Martinet André Elementos de Lingüística General
Martinet André Elementos de Lingüística General
Martinet André Elementos de Lingüística General
ELEMENTOS DE
LINGUISTICA GENERAL
VERSION ESPANOLA DE ?
SEGUNDA E D I C I O N REVISADA
h
BIBLIOTECA ROMÁNICA HISPÁNICA
EDITORIAL GREDOS
BIBLIOTECA ROMÁNICA HISPÁNICA
DIRIGIDA POR DÁMASO ALONSO
III. MANUALES, 13
ANDRE MARTINET
ELEMENTOS DE
LINGUISTICA GENERAL
VERSION ESPANOLA DE
5
BIBLIOTECA ROMÁNICA HISPÁNICA
E D I T O R I A L GREDOS
MADRID
© E D I T O R I A L GREDOS, S. A., Sánchez Pacheco, 81, M a d r i d , 1974,
para l a versión española.
T í t u l o o r i g i n a l : E l é m e n t s d e l i n g u i s t i q u e g é n é r a l e , LIBRAIRIE ARMAND
CoLIN, P a r i s , 1960,
REIMPRESIÓN.
I S B N 84-249-1137-7. Rústica.
I S B N 84-249-1138-5. Tela.
10 E l e m e n t o s de l i n g i i i s t i c a general
BM
Í _ Á _ Í _ O E O I A A A m >
c i ó n española, se d i f e r e n c i a n s ó l o e n p e q u e ñ o s detalles d e l
texto original. Algunos t í t u l o s n u e v o s f i g u r a n en l a biblio-
g r a f í a que v a a l f i n d e l a o b r a .
E l a u t o r se complace en d a r las gracias aquí a don Julio
Calonge, que se ha encargado de t r a d u c i r este libro al es-
pañol y que se ha esforzado en hacer más fácil para un
nuevo público la comprensión de la obra reemplazando, siem-
p r e que esto era posible, los ejemplos franceses p o r ejem-
plos españoles.
Capítulo 1
1 :
E l e m e n t o s de l i n g i i t s t i c a general
A ?????????? a a
tes. T o d a v í a h o y , l a m a y o r p a r t e d e l a g e n t e , i n c l u s o l a c u l t a ,
i g n o r a casi la e x i s t e n c i a d e u n a c i e n c i a d e l l e n g u a j e distinta
de l a g r a m á t i c a e s c o l a r y de la actividad normativa de es-
c r i t o r e s y p e r i o d i s t a s . P e r o e l l i n g i l i s t a c o n t e m p o r á n e o , ante
e x p r e s i o n e s c o m o t e p i d o l o h a g a s p r o n t o , e l n e g o c i o q u e te
h e h a b l a d o , es p o r e s o que decimos, se a p a r t a t a n t o de l a
virtuosa indignación del p u r i s t a c o m o d e l a a l e g r í a n o con-
t e n i d a d e l i c o n o c l a s t a . V e a h í s i m p l e m e n t e h e c h o s q u e debe
a n o t a r y e x p l i c a r en el c u a d r o d e l o s u s o s e n q u e e l l o s apa-
r e c e n . N o se s a l d r á d e s u p a p e l s i s e ñ a l a l a s p r o t e s t a s o las
b u r l a s de c i e r t o s a u d i t o r i o s y l a i n d i f e r e n c i a de o t r o s , p e r o ,
p o r su parte, se a b s t e n d r á d e t o m a r p a r t i d o .
E l l e n g u a j e q u e e s t u d i a e l l i n g i l i s t a es el d e l h o m b r e . No
h a b r í a necesidad d e p r e c i s a r esto, p o r q u e los o t r o s empleos
q u e se h a c e n de l a p a l a b r a « l e n g u a j e » s o n c a s i s i e m p r e me-
t a f ó r i c o s : el « l e n g u a j e de los a n i m a l e s » . e s u n a i n v e n c i ó n de
los f a b u l i s t a s , el «lenguaje de las h o r m i g a s » supone más
b i e n u n a h i p ó t e s i s q u e u n d a t o d e o b s e r v a c i ó n , el «lenguaje
de las f l o r e s » es u n c ó d i g o c o m o t a n t o s o t r o s . E n e l hablar
corriente, «el lenguaje» designa p r o p i a m e n t e la facultad que
tienen los hombres de entenderse por medio de signos voca-
les. Merece la pena detenerse en este c a r á c t e r v o c a l
del lenguaje. En los países civilizados, desde hace algunos
milenios se hace uso con mucha frecuencia de signos Pic
tóricos o gráficos que corresponden a los signos vocales del
lenguaje. Esto es lo que se llama escritura. Hasta la inven-
ción del fonógrafo, todo signo vocal emitido erapercibión
inmediatamente o quedaba perdido para siempre. Por *
contrario, un signo escrito duraba tanto cuanto durara _
soporte: piedra, pergamino o papel, y los rasgos dejados >
b r e este s o p o r t e p o r el b u r i l , el estilo o l a p l u m a . Es l o que
se resumía p o r m e d i o d e l p r o v e r b i o verba volant, s c r i p t a
manent. Este c a r á c t e r d e f i n i t i v o de cosa escrita ha dado a
ésta u n prestigio considerable. B a j o l a f o r m a escrita se trans-
m i t e n hasta nuestros días las obras l i t e r a r i a s (por o t r a parte,
así llamadas precisamente p o r esta f o r m a escrita) que cons-
t i t u y e n a ú n la base de nuestra cultura. Las escrituras alfa-
béticas ofrecen p a r a cada signo una sucesión de letras, bien
separadas en los textos impresos, que la escuela ha enseñado
a conocer; c u a l q u i e r español i n s t r u i d o sabe cuáles son los
componentes del signo escrito caballo, pero le costaría es-
fuerzo d i s t i n g u i r los componentes del signo vocal corres-
pondiente. De hecho, todo concurre p a r a que se i d e n t i f i q u e n
en el e s p í r i t u de las gentes instruidas el signo vocal y
su equivalente gráfico y p a r a que este ú l t i m o se imponga
como el ú n i c o representante válido del complejo.
E s t o n o d e b e h a c e r o l v i d a r q u e los signos d e l l e n g u a j e
h u m a n o son c o n p r i o r i d a d vocales, q u e , d u r a n t e centenas de
m i l e s de años, estos s i g n o s h a n s i d o e x c l u s i v a m e n t e vocales,
y q u e t o d a v í a h o y l a m a y o r í a de l o s seres h u m a n o s saben
h a b l a r s i n s a b e r leer. Se a p r e n d e a h a b l a r antes de a p r e n d e r
a l e e r ; l a l e c t u r a v i e n e a d o b l a r la p a l a b r a , j a m á s a l c o n t r a -
r i o . E l e s t u d i o de l a e s c r i t u r a r e p r e s e n t a u n a d i s c i p l i n a dis-
t i n t a de l a l i n g i t i s t i c a , a u n q u e , p r á c t i c a m e n t e , es u n o d e sus
anexos. Así, pues, e l l i n g i t i s t a hace a b s t r a c c i ó n , p o r p r i n c i p i o ,
de l o s hechos de g r a f í a . N o los t i e n e e n c u e n t a m á s q u e en
la m e d i d a , en t o t a l r e s t r i n g i d a , en q u e los hechos de g r a f í a
i n f l u y e n e n l a f o r m a de los signos vocales.
1-3. E l lenguaje, i n s t i t u c i ó n h u m a n a
Con f r e c u e n c i a se h a b l a d e l l e n g u a j e c o m o de u n a fa-
c u l t a d h u m a n a . N o s o t r o s m i s m o s h e m o s e m p l e a d o este tér-
14 Elementos de lingúística general
A A E e n e r a l A
m i n o m á s a r r i b a , p e r o s i n c o n c e d e r l e u n v a l o r r i g u r o s o , Es
p r o b a b l e q u e las r e l a c i o n e s d e l h o m b r e y de s u lenguaje
sean de n a t u r a l e z a d e m a s i a d o p a r t i c u l a r p a r a q u e se pueda
d e l i b e r a d a m e n t e c o l o c a r a este ú l t i m o en u n t i p o más a m p l i o
de f u n c i o n e s determinadas. No se podría afirmar que el
l e n g u a j e sea e l r e s u l t a d o de l a a c t i v i d a d n a t u r a l de algún
órgano, c o m o l o son l a r e s p i r a c i ó n o el a n d a r , q u e consti-
tuyen, p o r así d e c i r l o , l a r a z ó n de ser de los p u l m o n e s y las
p i e r n a s . Se h a b l a , . e s c i e r t o , de ó r g a n o s de l a palabra, pero
se añade, en general, q u e l a p r i m e r a f u n c i ó n de cada u n o
de estos ó r g a n o s es o t r a c u a l q u i e r a : la b o c a sirve para la
i n g e s t i ó n de los a l i m e n t o s , las fosas nasales p a r a la respira-
c i ó n , y así s u c e s i v a m e n t e . L a c i r c u n v o l u c i ó n d e l cerebro en
que se h a q u e r i d o v e r el a s i e n t o de l a p a l a b r a , p o r q u e sus
lesiones e s t á n f r e c u e n t e m e n t e u n i d a s a l a afasia, tiene algo
que v e r p r o b a b l e m e n t e con e l e j e r c i c i o d e l lenguaje, pero
n a d a p r u e b a q u e ésa sea su f u n c i ó n p r i m e r a y esencial.
E n esta situación se ha pensado en situar el lenguaje entre
las i n s t i t u c i o n e s humanas, y esta manera de ver ofre-
ce ventajas indudables, pues las instituciones humanas sur-
gen de l a v i d a en sociedad. Éste es precisamente el caso del
lenguaje, que se concibe esencialmente como u n instrumento
de comunicación. Las instituciones humanas suponen el ejer-
cicio de las más diversas facultades. Pueden hallarse muy
extendidas o incluso ser universales, como el lenguaje, sin
aparecer idénticas de una c o m u n i d a d a otra. L a familia, por
ejemplo, caracteriza tal vez a todos los grupos humanos,
pero se m a n i f i e s t a en diferentes partes b a j o formas d i v e r :
sas. Igualmente el lenguaje, i d é n t i c o en sus f u n c i o n e s , difie-
re de una c o m u n i d a d a otra, de t a l manera que no puede
funcionar más que entre i n d i v i d u o s de u n grupo determr
nado. Como las instituciones n o son en m o d o alguno d a t o s
previos, sino productos de l a v i d a en sociedad, no son inmu-
L a lingilística, el lenguaje y ta lengua AS
S i n e m b a r g o , d e c i r q u e e l l e n g u a j e es u n a i n s t i t u c i ó n es
algo que i n f o r m a imperfectamente sobre la naturaleza de
este f e n ó m e n o . D e s i g n a r u n a lengua, a u n q u e sea m e t a f o r i -
camente, como un instrumento l l a m a la a t e n c i ó n m u y ú t i l :
m e n t e s o b r e a q u e l l o q u e d i s t i n g u e l a l e n g u a de m u c h a s o t r a s
i n s t i t u c i o n e s . L a f u n c i ó n esencial del i n s t r u m e n t o que
es u n a l e n g u a es l a de l a c o m u n i c a c i ó n . El francés,
p o r e j e m p l o , es, a n t e t o d o , el m e c a n i s m o q u e p e r m i t e a las
p e r s o n a s «de l e n g u a f r a n c e s a » e n t r a r en r e l a c i ó n u n a s c o n
o t r a s . V e r e m o s q u e s i t o d a s las lenguas se m o d i f i c a n a t r a -
vés del t i e m p o , ello acontece esencialmente p a r a adaptarse
d e l m o d o m á s e c o n ó m i c o p o s i b l e a s a t i s f a c e r las n e c e s i d a d e s
de c o m u n i c a c i ó n de las c o m u n i d a d e s q u e las h a b l a n .
N o obstante, d e b e r á t e n e r s e en c u e n t a q u e el l e n g u a j e
ejerce otras funciones q u e l a de a s e g u r a r l a m u t u a c o m -
p r e n s i ó n . E n p r i m e r l u g a r , el l e n g u a j e s i r v e , p o r así d e c i r l o ,
d e s o p o r t e a l p e n s a m i e n t o , h a s t a e l p u n t o de q u e es p o s i b l e
h a c e r s e l a p r e g u n t a d e si u n a a c t i v i d a d m e n t a l a l a q u e f a l t a -
r a e l m a r c o de u n a l e n g u a m e r e c e r í a p r o p i a m e n t e e l n o m b r e
d e p e n s a m i e n t o . P e r o «corresponde a los p s i c ó l o g o s , n o a los
l i n g i i i s t a s , d a r s u o p i n i ó n s o b r e este p u n t o . P o r o t r a p a r t e ,
el h o m b r e e m p l e a con frecuencia s u lengua para e x p r e -
sarse, es d e c i r , p a r a a n a l i z a r Jo q u e s i e n t e s i n o c u p a r s e
e x c e s i v a m e n t e d e Jas r e a c c i o n e s de e v e n t u a l e s oyentes. E n -
c u e n t r a en ella, al m i s m o t i e m p o , el m e d i o de a f i r m a r s e
16 o - B l e m e n t o s d e lingiitsticg general
$ ra
a n t e sí m i s m o y a n t e o t r o s s i n q u e en r e a l i d a d tenga des
d e c o m u n i c a r n a d a . S e p o d r í a i g u a l m e n t e h a b l a r de eos
f u n c i ó n estética del l e n g u a j e q u e s e r í a d i f í c i l analizar ?he
t a l m a n e r a q u e se e n t r e m e z c l a e s t r e c h a m e n t e esta función
con las d e c o m u n i c a c i ó n y e x p r e s i ó n . E n ú l t i m o análisis, es
l a c o m u n i c a c i ó n , es d e c i r , l a c o m p r e n s i ó n m u t u a , la que es
preciso retener c o m o f u n c i ó n c e n t r a l d e l i n s t r u m e n t o que
es l a l e n g u a . Es n o t a b l e , a este r e s p e c t o , q u e las sociedades
reprimen p o r m e d i o de la b u r l a el s o l i l o q u i o , es decir, el
e m p l e o d e l l e n g u a j e c o n f i n e s p u r a m e n t e expresivos. E l que
q u i e r a e x p r e s a r s e s i n t e m o r a c e n s u r a debe encontrar un
p ú b l i c o a n t e el c u a l r e p r e s e n t a r l a c o m e d i a d e l intercambio
l i n g i i i s t i c o . P o r o t r a p a r t e , t o d o i n d i c a q u e l a lengua de cada
i n d i v i d u o se c o r r o m p e r í a r á p i d a m e n t e si n o existiera la n e
c e s i d a d de h a c e r s e c o m p r e n d e r . E s t a necesidad permanente
m a n t i e n e e l m e c a n i s m o e n b u e n e s t a d o de funcionamiento.
E s t a n o c i ó n de l a lengua r e p e r t o r i o se f u n d a en l a idea
s i m p l i s t a de que el m u n d o en su totalidad se clasifica, c o n
a n t e r i o r i d a d a l a v i s i ó n que de él t i e n e n los hombres, en
categorías de objetos perfectamente distintos, cada u n a de
las. cuales recibe necesariamente. u n a designación en cada
lengua. E s t o que, hasta. cierto punto, es verdadero cuando
se trata, p o r ejemplo, de especies d e seres vivientes, n o l o
es en o t r o s campos. Podemos considerar como n a t u r a l la di-
ferencia entre el agua que f l u y e y la que no fluye, p e r o den-
t r o de estas dos categorías, ¿quién n o advierte l o a r b i t r a r i a
"que es l a subdivisión en océanos, mares, lagos y estanques, 0:
?E. DE LINGUÍSTICA.?-2
18 Elementos de lingiltsticagenera)
c e a
e n r i o s i m p o r t a n t e s , afluentes, arroyos y torrentes? La
m u n i d a d de c i v i l i z a c i ó n produce, s i n duda, el hecho de u e
p a r a los occidentales el M a r M u e r t o sea u n m a ry el Gran
Lago Salado, u n lago, p e r o n o i m p i d e que sólo los franceses
d i s t i n g a n e n t r e r í o que desemboca en el mar (fleuve h y
a f l u e n t e que lleva sus aguas a o t r o r í o (riviére). En otro cam.
po, el francés expresa c o n el m i s m o término bois un lugar
p l a n t a d o de árboles, la m a d e r a en general, la madera de cons-
t r u c c i ó n , la m a d e r a de q u e m a r , aparte de usos más especia.
les del t i p o bois de c e r f «cuernos de ciervo». E l danés tiene
u n a p a l a b r a , t r e , que designa el á r b o l y l a madera en ge.
n e r a l y, en c o n c u r r e n c i a c o n t e m m e r , l a madera de construc-
ción; p e r o n o u t i l i z a esta p a l a b r a p a r a u n lugar plantado de
árboles, que se dice skov, n i p a r a la madera de quemar, que
se dice b r e n d e . Para los principales sentidos de la palabra
francesa bois, el español distingue entre bosque, madera,
leña; el i t a l i a n o , entre bosco, legno, legna, legname; el ale-
man, e n t r e W a l d , Gehélz, H o l z ; el ruso, entre les, dérevo,
drová. Cada u n a de estas palabras es susceptible de aplicarse
a cosas p a r a las q u e el francés usaría o t r a palabra distinta
de «bois»; el a l e m á n W a l d es preferentemente «bosque»; e l
ruso dérevo, como el danés t r e , corresponde normalmente
al español árbol. E n el espectro solar, u n español, como la
m a y o r p a r t e de los occidentales, distingue entre violeta,
azul, verde, a m a r i l l o , n a r a n j a y rojo. Pero estas distinciones
no se encuentran en el espectro m i s m o donde no hay más
que u n todo c o n t i n u o del violeta al rojo. Este todo conti-
nuo se a r t i c u l a de m o d o diverso según las lenguas. Sin salir
de Europa, en b r e t ó n y en galés, u n a sola palabra, glas, se
aplica a u n a parte del espectro que cubre aproximadamente
las zonas del azul y el verde. Es frecuente que lo qué Des
otros llamamos verde, se halle d i v i d i d o entre dos unidades,
de las que u n a cubre una p a r t e de l o que nosotros designar
L a lingúística, e l lenguaje y l a lengua
q u e se n o t a r á e n t r e c o m i l l a s ( « m e d u e l e l a cabeza», « m e
duele», «cabeza»), y de u n s i g n i f i c a n t e , en v i r t u d d e l
c u a l se m a n i f i e s t a el signo, q u e se r e p r e s e n t a r á e n t r e b a r r a s
oblicuas ( / m e duele la kabe9a/, / m e duele/, / k a b e 0 a / ) . E n
e l l e n g u a j e c o r r i e n t e se r e s e r v a r í a e l n o m b r e d e s i g n o a l
significante. Las unidades que ofrece la p r i m e r a articulación,
c o n s u s i g n i f i c a d o y s u s i g n i f i c a n t e , son signos, m e j o r d i c h o ,
signos m í n i m o s , p u e s n i n g u n o d e ellos p o d r í a s e r a n a l i z a d o
en u n a s u c e s i ó n d e signos. N o existe u n t é r m i n o u n i v e r s a l -
m e n t e a d m i t i d o p a r a d e s i g n a r estas u n i d a d e s . E m p l e a r e m o s
aquí el de m o n e m a .
Como c u a l q u i e r o t r o signo, e l m o n e m a es una unidad de
dos caras; p o r u n a parte, el significado, su sentido o su valor,
y p o r o t r a parte, el significante, que reviste f o r m a fónica y
que está compuesto de unidades de l a segunda articulación.
Estas ú l t i m a s son llamadas f o n e m a s .
E n el enunciado que venimos utilizando hay cuatro mo-
nemas que coinciden c o n l o que en l a lengua corriente se
l l a m a p a l a b r a : me, duele, la, cabeza. Pero n o se debe sacar
de aquí l a c o n c l u s i ó n de que «monema» no es más que u n
equivalente c u l t o de «palabra». En la palabra como h a y dos
m o n e m a s : com- / k o m / , q u e designa cierto tipo de acción,
y -o / o / , que designa a l a persona que habla. Tradicional-
mente se d i s t i n g u e e n t r e com- y -0 diciendo que el u n o es u n
semantema y el o t r o u n m o r f e m a . E s t a terminología tiene
el inconveniente de sugerir que sólo el semantema estaría
dotado de sentido, m i e n t r a s que el m o r f e m a estaría p r i v a d o
d e él, l o que es inexacto. E n la m e d i d a en que la distinción
es ú t i l , sería m e j o r designar como l e x e m a s simples a los
monemas cuyo l u g a r está en el léxico y n o en l a gramática,
y conservar m o r f e m a p a r a designar los que como -o apa-
recen en las gramáticas. L o s monemas c o m o p a r a o con, q u e
figuran en el l é x i c o y en l a gramática, deben clasificarse
da B l e m e n t o s de lingtifsticg ge
entre los m o r f e m a s . H a y q u e t e n e r e n cuenta ral
com- figura t r a d i c i o n a l m e n t e en e l léxico b a j o | a f o r m a come,
es decir, se le e n c u e n t r a d i s f r a z a d o con el ,
morfema ?er d e ]
infinitivo.
E, DE LINGUÍSTICA.?3
34 0 ? ' '
E l e m e n t o s d é l i n g i i i s t i c g general
pero inexistente / d i n o / . .
Es cosa clara que todas las elecciones que h a c e el ho
blante en cada p u n t o de su discurso no son elecciones a
tuitas. Evidentemente, l a naturaleza de l a experiencia a
. ; limo-
va a comunicar le lleva a preferir buen a mal, vino 2
elegir en
nada. Porque el sentido reclama vino tiene que
so... . ciones
inicial / b / en lugar de / t / , / s / o /1/. Pero ¿existen elec
La lingúística, el lenguaje y la lengua 37
precon-
A todo el que llega hoy a la lingúi
ingiñística sin ideas ence el
cebidas, posiblemente le parezca n o r m a l que Se com in-
estudio de u n mecanismo en su f u n c i o n a m i e n t o antes d e
vestigar cómo y p o r qué este m e c a n i s m o sé modifica * el
transcurso del t i e m p o . Es u n hecho, sin embargo, que
La descripción de las lenguas 39
2-4, E l «Corpus»
s lenguas
La descripción sincrónica no está limitada a Ja
da le i m
contemporáneas que se pueden oir y registrar. Na
La descripción de las lenguas 41
p i d e a l l i n g i i i s t a i n t e n t a r u n a d e s c r i p c i ó n del l a t í n de Cice-
r ó n o d e l a n t i g u o inglés d e l r e y A l f r e d o . E n este caso su
tarea será más c o m p l e j a p o r q u e l e será preciso reconocer
u n sistema d e fonemas a través de u n a grafía que los r e f l e j a
i m p e r f e c t a m e n t e . P o r el contrario, p o d r á f a c i l i t a r su t r a b a j o
el hecho de que las obras conservadas de Cicerón o del r e y
A l f r e d o f o r m a n u n c o n j u n t o b i e n d e l i m i t a d o que se somete
con f a c i l i d a d a t r a t a m i e n t o s estadísticos, l o que p e r m i t e sa-
car conclusiones precisas. S i n duda, las obras literarias de
u n período d e t e r m i n a d o necesariamente dan una idea in-
c o m p l e t a de l a lengua atestiguada de este modo. Pero, si
r e s u l t a i m p o s i b l e o t r o acceso a esta lengua, estos documen-
tos se pueden considerar sin escrúpulo como plenamente
representativos. Estas condiciones de trabajo ofrecen tales
ventajas que se h a i n t e n t a d o reproducirlas, cuando se t r a t a
de u n estado de lengua contemporáneo, constituyendo u n
c o r p u s , es decir, u n a colección de enunciados registrados
en c i n t a m a g n e t o f ó n i c a o tomados al dictado. U n a vez cons-
t i t u i d a esta colección considerada como intangible, n o recibe
ya adiciones y l a lengua se describe en f u n c i ó n de l o que en
ella se encuentra. L a objeción teórica que se puede hacer a
este m é t o d o del «corpus» es que dos investigadores que tra-
b a j e n en u n a m i s m a lengua, p e r o con «corpus» diferentes,
pueden l l e g a r a descripciones diferentes de la m i s m a lengua,
L a o b j e c i ó n p r á c t i c a es que en c u a l q u i e r m o m e n t o e l des-
c r i p t o r puede s e n t i r l a necesidad de c o m p l e t a r su i n f o r m a -
ción y c o m p r o b a r l a y que, si se niega a satisfacer esta ne-
cesidad cuando l a experimenta, descarta voluntariamente
ciertos aspectos de l a r e a l i d a d n o ciertamente p o r q u e n o
sean pertinentes, sino p o r q u e l e h a b í a n pasado inadvertidos
al principio.
42 Elementos de lingiiistica general
2-5. La pertinencia
Este trabajo no c o m i e n z a m á s q u e e n el m o m e n t o en
q u e e n t r e t o d o s l o s h e c h o s f í s i c o s o f i s i o l ó g i c o s se hace l a ;
separación de los que c o n t r i b u y e n d i r e c t a m e n t e al estable-
c i m i e n t o de l a c o m u n i c a c i ó n y los q u e n o c o n t r i b u y e n . L o s
elementos que se c o n s e r v a n son a q u e l l o s que, en e l con-
t e x t o d o n d e se h a l l a n , h u b i e r a n p o d i d o n o f i g u r a r , a q u e l l o s
que el h a b l a n t e ha empleado allí i n t e n c i o n a l m e n t e
y a n t e l o s q u e r e a c c i o n a e l o y e n t e p o r q u e r e c o n o c e e n ellos
u n a i n t e n c i ó n c o m u n i c a t i v a d e s u i n t e r l o c u t o r . E n o t r a s pa-
labras, sólo los elementos portadores de i n f o r m a c i ó n s o n
p e r t i n e n t e s e n l i n g i l í s t i c a . S i en el e n u n c i a d o ¡ t o m a el l i b r o !
e l l i n g i i i s t a d i s t i n g u e t r e s u n i d a d e s de l a p r i m e r a a r t i c u l a -
c i ó n es p o r q u e en él establece tres elecciones: toma
e n l u g a r d e da, d e j a , p o n , etc.; el en l u g a r de un, y l i b r o en
l u g a r d e c u a d e r n o , c o r t a p l u m a s o v a s o ; si e n m a l se d i s t i n -
g u e n t r e s f o n e m a s es p o r q u e se p e r c i b e n t r e s e l e c c i o n e s su-
cesivas: /m/ por /k/ (que daría cal), / b / (que daría val),
/ s / ( q u e d a r í a s a l ) , / t / ( q u e d a r i a t a l ) , / a / e n l u g a r de / i /
( q u e d a r í a m i l ) y / 1 / e n l u g a r de / s / ( q u e d a r í a m á s ) . E n
l a t e r c e r a elección de m i l p o d r í a tomarse cero ( q u e daría m i ) .
L a p a l a b r a e s p a ñ o l a m u c h o , q u e f í s i c a m e n t e se a n a l i z a
d e m o d o c o r r e c t o c o m o [ m u t 3 o ] , o c o m o . [ o s t u m ] s i se re--
p r o d u c e en e l o r d e n i n v e r s o , d e b e s e r a n a l i z a d a n o en c i n c o ,
s i n o e n c u a t r o f o n e m a s sucesivos, p o r q u e e n e s p a f i o l e l so-
mido [$] necesariamente lleva consigo una [t] precedente,
de tal manera que [ t 3 ] r e p r e s e n t a 1 n a e l e c c i ó n y n o dos
e l e c c i o n e s sucesivas.
44 E l e m e n t o s de l i n g i í s t i c a general
2-7. ¿ E l i m i n a r el sentido?
semántico. os
46 o
s u p a r t e , c o n d e c i r q u e n a d a q u e n o sea c o m ú n a v a r i o s in-
d i v i d u o s p u e d e s e r r e c o n o c i d o c o m o p a r t e c o n s t i t u y e n t e de
l a l e n g u a . E s t o s i r v e p a r a el s e n t i d o c o m o p a r a c u a l q u i e r
o t r a cosa, y e x c l u y e l a i n t r o s p e c c i ó n c o m o m é t o d o de ob-
servación, y a q u e j a m á s p u e d e a l c a n z a r m á s q u e a u n a sola
p e r s o n a , l a q u e , p o r o t r a p a r t e , a l s e r a l m i s m o t i e m p o ob-
s e r v a d o r y o b j e t o o b s e r v a d o , se e n c u e n t r a en las m á s desfa-
vorables condiciones p a r a llevar a cabo u n a investigación im-
parcial. L o q u e es a l a vez c o m ú n a v a r i o s i n d i v i d u o s y
directamente observable son sus reacciones, lingitísticas y
n o l i n g i i i s t i c a s , a n t e l o s m e n s a j e s f ó n i c o s q u e establecen la
comunicación. No e x i s t i r á , pues, ningún «sentido» en l i n -
g i i i s t i c a q u e n o esté i m p l i c a d o f o r m a l m e n t e en e l m e n s a j e
fónico; a cada d i f e r e n c i a de sentido corres-
ponde n e c e s a r i a m e n t e una d i f e r e n c i a de
f o r m a en algún punto del mensaje. Se p o d r í a objetar
c o n l o s casos d e h o m o n i m i a . P e r o u n s e g m e n t o c o m o p e r r a
/pefa/ no tiene propiamente ningún sentido si n o es e n
contextos f o r m a l m e n t e diferentes (la perra h a ladrado, no
pueden c o m p r a r l o porque no tienen una p e r r a ) q u e esta-
blecen s u v a l o r b i e n c o m o u n a n i m a l , b i e n c o m o u n a m o n e d a .
Esto tiene consecuencias i m p o r t a n t e s que j a m á s se de-
berán p e r d e r de vista. P o r una parte, u n elemento lingúístico
no tiene realmente sentido más que en u n contexto y una
s i t u a c i ó n dados. U n m o n e m a o u n signo más c o m p l e j o no
l l e v a e n s í m á s q u e v i r t u a l i d a d e s s e m á n t i c a s , de las q u e al-
gunas s ó l o se r e a l i z a n e f e c t i v a m e n t e en u n a c t o d e t e r m i n a d o
d e l h a b l a . V o l v i e n d o a t o m a r e l e j e m p l o de casa, en l o s actos
d e l h a b l a l a s e ñ o r a n o está en casa, r e p r e s e n t a u n a casa co-
m e r c i a l , l u c h ó c o n t r a l a Casa de A u s t r i a , el c o n t e x t o h a c e
a p a r e c e r e n cada caso c i e r t a s v i r t u a l i d a d e s y relega las o t r a s
a la sombra. Por otra parte, ninguna unidad gramatical
o l e x i c a l p u e d e ser a t r i b u i d a a u n a l e n g u a si n o c o r r e s p o n d e
48 o E l e m e n t o s d e l i n g i i í s t i c a general
2-9. Peligros de l a t r a d u c c i ó n
luego, es p r e c i s o p a r t i r d e q u e n a d a nos a s e g u r a de h a l l a r
en u n a l e n g u a c u y o e x a m e n a b o r d a m o s , n i n g u n a de las dis-
t i n c i o n e s , n i n g u n a de las u n i d a d e s f o n o l ó g i c a s o g r a m a t i c a -
les a las q u e nos h a h a b i t u a d o n u e s t r a e x p e r i e n c i a l i n g ú í s -
t i c a a n t e r i o r . P o r el c o n t r a r i o , d e b e m o s e s p e r a r e n c o n t r a r e n
ella, f o r m a l m e n t e expresadas, d i s t i n c i o n e s que no hubiéra-
mos p o d i d o i m a g i n a r . N o h a b r á q u e e x t r a ñ a r s e de l a ausen-
cia de l a e x p r e s i ó n g r a m a t i c a l d e l t i e m p o , de l a i n d i f e r e n c i a
en c u a n t o a l a v o z a c t i v a o pasiva, de l a i n e x i s t e n c i a de gé-
neros, de l a obligación de d i s t i n g u i r entre u n «nosotros»
q u e i n c l u y e a l i n t e r l o c u t o r y u n « n o s o t r o s » q u e l o excluye,
o e n t r e f o r m a s v e r b a l e s q u e d e s i g n a n l o q u e está v i s i b l e y
o t r a s q u e se e m p l e a n p a r a l o q u e está f u e r a d e l c a m p o de
l a m i r a d a . N o se d e b e r á p a r t i r de q u e t o d a l e n g u a o p e r a con
u n s u j e t o d e l a o r a c i ó n , posee a d j e t i v o s y d i s t i n g u e e l v e r b o
del n o m b r e . E n resumen, puesto que hemos convenido en
l l a m a r «lengua» a t o d o l o q u e c o r r e s p o n d e a c i e r t a d e f i n i c i ó n
( c f . 1-14), n o s o b l i g a m o s a n o p o s t u l a r en u n a l e n g u a l a exis-
t e n c i a de a l g o q u e n o f i g u r a d e m a n e r a e x p l í c i t a o i m p l í c i t a
en n u e s t r a d e f i n i c i ó n .
E, DE LINGUÍSTICA.?4
50 Elementos de lingiiística general
2-11. L a fonética a r t i c u l a t o r i a
habla.
2-13. E l aire en m o v i m i e n t o
2-14. La glotis
2-15. La voz
2-16. L a faringe
?\
2-18. G r a d o s de a b e r t u r a de las v o c a l e s
S e g ú n q u e l a v o c a l se a r t i c u l e c o n g r a n t e n s i ó n d e los
ó r g a n o s , e s p e c i a l m e n t e de l a l e n g u a , o c o n r e l a t i v a s u a v i d a d ,
se l a l l a m a t e n s a o f l o j a . É s t a es l a d i f e r e n c i a e s e n c i a l
e n t r e f r a n c é s sic, s o u t e , c o n l a s vocales tensas [ i l , [ul e
i n g l é s s i c k , s o o t c o n las v o c a l e s f l o j a s [1], [ u j . L a vocal
f l o j a d a l a i m p r e s i ó n de u n t i m b r e m á s a b i e r t o , y u n a p e r -
s o n a p o c o p r e p a r a d a p u e d e t o m a r [ 1 ] p o r [ e ] y [ u l ] p o r [ol].
Esta d i s t i n c i ó n no tiene apenas v a l o r más que p a r a l a s vo-
cales m á s c e r r a d a s .
58 E l e m e n t o s de l i n g i l f s t i c a general
2-22. V o c a l e s nasales
Una lengua ñ o t i e n e n e c e s a r i a m e n t e l o s m i s m o s t i m b r e s
p a r a las vocales nasales y las v o c a l e s n o nasales, l l a m a d a s
t a m b i é n orales, L a v o c a l d e l f r a n c é s v i n es l a v e r s i ó n nasal
de u n a v o c a l [ze] que n o e x i s t e en esta l e n g u a c o m o vocal
oral. Las vocales nasales se r e p r e s e n t a n p o r m e d i o d e l t i l d e
[ ? ] c o l o c a d o e n c i m a d e l s i g n o q u e r e p r e s e n t a l a v o c a l co-
r r e s p o n d i e n t e . Las p a l a b r a s c o n nasales c i t a d a s m á s a r r i b a
se t r a n s c r i b e n v é kE
vá fo,
2-23. D u r a c i ó n d e las v o c a l e s
m e n t e p o r [ e ] , o b i e n , si se q u i e r e l l a m a r l a a t e n c i ó n s o b r e
su b r e v e d a d , [ É ] . C u a n d o u n a l e n g u a d i s t i n g u e e n t r e v o c a l e s
l a r g a s y v o c a l e s b r e v e s , sucede m u y f r e c u e n t e m e n t e q u e las
l a r g a s s o n m á s t e n s a s y las b r e v e s m á s f l o j a s . Es l o que
sucede e n a l e m á n d e l n o r t e , d o n d e ¿hm se p r o n u n c i a c o n
una [ i ] l a r g a y tensa, p e r o i m c o n u n a [1] breve y floja.
L a s v o c a l e s l a r g a s e s t a n i g u a l m e n t e expuestas a l a d i p t o n g a -
c i ó n , l o q u e q u i e r e d e c i r q u e e n e l c u r s o de s u e m i s i ó n los
órganos m o d i f i c a n g r a d u a l m e n t e su posición. P o r esto los
s o n i d o ingleses q u e a p a r e c e n a veces r e p r e s e n t a d o s p o r [ i : ]
y [ e : ] c o n f r e c u e n c i a se a r t i c u l a n r e s p e c t i v a m e n t e [ 1 ] y [ e i l
( e n f e e d y f a k e p o r e j . ) , es d e c i r , q u e l a b o c a se c i e r r a g r a -
d u a l m e n t e d e s d e e l p r i n c i p i o de l a e m i s i ó n h a s t a e l f i n .
Se d a el n o m b r e de c o n s o n a n t e s a l o s s o n i d o s q u e se
perciben m a l s i n el apoyo de u n a v o c a l p r e c e d e n t e o si-
guiente.
Se l l a m a o c l u s i v a l a c o n s o n a n t e q u e s u p o n e u n c i e r r e
d e l c a n a l e s p i r a t o r i o . L o q u e se p e r c i b e b i e n es e l r e l a j a -
m i e n t o b r u s c o d e este c i e r r e a n t e l a v o c a l s i g u i e n t e ( e n [ p a ]
e l c i e r r e de l o s l a b i o s se r e l a j a e n u n a especie de e x p l o s i o n
a n t e l a v o c a l [ a ] q u e sigue), O b i e n l a r e a l i z a c i ó n r e p e n t i n a
d e este c i e r r e q u e i n t e r r u m p e a u n a v o c a l p r e c e d e n t e (en
[ a p ] , l o q u e se p e r c i b e s o b r e t o d o es l a b r u s c a i n t e r r u p c i ó n
de [ a ] p o r el c i e r r e d e l o s l a b i o s ) . C o m o n o es p o s i b l e l a
explosión sin la oclusión previa, oclusión percibida auditi-
v a m e n t e en [ a p ] y n o p e r c i b i d a e n [ p a ] , el h a b l a n t e i d e n t i f i -
ca i n c o n s c i e n t e m e n t e r e a l i d a d e s f í s i c a s m u y d i f e r e n t e s , c o m o
s o n l a [ p ] d e [ a p ] y l a de [ p a l .
60 Elementos de lingiiística general
nee
€s
dorso de la lengua
dientes dorsales
superiores
punta de la lengua
apicales
a = a r t i c u l a c i ó n á p i c o dental
b = articulación alveolar
c = articulación retroflexa
d = articulación p a l a t a l
e = articulaciones p o s t p a l a t a l y v e l a r
Í = articulación uvular
g = articulación faringal
h = elevación del velo (artic, orales)
2-28. Las s i l b a n t e s
E. DB LINGUÍSTICA.?$
66 E l e m e n t o s de lingiiística general
L a s d o r s a l e s a r t i c u l a d a s h a c i a e l p u n t o m d s e l e v a d o de
la cavidad b u c a l n o son y a p e r c i b i d a s c o m o mojadas. Pue-
68 E l e m e n t o s de lingilistica general
2-31. Faringales
L a a p r o x i m a c i ó n de las p a r e d e s a n t e r i o r y p o s t e r i o r d e l a
f a r i n g e , es d e c i r , d e l d o r s o d e l a l e n g u a en s u p a r t e m á s
p r o f u n d a y d e l f o n d o d e l a b o c a , p u e d e a c a b a r en u n a o c l u -
s i ó n o e n u n a f r i c a c i ó n . L o s l i n g i i i s t a s t i e n e n p o c a s ocasio-
nes de t r a t a r de o c l u s i v a s f a r i n g a l e s . P e r o u n a l e n g u a b i e n
c o n o c i d a , e l á r a b e , posee f r i c a t i v a s f a r i n g a l e s s o r d a s y so-
n o r a s r e p r e s e n t a d a s r e s p e c t i v a m e n t e p o r { a l y [ql].
. .
Sabemos que las articulaciones combinan
bucales se combinan
' nece-
:
Sarlamente o .
con posiciones características:de la glotis.PPero el
is,
2-36. L a s africadas
tamente.
E L A N A L I S I S FONOLÓGICO
E, DE LINGUÍSTICA, ? 6
II, L A FONEMÁTICA
L a s p a l a b r a s c o l y m e s a s o n e n español m u y d i s t i n t a s :
el c o m p o r t a m i e n t o d e u n oyente n o es e l m i s m o si decimos
trae l a c o l o t r a e l a mesa, l o q u e nos c o n f i r m a en l a idea de
que c o l y m e s a n o c o r r e s p o n d e n a l o s m i s m o s hechos de
experiencia y q u el a p r o n u n c i a c i ó n de c ó l es c l a r a m e n t e dis-
t i n t a d e l a d e mesa, l a s u f i c i e n t e p a r a q u e n o sea probable
u n a c o n f u s i ó n . A l e x a m i n a r l o s segmentos, n i n g u n o de los de
la f o r m a p r o n u n c i a d a e n u n a de l a s p a l a b r a s parece recor-
d a r a l g u n o de l a o t r a . L a s i t u a c i ó n v a r í a si las dos palabras
c o m p a r a d a s s o n m e s a y pesa. A q u í la r e a c c i ó n del que oye
sigue s i e n d o d i s t i n t a ante t r a e l a mesa y trae la pesa, pero,
a l c o m p a r a r l a s d o s f o r m a s p r o n u n c i a d a s , tenemos l a sensa-
c i ó n de q u e s o n i d é n t i c a s e n u n a a m p l i a m e d i d a y q u e lo
que i m p i d e l a c o n f u s i ó n de las dos f o r m a s , y, p o r tanto, l a
i n c e r t i d u m b r e d e l q u e oye acerca d e l c o m p o r t a m i e n t o que
debe a d o p t a r , se l o c a l i z a a l p r i n c i p i o de ellas. Sucede l o mis-
m o si. se c o m p a r a g a m o y t r a m o . S i n embargo, si compara-
m o s t r a m o y r a m o n o s d a m o s cuenta de que l o que d i s t i n -
gue t r a m o y gamo se analiza en elementos sucesivos, el que
se e n c u e n t r a e n r a m o y o t r o q u e le precede. N a t u r a l m e n t e ,
l a o r t o g r a f í a p e r m i t í a p r e v e r este análisis. P e r o , p a r a l o s
o j o s d e l f o n ó l o g o , e l t e s t i m o n i o de la ortografía n o es válido;
s o l a m e n t e el a n á l i s i s p o r oposiciones sucesivas p e r m i t e se-
p á r a r l a s u n i d a d e s l i n g i t i s t i c a s . Si v o l v e m o s a mesa y pesa,
b u s c a r e m o s en v a n o u n a p a l a b r a española que r i m e con las
dos p a l a b r a s y q u e n o s p e r m i t a a n a l i z a r t o d a v i a mas l o que
d i s t i n g u e mesa d e pesa d e l m i s m o m o d o que hemos p o d i d o ,
gracias a r a m o , a n a l i z a r e n d o s elementos sucesivos l o que
d i s t i n g u e t r a m o y gamo: C o m p r o b a m o s , pues, que las i n k
ciales d e mesa y d e pesa s o n segmentos m i n i m o s , es decir,
86 E l e m e n t o s d e l i n g i i i s t i c a general
OO A A ? ? ? ?
fonemas. Se p o d r í a o b j e t a r que cae de su peso que l a inicial
d e t r a m o es m á s c o m p l e j a q u e l a d e g a m o , y a q u e se c o m p o n e
de dos «sonidos» sucesivos diferentes frente al «sonido»
ú n i c o de g a m o . P e r o se p u e d e r e s p o n d e r a esto q u e l a dife.
r e n c i a d e h o m o g e n e i d a d e n t r e l a i n i c i a l d e t r a m o y l a de
gamo no nos llama la atención más q u e p o r q u e estamos
habituados, p o r e l e m p l e o de f o r m a s c o m o t r a m o y r a m o ,
a a n a l i z a r l a p r i m e r a e n dos u n i d a d e s sucesivas. Se p u e d e
a ñ a d i r q u e es u n a d i f e r e n c i a d e g r a d o m á s q u e de n a t u r a -
leza, y q u e n o t i e n e n a d a q u e v e r c o n e l a n á l i s i s f o n o l ó g i c o ,
p u e s t o q u e existen lenguas, c o m o el v i e t n a m i t a , p o r ejem-
plo, que tienen iniciales análogas a la de t r a m o , i n i c i a l e s
q u e n o es p o s i b l e a n a l i z a r p o r f a l t a r p a l a b r a s e n ra, gra,
etc., y a las q u e , e n c o n s e c u e n c i a , h a y q u e c o n s i d e r a r c o m o
u n s e g m e n t o m í n i m o , es d e c i r , u n fonema. Esta situación
se p a r e c e a l a s e ñ a l a d a m á s a r r i b a (2-6) p a r a [ t 3 ] del es-
p a ñ o l m u c h o q u e es u n f o n e m a ú n i c o p o r q u e [$3] n o existe
e n esta l e n g u a s i n [ t ] p r e c e d e n t e , y , p o r t a n t o , [ t S ] supone
una elección ú n i c a p o r parte del que habla,
3-11. O p e r a r c o n contextos l i m i t a d o s
ae
El análisis fonológico 89
eeee e e ?
qu
t e
El análisis f o n o l ó g i c o = Ci
J a t e r a l . Si, c o m o s u c e d e e n f r a n c é s , n o e x i s t i e r a en español
más l a t e r a l q u e l a a p i c a l , n o h a b r í a q u e d i s t i n g u i r en l o r o
más rasgo p e r t i n e n t e q u e e l l a t e r a l , p u e s t o q u e r e p r e s e n t a r í a
una elección ú n i c a . S i n e m b a r g o , en español, a d e m á s d e * l a
apical de l o r o , e x i s t e l a p a l a t a l d e l l o r o / l o r o / p o r l o q u e ' e n
el p r i m e r s e g m e n t o de l o r o h a y q u e d i s t i n g u i r dos rasgos
pertinentes, a saber, l a t e r a l y a p i c a l . C o m o e l p r i m e r seg-
mento de d o r o es t a m b i é n a p i c a l , se o p o n e a l de l o r o p o r
su c a r á c t e r n o l a t e r a l q u e es n e c e s a r i o d i s o c i a r c o m o rasgo
p e r t i n e n t e , T e n d r e m o s , p u e s , e n c u e n t a p a r a este segmento
cuatro rasgos p e r t i n e n t e s : 1.°) o c l u s i v o apical, 2 . ) sonoro,
3 ° ) . n o n a s a l , e s t o es, o r a l y 4 ° ) n o l a t e r a l .
3-13. P r o p o r c i o n a l i d a d de las r e l a c i o n e s
L a p r o p o r c i o n a l i d a d d e las r e l a c i o n e s i n d i c a d a s p o ! l o s
d i s t i n t i v a s d e l e s p a ñ o l e n e l c o n t e x t o n a . . . a, s e p a r a m o s e n
l a p a l a b r a n a d a u n a u n i d a d q u e c a r a c t e r i z a m o s c o m o espi-
r a n t e s o n o r a a p i c o i n t e r d e n t a l [ 5 ] , q u e se p a r e c e u n p o c o a l a
f r i c a t i v a e s c r i t a t h e n e l i n g l é s f a t h e r . S i a c o n t i n u a c i ó n ha-
c e m o s el i n v e n t a r i o e n e l c o n t e x t o f o n . . . a, e n c o n t r a m o s e n
la palabra fonda una u n i d a d que hay que describir como
u n a o c l u s i v a a p i c o d e n t a l [ d ] ; p e r o l a e s p i r a n t e [ 5 ] n o apare-
ce n u n c a a q u í , c o m o t a m p o c o l a o c l u s i v a [ d ] a p a r e c e n u n -
c a - e n t r e d o s a. S i n e m b a r g o , c o m o l a s r e l a c i o n e s d e l a espi-
r a n t e a p i c o i n t e r d e n t a l c o n las u n i d a d e s d e s u i n v e n t a r i o son
l a s m i s m a s q u e las d e l a o c l u s i v a a p i c o d e n t a l c o n las d e l
suyo, i d e n t i f i c a m o s estas d o s r e a l i z a c i o n e s como variantes
de u n m i s m o f o n e m a / d / . L a c o m p a r a c i ó n d e l o s dos cua-
d r o s s i g u i e n t e s m u e s t r a q u e [ 6 ] y [ d ] e n t r a n en e l m i s m o
s i s t e m a d e p r o p o r c i o n e s en sus i n v e n t a r i o s r e s p e c t i v o s .
p t k
Bp
5 Y : b d g
f 0 x f 0 x
y otra, y, p o r ello, l a s i d e n t i f i c a . I g u a l m e n t e a l t i p o m e d i o
p a r i s i e n s e n o se l e o c u r r i r í a s e ñ a l a r u n a d i f e r e n c i a e n t r e l a
/ 0 / de j o l i y l a d e c o r . P e r o p a r a u n a n g l o a m e r i c a n o , q u e
oye en e l p r i m e r caso s u / a / de s u n y e n e l s e g u n d o caso s u
/ a / d e l o r d , s o n v a r i a n t e s b i e n c a r a c t e r i z a d a s o, c o m o t a m -
b i é n se dice, « a l ó f o n o s » . D e c i r q u e u n f o n e m a n o t i e n e v a r i a n .
tes o b i e n q u e t i e n e dos, t r e s o m á s es c o m e t e r e l e r r o r de
t r a s p a s a r a l s i s t e m a d e l a l e n g u a q u e se d e s c r i b e las reaccio-
nes p r o p i a s d e l q u e d e s c r i b e .
Desde luego, una variación combinatoria no p u e d e ser
u n p r o d u c t o d e l azar. D e b e e x p l i c a r s e , p o r l o m e n o s p a r c i a l -
m e n t e , en r e l a c i ó n c o n e l c o n t e x t o f ó n i c o . S i e l f o n e m a es-
p a ñ o l / d / se r e a l i z a c o m o o c l u s i v o d e s p u é s de / n / , es p o r -
q u e l a a r t i c u l a c i ó n b u c a l d e este ú l t i m o e x i g e u n cierre, y
es m á s f á c i l y m á s e c o n ó m i c o m a n t e n e r este c i e r r e p a r a l a
/ d / siguiente. S i se r e a l i z a e n t r e dos vocales, se r e a l i z a c o m o
f r i c a t i v o p o r q u e en e l c u a d r o d e l s i s t e m a e s p a ñ o l es más
e c o n ó m i c o n o c e r r a r l a b o c a c o m p l e t a m e n t e e n t r e dos a r t i c u -
laciones v o c á l i c a s q u e de s u y o se r e a l i z a n c o n l a b o c a a m p l i a -
m e n t e a b i e r t a . Se d i c e q u e las v a r i a n t e s c o m b i n a t o r i a s de
un mismo. fonema están en d i s t r i b u c i ó n c o m p l e
mentaria,
l a / r / d e t r é s y v e l a r l a de f e r , es d e c i r , q u e o f r e c e n v a r i a n -
tes i n d i v i d u a l e s c o n f o r m e a u n c o n d i c i o n a m i e n t o c o m b i n a :
torio. :
S u c e d e c o n m u c h a f r e c u e n c i a q u e los i n v e n t a r i o s recogi-
dos e n d o s c o n t e x t o s d i f e r e n t e s n o r e ú n e n el m i s m o n ú m e r o
de u n i d a d e s d i s t i n t i v a s . E n este caso, p u e d e s u c e d e r q u e la
u n i d a d d e u n i n v e n t a r i o c u y o e q u i v a l e n t e n o aparece e n el
o t r o i n v e n t a r i o n o e n t r e e n n i n g u n a d e las p r o p o r c i o n e s d e l
s i s t e m a . E s t a s i t u a c i ó n se d a en l o s i d i o m a s c r i o l l o s f r a n c e -
ses e n l o s q u e l a ú n i c a u n i d a d d e f i n i d a c o m o u v u l a r está
a t e s t i g u a d a en l a i n i c i a l de p a l a b r a s c o m o riche, p e r o n o
está r e p r e s e n t a d a en f i n de p a l a b r a o s í l a b a ( p o u r o p e r d u
« p r o n u n c i a d a s s i n 7»). E n este caso se d i c e s i m p l e m e n t e q u e
e l f o n e m a p r e s e n t a l a g u n a s en s u d i s t r i b u c i ó n . L a s i t u a c i ó n
es m u y d i s t i n t a c u a n d o l a s u n i d a d e s d e q u e se t r a t a se h a l l a n
e n r e l a c i o n e s p r o p o r c i o n a l e s . P o r e j e m p l o , el i n v e n t a r i o de
las c o n s o n a n t e s d e l r u s o en p o s i c i ó n a n t e v o c a l c o m p r e n d e
( g e n e r a l m e n t e e n dos f o r m a s d i s t i n t a s , p a l a t a l i z a d a y n o pa-
l a t a l i z a d a ) u n a u n i d a d c a r a c t e r i z a d a c o m o : 1.°) b i l a b i a l , 2.°) n o
n a s a l , 3.2) s o r d a ; o t r a c a r a c t e r i z a d a c o m o : 1.°) b i l a b i a l , 2.°) n o
n a s a l , 3.2) s o n o r a ; o t r a t e r c e r a c a r a c t e r i z a d a c o m o : 1 . ) a p i c o -
d e n t a l , 2.9) n o n a s a l , 3 . ) s o n o r a , etc., así, p u e s , u n s i s t e m a
proporcional
p t
b d etc,
(m n)
Se p u e d e h a b l a r de n e u t r a l i z a c i ó n y de archifonema en
ciertos casos e n q u e las unidades de que se t r a t a n o entran
e n el s i s t e m a p r o p o r c i o n a l , p e r o en los que una distribución
c o m p l e m e n t a r i a p a r c i a l (cf. 3-16) c o n f i r m a las indicaciones
de parentesco que había sugerido el análisis fónico. E n l a
o p o s i c i ó n del español c e r r o / c e r o , se puede h a b l a r de u n a
v i b r a n t e f u e r t e en e l p r i m e r caso y de una vibrante débil en
e l segundo. Pero t a m b i é n se podrían ver en ella dos realida-
des c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t a s : u n a v i b r a c i ó n en el p r i m e r
caso y u n choque en el segundo. S i n embargo, h a y que tener
en cuenta q u e en p o s i c i ó n i n i c i a l de p a l a b r a n o se encuen-
t r a más q u e l a f u e r t e y en final de sílaba sólo l a débil. Si no
consideramos más que estas dos posiciones nos vemos con-
d u c i d o s a ver, en l a f u e r t e y en l a débil, variantes de una
m i s m a u n i d a d , u n a v a r i a n t e f u e r t e en rico y u n a variante
d é b i l en a m o r . E s t a u n i d a d que se escinde en dos en posi-
c i ó n i n t e r v o c á l i c a es u n a r c h i f o n e m a caracterizado p o r vibra-
ciones apicales y los fonemas que él cubre son u n a vibrante
f u e r t e / F / ( c e r r o ) y una v i b r a n t e débil / r / (cero).
E n el sistema vocálico francés también l a d i s t r i b u c i ó n
c o m p l e m e n t a r i a p a r c i a l de determinadas unidades distinti-
vas p e r m i t e precisar l a naturaleza exacta de las oposiciones
d e l sistema. E n f i n a l de p a l a b r a se distinguen en el francés
d e París c u a t r o grados de a b e r t u r a p a r a las vocales anterio-
100 Elementos de lingiiistica general
r e s , como l o d e m u e s t r a nl a s p a l a b r a s r i z , r é , r a i e y r a t . E p
la posición trabada, es decir, cuando una consonante al me-
nos sigue a la vocal, no se distinguen más que tres grados,
los de bile, belle, bal. Una palabra que comience p o r / b / y
termine p o r / 1 / y que lleve entre estas consonantes el tim.
b r e é de ré no solamente no existe, s i n o ' q u e es impronuncia.
ble para el t i p o medio parisiense. L o que p e r m i t e decir que
l a neutralizada en este caso es la oposición r é / r a i e , y no la
oposición riz/ré, es el hecho de que los t i m b r e s de ré y de
raie son parcialmente complementarios; el t i m b r e de raie
es sólo n o r m a l en sílaba trabada, el de ré tiende a ser sólo
n o r m a l en sílabas no trabadas fuera de la posición final, por
ejemplo, en maison, pécheur, descendre, a pesar de las tra-
diciones del bien h a b l a r y de .las indicaciones que parece
d a r la grafía. H a y que h a b l a r en este caso de u n archifonema
(representado p o r / E / o más simplemente p o r / e / ) que no
se escinde claramente en dos fonemas más que en final de
palabra, aunque, a veces, ciertas personas al hablar tratan
de d i s t i n g u i r entre pécher y péché. Cuando se trata de voca-
les no nasales del francés interesa p a r t i r de los archifonemas,
indicados con frecuencia p o r la maytiscula / I E A O U U @/,
que representan en esta parte del sistema las únicas distin-
ciones comunes a todos los francohablantes.
III. L A PROSODIA
3-25. La entonación
momento.
E, DE L I N G U Í S T I C??A8,
114 E l e m e n t o s de lingilística genera¡
A 0 202202 A
2 0 2 0 0 0 2 2 020 q0qQOQKEQOO0OÑ0QKÉ
,
l a c o m p o n e n se p r o n u n c i e n c o n l a m a y o r perfección. L o que
explica que e l acento sea p e r c i b i d o c o n p r e f e r e n c i a es esen-
cialmente el h e c h o de que se i d e n t i f i c a l a sílaba acentuada
p o r c o n t r a s t e c o n las sílabas vecinas n o acentuadas. E s t o
i m p l i c a q u e t o d o s l o s elementos necesarios p a r a l a identi-
ficación s o n o f r e c i d o s p o r el que habla, están realmente
presentes en e l enunciado y son registrados pasivamente p o r
el oyente. E l caso es d i s t i n t o c o n los componentes fonemá-
ticos que n o s o n identificables más que p o r una confronta-
ción en la m e m o r i a c o n las unidades del sistema que n o se
hallan presentes en este p u n t o de la cadena y que están en
relación de oposición c o n cada segmento sucesivo del enun-
ciado.
U n a a f i r m a c i ó n , c o m o l a h e c h a m á s a r r i b a de q u e u n a
l e n g u a t i e n e u n a c e n t o y n o v a r i o s acentos, p a r e c e c o n t r a -
d e c i r l a o p i n i ó n general según l a cual hay que distinguir,
en c i e r t a s l e n g u a s entre u n acento p r i n c i p a l y u n acento
s e c u n d a r i o . E n l a p a l a b r a i n g l e s a o p p o s i t i o n l a p r i m e r a y la
t e r c e r a s í l a b a e s t á n a c e n t u a d a s , p e r o e l r e a l z a m i e n t o de esta
última es m á s evidente. En alemán, A u g e n b l i c k tiene un
a c e n t o p r i n c i p a l en A u - y u n a c e n t o s e c u n d a r i o en - b l i c k . L a
c o l o c a c i ó n r e s p e c t i v a d e estos dos acentos n ó es de n i n g ú n
m o d o l i n g i i í s t i c a m e n t e i n d i f e r e n t e , pues, p o r ella, se d i s t i n -
guen unterhalten «tener debajo», con a c e n t o principal en
u n y a c e n t o s e c u n d a r i o e n -hal-, y u n t e r h a l t e n « c o n v e r s a r »
c o n l a d i s t r i b u c i ó n i n v e r s a . De h e c h o , l a d i s t i n c i ó n de u n
a c e n t o p r i n c i p a l y o t r o s e c u n d a r i o no es s u f i c i e n t e p a r a d a r
u n a d e s c r i p c i ó n e x h a u s t i v a d e l s i s t e m a a c e n t u a l de las len-
guas d e q u e se t r a t a , p o r q u e en t e o r í a h a y en u n a p a l a b r a
compuesta tantos grados acentuales distintos cuantos ele-
118 Elementos de lingilística 8enerat
mentos haya sucesivamente añadidos; alemán Wachs
f igur
« f i g u r a d e cera» l l e v a u n a c e n t o p r i n c i p a l en W a c h s . y un
a c e n t o s e c u n d a r i o e n - g u r , p e r o l a a d i c i ó n de u n t e r c e r ele.
m e n t o en W a c h s f i g u r e n k a b i n e t t « g a b i n e t e d e f i g u r a s de Cera»
i n t r o d u c e u n a c e n t o en - n e t t q u e es i n t e r m e d i o e n t r e el p r i n .
c i p a l de W a c h s - y e l m e n o s m a n i f i e s t o d e -gu-,
E n u n a l e n g u a c o m o el a l e m á n , l a s i t u a c i ó n es c l a r a , pues
cada e l e m e n t o d e l c o m p u e s t o c o n s e r v a el a c e n t o q u e le ca.
r a c t e r i z a c o m o p a l a b r a i n d e p e n d i e n t e . L a s e g u n d a sílaba de
F i g u r tendrá siempre u n realzamiento, tanto c u a n d o Figur
se e m p l e e como m i e m b r o autónomo del enunciado como
c u a n d o sea e l e m e n t o de u n c o m p u e s t o . L a s i t u a c i ó n es com.
p l e t a m e n t e d i s t i n t a en r u s o , d o n d e t o d o s los e l e m e n t o s de]
c o m p u e s t o , excepto u n o , p i e r d e n s u a c e n t o p r o p i o ; nos «na:
r i z » p i e r d e s u a c e n t o y e l t i m b r e p r o p i o de s u v o c a l en el
c o m p u e s t o n o s o r ó g [ n a s a ' r o k ] « r i n o c e r o n t e » . P o r el contra-
r i o , e n e l e q u i v a l e n t e a l e m á n N a s h o r n , c a d a u n o de los dos
e l e m e n t o s c o n s e r v a s u a c e n t o s i m p l e m e n t e c o n l a subordina-
c i ó n d e l de - h o r n a l de Nas-. Se p u e d e r e s u m i r t o d o esto di-
ciendo que la u n i d a d a c e n t u a l e n r u s o es l a palabra,
y e n a l e m á n , el l e x e m a .
L a situación se complica en inglés p o r el hecho de que una
gran masa del vocabulario de esta lengua está formado de
préstamos p o r vía oral del francés medieval y, más reciente-
mente, bajo f o r m a escrita, del l a t í n y del griego clásico.
Estas palabras están adaptadas a los esquemas acentuales
del vocabulario t r a d i c i o n a l : a d d u c t i o n y arisen presentan
las dos el esquema .. . .., o r t h o d o x y y u n d e r l y i n g responden
ambas al esquema « . . _, c r u c i f i x i o n y understanding al
esquema + ? « _, etc. Sin embargo, se distinguen de las pe
labras germánicas los elementos más recientes p o r una J
dividualidad semántica y fónica menos destacada de l o s c o m
ponentes de la palabra. N i n g ú n a n g l o h a b l a n t e t e n d r á dificul-
E l análisis f o n o l ó g i c o 119
IV. LA DEMARCACIÓN
L a f u n c i ó n c o n t r a s t i v a , c u l m i n a t i v a más e s p e c í f i c a m e n t e
(3-33), d e l a c e n t o , se p u e d e p r e c i s a r en f o r m a d e f u n c i ó n
120 E l e m e n t o s de lingitstica
8energ)
demarcativa a l l i d o n d e el acento p o r su posicién en
l a pala.
bra o en la u n i d a d acentual m a r c a los l í m i t e s de esta
Palabra
o de esta unidad. E s t a f u n c i ó n queda Perfectamente as
rada si el acento va e n la sílaba i n i c i a l , como en chess
húngaro o en islandés. Es menos eficaz u n acento como =
del latín clásico, que es f i j o , p e r o cuya posición está deter.
minada p o r la c a n t i d a d silábica, en ú l t i m o término por la
elección de los fonemas sucesivos. E n efecto, una sucesión
de cuatro sílabas breves c o n a c e n t u a c i ó n en la primera y
en la cuarta sílabas n o p e r m i t e d e t e r m i n a r con seguridad
dónde se halla el l í m i t e e n t r e las dos palabras. En una su.
cesión como bónacaligula, los acentos n o p e r m i t e n deducir
si hay que separar bónaca ligula o como l o indica el sentido
bóna calígula. .
6
4
. s
E l m o d o s e g ú n el c u a l l o s f o n e m a s d e u n a l e n g u a se p u e -
den a g r u p a r p a r a f o r m a r l o s s i g n i f i c a n t e s se m a n i f i e s t a p o r
l a c o m p a r a c i ó n de los i n v e n t a r i o s de u n i d a d e s d i s t i n t i v a s e n
las d i f e r e n t e s p o s i c i o n e s . S i n e m b a r g o , es ú t i l h a c e r esto c l a -
r a m e n t e y, a l h a c e r l o , t e n e r e n c u e n t a , d e s d e luego, l o s ras-
gos p r o s ó d i c o s . U n m é t o d o m u y i n d i c a d o es e l de seleccio-
n a r e n p r i m e r l u g a r las u n i d a d e s q u e p u e d e n c o n s t i t u i r p o r
sí m i s m a s u n s i g n i f i c a n t e aislable, así c o m o a q u e l l a s q u e ,
s i n e s t a r a t e s t i g u a d a s e n este e m p l e o , p u e d e n a p a r e c e r en
los m i s m o s i n v e n t a r i o s q u e las p r i m e r a s . E n m u c h a s lenguas
se s e l e c c i o n a n de este m o d o las l l a m a d a s vocales. E n f r a n c é s ,
3-40. L a f o r m a canónica
3-41. La «morfofonología»
E n l a e x p o s i c i ó n d e l a f o n o l o g í a d e u n a l e n g u a se s i e n t e
a m e n u d o l a t e n t a c i ó n d e i n c l u i r u n e x a m e n d e las a l t e r n a n -
c i a s v o c á l i c a s o c o n s o n á n t i c a s c o m o las d e eu y o u e n peu"
vent, p o u v o n s , m e u r e n t , m o u r o n s , p r e u v e , p r o u v o n s , etc., O
i n c l u s o l a s i n f l e x i o n e s d e l a l e m á n q u e se a g r u p a n b a j o e l t é r -
m i n o U m l a u t y que sirven p a r a f o r m a r plurales como B i i c h e r
o f o r m a s verbales c o m o f i l l t o gibt. E s t e examen, practicado
c o n e l n o m b r e d e m o r f o ( f o ) n o l o g i a esta p e r f e c t a m e n t e j u s -
tificado c u a n d o tiende a hacer patentes ciertos automatismos
como, p o r e j e m p l o , el q u e l l e v a a l n i ñ o a l e m á n a f o r m a r
g e b r u n g e n , a p a r t i r d e b r i n g e n , e n l u g a r de g e b r a c h t , siguien-
do el m o d e l o d e singen, gesungen. P e r o esto n o t i e n e q u e v e r
n a d a c o n l a f o n o l o g í a ; e l c o n d i c i o n a m i e n t o de l a a l t e r n a n c i a
es e s t r i c t a m e n t e m o r f o l ó g i c o y n o e s t á - e n m o d o a l g u n o de-
t e r m i n a d o p o r factores fónicos. E l t é r m i n o morfo(fo)nología,
q u e d e j a s u p o n e r u n a r e l a c i ó n c o n l a f o n o l o g í a , d e b e ser
1 e s t u d i o d e l e m p l e o c o n fines gra-
evitado p a r a ?designar €.
maticales de las distinciones de que disponen los hablantes.
Capítulo 4
4-3. E l a n á l i s i s en m o n e m a s
c o u r t y [ n u k u r i ó / n o u s c o u r i o n s t i e n e n e n c o m ú n e l segmen-
i o / k u r / y sus s i g n i f i c a d o s l a n o c i ó n « c o r r e r » ; u n o s y o t r o s
p e r m a n e c e n a m p l i a m e n t e d i f e r e n t e s . P e r o y a son sensible-
mente m e n o s d i f e r e n t e s / n u k u r i ó / y / n u k u r ó / , q u e t i e n e n
en c o m ú n / n u k u r . . . 6 / y l o s s i g n i f i c a d o s « c o r r e r » y « p r i m e r a
persona d e l p l u r a l » ( e s t o s ú l t i m o s d i s o c i a d o s p o r c o m p a r a -
c i ó n de / n u k u r i ó / y / v u k u r i e / v o u s c o u r i e z , [ n u k u r ó / y
/wakure/ vous courez). Los significantes no se d i s t i n g u e n
a q u í más q u e p o r l a i n s e r c i ó n de / . . . i . . . / e n el p r i m e r o y
l a a u s e n c i a d e e s t a f / . . . i . . . / e n e l segundo; los s i g n i f i c a d o s
por l a n o c i ó n de « i m p e r f e c t o » q u e existe en el p r i m e r o y no
existe en e l s e g u n d o ; e s t a b l e c e m o s , pues, u n m o n e m a con
significado « i m p e r f e c t o » y significante / - i - / que se i n s e r t a
en e l c o m p l e j o a n t e s d e u n a / - 5 / f i n a l . E s t e s i g n o de i m p e r -
fecto t i e n e e l m i s m o significante /-i-/ cuando coincide con
Ja n o c i ó n d e « s e g u n d a p e r s o n a d e l p l u r a l » , p e r o en o t r o s
contextos se e x p r e s a p o r m e d i o d e l s i g n i f i c a n t e / - 8 / ( i l c o u r a i t
Jilkure/). E n ciertos contextos (que nous courions / k n u k u -
r i ó / ) este m i s m o s i g n i f i c a n t e / - i - / c o r r e s p o n d e a u n s i g n i f i -
cado c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t o , e l d e l l l a m a d o « s u b j u n t i v o » .
Cuando c o e x i s t e este s i g n i f i c a d o c o n las «personas» q u e l l e -
van p a r a e l « i m p e r f e c t o » , e l s i g n i f i c a n t e / - 2 / n o posee ( e n el
caso de « c o u r i r » ) n i n g u n a e x p r e s i ó n d i s t i n t a ; después d e i l
veut / i l v 6 / , encontramos el s u b j u n t i v o que nous courions
/knukurid/, y después de i l v o i t / i l v u a / el i n d i c a t i v o q u e
nous courons / k n u k u r ó / ; en c o m b i n a c i ó n con «tercera per-
sona de s i n g u l a r » , l a f o r m a es l a m i s m a en l o s dos casos:
/ k i l k u r / a p e s a r d e las d i f e r e n c i a s de o r t o g r a f í a : q u ' i l c o u r e
y q u ' i l c o u r t ; se d i c e f r e c u e n t e m e n t e en este caso q u e el
s i g n i f i c a n t e es c e r o .
Con arreglo al examen m u y l i m i t a d o que precede, pode-
mos decir que existe e n francés u n significado «imperfecto»
que está expresado según los contextos p o r / 4 - / o p o r / € /
E. DE L I N G U Í S T I C
? A9 ,
130 E l e m e n t o s de lingilística general
y u n s i g n i f i c a d o « s u b j u n t i v o » c u y o s i g n i f i c a n t e es b i e n / - i - / ,
b i e n c e r o . U n e x a m e n m á s d e t a l l a d o , q u e se e x t e n d i e r a , p o r
e j e m p l o , a f o r m a s c o m o i l f a i s a i t / i l í z e / , q u ' i l fasse / k i l f a s / ,
n o s m o s t r a r í a q u e n u e s t r o a n á l i s i s c o n c u e r d a c o n los hechos
e n l o q u e se r e f i e r e a l s i g n o « i m p e r f e c t o » > < / - i - / , / - e / , p e r o
e x i g e s e r p r e c i s a d o e n e l caso d e l « s u b j u n t i v o » > < / - i - / , cero,
p u e s t o q u e el s u b j u n t i v o / k i l f a s / n o es i d é n t i c o a l i n d i c a t i v o
/ k i l f e / . E s t o nos l l e v a a p r e c i s a r q u e en c o e x i s t e n c i a con los
s i g n i f i c a d o s « f a i r e » , « f i n i r » , « m e n t i r » y t a n t o s o t r o s , el signi-
f i c a d o « s u b j u n t i v o » l l e v a c o n s i g o el e m p l e o de u n a v a r i a n t e
p a r t i c u l a r d e los s i g n i f i c a n t e s c o r r e s p o n d i e n t e s : / f a s / , / f i n i s / ,
/mat/.
S i c o m p a r a m o s / n u k u r ó / n o u s c o u r o n s con / k u r ó / cou-
r o n s , a d v e r t i m o s q u e l o s s i g n i f i c a d o s t i e n e n en c o m ú n l o s
rasgos «courir» y «primera persona d e plural», sin embargo,
el rasgo «enunciación» caracteriza al p r i m e r o en oposición
c o n e l r a s g o « m a n d a t o » d e l segundo. Se h a p e n s a d o en d e c i r
q u e / n u / es e l s i g n i f i c a n t e c o r r e s p o n d i e n t e a « e n u n c i a c i ó n » .
En este caso s e r í a preciso admitir una variante /vu/ en
/vukure/ v o u s c o u r e z q u e se o p o n e a / k u r e / courez. P e r o
contextos c o m o i l n o u s l'a d i t o c'est p o u r vous p e r m i t e n
i d e n t i f i c a r / n u / n o u s « c o n p r i m e r a p e r s o n a de p l u r a l » y / v u /
v o u s c o n « s e g u n d a p e r s o n a de p l u r a l » . T e n e m o s , p o r t a n t o ,
q u e e s t a b l e c e r q u e e n / n u k u r ó / , / n u / y / 0 / r e p r e s e n t a n el
s i g n i f i c a n t e d i s c o n t i n u o d e l s i g n i f i c a d o « p r i m e r a p e r s o n a del
p l u r a l » y q u e a d e m á s / n u / , p e r o n o / 6 / , c o m b i n a l a expre-
sión de este s i g n i f i c a d o y el de «enunciación» p o r oposi-
ción al significante cero de «mandato».
Las u n i d a d e s s i g n i f i c a t i v a s 131
4-5. L a concordancia
o o o o o o
como ,
se puede ver en soberano. Para los monemas o los signos
más complejos, oposición puede implicar incompatibilidaq
en u n enunciado d e t e r m i n a d o : n o es posible decir hoy par.
tiré mañana. Tanto p a r a los monemas como p a r a los fonemas,
el pertenecer a u n m i s m o sistema i m p l i c a oposición, es d e c i r ,
e l e c c i ó n e x c l u s i v a . Se puede decir, si se quiere, que
mañana, hoy, ayer pertenecen a u n m i s m o sistema,m i e n t r a s
que mañana y en coche pertenecen a sistemas diferentes.
Pero en los monemas n o se puede proceder sin restricciones
al establecimiento de sistemas de unidades susceptibles de
aparecer en u n m i s m o p u n t o de la cadena,
4-10. T r e s m o d o s d e c a r a c t e r i z a r las r e l a c i o n e s
de u n m o n e m a
4-13, E l sintagma a u t ó n o m o
Se d a e l n o m b r e d e s i n t a g m a a toda combinación de
monemas. U n s i n t a g m a a u t ó n o m o es l a c o m b i n a c i ó n
d e dos o m á s m o n e m a s , c u y a f u n c i ó n n o d e p e n d e de s u posi-
c i ó n en e l e n u n c i a d o . P u e d e s e r d e l t i p o e l a ñ o p a s a d o , e n e l
que el c o n j u n t o d e l o s m o n e m a s i n d i c a su r e l a c i ó n c o n el con-
t e x t o . C o n m á s f r e c u e n c i a está p r o v i s t o d e u n m o n e m a f u n -
c i o n a l q u e a s e g u r a l a a u t o n o m í a d e l g r u p o . Los s e g m e n t o s
de e n u n c i a d o , e n coche, c o n . m i s m a l e t a s , son s i n t a g m a s au-
t ó n o m o s . U n m o n e m a c o m o a y e r e x p r e s a p o r sí m i s m o sus
r e l a c i o n e s c o n e l c o n t e x t o ; e n el s e g m e n t o en coche, es el
p r i m e r m o n e m a en el q u e e x p r e s a las r e l a c i o n e s d e l segundo,
coche,. c o n el c o n t e x t o . Sucede lo mismo en el s i n t a g m a
a u t ó n o m o m í n i m o c o n p l a c e r o en l o s s i n t a g m a s más com-
p l e j o s , c o m o c o n m i s m a l e t a s o c o n el m a y o r p l a c e r . En
finlandés kirkkossa «en [la] iglesia» el segundo m o n e m a
-ssa e x p r e s a l a f u n c i ó n d e l p r i m e r o k i r k k o - , ]
4-14. T e n d e n c i a a l a a m a l g a m a en el s i n t a g m a a u t ó n o m o
d e s a p a r e c e r t o d o s los f e n ó m e n o s q u e a c o m p a ñ a n a las p a u .
sas v i r t u a l e s . E s t a t e n d e n c i a a r e d u c i r l a a u t o n o m í a de los
e l e m e n t o s sucesivos d e l . s i n t a g m a e s t á f r e n a d a e n t a n t o que
l o s m o n e m a s c o m p o n e n t e s p e r m a n e c e n s e p a r a b l e s , es decir,
e n t a n t o es p o s i b l e i n t r o d u c i r u n o o v a r i o s m o n e m a s e n t r e
l o s c o m p o n e n t e s p r i m a r i o s : c o n p l a c e r , con g r a n p l a c e r , con
el m a y o r p l a c e r . Cuando no es así, l a e v o l u c i ó n fonética
p u e d e e n s o m b r e c e r r á p i d a m e n t e l a s f r o n t e r a s d e los signi-
f i c a n t e s , p u e s t o q u e los f o n e m a s f i n a l e s e i n i c i a l e s de estos
s i g n i f i c a n t e s , a l e n c o n t r a r s e e n a d e l a n t e c o n s t a n t e m e n t e en
u n c o n t e x t o d e t e r m i n a d o , s u f r i r á n las p r e s i o n e s de este con-
t e x t o . E n u n e s t a d o de l e n g u a en e l q u e / k / y / g / se pala-
t a l i z a n a n t e / i / o / e / , u n a / k / f i n a l de m o n e m a seguido de
u n a / i / i n i c i a l de u n m o n e m a s i g u i e n t e p u e d e e s c a p a r a la
p a l a t a l i z a c i ó n si h a y pausa, i n c l u s o p a u s a v i r t u a l , en e l paso
d e u n m o n e m a a o t r o . P e r o si se h a c e n c o n f u s o s los l í m i t e s
de los m o n e m a s p o r l a n o s e p a r a b i l i d a d d e los elementos
sucesivos d e l s i n t a g m a , / - k i - / se c o n v i e r t e e n / - k i - / con / k /
p a l a t a l i z a d a , y e l g r u p o p u e d e p a s a r p o s t e r i o r m e n t e a /-€i-/;
c o m o en o t r o s c o n t e x t o s se c o n s e r v a / k / sin a l t e r a c i o n , se
l l e g a r í a a q u e e l m i s m o m o n e m a t e r m i n a r a y a en / - k / , ya
e n / - 8 / . E n checo el r a d i c a l q u e s i g n i f i c a « m a n o » tiene la
f o r m a r u k - c u a n d o el m o n e m a se c o m b i n a c o n el de nomina-
t i v o , y el d e l s i n g u l a r ( r u k a ) t i e n e l a f o r m a ruc- ( = / r u t s / )
en r u c e , l o c a t i v o s i n g u l a r , y l a f o r m a r u c - en el a d j e t i v o
r u é n i ( r u é - n i ) « m a n u a l » . L a d i f e r e n c i a c i ó n de estas t r e s f o r -
m a s d e l r a d i c a l r e m o n t a a p a l a t a l i z a c i o n e s sucesivas de una
f o r m a con / - k / f i n a l en d i v e r s o s c o n t e x t o s . L a acción del
c o n t e x t o a c t ú a e n las dos d i r e c c i o n e s y a f e c t a t a n t o al mo-
nema funcional como a los otros elementos d e l sintagma.
E n griego, p o r e j e m p l o , u n a a n t i g u a -M, s i g n i f i c a n t e del mo-
n e m a f u n c i o n a l d e a c u s a t i v o , está r e p r e s e n t a d a p o r [ x l
c u a n d o el s i g n i f i c a n t e p r e c e d e n t e t e r m i n a en v o c a l , y Por
Las unidades s i g n i f i c a t i v a s 143
4-15. L a «palabra»
U n s i n t a g m a a u t ó n o m o f o r m a d o d e m o n e m a s n o sepa-
r a b l e s es l o q u e se l l a m a g e n e r a l m e n t e p a l a b r a , S i n em-
b a r g o , se e x t i e n d e esta d e s i g n a c i ó n a los m o n e m a s a u t ó n o -
m o s , c o m o a y e r , p r o n t o , y a l o s n o a u t ó n o m o s , sean f u n -
c i o n a l e s , c o m o p a r a , con, O No f u n c i o n a l e s , c o m o el, l i b r o ,
r o j o , c u y a i n d i v i d u a l i d a d f o n o l ó g i c a está g e n e r a l m e n t e b i e n
m a r c a d a , a u n q u e n o sé p u e d a s i e m p r e e s t a b l e c e r s u separa-
b i l i d a d . L o s t r e s e l e m e n t o s de e l l i b r o r o j o son separables,
c o m o se v e en el g r a n l i b r o n e g r o y r o j o . E n c a m b i o , p a r a el,
con él, s ó l o e x c e p c i o n a l m e n t e son disociados p o r un ele-
m e n t o i n t e r c a l a r ( p a r a t o d o e l ) , las a m a l g a m a s a l p o r a + el,
144 E l e m e n t o s de l i n g i l í s t i c a general
A a
d e l p o r de + e l ( p o p u l a r p a l p o r p a r a + e l ) t e s t i m o n i a n l a
i n t i m i d a d de los sintagmas f o r m a d o s p o r preposiciones y
artículos.
Sería i n ú t i l t r a t a r d e d e f i n i r c o n más precisión este con.
cepto de «palabra» en limgúística general. Se puede, sin
embargo, i n t e n t a r l o d e n t r o del cuadro de una lengua determi-
nada. Pero, a u n en este caso, l a aplicación de criterios rigu-
rosos conduce con frecuencia a análisis que no concuerdan
apenas con el empleo corriente de este t é r m i n o . No obstante,
existen algunas probabilidades de alcanzar resultados satis--
factorios en latín, lengua en l a que l a palabra se confunde
generalmente con l a u n i d a d acentual y donde los significan-
tes de los monemas que l a componen están con frecuencia
entremezclados de manera inextricable. Por ejemplo, tome-
mos la palabra dominus, aunque dejemos aparte la compli-
cación que trae consigo el análisis del género, que no difiere.
en p r i n c i p i o d e l : q u e se h a intentado más a r r i b a (4-5) para
el francés, establecemos tres monemas cuyós significados son
«dueño», «nominativo» y «singular». No es posible decir que
el significante del p r i m e r o sea domin-; es cierto que en latín
clásico es el radical, pues es el elemento que no varía en el
curso de la flexión, pero domin- sólo quiere decir «dueño»
en combinación con u n a serie p a r t i c u l a r de desinencias. La
situación es clara cuando examinamos cláuus, clauis y claua,
tres palabras de radical idéntico, clau-, pero muy distintas
en cuanto a las variantes p a r t i c u l a r e s de las desinencias, €S
decir, de los significantes de monemas que marcan las dis-
tintas funciones. E l significante correspondiente al significado
«dueño» es, pues, domin-, en c o m b i n a c i ó n con una serie de
_desinencias particulares. E l significante correspondiente a l
significado «nominativo» es -us, p e r o en combinación Con
domin; -us es además en estas condiciones el significar?
del monema «singular», Se manifiesta claramente que el an?
Las unidades significativas 145
I A E A A A
lisis en significantes distintos no haría aquí sino c o m p l i c a r
la exposición, sin conseguir provecho efectivo. Así, pues, es
preferible en latín r e c u r r i r al método t r a d i c i o n a l de exposi-
ción de los hechos con arreglo al cual d o m i n u s representa
una palabra de l a «segunda declinación». La existencia de
enclíticas como -que no i m p i d e i d e n t i f i c a r la palabra así ob-
tenida y la p a l a b r a como unidad acentual, p o r q u e el g r u p o
palabra + enclitica se c o m p o r t a acentualmente de m o d o dis-
t i n t o a l a palabra aislada (ejemplo, con tres breves: bonáque
f r e n t e :a p ó p u l u s ) .
De u n a m a n e r a g e n e r a l , l a t e n d e n c i a a n o s e p a r a r en el
e n u n c i a d o los m o n e m a s q u e se p e r c i b e n c o m o e s t r e c h a m e n t e
u n i d o s p o r e l s e n t i d o , es d e m a s i a d o n a t u r a l p a r a q u e n o se
e n c u e n t r e n rasgos en t o d a s las l e n g u a s . Es, pues, m u y ge-
n e r a l l a t e n t a c i ó n de o p e r a r c o n u n a unidad significativa
m á s a m p l i a q u e el m o n e m a , a l a q u e se l l a m a «palabra».
N o h a y i n c o n v e n i e n t e e n esto si se t i e n e p r e s e n t e q u e el
t é r m i n o p a l a b r a c o r r e s p o n d e n e c e s a r i a m e n t e e n cada lengua
a tipos particulares de r e l a c i o n e s s i n t a g m á t i c a s , y si, ante
l o s h e c h o s q u e c o n d u c e n a e s t a b l e c e r este t i p o d e u n i d a d ,
se h a c e u n a c u i d a d o s a d i s t i n c i ó n e n t r e , p o r u n a p a r t e , los
r a s g o s f o n é t i c o s , d e m a r c a t i v o s o c u l m i n a t i v o s , de o t r a p a r t e
los r a s g o s f o r m a l e s de s e p a r a b i l i d a d y a m a l g a m a , y f i n a l -
m e n t e las i n d i c a c i o n e s q u e p u e d e s u m i n i s t r a r l a semántica.
E x i s t e n de h e c h o u n a i n f i n i d a d de g r a d o s p o s i b l e s e n t r e l a
i n s e p a r a b i l i d a d c o m p l e t a y l a a m a l g a m a , p o r u n lado, y la
independencia total, p o r o t r o lado. En la m e d i d a en que
j ' a i v u es, en el f r a n c é s h a b l a d o , l a f o r m a n o r m a l d e l pa-
sado de j e vois, n o r e p r e s e n t a a i v u dos s i g n i f i c a n t e s distin-
tos, s i n o m á s b i e n l a a m a l g a m a d e dos m o n e m a s de signi-
f i c a d o s «ver» y «pasado»; s i n e m b a r g o , a i y v u son f o r m a l -
m e n t e separables ( j ' a i souvent v u ) , a u n q u e e n t r e u n o y otro
n o se p u e d a i n t e r c a l a r n i el a d v e r b i o h i e r n i u n c o m p l e m e n t o
c o m o avec mes l u n e t t e s . U n c o m p l e j o c o m o j e le donne s e
a n a l i z a en signos sucesivos c o n b a s t a n t e f a c i l i d a d , p e r o h a y
en é l v a r i a n t e s d e l o s m o n e m a s de p r i m e r a y d e t e r c e r a p e r
s o n a / 2 / y / 1 / q u e p a r a l o s s i g n i f i c a d o s c o r r e s p o n d i e n t e s no
Las unidades significativas 147
a p a r e c e n m á s q u e en c o n t e x t o s de este t i p o ( e n o t r o s con-
textos / m u a / , / l i i i / ) ; ciertamente los elementos componentes
n o son i n s e p a r a b l e s , p u e s t o q u e a p a r e c e n j e te l e donne, j e
l e l u i donne, p e r o l a e l e c c i ó n de estos e l e m e n t o s i n t e r c a l a r e s
es m u y l i m i t a d a y a l g u n o s l i n g i i i s t a s h a n s e n t i d o l a t e n t a c i ó n
d e v e r en j e te le d o n n e u n a sola p a l a b r a / 2 t - I - d ó n / , a s í c o m o
en vasco se r e c o n o c e y se t r a n s c r i b e u n a sola p a l a b r a e n da-
k a r - t «yo l o llevo».
L o q u e s o b r e t o d o c o n v i e n e n o o l v i d a r e n esta m a t e r i a
es q u e e l c a r á c t e r de s i n t a g m a a u t ó n o m o , q u e u n a f o r m a l a -
t i n a c o m o h o m í i n i t i e n e . e n c o m ú n c o n sus e q u i v a l e n t e s m o -
d e r n o s f o r m a n , p o u r l ' h o m m e , p a r a e l h o m b r e , es m á s esen-
cial que su carácter de palabra; este c a r á c t e r n o es m á s
que el resultado de u n anquilosamiento gradual que ha
hecho aleatorio y poco recomendable u n análisis f o r m a l , s i n
i m p o s i b i l i t a r , sin e m b a r g o , el a n á l i s i s en s i g n i f i c a d o s d i s t i n -
tos, es d e c i r , s i n e l i m i n a r p a r a el h a b l a n t e l a n e c e s i d a d d e
elegir entre varias funciones posibles para el m o n e m a «hom-
bre». Para c o m p r e n d e r los fundamentos de l a estructura
lingúística, debemos f i j a r la a t e n c i ó n m á s b i e n e n el sin-
tagma autónomo que en el tipo particular de sintagma
autónomo caracterizado p o r l a i n s e p a r a b i l i d a d d e sus ele-
m e n t o s y q u e se a g r u p a , b a j o la d e n o m i n a c i ó n d e « p a l a b r a » ,
c o n los m o n e m a s q u e n o e n t r a n en tales s i n t a g m a s .
L o s m o n e m a s q u e n o c o n t i e n e n e n sí m i s m o s l a i n d i c a c i ó n
de su f u n c i ó n (como l o hacen los monemas autónomos) y
q u e n o t i e n e n e l o f i c i o de i n d i c a r l a f u n c i ó n de u n m o n e m a
vecino ( c o m o lo hacen los m o n e m a s funcionales) pueden ser
designados como monemas dependientes. En l o s sin-
t a g m a s a u t ó n o m o s , c o m o c o n é l o c o n las g r a n d e s m a l e t a s ,
148 Elementos de lingilística general
E n e l e j e m p l o q u e p r e c e d e , l a f u n c i ó n de l a e m p r e s a y l a de
m a r c a d a s p o r e l m o n e m a f u n c i o n a l de, la
cuatro páginas,
de particular, indicada p o r su posición, y la de que él había
llamado, señalada p o r que, amalgama de u n pronombre y
de u n monema funcional, son funciones no primarias.
E n t r e los monemas dependientes, algunos tienen función
primaria. Es el
caso de él y de maletas, en con él, con las
ó n señalada
maletas pesadas, donde los dos tienen l a f u n c i
p o r con, Se les puede l l a m a r monemas r e g i d o s . Otros no
tienen relación con el resto del enunciado més que p o r in-
termedio de los precedentes. E n este caso están los mont-
mas «determinado» ( / l a / ) «plural» ( / o S o S . . " 8 / ) y / pesada-/
en con las maletas pesadas. Se les puede d a r el nombred e
determinantes.
c i a q u e se v a a c o m u n i c a r . E n este a s p e c t o , n o se d i s t i n g u e n
las m o d a l i d a d e s d e l o s o t r o s m o n e m á s n o f u n c i o n a l e s : e l i j o ,
p a r a d e c i r l o q u e q u i e r o d e c i r , e n t r e el c a b a l l o y u n c a b a l l o ,
d e l m i s m o m o d o q u e e l i j o e n t r e c a b a l l o y yegua. L a d i f e r e n -
c i a c o n s i s t e e n q u e m i e l e c c i ó n e n e l caso de las m o d a l i d a -
des e s t á e s t r i c t a m e n t e l i m i t a d a : «determinado» o «indeter-
m i n a d o » , e n t a n t o q u e e l n ú m e r o de a n i m a l e s e n t r e l o s q u e
puedo elegir p a r a completar u n enunciado como un perro
m a t ó . . . es p r á c t i c a m e n t e i l i m i t a d o . D e b e t e n e r s e en c u e n t a
que, reemplazando una modalidad p o r otra ? u n singular
p o r u n p l u r a l , u n artículo determinado p o r u n artículo in-
d e t e r m i n a d o ? , no c a m b i a el esquema general del enunciado.
E s t o c o i n c i d e , n a t u r a l m e n t e , c o n el h e c h o d e q u e en u n a
o r a c i ó n latina, española o francesa, cada sustantivo puede
e s t a r , e n s i n g u l a r o en p l u r a l , a e l e c c i ó n d e l h a b l a n t e . P o r
. e l c o n t r a r i o , u n a o r a c i ó n de c i e r t o t i p o en l a t í n , e x i g e u n
m o n e m a f u n c i o n a l de d a t i v o y s o l o u n o , a u n q u e se e x p r e s e
d o s veces e n dos p a l a b r a s c o o r d i n a d a s : u r b i et o r b i .
4-22. E j e m p l o s de e n m a r a ñ a m i e n t o
4-23. E l «género»
a u t ó n o m o , a y e r , y u n s i n t a g m a a u t ó n o m o , en el p u e b l o . L a
autonomía de estos dos segmentos está a s e g u r a d a p o r el
s e n t i d o m i s m o d e l m o n e m a e n u n caso, p o r e l e m p l e o de u n
m o n e m a f u n c i o n a l en e l o t r o caso. A m b o s p u e d e n desapare-
c e r s i n q u e e l e n u n c i a d o d e j e de ser n o r m a l : h a b í a f i e s t a ;
a y e r ; e n e l p u e b l o n o h a c e n m á s q u e c o m p l e t a r este e n u n -
c i a d o , y es e s t o l o q u e se q u i e r e i n d i c a r c u a n d o se d i c e t r a -
d i c i o n a l m e n t e q u e s o n c o m p l e m e n t o s . P u e s t o q u e el segmen-
t o h a b í a f i e s t a p u e d e c o n s t i t u i r el m e n s a j e p o r sí m i s m o , n o
l e c o r r e s p o n d e a é l c a r a c t e r i z a r sus r e l a c i o n e s c o n a d i c i o n e s
e v e n t u a l e s ; e n c a m b i o , l o s c o m p l e m e n t o s son i d e n t i f i c a b l e s
c o m o tales p r e c i s a m e n t e p o r q u e corresponden a elementos
d e e x p e r i e n c i a c u y a r e l a c i ó n c o n el c o n j u n t o de l a experien-
c i a q u e se v a a c o m u n i c a r se j u z g a n e c e s a r i o c a r a c t e r i z a r ;
esa r e l a c i ó n c o r r e s p o n d e e n el c a m p o l i n g i i í s t i c o a l a f u n -
c i ó n . E l s i n t a g m a h a b í a f i e s t a n o es a u t ó n o m o , es i n d e p e n -
diente. L e l l a m a m o s s i n t a g m a predicativo.
4 - 2 5 , " L a actualización
4-26. E l sujeto
son c o m p l e m e n t o s e n l o s c h i n o s c o m e n l o s p e r r o s y l o s c h i -
n o s l o s c o m e n , en donde e l complemento los es una variante
de ellos.
158 E l e m
d e l i en g i tni s t itc a general
o s
E n aquellas l e n g u a s e n l a s q u e l a combinacións u j e t o .
p r e de si f ocr maa l m d e not e o b l i g a t o r i a , a p a r t e d e l o s casos
e n q u e l a s i t u a c i ó n e s suficiente p a r al a actualización,a l
g u n s s construcciones r e g u l a r e s h a n s i d o p r á c t i c a m e nr e t e-
d u c i d a sa l p a p e i d e actualizadores d e l verdadero predicado,
E s e l caso d e i l y a , e n donde s e distinguen formalmente u n
s u j e t o i l y u n monemap r e d i c a t i v o a . E s t e a n á l i s i se s «la.
crónicamentec o r r e c i o e n i l y a s o n a r g e n t ( d e n s c e t t a
b a r q u e ) , f r a s e cuya pronunciación,incluso l a f a m i l i a r , e s JU
K j ) a / . Peroe n i y a d e s genss u r l a ploce;i l y a n o hacem á s
q u ei n t r o d u c i r e l predicador e a l gens y s e pronuncia n o r m a l
m e n t e / j a / ; d e l mismom o d o vokci, v o i l d (de vois c i , vols l a )
n o s o n e n r e a l im dé saq ud e actualiadores del predicado
q u o l o s sigue.
4.28. L e n g
súasujeto
u a s
P o rm u y frecuentequeseae l t i p o d e organizaciónm j o r »
predicado, soría une r r o r erceria universal.Nodeja d e labor
longuasc n l a s q u eu n enunciado periectamente n o r a ] c u e
pee t i e n eu n s o l o monemaq u e s e p o d r i a traducirp o r « a v i a ,
p o r «lineves,p o r «jarro», p o r «he a h í u n 20570+, Ote. y Cato
s e d a p o s ó l o e n l a s casos margisales q u erepresestaml a s
moandaios y las farmas elípticasd e comusicación, 5500 u E
b i ó n e n l o s mensajospropiamente emusciarnos. Como e l
emunciadod e u n sonema aisladepresenta, saturabecen, Y
m i s m a curvad e oniosaciónq u el o enunciodos más a p l l o s
d e u n mismo Upa,como l o afirmación,l o velorregución, A l s
puedesuntirse l a tentaciónd e hablar u n 035e caso deu n JaO>
L a s unidades significativas 159
n e m a a c t u a l i z a d o r c o n s i g n i f i c a n t e entonacional.P e r o p e r a
l a claridad d e l a exposicióne s convenienten o h a b l a rd e so
t u a l i z a c i ó n m á s q u e e n l o s casose n l o s q u ee l mouemna q u e
i n t e r v i e n e es u n au n i d a d d e l a primera articulación,e s decir,
u n monema segmental.
4 . 2 9 . E l m o n e m a p r e d i cy al at s i v o
vce
os
El p r e d i c a d o s e c o m p o n e d e u n m o n e m a p r e d i c a t i v o
acompañado o n o d e m o d a l i d a d e s . E s t e monema p r e d i c a
t i v o e s e l elemento a c u y o a l r e d e d o r s e organizal a f r a s e y
p o r r e l a c i ó n a l q u e l o s d e m á s e l e m e n t o s constitutivos c a
racterizan c u función. H a y q u e advertir, «inembargo, q u e
e n c i e r t a s l e n g u a s c o m o e l f r a n c é s y t a m b i é n e l español,
l o s h a b l a n t e st í e n e n l a p o s i b i l i d a d d e o r i e n t a re l predicado
bacía l o s participantesd e l a a c c i ó n . Pongamos,p o r ejemplo,
l a acciónd e a b r i r , u n pacientequee s l a puerta d e l jesdía
y u n a g e n t e q u e e s e l j u r d i n c r o .S l s o e m p l o sl a f o r m a d e
p r e d i c a d o lHemada « v o s a c t i v a » , e s d i r á a l j a r d i n e r oa b r e
l a p u e r t a d e l j a r d i n ; el s e omplos t a f o r m a Ramada « v o z p o
siva», e l e m n c i a d o s o r á l e p u e r t a d e l j a r d í n e s a b i e r t a p o r
e l j e r d i n e r o . E n el p r i m e r c a s o , a l p r o d i c a d o (abre) c s t á
o r i e n t a d o c o n r e l a c i ó n a l j a r d i n e r o ;c n e l segundo, e l predi-
c a d o (as a b i e r t a ) e s t á o r i e n t a d o c o m r e l a c i ó n a l a p u e r t a ,
f i n umel o n g u a c a m o e l malgache, s o puede adesads orientar
e l predicado c o n relación a l o que s e r í a e n españal ua com»
plomento circunstancial. P o r e l contraria,atras lenguas c o m o
e l v a s c o n o e s a s c o n e s t a posibilidad d e orientar e l p r e d b
c a d o : u s a v a r o n l a c a d a s l a sección,l o s p a r t i c i p a n t e s d e l y
a c c i ó n y l a s d i f e r e n t e sc i r c u n s quedat a cn o cn elle
i a esm ,o
b i e c i ó nd a f i n i 1cs eis t ruu c a h u smd eel enunciado.
n s e
140 B l e d
me ingilisticageneral
e n t o s
TIL L a . expanssde
4 - 3 . E x p a n s i ó n : t o d o l o q u e n o e s indispensable
S e l l a m a e x p a n s i ó n t o d o elemento q u e añadido a u n
enunciado n o modifica l a s relacionesm u t u s s y l a función
d e l o s elementospreexistentes.S i e l enunciado c o n s i s t e e n
u n monermna p r e d i c a t i v o aislado, t o d aa d i c i ó n d e o t r o s m o
p e m a s q u e n o modifiquen e l carácter predicativo d e l monema
primitivo representa u n a expansión dei p r e d i c a d o i n i c i a l .
E s t o sm o n e m a spueden s e r d e l o s más d i v e r s o s t i p o s . P a r
t i e n d o d e l francés v a ! s e obtienep o r expansión v e r i t e ! c o n
@Bm o n e m ea u t é a c m o ; v u l e cherchar? c o n u n sintagmsd e
p e n d í c o t e d e b a s ep r o d i c a t i t a ,v e c h e z l a r o b a ? c o n u n
elmiaganaautónomo;v e l e chercherc h e zl e voisbee! con tres
d e coros c l e m e n t o s r e u n i d o s . A s i , pues,s e p u e d e , c a c i e r t o
s e n t i d o , d e c i r q u e e n u n esuociódo t o d o p u e d e sex conside
r a d o c o m o expansión d e l moocersa p r e i i c a l i v e , excepto l o s
elementos indisponsablesp e r a l a a c t u a l i zd ea cc ei ó m no
s e m a . p o r ejemplo, a l sujeso a l i d o c d ec u t e : eml o n p e r r o s
comen l a s o p a , l e s o p e o s u b a expansión d e l predicado, l a s
p o r r a s mol o o s . Pero l a expansión n o s e e m i t a l o s c i o
t o s q u e pucden cor añadidas a capricho ¿ l moncma pred
c a t i v o . Comprende l a s a i i c i o n e s a o s ó l o a l eéxteo c o m a l
d e l ensaciado, siso t a m b i é n a cada u n a d e dos p o s d e u p
m e n t o e m i n a d o s basta a q u í . Se v e c u á n ieporrante e s e l
p a p e l que desempeñao n l a c o m t i t u c i ó n d e k n w e n a .
4 - 3 1 l e esordinación
4-12 L o mberdinación
E l elemento subordinadop u e d e t o m a r l a f o r m a d e u n
monbemaú n i c o autónomo ( c o r r e > c o r r e rápidamente) o n o
a u t ó n o m o ( g r a n d e > m u y g r a n d e ) ; e s t e monemap u e d e s e r
l e x i c a l ( u n v e s t i d o > u n v e s t i d o b o n i t o ) o gramatical ( g r a n
d e > m á s g r a n d e ) . Puede v e r u n s i n t a g m a sutónomod e l t i p o
d e l o s q u eh e m o s encontradoh a s t a a q u í : s a l e > s a l e c o n s u s
m a l e t a s , l a s igilesías > las i g l e s i a s d e R o m a . También p u e d e
s e r e l elementosubordinadou n sintagmad e forme p r e )
c a t i v a , generalmente c o n v e r t i d oe n autónomo p a r l a a d i c i ó n
d e u n monema funcional, que c o nfrecuenciae s u n a «con
j u n c i ó n d e s u b o r d i n a cp ei róonq»u ,e puede ser señaledo
c u m o e x p a n s i ó n s i m p l e m e n t e p o r e fl u g a r q u e o c u p ae n e l
e n u n c i a d o , p o r ejezmplo, d l s a l e > é l s a l a cuendo e l l a Llegue,
e l v e s t i d o > e l vestido q u e a l i a Hevea y , s í a m o s c i a tuncio>
n a l , inglés t h e f a c e was b i e c k > t h e f a c e h e s e w wasb i e c k .
4-33, L e frase
L o s clemenios s u b o rd edf o ri m a
n predicativa
a d o (se l
ma B l o m des U
n n gt i l ioc t iso s
I V . L a C o m p o YsL ai BRFVACIÓN
c i ó n
s e p u e d eh a b l a r d e composición y d e d e r t r e c i ó n e n d o c é n
t r i c a s , t o q u e i n d i c a q u e l a acción mutuas d e l o s ehumentos
e n p r o m a c i a mo añocta a l a s relaciones d e l conjemto c o n l o
q u e e s t á f o c a d e e s t e c o n j u n t o : roomplazar al segracmo
e s n c i ó n p o r e l e r g u i c a t o comcioncita t i c a s c o m o r o l i a d o
c a m b i a r e l s r e m e n t o o n e l m i m o , p o r o no m s relaciones
c a n l o «quee s t á f u e r a d e l smpocata, E s l o s simtacmas d e l
t i p o estrallamar, elevación s e puede hablard e composición
yderteación e x o c ó n t r i c a s L a unionde l o s d o s c e s e n
t o s candecs @ c r v a r auewns relaciones c o n l o q u e estó fuera
d e l c o m p o ud eel derivado.
s t o
d o dificól d e p e r c i b i r , l a c h i s o p o r introspección,pera qu
3
L a s unidades significativas M
L a difiercacia controcompodición y d e r i a c i ó n s e y o o u m e
4-37. C r i t e r i o de p r o d u c t i v i d a d
4-39. E l a f i j o p u e d e d e t e r m i n a r l a elección de m o d a l i d a d e s
E l c r i t e r i o n o m u y r i g u r o s o de no l i m i t a r los i n v e n t a r i o s es
el ú n i c o q u e se a p l i c a a l c o n j u n t o de los casos de d e r i v a c i ó n .
Se p u e d e s e n t i r t e n t a c i ó n de d e f i n i r el a f i j o d i c i e n d o que
f o r m a con u n l e x e m a n o d e r i v a t i v o u n c o m p l e j o capaz de
f u n c i o n a r exactamente como u n lexema simple y de combi:
narse con las mismas modalidades que éste: cancioncita
f u n c i o n a e x a c t a m e n t e i g u a l q u e c a n c i ó n y se c o m b i n a c o n
las m i s m a s m o d a l i d a d e s . P e r o se puede c o n c e b i r u n a l e n g u a
en la q u e e l s u s t a n t i v o a c o m p a ñ a d o de u n a r t í c u l o se c o m -
porte en todo y para todo c o m o el m i s m o s u s t a n t i v o sin
a r t í c u l o , sin q u e p o r e l l o nos i n c l i n e m o s a v e r en el s i n t a g m a
a r t í c u l o + s u s t a n t i v o u n d e r i v a d o y en el a r t í c u l o u n a f i j o ,
p o r q u e el h e c h o de q u e el a r t í c u l o p e r t e n e z c a a u n i n v e n t a r i o
l i m i t a d o le d a u n c a r á c t e r de g e n e r a l i d a d y de a b s t r a c c i ó n
q u e es l o q u e e n el f o n d o nos l l a m a l a a t e n c i ó n en las mo-
dalidades.
A h o r a b i e n , h a y casos en los q u e el c x a m e n de las posi-
bilidades combinatorias p e r m i t e oponer claramente afijos y
modalidades. Si tomamos los vocablos mata y matador
v e m o s q u e el p r i m e r o se c o m b i n a con t o d a u n a serie de m o -
d a l i d a d e s p e r s o n a l e s , t e m p o r a l e s , etc., q u e se p u e d e n l l a m a r
v e r b a l e s , e n t a n t o q u e e l s e g u n d o n o puede ser a c o m p a ñ a d o
d e n i n g u n a de ellas, s i n o s o l a m e n t e de m o d a l i d a d e s de t i p o s
c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s , c o m o e l a r t í c u l o , l a p o s e s i ó n , el
n ú m e r o . C o m o v a m o s a v e r , las p o s i b i l i d a d e s c o m b i n a t o r i a s
e n e l i n t e r i o r de l o s s i n t a g m a s a u t ó n o m o s p e r m i t e n d e t e r -
m i n a r Ja i d e n t i d a d d e los l e x e m a s ( o de los s i n t e m a s ) . E s t o
q u i e r e d e c i r q u e l a i d e n t i d a d de m a t a y l a de m a t a d o r son
lo más diferentes que?es posible y que el m o n e m a -dor,
que puede hacer la metamorfosis de u n verbo en nom-
172 Elementos de lingilistica gene
bre, es algo completamente d i f e r e n t e de una mod r a l
alidad,
cuya presencia puede sólo c o n f i r m a r el carácter verba l o n o
minal del lexema, pero no puede c a m b i a r su carácter E
puede resumirse diciendo que semánticamente losa f i j o sto
nen un carácter más central, menos m a r g i n a l que ae tie.
dalidades, cuyo c o r o l a r i o en el aspecto f o r m a l es que € mo
L a j e r a r q u í a de los m o n e m a s q u e se acaba de d e s a r r o l l a r
se f u n d a en e l g r a d o de a u t o n o m í a s i n t á c t i c a d e l s e g m e n t o
significativo considerado en u n c o n t e x t o d e t e r m i n a d o . Un
s e g m e n t o en u n c o n t e x t o d e t e r m i n a d o es u n m o n e m a autó-
n o m o o u n s i n t a g m a a u t ó n o m o ; en o t r o c o n t e x t o p u e d e m u y
b i e n ser u n m o n e m a d e p e n d i e n t e o u n s i n t a g m a d e p e n d i e n t e .
P o r e j e m p l o , e l d o m i n g o es a u t ó n o m o .en los n i ñ o s se a b u r r e n
el d o m i n g o , p e r o es d e p e n d i e n t e en el d o m i n g o p a s a pesa-
d a m e n t e . C i e r t a m e n t e h e m o s p o d i d o d e c i r q u e p a r a ERA u n
m o n e m a f u n c i o n a l , es d e c i r , q u e ése e r a s u p a p e l en t o d o s
los c o n t e x t o s en q u e aparece. P e r o l o q u e es p r o b a b l e m e n t e
v e r d a d e r o p a r a esta u n i d a d en e s p a ñ o l no l o es necesaria-
m e n t e p a r a sus e q u i v a l e n t e s en o t r a s lenguas; e n m u c h a s de
ellas, el m o n e m a q u e i n d i c a el b e n e f i c i a r i o de l a a c c i ó n es
a q u e l m i s m o q u e en o t r o c o n t e x t o t i e n e u n a f u n c i ó n p r e d i -
c a t i v a y c o r r e s p o n d e a n u e s t r o v e r b o dar. E n esta c u e s t i ó n
l o q u e c a r a c t e r i z a a cada l e n g u a es l a m a n e r a c o m o se esta-
blecen las clases de m o n e m a s capaces de a s u m i r l a s m i s m a s
funciones.
174 E l e m e n t o s de lingiitstica general
m á n t i c a s q u e se a p r e c i a n e n u n o u o t r o e m p l e o r e s u l t a n di-
recta y sincrónicamente de l a influencia de c o n t e x t o s di-
f e r e n t e s y d e f u n c i o n e s r e s p e c t i v a s . E s t e caso se da e n l a s
l e n g u a s e n las q u e , p o r e j e m p l o , l a p i e r n a se d e s i g n a c o n
u n a f o r m a q u e e n o t r a s l e n g u a s se c o m p r e n d e r í a c o m o « é l
(ella) anda», o t a m b i é n c u a n d o e n k a l i s p e l , l e n g u a i n d í g e n a
d e l E s t a d o de W a s h i n g t o n , se d e s i g n a a l á r b o l c o m o es-3it,
f o r m a q u e en u n c o n t e x t o e n el q u e t u v i e r a f u n c i ó n de p r e -
d i c a d o se t r a d u c i r í a p o r «él se m a n t i e n e d e r e c h o » . E n estos
ú l t i m o s casps se t r a t a , n a t u r a l m e n t e , d e l a m i s m a u n i d a d
l i n g i l í s t i c a , p o r q u e , a l c o n t r a r i o de l o q u e c o n s t i t u y e l a n o r -
m a en español, u n elemento lingiiístico determinado puede
f u n c i o n a r c o m o p r e d i c a d o o c o m o e x p a n s i ó n de p r e d i c a d o s i n
a l t e r a c i ó n de s u i d e n t i d a d .
D e b e n d i s t i n g u i r s e desde el p r i n c i p i o , si h a y l u g a r a ello,
los l e x e m a s capaces de u s o s p r e d i c a t i v o s y los r e s t a n t e s lexe-
m a s . E s t a d i s t i n c i ó n n o c o i n c i d e n e c e s a r i a m e n t e con l a t r a -
d i c i o n a l e n t r e «verbos» y «nombres». E n latín Paulus bonus
« P a b l o es b u e n o » y en r u s o d o m n o v « l a casa es nuevay,
b o n u s y n o v s o n p r e d i c a d o s s i n s e r v e r b o s . Las lenguas en
las q u e esta d i s t i n c i ó n n o existe, es d e c i r , en las q u e t o d o s
l o s l e x e m a s p u e d e n s e r u s a d o s c o m o p r e d i c a d o s n o s o n en
m o d o alguno excepcionales. E s t o n o quiere decir, natural:
m e n t e , q u e d e b a r e n u n c i a r s e a e s t a b l e c e r e n ellas d i f e r e n -
t e s clases de l e x e m a s fundándose e n las p o s i b i l i d a d e s de
c o m b i n a c i ó n d e é s t o s c o n los d i f e r e n t e s m o r f e m a s ; u n o s le-
x e m a s q u e p u e d e n c o m b i n a r s e con m o d a l i d a d e s de t i e m p o
y d e p e r s o n a p o d r á n ser l l a m a d o s «verbos», y o t r o s q u e se
c o m b i n a n c o n m o d a l i d a d e s de n ú m e r o o de p o s e s i ó n se lla-
176 Elementos de lingiitstica gen
eral
i c e general
marán «nombres». S i n embargo, el empleo de estos tér
presenta el inconveniente de que hacen recordar realidan
lingiifsticas que son propias de las lenguas cuyos hab] ades
han establecido la terminología gramatical tradicional. E,
jodo caso, sería preferible abstenerse de hablar de «nomb n
y de «verbos» cuando se describe una lengua en la one
todos los lexemas son combinables con modalidades de Den
sonas y de modos, pero solamente algunos, a los que se
podría querer llamar «verbos», se acomodan con las moda.
lidades de aspecto, modalidades que presentan el objeto o
la acción bien en su duración, bien con independencia de esta
duración o bien como resultado de otra cosa. En kalispel,
monemas como tum? «madre» o cítx" «casa» se combinan
con modalidades que corresponden 1.) a nuestros pronom-
bres personales ( ¿in-túm? «yo [soy] la madre»), 2.*) a nues-
tros adjetivos posesivos (an-cítx* «[ésta es] tu casa»), 3.) a
nuestro subjuntivo (q-citx" «que sea la casa»). Otros mone
mas como moq* «montaña» o kup «empujar» se combinan
con estas mismas modalidades y además añaden otras, espt-
cialmente la del aspecto, p o r ejemplo, el aspecto durativo
(objeto o acción son considerados en su duración) con la
característica eslo)- o es-..-i en esamóg" «[eso es] una
montaña» y es-kúpi «él empuja [algo]». Es cosa clara
que los lexemas de esta lengua que se combinan con los
aspectos y los que no se combinan no forman en modo alguno
dos clases diametralmente opuestas como nuestrosverbos Y
nuestros nombres, sino más bien dos subdivisiones de e
misma clase de unidades que son todas capaces de as
funciones predicativas y no predicativas- Es sin duda es Y
tante explicable que los monemas que designan accion dali
los que designan objetos tiendan a combinarse con m o
dades diferentes. Pero los ejemplos precedentes p e r i o
que el signo que indica el objeto «montaña» puede
Las unidades significativas 177
u d e
narse» como el que denota la acción de empujar y no como
el que denota o t r o objeto, p o r ejemplo, la casa.
Es c o n v e n i e n t e en e f e c t o , r e s e r v a r l a p a l a b r a « v e r b o » p a r a
designar los monemas que no conocen o t r a función que l a
p r e d i c a t i v a . T a l e s s o n e n e s p a ñ o l lanzo, d o y , c o m o , q u e n o
p u e d e n e j e r c e r f u n c i ó n d i s t i n t a d e l a p r e d i c a t i v a más q u e
b a j o l a f o r m a de p a r t i c i p i o s o i n f i n i t i v o s , es d e c i r , u n i é n d o s e
a una m o n e m a que tiene, en este caso, valor de afijo. de de-
rivación.
4-44. «Adjetivoss
L o s m o n e m a s q u e e x p r e s a n e s t a d o s o c u a l i d a d e s son es-
p e c i a l m e n t e capaces de u s o s p r e d i c a t i v o s . P u e d e n s e r d e l
t i p o r u s o d o m n o v « l a c a s a es n u e v a » , d e l t i p o l a t í n c a e l u m
a l b e t « e l c i e l o es b l a n c o » o d e l t i p o e s p a ñ o l , c o n t r a n s f e -
r e n c i a d e l a p r e d i c a c i ó n a u n a « c ó p u l a » , l a casa es nueva.
P e r o estos m o n e m a s se e m p l e a n c o n m u c h a f r e c u e n c i a t a m -
b i é n c o m o « c a l i f i c a t i v o s » , es d e c i r , c o m o e x p a n s i ó n d e lexe-
m a s n o p r e d i c a t i v o s . E n r u s o se e m p l e a en este caso ( d o m
n o v - y j . . . , « l a casa es n u e v a . . . » ) u n i n d i c a d o r de f u n c i ó n f o r -
m a l m e n t e c o m b i n a d o c o n l a i n d i c a c i ó n de caso, n ú m e r o y
género, q u e h a d e b i d o e q u i v a l e r a u n r e l a t i v o ( « l a casa, q u e
[es] nueva...»). E s t o explica l a existencia en muchos i d i o m a s
d e u n a clase p a r t i c u l a r d e « a d j e t i v o s » q u e , s e g ú n cada len-
gua, se d i s t i n g u e m á s o m e n o s c l a r a m e n t e d e l a de los v e r b o s
y de l a de los nombres.
4 -45. «Adverbios»
4-47. «Pronombres»
LA V A R I E D A D D E LOS I D I O M A S Y DE LOS
USOS L I N G U I S T I C O S
franceses, h a b l a r de u n a l e n g u a b r e t o n a o d e u n a l e n g u a vasca
sería hacerse c u l p a b l e de actividades autonomistas, Estas
l i m i t a c i o n e s se r e f l e j a n e n e l e m p l e o q u e s e h a c e d e l tér:
m i n o « b i l i n g i i e » . E n e l u s o c o r r i e n t e es b i l i n g i i e a q u e l a q u i e n
se c o n s i d e r a q u e u t i l i z a c o n i g u a l f a c i l i d a d dos lenguas na-
cionales; u n l a b r i e g o d e G a l i c i a o d e l País V a s c o n o sería
« b i l i n g i i e » , s e g ú n esta i n t e r p r e t a c i ó n , a u n q u e h a b l e el espa-
ñ o l o el i d i o m a l o c a l s e g ú n q u i e n sea s u i n t e r l o c u t o r en cada
caso.
5-10. C o n d i c i o n a m i e n t o de u n a s i t u a c i ó n de bable
5-11. Las s i t u a c i o n e s d i a l e c t a l e s
E n l o s países e n los q u e l a l e n g u a o f i c i a l h a a d q u i r i d o
t a l s i t u a c i ó n m u y r e c i e n t e m e n t e , en especial en las z o n a s
e n las q u e d u r a n t e m u c h o t i e m p o se h a n m a n i f e s t a d o resis-
t e n c i a s f r e n t e a l p o d e r c e n t r a l , las h a b l a s locales se s i g u e n
empleando en amplios territorios y frecuentemente en todas
las c i r c u n s t a n c i a s de l a v i d a , a e x c e p c i ó n d e las r e l a c i o n e s .
c o n l a s a u t o r i d a d e s n a c i o n a l e s . E s t a s h a b l a s locales se u s a n ,
e n l a c i u d a d y e n e l c a m p o , e n l a b u r g u e s í a y e n el p u e b l o ;
e n m u c h o s casos i n c l u s o se e s c r i b e n . E n el i n t e r i o r de u n o
d e t a l e s t e r r i t o r i o s q u e c o i n c i d e n m u c h a s veces c o n las p r o -
vincias, p u e d e n existir diferencias lingiiisticas manifiestas,
p e r o l a s g e n t e s se h a n h a b i t u a d o a éstas, saben p r e s c i n d i r
de ellas y existen probabilidades de q u e sean a b s o r b i d a s
d e n t r o d e l a l e n g u a en l a m e d i d a en q u e se e s t a b i l i c e l a si-
t u a c i ó n a q u í d e s c r i t a . E n tales casos se da a esta s i t u a c i ó n
e l n o m b r e de d i a l e c t o , p u e s n o se t i e n e n e n c u e n t a l a s
divergencias entre las diferentes hablas locales. La exis-
t e n c i a de d i a l e c t o s d e este t i p o se a d m i t e t r a d i c i o n a l m e n t e
e n países c o m o A l e m a n i a e I t a l i a . H a y , pues, u n dialecto
suabio, u n dialecto bávaro, u n dialecto piamontés, u n dialecto
s i c i l i a n o , etc. E s cosa c l a r a , s i n e m b a r g o , q u e u n a s i t u a c i ó n
dialectal c o m o la que se h a b o s q u e j a d o p u e d e degenerar
192 Elementos de lingiltsticg general
rápidamente hacia u n a situación de bable análoga a 1
hemos señalado en Francia. Es suficiente para ello a que
progreso de u n i d a d nacional lleve a u n r e f o r z a m i e n t o . e l
sible de la lengua oficial. N o existe, natural; ente, u n 1 o n
claro entre dialecto y bable; e l proceso de descomposici A
que conduce en ú l t i m o t é r m i n o a l a eliminación del a s fon
mas de hablar locales comienza, de hecho, cuandou n a fon
ma lingiiistica e x t e r i o r se i m p o n e a expensas de las formas
locales. No es seguro ?que l a situacién en Gascuña y en el
Piamonte sea tan d i f e r e n t e c o m o l o haría esperar la oposi.
c i ó n t a n m a r c a d a q u e se a c a b a de e s t a b l e c e r e n t r e Francia e
Italia.
de r e l i g i ó n , q u e se a d a p t a m a l a las d i v e r s a s n e c e s i d a d e s d e
l a c o m u n i d a d , c o m o sucede c o n e l á r a b e c l á s i c o en los países
m u s u l m a n e s . E s t e h e c h o c r e a las c o n d i c i o n e s d e a p a r i c i ó n
de u n a s e g u n d a l e n g u a c o m ú n m e j o r a d a p t a d a a las nece-
sidades c o t i d i a n a s . E n d o n d e u n a l e n g u a c o m ú n d e e m p l e o
r e s t r i n g i d o y algunas f o r m a s vernáculas están estrechamen-
te e m p a r e n t a d a s , l o s h a b l a n t e s t i e n e n m á s c o n c i e n c i a d e l a
u n i d a d d e l c o n j u n t o q u e de sus d i v e r g e n c i a s y se s i e n t e n i n -
clinados a c o n s i d e r a r la lengua c o m ú n y l a f o r m a local m á s
b i e n c o m o d o s e s t i l o s de u n a m i s m a l e n g u a q u e c o m o dos
idiomas distintos.
5-13. L o s d i a l e c t o s c o m o v a r i e d a d e s de l e n g u a
H a y e m p l e o s c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s de l a p a l a b r a dia-
lecto, por e j e m p l o , en l o s E s t a d o s U n i d o s , e n d o n d e este
t é r m i n o d e s i g n a t o d a f o r m a l o c a l d e l inglés s i n q u e se p l a n -
tee l a c u e s t i ó n de o p o n e r a l o s d i a l e c t o s u n a f o r m a de len-
g u a m á s r e c o m e n d a b l e . T o d o n o r t e a m e r i c a n o h a b l a u n dia-
l e c t o , e l d e B o s t o n , e l de N u e v a Y o r k , e l de Chicago, o, si
h a v i a j a d o m u c h o , a l g ú n d i a l e c t o h í b r i d o , sin q u e j a m á s ten-
ga l a s e n s a c i ó n d e q u e h a b l a o t r a c o s a q u e e l i n g l é s d e A m é -
r i c a e n u n a f o r m a p e r f e c t a m e n t e a c e p t a b l e en t o d a s las c i r -
c u n s t a n c i a s d e l a v i d a . E s t a s i t u a c i ó n se p a r e c e a l a de P a r í s
y otros núcleos urbanos no meridionales de Francia, en
d o n d e e x i s t e n m ú l t i p l e s v a r i e d a d e s d e l f r a n c é s q u e en b o c a
de las p e r s o n a s c u l t a s p a r e c e n t a n aceptables q u e e n gene-
r a l las d i f e r e n c i a s p a s a n i n a d v e r t i d a s . L o s d i a l e c t o s de N o r -
t e a m é r i c a c o r r e s p o n d e n p o c o m á s o m e n o s a l o q u e se l l a m a
f o r m a s l o c a l e s d e l f r a n c é s , de n i n g u n a m a n e r a a l o s p a t o i s
d e F r a n c i a n i t a m p o c o a l o s d i a l e c t o s a l e m a n e so italianos,
q u e son d e m a s i a d o d i f e r e n t e s e n t r e sí p a r a p e r m i t i r l a i n -
E, DE L I N G U Í S T I ?
C1A 3.
E l e m e n t o s de linpiites;
194 l i n g t i t s t i c g Benerg
l e n g u a c o m ú n de l a q u e es u n p r o d u c t o d i v e r g e n t e el habla
de q u e se t r a t a . De este m o d o e n E s p a ñ a se p o d r á d i s t i n g u i r
e n t r e u n d i a l e c t o e s p a ñ o l c o m o el a n d a l u z , q u e n o es más
que una f o r m a p r o v i n c i a l del castellano, y u n dialecto roman.
ce de E s p a ñ a c o m o el a s t u r i a n o q u e en su base representa
u n a diferenciación l o c a l del l a t í n t r a s l a d a d o en su tiempo a
l a Península. E n G r e c i a e l t s a k o n i o es u n d i a l e c t o protogrie-
go; l a m a y o r p a r t e de las h a b l a s l o c a l e s r o m a i c a s son dife-
r e n c i a c i o n e s de l a k o i n é : las f o r m a s l o c a l e s d e l h a b l a r de la
b u r g u e s í a d e b e r í a n l l a m a r s e a d i a l e c t o s d e l g r i e g o moderno».
D e s g r a c i a d a m e n t e h a y m u c h o s casos e n los q u e es d i f f c i l re-
c o n s t r u i r e l p r o c e s o de d i f e r e n c i a c i ó n ; se p u e d e d e c i r del
suabio y d e l b á v a r o q u e s o n d i a l e c t o s a l e m a n e s s i n que esto
i m p l i q u e q u e .sean v a r i e d a d e s d e l a l e m á n c o m ú n contem-
poráneo.
E l t é r m i n o « d i a l e c t o » se e m p l e a c o r r i e n t e m e n t e c o n r e -
f e r e n c i a a v a r i e d a d e s l i n g i i í s t i c a s c o n u n a l o c a l i z a c i ó n geo-
gráfica particular. Pero nada impide utilizarlo también para
designar el c o m p o r t a m i e n t o lingiiístico divergente de ciertas
clases s o c i a l e s . T a m b i é n a h í h a h a b i d o u n a r e d u c c i ó n d e l a
f r e c u e n c i a y de l a i n t i m i d a d de c o n t a c t o s e n t r e d o s segmen-
t o s de la p o b l a c i ó n . E s t o h a t r a í d o c o n s i g o u n p r o c e s o d e
d i f e r e n c i a c i ó n l i n g i i í s t i c a q u e n o se d e t i e n e m á s q u e p o r e l
m í n i m o de cooperación que supone l a coexistencia en una
misma ciudad.
l a l e n g u a q u e se i m p o n e e n el u s o e s c r i t o es l a d e u n a lite.
r a t u r a «clásica» o l a de t e x t o s l i t ú r g i c o s , c o m o e l l a t í n en
.
E u r o p a hasta los albores de l a época contemporánea, y como
e l s á n s c r i t o en l a I n d i a y e l á r a b e d e l C o r á n e n los Países
m u s u l m a n e s h a s t a l o s t i e m p o s a c t u a l e s . C i e r t a m e n t e esto no
e x c l u y e l o s e s f u e r z o s p a r a e s c r i b i r l a s l e n g u a s vernáculas;
e n l a E d a d M e d i a se e s c r i b í a e n c a s t e l l a n o , f r a n c é s , inglés,
a l e m á n , etc., c o n c u r r e n t e m e n t e c o n e l l a t í n c u a n d o se tra:
t a b a de a l c a n z a r u n p ú b l i c o m á s a m p l i o q u e el de los l e
trados.
jenen
te de la que ofrecen las gramáticas clásicas, que 10 %
La variedad de los idiomas y de los usos lingiiísticos 201
m e d i d a en q u e csta l i t e r a t u r a o r a l p e r m a n e c e e s t r i c t a m e n t e
l i n g ú í s t i c a y n o v a a c o m p a ñ a d a de r u i d o s n i de p r o y e c c i o -
ncs luminosas destinadas a restablecer una situación, se
realizará el i d e a l l i n g i i í s t i c o de u n a comunicación que se
e s t a b l e c e p o r m e d i o de signos a r b i t r a r i o s . Sin e m b a r g o , ele-
m e n t o s n o l i n g i l í s t i c o s , c o m o el t i m b r e de v o z d e l h a b l a n t e
y l a i m p o r t a n c i a q u e p u e d e n a d q u i r i r e f e c t o s de i n s i s t e n c i a
y e l e m e n t o s n o d i s c r e t o s de l a c u r v a m e l ó d i c a a l e j a r á n e l
i d e a l r e p r e s e n t a d o p o r l a n o t a c i ó n g r á f i c a de los solos r a s g o s
p e r t i n e n t e s del enunciado.
H a s t a a h o r a h e m o s i n t e n t a d o e x p l i c a r l a v a r i e d a d de las
situaciones lingiístico-sociales solamente en el i n t e r i o r d e
t e r r i t o r i o s a l o s q u e la e x i s t e n c i a de u n a l e n g u a c o m ú n con-
fiere cierta unidad. L a situación en l a que ahora fijamos
n u e s t r a a t e n c i ó n es a q u e l l a en la q u e u n i n d i v i d u o o u n g r u -
p o d e i n d i v i d u o s i n t e n t a n e s t a b l e c e r c o n t a c t o f u e r a d e l do-
m i n i o de s u p r o p i a l e n g u a c o m ú n . S i este i n d i v i d u o o este
g r u p o desea e s t a b l e c e r , c o m o es p r o b a b l e , una comunica-
c i ó n l i n g i l í s t i c a , es n e c e s a r i o q u e c o n v e n z a a las gentes c o n
las que v a a e n t r a r en comunicación para que aprendan l a
lengua que él habla, o bien que él m i s m o aprenda l a lengua
de estas g e n t e s . S i n e m b a r g o , n o h a y q u e e x c l u i r e l q u e u n
deseo d e c o m u n i c a c i ó n se m a n i f i e s t e p o r a m b a s p a r t e s y q u e
c a d a u n o d e los dos g r u p o s h a g a u n e s f u e r z o p a r a c o m p r e n -
d e r l o q u e e l o t r o d i c e e i m i t a r l o l o m e j o r q u e l e es p o s i b l e .
E l r e s u l t a d o s e r á u n a l e n g u a m i x t a a l a q u e cada u n o d e
l o s g r u p o s e n c o n t a c t o i n t e n t a r á i d e n t i f i c a r más o m e n o s c o n
l a l e n g u a d e l o t r o g r u p o , p e r o q u e de h e c h o se e n c o n t r a r á
a m i t a d d e c a m i n o d e a m b a s . E s t e ' i d i o m a es p a r a t o d o s l o s
204 Elementos de lingiiística general
5-26. A p r e n d i z a j e de lenguas e x t r a n j e r a s
N o d e b e n o l v i d a r s e los c o n t a c t o s l i n g ú í s t i c o s q u e se esta-
b l e c e n i n d i r e c t a m e n t e p o r m e d i o de u n a l i t e r a t u r a . A q u í el
c o n t a c t o p u e d e realizarse a través del t i e m p o si esa lite-
r a t u r a h a s o b r e v i v i d o a l a c o m u n i d a d l i n g i i í s t i c a en l a q u e
se h a b í a d e s a r r o l l a d o . E n a l g u n o s casos p u e d e i m p l a n t a r s e
el a p r e n d i z a j e de u n a l e n g u a e x t r a n j e r a , v i v a o d e s a p a r e c i d a
c o m o l e n g u a h a b l a d a , y se espera q u e a d q u i e r a n s u d o m i n i o
t o d o s l o s j ó v e n e s de c i e r t o n i v e l social. E n el m u n d o a c t u a l ,
l a s p e r s o n a s c u l t a s y l o s especialistas de t o d a s las clases se
v e n e n l a n e c e s i d a d de a p r e n d e r , si n o a h a b l a r l a s , a l e e r
varias lenguas. Se comprende que una lengua extranjera
q u e a p r e n d e n y p r a c t i c a n las clases m á s i n f l u y e n t e s de u n a
n a c i ó n p u e d a d e j a r de s e r u n a l e n g u a e x t r a n j e r a y conver-
t i r s e - e n l e n g u a c o m ú n q u e f i n a l m e n t e e l i m i n a r á , p o r dialec-
t i z a c i ó n y f r a g m e n t a c i ó n , a la antigua lengua nacional. Esto
es l o q u e h a d e b i d o de p a s a r en l a Galia a p a r t i r d e l p r i m e r
s i g l o a n t e s de n u e s t r a e r a .
208 E l e m e n t o s d e l i n g i i t s t i c a general
5-28. L a interferencia.
eee
La variedad de los idiomas y de los usos lingiiísticos 211
$-29. La i n t e r f e r e n c i a a b a r c a t o d o sl o s hechos d e p r é s t a m o
S e Tecará a u n a d e f o r m a c i ó n d e l o s h e c h o s s l s e t i e n e l a
o b s t i n a c i é n de d i s t i n g u i r entre prestamos vulgares y p r e s
tamos cultos i d e n t i f i c a n d o los p r i m e r o s c o n las i n t e r f e r e r »
cias entre dos comunidades l n g i í s t i c a s contemporáneas y
los segundos c o n las adquisiciones de léxico sacadas de l e m
g u a s antiguas q u e s o e m p l e a n c o n f i n e s diversos paralela»
m e n t e a l a s lenguas d e c a d a comunidad l i n g i l í s t i c a , L a h i s
toria de palabras francesas tan d i s t i n t a s c o m o h a l r , ange,
sucre, causer, f r a c t i o n , théorle, abeille, redingote, r a i l s u p e
ne b i l i n g i i i s m o e i n t e r f e r e n c i a o, más exactamente, situacio-
nes bilingiies y períodos de i n t e r f e r e n c i a d i s t i n t o s d e l o s q u e
e s p r e c i s o s u p o n e re n e l nacimiento m i s m o d e l a l e n g u a ,
c u a n d o poblaciones galas d e l c e n t r o y l a m i t a d n o r t e d e l
h e x á g o n o que forma l a Franciad e h o y h a n a p r e n d i d o e n e l
c u r s o d e v a r i o s s i g l o s a h a b l a r e l l a t í n c o n c u r r e n t e m e cnot e
n
su lengua n a t i v a céltica. Ésta es l a i m p o r t a n c i a de l o s fenó-
menos de c o n t a c t o d e l e n g u a s c u a n d o s e t r a t a d e precisar
d e qué m o d o c a m b i a n l a s l e n g u a s e n e l t i e m p o ,
Capítulo 6 e
teo
6-1. T o d a s las l e n g u a s e s t á n c a m b i a n d o e n t o d o m o m e n t o
U n c r e c i m i e n t o d e l a c o m p l e j i d a d de las r e l a c i o n e s hu-
manas t r a e r á c o n s i g o n e c e s a r i a m e n t e u n a p e r c e p c i ó n m á s
aguda de l a v a r i e d a d de relaciones e n t r e los d i f e r e n t e s ele-
mentos de l a e x p e r i e n c i a c o m u n i c a b l e . E s t o d e t e r m i n a r í a e l
disponer de m e d i o s lingúísticos destinados a caracterizar
estas relaciones, es d e c i r , l a a p a r i c i ó n de nuevas f u n c i o n e s .
Los nuevos i n d i c a d o r e s de f u n c i ó n (preposiciones, c o n j u n -
ciones, l o c u c i o n e s p r e p o s i t i v a s o c o n j u n t i v a s ) se f o r m a n a
p a r t i r de e l e m e n t o s a u t ó n o m o s . Éstos p u e d e n s e r m o n e m a s
a u t ó n o m o s (inglés u p en he w e n t up, u p he w e n t , e m p l e a d o
como f u n c i o n a l e n u p the h i l l ) o b i e n sintagmas a u t ó n o m o s
218 E l e m e n t o s de lingiiística general
A A A general
(francés sans égard [ p o u r ] ) . E n l a s lenguas en las que lo
monemas funcionales tradicionales están amalgamados con
modalidades y son inseparables de los elementos cuya fun.
cién caracterizan (lenguas con declinaciones), los nuevos in,
dicadores de función (con frecuencia antiguos adverbios
completamente independientes) tienen un comportamiento
formal propio. Sin duda, algunas funciones pueden estar ca.
racterizadas durante mucho tiempo p o r la combinación de
un monema funcional libre y de un monema funcional
amalgamado (in urbem, in urbe, in die Stadt, in der Stadt);
pero la evolución tiende a la eliminación del .monema fun.
cional amalgamado con transferencia de ?la distinción al
predicado (él entra en la ciudad, él está en la ciudad) o al
monema funcional: libre (inglés into the city, in the city).
Para c o m p r e n d e r c ó m o y p o r q u él a s 1 cam
es necesario convencerse de que todo enunciado tod rian
mentó de enunciado exige al hablante un gasto de E
mental y física. Este gasto puede parecer insignificant
que intenta observarlo en sí mismo en circunstancias e al
6-8. La redundancia
e e
La evolución de las lenguas 225
A
a A A A A A q AAA
f ó r m u l a s e l a b o r a d a s p o r los i n g e n i e r o s . E n e f e c t o , estas f é r -
mulas consiguen s u e x a c t i t u d al s i m p l i f i c a r l o s d a t o s con
a r r e g l o a sus n e c e s i d a d e s . D e este m o d o e l c o s t e de u n a pa-
l a b r a está c a l c u l a d o e n f u n c i ó n d e l n ú m e r o d e l e t r a s q u e
c o n t i e n e s u f o r m a e s c r i t a o d e l n ú m e r o d e f o n e m a s de q u e
se c o m p o n e ; c o n o t r a s p a l a b r a s , se j u z g a q u e c a d a u n a de
las u n i d a d e s m í n i m a s , l e t r a s o f o n e m a s , t i e n e e l m i s m o coste
q u e c u a l q u i e r a o t r a . E s t o se a d a p t a s i n d u d a m u y b i e n a las
c o n d i c i o n e s r e a l e s de c i e r t a s t r a n s m i s i o n e s , p e r o n o puede
s e r v i r p a r a las c o n d i c i o n e s c o r r i e n t e s d e los e m p l e o s gráfi-
cos o f ó n i c o s d e l a s l e n g u a s . Si, c o m o e s a d m i s i b l e , i d e n t i f i -
c a m o s c o s t e y energía, n o se p o d r í a a f i r m a r q u e e n l a escri-
t u r a c u r s i v a e y f t e n g a n e l m i s m o c o s t e . C o n r e s p e c t o a los
f o n e m a s , q u e s o n los q u e n o s i n t e r e s a n d i r e c t a m e n t e , pode-
m o s p r e g u n t a r n o s c ó m o sería p o s i b l e m e d i r y c o m p a r a r la
e n e r g í a e x i g i d a p o r l a p r o n u n c i a c i ó n d e [ a ] y l a de [ f ] . T o d o
l o m á s q u e p o d e m o s s u p o n e r es q u e l a p r o n u n c i a c i ó n de / d a r /
p i d e , p o r t é r m i n o m e d i o , m á s e n e r g í a q u e l a de / d a / , es
d e c i r , q u e s i e n d o t o d a s las d e m á s c i r c u n s t a n c i a s iguales, u n
fonema suplementario exige un gasto suplementario de
energía.
L o que, en estas condiciones, debemos t o m a r de la teoría
de l a i n f o r m a c i ó n , e n t r a a m p l i a m e n t e en el campo del sentido
común. Se trata de i n d i c a r o i l u s t r a r cómo y en qué sentido
la variación de ciertos factores es capaz de p r o d u c i r la de
otros elementos. Estas variables son el n ú m e r o de unidades
entre las que el l o c u t o r elige en u n p u n t o del enunciado. La
p r o b a b i l i d a d de las unidades expresadas p o r su f r e c u e n
c i a , el c o s t o de cada u n i d a d q u e representa, además de
la energía necesaria p a r a su realización, l o que sé
l l a m a r gasto de almacenamiento en l a m e m o r i a , y, por ú l
timo, l a i n f o r m a c i ó n que a p o r t a cada u n i d a d . -
La evolución de las lenguas 227
" m__?__?5 02 _ ? ? ? ? ? ? o a o
6-10. La información
E n r e a l i d a d es e x c e p c i o n a l q u e las d i f e r e n t e s u n i d a d e s de
u n sistema t e n g a n todas iguales p r o b a b i l i d a d e s en u n a situa-
ción dada o en u n l u g a r d e t e r m i n a d o del enunciado. E n una
s i t u a c i ó n p a r t i c u l a r se espera n o m á s b i e n q u e s í ; e n u n a
l o c a l i d a d d e t e r m i n a d a se e s p e r a oeste m á s b i e n q u e este,
s u r o n o r t e c o n r e l a c i ó n a l a p r o c e d e n c i a d e l v i e n t o . E s t o es
e v i d e n t e c u a n d o se p i e n s a e n c o n t e x t o s q u e p e r m i t e n u n a
elección m á s a m p l i a . D e t r á s d e h a p l a n t a d o u n . . . , m a n z a n o
es m á s p r o b a b l e en n u e s t r o c l i m a q u e b a o b a b ; d e t r á s d e u n
p r i n c i p i o tan poco especificativo como he visto un..., p e r r o
tiene m á s p r o b a b i l i d a d e s q u e d i n o s a u r i o . L a s p a l a b r a s m a n -
zano y p e r r o , m u c h o m á s p r o b a b l e s a q u í q u e b a o b a b y d i n o -
saurio, contienen, de hecho, m u c h a menos i n f o r m a c i ó n .
E n la práctica sería d i f í c i l y poco provechoso t r a t a r de
determinar las probabilidades de las unidades lingúísticas en
u n contexto dado y una situación p a r t i c u l a r . Por esta ra-
zón suele l i m i t a r s e a d e t e r m i n a r la p r o b a b i l i d a d de cada
unidad en el c o n j u n t o de los contextos en que aparece, es
decir, que se calcula l a frecuencia relativa en la lengua o en
el uso lingiiístico que se estudia. Si en u n c o n j u n t o de tex-
tos elegidos como plenamente representativos, se encuentra
m i l veces la palabra perro y u n a vez la palabra dinosaurio,
se puede decir, naturalmente, que perro es m i l veces más
228 Elementos de lingtiisticg energy
mas probabilidades de s a l i r q u e no, l a informacién
t a s i no será nula, p e r o sera i n f e r i o r a l a que t r a n por.
sí cuando en o p i n i ó n del oyente las probabilidades e m
y no hubieran sido iguales, es decir, será i n f e r i o ra h e st
dad de i n f o r m a c i ó n . Con o t r a s palabras, cuanto más se ec
pera una reacción d e t e r m i n a d a , e n c i e r r a esta reacción me.
nos valor i n f o r m a t i v o . E n u n a n a r r a c i ó n en l a que cada
frase va automáticamente p r e c e d i d a de «y entonces», este
segmento no tiene n i n g ú n v a l o r de i n f o r m a c i ó n .
Si suponemos ahora que en lugar de dos respuestas po-
sibles, sí y no, tenemos cuatro, todas con la misma proba-
bilidad, cada una de ellas aportará más información que si
la elección del hablante estuviera limitada a dos, como en el
primer ejemplo. Supongamos, p o r ejemplo, que en lugar
de sí y no, las dos unidades hubieran sido a la derecha y a
la izquierda y que las cuatro que ahora tenemos son al norte,
al sur, al este, al oeste. Se comprende que, si la respuesta
que se espera debe conducir a una búsqueda, una respuesta
como al sur es más informativa que a la izquierda, puesto
que circunscribe la búsqueda a una cuarta parte del hori-
zonte, mientras que la limitación a la izquierda es sólo de
la mitad. Una respuesta que encerrara una elección entre
ocho unidades, como norte, noroeste, este, etc., reducirá de
nuevo a la mitad la inseguridad del que busca, ya que limita-
rá su sector a sélo 45° en lugar de 90° y, por tanto, doblara
la información con relación a la hipótesis precedente- En
resumen, cuanto mayor es el número de unidades de un sis
tema, más información aporta cada una de ellas. Natur
mente, es más fácil retener y u t i l i z a r un sistemar e d u c
del sino, derecha-izquierda, que un sistema m s Ss 5
necesidades de ine e etc, Con arreglo 2 1 eferenci
a sistemas r e d a s comunidades o grupos, se 62 P l o a sis
ucidos p o c o i n f o r m a t i v o s , p e r o baratos,
e . o A
i s evolución de las lenguas 229
con numerosas unidades, m u y i n f o r m a t i v o s , pero m u y
e
E n r e a l i d a d es e x c e p c i o n a l q u e l a s d i f e r e n t e s u n i d a d e s de
un sistema t e n g a n t o d a s i g u a l e s p r o b a b i l i d a d e s en u n a situa-
c i ó n dada o en u n l u g a r d e t e r m i n a d o d e l e n u n c i a d o . E n u n a
situación p a r t i c u l a r se e s p e r a n o m á s b i e n q u e s í ; e n u n a
localidad d e t e r m i n a d a se e s p e r a oeste m á s b i e n q u e este,
sur o n o r t e c o n r e l a c i ó n a l a p r o c e d e n c i a d e l v i e n t o . E s t o es
evidente c u a n d o se p i e n s a e n c o n t e x t o s q u e p e r m i t e n u n a
elección m á s a m p l i a . D e t r á s de h a p l a n t a d o u n . . . , m a n z a n o
es más p r o b a b l e e n n u e s t r o c l i m a q u e b a o b a b , d e t r á s d e u n
p r i n c i p i o t a n p o c o e s p e c i f i c a t i v o c o m o he v i s t o un..., p e r r o
tiene m á s p r o b a b i l i d a d e s q u e d i n o s a u r i o . Las p a l a b r a s m a n -
zano y p e r r o , m u c h o m á s p r o b a b l e s a q u í q u e b a o b a b y d i n o -
saurio, c o n t i e n e n , d e h e c h o , m u c h a m e n o s i n f o r m a c i ó n .
En la práctica sería d i f í c i l y poco provechoso t r a t a r de
determinar las probabilidades de las unidades lingúísticas en
un contexto dado y u n a situación p a r t i c u l a r . Por esta ra-
zón suele l i m i t a r s e a d e t e r m i n a r la p r o b a b i l i d a d de cada
unidad en el c o n j u n t o de los contextos en que aparece, ¢s
decir, que se calcula l a frecuencia relativa en la lengua o en
el uso lingiifstico que se estudia. Si en u n c o n j u n t o de tex-
tos elegidos como plenamente representativos, se encuentra
mil veces la palabra perro y u n a vez l a palabra dinosaurio,
Se puede decir, naturalmente, que p e r r o es m i l veces más
230 E l e m e n t o s de lingilística general
7
f r e c u e n t e q u e d i n o s a u r i o . Se saca l a c o n c l u s i ó n d e que
t o m á s f r e c u e n t e es u n a u n i d a d ( p a l a b r a , m o n e m a P a
es menos .i n f o r m a t i.v a . , a),
6-16. F r e c u e n c i a y f o r m a en f o n o l o g í a
nalise. La e n c r g í a s u p l e m e n t a r i a q u e exige l a u n i ó n de / - k - /
a / - t - / es c i e r t a m e n t e c o m p e n s a t o r i a , y esto v a l e l o m i s m o
para la e n e r g í a s u p l e m e n t a r i a q u e e x i g e / - t t - / e n l u g a r de
/-+t-/. Pero e n u n a l e n g u a en l a q u e las g e m i n a d a s t i e n d e n a
ser t a n f r e c u e n t e s como las simples correspondientes, la
información que aporta /-tt-/ tiende a identificarse con la
que a p o r t a / - t - / , y l o s h a b l a n t e s . s e n t i r á n c a d a v e z m á s l a
inclinación a r e d u c i r la energía necesaria p a r a l a articula-
ción de / - t t - / , c o n el f i n d e q u e c o r r e s p o n d a c o n s u p o d e r
de i n f o r m a c i ó n . S i n e m b a r g o , c o m o l a i d e n t i f i c a c i ó n d e / - t t - /
y de / - t - / c o n d u c i r í a a c o n f u s i o n e s i n t o l e r a b l e s , se sigue m a n -
t e n i e n d o l a o p o s i c i ó n . P e r o / - t - / cede a n t e / - t t - / q u e , p o r s u
p a r t e , t i e n d e a s i m p l i f i c a r s e y t e r m i n a d a n d o , según l a con-
f i g u r a c i ó n d e l o s s i s t e m a s , / - d - / ( l a t í n s c u t u m - > e s p a ñ o l es-
c u d o ) o / - 6 - / ( a n t i g u o i r l a n d é s b r a t h i r « h e r m a n o » c o n /-9-/
f r e n t e a t - i n i c i a l c o n s e r v a d o e n f r í «tres»). A l l í d o n d e e l sis-
t e m a n o ofrece p o s i b i l i d a d de desviación, la oposición puede
m a n t e n e r s e d u r a n t e siglos en su f o r m a p r i m i t i v a , en español
-rr-, c u y a f r e c u e n c i a es c a s i l a m i s m a q u e l a d e -r-, c o n s e r v a
u n a p r o n u n c i a c i ó n m u c h o m á s enérgica.
es l a m o d a p a r e c e r e s u l t a r de u n c o n d i c i o n a m i e n t o a n á l o g o ;
se t r a t a , e n ú l t i m o t é r m i n o , de l l a m a r l a a t e n c i ó n d e l o t r o
sexo p o r m e d i o de n o v e d a d e s e n e l v e s t i d o q u e n o a l c a n z a n
sus fines m á s que d u r a n t e e l t i e m p o q u e s i g u e n s i e n d o n o -
vedades.
6-18. I n f o r m a c i ó n y o b r a literaria
6-20. La fijación
serva l a e s p e c i f i c i d a d suficiente, p e r o en « b u e n a v e n t u r a » n o
se p o d r í a s u p r i m i r - v e n t u r a s i n q u i t a r a l c o n c e p t o de «bue-
n a v e n t u r a » t o d o s u s o p o r t e f o r m a l i d e n t i f i c a b l e . P e r o aun-
q u e e l a u m e n t o de l a f r e c u e n c i a n o c o n d u c e a r e b a j a r e l
coste, n o d e j a de l l e v a r c o n s i g o i n e v i t a b l e m e n t e u n a d i s m i -
n u c i ó n de l a e s p e c i f i c i d a d q u e l l e g a a s e r i g u a l a l a d e los
m o n e m a s s i m p l e s de i d é n t i c a f r e c u e n c i a . E s t o l l e v a r á a los
h a b l a n t e s a c o n s i d e r a r f o r m a l m e n t e e l s i n t a g m a c o m o si
fuera u n m o n e m a indisociable. E n francés b o n m a r c h é es
p o c o m á s o m e n o s e l e q u i v a l e n t e d e los m o n e m a s ú n i c o s
del inglés cheap, a l e m á n b i l l i g , e s p a ñ o l b a r a t o ; se t i e n d e con-
secuentemente a f i j a r el sintagma y a decir plus b o n m a r c h é
e n l u g a r de m e i l l e u r m a r c h é . L a f r e c u e n c i a d e ¿a a V a i r , i l
a Vair, e l l e a Vair, t u as l a i r , t r a e c o n s i g o l a - f i j a c i 6 n d e l
sintagma / a 1 e r / ; el a d j é t i v o que sigue n o concuerda y a con
air, s i n o c o n el s u j e t o : elle a l ' a i r g e n t i l l e e i n c l u s o se o y e
d e c i r a l o s n i ñ o s ga m ' a l a i r a i t b o n p o r ¢a m ' a v a i t V a i r b o n .
E n e l p l a n o s e m á n t i c o , el f e n ó m e n o es p a r a l e l o a l q u e e n
el plano fónico conduce al debilitamiento y simplificación
BDE L I N G U f s T I ?C 1
A6.
242 E l e m e n t o s de lingúística general
Lee a Sa raren e n a a r t i
C u a n d o l a f r e c u e n c i a d e u n a u n i d a d d i s m i n u y e , su con-
tenido d e i n f o r m a c i ó n a u m e n t a a u t o m á t i c a m e n t e , pero su
f o r m a n o c a m b i a n e c e s a r i a m e n t e . Se u s a m u c h o menos que
h a c e d o s c i e n t o s años e l v o c a b l o rueca, p e r o l a p a l a b r a sigue
t e n i e n d o c i n c o f o n e m a s , es d e c i r , u n c o s t e m e j o r adaptado
a s u f r e c u e n c i a en o t r a época. S e r í a n e c e s a r i o u n c o n f l i c t o
de h o m o n i m i a , es d e c i r , l a a p a r i c i ó n d e o t r a p a l a b r a de p r o
n u n c i a c i ó n i d é n t i c a p a r a p r o d u c i r l a a p a r i c i ó n de u n a d e s i g :
nación más c i r c u n s t a n c i a d a c o m o rueca de hilar.
L a d i s m i n u c i ó n de la frecuencia n o ejerce, sin embargo,
una influencia considerable sobre la f o r m a y el destino de
las unidades significativas. E l n i ñ o que empieza a hablar
aprende a m a n e j a r segmentos de enunciados, incluso enun-
ciados enteros, antes de ser capaz de u t i l i z a r en otros c o n
textos los diferentes monemas de que dichos enunciados Sé
componen. Con otras palabras, l e quedan p o r descubrir
todos los recursos de l a p r i m e r a a r t i c u l a c i ó n p o r medio de la
La evolución de las lenguas 243
O A A
Puede s u c e d e r q u e l a d e s p r o p o r c i ó n e n t r e f o r m a y fre-
c u e n c i a p r o c e d a de e v o l u c i o n e s f o n é t i c a s q u e t i e n d e n a re-
d u c i r l a e x t e n s i ó n d e las p a l a b r a s y e l n ú m e r o de sus rasgos
d i s t i n t i v o s . Estas e v o l u c i o n e s p u e d e n a c a b a r en algunas ho-
m o n i m i a s , pero, sobre todo, t r a e n consigo una disminución
de l a r e d u n d a n c i a i n d i s p e n s a b l e q u e p r o d u c e e l que sinóni-
m o s m á s densos t e n g a n p r e f e r e n c i a s o b r e las f o r m a s tradi-
c i o n a l e s q u e a p a r e c e n y a a b r e v i a d a s . A l o s c u a t r o fonemas
d e l r a d i c a l d e l l a t i n a u r e - m c o r r e s p o n d e n l o s c i n c o d e l español
o r e j a J o r e x a / , p e r o este ú l t i m o r e m o n t a a u n s i n ó n i m o ( d i m i -
n u t i v o ) auricula-m que resistía m e j o r el desgaste f o n é t i c o
que lá f o r m a simple.
Se c o n s i g u e n v e n t a j a s c o n s i d e r a b l e s r e d u c i e n d o los hechos
l i n g i i í s t i c o s a d a t o s c u a n t i t a t i v o s , c o m o se h a h e c h o en los
vd
La evolución de las lenguas 245
La my y¿mAE_ BP _C__ >
E ÍOÁO
QG89 4 AA2K?K?KX2X2>
c a p í t u l o s precedentes. Pero n o es posible o l v i d a r que la cua-
lidad de las unidades q u e i n t e r v i e n e n es u n elemento esen-
cial del c o n d i c i o n a m i e n t o de la evolución. U n e q u i l i b r i o en
la frecuencia de las geminadas y de las simples n o es más
que uno de los factores que pueden desencadenar u n a sim-
plificación d e las geminadas. Para que esta simplificación se
lleve realmente a cabo es preciso que pueda realizarse sin
producir c o n f u s i o n e s , l o que depende esencialmente de la
naturaleza f ó n i c a de las unidades del sistema. Para compren-
der el sentido de l a evolución lingiiística n o es posible o l v i d a r
que cada u n i d a d de u n enunciado, sea d i s t i n t i v a o significa-
tiva, esto es, f o n e m a o monema, encuentra su relación fónica
o su coritenido semántico sometido a u n a doble presión. P o r
una p a r t e , l a presión de sus vecinos en l a cadena hablada;
p o r o t r a parte, l a de las unidades que constituyen sistema
con l a u n i d a d de que se trata, es decir, que hubieran podido
figurar en el m i s m o l u g a r que e l l a . y que h a n tenido que s e r
desplazadas p a r a p o d e r decir lo que se quería decir. Estas
presiones s o n fónicas en u n caso y semánticas en e l otro,
p e r o se ordenan con arreglo a esquemas ?análogos. Cada vez
que u n a persona p r o n u n c i a Ja palabra lleva, se produce sobre
cada u n o de los cuatro fonemas de que consta / ] e b a / una
serie d e atracciones y presiones diferenciativas. L a articula-
c i ó n d e / 1 / tiende a adaptarse a l a de l a / e / siguiente, lo
q u e r e q u i e r e menos esfuerzo que cuando siguen [ o ] o [ u l ,
que exigen u n redondeamiento de los labios y u n ligero des-
plazamiento de l a a r t i c u l a c i ó n hacia atrás. L a articulación
de / e / está d e t e r m i n a d a p o r sus vecinos, que p o r ser u n o
palatal y el o t r o l a b i a l l a mantienen en u n a articulación más
anterior que, p o r ejemplo, en queja. Las mismas adaptacio-
nes experimentan / b / y / a / . Estas atracciones v a n indicadas
en el g r á f i c o que sigue p o r m e d i o de flechas horizontales.
?Pero, además, p o r o t r a parte, la articulación de / J / está con-
246 E l e m e n t o s d e lingllíistica general
t r o l a d a p o r l a de l o s o t r o s f o n e m a s d e l s i s t e m a f r e n t ea los
q u e t i e n e q u e c o n s e r v a r s u d i s t i n c i ó n p a r a q u e quede ase
g u r a d a l a i d e n t i f i c a c i ó n de l o s m o n e m a s . D e b e ser palatal
p a r a d i s t i n g u i r s e d e l a a l v e o l a r / 1 / , y d e b e ser l a t e r a l para
d i s t i n g u i r s e de l a n o lateral de a r t i c u l a c i ó n p r ó x i m a / y / ,
D e l m i s m o m o d o / e / d e b e a r t i c u l a r s e s i n h a c e r s e demasiado
c e r r a d a p a r a n o c o n f u n d i r s e con / i / , y así sucesivamente,
Estas p r e s i o n e s d i f e r e n c i a t i v a s e s t á n s i m b o l i z a d a s p o r las
f l e c h a s opuestas, v e r t i c a l e s y o b l i c u a s d e l g r á f i c o .
1/ Y A i (e
el padre tira
el p e q u e ñ o
Y Nusa
limpia
su abrigo
{
el nifio lleva < ~ s u s zapatos
sus l i b r o s
dería a s o n o r i z a r s e c u a n d o se e n c u e n t r e c o l o c a d a e n t r e dos
vocales q u e p o r s u n a t u r a l e z a se r e a l i z a n p o r m e d i o d e tales
v i b r a c i o n e s . P e r o esta t e n d e n c i a es i m p e d i d a p o r l a presen-
cia e n e l s i s t e m a d e / d / , q u e p r e c i s a m e n t e se d i s t i n g u e e n
esencia d e / t / p o r sus v i b r a c i o n e s g l o t a l e s : / a t a / n o p u e d e
c o n f u n d i r s e c o n / a d a / . P e r o si l a l e n g u a n o d i s t i n g u e e n t r e
250 Elementos de lingilística general
T e r e
órganos, es previsible q u e l a a r t i c u l a c i ó n del fonema se mo.
difique hasta que quede restablecida l a diferenciación má.
xima. E n general, los fonemas que se realizan en l a misma
zona a r t i c u l a t o r i a t i e n d e n a q u e d a r i g u a l m e n t e diferenciados,
Para emplear u n a m e t á f o r a espacial, se d i r á que u n sistema
evolucionará en t a n t o que no sea establecida l a e q u i d i s . -
t a n c i a e n t r e l o s f o n e m a s de que s e compone. Inclu-
so si se hace abstracción de las fluctuaciones -condicionadas
p o r el contexto de l a cadena, u n f o n e m a manifiesta constante-
mente variaciones accidentales que se apartan, p o r poco que
sea, de l o que se. puede a d m i t i r como n o r m a en una época
determinada. Estas variaciones son moderadas o detenidas
si se a p r o x i m a n peligrosamente a l o que constituye la norma
de o t r o fonema. Son toleradas m i e n t r a s n o supongan riesgo
de que el hablante n o sea comprendido. A l a larga, la nor-
ma del fonema se desplaza hacia donde las variaciones son
toleradas y se aleja de la zona en l a que son reprimidas. Si
suponemos una lengua en l a que las vocales anteriores fue-
r a n una / i / , u n a / e / cerrada, p e r o bastante próxima a / i / , y
u n a / a / , toda v a r i a c i ó n de / e / en dirección a / i / expondría
a la incomprensión; al contrario, u n a variación de / e / en la
dirección de / a / , p o r ejemplo, u n a [e], no poduciría nin-
guna d i f i c u l t a d ; estas variaciones se m u l t i p l i c a r í a n y la nor-
m a del fonema / e / n o t a r d a r í a en colocarse a igual distan-
. c i a de / i / y de / a / . Esta es l a situación que, en efecto, se
encuentra en una lengua como el español, que no conoce
más que u n solo fonema intermedio e n t r e / i / y / a / .
6 - 2 7 . C o n f u s i ó n f o n o l ó g i c a y economía
|
'
lr
252 E l e m e n t o s de lingiiística general
zales o gascones n o conocían más que u n fonema a, no apren-
d i e r o n n u n c a a d i s t i n g u i r tache y táche, p a t t e y páte, etc.
E v i t a r c o n f l i c t o s reemplazando, p o r ejemplo, táche p o r tra-
vail, les h a sido más f á c i l que r e p r o d u c i r la distinción fono-
lógica. Gentes de o t r a s provincias, de acuerdo con sus cos-
t u m b r e s locales, h a n hecho u n a especie de distinción de?
c a n t i d a d q u e ha sido d u r a n t e mucho tiempo el rasgo más
destacado de l a oposición t a c h -e táche. Los parisienses, p o r
e l c o n t r a r i o , l o m i s m o aquí que en los demás tipos v o c á l i -
cos, h a b í a n t e n d i d o a e l i m i n a r la distinción de cantidad en
p r o v e c h o de l a de t i m b r e . Como París, que es donde se ela-
b o r a l a lengua, tiene entre su población más provincianos
q u e parisienses, h a t e n i d o que establecerse u n modus viven-
d i L o s q u e p r o n u n c i a n tache como [ta3] y táche como [ta31
n o conseguían apenas d i s t i n g u i r las dos palabras cuando
e r a n p r o n u n c i a d a s como [ t a s ] y [ t a s ] . Para c o m p r e n d e r s e
h a n t e n i d o unos y o t r o s que valerse de ardides en el uso de
l a lengua, a f i n de e v i t a r conflictos, esto es, hablar de su
t r a v a i l o de su ouvrage en l u g a r de su táche, sentirse fatigué
en l u g a r d e las. A p a r t i r de entonces ya nada impedía que se
estableciera l a confusión. De hecho, l a distinción de dost i m -
bres « a n t e r i o r » y «posterior», p o r ser la de los suburbios
carece de p r e s t i g i o y tiende a desaparecer. E n cuanto a l a s
diferencias d e cantidad, se e l i m i n a n p o r inútiles y sin para-
l e l o e n l a lengua d e h o y .
E n p r i n c i p i o n a d a se o p o n e a q u e cada f o n e m a de u n a
lengua se distinga de todos los demás p o r una articulación
s u i generis. De hecho, no existe idioma en el que todos los
254 E l e m e n t o s de lingllística general
E n l a m e d i d a en q u e tales c o m b i n a c i o n e s se p u e d e n p r o -
d u c i r f á c i l m e n t e e i d e n t i f i c a r p o r e l oído, d e b e n r e p r e s e n -
t a r u n a v e n t a j a r e a l p a r a u n sistema. E x i g e n q u e se m a n -
tengan diferentes menos articulaciones p a r a u n n ú m e r o total
de f o n e m a s . A l s e r estas a r t i c u l a c i o n e s m e n o s n u m e r o s a s , sé
d i s t i n g u e n m e j o r u n a s de o t r a s ; a l ser cada u n a de ellas
más f r e c u e n t e s , l o s h a b l a n t e s t e n d r á n m á s ocasiones de p e r -
cibirlas y r e p r o d u c i r l a s y quedarán fijadas más rápidamente
en e l h a b l a de l o s n i ñ o s . U n f o n e m a i n t e g r a d o e n u n o de
estos haces de o p o s i c i o n e s q u e son las c o r r e l a c i o n e s es e n
p r i n c i p i o m á s e s t a b l e q u e u n f o n e m a n o i n t e g r a d o . E n efec-
to, u n f o n e m a n o i n t e g r a d o q u e se o p o n e a t o d o s los d e m á s
p o r u n a c a r a c t e r í s t i c a específica y ú n i c a q u e d a r á a b a n d o n a -
do a sus p r o p i o s r e c u r s o s si s u e x i s t e n c i a está e n j u e g o en
v i r t u d de l a i n s i g n i f i c a n c i a de s u p a p e l d i s t i n t i v o . E n l o s
usos p a r i s i e n s e s m á s e x t e n d i d o s , / € / h a s i d o d u r a n t e m u c h o
256 Elementos de
lingiiisticg &energ)
tiempo el único fonema largo del sistema, y comoy
ción / e -/ / € / , realizada, p o r e j e m p l o , en Íaite - féte t e Oposi.
r e n d i m i e n t o - r e a l m u y débil, a c t u a l m e n t e está en vía nía un
minación. Por el c o n t r a r i o , l o s dos fonemas ingleses de elj.
/ 5 / , que se encuentran, p o r e j e m p l o , en la inicia]d e i s p a
bras thin y this, m a n t i e n e n desde hace siglos una oposicién
cuyo r e n d i m i e n t o es casi nulo, simplemente Porque están
perfectamente integrados en l a potente correlación de sono-
ridad. Una «casilla vacía» en u n a correlación, es decir, una
posibilidad c o m b i n a t o r i a s i n u t i l i z a r , tiende a ocuparse. Esto
puede suceder p o r préstamo, ya q u e el fonema extranjero
correspondiente se r e p r o d u c e s i n g r a n dificultad porque re-
presenta una c o m b i n a c i ó n de articulaciones usuales, Puede
también haber atracción e i n t e g r a c i ó n de u n fonema no in-
tegrado de articulación vecina; éste es el caso de / r / uvular,
cuando en judeo-alemán, p o r e j e m p l o , adapta su articula
ción para convertirse en l a p a r e j a sonora de u n fonema /x/.
a r t i c u l a t o r i o o c o n u n c i e r t o g r a d o de a b e r t u r a de este ca-
nal, p e r o t a m b i é n p u e d e n s e r de c u a l i d a d d i s t i n t i v a m e d i o c r e
cuando son realizadas en un punto diferente o con una
a b e r t u r a d i f e r e n t e . D i s t i n g u i r e n t r e las v o c a l e s c e r r a d a s u n a
/ i / anterior r e t r a i d a y una / u / p o s t e r i o r redondeada parece
b a s t a n t e n a t u r a l , p u e s t o q u e casi t o d a s las lenguas presen-
tan esta o p o s i c i ó n ; p o r e l c o n t r a r i o , si s e c o m b i n a n con u n a
abertura m á x i m a de l a boca, las n o c i o n e s de r e t r a c c i ó n y
r e d o n d e a m i e n t o de los l a b i o s n o s i g n i f i c a n nada, y sólo u n a
m i n o r í a de l e n g u a s d i s t i n g u e n e n este casó u n a v o c a l ante-
rior / a / y una vocal posterior / a / .
Esta asimetria explica especialmente que no exista en
n i n g u n a p a r t e el s i s t e m a v o c á l i c o de 64 f o n e m a s q u e se h a
b o s q u e j a d o antes. E s i n t e r e s a n t e t e n e r en c u e n t a q u e e n u n
t i p o d e l f r a n c é s , q u e se m a n t i e n e b a s t a n t e e x t e n d i d o , se usan
once de l o s d o c e r a s g o s p r e v i s t o s p a r a este s i s t e m a : n i , nu,
n o u s ( / n i / , / n i i / , / n u / ) se d i s t i n g u e n p o r el j u e g o de l o s la-
b i o s y d e l a l e n g u a y f o r m a n t r e s t i p o s d i s t i n t o s (en l u g a r
de l o s c u a t r o p r e v i s t o s ) ; l a v o c a l de b a n c / b á / se o p o n e a
l a de bas / b a / c o m o n a s a l a n o n a s a l ; f a i t e / f e t / se opone a
f é t e / f e : t / p o r l a c a n t i d a d v o c á l i c a ; riz, ré, raie, r a t ( / r i / ,
/ r é / , / r / , / r a / ) se d i s t i n g u e n p o r e l g r a d o de a p e r t u r a . P e r o
el t o t a l de l o s f o n e m a s d e l sistema, l e j o s de l l e g a r a 64,
n o pasa de 16, l o q u e n o significa, c i e r t a m e n t e , u n a econo-
mía considerable. Existen, sin duda, sistemas cuyo rendi-
m i e n t o p a r e c e b a s t a n t e m e j o r , p o r e j e m p l o , el de las v o c a l e s
danesas, q u e c u e n t a n con 20 u n i d a d e s p a r a n u e v e rasgos dis-
t i n t i v o s . P e r o u n a p r o p o r c i ó n de 16 a 11 n o es de n i n g ú n m o d o
e x t r a o r d i n a r i a . Desde luego, n o i n d i c a q u e el p r i n c i p i o q u e
p r e s i d e l a a r t i c u l a c i ó n de los f o n e m a s en rasgos p e r t i n e n t e s
se d e b a b u s c a r e n o t r a p a r t e q u e en l a economía, s i n o m á s
b i e n q u e l a e c o n o m í a de l o s s i s t e m a s f o n o l ó g i c o s es u n a cosa
c o m p l e j a en l a c u a l i n t e r v i e n e n f a c t o r e s de ó r d e n e s d i v e r s o s .
E. DE LINGUÍSTICA.
? 17
Y
E l e m e n t o s de l i n g i i í s t i c a general
af
c m ?
C O R R E S P O N D E N C I A D E SIGNOS F O N É T I C O* S
¿ = 3 t = t
ts, t y = § * ? palatalización d e t r á s de
y = i i (en otros casos = y ) oclusiva.
3= w = v e l a r i z a c i é n detras de
p = fricat. labial sorda oclusiva.
x = fricat. dorsal sorda » = aspiración detrás de oclu-
b = fricat. apical sorda siva.
? = o c l u s i ó n glotal, b i e n de- : = larga, tanto si sigue vocal
como consonante.
l a n t e d e vocal, b i e n d e l a n t e
o d e t r á s de oclusiva.
BREVE BIBLIOGRAFÍA
O r i e n t a c i é n g e n e r a l : A. MARTINET, « S t r u c t u r a l L i n g u i s t i c s » , en A n t h r o -
pology Today, Chicago, 1953, p a g s . 576-586.?Las distintas tendencias
están representadas en L i n g u i s t i c s Today, New York, 1954 ( W o r d , 10,
f a s c . 2 y 3).
P a r a la « E s c u e l a de Praga», m o v i m i e n t o d e l q u e n a c i ó la fonología,
véase T r a v a u x d u C e r c l e L i n g u i s t i q u e d e P r a g u e ( = T C L P ) , 1, 2,
4,5(2),6,7y8; T C L P , 7 = » N . S. TRUBEIZKOY, G r u n d z i g e d e r Pho-
n o l o g i e , t r a d . f r . N . S. TRUBETZKOY, P r i n c i p e s d e p h o n o l o g i e , Paris, 1949.
P a r a l a g l o s e m a t i c a véase L o u i s HseLMSLEV, P r o l e g o m e n a t o a T h e o r y
o f L a n g u a g e ( t r a d . d e l d a n é s ) , B a l t i m o r e , 1953.
L a « l i n g i l í s t i c a a m e r i c a n a » , e n e l s e n t i d o e s t r i c t o d e l t é r m i n o , deriva
de LeoNARD BLooMFIELD, L a n g u a g e , N e w Y o r k , 1933. U n a e x p o s i c i ó n teó-
r i c a c a r a c t e r í s t i c a : ZELLIG S. HARRIS, S t r u c t u r a l L i n g u i s t i c s , Chicago,
1960. M á s f á c i l m e n t e a c c e s i b l e s : H . A . GLEASON, A n I n t r o d u c t i o n to
Descriptive Linguistics, New York, 19612, y CHaRLes F. Hockerr, A
C o u r s e i n M o d e r n L i n g u i s t i c s , N e w Y o r k , 1958. L a d i n á m i c a del mo-
v i m i e n t o r e s u l t a c l a r a e n R e a d i n g i n L i n g u i s t i c s , W a s h i n g t o n , 1957,
c o l e c c i ó n d e a r t í c u l o s d e d i v e r s o s a u t o r e s , c o m e n t a d o s p o r MARTIN
Joos.
Sobre una tendencia un poco divergente: KENNETH L . Pike, Lan-
guage i n R e l a t i o n t o a U n i f i e d Theory o f the Structure of Human
B e h a v i o r , G l e n d a l e , 1954-1960,
Sobre el binarismo, desarrollo de las tendencias apriorísticas de la
fonología: M. HaLleE y R. JaxoBSON, Fundamentals of Language, La
Haye, 1956; ROMAN JAKOBSON, Essais de linguistique générale, Paris, s. 4.
Acerca de l a s gramáticas t r a n s f o r m a t i v a s y generativas que se salen
del cuadro de la lingiiística e s t r u c t u r a l p r o p i a m e n t e dicha, véase NoAM
CHomsky, Syntactic Structures, La Haye, 1957; N. Ruwet, «La gram-
maire générative», en Langages 4 (1966), págs. 3-38.
Ill. GENERALIDADES
Meatco, Y , sigue s i e n d o c l p u n t o d e p a r t i d a p a r a t o d a i n v e s t i g a c i ó n
cobre l a c l a m f i c a c i o n de las l e n g u a s ; O r t o JESPERSEN, L a n g u a g e , L o n -
dues. 1922, c o n t i e n e u t i l i n f o r m a c i ó n sobre la h i s t o r i a d e l a l i n g i l í s t i c a
y el a p r e n d i z a j e de l a l e n g u a p o r el niño.
Acerca de la l i n g u i s t i c a histórica, cuya práctica está todavía rela-
v a m e n t e puco i n f l u i d a p o r las investigaciones e s t r u c t u r a l i s t a s : ÁN-
TINE MFULET, L i n g u i s t i q u e historique et linguistique générale, 2 vols.,
Paris, 1921 \ 1938; WALTHER VON WARTBURG, E i n f i i h r u n g i n P r o b l e m a t i k
und M e t h o d i k der Sprachwissenschaft, Halle, 1943, t r a d . esp. P r o b l e -
más y victodos de la lingiiística, M a d r i d , 1951.
Clasiticación genética de las lenguas en A. METLLBT y MARCEL COHEN,
Les langues du monde, Paris, 19522,
Revistas c o n s a g r a d a s a l a lingúística general o que conceden a m p l i o
e s p a c i o a los p r o b l e m a s g e n e r a l e s : T r a n s a c t i o n s o f t h e P h i l o l o g i c a l
S o c i e t y , L o n d r e s , desde 1854; B u l l e t i n d e t a S o c i é t é d e l i n g u i s t i q u e d e
Paris, 61 vols. publicados; Language, Baltimore, desde 1925; Norsk
T i d s s k r i f t f o r S p r o g v i d e n s k a p , O s l o , desde 1928 ( c u e s t i o n e s g e n e r a l e s ;
s o b r e t o d o e n i n g l é s y e n f r a n c é s ) ; A c t a L i n g u i s t i c a , C o p e n h a g u e , des-
de 1939 ( a p a r e c e i r r e g u l a r m e n t e ; f r a n c é s , a l e m á n , i n g l é s ) ; C a h i e r s
F e r d i n a n d d e S a u s s u r e , Geneve, desde 1941; W o r d , N e w Y o r k , des-
de 1945; Z e i t s c h r i f t f i i r P h o n e t i k u n d a l l g e m e i n e S p r a c h w i s s e n s c h a f t ,
B e r t i n , d e s d e 1946; L i n g u a , A m s t e r d a m , desde 1947. ( a p a r e c e i r r e g u l a r -
mente; sobre t o d o inglés y francés); Studia Linguistica, L u n d , desde
1947 (sobre todo francés, inglés, alemán); Archivum Linguisticum,
G l a s g o w , d e s d e 1949; K r a t y l o s , W i e s b a d e n , desde 1956: P h o n e t i c a , B á l e -
N e w Y o r k , desde 1957; L i n g u i s t i c s , L a H a y a , desde 1963; F o u n d a t i o n s
o f L a n g u a g e , D o r d r e c h t , desde 1964; J o u r n a l o f L i n g u i s t i c s , L o n d r e s ,
desde 1965: La Linguistique, P a r i s , desde 1965; la Sociedad Europea
d e L i n g i i í s t i c a p u b l i c a , desde 1967, F o l i a l i n g u i s t i c a .
D e s d e 1939, B i b l i o g r a p h i e L i n g u i s t i q u e , p u b l i c a d a p o r e l C o m i t é
I n t e r n a t i o n a l P e r m a n e n t de Linguistes, U t r e c h t - A n v e r s (francés, inglés);
un v o l u m e n anual.
INDICE DE TÉRMINOS
J
Elementos de l i n g i í s t i c a general
268
sujeto, 426 a 23,
dundancia, 6-8. s u p r a s e g m e n t a l , 1-15.
), 418 y 19.
rre g i d o (monemaá
r e n d i m i e n t o f u n c i o n a l , 6-28.
t e n s a ( v o c a l . . . ) , 2-21.
retrafda, 2-17. tonos, 1-17, 3 2 6 a 30, 3-32
retroflexos, 2-26. t o n o s m e l ó d i c o s , 3-28 y 2 9
t o n o s p u n t u a l e s , 3-27, 3-29.
t r a n s c r i p c i o n e s , 2.12, :
s a b i r , 5-23.
segmentación, 3 4 , 34. unilingtie, 5-27.
u l a c i ó n , 1-8, 1-11, 2 1 0 .
segunda a r t i c uvulares, 2-16, 2-30.
serie, 3-15.
s e n t i d o , 2-7 a 9. variaciones geográficas, 2-3,
s i n c r é n i c o , 2-2, 2 4 ,
v a r i a n t e (de significado), 47,
significado, 19. v a r i a n t e (de significante), 42, 47
s i g n i f i c a n t e , 19. variantes (de fonema), 316 y 1.
s i g n o l i n g i i f s t i c o , 1-9. velares, 2-30. ,
signo p r o s ó d i c o , 4-1.
velarizadas, 2-35.
sílaba, 2-39, 3-21.
«verbos», 443.
s i l b a n t e s , 2-28.
v i b r a n t e s , 2-24 y 27.
sintagma, 413. virtualidades s e m á n t i c a s , 23,
sintagma autónomo, 4-13 a 17.
v o c a l ( c a r á c t e r . . . ) , 1-2, 1-10.
s i n t a g m a p r e d i c a t i v o , 4-24,
v o c a l e s , 2-17 a 23.
s i n t a g m á t i c o , 1-20.
v o c a l e s y c o n s o n a n t e s , 321, 339,
s o n o r a , 2-15.
v o c a l e s ( c u e r d a s . . . ) , 2-14.
s o r d a , 2-15.
v o z , 2-15.
s u b o r d i n a c i ó n , 4 3 2 y 33.
INDICE GENERAL
Págs.
o
PRÓLOGO 00. 20. ono ooo ooo on. cn cee e. 20. con sen ocn coe sen see 7
1-1. L a l i n g i l í s t i c a , d i s c i p l i n a n o p r e s c r i p t i v a ; 1-2. C a r á o -
t e r v o c a l d e l l e n g u a j e ; 1-3. E l l e n g u a j e , i n s t i t u c i ó n h u -
m a n a ; 1-4, L a s f u n c i o n e s d e l l e n g u a j e ; 1-5. ¿Las l e n g u a s
s o n n o m e n c l a t u r a s ? ; 16. E l l e n g u a j e n o es u n c a l c o d e
l a r e a l i d a d ; 1-7. C a d a l e n g u a t i e h e s u s t i p o s ; 1-8. L a d o -
b l e a r t i c u l a c i ó n : d e l l e n g u a j e ; 1-9. L a s u n i d a d e s l i n g ú í s t i -
c a s d e b a s e ; 1-10. F o r m a l i n e a l y c a r á c t e r v o c a l ; 1-11. L a
d o b l e a r t i c u l a c i ó n y l a e c o n o m í a d e l l e n g u a j e ; 1-12. C a d a
l e n g u a t i e n e s u p r o p i a a r t i c u l a c i ó n ; 1-13. N ú m e r o d e m o -
n e m a s y d e f o n e m a s ; 1-14. ¿Qué es u n a l e n g u a ? ; 1-15. A l
m a r g e n d e l a d o b l e a r t i c u l a c i ó n ; 1-16. C a r á c t e r n o d i s -
c r e t o d e l a e n t o n a c i ó n ; 1-17, L a s u n i d a d e s d i s c r e t a s ;
1-18. L e n g u a y h a b l a , c ó d i g o y m e n s a j e ; 1-19. C a d a u n i -
dad supone u n a elección; 1-20. C o n t r a s t e s y o p o s i c i o n e s .
Págs,
82
TI. L a f o n e m á t i c a ... ...o ooo ..o ...
3.25. La
3-24. Naturaleza física de Jos hechos prosódicos; 428 3%?
Págs.
4-1. P a p e l m a r g i n a l d e l o s s i g n o s p r o s ó d i c o s ; 4-3. D i f i c u l -
t a d e s d e l a n á l i s i s : a m a l g a m a ; 4-3. E l a n á l i s i s e n m o n e -
m a s ; 4 4 . S i g n i f i c a n t e s d i s c o n t i n u o s ; 4-3. L a c o n c o r d a n -
c i a ; 4 6 . C o m p l e j i d a d v a r i a b l e de l a e s t r u c t u r a de los
m o n e m a s ; 47. V a r i a n t e s de significantes y variantes de
significados.
Págs,
427. Predicados nominales en las lenguas c o n
428. Lenguas sin sujeto; 4-29. El monema predi sujeto;
Cativo y
164
434. La composición y l a derivación no son ión:
4-35. Rasgos comunes a l a composición y a la P c
4-36. Diferencias entre l a composición y la derivación.
437. Criterio de productividad; 4 8 . ¿Es el a j o m o d a l
d a d o lexema?; 439. E l afijo puede determinar la elec.
ción de modalidades,
Págs.
? ?
"IV. Cualidad de las unidades ... ..o co co. css sce ane 244
6-23. Presiones en la cadena y en el sistema; 6-24. Equili-
brio entre los dos tipos de presión.
? , 18
E, DE L I N G U Í S T I C A
274 E l e m e n t o s d e l i n g i i t s t i c a general
Q
Págs,
<a y economía; 6-28. Transferencias de rasgos .
tes; 6-29, Articulación de los fonemas en rasgos distin
vos; 630. La integración fonoldgica; 6-31. La M i o
de los órganos; 6-32. Prioridad para los hechos lingiifs
ticos.
ts
Ma
A
Aer
a
AA
Ae.
pam
Cee
es
P r i ni n t Sep adi n