .
E n casos c o m o person+al y theatric+al, la regla (40a) asig
na el a c e n t o p r i m a r i o a la a n t e p e n ú l t i m a sílaba. El caso (b) d e
( 4 0 ) se aplica a palabras c o m o dialect+al y anecdOt+al, po
n i e n d o el a c e n t o p r i m a r i o en p e n ú l t i m a p o s i c i ó n , q u e c o n t i e n e
u n g r u p o fuerte. Los casos (c) y (d) son s i m p l e m e n t e los d o s
casos de la regla ( 2 5 ) ; se aplican a palabras c o m o edit y deve-
/ o p , asignando el a c e n t o a la p e n ú l t i m a silaba, y a o t r a s c o m o
evade y supreme, e m p l a z a n d o el a c e n t o p r i m a r i o en la sílaba
final. De esta f o r m a , la regla ( 3 9 ) expresa de u n a forma preci
sa el caso general de significación lingüística q u e s u b y a c e a esta
clase d e ejemplos.
N ó t e s e q u e algunos d e e s t o s ejemplos p r e s e n t a n m á s de u n
ciclo. La palabra theatrical, p o r e j e m p l o , es u n claro derivado
d e theatre [ t e a t r o ] , q u e en el primer ciclo recibirá el a c e n t o
principal en la sílaba inicial ( p o r u n a regla q u e figura en el ca
p í t u l o III d e S P E ) ; así p u e s , si la palabra está aislada el a c e n t o
estará en esa posición. Pero en el s e g u n d o ciclo, el a c e n t o cam
bia a la s e g u n d a sílaba ( a n t e p e n ú l t i m a ) e n virtud de la regla
( 3 9 ) . De esta f o r m a t e n e m o s la derivación ( 4 1 ) . (Es preciso re
c o r d a r q u e h e m o s p l a n t e a d o la hipótesis de q u e t o d o s los for
m a n t e s están limitados a u t o m á t i c a m e n t e p o r + , p o r conven
c i ó n . Por lo t a n t o , n o es preciso indicar t o d a s las apariciones
d e este l í m i t e en la derivación.)
98
theatr
(41) I A ÍN \N ic+al] A
1 (REGLA NO INCLUIDA
AQUÍ)
21 R E G L A (39), CASO (40a)
A c o n t i n u a c i ó n se debilita el a c e n t o d e la p r i m e r a sílaba c o m o
caso especial d e u n a s reglas q u e d a r e m o s m á s t a r d e .
Supongamos que tenemos una forma todavía más comple
ja, c o m o thealricality [ t e a t r a l i d a d ] , p o r e j e m p l o . Para esta for
2 3
m a las m i s m a s reglas p r o p o r c i o n a n la s i g u i e n t e d e r i v a c i ó n :
( 4 2
) ÍN I A \^theatr] N ic+al] A + /+fy] N
1 ( R E G L A NO INCLUIDA
AQUÍ)
21 R E G L A (39), CASO (40a)
23. Se podría discutir el análisis de -ity como i+ty, pero parece bien
motivado sobre bases morfológicas. Para empezar, existe un sufijo no-
minalizador -ty (loyally, nouelty, etc. [lealtad, novedad]). Además, las
formas en -ity tienen a menudo otras formas derivadas con afijos que
comienzan por -/ (saneíily-sanetify-sancütude, clarity<larify, etc. [san-
tidad-santificar-santidad, claridad-clarificar]), lo que sugiere que -/- es un
aumento derivacional. De hecho, ya veremos que existen buenas razones
para suponer que no hay afijos polisílabos.
Este análisis de -ity se hace necesario cuando se enuncia la regla (39).
Sin embargo, a partir de consideraciones que presentamos en el capítulo
III de SPE se puede demostrar que, incluso en el caso de que -ity se ana-
lizara como un solo formante, las reglas seguirían proporcionando la de-
rivación (42). Por lo tanto, en este ejemplo al menos, las consideraciones
de tipo fonológico no precisan un análisis en dos formantes.
99
Existe u n a c o n v e n c i ó n g e n e r a l m e n t e a c e p t a d a según la cual el
a c e n t o s e c u n d a r i o n o aparece en u n a palabra si ésta n o c o n t i e
ne ya u n a c e n t o p r i m a r i o . De a c u e r d o c o n e s t o , a ñ a d i m o s la si
guiente regla:
V o l v e r e m o s m á s t a r d e ( c a p í t u l o III de SPE) s o b r e el s t a t u s
e x a c t o de esta regla, q u e d e n o m i n a r e m o s regla de ajuste del
a c e n t o . V e r e m o s q u e , en realidad, es u n caso especial de la re
gla del a c e n t o nuclear ( 1 0 b ) , c u a n d o esta ú l t i m a se formula
a d e c u a d a m e n t e . La regla de ajuste del a c e n t o convierte theatri
cality en theatricality, q u e p o d e m o s t o m a r c o m o la representa
ción fonética de esta palabra hasta el grado de detalle q u e he
m o s d i s c u t i d o en las páginas p r e c e d e n t e s .
Del m i s m o m o d o , la regla ( 3 9 ) asigna c o n t o r n o s acentuales
a formas m u y complejas, de a c u e r d o c o n el principio del ciclo
t r a n s f o r m a c i o n a l . De este m o d o p o d e m o s d a r c u e n t a de u n im
p o r t a n t e g r u p o de casos de u n a m a n e r a simple y general.
En realidad, la regla ( 3 9 ) se p o d r í a e x t e n d e r u n p o c o m á s .
C o n s i d e r e m o s los siguientes pares de palabras:
100
n e c a s o
graph Í T E M A I N - ^ ^ de photosynlhesis, el e n c o r c h e t a -
m i e n t o sería el m i s m o , p e r o synthesis se e t i q u e t a r í a c o m o
nombre, y no como tema.
H a c e m o s n o t a r q u e el a c e n t o p r i m a r i o recae s o b r e el prefi
2 4
jo si el t e m a es m o n o s i l á b i c o , y s o b r e el t e m a si éste es poli
silábico. P o d e m o s a c e p t a r esta observación c o m o p r i m e r a apro
x i m a c i ó n , a u n q u e la m o d i f i c a r e m o s l e v e m e n t e c u a n d o conside
r e m o s u n a m a y o r variedad de casos. H e m o s d e señalar a d e m á s
q u e el lugar del a c e n t o en el prefijo viene d a d o p o r la regla ( 3 9 ) ;
es decir, q u e el a c e n t o p r i m a r i o está asignado a la sílaba q u e
p r e c e d e al g r u p o final débil del prefijo, de a c u e r d o con ( 4 0 c )
( ( 2 8 a ) ) . (Por r a z o n e s q u e v e r e m o s m á s a d e l a n t e , la vocal fi
nal de photo, mono, e t c . , es l é x i c a m e n t e relajada, a u n q u e e n
algunas posiciones es f o n é t i c a m e n t e tensa.)
E m p l e a n d o estas observaciones y la e s t r u c t u r a superficial
p r o p u e s t a , p o d e m o s dar c u e n t a de las formas de ( 4 4 ) m e d i a n
te u n a regla q u e c u m p l e lo siguiente: d e s p u é s de q u e el a c e n t o
primario se h a asignado a u n t e m a (o a u n n o m b r e i n t e r n o ) en
el primer ciclo, pasará al prefijo si el t e m a (o el n o m b r e inter
n o ) es u n m o n o s í l a b o , es decir, si la forma t i e n e u n a sílaba fi
nal a c e n t u a d a c u a n d o e n t r a en el s e g u n d o ciclo. Por e j e m p l o ,
photograph e n t r a r á en el s e g u n d o ciclo c o m o photograph, con
sílaba final a c e n t u a d a , y a c o n t i n u a c i ó n n u e s t r a nueva regla
moverá el a c e n t o hacia la izquierda para dar photograph. Por
o t r a p a r t e , la forma photosynlhesis e n t r a r á en el s e g u n d o ciclo
c o m o photosynlhesis\x\o se aplica la nueva regla p o r q u e la sílaba
a c e n t u a d a n o es la final, y el a c e n t o q u e d a r á en el n o m b r e in-
101
t e r n o . P o d e m o s p r o c e d e r a f o r m u l a r la regla del siguiente m o
do:
(45) V - * [ a c e n t o 1] / X C Q (W) / I|
m í n i m a s s o b r e la e s t r u c t u r a superficial, c o m o a n t e r i o r m e n t e ,
t e n d r e m o s las derivaciones de ( 4 6 ) :
(46) [ photo
N [ T E M A ^ I T E M A 1N
1 R E G L A (39), CASO (40)
1 2 R E G L A (45)
1 3 R E G L A (43)
(47) V - [ a c e n t o 1} / X C (W) /
G (| J+a 1J0
j )]
25. Todavía no hemos dado las reglas que asignan el acento primario
en el primer ciclo a estos temas y nombres internos.
102
c o n s o n a n t e s , £ es u n a silaba c o n la forma C V C , y X n o c o n
0 0
(d) V ^ [ a c e n t o 1]/X C ¿] G
(e) V -+ [ a c e n t o 1]/ X C W]
G
(f) V - > [ a c e n t o 1] / X CJ
103
las reglas de ( 4 8 ) . El o r d e n en q u e se d e b e n aplicar será, dejan
d o de lado la restricción a n t e r i o r , el o r d e n lineal de ( 4 8 ) . Estas
hipótesis e m p í r i c a s se derivan d e la hipótesis general de las n o
taciones, así c o m o del h e c h o de q u e ( 4 7 ) es la r e p r e s e n t a c i ó n
ó p t i m a del p r o c e s o q u e h e m o s venido d i s c u t i e n d o hasta a h o r a
(véase la n o t a 2 0 ) .
A n t e s d e seguir con el análisis del e m p l a z a m i e n t o del acen
t o en inglés, d e b e m o s clarificar el carácter de nuestras hipótesis
s o b r e la organización de las gramáticas y las c o n d i c i o n e s de
aplicabilidad de las reglas gramaticales. Hasta el m o m e n t o he
m o s i m p u e s t o las siguientes c o n d i c i o n e s a la g r a m á t i c a : la gra
m á t i c a es u n a secuencia lineal de reglas d e la f o r m a q u e h e m o s
ilustrado en ( 4 8 ) , q u e se aplican de a c u e r d o con el p r i n c i p i o
del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l (véase ( 1 5 ) ) . E n ciertos pares de re
glas de esta secuencia se define la relación de o r d e n a c i ó n dis
y u n t i v a , en virtud de sus similitudes formales. Para d e t e r m i n a r
la o r d e n a c i ó n disyuntiva aplicamos t o d o lo q u e sea posible las
c o n v e n c i o n e s de n o t a c i ó n q u e c o m p r e n d e n la p a r e n t i z a c i ó n , el
e n c o r c h e t a m i e n t o y la n o t a c i ó n de barra inclinada-barra hori
z o n t a l tal y c o m o se definió en ( 3 0 ) - ( 3 4 ) . De este m o d o for
m a m o s u n e s q u e m a s u b y a c e n t e q u e r e p r e s e n t a la secuencia de
reglas, y q u e se p u e d e desarrollar d a n d o esta secuencia m e d i a n t e
aplicaciones sucesivas de las c o n v e n c i o n e s de n o t a c i ó n . (Cuan
d o f o r m a l i c e m o s este p r o c e s o en u n p u n t o p o s t e r i o r de n u e s t r a
discusión, g a r a n t i z a r e m o s q u e el o r d e n de desarrollo sea ú n i c o . )
Si en algún e s t a d i o del desarrollo llegamos a u n e s q u e m a de la
f o r m a Z(X)Y, q u e a su vez se p u e d e desarrollar en la secuencia
de e s q u e m a s ZXY, ZY, t o d a s las reglas q u e se deriven del desa
rrollo de ZXY (o la misma ZXY, si es u n a regla) estarán o r d e
nadas d i s y u n t i v a m e n t e c o n r e s p e c t o a las reglas q u e se deriven
de la e x p a n s i ó n ZY (o de la misma ZY, si es u n a regla). De esta
f o r m a , el o r d e n d i s y u n t i v o se define sobre las reglas de la se
cuencia q u e c o n s t i t u y e la gramática. N ó t e s e q u e las reglas se
104
p u e d e n o r d e n a r d i s y u n t i v a m e n t e u n a en relación a o t r a , inclu
so si n o o c u p a n lugares a d y a c e n t e s en la o r d e n a c i ó n ; p o r ejem
p l o , e n ( 4 8 ) la regla (a) está o r d e n a d a d i s y u n t i v a m e n t e con res
p e c t o a la regla (f), p e r o n o c o n r e s p e c t o a la regla (c).
Las c o n v e n c i o n e s relacionadas c o n la o r d e n a c i ó n disyunti
va h a c e n u s o de la n o t a c i ó n para e n u n c i a r e s q u e m a s gramatica
les de u n a f o r m a b a s t a n t e n u e v a d e n t r o de la t e o r í a de la gra
m á t i c a generativa. En u n a o b r a anterior, estas n o t a c i o n e s sólo
se c o n s i d e r a b a n p a r t e del sistema de evaluación de las gramáti
cas. Se h a n p r o p u e s t o c o m o explicación d e la n o c i ó n ''genera
lización l i n g ü í s t i c a m e n t e significativa"; el grado de generaliza
ción l i n g ü í s t i c a m e n t e significativa de u n a gramática s u "sim
p l i c i d a d " , en el s e n t i d o t é c n i c o del t é r m i n o — se m i d e p o r el
n ú m e r o de s í m b o l o s q u e a p a r e c e n en el e s q u e m a s u b y a c e n t e
q u e se desarrolla en esta gramática c o n f o r m e al e m p l e o de las
n o t a c i o n e s . (Véase C h o m s k y ( 1 9 6 5 ) y m u c h a s otras referen
cias a n t e r i o r e s ) . Pero en este caso t a m b i é n p o d e m o s e m p l e a r
las n o t a c i o n e s para d e t e r m i n a r c ó m o se aplican las reglas, y en
particular para d e t e r m i n a r la o r d e n a c i ó n disyuntiva. Es decir,
p r o p o n e m o s q u e ciertas relaciones formales e n t r e reglas, q u e
se p u e d e n f o r m u l a r en t é r m i n o s de las n o t a c i o n e s e m p l e a d a s
para la evaluación de las gramáticas, son significativas en la de
t e r m i n a c i ó n del m o d o en q u e la gramática genera las deriva
ciones. Si la hipótesis e m p í r i c a q u e implica la definición del
" o r d e n d i s y u n t i v o " es c o r r e c t a , e n t o n c e s este h e c h o a p o r t a u n
a r g u m e n t o p o d e r o s o en a p o y o de la realidad e m p í r i c a de los
p r o c e d i m i e n t o s evaluativos q u e se han desarrollado d e n t r o de
la t e o r í a de la gramática generativa, tal y c o m o h a evoluciona
d o en los ú l t i m o s a ñ o s .
P o d e m o s volver al papel de la regla d e la silaba a c e n t u a d a
—como la d e n o m i n a r e m o s en lo sucesivo— es decir, los casos
(c) y (d) d e la regla principal del a c e n t o . D e n o m i n a r e m o s a los
casos (a) y (b) de ( 4 8 ) regla del afijo.
105
C o n s i d e r e m o s a h o r a los siguientes c o n j u n t o s de p a l a b r a s :
Las p a l a b r a s d e la c o l u m n a de la i z q u i e r d a son v e r b o s , c o n
a c e n t o s o b r e la s i l a b a final; las d e las d o s ú l t i m a s c o l u m n a s s o n
0
n o m b r e s , c o n a c e n t o p r i m a r i o e n la p e n ú l t i m a s í l a b a . C o m
p a r a n d o las p a l a b r a s d e la c o l u m n a c e n t r a l c o n las de la co
l u m n a de la d e r e c h a , p o d e m o s ver qu,e se diferencian en el
g r a d o del a c e n t o de la s í l a b a final y, en c o n s e c u e n c i a , en la ca-
106
lidad del n ú c l e o vocálico final, q u e se r e d u c e a [ a ] en la colum
na de la d e r e c h a p e r o n o en la c o l u m n a c e n t r a l .
P o d e m o s explicar los n o m b r e s d e la c o l u m n a central, es de
cir, de los q u e t i e n e n el c o n t o r n o a c e n t u a l 1 3 , c o n s i d e r á n d o l o s
derivados de los verbos c o r r e s p o n d i e n t e s . De esta f o r m a , p o d e
m o s considerar la relación e x i s t e n t e e n t r e torment y torment
c o m o más o m e n o s parecida a la q u e se d a e n t r e advertisement
y advertise [aviso y avisar] o impression e impress [impresión e
i m p r e s i o n a r ) . T e n d r e m o s u n a derivación c o m o la siguiente:
(51) [ N [ torment
v \ v | N
1 R E G L A ( 4 7 ) , C A S O (48f)
1 2 R E G L A ( 4 7 ) , CASO ( 4 8 d )
1 3 R E G L A (43)
107
v e r b o s , y p o r lo t a n t o n u n c a r e c i b e n el a c e n t o p r i m a r i o en la
2 6
sílaba f i n a l . D e este m o d o , la regla de la s í l a b a a c e n t u a d a da
c u e n t a d e la diferencia e n t r e el a c e n t o terciario^y c e r o e n las sí
labas finales d e las parejas tormént-torrent-export-effór№.
T o d a v í a n o h e m o s e x p l i c a d o p o r q u é recae el a c e n t o s o b r e
la sílaba final del v e r b o progréss d e ( 5 0 ) , a u n q u e c o n t i e n e u n
g r u p o débil. C o m o m o s t r a r e m o s e n el c a p í t u l o III d e S P E , sec
ción 1 0 , d e b e m o s s u p o n e r q u e e x i s t e u n l í m i t e especial en cier
t o s verbos —entre pro y gress, en este caso— q u e b l o q u e a la
aplicación d e ( 4 8 e ) en el p r i m e r ciclo, p e r o n o de ( 4 8 d ) en el
s e g u n d o . Por ello la derivación del n o m b r e prógress a p a r t i r del
v e r b o s u b y a c e n t e p r o g r e s s será i d é n t i c a a la d e tórment en ( 5 1 ) .
108
Ya h e m o s visto d o s efectos b a s t a n t e diferentes de la regla
de la sílaba a c e n t u a d a . En el caso d e photograph frente a pho
tosynthesis d a c u e n t a d e la diferencia e n t r e el c o n t o r n o descen
d e n t e y el c o n t o r n o a s c e n d e n t e en la c o m b i n a c i ó n prefijo-te
m a , igual q u e en el caso del n o m b r e export frente al v e r b o ex-
port; en el caso d e export frente a effort o de torment frente a
torrent, da c u e n t a d e la diferencia e n t r e el a c e n t o terciario y el
a c e n t o cero en las sílabas finales.
C o n s i d e r e m o s a h o r a las siguientes p a l a b r a s :
109
diferencia se relaciona c l a r a m e n t e c o n el h e c h o de q u e los ejem-
los de ( 5 2 a ) se derivan d e formas s u b y a c e n t e s en las q u e esta
vocal tiene el a c e n t o p r i m a r i o , m i e n t r a s q u e en los ejemplos de
( 5 2 b ) se derivan de f o r m a s s u b y a c e n t e s en las q u e esta vocal
n o lleva a c e n t o . De esta forma, t e n e m o s derivaciones c o m o la
2 9
siguiente :
1 R E G L A ( 4 7 ) , C A S O (48f)
2 1 (Véase n o t a 2 9 )
2 3 1 (Véase n o t a 2 9 )
3 4 1 REGLA (43)
1 2 (Véase n o t a 2 9 )
2 1 (Véase n o t a 2 9 )
3 1 R E G L A (43)
110
a c e n t o p r i m a r i o . Está claro q u e el p r o c e s o d e r e d u c c i ó n vocáli
ca d e p e n d e f u n d a m e n t a l m e n t e del a c e n t o ; en c o n c r e t o , u n a
vocal s u f i c i e n t e m e n t e a c e n t u a d a está p r o t e g i d a de la r e d u c c i ó n
vocálica, de algún m o d o q u e precisaremos más t a r d e . D e esta
forma el grado del a c e n t o en la sílaba final de tormént (véase
la derivación ( 5 1 ) ) basta p a r a i m p e d i r la r e d u c c i ó n vocálica,
pero el de la sílaba final de torrent n o . I g u a l m e n t e , la s e g u n d a
sílaba de relaxation, q u e ha recibido el a c e n t o p r i m a r i o e n el
primer ciclo, es i n m u n e a la r e d u c c i ó n vocálica, p e r o la segun
da sílaba d e devastation, q u e n o h a recibido n i n g ú n a c e n t o , su
fre el p r o c e s o de r e d u c c i ó n vocálica. A s í es m u y fácil dar cuen
ta d e las diferencias e n t r e los ejemplos d e ( 5 2 a ) y ( 5 2 b ) .
En algunos dialectos (en particular en el n u e s t r o ) , p o d e m o s
e n c o n t r a r pares casi m í n i m o s q u e ilustran los efectos fonéticos
de largo alcance de las reglas del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l . Conside
r e m o s , p o r e j e m p l o , las palabras compensation-condensation
3 0
[ c o m p e n s a c i ó n , c o n d e n s a c i ó n ] . La vocal de la segunda sílaba
111
de condensation ha recibido el a c e n t o en el p r i m e r ciclo d e la
derivación p o r su verbo s u b y a c e n t e condense [ c o n d e n s a r ] : p o r
esa r a z ó n no se reducirá y t e n d r e m o s la r e p r e s e n t a c i ó n fonéti
] s
112
U n a vez q u e h e m o s e l i m i n a d o esta posibilidad, p o d e m o s
p r e g u n t a r n o s si el afijo -y p u e d e estar r e p r e s e n t a d o fonológica
m e n t e p o r el n ú c l e o vocálico simple /. Un a r g u m e n t o e n c o n t r a
de esto surge del h e c h o de q u e la vocal t e m á t i c a [ i | aparezca,
j u n t o a la vocal t e m á t i c a paralela [ u ] , en la f o r m a derivada d e
pares c o m o proverb-proverbial, professor-professorial, habit -
-habitual, tempest-tempestuous [proverbio-proverbial, profe
sor-profesoral, h á b i t o - h a b i t u a l , t e m p e s t a d - t e m p e s t u o s o 1. Las
formas s u b y a c e n t e s d e b e n venir r e p r e s e n t a d a s en el lexicon de
m o d o q u e i n d i q u e n q u e t o m a n el a r g u m e n t o t e m á t i c o [i] o [ul
en sus formas derivadas. U n a s o l u c i ó n n a t u r a l , y a p a r e n t e m e n
te la m á s simple, es i n c o r p o r a r al lexicon estas palabras c o n la
forma profesor+i, habit+u, e t c . , b o r r a n d o el a r g u m e n t o en p o
sición final m e d i a n t e la regla ( 5 4 ) :
(54)
—vocálico
—consonantico
113
u n a vocal p o r m e d i o de u n a regla e x t r e m a d a m e n t e simple. De
h e c h o , v e r e m o s q u e la regla q u e se necesita para convertir y en
/ tiene relación con o t r a s necesarias p o r m o t i v o s i n d e p e n d i e n
tes. De esta f o r m a , en lo q u e respecta al análisis en vocales y
c o n s o n a n t e s , la palabra economy t e n d r á la forma fonológica
V C V C V C C , lo q u e está de a c u e r d o , de h e c h o , c o n su represen
tación ortográfica.
U n a vez a d o p t a d a esta p r o p u e s t a , q u e c u e n t a a su favor
con b u e n o s a r g u m e n t o s , t r a t a r e m o s el efecto del afijo -y sobre
la a c e n t u a c i ó n . Ya h e m o s d a d o u n a regla m u y general q u e des
cribe la influencia de u n afijo s o b r e la situación del a c e n t o pri
m a r i o : los casos ( 4 8 a ) y ( 4 8 b ) de la regla principal del a c e n t o
( 4 7 ) . Pero el afijo -y n o p a r e c e e n t r a r en esta generalización,
c o m o p o d e m o s ver si t e n e m o s en c u e n t a d a t o s c o m o los q u e
p r e s e n t a m o s en ( 5 5 ) , d o n d e los s í m b o l o s W, S y A r e p r e s e n t a n
sílabas q u e t e r m i n a n en g r u p o débil, fuerte y arbitrario, respec
t i v a m e n t e , y d o n d e la fórmula situada a la izquierda de los d o s
p u n t o s describe la forma s u b y a c e n t e de los ejemplos de la de
recha :
114
(c) A W S + y : orthodoxy, testimony, rhinoplasty,
[ o r t o d o x i a , t e s t i m o n i o , rinoplastia,
1 . 3 1 .. 3 '
promissory, auditory
promisorio, auditorio]
(d) ASS-f-y: advisory, compulsory, refractory,
[consultor, c o m p u l s o r i o , refractario,
trajectory^
trayectoria]
115
a c e n t o p r i m a r i o se sitúa a tres sílabas de distancia del afijo -y,
y en la sílaba i n m e d i a t a m e n t e anterior a este afijo existe u n
a c e n t o terciario sin explicación (obsérvese q u e la sílaba en cues
t i ó n p r e s e n t a un g r u p o f u e r t e ) . N o p o d e m o s añadir s i m p l e m e n
t e u n caso especial q u e exija q u e c u a n d o u n g r u p o fuerte ante
cede a -y, el a c e n t o se sitúe a tres sílabas d e distancia, p o r q u e
los ejemplos de ( 5 5 d ) e x c l u y e n esta posibilidad.
V e a m o s c u á n t o n o s p o d e m o s acercar a los h e c h o s si, dejan
d o de e c h a r p a r c h e s a la solución a n t e r i o r , p l a n t e a m o s la h i p ó
tesis más débil y más general: q u e -y es s i e m p r e u n afijo regu
lar, q u e o b e d e c e a la regla principal del a c e n t o tal y c o m o está
f o r m u l a d a en este m o m e n t o .
C o m o ya h e m o s s e ñ a l a d o , los ejemplos de ( 5 5 a ) están de
a c u e r d o c o n este análisis. Es decir, el afijo -y, c o m o t o d o s los
afijos, asignará el a c e n t o a la sílaba a n t e r i o r al g r u p o débil
final.
V e a m o s a h o r a los ejemplos de ( 5 5 b ) . En la hipótesis de
q u e -y es u n afijo regular, el caso ( 4 8 b ) d e la regla principal del
a c e n t o ( 4 7 ) asignará el a c e n t o p r i m a r i o a la sílaba final de la
secuencia q u e p r e c e d e a -y, ya q u e esta sílaba c o n t i e n e u n gru
p o fuerte. E s t o nos p r o p o r c i o n a , p o r e j e m p l o , la f o r m a indus-
t.ry. L l a m a m o s la a t e n c i ó n s o b r e el h e c h o d e q u e las restriccio
nes de (^den de los subcasos (48a-f) de la regla (47) p e r m i t e n
q u e , d e s p u é s de la aplicación de ( 4 8 b ) , se aplique el caso (с) o el
(d) (véase ( 4 9 ) ) . El caso ( 4 8 d ) se aplica a u n a secuencia de la for
m a V C 1 1 , d o n d e 1 r e p r e s e n t a u n a sílaba a c e n t u a d a , asignando
( >
116
t e r m i n a n q u e t o d a vocal c o n a c e n t o terciario en el c o n t e x t o de
la u d e industry, pierda su a c e n t o y se r e d u z c a . E s t o da la con
figuración acentual deseada. Por lo t a n t o , los ejemplos de ( 5 5 b )
son p l e n a m e n t e c o m p a t i b l e s c o n la hipótesis de q u e -y es u n
afijo regular.
V e a m o s a h o r a las formas d e ( 5 5 c ) , q u e , c o m o y a h e m o s se
ñ a l a d o , n o están d e a c u e r d o con la hipótesis de q u e -y asigna
el a c e n t o p r i m a r i o a la s e g u n d a sílaba a la izquierda. Si escoge
m o s orthodoxy c o m o ejemplo t í p i c o , la regla principal del
a c e n t o , tal y c o m o está f o r m u l a d a , n o s da la siguiente deriva
ción:
(56) [ N U ^ M T E M A ^ I T E M A \AV 1N
1 R E G L A ( 4 7 ) , C A S O (48f)
117
p r e c e d e al afijo. El r e s u l t a d o es u n a secuencia q u e t e r m i n a con
la sílaba a c e n t u a d a doxy, sílaba q u e t i e n e la f o r m a CVCCC. En
este p u n t o se aplica o t r a vez la regla de la sílaba a c e n t u a d a
( 4 8 c ) , c o m o ya se hizo en el ciclo a n t e r i o r , volviendo a asignar
el a c e n t o p r i m a r i o a la p r i m e r a vocal. A c o n t i n u a c i ó n se aplica
la re^la de ajuste del a c e n t o ( 4 3 ) , d a n d o la forma deseada or
thodoxy. Los d e m á s ejemplos de ( 5 5 c ) son similares. En resu
m e n , estos ejemplos son c o m p a t i b l e s c o n la hipótesis de q u e -y
es u n afijo regular. Los ejemplos d e ( 5 5 d ) se derivan de forma
paralela a los de ( 5 5 b ) , a p l i c a n d o en el ú l t i m o paso transforma-
cional el caso ( 4 8 d ) d e la regla de la sílaba a c e n t u a d a .
V e m o s , e n t o n c e s , q u e si c o n s i d e r a m o s al afijo -y c o m o n o
vocálico desde el p u n t o de vista fonológico, t o d o s los casos de
( 5 5 ) se explican c o n la hipótesis de q u e es u n afijo perfecta
m e n t e regular, sujeto sin e x c e p c i o n e s a la regla principal del
a c e n t o . Este h e c h o b a s t a r í a para p r o p o n e r una glide c o m o for
m a s u b y a c e n t e del afijo -y p e r o , c o m o h e m o s visto, existen
o t r o s h e c h o s i n d e p e n d i e n t e s q u e a p o y a n esta conclusión. La
p r e s e n t a c i ó n de los d a t o s de ( 5 5 ) sigue esta hipótesis, sin modi
ficación de las reglas generales. Se t r a t a , p u e s , d e u n ejemplo
s o r p r e n d e n t e de la efectividad del principio del ciclo transfor-
m a c i o n a l , j u n t o c o n el principio de la o r d e n a c i ó n disyuntiva,
para explicar u n o s d a t o s q u e , d e o t r a f o r m a , serían refractarios
a t o d a solución.
Hay o t r a s formas en -y q u e a p o y a n estas conclusiones. Sin
e m b a r g o , antes de examinarlas e s t u d i a r e m o s los siguientes
ejemplos:
118
(58) invéstigAt, génerAt, íllustrAt, démonstrAt
5 9 )
< í+afiioí
J 3 2
V - > [acento 1] IX C (W)G / ((Ai) j ? J )]
32. Repárese en que en este caso entra en juego el orden que conlleva
la utilización de los paréntesis, como cabría esperar. De esta forma, si la
regla del afijo se aplica en el contexto At+ive (dando, por ejemplo,
119
H a y u n o r d e n d i s y u n t i v o e n t r e las siguiente reglas: ( 6 0 a ) y
( 6 0 b ) , ( 6 0 c ) y ( 6 0 d ) , y e n t r e cada u n a d e las c o m p r e n d i d a s en
(60a)-(60d) y (60e).
C o n s i d e r e m o s el efecto d e esta leve modificación de la re
gla en los ejemplos c o n el afijo -y. De esta f o r m a , t e n e m o s las
derivaciones t í p i c a s ( 6 1 ) y ( 6 2 ) para confiscatory [que confis
cal (e i g u a l m e n t e para compensatory, reformatory [compensa
t o r i o , r e f o r m a d o r ] , etc.) y anticipatory [que a n t i c i p a ] (e igual
m e n t e revérberatory, conciliatory [que reverbera, c o n c i l i a d o r ] ,
etc.) r e s p e c t i v a m e n t e :
( R E G L A NO D A D A AQUÍ)
Las d o s derivaciones se c o r r e s p o n d e n p u n t o p o r p u n t o . En
—p——
UlustrAtive^, nc» se permite que se vuelva a aplicar en el contexto we
(dando *HluslrAlive).
120
a m b o s casos se asigna el c o n t o r n o a c e n t u a l al verbo s u b y a c e n
t e , en virtud de reglas q u e figuran en el c a p í t u l o III d e S P E .
Los verbos, aislados, serían confíscate, anticípate. E n el segun
do ciclo, la regla de los afijos c a m b i a , en la f o r m a h a b i t u a l , el
a c e n t o p r i m a r i o a la sílaba fuerte i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r al
afijo -y. En este p u n t o se aplica la regla d e la sílaba a c e n t u a d a ,
modificada e n la f o r m a ( 5 9 ) - ( 6 0 ) ; es decir, c o n s i d e r a n d o al ele
m e n t o -At c o m o p a r t e del c o n t e x t o d e aplicación, y n o c o m o
sujeto de la aplicación de la regla. Por c o n s i g u i e n t e , -Atory n o
se t o m a en c o n s i d e r a c i ó n , y la regla asigna el a c e n t o p r i m a r i o
a la sílaba final fuerte de la secuencia residual confisc- en ( 6 1 ) ,
y a la sílaba anterior a la sílaba final débil d e la secuencia resi
dual anticip- en ( 6 2 ) . E n t o n c e s se debilita el a c e n t o y las voca
les se r e d u c e n de a c u e r d o c o n reglas m u y evidentes s o b r e las
q u e volveremos. En este e j e m p l o , u n a vez m á s , i n t e r a c t ú a n los
distintos casos de la regla principal del a c e n t o p a r a generar es
t r u c t u r a s fonéticas m u c h o m á s complejas, de a c u e r d o c o n el
principio general del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l y las hipótesis em
píricas generales s o b r e el o r d e n q u e h e m o s f o r m u l a d o .
121
t i p o s m u y d i s t i n t o s . Este h e c h o t r a e a colación c u e s t i o n e s im
p o r t a n t e s e i n t e r e s a n t e s . Para facilitar su discusión, p o d e m o s
invocar la distinción tradicional e n t r e " g r a m á t i c a p a r t i c u l a r "
y " g r a m á t i c a universal". L a gramática particular de u n a lengua
d a d a es u n c o m p e n d i o de p r o p i e d a d e s específicas y accidenta
les (es decir, n o esenciales) d e esta lengua. U n a gramática uni
versal es u n sistema d e c o n d i c i o n e s q u e caracterizan cualquier
lengua h u m a n a , u n a t e o r í a de las p r o p i e d a d e s esenciales del
lenguaje h u m a n o . Es r a z o n a b l e s u p o n e r q u e el principio del ci
clo t r a n s f o r m a c i o n a l y los principios de organización de la gra
m á t i c a q u e h e m o s f o r m u l a d o en t é r m i n o s d e ciertas convencio
nes de n o t a c i ó n son p a r t e , e n el caso d e q u e sean c o r r e c t o s , d e
la gramática universal, y n o d e la gramática particular del inglés.
Más e s p e c í f i c a m e n t e , es difícil imaginar c ó m o cada h a b l a n t e
de la lengua p o d r í a " a p r e n d e r " o " i n v e n t a r " tales principios,
3 3
b a s á n d o s e en los d a t o s de q u e d i s p o n e . Por lo t a n t o , parece
necesario s u p o n e r q u e estos principios son p a r t e del e s q u e m a
q u e sirve de c o n d i c i ó n previa para la adquisición del lenguaje
y q u e d e t e r m i n a n el carácter general de lo a d q u i r i d o . A u n q u e
los principios generales de organización d e la gramática q u e he
m o s v e n i d o d i s c u t i e n d o se p u e d e n considerar p l a u s i b l e m e n t e
p a r t e de la gramática universal, parece q u e reglas c o m o la prin
cipal del a c e n t o d e b e n considerarse, al m e n o s en su m a y o r par
t e , c o m o c o n s t i t u y e n t e s de la gramática particular del inglés.
U n a hipótesis r a z o n a b l e , e n t o n c e s , sería q u e la regla del a c e n t o
122
nuclear, la regla de los c o m p u e s t o s , y la regla principal del acen
t o las a p r e n d e el n i ñ o q u e a d q u i e r e la lengua, m i e n t r a s q u e las
condiciones q u e rigen las f o r m a s de las reglas, el principio del
ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , y los principios de organización implí
citos en las distintas c o n v e n c i o n e s de n o t a c i ó n q u e h e m o s esta
blecido son s i m p l e m e n t e p a r t e del a p a r a t o c o n c e p t u a l q u e apli
ca a los d a t o s .
La regla del a c e n t o nuclear, la regla d e los c o m p u e s t o s , y la
regla principal del a c e n t o , c o n sus d i s t i n t o s casos, h a c e n recaer
el a c e n t o p r i m a r i o en ciertas posiciones. Para justificar estas re
glas basta u n c o r p u s m u y p e q u e ñ o de d a t o s respecto a la posi
ción del a c e n t o p r i m a r i o en e n u n c i a d o s simples. Del m i s m o
m o d o , u n c o r p u s p e q u e ñ o d e este t i p o b a s t a r í a para q u e el q u e
a p r e n d e u n a lengua p u d i e r a p o s t u l a r q u e estas reglas f o r m a n
parte de la gramática de la lengua a la q u e está e x p u e s t o . U n a
vez a c e p t a d a s estas reglas, el q u e a p r e n d e u n a lengua p u e d e
aplicar los principios de la gramática universal para d e t e r m i n a r
sus efectos en u n a amplia variedad de casos. C o m o h a b í a m o s
visto, u n a s reglas m u y simples p u e d e n t e n e r efectos e x t r e m a d a
m e n t e c o m p l e j o s c u a n d o se aplican de a c u e r d o c o n estos prin
cipios generales. El h a b l a n t e nativo o el q u e a p r e n d e u n a len
gua p o d r í a p e r f e c t a m e n t e n o d e t e c t a r estos efectos en s í mis
m o s ; p e r o c u a n d o vienen d e t e r m i n a d o s p o r u n m a r c o de prin
cipios generales internalizados, se h a c e n b a s t a n t e accesibles.
Los h a b l a n t e s sin f o r m a c i ó n fonética p a r e c e n e n c o n t r a r
b a s t a n t e fácil d e t e r m i n a r la posición del a c e n t o principal en los
e n u n c i a d o s simples, p e r o e x t r e m a d a m e n t e difícil establecer
c o n t o r n o s a c e n t u a l e s c o m p l e j o s d e u n a m a n e r a detallada y co
h e r e n t e . E x i s t e n , p o r lo t a n t o , ciertas d u d a s en lo q u e respecta
a la realidad física de estos c o n t o r n o s , a u n q u e n o cabe d u d a de
que u n h a b l a n t e c o n f o r m a c i ó n fonética p u e d e identificar los
c o n t o r n o s a c e n t u a l e s y o t r o s detalles fonéticos con u n a c o h e
rencia r a z o n a b l e . Estas observaciones s o n p r e c i s a m e n t e las q u e
123
se p o d r í a n esperar d a d a s las hipótesis provisionales a q u e h e m o s
llegado s o b r e la gramática particular y universal. U n p e q u e ñ o
c o r p u s d e d a t o s r e l a c i o n a d o s c o n la posición del a c e n t o prin
cipal p u e d e n llevar a la formulación d e las reglas de a c e n t u a c i ó n
m á s i m p o r t a n t e s . Sus efectos en los e n u n c i a d o s complejos es
t á n d e t e r m i n a d o s p o r los principios universales, n o a p r e n d i d o s ,
de la organización de u n a gramática. El h a b l a n t e u o y e n t e no
necesita a t e n d e r a estos aspectos del e n u n c i a d o d e t e r m i n a d o s
a u t o m á t i c a m e n t e , incluso en aquellas ocasiones en q u e t i e n e n
realidad física; p e r o c o n la práctica los p u e d e situar en el nivel
d e consciencia, t a n t o si tienen realidad acústica c o m o si n o . En
c o n c r e t o , los c o n t o r n o s a c e n t u a l e s se p u d e n " o í r " c o n u n alto
grado d e c o h e r e n c i a , incluso c u a n d o n o se c o r r e s p o n d e n en de
talle con ninguna p r o p i e d a d física de los e n u n c i a d o s .
El c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o d e la g r a m á t i c a c o n t i e n e u n lexi
cón q u e registra los e l e m e n t o s léxicos c o n sus p r o p i e d a d e s in
h e r e n t e s , en c o n c r e t o aquellas p r o p i e d a d e s fonológicas q u e n o
vienen d e t e r m i n a d a s p o r la regla general. Las consideraciones
d e las secciones a n t e r i o r e s sugieren q u e estas formas s u b y a c e n
tes n o t e n d r á n p o r lo general n i n g u n a i n d i c a c i ó n del c o n t o r n o
acentual de los e l e m e n t o s o d e la distinción e n t r e vocales redu
cidas y n o r e d u c i d a s . A este r e s p e c t o , las r e p r e s e n t a c i o n e s lé
xicas de u n a forma s u b y a c e n t e serán m u y diferentes de las re
p r e s e n t a c i o n e s fonéticas d e sus variantes en sus c o n t e x t o s par
ticulares. C o m o e s t u d i a r e m o s m á s a d e l a n t e , existen ejemplos
m u c h o m á s d r a m á t i c o s d e esta discrepancia e n t r e formas sub
y a c e n t e s y sus realizaciones fonéticas.
En la n o t a 2 6 ( p . 1 0 8 ) a p u n t a m o s q u e la asignación del
a c e n t o p r i m a r i o a los n o m b r e s está g o b e r n a d a p o r la siguiente
regla (en la q u e V r e p r e s e n t a u n n ú c l e o vocálico s i m p l e ) :
s
124
(63) V - [acento 1 1 / X C (W) /
() V C )
S 0
125
U n a investigación p o s t e r i o r de las vocales finales sin a c e n t o
revela q u e en el sistema existe u n a laguna. A estas alturas de la
exposición n o t e n e m o s m e d i o s d e justificar esta observación,
p e r o p o d e m o s d e m o s t r a r q u e de los seis núcleos vocálicos sim
ples q u e p o d r í a n aparecer en posición final, sólo aparecen en
realidad /, ce, u, o y o. N o existe n i n g ú n ejemplo en el q u e apa
rezca e c o m o vocal final de la r e p r e s e n t a c i ó n léxica.
D e j a n d o estas observaciones en u n s e g u n d o p l a n o , p o d e
m o s volver al p r o b l e m a de la a c e n t u a c i ó n . C o n s i d e r e m o s las
palabras ellipse, eclipse [elipse, eclipse]. Si la r e p r e s e n t a c i ó n
léxica fuera elips, eklips, e n t o n c e s se p o d r í a aplicar la regla
( 6 3 ) , dejando de lado la sílaba final (ya q u e c o n t i e n e u n nú
cleo vocálico simple) y asignando el a c e n t o p r i m a r i o a la pri
m e r a sílaba, c o n lo q u e q u e d a r í a n las formas fonéticas *Elips,
*Eklips. R e c o r d e m o s las observaciones del párrafo a n t e r i o r .
S u p o n g a m o s q u e asignáramos a estas palabras las representa
ciones léxicas elipse, eklipse, r e s p e c t i v a m e n t e . La regla (63) de
jaría de lado el n ú c l e o vocálico simple final e y asignaría el
a c e n t o p r i m a r i o al g r u p o fuerte q u e le p r e c e d e , con lo q u e q u e
daría elipse, eklipse. Para o b t e n e r las formas fonéticas correc
tas h e m o s de añadir a la gramática la regla d e elisión de e:
(64) e -> 0 / #
126
de la r e p r e s e n t a c i ó n fonética es fuerte y p o r lo t a n t o , en virtud
de la regla principal del a c e n t o , s o b r e él d e b e recaer el a c e n t o
primario. En este caso n o p o d e m o s añadir s i m p l e m e n t e u n a e
final a la r e p r e s e n t a c i ó n léxica, c o m o h i c i m o s en los ejemplos
anteriores, p o r q u e si Neptune e n t r a r a en el lexicón c o m o nep-
tUne, el a c e n t o p r i m a r i o recaería s o b r e la s e g u n d a sílaba, esta
vez en virtud de la regla ( 6 3 ) . A p a r e n t e m e n t e , la única alterna
tiva q u e n o s ' r e s t a es e n t r a r Neptune con la r e p r e s e n t a c i ó n lé
xica neptune, es decir, c o n el n ú c l e o vocálico simple u en la
segunda sílaba. A h o r a la regla ( 6 3 ) asignará el a c e n t o p r i m a r i o
a la p r i m e r a sílaba, p o r q u e la s e g u n d a c o n t i e n e u n g r u p o débil.
E n t o n c e s p o d e m o s añadir la regla ( 6 5 ) (en la q u e C r e p r e s e n t a
una sola c o n s o n a n t e ) :
(65) u ^ U / CV
(66) neptune
1 REGLA (63)
U R E G L A (65)
0 R E G L A (64)
127
En este caso, c o m o en las d e m á s formas q u e h e m o s discuti
d o en esta sección, h e m o s llegado de n u e v o a u n a representa
ción s u b y a c e n t e m u y a b s t r a c t a (y q u e , u n a vez m á s , se corres
p o n d e d i r e c t a m e n t e c o n la o r t o g r a f í a c o n v e n c i o n a l ) .
C o n s i d e r e m o s a h o r a los verbos del t i p o de caréss y haráss.
3 6
[acariciar, a c o s a r ! . La sílaba final d e las r e p r e s e n t a c i o n e s fo
néticas d e estas formas tiene u n g r u p o débil a c e n t u a d o , lo q u e
va en c o n t r a de la regla principal del a c e n t o ( 4 7 ) . S u p o n g a m o s ,
sin e m b a r g o , q u e asignamos a estas palabras las representacio
nes léxicas kVress, hVraess, en las q u e V r e p r e s e n t a , en este ca
37
so, u n n ú c l e o vocálico simple n o e s p e c i f i c a d o . A h o r a las d o s
c o n s o n a n t e s finales hacen q u e el g r u p o final sea fuerte. Para
o b t e n e r las f o r m a s c o r r e c t a s n e c e s i t a m o s o t r a regla q u e b o r r e
u n a d e las d o s s, a la q u e d e n o m i n a r e m o s regla de simplifica
ción de los g r u p o s :
3 8
(67) Bórrese la p r i m e r a de d o s c o n s o n a n t e s i d é n t i c a s .
128
primera sílaba es [ A ) , y n o [U] (véase la n o t a 3 5 ) . De a c u e r d o
con la regla ( 6 5 ) , en el c o n t e x t o CV la u s u b y a c e n t e de
bería dar la [U] fonética, c o m o o c u r r e e n punitive [represivo],
mural, music, e t c . . P o d e m o s i m p e d i r q u e esta regla se aplique
a formas c o m o cunning s u p o n i e n d o q u e en la r e p r e s e n t a c i ó n
s u b y a c e n t e existen c o n s o n a n t e s d o b l e s . Estas se simplificarán
por la regla ( 6 7 ) . C o m o alternativa t e n d r í a m o s q u e s u p o n e r
q u e en las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s existe oposición e n t r e
u y U. E s t o n o es n a d a plausible n o sólo p o r los ejemplos y a
e x p u e s t o s q u e m o t i v a n la regla ( 6 5 ) , s i n o t a m b i é n p o r el siste
ma de alternancias vocálicas q u e describiremos m á s a d e l a n t e .
Obsérvese q u e en el par music-mussel, q u e a n t e s señalába
m o s , la f o r m a con [U] fonética t i e n e u n a c o n s o n a n t e intervo
cálica s o n o r a , m i e n t r a s q u e la forma con [ A ] t i e n e u n a c o n s o
n a n t e intervocálica s o r d a . De esta f o r m a , la o p o s i c i ó n se esta
blece e n t r e [Uz] y [ A S ] en posición intervocálica. Esta correla
ción es general. P o d e m o s dar c u e n t a de ella p o s t u l a n d o u n a re
gla q u e s o n o r i c e la [s] en posición intervocálica, aplicándose
esta regla a n t e s de la ( 6 7 ) :
(68) s^[+sonoro] /V V
La regla ( 6 8 ) está m o t i v a d a i n d e p e n d i e n t e m e n t e p o r o t r o s
m u c h o s f e n ó m e n o s . Por e j e m p l o , c o m p á r e n s e los pares resent-
129
-consent, resist-consist [estar resentido-consentir, resistir-consis-
t i r | . En ellos se observa q u e la c o n s o n a n t e inicial de cada u n o
de los t e m a s -sent y -sist se sonoriza i n t e r v o c á l i c a m e n t e , p e r o
n o en posición p o s t c o n s o n á n t i c a . Estos ejemplos justifican t o
davía más d i r e c t a m e n t e la regla ( 6 7 ) , la regla q u e b o r r a la pri
m e r a de d o s c o n s o n a n t e s idénticas. Así, c o n s i d e r e m o s palabras
c o m o dissemble, dissent [disimular, d i s e n t i r | , con el prefijo
dis- (cf. distrust, disturb [desconfiar, p e r t u r b a r ] , etc.) y u n te
m a q u e c o m i e n z a p o r s. La regla (67) se necesita e v i d e n t e m e n
t e para dar c u e n t a del h e c h o de q u e el g r u p o intervocálico fo
n é t i c a m e n t e es una sola c o n s o n a n t e | s | ; n o le afecta la sonori
zación de (68) por la s final del prefijo, frente a resemble [pa
recerse] y resent, e t c . . Del m i s m o m o d o , p o d e m o s basarnos en
la regla (67) para explicar el h e c h o de q u e el prefijo ex- sea fo
n é t i c a m e n t e [ e k | c u a n d o el t e m a c o m i e n z a p o r [s|, c o m o en
exceed [sobrepasar] frente a extend [ e x t e n d e r ] . De esta forma,
para a p o y a r el análisis p r o p u e s t o convergen varias considera
ciones.
C o n s i d e r e m o s ahora las palabras radium, medial | radio, in
t e r m e d i o ! frente a radical, medical [radical, m é d i c o ] . Estos
ejemplos p r e s e n t a n los núcleos complejos [ A ] , [E] en el con
texto C/V, y los núcleos simples [ae|, [e] en el c o n t e x t o
C/C. Un gran n ú m e r o de ejemplos de este t i p o , q u e estu
d i a r e m o s c o n detalle más a d e l a n t e , nos lleva a p o s t u l a r reglas
del siguiente t i p o ( d o n d e C es u n a c o n s o n a n t e s i m p l e ) :
130
gimnasio, magnesio!. C o m o en el caso de music-mussel, se ad
vierte q u e c u a n d o t e n e m o s u n a | s | n o s o n o r a (en este caso en
el c o n t e x t o /V) el n ú c l e o vocálico q u e lo p r e c e d e es sim
ple, pero c u a n d o t e n e m o s u n a [ z | s o n o r a el n ú c l e o vocálico
que lo p r e c e d e es c o m p l e j o . P o d e m o s dar c u e n t a d e esta orga
nización de d a t o s p o r m e d i o de formas s u b y a c e n t e s y deriva
ciones del t i p o siguiente:
131
R e c a p i t u l a n d o , la regla d e elisión d e e ( 6 4 ) , la regla d e sim
plificación d e los g r u p o s ( 6 7 ) y las d e m á s q u e h e m o s d i s c u t i d o
a q u í f o r m a n u n sistema de reglas q u e se c o n f i r m a n m u t u a
m e n t e , q u e se p u e d e n justificar de m u c h a s formas i n d e p e n
d i e n t e s , y q u e d a n c u e n t a d e u n g r u p o m u y - e x t e n s o de d a t o s .
Estas reglas n o s llevan a p o s t u l a r formas s u b y a c e n t e s m u y abs
t r a c t a s . A d e m á s , estas r e p r e s e n t a c i o n e s a b s t r a c t a s s u b y a c e n t e s
están m u y p r ó x i m a s , p o r lo general, a la ortografía convencio
nal.
P o d e m o s t e r m i n a r c o n d o s ejemplos m á s . C o n s i d e r e m o s la
palabra giraffe [jirafa], q u e tiene la f o r m a fonética [jaraéf ]. En
este caso t e n e m o s u n g r u p o débil final a c e n t u a d o . P o d e m o s ex
plicar e s t o p o s t u l a n d o la r e p r e s e n t a c i ó n léxica s u b y a c e n t e gi-
raeffe. La regla de a c e n t u a c i ó n ( 6 3 ) hace q u e el a c e n t o prima
rio recaiga sobre la p e n ú l t i m a sílaba. Por m e d i o de la regla de
elisión d e e y d e la d e simplificación d e los grupos ( n ó t e s e q u e
u n a vez m á s está en juego u n g r u p o s o r d o ) d e r i v a m o s [giraéf].
E v i d e n t e m e n t e , d e b e m o s t e n e r u n a regla q u e debilite l a g , dan
d o [ J] (y fe, d a n d o [s]) d e l a n t e d e las vocales a n t e r i o r e s n o ba
jas, c o n algunas precisiones q u e a ñ a d i r e m o s más t a r d e .
(72) ( g - j
(k->s
132
ción del a c e n t o y la calidad de la vocal, tal y c o m o las h e m o s
p r e s e n t a d o e n este c a p í t u l o . Sin e m b a r g o , s u p o n g a m o s q u e t o
m a m o s c o m o f o r m a s u b y a c e n t e koraege^. A p a r t i r de esta hi
pótesis, t e n e m o s las siguientes d e r i v a c i o n e s :
133
En el caso d e courage, t o m a d o a i s l a d a m e n t e , el a c e n t o prima
rio está asignado p o r la regla del n o m b r e ( 6 3 ) ; en el caso de
courageous, p o r la regla d e los afijos ( 4 7 ) , del m o d o a c o s t u m
b r a d o . La segunda sílaba de courageous se convierte en u n nú
cleo c o m p l e j o en virtud de la regla ( 7 0 ) , d e l a n t e de u n a vocal
anterior n o baja seguida d e o t r a vocal. A c o n t i n u a c i ó n se suavi
za la c o n s o n a n t e g en [j 1, p o r la regla ( 7 2 ) , y se b o r r a la e final.
A c o n t i n u a c i ó n la r e d u c c i ó n vocálica da las f o r m a s deseadas.
U n a vez m á s , u n a forma s u b y a c e n t e m u y a b s t r a c t a , m u y pare
cida a la ortografía c o n v e n c i o n a l , da c u e n t a de las variantes
p o r m e d i o de reglas d e u n a gran generalidad y u n c a m p o de
aplicación m u y e x t e n s o .
S e ñ a l e m o s , de pasada, q u e n o tiene n a d a de s o r p r e n d e n t e
el h e c h o de q u e la ortografía convencional c o n s t i t u y a , c o m o
sugieren estos ejemplos, u n sistema casi ó p t i m o de representa
ción léxica de las palabras del inglés. El p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l
de la ortografía es el de n o indicar la variación fonética en
aquellos casos en q u e se p u e d e predecir m e d i a n t e u n a regla ge
neral. Por esta razón n o se suele reflejar la colocación del acen
t o ni las alternancias vocálicas o c o n s o n a n t i c a s regulares. La or
tografía es un sistema c r e a d o para lectores q u e c o n o c e n la len
gua, q u e e n t i e n d e n las oraciones y, p o r lo t a n t o , c o n o c e n su es
t r u c t u r a superficial. Estos lectores p u e d e n p r o d u c i r las formas
fonéticas a d e c u a d a s , dada la r e p r e s e n t a c i ó n ortográfica y la es
t r u c t u r a superficial, p o r m e d i o de las reglas q u e utilizan para la
p r o d u c c i ó n e i n t e r p r e t a c i ó n del habla. T e n d r í a p o c o s e n t i d o
p a r a la ortografía indicar las variantes predecibles. E x c e p t o en
lo q u e respecta a las variables impredecibles ( p o r e j e m p l o , man-
-men, buy-bought [hombre-hombres, compro-compré|), una
ortografía ó p t i m a t e n d r í a u n a r e p r e s e n t a c i ó n para cada entra
d a léxica. Por n o t e n e r a m b i g ü e d a d e s , este sistema m a n t e n d r í a
u n a estrecha c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e u n i d a d e s s e m á n t i c a s y re
p r e s e n t a c i o n e s ortográficas. Un sistema de este t i p o resultaría
134
de escasa utilidad p a r a q u i e n deseara p r o d u c i r u n o s e n u n c i a d o s
aceptables sin c o n o c e r la lengua, p o r ejemplo u n a c t o r q u e le
yera u n a s l í n e a s escritas en u n a lengua q u e n o le fuera familiar.
Para este p r o p ó s i t o sería superior u n alfabeto f o n é t i c o , es de
cir, las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas regularizadas q u e se c o n o c e n
c o m o " f o n é m i c a " en la lingüística m o d e r n a . Sin e m b a r g o , esta
no es la función de los sistemas ortográficos c o n v e n c i o n a l e s ,
que están d e s t i n a d o s al uso d e los h a b l a n t e s d e la lengua. Es u n
h e c h o digno d e m e n c i ó n , a u n q u e n o s o r p r e n d e n t e , q u e la o r t o
grafía inglesa, a pesar de sus i n c o h e r e n c i a s , citadas a m e n u d o ,
se a p r o x i m a c o n s i d e r a b l e m e n t e a u n sistema ortográfico ópti
m o del inglés. C o r r e s p o n d i e n t e m e n t e , n o sería s o r p r e n d e n t e
descubrir q u e u n a t e o r í a a d e c u a d a d e la p r o d u c c i ó n y la per
cepción del h a b l a d e b e dejar lugar a u n sistema de representa
ción semejante al o r t o g r á f i c o , a u n q u e , de m o m e n t o , existen
pocas evidencias d e q u e la transcripción f o n é m i c a sea u n siste
ma " p s i c o l ó g i c a m e n t e r e a l " en este s e n t i d o .
T a m b i é n se d e b e observar q u e dialectos m u y diferentes
p u e d e n t e n e r u n sistema de r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s idén
tico o m u y similar. Es u n h e c h o m u y c o n f i r m a d o e m p í r i c a
m e n t e q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s son m u y resisten
tes al c a m b i o h i s t ó r i c o , q u e t i e n d e , en s u m a , a p o n e r en juego
4 2 e
reglas fonéticas t a r d í a s . Si e s t o es c i e r t o , e n c o n t r a r í a m o s el
135
m i s m o sistema de r e p r e s e n t a c i ó n d e formas s u b y a c e n t e s e n
amplias e x t e n s i o n e s y largos p e r í o d o s d e t i e m p o . De esta for
m a , u n a o r t o g r a f í a c o n v e n c i o n a l p u e d e t e n e r u n a vida útil m u y
larga para u n a gran c a n t i d a d d e dialectos divergentes fonética
mente.
Estas observaciones sugieren u n a descripción del p r o c e s o
de la l e c t u r a vocalizada q u e se p o d r í a resumir, e n u n a p r i m e r a
a p r o x i m a c i ó n , del siguiente m o d o . S u p o n g a m o s u n lector q u e
ha i n t e r i o r i z a d o u n a gramática G d e su lengua m a t e r n a . Se le
p r e s e n t a al lector u n a c a d e n a lineal de s í m b o l o s escritos W en
la o r t o g r a f í a c o n v e n c i o n a l . P r o d u c e c o m o r e p r e s e n t a c i ó n inter
na de esta c a d e n a lineal W u n a s e c u e n c i a S d e s í m b o l o s abstrac
t o s del t i p o q u e h e m o s venido c o n s i d e r a n d o . H a c i e n d o uso dé la
i n f o r m a c i ó n sintáctica y s e m á n t i c a de q u e d i s p o n e , el lector
e n t i e n d e el e n u n c i a d o , a partir de u n análisis previo de S y de
gran c a n t i d a d de i n f o r m a c i ó n e x t r a l i n g ü í s t i c a s o b r e el escritor
y el c o n t e x t o ; en particular, asigna a S la e s t r u c t u r a superficial
4 3
i : . U n a vez q u e d i s p o n e d e p u e d e p r o d u c i r la representa
ción fonética de S y, p o r ú l t i m o , la señal física q u e c o r r e s p o n
d e a la e n t r a d a visual W. E v i d e n t e m e n t e , la lectura se verá faci
litada p o r el h e c h o de q u e la o r t o g r a f í a d e W c o r r e s p o n d a a las
r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s q u e p r o p o r c i o n a la gramática G.
En la m e d i d a en q u e se c o r r e s p o n d a n , el lector p o d r á apelar a
136
los procesos fonológicos familiares p a r a relacionar la e n t r a d a
visual W c o n la señal acústica. Por esta r a z ó n sería de esperar
que la o r t o g r a f í a convencional fuera superior, p o r t o d o s los
c o n c e p t o s , a la t r a n s c r i p c i ó n f o n é m i c a , q u e p o r lo general está
m u y alejada de la r e p r e s e n t a c i ó n s u b y a c e n t e fonológica o léxi
ca, c o n la q u e n o la relaciona n i n g ú n c o n j u n t o d e reglas lingüís
t i c a m e n t e significativo. Por o t r a p a r t e , para u n a c t o r q u e leye
ra unas líneas en u n a lengua q u e n o fuera la s u y a , la transcrip
ción f o n é m i c a sería m u y superior a la o r t o g r a f í a c o n v e n c i o n a l ,
ya q u e se p o d r í a leer sin c o m p r e n s i ó n , m i e n t r a s q u e la ortogra
fía c o n v e n c i o n a l , p r ó x i m a al sistema l i n g ü í s t i c a m e n t e significa
tivo q u e s u b y a c e al habla n o r m a l , sólo se p u e d e leer c u a n d o
existe u n c o n o c i m i e n t o de la e s t r u c t u r a superficial ( i n c l u y e n d o
la e s t r u c t u r a i n t e r n a de las p a l a b r a s ) , es decir, c u a n d o el e n u n
ciado se c o m p r e n d e en cierto m o d o .
Hay m u c h a s c u e s t i o n e s i n t e r e s a n t e s q u e surgen s o b r e el
p r o b l e m a del desarrollo de los sistemas d e r e p r e s e n t a c i ó n s u b
y a c e n t e d u r a n t e el p e r í o d o de adquisición del lenguaje. Es p o
sible q u e este p r o c e s o sea s u m a m e n t e l e n t o . E x i s t e n , p o r ejem
plo, algunas evidencias de q u e los n i ñ o s t i e n d e n a o í r m u c h o
f
más f o n é t i c a m e n t e q u e los a d u l t o s . N o h a y n a d a q u e justifi
que la c o n c l u s i ó n d e q u e e s t o es s i m p l e m e n t e u n a cuestión d e
práctica y e x p e r i e n c i a ; p u e d e ser m u y bien u n a cuestión d e
m a d u r e z . A d e m á s , p u e d e q u e en los p r i m e r o s estadios d e la ad-
137
quisición del lenguaje n o se disponga de u n a gran p a r t e de la
i n f o r m a c i ó n p e r t i n e n t e para la c o n s t r u c c i ó n de los sistemas
s u b y a c e n t e s de r e p r e s e n t a c i ó n . Estas son cuestiones abiertas, y
n o t i e n e s e n t i d o seguir e s p e c u l a n d o s o b r e ellas. Merecen, m á s
bien, un e s t u d i o e m p í r i c o serio, n o sólo p o r la i m p o r t a n c i a
f u n d a m e n t a l de la cuestión d e la "realidad psicológica" de las
c o n s t r u c c i o n e s lingüísticas, sino t a m b i é n p o r r a z o n e s p r á c t i c a s ;
p o r e j e m p l o , en lo q u e respecta al p r o b l e m a de la e n s e ñ a n z a de
la lectura. Sin e m b a r g o , estas últimas c u e s t i o n e s q u e d a n fuera
del t e m a d e este libro.
(74) A-^se
E->e
I-M
138
el s e g u n d o m i e m b r o d e c a d a par. A d e m á s , t a n t o la calidad d e la
vocal c o m o la c o l o c a c i ó n del a c e n t o en el p r i m e r m i e m b r o d e
cada p a r p a r e c e n r e q u e r i r q u e la f o r m a s u b y a c e n t e t e n g a u n
n ú c l e o vocálico c o m p l e j o , y n o s i m p l e , es decir, q u e la regla
sea ( 7 4 ) en vez d e ( 7 5 ) :
(75) ae-^A
e ->E
i -*I
1 3 9
(76) •c vc v
0 0
(77) éy -> ae
íy -> e
ay - M
d o n d e los s í m b o l o s e, 7 , a r e p r e s e n t a n las c o n t r a p a r t i d a s f o n o
4 5
l ó g i c a m e n t e tensas d e e, /, a ? . Estas reglas son e x t r a o r d i n a r i a
m e n t e complejas s o b r e la base del sistema de rasgos (por o t r a
p a r t e bien m o t i v a d o ) q u e d e s a r r o l l a r e m o s m á s a d e l a n t e , y so
bre la base de cualquier c o n c e p t o de c o m p l e j i d a d q u e parezca
t e n e r algún valor.
Lo q u e c o m p l i c a el p r o b l e m a es el h e c h o de q u e n o basta
c o n p o s t u l a r las reglas ( 7 4 ) - ( 7 7 ) ; t a m b i é n es necesario p o s t u l a r
las reglas ( 7 5 ) q u e t i e n e n el efecto p r e c i s a m e n t e o p u e s t o . Para
ver e s t o , c o n s i d e r e m o s palabras c o m o vañous-vañety, German-
-Germanic-Germanium, manager-managerial [vario-variedad,
a l e m á n - g e r m á n i c o - g e r m a n i o , director-relativo a la d i r e c c i ó n ] . La
f o r m a s u b y a c e n t e d e vary d e b e ser vAri, c o n u n n ú c l e o vocáli
c o simple en posición final. E n t o n c e s , la regla (48e) d e t e r m i n a
rá c o r r e c t a m e n t e el e m p l a z a m i e n t o del a c e n t o . La vocal final
pasa de / a [E] en posición final o a n t e s de la o t r a vocal, e n vir
t u d de la regla q u e d i s c u t i m o s en la pág. 1 2 5 en relación c o n
140
palabras c o m o country, window. Pero n ó t e s e q u e c o n a c e n t o ,
en variety, la vocal en c u e s t i ó n n o pasa a [E] sino a [1]. Por lo
t a n t o d e b e m o s t e n e r u n a regla q u e convierta a la / en [I] en es
ta posición. C o n s i d e r e m o s a h o r a el t r í o German-Germanic-Ger
manium. La posición del a c e n t o en el p r i m e r m i e m b r o m u e s t r a
q u e el n ú c l e o vocálico d e su sílaba final d e b e ser débil. El se
g u n d o m i e m b r o m u e s t r a q u e d e b e ser ae. El tercer m i e m b r o
m u e s t r a q u e esta ae s u b y a c e n t e pasa a [A] en virtud de u n a re
gla d e la forma ae -> A en ciertos c o n t e x t o s (véase la regla (70)
y la discusión d e courage-courageous de la página 1 3 0 ) . Consi
d e r e m o s a h o r a manager-managerial. El a c e n t o y la calidad de la
vocal m u e s t r a n q u e la vocal final de manager d e b e ser u n nú
cleo vocálico simple. Esta vocal se convierte en [E] en el con
texto C/V; p o r lo t a n t o , d e b e t r a t a r s e de la vocal e (por
q u e ce se convierte en [A] e / en [II). Varios ejemplos de este
t i p o d e m u e s t r a n q u e d e b e m o s crear reglas, c o n el efecto de
( 7 5 ) , a d e m á s d e reglas c o n el efecto d e ( 7 4 ) .
Pero h e m o s llegado a u n a c o n c l u s i ó n c o m p l e t a m e n t e ina
c e p t a b l e . Las reglas ( 7 4 ) (= ( 7 7 ) ) y (75) son e x t r e m a d a m e n t e
complejas. A d e m á s , es evidente q u e d e b e h a b e r alguna genera
lización s u b y a c e n t e q u e dé c u e n t a del h e c h o de q u e las reglas
(74) y (75) t i e n e n u n o s efectos p r e c i s a m e n t e o p u e s t o s . Si da
m o s las reglas en la forma ( 7 4 ) y ( 7 5 ) n o hay n i n g ú n m o d o d e
expresar esta generalización. En r e s u m e n , n o s e n f r e n t a m o s a
d o s procesos e x t r e m a d a m e n t e complejos q u e , c o n t o d a seguri
dad, e s t á n r e l a c i o n a d o s , p e r o d e alguna f o r m a q u e n o se p u e d e
c o n s t a t a r si se describen en la f o r m a ( 7 4 ) , ( 7 5 ) .
Estas consideraciones son lo b a s t a n t e fuertes c o m o para su
gerir q u e hay algo i n a d e c u a d o en la hipótesis q u e h e m o s acep
t a d o t á c i t a m e n t e , c u a n d o h e m o s abreviado i n f o r m a l m e n t e la
n o t a c i ó n d e los n ú c l e o s c o m p l e j o s d e las f o r m a s s u b y a c e n t e s ,
s i m b o l i z á n d o l o s c o n A , E , I, O , U.
Obsérvese q u e , desde u n p u n t o d e vista f o n é t i c o , los p r o c e -
141
sos ( 7 4 ) y (75) implican d o s t i p o s de alternancias. Esto se ve
c l a r a m e n t e c o n s i d e r a n d o la f o r m u l a c i ó n ( 7 7 ) d e ( 7 4 ) . Es evi
d e n t e q u e estas reglas afectan t a n t o a la complejidad c o m o a la
calidad del n ú c l e o vocálico en c u e s t i ó n ; es decir, los núcleos
complejos se simplifican, y la vocal del n ú c l e o vocálico c a m b i a
t a m b i é n de calidad. V e a m o s estos procesos p o r s e p a r a d o .
Para e m p e z a r , n o t e n d r e m o s e n c u e n t a la cuestión de la ca
lidad de la vocal y t r a t a r e m o s el p r o b l e m a de la complejidad
del n ú c l e o vocálico. Señalemos en p r i m e r lugar q u e la presen
cia de la glide y está en relación c o n la t e n s i ó n d e la vocal. Por
lo t a n t o , lo ú n i c o q u e hay q u e especificar es este rasgo; la pre
sencia de la glide vendrá d e t e r m i n a d a p o r la regla de d i p t o n g a
ción ( 7 8 ) :
(78) 0->y / V
(80)
V-> [+tensol /
142
grita de grátiíude (cf. gr Ate ful), serenity (cf. serEn), deñvative
(cf. derlv) en sus equivalentes relajadas. Si las formas subya
centes son graet, seren, derw, r e s p e c t i v a m e n t e , la regla ( 7 9 ) da
rá las formas graet(itude), seren(ity), deriv(ative), tal y c o m o
se p e d í a . Por o t r a p a r t e , la regla d e tensión ( 8 0 ) se aplica d e la
forma s i g u i e n t e : (a) en el c o n t e x t o - las vocales finales
de country, window, vary, e t c . se h a c e n t e n s a s ; (b) en el con
texto V, las vocales en negrita de vañous, vañety, impious,
piety, e t c . se hacen t e n s a s ; (c) en el c o n t e x t o CcxV ( d o n d e
a representa u n a vocal n o baja y n o p o s t e r i o r ) las vocales en
negrita de managerial, courageous, Can-adian, e t c . se h a c e n ten
sas. En los tres casos la vocal tensa se d i p t o n g a en virtud d e la
regla ( 7 8 ) .
Las reglas ( 7 8 ) - ( 8 0 ) , q u e son m u y sencillas y e v i d e n t e s , ex
plican la complejidad d e los núcleos vocálicos en t o d o s los ca
sos q u e h e m o s c o n s i d e r a d o . Q u e d a t o d a v í a el p r o b l e m a de la
calidad de las vocales tensas (los núcleos vocálicos c o m p l e j o s ) .
En este p u n t o de n u e s t r o análisis las vocales en negrita de las
palabras grate ful, serene, derive, por e j e m p l o , serán [ » y |, [éy |,
|íy |, r e s p e c t i v a m e n t e , a partir de las s u b y a c e n t e s ae, e, i, en vir
t u d de las reglas d e tensión y d i p t o n g a c i ó n . Pero el n ú c l e o vo
cálico de estas palabras sería ( e y | , | f y | , | a y | , r e s p e c t i v a m e n t e .
Es decir, d e b e m o s añadir u n a regla de c a m b i o vocálico q u e
t e n d r í a los siguientes efectos s o b r e las vocales a c e n t u a d a s :
(81) ae — é
e i
7 -* a (= ¿ —véase la n o t a 4 5 )
(82) a e e - M - > ae
143
Ya v e r e m o s e n el c a p í t u l o I V d e SPE q u e la regla del c a m b i o
vocálico se p u e d e e n u n c i a r d e u n m o d o m u y simple, y d e he
c h o , se p u e d e generalizar m á s allá d e los t i p o s d e ejemplos q u e
h e m o s c o n s i d e r a d o . C o n las reglas de t e n s i ó n y relajación, la
regla de d i p t o n g a c i ó n , y la regla del c a m b i o vocálico, y a p o d e
m o s dar c u e n t a p l e n a m e n t e de los ejemplos q u e h e m o s venido
c o n s i d e r a n d o , c o m o p o d e m o s ver p o r las siguientes derivacio
nes t í p i c a s :
4
(84) profaenity (profanity) ^
profaenity R. PRINCIPAL DEL ACENTO (48a)
profaénity REGLA DE RELAJACIÓN (79)
144
maenVjíyriyael CAMBIO V O C A L I C O ( 8 1 ) 4 7
47. Obsérvese que la regla del cambio vocálico está limitada a las vo-
cales que llevan acento, aunque no necesariamente acento primario.
48. En SPE explicamos en qué sentido estas últimas reglas son mu-
cho más simples que las primeras. Sostendremos que este es el único sen-
tido de "simplicidad" que resulta relevante para la elección de una gramá-
tica.
145
c a m b i o s en la r e p r e s e n t a c i ó n léxica desde el inglés m e d i o y, en
c o n s e c u e n c i a , p o d r í a m o s esperar ( a u n q u e n o ha sido verificado
en detalle) q u e la r e p r e s e n t a c i ó n léxica difiera p o c o de u n dia
lecto a o t r o del inglés m o d e r n o . Si se d e m u e s t r a q u e esta hipó
tesis es c o r r e c t a , d e ella se seguirá q u e la o r t o g r a f í a convencio
nal está p r o b a b l e m e n t e m u y cerca de ser u n sistema ó p t i m o
para t o d o s los dialectos del inglés m o d e r n o , así c o m o para los
dialectos a t e s t i g u a d o s d e los ú l t i m o s siglos.
Para cerrar esta discusión, m o s t r a r e m o s q u e hay considera
ciones c o m p l e t a m e n t e i n d e p e n d i e n t e s q u e t a m b i é n a p o y a n la
postulación de la regla del c a m b i o vocálico (81) para el inglés
m o d e r n o . En la sección 7 d i s c u t i m o s la regla de debilitación de
la velara, q u e convierte a la g en [ j | y a la k en [ s | d e l a n t e de
las vocales a n t e r i o r e s n o bajas, es decir, | i | , [ e | , [r] y [él. Pero
c o n s i d e r e m o s las siguientes palabras:
146
la regla de debilitación de la velar d e b e ir a n t e s de la regla de
reducción vocálica, p o r q u e en la c o n s o n a n t e en negrita de me
dicine tiene lugar la debilitación (delante de la / s u b y a c e n t e )
pero n o en medical ( d e l a n t e de ae s u b y a c e n t e ) , a u n q u e en am
bos casos la regla de r e d u c c i ó n vocálica r e d u c e a [ e l la vocal
que sigue a la c o n s o n a n t e en c u e s t i ó n . D e n t r o d e esta hipótesis
t a m p o c o c a u s a r í a n dificultad las palabras criticism y critical.
Pero c o n s i d e r e m o s las palabras criticize y medícate. En el caso
de criticize t e n e m o s la debilitación de la velar d e l a n t e de un
núcleo vocálico q u e es f o n é t i c a m e n t e [ I | ( ^ [ ¿ y ] ) ; e n el caso de
medícate, n o t e n e m o s debilitación de la velar a n t e un n ú c l e o
vocálico q u e es f o n é t i c a m e n t e [Al (= [ey]). En otras palabras,
la debilitación tiene lugar a n t e u n a vocal p o s t e r i o r baja p e r o n o
ante u n a vocal anterior n o baja, q u e es p r e c i s a m e n t e lo contra
rio de lo q u e n o s e s p e r a r í a m o s b a s á n d o n o s en reglas q u e p o r
otra p a r t e tienen u n a gran generalidad. La regla del c a m b i o vo
cálico, por s u p u e s t o , resuelve la paradoja. La r e p r e s e n t a c i ó n
s u b y a c e n t e de criticize es criticlz, y la r e p r e s e n t a c i ó n subya
cente de medícate es medicaet ( c o m o en a m b o s casos indica la
escritura; véase la n o t a 4 4 ) . Si la regla de debilitación de la ve
lar se aplica n o sólo antes d e la regla de r e d u c c i ó n vocálica sino
también antes de la del c a m b i o vocálico, e n t o n c e s t e n d r á lugar
la debilitación en el caso de criticize (delante de u n a vocal an
terior alta s u b y a c e n t e ) pero n o e n el de medícate ( c o n u n a vo
cal baja s u b y a c e n t e después de la c ) . Después de la aplicación
de la regla de debilitación de la velar, las reglas d e d i p t o n g a c i ó n
y del c a m b i o vocálico convierten 7 en [ a y | ( d a n d o [kritisáyz])
y i en [ey] ( d a n d o [ m e d i k e y t j ) ; en n u e s t r a n o t a c i ó n alternati
va, las reglas de debilitación de la velar, de d i p t o n g a c i ó n y del
cambio vocálico convierten las formas s u b y a c e n t e s criticiz,
medicaCenias fonéticas [kritislz ], [ m e d i k A t ] , r e s p e c t i v a m e n t e .
Existen o t r o s m u c h o s ejemplos d e este t i p o , algunos de los
cuales d i s c u t i r e m o s c u a n d o n o s o c u p e m o s m á s en detalle de las
147
alternancias vocálicas en el c a p í t u l o c u a r t o d e S P E . De m o m e n
t o , s e ñ a l a r e m o s s i m p l e m e n t e q u e e s t o s ejemplos p r o p o r c i o n a n
u n a justificación i n d e p e n d i e n t e a la regla del c a m b i o vocálico
y m u e s t r a n u n a vez m á s la necesidad de p o s t u l a r representacio
nes léxicas de t i p o m u y a b s t r a c t o .
148
SEGUNDA PARTE
L A TEORIA FONOLOGICA
C A P I T U L O III
EL MARCO FONETICO
1. Representación fonética
151
La c o n c e p c i ó n q u e r e p r e s e n t a m o s difiere, de esta forma,
del p u n t o d e vista alternativo q u e considera la transcripción
fonética e s e n c i a l m e n t e c o m o u n dispositivo d e registro d e he
c h o s observados en e n u n c i a d o s reales. S a b e m o s la invalidez de
este ú l t i m o p u n t o d e vista, e n s e n t i d o m u y e s t r i c t o , al m e n o s
desde q u e los registros eléctricos y m e c á n i c o s d e e n u n c i a d o s
h a n revelado q u e hasta el t r a n s c r i p t o r m á s hábil es incapaz d e
advertir ciertos aspectos d e la señal, al t i e m p o q u e n o r m a l m e n
t e registra en sus transcripciones e l e m e n t o s q u e n o p a r e c e n te
ner c o r r e l a t o d i r e c t o en la grabación física. Pero incluso si la
transcripción fonética registrara el habla t o d o lo fielmente q u e
p u d i é r a m o s desear, a ú n q u e d a r í a p r e g u n t a r n o s q u é interés p o
d r í a p r e s e n t a r tal t i p o d e registro para el lingüista, q u e se inte
resa más p o r la e s t r u c t u r a d e la lengua q u e p o r la acústica y fi
siología del h a b l a . Por esta r a z ó n m u c h o s lingüistas e s t r u c t u r a
les h a n c o n s i d e r a d o q u e la fonética t i e n e m u y p o c o q u e ofre
cerles, y , c o m o c o n s e c u e n c i a , le h a n asignado u n papel secun
1
dario, m a r g i n a l .
E s t o s p r o b l e m a s n o se p l a n t e a n desde el m o m e n t o en q u e
e n t e n d e m o s la t r a n s c r i p c i ó n fonética tal y c o m o la h e m o s ex
plicado a n t e r i o r m e n t e , es decir, n o c o m o u n registro d i r e c t o d e
la señal h a b l a d a , sino m á s bien c o m o u n a r e p r e s e n t a c i ó n d e lo
q u e el h a b l a n t e d e u n a lengua considera p r o p i e d a d e s fonéticas
d e u n e n u n c i a d o , d a d a su hipótesis en lo q u e respecta a la es
t r u c t u r a superficial d e éste y su c o n o c i m i e n t o de las reglas del
152
c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o . T o d o caso q u e desde esta perspectiva
la fonética se o c u p a de aquellos a s p e c t o s d e la señal d e t e r m i n a
d o s p o r la gramática, n o cabe n i n g u n a d u d a sobre la i m p o r t a n
cia d e la fonética para el e s t u d i o de la lengua. A d e m á s , d a d o
q u e la t r a n s c r i p c i ó n fonética, en este s e n t i d o , r e p r e s e n t a la in
t e r p r e t a c i ó n del h a b l a n t e - o y e n t e más q u e las p r o p i e d a d e s di
r e c t a m e n t e observables d e la señal, se p u e d e e n t e n d e r la exis
tencia d e ciertas discrepancias e n t r e t r a n s c r i p c i ó n y señal. De
esta f o r m a , y a n o c o n s t i t u y e u n p r o b l e m a el h e c h o de q u e la
transcripción se c o m p o n g a d e s í m b o l o s discretos, m i e n t r a s q u e
la señal es cuasi-continua, o q u e la transcripción p r o p o r c i o n e
i n f o r m a c i ó n ú n i c a m e n t e s o b r e ciertas p r o p i e d a d e s d e la señal,
y n o s o b r e o t r a s , o, p o r ú l t i m o , q u e señales f í s i c a m e n t e idénti
cas p u e d a n t e n e r distintas t r a n s c r i p c i o n e s fonéticas. E v i d e n t e
m e n t e , la i n t e r p r e t a c i ó n personal de u n h e c h o del h a b l a en par
ticular n o viene d e t e r m i n a d a e x c l u s i v a m e n t e p o r las p r o p i e d a
des físicas del h e c h o . N o r m a l m e n t e , u n a p e r s o n a n o t e n d r á co
n o c i m i e n t o d e m u c h a s p r o p i e d a d e s manifiestas en la señal y , al
t i e m p o , p u e d e incluir en su i n t e r p r e t a c i ó n e l e m e n t o s sin corre
2
lato físico d i r e c t o , y a q u e lo p e r c i b i d o n o sólo d e p e n d e d e la
c o n s t i t u c i ó n física d e la señal, sino t a m b i é n del c o n o c i m i e n t o
q u e el o y e n t e posea s o b r e la lengua, así c o m o d e u n a m u l t i t u d
d e factores e x t r a g r a m a t i c a l e s .
E s t e m é t o d o lleva i m p l í c i t a la c o n s i d e r a c i ó n d e la percep
ción del h a b l a c o m o u n p r o c e s o activo, p r o c e s o en el q u e el es
t í m u l o físico q u e alcanza el o í d o del o y e n t e se e m p l e a para
f o r m a r hipótesis acerca de la e s t r u c t u r a p r o f u n d a de la o r a c i ó n .
D a d a s la e s t r u c t u r a p r o f u n d a y las reglas de la gramática, se
153
p u e d e n derivar t o d a s las d e m á s r e p r e s e n t a c i o n e s de la oración,
y en particular la transcripción fonética, q u e es la representa
3
ción terminal generada p o r la g r a m á t i c a . El h a b l a n t e usa estas
r e p r e s e n t a c i o n e s derivadas para verificar sus hipótesis frente al
e s t í m u l o e x t e r n o , q u e p r o p o r c i o n a los d a t o s q u e están en rela
ción más d i r e c t a ( a u n q u e n o n e c e s a r i a m e n t e b i u n í v o c a ) con la
transcripción fonética. D a d o q u e las hipótesis elaboradas sobre
la p e r c e p c i ó n del habla son m u y específicas —es decir, q u e en
t e n d e m o s q u e n u e s t r o i n t e r l o c u t o r ha d i c h o u n a o r a c i ó n en
particular— son i m p r o b a b l e s en alto g r a d o . Por lo t a n t o , el acuer
d o más i m p e r f e c t o e n t r e el e s t í m u l o e x t e r n o y la hipótesis ge
n e r a d a i n t e r n a m e n t e basta para generar esta ú l t i m a . En o t r a s
palabras, la p e r c e p c i ó n n o es t o t a l m e n t e d e p e n d i e n t e de las
p r o p i e d a d e s físicas de la señal. Y t o d a v í a m á s , hay m u c h o s fac
tores agramaticales q u e d e t e r m i n a n el grado de ajuste requeri
d o e n t r e los d a t o s y la hipótesis para q u e ésta sea c o n f i r m a d a .
En la transcripción fonética u n e n u n c i a d o viene representa
d o m e d i a n t e u n a secuencia de u n i d a d e s discretas, cada u n a d e
las cuales es u n c o m p l e j o de rasgos fonéticos, c o m o s o n o r i d a d ,
nasalidad, altura de la lengua, e t c . De este m o d o , la transcrip
ción fonética se p u e d e considerar c o m o u n a matriz b i d i m e n -
sional en la q u e las c o l u m n a s r e p r e s e n t a n las u n i d a d e s conse
cutivas y las filas los d i s t i n t o s rasgos. A este nivel de represen
t a c i ó n se p u e d e considerar cada rasgo c o m o u n a escala. Así
p u e s , una d e t e r m i n a d a e n t r a d a en la matriz indica la posición
de la u n i d a d en c u e s t i ó n sobre la escala. El c o n j u n t o total de
rasgos es i d é n t i c o al c o n j u n t o de p r o p i e d a d e s fonéticas q u e en
principio se p u e d e n c o n t r o l a r en el h a b l a ; r e p r e s e n t a n las capa-
154
cidades fonéticas del h o m b r e y p o r lo t a n t o —podemos p o s t u
lar— son las mismas para t o d a s las lenguas.
C o m o ya h e m o s s e ñ a l a d o , las t r a n s c r i p c i o n e s fonéticas n o
t o m a n en c u e n t a m u c h a s p r o p i e d a d e s físicas manifiestas del
habla. E n t r e éstas se e n c u e n t r a n los f e n ó m e n o s fonéticos q u e
n o se p u e d e n localizar en s e g m e n t o en particular, sino q u e m á s
bien se e x t i e n d e n s o b r e e n u n c i a d o s e n t e r o s , c o m o el t o n o y
t i m b r e de la voz del h a b l a n t e , así c o m o los aspectos del habla
s o c i a l m e n t e d e t e r m i n a d o s , c o m o la rapidez n o r m a l d e la e n u n
ciación y lo q u e ha sido d e n o m i n a d o p o r algunos a u t o r e s " b a s e
articulatoria":
155
güística. La m a y o r p a r t e d e los f o r m a n t e s son e l e m e n t o s léxi
cos, las " r a í c e s " o " t e m a s " d e la g r a m á t i c a tradicional. U n a
gramática d e b e incluir u n a lista de estos e l e m e n t o s , y a q u e el
c o n o c i m i e n t o de los e l e m e n t o s léxicos d e la lengua f o r m a par
t e del c o n o c i m i e n t o general q u e u n h a b l a n t e tiene de ella. Por
m e d i o d e este c o n o c i m i e n t o el h a b l a n t e nativo p u e d e distin
guir u n e n u n c i a d o en inglés n o r m a l de o t r o c o m o el " p i r o t s ka-
rulized e l a t i c a l l y " d e C a r n a p , o el jabberwocky d e Carroll, q u e
c u m p l e n t o d a s las reglas del inglés, p e r o están c o m p u e s t o s d e
e l e m e n t o s n o incluidos en el léxico d e la lengua.
Las r e p r e s e n t a c i o n e s de los e l e m e n t o s individuales en el le
x i c ó n d e b e n incluir la i n f o r m a c i ó n q u e p e r m i t e q u e el h a b l a n t e
utilice cada e l e m e n t o léxico en o r a c i o n e s gramaticales correc
tas. E s t o s u p o n e q u e el h a b l a n t e d e b e poseer cierta informa
ción sintáctica. Por e j e m p l o , d e b e saber q u e u n e l e m e n t o en
particular es u n n o m b r e y q u e p e r t e n e c e a u n gran n ú m e r o d e
categorías entrecruzadas, c o m o " a n i m a d o " o " i n a n i m a d o " ,
" h u m a n o " o "no humano", "femenino" o "masculino". Dado
q u e lo ú n i c o q u e interesa en este caso es si u n e l e m e n t o d a d o
p e r t e n e c e o n o a la c a t e g o r í a en c u e s t i ó n , es n a t u r a l p r e s e n t a r
esta i n f o r m a c i ó n p o r m e d i o d e u n a n o t a c i ó n binaria: vaca, p o r
e j e m p l o , q u e d a r í a especificada c o m o [-f a n i m a d o , — h u m a n o ,
+ f e m e n i n o ] . A d e m á s d e estos rasgos s i n t á c t i c o s , cada e n t r a d a
léxica d e b e c o n t e n e r rasgos específicos q u e d e t e r m i n e n la for
m a fonética del e l e m e n t o e n t o d o s los c o n t e x t o s . L l a m a r e m o s
a éstos "rasgos f o n o l ó g i c o s " . Los rasgos fonológicos n o se p u e
d e n escoger a r b i t r a r i a m e n t e , p o r q u e en ese caso el c o m p o n e n t e
fonológico t e n d r í a q u e incluir u n n ú m e r o e n o r m e de reglas
" a d h o c " del t i p o
156
A d e m á s , si r e p r e s e n t á r a m o s los e l e m e n t o s léxicos m e d i a n t e
u n a n o t a c i ó n d e rasgos arbitraria, r e a l m e n t e n o p o d r í a m o s ex
presar en la gramática el h e c h o crucial de q u e los e l e m e n t o s
con f o r m a fonética similar están sujetos a las mismas reglas.
P o d r í a m o s s u p e r a r estas dificultades r e p r e s e n t a n d o cada
e l e m e n t o léxico p o r su r e p r e s e n t a c i ó n fonética. Sin e m b a r g o ,
n o p o d e m o s acudir a esta s o l u c i ó n , p o r q u e los e l e m e n t o s léxi
cos t i e n e n c o n frecuencia varias f o r m a s fonéticas, d e p e n d i e n d o
del c o n t e x t o en el q u e a p a r e z c a n . Si elegimos r e p r e s e n t a r cada
e l e m e n t o léxico m e d i a n t e el c o n j u n t o d e sus r e p r e s e n t a c i o n e s
fonéticas, e s t a r í a m o s t r a t a n d o t o d a s las variantes fonéticas co
m o e x c e p c i o n e s , y, en p r i n c i p i o , n o p o d r í a m o s expresar en
n u e s t r a g r a m á t i c a las regularidades fonéticas y los procesos fo
nológicos generales q u e d e t e r m i n a n la forma f o n é t i c a . Si, p o r
o t r a p a r t e , e s c o g e m o s sólo u n a r e p r e s e n t a c i ó n fonética para
cada e l e m e n t o , t e n d r í a m o s q u e basar n u e s t r a elección e n algu
nas r a z o n e s . A d e m á s , se d e m u e s t r a fácilmente q u e m u c h o s d e
los procesos fonológicos m á s generales y p r o f u n d o s n o se p u e
d e n f o r m u l a r c o m o reglas q u e los relacionen d i r e c t a m e n t e c o n
las r e p r e s e n t a c i o n e s fonéticas, sino q u e estos p r o c e s o s presu
p o n d r í a n formas a b s t r a c t a s s u b y a c e n t e s .
Por lo t a n t o , n o p o d e m o s r e p r e s e n t a r los e l e m e n t o s léxicos
ni c o m o transcripción f o n é t i c a ni c o m o n o t a c i ó n arbitraria sin
n i n g u n a relación c o n los e l e m e n t o s de la transcripción fonéti
ca. Lo q u e n e c e s i t a m o s es u n a t r a n s c r i p c i ó n q u e esté e n t r e es
t o s d o s e x t r e m o s . D e a c u e r d o c o n e s t o , n u e s t r a p r o p u e s t a es
r e p r e s e n t a r cada e l e m e n t o del léxico m e d i a n t e u n a matriz bidi-
mensional en la q u e las c o l u m n a s r e p r e s e n t e n las u n i d a d e s su
cesivas y las filas estén e t i q u e t a d a s c o n los n o m b r e s d e los ras
gos f o n é t i c o s individuales. P e r m i t i m o s e s p e c í f i c a m e n t e q u e las
reglas de la gramática alteren la m a t r i z , s u p r i m i e n d o o añadien
d o c o l u m n a s ( u n i d a d e s ) , c a m b i a n d o las especificaciones asigna
das a cada hilera e n particular (rasgos) en cada c o l u m n a , o in-
157
t e r c a m b i a n d o la posición de las c o l u m n a s . En c o n s e c u e n c i a , la
matriz q u e c o n s t i t u y e la transcripción fonética p u e d e ser radi
c a l m e n t e distinta de la r e p r e s e n t a c i ó n q u e aparece en el léxico.
Sin e m b a r g o , estas alteraciones implican un cierto coste, por
q u e requieren la p o s t u l a c i ó n de reglas en el c o m p o n e n t e fono
lógico. Estas reglas n o se necesitan en el caso de q u e la repre
sentación léxica se p u e d a a c e p t a r c o m o r e p r e s e n t a c i ó n fonéti
ca. En general, c u a n t o más abstracta sea la representación léxi
ca, m a y o r será el n ú m e r o y complejidad de las reglas fonológi
cas requeridas para convertirla en una transcripción fonética.
Por lo t a n t o , sólo p o s t u l a m o s e n t r a d a s léxicas abstractas en
aquellos casos en q u e este coste se c o m p e n s a s o b r a d a m e n t e
con u n a m a y o r simplificación general; p o r e j e m p l o , en los ca
sos en q u e la c o m b i n a c i ó n de e n t r a d a s léxicas a b s t r a c t a s con
u n c o n j u n t o de reglas p e r m i t e la formulación de procesos fo
nológicos de gran generalidad q u e , de o t r a forma, n o se po
d r í a n expresar.
De esta forma, se escogen las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas y u n
sistema de reglas fonológicas de tal m o d o q u e m a x i m i c e n u n a
p r o p i e d a d q u e d e n o m i n a r e m o s el " v a l o r " d e la gramática, p r o
piedad q u e a veces se c o n o c e c o m o " s i m p l i c i d a d " . C o m o se ha
recalcado r e p e t i d a s veces, el c o n c e p t o de " s i m p l i c i d a d " o "va
l o r " tiene carácter e m p í r i c o . Existe alguna respuesta c o r r e c t a
para la c u e s t i ó n de c ó m o se r e p r e s e n t a n los e l e m e n t o s léxicos
y q u é son las reglas fonológicas. U n a n o c i ó n particular de "va
l o r " o " s i m p l i c i d a d " nos c o n d u c i r á a u n a hipótesis c o r r e c t a o
e q u i v o c a d a s o b r e los e l e m e n t o s léxicos y las reglas fonológicas,
y, p o r lo t a n t o , la validez de la n o c i ó n se d e t e r m i n a r á sobre ba
ses e m p í r i c a s , e x a c t a m e n t e igual q u e o c u r r e con t o d o s los o t r o s
c o n c e p t o s de la t e o r í a lingüística. P u e d e ser difícil o b t e n e r evi
dencia e m p í r i c a crucial en lo q u e respecta a las definiciones de
" s i m p l i c i d a d " q u e se p u e d e n p r o p o n e r , p e r o esto n o p u e d e
o c u l t a r el h e c h o de q u e se t r a t a de u n c o n c e p t o de t i p o e m p í -
158
rico, y q u e n o se p u e d e n e m p l e a r a r g u m e n t o s a priori para de
t e r m i n a r c ó m o se d e b e r í a definir el " v a l o r " así c o m o t a m p o c o
se p o d r í a para definir " c o n j u n t o d e rasgos d i s t i n t i v o s " o " t r a n s
f o r m a c i ó n g r a m a t i c a l " o cualquier o t r o c o n c e p t o de la t e o r í a
lingüística.
T o d a p r o p o s i c i ó n específica sobre la definición del valor
s u p o n d r í a ciertas hipótesis s o b r e q u é c o n s t i t u y e u n a generali
zación lingüística significativa, sobre q u é c o n s t i t u y e u n a "regu
l a r i d a d " del t i p o de la q u e utiliza el n i ñ o para organizar los da
t o s a los q u e está e x p u e s t o en el c u r s o de la adquisición del
lenguaje. El n i ñ o se e n c u e n t r a e x p u e s t o a ciertos d a t o s ; llega a
u n a gramática específica con u n a r e p r e s e n t a c i ó n específica de
e l e m e n t o s léxicos y u n sistema de reglas fonológicas. La rela
ción e n t r e d a t o s y gramática es i n d e p e n d i e n t e de la lengua, se
gún la hipótesis de q u e p a r t i m o s n a t u r a l m e n t e : n o h a y ningún
m o t i v o p a r a s u p o n e r q u e los individuos se diferencien genética
m e n t e en su capacidad de a p r e n d e r u n a lengua n a t u r a l mejor
q u e o t r a . En c o n s e c u e n c i a , la relación viene d e t e r m i n a d a p o r
u n principio de gramática universal. E s p e c í f i c a m e n t e , la defi
nición d e " v a l o r " o " s i m p l i c i d a d " d e b e ser p a r t e de la gramáti
ca universal, y u n a p r o p o s i c i ó n específica será cierta o equivo
cada según dé c u e n t a o n o de las relaciones r e a l m e n t e existen
tes e n t r e d a t o s y gramática.
En r e s u m e n , p o s t u l a m o s u n c o n j u n t o d e m a t r i c e s léxicas y
u n sistema de reglas fonológicas de m o d o q u e la u n i ó n de am
b o s m a x i m i c e n el valor, en cierto s e n t i d o q u e definiremos más
a d e l a n t e . La r e p r e s e n t a c i ó n fonológica basada en las matrices
léxicas (tal y c o m o q u e d a n modificadas p o r las reglas de reajus
t e —véase c a p í t u l o I, sección 5 . 5 . y c a p í t u l o 4 , sección 6.5.—)
es abstracta en el s e n t i d o de q u e la r e p r e s e n t a c i ó n fonológica
n o es n e c e s a r i a m e n t e u n a s u b m a t r i z de la r e p r e s e n t a c i ó n foné
tica. En o t r a s palabras, n o i m p o n e m o s las c o n d i c i o n e s de linea-
ridad e invariancia a la relación e n t r e r e p r e s e n t a c i ó n fonológica
159
y fonética (véase C h o m s k y , 1 9 6 4 ) . El carácter i n d i r e c t o de es
ta relación se logra a costa d e la adición d e reglas a la gramáti
ca. D a d a u n a definición d e " v a l o r " , p o d e m o s decir p o r lo tan
t o q u e los h e c h o s d e la p r o n u n c i a c i ó n d e t e r m i n a n la represen
4
tación d e los e l e m e n t o s en el l e x i c ó n .
R e p á r e s e en q u e los rasgos f o n é t i c o s a p a r e c e n en las entra
das léxicas c o m o m a r c a d o r e s a b s t r a c t o s d e clasificación c o n u n
s t a t u s m u y p a r e c i d o al de los rasgos d e clasificación q u e asig
n a n f o r m a n t e s a c a t e g o r í a s c o m o " n o m b r e " , " v e r b o " , "transi
t i v o " . Al igual q u e e s t o s ú l t i m o s , los rasgos fonológicos indican
si u n e l e m e n t o léxico d a d o p e r t e n e c e o n o a u n a d e t e r m i n a d a
c a t e g o r í a . E n el caso d e las m a t r i c e s fonológicas, estas catego
rías t i e n e n significados c o m o los siguientes: " e m p i e z a p o r u n a
oclusiva s o n o r a " , " c o n t i e n e u n a v o c a l " , " t e r m i n a en u n a estri
d e n t e o b s t r u y e n t e a n t e r i o r " , e t c . Los rasgos fonológicos son
binarios d a d o q u e son dispositivos de clasificación, al igual q u e
t o d o s los o t r o s rasgos de clasificación del lexicón, ya q u e la
f o r m a m á s n a t u r a l de indicar si u n e l e m e n t o p e r t e n e c e o n o a
u n a d e t e r m i n a d a c a t e g o r í a es p r e c i s a m e n t e m e d i a n t e los rasgos
binarios. Pero esto n o q u i e r e decir q u e los rasgos f o n é t i c o s en
q u e se c o n v i e r t e n los rasgos fonológicos d e b a n t a m b i é n ser bi
narios. D e h e c h o , los rasgos f o n é t i c o s son escalas físicas, p o r lo
q u e p u e d e n t o m a r d i s t i n t o s coeficientes, según d e t e r m i n e n las
reglas del c o m p o n e n t e fonológico. Sin e m b a r g o , este h e c h o n o
afecta a la e s t r u c t u r a binaria de los rasgos fonológicos, q u e , co
m o ya h e m o s s e ñ a l a d o , son m a r c a d o r e s categoriales a b s t r a c t o s ,
5
pero no arbitrarios .
160
Ya h e m o s i n d i c a d o q u e la r e p r e s e n t a c i ó n fonética se p u e d e
considerar f o r m a l m e n t e c o m o u n a matriz bidimensional en la
q u e las c o l u m n a s r e p r e s e n t a n las u n i d a d e s consecutivas y las fi
las los rasgos f o n é t i c o s individuales. Los rasgos fonéticos se
p u e d e n caracterizar c o m o escalas físicas q u e describen aspec
t o s del a c t o del habla q u e se p u e d e n c o n t r o l a r de forma inde
p e n d i e n t e , c o m o el carácter vocálico, la nasalidad, la s o n o r i d a d
o la glotalización. Por lo t a n t o , existen t a n t o s rasgos fonéticos
c o m o aspectos q u e se p u e d a n c o n t r o l a r de forma p a r c i a l m e n t e
i n d e p e n d i e n t e . En este s e n t i d o p o d e m o s decir q u e la t o t a l i d a d
de los rasgos fonéticos r e p r e s e n t a n la c a p a c i d a d d e p r o d u c c i ó n
de habla del a p a r a t o vocal h u m a n o . D i r e m o s q u e las represen
taciones fonéticas de dos u n i d a d e s son distintas si se diferen
cian p o r lo m e n o s en el coeficiente asignado a u n rasgo. Las re
p r e s e n t a c i o n e s fonéticas de secuencias de u n i d a d e s serán dis
t i n t a s si c o n t i e n e n u n i d a d e s diferentes o si difieren en el n ú m e
ro o en el o r d e n de las u n i d a d e s .
A nivel de r e p r e s e n t a c i ó n fonética, las u n i d a d e s de las dis
tintas lenguas son c o m p a r a b l e s ; de esta f o r m a , tiene s e n t i d o
p r e g u n t a r si la r e p r e s e n t a c i ó n fonética d e u n e n u n c i a d o de la
lengua L^ es distinta de la r e p r e s e n t a c i ó n fonética de u n e n u n
c i a d o de la lengua L . Por e j e m p l o , un e n u n c i a d o q u e c o n t e n
2
161
e n otras lenguas, c o m o la l a t e , se p r o d u c e n sin esta succión
(Ladefoged, 1 9 6 4 , p . 9 ) . D a d o q u e esta succión de t i p o clic es
c l a r a m e n t e u n a s p e c t o del a c t o del habla q u e se p u e d e c o n t r o
lar de f o r m a i n d e p e n d i e n t e , los d a t o s q u e a c a b a m o s de citar
clasifican la succión c o m o u n rasgo f o n é t i c o , sin q u e i m p o r t e
el h e c h o de q u e a p a r e n t e m e n t e n o h a y a n i n g u n a lengua en la
q u e se o p o n g a n pares de e n u n c i a d o s q u e se diferencien solamen
te p o r este rasgo.
La situación n o es s i e m p r e t a n clara, sin e m b a r g o . C o m o
los rasgos fonéticos son escalas, q u e en principio p u e d e n asu
mir n u m e r o s o s coeficientes discretos, se p u e d e p l a n t e a r en
ciertas circunstancias la c u e s t i ó n de si u n cierto c o n t r a s t e foné
t i c o se d e b e r e p r e s e n t a r m e d i a n t e u n n u e v o rasgo f o n é t i c o o
a u m e n t a n d o el n ú m e r o de coeficientes q u e p u e d e asumir algún
rasgo y a e x i s t e n t e . Esta ú l t i m a solución p u e d e parecer especial
m e n t e atractiva en aquellos casos en q u e u n a p e q u e ñ a redefini
ción de u n rasgo f o n é t i c o p e r m i t i e r a resolver a d e c u a d a m e n t e
algún p r o b l e m a .
En r e s u m e n , los rasgos t i e n e n u n a función fonética y u n a
función clasificatoria. E n su función fonética, son escalas q u e
a d m i t e n u n n ú m e r o fijo de valores, y h a c e n referencia a los as
p e c t o s del a c t o del habla q u e se p u e d e n c o n t r o l a r de forma in
d e p e n d i e n t e o a los e l e m e n t o s i n d e p e n d i e n t e s de la representa
ción p e r c e p t u a l . En su función clasificatoria a d m i t e n solamen
te d o s coeficientes, y se relacionan c o n o t r a s categorías q u e es
pecifican las p r o p i e d a d e s idiosincrásicas de los e l e m e n t o s léxi-
a
c o s . La única c o n d i c i ó n q u e h e m o s i m p u e s t o hasta el m o m e n
t o a los rasgos en su función clasificatoria (léxica) es q u e las re
p r e s e n t a c i o n e s léxicas se d e b e n escoger de m o d o q u e maximi-
cen el " v a l o r " del lexicon y de la gramática, c a r e c i e n d o t o d a v í a
162
" v a l o r " de u n a definición precisa, a u n q u e sus p r o p i e d a d e s ge
nerales sean claras. A p a r t e d e e s t o , la r e p r e s e n t a c i ó n d e u n ele
m e n t o léxico c o m o c o m p l e j o d e rasgos p u e d e ser p e r f e c t a m e n
te abstracta.
En u n a discusión p o s t e r i o r (véase el c a p í t u l o V) e x a m i n a
r e m o s c o n d i c i o n e s m u c h o más significativas para las represen
taciones léxicas. E n t o n c e s volveremos s o b r e la c u e s t i ó n de las
"reglas fonológicas p l a u s i b l e s " y , m á s g e n e r a l m e n t e , a la f o r m a
en q u e u n rasgo particular p u e d e funcionar o n o en el lexicón
y en la f o n o l o g í a . Estas consideraciones distinguirán a u n rasgo
de o t r o c o n r e s p e c t o al papel q u e p u e d e n jugar en el sistema de
reglas y en la r e p r e s e n t a c i ó n léxica. En este p u n t o del desarro
llo de n u e s t r a t e o r í a i n t e r v e n d r á n para la r e p r e s e n t a c i ó n de las
u n i d a d e s léxicas consideraciones q u e van más allá de la cues
tión de la m a x i m i z a c i ó n del valor.
En lo q u e q u e d a de este c a p í t u l o i n t e n t a r e m o s e s q u e m a t i
zar el c o n j u n t o universal de rasgos fonéticos. N u e s t r o propósi
t o es abarcar t o d o s los rasgos fonéticos i n h e r e n t e s , t a n t o si tie
nen u n papel en la fonética del inglés c o m o si n o . S o m o s bien
c o n s c i e n t e s de q u e las n u m e r o s a s lagunas d e n u e s t r o s conoci
m i e n t o s hacen b a s t a n t e p r o b l e m á t i c o el é x i t o de esta e m p r e s a ,
p e r o la fonética general ha sido r e c h a z a d a d u r a n t e t a n t o tiem
p o q u e de m o m e n t o n o se d e b e d a r p o r s u p u e s t o ni el a c u e r d o
s o b r e las p r o p o s i c i o n e s más e l e m e n t a l e s de la t e o r í a fonética.
En las páginas siguientes e n u m e r a r e m o s las rasgos particu
lares q u e en c o n j u n t o r e p r e s e n t a n las c a p a c i d a d e s fonéticas del
h o m b r e . Cada rasgo es u n a escala física definida p o r d o s p u n
t o s , designados m e d j a n t e d o s adjetivos a n t ó n i m o s : a l t o - n o al
t o , s o n o r o - n o s o n o r o ( s o r d o ) , t e n s o - n o t e n s o (relajado). Des-
163
cribiremos el c o r r e l a t o a r t i c u l a t o r i o de cada rasgo e ilustrare
m o s d i c h o rasgo c i t a n d o ejemplos de su aparición en distintas
lenguas del m u n d o . Sólo o c a s i o n a l m e n t e m e n c i o n a r e m o s los
correlatos acústico y p e r c e p t u a l de un rasgo, n o p o r q u e q u i t e
m o s interés o i m p o r t a n c i a a estos aspectos, sino p o r q u e esta
discusión alargaría d e m a s i a d o esta sección, q u e n o s u p o n e m á s
b
q u e u n a digresión en el t e m a general de n u e s t r o l i b r o . E x a m i
n a r e m o s los rasgos fonéticos bajo los e n c a b e z a m i e n t o s d a d o s
más abajo. (Los rasgos e n t r e paréntesis r e m i t e n a la sección
d o n d e se discute el rasgo en cuestión.)
164
Rasgos d e m o d o d e articulación (5.)
C o n t i n u o (5.1.)
Rasgos d e r e l a j a m i e n t o : i n s t a n t á n e o y retarda
d o (5.2.)
Relajamiento primario (5.2.1.)
Relajamiento secundario (5.2.2.)
M o v i m i e n t o s s u p l e m e n t a r i o s (5.3.)
Succión ( 5 . 3 . 1 . )
Succión velar (clics)
Implosión
Presión (5.3.2.)
Presión velar
Explosivos
T e n s o (5.4.)
Rasgos p r o s ó d i c o s (7.)
Acento
Tono
Alto
Bajo
Elevado
Ascendente
Descendente
Cóncavo
Longitud
165
Parece a d e c u a d o , sin e m b a r g o , p o r q u e en ú l t i m o e x t r e m o los
m i s m o s rasgos e s t a r í a n organizados en u n a e s t r u c t u r a jerárqui
ca q u e se p o d r í a parecer a la e s t r u c t u r a d e q u e les h e m o s d o t a
d o p o r r a z o n e s p u r a m e n t e expositivas.
2 . 1 . LA POSICIÓN NEUTRAL
En la m a y o r í a de las películas de r a y o s equis sobre el habla
se p u e d e observar fácilmente q u e a n t e s d e hablar el sujeto dis
p o n e su a p a r a t o vocal de m o d o c a r a c t e r í s t i c o . D e n o m i n a r e m o s
a esta configuración " p o s i c i ó n n e u t r a l " y describiremos algu
nos de los a s p e c t o s en q u e difiere de la posición del a p a r a t o vo
cal d u r a n t e la respiración n o r m a l . E n este ú l t i m o estadio se baja
el velo, p e r m i t i e n d o e n c o n s e c u e n c i a q u e el aire pase p o r la n a r i z ;
en la posición n e u t r a l , p o r el c o n t r a r i o , se levanta el velo y se
i n t e r r u m p e el paso del aire a través de la nariz. El c u e r p o de la
lengua, q u e en la respiración n o r m a l descansa relajado en la
p a r t e inferior d e la b o c a , en la posición n e u t r a l se levanta hasta
casi el nivel q u e o c u p a c u a n d o se articula la vocal inglesa [e] en
la palabra bed [ c a m a ] ; p e r o la pala de la lengua reposa m á s o
6
m e n o s en la misma posición q u e en la respiración n o r m a l . Da
d o q u e el h a b l a n o r m a l se p r o d u c e p o r m e d i o de la espiración,
la presión del aire en los p u l m o n e s justo a n t e s de la e l o c u c i ó n
se d e b e elevar p o r e n c i m a de la presión atmosférica. D u r a n t e la
espiración n o r m a l , las c u e r d a s vocales d e b e n estar a m p l i a m e n t e
separadas ya q u e p r á c t i c a m e n t e n o se e m i t e ningún s o n i d o . Por
o t r a p a r t e , existen b u e n a s razones para creer q u e a n t e s de la
elocución el h a b l a n t e n o r m a l m e n t e cierra su glotis y d i s p o n e
166
las c u e r d a s vocales d e m o d o q u e vibren e s p o n t á n e a m e n t e en la
posición n e u t r a l bajo la acción de la c o r r i e n t e de aire n o r m a l y
sin o b s t á c u l o . D a d o q u e esta vibración e s p o n t á n e a de las cuer
das vocales se ha venido i g n o r a n d o casi t o t a l m e n t e en los dis
t i n t o s trabajos, h a r e m o s a q u í u n a digresión para e x a m i n a r l a
un p o c o más en detalle.
167
t e r m i n a la c a n t i d a d d e aire q u e saldrá de los p u l m o n e s a través
de la glotis, y la c a n t i d a d de aire es p r e c i s a m e n t e lo q u e deter
m i n a la vibración d e la glotis.
N o es necesario q u e la glotis esté t o t a l m e n t e cerrada para
iniciar la vibración de las c u e r d a s vocales. Si la c o r r i e n t e de aire
a través d e la glotis es lo b a s t a n t e rápida, p u e d e reducir la pre
sión d e n t r o d e la glotis (según el efecto Bernoulli) hasta el p u n
t o d e q u e esta presión sea insuficiente para i m p e d i r q u e la elas
ticidad d e las c u e r d a s las a p r o x i m e m u t u a m e n t e , c e r r a n d o de
este m o d o la glotis. T a n p r o n t o c o m o la glotis se cierra, la pre
sión subglotal c o m i e n z a a crecer y al fin se h a c e lo b a s t a n t e
grande c o m o para vencer la elasticidad d e las c u e r d a s q u e m a n
t i e n e n cerrada la glotis. Al llegar a este p u n t o la glotis se a b r e ,
y el aire pasa de n u e v o a través de ella. A c o n t i n u a c i ó n la co
rriente de aire es de n u e v o i n t e r r u m p i d a p o r q u e se p r o d u c e
u n a vez m á s un d e s c e n s o de la presión crítica en el interior de
la glotis. Es evidente q u e el efecto Bernoulli s o l a m e n t e p o d r á
t e n e r lugar si las c u e r d a s vocales están en la posición apropia
da. Si están d e m a s i a d o separadas, c o m o o c u r r e en la respira
ción n o r m a l , el descenso de presión en el interior de la glotis
n o será lo b a s t a n t e g r a n d e c o m o para j u n t a r las c u e r d a s vocales
e iniciar la vibración.
Ya h e m o s p o s t u l a d o q u e en la posición n e u t r a l las c u e r d a s
vocales están situadas d e tal forma q u e vibran e s p o n t á n e a m e n
t e bajo la acción de u n a c o r r i e n t e de aire sin o b s t á c u l o s . Sin
e m b a r g o , es u n h e c h o bien c o n o c i d o q u e las cuerdas vocales
t a m b i é n vibran c u a n d o en la cavidad oral hay u n a constricción
radical, o incluso un cierre t o t a l . A u n q u e t o d a v í a n o se han
realizado observaciones directas, hay r a z o n e s para s u p o n e r q u e
la posición de las c u e r d a s vocales y la forma en q u e vibran cuan
d o hay u n a c o n s t r i c c i ó n i m p o r t a n t e en la cavidad oral difiere
en algunos a s p e c t o s i m p o r t a n t e s de la posición y la vibración
q u e se observan d u r a n t e el paso de la c o r r i e n t e d e aire sin obs-
168
táculos. D e esta f o r m a , parece q u e la s o n o r i d a d de las obstru
y e n t e s es m u y diferente de la q u e se observa e n las s o n a n t e s .
Las investigaciones teóricas d e Halle y Stevens ( 1 9 6 7 ) h a n
m o s t r a d o q u e en los s o n i d o s c o n el p r i m e r f o r m a n t e bajo —es
decir, en s o n i d o s q u e n o sean vocales— las vibraciones periódi
cas d e las c u e r d a s vocales sólo se m a n t i e n e n si, en cada vibra
ción, el t i e m p o d u r a n t e el cual las c u e r d a s están separadas es
superior al q u e se e n c u e n t r a n o r m a l m e n t e e n las vocales y / o si
el aflojamiento (damping) del p r i m e r f o r m a n t e se acrecienta d e
m o d o c o n s i d e r a b l e p o r el a u m e n t o d e la a b e r t u r a m e d i a de la
glotis. El a u m e n t o d e la a b e r t u r a glotal a y u d a r á i g u a l m e n t e a
m a n t e n e r las c u e r d a s vocales en e s t a d o d e vibración en caso d e
constricción c o n s o n a n t i c a en la cavidad supraglotal, a u m e n t a n
d o la presión supraglotal y , p o r t a n t o , r e d u c i é n d o s e la diferen
cia e n t r e ésta y la presión subglotal.
Ciertas observaciones bien c o n o c i d a s p a r e c e n a p o y a r la
conclusión teórica de q u e la s o n o r i z a c i ó n n o e s p o n t á n e a impli
ca ajustes m u y diferentes d e los q u e p o n e en juego la sonoriza
ción e s p o n t á n e a . A s í , la c o r r i e n t e de aire e n las o b s t r u y e n t e s
s o n o r a s es p e r c e p t i b l e m e n t e m á s rápida q u e en las s o n a n t e s
(vocales, glides, l í q u i d a s , nasales). Este h e c h o se explica per
f e c t a m e n t e c o n la hipótesis de q u e la a b e r t u r a glotal m e d i a es
m a y o r en la p r o d u c c i ó n d e algunas o b s t r u y e n t e s q u e en las vo
cales. A d e m á s , e s t u d i o s en c u r s o indican q u e p o r lo m e n o s en
la p r o d u c c i ó n d e algunas o b s t r u y e n t e s s o n o r a s la glotis se abre
p a r c i a l m e n t e d u r a n t e el p e r í o d o de f o n a c i ó n . Por ú l t i m o , el
alargamiento n o r m a l de las vocales a n t e o b s t r u y e n t e s s o n o r a s
se p u e d e explicar o b s e r v a n d o q u e se necesita cierto t i e m p o pa
ra pasar de la configuración glótica a p r o p i a d a para las vocales
a la d e las o b s t r u y e n t e s .
169
3 . Rasgos de clase mayor
R e d u c i d o a la m í n i m a e x p r e s i ó n , el c o m p o r t a m i e n t o del
a p a r a t o vocal en el curso d e la e l o c u c i ó n se p u e d e describir co
m o u n a sucesión d e a p e r t u r a s y cierres alternativos. D u r a n t e
la fase d e cierre la c o r r i e n t e de aire p r o v e n i e n t e de los p u l m o
nes se ve c o r t a d a u o b s t a c u l i z a d a , y crece la presión en el apa
r a t o vocal; d u r a n t e la fase de a p e r t u r a el aire sale l i b r e m e n t e .
Este e s q u e m a de la p r o d u c c i ó n del habla es la base de los rasgos
d e clase m a y o r , es decir, los rasgos q u e subdividen los soni
d o s del h a b l a en vocales, c o n s o n a n t e s , o b s t r u y e n t e s , s o n a n t e s ,
glides y l í q u i d a s . Cada u n o de los tres rasgos de clase m a y o r
—sonante, vocálico, c o n s o n a n t i c o — señala u n a s p e c t o diferente
d e la fase a b i e r t o - c e r r a d o .
170
se p r o d u c e n c o n u n grado de c o n s t r i c c i ó n m u y m o d e r a d o y
por t a n t o , son c l a r a m e n t e s o n a n t e s . Sin e m b a r g o , existen líqui
das p r o d u c i d a s c o n u n a c o n s t r i c c i ó n m u y fuerte y q u e se p u e
den considerar c o m o o b s t r u y e n t e s . Este es, a p a r e n t e m e n t e , el
caso del c h i p e w y a n , de ciertas lenguas caucásicas y lenguas c o n
l í q u i d a s e s t r i d e n t e s , c o m o la [?] del c h e c o .
3 . 3 . CONSONANTICO-NO CONSONANTICO
Los s o n i d o s c o n s o n a n t i c o s se p r o d u c e n c o n u n a o b s t r u c
ción i m p o r t a n t e en la región medio-sagital del a p a r a t o vocáli
c o ; los s o n i d o s n o c o n s o n a n t i c o s están p r o d u c i d o s sin esta obs
trucción.
Es de s u m a i m p o r t a n c i a señalar q u e la o b s t r u c c i ó n d e b e ser
al m e n o s t a n m a r c a d a c o m o la q u e se e n c u e n t r a en las c o n s o
n a n t e s fricativas y a d e m á s d e b e estar localizada en la región
medio-sagital de la cavidad. Por lo t a n t o , este rasgo distingue a
las l í q u i d a s y a las c o n s o n a n t e s , t a n t o nasales c o m o n o nasales,
171
d e las glides y vocales. Sievers ( 1 9 0 1 ) ha o b s e r v a d o q u e u n a ca
racterística esencial de las vocales es su " a r t i c u l a c i ó n d o r s a l " ;
es decir, las vocales se p r o d u c e n n o r m a l m e n t e c u a n d o la pala
d e la lengua está situada a cierta distancia del paladar. Cuan
d o la pala de la lengua está lo b a s t a n t e p r ó x i m a al paladar para
p r o d u c i r la o b s t r u c c i ó n requerida, el r e s u l t a d o es u n a a u t é n t i c a
0
c o n s o n a n t e o l í q u i d a . De esta f o r m a , los s o n i d o s t i p o [11 se
p r o d u c e n c u a n d o el ápice de la lengua t o c a el paladar, blo
q u e a n d o de esta f o r m a la región medio-sagital del a p a r a t o vo
cálico. En el caso de los s o n i d o s linguales c o m u n e s t i p o [r J, la
lengua levantada estrecha el p a s o lo b a s t a n t e c o m o para p r o d u
cir u n a o b s t r u c c i ó n c o n s o n a n t i c a incluso si n o llega a hacer
c o n t a c t o p l e n o con el paladar. La [ R ] uvular se p r o d u c e de u n
m o d o b a s t a n t e p a r e c i d o p e r o en este caso lo q u e o b s t r u y e la
región medio-sagital del a p a r a t o vocálico es la úvula en posición
baja y n o la lengua levantada.
La presencia de u n a o b s t r u c c i ó n en la región medio-sagital
n o va a c o m p a ñ a d a n e c e s a r i a m e n t e p o r el cierre del paso, su
p r i m i e n d o la s o n o r i z a c i ó n e s p o n t á n e a . Por lo t a n t o , las líqui
das son s o n a n t e s c o n s o n a n t i c a s . En la p r o d u c c i ó n de las n o so
n a n t e s ( o b s t r u y e n t e s ) c o n s o n a n t i c a s el paso se cierra hasta ha
cer imposible la vibración e s p o n t á n e a d e las cuerdas vocales;
e n t r e estos ú l t i m o s t i p o s de s o n i d o s se e n c u e n t r a n las plosivas,
africadas y fricativas. Por o t r a p a r t e , n o s o n c o n s o n a n t i c o s t o
d o s los s o n i d o s p r o d u c i d o s c o n la lengua levantada. Las d e n o
m i n a d a s vocales retroflexas se f o r m a n c o n el ápice d e la lengua
l e v a n t a d o , q u e , sin e m b a r g o , n o es lo b a s t a n t e p r ó x i m o al pala-
[
—vocálico
4-consonánticoj
1
Es decir: las obstruyentes y las nasales (quedando fuera de tal clase líqui-
das y glides). (N. del T.)
172
dar c o m o para c o n s t i t u i r u n a o b s t r u c c i ó n c o n s o n a n t i c a , de
m o d o q u e estas vocales son n o c o n s o n a n t i c a s .
De esta f o r m a los rasgos d e clase m a y o r definen las catego
rías d e s o n i d o s q u e se e n c u e n t r a n en el c u a d r o 1.
vocales sonoras + — +
" sordas + — —
líquidas + + +
consonantes nasales + + —
—
consonantes no nasales + —
4 . Rasgos de cavidad
4 . 1 . CONSTRICCIONES PRIMARIAS
Las constricciones primarias se h a n descrito de m u c h a s for
m a s en la l i t e r a t u r a fonética. El e n f o q u e m á s a m p l i a m e n t e ex
t e n d i d o , el del A l f a b e t o F o n é t i c o I n t e r n a c i o n a l , utiliza dife
r e n t e s rasgos para caracterizar las constricciones en las vocales
y en las c o n s o n a n t e s . Las constricciones en las vocales se descri
b e n con la a y u d a de los rasgos " a n t e r i o r - p o s t e r i o r " y " a l t o - b a j o " ,
m i e n t r a s q u e las c o n s t r i c c i o n e s de las c o n s o n a n t e s se recogen
p o r m e d i o de u n solo p a r á m e t r o de varios valores q u e hace refe
rencia a la localización de la c o n s t r i c c i ó n . Este m é t o d o tiene el
i n c o n v e n i e n t e de q u e n o p o n e de manifiesto el evidente parale
lismo q u e existe e n t r e las c o n s t r i c c i o n e s de las vocales y de las
c o n s o n a n t e s . La diferencia e n t r e las c o n s o n a n t e s palatales y ve
lares es paralela a la q u e existe e n t r e las vocales a n t e r i o r e s y
173
posteriores p o r q u e en a m b o s casos se d a n las m i s m a s diferen
cias en la posición del c u e r p o de la lengua. Sin e m b a r g o , n o
hay n i n g ú n m e c a n i s m o en el sistema de A F I q u e p u e d a d a r
c u e n t a de este h e c h o y o t r o s similares.
U n a de las principales c o n t r i b u c i o n e s d e R. J a k o b s o n es u n
sistema f o n é t i c o q u e p e r m i t e d a r c u e n t a de estos paralelismos
de forma a p r o p i a d a . C o m o es bien s a b i d o , la característica m á s
llamativa del sistema j a k o b s o n i a n o es q u e e m p l e a los m i s m o s
tres rasgos " g r a v e " , " c o m p a c t o " , " d i f u s o " —para describir las
constricciones primarias de las vocales y de las c o n s o n a n t e s .
Esta identificación c o m p l e t a de los rasgos vocálicos y conso
n a n t i c o s p a r e c e , r e t r o s p e c t i v a m e n t e , h a b e r sido u n a solución
d e m a s i a d o radical, p o r r a z o n e s q u e e x p o n d r e m o s b r e v e m e n t e
m á s abajo. Por esta r a z ó n , h e m o s i n t r o d u c i d o cierto n ú m e r o
de c a m b i o s en el sistema, en particular, en lo q u e respecta a los
rasgos de la cavidad primaria. P u e d e parecer q u e el sistema re
visado se a p a r t a del sistema original m u c h o m á s r a d i c a l m e n t e
d e lo q u e o c u r r e en e f e c t o . Esta impresión engañosa es el resul
t a d o de la i n f o r t u n a d a necesidad de c a m b i a r la t e r m i n o l o g í a
u n a vez m á s y r e e m p l a z a r los t é r m i n o s " c o m p a c t o " , " d i f u s o "
y " g r a v e " —hasta a h o r a r a z o n a b l e m e n t e familiares— en p a r t e
p o r t é r m i n o s t o t a l m e n t e n u e v o s y en p a r t e p o r t é r m i n o s q u e
r e p r e s e n t a n u n a vuelta al status quo anterior. En la sección
4 . 2 . 1 . d i s c u t i r e m o s la relación e n t r e los d o s sistemas.
174
La clasificación fonética basada en este rasgo n o es eviden
t e p o r sí m i s m a . Las d e n o m i n a d a s c o n s o n a n t e s d e n t a l e s , alveo
lares, y palato-alveolares son c o r o n a l e s , c o m o t a m b i é n lo son
las líquidas q u e se articulan con el d o r s o de la lengua. La [ R ]
uvular y las c o n s o n a n t e s articuladas c o n los labios o con el
c u e r p o de la lengua son n o c o r o n a l e s . Por ú l t i m o , las d e n o m i
n a d a s vocales retroflexas, q u e se e n c u e n t r a n en algunas lenguas
de la I n d i a , — p o r e j e m p l o , el badaga ( c o m u n i c a c i ó n personal d e
H. L. Gleason)— así c o m o d e l a n t e de [r] en m u c h o s dialectos
del inglés son c o r o n a l e s . Las vocales n o retroflexas son p o r su
puesto, n o coronales.
175
f o r m a d a s sin c o n s t r i c c i o n e s en la cavidad oral, son siempre n o
anteriores. Las c o n s o n a n t e s y las líquidas son anteriores cuan
d o se f o r m a n con u n a o b s t r u c c i ó n localizada m á s a d e l a n t e q u e
la de la [ s | . Las c o n s o n a n t e s q u e en la t e r m i n o l o g í a tradicional
se describen c o m o palato-alveolares, retroflexas, palatales, vela
res, uvulares o faríngeas son c o n s e c u e n t e m e n t e n o a n t e r i o r e s ,
m i e n t r a s q u e las labiales, d e n t a l e s y alveolares son a n t e r i o r e s ^ .
176
Posterior-no posterior. Los s o n i d o s p o s t e r i o r e s se p r o d u c e n
r e t r a y e n d o el c u e r p o de la lengua en relación a la posición q u e
o c u p a en la posición n e u t r a l ; los s o n i d o s n o p o s t e r i o r e s se pro
d u c e n sin retraer el c u e r p o de la lengua.
La caracterización d e las vocales q u e se basa en los tres ras
gos a n t e r i o r e s es m u y evidente y apenas si se diferencia de la
q u e se p u e d e e n c o n t r a r en los libros de fonética más tradicio
nales. Sólo d e b e m o s observar q u e la caracterización fonética
de los rasgos " a l t o " y " b a j o " descarta la posibilidad de q u e
+ b a j o
r l
existan los s o n i d o s , ya q u e es imposible elevar el
L+alto J
c u e r p o de la lengua p o r e n c i m a d e la posición n e u t r a l y al tiem
p o bajarlo en relación a ese m i s m o nivel.
La caracterización de las c o n s o n a n t e s en base a los m i s m o s
rasgos es i g u a l m e n t e e v i d e n t e , a u n q u e quizás resulte p o c o fa
miliar. C o n s i d e r e m o s en p r i m e r lugar las c o n s o n a n t e s en las
q u e la c o n s t r i c c i ó n primaria se f o r m a c o n el c u e r p o de la len
gua, en o t r a s p a l a b r a s : las q u e s o n al t i e m p o n o c o r o n a l e s y n o
a n t e r i o r e s , es decir, las palatales, velares,uvulares y faríngeas.
Cuadro 2.
alto + + -
bajo - - - +
posterior + + +
177
Los tres rasgos q u e a c a b a m o s de discutir p u e d e n dar c u e n t a
p e r f e c t a m e n t e de estos c u a t r o " p u n t o s de a r t i c u l a c i ó n " , c o m o
se vé en el c u a d r o 2 . ( p . 1 7 7 ) .
El q u e n o e s t é n p r e s e n t e s las c o n s o n a n t e s n o altas n o pos
teriores es consecuencia directa del h e c h o de q u e el c u e r p o de
la lengua sólo p u e d e f o r m a r u n a constricción si está elevado o
retraído.
A u n q u e n i n g u n a lengua de las que c o n o c e m o s t i e n e los
c u a t r o t i p o s de c o n s o n a n t e s de la tabla 2 , existen b a s t a n t e s
lenguas en las q u e están atestiguadas tres de las c u a t r o clases.
El serere, u n a lengua occidental africana, t i e n e oclusivas sordas
9
palatales, velares y u v u l a r e s . El ubij, lengua caucasiana, distin
gue o b s t r u y e n t e s faríngeas, uvulares, velares y quizás t a m b i é n
palatales ( V o g t , 1 9 6 3 ; Alien, 1 9 6 4 ) . En el ubij, así c o m o en
otras m u c h a s lenguas, c o m o el gilyak (véase Zinder y Matuse-
v i c , 1 9 3 7 , Halle, 1 9 5 7 ) , la diferencia e n t r e los p u n t o s de arti
culación velar y uvular es paralela a la q u e existe e n t r e las n o
estridentes y las e s t r i d e n t e s . Sin e m b a r g o , e s t o n o es ni m u c h o
m e n o s universal. Por e j e m p l o , las p r u e b a s espectrográficas q u e
publicó Ladefoged ( 1 9 6 4 , p . 2 2 ) m u e s t r a n q u e en el serere las
oclusivas velares y uvulares son plosivas n o e s t r i d e n t e s . T a m
bién se e n c u e n t r a n en c h i n o o k diferencias e n t r e o b s t r u y e n t e s
palatales, velares y uvulares (Boas, 1 9 1 1 ) ; T r u b e t z k o y ( 1 9 5 8 ,
p . 1 2 2 ) asegura q u e están atestiguadas en ciertas lenguas nilóti-
cas ( h e r e r o , n u e r , d i n k a ) .
E x a m i n a r e m o s a h o r a el papel q u e juegan los rasgos " a l t o " ,
" b a j o " y " p o s t e r i o r " en las o t r a s clases de c o n s o n a n t e s q u e ,
en n u e s t r a clasificación, son anteriores y / o coronales. Obser-
178
v e m o s q u e estos tres rasgos p u e d e n caracterizar de f o r m a m u y
n a t u r a l ciertas a r t i c u l a c i o n e s c o n s o n a n t i c a s s e c u n d a r i a s ; palata
lización, velarización y faringización. Estas articulaciones se
c u n d a r i a s consisten e n la s u p e r p o s i c i ó n de u n a articulación de
t i p o vocálico s o b r e u n a articulación de base c o n s o n a n t i c a . En
la palatalización lo q u e se s u p e r p o n e es u n a articulación de t i p o
[i], en la velarización u n a articulación de t i p o [i], y en la farin
gización u n a articulación de t i p o [ a ] . Por lo t a n t o , el p r o c e d i
m i e n t o m á s evidente es expresar estas articulaciones s u p e r p u e s
tas de t i p o vocálico con a y u d a de los rasgos " a l t o " , " b a j o " y
" p o s t e r i o r " , e m p l e a d o s para caracterizar las mismas articula
ciones c u a n d o aparecen en las vocales. A s í , d i r e m o s q u e las
c o n s o n a n t e s palatalizadas son altas y n o p o s t e r i o r e s ; q u e las
c o n s o n a n t e s velarizadas son altas y p o s t e r i o r e s , y q u e las con
s o n a n t e s faringizadas (por e j e m p l o , las c o n s o n a n t e s " e n f á t i c a s "
del árabe) son bajas y p o s t e r i o r e s . Por o t r a p a r t e , las c o n s o n a n
tes n e u t r a l e s c o n r e s p e c t o a la palatalización, velarización y fa-
[ -alto 1
—posterior J
I, p o r q u e estas configuraciones
?
n o p r e s e n t a n constricción f o r m a d a p o r el c u e r p o de la lengua.
De pasada, n o está n a d a claro el papel q u e juega el rasgo " b a j o "
en estas configuraciones, ya q u e n o c o n o c e m o s n i n g u n a lengua
c o n d e n t a l e s o labiales uvularizadas. Sin e m b a r g o , si estas con
s o n a n t e s existieran se caracterizarían d e n t r o de n u e s t r o siste
ma c o m o n o altas, n o bajas y p o s t e r i o r e s .
Las c o n s o n a n t e s palato-alveolares se diferencian de las la
biales y d e n t a l e s en q u e p r e s e n t a n el rasgo r e d u n d a n t e [ + a l t o ] .
Por t a n t o , en vez de la o p o s i c i ó n de c u a t r o t é r m i n o s q u e se
e n c u e n t r a en las labiales y en las dentales, las palato-alveolares
p r e s e n t a n u n a oposición de d o s t é r m i n o s : palatalizadas ([-^pos
t e r i o r ] ) y velarizadas ([ + p o s t e r i o r ] ) . La oposición fonética se
ve c l a r a m e n t e e n las radiografías de F a n t ( 1 9 6 0 ) de los d o s so
nidos [s] del r u s o estándar.
179
El c u a d r o 3 . ( p . 1 8 1 ) presenta la c o m p o s i c i ó n en rasgos de
las principales clases de s o n i d o s del habla.
180
CUADRO 3. Composición en rasgos de las principales ciases de sonidos
del habla.
CONSONANTES
labiales + — — — —
dentales + + — — —
palato-alveolares — + + — —
(no existen) — — — — —
labiales palatalizadas + — + — —
dentales palatalizadas + + — —
palatales — — + — —
labiales velarizadas + — — +
dentales velarizadas + + + —
palato-alveolares velarizadas + + — +
velares — + — +
(?) labiales uvularizadas + — — — +
(?) dentales uvularizadas + + — — +
uvulares — — — —
labiales faringizadas + — — + +
dentales faringizadas + + — + +
faríngeas — — — + +
VOCALES (no retroflexas)
anteriores altas — — — —
posteriores altas — — + — +
anteriores medias — — — — —
posteriores medias — — — — +
anteriores bajas — — — + —
posteriores bajas — — — + +
GLIDES
y — — + — —
w — — + —
h, 9
— — — + —
LIQUIDAS
dentales + + — — —
palatales — — + —
uvulares — — — — 4-
palato-alveolares — + + —
rasgo " g r a v e " e n las c o n s o n a n t e s , p e r o c o n el valor o p u e s
t o . E x c e p t o las palatales ( [ k ], e t c . ) , las c o n s o n a n t e s q u e el
1
182
A d e m á s , el sistema primitivo n o p o d í a explicar p o r q u é la
palatalización y la velarización solían darse a n t e vocales a n t e
riores y p o s t e r i o r e s , r e s p e c t i v a m e n t e ; la c o n e x i ó n e n t r e palata
lización y vocales a n t e r i o r e s y e n t r e velarización y vocales pos
teriores n o estaba m á s m o t i v a d a q u e la q u e se da e n t r e glotali-
zación o s o n o r i z a c i ó n y vocales anteriores. Sin e m b a r g o , en el
sistema revisado la palatización y la velarización son casos evi
d e n t e s d e asimilación regresiva.
El sistema primitivo n o p o d í a explicar la aparición d e c o n
s o n a n t e s palatales, en vez de velares, p r e c i s a m e n t e en los mis
m o s e n t o r n o s en q u e se palatalizaban o t r a s clases d e c o n s o n a n
tes. (Obsérvese q u e la palatalización conserva el p u n t o de arti
culación, m i e n t r a s q u e el c a m b i o d e velar a palatal lo h a c e va
riar). E n el sistema revisado, estos p r o c e s o s , distintos en su
perficie, resultan p r o d u c t o del m i s m o c a m b i o , es decir, el cam
bio d e [4-posterior) p o r |— p o s t e r i o r ) . Se p u e d e n citar a r g u m e n
t o s paralelos s o b r e el t r a t a m i e n t o d e la velarización y la farin-
gización en a m b o s sistemas.
En p r i n c i p i o el sistema primitivo n o p e r m i t í a distinguir las
c o n s o n a n t e s velares de las uvulares o faríngeas p o r sus p u n t o s
d e articulación. H a b í a q u e distinguirlas p o r m e d i o d e algún ras
go subsidiario, c o m o " e s t r i d e n t e " . Sin e m b a r g o , hay lenguas
( c o m o el serere, véase la p . 1 7 8 y la n o t a 9) en las q u e las con
s o n a n t e s velares y uvulares n o se diferencian p o r ningún rasgo
subsidiario, y p o r lo t a n t o n o se p u e d e n distinguir. En el siste
m a revisado se resuelve fácilmente esta dificultad, p o r q u e los
distintos p u n t o s d e articulación en las c o n s o n a n t e s velares,
uvulares y faríngeas se especifican c o n a y u d a d e los rasgos "al
t o " "bajo" y "posterior".
183
s o b r e las diferencias en el grado de e s t r e c h a m i e n t o q u e se o b
servan fácilmente en las constricciones c o n q u e se p r o d u c e n los
distintos s o n i d o s . Esta o m i s i ó n se h a d e b i d o a la hipótesis táci
t a de q u e el grado de e s t r e c h a m i e n t o se p u e d e d e t e r m i n a r a
partir de los d e m á s rasgos de u n d e t e r m i n a d o s o n i d o . Este en
f o q u e es habitual en f o n é t i c a ; p o r e j e m p l o , n i n g ú n libro de fo
nética h a c e o t r a cosa q u e señalar q u e el g r a d o de e s t r e c h a m i e n
t o de los labios en las vocales r e d o n d e a d a s es m á s acusado en
las vocales altas q u e en las bajas. A u n q u e el grado de estrecha
m i e n t o n u n c a c o n s t i t u y e el ú n i c o indicio q u e diferencia dos
e n u n c i a d o s q u e , de o t r a f o r m a , serían i d é n t i c o s , n o es cierto
q u e en t o d a s las lenguas se p u e d a predecir el grado d e estrecha
m i e n t o de u n s o n i d o d e t e r m i n a d o a partir de principios foné
ticos universales. E s t o q u e d a b a s t a n t e claro si e x a m i n a m o s las
c o n s o n a n t e s velarizadas, q u e en lenguas distintas p r e s e n t a n gra
d o s d e c o n s t r i c c i ó n velar r a d i c a l m e n t e diferentes.
Las d e n o m i n a d a s c o n s o n a n t e s " d u r a s " del ruso p r e s e n t a n
en su articulación u n e s t r e c h a m i e n t o m o d e r a d o d e la región ve
lar, y la velarización está a c o m p a ñ a d a d e u n cierto grado de re
1 0
d o n d e a m i e n t o de l a b i o s .
C. M. D o k e ( 1 9 3 1 ) ha e n c o n t r a d o en s h o n a u n a velariza
ción c o n u n e s t r e c h a m i e n t o m á s a c u s a d o :
184
Ladefoged ( 1 9 6 4 ) ha señalado f e n ó m e n o s similares en las
lenguas del o c c i d e n t e africano. En effutu y en n k o n y a se ha
e n c o n t r a d o velarización c o n cierre c o m p l e t o de la región velar
( p p . 5 1 - 5 4 ) . El k o m , a d e m á s :
4 . 3 . REDONDEADO-NO REDONDEADO.
Los s o n i d o s r e d o n d e a d o s se p r o d u c e n con u n estrecha
m i e n t o de la a b e r t u r a interlabial; los s o n i d o s n o r e d o n d e a d o s
se p r o d u c e n sin d i c h o e s t r e c h a m i e n t o .
El r e d o n d e a m i e n t o se p u e d e manifestar en t o d o s los t i p o s
185
de s o n i d o s . En las glides y en las vocales n o bajas, el r e d o n d e a
m i e n t o suele aparecer c o n el rasgo " p o s t e r i o r " : los s o n i d o s
posteriores son t a m b i é n r e d o n d e a d o s , los n o posteriores s o n
n o r e d o n d e a d o s . Sin e m b a r g o , esta asociación n o es obligato
ria, y existen m u c h o s ejemplos de la c o m b i n a c i ó n libre de los
rasgos " r e d o n d e a d o " y " p o s t e r i o r " . El t u r c o , p o r e j e m p l o , pre
s e n t a en sus vocales altas las c u a t r o c o m b i n a c i o n e s posibles d e
rasgos en o p o s i c i ó n , c o m o se m u e s t r a en el c u a d r o 4 .
i \ ü u
posterior - + - +
redondeado — - + +
186
d a d o . P o r o t r a p a r t e , parece h a b e r varias lenguas d o n d e funcio
n a n i n d e p e n d i e n t e m e n t e la labialización y la palatalización.
T r u b e t z k o y ( 1 9 3 9 ) señala q u e en el dialecto d u n g a n é s del chi
n o el r e d o n d e a m i e n t o p u e d e ser distintivo t a n t o en las conti-
[ +alto 1
—posteriorj
I , es decir, pa-
187
A d e m á s d e las c o n s o n a n t e s r e d o n d e a d a s c o n u n a c o n s t r i c
c i ó n m o d e r a d a y d e las q u e p r e s e n t a n u n cierre t o t a l , se en
c u e n t r a n c o n s o n a n t e s d e este t i p o c o n u n g r a d o i n t e r m e d i o de
c o n s t r i c c i ó n labial. A s í , L a d e f o g e d i n f o r m a q u e el k o m :
E n el m a r g i , l e n g u a q u e se h a b l a e n Nigeria, p o d e m o s en
c o n t r a r u n e j e m p l o paralelo de g r a d o s d i f e r e n t e s de r e d o n d e a
m i e n t o c o n d i s t r i b u c i ó n c o n t e x t u a l . En esta lengua a p a r e c e n
grados m o d e r a d o s de r e d o n d e a m i e n t o con consonantes n o co
r o n a l e s (labiales y velares), y g r a d o s e x t r e m o s de r e d o n d e a
m i e n t o c o n c o n s o n a n t e s c o r o n a l e s ( d e n t a l e s y palato-alveola-
1 4
r e s ) . E s t a l e n g u a es i n t e r e s a n t e t a m b i é n p o r el h e c h o de q u e
188
el grado e x t r e m o de r e d o n d e a m i e n t o se s u p e r p o n e s o b r e las
c o n s o n a n t e s d e n t a l e s y palatales, m i e n t r a s q u e en la m a y o r í a
de las o t r a s lenguas el r e d o n d e a m i e n t o e x t r e m o (es decir, el
cierre t o t a l d e los labios) es u n rasgo de las velares. A d e m á s , en
t e m n e (Ladefoged, 1 9 6 4 , p . 4 7 ) u n a plosiva s o r d a con u n gra
w
d o m o d e r a d o d e r e d o n d e a m i e n t o , | k |, se o p o n e a u n a plosiva
b
s o n o r a c o n r e d o n d e a m i e n t o e x t r e m o , f g | d e p e n d i e n d o el gra
d o de r e d o n d e a m i e n t o de la s o n o r i d a d .
En r e s u m e n , h a y en las c o n s o n a n t e s p o r lo m e n o s tres gra
dos de r e d o n d e a m i e n t o f o n é t i c a m e n t e diferentes. Parece, sin
e m b a r g o , q u e el grado particular de r e d o n d e a m i e n t o q u e apa
rece en cada e j e m p l o se p u e d e d e t e r m i n a r p o r m e d i o de las re
glas fonológicas de la lengua, de m o d o q u e basta c o n indicar en
el lexicón si el s e g m e n t o d a d o es r e d o n d e a d o o n o .
En relación a las labiovelares surge u n a c u e s t i ó n interesan
t e . P o d e m o s p r e g u n t a r n o s si se t r a t a de labiales c o n velariza
ción e x t r e m a o de velares c o n r e d o n d e a m i e n t o e x t r e m o , o, si
nos b a s a m o s en los rasgos, si se d e b e r í a n r e p r e s e n t a r c o m o (1)
o (2):
(1) + anterior
—coronal
+ posterior
+ alto
(2) —anterior
—coronal
+ posterior
+ alto
+redondeado.
189
N o p o d e m o s d e t e r m i n a r e s t o p o r m e d i o d e observaciones foné
ticas directas, y a q u e estas d o s configuraciones d e rasgos pare
cen ser el r e s u l t a d o del m i s m o gesto a r t i c u l a t o r i o . Sin e m b a r g o ,
a veces es posible decidir e n t r e estas d o s configuraciones basán
d o n o s en los h e c h o s de la lengua. En n u p e (N. V. S m i t h , c o m u
nicación personal) las labiales r e d o n d e a d a s (labializadas) se dis
w
t i n g u e n de las labiales n o r e d o n d e a d a s ; p o r e j e m p l o , [ p ] se
distingue de [ p ] . A d e m á s , el n u p e t i e n e d o s t i p o s d e labiovela-
res, r e d o n d e a d a s y n o r e d o n d e a d a s . La existencia de estos d o s
t i p o s resuelve i n m e d i a t a m e n t e el p r o b l e m a de c ó m o se d e b e n
r e p r e s e n t a r . Las d e b e m o s considerar c o m o labiales en velariza
ción e x t r e m a (es decir, c o n la configuración de rasgos ( 1 ) ) , q u e
t a m b i é n p u e d e n estar o n o r e d o n d e a d a s . La razón es q u e si esco
g e m o s r e p r e s e n t a r u n a de las d o s labiovelares con la configura
ción de rasgos ( 2 ) , n o s e r í a m o s capaces de r e p r e s e n t a r su análo
go f o n é t i c o con el m i s m o c o n j u n t o de rasgos ( e x c e p t o el re
dondeamiento).
El n u p e p r e s e n t a el h e c h o , m u c h o más i n t e r e s a n t e , de q u e
t o d a s las o b s t r u y e n t e s se palatalizan delante de vocales a n t e
riores. Las velares se hacen palatales, y las labiales se palatali
z a n , es decir m u e s t r a n la característica transición t i p o [i] a la
vocal a d y a c e n t e . Las labiovelares m u e s t r a n el m i s m o t i p o de
transición t i p o [i] q u e las labiales. Este h e c h o a p o y a , u n a vez
m á s , la decisión de considerar las labiovelares c o m o labiales
con velarización e x t r e m a .
4 . 4 . DISTRIBUIDO-NO DISTRIBUIDO
Los rasgos " a n t e r i o r " y " c o r o n a l " p r o p o r c i o n a n u n a clasi
ficación de las c o n s o n a n t e s en c u a t r o t é r m i n o s , q u e correspon
d e n a los c u a t r o p u n t o s de articulación principales: labial, den
tal, palato-alveolar y post-alveolar (palatal, velar, uvular, farín
geo). Ya h e m o s visto (sección 4.2.) q u e en la c u a r t a clase —es
190
[
—anterior "1
—los rasgos " p o s -
—coronal J
t e r i o r " , " a l t o " y " b a j o " p r o p o r c i o n a n p u n t o s de articulación
adicionales. N o se p u e d e decir lo m i s m o de las o t r a s clases d e
c o n s o n a n t e s , d o n d e estos tres rasgos lo q u e h a c e n es d a r c u e n t a
de las articulaciones s u p l e m e n t a r i a s de palatalización, velariza
ción y faringización. A h o r a d e b e m o s a b o r d a r la c u e s t i ó n de có
m o el sistema q u e h e m o s p r o p u e s t o da cabida a las distintas len
guas q u e p a r e c e n distinguir m á s de tres p u n t o s de articulación.
H a y u n n ú m e r o m u y g r a n d e de lenguas c o n el sistema de
o b s t r u y e n t e s de ( 3 ) :
(3) p t t t ti
d o n d e t r e p r e s e n t a a u n a d e n t a l , t a u n a alveolar, t a u n a r e t r o -
f
flexa y ti a u n a plosiva p a l a t o - a l v e o l a r . E s t o s sistemas se h a n
r e c o n o c i d o en a r a n t a (K. Hale, c o m u n i c a c i ó n p e r s o n a l ) , en
a r a u c a n o ( E c h e v a r r í a y C o n t r e r a s , 1 9 6 5 ) , en m a d u r e s (A. M.
Stevens, 1 9 6 5 ) , en t o d a ( E m e n a u , 1 9 5 7 ) , y en m u c h a s o t r a s
lenguas. Por lo m e n o s en algunas de estas lenguas ( a r a u c a n o y
a r a n t a , p o r e j e m p l o ) , estas distinciones d e b e n estar representa
das d i r e c t a m e n t e en el l e x i c ó n , p o r q u e son las únicas m a r c a s
distintivas e n t r e e l e m e n t o s p e r t e n e c i e n t e s a las mismas catego
rías gramaticales. Por lo t a n t o , d e b e m o s añadir u n rasgo al sis
t e m a , y sólo q u e d a considerar la n a t u r a l e z a fonética d e este
rasgo. A p r i m e r a vista p u e d e parecer q u e h e m o s r e c o n o c i d o en
cada u n o de los tres " p u n t o s de a r t i c u l a c i ó n " establecidos hasta
191
el m o m e n t o u n a región a n t e r i o r y u n a región posterior. Sin
e m b a r g o , esto n o da c u e n t a de t o d o s los h e c h o s , p o r q u e en la
m a y o r í a de los casos las diferencias subsidiarias en el p u n t o de
articulación están a c o m p a ñ a d a s de diferencias características
en la l o n g i t u d del p u n t o de c o n t a c t o . La longitud d e u n a cons
tricción a lo largo de la dirección de la c o r r i e n t e de aire t i e n e
e v i d e n t e m e n t e consecuencias acústicas, y sería a l t a m e n t e plau
sible q u e éstas estuvieran c o n t r o l a d a s p o r u n rasgo especial,
que denominaremos "distribuido".
Los s o n i d o s d i s t r i b u i d o s se p r o d u c e n c o n u n a c o n s t r i c c i ó n
q u e se e x t i e n d e a u n a considerable distancia a lo largo de la
dirección de la c o r r i e n t e de aire; los s o n i d o s n o d i s t r i b u i d o s se
p r o d u c e n c o n u n a c o n s t r i c c i ó n q u e sólo se e x t i e n d e u n a c o r t a
distancia en esta dirección.
La distinción q u e e s t a m o s t r a t a n d o de recoger a q u í n o ha
sido ignorada, ni m u c h o m e n o s , en el p a s a d o . Los libros de fo
nética distinguen t r a d i c i o n a l m e n t e las c o n s o n a n t e s apicales de
1 5
las laminares, y las retroflexas de las n o r e t r o f l e x a s .
A m o d o de p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n ( q u e e l a b o r a r e m o s m á s
a d e l a n t e ) , clasificaremos a las primeras c o m o | —distribuido | y
a las segundas c o m o | + d i s t r i b u i d o ) .
Al p o s t u l a r el rasgo " d i s t r i b u i d o " , e s t a m o s s u p o n i e n d o q u e
las diferencias subsidiarias en el p u n t o de articulación se p u e
d e n describir en t o d o s los casos c o n la a y u d a de reglas fonéti
cas de bajo nivel, reglas q u e , c o m o las del a c e n t o en inglés,
asignan valores n u m é r i c o s a los distintos rasgos. Esta suposi
ción n o es ni m u c h o m e n o s vacía. Se vería c o n t r o v e r t i d a en el
192
caso de q u e , p o r e j e m p l o , se e n c o n t r a r a u n a lengua c o n c o n s o
n a n t e s d e n t a l e s y alveolares, a m b a s c o n articulaciones apicales.
Ladefoged h a e s t u d i a d o esta c u e s t i ó n ( 1 9 6 4 , p p . 1 9 , s. y pa-
sslra), c o n r e s u l t a d o s m u y i n t e r e s a n t e s . En lo q u e p o d r í a m o s
d e n o m i n a r la región dento-alveolar, Ladefoged distingue tres
áreas: ( 1 ) d i e n t e s y alveolos; (2) p a r t e a n t e r i o r de los alveolos;
(3) parte p o s t e r i o r de los alveolos. En c a d a u n a de estas tres
áreas Ladefoged e n c u e n t r a c o n s o n a n t e s p r o d u c i d a s c o n o sin
constricción distribuida. En el c u a d r o 5 r e s u m i m o s los d a t o s
significativos p r o p o r c i o n a d o s p o r L a d e f o g e d .
CUADRO 5.
Del c u a d r o a n t e r i o r resalta i n m e d i a t a m e n t e q u e n o h a y
n i n g u n a lengua q u e tenga m á s de d o s c o n s o n a n t e s en la región
dento-alveolar, s i e n d o u n a de ellas apical y la o t r a l a m i n a r . La
situación más sencilla es la del t w i , q u e t i e n e la oposición nor
mal e n t r e c o n s o n a n t e s alveolares y palato-alveolares (en nues
t r a t e r m i n o l o g í a , a n t e r i o r e s y n o a n t e r i o r e s ) . Esta solución está
d e a c u e r d o c o n el c o m e n t a r i o d e Ladefoged de q u e "simboli
zar la posición prepalatal c o n u n a alveolar r e t r a í d a y n o c o n
u n a palatal a d e l a n t a d a es sólo u n a decisión a r b i t r a r i a " ( p . 1 9 ) .
En e w e , la posición es i g u a l m e n t e sencilla: las c o n s o n a n t e s
d e n t a l e s se o p o n e n a las retroflexivas. E n n u e s t r a t e r m i n o l o g í a
193
[ + anterior
4- distribuido J
"1
Iya
[ —anterior
—distribuido J
1
. Ladefoged señala q u e
194
viene el ápice, sino más bien la q u e existe e n t r e los s o n i d o s
p r o d u c i d o s con u n a constricción larga y los p r o d u c i d o s con
u n a constricción c o r t a . La línea divisoria e n t r e las articulacio
nes n o distribuidas y distribuidas nos parece q u e se refleja m u y
bien en la distinción articulatoria q u e se da e n t r e las dentales
" d u r a s " y " s u a v e s " del p o l a c o . Wierzchowska ( 1 9 6 5 ) describe
esta diferencia en los siguientes t é r m i n o s :
195
d e sonidos hace q u e esta diferencia en la l o n g i t u d de la cons
tricción sea d e algún m o d o periférica, a u n q u e n o m e n o s real§.
C o m o estos rasgos fonéticos categorizan los s e g m e n t o s , se
p u e d e esperar q u e esta categorización q u e d e reflejada e n las re
glas fonológicas. Este h a sido c l a r a m e n t e el caso de t o d o s los
rasgos q u e h e m o s d i s c u t i d o hasta el m o m e n t o . Sin e m b a r g o , co
m o es m e n o s evidente e n l o q u e respecta al rasgo " d i s t r i b u i d o " ,
se hace necesario u n e j e m p l o . El rasgo " d i s t r i b u i d o " caracteri
za d e f o r m a n a t u r a l la alternancia del sánscrito e n t r e c o n s o n a n
tes d e n t a l e s y retroflexas. S u p o n d r e m o s , c o m o es lo a c o s t u m
b r a d o , q u e las d e n t a l e s del sánscrito s o n [—distribuido], c o n lo
1 7
q u e la alternancia q u e d a r á recogida en la siguiente r e g l a :
*'
(4) í""d^rák^ !
L + coronal J
0
f—anterior
1
1
1
/ L—posteriorJ
r~~~ * 1 anter or
4 . 5 . CUBIERTO-NO CUBIERTO
En m u c h a s lenguas del o c c i d e n t e africano existe u n a a r m o
n í a vocálica basada e n u n rasgo q u e h a sido descrito e n distintas
ocasiones c o m o " t e n s i ó n " (Ladefoged, 1 9 6 4 ) , " r e a l c e " (heigh-
tening) (Welmers, 1 9 4 6 ) , " b r i l l o " (Sapir, 1 9 3 1 ) . Las radiogra
fías publicadas p o r Ladefoged ( 1 9 6 4 , p . 3 8 ) m u e s t r a n clara
m e n t e q u e e n u n c o n j u n t o de estas vocales la faringe ofrece
u n a constricción m a y o r q u e e n las o t r a s , y q u e la constricción
d e la faringe está a c o m p a ñ a d a de u n a elevación p e r c e p t i b l e d e
196
la laringe. P o d e m o s a v e n t u r a r la hipótesis d e q u e esta diferen
cia c o r r e s p o n d e a la q u e se da e n t r e las posiciones del a p a r a t o
vocálico en el c a n t o abierto y en el c u b i e r t o . El a s p e c t o apaga
d o asociado con la p r o d u c c i ó n d e la voz c u b i e r t a n o parece es
t a r p r e s e n t e en t o d o s los casos. Sapir ( 1 9 3 1 ) lo observó e n
g w e a b o y Berry ( 1 9 5 7 ) lo m e n c i o n a e n el t w i , p e r o o t r o s o b
servadores, e n t r e los q u e se e n c u e n t r a Ladefoged ( 1 9 6 4 ) , n o lo
señalan. A la vista de la i n c e r t i d u m b r e de n u e s t r o s d a t o s , la
descripción p r o p u e s t a para este rasgo se d e b e considerar c o m o
provisional (sin e m b a r g o , véase S t e w a r t ( 1 9 6 7 ) q u i e n reciente
m e n t e ha p r e s e n t a d o fuertes a r g u m e n t o s a favor de n u e s t r a t e
sis).
N u e s t r a hipótesis es q u e los s o n i d o s c u b i e r t o s se p r o d u c e n
c o n u n e s t r e c h a m i e n t o de las p a r e d e s d e la faringe, a c o m p a ñ a
d o s del a u m e n t o de la tensión en estas ú l t i m a s y de u n ascenso
d e la laringe; los s o n i d o s n o c u b i e r t o s se p r o d u c e n sin q u e la fa
11
ringe p r e s e n t e n i n g ú n e s t r e c h a m i e n t o o t e n s i ó n especial .
Hasta d o n d e s a b e m o s , este rasgo está l i m i t a d o a las vocales
y se e n c u e n t r a s o b r e t o d o en las lenguas del o c c i d e n t e africano
q u e p r e s e n t a n a r m o n í a vocálica. Sin e m b a r g o , es posible q u e
tenga u n a aplicación m á s amplia. Por e j e m p l o , las dos vocales
anteriores r e d o n d e a d a s del s u e c o q u e se r e p r e s e n t a n c o m o [y]
y [u ] quizás difieren en el h e c h o de q u e la ú l t i m a es c u b i e r t a ,
m i e n t r a s q u e la p r i m e r a n o lo es. Las radiografías publicadas
p o r F a n t ( 1 9 5 9 ) confieren cierta plausibilidad a esta hipótesis.
197
4£.CONSTRICCIONES GLOTALES
Las c o n s t r i c c i o n e s glotales se f o r m a n m e d i a n t e u n estrecha
m i e n t o de la a b e r t u r a glotal en relación a su posición n e u t r a l .
Estas c o n s t r i c c i o n e s p u e d e n a c o m p a ñ a r a m u c h o s t i p o s distin
t o s de configuraciones articulatorias supraglóticas. E n t r e los
sonidos q u e p r e s e n t a n constricción glotal se e n c u e n t r a n los im
plosivos y los eyectivos, así c o m o ciertos t i p o s de clics. D a d o
q u e desde el p u n t o d e vista fonético el factor más i n t e r e s a n t e
es el m o d o en q u e se refleja el cierre glotal y el m o v i m i e n t o de
la glotis q u e p u e d e p r e c e d e r al relajamiento, d i s c u t i r e m o s estos
d i s t i n t o s t i p o s de s o n i d o s glotalizados en la sección 5.2., d o n d e
nos o c u p a r e m o s de los rasgos de relajamiento.
Las c o n s t r i c c i o n e s glotales n o r m a l m e n t e se p r e s e n t a n en
u n grado e x t r e m o , es decir, p r o v o c a n un cierre t o t a l . Sin em
b a r g o , aparecen ejemplos de constricciones glotales de u n gra
d o m e n o r . A s í , p o r e j e m p l o , en el dialecto del c o r e a n o descrito
p o r Kim ( 1 9 6 5 ) las oclusivas glotalizadas tensas, q u e Kim re
p r e s e n t a p o r p * ; / * , fe*, p r e s e n t a n constricción glotal, p e r o n o
cierre, p o r q u e de o t r a forma sería imposible explicar el a u m e n
t o de presión oral d u r a n t e la fase oclusiva q u e observó Kim.
Por o t r a p a r t e , las c u e r d a s vocales n o están a m p l i a m e n t e sepa
radas, c o m o se d e m u e s t r a p o r el m o m e n t o del a t a q u e de la so
norización en la vocal a d y a c e n t e , q u e c o m i e n z a en estas oclusi
vas t a n p r o n t o c o m o se relaja el cierre oclusivo p r i m a r i o mien
tras q u e en las oclusivas sin constricción glotal el a t a q u e de so
norización se r e t a r d a . (Para u n a discusión de este p u n t o , véase
la sección 6.2.). Por c o n s i g u i e n t e , en los s o n i d o s p r o d u c i d o s
c o n u n a c o n s t r i c c i ó n glotal la s o n o r i z a c i ó n sólo p u e d e aparecer
d e s p u é s de q u e la constricción glotal se h a y a relajado.
Varias lenguas africanas y caucásicas p r e s e n t a n la d e n o m i
n a d a voz laringizada o " á s p e r a " (knarrstimme), q u e parece ser
u n ejemplo de c o n s t r i c c i ó n glotal. Ladefoged ( 1 9 6 4 ) h a descri
t o este f e n ó m e n o :
198
En este estado de la glotis existe mucha tensión en la musculatu-
ra intrínseca de la laringe, y las cuerdas vocales ya no vibran como
un todo. La zona ligamentosa y la zona aritenoidal de las cuerdas
vocales vibran por separado... Durante la realización de la consonan-
te implosiva se presenta a menudo la sonorización laringizada... [pe-
ro] no tiene por qué aparecer en las consonantes implosivas; y del
mismo modo | la sonorización laringizada —NC/MH] puede aparecer
sin el movimiento descendente de la laringe que debe estar presente
por definición en las implosivas. Por lo tanto, podemos distinguir
dos tipos de consonantes glotalizadas: las que hemos denominado
aquí implosivas sonoras (como en igbo y kalabari), en las que existe
siempre un movimiento descendente de la glotis —y que pueden pre-
sentar o no sonorización laringizada—; y las que hemos denominado
consonantes laringizadas (como en hausa), en las que siempre se da
un modo particular de vibración de las cuerdas vocales— y que pue-
den ir acompañadas o no de un descenso de la laringe (p. 16).
18. En esta cita hemos dividido entre 10 todas las duraciones, ex-
cepto la primera, para adecuarlas a los hechos presentados por el osci-
lograma del cual el pasaje anterior es un comentario detallado (lámina
199
4 . 7 . APERTURAS SECUNDARIAS
200
nasales. La [r] nasalizada está atestiguada desde el p u n t o de vis
t a f o n é t i c o en el y o r u b a (Siertsema, 1 9 5 8 ) .
N o r m a l m e n t e , los s o n i d o s nasales son s o n o r o s , ya q u e la
a b e r t u r a del c o n d u c t o nasal n o p e r m i t e q u e e n el interior del
a p a r a t o vocálico se cree la suficiente presión c o m o para i m p e
dir la vibración e s p o n t á n e a de las c u e r d a s vocales. Hay p o c o s
ejemplos de la o p o s i c i ó n e n t r e nasales s o n o r a s y sordas. (Véase
W e s t e r m a n n y Ward, 1 9 3 3 , p . 6 5 ) .
Consonantes prenasalizadas. En n u m e r o s a s lenguas m u y
dispersas p o r el c o n t i n e n t e africano se e n c u e n t r a n c o n s o n a n t e s
prenasalizadas, q u e se o p o n e n t a n t o a las plosivas s o n o r a s co
m o al t i p o c o r r i e n t e d e c o n s o n a n t e nasal. Ladefoged ( 1 9 6 4 ) in
forma de la existencia de c o n s o n a n t e s prenasalizadas en serer,
fula, m e n d e , s h e r b r o , tiv, k u t e p , y margi, e n t r e las lenguas del
o e s t e d e África. T a m b i é n aparece en o t r a s p a r t e s d e África; p o r
1 9
e j e m p l o , e n k i k u y u , y en x h o s a (McLaren, 1 9 5 5 ) . D e s d e el
p u n t o de vista f o n é t i c o , las c o n s o n a n t e s prenasalizadas se dis
t i n g u e n del t i p o m á s familiar de c o n s o n a n t e s nasales en q u e el
velo, q u e p e r m a n e c e bajo d u r a n t e el p e r í o d o de oclusión oral,
se eleva a n t e s del relajamiento d e la oclusión oral, m i e n t r a s q u e
en el t i p o m á s c o r r i e n t e d e c o n s o n a n t e s nasales el velo se eleva
s i m u l t á n e a m e n t e o d e s p u é s del relajamiento de la oclusión oral.
Por lo t a n t o , p o d r í a parecer q u e desde el p u n t o d e vista fonéti
c o , t e n d r í a m o s q u e r e c o n o c e r u n rasgo q u e g o b e r n a r a el m o
m e n t o de los diferentes m o v i m i e n t o s d e n t r o de los l í m i t e s de
u n solo s e g m e n t o . R. Cárter nos h a sugerido o t r a alternativa:
201
q u e la diferencia e n t r e las c o n s o n a n t e s nasales, prenasalizadas
y ordinarias se considerara u n ejemplo d e relajamiento instan
t á n e o frente a r e t a r d a d o (véase sección 5.2.). A u n q u e esta su
gerencia nos s e d u c e , de m o m e n t o n o p o d e m o s apoyarla con
2 0
ningún argumento s e r i o .
(5) t d t'
c j c' s z
202
(6) t\ d* tr k l 2 1
203
vibraciones d e la p u n t a d e la lengua son p r o d u c t o del descenso
de la presión q u e t i e n e lugar en el interior del paso f o r m a d o
e n t r e la p u n t a de la lengua y el paladar c u a n d o el aire pasa rá
p i d a m e n t e a través d e él (efecto Bernoulli). D e esta f o r m a , la
• vibración es u n efecto s e c u n d a r i o del e s t r e c h a m i e n t o de la ca
vidad sin q u e r e a l m e n t e llegue a b l o q u e a r s e la c o r r i e n t e d e aire.
E n c o n s e c u e n c i a , h a y b u e n a s razones p a r a considerar a la [r]
m ú l t i p l e c o m o u n a c o n t i n u a m á s q u e c o m o u n a oclusiva. La
distinción e n t r e [r] simple y [r] m ú l t i p l e se d e b e a la diferencia
d e presión subglotal: la [r] m ú l t i p l e se p r o d u c e c o n u n a eleva
ción d e la presión s u b g l o t a l ; la fr] simple sin ella. (Véase t a m
bién la sección 6.1.)*.
S e ñ a l e m o s , e n t r e paréntesis, q u e la [r] simple p u e d e ser
p r o d u c i d a p o r u n m e c a n i s m o d i s t i n t o del q u e interviene en el
d e n o m i n a d o " g o l p e de l e n g u a " (tongue flap) [ D ] , al q u e se pa
rece m u c h o . Mientras q u e la [r] simple es el r e s u l t a d o del me
c a n i s m o a e r o d i n á m i c o q u e a c a b a m o s d e describir, es m u y posi
ble q u e lo q u e p r o d u z c a el golpe de lengua [D] sea en esencia
la m i s m a actividad muscular q u e se e n c u e n t r a en la articula
ción oclusiva d e n t a l , e x c e p t o p o r el h e c h o d e q u e en el caso
204
del golpe de lengua el m o v i m i e n t o se lleva a c a b o c o n gran ra
pidez y sin t e n s i ó n .
T o d a v í a resulta m á s c o m p l i c a d o caracterizar la [1] l í q u i d a
c o n base en la escala c o n t i n u a - n o c o n t i n u a . Si a n t e s h e m o s
c o n s i d e r a d o c o m o característica definitoria de la oclusiva el
b l o q u e o t o t a l de la c o r r i e n t e del aire, e n t o n c e s d e b e m o s consi
derar a la [1] c o m o u n a c o n t i n u a , q u e se distinguirá de la [r]
p o r el rasgo " l a t e r a l i d a d " . Por o t r a p a r t e , si c o n s i d e r a m o s q u e
el b l o q u e o d e la c o r r i e n t e del aire a nivel de la constricción pri
maria es t a m b i é n c a r a c t e r í s t i c a definitoria de las oclusivas, en
t o n c e s la [1] se d e b e incluir e n t r e las oclusivas. El c o m p o r t a
m i e n t o fonológico de la [ll e n d e t e r m i n a d a s lenguas a p o y a esta
ú l t i m a i n t e r p r e t a c i ó n . C o m o h e m o s s e ñ a l a d o m á s arriba (sec
ción 4 . 7 . 2 . ) , si [1] se considera c o n t i n u a , e n c h i p e w y a n la se
rie lateral se c o r r e s p o n d e c o n la n o lateral. A d e m á s , las c o n t i
n u a s ( i n c l u y e n d o a la [1]) están sujetas a alternancias d e sonori
zación q u e n o afecta a las n o c o n t i n u a s (Li, 1 9 4 6 ) . Por o t r a
p a r t e , h a y o t r o s h e c h o s en distintas lenguas q u e sugieren q u e
es preferible considerar a [r] c o m o n o c o n t i n u a ( a j u s t a n d o la
definición del rasgo d e a c u e r d o c o n e s t o ) . A s í , p o r e j e m p l o , al
g u n o s dialectos del inglés h a b l a d o s en Escocia p r e s e n t a n dip
t o n g o s relajados a n t e n o c o n t i n u a s , y t e n s o s a n t e c o n t i n u a s
(Lloyd, 1908). Así, encontramos [ r ' A j d ] , pero también [r'ajz].
Las l í q u i d a s [1] y [r] se c o m p o r t a n d e m o d o paralelo, aparecien
do la p r i m e r a con las n o c o n t i n u a s y la s e g u n d a c o n las conti
n u a s : [t'Ajl] y t a m b i é n [ t ' a j r ] ,
205
de relajar u n a oclusión del a p a r a t o vocálico: i n s t a n t á n e a m e n t e ,
c o m o en las plosivas, o de f o r m a r e t a r d a d a , c o m o en las africa
das. D u r a n t e el relajamiento retardadoJ, se p r o d u c e u n a t u r b u
lencia en el a p a r a t o vocálico de m o d o q u e la fase de relajamien
t o de las africadas es m u y p a r e c i d o desde el p u n t o de vista fo
n é t i c o al de sus equivalentes fricativas. El relajamiento instan
t á n e o va a c o m p a ñ a d o n o r m a l m e n t e de u n a t u r b u l e n c i a m u c h o
m e n o r , q u e incluso llega a faltar p o r c o m p l e t o .
A u n q u e el relajamiento esté l i m i t a d o a los s o n i d o s produci
dos c o n u n a oclusión, t i e n e i m p o r t a n c i a n o sólo para las oclu
siones de la constricción primaria sino t a m b i é n para las de la
constricción secundaria. Por lo t a n t o , n u e s t r o sistema fonético
d e b e c o n t e n e r d o s rasgos d e relajamiento.
206
se articulan con u n cierre c o m p l e t o (seguido de u n relajamien
t o lateral); en el resto de las laterales, la a p e r t u r a lateral p e r m a
n e c e abierta d u r a n t e t o d a la articulación del s o n i d o .
207
t i e n e u n m i e m b r o plosivo y o t r o africado. En n u e s t r a termi
n o l o g í a , c a r a c t e r i z a r e m o s al p r i m e r o c o m o p r o d u c i d o p o r u n
relajamiento i n s t a n t á n e o y al s e g u n d o c o m o p r o d u c i d o p o r u n
relajamiento r e t a r d a d o . En los clics n o a n t e r i o r e s el relajamien
2 4
t o r e t a r d a d o es lateral y n o f r o n t a l . R e s u m i m o s t o d a la dis
cusión a n t e r i o r en el c u a d r o 6 .
CUADRO 6.
í / b c
anterior 4- 4- — —
coronal 4- 4- 4- 4
relajamiento
primario
retardado 4- — 4 —
lateral — — 4 —
208
u n a "plosiva velar s o r d a d é b i l " simbolizada p o r k, (3) u n a "afri
cada velar sorda f u e r t e " , simbolizada p o r kxh, (4) u n a "plosiva
9
g l o t a l " simbolizada p o r , (5) u n a "fricativa g l o t a l " simboliza
da p o r h, (6) u n a "africada velar g l ó t i c a " simbolizada p o r kx.
Cada u n o de los c u a t r o influjos d i s c u t i d o s en el párrafo a n t e
rior se p u e d e n c o m b i n a r con cada u n o de estos seis t i p o s d e
eflujo, p o r lo q u e resultan v e i n t i c u a t r o clics diferentes en kora-
na. (El ñ a m a , el o t r o dialecto h o t e n t o t e q u e e s t u d i a Beach, ca
rece del "eflujo africado velar g l ó t i c o " y p o r lo t a n t o sólo tie
ne veinte clics). A c o n t i n u a c i ó n p a s a m o s a caracterizar los ras
gos d e los d i s t i n t o s eflujos.
D e los seis eflujos, el q u e Beach d e n o m i n a nasal n o presen
t a dificultades serias.
Se t r a t a e v i d e n t e m e n t e d e u n clic c o n nasalización, m i e n t r a s
q u e los o t r o s cinco t i p o s d e clic son sin nasalidad.
D e los cinco clics r e s t a n t e s , d o s son del t i p o " a f r i c a d o " ve
lar, m i e n t r a s q u e los o t r o s —entre los q u e se incluye el t i p o na
sal— t i e n e n u n relajamiento velar " p l o s i v o " o " m u d o " . Beach
describe el relajamiento africado velar c o m o m á s gradual q u e el
relajamiento plosivo velar " d e s u e r t e q u e se o y e u n a africada...
e n lugar de u n a plosiva p u r a " ( p . 8 5 ) . Está claro q u e e s t a m o s
e s t u d i a n d o s o n i d o s q u e se diferencian p o r el t i p o d e relajamien
t o d e la oclusión s e c u n d a r i a . L o s d o s t i p o s africados p r e s e n t a n
u n relajamiento r e t a r d a d o d e la oclusión secundaria: t o d o s los
d e m á s t i p o s p r e s e n t a n relajamiento i n s t a n t á n e o . L o s d o s t i p o s
con relajamiento s e c u n d a r i o africado se dividen a su vez en d o s
209
t i p o s : los aspirados y los glotalizados. L o s eflujos d e t i p o aspi
r a d o se clasificarán c o m o d e b i d o s al a u m e n t o de presión sub-
glotal (aspiración), p e r o sin constricción glotal, m i e n t r a s q u e
los eflujos de t i p o glotalizado se p r o d u c e n c o n constricción
glotal y p r e s u m i b l e m e n t e sin a u m e n t o d e la presión subglotal.
Beach describe este t i p o de eflujo c o m o :
210
sales c o m o los n o nasales p u e d e n ser aspirados o n o aspirados.
A su vez, los clics n o nasales n o aspirados se subdividen en so
n o r o s y s o r d o s . A s í , parece q u e el relajamiento del cierre se
c u n d a r i o n o juega ningún papel en x h o s a ; t o d o s los cierres se
c u n d a r i o s t i e n e n relajamientos i n s t a n t á n e o s . El paralelismo
q u e existe e n t r e la s o n o r i z a c i ó n en x h o s a y el cierre glotal en
h o t e n t o t e se e n c u e n t r a en m u c h a s lenguas q u e n o p r e s e n t a n
clics.
CUADRO 7.
k kxh 9 h kx*>
nasal +
relajamiento retardado de la
— — — +
oclusión secundaria.
—
-
— —
+
—
oclusión glotal (terciaria) + +
presión subglotal aumentada — — + —
-n +
—
movimiento de oclusión glotal n n n +
n = no aplicable
5.2.3.OBSERVAC ION ES SOBRE LOS RASGOS DE RELAJAMIENTO.
Observación 1. Ya h e m o s visto q u e t o d a s las oclusiones del
a p a r a t o vocálico se p u e d e n relajar i n s t a n t á n e a o r e t a r d a d a m e n
t e ; sin e m b a r g o , existen i m p o r t a n t e s restricciones q u e afectan
a los rasgos de relajamiento. Los ú n i c o s s o n i d o s q u e p u e d e n
p r e s e n t a r los d i s t i n t o s t i p o s d e relajamiento son los q u e se pro
d u c e n c o n oclusión. Ladefoged ( 1 9 6 4 ) describe u n golpe labio-
d e n t a l (en margi) q u e tiene el efecto d e u n a fricativa labioden
tal q u e t e r m i n a r a con u n relajamiento i n s t a n t á n e o . Sin em
bargo, este s o n i d o n o aparece m á s q u e en los " i d e ó f o n o s " , por
b
e j e m p l o , e n u n c i a d o s c o m o b¿v ú " q u e describe la aparición re
p e n t i n a y el v u e l o " , háv^áwii " q u e describe la h u i d a de u n ani
b
m a l " , káv áhu " q u e describe el h e c h o d e i n t r o d u c i r s e en u n
211
l u g a r " ( H o f f m a n n , 1 9 6 3 , p p . 2 5 y ss.), q u e o c u p a n u n a posi
ción c l a r a m e n t e marginal en el sistema fonológico.
Parece ser q u e n o existe n i n g ú n clic f o r m a d o con la voz la
ríngea. A la vista de e s t o , p r o p o n e m o s la siguiente restricción
general: en u n s o n i d o f o r m a d o c o n los tres t i p o s posibles de
oclusión, sólo la primaria y la secundaria p u e d e n t e n e r los d o s
t i p o s de r e l a j a m i e n t o , m i e n t r a s q u e la oclusión terciaria se de
b e relajar i n s t a n t á n e a m e n t e .
Observación 2 . En J a k o b s o n , F a n t y Halle ( 1 9 6 3 ) la dife
rencia e n t r e plosivas y africadas se caracterizaba m e d i a n t e el
rasgo " e s t r i d e n c i a " . Las plosivas se c a r a c t e r i z a b a n c o m o oclusi
vas n o e s t r i d e n t e s , y las africadas c o m o oclusivas e s t r i d e n t e s .
D e esta f o r m a , n o se p e r m i t í a la existencia de africadas n o es
t r i d e n t e s . Sin e m b a r g o , e s t o s s o n i d o s e x i s t e n ; p o r e j e m p l o , en
la lengua a m e r i n d i a c h i p e w y a n , q u e p r e s e n t a oposición e n t r e
e s t r i d e n t e d e n t a l y africadas n o e s t r i d e n t e s (Li, 1 9 4 6 ) . Ya dis
p o n e m o s d e u n m e c a n i s m o para caracterizar estas diferencias.
D a d o q u e el m o d o de relajamiento es c l a r a m e n t e significativo
para la oclusión s e c u n d a r i a y terciaria, h a y p o c a s r a z o n e s para
n o e x t e n d e r l o a las oclusiones primarias, c o m o h i c i m o s a n t e s .
De esta f o r m a p o d e m o s llenar la laguna q u e a c a b a m o s de seña
lar: las plosivas son oclusivas con relajamiento ( p r i m a r i o ) ins
t a n t á n e o , y las africadas son oclusivas c o n relajamiento retar
d a d o . Se p u e d e e m p l e a r el rasgo " e s t r i d e n c i a " para distinguir a
las africadas e s t r i d e n t e s de las n o e s t r i d e n t e s . Las oclusivas con
relajamiento i n s t a n t á n e o son s i e m p r e n o e s t r i d e n t e s .
5.3MOVIMIENTOS SUPLEMENTARIOS
En los s o n i d o s f o r m a d o s con d o s oclusiones s i m u l t á n e a s ,
c o m o los clics, las labiovelares, o los s o n i d o s glotalizados, d u
r a n t e el p e r í o d o del cierre p u e d e n aparecer m o v i m i e n t o s de las
oclusiones velar o glotal. Si estos m o v i m i e n t o s son en dirección
a los p u l m o n e s , se a u m e n t a el espacio e n t r e los d o s cierres y
212
d i s m i n u y e la presión del interior de d i c h o espacio. El resulta
do es q u e c u a n d o se relaja la oclusión primaria h a b r á u n efecto
de succión y el aire p e n e t r a r á en la b o c a . Por o t r a p a r t e , si el
m o v i m i e n t o de la constricción se p r o d u c e en la dirección con
traria, se reducirá el espacio e n t r e las d o s oclusiones y a u m e n
tará la presión del aire en el interior de la cavidad.
E s t o s d o s m o v i m i e n t o s o p u e s t o s p r e s e n t a n las p r o p i e d a d e s
fonéticas respectivas d e " s u c c i ó n " y " p r e s i ó n " . Ya se t r a t e de
la succión o de la p r e s i ó n , se observa q u e p u e d e n estar p r o d u c i
das p o r m o v i m i e n t o s d e la oclusión velar o de la glotal. D e he
c h o , existen s o n i d o s ( p o r e j e m p l o , las labiovelares implosivas
observadas p o r Ladefoged ( 1 9 6 4 , p . 9) e n i d o m a y bini) d o n d e
las d o s oclusiones se m u e v e n d u r a n t e la articulación d e u n solo
sonido.
5.3.1. SUCCIÓN
D e b e m o s señalar q u e la oclusión velar q u e p r o d u c e . l a suc
ción n o d e b e ser n e c e s a r i a m e n t e u n a oclusión secundaria, sino
q u e t a m b i é n p u e d e ser u n a oclusión p r i m a r i a . En los clics del
h o t e n t o t e o del x h o s a la oclusión velar es secundaria, y a q u e ,
c o m o h e m o s visto, se c o m b i n a c o n distintas a r t i c u l a c i o n e s pri
marias. En las oclusivas labiovelares de succión de lenguas co
m o el k p e l l e , p o r o t r a p a r t e , la oclusión del velo es primaria y
la de los labios ( r e d o n d e a m i e n t o ) secundaria. La n a t u r a l e z a ve
lar de los s o n i d o s en c u e s t i ó n se ve c l a r a m e n t e p o r el h e c h o de
q u e u n a nasal p r e c e d e n t e , q u e siempre se asimila al p u n t o de
articulación p r i m a r i o de la oclusiva q u e le sigue, es velar t a n t o
a n t e labiovelares c o m o a n t e velares (Welmers, 1 9 6 2 ) .
Clics e implosivas. C o m o la succión está p r o d u c i d a p o r u n
m o v i m i e n t o d e s c e n d e n t e de los cierres velar o glotal, d e s d e un
p u n t o de vista f o n é t i c o es necesario p o s t u l a r d o s rasgos distintos
de s u c c i ó n : u n o de ellos (el rasgo " c l i c " ) se asocia a la oclusión
velar y el o t r o ( " i m p l o s i ó n " ) a la oclusión glotal. C o m o señala
m o s a n t e s , los clics t i e n e n c o n s t r i c c i o n e s primarias e n la región
213
d e n t a l y alveolar, p e r o h a y t a m b i é n s o n i d o s t i p o clic q u e pre
s e n t a n u n a oclusión labial. A d e m á s , parece h a b e r s o n i d o s de
succión labiovelares con implosión glotal. Al discutir las labio-
velares africanas Ladefoged señala:
214
U n efecto marginal i n t e r e s a n t e del descenso de la glotis
q u e t i e n e lugar en las implosivas es q u e suele ir a c o m p a ñ a d o de
la vibración de las c u e r d a s vocales. Esta vibración es la conse
cuencia directa de la presión supraglotal y del descenso del vo
l u m e n subglotal q u e p r o d u c e el descenso de la glotis.
5.3.2. PRESIÓN
Al igual q u e los m o v i m i e n t o s de succión, los m o v i m i e n t o s
d e presión se p u e d e n ejecutar en la oclusión velar o en la glo-
tal. Por lo t a n t o , d e b e m o s p o s t u l a r d o s rasgos d e presión: u n
rasgo de " p r e s i ó n v e l a r " y u n rasgo d e " p r e s i ó n g l o t a l " . N o s
referimos a este ú l t i m o p o r el t é r m i n o tradicional de " e y e c
c i ó n " , en vista de q u e es el q u e resulta m á s familiar.
Presión velar. La existencia d e oclusivas c o n presión velar,
m e n c i o n a d a en ocasiones en la l i t e r a t u r a fonética (cf. Heffner,
1 9 5 0 ) , n o parece estar establecida.
Eyección. La e y e c c i ó n se p r o d u c e m e d i a n t e u n m o v i m i e n
t o a s c e n d e n t e d e la oclusión glotal. Las c o n s o n a n t e s eyectivas
se h a n descrito en lenguas repartidas p o r t o d o el m u n d o : en la
2 6
India, en el C á u c a s o , y en las lenguas a m e r i n d i a s . T a m b i é n
se ha observado q u e las eyectivas se diferencian d e las implosi
vas en la transición del s e g u n d o f o r m a n t e d e la vocal adyacen
t e . Las eyectivas p r e s e n t a n u n a transición c o n u n a frecuencia
d e t e r m i n a c i ó n algo m a y o r q u e las c o r r e s p o n d i e n t e s n o eyecti
vas, en lo q u e se parecen a las c o n s o n a n t e s palatalizadas; en las
implosivas (así c o m o en las c o n s o n a n t e s r e d o n d e a d a s o velari-
26. Para las eyectivas en las lenguas de la India, véanse las citas de
Trubetzkoy (1958, pp. 146-150), donde se alude a la eyección con el
término Rekwsion. Para las eyectivas en las lenguas del Cáucaso, véase
Trubetzkoy (1931) y , más recientemente, Kuipers (1960). Para las eyec-
tivas en las lenguas amerindias, véase Sapir (1949b). De todas las lenguas
del occidente africano examinadas por Ladefoged (1964), sólo se encon-
traron eyectivas en hausa (p. 5).
215
zadas), la frecuencia d e t e r m i n a c i ó n es algo m á s baja. E s t o es
c o n s e c u e n c i a directa del h e c h o d e q u e en las eyectivas la glotis
está elevada p o r e n c i m a d e su posición n o r m a l y p o r lo t a n t o
desciende d u r a n t e p a r t e d e la articulación vocálica, m i e n t r a s
q u e e n las implosivas la glotis está m á s baja d e su posición nor
mal al c o m i e n z o d e la articulación vocálica, c o n lo q u e luego
asciende. En c o n s e c u e n c i a , se observa u n alargamiento d e s p u é s
d e las eyectivas y u n a c o r t a m i e n t o del a p a r a t o vocálico des
p u é s d e las inyectivas, q u e se t r a d u c e n d i r e c t a m e n t e p o r las
transiciones d e s c e n d e n t e s o a s c e n d e n t e s , r e s p e c t i v a m e n t e , del
2 7
s e g u n d o f o r m a n t e de la vocal a d y a c e n t e .
216
5.4. TENSO-NO TENSO (RELAJADO)
El rasgo " t e n s i ó n " especifica c ó m o la m u s c u l a t u r a supra-
glotal ejecuta el m o v i m i e n t o a r t i c u l a t o r i o c o m p l e t o de u n so
n i d o d a d o . Los s o n i d o s t e n s o s se p r o d u c e n c o n u n m o v i m i e n t o
d e l i b e r a d o , preciso, c o n u n a distinción m á x i m a , y necesitan
u n considerable esfuerzo m u s c u l a r ; los s o n i d o s n o t e n s o s se
p r o d u c e n r á p i d a m e n t e y c o n cierta falta d e distinción. En los
s o n i d o s t e n s o s , t a n t o vocales c o m o c o n s o n a n t e s , el p e r í o d o
d u r a n t e el cual los ó r g a n o s a r t i c u l a t o r i o s m a n t i e n e n la confi
guración a d e c u a d a es r e l a t i v a m e n t e largo, m i e n t r a s q u e en los
s o n i d o s t e n s o s se ejecuta la t o t a l i d a d del m o v i m i e n t o de u n a
28
forma bastante superficial .
R e s p e c t o a las vocales, en p r i m e r lugar, e n c o n t r a m o s ejem
plos d e s o n i d o s t e n s o s frente a n o t e n s o s e n el a l e m á n m o d e r
n o , p o r e j e m p l o , d o n d e este rasgo es distintivo en pares c o m o
ihre "su (de e l l a ) " , frente a irre " c o n f u s i ó n " ; Huhne " p o l l o "
frente a Hunne " h u n o " ; Düne " d u n a " frente a dünne "delga
d o " ; wen " a q u i e n " frente a wenn "si ( c o n d i c i o n a l ) " ; wohne
" r e s i d e " frente a Wonne " a l e g r í a " ; Haken " g a n c h o " frente a
hacken " p i c a r " .
U n a de las diferencias q u e existen e n t r e las vocales tensas y
las relajadas es q u e las p r i m e r a s se e j e c u t a n c o n u n a desviación
m a y o r q u e las ú l t i m a s , c o n respecto a la posición n e u t r a l o de
descenso del a p a r a t o vocálico. Se ha o b s e r v a d o , p o r e j e m p l o ,
q u e la c o n s t r i c c i ó n de la lengua en la [f] tensa es m á s e s t r e c h a
q u e en la [i] relajada. Esta diferencia d e altura d e la lengua se
asemeja b a s t a n t e , s u p e r f i c i a l m e n t e , a la q u e existe e n t r e la [i]
217
alta y la [e] n o alta. Sin e m b a r g o , el m e c a n i s m o q u e e n t r a e n
j u e g o en los d o s casos es m u y d i s t i n t o , h e c h o q u e Sievers y a
c o n o c í a b i e n , p o n i e n d o e x p l í c i t a m e n t e en guardia c o n t r a su
confusión:
Man hüte sich auch davor, die Begriffe "gespannt" (oder "eng")
und "ungespannt" (oder "weit") mit denen zu verwechseln, welche
die althergebrachten Ausdrücke "geschlossen" und "offen"bezeich
nen sollen. Diese Letzteren wollen nur aussagen dass ein Vocal gerin
gere oder grössere Mundweite habe als ein anderer, aber ohne alle
Rücksicht auf die Verschiedenheit der Articulationsweise, welche die
Differenzen der Mundweite im einzelnen Fall hervorruft, speciell
also ohne alle Rücksicht darauf ob die specifische Mundweite auf
grössere oder geringere Erhebung oder auf grösserer oder geringerer
Spannung der Zunge beruht... (p. 100)\
218
en la faringe inferior permaneciera relativamente libre durante las vo-
cales relajadas, y no estuviera sujeta a las influencias del segmento fo-
nético adyacente. En lo que respecta a una vocal tensa, por otra par-
te, la posición y forma de la lengua en esta región están definidas con
bastante precisión.
219
fase d e cierre. Por o t r a p a r t e , si las p a r e d e s d e la cavidad e s t á n
relajadas, el a p a r a t o vocálico p u e d e e x p a n d i r s e , y la s o n o r i z a
ción p u e d e a p a r e c e r incluso d u r a n t e la fase d e cierre. D e h e c h o
las p e l í c u l a s e n r a y o s X realizadas p o r Perkell ( 1 9 6 5 ) m u e s t r a n
p r e c i s a m e n t e este c o m p o r t a m i e n t o .
Al analizar el c o m p o r t a m i e n t o d e la faringe e n la p r o n u n
ciación d e p a l a b r a s sin s e n t i d o c o m o [ h e t ' e ] y [ h a d ' e ] p o r
p a r t e d e h a b l a n t e s a m e r i c a n o s , Perkell e n c o n t r ó q u e d u r a n t e el
p e r í o d o d e cierre a p a r e c í a u n a u m e n t o significativo en la aber
t u r a d e la faringe c u a n d o se a r t i c u l a b a la [d] n o t e n s a , p e r o n o
c u a n d o se a r t i c u l a b a la [t] t e n s a . E s t e a u m e n t o del v o l u m e n d e
la faringe e n las o b s t r u y e n t e s n o t e n s a s t a m b i é n v e n í a a c o m p a
ñ a d a p o r la presencia de s o n o r i z a c i ó n d u r a n t e el p e r í o d o d e
cierre o r a l ; s o n o r i z a c i ó n q u e sin e m b a r g o , cesa hacia el final d e
la o c l u s i ó n . Perkell c o m e n t ó :
220
6. Rasgos de fuente
6 . 1 . PRESIÓNSUBGLOTAL AUMENTADA
E n las discusiones s o b r e la t e n s i ó n se suele observar q u e los
s o n i d o s t e n s o s se p r o d u c e n c o n u n a presión subglotal m a y o r ,
y q u e este h e c h o explica la presencia, bien c o n o c i d a , de la as
piración e n las oclusivas sordas tensas de m u c h a s lenguas. Sin
e m b a r g o , ya q u e la tensión d e los m ú s c u l o s supraglóticos está
c o n t r o l a d a e v i d e n t e m e n t e p o r u n m e c a n i s m o d i s t i n t o del q u e
c o n t r o l a la t e n s i ó n e n las cavidades subglóticas, estas d o s p r o
piedades n o se p u e d e n c o m b i n a r en u n sólo rasgo f o n é t i c o .
En lugar d e eso d e b e m o s añadir a la tensión u n rasgo de " p r e
1
sión subglotal a u m e n t a d a " .
A d e m á s , d e b e m o s señalar q u e la presión subglotal a u m e n
t a d a se p u e d e usar en la p r o d u c c i ó n d e s o n i d o s del habla en los
q u e n o aparece la t e n s i ó n (de la m u s c u l a t u r a s u p r a g l o t a l ) . Esta
es la situación d e las oclusivas s o n b r a s aspiradas d e lenguas c o
m o el h i n d i , d o n d e , d e a c u e r d o c o n Lisker y A b r a m s o n ( 1 9 6 4 ) ,
la s o n o r i z a c i ó n aparece n o r m a l m e n t e d u r a n t e el p e r í o d o de
oclusión oral. Tal y c o m o e x p l i c a m o s en la sección a n t e r i o r , es
t o s o l a m e n t e es posible c u a n d o se p e r m i t e la e x p a n s i ó n del
a p a r a t o vocálico d u r a n t e el cierre oclusivo; p e r o esta e x p a n s i ó n
n o p u e d e a p a r e c e r si la m u s c u l a t u r a supraglotal está t e n s a . Por
lo t a n t o , d i r e m o s q u e las oclusivas s o n o r a s aspiradas del h i n d i
se p r o d u c e n sin t e n s i ó n , p e r o c o n presión subglotal a u m e n t a
da^.
221
La presión subglotal a u m e n t a d a es c o n d i c i ó n necesaria pe
ro n o suficiente para la aspiración. La aspiración r e q u i e r e , ade
m á s , q u e n o exista c o n s t r i c c i ó n e n la glotis. Si hay u n a cons
tricción glótica, n o t e n d r á lugar la aspiración. Se e n c u e n t r a n
oclusivas d e este t i p o —producidas c o n t e n s i ó n (supraglotal),
presión subglotal a u m e n t a d a , y constricción d e la glotis— en el
c o r e a n o , p o r e j e m p l o , d o n d e c o n s t i t u y e n la tercera clase de
oclusivas, a d e m á s de las oclusivas tensas f u e r t e m e n t e aspiradas
p r o d u c i d a s sin c o n s t r i c c i ó n de la glotis y d e las oclusivas ligera
m e n t e aspiradas p r o d u c i d a s sin presión subglotal a u m e n t a d a y
sin constricción de la glotis. (Para la m e d i d a de la presión véase
Kim ( 1 9 6 5 ) . )
222
aire con la suficiente fuerza o q u e las c u e r d a s vocales n o estén
t a n tensas c o m o p a r a i m p e d i r la vibración, tal y c o m o están en
los s o n i d o s p r o d u c i d o s con constricción d e la glotis.
En la sección 2 . 1 . sugerimos q u e c u a n d o el a p a r a t o vocáli
co está en la posición n e u t r a l , las cuerdas vocales están dispues
tas d e tal m o d o q u e si el aire pasa a través d e ellas surge la vi
b r a c i ó n . Las c u e r d a s vocales t a m b i é n p u e d e n estar separadas
m á s allá d e su posición n e u t r a l , y en ese caso n o aparecerá la
s o n o r i z a c i ó n . Reservaremos el t é r m i n o " n o s o n o r o " o " s o r d o "
para los s o n i d o s p r o d u c i d o s c o n u n a a b e r t u r a d e la glotis t a n
amplia q u e i m p i d a la vibración d e las c u e r d a s vocales en el caso
d e q u e el aire fluya a través d e la a b e r t u r a . E s t e e n s a n c h a m i e n
t o d e la glotis es u n a c o n d i c i ó n suficiente para suprimir la vi
b r a c i ó n de las c u e r d a s vocales, p e r o , c o m o sugerimos en la dis
cusión a n t e r i o r , n o es u n a c o n d i c i ó n necesaria. Es necesario se
ñalar q u e el e s t r e c h a m i e n t o d e la glotis en los s o n i d o s s o n o r o s
p u e d e ser b a s t a n t e m o d e r a d o y n o tiene p o r q u é llegar a la
oclusión c o m p l e t a .
R e c i e n t e m e n t e ha a v a n z a d o n u e s t r o c o n o c i m i e n t o del m e
c a n i s m o d e la s o n o r i z a c i ó n gracias a las investigaciones d e Lis-
ker y A b r a m s o n ( 1 9 6 4 ) sobre el m o m e n t o del a t a q u e de la vi
b r a c i ó n de las c u e r d a s vocales en relación al m o m e n t o del rela
j a m i e n t o del cierre oclusivo. N o c o m p a r t i m o s la o p i n i ó n de
Lisker y A b r a m s o n d e q u e el m o m e n t o del a t a q u e de las cuer
das vocales está c o n t r o l a d o p o r la ejecución de los d i s t i n t o s
complejos de rasgos q u e en la l i t e r a t u r a fonética se h a n reuni
1
d o n o r m a l m e n t e bajo el t é r m i n o de " s o n o r i z a c i ó n " " . Los da
t o s r e u n i d o s p o r Lisker y A b r a m s o n sobre el a t a q u e de la vi
b r a c i ó n d e las cuerdas vocales se p u e d e n explicar d e n t r o de
223
n u e s t r o sistema. A esta explicación d e d i c a m o s el resto d e esta
sección.
Lisker y A b r a m s o n c o n c l u y e n a partir d e sus m e d i d a s q u e
los m o m e n t o s d e a t a q u e d e las vibraciones vocales se dividen
en tres c a t e g o r í a s :
( 1 ) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n p r e c e d e al relajamiento de la
oclusiva.
(2) el a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n coincide s e n s i b l e m e n t e c o n el re
lajamiento d e la oclusiva.
(3) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n t i e n e lugar d e s p u é s del relaja
m i e n t o d e la oclusiva.
E n u n a investigación s o b r e el m o m e n t o del a t a q u e d e s o n o
ridad d e las oclusivas en c o r e a n o , Kim ( 1 9 6 5 ) ha e n c o n t r a d o
a d e m á s q u e , p o r lo m e n o s e n esta lengua, h a y d o s t i p o s distin
t o s de r e t a r d o : breve y considerable. En c o n c r e t o , e n c o n t r ó
q u e en las oclusivas glotalizadas el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n te
n í a lugar 1 2 mseg. d e s p u é s del relajamiento d e la oclusión (coin
cidencia sensible); en las oclusivas d é b i l m e n t e aspiradas, era d e
3 5 mseg. ( r e t a r d o m o d e r a d o ) ; y en las oclusivas f u e r t e m e n t e
aspiradas d e 9 3 mseg. ( r e t a r d o c o n s i d e r a b l e ) . ( L o s valores cita
dos representan una media obtenida sobre u n a muestra de unas
8 0 0 palabras ). V o l v i e n d o a e x a m i n a r los d a t o s de Lisker y
A b r a m s o n se observa q u e el r e t a r d o m o d e r a d o se p r e s e n t a en
c o r e a n o , p o r lo m e n o s d e t r á s de las oclusivas velares, y t a m
b i é n , a u n q u e e s t o sea m e n o s c o n v i n c e n t e , d e t r á s de las labiales
y d e n t a l e s ; a d e m á s , las oclusivas velares n o aspiradas del c a n t o
nes y del inglés t a m b i é n p r e s e n t a n r e t a r d o breve. P o r lo t a n t o ,
tenemos cuatro categorías distintas:
( 1 ) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n p r e c e d e al relajamiento d e la
oclusiva.
(2) el a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n coincide s e n s i b l e m e n t e c o n el re
lajamiento de la oclusiva.
(3) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n t i e n e lugar m o d e r a d a m e n t e des
p u é s del relajamiento de la oclusiva.
224
(4) el a t a q u e d e s o n o r i z a c i ó n t i e n e lugar c o n s i d e r a b l e m e n t e
d e s p u é s del relajamiento d e la oclusiva.
Para dar c u e n t a de estos h e c h o s d i s p o n e m o s de c u a t r o ras
gos f o n é t i c o s : s o n o r i z a c i ó n , t e n s i ó n , c o n s t r i c c i ó n d e la glotis y
presión subglotal. El caso m á s simple es el ( 1 ) : las oclusivas e n
las q u e la s o n o r i z a c i ó n p r e c e d e al r e l a j a m i e n t o . T o d a s éstas se
d e b e n p r o d u c i r c o n las c u e r d a s vocales en la posición d e s o n o
ridad y sin t e n s i ó n . A d e m á s , las oclusivas aspiradas t i e n e n pre
sión subglotal alta y n o p r e s e n t a n constricción d e la glotis. Las
oclusivas s o n o r a s n o aspiradas se p r o d u c e n c o n presión subglo
tal n o r m a l ; los d a t o s n o n o s p e r m i t e n adivinar la c o n s t r i c c i ó n
dé la glotis, p e r o s o s p e c h a m o s q u e d e h e c h o n o se da. El caso
q u e le sigue en c o m p l e j i d a d es el ( 4 ) : los s o n i d o s con a t a q u e
d e sonorización m u y r e t a r d a d o . Se p r o d u c e n t o d o s sin q u e las
c u e r d a s vocales estén en la posición d e s o n o r i z a c i ó n ; n o t i e n e n ,
p o r lo t a n t o , constricción de la glotis, p e r o s í tensión y marca
da presión subglotal. L o s s o n i d o s q u e e n t r a n d e n t r o del caso
(3) —los q u e t i e n e n aspiración ligera, o ausencia de ella y u n
r e t a r d a m i e n t o m o d e r a d o del a t a q u e d e sonorización— se p r o
d u c e n sin q u e las c u e r d a s vocálicas e s t é n en la posición d e so
n o r i z a c i ó n , c o n tensión m u s c u l a r n o r m a l o baja en el a p a r a t o
vocálico, y c o n presión subglotal baja o m o d e r a d a . Es significa
tivo el h e c h o de q u e , c o m o señalaron Lisker y A b r a m s o n , sea
p r e c i s a m e n t e esta c a t e g o r í a de oclusivas del c o r e a n o la q u e sea
" s o n o r a h a s t a el f i n a l " {voiced through) en posición intervocáli
ca, y n o las oclusivas c o n a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n s i m u l t á n e o ,
q u e en principio p o d r í a n parecer c a n d i d a t a s m á s lógicas. Sin
e m b a r g o , obsérvese q u e son las oclusivas del p r i m e r o de e s t o s
d o s tipos las q u e se p r o d u c e n sin t e n s i ó n m u s c u l a r fuerte del
a p a r a t o vocálico. Para q u e u n a oclusiva sea " s o n o r a hasta el fi
n a l " es necesario q u e se p e r m i t a la e x p a n s i ó n d e la cavidad d u
r a n t e el p e r í o d o d e cierre oclusivo. En c o n s e c u e n c i a , sería m á s
lógico esperar q u e las oclusivas relajadas del c o r e a n o fueran
225
" s o n o r a s hasta el final", y n o las oclusivas tensas c o n constric
ción de la glotis. Por ú l t i m o , t e n e m o s el caso ( 2 ) , la c a t e g o r í a
en la q u e el a t a q u e de s o n o r i z a c i ó n coincide s e n s i b l e m e n t e c o n
el relajamiento oclusivo. E s t o s se p r o d u c e n con la glotis en p o
sición d e sonorización o bien con c o n s t r i c c i ó n . Se p u e d e n pro
ducir o n o con presión subglotal a u m e n t a d a . Si se p r o d u c e n
c o n a u m e n t o de la presión, serán tensas, y p o d r á n p r e s e n t a r o
n o constricciones d e la glotis.
En el c u a d r o 8 p r e s e n t a m o s u n r e s u m e n d e la discusión an
terior.
6.3JZSTRIDENTE-NO ESTRIDENTE
Los s o n i d o s e s t r i d e n t e s se caracterizan a c ú s t i c a m e n t e p o r
u n a m a y o r c a n t i d a d de s o n i d o s q u e sus equivalentes n o estri
d e n t e s . C u a n d o la c o r r i e n t e d e aire pasa s o b r e u n a superficie
se genera u n a cierta t u r b u l e n c i a , d e p e n d i e n d o de la n a t u r a l e z a
d e la superficie, de la fuerza de la c o r r i e n t e y del ángulo de in
cidencia. El a u m e n t o de estridencia se ve favorecido p o r u n a
superficie d u r a , p o r la m a y o r rapidez de la c o r r i e n t e y p o r la
p r o x i m i d a d del ángulo de incidencia a los n o v e n t a grados. La
estridencia es u n rasgo q u e sólo p u e d e a c o m p a ñ a r a las obs
t r u y e n t e s c o n t i n u a s y africadas. Las plosivas y s o n a n t e s son n o
estridentes.
A c o n t i n u a c i ó n o f r e c e m o s algunos rasgos de oposición en
tre s o n i d o s n o e s t r i d e n t e s y e s t r i d e n t e s , ejemplificada en la
oposición e n t r e c o n t i n u a s bilabiales y l a b i o d e n t a l e s en e w e :
écpá. "él p u l í a " , éfá, "él t e n í a f r i ó " ; é/?e, "la lengua e w e " , évé
" d o s " (Ladefoged, 1 9 6 4 , p . 5 3 ) ; t a m b i é n en la o p o s i c i ó n e n t r e
c o n t i n u a s i n t e r d e n t a l e s y alveolares en inglés: [ 0 i n ] , " d e l g a d o " ,
[sin], " p e c a d o " ; y e n t r e c o n t i n u a s postalveolares y palatales en
a l e m á n : [ligt], " l u z " , | l i s t ] "se a p a g a " ; y e n t r e africadas inter
dentales y d e n t a l e s en c h i p e w y a n : í 0 e , " p i e d r a " , tsá " c a s t o r " .
E x i s t e n , en c h e c o , p o r e j e m p l o , s o n i d o s e s t r i d e n t e s líqui-
226
C U A D R O 8.
sonoro Sí Si- No No
7. Rasgos prosódicos
228
C A P I T U L O IV
PRINCIPIOS DE FONOLOGIA
229
c o n s i d e r a m o s e s p e c í f i c a m e n t e , i n c l u y e n d o la gran c a n t i d a d de
ellas q u e n u n c a se h a n p r o d u c i d o .
B a s á n d o n o s en los dispositivos formales de q u e dispone
m o s , existen m u c h a s reglas q u e se p u e d e n formular y q u e re
sultan i n c o r r e c t a s para el inglés. E v i d e n t e m e n t e , u n a elección
a d e c u a d a de los dispositivos formales n o garantiza q u e se h a y a
seleccionado la gramática c o r r e c t a . Es de esperar q u e existan
m u c h a s gramáticas q u e se p u e d a n c o n s t a t a r s o b r e la base de los
dispositivos formales d a d o s y q u e sean c o m p a t i b l e s c o n t o d o s
los d a t o s d e q u e se disponga en u n a cierta lengua; p o r lo tan
t o , la selección e n t r e las distintas alternativas requerirá algún
t i p o de p r o c e d i m i e n t o d e evaluación. En realidad, esto es algo
q u e se p u e d e afirmar de cualquier formalismo imaginable para
la formulación de las gramáticas. A d e m á s , con o t r o s dispositi
vos formales d i s t i n t o s de los q u e d i s p o n e m o s es posible e x p r e
sar " g e n e r a l i z a c i o n e s " q u e estén de a c u e r d o con los d a t o s , pe
ro q u e n o sean significativas desde el p u n t o d e vista lingüístico,
según a d m i t i m o s . C u a n d o seleccionamos u n c o n j u n t o de dispo
sitivos formales para la c o n s t r u c c i ó n de las gramáticas e s t a m o s
d a n d o , de h e c h o , u n paso i m p o r t a n t e hacia la definición d e la
n o c i ó n d e "generalización l i n g ü í s t i c a m e n t e significativa". Da
d o q u e esta n o c i ó n t i e n e u n c o n t e n i d o e m p í r i c o real, n u e s t r a
caracterización particular p u e d e ser o n o t a n precisa c o m o la
explicación p r o p u e s t a . Con frecuencia se pasa p o r alto este
p u n t o , y p o d r í a ser útil a b o r d a r l o a q u í .
Con o b j e t o de clarificar el s t a t u s e m p í r i c o de los dispositi
vos l i n g ü í s t i c a m e n t e formales q u e utiliza la t e o r í a del lenguaje,
será útil a b o r d a r el p r o b l e m a desde el m a r c o de la t e o r í a psico
lógica. A n t e el n i ñ o se p r e s e n t a n ciertos " d a t o s lingüísticos pri
m a r i o s " , q u e de h e c h o , son m u y restringidos y de u n a calidad
3
d e g r a d a d a . El n i ñ o c o n s t r u y e u n a gramática b a s á n d o s e en estos
230
d a t o s , y esta gramática será la q u e defina su lengua y d e t e r m i
n e la i n t e r p r e t a c i ó n fonética y s e m á n t i c a d e u n n ú m e r o infini
t o d e o r a c i o n e s . Esta gramática c o n s t i t u y e su c o n o c i m i e n t o de
la lengua. E n t r e otras cosas, esta gramática especificará q u e los
d a t o s lingüísticos primarios son en u n a gran m e d i d a mal for
m a d o s , i n a p r o p i a d o s y c o n t r a r i o s a las reglas lingüísticas.
Estos h e c h o s b a s t a n t e evidentes p l a n t e a n el p r o b l e m a q u e
persigue el lingüista, a saber: d a r c u e n t a de la c o n s t r u c c i ó n de
la gramática, p o r p a r t e del n i ñ o y d e t e r m i n a r c ó m o la hacen
posible ciertas c o n d i c i o n e s previas s o b r e la forma de la lengua.
El m o d o en q u e nos e n f r e n t a r e m o s a este p r o b l e m a tiene dos
vertientes. En p r i m e r lugar desarrollamos u n sistema de dispo
sitivos formales e n u n c i a n d o ciertas reglas y u n c o n j u n t o de
c o n d i c i o n e s generales a las q u e se ajustan estas reglas y su for
m a de aplicación. P o s t u l a m o s q u e el n i ñ o q u e está a d q u i r i e n d o
el c o n o c i m i e n t o de u n a lengua s o l a m e n t e " a d m i t e c o m o hi
p ó t e s i s " las gramáticas q u e c u m p l e n estas c o n d i c i o n e s . En se
g u n d o lugar, d e t e r m i n a m o s u n p r o c e d i m i e n t o de evaluación
q u e selecciona la hipótesis d e más alto valor e n t r e t o d o u n con
j u n t o de hipótesis d e la forma a p r o p i a d a , cada u n a de las cua
les c u m p l e la c o n d i c i ó n de ser c o m p a t i b l e c o n los d a t o s lingüís
ticos p r i m a r i o s . En esta o b r a n o nos o c u p a r e m o s del p r o b l e
m a , d e n i n g ú n m o d o trivial, de q u é quiere decir q u e u n a h i p ó
tesis —una gramática propuesta— es c o m p a t i b l e con los d a t o s ,
sino q u e nos l i m i t a r e m o s a los o t r o s d o s p r o b l e m a s , a saber:
la especificación d e los dispositivos formales y del p r o c e d i m i e n
t o d e evaluación. En o t r a s palabras, p a r t i r e m o s de la hipótesis
simplista y c o n t r a r i a a los h e c h o s de q u e t o d o s los d a t o s Un
en que no siempre los datos accesibles al niño en la primera etapa son tan
"degradados". Los estudios de situaciones concretas de comunicación
madre-niño presentan con frecuencia casos en los que la madre ejerce una
auténtica labor de selección y corrección de los enunciados del niño. Cf.
Richelle (1971), capítulo IV. (N. del T.)
231
güísticos p r i m a r i o s q u e d a n e x p l i c a d o s e n el m a r c o d e la gramá
tica y d e q u e t o d o s se d e b e n a c e p t a r c o m o " c o r r e c t o s " ; n o va
m o s a t r a t a r a q u í la c u e s t i ó n d e la desviación d e la gramaticali-
d a d , en sus a s p e c t o s m á s diversos. P a r t i e n d o d e esta hipótesis
simplista v a m o s a a b o r d a r el p r o b l e m a e m p í r i c o d e seleccionar
u n c o n j u n t o de dispositivos formales y u n p r o c e d i m i e n t o de
evaluación q u e j u n t o s c u m p l a n la c o n d i c i ó n e m p í r i c a d e q u e la
gramática de la forma a p r o p i a d a q u e p o s e e el valor m á s alto es,
de h e c h o , la ú n i c a q u e selecciona el n i ñ o b a s á n d o s e en los da
t o s lingüísticos p r i m a r i o s . Incluso con esta idealización, u n a
t e o r í a p r o p u e s t a q u e especifique los dispositivos formales y
u n p r o c e d i m i e n t o de evaluación se p u e d e d e m o s t r a r falsa (y,
d e h e c h o , esto o c u r r e d e m a s i a d o fácilmente) c o n f r o n t á n d o l a
c o n las p r u e b a s e m p í r i c a s relacionadas c o n la gramática q u e
r e a l m e n t e s u b y a c e a la a c t u a c i ó n del h a b l a n t e . Existe este t i p o
d e gramática, y descubrirla y d e t e r m i n a r las bases d e su adqui
sición es u n p r o b l e m a e m p í r i c o . A u n q u e quizá sea difícil en
c o n t r a r u n a p r u e b a significativa a favor o en c o n t r a de la t e o r í a
p r o p u e s t a , n o d e b e h a b e r ninguna d u d a acerca de la n a t u r a l e z a
e m p í r i c a del p r o b l e m a . L l a m a m o s la a t e n c i ó n s o b r e este h e c h o
p o r q u e el p r o b l e m a se h a p l a n t e a d o mal a m e n u d o , c o m o cues
tión de " g u s t o " o "elegancia".
La f o r m u l a c i ó n d e los p r o b l e m a s generales q u e g u í a n nues
t r o e s t u d i o del lenguaje exige quizás u n a p r e c a u c i ó n m á s .
A p a r t e d e la idealización q u e h e m o s m e n c i o n a d o en el párrafo
anterior, esta explicación lleva i m p l í c i t a o t r a idealización, m u
c h o más i m p o r t a n t e . H e m o s descrito la adquisición del lengua
je c o m o si d e u n p r o c e s o i n s t a n t á n e o se t r a t a r a . E s t o n o es
c i e r t o , e v i d e n t e m e n t e . Un m o d e l o m á s realista de la adquisi
ción del lenguaje considerará el o r d e n en q u e el n i ñ o emplea
los d a t o s lingüísticos p r i m a r i o s , así c o m o los efectos de las " h i
p ó t e s i s " q u e se desarrollan d e f o r m a preliminar en los p r i m e r o s
estadios d e aprendizaje, hipótesis q u e afectan a la i n t e r p r e t a c i ó n
232
de datos nuevos y, a m e n u d o , más complejos. Nuestra opinión
es q u e este e s t u d i o , m á s realista, es d e m a s i a d o complejo para
q u e h o y se p u e d a llevar a c a b o d e n i n g u n a f o r m a significativa,
y q u e , d e m o m e n t o , será m á s fructífero e s t u d i a r d e t a l l a d a m e n
t e el m o d e l o idealizado q u e h e m o s e s b o z a d o a n t e s , d e j a n d o las
precisiones p a r a el m o m e n t o e n q u e se e n t i e n d a mejor esta
idealización. La e x a c t i t u d d e esta posición se hatírá d e juzgar,
e v i d e n t e m e n t e , p o r la efectividad a largo alcance d e u n progra
m a d e investigaciones d e este t i p o , c o m p a r a d o c o n las alterna
tivas q u e se p o d r í a n imaginar. De m o m e n t o , d e b e m o s t e n e r
p r e s e n t e esta idealización c u a n d o p e n s e m o s en el p r o b l e m a de
la "realidad psicológica" d e las e s t r u c t u r a s m e n t a l e s p o s t u l a d a s .
Para t o m a r u n ejemplo c o n c r e t o , c o n s i d e r e m o s la cuestión
del residuo s i n c r ó n i c o del c a m b i o vocálico del inglés, q u e dis
c u t i m o s d e t a l l a d a m e n t e , en el c a p í t u l o V I d e SPE. H e m o s ar
g u m e n t a d o q u e en inglés las formas léxicas s u b y a c e n t e s c o n t i e
n e n vocales r e p r e s e n t a d a s bajo la f o r m a a n t e r i o r al c a m b i o vo
cálico, y q u e estas formas son las q u e d e b e r í a n t e n e r u n a reali
d a d psicológica, d a d a la o t r a hipótesis d e n u e s t r o m o d e l o , en
particular, la hipótesis d e la adquisición i n s t a n t á n e a del lengua
je. En c u a n t o q u e estas hipótesis son falsas r e s p e c t o a los he
chos, las c o n c l u s i o n e s q u e se extraigan d e ellas t a m b i é n serán
falsas r e s p e c t o a los h e c h o s . E n c o n c r e t o , n o h a y d u d a s o b r e
q u e las f o r m a s lingüísticas q u e justifican el q u e h a y a m o s pos
t u l a d o la regla del c a m b i o vocálico en el inglés c o n t e m p o r á n e o
son f o r m a s d e las q u e el n i ñ o p u e d e d i s p o n e r ú n i c a m e n t e en
u n e s t a d i o b a s t a n t e t a r d í o de su adquisición del lenguaje, por
q u e e n su m a y o r p a r t e p e r t e n e c e n a u n e s t r a t o m á s e r u d i t o del
v o c a b u l a r i o . D a d o q u e el o r d e n de p r e s e n t a c i ó n d e los d a t o s
lingüísticos c o n s t i t u y e de m o m e n t o u n factor e x t r í n s e c o q u e
n o c u e n t a c o n u n lugar en n u e s t r a t e o r í a , n o p o d e m o s explicar
este h e c h o , y p o r lo t a n t o e n u n c i a r e m o s n u e s t r a c o n c l u s i ó n so
b r e la realidad psicológica ú n i c a m e n t e en f o r m a h i p o t é t i c a : si
233
se diera el caso de que la adquisición del lenguaje fuera instan
tánea, entonces, las formas léxicas subyacentes que comportan
representaciones anteriores al cambio vocálico tendrían una
realidad psicológica. N u e s t r a p r o p u e s t a es q u e lo a n t e r i o r es u n
e n u n c i a d o cierto sobre la lengua, y , en ú l t i m o e x t r e m o , s o b r e
los procesos m e n t a l e s y su f u n c i o n a m i e n t o específico. Pero
u n a conclusión e m p í r i c a de este t i p o t e n d r á n a t u r a l m e n t e , u n a
verificación más dificultosa, q u e requerirá m e d i o s más indirec
t o s y sutiles q u e los q u e precisa u n a simple afirmación categó
rica. Nos p a r e c e q u e en u n f u t u r o previsible el e s t u d i o del len
guaje y de los procesos m e n t a l e s t e n d r á q u e llevarse a c a b o a
este nivel d e a b s t r a c c i ó n , si se quiere o b t e n e r u n progreso sig
nificativo.
Sin p e r d e r d e vista estas observaciones, volvamos a los dis
positivos formales q u e h e m o s utilizado en la p r e s e n t a c i ó n de la
e s t r u c t u r a fonética del inglés.
Las reglas q u e asignamos al c o m p o n e n t e fonológico se h a n
p r e s e n t a d o g e n e r a l m e n t e bajo la forma siguiente:
(1) A^B/X Y
234
CUADRO 1. Los sistemas fónicos de las lenguas A y B*
i u ae a r 1 P t k s m n y w
vocálico + + + + + +
consonantico — — — — + + + + + + + + — —
alto + + — — (-) (-) (-) (-) (+) (-) (-) (-) ( + ) (+)
posterior — + — + (-) (-) (-) ( - ) (+) (-) (-) (-) — +
anterior (-) (-) (-) (-) + + + — + + + ( - ) (-)
coronal (-) (-) (-) (-) (+) (+) — + (-) + — + (-) ( - )
continuo ( + ) (+) (+) (+)' (+) ( + ) (-) — (-) + (-) (-) ( + ) (+)
nasal ( - ) (-) (-) ( - ) (-) (-) — — ( - ) (-) + + ( - ) (-)
estridente ( - ) ( - ) (-) (-) (-) (-) (-) (-) ( - ) (+) (-) (-) ( - ) (-)
235
(4) D o s reglas p a r c i a l m e n t e idénticas se p u e d e n fundir e n u n a
sola regla e n c e r r a n d o las c o r r e s p o n d i e n t e s p a r t e s n o idén
ticas e n t r e llaves:
(5)
i - y /
236
(cf. ( 2 0 I V ) , c a p . V d e S P E ) . L o s a n t e c e d e n t e s históricos de es
tas d o s reglas se diferenciaban d e sus equivalentes m o d e r n o s en
q u e el relajamiento p r e c o n s o n á n t i c o o c u r r í a d e l a n t e d e tres
(en vez de dos) o m á s c o n s o n a n t e s , m i e n t r a s q u e el relajamien
t o trisilábico exigía q u e la vocal estuviera seguida p o r d o s (en
vez de u n a ) c o n s o n a n t e s . E n t o n c e s , el c a m b i o histórico con
sistió en q u e las d o s reglas d i s m i n u y e r a n e n u n o el n ú m e r o d e
c o n s o n a n t e s q u e d e b í a n seguir a la vocal q u e d e b í a ser relaja
da. Este paralelismo se p u e d e considerar c o m o u n a simple coin
cidencia, y así lo h a n t r a t a d o t o d o s los e s t u d i o s de f o n o l o g í a
histórica del inglés q u e c o n o c e m o s . U n a f o r m a alternativa, y
más satisfactoria, a la vista del h e c h o de q u e n o hay n i n g u n a
p r u e b a de q u e los c a m b i o s d e las reglas se d e b i e r a n a p r o c e s o s
d i s t i n t o s , es considerar el paralelismo c o m o r e s u l t a d o de u n
ú n i c o c a m b i o : la generalización del e s q u e m a (6) al e s q u e m a
( 7 ) , s u p r i m i e n d o u n a de las c o n s o n a n t e s q u e d e b e seguir a la
vocal q u e se ha de relajar.
(6) V - [-tenso] / CC
!VC V 0
(7) V - [-tenso 1 / C
v c Q v
237
P o d e m o s utilizar las c o n v e n c i o n e s de n o t a c i ó n c o m o (4)
c o m o p r o c e d i m i e n t o d e evaluación de las gramáticas si añadi
m o s a las c o n v e n c i o n e s la siguiente definición:
d o n d e el e s q u e m a m í n i m o es el q u e c o n t i e n e el m e n o r n ú m e r o
de s í m b o l o s . Más g e n e r a l m e n t e , digamos q u e si el e s q u e m a 2 1
reglas R , . - . , R , S\
x m ; y a c e p t a r e m o s la c o n v e n c i ó n análo
ga p a r a u n a secuencia de e s q u e m a s Z ...,Z 1 p d e longitud arbi
traria. Digamos a h o r a q u e la " r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a " de u n a
secuencia de reglas es la secuencia de e s q u e m a s c o n el m e n o r
n ú m e r o de s í m b o l o s q u e se desarrolla en esta secuencia de re
2
g l a s . P o d e m o s , desde a h o r a , r e f o r m u l a r la definición (8) co
m o (9)
238
V o l v a m o s a h o r a a las reglas de (2) y ( 3 ) . Dadas las conven
ciones (4) y ( 9 ) , la secuencia de reglas (2) tiene valor m á s alto
que la secuencia de reglas ( 3 ) : la r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a de (2)
es (5) y la r e p r e s e n t a c i ó n m í n i m a de (3) es el m i s m o ( 3 ) , y (5)
tiene m e n o s s í m b o l o s q u e ( 3 ) . D e n t r o del sistema general de
nuestra t e o r í a , c o m o h e m o s descrito a n t e r i o r m e n t e , las con
venciones (4) y (9) implican q u e s u b y a c e n t e a ( 2 ) , p e r o n o a
( 3 ) , hay u n a generalización significativa desde el p u n t o de vista
lingüístico. A u n q u e en este caso los h e c h o s p u e d a n parecer de
masiado triviales c o m o para requerir u n c o m e n t a r i o e x t e n s o ,
según a v a n c e m o s p o r las m i s m a s líneas llegaremos p r o n t o a
alcanzar conclusiones q u e n o son en a b s o l u t o triviales, c o m o
algunas de las q u e h e m o s d i s c u t i d o en los c a p í t u l o s anteriores.
Se d e b e observar a este r e s p e c t o q u e , a u n q u e n o r m a l m e n t e
nos h e m o s referido a la definición (9) c o m o al " c r i t e r i o de eco
n o m í a " o de " s i m p l i c i d a d " , n u n c a n o s h e m o s p r o p u e s t o o he
m o s i n t e n t a d o q u e la c o n d i c i ó n definiera la " s i m p l i c i d a d " o
" e c o n o m í a " en el s e n t i d o m u y general (y e n t e n d i d o m u y po
b r e m e n t e ) con q u e este t é r m i n o suele aparecer en los e s t u d i o s
sobre filosofía de la ciencia. La única tesis q u e vamos a formu
lar a q u í es la tesis p u r a m e n t e e m p í r i c a de q u e bajo ciertas
t r a n s f o r m a c i o n e s de n o t a c i ó n bien definidas, el n ú m e r o de
s í m b o l o s de una regla está en relación inversa al grado de gene
ralización significativa desde u n p u n t o de vista lingüísticamen
te significativo a l c a n z a d o p o r dicha regla. En otras palabras, la
definición ( 9 ) , j u n t o con u n a elección específica de u n alfabe
t o a partir del cual se seleccionen los s í m b o l o s (véase la sección
2) y u n c o n j u n t o específico de n o t a c i o n e s para f o r m u l a r reglas
y e s q u e m a s , p r o p o r c i o n a u n a explicación precisa de la n o c i ó n
"generalización l i n g ü í s t i c a m e n t e significativa" (Halle, 1 9 6 3 ;
C h o m s k y , 1 9 6 4 ; C h o m s k y y Halle, 1 9 6 5 ) . C o m o t o d a s las tesis
e m p í r i c a s , se p u e d e c o m p r o b a r su corrección y e x a c t i t u d , y
c o m b a t i r l a fácilmente, ofreciendo p r u e b a s de q u e en ciertos
casos claros resulta falsa.
239
2 . Los segmentos como complejos de rasgos
T o d a v í a n o h e m o s d i c h o n a d a sobre los s í m b o l o s q u e en
n u e s t r a s reglas sirven p a r a r e p r e s e n t a r las e n t i d a d e s . E n el pre
s e n t e e s t u d i o h e m o s t r a t a d o f o r m a l m e n t e a los s o n i d o s del ha
bla ( o , más t é c n i c a m e n t e , s e g m e n t o s ) así c o m o a los l í m i t e s ,
c o m o c o m p l e j o s d e rasgos, y n o c o m o e n t i d a d e s sin u n análisis
u l t e r i o r . , En o t r a s palabras, s u p o n e m o s q u e las u n i d a d e s o se
cuencias d e u n i d a d e s q u e e n (1) h e m o s r e p r e s e n t a d o p o r las le
tras A, B, X, Y consisten en c o l u m n a s d e rasgos o en secuen
cias d e c o l u m n a s d e rasgos c o m o las q u e se m u e s t r a n e n el cua
d r o 1. Por lo t a n t o , los s í m b o l o s a los q u e n o s r e f e r í a m o s en el
criterio de evaluación ( 9 ) se d e b e r á n t o m a r c o m o especificacio
nes d e rasgos distintivos del t i p o d e [4-vocálico] o [—nasal].
La decisión d e considerar los s o n i d o s del habla c o m o com
plejos de rasgos y n o c o m o e n t i d a d e s indivisibles se ha a d o p t a
d o e x p l í c i t a o i m p l í c i t a m e n t e e n casi t o d o s los e s t u d i o s lingüís
ticos. E n c o n c r e t o , casi s i e m p r e se ha c o n s i d e r a d o q u e los seg
m e n t o s fonológicos se p u e d e n agrupar e n c o n j u n t o s q u e difie
ren e n su " n a t u r a l i d a d " . D e esta f o r m a , los c o n j u n t o s q u e
c o m p r e n d e n a t o d a s las vocales, a t o d a s las oclusivas, o a t o d a s
las c o n t i n u a s , s o n m á s n a t u r a l e s q u e los c o n j u n t o s escogidos al
azar c o m p u e s t o s p o r el m i s m o n ú m e r o de t i p o s segméntales.
N u n c a se ha h e c h o u n a discusión seria de la f o n o l o g í a d e u n a
lengua sin apelar a clases c o m o vocales, oclusivas, o c o n t i n u a s
s o r d a s . Por o t r a p a r t e , t o d o lingüista m a n i f e s t a r í a u n escepti
cismo justificado a n t e u n a g r a m á t i c a q u e hiciera referencia re
p e t i d a s veces a u n a clase c o m p u e s t a ú n i c a m e n t e p o r los c u a t r o
s e g m e n t o s [p r y a ] . E s t o s juicios acerca de la " n a t u r a l i d a d " es
t á n s o s t e n i d o s e m p í r i c a m e n t e p o r la observación de q u e las
clases " n a t u r a l e s " son significativas para la f o r m u l a c i ó n d e los
p r o c e s o s fonológicos e n las lenguas m á s variadas, a u n q u e n o
h a y u n a necesidad lógica d e q u e e s t o o c u r r a . A la vista d e e s t o ,
240
si una t e o r í a de la lengua n o p r o p o r c i o n a u n m e c a n i s m o p a r a
distinguir e n t r e clases d e s e g m e n t o s m á s o m e n o s n a t u r a l e s , es
t e fallo sería r a z ó n suficiente p a r a rechazar la t e o r í a , p o r ser
incapaz d e alcanzar el nivel d e a d e c u a c i ó n explicativa.
Transcrita en rasgos, la regla (5) t e n d r á la f o r m a de ( 1 0 ) ,
d o n d e los c o m p l e j o s d e rasgos r e p r e s e n t a n u n a u n i d a d d a d a
( s e g m e n t o ) y están e n t r e c o r c h e t e s : [ ]
(10) —voc
+ cons
—alto
—post
-fant
—cor
—cont
—nasal
—estr
"+VOC
+ COnS
—alto
—post
—ant
+ VOC "—VOC ~ + cor
—cons —cons -fcont
-halto -falto —nasal
—post —post —estr
—ant —ant
—cor —cor "—voc
+ cont + cont —cons
—nasal —nasal + alto
j-estr _ —estr —post
—ant
241
—cor
+ cont
—nasal
_ —estr
" + VOC
—cons
—alto
+ post
—ant
—cor
+ cont
—nasal
—estr
>
242
lo m e n o s u n rasgo R tal q u e U j se especifique c o m o [ a R ]
y U se especifique c o m o [ j 3 R | , d o n d e a es m á s y j 3 es
2
m e n o s , o a y / 3 son e n t e r o s y a / 3 ; o a es u n e n t e r o y / 3
es m e n o s . Dos secuencias X e Y son diferentes si t i e n e n
longitudes diferentes, es decir, si difieren en el n ú m e r o de
a
u n i d a d e s q u e c o n t i e n e n , o si la z u n i d a d d e X es distinta
a
de la z' u n i d a d de Y para cualquier /. ( S u p o n e m o s q u e
" d i s t i n t o " es u n a relación simétrica.)
243
(13) —voc
-fcons
+ ant
—cor
—nasal
H-voc "|
[ [
+ VOC
—voc " 1 -fcons I
—cons
-falto
—cons I ant J
-postj
[
—post_
—voc "J
—cons I
—post J
"+VOC
—cons
—alto
post
(14) •+voc n
—cons
£—vocj
+ alto
—post_
244
Estos, según n u e s t r a s c o n v e n c i o n e s , se d e b e n e n u n c i a r c o m o
(15) y ( 1 6 ) r e s p e c t i v a m e n t e :
[
(15) -fvoc -
—cons —voc 1
+ alto -f p o s t j
—post_
[
(16) + voc
-f c o n s l
—cons
-falto
-f cor I
-alto J
—post.
245
3
d e la glide / y / y d e l a n t e d e las vocales a n t e r i o r e s . Ya h e m o s
s e ñ a l a d o u n f e n ó m e n o similar e n inglés, c o n d e b i l i t a m i e n t o d e
la velar d e l a n t e d e las vocales n o p o s t e r i o r e s n o bajas y de las
d
glides .
V o l v i e n d o al e s q u e m a ( 1 3 ) , p o d e m o s hacer u n a segunda
o b s e r v a c i ó n : sería m u y r a z o n a b l e modificar n u e s t r a s conven
ciones d e m o d o q u e cualquier p a r t e del c o m p l e j o de rasgos a la
izquierda d e la flecha se p u d i e r a transferir al c o n t e x t o colocán
d o l o bajo la línea q u e indica la localización del s e g m e n t o al
q u e afecta la regla. De a c u e r d o c o n esta revisión, los h e c h o s
q u e se e x p r e s a n en ( 1 3 ) se p u e d e n f o r m u l a r a l t e r n a t i v a m e n t e ,
como (17):
(17) —voc
4-COnS
4-ant
—cor
.—nasal,
[ —cons']
+ altoJ
[—voc]
£—postj
[ + v o c "I
+ cons I
-ant J
ì
3. La mayor parte de los manuales corrientes sobre el eslavo pasan
por alto este hecho, y abordan por separado la palatalización ante la gli-
de /y/ y la que tiene lugar delante de vocales anteriores. Véase, por ejem-
plo, Leskien (1919), Bráuer (1961); cf. también las observaciones de la
sección 4 del siguiente capítulo.
d. En español se puede observar un fenómeno análogo. Tomamos
de Otero ( 1 9 7 1 , pp. 155 y 194) las dos siguientes derivaciones:
pacem pake pace
podiu podio poyo
La primera, palatalización ante vocal anterior, y la segunda ante glide. (N.
del T.)
246
[
—voc ~ 1
—cons I
—postJ
-+VOC
—cons
—alto
_+post_
Esta regla se p o d r í a f o r m u l a r c o m o ( 1 9 ) :
(19)
I f voc
(20)
|—voc)
247
(b) ["—consl
[+voc]
| + alto J / [+post]
m e n t e h a c i e n d o u n uso d o b l e d e la n o t a c i ó n d e la llave:
1 '
(21) [—voc] p
[— consl f —postJ r
+ altoJ y
a
+ v o c
l / [+post]
4
( 2 2 ) C u a n d o C es u n a u n i d a d , el e s q u e m a (a) es el equivalen
t e del ( b ) : r
(a)A-+B / X [—J Y
(b) B / X
248
(23) i
u
ae |
a
U n a diferencia i m p o r t a n t e e n t r e ( 1 7 ) y ( 2 3 ) es q u e en ( 2 3 ) el
c o n t e x t o es u n a clase m u y n a t u r a l de s e g m e n t o s , a saber la de
t o d a s las vocales d e la lengua, m i e n t r a s q u e el e n t o r n o d e ( 1 ? )
es u n a clase m u y p o c o n a t u r a l Por s u p u e s t o , u n a t e o r í a lin
güística a d e c u a d a d e b e p o n e r d e manifiesto d e u n m o d o for
mal esta d i s t i n c i ó n . De h e c h o , la t e o r í a q u e h e m o s desarrolla
d o hasta a q u í es a d e c u a d a a este r e s p e c t o . U n análisis del cua
dro 1 m u e s t r a q u e los c u a t r o s e g m e n t o s del c o n t e x t o d e ( 2 3 )
p u e d e n ser identificados en la lengua en c u e s t i ó n ú n i c a m e n t e
... , , r+vocálico 1 ,
si especificamos los d o s rasgos I . . ; y d e acuer-
L~consonanticoj
d o c o n el criterio d e evaluación (9) el e s q u e m a m á s abreviado
es el q u e d e t e r m i n a el valor de la regla r e s u m i d a e n ( 2 3 ) . Re
s u m i e n d o , la t e o r í a exige q u e estas reglas se r e p r e s e n t a n for
m a l m e n t e p o r m e d i o del e s q u e m a m í n i m o ( 2 4 ) :
U r j
(24) r-consT , r W
+VOC
Ualto [-voc] /
L-postJ / L
- C O n s J
249
d o s c o m o el q u e aparece en el c u a d r o 1. S u p o n g a m o s q u e en
esta lengua:
250
u n a p a r t e de su c o n t e x t o c o n (a) y o t r a p a r t e c o n (c), m i e n t r a s
q u e en ( 2 6 ) los c o n t e x t o s n o t i e n e n n i n g u n a relación. Esta di
ferencia e n t r e ( 2 5 ) y ( 2 6 ) se d e b e reflejar de algún m o d o en
sus gramáticas respectivas. U n e n u n c i a d o más formal de ( 2 5 ) y
( 2 6 ) sería, r e s p e c t i v a m e n t e , ( 2 7 ) y ( 2 8 ) :
6
( 2 9 ) Las reglas se aplican en o r d e n l i n e a l , o p e r a n d o cada re
gla sobre la secuencia modificada p o r t o d a s las reglas pre
c e d e n t e s aplicables.
251
A h o r a la regla ( 2 7 ) p u e d e q u e d a r abreviada d e m o d o significa
tivo sin q u e e s t o afecte a los r e s u l t a d o s q u e p r o d u c e :
252
o t r a s subreglas, e n t o n c e s es imposible fundir las distintas par
tes d e la regla en u n e s q u e m a d e a c u e r d o c o n las c o n v e n c i o n e s
q u e h e m o s venido e s t a b l e c i e n d o . De esta f o r m a , t a m b i é n en
relación a lo a n t e r i o r estas c o n v e n c i o n e s e x p r e s a n u n a h i p ó t e
sis e m p í r i c a q u e afecta a la n o c i ó n d e "generalización lingüísti
c a m e n t e significativa".
E v i d e n t e m e n t e , la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) n o es la ú n i c a condi
ción posible d e s d e el p u n t o de vista lógico q u e p u e d e afectar al
o r d e n de las reglas. Por e j e m p l o , es posible pedir q u e las reglas
se a p l i q u e n en u n o r d e n arbitrario o q u e se a p l i q u e n simultá
n e a m e n t e . Sin e m b a r g o , n i n g u n a de estas d o s alternativas n o s
da la distinción deseada en el caso d e ( 2 5 ) , ( 2 6 ) , q u e es repre
s e n t a t i v o d e u n gran n ú m e r o d e ejemplos bien e s t u d i a d o s .
C o n s i d e r e m o s en p r i m e r lugar la p r o p u e s t a d e q u e las re
glas se apliquen en u n o r d e n arbitrario. En lo q u e respecta a
(30) esto significaría q u e se o b t e n d r í a n los m i s m o s r e s u l t a d o s
si se aplicara la s u b p a r t e (b) a n t e s d e la s u b p a r t e (a). E s t o n o es
lo q u e o c u r r e , e v i d e n t e m e n t e , p o r q u e la s u b p a r t e (b) se d e b e
aplicar a la salida d e la s u b p a r t e (a), o d e lo c o n t r a r i o / a p a / se
c o n v e r t i r í a en [a^a] y n o en el d e s e a d o [a|3a]. Por o t r a p a r t e ,
en el caso d e ( 2 7 ) o ( 2 8 ) el o r d e n d e aplicación es i n d i f e r e n t e :
se o b t e n d r í a n los m i s m o s r e s u l t a d o s en cualquier o r d e n en q u e
se aplicaran las subreglas. Sin e m b a r g o , ( 2 7 ) n o es la a p r o p i a d a
para los h e c h o s q u e se describen en ( 2 5 ) , y a q u e n o p u e d e ex
presar la generalización s u b y a c e n t e .
C o n s i d e r e m o s a h o r a la posible c o n v e n c i ó n de q u e t o d a s las
reglas se a p l i q u e n s i m u l t á n e a m e n t e . E s t o significaría q u e t o
das las reglas se aplicarían a la secuencia de e n t r a d a y n o a la
secuencia modificada p o r las reglas p r e c e d e n t e s . E n el ejemplo
q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o , t o d a s las reglas se aplicarían a la se
cuencia tal y c o m o están d a d a s en ( 3 1 ) . C o n esta c o n v e n c i ó n la
regla (30) n o p r o d u c i r í a la secuencia [aj3a] a partir de / a p a / aun
q u e , u n a vez m á s , ( 2 7 ) , q u e n o refleja las generalizaciones apro-
253
piadas, p r o d u c i r í a los r e s u l t a d o s c o r r e c t o s . Por lo t a n t o , t a m
bién en este caso la distinción significativa e n t r e ( 2 5 ) y ( 2 6 ) só
lo se p u e d e expresar c o n la hipótesis d e q u e las reglas t i e n e n u n
o r d e n a m i e n t o lineal.
La hipótesis d e q u e las reglas están o r d e n a d a s , f o r m u l a d a
p r o v i s i o n a l m e n t e c o m o la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) , n o s parece u n a de
las hipótesis mejor s u s t e n t a d a s d e la t e o r í a lingüística. En el
c a p í t u l o II, p u d i m o s ver algunos ejemplos q u e m u e s t r a n c ó m o
las reglas o r d e n a d a s l i n e a l m e n t e p u e d e n i n t e r a c t u a r para p r o
ducir r e s u l t a d o s m u y inesperados. C o m o y a s e ñ a l a m o s a n t e
r i o r m e n t e (véase el c a p . 2 , n o t a 5 ) , es fácil inventar ejemplos
q u e precisen reglas n o o r d e n a d a s o reglas organizadas de algún
m o d o d i s t i n t o ; p e r o es a s o m b r o s o q u e t o d a v í a n o se h a y a n
d e s c u b i e r t o ejemplos reales de este t i p o , m i e n t r a s q u e se c o n o
cen m u c h o s casos en q u e el o r d e n a m i e n t o lineal recoge gene
6
ralizaciones significativas .
O t r a p r u e b a a favor d e la hipótesis del o r d e n de las reglas
proviene del e s t u d i o de la variación dialectal. Se h a n descu
b i e r t o varios casos de dialectos q u e c o n t i e n e n las mismas re
glas p e r o en o r d e n d i f e r e n t e . J ó o s ( 1 9 4 2 ) ha descrito u n ejem
plo i n t e r e s a n t e . Este a u t o r describe ciertos dialectos del Cana
dá q u e t i e n e n la regla de relajamiento del d i p t o n g o ( 3 2 a ) y la
regla ( 3 2 b ) d e s o n o r i z a c i ó n de la [t] intervocálica:
254
intervocálica, palabras c o m o typewriter [ m á q u i n a d e escribir]
se p r o n u n c i a n c o n el m i s m o d i p t o n g o en a m b a s posiciones
— [ t A y p r A y d a j — m i e n t r a s q u e en aquellos dialectos en q u e la
sonorización de | t ] p r e c e d e al relajamiento del d i p t o n g o , estas
palabras p r e s e n t a n d i p t o n g o s q u e son f o n é t i c a m e n t e diferen
tes: [ t A y p r á y d a ] .
El m i s m o f e n ó m e n o se p u e d e e n c o n t r a r en ejemplos artifi
ciales, i n v e n t a d o s , c o m o la c o n o c i d a " l e n g u a s e c r e t a " de los ni
f
ños, el Pig L a t i n . Esta " l e n g u a " se define a ñ a d i e n d o a la gra
m á t i c a n o r m a l del inglés u n a regla q u e traslada la secuencia
c o n s o n a n t i c a inicial de la palabra, si es q u e h a y alguna, al final
y luego a ñ a d i e n d o la secuencia [ é y ] a su derecha. Con m á s pre
cisión, esta regla se p u e d e e n u n c i a r c o m o ( 3 3 ) :
(33) # # C V X # # -> # # V X C e y # #
0 0
255
E n esta " l e n g u a " artificial, la elección d e u n o r d e n u o t r o se
p o d r í a esperar q u e fuera aleatoria en los h a b l a n t e s del inglés,
y n u e s t r a s observaciones casuales p a r e c e n c o n f i r m a r esta s u p o
sición.
Si se a c e p t a r a la hipótesis d e q u e las reglas n o están o r d e n a
das, aplicándose s i m u l t á n e a m e n t e , ya n o p o d r í a m o s usar las
mismas reglas para los d o s " s u b d i a l e c t o s " . Las reglas ( 3 2 a ) y
( 3 3 ) c a r a c t e r i z a r í a n al p r i m e r " s u b d i a l e c t o " ; p e r o para el se
g u n d o t e n d r í a m o s q u e sustituir ( 3 2 a ) p o r la regla ( 3 4 ) :
(34) - \ [-sonoro] (
1 J
ay -> A y { x r >
) # # [-sonoro] X # #)
256
(35) C - 0 / C G #
(36) C- 0 /V c 0 #
(37) c ->
#
c -> c #
0/
c —> c c #
c -> c c c #
0/
(38) c ->. 0/ V #
c -> <p 1 v • c #
c -> <p 1 V c c #
c -> <t> 1 V ccc#
C o n s i d e r e m o s a h o r a u n a secuencia de la f o r m a X V C C C # . E s t a
secuencia satisface las p r i m e r a s tres reglas de ( 3 7 ) , p e r o sólo la
tercera regla de ( 3 8 ) . D e b e m o s i n t e r p r e t a r ( 3 5 ) c o m o u n es
q u e m a q u e implicara q u e t o d a s las reglas q u e se p u e d e n aplicar
de ( 3 7 ) , a b r e v i a d a m e n t e ( 3 5 ) , se aplican d e h e c h o ; de esta for
m a , el e s q u e m a ( 3 5 ) convierte a X V C C C # e n X V # tal y c o m o
se p r e t e n d í a . De m o d o p a r e c i d o , cada regla aplicable d e ( 3 8 ) se
aplica de h e c h o , d e m o d o q u e ( 3 6 ) convierte a X V C C C # a b c
257
( 3 9 ) Para aplicar u n a regla, en primer lugar se divide la secuen
cia c o m p l e t a en s e g m e n t o s q u e satisfagan las restricciones
de c o n t e x t o de la regla. Después de q u e se h a y a n identifi
c a d o estos s e g m e n t o s d e la secuencia, se aplican simultá
n e a m e n t e t o d o s los c a m b i o s q u e requiere la regla.
A c o n t i n u a c i ó n a m p l i a r e m o s ligeramente n u e s t r a n o t a c i ó n
de m o d o q u e p e r m i t a u n m o d o u n i f o r m e de r e p r e s e n t a c i ó n de
e s q u e m a s infinitos, insertados e n t r e las reglas. Definimos la
n o t a c i ó n ( X ) * , d o n d e X es u n a matriz arbitraria, del siguiente
modo:
258
Las c o n d i c i o n e s bajo las q u e n o se m a n t i e n e el o r d e n a m i e n t o
lineal se h a n definido de f o r m a precisa. L o s ejemplos a d u c i d o s
para m o s t r a r la necesidad del o r d e n lineal n o satisfacen estas
c o n d i c i o n e s especiales y, p o r lo t a n t o , n o les afecta la existen
cia de u n o r d e n d i s t i n t o del lineal.
Para t e r m i n a r esta c o n s i d e r a c i ó n de los d i s t i n t o s t i p o s de
o r d e n d e las reglas d i s c u t i r e m o s u n ejemplo fonológico clásico
p r e s e n t a d o p o r Sapir ( 1 9 4 9 a ) q u e incluye o r d e n a m i e n t o d e re
glas t a n t o de f o r m a secuencial c o m o s i m u l t á n e a , j u n t o c o n va
7
rios o t r o s p r o b l e m a s . En este e s t u d i o , Sapir c o m p a r ó lo q u e
d e n o m i n a b a la " o r t o g r a f í a f o n o l ó g i c a " del p a i u t e meridional
con su " o r t o g r a f í a f o n é t i c a " , c o m e n t a n d o q u e "las formas fo
néticas se derivan de las fonológicas ú n i c a m e n t e m e d i a n t e la
aplicación d e las leyes fonéticas a b s o l u t a m e n t e mecánicas de
la espirantización, alternancia de a c e n t o y e n s o r d e c i m i e n t o " .
Más q u e discutir estas " l e y e s " Sapir ilustra sus efectos m e d i a n
te u n a tabla q u e r e p r o d u c i m o s en ( 4 2 ) , c o n las siguientes m o
dificaciones. R e p r e s e n t a m o s las vocales largas de Sapir y las
(42)
ORTOGRAFIA FONETICA ORTOGRAFIA FONOLOGICA
1. páWA papa
2. pawáA papaa
3. paáWA paapa
4. paáwaA paapaa
5. páppA pappa
6. pApáA pappaa
7. paáppA paappa
8. paáppaA paappaa
259
ORTOGRAFIA FONETICA ORTOGRAFIA FONOLOGICA
9. mawáWa mapapa
10. mawáwaA mapapaa
11. mawáaWA mapaapa
12. mawáawáA mapaapaa
13. mawáppA mapappa
14. mawáppaA mapappaa
15. mawáappA mapaappa
16. mawáApáA mapaappaa
17. MApáWA mappapa
18. MApáwaA mappapaa
19. MApáaWA mappaapa
20. MApáawáA mappaapaa
21. MApáppA mappappa
22. MApáppaA mappappaa
23. MApáappA mappaappa
24. MApáApáA mappaappaa
o b s t r u y e n t e s g e m i n a d a s m e d i a n t e secuencias d e s e g m e n t o s idén
t i c o s , e i n d i c a m o s el a c e n t o sobre la m o r a e n la q u e le sitúa la
regla d e a l t e r n a n c i a a c e n t u a l (véase ( 4 7 ) ) . I n t e r p r e t a m o s la j3 y
la <¿> de Sapir c o m o , r e s p e c t i v a m e n t e , las variantes s o n o r a y sor
da d e la glide p o s t e r i o r [ w ] . En t o d a s las ocasiones s i t u a m o s
vocales s o r d a s e n la posición final d e p a l a b r a , m i e n t r a s q u e Sa
pir r e p r e s e n t a a las vocales sordas en posición postvocálica m e
diante Al igual q u e Sapir, r e p r e s e n t a m o s las vocales s o r d a s ,
las nasales, y las glides m e d i a n t e letras m a y ú s c u l a s . Por ú l t i m o ,
d a m o s en la t r a n s c r i p c i ó n fonética el e f e c t o c o m p l e t o d e la re
gla de alternancia a c e n t u a l q u e Sapir ( 1 9 3 0 ) describe del si
guiente m o d o :
260
mente acentuadas. Teóricamente el acento más fuerte de la palabra
recae sobre la segunda mora. Por esta razón todas las palabras que
comienzan con una sílaba que contiene una vocal larga o un dipton-
go... se acentúan en la primera sílaba. Por otra parte, todas las pala-
bras que comienzan por una sílaba que contiene una vocal corta or-
gánica... se acentúan en la segunda sílaba, a menos que la segunda sí-
laba sea la final, y por lo tanto sorda, en cuyo caso el acento princi-
pal pasaría a la primera sílaba (p. 39).
w
(43) m n t] r)
w
p t k k
c
s
261
femas. Otra alternativa sería i n t e r p r e t a r la " f o r m a i n t e r n a " e n
t é r m i n o s de u n a r e p r e s e n t a c i ó n segmental a b s t r a c t a . Esta últi
m a i n t e r p r e t a c i ó n es m u y evidente en este caso. S u p o n g a m o s
q u e los m o r f e m a s p u e d e n acabar n o sólo en vocales, q u e es lo
q u e sucede g e n e r a l m e n t e en la salida fonética, sino t a m b i é n en
nasales y o b s t r u y e n t e s . De esta f o r m a , p o s t u l a m o s u n a regla
q u e b o r r e las c o n s o n a n t e s finales de m o r f e m a al final de pala
bra o a n t e vocales. Esta regla, q u e generaliza la regla ( 4 b ) d e
H a r m s ( 1 9 6 6 ) , se p u e d e e n u n c i a r del siguiente m o d o :
4 4
* ^ [4-COns] - 0 /
C o m o c o n s e c u e n c i a d e ( 4 4 ) los m o r f e m a s a p a r e c e r á n en la sali
d a c o n c o n s o n a n t e s en posición final sólo si el siguiente m o r f e
m a c o m i e n z a p o r c o n s o n a n t e . Estas secuencias d e c o n s o n a n t e s
a d e m á s , están sujetas a la restricción (generalizando o t r a vez
u n a regla p r o p u e s t a a n t e r i o r m e n t e p o r H a r m s : su regla ( 1 7 ) )
d e q u e la p r i m e r a c o n s o n a n t e asimila d e la s e g u n d a los d e n o m i
8
n a d o s "rasgos del p u n t o de a r t i c u l a c i ó n " :
262
(45) + cons
aant
aant
jScor
[ + cons] i3cor
, 7alto / Talto
.5 p o s t
8 post
263
e s t r i d e n t e ; en el caso d e u n a oclusiva d e n t a l , p r o d u c e u n a [ r ] .
D e s d e el p u n t o de vista f o r m a l , p o d e m o s e n u n c i a r estos p r o c e
sos del siguiente m o d o :
(46) + cont
"—son al + sono
—^estr I
acor J
+ sona
a cons / V+
avoc
264
El e s q u e m a ( 4 7 ) e m p l e a ángulos (angled brackets). L o s utiliza
m o s para delimitar las p a r t e s d e u n c o n t e x t o d i s c o n t i n u o ; así
c o n s i d e r a m o s a ( 4 8 a ) c o m o la abreviación d e la secuencia ( 4 8 b ) :
(48) (<i)X(Y)Z(W)Q
(b)XYZWQ
XZQ
V -> [acento 1] / # C V C V C V C ^
0 [+seg]
0 0 0 G C V#
Q
V - [acento 1] / # C V C V C V C V C V C
0 0 0 0 0 0 [+seg] C V# 0 0
265
virtiéndolos en s e c u n d a r i o s (es decir, u n a regla q u e vuelve a
asignar el a c e n t o p r i m a r i o al a c e n t o s i t u a d o m á s a la i z q u i e r d a ) ,
y a q u e "el a c e n t o m á s fuerte desde el p u n t o de vista t e ó r i c o re
cae sobre la s e g u n d a m o r a " (Sapir, 1 9 3 0 , p . 3 0 ) .
Para dar c u e n t a de la aparición d e o b s t r u y e n t e s n o gemina
das en posición intervocálica, c o m o en los ejemplos 6, 1 6 , y
17-24 de ( 4 2 ) , hay q u e p o s t u l a r la regla de desgeminación ( 5 1 ) :
(51) T+voc T
[—sona] -* v> / [ s o n a ]
—
I —cons I
L+acentJ
266
regla de alternancia a c e n t u a l . En vez d e ( 5 1 ) t e n d r í a m o s q u e
tener:
(53)
V ^ [— s o n o l / \ r * ria
1 J
([—sonajvj
267
Las o b s t r u y e n t e s a las q u e se hace referencia en ( 5 3 ) son las
q u e se p r o d u c e n en virtud de la d e s g e m i n a c i ó n ; en c o n s e c u e n
cia, el c o n t e x t o d e la regla de desgeminación ( 5 1 ) se t e n d r í a
q u e i n c o r p o r a r a ( 5 3 ) . Sin e m b a r g o , s a b e m o s p o r la discusión
a n t e r i o r q u e si las reglas se tuvieran q u e aplicar s i m u l t á n e a m e n
t e , la regla de desgeminación t e n d r í a q u e incluir el c o n t e x t o de
la regla d e alternancia a c e n t u a l . A d e m á s , p o r el m i s m o argu
m e n t o , la regla (54) t e n d r í a q u e incluir t o d o s los c o n t e x t o s
m e n c i o n a d o s y , a d e m á s , el c o n t e x t o de la regla de desonoriza
ción d e la vocal ( 5 3 ) . La r a z ó n d e esto es q u e es la regla d e d e
s o n o r i z a c i ó n d e la vocal la q u e p r o d u c e los s e g m e n t o s n o con
s o n a n t i c o s s o r d o s a n t e los cuales t i e n e lugar la d e s o n o r i z a c i ó n
d e ( 5 4 ) ; en consecuencia, el equivalente s i m u l t á n e o de la regla
( 5 4 ) t e n d r í a q u e i n c o r p o r a r los c o n t e x t o s d e la regla de deso
norización de la vocal. A d e m á s , la regla t a m b i é n t e n d r í a q u e
i n c o r p o r a r el c o n t e x t o d e la regla de aspiración ( 4 6 ) .
268
En el c a p í t u l o III d e SPE p r e s e n t a m o s ejemplos d e interac
ciones e n t r e reglas más c o m p l i c a d o s q u e los q u e a c a b a m o s d e
revisar. Los casos q u e d i s c u t i m o s allí implicaban relaciones d e
o r d e n de t i p o cíclico. En ciertos ejemplos se d e b í a aplicar la
regla A a n t e s d e la regla B , m i e n t r a s q u e en o t r o s ejemplos la
regla B d e b í a p r e c e d e r a la regla A. Para explicar estas relacio
nes i n t r o d u j i m o s la c o n v e n c i ó n del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l :
269
4 . Las variables como coeficientes de rasgos.
A c o n t i n u a c i ó n investigaremos c ó m o se p u e d e n caracteri
zar desde u n p u n t o d e vista formal los c o n o c i d o s procesos fo
nológicos d e asimilación y disimilación. En t é r m i n o s del apara
t o q u e h e m o s desarrollado a q u í , la asimilación es u n p r o c e s o
en el cual do¿ s e g m e n t o s c o n c u e r d a n en el valor asignado a u n o
o más rasgos, m i e n t r a s q u e la disimilación es u n p r o c e s o en el
q u e d o s s e g m e n t o s n o c o n c u e r d a n en el valor asignado a u n o o
m á s rasgos. h& regla ( 4 5 ) del p a i u t e meridional p r o p o r c i o n a u n
ejemplo d e asimilación: una c o n s o n a n t e final d e m o r f e m a se
asimila a los rasgos del " p u n t o d e a r t i c u l a c i ó n " d e la conso
n a n t e siguiente. C o m o el p a i u t e meridional t i e n e ú n i c a m e n t e
c o n s o n a n t e s labiales, d e n t a l e s y velares, la regla ( 4 5 ) expresa
los h e c h o s e n u n c i a d o s en ( 5 6 ) :
(56)
+ ons]
c
270
(57) / r+antl -ant
—cor cor
—alto —alto
—post J-post.
ant 1 "+ a n t "
+ cor —cor
I +consl
—alto -halto
post_ .J-post^
—ant "—ant
—cor + cor
+ alto + + alto
_+ post _+post.
271
(58) —ant —ant
—cor —cor
-falto + + alto
L—postJ —post,
+ ant '+ant
—cor —cor
[4- COns]
+ alto + + alto
j—post. —post,
r+ant n "+ant
+ cor + cor
+ alto + alto
/
+ post_ J-post,
272
d o n d e a es u n a variable y d o n d e , a d e m á s , la c o n v e n c i ó n m a n
tiene q u e = + , — + = —.
En g ó t i c o se e n c u e n t r a u n ejemplo simple d e disimilación
en el q u e , d e s p u é s de u n a vocal n o a c e n t u a d a , la s o n o r i z a c i ó n
de las c o n t i n u a s disimila en relación a la d e la o b s t r u y e n t e an
terior. De esta f o r m a , e n c o n t r a m o s hatiza, " o d i o " ( d a t sing.),
riqiza, " o b s c u r i d a d " ( d a t . sing.), p e r o agisa, " m i e d o " ; y, de
forma parecida, fastubni, " p o s i c i ó n " , fraistubni, "tentación",
p e r o waldufni, " f u e r z a " , y wundufni, " h e r i d a " . Desde el p u n t o
de vista formal, la regla q u e s u b y a c e a e s t o s h e c h o s (la ley de
T h u r n e y s e n ) se e n u n c i a r í a en n u e s t r a t e r m i n o l o g í a c o m o ( 5 9 ) :
273
[
(60) +VOC
—cons [«redondeado]
—post
274
carácter s o n o r o o s o r d o de la c o n s o n a n t e siguiente, m u e s t r a
q u e la asimilación n o se p u e d e limitar al m i s m o rasgo d e dife
rentes s e g m e n t o s y q u e p o r lo m e n o s se t e n d r í a q u e p e r m i t i r la
asimilación e n t r e rasgos equivalentes o r e l a c i o n a d o s . T r u b e t z -
k o y y los o t r o s q u e utilizaban el rasgo " t o n o p r o p i o " (Eigen-
ton) r e c o n o c í a n en p a r t e este h e c h o , p o r q u e este rasgo resu
m í a los rasgos m u y diferentes, desde el p u n t o d e vista fonéti
co, de r e d o n d e a m i e n t o y p o s t e r i o r i d a d .
Sin e m b a r g o , hay u n a p r u e b a e m p í r i c a a favor de i m p o n e r
u n l í m i t e al uso de variables c o n rasgos diferentes en diferentes
s e g m e n t o s . La i n m e n s a m a y o r í a de los ejemplos sólo afectan a
u n sólo rasgo, y en los o t r o s casos p a r e c e existir c l a r a m e n t e al
guna c o n e x i ó n i n t r í n s e c a e n t r e los rasgos a f e c t a d o s p o r el p r o
ceso de asimilación. Sin e m b a r g o , en estos m o m e n t o s n o esta
m o s en disposición d e f o r m u l a r estas restricciones.
Las variables se p u e d e n e m p l e a r de f o r m a m u y n a t u r a l p a r a
caracterizar las restricciones t a n t o i n t r a s e g m e n t a l e s c o m o in-
tersegmentales. Por e j e m p l o , el sistema vocálico del dialecto
u z b e k d e la ciudad d e T a s h k e n t está c o m p u e s t o d e seis vocales,
tres p o s t e r i o r e s y r e d o n d e a d a s y tres n o p o s t e r i o r e s y n o re
d o n d e a d a s ( T r u b e t z k o y , 1 9 5 8 , p . 9 0 ) . Por lo t a n t o están suje
tas a la regla ( 6 1 ) :
(61) T+voc 1
I —consl [aredonj
Lapost J
En realidad, c o m o sugeriremos m á s a d e l a n t e (véase el c a p í t u l o
V) este f e n ó m e n o c o m ú n t i e n e u n e s t a t u s b a s t a n t e d i f e r e n t e .
El uso d e variables c o m o coeficientes d e rasgos n o s p e r m i t e
recoger de u n a f o r m a m u y n a t u r a l otras regularidades fonológi
cas. Por e j e m p l o , en francés c o n t e m p o r á n e o (bajo ciertas con
diciones q u e n o interesan a q u í ) , las vocales se t r u n c a n a n t e las
27B
vocales y las glides, y las c o n s o n a n t e s se t r u n c a n a n t e las con
s o n a n t e s y las l í q u i d a s ; p o r o t r a p a r t e , las glides y las l í q u i d a s
n u n c a se t r u n c a n . E n t o n c e s se t i e n e n formas c o m o las d e (62)
( d o n d e los s e g m e n t o s t r u n c a d o s están en n e g r i t a ) :
(63) C voc-|
+
5>/ # [—cons]
L~consJ
( b )L+consJ
v f" 1 v o c
# [ + cons]
C o m o ya señaló S c h a n e ( 1 9 6 5 ) , la i n t r o d u c c i ó n de variables
nos p e r m i t e recoger la s i m e t r í a d e ( 6 2 ) d e u n m o d o m u y n a t u r a l :
(65) T—avocl
[cvconsj
0/
# [acons]
276
Excurso. J . C. Milner y C. J . Bailey n o s h a n señalado q u e la regla
de liaison y elisión n o funciona según ( 6 5 ) c u a n d o la s e g u n d a
palabra p e r t e n e c e a u n v o c a b u l a r i o " e x t r a n j e r o " . E n las pala
bras extranjeras las glides funcionan c o m o las c o n s o n a n t e s y
las l í q u i d a s , y n o c o m o las vocales. De esta f o r m a , p o r ejem
plo, n o t e n e m o s elisión en le yogi ni liaison en les yogis. Esta
observación requiere c o m o m í n i m o q u e i n t r o d u z c a m o s u n a ca
t e g o r í a d i a c r í t i c a " e x t r a n j e r o " y restrinjamos la aparición d e
(65) a n t e palabras [—extranjero). A d e m á s , t e n d r í a m o s q u e for
m u l a r u n a regla especial para las palabras [ + e x t r a n j e r o ] . Esta
regla t e n d r í a q u e t e n e r los efectos de ( 6 6 ) :
277
las glides altas [w] y [ y ] ; las vocales n o altas en las glides n o al
tas simbolizadas p o r [ h ] . En r e s u m e n , p r o p o n e m o s los siguien
tes rasgos d e clase m a y o r en vez de los del c a p í t u l o I I I :
(67)
vocales + + —
líquidas + + +
silábicas nasales + +
no silábicas líquid. — +
no silábicas nasales •f — +
glides: w, y, h, 9
4- — —
obstruyentes
278
Esta pareja de reglas se abrevia fácilmente en:
A n t e palabras extranjeras, e n c o n t r a m o s :
279
m o s d e discutir, y si, a d e m á s , se d e m u e s t r a q u e este e j e m p l o es
algo m á s q u e u n caso aislado, el sistema d e rasgos se t e n d r í a
q u e revisar según las líneas a p u n t a d a s en ( 6 7 ) .
El ú l t i m o de los casos q u e v a m o s a c o n s i d e r a r es el de u n a
variable utilizada p a r a u n solo rasgo en u n solo s e g m e n t o . Evi
d e n t e m e n t e , el ú n i c o caso significativo será u n a regla c o m o
(72):
280
invalidez de los principales ejemplos d e reglas d e polaridad d e
Meinhof —las del fula—, existen casos evidentes d e estas reglas
en cierto n ú m e r o de lenguas. Bever ( 1 9 6 3 ) h a d i s c u t i d o u n
1 0
ejemplo del m e n o m i n i . Las lenguas s e m í t i c a s o c c i d e n t a l e s ,
c o m o el á r a b e , el h e b r e o y el a r a m e o , p r o p o r c i o n a n u n segun
d o ejemplo del principio de p o l a r i d a d . En la conjugación d e es
tas lenguas, la vocal t e m á t i c a d e los v e r b o s , q u e es la vocal q u e
aparece e n t r e la s e g u n d a y la tercera c o n s o n a n t e del t e m a , está
sujeta a la a p o f o n í a . En el p e r f e c t o , q u e se f o r m a ú n i c a m e n t e
p o r sufijación, e n c o n t r a m o s u n a vocal, m i e n t r a s q u e en las for
mas del i m p e r f e c t o e n c o n t r a m o s u n a vocal d i s t i n t a , q u e apare
ce p o r prefijación y sufijación. Un ejemplo t í p i c o d e esta situa
1 1
ción es el h e b r e o b í b l i c o ( 7 4 ) .
(74) P E R F E C T O IMPERFECTO
a o lamad-yilmod (aprender)
o a qaton-yiqtan (ser p e q u e ñ o )
e a zaqen-yizqan (envejecer)
El e x a m e n d e ( 7 4 ) m u e s t r a q u e si t e n e m o s la vocal n o baja
lol o leí en el p e r f e c t o , e n c o n t r a m o s la vocal baja /a/ en el im
p e r f e c t o , m i e n t r a s q u e si en el p e r f e c t o t e n e m o s la vocal baja
/ a / , e n c o n t r a m o s la vocal n o baja lol e n el i m p e r f e c t o . N ó t e s e
q u e las c o n d i c i o n e s en q u e aparecen estas alternancias son p r e
c i s a m e n t e las m i s m a s , d e m o d o q u e el c o n t e x t o n o resulta de
281
n i n g u n a utilidad p a r a distinguir e n t r e los d o s t i p o s de inter
c a m b i o . Por s u p u e s t o , es posible s u p o n e r u n e s t a d o i n t e r m e
d i o . De esta forma p o d r í a m o s p o s t u l a r q u e [a] se h a c e alta en
u n p r i m e r m o m e n t o , q u e las vocales n o altas n o bajas leí y lol
se c o n v i e r t e n e n t o n c e s en / a / y , p o r ú l t i m o , q u e el equivalente
alto d e la / a / original desciende a lol. Sin e m b a r g o , n o parece
haber n i n g u n a justificación para esta explicación si n o es el evi
tar utilizar u n a regla de polaridad. C o m o las reglas d e polaridad
están i m p l í c i t a s en n u e s t r a n o t a c i ó n y ya q u e n o parece h a b e r
ninguna razón para s u p o n e r q u e se las p u e d a rechazar de algún
m o d o , t a m p o c o parece h a b e r n i n g u n a razón para a b o r d a r los
f e n ó m e n o s del h e b r e o d a n d o el r o d e o q u e a c a b a m o s de des
cribir o algún o t r o artificio similar. En vez de eso p r o p o n d r e
1 2
m o s la regla de polaridad ( 7 5 ) :
[—a bajconosJ
(75) '+voc"|-
r+voc~| r— abajo
r—abajo! ,
Jaredon C+Imperfecto
L+post .
La situación descrita n o es exclusiva del h e b r e o , sino q u e
surge t a m b i é n en otras lenguas s e m í t i c a s occidentales. Conside-
282
r e m o s , p o r e j e m p l o , la siguiente d e s c r i p c i ó n d e la g r a m á t i c a del
árabe, debida a Grande ( 1 9 6 3 ) :
283
H a b l a n d o en rigor, las reglas c o n variables n o son reglas
simples, sino m á s b i e n e s q u e m a s q u e r e p r e s e n t a n c o n j u n t o s de
reglas. A s í , ( 7 2 ) , p o r e j e m p l o , r e p r e s e n t a las d o s reglas ( 7 3 a ) y
( 7 3 b ) ; y ( 6 5 ) es e n realidad u n e s q u e m a q u e abrevia las d o s
reglas d e ( 7 3 ) . Si revisamos las reglas q u e h e m o s e s t a d o discu
t i e n d o h a s t a el m o m e n t o , o b s e r v a m o s q u e n o h a y n i n g ú n ejem
plo en el q u e el o r d e n a m i e n t o sea crucial. Sin e m b a r g o , en el
caso de la regla d e p o l a r i d a d , es esencial q u e las d o s reglas se
a p l i q u e n d e m o d o d i s y u n t i v o , p o r q u e si n o la segunda regla
anulará los efectos d e la p r i m e r a . G e n e r a l i z a n d o estas observa
ciones, p o d r í a m o s i m p o n e r la c o n d i c i ó n d e q u e las reglas abre
viadas e n u n solo e s q u e m a m e d i a n t e el u s o de variables n o se
p u e d e n aplicar en secuencia (en u n estadio d a d o de aplicación
cíclica). Esta idea se p u e d e precisar d e varias m a n e r a s . Con vis
tas a desarrollos p o s t e r i o r e s , e n u n c i a r e m o s la c o n v e n c i ó n d e la
f o r m a siguiente:
( 7 6 ) S u p o n g a m o s q u e X ( a ) , es u n e s q u e m a q u e incluye la va
riable a. E n t o n c e s 2 ( a ) r e p r e s e n t a la secuencia 2
(—) f o r m a d a p o r la s u s t i t u c i ó n de a por + y —, respecti
v a m e n t e , e n X ( a ) ; y el e s q u e m a £ ( + ) , £(—) está " o r d e n a
d o d i s y u n t i v a m e n t e " , en el s e n t i d o d e q u e la aplicación
d e la regla derivada p o r el desarrollo de £ ( + ) (o del mis
m o 2 ( + ) , si es u n a regla) i m p i d e la aplicación de cual
q u i e r regla derivada p o r el desarrollo d e £(—) (o del mis
m o 2 ( — ) , si es u n a regla) e n el m i s m o e s t a d i o del ciclo.
284
5. Metátesis, contracción y elisión
(77) p t c k
b d j g
m n p q 1 w y
f s
V z
285
los n o m b r e s del t i p o q u e p e r t e n e c e n a la clase C d e Callow, y
p o r lo t a n t o se d e b e considerar t a n sólo c o m o u n a sugerencia,
ya q u e n u e s t r a i n f o r m a c i ó n s o b r e la lengua es l i m i t a d a . N o dis
c u t i r e m o s las o t r a s c u a t r o clases n o m i n a l e s del kasem p o r q u e
Callow p r o p o r c i o n a m u y p o c a i n f o r m a c i ó n sobre tres de ellas,
y los f e n ó m e n o s d e la c u a r t a clase p r e s e n t a n p o c o interés adi
cional.
Los n o m b r e s d e la clase C de Callow a ñ a d e n al t e m a el sufi
jo /a/ en el singular y el sufijo / i / en el plural. De esta forma te
nemos:
(78)
SINGULAR PLURAL SINGULAR PLURAL
bakada bakadi (muchacho) huhuda huhudi (perro)
sada sadi (rafia) (ana fani (cuchillo)
mimina mi mi ni (delgado) cana can i (luna)
[ala fali (hombre blanco) bahala bakali (hombro)
lula luli (granero)
286
plural. A s í , t e n e m o s formas c o m o jbuga]—[bwi|, " r í o " y | d i
ga M di |, " h a b i t a c i ó n " —de (digij |dii] -> | d i | . Para explicar
la aparición de la glide | w] en [ b w i | , n e c e s i t a m o s , a d e m á s de la
regla de elisión velar, la regla de la glide ( 8 0 ) q u e convierte a
una vocal s i t u a d a a n t e o t r a vocal en su equivalente glide. (Real
m e n t e la regla n o es t a n general c o m o la e n u n c i a m o s a q u í ; véa
se el final de este m i s m o a p a r t a d o ) .
(80) R E G L A D E L A G L I D E
[
—consl ^
V 0 C
i T+voc "1
+ alto J ~* I/ [—consj
A n t e s d e f o r m u l a r la regla d e elisión, a m p l i a r e m o s n u e s t r o
formalismo d e m o d o q u e p e r m i t a la supresión y la i n t r o d u c
ción de u n i d a d e s en la secuencia. De a c u e r d o c o n convencio
nes m u y e x t e n d i d a s , a h o r a p e r m i t i r e m o s reglas c o m o ( 8 1 ) y
(82):
(81) A - 0/ X Y
(82) 0 -> B I X Y
287
(83) ELISIÓN DE LA V E L A R
+ VOC
+ cons"l
ant I —cons
+ alto
—coroj
—post
1 5
(84) T R U N C A C I O N
[
+voc
—cons]
—cons
aalto I
a alto
j3postJ
/3post
(86) lar\i
nagi
288
S a b e m o s q u e las velares se eliden, e n virtud d e la regla ( 8 3 ) ,
quedando:
(87) lai
nal
[
—cons —cons-%
—alto + alto
+ post —post J
—redon
1
289
Cambio Estructural (CE): 1 2 T 1 1 ["21
L—postj' LJ
A d o p t a r e m o s p r o v i s i o n a l m e n t e la c o n v e n c i ó n d e q u e la com
plejidad de estas reglas se d e b e medir del m i s m o m o d o q u e t o
das las d e m á s reglas de la f o n o l o g í a ; es decir, en el caso d e (89)
la c o m p l e j i d a d es de 10 rasgos ( c o n t a n d o el e l e m e n t o identi
dad c o m o u n rasgo; véase n o t a 1 4 ) .
V o l v i e n d o a la discusión d e los n o m b r e s del k a s e m , obser
v e m o s los siguientes pares de formas, en cierta m e d i d a d e s c o n
c e r t a n t e s , s o b r e t o d o a la vista d e la forma | pia|—| p i | , " ñ a m e "
c i t a d o en ( 7 9 ) :
290
(92) METÁTESIS
+VÜC
DE: [ 1 l^consj
|—consj
—consj
CE: 123
1 -
2
2 1 3 excepto
3
cuando 2 3 \a\
291
V o l v i e n d o a n u e s t r a discusión d e los n o m b r e s del k a s e m ,
en p r i m e r lugar d a r e m o s con detalle la derivación d e las formas
singulares y plurales del n o m b r e (pia], q u e q u i e r e decir " o v e j a "
(en oposición al n o m b r e q u e significa " ñ a m e " , q u e t i e n e las
formas subyacentes / p i + a / y / p i + i / ) :
R e c o r d e m o s q u e h e m o s b l o q u e a d o la regla de metátesis d e
m o d o q u e n o se aplique a la secuencia [ V a a ] , y a h o r a d e b e m o s
justificar esta decisión. Para ello, c o n s i d e r e m o s formas c o m o :
292
(96) nanjau+a nanjau+i
yau+a yau+i
293
la regla de metátesis se p u e d a restringir de algún m o d o m e n o s
c o m p l i c a d o q u e el q u e h e m o s p r o p u e s t o .
Los siguientes t e m a s velares p r o p o r c i o n a n u n a p o y o m á s al
análisis sugerido:
[
—cons — consn
—alto + alto
+ post a post J
—redon
1
294
La regla de c o n t r a c c i ó n hace innecesario p o s t u l a r / o / y /ae/
en las r e p r e s e n t a c i o n e s s u b y a c e n t e s , p o r q u e a h o r a éstas se deri
varían de / a u / y / a i / . De esta forma h e m o s r e d u c i d o el inventa
rio d e vocales en las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas del kasem a las
tres vocales /i u a/.
T o d a v í a d e b e m o s explicar algunos h e c h o s m e n o r e s . Repá
rese en q u e e n t r e los t e m a s velares c i t a d o s p o r Callow se en
c u e n t r a n los d o s siguientes:
(102) NASALIZACIÓN
+ cons
r + v o c "I voc 1
+ nasal
—cons + nasal I cons
—ant
L— post-l f alto J
—coro
295
Obsérvese q u e la regla d e nasalización n o afecta a la o p e r a c i ó n
d e las reglas d e b o r r a d o ( 8 3 ) (elisión de la velar) o ( 8 4 ) ( t r u n
c a c i ó n ) , p o r q u e en estas reglas n o se m e n c i o n a la nasalidad.
El e x a m e n d e las formas citadas p o r Callow revela q u e la
regla d e la glide n o funciona s i e m p r e c o m o se p o s t u l a en ( 8 0 ) .
E n c o n c r e t o , parece q u e la regla n o se aplica a n t e el sufijo sin
gular / a / . De esta f o r m a , e n c o n t r a m o s f o r m a s c o m o [pia], " ñ a
m e " , [yuaj, " p e l o " , [kuaj, " h u e s o " , [nua], " d e d o " , que no pre
s e n t a n la glide e s p e r a d a , a u n q u e en las f o r m a s plurales [ywae],
[ k w i ] , [nwi] a p a r e c e la glide, tal y c o m o se p o d í a esperar. La
ausencia de la glide en el plural [pi] se d e b e , p o r s u p u e s t o , a
q u e antes se ha aplicado la regla d e t r u n c a c i ó n ( 8 4 ) .
Para t e r m i n a r n u e s t r a discusión d e los n o m b r e s de clase C
del kasem, e n u m e r a m o s m á s abajo las reglas q u e h e m o s desa
r r o l l a d o , según el o r d e n de su aplicación:
6. Los limites.
La secuencia t e r m i n a l p r o d u c i d a p o r el c o m p o n e n t e sintác
tico está c o m p u e s t a p o r u n i d a d e s d e d o s t i p o s : s e g m e n t o s y lí
m i t e s (o j u n t u r a s ) . Para distinguir estos d o s t i p o s de u n i d a d e s
u t i l i z a r e m o s el rasgo " s e g m e n t o " , m a r c a n d o los l í m i t e s c o m o
[—segmento] y los s e g m e n t o s c o m o [ + s e g m e n t o ] . Al igual
q u e o c u r r e c o n los s e g m e n t o s , los d i s t i n t o s t i p o s d e l í m i t e s se
designan u t i l i z a n d o u n c o n j u n t o especial d e rasgos, d i s t i n t o s de
296
los rasgos segméntales. Los rasgos d e los l í m i t e s , así c o m o los
rasgos s e g m é n t a l e s , e s t á n d a d o s en la t e o r í a universal d e la len
gua; p e r o , a diferencia d e estos ú l t i m o s , los rasgos d e los lími
tes n o t i e n e n c o r r e l a t o s f o n é t i c o s universales, c o n la posible
e x c e p c i ó n d e los l í m i t e s d e palabra, q u e se p u e d e n realizar
o p c i o n a l m e n t e c o m o pausas.
6 . 1 . EL LIMITE DE FORMANTE:*
El l í m i t e m á s e l e m e n t a l es el l í m i t e d e f o r m a n t e , q u e en
n u e s t r a t r a n s c r i p c i ó n informal h e m o s s i m b o l i z a d o c o n el signo
más. El l í m i t e d e f o r m a n t e está c a r a c t e r i z a d o p o r los rasgos
[ + l í m i t e de
r-segmento
; indica el p u n t o en el q u e c o m i e n z a y
t e r m i n a u n d e t e r m i n a d o f o r m a n t e . Por lo t a n t o , f o r m a p a r t e
de la r e p r e s e n t a c i ó n de los f o r m a n t e s en el léxico. En este as
p e c t o se diferencia el l í m i t e d e f o r m a n t e d e los d e m á s l í m i t e s ,
p o r q u e éstos se d e b e n i n t r o d u c i r p o r m e d i o d e reglas especia
les, u n a s universales y o t r a s específicas d e cada lengua. Estas
reglas i n t r o d u c e n l í m i t e s c o n el rasgo [—límite d e f o r m a n t e ] y
t o d o s los d e m á s q u e se necesiten. E n la gramática n o p u e d e
existir n i n g u n a regla q u e i n t r o d u z c a o s u p r i m a el rasgo [ + lími
te d e f o r m a n t e ] ( e x c e p t o c u a n d o forma p a r t e d e u n a secuencia
de u n i d a d e s m a y o r ) .
C o m o y a h e m o s señalado en los c a p í t u l o s a n t e r i o r e s , t r a t a
r e m o s el l í m i t e d e f o r m a n t e d e u n a f o r m a m u y d i f e r e n t e a los
d e m á s l í m i t e s , en vista d e su e s t a t u s ú n i c o . E n particular, esta
b l e c e r e m o s la siguiente c o n v e n c i ó n :
297
En otras palabras: u n a regla en la q u e se i n d i q u e e x p l í c i t a m e n
t e la presencia de u n l í m i t e de f o r m a n t e se aplica t a m b i é n a las
secuencias q u e c o n t i e n e n cualquier n ú m e r o d e límites de for
m a n t e s . Sin e m b a r g o , la inversa n o es cierta: una regla q u e se
aplique a la secuencia X+Z n o se aplica t a m b i é n a la secuencia
XZ. Esta asimetría formal es la expresión de u n a cierta h i p ó t e
sis e m p í r i c a , a saber: q u e los procesos q u e o p e r a n en el interior
de los f o r m a n t e s n o r m a l m e n t e se aplican t a m b i é n a través d e
los l í m i t e s d e f o r m a n t e , m i e n t r a s q u e ciertos procesos sólo se
p u e d e n p r e s e n t a r en la u n i ó n de d o s f o r m a n t e s . U n a vez acep
t a d a esta hipótesis e m p í r i c a , la gramática se d e b e c o m p l i c a r de
forma q u e p e r m i t a la aplicación d e u n p r o c e s o &)lo c u a n d o n o
está p r e s e n t e u n l í m i t e de f o r m a n t e .
S u p o n g a m o s q u e t e n e m o s la regla ( 1 0 6 ) :
(106) A-+B I X Y
(c) A - B I X + Y
(d) A »B I X Y
298
S u p o n d r e m o s e n t o n c e s q u e la c o n v e n c i ó n ( 1 0 5 ) q u e d a satisfe
cha c o m o c o n s e c u e n c i a de la c o n v e n c i ó n , más e x p l í c i t a , ( 1 0 9 ) :
(109) Un e s q u e m a de la f o r m a
A -> B I X ... X 1 X m 4 1 ..X,
m
en el q u e X X r e p r e s e n t a n u n i d a d e s , es la abrevia
1 ? n
ción del e s q u e m a
A-B I X (+)X (+)...(+)X (-f)
1 2 / n (+)-V,„ + i (+)... (+)X n
E n t o n c e s , en c o n c r e t o , ( 1 0 6 ) r e p r e s e n t a a ( 1 0 7 ) (y, p o r lo tan
t o , a la secuencia ( 1 0 8 ) , o r d e n a d a d i s y u n t i v a m e n t e ) , si X eY
son u n i d a d e s ; c o n lo q u e q u e d a satisfecha la c o n v e n c i ó n ( 1 0 5 ) .
Para ilustrar esta c o n v e n c i ó n , v e a m o s la regla de la fonolo
gía del latviano q u e ( o m i t i e n d o ciertos detalles) convierte en
glides a las vocales altas a n t e vocales (cf. Halle y Zeps, 1 9 6 6 ) :
i
(110) —consl r + voc "]
|—voc| /
falto J L —consj
La expresión ( 1 1 0 ) c o n s t i t u y e , p o r c o n v e n c i ó n , u n e s q u e m a
c u y o desarrollo p r o p o r c i o n a el siguiente par de reglas o r d e n a
das d i s y u n t i v a m e n t e :
299
( 1 1 2 ) (a) / # i á i + a # / (paseo a caballo) [yáy]
(b) / # k u r u + i a i # / (cesta (gen. sing.)) (kurwyal
(c) / # a u i + a * ¿ / (él) se p o n e (el calzado) [auy]
En la derivación d é l a r e p r e s e n t a c i ó n fonética d e ( 1 1 2 a ) , ( I l l a )
p r o d u c e la segunda [ y | , y ( 1 1 1 b ) la p r i m e r a | y | . La ausencia
de la /a/ final en la salida fonética se d e b e a q u e h a o p e r a d o la
regla de t r u n c a c i ó n d e la vocal final d e p a l a b r a :
(113) V-0/ *
Este ejemplo revela u n a imprecisión de n u e s t r o formalis
m o . Las reglas ( I l l a ) y ( 1 1 1 b ) están o r d e n a d a s d i s y u n t i v a m e n
t e , y , sin e m b a r g o , se aplican las d o s al derivar fyay] a partir de
/ i a i + a / en ( 1 1 2 a ) . El p r o b l e m a surge del h e c h o de q u e la regla
( I l l a ) se aplica a la / i / s i t u a d a más a la d e r e c h a y la regla ( 1 1 1 b )
a la de m á s a la izquierda. Por lo t a n t o , d e b e m o s definir u n a
n o c i ó n d e o r d e n a c i ó n disyuntiva q u e p e r m i t a este caso d e apli
cación c o n j u n t a de reglas d i s y u n t i v a m e n t e o r d e n a d a s , p e r o q u e
e x c l u y a los casos q u e h e m o s d i s c u t i d o a n t e s . Está claro q u e de
b e m o s estipular q u e si las reglas y R están o r d e n a d a s dis
2
y u n t i v a m e n t e —precediendo R^ a R — y si 2 se aplica a la
subsecuencia Y de u n a secuencia X Y Z , p e r o es i n d e p e n d i e n t e
d e X y de Z, e n t o n c e s R se p u e d e aplicar a"X y Z, p e r o n o a
2
c o n t e n i d a en X o en 7 , p e r o n o a u n a secuencia incluida en ( o ,
en particular, idéntica a) P'B'Q \ Sin d u d a esta c o n v e n c i ó n se
d e b e ampliar de m o d o q u e p e r m i t a q u e R se aplique n o sólo a X
2
300
otras reglas (pero n o a u n a secuencia derivada, ni siquiera en
p a r t e , áeP'B'Q'). C u a n d o t r a t e m o s d e precisar esta n o t a c i ó n ,
nos e n c o n t r a r e m o s i n m e d i a t a m e n t e con varios casos q u e recla
m a n decisiones específicas en c u a n t o a la formalización. En
principio n o h a y dificultad p a r a resolver estos casos, d e u n o u
o t r o m o d o , p e r o d i s p o n i e n d o d e t a n p o c a i n f o r m a c i ó n signifi
cativa n o t e n d r í a interés t o m a r estas decisiones. Por lo t a n t o ,
dejaremos la c u e s t i ó n en e s t a d o d e semiformalización, señalan
d o ú n i c a m e n t e q u e se necesitan más evidencias e m p í r i c a s p a r a
d e t e r m i n a r e x a c t a m e n t e c ó m o se d e b e n f o r m u l a r las conven
ciones significativas. En Bever ( 1 9 6 7 ) se e n c o n t r a r á n algunos
casos hacia esta formalización!"
El ejemplo ( 1 1 2 b ) se deriva d e u n m o d o paralelo a ( 1 1 2 a ) .
En p r i m e r lugar ( I l l a ) explica la aparición de [ w ] , y a c o n t i
n u a c i ó n ( 1 1 1 b ) p r o d u c e la [ y ] . El ejemplo ( 1 1 2 c ) es algo m á s
c o m p l i c a d o . La fy| proviene d e ( I l l a ) h a c i e n d o q u e c u a n d o
se p u e d e aplicar ( 1 1 1 b ) , [u] y a n o a n t e c e d e a u n a vocal, y p o r
lo t a n t o la regla n o se aplica. De esta f o r m a , la presencia de +
e n t r e dos vocales altas en / # k u r u + i a i # / y su ausencia en / # aui
+ a # / .explica las distintas i n t e r p r e t a c i o n e s fonéticas q u e recibe
h
la secuencia de d o s vocales altas en los d o s e j e m p l o s .
301
(114) -segmento
—límite d e f o r m a n t e
„+ l í m i t e d e palabra .
P o s t u l a m o s q u e este l í m i t e , q u e s i m b o l i z a r e m o s c o m o ~, apa
rece en la e s t r u c t u r a superficial fonológica p r i n c i p a l m e n t e , pe
ro n o e x c l u s i v a m e n t e , c o m o r e s u l t a d o de la c o n v e n c i ó n general
(115):
( 1 1 5 ) El l í m i t e ~ se inserta a u t o m á t i c a m e n t e al c o m i e n z o y al
final de t o d a secuencia d o m i n a d a p o r u n a categoría ma
yor, es decir, p o r u n a de las c a t e g o r í a s léxicas " n o m b r e " ,
" v e r b o " , " a d j e t i v o " o p o r u n a categoría c o m o " o r a
c i ó n " , " s i n t a g m a n o m i n a l " , " s i n t a g m a v e r b a l " q u e do
1 8
mina a una categoría l é x i c a .
302
una secuencia limitada por apariciones de ~ . La situación es al
go más compleja. C o n s i d e r e m o s , p o r e j e m p l o , los "afijos neu
t r a l e s " del inglés, q u e d i s c u t i m o s en el c a p í t u l o III d e SPE, sec
ción 7. E x p r e s i o n e s c o m o differing, ringing, metalanguage, es-
lablishmenl (diferente, q u e suena, metalenguaje, estableci
m i e n t o ) son palabras simples desde el p u n t o de vista de las re
glas fonológicas, y la definición de " p a l a b r a " debe necesaria
m e n t e expresar este h e c h o . Pero la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) asignará
u n l í m i t e i n t e r n o - a estas e x p r e s i o n e s , p o r q u e c o n t i e n e n los
e l e m e n t o s differ, ring, langaage, establish | diferir, llamar, len
guaje, establecer), cada u n o de los cuales p e r t e n e c e a u n a cate
goría. Así, la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) d a l a s formas ( 1 1 6 ) :
(c) \ -meta
N \ language~\
N N ~|N
(d) ( - | ~ e s t a b l i s h ~ \
N v v ment-\ N
La aparición i n t e r n a de - es m u y i m p o r t a n t e , c o m o y a h e m o s
señalado en varias ocasiones. Explica la silabicidad de | r | en el
caso (a) ( c o m p á r e s e | d i f a r i q | , "differing", c o n | d i f r a n t | , "dif-
f e r e n t " , en el q u e se borra el l í m i t e - en virtud de u n a regla es
pecífica de la l e n g u a ) ; la supresión de la Igl final en ring en el
caso ( b ) ; el c a m b i o del a c e n t o a la p r i m e r a sílaba en el caso ( c ) ;
el h e c h o de q u e el afijo n o cambia el a c e n t o a la p e n ú l t i m a sí
laba en el caso ( d ) . Sin e m b a r g o , q u e r e m o s considerar las for
mas c o m p l e t a s de ( 1 1 6 ) c o m o palabras simples.
Parece q u e u n a definición a p r o p i a d a de " p a l a b r a " se po
d r í a dar del siguiente m o d o . Nuestra hipótesis es, c o m o lo he
m o s venido m a n t e n i e n d o en este libro, q u e las e s t r u c t u r a s su
perficiales se r e p r e s e n t a n con u n a p a r e n t i z a c i ó n e t i q u e t a d a q u e
indica la categorización ( c o m o en el c a p í t u l o I), y s u p o n g a m o s
a d e m á s q u e ( 1 1 5 ) i n t r o d u c e ~ y quizás a c o n t i n u a c i ó n p u e d e
303
ser s u p r i m i d o en ciertas posiciones p o r reglas específicas d e ca
da lengua.
D e f i n a m o s e n t o n c e s el " t é r m i n o " d e u n a palabra c o m o
cualquier configuración de l í m i t e s y c o r c h e t e s q u e t e n g a la for
m a ( 1 1 7 ) ( d o n d e O es la c a t e g o r í a " o r a c i ó n " y X n o c o n t i e n e
segmentos):
(117) l#X[#0
#]X#1 0
#]X[#
S u p o n g a m o s q u e t e n e m o s u n a secuencia . . . K . . = . . . Z [ # W #]V,
d o n d e Z [ # y # ] V son " t e r m i n i " según fueron definidos en
( 1 1 7 ) , e Y n o c o n t i e n e o t r o s " t e r m i n i " . E n t o n c e s , [ # W # ] es
u n a palabra.
Por e j e m p l o , la o r a c i ó n ( 1 1 8 ) t e n d r í a la e s t r u c t u r a d e su
perficie ( 1 1 9 ) ( d o n d e D r e p r e s e n t a la c a t e g o r í a d e t e r m i n a n t e ,
P " p r e p o s i c i ó n " y SP " s i n t a g m a p r e p o s i c i o n a l " , y las o t r a s le
tras r e p r e s e n t a n las c a t e g o r í a s y a m e n c i o n a d a s ; véase el c a p í t u
lo I ) , d e s p u é s d e la aplicación d e la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) y e s t a r í a
c o m p u e s t a d e las tres palabras e n u m e r a d a s en ( 1 2 0 ) , d o n d e se
h a n s u p r i m i d o los c o r c h e t e s :
( 1 1 9 ) [ # [ # [ the]
0 S N [ #book#]
D D N N #] SN [ #was
sv
A N N SN SP sv 0
304
En o t r a s palabras, las reglas d e la f o n o l o g í a a nivel d e palabra
del inglés se aplicarán en la derivación iniciada p o r ( 1 1 9 ) h a s t a
el p u n t o del ciclo e n q u e se alcance u n o d e los t r e s e l e m e n t o s
siguientes: the book, was in an unlikely, y place.
C o m o ilustra el s e g u n d o e l e m e n t o d e ( 1 2 0 ) , la palabra, tal
y c o m o la definimos a q u í , n o tiene q u e ser n e c e s a r i a m e n t e u n
c o n s t i t u y e n t e d e la e s t r u c t u r a superficial. E s t o p r o d u c e u n a
dificultad p a r a la t e o r í a d e la aplicación d e las reglas. N u e s t r a
hipótesis era q u e las reglas del nivel d e p a l a b r a ( n o cíclicas) se
aplicaban u n a vez q u e en el ciclo se alcanzaba este nivel; d e es
ta f o r m a , si u n a d e t e r m i n a d a palabra es u n c o n s t i t u y e n t e , c o n
esta f o r m u l a c i ó n las reglas del nivel d e p a l a b r a n u n c a se aplica
rán s o b r e ella. P o d e m o s r e m e d i a r esta falta d e a d e c u a c i ó n p o r
m e d i o d e u n a c o n v e n c i ó n q u e reajuste las e s t r u c t u r a s superfi
ciales d e m o d o q u e las palabras, tal y c o m o las a c a b a m o s d e
definir, sean d e h e c h o c o n s t i t u y e n t e s . S u p o n g a m o s q u e t e n e
m o s u n a secuencia ... WX\ YZ\ ..., a d o n d e [ y ] son c o r c h e t e s
a a a
e m p a r e j a d o s , X[ Y
a es u n a palabra, y W n o c o n t i e n e u n i d a d e s .
Por c o n v e n c i ó n , e s t o se reajustará d a n d o ...\ WXYZ\ ... Del a a
u n a p a l a b r a y W n o c o n t i e n e u n i d a d e s , se reajustará d a n d o . . . [ a
XYZW] ...
a Allí d o n d e esta c o n v e n c i ó n sea significativa e n va
rias ocasiones, la a p l i c a r e m o s d e tal m o d o q u e conserve la pa-
rentización a d e c u a d a . Aplicada a ( 1 1 9 ) , esta c o n v e n c i ó n d e
reajuste dará ( 1 2 1 ) :
(121) (a) [ # [
Q S N # [ the}
D D [x$hoek#] N #1 S N
(c) [ #place#]
N # ]
N S N #] # ]
S #]Q
P S V
305
m o s t r a t a n d o a los e l e m e n t o s ivas, //?, an c o m o p r o c l í t i c o s del
adjetivo unlikely.
Esta definición n o s parece a p r o p i a d a t a n t o para el inglés
c o m o para las o t r a s lenguas q u e n o s son familiares. Las conven
ciones ortográficas del h e b r e o y del árabe, p o r e j e m p l o , están
de a c u e r d o con la fonética al n o separar las preposiciones o los
a r t í c u l o s de la palabra siguiente. Del m i s m o m o d o , un error
n o r m a l de los s e m i a n a l f a b e t o s q u e escriben ruso es suprimir el
espacio d e t r á s d e u n a preposición. En realidad, ciertos efectos
fonéticos relacionados con el t é r m i n o de la palabra tal y c o m o
la definimos en ( 1 1 7 ) n o se e n c u e n t r a n d e l a n t e del l í m i t e ~
q u e sigue a u n a p r e p o s i c i ó n . En c o n c r e t o , las o b s t r u y e n t e s fi
nales de las preposiciones n o están sujetas a la regla general del
ruso q u e d e s o n o r i z a las o b s t r u y e n t e s en final de palabra delan
t e d e s o n a n t e s : en posición final de palabra d e l a n t e d e s o n a n t e
e n c o n t r a m o s ú n i c a m e n t e c o n s o n a n t e s sordas, p o r e j e m p l o ,
| v , ó s — a t c a | , " c o n d u j o al p a d r e " ; p o r o t r a p a r t e , en posición
final de preposición y d e l a n t e de u n a s o n a n t e e n c o n t r a m o s tan
t o c o n s o n a n t e s s o n o r a s c o m o sordas, p o r e j e m p l o , | b,iz~ a t c a | ,
"sin el p a d r e " , y | s ~ a t c o m | , " c o n el p a d r e " . Esta distinción se
relaciona c l a r a m e n t e con el h e c h o d e q u e la preposición está
separada del n o m b r e p o r un solo l í m i t e ~ , m i e n t r a s q u e e n t r e
c a t e g o r í a s léxicas a d y a c e n t e s interviene u n t é r m i n o de palabra.
P o d r í a m o s citar o t r o s m u c h o s ejemplos c o m o estos.
Estas p r o p o s i c i o n e s , caso de poderse m a n t e n e r , caracteri
zan el análisis de u n a e s t r u c t u r a superficial en u n a secuencia de
e l e m e n t o s , siendo cada u n o d e ellos un c o n s t i t u y e n t e y consti
t u y e n d o c a d a u n o el d o m i n i o de los procesos n o cíclicos d e la
fonología de la palabra, p r o c e s o s del t i p o de los q u e discuti
m o s , para el inglés, en el c a p í t u l o IV d e SPE. H e m o s s u p u e s t o
q u e esta caracterización es universal, e x c e p t o para las reglas es
pecíficas de cada lengua q u e s u s t i t u y e ciertas apariciones de -
por + , es decir, q u e convierte ( d o n d e L F representa
306
" l í m i t e de f o r m a n t e " y LP " l í m i t e d e p a l a b r a " ) en | + L F | en
ciertos c o n t e x t o s (y, quizás,, i n t r o d u c e n ~ ; véase más atrás).
Aparte de estas reglas, h e m o s sugerido q u e los e l e m e n t o s a los
q u e se aplican las reglas n o cíclicas de la fonología de la pala
bra están d e t e r m i n a d o s p o r ciertas p r o p i e d a d e s formales de las
estructuras superficiales, c o m o i n d i c a m o s a n t e r i o r m e n t e . N o s
da la impresión de q u e estas p r o p o s i c i o n e s recogen los usos
principales del t é r m i n o " p a l a b r a " , y q u e p o d e m o s dar c u e n t a
fácilmente de o t r o s usos del t é r m i n o d e m e n o r i m p o r t a n c i a in
t r o d u c i e n d o e x t e n s i o n e s y modificaciones m e n o r e s . De esta
forma, si q u e r e m o s considerar c o m o palabras a los n o m b r e s ,
adjetivos y verbos c o m p u e s t o s , p o d e m o s ampliar la definición
anterior de m o d o q u e la secuencia esté d o m i n a d a p o r u n a cate
goría léxica q u e no esté d o m i n a d a a su vez p o r u n a c a t e g o r í a
léxica. Se ha p r o p u e s t o en ciertas ocasiones (véase, p o r ejem
plo, Milewsky, 1 9 5 1 ) q u e las palabras existen e n u n a lengua só
lo c u a n d o se c o r r e l a c i o n a n efectos fonéticos específicos c o n
los límites d e p a l a b r a s ; se dice q u e las lenguas d o n d e faltan es
t o s efectos fonéticos n o poseen palabras, sino ú n i c a m e n t e ora
ciones. Es b a s t a n t e fácil modificar n u e s t r a definición d e "pala
b r a " para a c o m o d a r l a a este u s o , p e r o n o s parece q u e el requi
sito d e q u e ciertos efectos fonéticos aparezcan asociados a los
límites d e palabra n o está lo s u f i c i e n t e m e n t e m o t i v a d o , y n o lo
h e m o s i n c o r p o r a d o a n u e s t r a t e o r í a de la lengua.
En los c a p í t u l o s a n t e r i o r e s h e m o s t e n i d o ocasión de seña
lar q u e la e s t r u c t u r a superficial q u e se precisaba c o m o e n t r a d a
para el c o m p o n e n t e fonológico n o era en t o d o s los casos idén
tica a la e s t r u c t u r a superficial q u e se p o d í a m o t i v a r desde el
p u n t o de vista s i n t á c t i c o . De esta f o r m a , en inglés Fifth Ave-
nue t i e n e u n a configuración a c e n t u a l distinta d e Fifth Street
| Q u i n t a Avenida y Q u i n t a Calle |. Las reglas del c o m p o n e n t e fo
nológico serán las causantes de esta diferencia si Fifth Avenue
n o está d o m i n a d a p o r el n u d o " n o m b r e " . Sin e m b a r g o , d e s d e
307
el p u n t o d e vista s i n t á c t i c o , n o hay n i n g u n a justificación para
t r a t a r a Fifth Avenue d e u n m o d o d i s t i n t o q u e Fifth Street.
P o r lo t a n t o , d e b e m o s p r e s u m i r q u e existen "reglas d e reajus
t e " especiales, q u e m o d i f i q u e n la e s t r u c t u r a superficial, justifi
cada sintácticamente, de una oración, de m o d o que constituya
u n a e n t r a d a a p r o p i a d a para el c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o . C o m o
y a h e m o s s e ñ a l a d o , el efecto p r i m a r i o d e esta regla d e reajuste
es b o r r a r la e s t r u c t u r a de las e s t r u c t u r a s superficiales motiva
1 9
das p o r la s i n t a x i s .
La c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) q u e gobierna la colocación del l í m i t e
# insertará esta u n i d a d en las formas d e inflexión, c o m o y a he
m o s s e ñ a l a d o . De esta f o r m a , las formas de inflexión d e los
verbos ingleses, p o r e j e m p l o , c o n t e n d r á n u n sólo l í m i t e # , en
v i r t u d d e esta c o n v e n c i ó n y t e n d r e m o s formas c ó m o las de
( 1 2 2 ) (véase t a m b i é n ( 1 1 6 a , b ) ) :
(122) (a) [ # [ ^ s i n g # |
v v v ing#| v
# w l # d #
(b) | lv^ P lv
v lv
k e d #
(c) | # [ * P * l v
v v lv
El l í m i t e i n t e r n o # d e /sing#ing/ [ c a n t a n d o ] p r o d u c e la supre
sión de la Igl i n t e r n a y , a d e m á s , indica q u e /ing/ es u n sufijo
n e u t r o en lo q u e respecta al e m p l a z a m i e n t o del a c e n t o , lo cual
es esencial en formas verbales c o m o contemplating o signifying
308
| c o n t e m p l a n d o , significando]. Este m i s m o l í m i t e es el q u e dis
pensa a la f o r m a wiped [limpiado) d e la regla d e relajamiento
que o p e r a n o r m a l m e n t e d e l a n t e d e grupos c o n s o n a n t i c o s n o
dentales. A s í , la r e p r e s e n t a c i ó n fonética d e wiped es [ w á y p t ] ,
y n o | w i p t j . Pero en el ejemplo (c) d e ( 1 2 2 ) , kept [ g u a r d a d o ] ,
opera la regla de r e l a j a m i e n t o , lo q u e indica q u e el l í m i t e # se
ha d e b i d o eliminar en virtud d e u n a regla específica d e la len
gua, c u y a aplicabilidad define la s u b c a t e g o r í a d e verbos irregu
lares e n t r e los q u e se e n c u e n t r a n keep, lose, weep, e t c . [guar
dar, perder, l l o r a r ] . De f o r m a parecida, las formas c o m p a r a t i
vas y superlativas d e los adjetivos n o están sujetas a la regla q u e
elimina Igl d e s p u é s de nasal en posición final; así, t e n e m o s
|lorj|—[longar|—|loqgast[, long-longer-longest [largo, m á s lar
go, el más largo|,. c o n t r a s t a n d o con (siq]—[sirjar], sing-singer
| c a n t a r - c a n t a n t e ) , e t c . , c o m o es bien s a b i d o . U n a vez m á s se
trata, p o r lo t a n t o , d e u n a regla específica d e la lengua q u e eli
mina # , i m p o s i b i l i t a n d o así la aplicación d e la regla d e s u p r e
sión d e Igl.
La eliminación d e # en estas formas e x c e p c i o n a l e s se p o
dría realizar d e d i s t i n t o s m o d o s . De n u e v o , u n a posibilidad se
ría eliminar u n a cierta c a t e g o r í a de la e s t r u c t u r a superficial
—en este caso, el c o n s t i t u y e n t e más interno— a n t e s d e la apli
cación d e la c o n v e n c i ó n ( 1 1 5 ) , q u e inserta los l í m i t e s # . A s í ,
si se s u s t i t u y e n ( [ k e p i
v v v d] y (
v ( long] ar]
A A A por
A
309
cial, n o s p o d r í a m o s p r e g u n t a r si p o d r í a m o s o b t e n e r los resulta
d o s d e s e a d o s , en t o d o s los casos del t i p o d e los q u e a c a b a m o s
d e discutir, p r e s c i n d i e n d o p o r c o m p l e t o d e las reglas d e borra
d o d e - y q u e d á n d o n o s ú n i c a m e n t e c o n reglas q u e eliminen
p a r t e s d e la e s t r u c t u r a superficial.
Esta p r o p o s i c i ó n , sin e m b a r g o , n o parece fácil d e realizar
p o r q u e e x i s t e n ejemplos d o n d e se d e b e n s u p r i m i r los l í m i t e s
d e palabra p e r o h a y q u e m a n t e n e r la e s t r u c t u r a d e c o n s t i t u
y e n t e s . C o n s i d e r e m o s , p o r e j e m p l o , palabras c o m o advocacy,
condensation, compensation \ abogacía, condensación, com
p e n s a c i ó n ! , discutidas e n el c a p í t u l o III d e SPE. Sin e m b a r g o ,
t a m b i é n es necesario q u e se elimine el l í m i t e - a n t e s d e la apli
cación d e las reglas d e a c e n t u a c i ó n e n el s e g u n d o ciclo, y a q u e
los afijos n o son n e u t r o s en lo q u e respecta a la c o l o c a c i ó n del
a c e n t o . P o r lo t a n t o , para la eliminación del - i n t e r n o d e e s t o s
ejemplos d e b e existir u n a regla léxica d e aplicación a u t o m á t i c a
en estos y o t r o s afijos, y q u e afecte al l í m i t e , p e r o n o a la es
tructura de constituyentes.
Sin d u d a es posible e n c o n t r a r reglas d e cierta generalidad
q u e rijan supresión d e ~ d e l a n t e d e los afijos, reglas q u e quizás
reflejen (o incluso agudicen) la d i s t i n c i ó n tradicional e n t r e p r o
cesos d e derivación y d e inflexión, y q u e d e p e n d a n d e la distin
ción e n t r e afijos a ñ a d i d o s p o r t r a n s f o r m a c i ó n y afijos asignados
p o r p r o c e s o s i n t e r n o s del l e x i c ó n . Pero a q u í surge u n a serie d e
c u e s t i o n e s p o c o claras s o b r e la línea divisoria e n t r e el c o m p o
n e n t e léxico y t r a n s f o r m a c i o n a l de u n a g r a m á t i c a generativa,
310
y , d a d o q u e e n e s t e e s t u d i o h e m o s d e j a d o d e lado los p r o b l e
mas d e la s i n t a x i s , d e b e m o s dejar esta c u e s t i ó n en su a c t u a l es
2 1 1
tado de i n a c a b a d o .
6 . 3 . EL LIMITE =.
N u e s t r a h i p ó t e s i s es q u e t o d a s las lenguas t i e n e n d o s l í m i -
r-seg-l p-seg-|
tes +LF y —LF, d e s i g n a d o s , r e s p e c t i v a m e n t e , c o m o + y
L-LPJ L+LPJ
En t o d o s los casos q u e c o n o c e m o s , e x i s t e t a m b i é n la necesi
dad d e u n t e r c e r l í m i t e , d e s i g n a d o c o m o , al q u e h e m o s asig-
[
-seg-|
—LF . (Evidentemente, nuestra
-LPJ
311
hipótesis es q u e el sistema universal d e l í m i t e s es r e d u n d a n t e ,
en lo q u e respecta a la especificación d e rasgos, si falta el lími
t e ^ . E s t e l í m i t e , c o m o h a b í a m o s o b s e r v a d o , ( c a p í t u l o III, de
S P E , sección 1 0 ) , es necesario e n la f o n o l o g í a del inglés p a r a
explicar la a c e n t u a c i ó n , la s o n o r i z a c i ó n d e s, y varios o t r o s he
c h o s en f o r m a s c o m o per=mit, contra^-dict, re=semble, con=
de=scend, com^bat [ p e r m i t i r , c o n t r a d e c i r , parecer, c o n d e s
c e n d e r , c o m b a t i r ] . E s t e l í m i t e se i n t r o d u c e según reglas espe
ciales q u e f o r m a n p a r t e d e la m o r f o l o g í a derivacional del inglés.
312
unidades d e la secuencia, de f o r m a paralela a los c o r c h e t e s eti
q u e t a d o s , c o m o e l e m e n t o s q u e d e l i m i t a n el d o m i n i o al q u e se
aplica u n a d e t e r m i n a d a regla fonológica. Esta es u n a idea atrac
tiva, p e r o n o s p a r e c e q u e en general n o se p u e d e m a n t e n e r , y a
que existen casos m u y claros en los q u e los l í m i t e s se d e b e n
considerar c o m o u n i d a d e s d e la secuencia.
Un caso e x t r e m o es la regla de alternancia a c e n t u a l en el
inglés (véase ( 7 5 ) , c a p í t u l o III d e S P E ) , q u e asigna el a c e n t o
principal a la a n t e p e n ú l t i m a sílaba d e palabras c o m o advócate,
elimínate, anecdote [ a b o g a d o , eliminar, a n é c d o t a ] . Esta regla
aparece b l o q u e a d a en f o r m a s c o m o con=de=scend, contra=
dict, inter^ject [ p r o t e s t a r ] , p o r la aparición del l í m i t e = . E s t e
l í m i t e p o r sí m i s m o n o b l o q u e a la regla, c o m o se d e m u e s t r a
p o r formas c o m o con^gregate, inter=rogate, per=colate [con
gregar, interrogar, f i l t r a r ] ; la regla n o se aplica ú n i c a m e n t e
c u a n d o = aparece a n t e la s í l a b a final.
(124) This is | the cat that caught [the rat that stole [the cheese ]]]•
[ Este es el gato que cazó a la rata que robó el queso].
313
( i o n e s i n c r u s t a d a s , en u n a e s t r u c t u r a d o n d e a cada oración in
crustada se la pusiera a su vez en el m i s m o p l a n o q u e la oración
q u e la d o m i n a . Con e s t o la e s t r u c t u r a r e s u l t a n t e q u e d a r í a co
m o u n a u n i ó n de oraciones e l e m e n t a l e s (es decir, o r a c i o n e s sin
i n c r u s t a c i ó n ) . E s t o nos p e r m i t i r í a decir q u e los c o r t e s de e n t o
nación se sitúan a n t e cada aparición de la c a t e g o r í a O ( o r a c i ó n )
en e s t r u c t u r a s superficiales, y q u e para t o d o lo d e m á s se man
tienen las reglas ordinarias. Pero se p u e d e r e a l m e n t e argumen
t a r de forma plausible q u e este " a p l a n a m i e n t o " de la e s t r u c t u
ra superficial es s i m p l e m e n t e u n factor de a c t u a c i ó n , relaciona
d o con la dificultad q u e existe en la p r o d u c c i ó n de e s t r u c t u r a s
ramificadas a la derecha c o m o ( 1 2 4 ) . Las distintas restricciones
q u e se i m p o n e n a uso de las e s t r u c t u r a s ramificadas a la dere
cha parecen ser c i e r t a m e n t e una cuestión de límites de la ac
t u a c i ó n , y n o de e s t r u c t u r a gramatical, del m i s m o m o d o q u e
las c o n o c i d a s c o n d i c i o n e s de a u t o i n c r u s t a c i ó n (véase C h o m s -
k y , 1 9 6 5 , cap. I, a p a r t a d o 2) son e v i d e n t e m e n t e una cuestión
de a c t u a c i ó n y n o de e s t r u c t u r a gramatical. Por lo t a n t o p o d e
m o s afirmar con plena certeza q u e estos p r o b l e m a s n o a t a ñ e n
a la gramática (a la t e o r í a de la c o m p e t e n c i a ) en a b s o l u t o .
En relación con la n o c i ó n de " s i n t a g m a f o n o l ó g i c o " , a la
q u e ya h e m o s a l u d i d o varias veces, surgen c u e s t i o n e s similares.
Está claro q u e las reglas del c o m p o n e n t e fonológico n o se apli
can a las secuencias q u e s o b r e p a s a n un cierto nivel de c o m p l e
jidad o una d e t e r m i n a d a l o n g i t u d , y q u e p o r lo t a n t o se d e b e n
aplicar a las e s t r u c t u r a s de superficie generadas por el c o m p o
n e n t e sintáctico ciertas reglas de reajuste q u e d e l i m i t a n las se
cuencias a las q u e se d e b e n aplicar las reglas, es decir, las se
cuencias q u e h e m o s d e n o m i n a d o " s i n t a g m a s f o n o l ó g i c o s " . Por
e j e m p l o , p o d r í a m o s t r a t a r de i n c o r p o r a r a la gramática ciertas
reglas de reajuste q u e asignaran el rasgo [ + l í m i t e de sintagma
fonológico | a los l í m i t e s - q u e aparecen asociados a ciertos
c o n s t i t u y e n t e s , y a c o n t i n u a c i ó n i m p o n e r la c o n d i c i ó n de q u e
314
el ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l n o se p u d i e r a aplicar a u n a secuencia
que contuviera este rasgo ( q u e , desde luego, se t e n d r í a q u e
asignar de a c u e r d o con unas c o n v e n c i o n e s d e t e r m i n a d a s q u e
garantizaran q u e el e n u n c i a d o c o m p l e t o se analizara en u n a su
cesión d e sintagmas fonológicos, siendo cada u n o de ellos un
c o n s t i t u y e n t e de la e s t r u c t u r a superficial ajustada). Las reglas
que i n t r o d u z c a n este rasgo t e n d r á n q u e t e n e r en c u e n t a la es
t r u c t u r a sintáctica, p e r o t a m b i é n incluirán ciertos p a r á m e t r o s
que la relacionen con la a c t u a c i ó n , p o r e j e m p l o , la rapidez de
la e n u n c i a c i ó n . Bierwisch ( 1 9 6 6 ) ha i n t e n t a d o desarrollar de
m o d o i n t e r e s a n t e reglas de este t i p o . N a d a t e n e m o s q u e añadir
a estas sugerencias, y t a m p o c o iremos más allá en la discusión
de los sintagmas fonológicos.
Esta discusión n o agota, de n i n g ú n m o d o , el t e m a de las re
glas de reajuste. P o d r í a m o s ofrecer u n a lista de c o n s t r u c c i o n e s
que nos parecen q u e indican u n alejamiento e n t r e la e s t r u c t u r a
superficial m o t i v a d a p o r la sintaxis y la salida q u e , a p a r e n t e
m e n t e , reclama el c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o ; p e r o n o t e n e m o s
otros análisis ni observaciones esenciales q u e se p u e d a n presen
tar. En realidad, c o m o ya h e m o s señalado antes, n u e s t r a dis
cusión de los procesos fonológicos d e t e r m i n a d o s sintáctica
m e n t e ha t e n i d o un e n f o q u e m u y restringido. H e m o s i n t e n t a
do p r e s e n t a r de u n a forma sistemática un n ú m e r o m u y limita
do de f e n ó m e n o s de e n t o n a c i ó n . A u n q u e en el caso del inglés
existe u n a literatura m u y sustanciosa sobre los rasgos de e n t o
nación y p r o s ó d i c o s , los ejemplos aparecen de u n a forma m u y
restringida, y de ellos n o p o d e m o s e x t r a e r n i n g u n a regla gene
ral q u e s u p o n g a u n a visión significativa de los procesos. Nues
tra imposibilidad de p r o p o r c i o n a r una t e o r í a más e x p l í c i t a de
las reglas de reajuste es consecuencia en p a r t e de las limitacio
nes q u e p r e s e n t a n u e s t r a investigación de la d e t e r m i n a c i ó n sin
táctica de la forma fonética.
315
7. Los rasgos diacríticos
316
sificación es funcional d e n t r o d e la lengua y d e b e m o s s u p o n e r
que está r e p r e s e n t a d a en la g r a m á t i c a interiorizada. E s t o se jus
tifica n o p o r el desarrollo h i s t ó r i c o de la lengua, sino p o r la
aplicabilidad d e las reglas fonológicas y morfológicas.
Se p u e d e n citar ejemplos paralelos en u n gran n ú m e r o de
lenguas. Por e j e m p l o , Lees ( 1 9 6 1 ) , en su e s t u d i o d e la f o n o l o
gía t u r c a , utiliza u n a clasificación q u e se c o r r e s p o n d e estrecha
m e n t e c o n el origen t u r c o o á r a b e . De m o d o p a r e c i d o , Light-
ner ( 1 9 6 5 a ) h a d e m o s t r a d o q u e el c o m p o n e n t e fonológico del
ruso m o d e r n o exige p o r lo m e n o s las tres clases siguientes d e
317
En estos ejemplos las c a t e g o r í a s a las q u e se asignan los ele
m e n t o s léxicos n o s o l a m e n t e d a n c u e n t a de sus peculiaridades
fonológicas sino t a m b i é n de su c o m p o r t a m i e n t o con r e s p e c t o a
d i s t i n t o s procesos morfológicos, c o m o la elección del afijo de
derivación y la libertad d e c o m p o s i c i ó n .
Los e l e m e n t o s léxicos t a m b i é n p u e d e n p e r t e n e c e r a catego
rías m u c h o m e n o s generales q u e las q u e a c a b a m o s de ilustrar.
En realidad, n o es raro el caso de q u e u n solo e l e m e n t o léxico
c o n s t i t u y a u n a e x c e p c i ó n p o r q u e n o se s o m e t a a u n a d e t e r m i
n a d a regla fonológica, o t a m b i é n p o r q u e esté sujeto a alguna
regla fonológica. En m u c h a s lenguas el verbo copulativo cons
t i t u y e u n ejemplo de estos e l e m e n t o s irregulares.
El m o d o natural de reflejar en la gramática este c o m p o r t a
m i e n t o e x c e p c i o n a l es asociar a estos e l e m e n t o s léxicos rasgos
diacríticos q u e hagan referencia a d e t e r m i n a d a s reglas, es decir,
rasgos de la forma | a regla /? |, d o n d e a es, c o m o a n t e r i o r m e n t e ,
u n a variable de d o m i n i o + y —, y n el n ú m e r o de la regla en
cuestión en el o r d e n lineal. P o d e m o s , e n t o n c e s , establecer con
venciones q u e t e n d r á n el efecto de excluir d e la aplicación de
la regla n un e l e m e n t o q u e venga especificado c o m o |—regla n |.
Esto se p u e d e hacer de varias formas ligeramente diferentes.
D e n t r o de n u e s t r o sistema, p o d e m o s p r o c e d e r c o m o sigue.
S u p o n g a m o s q u e la regla n es ( 1 2 5 ) :
(125) A-B I X Y
318
ción obligatoria | + regla ra |, para cada m , a c a d a u n i d a d del le
x i c ó n , aplicamos la c o n v e n c i ó n ( 1 2 6 ) :
En c o n c r e t o , si u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxico es u n n o m b r e
a
h u m a n o de la /e declinación, q u e c o n s t i t u y e u n a e x c e p c i ó n a
la regla n, e n t o n c e s las especificaciones de rasgos | + n o m b r e |,
a
| + h u m a n o ] , | + f e d e c l i n a c i ó n ] , | — regla n | , q u e a h o r a se inter
pretan del m i s m o m o d o q u e los rasgos fonológicos de [—regla
m |, para cualquier ra, modifica la especificación [ + regla ra ] de
2 4
t e r m i n a d a p o r la c o n v e n c i ó n a n t e r i o r . Las c o n v e n c i o n e s ha
bituales q u e rigen la aplicación de las reglas i m p e d i r á n a h o r a
q u e se aplique la regla n a cualquier u n i d a d fonológica de u n
e l e m e n t o q u e aparezca m a r c a d o en el lexicón c o m o e x c e p c i ó n
a la regla n.
Este m o d o particular de t r a t a r las e x c e p c i o n e s precisa algu
nos c o m e n t a r i o s . Para e m p e z a r , n u e s t r a hipótesis es q u e las re
glas de reajuste q u e c o n v i e r t e n a u n a e s t r u c t u r a generada p o r el
c o m p o n e n t e s i n t á c t i c o en u n a e n t r a d a a p r o p i a d a para el c o m
p o n e n t e fonológico p u e d e n modificar o i n t r o d u c i r rasgos dia
críticos. En c o n c r e t o , e n t o n c e s , p u e d e n afectar a especificacio
nes del t i p o | regla ra ¡. T a m b i é n p o d r í a surgir la cuestión d e si
las mismas reglas del c o m p o n e n t e fonológico p u e d e n modificar
estos rasgos; p o r e j e m p l o , p o d r í a m o s permitir reglas de la for
ma ( 1 2 7 ) :
319
(127) A -> [ - r e g l a n ] / Z W
320
unidades especificadas c o m o (—regla n \ p e r o q u e A se especifi
ca c o m o | + regla n\. Las c o n v e n c i o n e s q u e h e m o s sugerido per
m i t i r í a n q u e la regla n se aplicara a ... X' A' Y... en estas cir
cunstancias; p e r o la aplicación de la regla n a esta secuencia
q u e d a r í a b l o q u e a d a si a d o p t á r a m o s u n a c o n v e n c i ó n alternativa
que asignara el rasgo [+regla n] a t o d a s las u n i d a d e s d e A, X e
Y en la regla ( 1 2 5 ) , exigiendo así n o sólo q u e t o d o s los seg
m e n t o s a los q u e se aplicara la regla estuvieran especificados
c o m o [ + regla n ] , sino t a m b i é n q u e los s e g m e n t o s . d e l c o n t e x t o
estuvieran especificados del m i s m o m o d o . R e s u m i e n d o , la
cuestión es ver si se d e b e r í a permitir q u e el c o n t e x t o en q u e
aparece u n s e g m e n t o b l o q u e a r a la aplicación de u n a regla a es
te s e g m e n t o , incluso si el m i s m o s e g m e n t o n o viene especifica
do c o m o e x c e p c i ó n a esta regla. Es fácil inventar ejemplos q u e
vayan c o n t r a esta hipótesis, p e r o n o t e n e m o s casos claros en
ninguna lengua real. G u i a d o s p o r c o n s i d e r a c i o n e s d e plausibili-
dad, q u e r e c o n o c e m o s débiles, h e m o s a d o p t a d o la c o n v e n c i ó n
anterior, q u e b l o q u e a la aplicación de u n a regla ú n i c a m e n t e
c u a n d o el s e g m e n t o al q u e se aplica la regla está identificado
c o m o u n a e x c e p c i ó n a ella. De h e c h o , h a y u n t i p o de ejemplo
q u e sugiere q u e n u e s t r a c o n v e n c i ó n es i n e x a c t a . S u p o n g a m o s
q u e t e n e m o s u n a regla de epéntesis c o m o ( 1 2 9 ) :
S u p o n g a m o s a d e m á s q u e el e l e m e n t o léxico W=XY c o n s t i t u y e
una e x c e p c i ó n a esta regla y está m a r c a d o l é x i c a m e n t e c o m o
tal. Nuestras c o n v e n c i o n e s n o n o s p e r m i t i r í a n expresar este he
c h o , p e r o la alternativa q u e h e m o s r e c h a z a d o lo e x p r e s a r í a fá
c i l m e n t e . E s t o s ejemplos n o s sugieren q u e m o d i f i q u e m o s lige
r a m e n t e la c o n v e n c i ó n de m o d o q u e la regla ( 1 2 5 ) n o se p u e d a
aplicar a u n a secuencia ...XA Y... ( d o n d e X, A, Y n o se dife
rencian de X \ A \ Y\ r e s p e c t i v a m e n t e , e x c e p t o en lo q u e res-
321
p e c t a al rasgo [regla n\) si A ' está especificada (—regla H ] , co
m o en la c o n v e n c i ó n p r i m e r a , o si el f o r m a n t e q u e c o n t i e n e a
A ' está especificado |—regla n\. Esta modificación, q u e n o n o s
t o m a r e m o s la molestia de precisar a q u í , explicaría ejemplos
del t i p o de las e x c e p c i o n e s a la epéntesis sin causar t o d a s las
dificultades q u e parecen ser consecuencias posibles de la con
vención q u e h e m o s r e c h a z a d o , q u e asigna |— regla n\ a cada
u n i d a d de A, X, e Y en ( 1 2 5 ) . E v i d e n t e m e n t e , para q u e esta
cuestión p u e d a q u e d a r resuelta, se precisa material e m p í r i c o
adicional.
Por ú l t i m o , repárese en q u e nuestras c o n v e n c i o n e s llevan
i m p l í c i t o q u e , en u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxico, o t o d o s los
s e g m e n t o s q u e satisfacen las c o n d i c i o n e s de aplicación de u n a
regla están sujetos a ella, o n i n g u n o d e los s e g m e n t o s a n t e r i o r e s
estará sujeto a la misma regla; p o r q u e lo q u e c o n s t i t u y e u n a
e x c e p c i ó n es el e l e m e n t o léxico, y n o los s e g m e n t o s individua
les, al m e n o s m i e n t r a s estas e x c e p c i o n e s vengan indicadas en el
lexicón. Por e j e m p l o , si u n a lengua tiene u n a regla q u e sonori
za las oclusivas intervocálicas y u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxi
2
c o c o n t i e n e varias oclusivas i n t e r v o c á l i c a s ^ y está m a r c a d o co
m o e x c e p c i ó n a esta regla, e n t o n c e s , e n general, t o d a s las oclu
sivas intervocálicas del e l e m e n t o léxico n o sufrirán la sonoriza
ción. N o e x c l u i r e m o s la posibilidad de q u e en la situación q u e
a c a b a m o s de p r e s e n t a r u n e l e m e n t o sea d o b l e m e n t e e x c e p c i o
nal p o r q u e u n a de sus oclusivas intervocálicas esté sujeta a la
regla de s o n o r i z a c i ó n ; sin e m b a r g o , esto será m u y c o s t o s o , por
q u e se r e q u e r i r í a u n a regla especial de reajuste q u e añadiera a
la oclusiva intervocálica en cuestión el rasgo [ + regla de sonori-
322
zación de la intervocálica]. De esta forma, c o m o y a h e m o s seña
lado, los rasgos d i a c r í t i c o s p u e d e n provenir d e d o s f u e n t e s : el
lexicón y las reglas de reajuste. Al final de esta sección discuti
r e m o s u n ejemplo q u e ilustra c ó m o o p e r a n las reglas de reajus
te en estos casos.
C o n la a y u d a de los rasgos d i a c r í t i c o s p o d e m o s a b o r d a r
m u c h o s f e n ó m e n o s q u e afectan a los rasgos p r o s ó d i c o s ; p o r
ejemplo, el c o m p o r t a m i e n t o del a c e n t o en lenguas c o m o el ru
so y el b ú l g a r o , y del t o n o e n lenguas c o m o el j a p o n é s y el ser
bo-croata. La p r o p i e d a d d e t e r m i n a n t e q u e distingue el a c e n t o
del ruso o del búlgaro de o t r o s rasgos fonológicos es q u e una
vez q u e se d e t e r m i n a q u é vocal de la palabra recibe el a c e n t o
principal, t a m b i é n q u e d a d e t e r m i n a d o el c o n t o r n o acentual de
t o d a la palabra. El h e c h o de q u e el a c e n t o p u e d a venir indica
d o s o l a m e n t e p o r u n a vocal de la palabra, sugiere q u e esta vo
cal a p a r e c e designada p o r m e d i o de u n rasgo d i a c r í t i c o asocia
d o a la raíz d e la palabra. Parecen existir m u c h a s p r u e b a s —aun
q u e t o d a v í a c a r e c e m o s de u n a d e m o s t r a c i ó n definitiva— d e
q u e la localización de esta vocal en las palabras rusas se p u e d e
d e t e r m i n a r m e d i a n t e reglas m u y simples, c o n o c i d a la e s t r u c t u
ra de la palabra y alguna i n f o r m a c i ó n idiosincrásica sobre el
c o m p o r t a m i e n t o a c e n t u a l de la raíz (en c o n c r e t o , si la raíz t o
ma o n o a c e n t o ; si n o o c u r r e así, si los a c e n t o s principales d e
ben recaer sobre el sufijo q u e sigue a la raíz o sobre la desinen
cia de caso). Una vez q u e se c o n o c e estos h e c h o s , q u e d a deter
m i n a d a d i r e c t a m e n t e la situación de la vocal con a c e n t o prin
cipal. D e n t r o del sistema q u e h e m o s e s t a d o d e s a r r o l l a n d o , e s t o
quiere decir q u e la raíz t e n d r á q u e aparecer en el lexicón con
u n o s rasgos d i a c r í t i c o s (quizás d o s o tres) q u e p r o p o r c i o n e n la
suficiente información para q u e las reglas asignen el a c e n t o
principal a u n a d e t e r m i n a d a vocal de la palabra. Otras reglas
q u e a c t ú a n a c o n t i n u a c i ó n d e t e r m i n a n el c o n t o r n o a c e n t u a l de
la palabra.
323
E n s e r b o - c r o a t a y j a p o n é s la situación es b a s t a n t e similar.
C o m o ya h a n m o s t r a d o B r o w n e y McCawley ( 1 9 6 5 ) para el
serbo-croata y M c C a w l e y ( 1 9 6 5 ) para el j a p o n é s , el c o n t o r n o
t o n a l (tonal contour) d e la palabra se p u e d e d e t e r m i n a r m e
d i a n t e reglas simples u n a vez q u e se ha localizado la vocal con
t o n o a l t o . C o m o o c u r r e c o n el a c e n t o r u s o , estos h e c h o s sugie
ren la utilización de u n rasgo d i a c r í t i c o a s o c i a d o al f o r m a n t e
léxico, mejor q u e u n o s rasgos fonológicos asociados a u n a vo
cal d e t e r m i n a d a d e la palabra. Heeschen ( 1 9 6 7 ) h a d e m o s t r a d o
q u e p a r a explicar los i n t r i n c a d o s rasgos p r o s ó d i c o s de las pala
bras del l i t u a n o se precisan m e c a n i s m o s similares.
Así, la situación d e estas lenguas es distinta de la de las
a u t é n t i c a s lenguas t o n a l e s , c o m o el c h i n o o el m i x t e c a , d o n d e ,
c o m o observó McCawley ( 1 9 6 5 ) , "el n ú m e r o de las formas
t o n a l e s (pitch shapes) posibles [ n u e s t r o s ' c o n t o r n o s t o n a l e s '
—NC/MH) a u m e n t a e n progresión g e o m é t r i c a c o n la longitud
del m o r f e m a , y n o en progresión a r i t m é t i c a , c o m o o c u r r e en el
j a p o n é s " . En lenguas c o m o el j a p o n é s y el r u s o , para d e t e r m i
nar el c o n t o r n o t o n a l de la palabra, se necesita p o r lo m e n o s
d e t e r m i n a r la localización d e u n a sola vocal, m i e n t r a s q u e en
lenguas c o m o el m i x t e c a o el c h i n o cada vocal de la palabra
p u e d e t e n e r sus p r o p i o s rasgos p r o s ó d i c o s distintivos. Única
m e n t e en este ú l t i m o caso sería a d e c u a d o m a r c a r los rasgos
p r o s ó d i c o s para c a d a palabra en el m i s m o lexicón, en vez de
asociar u n o s p o c o s rasgos d i a c r í t i c o s al e l e m e n t o léxico consi
derado como un todo.
O t r o t i p o de f e n ó m e n o q u e los rasgos d i a c r í t i c o s p e r m i t e n
t r a t a r de la f o r m a a d e c u a d a es la a r m o n í a vocálica, q u e se en
c u e n t r a e n lenguas de t o d a s las p a r t e s del m u n d o . En nez p e r c e ,
lengua índica de A m é r i c a , se e n c u e n t r a u n ejemplo particular
m e n t e i n s t r u c t i v o . De a c u e r d o c o n A o k i ( 1 9 6 6 ) , en c u y o estu
dio están basadas las siguientes observaciones, el nez perce tie
ne, desde el p u n t o d e vista f o n é t i c o , las cinco vocales | i u o a ae].
324
La [o] es s i e m p r e r e d o n d e a d a , p e r o en la vocal alta p o s t e r i o r
¡u] el r e d o n d e a m i e n t o parece ser m u y variable. Las palabras
del nez perce se a g r u p a n e n dos clases d e a c u e r d o c o n su utili
zación d e las vocales; en las palabras de la p r i m e r a clase las voca
les se e x t r a e n del c o n j u n t o [i a o ] ; en las palabras de la segun
da clase las vocales se e x t r a e n del c o n j u n t o | i ae u ] . Las palabras
del nez perce se c o m p o n e n de secuencias d e m o r f e m a s . L o s
morfemas constituyen en sí mismos dos categorías mutuamen
te e x c l u y e n tes: m o r f e m a s de la p r i m e r a c a t e g o r í a , a los q u e
a t r i b u i r e m o s el rasgo d i a c r í t i c o [ + H ] , a p a r e c e n ú n i c a m e n t e en
las palabras d e la p r i m e r a clase, m i e n t r a s q u e los m o r f e m a s de
la segunda c a t e g o r í a , q u e d e s i g n a r e m o s c o m o |— H ] , a p a r e c e n
en palabras d e a m b a s clases. P o r lo t a n t o , los m o r f e m a s [ + H]
n o m u e s t r a n alternancias vocálicas y seleccionan sus vocales
del c o n j u n t o [i a o ] , m i e n t r a s q u e los m o r f e m a s [— H] presen
t a n las alternancias vocálicas a-ae y o-w, d e p e n d i e n d o de si el
m o r f e m a aparece en u n a palabra de la p r i m e r a o de la s e g u n d a
clase. P o r e j e m p l o , el m o r f e m a del p r o n o m b r e posesivo d e pri
0 9
m e r a p e r s o n a [ n a ] — [ n a e ] es [—H]; p o r lo t a n t o t e n e m o s
9 u 9
[ n a + t ó » t ] , m i p a d r e " , p e r o [ n a e + maéx], " m i t í o p a t e r n o " .
Por o t r a p a r t e , el m o r f e m a de padre a p a r e c e s i e m p r e c o n la
vocal [ o ] , y p o r lo t a n t o d e b e p e r t e n e c e r a la c a t e g o r í a | + H ] .
C o m o los m o r f e m a s q u e c o n t i e n e n la vocal [i] p u e d e n ser [ + H]
o [—H], esto se d e b e indicar c o n la a y u d a d e u n rasgo diacríti
co y n o a partir d e los rasgos fonéticos de las vocales. A d e m á s ,
los c o n j u n t o s d e vocales e n las d o s clases d e palabras —[i a o] y
[i ae u ]— n o son clases n a t u r a l e s en n i n g ú n sistema f o n é t i c o ra
z o n a b l e . E s t o r e p r e s e n t a u n a p r u e b a m á s d e q u e la categoriza-
ción n o d e b e r í a estar b a s a d a en los rasgos f o n é t i c o s .
Para explicar los h e c h o s q u e a c a b a m o s de e s q u e m a t i z a r , es
necesario p o s t u l a r u n a regla de reajuste q u e d i s t r i b u y a el rasgo
[ + H] a t o d o s los s e g m e n t o s d e u n a palabra q u e c o n t e n g a u n
solo s e g m e n t o [ + H ] . ( C o m o h e m o s s e ñ a l a d o antes, u n a c o n -
325
vención universal distribuye t o d o s los rasgos d i a c r í t i c o s e n t r e
t o d o s los s e g m e n t o s d e u n elemento léxico d a d o . ) Esta regla d e
reajuste p o d r í a t e n e r la siguiente f o r m a :
om 1 + s e g l . ^ / j ^ H ^ - j
C o m o c o n s e c u e n c i a de ( 1 3 0 ) , las palabras q u e c o n t e n g a n u n
m o r f e m a | + H | t e n d r á n t o d o s sus s e g m e n t o s m a r c a d o s [ + H ] ;
t o d a s las d e m á s palabras c o n t e n d r á n ú n i c a m e n t e s e g m e n t o s
m a r c a d o s | —H]. Sólo n e c e s i t a m o s p o s t u l a r en el lexicón las
tres vocales /i u a/. Las reglas fonológicas ( 1 3 1 ) p r o p o r c i o n a n
e n t o n c e s la salida c o r r e c t a :
(131)
326
C o m o el s a h a p t i n n o presenta a r m o n í a vocálica, esta corres
p o n d e n c i a es p r e c i s a m e n t e la q u e se esperaría.
U n a regla parecida a ( 1 3 1 ) explicaría la a r m o n í a vocálica
en lenguas africanas c o m o el igbo ( C a m o c h a n , 1 9 6 0 ) , el twi
( F r o m k i n , 1 9 6 5 ) y e l f a n t i (Welmers, 1 9 4 6 ) . Sin e m b a r g o , exis
ten ciertas diferencias e n t r e la a r m o n í a vocálica de estas len
guas del o c c i d e n t e africano y la q u e aparece en nez p e r c e . En
primer lugar, en nez perce, el rasgo d i a c r í t i c o se d i s t r i b u y e p o r
toda la palabra ú n i c a m e n t e c u a n d o p r e s e n t a el coeficiente + ;
en las lenguas del o c c i d e n t e africano esto o c u r r e t a n t o si el
coeficiente es + c o m o si es —. E s t o se p u e d e lograr fácilmente
e m p l e a n d o la n o t a c i ó n d e variable. A d e m á s , en las lenguas del
o c c i d e n t e africano el rasgo d i a c r í t i c o se d i s t r i b u y e ú n i c a m e n t e
a partir de los t e m a s (pero véase m á s a d e l a n t e ) , m i e n t r a s q u e
en nez perce cualquier e l e m e n t o de la palabra p u e d e ser fuente
del rasgo [ + H | ; si u n a palabra c o n t i e n e u n solo m o r f e m a | + H | ,
t o d a la palabra se m a r c a | + H | . Por ú l t i m o , en las lenguas del
o c c i d e n t e africano el rasgo d i a c r í t i c o en cuestión está plena
m e n t e r e l a c i o n a d o c o n el rasgo fonológico " c u b i e r t o " . (Véase
el c a p í t u l o V I I , sección 4 . 5 . , p a r a u n a discusión d e los correla
tos fonéticos d e este rasgo.) El r e s u l t a d o es q u e en vez de ( 1 3 1 )
t e n e m o s la regla m u c h o m á s simple ( 1 3 3 ) ( d o n d e H r e p r e s e n t a
el rasgo d i a c r í t i c o q u e rige la a r m o n í a ) :
(133)
[encubierto]
327
u n verbo [— H ] , la vocal alta es [—cubierta], incluso si el n o m
bre es | + H] y, p o r lo t a n t o , la vocal debiera ser [ ^ c u b i e r t a ] .
E s t o se p u e d e explicar fácilmente m e d i a n t e u n a regla especial
de reajuste q u e asigne el rasgo [— H] a las vocales altas q u e es
t é n en la posición q u e a n t e s h e m o s i n d i c a d o , o m e d i a n t e u n a
regla fonológica q u e haga a la vocal [—cubierto].
P o d r í a parecer q u e la a r m o n í a vocálica en las lenguas ura-
lo-altaicas se p u e d e caracterizar m e d i a n t e reglas parecidas des
d e el p u n t o de vista e s t r u c t u r a l . El t u r c o p r e s e n t a , e n lo q u e
respecta a la a r m o n í a , c u a t r o clases de palabras, en vez de las
d o s del nez p e r c e o del igbo. Este h e c h o h a c e necesario q u e
asignemos a c a d a e l e m e n t o léxico d o s rasgos d i a c r í t i c o s , en vez
del rasgo ú n i c o q u e se r e q u e r í a e n nez p e r c e e igbo. La a r m o
n í a vocálica uralo-altaica p a r e c e ser u n p r o c e s o q u e se p r o p a g a
d e d e r e c h a a izquierda, d e s d e la p r i m e r a vocal de la palabra
hasta la ú l t i m a , en vez d e ser u n a p r o p i e d a d no-direccional in
h e r e n t e a cada palabra p o r el h e c h o de q u e c o n t e n g a u n t i p o
particular de m o r f e m a . Sin e m b a r g o , e s t o n o s p a r e c e única
m e n t e u n f e n ó m e n o superficial, q u e resulta del h e c h o de q u e
en estas lenguas n o se utiliza la prefijación, y las palabras se
f o r m a n ú n i c a m e n t e p o r sufijación. A p r o p ó s i t o del análisis de
la a r m o n í a vocálica en m o n g o l d e Lightner ( 1 9 6 5 b ) , e l a b o r a d o
según las l í n e a s q u e a c a b a m o s d e e s q u e m a t i z a r , Z i m m e r ( 1 9 6 7 )
ha p r o p o r c i o n a d o ciertas p r u e b a s q u e m u e s t r a n q u e e n deter
m i n a d o s casos la m e d i d a d e evaluación q u e h e m o s desarrollado
hasta el m o m e n t o n o p e r m i t i r í a inclinar c l a r a m e n t e la c u e s t i ó n
hacia u n lado u o t r o . C o m o señala Z i m m e r , con o b j e t o de re
solver la c u e s t i ó n a favor de la solución q u e h e m o s d e f e n d i d o
a q u í , h a b r í a q u e e n r i q u e c e r la m a q u i n a r i a descriptiva de m o d o
q u e las reglas de reajuste del t i p o ( 1 3 0 ) se simplificaran desde
el p u n t o d e vista formal, haciéndolas m á s e c o n ó m i c a s q u e las
reglas fonológicas q u e tuvieran los m i s m o s efectos. E s t o n o s
parece la solución a d e c u a d a ; y a q u e la a r m o n í a vocálica es u n
328
p r o c e s o del q u e p u e d e n d i s p o n e r las lenguas, este h e c h o se de
b e r í a r e c o n o c e r i n c o r p o r a n d o a la t e o r í a u n dispositivo espe
c i a l m e n t e d e s t i n a d o a reflejarla. De m o m e n t o n o p o d e m o s su
gerir n a d a específico s o b r e la n a t u r a l e z a d e este dispositivo.
Sin e m b a r g o , el p r o b l e m a n o es d e p r i n c i p i o s , s i n o d e escasez
d e d a t o s q u e p e r m i t i e r a n escoger e n t r e las distintas alternativas
e n q u e se p o d r í a pensar.
H e m o s o b s e r v a d o a n t e s q u e las reglas d e reajuste p u e d e n
asignar rasgos d i a c r í t i c o s a los s e g m e n t o s particulares. E s t a p o
sibilidad se p u e d e ilustrar m e d i a n t e el siguiente ejemplo de la
conjugación rusa.
L i g h t n e r ( 1 9 6 5 a ) h a m o s t r a d o q u e e n las r e p r e s e n t a c i o n e s
s u b y a c e n t e s del r u s o e x i s t e n d o s c o n j u n t o s paralelos d e voca
les, tensas y n o tensas. En la salida n u n c a a p a r e c e n las vocales
altas n o tensas, y a q u e s i e m p r e son s u p r i m i d a s p o r la regla
( 1 3 4 ) , o se c o n v i e r t e n e n bajas e n virtud d e la regla ( 1 3 5 ) , y
a p a r e c e n c o m o [e] o c o m o [ o ] :
+voc r #
+ VOC
—cons
—cons
—tenso
—alto
.4-alto _
_f t e n s o .
[
(135) T++vvoocc -i
—con
—cons [—alto]
-—
- t et ennssoo J
329
(136) / r u t + u / -> | r o t | /rut+a/-> | r t a | (boca)
/lid+u/ - |l,ed| / l i d + a / -> | l , d a | (hielo)
( - [l,odj)
+ voc
[
—cons
+ alto [-regla (134)] +cons"j sk+
Id'J
-post
-tenso
330
8. La representación léxica
T o d a lengua c o n t i e n e u n r e p e r t o r i o d e e l e m e n t o s q u e , c o n
distintas modificaciones, c o n s t i t u y e n su v o c a b u l a r i o . Asociada
a cada u n o de estos e l e m e n t o s , se e n c u e n t r a c u a n t a informa
ción se necesita p a r a d e t e r m i n a r su s o n i d o , significado y com
p o r t a m i e n t o s i n t á c t i c o ; t e n i e n d o en c u e n t a el sistema de reglas
gramaticales. Por lo t a n t o esta i n f o r m a c i ó n d e t e r m i n a , en últi
m o e x t r e m o , el s o n i d o y el significado de las palabras c o n c r e
tas en c o n t e x t o s lingüísticos específicos. Es e v i d e n t e q u e este
c o n o c i m i e n t o c o n s t i t u y e p a r t e del c o n o c i m i e n t o del h a b l a n t e
de la lengua. Este lo e m p l e a n o sólo en su c o m p o r t a m i e n t o lin
güístico n o r m a l , sino t a m b i é n al explicar el significado de u n a
palabra, al distinguir u n par de palabras q u e r i m a n de o t r o par
q u e n o rima, al d e t e r m i n a r si u n verso está c o m p u e s t o adecua
d a m e n t e ( t e n i e n d o en c u e n t a ciertos c á n o n e s ) , al buscar u n a
palabra q u e tenga u n d e t e r m i n a d o significado, e t c . Con el fin
de r e p r e s e n t a r este aspecto d é l a c o m p e t e n c i a lingüística, la gra
m á t i c a d e b e c o n t e n e r u n lexicón q u e catalogue los e l e m e n t o s
q u e f i n a l m e n t e c o n s t i t u i r á n las palabras de la lengua. Es evi
d e n t e q u e en d i s t i n t o s individuos el lexicón c o n t e n d r á distin
t o s e l e m e n t o s , y q u e u n h a b l a n t e d e t e r m i n a d o p u e d e revisar y
ampliar su lexico'n a lo largo de t o d a su vida.
C o m o ya señalamos antes, el c o n o c i m i e n t o d e la e s t r u c t u
ra léxica es algo m á s q u e la simple familiaridad con u n a lista de
e l e m e n t o s léxicos. Por e j e m p l o , los h a b l a n t e s p u e d e n distinguir
d e d i s t i n t o s m o d o s e n t r e los e l e m e n t o s q u e n o e s t á n en su léxi
c o . Ciertas f o r m a s "sin s e n t i d o " están t a n p r ó x i m a s al inglés
q u e el h a b l a n t e las p o d r í a t o m a r c o m o lagunas accidentales en
su c o n o c i m i e n t o de la lengua: p o r e j e m p l o , brillig, karulize,
thode. O t r a s f o r m a s , c o m o gnip, rtut o psik, serán r e c h a z a d a s
c i e r t a m e n t e c o m o " n o inglesas". Para explicar e s t o s u o t r o s
factores, d e b e m o s s u p o n e r q u e el lexicón i n t e r i o r i z a d o p o s e e
331
algún t i p o de e s t r u c t u r a q u e va m á s allá d e la catalogación de
los e l e m e n t o s c o n o c i d o s . El t e m a de la p r e s e n t e sección es pre
c i s a m e n t e el e s t u d i o de esta e s t r u c t u r a adicional q u e se d e b e
presuponer.
Para q u e u n e l e m e n t o léxico se use en u n a o r a c i ó n bien
f o r m a d a , se r e q u i e r e n d o s t i p o s d e i n f o r m a c i ó n . Para e m p e z a r ,
d e b e m o s poseer alguna i n f o r m a c i ó n s o b r e las características
sintácticas y morfológicas del e l e m e n t o ; d e b e m o s saber, p o r
e j e m p l o , q u e el e l e m e n t o write [escribir] es u n v e r b o , q u e rige
o b j e t o i n a n i m a d o , q u e es u n verbo irregular de u n s u b t i p o es
pecífico, e t c . C o m o y a h e m o s visto, los rasgos sintácticos y
diacríticos q u e f o r m a n p a r t e d e la e n t r a d a léxica p u e d e n p r o
p o r c i o n a r i n f o r m a c i ó n d e esta clase. El s e g u n d o t i p o de infor
m a c i ó n q u e se necesita p a r a el uso a d e c u a d o del e l e m e n t o léxi
co c o n c i e r n e a su realización física, fonética. Esta i n f o r m a c i ó n
se i n c o r p o r a a u n a matriz de clasificación e n la cual las c o l u m
nas r e p r e s e n t a n los s e g m e n t o s sucesivos, las filas los rasgos, y
la e n t r a d a de la intersección d e u n a c o l u m n a d e t e r m i n a d a c o n
u n a fila intiica si el e l e m e n t o en c u e s t i ó n p e r t e n e c e a la catego
ría d e e l e m e n t o s especificados en f o r m a positiva para el rasgo
d a d o en u n s e g m e n t o en particular o si p e r t e n e c e a la c a t e g o r í a
d e e l e m e n t o s específicos n e g a t i v a m e n t e . C o m o i n d i c a m o s an
tes, las m a t r i c e s de clasificación acaban p o r convertirse en ma
trices fonéticas, en las q u e las c o l u m n a s r e p r e s e n t a n s e g m e n t o s
fonéticos sucesivos y las filas rasgos f o n é t i c o s específicos, es
decir, a s p e c t o s del c o m p o r t a m i e n t o vocálico q u e están bajo el
2 6
c o n t r o l v o l u n t a r i o del h a b l a n t e , a d e m á s de o t r o s e l e m e n t o s
i n t e r n o s q u e juegan u n papel en el p r o c e s o p e r c e p t u a l .
332
Por o t r a p a r t e siendo t o d o lo d e m á s igual, c u a n t o m á s di
recta sea la relación e n t r e las m a t r i c e s clasificatorias y las foné
ticas, m e n o s compleja será la gramática r e s u l t a n t e —y por lo
t a n t o más a l t o será su valor— En la m e d i d a en q u e se p r o p o n
gan reglas específicas de u n a d e t e r m i n a d a lengua q u e e x p r e s e n
una relación indirecta e n t r e las m a t r i c e s d e clasificación y las
fonéticas, estas reglas se justificarán d e m o s t r a n d o q u e s u p o n e n
una e c o n o m í a en o t r a s p a r t e s de la gramática q u e c o m p e n s e
de sobra la complejidad q u e i n t r o d u c e n .
Las lenguas se diferencian e n t r e sí p o r los s o n i d o s q u e usan
y las secuencias de s o n i d o s q u e p e r m i t e n q u e aparezcan las pa
labras. De esta forma, t o d a s las lenguas i m p o n e n ciertas condi
ciones a la f o r m a de las matrices fonéticas y p o r lo t a n t o a la
configuración d e los más y los m e n o s ( q u e indican la p e r t e n e n
cia a u n a de las categorías c o m p l e m e n t a r i a s de u n par) q u e
p u e d e aparecer c o m o e n t r a d a s en las m a t r i c e s de clasificación
del lexicón. Estas restricciones hacen posible predecir, e n u n a
lengua d a d a , la especificación de los rasgos en los s e g m e n t o s
c o n c r e t o s . Esta predictibilidad se aplica a los s e g m e n t o s aisla
dos (por e j e m p l o , en finlandés t o d a s las o b s t r u y e n t e s son sor
das) así c o m o a los s e g m e n t o s q u e aparecen en los c o n t e x t o s
c o n c r e t o s ( p o r e j e m p l o , en el inglés / s / es la única c o n s o n a n t e
a u t é n t i c a q u e p u e d e aparecer d e l a n t e d e u n a c o n s o n a n t e a u t é n
tica en posición inicial de p a l a b r a ) . D e n t r o de n u e s t r o sistema
se p u e d e n formular fácilmente las reglas q u e describen estas
restricciones, y se p u e d e n i n t e r p r e t a r de m o d o q u e especifi
q u e n los coeficientes de los rasgos c o n c r e t o s en c o n t e x t o s con
cretos. Por lo t a n t o es n a t u r a l p r o p o n e r q u e estas reglas se in
completos. De aquí que cuando hablemos de segmentos fonéticos sucesi-
vos no se deba entender como una simple sucesión temporal, y cuando
hagamos referencia a distintos aspectos del comportamiento del aparato
vocálico no estamos presuponiendo que estos aspectos sean independien-
tes.
333
c o r p o r e n a la gramática y q u e los rasgos predecibles n o se espe
cifiquen en las e n t r a d a s léxicas (Halle, 1 9 5 9 ) . Si e x t e n d e m o s
e n t o n c e s el criterio de simplicidad hasta el lexicón, p o d r e m o s
distinguir e n t r e matrices admisibles o inadmisibles (palabras
posibles e imposibles) de un m o d o a p a r e n t e m e n t e natural. De
esta forma, c u a n d o se añade al lexicón u n a regla q u e especifi
q u e los coeficientes de los rasgos en ciertas configuraciones,
los valores q u e p r e d i c e esta regla se p u e d e n dejar sin especificar
en las e n t r a d a s léxicas. P o d r í a m o s p r o p o n e r q u e si el n ú m e r o
de coeficientes p r e d i c h o s es m a y o r q u e el n ú m e r o de rasgos
especificados en la regla de c u e s t i ó n , e n t o n c e s la adición de la
regla a la gramática r e p r e s e n t a u n a a u t é n t i c a generalización.
U n a vez q u e se h a a ñ a d i d o a la gramática, esta regla e x c l u y e
ciertas configuraciones n o atestiguadas q u e n o estarían de
a c u e r d o c o n ella. Por o t r a p a r t e , c u a n d o se a ñ a d e n t o d a s estas
reglas, t o d a v í a h a b r á m u c h a s configuraciones n o atestiguadas
q u e estén d e a c u e r d o con este " c o n j u n t o m á s s i m p l e " de reglas;
éstas serían, e n t o n c e s , " l a g u n a s a c c i d e n t a l e s " , las m a t r i c e s ad
misibles p e r o n o realizadas. De esta forma, p o d e m o s distinguir
e n t r e configuraciones admisibles e inadmisibles b a s á n d o n o s en
u n a e x t e n s i ó n b a s t a n t e n a t u r a l del m é t o d o de evaluación del
2 7
lexicón .
Las reglas q u e describen de esta f ó r m a l a s restricciones léxi
cas se h a n d e n o m i n a d o "reglas de e s t r u c t u r a m o r f e m á t i c a " o
"reglas d e r e d u n d a n c i a l é x i c a " y f o r m a n p a r t e del c o m p o n e n t e
de reajuste. Parecen t e n e r e x a c t a m e n t e la misma forma y fun
c i ó n , en m u c h o s a s p e c t o s , q u e las reglas fonológicas ordinarias.
De esta f o r m a , se observan ciertas regularidades d e n t r o de los
e l e m e n t o s léxicos, así c o m o a lo largo de ciertos l í m i t e s — p o r
e j e m p l o , la regla q u e rige la sonorización de las secuencias obs-
334
t i u y e n t e s en ruso— y para evitar q u e estas reglas se d u p l i q u e n en
la gramática es necesario considerarlas n o c o m o reglas de re
dundancia, sino c o m o reglas fonológicas q u e t a m b i é n se apli
carán i n t e r n a m e n t e a los e l e m e n t o s léxicos. Sin e m b a r g o , exis
ten ciertas dificultades para formular las reglas de r e d u n d a n c i a
dentro del sistema en q u e aparecen las reglas fonológicas or
dinarias, dificultades q u e sugieren q u e la c o n c e p c i ó n q u e aca
bamos de e s q u e m a t i z a r precisa u n a revisión.
Lightner ( 1 9 6 3 ) observó q u e la aparición de rasgos n o es
pecificados en las r e p r e s e n t a c i o n e s léxicas hace posible m o d i
ficaciones sólo a p a r e n t e m e n t e plausibles. El p r o b l e m a surge
ante la c o n v e n c i ó n de aplicación de la regla A -> B I X Y
a u n a matriz c u a n d o los rasgos m e n c i o n a d o s en A, X, o Y n o
están especificados en esta m a t r i z . Por e j e m p l o , c o n s i d e r e m o s
la regla ( 1 3 8 ) :
(138) \ + A\ -
Se d e b e establecer u n a c o n v e n c i ó n q u e d e t e r m i n e si la regla se
debe aplicar a u n a matriz unisegmental n o especificada p a r a el
rasgo A. S o b r e e s t o surgen p o r sí mismas dos c o n v e n c i o n e s
m u y naturales. Sea R la regla A -> B I X 7.
335
c o n v e n c i o n e s c o n d u c e n a simplificaciones a p a r e n t e m e n t e plau
sibles p o r q u e h a c e n posible distinguir e l e m e n t o s q u e en el lexi
c ó n n o están r e p r e s e n t a d o s c o m o diferentes. V e r e m o s esto e n
los siguientes ejemplos.
C o n s i d e r e m o s d o s s e g m e n t o s iguales, u n o sin n i n g u n a espe
cificación e x c e p t o p a r a el rasgo [ s e g m e n t o ] , y el o t r o especifi
c a d o ú n i c a m e n t e para el rasgo [X].
r+segl
' J
< U 1
> l se
+ g |
l+X
[ +seg-i
X
REGLA (142c)
- y\
De está f o r m a , las reglas ( 1 4 2 ) h a n c o n v e r t i d o s e g m e n t o s n o di
ferentes en s e g m e n t o s d i s t i n t o s c o n r e s p e c t o a t o d o s los rasgos.
336
S u p o n g a m o s a h o r a q u e los d o s s e g m e n t o s d e ( 1 4 1 ) e s t á n
sujetos a reglas según la i n t e r p r e t a c i ó n d e distintividad d e la
convención ( 1 4 0 ) . E n t o n c e s , e s t o s s e g m e n t o s p u e d e n transfor
marse en v i r t u d d e la regla ( 1 4 4 ) :
l+Y
REGLA (145b)
E
segn
REGLA (145c)
.-y
Está claro q u e n o se d e b e n p e r m i t i r derivaciones c o m o ( 1 4 3 ) y
( 1 4 6 ) , ya q u e n o s p e r m i t e n distinguir t r e s e n t i d a d e s u s a n d o u n
solo rasgo binario: las reglas ( 1 4 2 ) o ( 1 4 5 ) n o s p e r m i t e n distin
guir [+seg] d e r £~|
+se
; u n c o n j u n t o análogo d e reglas n o s
Ux J
337
permitirá distinguir | + s e g ] d e q u e d e s d e luego, es
g
distinta de | !? p o r definición.
défini Si se p e r m i t e n derivaciones
338
gramática r e p r e s e n t a la c o m p e t e n c i a particular del h a b l a n t e en
cierta lengua. C o m o ú n i c a m e n t e se a d q u i e r e n las gramáticas
bien f o r m a d a s y c o m o estas gramáticas se a d q u i e r e n en u n
tiempo r a z o n a b l e m e n t e c o r t o , la b u e n a f o r m a c i ó n se d e b e p o
der decidir m e d i a n t e u n p r o c e d i m i e n t o q u e se lleve a c a b o c o n
mucha r a p i d e z . E s t o n o es lo q u e o c u r r e con la c o n d i c i ó n ( 1 4 7 ) ;
por lo t a n t o , d e ello se sigue q u e esta c o n d i c i ó n n o se p u e d e
2 8
imponer de u n m o d o realista a las g r a m á t i c a s .
Se ha p r o p u e s t o q u e i m p o n g a m o s la c o n d i c i ó n ( 1 4 8 ) co
mo alternativa a ( 1 4 7 ) :
i r - v o c "I
,15
°» - [«-I/— p v o c +
L—consj / L+consJL+consJi
339
( b ) | s e g ] ->
+ [ + V O C
l / + F+ VOC 1
L— c o n s j / L+ c o n s j
(151)
vocálico + —
consonantico + +
vocálico + —
consonantico + +
N o t a m o s i n m e d i a t a m e n t e q u e las d o s m a t r i c e s de ( 1 5 1 ) n o son
distintas, y q u e p o r lo t a n t o violan la c o n d i c i ó n ( 1 4 8 ) . Para ha
cer distintas a las m a t r i c e s t e n e m o s q u e especificar rasgo " c o n
s o n a n t i c o " e n u n a de ellas. Sin e m b a r g o , esta especificación es
r e d u n d a n t e p o r q u e está p r e d i c h a p o r ( 1 5 0 ) ; a d e m á s , la elec
ción de la e n t r a d a léxica q u e se d e b e especificar d e este m o d o
es m u y arbitraria. E s t o s h e c h o s sugieren q u e la c o n d i c i ó n ( 1 4 9 )
n o es r e a l m e n t e a p r o p i a d a .
Obsérvese q u e la elección del e l e m e n t o en el cual se d e b e
especificar el rasgo r e d u n d a n t e e n ( 1 5 1 ) d e p e n d e del o r d e n
q u e e s t a b l e z c a m o s e n t r e las reglas de ( 1 5 0 ) , si a c e p t a m o s q u e
el r e q u i s i t o a d e c u a d o p a r a las gramáticas es a n á l o g o a ( 1 4 7 ) .
Si h a c e m o s q u e ( 1 5 0 a ) preceda a ( 1 5 0 b ) , e n t o n c e s se d e b e es-
340
pecificar el rasgo r e d u n d a n t e e n la r e p r e s e n t a c i ó n d e n p ; si se
invierte el o r d e n , el rasgo r e d u n d a n t e se d e b e especificar en la
representación de ilk. Sin e m b a r g o , en n i n g u n o d e los d o s ca
sos se p u e d e d a r u n a m o t i v a c i ó n para el o r d e n escogido. E s t o
parece indicar q u e hay algo e q u i v o c a d o e n el requisito de q u e
las reglas de r e d u n d a n c i a se a p l i q u e n en u n o r d e n fijo.
Stanley ( 1 9 6 7 ) t a m b i é n ha a p u n t a d o q u e la o r d e n a c i ó n de
las reglas de r e d u n d a n c i a p u e d e p r o d u c i r simplificaciones espe
ciosas d e o t r o t i p o . C o n s i d e r e m o s u n a lengua q u e sólo a d m i t a
e l e m e n t o s léxicos de la e s t r u c t u r a C V C V C V C V . . . Para esta
lengua p o s t u l a r í a m o s las reglas de r e d u n d a n c i a ( 1 5 2 a , b ) (para
la discusión de la n o t a c i ó n ( ) * , véase la definición ( 4 1 ) del
a p a r t a d o 3 de este m i s m o c a p í t u l o ) :
1
' (a) [+seg] —voc
1 / + ([ + seg] [ + s e g ] ) *
+ cons_
-f voc
(b) [ + s e g ] J / ([ + seg] [ + s e g ] ) * +
L—con:
341
d u n d a n c i a , y p o r lo t a n t o será necesario especificar en las re
p r e s e n t a c i o n e s léxicas rasgos q u e de o t r a forma se p o d r í a n ha
ber dejado sin especificar. Sin e m b a r g o , e s t o n o es c i e r t o . Co
m o señaló S t a n l e y , n a d a n o s i m p i d e volver a i n t r o d u c i r las
c o n s o n a n t e s o m i t i d a s ( i n c o r r e c t a m e n t e ) m e d i a n t e u n a regla
q u e se aplique a n t e s de ( 1 5 2 ) . Con ello, c u a n d o llega el p u n t o
d e aplicación de ( 1 5 2 ) y a está r e s t a u r a d o elstatus quo a n t e r i o r .
Desde luego, es posible d e s t a c a r las simplificaciones espe
ciosas del t i p o q u e a c a b a m o s d e discutir c o n el simple procedi
m i e n t o de p r o h i b i r q u e las reglas de r e d u n d a n c i a i n s e r t e n seg
m e n t o s . C o m o o t r a alternativa, es posible lograr el m i s m o re
s u l t a d o exigiendo q u e l a s reglas de r e d u n d a n c i a se a p l i q u e n si
m u l t á n e a m e n t e y n o en secuencia. Esta ú l t i m a decisión h a r í a
q u e las reglas de r e d u n d a n c i a fueran m u y distintas f o r m a l m e n
t e de las verdaderas reglas fonológicas.
El r e q u i s i t o de q u e las reglas de r e d u n d a n c i a se a p l i q u e n de
forma s i m u l t á n e a resulta atractivo p o r varias c u e s t i o n e s . Por
citar u n a , n o se ha d e s c u b i e r t o n i n g ú n ejemplo b u e n o según el
cual del o r d e n a m i e n t o d e estas reglas se sigan generalizaciones
significativas desde el p u n t o de vista e m p í r i c o . P o r esta r a z ó n
t o d o s los o r d e n a m i e n t o s q u e se h a n p r e s e n t a d o en la realidad
c a r e c í a n en b a s t a n t e m e d i d a d e m o t i v a c i ó n . Por el c o n t r a r i o ,
g e n e r a l m e n t e se ha d e s c u b i e r t o q u e la o r d e n a c i ó n d e las reglas
fonológicas e s t a b a bien m o t i v a d a , y restringida m u y estrecha
m e n t e . A d e m á s , existen o t r a s dificultades, a p a r t e de las q u e
a c a b a m o s de m e n c i o n a r , q u e se p o d r í a n evitar c o n s i d e r a n d o
las reglas de r e d u n d a n c i a n o o r d e n a d a s . C o m o u n caso e x t r e
m o , Stanley ( 1 9 6 7 ) cita las restricciones a las q u e e s t á n sujetas
las o b s t r u y e n t e s en las raíces i n d o e u r o p e a s o b s t r u y e n t e - v o c a l -
- o b s t r u y e n t e . C o m o el i n d o e u r o p e o p o s e y ó las tres series de
o b s t r u y e n t e s de ( 1 5 3 ) , e s p e r a r í a m o s e n c o n t r a r n u e v e t i p o s dis
t i n t o s de raíces d e la f o r m a o b s t r u y e n t e - v o c a l - o b s t r u y e n t e ,
c o m o en ( 1 5 4 ) :
342
(153) ["—sonoro 1 Pfsonoro 1 Pfsonoro 1
L~aspirado J Ir-aspiradoJ 1+ aspiradoj
h
(154) tek teg *teg
h
dek *deg deg
h h h h
*d ek d eg d eg
^I a s
PI / L—sonoJ L—consJ
asp
[
- 1
+sono|
.-asp J L J L^ Pj
r+vocí r
c o n s as
Tf
I
z P-^onal T+voc 1
[ + sono]/ + I +
1 iJ
L+asp J L—consJ
Sin e m b a r g o , n o h a y ninguna r a z ó n para presumir q u e la res
tricción tiene direccionalidad, es decir, q u e d e b e estar formali
zada de m o d o q u e o p e r e de izquierda a d e r e c h a . P o d r í a m o s
p r o p o n e r restricciones equivalentes d o n d e fuera la última o b s
t r u y e n t e la q u e d e t e r m i n a r a la p r i m e r a :
+VOC na
( 1 5 6
> / --asp| / + r 1 r^° "
1 ' [—consJ r-L-isonq
^ < [ a s o n ó ) / +f 1 1+
-sona)
J
j 1
a a s p j L—consJ
1
Ip-sona"
1+sonó
-asp m
.. , / , f+voc 1 f-sona"
-hsono / +
' L—consJ L+asp . 3 4 3
C o m o observa c o r r e c t a m e n t e S t a n l e y , los h e c h o s esquema*,
t i z a d o s en ( 1 5 4 ) se p u e d e n expresar d e forma m á s n a t u r a l di-
c i e n d o q u e se e x c l u y e n los e l e m e n t o s d e la f o r m a ( 1 5 7 ) :
(157)
(158)
d o n d e a=8 0/3=7
N o d i s p o n e m o s de n i n g u n a n o c i ó n d e " s i m p l i c i d a d " q u e n o s
p e r m i t a escoger e n t r e estas f o r m u l a c i o n e s alternativas y equi
valentes. Por lo t a n t o , a d o p t a r e m o s la c o n v e n c i ó n e n u n c i a d a
en forma positiva ( 1 5 8 ) , de a c u e r d o c o n n u e s t r a p r á c t i c a gene
ral.
Las reglas de r e d u n d a n c i a e x a m i n a d a s hasta a h o r a ( p o r
ejemplo ( 1 5 0 ) ) expresan ciertas restricciones del t i p o "si-en-
t o n c e s " : e n u n c i a n q u e si algún s e g m e n t o (o alguna configura
ción) de u n a matriz se especifica de a c u e r d o c o n la c o n d i c i ó n
C i , e n t o n c e s ningún s e g m e n t o (o alguna configuración) se de
be especificar de a c u e r d o c o n la c o n d i c i ó n C2. C o n s i d e r a n d o
d e esta forma las reglas de r e d u n d a n c i a , p o d e m o s decir q u e
( 1 5 8 ) expresa u n a restricción "si-y-sólo-si": enuncia q u e el pri
m e r s e g m e n t o c u m p l e u n a cierta c o n d i c i ó n si y sólo si el últi
m o s e g m e n t o c u m p l e u n a c o n d i c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e presen
t á n d o s e en t o t a l c u a t r o posibilidades. Por eso estos ejemplos
344
indican q u e e x i s t e n " r e s t r i c c i o n e s b i c o n d i c i o n a l e s " j u n t o c o n
las " r e s t r i c c i o n e s c o n d i c i o n a l e s " q u e e x p r e s a n las reglas d e re
d u n d a n c i a d e la f o r m a q u e h e m o s d i s c u t i d o a n t e s .
En n g b a k a , lengua del c e n t r o d e África, se e n c u e n t r a u n in
teresante e j e m p l o de u n a restricción b i c o n d i c i o n a l c o m b i n a d a
con u n a restricción c o n d i c i o n a l q u e afecta a la e s t r u c t u r a d e
los e l e m e n t o s léxicos. Esta lengua p r e s e n t a el sistema de siete
vocales d e ( 1 5 9 ) :
(159) i u
e o
e a o
345
Es decir, en los f o r m a n t e s bisilábicos q u e n o c o n t i e n e n / a / , las
vocales difieren en lo q u e respecta al rasgo " a l t o " o, de lo con
t r a r i o , son i d é n t i c o s .
Las c o n d i c i o n e s c o m o ( 1 5 8 ) y ( 1 6 0 ) se p u e d e n formular
d i r e c t a m e n t e en base a las n o c i o n e s q u e se d i s c u t e n en el Apén*
dice. Allí o b s e r v a m o s q u e se r e q u i e r e n ciertas c o n d i c i o n e s de
valor veritativo (truth-functional conditions) para las reglas ío^
nológicas; las c o n d i c i o n e s q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o utilizan am
p l i a m e n t e estas posibilidades. La innovación esencial q u e re
quiere el ú l t i m o c o n j u n t o de ejemplos es q u e las reglas de re
d u n d a n c i a se i n t e r p r e t a n c o m o c o n d i c i o n e s i m p u e s t a s al lexi
c ó n , y n o c o m o reglas q u e se aplican en secuencia al m o d o d e
las reglas fonológicas. Se p u e d e n considerar c o m o filtros q u e
a c e p t a n o rechazan ciertas matrices p r o p u e s t a s , p e r o q u e n o
modifican la c o m p o s i c i ó n de rasgos de u n a m a t r i z , q u e es lo
q u e h a c e n las reglas fonológicas.
Siguiendo con la e x p o s i c i ó n de S t a n l e y , volveremos a la
c u e s t i ó n de c ó m o se integran las c o n d i c i o n e s d e r e d u n d a n c i a
en el c o m p o n e n t e léxico de la gramática. S u p o n g a m o s q u e la
lengua q u e se describe t i e n e u n lexicón c u y o e l e m e n t o m á s lar
go c o n t i e n e / s e g m e n t o s . Así, p o d e m o s formar u n c o n j u n t o fi
n i t o U q u e c o n t e n g a t o d a s las matrices de los s e g m e n t o s plena
m e n t e especificados y posibles l ó g i c a m e n t e de longitud igual o
inferior a / s e g m e n t o s . P o d e m o s e x t r a e r de este c o n j u n t o U u n
c o n j u n t o más p e q u e ñ o M(U) q u e c o n t e n g a t o d a s las m a t r i c e s
q u e satisfagan las c o n d i c i o n e s de r e d u n d a n c i a de la lengua q u e
se describe. Así, estas c o n d i c i o n e s de r e d u n d a n c i a f u n c i o n a n
c o m o u n c o n j u n t o de filtros q u e ú n i c a m e n t e dejan pasar a las
matrices a c e p t a b l e s ; y el c o n j u n t o de estas matrices aceptables
es lo q u e c o n s t i t u y e M ( U ) .
Sin e m b a r g o , el c o n j u n t o M(U) n o es i d é n t i c o al c o n j u n t o
de e l e m e n t o s q u e se e n c u e n t r a n en el l e x i c ó n . A h o r a d e b e m o s
relacionar las e n t r a d a s léxicas c o n las matrices M ( U ) . C o m o
346
las e n t r a d a s léxicas serán m a t r i c e s n o del t o d o especificadas y
las m a t r i c e s de M ( U ) e s t á n p l e n a m e n t e especificadas, c a d a en
t r a d a léxica será s u b m a t r i z de u n a m a t r i z c o m o m í n i m o de
2 9
M ( U ) . A h o r a i m p o n e m o s la c o n d i c i ó n ( 1 6 1 ) :
A la ú n i c a m a t r i z de M ( U ) q u e n o es d i s t i n t a d e Q la d e n o
m i n a r e m o s " m a t r i z f o n o l ó g i c a s i s t e m á t i c a " de Q. L a c o n d i c i ó n
( 1 6 1 ) es m á s débil q u e el r e q u i s i t o ( 1 4 8 ) d e q u e d o s m a t r i c e s
léxicas c u a l e s q u i e r a d e b e n ser d i f e r e n t e s . Para ver e s t o , consi
d e r e m o s la c o n d i c i ó n d e r e d u n d a n c i a ( 1 5 0 ) . E s t a c o n d i c i ó n ad
m i t e en M ( U ) las d o s m a t r i c e s d e ( 1 6 2 ) , p e r o e x c l u y e las m a t r i
ces q u e t i e n e n no-vocales e n las p o s i c i o n e s p e r t i n e n t e s :
347
(162) (a)
vocálico + + —
consonantico + — +
(b)
vocálico + + —
consonantico — + 4-
348
gularidades en la e s t r u c t u r a de los e l e m e n t o s léxicos. N o e n u n
ciaremos las c o n d i c i o n e s de r e d u n d a n c i a e n inglés p o r q u e n o
creemos q u e lo a n t e r i o r sea m á s q u e u n a solución provisional
para las dificultades q u e h e m o s r e s u m i d o . U n a solución m á s
adecuada requerirá u n a revisión m á s radical d e la c o n c e p c i ó n
de fonología q u e h e m o s p r e s e n t a d o en este libro, y a esta bre
ve discusión de la n u e v a c o n c e p c i ó n d e d i c a r e m o s el c a p í t u l o fi
nal.
349
Apéndice: formalismo
En el p r e s e n t e A p é n d i c e volveremos a e x p o n e r de u n m o d o
s u c i n t o el formalismo q u e h e m o s u t i l i z a d o en la p r e s e n t a c i ó n
de las reglas fonológicas y los e s q u e m a s q u e las r e p r e s e n t a n , la
i n t e r p r e t a c i ó n de este f o r m a l i s m o , y el sistema de evaluación
p r o p u e s t o . N u e s t r a hipótesis general es q u e la f o n o l o g í a con
siste en u n a secuencia de reglas o r d e n a d a s linealmente q u e se
aplican a la e s t r u c t u r a de superficie d e a c u e r d o con el principio
del ciclo t r a n s f o r m a c i o n a l , d e n t r o d e los l í m i t e s del sintagma
fonológico. Algunas de estas reglas, las reglas de la f o n o l o g í a
de la palabra, se aplican ú n i c a m e n t e c u a n d o el ciclo h a alcanza
d o el nivel de la palabra ( c o m o d e f i n i m o s en la sección 6.2.).
C u a n d o se c u m p l e n c o n d i c i o n e s formales de u n t i p o m u y abs
t r a c t o se asigna la relación de o r d e n a m i e n t o d i s y u n t i v o a deter
m i n a d o s pares de reglas. La secuencia de reglas está representa
da p o r u n e s q u e m a m í n i m o q u e asigna u n valor a esta secuen
cia y t a m b i é n d e t e r m i n a la relación de o r d e n a m i e n t o disyunti
vo. C o m o ya h e m o s s e ñ a l a d o , resulta m u y significativo el he
c h o de q u e para realizar funciones t a n distintas c o m o la de de
t e r m i n a r la m e d i d a de la evaluación y asignar el o r d e n a m i e n t o
d i s y u n t i v o se utilicen las mismas n o c i o n e s formales.
A t o d o lo largo de este libro h e m o s e s t a d o c o n s i d e r a n d o
las reglas c o m o si se t r a t a r a de ciertas e x p r e s i o n e s formales a
las q u e se p u e d e n aplicar d e t e r m i n a d a s o p e r a c i o n e s n o t a c i o n a -
les para f o r m a r los e s q u e m a s . C o n t i n u a n d o en esta línea, p o d e
m o s considerar a las reglas c o m o e x p r e s i o n e s c o n s t i t u i d a s a
partir de los siguientes e l e m e n t o s p r i m i t i v o s :
(1) E L E M E N T O S P R I M I T I V O S
(a) rasgos: R . . , R (Ri es el rasgo " s e g m e n t o " )
1 # q
350
(d)0("cero")
(e) ("se rescribe c o m o " )
+ R3C3 +
351
(3) -fR^ -f R ^ + R ^ + R 3 C 3 ~ + R ^ >
R2 + R1 + R 3 C 3
Ú n i c a m e n t e asignaremos u n a i n t e r p r e t a c i ó n a ( 3 ) , ya q u e (2)
carece t o t a l m e n t e de s e n t i d o . La secuencia (3) se d e b e inter
p r e t a r c o m o ( 4 ) , q u e , e n la n o t a c i ó n q u e h e m o s v e n i d o utili
z a n d o h a s t a el m o m e n t o , se escribiría c o m o ( 5 ) :
cificado c o m o [ + R 3 ] e n el e x t r e m o d e r e c h o de u n sintag
m a del t i p o C . 3
especificación, y R R / . . . R¡ es u n a subsecuencia de
1 1 m
(c) matriz: X . . . X , d o n d e X¡ es u n a u n i d a d .
1 m
352
L o q u e h e m o s d e f i n i d o hasta el m o m e n t o es s i m p l e m e n t e
u n a versión lineal d e las reglas del t i p o q u e h e m o s venido dis
c u t i e n d o a n t e r i o r m e n t e , c o n la única diferencia de q u e a h o r a
insistimos e n q u e el rasgo | s e g m e n t o ] esté especificado e n cada
c o l u m n a (es decir, e n cada u n i d a d ) d e u n a m a t r i z , y q u e los
rasgos de u n a u n i d a d se d e b e n d a r en u n o r d e n fijo, tal y c o m o
está d e t e r m i n a d o p o r ( l a ) ( c o n d i c i ó n q u e m o d i f i c a r e m o s ; véa
se, e n este m i s m o A p é n d i c e , m á s a d e l a n t e ) . D e esta forma, ( 3 )
es u n a regla del tipo ( 6 d ) , c o n Z y X n u l o s , +R +R ,5"
1 5
^ - R ^ , Y +R +R , y W-C . 1 3 3
v r C / , d o n d e se c u m p l e n las siguientes c o n d i c i o n e s :
2
mente.
(b) Si Z- C , e n t o n c e s k = i y <f = e\si W ^ C ^ , e n t o n c e s k=i
k 1
y ' -e. v 2
e s u n a
(c) <f ^ ^ ^ 3 ^ 2
1
R
1niatriz.
2
353
Con estas c o n d i c i o n e s d e c i m o s , m á s e x p l í c i t a m e n t e , q u e R e
"es aplicable a D con el análisis" C , ^ , z * , ^ 3 , s ? , C/-
2 2
I m p u e s t a s estas m i s m a s c o n d i c i o n e s s o b r e Re y D , d i r e m o s
q u e "el r e s u l t a d o de aplicar Re a D " es la secuencia D ' = C ^ i z
^ c o ^ 3 ^ C / , en la q u e co está d e t e r m i n a d o p o r ^
/
1 2 2 y 5 del
siguiente m o d o :
rece en B.
m o d o , s u p o n g a m o s q u e t e n e m o s la regla A B / A A (en
la n o t a c i ó n primitiva, la regla AAA ~+ ABA (y el d o m i n i o C¿
AAAAC¡. U n a vez más, el " r e s u l t a d o de a p l i c a r " n o está defi
n i d o u n í v o c a m e n t e , ya q u e t a n t o la s e g u n d a c o m o la tercera A
d e este d o m i n i o están en el c o n t e x t o A A. T a m b i é n a q u í
p r e t e n d e m o s , p r e s u m i b l e m e n t e , q u e el r e s u l t a d o de aplicar la
regla afecte a las d o s A q u e aparecen en el c o n t e x t o a p r o p i a d o ,
a u n q u e cada u n a de estas formas forme p a r t e del c o n t e x t o
a p r o p i a d o de la o t r a ; es decir, q u e r e m o s q u e el r e s u l t a d o de
aplicar la regla sea ¿C ABBAC¿.
354
Para lograr este r e s u l t a d o e x t e n d e m o s la definición del
c o n c e p t o " r e s u l t a d o de a p l i c a r " del siguiente m o d o . Sea R e
c o m o en los casos anteriores —es decir, ZXA YW -> ZXBYM~ y
sea D el d o m i n i o C v i 4 . . . ^ m*m
l 1 1 m
A
+ i h d o n d e para cada
C
C ü a
, ( l 2 v i ^ i - . . <f ~ A _
j 1 J 1^ Y a a ----^-+ i ^ + i - . A s p
3 4 m )
m + 1 9
y m es el m a y o r n ú m e r o para el q u e se c u m p l e q u e lo a n t e r i o r
es cierto. De esta forma, A A 1 son las u n i d a d e s q u e contie
m
nen a A q u e están en el c o n t e x t o X Y de D , en el s e n t i d o
evidente d e esta n o c i ó n . En este caso d i r e m o s q u e el "resulta
do de aplicar Re a D " es la secuencia D ' f o r m a d a a partir de D
s u s t i t u y e n d o cada A¡ p o r c o y , d o n d e c o , está d e t e r m i n a d a p o r
A¡ y B, e x a c t a m e n t e del m i s m o m o d o en q u e c o está determi
n a d a p o r ^ y B en virtud d e ( 9 ) .
2
355
g u i e n t e : definimos ciertas " t r a n s f o r m a c i o n e s n o t a c i o n a l e s "
q u e p e r m i t e n resumir (collaps) las reglas c u a n d o s o n parecidas
en ciertos a s p e c t o s y p r e s e n t a n u n o r d e n a p r o p i a d o ; e n t o n c e s
asignamos al sistema de reglas el n ú m e r o d e rasgos q u e apare
cen c u a n d o se h a n aplicado t o d a s las t r a n s f o r m a c i o n e s de n o t a
ción. Este n ú m e r o de rasgos es lo que c o n s t i t u y e el valor del
sistema.
P o d e m o s aclarar del t o d o este m é t o d o de distintas f o r m a s .
La más e v i d e n t e parece ser la siguiente: c o n s i d e r a r e m o s una
cierta clase d e e x p r e s i o n e s , d e n o m i n a d a s " e s q u e m a s " , com
puestas de los s í m b o l o s q u e aparecen en las reglas y c i e r t a s ex
presiones auxiliares c o m o paréntesis, llaves, variables y c o n d i
ciones s o b r e la t o t a l i d a d . N o definiremos d i r e c t a m e n t e la clase
d e los e s q u e m a s bien f o r m a d o s , sino q u e d a r e m o s ciertas reglas
d e desarrollo q u e eliminen los s í m b o l o s auxiliares y e n t o n c e s
d e f i n i r e m o s los " e s q u e m a s bien f o r m a d o s " c o m o aquellos q u e
se p u e d e n desarrollar, de la m a n e r a indicada, en u n a sucesión
d e reglas. Para cada sucesión de reglas existirá algún e s q u e m a
q u e se p u e d a desarrollar en esta sucesión y q u e sea ó p t i m o , es
decir, q u e c o n t e n g a u n n ú m e r o m í n i m o d e rasgos. El n ú m e r o
d e rasgos del e s q u e m a ó p t i m o será el valor de la sucesión de re
glas original. De esta f o r m a , asignamos a cada sucesión de re
glas u n valor e n t e r o , y p o d e m o s c o m p a r a r las gramáticas con
respecto al g r a d o en q u e logran u n a generalización lingüística
m e n t e significativa, c o n c e p t o este q u e viene definido, implíci
t a m e n t e , p o r el sistema de n o t a c i ó n utilizado en la c o n s t r u c
ción del e s q u e m a .
A h o r a e x a m i n a r e m o s las reglas q u e c o n t i e n e n , a d e m á s de
los s í m b o l o s q u e aparecen c o m o primitivos en la f o r m u l a c i ó n
d e las reglas, las siguientes e x p r e s i o n e s auxiliares:
(10) E X P R E S I O N E S A U X I L I A R E S
(a) u n a variable q u e p u e d a sustituir a las distintas catego
r í a s : K.
356
(b) llaves:j j ; coma: ,
(c) paréntesis con índices e x t r a í d o s del c o n j u n t o de s í m b o
l o s ^ , a , . . . : ) , ( a (a , ...
2 l5 2
r a m o s C de la secuencia q u e la p r e c e d e m e d i a n t e d o s
puntos.
(e) barra inclinada y barra h o r i z o n t a l : /,
(11) ( a ) X - Y: C
(b)X-* Y/Z :C l
( c ) X - WZ^Z.,: C
357
(12) (a) Sean ( P x , . . . , p ) y (q ,...,q )
m m - t u p l o s d e los dígi
1 m
t o s binarios 0 , 1. D i r e m o s q u e ( p . . > P ) p r e c e d e l v m
m m
(i) v p > v q
i= 1 /= 1
m m
(ii) £ p¿= I existe u n a j tal q u e P / = 9 ; para / < j ,
i=i i=i
P y + i = l , y <7y+l = 0
(b) D i r e m o s q u e (pi , . . . j ) ) " s a t i s f a c e " la c o n d i c i ó n d e
m
a fe + -en C.
I
(c) Si E = X | Z | W: C es u n e s q u e m a , e n t o n c e s j ZJ es
m á x i m o " e n E a m e n o s q u e esté c o n t e n i d o d e n t r o
d e las llaves o de los paréntesis e m p a r e j a d o s , en el
s e n t i d o evidente, o a m e n o s q u e W=W /W donde 1 29
W c o n t i e n e e x p r e s i o n e s auxiliares.
2
358
( b ) C u a n d o X y X s o n secuencias ( p o s i b l e m e n t e n u
1 2
(c) Sea E el e s q u e m a
^ 1 (ak + iYi)X2—Xm ( í i a , » Y )X + : C ( a , m m l f e + 1
... +
donde X , . . . X 1 n o c o n t i e n e e x p r e s i o n e s auxi
r m + 1
liares, C (a + , . . . , a + ) es u n a e x p r e s i ó n d e ( l O d )
fe 1 fe / í
m<rc, y W es o n u l o o W--ZI, d o n d e Z n o c o n t i e n e
n i n g u n a aparición d e a¿ + , . . . , a + . Sean iV l v .., 1 fe /1
( 1 2 ) , o r d e n a d o s e n t é r m i n o s d e la relación " p r e c e d e
a " definida e n ( 1 2 ) . D o n d e N --(p ...,p ), Z se t l9 m t
359
E n t o n c e s E se desarrolla en la sucesión d e e s q u e m a s
Z ,...,Z .
4 r
(d) Si X y X n o c o n t i e n e n n i n g u n a aparición de / o
3 4
, y X 5 es n u l o o es/Xg e n t o n c e s el e s q u e m a (i)
se desarrolla e n (ii):
(i)X 1 -*x /x 2 3 X X 4 5
(ii) X X X 3 1 4 -> X X X X
3 2 4 5
más continúa como antes. Con esta extensión, la clase de los esquemas in-
terpretables se amplía de modo natural. Hay también otras extensiones
posibles. Por ejemplo, podríamos permitir que (bi,...,b ) fuera una per- m
C(a¡ +\,...,a¡ + ).
z z n Como señalamos antes, no disponemos de ninguna evi-
dencia de tipo empírico sobre la que fundar estas cuestiones.
a. Para la notación de ángulos, véase en esta misma obra el final de la
sección 3 del capítulo IV. (N. del T.)
360
(14)
Lí3R J 2 Ur 4 J
:
(15) ( f l l Ri) ( f l 2 R2) -* ( Ü 3 R I ) (a R4)
4 0 1 = 0 4 y a
2* 3 a
(16) + R X + R 2 - - R x + R 4
+ R^ R 2 ~* + R 1 + R 4
R^ + R 2 Rj—R4
R^—R 2 + R|—R4
(b)P: 0 = 0 y a ^ 3 4
361
El e s q u e m a ( 1 8 a ) está sujeto a o t r a aplicación d e la c o n v e n c i ó n
d e desarrollo (c), q u e d a la sucesión d e e s q u e m a s ( 1 9 ) :
sión X , . . . , X _ _ , Z . . . , Z , X
1 / 1 . . ^ / i - Si las c o n v e n c i o n e s d e
1 ) m / + l v
sarrollan Z . . , Z , e n W ... W ,
l v 7 d i r e m o s q u e desarrollan X
l9 9 p l9
. . . , X en
m W ... W . l9 9 p
6
q u e m a q u e le r e p r e s e n t e .
362
Por ú l t i m o , e n u n c i a r e m o s la hipótesis e m p í r i c a q u e rige las
aplicaciones d e las reglas, hipótesis q u e y a p r o p u s i m o s en for
ma de las n o t a c i o n e s d e ángulo y p a r é n t e s i s :
8
a u n a m a t r i z . L l a m a m o s a esta secuencia D. Sea D el resul- 1
363
t a d o de aplicar X a D ( r e c o r d a m o s q u e el r e s u l t a d o de aplicar
1
t i v a m e n t e c o n r e s p e c t o a u n a regla q u e ya se h a y a aplicado en
este ciclo, e n t o n c e s p a s a m o s de largo p o r X / + y hacemos
1
ciclo. A c o n t i n u a c i ó n c o m e n z a m o s u n n u e v o ciclo, a p l i c a n d o
X ...,X
l9 n a l ' , e x a c t a m e n t e del m i s m o m o d o , e s t a n d o forma
da 1 ' a partir de 1 , s u s t i t u y e n d o la D de 1 por D . Las re
/z + 1
Al p r e s e n t a r los e s q u e m a s h e m o s u t i l i z a d o , p o r s u p u e s t o ,
o t r o s dispositivos d e n o t a c i ó n , q u e r e q u i e r e n reglas adicionales
de desarrollo, e s e n c i a l m e n t e del m i s m o t i p o d e las q u e acaba
m o s de dar.
V e a m o s en p r i m e r lugar el e s q u e m a ( 2 2 ) , q u e , en virtud de
la c o n v e n c i ó n d e desarrollo ( 1 3 d ) , se desarrolla en ( 2 3 ) :
(22) X^Y/Z W
(23) ZXW-ZYW
364
C u a n d o e m p l e á b a m o s p r i m i t i v a m e n t e este dispositivo, d e m o
d o informal, lo u t i l i z á b a m o s para abreviar u n a regla c o m o ( 2 4 )
c o n el e s q u e m a ( 2 5 ) :
,25)
[;*+
En n u e s t r o sistema actual, la regla ( 2 4 ) aparecería c o m o ( 2 6 ) ,
y, p o r lo t a n t o , estaría r e p r e s e n t a d a p o r el e s q u e m a ( 2 7 ) , co
rrespondiente a (25):
(26) X + R + R + R 7-+X+ R - R
1 2 3 x 2 +R 3 Y
(27) +R +R ^ +R -R /X
1 2 1 2 +R 7 3
(28):
b) - fer fcd x Y
(29) X + R + R + R + R y->X+ R - R
1 2 3 4 r 2 +R -R3 4 7
No t e n e m o s ninguna f o r m a de abreviar e s t o c o m o u n e s q u e m a
q u e i n c l u y a /, Así, si q u e r e m o s formar (30) (correspon-
365
d i e n t e a ( 2 7 ) ) , nos e n c o n t r a m o s c o n q u e n o desarrolla ( 2 9 ) , si
no (31):
(30) + R^ + R2 R 4 ^ + Ri R2 — R / X .
4 + R 7 3
(31) X+ R + R + R + R F - X + R - R - R
4 2 4 3 x 2 4 +R 3 Y
definiciones de a c u e r d o c o n e s t o .
T a m b i é n d e b e m o s formalizar la c o n v e n c i ó n sobre el l í m i t e
de f o r m a n t e , u t i l i z a n d o para este p r o p ó s i t o la c o n v e n c i ó n del
paréntesis, de a c u e r d o con las líneas desarrolladas en la sección
6 . 1 . A d e m á s , d e b e m o s p r o p o r c i o n a r el dispositivo |X.|/¿, sien
d o ra y n n u m e r a l e s , y m<n. La c o n v e n c i ó n de desarrollo a p r o
piada sustituirá el e s q u e m a (32) p o r la sucesión de e s q u e m a s
1
( 3 3 ) , d o n d e X es el e s q u e m a X...X, q u e c o n t i e n e / veces a X ,
o
y X es n u l o .
(32)
(33) ZX»W,...,ZX W m
366
(34) - C j (*)...
(35) ...CV
r
c
(36) X(Y)*Z
(39) ZX VY W,...,ZX VY W
1 1 m m
367
La formalización es e v i d e n t e . Es i g u a l m e n t e necesario cra-
t a r reglas c o m o las discutidas e n la sección 5, q u e son b a s t a n t e
parecidas a las t r a n s f o r m a c i o n e s p o r sus p r o p i e d a d e s formales.
Se t r a t a , de n u e v o , de u n a cuestión e v i d e n t e .
Sin d u d a , d e b e r í a m o s limitar de varias formas los dispositi
vos q u e a c a b a m o s de describir, con o b j e t o de reducir su p o d e r
expresivo. P o d r í a m o s exigir, p o r e j e m p l o , q u e u n e s q u e m a tu
viera la f o r m a ( 4 0 ) , d o n d e A y B son u n i d a d e s (o ó), o bien
c o m p r e n d e n a d e m á s paréntesis en t o r n o a los rasgos especifi
cados (es decir, variables s o b r e las especificaciones de los ras
gos):
(40) A - B I X
368
CAPITULO V
EPILOGO Y PROLOGO:
EL CONTENIDO INTRINSECO DE LOS RASGOS
La t o t a l i d a d de la discusión de la f o n o l o g í a q u e h e m o s pre
s e n t a d o en este libro adolece de u n a i n a d e c u a c i ó n t e ó r i c a fun
d a m e n t a l . A u n q u e n o s a b e m o s c ó m o remediarla c o m p l e t a m e n
t e , c r e e m o s q u e se p u e d e e s b o z a r u n a s o l u c i ó n , al m e n o s en
p a r t e . El p r o b l e m a reside e n n u e s t r a a p r o x i m a c i ó n excesiva
m e n t e formal a los rasgos, a las reglas y a la evaluación. S u p o n
g a m o s , p o r e j e m p l o , q u e en t o d a n u e s t r a descripción de la es
t r u c t u r a del inglés t u v i é r a m o s q u e i n t e r c a m b i a r rasgos sistemá
ticos o q u e r e e m p l a z a r [ a R ] p o r [—aR] ( d o n d e a = + , y R es u n
rasgo). En n u e s t r a explicación de la t e o r í a lingüística n o h a y
n a d a q u e p u e d a indicar q u e el r e s u l t a d o sería la descripción de
u n sistema q u e viola ciertos principios q u e g o b i e r n a n el funcio
n a m i e n t o de las lenguas h u m a n a s . E n la m e d i d a en q u e e s t o es
c i e r t o , h e m o s fracasado en n u e s t r o i n t e n t o de formular los
principios de la t e o r í a lingüística de la gramática universal, de
u n a f o r m a satisfactoria. En c o n c r e t o , n o h e m o s a l u d i d o para
n a d a al h e c h o de q u e los rasgos t i e n e n u n c o n t e n i d o i n t r í n s e
co. T o m a n d o en c u e n t a este c o n t e n i d o i n t r í n s e c o p o d e m o s lo
grar, o al m e n o s así p a r e c e , u n a solución m á s p r o f u n d a y satis
factoria para algunos de los p r o b l e m a s d e r e d u n d a n c i a léxica,
369
así c o m o para o t r o s m u c h o s p r o b l e m a s q u e h e m o s dejado de
lado a lo largo de n u e s t r a e x p o s i c i ó n .
Por e j e m p l o , h e m o s sugerido q u e la " n a t u r a l i d a d " d e u n a
clase (en el s e n t i d o e m p í r i c a m e n t e significativo q u e d i s c u t i m o s
en el c a p í t u l o IV, sección 1) se p u e d e m e d i r p o r el n ú m e r o de
rasgos q u e se necesitan para definirla. De esta f o r m a , la clase C
de n o vocales ( c o n s o n a n t e s , líquidas y glides) es m á s n a t u r a l
q u e la clase (C,B) q u e c o m p r e n d e t a n t o a las n o vocales c o m o
a las vocales bajas. E s t o se d e b e a q u e la clase C q u e d a definida
c o n dos rasgos, c o m o la clase de s e g m e n t o s q u e son [ + conso
n a n t i c o ] o [—vocálico]; m i e n t r a s q u e (C,B) t i e n e u n a defini
ción de tres rasgos c o m o la clase de s e g m e n t o s q u e son ( + con
s o n a n t i c o ! , (—vocálico], o | + b a j o | .
Esta m e d i d a p r o d u c e hasta cierto p u n t o los resultados de
seados, p e r o en m u c h o s casos falla p o r c o m p l e t o . Por e j e m p l o ,
la clase de las o b s t r u y e n t e s s o n o r a s es i n t u i t i v a m e n t e m á s na
tural q u e la clase de los s e g m e n t o s s o n o r o s (ya sean c o n s o n a n
tes o vocales), p e r o esta última tiene u n a definición m á s sim
ple. La clase de las vocales con el m i s m o valor de p o s t e r i o r i d a d
y r e d o n d e a m i e n t o (es decir, la clase [ a p o s t e r i o r , a r e d o n d e a -
d o ] ) es m á s natural q u e la clase d e vocales q u e t i e n e n el m i s m o
u
coeficiente para los rasgos b a j o " y " r e d o n d e a d o " (es decir, la
clase ( a b a j o , a r e d o n d e a d o ] , q u e c o m p r e n d e [i e i A ae o ] ) ; a pe
sar de e s t o las d o s caracterizaciones c o n t i e n e n el m i s m o n ú m e
ro d e rasgos. La clase de s e g m e n t o s (avocálico, a a l t o | tiene u n a
definición m á s simple, según el n ú m e r o de rasgos, q u e cual
quiera d e las d o s clases m e n c i o n a d a s , p e r o es m u c h o m e n o s na
tural. Resulta m u y fácil e n c o n t r a r c o n t r a e j e m p l o s d e este t i p o .
Sería e r r ó n e o t r a t a r de eliminarlos con u n a definición m á s con
creta de " n a t u r a l i d a d " q u e sólo e m p l e a r a las p r o p i e d a d e s for
males de los rasgos y de las especificaciones de rasgos, p o r q u e
r e a l m e n t e lo que d e c i d e estas cuestiones d e n a t u r a l i d a d es el
c o n t e n i d o de los rasgos, y n o la f o r m a de la definición.
370
En lo q u e respecta a las reglas, de la gramática se p u e d e n
señalar p r o b l e m a s p a r e c i d o s . C o m p á r e n s e , p o r e j e m p l o , los pa
res de reglas de (1)
(D(a) (i )i-u
(ü) i^ i
(b) (i )t-s
(ü) t - d
a a n t e
(c) (i) | + n a s a l ] 4 l
Lj3coroJ
+ant
(ii) | + n a s a l | -*[" l
LacoroJ
| a coro]
(f) (i) k - 6 /
( i i ) k / r- c o n s
i
L+postJ
371
O t r o t i p o de ejemplo son los p r o c e s o s fonológicos q u e
c o n s t i t u y e n el reflejo de los efectos de u n sistema de reglas co
h e r e n t e . Así, en t s w a n a (Colé, 1 9 5 5 ; véase t a m b i é n F u d g e ,
1 9 6 7 ) las oclusivas s o n o r a s se hacen eyectivas d e t r á s de las na
sales, las c o n t i n u a s n o o b s t r u y e n t e s se c o n v i e r t e n en plosivas
aspiradas s o r d a s , y las c o n t i n u a s o b s t r u y e n t e s se h a c e n africa
das aspiradas sordas. Colé agrupa a c e r t a d a m e n t e t o d o s estos
c a m b i o s bajo la d e n o m i n a c i ó n c o m ú n de " r e f o r z a m i e n t o " .
Sin e m b a r g o , en el p r e s e n t e sistema n o d i s p o n e m o s de ningún
dispositivo q u e nos p e r m i t i e r a recoger f o r m a l m e n t e el h e c h o
1
de q u e estos tres p r o c e s o s están de algún m o d o r e l a c i o n a d o s .
El e s t u d i o de la r e d u n d a n c i a léxica p r o p o r c i o n a la c u a r t a
clase de ejemplos del m i s m o t i p o general. A u n q u e u n sistema
a
vocálico c o m o ( 2 ) sería m á s n a t u r a l , en algún s e n t i d o signifi
cativo, q u e el de (3) o ( 4 ) , n u e s t r a m e d i d a de evaluación n o
distingue e n t r e ellos:
(2) i u
e o
a
(3) i u
e o
ae
(4) ü +
A
ae a
372
Por t o m a r o t r o e j e m p l o , n u e s t r a m e d i d a de evaluación n o dis
tingue e n t r e u n a lengua en la q u e t o d a s las vocales son s o n o r a s
y o t r a en la q u e t o d a s las vocales son sordas, o e n t r e u n a len
gua en la q u e los g r u p o s o b s t r u y e n t e s p r e s e n t a n s o n o r i d a d re
d u n d a n t e y o t r a en la q u e p r e s e n t a n sordez r e d u n d a n t e . Pero
con t o d a seguridad u n caso es m u c h o más natural q u e el o t r o .
T o d o s estos ejemplos, y m u c h o s o t r o s c o m o ellos, a p u n t a n
a la necesidad de u n a e x t e n s i ó n de la t e o r í a q u e se a c o m o d e a
los efectos del c o n t e n i d o i n t r í n s e c o de los rasgos, de m o d o q u e
distinga los casos de las reglas y las configuraciones de s í m b o
los " e s p e r a d o s " o " n a t u r a l e s " de aquellos q u e n o lo son. En el
s e n t i d o l i n g ü í s t i c a m e n t e significativo de la n o c i ó n "compleji
d a d " , u n a regla q u e s o n o r i c e las vocales n o d e b e r í a a u m e n t a r
la complejidad de u n a gramática, pero u n a regla q u e las ensor
dezca d e b e r í a a u m e n t a r l a , m i e n t r a s q u e en el caso de las obs
t r u y e n t e s o c u r r i r í a lo c o n t r a r i o . De forma parecida, si u n a len
gua tiene u n sistema de cinco vocales, las reglas q u e d e t e r m i
nan la configuración (2) n o d e b e r í a n a u m e n t a r la complejidad
de la g r a m á t i c a ; la complejidad a u m e n t a r í a si estas reglas, o
p o r lo m e n o s algunas de ellas, no aparecieran en la gramática.
Lo m i s m o se p u e d e decir de las reglas y configuraciones q u e
h e m o s d i s c u t i d o a n t e s ; e incluso p u e d e darse el caso de q u e
existan ó r d e n e s ó p t i m o s d e reglas q u e se p u e d a n d e t e r m i n a r en
2
base a su f o r m a y c o n t e n i d o . E v i d e n t e m e n t e , estas cuestiones
n o sólo son significativas para la descripción sincrónica sino
t a m b i é n para la lingüística histórica. Sin e m b a r g o , n o e n t r a n
d e n t r o del m a r c o t e ó r i c o q u e h e m o s venido desarrollando has
ta el m o m e n t o .
373
2 . Una teoría de la "marca"
374
e n t r a d a léxica es n o vacía —es decir, si c o n t i e n e s e g m e n t o s -
las c o n v e n c i o n e s universales de i n t e r p r e t a c i ó n le asignarán u n a
e s t r u c t u r a fonológica particular a base d e e n t r a d a s + y —. La
complejidad del e l e m e n t o léxico d e p e n d e r á del n ú m e r o de ras
gos q u e n o p e r m a n e z c a n n o m a r c a d o s en su r e p r e s e n t a c i ó n d e
m a t r i z ; cada u n a de estas e n t r a d a s m a r c a d a s distinguirá al ele
m e n t o del e l e m e n t o léxico m á s simple, " n e u t r a l " . En este sen
t i d o , i n c o r p o r a r u n e l e m e n t o al lexicón equivale a distinguirlo
del caso n e u t r o , y d e los o t r o s e l e m e n t o s q u e y a están i n c o r p o
rados al l e x i c ó n , m e d i a n t e u n n ú m e r o m í n i m o d e rasgos mar
cados.
Por e j e m p l o , i m a g i n e m o s u n a lengua en la q u e t o d o s los
e l e m e n t o s léxicos consisten en u n solo s e g m e n t o . Si esta len
gua tuviera u n lexicón d e d o s e l e m e n t o s , se p o d r í a n distinguir
m u t u a m e n t e m a r c a n d o —especificando m en— cualquiera de
los rasgos de u n e l e m e n t o ; e n el o t r o e l e m e n t o n o h a b r í a rasgo
m a r c a d o , e x c e p t o , desde luego, el rasgo " s e g m e n t o " . Si la len
gua tuviera u n lexicón d e tres e l e m e n t o s se t e n d r í a q u e m a r c a r
o t r o rasgo. En este ú l t i m o caso el lexicón c o n t e n d r í a las entra
das d e ( 5 ) :
uR 2
/77 R 9
i/R 3
uR n «I
j/R, ? J
375
ción de rasgos n o especificados en el lexicón. De esta f o r m a , la
c o n c e p c i ó n d e " m a r c a " resuelve las dificultades q u e p l a n t e a n
los rasgos n o especificados q u e d i s c u t i m o s en el c a p í t u l o IV,
sección 8.
376
Sin e m b a r g o , n o s e n c o n t r a m o s con q u e en ciertos c o n t e x t o s
(véase ( 6 X ) y la discusión a d j u n t a ) no es posible especificar el
valor del rasgo n o m a r c a d o (y, p o r t a n t o , t a m p o c o del rasgo
m a r c a d o ) m e d i a n t e u n a convención universal. En estos casos el
valor estaría especificado d i r e c t a m e n t e en la r e p r e s e n t a c i ó n léxi
ca. Este rasgo d i r e c t a m e n t e especificado se d e b e considerar
c o m o si a u m e n t a r a la complejidad de la descripción en la mis
ma m e d i d a q u e u n rasgo q u e tuviera el coeficiente ra; de esta
forma, s o l a m e n t e los rasgos n o m a r c a d o s n o a u m e n t a r í a n en
nada la c o m p l e j i d a d . Por ú l t i m o , existen ciertos casos en los
q u e el coeficiente de u n rasgo está d e t e r m i n a d o p o r las restric
ciones universales i m p u e s t a s a las c o m b i n a c i o n e s de rasgos; p o r
los primeros intentos de aplicarla. Hay que señalar que esta restricción
pierde fuerza a menos que se asocie a la hipótesis de un conjunto fijo de
rasgos fonológicos de modo que en la descripción de una lengua determi-
nada sea imposible sustituir un rasgo dado por su complemento; por
ejemplo: el rasgo "tenso" por "relajado", "sonoro" por "sordo" o "re-
dondeado" por "no redondeado". Sin esta hipótesis suplementaria, la su-
gerencia sobre la relación entre rasgo marcado y rasgo especificado posi-
tivamente se debilita, pero sigue siendo más fuerte que la posición adop-
tada aquí, ya que no permite que el valor marcado de un determinado
rasgo dependa de un determinado contexto.
377
(6) ENUNCIADO PROVISIONAL
3
DE ALGUNAS CONVENCIONES DE MARCADO*
E fvoc 1
-consj
^ + cont
+ sono
—lateral
- etc. -
378
(VI)
übajo]- l + b a j
°l / |"P° I s t
/. Lu r e d o n j
[-bajo]
(VII) |+bajo] -> [—alto]
(VIII) \u alto] - | + a l t o ]
(IX) | + alto| - |—bajo]
(X)
[u redon] -A L—bajoJ'
fedoni / [ + b a j o ]
[u alto] ant J \m
[ + alto] u ant
Lm postJ
post.
(XIX) l+alto) - l-bajo]
(XX)
I —post) / u ant (a)
L—bajo J
\u p o s t | — '
(b)
[m ant]]
|+post| /
(c)
+ bajo
(XXI)
\u s o n o -sono
—sona
(XXII)
+ alto
I —antl / (a)
\u antl + cor
acont
j+ant| (b)
(XXIII)
|—cor) / (a)
L+ nasal J
+ ant
+ cor| (c)
[+ nasal]
|[ra c o n t ] )
(XXIV) cont| / -hcons (a)
\u c o n t |
conti (b)
(XXV) [ + c o n t ] -* [ + relajamiento r e t a r d a d o ]
[
(XXVI) j
[u relajamiento r e t a r d a d o ] -> |l+i"elret| -ant I (a)
+ cor JI
| —reí ret | (b)
380
(XXVII)
T+sonaJi (a)
[
[—estr]
-ant y (b)
\u estr] —cor J ,
arel ret
[aestr] [4-ant]
(c)
[+cor]_
E- v o c "I
-consj
—ant
—cor
, —nasal,
(XXXVI) \u bajo] [-bajo]
(XXXVII) [it. alto] [+alto]
(XXXVIII)
[u p o s t ] -> [ + p o s t ] /
[+bajo]
(XXXIX)
[ r e d o n l
- / [^ko~]
lu r e d o n l
[aredon] j apost I
L + altoJ
381
N u e s t r a hipótesis será q u e estas c o n v e n c i o n e s se aplican a
u n d e t e r m i n a d o e l e m e n t o léxico L del m o d o q u e d e t a l l a m o s a
c o n t i n u a c i ó n . E m p e z a r e m o s en o r d e n p o r las c o n v e n c i o n e s (I)-
-(IV), aplicando aquéllas q u e se p u e d a n aplicar. A c o n t i n u a
ción volvemos a la c o n v e n c i ó n (I), y c o m e n z a m o s de n u e v o
p o r las c o n v e n c i o n e s (II), (III) y (IV) en el o r d e n d a d o . Conti
n u a m o s de esta forma hasta q u e n o se p u e d a aplicar n i n g u n a
de las c u a t r o c o n v e n c i o n e s . E n t o n c e s seguimos con las conven
ciones ( V ) - ( X X X I X ) , y las aplicamos en o r d e n , sin aplicar cada
c o n v e n c i ó n más de u n a vez. De esta f o r m a , las c o n v e n c i o n e s
(I)-(IV), q u e e x p r e s a n las c o n v e n c i o n e s universales q u e rigen la
e s t r u c t u r a silábica, se diferencian de las d e m á s c o n v e n c i o n e s de
m a r c a d o n o sólo p o r su c o n t e n i d o , sino t a m b i é n p o r los princi
pios q u e rigen su aplicación. D a d o un c o n j u n t o c o m p l e t o de
c o n v e n c i o n e s , u n a vez q u e se ha aplicado s i s t e m á t i c a m e n t e , la
matriz q u e r e p r e s e n t a a L ú n i c a m e n t e c o n t e n d r á e n t r a d a s + y —.
3 8 2
Las c o n v e n c i o n e s (II) y (III) t r a t a n de las c a t e g o r í a s m a y o
res " c o n s o n a n t e a u t é n t i c a " , " v o c a l " , " g l i d e " , " l í q u i d a " . Inter
p r e t a n los s e g m e n t o s iniciales del siguiente m o d o : la configura
ción \u c o n s o n a n t i c o , u vocálico) será u n a c o n s o n a n t e a u t é n t i
ca; [m c o n s o n a n t i c o , ra v o c á l i c o ] , u n a vocal; |ra c o n s o n a n t i c o ,
u vocálico], u n a glide; y \u c o n s o n a n t i c o , m vocálico), u n a lí
quida. De esta f o r m a , en posición inicial, las c o n v e n c i o n e s se
leccionan las a u t é n t i c a s c o n s o n a n t e s c o m o s e g m e n t o s n o mar
cados, las vocales c o m o los s e g m e n t o s p l e n a m e n t e m a r c a d o s ,
y las glides y l í q u i d a s c o m o los s e g m e n t o s d e complejidad in
termedia. Después de c o n s o n a n t e , las vocales son p l e n a m e n t e
no m a r c a d a s , y las glides p l e n a m e n t e m a r c a d a s . Después de vo
cal, las c o n s o n a n t e s a u t é n t i c a s son p l e n a m e n t e n o m a r c a d a s y
las vocales p l e n a m e n t e m a r c a d a s . P o d r í a m o s e x t e n d e r fácil
m e n t e estas reglas a los d i s t i n t o s casos restantes.
La c o n v e n c i ó n (IV) especifica q u e los s e g m e n t o s | + v o c a l i -
co] son s o n a n t e s . Esta c o n v e n c i ó n difiere de las tres a n t e r i o r e s
en q u e n o h a c e uso de la m a r c a . Se d e b e i n t e r p r e t a r c o m o si se
aplicara i n d e p e n d i e n t e m e n t e de la m a r c a : t o d o s los s e g m e n t o s
vocálicos son s o n a n t e s . C o m o siempre s e l e c c i o n a m o s el lexicón
m e n o s c o m p l e j o , el rasgo " s o n a n t e " n u n c a será m a r c a d o para
los s e g m e n t o s vocálicos.
383
el rasgo " b a j o " es [-fbajo] c u a n d o la vocal t a m b i é n es n o mar
c a d a para los rasgos " p o s t e r i o r " y " r e d o n d e a d o " ; si n o o c u r r e
así, es f—bajo |.
Las c o n v e n c i o n e s (VII) y (IX) reflejan el h e c h o de q u e n o
384
las vocales bajas y n o bajas. En las vocales n o bajas los rasgos
' ' p o s t e r i o r " y " r e d o n d e a d o " tienen el m i s m o coeficiente si la
vocal es \u r e d o n d e a d o ) ; la vocal baja n o m a r c a d a para el re
d o n d e a m i e n t o es (—redondeado).
La c o n v e n c i ó n (XII) es la p r i m e r a de u n c o n j u n t o de con
venciones q u e especifica los valores de los r e s t a n t e s rasgos. Co
mo n o h e m o s investigado estas c o n v e n c i o n e s con el suficiente
detalle, n o d i r e m o s n a d a s o b r e su c o n t e n i d o .
O b s e r v e m o s a h o r a los efectos de estas c o n v e n c i o n e s s o b r e
la r e p r e s e n t a c i ó n de los sistemas vocálicos. En (7) d a m o s la re
presentación léxica q u e resulta de la asignación de las especifi
caciones de rasgos c o r r e c t a s a las vocales indicadas, en virtud
de las c o n v e n c i o n e s ( V ) - ( X I I ) :
a i u a e o e o ü i o e Ó A
u u u m m u u u u m u u
alto u u u u u m m u u u m m
posterior \ u — + m u — + — + m — +
redondeado u u u u m u u m m m m m
complejidad 0 1 1 2 2 2 2 2 2 3 3 3
385
Por lo t a n t o , p o d e m o s decir q u e el sistema de tres vocales /a i
u/ es el mas simple posible, conclusión q u e parece estar a p o y a
da p o r su p r e d o m i n i o s o b r e los o t r o s sistemas de tres vocales
de las lenguas del m u n d o .
Sin e m b a r g o , la definición (8) en sí misma apenas si es ade
cuada c o m o principio de selección del sistema ó p t i m o . N o ca
be ninguna d u d a de q u e se d e b e n t e n e r en c u e n t a las considera
ciones m a y o r e s de s i m e t r í a y j e r a r q u í a de rasgos para estable
cer q u é c o n s t i t u y e u n sistema fonológico ó p t i m o . E s t o parece
b a s t a n t e claro c u a n d o se e x a m i n a n los sistemas de cinco voca
les. El más simple de estos sistemas incluirá e v i d e n t e m e n t e /a i
u / ; pero d a d o el criterio de selección ( 8 ) , la selección de dos
vocales cualesquiera e n t r e /ae o e o ü \l c o n d u c i r á a u n sistema
i g u a l m e n t e c o m p l e j o . Esto s e g u r a m e n t e es i n c o r r e c t o ; las con
venciones d e b e r í a n seleccionar a i u e o/ c o m o el sistema óp
t i m o d e c i n c o vocales.
Para o b t e n e r el r e s u l t a d o d e s e a d o , p r o p o n e m o s las dos
c o n d i c i o n e s generales siguientes para la selección de las repre
s e n t a c i o n e s d e las vocales en el l e x i c ó n :
386
de los rasgos recogidos en (7). Nos parece, de pasada, q u e la
extensión adecuada de (9) haría q u e la disponibilidad de mar
cado de los rasgos " a l t o " y " b a j o " d e p e n d i e r a del m a r c a d o
previo del rasgo " p o s t e r i o r " , con lo q u e resultaría u n a estruc
tura jerárquica c o m o la q u e se m u e s t r a en ( 1 1 ) :
(11) posterior
/ \
alto bajo
i
redondeado
Si la e x t e n s i ó n p r o p u e s t a se i n c o r p o r a a la t e o r í a , en los casos
q u e h e m o s visto surtiría los m i s m o s efectos en lo q u e respecta
a la elección q u e la m e d i d a de complejidad ( 8 ) . Sin e m b a r g o ,
esto n o convierte en superfluo al criterio ( 8 ) : c o m o veremos
en la discusión de los sistemas c o n s o n a n t i c o s , en igualdad de
c o n d i c i o n e s son c l a r a m e n t e preferibles los sistemas q u e utili
zan s e g m e n t o s m e n o s c o m p l e j o s , frente a los q u e utilizan seg
m e n t o s más c o m p l e j o s .
La c o n d i c i ó n ( 1 0 ) i n t r o d u c e en n u e s t r o sistema u n a c o n d i
ción d e " s i m e t r í a " del t i p o q u e se ha m e n c i o n a d o a m e n u d o
en la literatura especializada. La c o n d i c i ó n afirma q u e se d e b e
reducir al m í n i m o el n ú m e r o de rasgos disponibles para distin
guir e n t r e los e l e m e n t o s léxicos. Dadas las c o n d i c i o n e s (9) y
( 1 0 ) , el sistema /a i u e o/ es el sistema de cinco vocales ópti
m o , tal y c o m o se p r e t e n d í a .
Sin e m b a r g o , se precisan modificaciones ulteriores. Por
ejemplo, c o n s i d e r e m o s los sistemas de c u a t r o vocales. Una vez
más, el sistema ó p t i m o d e b e c o n t e n e r /a i u / . La c u a r t a vocal
se d e b e seleccionar e n t r e las de complejidad dos, si se desea
conseguir u n a complejidad t o t a l m í n i m a . En virtud de la con
vención (9) la c u a r t a vocal n o p u e d e ser m a r c a d a para el rasgo
387
" r e d o n d e a d o " , a m e n o s q u e t a m b i é n esté m a r c a d a para el ras*
go " a l t o " , ya q u e n i n g u n a vocal del c o n j u n t o /a i u/ está mar
cada p a r a este ú l t i m o . Esta consideración descarta las eleccio
nes / o ü i/, d e j a n d o las posibilidades /ae e o / . Ni la c o n d i c i ó n
(10) ( q u e en este caso p e r m i t e q u e la c u a r t a vocal sea cualquie
ra m a r c a d a para " p o s t e r i o r " y o t r o rasgo) ni la e x t e n s i ó n p r o
puesta ( 1 1 ) d e la c o n d i c i ó n (9) a p o r t a n i n g u n a razón para es
coger e n t r e estas tres posibilidades. Sin e m b a r g o , parece plau
sible q u e exista u n sistema ó p t i m o de c u a t r o vocales, a saber:
/a i u ae/; con lo q u e t e n d r á q u e h a b e r algún principio q u e rija
su elección. Existen d i s t i n t o s m e d i o s para lograr este resulta
d o . Por e j e m p l o , p o d r í a m o s i m p o n e r u n a c o n d i c i ó n d e " s i m e
t r í a " paralela a ( 1 0 ) q u e se expresaría e n t é r m i n o s d e rasgos
especificados, y n o en t é r m i n o s de m a r c a d o . Este sería n u e s t r o
equivalente d e la c o n c e p c i ó n tradicional de " l l e n a r las casillas
vacías (filling holes) del sistema f o n o l ó g i c o " . Sin e m b a r g o , n o
i n t e n t a r e m o s e n u n c i a r f o r m a l m e n t e esta alternativa p o r q u e
c r e e m o s q u e n o t e n e m o s u n a c o m p r e n s i ó n suficiente de las
c u e s t i o n e s e m p í r i c a s q u e implicaría: en c o n c r e t o , n o e s t a m o s
seguros d e q u e el sistema /a i u ae/ o c u p e la posición privilegia
d a q u e h e m o s sugerido.
A c o n t i n u a c i ó n t r a t a r e m o s de clarificar el c o n t e n i d o e m p í
rico d e las distintas hipótesis q u e h e m o s e s q u e m a t i z a d o m á s
arriba. S o b r e bases sintácticas y fonológicas, n u e s t r a t e o r í a ge
neral de evaluación lleva a ciertas c o n c l u s i o n e s s o b r e el conjun
t o ó p t i m o de e n t r a d a al c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o . S u p o n g a m o s
q u e estas c o n s i d e r a c i o n e s n o s h a n llevado a la conclusión de
q u e para u n a lengua d a d a este c o n j u n t o ó p t i m o c o m p r e n d e u n
sistema d e n vocales. Q u e r e m o s saber e x a c t a m e n t e c u a n com
plejo es este sistema de n vocales. N u e s t r a hipótesis será q u e las
e n t r a d a s léxicas d e b e n estar r e p r e s e n t a d a s m e d i a n t e el sistema
óptimo d e n vocales (o u n o d e ellos, si es q u e h a y varios), tal y
c o m o lo definen las c o n v e n c i o n e s del t i p o q u e a c a b a m o s de
388
considerar. Para ello la lengua d e b e c o n t e n e r ciertas reglas de
r e d u n d a n c i a q u e c o n v i e r t a n las matrices r e p r e s e n t a d a s ó p t i m a
m e n t e en las q u e requieran las reglas fonológicas. La c o m p l e
jidad d e estas reglas, m e d i d a según el sistema de evaluación q u e
d e s a r r o l l a m o s en el A p é n d i c e al c a p í t u l o IV, es la m e d i d a de la
complejidad de esta lengua con respecto a su sistema vocálico.
Consideraciones parecidas d e t e r m i n a r á n la complejidad del sis
t e m a léxico en general. La lengua más simple con sistema d e
cinco vocales t e n d r á al c o n j u n t o /a i u e o/ c o m o e n t r a d a para
el c o m p o n e n t e f o n o l ó g i c o ; así, n o se p r e s e n t a r á n las reglas de
r e d u n d a n c i a fonológicas del t i p o q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r .
N a t u r a l m e n t e , sería d e esperar q u e los sistemas q u e en este
s e n t i d o sean m á s simples sean los q u e se e n c u e n t r e n c o n m a y o r
frecuencia e n t r e las lenguas del m u n d o , los q u e tengan m á s
t e n d e n c i a a aparecer en el curso d e los c a m b i o s históricos, e t c .
De h e c h o , la j e r a r q u í a q u e h e m o s establecido parece estar m á s
o m e n o s en a r m o n í a con los e s t u d i o s de u n a gran variedad de
sistemas vocálicos. (Véase, p o r ejemplo, la revisión de los siste
mas vocálicos q u e p r e s e n t a T r u b e t z k o y ( 1 9 5 8 , c a p í t u l o IV,
sec. 3).) Sin d u d a será necesario precisar más algunas cuestio
nes, p e r o , en este p u n t o de n u e s t r a investigación, esto nos pa
rece p r e m a t u r o .
D e b e m o s recalcar q u e lo q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o a q u í es
tan sólo un a s p e c t o de la evaluación del lexicón, y, en princi
pio, este a s p e c t o n o se p u e d e desarrollar a i s l a d a m e n t e . Por
ejemplo, p o d r í a ser posible seleccionar un sistema de n vocales,
o u n sistema de /7 + 1 vocales, para u n lexicón, d e a c u e r d o con
ciertas hipótesis s o b r e las reglas fonológicas, de m o d o q u e el
c o n j u n t o de n vocales fuera m e n o s ó p t i m o en la c a t e g o r í a de
los sistemas de n vocales q u e el c o n j u n t o d e /7+1 vocales en la
categoría de los sistemas de /? + 1 vocales. Se d e b e desarrollar u n
m é t o d o que mida la complejidad e x t r a q u e s u p o n e u n inven
tario m a y o r de s e g m e n t o s frente a las ventajas de t e n e r u n sis-
389
t e m a léxico casi ó p t i m o . Hay m u c h a s o t r a s c u e s t i o n e s d e este
t i p o , p e r o t o d a v í a n o e s t a m o s en disposición de p o d e r respon
derlas desde a q u í .
390
d a d a en t é r m i n o s d e rasgos m a r c a d o s y n o m a r c a d o s . La razón
de esto es la especificación | a c o n t i n u o ) q u e aparece en el con
t e x t o de la c o n v e n c i ó n . R e c u é r d e s e q u e a es una variable q u e
p u e d e t o m a r los valores - f y —, p e r o n o m y u. N ó t e s e a d e m á s
q u e el rasgo " c o n t i n u o " n o está especificado para + o — has
ta la c o n v e n c i ó n ( X X I V ) . Por esta r a z ó n , en el m o m e n t o en
q u e se p u e d a aplicar (XXIIa) c o m o c o n v e n c i ó n de m a r c a d o n o
hay ningún s e g m e n t o q u e s e a | c o n t i n u ó l e s decir, | ± c o n t i n u o | .
V e r e m o s más a d e l a n t e (en la discusión d e ( 4 2 ) ) , q u e la conven
ción ( X X I I a ) juega u n papel m u y especial en el funcionamien
to d e las c o n v e n c i o n e s d e m a r c a d o .
El rasgo " c o n t i n u o " esta d e t e r m i n a d o c o n t e x t u a l m e n t e
(véase ( X X I V ) ) . En posición inicial y a n t e c o n s o n a n t e , la con
s o n a n t e \u c o n t i n u o | se i n t e r p r e t a c o m o | f c o n t i n u o ) ; en las
d e m á s posiciones se i n t e r p r e t a c o m o | — c o n t i n u o ) . En otras pa
labras, la c o n s o n a n t e n o m a r c a d a en posición p r e c o n s o n á n t i c a
es u n a c o n t i n u a , y en t o d a s las d e m á s posiciones es una oclusi
va. Se r e c o r d a r á q u e las c o n v e n c i o n e s (II) y (III) d e p e n d e n
t a m b i é n de las características fonológicas de los s e g m e n t o s ad
y a c e n t e s . Sin e m b a r g o , n o p o d e m o s s u p o n e r q u e la c o n v e n c i ó n
( X X I V a ) esté sujeta a los principios especiales de aplicación
q u e se i m p o n í a n en el caso de las c o n v e n c i o n e s (I)-(IV).
Las c o n v e n c i o n e s ( X X V I ) y ( X X V I I ) i n t e r p r e t a n las c o n s o
n a n t e s palato-alveolares n o m a r c a d a s c o m o africadas, p e r o a
las c o n s o n a n t e s n o m a r c a d a s de los d e m á s p u n t o s d e articula
ción c o m o plosivas. Otras c o n v e n c i o n e s q u e n o h e m o s e x p u e s
t o a q u í especifican los valores de t e n s i ó n , c o n s t r i c c i ó n de la
glotis, e t c .
En ( 1 2 ) p r e s e n t a m o s los principales tipos de s e g m e n t o s
c o n s o n a n t i c o s c o n la marca q u e i m p o n e n las c o n d i c i o n e s
( 6 X I I I - X X V I I ) . Las casillas en blanco r e p r e s e n t a n los rasgos n o
m a r c a d o s , es decir, los rasgos q u e se d e b e n considerar c o n la
especificación u.
391
(12)
m n n P f t t, t° e s c c s U k Xq
nasal m m m m
bajo m
alto m
posterior m m m m m m
anterior m m m m m m m m m
coronal m - m + + + + m
continuo m m m m m
relaj. retar. m m
estridente m
}
E\ símbolo / t , / representa una | t | palatalizada, | t | una | t | velarizada,
[t-^] una plosiva palato-alveolar (véase Jones, 1956b, fig. 28, p. 4 6 ) , [kj |
una plosiva palatal (AFI c) y |q | una plosiva faríngea.
La aplicación d e las c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o ( 6 X I I I - X X V I I ) a
(12) p r o d u c e los c o m p l e j o s p l e n a m e n t e especificados d e rasgos
distintivos q u e se m u e s t r a n en ( 1 3 ) :
(13)
m n P f t t, t° e s c c sU k k x Xq
nasal + + +
bajo +
alto — — + — — — + + — — — + + + + + + —
posterior — — — + — — — — + ——— — — —- +
anterior + — — + + + + +
coronal — + — — — — + + + + + + - — — —
continuo — — — — — + — — — + + — — + - — — +- —
relaj. retar. — — — — — + — — — + + + + + - — —+ —
estridente — — — — — + — — — — + + + -
392
U n a diferencia q u e existe e n t r e (12) y la r e p r e s e n t a c i ó n
análoga para las vocales (7) es q u e , m i e n t r a s q u e existe u n a vo
cal " n o m a r c a d a " , n o hay n i n g u n a c o n s o n a n t e " n o m a r c a d a " .
D e b e m o s decir u n a s p o c a s palabras s o b r e las razones de esta
disparidad. A la vista del h e c h o d e q u e la nasal n o m a r c a d a de
b e r í a ser / n / y la c o n t i n u a n o m a r c a d a / s / , la plosiva n o mar
cada —si tuviera q u e existir alguna— d e b e r í a ser / t / . Sin em
bargo, esta c o n c l u s i ó n nos parece i n a c e p t a b l e ; en c o n c r e t o , pa
rece i n c o r r e c t a la elección de la plosiva d e n t a l y n o de la labial.
A d e m á s , si c o n s i d e r a m o s " n o m a r c a d a " a la plosiva d e n t a l , las
plosivas d e n t a l e s , con articulación " s u p l e m e n t a r i a " —sonoriza
ción, palatalización, velarización, r e d o n d e a m i e n t o , etc.— ten
drán u n solo rasgo m a r c a d o cada u n a . C o m o consecuencia de
e s t o , las articulaciones " s u p l e m e n t a r i a s " de estas c o n s o n a n t e s
t e n d r á n u n e s t a t u s diferente q u e el de t o d a s las d e m á s c o n s o
n a n t e s , desde u n p u n t o de vista formal. Por ú l t i m o , c o m o vere
m o s en la sección 4 , algunas c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o juegan
u n cierto papel en la i n t e r p r e t a c i ó n de las reglas fonológicas.
La f o r m u l a c i ó n de la c o n v e n c i ó n ( X X I I I c ) , q u e se nos i m p o n e
si n o a d m i t i m o s las c o n s o n a n t e s " n o m a r c a d a s " , impide q u e
esta c o n v e n c i ó n afecte a las reglas fonológicas, y la limita a la
i n t e r p r e t a c i ó n de los e l e m e n t o s léxicos. E n el e s t a d o p r e s e n t e
de n u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s p o d e m o s decir q u e esta restricción
p r o d u c e efectos c o r r e c t o s en lo q u e respecta a la forma y n a t u
raleza de las reglas fonológicas.
C o m o se p u e d e ver en (12) existen, p o r lo t a n t o , cinco
c o n s o n a n t e s m a r c a d a s ú n i c a m e n t e para u n rasgo: / p t k s n / .
Es significativo el h e c h o de q u e estas cinco c o n s o n a n t e s rara
m e n t e se e n c u e n t r a n ausentes del sistema fonológico de las len
guas. T r u b e t z k o y ( 1 9 5 8 , p . 1 3 5 ) señala q u e n o c o n o c e n i n g u n a
lengua en la q u e falten apicales (dentales), y q u e las lenguas sin
velares y labiales son e x t r e m a d a m e n t e raras. Cita ciertos dialec
t o s eslovenos q u e carecen de velares; p e r o e s t o es, t o d o lo m á s ,
393
u n h e c h o fonológico de bajo nivel, ya q u e las r e p r e s e n t a c i o n e s
léxicas de los dialectos eslovenos, c o m o las d e t o d a s las lenguas
eslavas, precisan c l a r a m e n t e de velares. El tlingit se suele citar
c o m o la única lengua sin labiales. Sin e m b a r g o , J a k o b s o n
( 1 9 4 0 , p p . 3 5 7 - 5 8 ) señala q u e la ausencia de labiales en el ha
bla de las mujeres en unas pocas lenguas del c e n t r o de Af.rica se
d e b e a la m u t i l a c i ó n ritual de los labios, y esta m u t i l a c i ó n tam
bién tiene lugar e n t r e los tlingits, d o n d e t a n t o los h o m b r e s co
m o las mujeres llevan discos labiales. La c o n t i n u a dental / s / es
t a m b i é n m u y c o m ú n . T r u b e t z k o y dice q u e la única lengua q u e
carece d e este s o n i d o es el n u e r oriental, en el S u d á n egipcio.
J a k o b s o n ( 1 9 4 0 , p . 3 6 0 ) cita a P. S c h m i d t c o m o fuente cuan
d o afirma q u e este s o n i d o falta en u n a serie de " l e n g u a s austra
lianas, t a s m a n i a n a s , melanesias, africanas y de A m é r i c a del S u r " ,
y señala q u e en k a r a k a l p a k y tamil las fricativas aparecen úni
c a m e n t e c o m o variantes c o m b i n a t o r i a s de las oclusivas. Pero
estos casos son e v i d e n t e m e n t e p o c o c o m u n e s . Por ú l t i m o , la
ausencia de nasales e n t r e las lenguas del m u n d o es tan infre
c u e n t e c o m o la ausencia de los o t r o s t i p o s de s o n i d o s q u e aca
b a m o s de e x a m i n a r . H o c k e t t ( 1 9 5 5 , p . 1 1 9 ) cita las lenguas
quileute, duwamish, snoqualmie, y "quizás también... otros
p o c o s dialectos del salish c o s t e r o m e r i d i o n a l , q u e carecen de
c o n s o n a n t e s n a s a l e s " . Señala, a d e m á s , q u e en las lenguas q u e
n o t i e n e n m á s q u e u n a sola nasal, esta es / n / , y p o r lo general
n o t i e n e n c o n s o n a n t e s labiales".
O b s e r v a m o s a n t e s q u e , d a d a s las c o n v e n c i o n e s q u e h e m o s
desarrollado a q u í , el s e g m e n t o m e n o s m a r c a d o es la vocal / a / ,
q u e en la m a y o r í a d e los c o n t e x t o s requiere ú n i c a m e n t e el
m a r c a d o léxico \m s e g m e n t o ] . T o d o s los d e m á s s e g m e n t o s re
q u i e r e n u n m a r c a d o adicional. De a c u e r d o con (7) y ( 1 2 ) , exis
t e n d o s vocales, /i u / , y cinco c o n s o n a n t e s , / p t k s n/, q u e , ade
más de \ m s e g m e n t o ) , sólo precisan u n a m a r c a m á s . E s t o s o c h o
s o n i d o s c o n s t i t u y e n , p o r así decir, el inventario f o n é t i c o m í -
394
n i m o de q u e d i s p o n e n las lenguas. A u n q u e d e m o m e n t o q u e
dan abiertos m u c h o s detalles, n o s parece q u e la c o n c e p c i ó n de
u n inventario fonético básico, y los e l e m e n t o s q u e h e m o s in
cluido en él, es e s e n c i a l m e n t e c o r r e c t a .
D a d a la t e o r í a de la m a r c a tal y c o m o la h e m o s desarrolla
d o hasta el m o m e n t o , la complejidad de un sistema fonológico
específico —un inventario de segmentos— está relacionada en
s u m a con la complejidad de los s e g m e n t o s individuales. Sin
e m b a r g o , ya h e m o s señalado en relación a los sistemas vocáli
cos (véase el a p a r t a d o 2.3.) q u e , al d e t e r m i n a r la complejidad,
t a m b i é n juegan u n papel ciertas p r o p i e d a d e s sistemáticas c o m o
la s i m e t r í a (en algún s e n t i d o q u e t o d a v í a t e n e m o s q u e preci
sar). Esto t a m b i é n es cierto en el caso de los sistemas c o n s o
n a n t i c o s . Así, si la complejidad de u n sistema viniera d e t e r m i
n a d a ú n i c a m e n t e p o r la s u m a de los valores de m a r c a de sus
e l e m e n t o s , u n sistema fonológico q u e c o n t u v i e r a las cinco con
s o n a n t e s básicas / p t k s n / y las o b s t r u y e n t e s s o n o r a s /b d g z/
sería t a n c o m p l e j o c o m o o t r o q u e c o n t u v i e r a las cinco c o n s o
n a n t e s básicas y / b c x f/, cada u n a de las cuales requiere tan
sólo u n a m a r c a adicional con r e s p e c t o a las del c o n j u n t o bási
co. Pero e s t o es i n c o r r e c t o , c o n t o d a seguridad. En este caso
c o n v e n c i o n e s c o m o las q u e p r o p u s i m o s para los sistemas vocá
licos (véase (9) y (10)) p o d r í a n p r o p o r c i o n a r los resultados c o
rrectos, p e r o n u e s t r a c o m p r e n s i ó n de la situación es d e m a s i a d o
r u d i m e n t a r i a c o m o para q u e u n a p r o p o s i c i ó n detallada resulta
ra de m u c h o valor.
395
La c o n v e n c i ó n ( X X V I I I ) da los rasgos fijos c o n q u e aparecen
las líquidas desde el p u n t o de vista f o n é t i c o : las líquidas son
s o n a n t e s , n o nasales, e t c . Las c o n v e n c i o n e s ( X X I X ) y ( X X X I )
especifican q u e las líquidas n o marcadas son dentales. La con
vención ( X X X ) descarta las líquidas labiales y la c o n v e n c i ó n
( X X X I I ) descarta la posibilidad de q u e existan laterales uvula
res. Las c o n v e n c i o n e s ( X X X I I I ) y ( X X X I V ) especifican q u e las
coronales líquidas n o m a r c a d a s son laterales (es decir, / 1 / , en
vez de / r / ) , y c o n t i n u a s .
396
q u e u n rasgo m a r c a d o , \m s e g m e n t o ] ; c u a n d o n o es u n a entra
da léxica a p a r t e t a m b i é n se p u e d e m a r c a r c o m o vocal. Las en
tradas léxicas c o m p u e s t a s de m á s de u n s e g m e n t o t e n d r á n , p o r
las c o n v e n c i o n e s (II) y (III), la forma CVCVCV..., d o n d e C es
una a u t é n t i c a c o n s o n a n t e , a m e n o s q u e esté m a r c a d a adicio-
n a l m e n t e . En la e n t r a d a léxica más simple posible cada u n a de
las c o n s o n a n t e s será u n a de las cinco q u e p e r t e n e c e n al conjun
to básico | p t k s n | . De esta forma, t e n e m o s e l e m e n t o s c o m o
/ p a t a / , / t a t a / , / k a t a / , /sasa/, / n a n a / .
Por escoger u n ejemplo real. V e a m o s la palabra inglesa stun,
| golpe) q u e en el lexicón es r e p r e s e n t a d a m e d i a n t e la matriz
(14):
(14) m m m m
segmento
consonantico
vocálico m
nasal m
bajo
alto
posterior +
redondeado
anterior
coronal +
continuo
relaj. retar.
estridente
397
Las c o n v e n c i o n e s d e (6) ( a d e m á s de otras p o c a s c o n v e n c i o n e s
m u y evidentes) se aplican a la m a t r i z , c o n lo q u e resulta ( 1 5 ) :
(15)
segmento + + + +
consonantico + — +
vocálico — — + —
— — —
nasal +
bajo — — — —
alto — — —
posterior — — + —
redondeado — — —
+
anterior + + —
coronal + + — +
continuo + — + —
relaj. retar. + — —
estridente — — —
+
C o m o ya h e m o s o b s e r v a d o , ya n o surgen los p r o b l e m a s re
lacionados c o n la aparición de rasgos n o especificados al lado
d e los rasgos especificados + y — en las m a t r i c e s léxicas (véase
la sección 8 del c a p í t u l o I V ) , p o r q u e a h o r a t o d a s las m a t r i c e s
están siempre p l e n a m e n t e especificadas. Repárese a d e m á s en
q u e m u c h a s reglas de r e d u n d a n c i a q u e se necesitaban en la
p r i m e r a versión de la t e o r í a a h o r a están sustituidas p o r conven
ciones universales, y p o r lo t a n t o , p o d e m o s prescindir de ellas
en las gramáticas de las lenguas individuales. Por ejemplo, la con
vención (V) especifica q u e t o d a s las vocales son n o anteriores,
n o e s t r i d e n t e s , e t c . ; esto ya n o se p r e s e n t a c o m o u n h e c h o es
pecífico del inglés sino más bien c o m o u n a c o n v e n c i ó n univer
sal para i n t e r p r e t a r las gramáticas. L o m i s m o se p u e d e decir de
las c o n v e n c i o n e s q u e , a diferencia de (V), n o son absolutas, si
n o q u e asignan s e g m e n t o s y sistemas fonológicos a u n a j e r a r q u í a
d e complejidad. Las c o n v e n c i o n e s d e i n t e r p r e t a c i ó n son los
dispositivos más p o d e r o s o s para expresar las distintas interde-
398
pendencias e n t r e rasgos. E x p r e s a n de forma natural t a n t o el
hecho de q u e ciertos complejos de rasgos son imposibles ((V),
por ejemplo) c o m o el h e c h o de q u e ciertas c o m b i n a c i o n e s de
rasgos son m e n o s complejas q u e otras ( ( X ) , por e j e m p l o , q u e
indica q u e e n t r e las vocales bajas las posteriores son más com
plejas q u e las n o p o s t e r i o r e s , e x c e p t o en las c o n d i c i o n e s discu
tidas en el a p a r t a d o 2.3.).
Las c o n v e n c i o n e s de i n t e r p r e t a c i ó n n o sólo e n u n c i a n res
tricciones q u e afectan a las c o m b i n a c i o n e s de rasgos en el in
terior de los s e g m e n t o s , sino t a m b i é n restricciones q u e afec
tan a las secuencias de s e g m e n t o s . De esta forma, la conven
ción ( X X X I V ) excusa la necesidad de u n a regla de r e d u n d a n
cia q u e afirme q u e en inglés la única vocal q u e se a d m i t e en
posición inicial p r e c o n s o n á n t i c a es s/. A h o r a una c o n s o n a n
te q u e vaya en esa posición p u e d e estar n o m a r c a d a , c o m o en
(14), y las c o n v e n c i o n e s universales p r o p o r c i o n a n los valores
de rasgo a p r o p i a d o s .
Seguimos n e c e s i t a n d o , p o r s u p u e s t o , algunas reglas de re
d u n d a n c i a específicas de d e t e r m i n a d a s lenguas, p o r e j e m p l o ,
las q u e i n t r o d u c e n en ciertos c o n t e x t o s p r o p i e d a d e s verdadera
m e n t e idiosincrásicas, c o m o |—regla a?). A d e m á s , si n u e s t r o
análisis del inglés es c o r r e c t o , habrá varias reglas de r e d u n d a n
cia q u e sean específicas del inglés. Las reglas q u e d e t e r m i n a n la
distribución de lol y / o / en las e n t r a d a s léxicas (véase el c a p í
tulo IV de SPE) son un ejemplo de e s t o . Sin e m b a r g o , la ma
yor p a r t e de estas reglas de r e d u n d a n c i a q u e t i e n e n una aplica
ción m u y amplia en la gramática se eliminan en favor de con
venciones universales de i n t e r p r e t a c i ó n .
A u n q u e La s u s t i t u c i ó n de las reglas particulares p o r conven
ciones generales r e p r e s e n t a , caso de q u e se p u e d a m a n t e n e r , u n
evidente paso hacia a d e l a n t e , de esta nueva forma de conside
rar la r e d u n d a n c i a surge u n a dificultad. En la p r i m e r a versión,
d i s t i n g u í a m o s , b a s á n d o n o s en las reglas de r e d u n d a n c i a , e n t r e
399
matrices admisibles y n o admisibles desde el p u n t o de vista fo
nológico. De esta f o r m a , t e n í a m o s u n a distinción triple entre
e l e m e n t o s c o m o / b r i k / (en el lexicón), /blik/ (laguna acciden
tal) y / b n i k / (inadmisible). Las "lagunas a c c i d e n t a l e s " eran los
e l e m e n t o s q u e n o a p a r e c í a n en el lexicón, p e r o q u e n o estaban
d e s c a r t a d o s p o r las reglas de r e d u n d a n c i a . Pero a h o r a q u e he
m o s p r e s c i n d i d o de la m a y o r í a de las reglas de r e d u n d a n c i a ,
la c a t e g o r í a de "lagunas a c c i d e n t a l e s " q u e d a sin definición ra
zonable.
A n t e s de a b o r d a r este n u e v o p r o b l e m a h e m o s de señalar
q u e la discusión de las lagunas accidentales, t a n t o n u e s t r o s co
m e n t a r i o s de la sección 8 del c a p í t u l o IV c o m o la m a y o r í a de
la literatura actual s o b r e el t e m a , se ha simplificado en exceso
en lo q u e respecta a u n a cuestión i m p o r t a n t e . No es cierto q u e
los e l e m e n t o s léxicos p o t e n c i a l e s se dividan s i m p l e m e n t e en las
tres c a t e g o r í a s q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r ; los q u e aparecen
de h e c h o , las lagunas accidentales y los inadmisibles. Los ele
m e n t o s q u e n o aparecen en el lexicón se diferencian a s o m b r o
6
s a m e n t e p o r su " g r a d o de a d m i s i b i l i d a d " . Así, t a n t o la matriz
/ b n i k / c o m o / b n z k / son inadmisibles en inglés, p e r o la diferen
cia q u e existe e n t r e ellas es p o r lo m e n o s tan significativa desde
el p u n t o de vista lingüístico c o m o la q u e existe e n t r e / b r i k / y
/blik/. Por esta r a z ó n u n a solución real al p r o b l e m a de la "ad
m i s i b i l i d a d " n o consiste s i m p l e m e n t e en definir u n a triple ca-
tegorización de e l e m e n t o s q u e a p a r e c e n , lagunas accidentales y
e l e m e n t o s inadmisibles, sino e n definir el " g r a d o de admisibi-
400
l i d a d " de cada matriz léxica potencial de m o d o q u e se p u e d a
distinguir /blik/ d e / b n i k / , / b n i k / de / b n z k / , y o t r o s e l e m e n t o s
de idéntica m a n e r a .
D a d o u n lexicón L, q u e d e t e r m i n a u n c o n j u n t o de m a t r i c e s
léxicas i n t e r p r e t a d a s d e la f o r m a ( 1 5 ) , p o d e m o s definir la "dis
t a n c i a " q u e hay e n t r e L y u n a matriz léxica ¡i del siguiente m o
d o . D i r e m o s q u e la regla (16) distingue a ¡d de L si ( 1 6 ) n o
cambia n i n g ú n m i e m b r o de L (es decir, o (16) es inaplicable a
v, o bien n o afecta a v, d a d o v e L) pero (16) cambia a ^u; ade
más, ( 1 6 ) es u n a regla m í n i m a p o r q u e cualquier o t r a q u e c u m
pla estas c o n d i c i o n e s c o n t i e n e al m e n o s t a n t o s rasgos R especí
ficos | f R) o |— R | c o m o c o n t i e n e ( 1 6 ) :
(16) X - Y / Z W
401
(17) "fcons "
-+cons"
—voc
f a l t o ~1
| +cons] | —lateral | / |— seg
—voc
+ ant
—cor
_f SOnO_
f -post I
—ant
—cor
—cont
L—sonó J
(18)
| 4 COnS —nasal) / |—seg)
402
t o s a n t e r i o r e s de este p r o b l e m a , a u n q u e t o d a v í a está lejos de
p r o p o r c i o n a r e x p l i c a c i ó n p l e n a m e n t e a d e c u a d a d e la admisibi
7
lidad f o n o l ó g i c a .
R e p á r e s e en q u e este e n f o q u e d e la admisibilidad f o n o l ó
gica n o s c o n d u c e a ciertas a s i m e t r í a s q u e se d e b i e r a n e s t u d i a r
m á s a d e l a n t e . Por e j e m p l o , n o n e c e s i t a m o s n i n g u n a regla de re
d u n d a n c i a p a r a e x p l i c a r el e n s o r d e c i m i e n t o de los g r u p o s e n
inglés. L o s g r u p o s c o n s o n a n t i c o s d e las e n t r a d a s léxicas senci
l l a m e n t e n o e s t a r á n m a r c a d o s p a r a la s o n o r i z a c i ó n , y u n a c o n
vención de m a r c a d o especificará q u e t o d a s las o b s t r u y e n t e s n o
m a r c a d a s p a r a la s o n o r i z a c i ó n serán s o r d a s . En o t r a s p a l a b r a s ,
en lo q u e r e s p e c t a a esta c u e s t i ó n , el l e x i c ó n del inglés es el
8
m á s simple p o s i b l e . L o s e l e m e n t o s q u e t e n g a n g r u p o s s o n o r o s
403
e s t a r á n a u n a cierta " d i s t a n c i a " del lexicón, c o m o i n d i c a m o s
en la discusión anterior. Pero c o n s i d e r e m o s u n a lengua c u y o
lexicón c o n t e n g a grupos s o n o r o s . Si n u e s t r a hipótesis de q u e
| - s o n o r o ] es el valor n o m a r c a d o d e s o n o r i z a c i ó n para las obs
t r u y e n t e s es c o r r e c t a , e n t o n c e s será necesario añadir a esta len
gua u n a regla q u e sonorice las o b s t r u y e n t e s en g r u p o . M i e n t r a s
q u e en inglés u n e l e m e n t o c o n u n g r u p o s o n o r o n o viola las re
glas, p e r o es sólo semiadmisible sobre bases generales, e n esta
lengua h i p o t é t i c a u n g r u p o s o r d o violará u n a regla de la f o n o
logía y p o r lo t a n t o c o n s t i t u i r á u n a e x c e p c i ó n d e u n t i p o m u y
diferente. De h e c h o , se t e n d r á q u e caracterizar m e d i a n t e u n ras
go del t i p o [—regla n\. Por lo t a n t o , sería de esperar q u e en este
caso el e n s o r d e c i m i e n t o d e g r u p o fuera, en general, u n a p r o p i e
d a d d e los f o r m a n t e s , y n o d e los g r u p o s individuales. N o t e n e
m o s a m a n o ningún ejemplo q u e sugiera si esta i n t e r p r e t a c i ó n
d e los f e n ó m e n o s es c o r r e c t a o i n c o r r e c t a , p e r o el p r o b l e m a es
m u y claro, y sería posible e n c o n t r a r ejemplos cruciales.
404
A c o n t i n u a c i ó n volveremos a e x a m i n a r algunas de las con
secuencias r e s t a n t e s del e n f o q u e de la r e d u n d a n c i a q u e h e m o s
esbozado.
En el c a p í t u l o IV de SPE, sección 2 . 2 . d i s c u t i m o s el h e c h o
de q u e en inglés u n a vocal se relaja delante de u n g r u p o c o n s o
n a n t i c o d e n t r o del m i s m o f o r m a n t e , a m e n o s q u e el g r u p o en
9
cuestión esté c o m p u e s t o p o r c o n s o n a n t e s d e n t a l e s . De esta
forma, no podemos tener formantes como * | d u w k t | o * | t a y p t ] ,
pero p o d e m o s e n c o n t r a r hoist, find, |izar, e n c o n t r a r ] , e t c . Ya
d i m o s c u e n t a de este h e c h o m e d i a n t e u n a regla de reajuste,
q u e r e p e t i m o s a c o n t i n u a c i ó n c o m o ( 2 0 ) , q u e hace q u e la regla
de relajamiento n n o se aplique a ciertas vocales.
(20) r+consn r
L J
L + cor J
A u n q u e en el c a p í t u l o IV de SPE d i s c u t i m o s la c u e s t i ó n , al
aplicar esta regla n o s e n c o n t r a m o s con ciertas dificultades. Pa
ra q u e se aplique c o r r e c t a m e n t e a formas c o m o find, faint
| d e s m a y a r s e ) , e t c . es necesario q u e / n / esté especificada c o m o
d e n t a l (es decir, (+ a n t e r i o r , + c o r o n a l ) ) en el p u n t o de aplica
ción ( 2 0 ) , es decir, en el lexicón. Sin e m b a r g o , repárese en q u e
la c o n o c i d a regla de asimilación del p u n t o de articulación se
aplica a las nasales delante de oclusivas. De esta f o r m a , t e n e
m o s | n | e n lint, wind, | l i n o , v i e n t o ) ; | m ] en lamp, ramble |lám
para, vagar); | r ) | en sink, mingle, ( h u n d i r s e , mezclar). En con
secuencia, las nasales q u e aparezcan en el lexicón en esta posi
ción n o estarán especificadas c o n r e s p e c t o a los rasgos " a n t e
r i o r " y " c o r o n a l " . A d e m á s , la regla q u e asimila el p u n t o de arti-
405
culación d e b e ser u n a regla fonológica r e l a t i v a m e n t e t a r d í a ,
q u e aparezca después d e las reglas de a c e n t u a c i ó n , ya q u e ac
t ú a de a c u e r d o c o n la posición de los a c e n t o s . ( C o m p á r e s e
Concord | k á r j k a r d |—concordance | k a n k ó r d e n s |; congress
[klrjgras]—congressional [ k a n g r é á a n a l ] ; e t c . (concordia-con
c o r d a n c i a ; congreso-relativo al congreso |.)
R e a l m e n t e , este p r o b l e m a n o se p o d r í a solucionar d e n t r o
del sistema q u e h e m o s p r o p u e s t o a n t e r i o r m e n t e . H a b r í a sido
necesario especificar p l e n a m e n t e Inl en el c o n t e x t o "den
t a l " , y en los d e m á s c o n t e x t o s pre-oclusivos dejar a Inl sin es
pecificar con r e s p e c t o al p u n t o de articulación. A c o n t i n u a c i ó n
se aplicaría la regla general de asimilación a t o d a s las nasales si
t u a d a s d e l a n t e de oclusivas, p e r o esta aplicación sería vacía en
posición pre-dental. Sin e m b a r g o , ahora, d e n t r o del sistema de
las c o n v e n c i o n e s ( 6 ) , esta dificultad se resuelve de forma evi
d e n t e . Las nasales a n t e oclusivas serán n o m a r c a d a s , c o m o se
r e q u e r í a , y las c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o ( X X I I b ) y ( X X I I I c )
las especificarán c o m o / n / , realizando las c o n s o n a n t e s nasales
n o m a r c a d a s c o m o | + a n t e r i o r ] y ( + c o r o n a l ] . La regla fonoló
gica t a r d í a q u e d e t e r m i n a el p u n t o de articulación de las nasa
les situadas d e l a n t e d e oclusivas sigue c o m o a n t e s , p e r o el he
c h o de q u e las nasales se d e b a n especificar c o m o dentales para
q u e la regla ( 2 0 ) se aplique en la f o r m a a d e c u a d a ya n o s u p o n e
u n a u m e n t o de complejidad sin m o t i v o .
Existe o t r a p r o p i e d a d de la asimilación del p u n t o de articu
lación de las nasales situadas d e l a n t e de oclusivas q u e viene a
r e f o r m a r esta c o n c e p c i ó n . C o n s i d e r e m o s palabras c o m o con
gress-congressional, en las q u e | rj| alterna c o n [ n ] . C o m o ya se
ñ a l a m o s , la aplicación de la regla de asimilación d e p e n d e del
a c e n t o . A s í , en congress se p r o d u c e la asimilación de los rasgos
" a n t e r i o r " y " c o r o n a l " desde la oclusiva velar a la nasal q u e la
p r e c e d e , p e r o e s t o n o o c u r r e en congressional. En esta ú l t i m a
f o r m a , la nasal es . E v i d e n t e m e n t e , la posición
406
" n e u t r a l " para las nasales es la d e n t a l , c o m o de h e c h o indica la
1 0
ortografía c o n v e n c i o n a l .
(21)
Z
(22)
407
S u p o n g a m o s a h o r a q u e dijéramos q u e c u a n d o u n a regla y u n a
convención están relacionadas f o r m a l m e n t e c o m o (21) y ( 2 2 ) ,
a m b a s están " a s o c i a d a s " (linked). I n t e r p r e t a r e m o s esta asocia
ción del siguiente m o d o . C u a n d o la regla ( 2 1 ) se aplica al seg
m e n t o q u e c o n t i e n e X en el c o n t e x t o f£"~~^Jz, asigna a este
s e g m e n t o la especificación de rasgos [ q R | de la forma h a b i t u a l .
A d e m á s , si el s e g m e n t o al q u e se ha aplicado (21) c u m p l e la
c o n d i c i ó n W de ( 2 2 ) , e n t o n c e s la especificación de rasgos |j3G|
se asigna a u t o m á t i c a m e n t e a ese s e g m e n t o . Para impedir la
asignación de ||3G], la regla ( 2 1 ) t e n d r á q u e hacerse de algún
m o d o más compleja. Lo más natural parece estipular q u e la
asociación de ( 2 1 ) , ( 2 2 ) se b l o q u e a si se revisa (21) d e m o d o
q u e | q R , 7 G | s u s t i t u y a a | a R ) . De esta forma, dada la conven
ción ( 2 2 ) , un p r o c e s o q u e describa X c o m o [aR,j3G| es más
plausible, tiene un m a y o r valor en la gramática, q u e u n proce
so, igual en t o d o lo d e m á s , q u e describa X c o m o | a R | ; esta úl
t i m a regla será más compleja p o r q u e t e n d r á q u e m e n c i o n a r a G
a la d e r e c h a de la flecha. Con e s t o e s t a m o s l a n z a n d o u n a hipó
tesis e m p í r i c a m u y fuerte: q u e las c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o ,
q u e se establecieron con un p r o p ó s i t o c o m p l e t a m e n t e diferen
t e , c o n t r i b u y a n de u n m o d o significativo a d e t e r m i n a r el con
c e p t o "plausibilidad de u n a regla".
Se observa fácilmente q u e c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o c o m o
( 6 X X a , b ) , d o n d e el c o n t e x t o W incluye rasgos especificados
en t é r m i n o s de valores u o ra, n u n c a p o d r á n servir c o m o reglas
d e asociación, ya q u e n u n c a satisfacen las c o n d i c i o n e s im
puestas a la asociación de reglas y c o n v e n c i o n e s . A d e m á s , con
venciones c o m o ( 6 X V I ) , q u e especifican el valor n o m a r c a d o
del rasgo i n d e p e n d i e n t e m e n t e del c o n t e x t o , t a m p o c o p o d r á n
funcionar asociadas a las reglas. Por o t r a p a r t e , c o n v e n c i o n e s
c o m o (XXIIa) f u n c i o n a r á n ú n i c a m e n t e c o m o asociadas a las
reglas. H e m o s e x p r e s a d o este h e c h o i n c l u y e n d o [ a c o n t i n u o )
408
en el c o n t e x t o de esta c o n v e n c i ó n . C o m o s e ñ a l a m o s m á s arri
ba, c o m o q es u n a variable q u e p u e d e a d o p t a r ú n i c a m e n t e los
valores + y — ( X X I I a ) río se p u e d e aplicar c o m o c o n v e n c i ó n de
m a r c a d o p o r q u e n i n g ú n s e g m e n t o estará especificado | J : c o n t i
n u o ) en el p u n t o en q u e se p u e d e aplicar (XXIIa) c o m o regla
de m a r c a d o . Según v a y a m o s a v a n z a n d o a m p l i a r e m o s y precisa
r e m o s q u é e n t e n d e m o s p o r asociación.
Para ilustrar la c u e s t i ó n con un ejemplo c o n c r e t o y bien
c o n o c i d o , e s t u d i a r e m o s d e t a l l a d a m e n t e las llamadas palataliza
1 1
ciones del e s l a v o . A u n q u e se suelen p r e s e n t a r c o m o procesos
históricos fósiles, en realidad las palatalizaciones son p r o d u c t i
vas en las lenguas eslavas más m o d e r n a s . (Para u n a d e m o s t r a
ción de lo a n t e r i o r en el ruso m o d e r n o , véase L i g h t n e r ( 1 9 6 5 a ) ) .
Así p u e s , p o d e m o s estar o c u p á n d o n o s d e u n estadio de la len
gua b a s t a n t e r e c i e n t e . Sin e m b a r g o , d a d o q u e la fechación de
los procesos de palatalización n o tiene i m p o r t a n c i a a efectos
de la discusión q u e v a m o s a e m p r e n d e r , n o n o s o c u p a r e m o s
más de esta c u e s t i ó n ; s u p o n d r e m o s s i m p l e m e n t e q u e e s t a m o s
e x a m i n a n d o u n estadio del desarrollo de las lenguas eslavas en
el q u e la palatalización era p r o d u c t i v a .
1 2
V a m o s a explicar los h e c h o s q u e aparecen en ( 2 3 ) :
11. El material sobre el que está fundada esta discusión se puede en-
contrar fácilmente en los manuales corrientes como Meillet (1924), Vai-
llant (1950), y Bráuer (1961). Las interpretaciones que presentamos
aquí, que se alejan en parte de las explicaciones tradicionales, están discu-
tidas en Halle y Lightner (por aparecer).
12. Para no complicar demasiado la discusión, no tomaremos aquí
en cuenta el hecho de que la oclusiva sonora /g/ alterna con las estriden-
tes continuas mucho más que con las estridentes no continuas. Nuestra
hipótesis será que este ajuste está asegurado por medio de una regla fo-
nológica que no nos interesa aquí. Del mismo modo plantearemos que
los productos de todas las palatalizaciones son palatalizadas, es decir
alt^J ' ^ S 1
' e
J e m
^°' / C / s e r í
* e n e s t e c a s o
I +alto |.
409
a
(23) I a
palatalización 2 palatalización palatalización
de las velares de las velares de dentales
segmento subyacente k g x i d s z
Eslavo meridional c j s c 3 s d-j s z
Eslavo oriental c [ s c 3 s c ] s z
Eslavo occidental c I s c 3 s c 3 s z
Para la s i g u i e n t e d i s c u s i ó n n o s r e s u l t a r á n d e i n t e r é s las c o n v e n
ciones de interpretación (XIX)-(XXVII), que reproducimos
a q u í , p a r a m a y o r c o m o d i d a d del l e c t o r , c o m o ( 2 4 ) ( o m i t i e n d o
( X X I ) , q u e n o es p e r t i n e n t e a q u í ) :
-post J
[ it a n t
—bajoj
I (a)
I u post I
I 4- post I I
\m a n t J (b)
(c)
[+bajo]«
(XXII)
+ alto
11-ant I (a)
I H ant I + cor
acont
+ ant| (b)
410
(XXIII)
+ ant
cor (c)
j\ + nasal \)
Il m cont|/
(XXIV)
I u cont| i i |+cont|
+C / + | + cons|Wa)
( l - ccont| J (b)
(XXV) | 4 cont I -* I + relajamiento retardado |
(XXVI)
| + relaj. retar.]—ant f (a)
\u Relaj. retar.I
+ cor
I —relaj. retar.] ] (b)
(XXVII)
(a)
T+sonaJi
I —estr j
\u estr|
[ -ant
—cor J
(b)
a relaj. retar
I aestr| (c)
í|+antn
.licori/ _
Como se puede ver en (23), la primera palatalización de las
velares produce los mismos resultados en las tres principales
áreas dialectales. Generalmente se suele decir que este proceso
tiene lugar "delante de vocales anteriores y delante de /y/". Al-
gunos estudiosos —por ejemplo, Meillet (1924)— consideran es-
to como un sólo fenómeno; otros— como Leskien (1919),
411
Bráuer ( 1 9 6 1 ) — consideran a la palatalización a n t e vocales an
t e r i o r e s distinta de la palatalización a n t e / y / , y relacionan esta
ú l t i m a con o t r a s alternancias q u e t i e n e n lugar a n t e / y / , c o m o
la palatalización de dentales y labiales. Sin e m b a r g o , d a d o q u e
las palatalizaciones labiales y dentales p r o d u c e n resultados di
ferentes de la palatalización d e velares a n t e / y / , es c l a r a m e n t e
i n c o r r e c t o c o m b i n a r estos f e n ó m e n o s , s o b r e t o d o a la vista del
h e c h o de q u e la palatalización de velares a n t e ly'l p r o d u c e pre
c i s a m e n t e los m i s m o s resultados q u e la palatalización de vela
res a n t e vocales a n t e r i o r e s . A d e m á s , c o m o s e ñ a l a m o s en la sec
ción 2 del c a p í t u l o a n t e r i o r , el sistema de los rasgos distintivos
n o s p r o p o r c i o n a un dispositivo listo para caracterizar el con
t e x t o en c u e s t i ó n .
En el p u n t o de la derivación en el q u e t i e n e lugar la prime
ra palatalización de las velares, las únicas c o n s o n a n t e s n o ante
riores q u e aparecen en las r e p r e s e n t a c i o n e s son las velares. Por
lo t a n t o , se p o d r í a formular la p r i m e r a palatalización c o m o en
3
(25)* :
(25) —post
4- COr T—consl
|-ant|
4-relaj retar L~postj
4-estr
412
de q u e en ( 1 2 ) la /6/ palato-alveolar es m e n o s m a r c a d a q u e la
plosiva palato-alveolar lt l o q u e la plosiva palatal / k / . El ca
l 1
413
La c o n v e n c i ó n ( 2 4 X X I I I b ) se asocia d i r e c t a m e n t e con esta re
gla, de m o d o q u e la regla (26) se i n t e r p r e t a t a m b i é n c o m o si
asignara la especificación d e rasgo | + coronal |. Pero a h o r a de
b e m o s ampliar la n o c i ó n d e " a s o c i a c i ó n " , de un m o d o ' m u y
e v i d e n t e , d e m o d o q u e la c o n v e n c i ó n ( 2 4 X X V I a ) , que i n t r o d u
ce el rasgo | + relajamiento r e t a r d a d o ) , se asocie a la c o n v e n c i ó n
( 2 4 X X I I I b ) y en consecuencia se aplique en este p u n t o . Y, en
virtud d e la misma ampliación d e la n o c i ó n de " a s o c i a c i ó n " , la
c o n v e n c i ó n ( 2 4 X X V I I c ) , q u e i n t r o d u c e | + e s t r i d e n t e ] se asocia
con ( 2 4 X X V I a ) y t a m b i é n se aplica, c o m p l e t a n d o el p r o c e s o
(25).
De a c u e r d o c o n n u e s t r a p r i m e r a definición, ( 2 8 ) se asocia
con ( 2 7 ) , siendo (28) una c o n v e n c i ó n d e m a r c a d o y ( 2 7 ) u n a
regla fonológica.
(27)
X - | a R | / F [ — ] z
(28)
\uG\-»\pG\ / <*R
A h o r a d i r e m o s q u e se p u e d e decir lo m i s m o c u a n d o ( 2 7 ) n o es
u n a regla, sino u n a c o n v e n c i ó n d e m a r c a d o , y en ese c a s o X
|«R|.
S u p o n g a m o s a h o r a q u e ( 2 7 ) es d e n u e v o u n a regla f o n o l ó
gica, y q u e C - ! C „ es u n a secuencia de c o n v e n c i o n e s d e mar
c a d o tal q u e para cada i > l , C , es la c o n v e n c i ó n ( 2 9 ) , d o n d e
;
G -Rya -ade(27):
0 0
(29)
|wG,| - |ü,G,| (*,-_!G;-!
1 . J ff
414
De esta f o r m a , C está asociada a (27) y para cada / > 1 , C está
l ¿
satisface la c o n d i c i ó n W¡+ . S u p o n g a m o s , p o r ú l t i m o , q u e C ,
1 1
(31)
\u relaj r e t a r | | f relaj r e t a r | / | —ant | ( 2 4 X X V I a )
Lfcor
f cor J
(32)
I u estrl I 4 estrl f relaj retar u n caso de ( 2 4 X X V I I c )
L f cor J
Con este c o n c e p t o de " a s o c i a c i ó n " , q u e tiene un carácter
m u y n a t u r a l , el proceso (25) se ha e n u n c i a d o sencillamente co
m o ( 2 6 ) , q u e es u n a simple regla de asimilación, y q u e p o r lo
t a n t o es m u y " p l a u s i b l e " , en el s e n t i d o r e q u e r i d o .
C o n s i d e r e m o s a h o r a la llamada " s e g u n d a palatalización de
las velares", tal y c o m o se manifiesta en el eslavo meridional y
occidental. Esta alternancia está causada por la sustitución de
415
las velares p o r d e n t a l e s e s t r i d e n t e s (es decir, /k/ -* fe | , / g / -> 1 3 |.
/x/ | s j ) d e l a n t e de ciertas vocales a n t e r i o r e s q u e se derivan
de los d i p t o n g o s / o y / y / a y / . Nuestra hipótesis será q u e , si
g u i e n d o la regla de la p r i m e r a palatalización d e las velares ( 2 6 ) ,
las gramáticas del eslavo meridional y oriental c o n t i e n e n la re
gla del d i p t o n g o ( 3 3 ) :
(33)
-> vocales n o p o s t e r i o r e s
416
Una vez q u e - h e m o s c a r a c t e r i z a d o el c o n t e x t o e n el q u e se
aplica el p r o c e s o , p o d e m o s volver a la c u e s t i ó n de las modifi
caciones q u e i n t r o d u c e . La diferencia q u e h a y e n t r e los resul
t a d o s de la p r i m e r a y de la segunda palatalización es q u e la pri
mera produce coronales estridentes no anteriores, mientras que
la segunda p r o d u c e c o r o n a l e s e s t r i d e n t e s [ + a n t e r i o r ) . Esto su
giere d e forma natural u n a regla de la forma ( 3 4 ) :
( 3 4 ) S E G U N D A P A L A T A L I Z A C I Ó N DE L A S V E L A R E S
(ESLAVO MERIDIONAL Y ORIENTAL)
417
(35) -anti
_
estrJ
I —post I
t —cons!
-post J
(36) —ant
+ cor T—cons"]
+ ant|
+ relaj retar L—post J
+ estr
(37) ["-anti
I —post I I-fant| / ..
L—estrj
(38) f-ant 1
í+antl I —post 1 / .
L—^str J
418
i n m e d i a t a m e n t e . La regla ( 3 4 ) , i n t e r p r e t a d a c o m o ( 3 7 ) , se de
be e n t e n d e r del siguiente m o d o : p r i m e r o , los ejemplos apropia
d o s de / k / se convierten en \ k \ \ s e g u n d o , las reglas d e asocia
1
( 3 9 ) S E G U N D A P A L A T A L I Z A C I Ó N DE L A S V E L A R E S
(ESLAVO OCCIDENTAL)
419
El e s q u e m a ( 3 9 ) abrevia d o s reglas, la p r i m e r a de las cuales se
aplica a las n o c o n t i n u a s n o e s t r i d e n t e s n o a n t e r i o r e s , en d o s
pasos, c o m o ilustramos en (37) y la segunda s i m p l e m e n t e ade
lanta los s e g m e n t o s n o e s t r i d e n t e s n o a n t e r i o r e s , al m o d o de
( 2 6 ) . El h e c h o d e q u e ( 3 4 ) y (39) sean m u y parecidas es m u y
n a t u r a l , ya q u e caracterizan f e n ó m e n o s similares en lenguas es
t r e c h a m e n t e relacionadas. Por lo t a n t o , el h e c h o de q u e las re
glas del eslavo o c c i d e n t a l se diferencien t a n p o c o de las del es
lavo oriental y meridional se p u e d e considerar c o m o u n a p r u e
b a a favor del análisis p r o p u e s t o a q u í y d e la t e o r í a q u e subya-
14
ce a d i c h o a n á l i s i s .
A n t e s d e c o n t i n u a r con los t e m a s q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o ,
h e m o s d e señalar q u e el p r o c e s o de debilitación d e las velares
en el inglés (véase ( 6 ) y ( 1 4 ) , c a p í t u l o IV d e SPE, d o n d e omi
t i m o s | — p o s t e r i o r ] , p o r n o ser i m p o r t a n t e para la discusión
p l a n t e a d a ) es m u y p a r e c i d o a ( 3 9 ) . En el m a r c o de la t e o r í a d e
aplicación d e reglas q u e h e m o s d e s a r r o l l a d o , la debilitación d e
las velares se caracterizaría m e d i a n t e el e s q u e m a ( 4 0 ) :
420
Por la i n t e r p r e t a c i ó n p r o p u e s t a las dos velares d e la palabra de
rivable regicide | regicidio | se c o n v e r t i r í a n r e s p e c t i v a m e n t e en
| g 1 y | k |, en virtud del p r i m e r t i e m p o de ( 4 0 ) , y a c o n t i n u a
1 t
421
general, q u e u n a regla q u e convierta a las oclusivas palatales en
dentales sea más simple q u e u n a regla paralela q u e convierta a
las oclusivas velares en labiales. D e j a n d o d e lado el p r o b l e m a
q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o , estas distinciones se d e b e n i n c o r p o
rar de algún m o d o a la gramática. Sin e m b a r g o , si estas distin
ciones se i n c o r p o r a n a u n a t e o r í a lingüística general, t a m b i é n
p o d e m o s sugerir u n principio m u y n a t u r a l para i n t e r p r e t a r u n a
regla c o m o ( 3 4 ) , q u e i n t r o d u c e d o s modificaciones de rasgos:
i n t e r p r e t a la regla del m o d o más simple, d a d a la t e o r í a general
de simplicidad d e las reglas. S o b r e esta base, ( 3 7 ) es u n a inter
pretación de ( 3 4 ) más simple q u e ( 3 8 ) , ya q u e ( 3 7 ) incluye
u n c a m b i o d e velares a palato-alveolares ( d e l a n t e d e vocales
anteriores altas) y de palato-alveolares a d e n t a l e s , m i e n t r a s q u e
( 3 8 ) incluye u n c a m b i o de velares a labiales, y d e labiales a la
biales palatalizadas. Estas consideraciones a p u n t a n la dirección
en la q u e h a b r í a q u e buscar u n a solución global al p r o b l e m a .
D e s g r a c i a d a m e n t e , estas indicaciones n o llegan a solucionar el
p r o b l e m a en general, ni siquiera este caso, p o r q u e n o s h e m o s li
m i t a d o a establecer a u t o r i t a r i a m e n t e el o r d e n c o r r e c t o de la
plausibilidad de reglas. Para dar u n a solución general al p r o b l e
m a en estos t é r m i n o s d e b e r í a m o s e x t e n d e r la t e o r í a de la plau
sibilidad d e las reglas d e m o d o q u e p r o p o r c i o n a r a a u t o m á t i c a
m e n t e u n a " i n t e r p r e t a c i ó n m á x i m a m e n t e s i m p l e " para cada
caso posible.
Hay o t r o s h e c h o s q u e la p r e s e n t e t e o r í a n o acierta a t r a t a r
con c o m p l e t a a d e c u a c i ó n , q u e sugieren u n a posible dirección
en la q u e se p o d r í a buscar este t i p o de e x t e n s i ó n de la t e o r í a
V e a m o s en primer lugar c ó m o se t r a t ó el p r o c e s o de la m e t á t e
sis en el c a p í t u l o IV, sección 5. C o m o se verá más a d e l a n t e ,
nos h e m o s visto obligados a utilizar un p o d e r o s o dispositivo
transformacional del t i p o de los q u e se e m p l e a n en la sintaxis.
Este a u m e n t o del p o d e r d e los dispositivos formales de la fono
logía n o p a r e c í a justificado del t o d o , ya q u e ú n i c a m e n t e se
422
usaba para t r a t a r u n t i p o marginal d e f e n ó m e n o . O t r o procedi
m i e n t o alternativo para lograr los m i s m o s r e s u l t a d o s consiste
en i n t r o d u c i r u n dispositivo especial q u e sea i n t e r p r e t a d o p o r
las c o n v e n c i o n e s d e aplicación de las reglas c o m o p e r m u t a n d o
el o r d e n secuencial d e u n par de s e g m e n t o s . Está claro q u e si
se hiciera esto h a b r í a q u e ampliar c o n s i d e r a b l e m e n t e las con
venciones de aplicación de las reglas t a n t o en c o m p r e n s i ó n co
m o en carácter, a p a r t á n d o s e del t i p o d e c o n v e n c i o n e s d e mar
ca y de reglas de asociación discutidas en este c a p í t u l o . Si se
d e m o s t r a r a posible definir u n a lista r a z o n a b l e m e n t e breve de
este t i p o de p r o c e s o s fonológicos " p l a u s i b l e s " y se c o m p r o
bara q u e t o d o s —o la m a y o r í a de— los procesos fonológicos
q u e se e n c u e n t r a n en distintas lenguas p e r t e n e c e n a este con
j u n t o , esto c o n s t i t u i r í a u n a hipótesis e m p í r i c a m u y fuerte
acerca de la n a t u r a l e z a d e la lengua.
Es e v i d e n t e q u e n o s e n c o n t r a m o s m u y lejos de lograr este
objetivo, pero h a y ciertos h e c h o s q u e sugieren q u e ésta p u e d e
ser u n a dirección fructífera para seguir en investigaciones pos
teriores. V e a m o s , p o r e j e m p l o , el f e n ó m e n o de la asimilación,
del cual las palatalizaciones eslavas c o n s t i t u y e n u n caso espe
cial. En la asimilación, los coeficientes de u n rasgo o c o n j u n t o
d e rasgos d e t e r m i n a d o de u n s e g m e n t o se p o n e n d e a c u e r d o
con el coeficiente del m i s m o rasgo o c o n j u n t o de rasgos de un
s e g m e n t o p r ó x i m o . Es esencial el h e c h o de q u e en a m b o s seg
m e n t o s sea al m i s m o rasgo o c o n j u n t o d e rasgos. Sin e m b a r g o ,
d e n t r o del sistema p r e s e n t a d o en esta o b r a n o h e m o s p o d i d o
reflejar este h e c h o c o n t o d a a d e c u a c i ó n , ya q u e f o r m a l m e n t e
u n a regla c o m o ( 2 6 ) n o es lo b a s t a n t e diferente de ( 4 1 ) :
(41)
423
dad con la s o n o r i d a d , e x p r e s a u n t i p o de asimilación d e s c o n o
cido e implausible. Si la asimilación fuera u n p r o c e s o especial
del q u e se p u d i e r a d i s p o n e r c u a n d o fuera necesario, se p o d r í a
restringir d e m o d o q u e afectara ú n i c a m e n t e a los m i s m o s ras
gos en d i s t i n t o s s e g m e n t o s , o de m o d o q u e afectara a rasgos
o c o n j u n t o s de rasgos d e t e r m i n a d o s en c o n t e x t o s particula
res. Así, las nasales p a r e c e n m u y proclives a asimilar el p u n t o
d e articulación a la c o n s o n a n t e siguiente, m i e n t r a s q u e las
c o n t i n u a s son a p a r e n t e m e n t e i n m u n e s a esta asimilación. Pue
d e parecer plausible establecer una j e r a r q u í a de procesos d e
asimilación q u e oscilara e n t r e la asimilación c o m p l e t a de t o
d o s los rasgos y la asimilación de un ú n i c o rasgo. Procesos co
m o la palatalización y la velarización se c a r a c t e r i z a r í a n c o m o
asimilaciones de los rasgos " a l t o " y " p o s t e r i o r " .
C o m o ya s e ñ a l a m o s en la sección 1, t a m b i é n existen p r o
cesos q u e afectan a c o n j u n t o s c o h e r e n t e s d e reglas. A p a r t e del
proceso de " r e f o r z a m i e n t o " q u e m e n c i o n a m o s antes existen
d i s t i n t o s t i p o s de p r o c e s o s d e " d e b i l i t a c i ó n " . E n t r e éstos po
d e m o s incluir p r o c e s o s c o m o el " a l a r g a m i e n t o c o m p e n s a t o
r i o " , el " a s c e n s o " (y " d e s c e n s o " ) de vocales, y quizás t a m b i é n
c a m b i o s fonológicos c o m o el " g r a n c a m b i o v o c á l i c o " del inglés
(Great VowelShift)
N o parece verosímil q u e u n a elaboración de la t e o r í a d e
a c u e r d o con las líneas q u e a c a b a m o s de revisar n o s p e r m i t a
prescindir de procesos fonológicos q u e c a m b i a n los rasgos con
b a s t a n t e libertad. El s e g u n d o t i e m p o d e la regla de debilitación
d e las velares del inglés ( 4 0 ) y la segunda palatalización de las
velares del eslavo (34) sugieren c o n fuerza q u e el c o m p o n e n t e
fonológico requiere b a s t a n t e laxitud en su libertad para cam
biar los rasgos, según las reglas q u e h e m o s d i s c u t i d o en este li
bro.
D e b e m o s señalar q u e n u e s t r a p r o p o s i c i ó n acerca d e los
procesos fonológicos " p l a u s i b l e s " es m u c h o más substancial
424
q u e la q u e f o r m u l a m o s a p r o p ó s i t o d e los procesos fonológicos
" p l a u s i b l e s " . H e m o s visto q u e las c o n v e n c i o n e s q u e se r e q u e
rían para definir los s e g m e n t o s " p l a u s i b l e s " t a m b i é n se p o d r í a n
utilizar p a r a definir las reglas fonológicas " p l a u s i b l e s " . De esta
f o r m a , las reglas d e m a r c a d o están p r o y e c t a d a s e m p í r i c a m e n t e
en d o s fuentes. Por u n a p a r t e , en el h e c h o d e q u e los segmen
t o s fonológicos más " p l a u s i b l e s " p a r e c í a n reaparecer c o n s t a n
t e m e n t e en los sistemas fonológicos d e las distintas lenguas.
Por o t r a p a r t e , las c o n v e n c i o n e s de m a r c a d o , f u n c i o n a n d o co
m o reglas d e asociación e s t a b a n justificadas p o r los h e c h o s de
las gramáticas de las lenguas particulares. La c o n f i r m a c i ó n q u e
surge d e consideraciones i n t e r n a s de u n a gramáticas son m u c h o
m á s significativas q u e las q u e surgen d e los hallazgos h a b i t u a
les. Mientras q u e d i s p o n e m o s d e c o n f i r m a c i ó n i n t e r n a para los
p r o c e s o s fonológicos " p l a u s i b l e s " q u e h e m o s , p r o p u e s t o , esta
c o n f i r m a c i ó n i n d e p e n d i e n t e falta en e l c ^ s o de los sistemas fo
nológicos " p l a u s i b l e s " . Este es u n i m p e d i m e n t o serio, q u e re
fleja n u e s t r a c o m p r e n s i ó n limitada del p r o b l e m a .
V o l v i e n d o a la palatalización de las d e n t a l e s del eslavo (véa
se ( 2 3 ) ) , o b s e r v a m o s q u e la palatalización, o c u r r e d e l a n t e de
/ y / , es decir, d e l a n t e d e u n a glide n o p o s t e r i o r y alta. En el es
lavo o r i e n t a l , en este m i s m o c o n t e x t o , las d e n t a l e s se vuelven
palato-alveolares e s t r i d e n t e s (/t/ / s / -> etc.). A prime
ra vista p o d r í a parecer q u e lo q u e ha o c u r r i d o es u n c a m b i o del
p u n t o d e articulación, d e anterior a n o a n t e r i o r . Sin e m b a r g o ,
esta observación es m u y superficial: recoge el h e c h o , pero n o
profundiza en él. Por lo t a n t o , v a m o s a t r a t a r la posibilidad de
considerar esta palatalización c o m o un ejemplo d e asimilación
regresiva, c o m o hicimos con las o t r a s d o s palatalizaciones.
N u e s t r a hipótesis será q u e lo asimilado será en este caso la p o
sición alta del c u e r p o de la lengua, característica d e la siguiente
glide. Más f o r m a l m e n t e :
425
( 4 2 ) P A L A T . DE L A S D E N T A L E S ( E S L A V O O R I E N T A L )
-voc
—cons
cor altol
—post
f alto
15. Es preciso señalar que la hipótesis según la cual las dentales neu-
tras son I es crucial para la discusión de los anteriores párrafos.
L-postJ
Si, en lugar de esto, hubiésemos partido de la hipótesis de que las denta-
les neutras son I , , la regla (12) las habría asociado a la convención
L+postJ
(24XXIIIb) de forma no vacía y a la convención (24XXVIIb), producien-
do de esta forma velares no estridentes en vez de alveolo-palatales estri-
dentes. J. D. McCawley (1967a) ha observado que este fenómeno se en-
cuentra en los dialectos ripuarios del alemán, que comprenden el dialecto
de la ciudad de Colonia. En estos dialectos, las dentales se sustituyen por
velares después de vocales altas; por ejemplo: |hur)k| (alemán estándar
|hunt|), "perro"; |kirjk| (alemán estándar |kint|), "niño"; |lük] (alemán
estándar | l o y t a | ) , "gente"; |cik| (alemán estándar | cayt)) "tiempo". Para
describir este fenómeno, sería necesario emitir la hipótesis de que en es-
426
C o n s i d e r e m o s a h o r a la palatalización d e las dentales en el
eslavo meridional. Los resultados difieren d e los del eslavo
oriental, y las plosivas ( 3 9 ) d a n perfecta c u e n t a d e este h e c h o :
El c a m b i o a [— relajamiento r e t a r d a d o ) del s e g u n d o t i e m p o de
la p r i m e r a regla abreviada e n ( 3 4 ) b l o q u e a ( 2 4 X X V I a ) , d e
a c u e r d o con nuestra sugerencia del c o m i e n z o d e esta sección.
A h o r a se aplica en el vacío la c o n v e n c i ó n ( 2 4 X X V I I c ) , d a n d o
lugar a la plosiva n o e s t r i d e n t e | t |, tal y c o m o se p e d í a . Sin
T
tos dialectos existe una regla anterior que hace que las dentales sean
[+post|.
16. En eslavo oriental no se encuentran problemas de orden de este
tipo. Como la primera palatalización de las velares y la palatalización de
427
p r o b l e m a . La regla ( 4 3 ) se aplicará a |.6y) y a | J y | q u e provie
nen d e Ikyl y Igyl s u b y a c e n t e s y las convertirá e n | t y) y | d y | .
1 1
(45) P A L A T A L I Z A C I Ó N D E L A S D E N T A L E S
(ESLAVO OCCIDENTAL)
las dentales tienen idénticos resultados, importa poco que la salida de una
de las reglas esté sujeta a la otra. Además, en eslavo oriental, la palataliza-
ción de las dentales produce obstruyentes estridentes que no están enton-
ces sujetas a la segunda palatalización de las velares. Por consiguiente, no
hay razón alguna para ordenar h* palatalización de las dentales relativa-
mente a las dos palatalizaciones de las velares en eslavo oriental.
428
R e s u m i e n d o la discusión d e las palatalizaciones del eslavo
veremos q u e los p r o c e s o s d e las tres áreas dialectales principa
les se diferencian ú n i c a m e n t e en aspectos m e n o r e s . Existen d o s
variantes ligeramente diferentes d e la segunda palatalización de
las velares (es decir, ( 3 4 ) y ( 3 9 ) ) , y h a y tres variantes, evidente
m e n t e relacionadas, de la palatalización de las d e n t a l e s ( 4 2 ) ,
( 4 4 ) y ( 4 5 ) ) . Por ú l t i m o , los dialectos se diferencian p o r el or
d e n d e aplicación d e las reglas:
(46)
Eslavo Meridional Eslavo Oriental^ Eslavo Occidental
a
a
I de las velares (26) a
I de las* velares (26) I de las velares (26)
a
2 de las velares (34) a
2 de las velares (34) De las dentales (45)
a
De las dentales (44) De las dentales (42) 2 de las velares (39)
P a s a n d o a u n t e m a d i f e r e n t e , h e m o s d e señalar q u e la con
vención d e m a r c a d o ( 2 4 X X V I I c ) e n t r a en juego c u a n d o las
oclusivas a l t e r n a n con las c o n t i n u a s . A s í , en el ruso m o d e r n o ,
p o r e j e m p l o , / t , d/ -> | s , z] d e l a n t e de u n a oclusiva d e n t a l , co
m o en el infinitivo / m e t + t i / |m,ist,í), "barrer". Formalmen
t e esta regla se e x p r e s a r í a c o m o ( 4 7 ) :
(47) -fant
[
4ant I
+ cor
fcor p 4 COnt|
—nasal
—•nasau
—cont
429
m o s decir de la aspiración del inglés ( c a p í t u l o IV de SPE ( 1 2 0 )
p.229).
Sin e m b a r g o , existen en varias lenguas casos c o n o c i d o s de
paso d e oclusivas a c o n t i n u a s , o viceversa, sin q u e se p r o d u z c a n
los c a m b i o s d e estridencia c o n c o m i t a n t e s en virtud d e la con
vención d e m a r c a ( 2 4 X X V I I c ) . Un b u e n ejemplo de esto lo
c o n s t i t u y e la espirantización del s e m í t i c o : en posición p o s t v o -
cálica, así c o m o en o t r o s c o n t e x t o s , las o b s t r u y e n t e s n o enfá
ticas (no faringizadas) se hacen c o n t i n u a s . Así, t e n e m o s u n a re
gla c o m o ( 4 8 ) :
18. Nuestra hipótesis será que ocurre lo mismo con las labiales, y que
la presencia de |f| y | v | en lugar de las esperadas \^\ y ||3| se debe a una
regla fonética tardía, que sin duda pone en juego una convención univer-
sal de marcado. Observemos, de pasada, que la ley de Grimm en parte es
un proceso análogo a (48): la estridencia no viene dada por las convencio-
nes de marcado, ya que la ley se aplica a todas las obstruyentes, no sólo a
las obstruyentes anteriores.
430
A la vista del principio ( 4 9 ) , h e m o s d e aplicar la regla de aso
ciación ( 2 4 X X V I I c ) en el caso de ( 4 7 ) , q u e t o d o s sus seg
m e n t o s están sujetos a la c o n v e n c i ó n ; p e r o el principio ( 4 9 )
b l o q u e a la aplicación de ( 2 4 X X V I I c ) en el caso de ( 4 8 ) , ya q u e
ciertos s e g m e n t o s f o r m a d o s p o r esta regla —por e j e m p l o , las
velares, q u e son (—anterior, —coronal)— n o están sujetos a esta
convención.
Así, el principio (49) afirma q u e si la regla de espirantiza-
ción se aplica ú n i c a m e n t e a las d e n t a l e s , las hará e s t r i d e n t e s
(en el caso más simple). Si se aplica t a m b i é n a las velares, n o al
terará la estridencia de n i n g u n o de los s e g m e n t o s p r o d u c i d o s ,
en el caso más simple (pero véase la n o t a 1 8 ) . Esta observación
parece de a c u e r d o con los h e c h o s y a p o y a la aplicación de la
tesis d e q u e ( 4 9 ) es un principio a d e c u a d o para regir la aplica
ción d e las reglas. A d e m á s , repárese en q u e ( 4 9 ) es u n a condi
ción c o m p l e t a m e n t e n a t u r a l . T i e n e p o r o b j e t o i n t r o d u c i r u n a
consideración d e s i m e t r í a en la i n t e r p r e t a c i ó n de las reglas fo
nológicas. Garantiza q u e los s e g m e n t o s creados p o r u n a regla
diferirán e n t r e sí en los m i s m o s a s p e c t o s en los q u e diferían
e n t r e sí los s e g m e n t o s a los q u e se aplicaba la regla. Por ejem
plo, si t e n e m o s la situación q u e se m u e s t r a en ( 5 0 ) , en la q u e
los s e g m e n t o s A y B se diferencian de los s e g m e n t o s C y D e n
el rasgo R } , y los s e g m e n t o s A y C se diferencian d e B y D en
el rasgo R Q , y si, a d e m á s , la regla (51) se aplica a los s e g m e n t o s
i4, 5 , C y D , c a m b i a n d o su valor c o n r e s p e c t o al rasgo R , en 3
t o n c e s los s e g m e n t o s A',B\C'yD'de ( 5 2 ) , f o r m a d o s p o r la
aplicación de ( 5 1 ) a ( 5 0 ) , se diferenciarían e n t r e s í tal y c o m o
se indica en ( 5 2 ) :
A B c D
+ + — —
R 9 + — + —
R
3 + + + +
431
(51) \A,B,C,D\ - I-R3I
A s í p u e s , la regla ( 5 1 ) t r a n s p o r t a la e s t r u c t u r a d e ( 5 0 ) , m e n o s
e n lo q u e respecta al c a m b i o q u e ella m i s m a i n t r o d u c e . Si n o
a d o p t á r a m o s el p r i n c i p i o ( 4 9 ) , este resultado n o se p r o d u c i r í a
n e c e s a r i a m e n t e . De esta f o r m a , si la lengua en c u e s t i ó n c o n t e
nía una convención d e m a r c a que convertía a A y B ' e n | — R 1 , 1
o s o l a m e n t e a A en [— R |, e t c . , el r e s u l t a d o de la aplicación
x
432
(53) (VI)
[«bajo] - J l + b a j o 1
/
[ I
l uu proesdt o n 1/
u p o s t
j
(a)
-bajo| ) (b)
(VII) | + b a j o ] - | —alto ]
(VIII) \u alto[ -* | + a l t o |
(IX) [ + a l t o | -> |—bajo|
( X ) s t + s t
¡"P° ' - ' P° ' / fe]
(XI)
|aredon| / apost I j (a)
[ w r e d o n | ->{ L—bajo-«>
- r e d o n
'/ fe]] < b)
(XII) [u t e n s o ] -> [ + t e n s o ]
433
| r ü n | y | m ü s | , q u e pasan a u t o m á t i c a m e n t e a | r i n | y | m í s | en
virtud de la c o n v e n c i ó n ( X l a ) . A p l i c a n d o la regla (54) a /sing
y / w i n d / , o b t e n e m o s en p r i m e r lugar )sing| y | w í n d ) , q u e se
convierten a u t o m á t i c a m e n t e en | s u n g | y | w u n d | en virtud d e
la misma c o n v e n c i ó n .
V e a m o s para c o m p a r a r , el umlaut del alemán m o d e r n o ,
d o n d e en ciertos c o n t e x t o s definidos m o r f o l ó g i c a m e n t e todas
las vocales se h a c e n anteriores, de m o d o q u e u -» ii, o - » o, a - *
19
ac ( ~ * c ) . La regla q u e caracteriza al umlaut del alemán se p u e
de e n u n c i a r del siguiente m o d o :
(55)
|—post) / en ciertos c o n t e x t o s
(56)
en la q u e | + r e d o n d e a d o ) a la d e r e c h a de la flecha representa el
434
c o s t e e x t r a o r d i n a r i o d e complejidad q u e se d e b e pagar p o r el
2 0
h e c h o d e escapar a los efectos de la regla de asociación ( X l a ) .
Para resumir, n u e s t r a hipótesis, es q u e t o d a s las reglas fo
2 1
nológicas se r e p r e s e n t a n c o n la f o r m a ( 5 7 ) :
(57) a 1 R x
• • Y
— -
mente en la regla.
22. Es preciso señalar que convenciones como (6IIa, b), (6IIIa, c),
que incluyen restricciones secuenciales, no desempeñan nunca ningún pa-
435
m a r c a . R e p e t i m o s el p r o c e s o para cada |0/G -| d e la d e r e c h a d e
Z
436
reglas m u y n a t u r a l e s , m i e n t r a s q u e las reglas alternativas q u e
r e c h a z a m o s serían a l t a m e n t e complejas y m u y p o c o plausibles
(véase el c a p í t u l o VI d e SPE). Si las c o n v e n c i o n e s de marca
son c o r r e c t a s , c o n s t i t u i r á n u n a i m p o r t a n t e p r u e b a a favor d e la
explicación q u e h e m o s a d e l a n t a d o .
A c o n t i n u a c i ó n d a m o s la regla del c a m b i o vocálico de u n a
forma ligeramente distinta a la q u e aparecía en ( 3 3 ) del c a p í t u
lo V d e S P E :
(58)
437
lo q u e p r e f e r i m o s la forma ( 5 9 ) a la ( 5 8 ) . Se ve fácilmente q u e
ninguna d e las c o n v e n c i o n e s de ( 5 3 ) se p u e d e aplicar a las vo
cales q u e se hacen | —alto |. Las c o n v e n c i o n e s ( I X ) y ( X l a ) se
p u e d e n aplicar a las vocales q u e sufren d i c h o c a m b i o ; en los
casos q u e e s t a m o s e x a m i n a n d o n o tiene n i n g ú n efecto. Por lo
t a n t o , n o hay ninguna necesidad de c a m b i a r la p a r t e (a) de la
regla del c a m b i o vocálico.
En lo q u e respecta a la p a r t e ( b ) , la situación es algo dife
r e n t e . En este caso la m a y o r p a r t e de las c o n v e n c i o n e s (VII)-
-(XII) funcionan c o m o reglas de asociación. L o s s e g m e n t o s a
los q u e afecta ( 5 9 b i ) son las vocales tensas l-¿e¡ y / o / , q u e se ha
cen |—bajo] a consecuencia de la regla. Es evidente q u e n o se
aplica ninguna de las c o n v e n c i o n e s d e m a r c a , e x c e p t o ( 5 3 X I a ) .
En el caso q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o p u e d e funcionar la conven
ción ( X l a ) , p e r o sus efectos serían nulos. C o m o nos ha señala
d o R. S t a n l e y , en vista del principio {49) la decisión de si ( X l a )
se aplica o n o d e p e n d e de si los e s q u e m a s se consideran con
venciones simples, o abreviaciones de varias c o n v e n c i o n e s indi
viduales. Si t o m a m o s la p r i m e r a decisión, la c o n v e n c i ó n ( X l a )
se aplicaría en el caso q u e e s t a m o s d i s c u t i e n d o . Si a d o p t a m o s
la última, el principio (49) b l o q u e a r í a la aplicación d e ( X l a ) .
D a d o q u e en el p r e s e n t e ejemplo de cualquiera de las decisio
nes se seguirían las mismas consecuencias, es imposible saber
cuál es la solución c o r r e c t a . Sin e m b a r g o , las implicaciones es
t á n claras.
Los s e g m e n t o s afectados p o r (59bii) son las vocales tensas
leí y / o / , q u e la regla convierte en vocales bajas:
(60) é - <£
o -* o
438
efectos nulos. A c o n t i n u a c i ó n se aplica la c o n v e n c i ó n ( 5 3 X ) ,
c o n los r e s u l t a d o s q u e se m u e s t r a n en ( 6 1 ) :
(61) % - a
o o
(62) o - a
a * a
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454
INDICE DE LENGUAS
455
2 4 6 , 255-256, 303-315, 316, paiute meridional: 1 8 6 , 2 5 9 - 2 7 2 .
3 3 1 , 3 3 3 , 3 3 9 - 3 4 2 , 347 n., 3 4 9 , piglatin: 255-256.
4 0 0 n., 3 9 7 4 0 7 , 4 2 0 , 4 3 2 - 4 3 4 , polaco: 195, 372 n., 4 2 0 n.
436-439.
isoko: 194. quileute: 394
456
INDICE DE MATERIAS
457
CÁRTER, R.: 2 0 1 , 2 0 5 n . y la marca: 3 9 3 , 4 2 6 , 4 3 1 .
CATEGORÍAS DIALECTAL (VARIACION):112.
fonológicas: 4 3 , 4 4 , 5 3 , 5 7 , 155, y ajuste de las reglas: 4 0 9 4 2 0 , 4 2 5 -
159. 429.
sintácticas: 3 7 , 4 2 , 6 3 , 156, 160, y detalle fonético de bajo nivel:
319,353-354,358-359. 112n.
y el ciclo transformacional: 6 1 - y el orden de las reglas: 254-256,
-64,70-74,363-364. 409420,425429.
y la palabra: 5 4 - 5 7 , 3 0 1 - 3 1 1 . y representación subyacente: 1 3 5 ,
y parentización etiquetada: 4 4 - 145-146.
-46,50,234. DIFUSO (RASGO): 1 7 4 , 1 8 0 - 1 8 3 .
CLICS: 185, 198, 2 0 3 , 2 0 7 - 2 1 1 , DIPTONGUIZACION (REGLA
213-215. DE): 142.
COMPACTO (RASGO): 1 7 4 , 1 8 0 - DISIMILACIÓN: 273. - *
-183. DISTINTIVIDAD DE LAS MA-
COMPETENCIA (competencc): TRICES: 1 6 1 , 242-243, 335-
33,314,319. -341,347-348,375.
COMPUESTOS (REGLA DE LOS)
60-65-70. EIGENTON, "TONO PROPIO"
formulación: 6 2 , 6 5 . (properpilch): 275.
CONSONANTES ELISIÓN: 275-280, 285-296.
composición de rasgos de las: 1 7 3 , regla de de e: 126, 133n.
181,392. ENFÁTICAS (CONSONANTES):
convenciones de marca para las: 179.
3 8 3 , 390-395. EPÉNTESIS: 3 2 1 .
CONSONANTICO (EL SISTEMA EQUIPOLENTES (OPOSICIO-
Y LA MARCA): 390-395, NES): 384n.
413. ESPIRANTIZACIÓN: 4 30.
CONTRACCIÓN (REGLAS DE): en inglés: 4 3 0 .
285-296. ESTRUCTURA MORFEMATICA
CORCHETES ETIQUETADOS, (REGLAS DE): 3 3 4 .
véase: PARENTIZACIÓN ETI- Véase también LÉXICA (REDUN-
QUETADA DANCIA).
ESTRUCTURA PROFUNDA
DENTALES (CONSONANTES) (deep structure): 4 1 4 2 , 4 5 , 4 9 ,
composición de rasgos de las: 175, 70n., 1 5 3 .
179,181,190,193-194,196. ESTRUCTURA SUPERFICIAL
del polaco: 1 9 5 . (surface structure): 41-57, 5 9 ,
en la fonología inglesa: 4 0 5 4 0 6 . 78, 8 1 , 86, 1 3 4 - 1 3 8 , 1 5 1 , 1 5 5 ,
458
269, 3 0 3 , 3 0 6 , 309-310, 3 5 0 , FONETICA(REPRESENT ACIÓN)
363. 3 3 , 37-58, 7 5 , 78-83, 8 7 , 1 3 4 -
sintáctica opuesta a fonológica: -138,152,161-163,363
47-51,56,313-315. opuesta a representación subyacen-
ESTRUCTURAL (LINGÜISTI- te: 52-54, 5 8 , 1 0 1 n . , 1 2 4 , 1 5 5 -
CA): 5 1 , 1 5 2 . -163,332.
EVALUACIÓN (PROCEDIMIEN- y señal hablada: 76, 8 0 - 8 3 , 1 2 2 n . ,
TOS DE): 1 4 5 n . , 1 5 8 - 1 5 9 , 2 2 9 - 151-155, 332n.-333n.
-249, 270-272, 2 9 0 , 2 9 1 , 328- FONOLÓGICA (REPRESENTA-
-329,369-373,421-422. CIÓN), véase: SUBYACENTE
y adquisición del lenguaje: 159, (REPRESENTACIÓN)
229-234. FONOLÓGICAS (LAGUNAS)
y cambio histórico: 236-237. (phonological gaps): 1 2 6 , 3 8 8 .
y convenciones de notación: 92n.- Véase también SIMETRÍA EN LA
-93n., 105, 229-239, 247-248, REPRESENTACIÓN SUBYA-
270-272,355-357,362. CENTE.
y orden de las reglas: 66n.-68n., FONOLÓGICAS (REGLAS):
251-254,267-268,373. cíclicas y del nivel de la palabra:
y representación léxica: 158-159, 5 4 , 6 0 , 68-70, 269, 3 0 5 , 3 5 0 ,
162-163, 333-334, 348, 372- 363-364.
-373, 390-405. esquemas: 105, 119, 236, 2 3 8 ,
EXCEPCIONES: 5 2 - 5 3 , 9 0 n . , 316- 284,350,355-357,363,438.
-323,374n.,403n. infinitos: 256-258, 2 6 5 - 2 6 ^
idiosincrásicas: 5 3 . 341,367.
y rasgos diacríticos: 2 7 7 - 2 8 0 , 3 1 6 - fonéticas: 1 9 1 , 1 9 4 .
3 2 3 , 329-330, 347n. hipótesis generales sobre las: 3 6 ,
y reglas con contextos negati- 5 4 , 56, 5 8 , 65-70, 94n., 1 5 1 ,
vos: 318-320. 157-158, 229-239, 2 4 3 , 316-
y reglas de reajuste: 320-323, -323, 333-334, 350-368, 419-
329-330,405407,433-435. 423,431432.
Véase también EVALUACIÓN plausibles: 3 7 1 , 3 7 3 , 4 0 2 , 407-
(PROCEDIMIENTOS DE) 408,422423,425.
transformaciones: 2 8 9 , 2 9 1 , 2 9 4 -
FARÍNGEAS (CONSONANTES): -295,367,422423.
176,177,181,183,190. FONOLÓGICO (COMPONENTE):
FARINGIZ ACIÓN: 1 7 9 , 1 9 1 . 4 1 , 4 9 , 54-59, 68, 84-86, 8 7 ,
FONEMIC A" (REPRESENTA- 151,156.
CIÓN): 1 3 5 . FONOLÓGICO (SINTAGMA): 5 4 ,
FONEMICO (NIVEL): 5 1 . 56,314,350,364.
459
FORMANTES (formaUves): 42- IMPLOSIVAS: 1 9 8 , 2 0 3 , 2 1 3 - 2 1 6 .
47,55,69,86,151,155,382. INVARIANCIA: 159.
como matrices de rasgos: 4 3 - 5 1 ,
58,156. JAKOBSON,R.:160n.,174,374n.,
gramaticales: 4 7 , 5 0 . 394.
FRICATIVAS: 1 7 0 , 1 7 2 , 2 0 3 , 2 1 1 .
KENYON Y KNOTT: 88n., 109n.,
GLEASON, H.L.: 175. 112n.
GLIDES KIM,C.-W.: 198, 224-226.
composición de rasgos de las: 170- KIPARSKY,P.: 236.
173,181,278-280.
convenciones de marca para las: LABIALES (CONSONANTES):
383,396. 176, 179, 181, 190, 195, 3 9 3 ,
en la fonología inglesa: 1 1 3 4 1 4 , 430n.
142. LABIALIZACIÓN: 186-188.
GRAMÁTICA: 3 3 - 3 5 , 4 0 - 4 2 , 2 2 9 - LABIODENTALES (CONSONAN-
-233. TES): 1 9 5 , 2 2 6 .
como teoría de la competencia: LABIOVELARES (CONSONAN-
34,338-339. TES): 189, 213,
condiciones de buena formación LADEFOGED, P.: 1 7 8 , 1 8 5 , 1 9 3 -
délas: 338. -194,198-199,211,214-15,216n.
GRAMÁTICA UNIVERSAL, véa LAMB, S.M.: 68n.
se: UNIVERSALES LINGÜÍS- LAMINARES (CONSONANTES):
TICOS 192-196.
GRAVE (RASGO): 1 7 4 , 1 8 0 - 1 8 3 . LARINGIZADA (VOZ): 198-199.
GRIMM (LEY DE): 2 5 0 n . , 4 3 0 n . LEES, R.B.: 317.
GRUPOS (clusters) LÉXICA (REDUNDANCIA): 331-
afectando a la tensión de la vocal 349,370,372-373,396405.
precedente: 2 3 6 - 2 3 7 , 4 0 5 4 0 6 . LÉXICA (REPRESENTACIÓN),
débiles: 8 9 , 9 1 . véase SUBYACENTE (REPRE-
fuertes: 8 9 , 9 1 , 1 1 5 , 1 2 8 , 1 3 0 , 1 3 2 . SENTACIÓN)
en la representación subyacente: LÉXICAS (ENTRADAS): 3 7 , 4 3 ,
128-132. 53,113,124,155-160,331-349,
sonorización en los: 1 3 1 , 4 0 3 . 382.
y la marca: 3 7 4 - 3 7 6 , 3 8 2 , 3 9 6 - 4 0 5 .
HARMS, R.: 259n., 2 6 2 . y rasgos diacríticos: 133n., 316-
HARRIS,Z.S.: 68n. -331.
HOCKETT,C.F.: 3 9 4 . LEXICÓN: 4 3 , 5 3 , 86, 1 2 4 , 156,
331-332.
460
LIAISON: 275-280. 173,200,278-280,393,405.
LIEBERMAN, P.: 82n. NOMBRE (REGLA DEL): 108n.,
LIGHTNER,TJVL: 3 1 7 , 3 2 8 , 3 3 5 . 125.
LIMITES (boundaries): 296-315. NOTACIÓN (CONVENCIONES
+:( de formante): 38n., 4 5 , DE): 5 7 , 94n., 104, 121-124,
46,56,89,98,297,378. 229-234, 238-239, 350-351,
y aplicabilidad de las reglas del * 355-357.
inglés: 3 0 9 . ángulos (angled brackels): 265-
y aplicación de las reglas: 297- -267,363.
-301. índices en los: 359-360.
¿: 5 7 , 7 1 , 9 0 , 3 0 1 - 3 1 1 . barra inclinada-barra horizontal
y aplicabilidad de las reglas del (slash-dash): 94-98, 1 0 3 , 1 0 4 ,
inglés: 8 5 , 3 0 3 , 3 0 5 - 3 1 1 . 357,359-360.
y la palabra: 5 5 - 5 7 , 8 5 , 3 0 1 - 3 1 1 convenciones de desarrollo: 358-
= : 311-312. -368.
y aplicabilidad de las reglas del esquemas infinitos: 2 5 6 - 2 5 8 , 2 6 5 -
inglés: 311-312. -267,341,367.
LINEARIDAD: 159. índices superiores e inferiores:
LIQUIDAS 366-367.
composición de rasgos de las: 1 7 2 , llaves (braces): 6 5 , 95-96, 236-
1 7 3 , 176, 1 8 1 , 2 0 2 , 2 0 5 , 2 2 6 - -239,248,357,359,367.
-228, 278-280. paréntesis: 90-104, 357, 3 5 9 - 3 6 1 ,
y la marca: 3 8 3 , 3 9 5 - 3 9 6 . 363.
LISKER, L.: 2 2 1 , 2 2 3 - 2 2 6 . transferencia de rasgos al contex-
to: 246-248.
MARCA (CONVENCIONES DE): Véase también RASGOS, coefi-
378-381. cientes de los, variables como.
MAZURZENIE (FENÓMENO DEL
POLACO): 420n. ORDEN DE LAS REGLAS: 36,
MAYÚSCULAS (EMPLEO DE 121-124,249-269,342.
LAS): 8 8 - 8 9 , 1 3 8 - 1 4 8 . con índices superiores e inferiores:
McCAWLEY, J.D.: 2 0 2 n . , 3 1 2 . 366-367.
MEINHOF, C : 280-281. conjuntivo: 254-256.
METÁTESIS: 2 8 5 - 2 9 6 , 4 2 2 . disyuntivo: 9 1 - 9 3 , 98, 103, 104-
MILNER,J.C: 2 7 7 , 2 7 9 . -105, 118-121, 256, 3 0 0 , 3 5 0 ,
MORFOFONEMICA (REPRE- 363.
SENTACIÓN): 5 1 , 4 2 4 . y el límite de formante: 298-
-301.
NASALES (CONSONANTES):!71, y las variables: 2 8 0 , 284.
461
lineal: 66-69, 104, 105, 251-254, 212,226,391.
269,350. POLARIDAD (REGLAS DE),idea
opuesto a simultáneo: 66n.- se: CAMBIO (REGLAS DE)
-68n., 253-254, 2 5 6 , 267-268. POSTAL, P.M.: 1 5 1 .
simultáneo, en esquemas infinitos: POSTERIOR (REGLA DE AJUS-
256-258,265-268,367. TE DEL RASGO): 436-439.
con variables: 2 8 4 . en formas irregulares: 433-435.
y reglas de redundancia: 346-347. PRAGUIANO (CONCEPTO
y la notación de barra inclinada-ba- DE LA MARCA): 3 7 4 , 376n.-
rra horizontal: 94-98. -377n.
ORTOGRAFÍA: 1 1 4 , 128, 1 3 2 , PREFIJOS
134,306,407. en la estructura de superficie: 100-
-102.
PALABRA: 5 4 - 5 7 , 3 0 2 - 3 1 1 . y acento: 1 0 0 - 1 0 2 , 1 0 8 , 1 0 9 .
PALATALES (CONSONANTES): y alternancias consonanticas: 130.
176,177,179,181,183,190. PRIVATIVAS (OPOSICIONES):
PALATALIZACIÓN: 179-183, 384n.
187, 1 9 1 , 215, 413-416, 4 2 4 , PROSÓDICOS (RASGOS): 166,
426. 228,269,315,323-324.
en el eslavo: 245-246, 4 0 9 4 2 0 ,
425429. RASGOS
PALATO-ALVEOLARES (CON- coeficientes de los: 1 5 7 - 1 5 8 , 3 5 0 -
SONANTES): 176, 1 7 9 , 1 8 1 , 355.
190, 1 9 3 , 3 9 1 , 4 1 3 , 4 2 1 , 4 2 6 . en matrices clasificatoriasopues-
PARENTIZ ACIÓN ETIQUETA- tas a fonéticas: 3 8 , 154, 160,
DA (labeledbrackeüngy 4346, 162-163.
55-64, 8 4 , 100-102, 1 5 1 , 155, no especificados: 3 3 3 - 3 4 1 , 3 4 8 -
234,302-311. -349,375-376,398.
y la aplicación de las reglas: 5 0 - 5 1 , variables como : 270-284,
5 7 , 59-61, 6 3 , 70-75, 8 4 , 8 6 , 361,391,408.
2 6 9 , 3 0 2 - 3 1 1 , 3 1 2 , 3 5 1 , 363- y la marca: 374-377, 382-383,
-364. 390.
y la palabra: 3 0 2 - 3 1 1 . distintivos: 4 3 , 5 3 , 58, 154-155,
PARENTIZ ACIÓN PROPIA: 4 3, 162-163, 193-194, 2 4 0 , 3 5 1 ,
44,46. 352,365.
PERCEPCIÓN: 4 8 , 79-83, 112n., clases naturales de: 240-249,
122n., 1 2 3 , 1 3 5 - 1 3 8 , 1 5 3 . 369-370,373.
PERKELL, J.S.: 218-220. correlatos articulatorios de los:
PLOSIVAS: 1 7 2 , 2 0 3 , 206-209, 163-228.
462
de las clases principales de soni- SIEVERS,E.: 1 7 2 , 1 7 4 n . , 218.
dos del habla: 1 8 1 . SILABA ACENTUADA (REGLA
fonéticos opuestos a fonológi- DE LA):
cos: 3 7 , 4 7 , 5 0 , 5 8 , 155-160, formulación: 1 0 2 , 1 0 3 , 1 1 9 .
162-163,332. SILABICIDAD: 171n., 277-280.
lista de: 164-166. SIMETRÍA EN LA REPRESEN-
revisión reciente del sistema: TACIÓN SUBYACENTE: 387-
174,180-183. -388,395.
léxicos y diacríticos: 271-280, Véase también FONOLÓGICAS
316-330, 347n., 3 5 1 . (LAGUNAS)
límite: 2 9 7 , 3 0 1 - 3 0 2 , 3 1 1 - 3 1 2 . SINTÁCTICO (COMPONENTE):
REAJUSTE (REGLAS DE): 48- 4042,46,124,310-311.
-51, 5 4 , 5 6 , 7 6 , 1 5 9 , 3 0 8 , 313- SISTEMÁTICA (REPRESENTA-
-315,334. CIÓN FONEMICA): 5 1 .
que asignan rasgos diacríticos: SMITH,N.V.: 190.
319-323, 325-326, 3 2 8 , 329- SONANTES (sonoranls): 169,
-330. 170,173,278-280.
Véase también LÉXICA (REDUN- SONORIZACIÓN DE s (REGLA
DANCIA) DE): 1 2 9 , 3 1 2 .
REDONDEADO (REGLA DE SPEISER,E.A.: 282n.
AJUSTE DEL RASGO): 4 36- STANLEY, R.: 3 3 9 , 3 4 1 , 34 2,
439. 3 1 6 , 4 38.
RELAJACIÓN (laxing) (REGLAS SUBYACENTE (utuierlying) (RE-
DE) PRESENTACIÓN): 1 6 1 , 162-
ante grupos: 4 0 5 4 0 7 . -163, 331-349.
discusión histórica: 236-237. carácter abstracto de la: 93n., 52-
de la vocal antepenúltima: 142-143 -54,58,124-138,155-163, 332.
discusión histórica: 236-237. como matriz de rasgos: 157-158,
RETROFLEXAS 161,162-163,332.
consonantes: 1 7 6 , 1 9 2 , 1 9 3 , 1 9 6 . léxica opuesta a fonológica: 4 7-51.
vocales: 1 7 2 , 1 7 5 . realidad psicológica de la: 233-234.
y cambio histórico: 115-146.
SAPIR,E.: 259-268. y la marca: 3 6 9 4 0 4 .
SEGMENTO: 8 6 , 3 7 5 .
SEMÁNTICA (INTERPRETA- TAXONOMICA(FONEMICA): 374 n.
CIÓN): 3 4 , 4 2 , 4 5 , 4 9 , 70n. TENSIÓN (REGLAS DE)
SEÑAL HABLADA(speech signal): ante C/V: 1 3 0 , 1 3 3 n . , 142-145.
4 9 , 58, 78-83, 112n., 122n., para vocales prevocálicas y en po-
123,136,151-155. sición final: 142-115.
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THURNEYSEN (LEY DE): 2 7 3 . Softening Rule): 132, 146-148,
TONO (pilch): 3 5 , 5 9 , 82n., 1 6 6 , 246,316-317,420421.
323. VELARIZACIÓN: 179-183, 185,
TRANSFORMACIÓN AL (CICLO) 186,191,207,421.
59-124,269,312,350,364. VERNER (LEY DE): 250n.
convenciones: 6 8 - 6 9 , 2 6 9 . VOCALES
TRUBETZKOY, N.S.: 1 7 8 , 1 8 5 n . , composición de rasgos de las: 1 7 1 ,
216n., 2 7 4 , 3 7 4 n . , 3 8 4 n . , 3 9 3 . 173,175,181,278-280.
VOCÁLICA (ARMONÍA): 196-
UNIDAD: 284n., 285n., 313-314, -197, 285, 325-326, 328-329,
352,366. 435n.
UNIVERSALES LINGÜÍSTICOS: VOCÁLICA (REDUCCIÓN): 5 9 ,
35-37, 4 4 , 4 6 , 58, 75, 79-83, 87,107,111-112,124.
8 7 , 121-124, 151, 155, 2 9 1 , VOCÁLICO (CAMBIO): 138-148,
3 0 6 , 3 5 1 , 3 7 4 , 377, 398, 4 2 1 - 424,436439.
425. formulación: 4 3 7 .
UVULARES (CONSONANTES): VOCÁLICO (NÚCLEO)
176,177,181,183,190. simple y complejo: 87-89.
VOCÁLICO (EL SISTEMA
VELAR (PRESIÓN): 215. Y LA MARCA): 383-390.
VELARES (CONSONANTES):
176, 177, 1 8 1 , 1 8 3 , 190, 3 9 3 , WIERZCHOWSKA,B.: 195.
421,431.
VELARES (REGLA DE DEBILI- ZIMMMER, K.: 328.
TAMIENTO DE LAS) (Velar
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