Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
0% encontró este documento útil (0 votos)
19 vistas44 páginas

La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación

Descargar como pdf o txt
Descargar como pdf o txt
Descargar como pdf o txt
Está en la página 1/ 44

LA INFLACIÓN

99

LA INFLACION
9.1. Definición y medición
9.1.1. Q u e e s la i n f l aci ó n y q u é ti p o s exi s te n

Ex iste n m uch as d efinicio n es d e inflació n. En g e n eral los m a n u ales d e intro-


d ucció n a la eco n o m ía d e fin e n la in flació n p o nie n d o é n fasis e n los asp ect os
d escrip tiv os, es d ecir, e n el a u m e n t o d e precios.

La in f l ación p u e d e d e f i n i r se co m o el a u m e n to s o s te n i d o y co n ti n u o
d el n i v el g e n e r al d e p r eci o s d e l o s b ie n es y se r v ici o s d e u n a eco n o m ía
e n u n p e r í o d o d e t ie m p o d ete r m i n a d o.

La in flació n es u n f e n ó m e n o din á m ico, p u es tie n e se n tid o al est ar re f erid a


resp ect o al tie m p o. D e est a f or m a, n o es in flació n el a u m e n t o tra nsit orio d el
precio d e ciertos bie n es; d e b e ser u n a u m e nto p er m a n e nte d el pro m e dio d e los
precios d e la eco n o m ía.

La i n f l aci ó n t a m b ié n p u e d e d e f i n i r s e co m o l a p e r m a n e n te p é r d i d a
d e v a l o r d e l a m o n e d a n aci o n a l. C o m o é s t a p ie r d e v a l o r y l o s p r eci o s
e s t á n exp r e s a d o s e n u n i d a d e s m o n et a r i a s, é s t o s a u m e n t a n e n té r m i-
n o s d e l a m o n e d a. Po r l o t a n t o, l a d e s v a l o r i z aci ó n d e l a m o n e d a e s l a
co n t r aca r a d el a u m e n t o d e p r eci o s.

Se g ú n la m a g nit u d d el a u m e n t o d e p recios, se p u e d e n distin g uir distin t os


tip os d e in flació n:

i ) In fl a ción r ep t a n te: cu a n d o la v ariació n d e los p recios es m e n or al 1 0%


a n u al. En esta cat e g oría tra dicio n al m e n t e se u bica n los p aíses m ás d esarrolla-
d os. En los a ñ os ‘9 0 la m a y oría d e los p aíses latin o a m erica n os h a n co nse g uid o
lle v ar su in flació n a est os niv eles.

ii ) In fl a ción m ode r a d a : corresp o n d e a u n a in flació n d e d os dígit os, p ero


t o d a vía b aja. Est e h a sid o el caso d e los p aíses d esarrolla d os e n los a ñ os ’7 0
lu e g o d e los d os sh oc k s p e troleros; asi m is m o, est a es la e t a p a p or la q u e h a
tra nsita d o Uru g u a y d esd e 1 9 9 5 h asta el pri m er se m estre d e 1 9 9 8.

195
iii ) Alt a in fl a ción: se re fiere a u n a in flació n ele v a d a p ero t o d a vía co n trola-
ble. U n b u e n eje m plo lo co nstit u y e la hist oria in flacio n aria uru g u a y a d esd e
los a ñ os ’6 0: el p ro m e dio d e n u estra in flació n p ara los últi m os 3 0 a ñ os es d e
alre d e d or d e 6 0% a n u al. En el e x tre m o su p erior d e est a ca t e g oría p o d e m os
u bicar a A rg e n tin a y Brasil e n la d éca d a p asa d a, cu a n d o t u viero n in flacio n es
e n tre el 1 0 0% y el 7 0 0% a n u al; Brasil v olvió a re p e tir est a e x p erie ncia e n
1 9 9 4 . En est a sit u ació n surg e n i m p ort a n t es dist orsio n es e n la eco n o m ía, d e-
bid o al uso m ás in t e nso d e sustit u t os d e la m o n e d a n acio n al, co m o el d ólar
e n A m érica La tin a, p ara p a g ar salarios e incluso bie n es.

iv ) Hipe r in fl a ción: se re fiere a u n a sit u ació n caract eri z a d a p or la d estruc-


ció n d el sist e m a d e p recios. En est e caso, los p recios y a n o sig nifica n n a d a,
p u es a u m e n t a n a u n rit m o v ertigin oso; si se insist e e n lle v ar est a dísticas
so b re la v ariació n d e p recios, la t asa d e in flació n rele v a n t e p asa a ser la
m e nsu al. Las hip erin flacio n es m ás cit a d as h a n sid o la d e v arios p aíses e uro-
p e os lu e g o d e la Pri m era G u erra M u n dial; p articular m e n t e, la e x p eri m e n t a d a
p or A le m a nia d ura n t e la jo v e n Re p ú blica d e Wei m ar e n tre 1 9 2 2 y 1 9 2 4 . A m é-
rica La tin a h a t e nid o u n a trist e hist oria e n est e f e n ó m e n o; eje m plos q u e n os
so n m ás cerca n os e n tie m p o y esp acio so n los d e Bolivia y Nicara g u a d ura n t e
los a ñ os ’8 0. Al fin al d e esa d éca d a, Arg e n tin a ta m bié n sufrió u n a
hip erin flació n, m ie n tras q u e e n la p ri m era m it a d d e 1 9 9 4 Brasil alca n z ó sus
lí m it es f or m ales. La p rincip al caract erística es el a b a n d o n o d e la m o n e d a
n acio n al, p asa n d o a u tili z arse el d ólar o incluso el tru e q u e. A d e m ás, co m o el
sist e m a f or m al d e p recios se h a d estruid o, e x ist e u n a gra n dist orsió n d e
p recios rela tiv os, ocasio n a n d o f u ert es re distrib ucio n es d el in greso.

9.1.2. D i s t i n t o s i n d ica d o r e s y s u el a b o r aci ó n

Pasa n d o a u n niv el e m pírico, la in flació n p u e d e m e dirse co m o la dif ere n-


cia d e p recios e n u n p erío d o d e t er m in a d o. C o ncre t a m e n t e, ést a se calcula
co m o la t asa d e v ariació n p orce n t u al d e los p recios. La t asa d e in flació n p ara
el p erío d o t (πt) se e x p resa co m o:

En la re alid a d , e x ist e n v arios in dica d ores q u e m id e n el re f erid o niv el d e


p recios P; los m ás i m p ort a n t es so n el ín dice d e p recios al co nsu m id or (IPC), el
ín dice d e p recios m a y orist as (IPM) y el d e flact or i m plícit o d el PBI (DIPBI).

i ) El Ïn dice de los Pr ecios a l Consu m o (IPC )

Est e in dica d or se co nstru y e p ara rele v ar la e v olució n d e los p recios d e


t o d os los bie n es y ser vicios q u e se p ro d uce n y co nsu m e n e n u n a eco n o m ía.
Se ela b ora m e nsu al m e n t e, a tra v és d e u n a e ncu est a q u e rele v a los p recios
q u e in t e gra n u n a ca n ast a d e co nsu m o fa m iliar b ásica, re p rese n t a tiv a d e la
estruct ura d e co nsu m o d e u n a fa m ilia tip o. Est a ca n ast a est á co m p u est a p or

196
9
los bie n es y servicios co nsu m id os p or la m a y oría d e los in divid u os, rele v á n d o-
se ta nto precios co m o ca ntid a d es. La p articip ació n d e ca d a artículo e n la ca n as-
t a est á p o n d era d a p or su i m p ort a ncia e n el co nsu m o t o t al. Lu e g o d e t e n er la
estruct ura d e co nsu m o inicial se d eja n fijas las ca n tid a d es, p or lo q u e la v aria-
ció n d el ín dice refleja ú nica m e n te la v ariació n d e los precios e n el p erío d o a n a-
li z ad o.

Est e es el in dica d or m ás a p ro pia d o p ara m e dir la e v olució n d el cost o d e


vid a, y a q u e in dica cu á n t os bie n es y ser vicios p u e d e co m p rar u n a fa m ilia co n
su in greso m o n e t ario y se su p o n e q u e la ca n ast a n o v aría. Es p or est a ra z ó n
q u e es el ín dice m ás u tili z a d o.

Por lo t a n t o, la in flació n d e Uru g u a y e n el a ñ o 1 9 9 9 , calcula d a co n el IPC


b ase m ar z o 1 9 9 7 = 1 0 0 fu e la sig uie n te:

En Uru g u a y el IPC act u al m e n t e se calcula d e acu erd o a lo e x p u est o e n el


recu a dro «¿En q u é g asta n los uru g u a y os?», d el ca pít ulo 2.

ii ) El ín dice de p r ecios m a yo r ist a (IPM)


Est e ín dice m id e la e v olució n d e los p recios al p or m a y or. Es m u y u tili z a d o
p ara co m p arar la co m p e titivid a d d e u n bie n resp ect o al rest o d el m u n d o, y a
q u e el co m ercio e x t erior, d a d o el gra n v olu m e n tra nsa d o, se m a n eja co n
p recios m a y orist as. A d e m ás, p er m it e est u diar el co m p ort a m ie n t o d e los p re-
cios d e u n a gra n v arie d a d d e bie n es: e n Uru g u a y se ela b ora n IPM esp ecíficos
p ara u n os se t e n t a bie n es.

iii ) El defl a cto r i m plícito del PBI ( DIPBI)

En el ca pít ulo 6 , al p rese n t ar las C u e n t as N acio n ales, distin g uía m os e n tre


PBI n o m in al y re al. En ese m o m e n t o, d e fini m os al defl a cto r i m plícito del PBI
( DIPBI) , t a m bié n lla m a d o los p recios i m plícit os e n el PBI, co m o el cocie n t e
e n tre el PBI n o m in al y PBI re al:

C o m o el PBI es el resu m e n d e t o d a la activid a d eco n ó m ica d e u n a eco n o-


m ía e n u n p erío d o d e tie m p o d e t er m in a d o, el DIPBI es el ín dice d e p recios d e
m a y or co b ert ura. Record e m os q u e el PBI se d e finía co m o la su m a d e co nsu-
m o, in v ersió n p riv a d a y p ú blica y sald o d e e x p ort acio n es e i m p ort acio n es.
D e est a m a n era, el DIPBI n o solo re fleja los p recios d e los bie n es d e co nsu m o
y al p or m a y or (co m o el IPC y el IPM resp ectiv a m e n t e), sin o t a m bié n d e los
precios d e los bie n es d e ca pital y los d eriv a d os d e la activid a d d el sector p ú bli-

197
co. Ta m bié n se difere ncia d el IPC p orq u e utili z a p o n d era d ores q u e v aría n to d os
los a ñ os, m ie n tras q u e el IPC t o m a p o n d era d ores fijos.

A c o n ti n u a ci ó n s e p r e s e n t a e n l a fi g u r a 9 . 1 l a e v o l u ci ó n d e l a i n fl a-
ció n e n Uru g u a y e n los últi m os a ñ os, calcula d a co n los tres ín dices co n
d a t o s a n u al e s. O b s é r v e s e q u e , si b i e n las t asas s o n d isti n t as, t o d o s r e-
f l e j a n u n a e v o l u c i ó n s i m i l a r.

Fig u r a 9 . 1 In fl a ción en U r u g u a y 1 9 8 8-1 9 9 7 , seg ú n IPC, IPM y DIPBI

9.1.3. La i n f l aci ó n e n U r u g u a y
La fig ura 9 . 2 m u estra la e v olució n d e n u estra in flació n m e did a p or el IPC
d esd e 1 9 7 3. Se o bserv a q u e, si bie n la m e dia d el p erío d o ro n d a el 6 0%, la infla-
ció n es ese ncial m e n t e v aria ble. En p articular, se distin g u e n v arios picos y v a-

Fig u r a 9.2 In fl a ción de U r u g u a y co m o Va r. IPC. 1 2 m eses m óviles, p u n t a a p u n t a

198
9
rios m íni m os. Los picos d e los a ñ os 1 9 7 4 y 1 9 7 8 , a m b os p ro m e dia n d o u n a
inflació n d e 8 0% a n u al está n influ e ncia d os p or las d os crisis p etroleras, cu a n d o
el p recio d el p e tróle o, u n insu m o b ásico p ara las eco n o m ías m o d ern as, tre p ó
acelera d a m e nte. D a d a su incid e ncia, pro v ocó u n gran au m e nto d e los costos d e
pro d ucció n q u e lu e g o fu e trasla d a d o a precios. El tercer pico se pro d uce lu e g o
d el fin d e u n p erío d o d e b aja in flació n, co n la d e v alu ació n d e n o vie m b re d e
1 9 8 2 , lo q u e se co n oce co m o «el q uie b re d e la t a blit a». Est e n u e v o re p u n t e se
co n tin u ó h asta el pri m er g o biern o d e m ocrático p ost dicta d ura, cu a n d o la tasa
d e inflació n v olvió a sit u arse e n el e n torn o d e 8 0% a n u al. La últi m a escala d a se
dio e n el p erío d o 1 9 8 8-1 9 9 0, d o n d e la inflació n e n d oce m eses lle g ó a alca n z ar
el 1 2 0% a n u al, la m a y or d e t o d o el p erío d o a n ali z a d o, sólo su p era d a p or la
inflació n d e 1 9 6 8, m á x i m a histórica p ara Uru g u a y: 1 8 0% a n u al.

En d os d e est os casos (1 9 7 8 y 1 9 9 0), los p erío d os d e alt a in flació n f u ero n


co n tin u a d os p or pl a nes de est a bili z a ción q u e in t e n t aro n re d ucirla. U n pla n d e
est a bili z ació n co nsist e e n el co n j u n t o d e p olíticas d estin a d o a re d ucir la in fla-
ció n y, p or lo t a n t o, la v aria bilid a d d e los p recios. El pla n d e 1 9 7 8 lle v ó la
in flació n d e d oce m eses a niv eles cerca n os al 1 0%, si m ilares a los d e la d éca-
d a d el ’5 0 y p ri m era m it a d d e los ’6 0 , cu a n d o recié n surgía el p ro ble m a in fla-
cio n ario. Est e pla n fracasó, p or lo cu al fin al m e n t e se a b a n d o n ó e n el co n t e x-
t o d e la crisis d e la d e u d a e x t ern a. El act u al pla n d e est a bili z ació n, inicia d o e n
a b ril d e 1 9 9 0 h a lo gra d o re d ucir la in flació n p or d e b ajo d el 1 0% a n u al p ara
los últi m os d a t os disp o nibles.

9.2. ¿Porqué es mala la inflación?

E x ist e la id e a g e n erali z a d a d e q u e la in flació n es u n o d e los p e ores m ales


d e u n a eco n o m ía; sin e m b arg o, las ca usas d e est a afir m ació n difícil m e n t e se
m a n eja n. A co n tin u ació n, se a n ali z a n los p rincip ales p ro ble m as ca usa d os
p or la in flació n.

9.2.1. La pérdida de poder ad quisitiv o de los ingresos nominales

C u a n d o los p recios a u m e n t a n, los bie n es y ser vicios q u e se p u e d e n co m-


p rar co n el in greso m o n e t ario se re d uce n; ést o i m plica q u e su p o d er a d q uisi-
tiv o es m e n or. Est e p ro ble m a p o d ría solucio n arse si t o d os los in gresos a u-
m e n t ara n e n la m is m a p ro p orció n q u e a u m e n t a n los p recios. El p ro ble m a es
q u e n o t o d os los a g e n t es eco n ó m icos p u e d e n lo grar est e tip o d e co b ert ura.
A d e m ás, co m o e x ist e u n ciert o re z a g o e n tre la in flació n y el aj ust e d e los
in gresos n o m in ales, cu a n t o m a y or se a la in flació n, m a y or será la p érdid a d e
p o d er a d q uisitiv o. Est o suce d e co n t o d os los in gresos m o n e t arios e n g e n e-
ral, p ero t a m bié n i m plica u n a re distrib ució n d el in greso, co m o se v erá e n el
p u n t o sig uie n t e.

199
9.2.2. La r e d i s t r i b uci ó n d el i n g r e s o

La in flació n af ect a a la distrib ució n d el in greso d e v arias f or m as. Por u n


la d o, la distin ta e v olució n d e los precios relativ os lle v a a q u e los distin t os gru-
p os se v e a n afecta d os e n for m a difere n t e. C o nce n tré m o n os e n u n o d e los pre-
cios relativ os m ás i m p orta n t es, el salario re al, d efinid o co m o el cocie n t e e n tre
el salario n o min al y el niv el g e n eral d e precios. En este caso, la e v olució n disp ar
d e a m b as v aria bles lle v a a q u e e n ca d a m o m e nto u n o d e los d os gru p os, tra b a-
ja d ores o e m presarios, se v e a p erju dica d o. N o tie n e p orq u é ser sie m pre el m is-
m o gru p o; p ero el h ech o es q u e la in flació n af ect a la distrib ució n d el in greso
q u e surg e d e los m erca d os.
Por o tro la d o, la co n tin u a in flació n h ace q u e la ca n tid a d re al d e din ero dis-
min u y a. Much os in divid u os tie n e n la p osibilid a d d e e vitar esta p érdid a d e v alor
d e v arias m a n eras: d e p osita n d o p art e d el din ero e n el b a nco o co m pra n d o Bo-
n os o Letras, p or el q u e recib e n u n interés q u e co m p e nsa la p érdid a sufrid a p or
la inflació n, co m pra n d o accio n es co n u n p osterior b e n eficio o co m pra n d o m o-
n e d a e x tra n jera, d e f or m a d e m a n t e n er u n v alor co nst a n t e e n, p or eje m plo,
d ólares. Pero h a y g e n t e q u e n o tie n e esa p osibilid a d , p u es el p oco din ero q u e
o b tie n e lo n ecesit a p ara re ali z ar tra nsaccio n es, p or lo q u e n o tie n e la p osibili-
d a d d e t e n er u n a caja d e a h orros ni d e co m p rar d ólares. D e est a f or m a, los
gru p os d e m e n ores in gresos n o m in ales so n los q u e m ás su fre n est e e f ect o
n e g a tiv o d e la in flació n. D esd e est e p u n t o d e vist a, la in flació n g e n era u n a
re distrib ució n re gresiv a d el in greso.

9.2.3. La i nce r t i d u m b r e m acr o eco n ó m ica y s u s e f ect o s


Un a característica d e la inflació n es q u e n o to d os los precios a u m e n ta n p or
ig u al, p or lo cu al e x ist e n ca m bios p er m a n e n t es e n los p recios rela tiv os. Por
o tra p art e, a niv el e m pírico g e n eral m e n t e se o bser v a q u e cu a n t o m a y or se a la
t asa d e in flació n, m a y or será la m a g nit u d e n la q u e ca m bie n los p recios rela ti-
v os, p or lo cu al e x istirá u n a crecie n t e incertid u m b re so b re la e v olució n d e los
p recios d e la eco n o m ía. Esta incertid u m b re p erju dica a t o d os los a g e n t es eco-
n ó m icos: co nsu m id ores, p ro d uct ores y sect or p ú blico, p ero sin d u d a los efec-
t os m ás n ociv os se p ro d uce n so b re las e m p resas, q u e so n q uie n es in viert e n,
p or lo q u e u n a m a y or incertid u m bre pro v ocará u n a m e n or in v ersió n y p or e n d e
u n m e n or creci m ie nto.
A n alice m os b re v e m e n t e el p ro ble m a p ara u n a e m p resa co ncre t a q u e p ro-
y ecta pro d ucir alim e ntos pre p ara d os b asa d os e n carn e v acu na. Para pro d ucir, la
e m presa n ecesita tra b aja d ores y u na m ateria prim a b ásica: carn e. D e b e reali z ar,
a d e m ás, u n a in v ersió n inicial p ara instalar su pla n ta, la q u e co nsiste e n m a q ui-
n aria i m p orta d a. Est e es u n proceso pro d uctiv o m u y se ncillo, sin e m b arg o, in-
tervie n e n cu atro precios: el precio d el pro d ucto fin al, el d el g a n a d o e n pie, el d e
la m a q uin aria y el salario p a g a d o a los tra b aja d ores. Se d e b e e v alu ar, e nto nces,
có m o v a n a e v olucio n ar los p recios rela tiv os e n los p ró x i m os a ñ os. C o n u n a
inflació n a n u al d e 1 0%, la v ariació n d e precios relativ os es escasa, p or lo q u e la

200
9
incertid u m bre es b aja. Sin e m b arg o, si la tasa d e inflació n es alta y v aria ble (p or
eje m plo, 3 0 0% a n u al), será m u y difícil est a blecer có m o v a n a e v olucio n ar los
precios relativ os d el bie n fin al resp ecto al precio d e la carn e, resp ecto al precio
d e las m á q uin as y resp ect o al salario n o m in al. En est e co n t e x t o, los p recios
rela tiv os p u e d e n ca m biar a b ru p t a m e n t e, co n lo q u e a u m e n t a el riesg o d e la
in v ersió n y ésta p u e d e susp e n d erse.

9.2.4. E f ect o s s o b r e el r e s u l t a d o f i sca l: t i r ó n f i sca l y e f ect o


O l i v e r a - Ta n z i
El ti r ón fisc a l . Est e tip o d e e f ect o se d a cu a n d o la reca u d ació n d el g o bier-
n o se b asa e n los in gresos o la re n t a d e las p erso n as. En est e caso, e x ist e n
distin t os tra m os d e a p ort es se g ú n el niv el d e los in gresos n o m in ales d e los
in divid u os. C u a n d o los p recios a u m e n t a n, y p ost erior m e n t e los in gresos n o-
m in ales, m uch as p erso n as p asará n a u n a ca t e g oría su p erior d e a p ort e, a u n-
q u e e n re alid a d sus in gresos re ales n o a u m e n t e n. Est e e f ect o j u e g a a fa v or
d el sect or p ú blico, p u es p er m it e u n a m a y or reca u d ació n sin cre ar u n n u e v o
i m p u est o, p ero es u n n u e v o asp ect o n e g a tiv o d e la in flació n p ara el sect or
p riv a d o, p u es su in greso disp o nible dis m in u y e.

El efecto O live r a - Ta n z i. El arg e n tin o Julio O liv era (1 9 6 7) y p ost erior m e n-


t e el it alia n o Vit o Ta n z i (1 9 7 7), al est u diar los e f ect os n e g a tiv os d e la in fla-
ció n so b re el result a d o fiscal, e nco n traro n q u e e x ist e u n d esfasaje e n tre la
g e n eració n d el i m p u est o y su p ost erior reca u d ació n. Para el caso d e Uru g u a y,
el i m p u est o p or el q u e se reca u d a m ás, q u e es el IVA , se v a g e n era n d o d ura n-
t e el m es y se p a g a a los 2 5 días d el m es sig uie n t e. En u n co n t e x t o d e in fla-
ció n crecie n t e, est e re z a g o h ace q u e el v alor re al d e la reca u d ació n dis m in u-
y a. Por el co n trario, e n g e n eral los e gresos g e n era d os e n u n m es se p a g a n e n
ese m es, p articular m e n t e los e gresos corrie n t es. D e est a m a n era, u n a acele-
ració n in flacio n aria a u m e n t a el d é ficit d el sect or p ú blico. Im a gín ese el caso
d e la p érdid a d e v alor re al d e la reca u d ació n e n u n a hip erin flació n, cu a n d o la
t asa m e nsu al d e in flació n es su p erior al 5 0%.

Es d e d est acar q u e la acció n a d v ersa d el e f ect o O liv era - Ta n z i tie n e u n a


a m plia e vid e ncia e m pírica; sin e m b arg o, h a y casos e n los q u e los g o bier n os
se h a n b e n e ficia d o co n la in flació n. U n eje m plo m u y cerca n o es el caso d e
Brasil a n t es d el Pla n Re al d e 1 9 9 4 , d a d o q u e el g o biern o t e nía sus in gresos
in d e x a d os y licu a b a p art e d e sus g ast os, los n o in d e x a d os.

9.3. El modelo de ofer t a y demanda agregada


con p recios flexibles
Lu e g o d e a n ali z ar los p ro ble m as q u e tra e la in flació n, tra t are m os d e sin-
t e ti z ar las p rincip ales e x plicacio n es d e su surgi m ie n t o, p ara ello n ecesit a m os
e x t e n d er el m o d elo d e O f ert a y D e m a n d a A g re g a d a d el ca pít ulo 6 a u n a
v ersió n co n p recios fle x ibles. La in t eracció n d e la o f ert a y la d e m a n d a a gre-

201
g a d a n os p er mitirá d eter minar sim ultán ea m e nte la pro d ucció n y el niv el d e pre-
cios, p or lo q u e gráfica m e n t e v a m os a tra b ajar e n el pla n o (y, P).

9.3.1. La d e m a n d a a g r e g a d a
La d e m an d a agre ga d a surg e d el análisis d e los m erca d os d e bie n es, d e din e-
ro y d e ca pitales. Para d erivar la for m a d e la d e m an d a agrega d a en el plano (y, P),
to m are m os distintos precios p ara u na cantid a d d e din ero co nstante y anali z are-
m os sus efect os so b re los m erca d os d e bie n es y din ero.

A l co nsid erar v ariacio n es e n el niv el d e p recios las d ecisio n es d e g ast o d e


in v ersió n v a n a d e p e n d er d e la t asa d e in t erés re al. Sin e m b arg o, es la t asa d e
in t erés n o m in al la q u e d e t er m in a el e q uilibrio e n el m erca d o d e din ero, y a q u e
es el costo d e o p ort u nid a d d el m is m o. C o m o vi m os e n el ca pít ulo 5, la difere n-
cia e n tre a m b as t asas es la t asa d e in flació n.

La de m a n d a a g r eg a d a (D A) p la n tea u n a r elaci ó n i n v e r s a e n t r e p r o-
d uct o y p r eci o s p a r a l o s cu ale s l o s m e rca d o s d e b ie n e s, d i n e r o y ca p i-
t a le s e s t á n e n e q u i l i b r i o. E n ca d a u n o d e s u s p u n t o s s e cu m p le q u e
p a r a ca d a n i v el d e p r eci o s el g a s t o p l a n e a d o e s i g u a l a l i n g r e s o.

Parti m os d e u n niv el d e p recios inicial P 0 y d e u n p ro d uct o y 0 e n el p a n el c)


d e la fig ura 9.3, re prese nta d o p or el p u nto A, y a n ali z a m os el caso d e u n a caíd a
d e precios (P 1 < P0 ). El pri m er efecto q u e pro v oca es u n a u m e n to e n la ca n tid a d
re al d e din ero. C o m o se m e ncio n ó a nterior m e nte, la d e m a n d a d e din ero es u n a
d e m a n d a d e sald os reales, a los in divid u os les interesa cu á nto p u e d e n co m prar
co n el din ero q u e tie n e n. U n ca m bio e n el niv el d e p recios af ect a e n la m is m a
pro p orció n la te n e ncia d ese a d a d e din ero n o m in al p ero d eja inca m bia d a la d e-
m a n d a re al d e din ero. Un a caíd a d e precios tie n e el m is m o efecto so bre el m er-
ca d o m o n etario q u e u n a u m e nto d e la ca ntid a d n o min al d e din ero, p or lo ta nto,
el a n álisis q u e sig u e es m u y si m ilar al re ali z a d o e n el a p arta d o 8.4 al a n ali z ar el
efecto Ke y n es. Gráfica m e nte, e n el p a n el a) q u e m u estra el e q uilibrio d el m erca-
d o m o n etario, la oferta re al d e din ero se trasla d a h acia la d erech a, co n lo q u e la
t asa d e in t erés dis m in u y e a i 1 . Est a dis m in ució n p ro v oca u n a u m e n t o d e la
in v ersió n e n el p a n el b), la q u e p ro v oca a su e z u n a u m e n t o d el p ro d uct o a y 1 ,

Figu r a 9.3 La de m a nd a a g r eg a d a con p r ecios flexibles

202
9
vía el efect o m ultiplica d or, el cu al p u e d e v erse e n p a n el c.
U n m e n or niv el d e p recios se asocia co n u n m a y or niv el d e p ro d uct o. Est o
i m plica q u e la curv a d e d e m a n d a a gre g a d a tie n e p e n die nte n e g ativ a.
La for m ulació n d e la d e m a n d a a gre g a d a es ace p ta d a p or las difere n tes te o-
rías, p or lo cu al sie m p re se tra b aja co n u n a f or m a co m o la e x p resa d a e n la
fig ura 9.3, p a n el c).

9.3.2. La o f e r t a a g r e g a d a
La oferta a gre g a d a se d eriv a d el m erca d o d e tra b ajo y d e la fu nció n d e pro-
d ucció n; p or lo ta n t o, p o d e m os d efinirla co m o sig u e:
La o f e r t a a g r e g a d a ( O A) e s l a r e l aci ó n e n t r e p r o d uct o y p r eci o s
p a r a l o s cu a l e s l o s e m p r e s a r i o s m axi m i z a n s u s b e n e f ici o s. M u e s t r a,
e n t o nce s , c u á n t o p r o d uct o e s t á n d i s p u e s t o s a o f r ece r p a r a ca d a n i-
v e l d e p r eci o s .

A difere ncia d e la d e m a n d a, p ara el caso d e la oferta a gre g a d a e x iste n


distintas re prese ntacio n es se g ú n el e nfo q u e te órico a d o p ta d o. C o m o la pro-
d ucció n d e p e n d e d el niv el d e e m ple o utili z a d o, las difere ncias h a y q u e b uscar-
las e n el m erca d o d e tra b ajo: ellas se refiere n a los distintos su p u estos so bre la
fle x ibilid a d d e precios y salarios. Ex iste n casos e x tre m os, q u e se a n ali z a n m ás
a d ela nte, p ero el caso “n or m al” pla nte a q u e e n el corto pla z o h a y rigid eces d e
precios y salarios, sie n d o los precios los q u e se ajusta n m ás rá pid a m e nte. D e

Fig u r a 9.4 La ofe r t a a g r eg a d a con p r ecios flexibles

203
h ech o, el salario n o m in al p u e d e re ajustarse ca d a d os, cu atro o seis m eses m e-
diante con venios colectivos, mientras q ue los precios varían to d os los m eses.Por
lo tanto, el salario real, el q u e d efinim os e n el ca pitulo 1 co m o el salario n o minal
dividid o el ín dice d e precios (W /P), v ariará d e acu erd o a ello.

Para derivar la form a de la oferta agregada en el plano (y, P), to m are m os distin-
tos precios y analiz are m os sus efectos sobre el m ercado de trabajo y la función de
pro d ucció n, co n el su p u esto q u e e n el corto pla z o, los precios se ajustan m ás
rápida m ente q ue los salarios no minales.

El a n álisis se grafica e n la fig ura 9.4, d o n d e el p a n el a) re prese n ta el m erca-


d o d e tra b ajo, el b) la fu nció n d e pro d ucció n y el d) la oferta a gre g a d a. Partim os
d e los v alores iniciales q u e tie n e n su bín dice 0 y a n ali z a m os el caso d e u n a u-
m e n t o d e p recios (P 1 > P 0 ). El p ri m er e f ect o ocurre e n el m erca d o d e tra b ajo
d o n d e, d a d o q u e los salarios se ajusta n m ás le nta m e nte, se pro d uce u n a re d uc-
ció n d el salario real. Esto ince ntiv a a los e m presarios a co ntratar m ás tra b aja d o-
res (L 1 > L 0 ), p or lo q u e la p ro d uc-
ció n a u m e n ta (y 1 > y 0 ). Si se a n ali z a
el caso d e u n d esce nso d e p recios
(P 2 <P 0 ), la co nclusió n es la o p u esta:
el salario re al a u m e n t a, co n lo q u e
dis m in u y e el niv el d e e m ple o y co n
él la pro d ucció n.

En resu m e n, p ara el caso g e n e-


ral d on d e los salarios no minales son
m ás rígid os q u e los p recios e n el
corto pla z o, u n m e n or (m a y or) niv el
d e p recios se asocia co n u n m e n or
(m a y or) niv el d e pro d uct o. Est o i m-
plica q u e la curv a d e oferta a gre g a- Fig u r a 9. 5 El eq uilib r io m a cr oeconó m ico
d a tie n e p e n die nte p ositiv a.

9.3.3. El e q u i l i b r i o m acr o eco n ó m ico

La p rese n t ació n d el m o d elo se cierra co nsid era n d o las cur v as d e o f ert a y


d e m a n d a e n f or m a si m ult á n e a. Tal co m o se o bser v a e n la fig ura 9 . 5 , la acció n
conjunta d e oferta agregada (O A) y d e m an da agregada (D A) d eterminan el p unto
d e e q uilibrio, d o n d e se o b tie n e u n niv el d e precios P 0 y u n pro d ucto y 0 . En este
p u n t o, est á n e n e q uilib rio los m erca d os d e bie n es, din ero, ca pit ales (q u e sur-
g e n d e la d e m a n d a a gre g a d a) y d e tra b ajo (q u e surg e d e la oferta a gre g a d a).

Si n o ca m bia n las co n dicio n es d e la eco n o m ía, est e e q uilib rio se m a n tie n e


p erío d o a p erío d o. C u alq uier ca m bio e n las v aria bles q u e d e t er m in a n a m b as
curv as alterará el e q uilibrio. Un ca m bio e n la d e m a n d a a gre g a d a es pro v oca d o

204
9
p or m o dificacio n es d e cu alq uiera d e las v aria bles q u e act ú a n e n el m erca d o d e
bie n es (co nsu m o, in v ersió n, g ast o p ú blico o reca u d ació n d e i m p u est os) y d e
dinero (cantid a d d e dinero y tasa d e interés). Un ca m bio en la oferta agre ga d a es
p ro v oca d o p or ca m bios e n las co n dicio n es d e p ro d ucció n: salario re al y p ro-
d uctivid a d d e la eco n o m ía.

9.4. ¿Porqué surgen los p rocesos inflaciona rios?


En est e a p art a d o se e x p o n e n las p rincip ales ca usas d el surgi m ie n t o d e la
in flació n, p ara ello n os b asare m os e n el m o d elo d e o f ert a y d e m a n d a a gre g a-
d a e x p u est o e n la secció n 9 . 3 .

A n t es d e co m e n z ar co n las t e orías p rese n t are m os u n a relació n q u e est á


p rese n t e e n t o d as las eco n o m ías: la relació n e m pírica e n tre p recios y ca n ti-
d a d n o m in al d e din ero. C o m o se o bser v a e n la fig ura 9 . 6 co n d a t os p ara

Fig u r a 9. 6 In fl a ción y v a r i a ción de M 2


Uru g ua y, e x iste u na e v olució n similar d e a m b as v aria bles d urante to d o el p erío-
d o p rese n t a d o, es d ecir, a m b as v aria bles est á n correlacio n a d as. Pero correla-
ció n n o i m plica ca usalid a d . El a n álisis d e cu ál es la ca usa y cu ál la co nsecu e n-
cia es la dif ere ncia f u n d a m e n t al e n tre las distin t as t e orías so b re la in flació n
q u e se prese n ta n a co n tin u ació n.

9.4.1. La te o r í a cu a n t i t a t i v a d e i n f l aci ó n d e d e m a n d a
Ex iste n v arias form as d e prese ntar la inflació n d e d e m an d a, e n p articular, se
p u e d e e x p resar e m ple a n d o t a n t o el m o d elo clásico co m o el k e y n esia n o. En lo
q u e sig u e n os b asare m os e n la e x p osició n d el ca pít ulo 8 . 3 . 2 d e la t e oría cu a n-
titativ a, p ara lo cu al record are m os la ecu ació n d e C a m brid g e y el e q uilibrio d el
m ercado:

205
Esta ecu ació n in dica q u e la d e m a n d a n o m in al d e din ero d e p e n d e e n for m a
pro p orcio n al d el in greso n o min al. Record e m os q u e el p ará m etro k es la in v ersa
d e la v elocid a d d e circulació n d el din ero, y es u n a co nsta nte. Por otro la d o, esta
te oría tra b aja e n u n co n te x to d e fle x ibilid a d d e precios y salarios, p or lo cu al el
pro d ucto está e n su niv el d e ple n o e m ple o. Éste, e nto nces, n o p u e d e a u m e ntar,
al m e n os e n el corto pla z o. D e esta for m a se lle g a a la y a co n ocid a pro p osició n
cu a ntitativ a.

U n a u m e n t o e n l a ca n t i d a d d e d i n e r o p r o v oca u n a u m e n t o p r o p o r-
ci o n a l d e l o s p r eci o s.

Ve a m os q u é re p ercusio n es tie n e esta te oría e n el m o d elo oferta y d e m a n d a


agregada.

O fe r t a a g r eg a d a : co m o t a n t o los
p recios co m o los salarios so n t o t al-
m e n t e fle x ibles, el p ro d uct o es el d e
ple n o e m ple o. D e est a f or m a, p ara
cu alq uier niv el d e p recios el niv el d e
p ro d ucció n es co nst a n t e, origin a n d o
u n a curv a d e oferta a gre g a d a v ertical,
t al co m o se o bser v a e n la fig ura 9 . 7 .

D e m a n d a a g r eg a d a : El a u m e n t o
d e la ca n tid a d d e din ero d e la t e oría Fig u r a 9.7 l a in fl a ción de de m a n d a
cu a n tit a tiv a d a lu g ar a q u e la g e n t e
t e n g a m ás din ero q u e el d ese a d o. En t o nces, los a g e n t es eco n ó m icos se d es-
pren d en d el dinero e x ce d ente gastan d o m ás en el m erca d o d e bienes. Para ca d a
niv el d e precios, la d e m a n d a a u m e n ta, co n lo q u e ésta se trasla d a a la d erech a
e n la fig ura 9. 7.

Esta e x p ansión d e la d e m an d a agre ga d a no p ue d e ser satisfecha p or au m en-


t os d e la p ro d ucció n, q u e est á a su niv el d e ple n o e m ple o; p or lo t a n t o, el
m erca d o se ajusta m e dia n te u n a u m e n to d e precios.

La in fl a ción de de m a n d a i m plica q u e u n a u m e n t o d e la d e m a n d a a gre g a d a


p ro v oca p resio n es so b re el m erca d o d e bie n es, las q u e se eli m in a n m e dia n t e
a u m e n tos d el niv el d e precios.

En la in flació n d e d e m a n d a es la e x p a nsió n d e la ca n tid a d d e din ero la q u e


g e n era la in flació n. L a c a us a lid a d v a de dine r o a p r ecios .

En el caso e x p u esto, la presió n d e d e m a n d a se origin ó e n u n a u m e n to d e la


ca n tid a d d e din ero, p ero el m is m o result a d o se p u e d e o b t e n er si ca m bia cu al-
q uier otra v aria ble e x plicativ a d e la d e m a n d a, co m o el g asto priv a d o o p ú blico
e n co nsu m o o in v ersió n. Si se p o n e é n fasis e n est os últi m os, se t e n d rá u n a

206
9
e x plicació n k e y n esia n a d e la in flació n d e d e m a n d a, cu y os e f ect os fin ales so n
for m al m e n t e id é n ticos a la e x plicació n clásica.

9.4.2. La i n f l aci ó n d e co s t o s
Esta e x plicació n d e la inflació n se b asa e n los costos d e pro d ucció n y e n u n
m eca nis m o d e for m ació n d e precios difere n te al d e co m p ete ncia p erfecta.

C o m o se recor d ará, e n co m p e t e ncia p erf ect a e x ist e n in finit os o f ere n t es y


d e m a n d a n t es, d e for m a tal q u e nin g u n o d e ellos p u e d e incidir e n el p recio d el
bie n. Sin e m b arg o, est a t e oría se b asa e n u n m erca d o olig o p ólico, d o n d e las
e m p resas tie n e n ciert o m arg e n p ara fijar los p recios. C o ncre t a m e n t e, las e m-
p resas fija n sus p recios a plica n d o u n m arg e n d e b e n eficios co nst a n t e b so b re
sus cost os d e p ro d ucció n, p or lo t a n t o:

Pt = (1 + b) . [ W x L + r x K + M.P. + C .F.] t

La ecu ació n in dica q u e e n u n p erío d o t cu alq uiera, los precios d e p e n d e n d e


los cost os d e p ro d ucció n m ás u n m arg e n d e b e n e ficios. Los cost os, a su v e z ,
est á n in t e gra d os p or los cost os la b orales (salario W p or n ú m ero d e tra b aja d o-
res L), el cost o d el ca pit al (t asa d e in t erés r p or el st oc k d e ca pit al K), las m a t e-
rias p ri m as (M.P.) y los cost os fijos (C .F.).

Para a n ali z ar có m o se g e n era la inflació n, su p o n g a m os el caso d e los shock


petroleros de 1 9 7 4 y 1 9 7 8. Al au m en-
t ar el p recio d e u n a m a t eria p ri m a
b ásica e n el p erío d o sig uie n t e (t + 1),
a u m e n ta n los costos d e pro d ucció n,
con lo q ue el lad o d erecho d e la ecua-
ción se incre m enta. D a d o el p o d er d e
las e m p resas e n el m erca d o, ést as
m a ntie n e n su m arg e n d e b e n eficios,
por lo q ue los m ayores costos se tras-
ladan a los precios: en el período (t+ 1)
los p recios será n m a y ores q u e e n t.
Fig u r a 9. 8 La in fl a ción de costos Esta v ariació n p orce ntu al es precisa-
m e n t e la in flació n.

La in f l ació n d e cost os i m p l ica q u e el a l z a d e l o s p r eci o s s e o r i g i n a


e n a u m e n t o s d el co s t o d e p r o d ucci ó n , d a d o el p o d e r d e l a s e m p r e s a s
d e f i j a r p r eci o s.

La fig ura 9.8 a n ali z a este fe n ó m e n o e n el m o d elo d e oferta y d e m a n d a a gre-


g a d a, d o n d e la curv a d e O A tie n e p e n die nte p ositiv a, refleja n d o el su p u esto d e
rigid e z e n el cort o pla z o d e p recios y salarios. Partie n d o d el e q uilib rio inicial,
u n a u m e nto d e los costos q u e se trasla d a a los precios im plica q u e se pro d ucirá

207
la m is m a ca n tid a d d e bie n es p ero a u n precio m a y or. Gráfica m e n te, la curv a d e
O A se trasla d a h acia la i z q uier d a, cort a n d o a la cur v a d e D A e n u n niv el d e
precios m a y or y e n u n pro d ucto m e n or.

Si bie n e x ist e n m uch os co m p o n e n t es d el cost o d e p ro d ucció n, es in t ere-


sa n t e co nce n trarse e n el cost o la b oral p ara a n ali z ar el caráct er din á m ico d e la
in flació n y la o p ció n d e p olítica eco n ó m ica a la q u e se e n fre n t a el g o biern o.
Su p o n g a m os e nto nces q u e el corrimie nto d e la O A e n la fig ura 9.8 se origin ó e n
u n a u m e n to d e salarios.

En este caso, si el gobierno no interviene habrá una m enor de m an da y un m e-


nor nivel de ventas. En el período siguiente se producirá m enos (y 1 < y 0), por lo que
se utiliz arán m enos trabajadores; dicho de otra manera, se genera dese m pleo. Este
d ese m pleo presiona a la baja a los salarios no minales, al e xistir trabajad ores q ue
aceptarán m enores salarios para trabajar, con lo que se volvería al equilibrio inicial.
D e esta form a, en el modelo est á tico la inflación es a utoextinguible : no tien d e a
p erp etuarse, sino a d esaparecer. En rigor, no sería inflación, ya q ue se trata d e un
au mento de precios meramente transitorio. Pero el au mento de precios desaparece
m ediante una recesión: caída del nivel de actividad, del gasto y del e m pleo.

En g e n eral, los cost os d e u n a re-


cesió n so n i m p orta ntes y p u e d e n d u-
rar m uch o tie m p o, co n lo q u e se b us-
cará re ali z ar alg u n a acció n d e p olíti-
ca u n a v e z q u e se lle g a al p u n t o (y 1 ,
P 1 ) co n el o b je tiv o d e v olv er al ple n o
e m ple o. Para lo grar ésto, i m p ulsará n
alguna p olítica q ue reactive la de m an-
da agregada, p or eje m plo, au m entan-
d o la ca n tid a d d e din ero, co n lo q u e
ést a se trasla d a a la d erech a e n la fi-
g ura 9. 9, lle g a n d o n u e v a m e n te al ni-
v el d e pro d uct o y 0 , p ero co n u n niv el
d e p recios P 2 . D e esta for m a, la in fla-
c i ó n a d q u i e r e u n c a r á c t e r p e r m a-
Fig u r a 9.9 La r a tific a ción m onet a ri a de l a in fl a ción
nente cuan do el gobierno au m enta
l a c a n t i d a d d e d i n e ro e n f o r m a p e r-
m anente.
La r a ti f icación m onet a r i a de l a in f l ación se r e f ie r e al a u m e n t o d e la
ca n ti d a d d e d i n e r o q u e s e p r o d uce p a r a co n v ali d a r el a u m e n t o d e p r e-
ci o s oca s i o n a d o p o r l o s co s t o s d e p r o d ucci ó n, co n el o b jeti v o d e m a n-
te n e r el p le n o e m p le o.

N ó t ese q u e e n est e caso pri m ero surg e la presió n d e a u m e n t o d e precios y


lu e g o se p ro d uce la e x p a nsió n d e la ca n tid a d d e din ero. L a c a us a lid a d v a de
p r ecios a dine ro.

208
9
Este proceso p u e d e se g uir in d efinid a m e nte: e n el p erío d o sig uie nte, al v er
q ue los precios au m entaron, los sin dicatos recla m arán nuevos au m entos de sala-
rios, co n lo q u e la O A te n drá u n n u e v o corri m ie nto h acia la i z q uierd a O A’’. Los
e m presarios, a su v e z , a u m e ntará n sus precios p u es m a nte n drá n u n m arg e n d e
b e n eficios co nsta ntes so bre sus costos. Éste a u m e nto d e precios será lu e g o
co n v alid a d o co n u n a n u e v a e x p a nsió n m o n etaria, co n lo q u e la D A se v olv erá a
trasladar a la d erecha D A’’. El resultad o es q ue el pro d ucto se m antiene constante
al niv el y 0 p ero co n u n niv el d e precios ca d a v e z m a y or (P1 <P 2 <P3 ).

La esp i r a l d e p r ecios y sa l a r ios s e r e f i e r e a l a u m e n t o co n t i n u o d e


p r eci o s y s a l a r i o s n o m i n a le s q u e s e d i s p a r a l u e g o d el p r i m e r e m p u-
je d e l o s co s t o s.

Si e n est e caso n o se t o m a nin g u n a m e did a p ara fre n ar est os a u m e n t os,


se lle g a a la lla m a d a in fl a ción ine rci a l .

Se l l a m a in f l ació n in e rci a l a l p r oce s o co n t i n u o d e a u m e n t o d e p r e-


ci o s d e s l i g a d o d e s u ca u s a d e o r i g e n : l a i n f l aci ó n s e r e p i t e p e r í o d o a
p e r í o d o. E n o t r a s p a l a b r a s, i m p l ica q u e h a y i n f l aci ó n h o y p o r q u e
h u b o i n f l aci ó n e n el p a s a d o.

Fin al m e n t e, d e b e m os p rest ar a t e nció n a u n ele m e n t o i m p ort a n t e d e los


cost os e n u n a eco n o m ía p e q u e ñ a y a biert a co m o la uru g u a y a: las m a t erias
p ri m as i m p ort a d as, co m o p u e d e ser el p e tróle o. El a u m e n t o d el p recio d el
p e tróle o p u e d e ser co nsecu e ncia d e u n a u m e n t o d e su p recio e n m o n e d a
e x tra n jera e n el m erca d o in t ern acio n al, o d e u n a u m e n t o e n el tip o d e ca m-
bio u tili z a d o p ara tra nsf or m ar la m o n e d a e x tra n jera e n m o n e d a d o m éstica.
En est e últi m o caso, si bie n el p recio e n d ólares n o ca m bia, el p recio e n p esos
a u m e n t a. En cu alq uiera d e las d os sit u acio n es u n a u m e n t o d e su p recio e n
m o n e d a n acio n al p ro v oca el e m p u je d e cost os inicial d el p roceso in flacio n a-
rio: su b e el p recio d e los co m b ustibles y co n ellos lo h ace el p recio d el tra ns-
p ort e; co m o co nsecu e ncia, su b e el p recio d e m uch os p ro d uct os p ri m arios
q u e se tra nsp ort a n, y así se inicia la filtració n d e los m a y ores cost os e n los
p recios d e la eco n o m ía.

9.4.3. La i n f l aci ó n co m o p r o b le m a e s t r uct u r a l

Est a t e oría surg e e n A m érica La tin a e n los a ñ os ’6 0 , d e la m a n o d e v arios


eco n o m ist as la tin o a m erica n os v in c ula d os a la CEPAL, co m o Julio O li v era,
O sv ald o Su n k el y C elso F urt a d o. Si bie n tra b ajaro n e n f or m a dif ere n t e, t o d os
los m o d elos tie n e n u n m is m o espírit u, q u e reco g e la in flu e ncia d el m o d elo
k e y n esia n o. U n m o d elo b ásico a plica ble a n u estras eco n o m ías es el q u e se
pla n te a a co n tin u ació n.

Se tra b aja co n u n a eco n o mía co n d os sectores: a gro p ecu ario e in d ustrial. La


b ase p ro d uctiv a p rese n ta ciertas rigid eces (es d ecir, la oferta a gre g a d a es rígi-

209
d a). Las m is m as est á n ca usa d as p or fact ores estruct urales e instit ucio n ales,
q u e d e t er m in a n u n b ajo re n di m ie n t o. En el sect or a gro p ecu ario, el p rincip al
fact or es la estruct ura d e t e n e ncia d e la tierra.

En est e co n t e x t o, t o d a v e z q u e la d e m a n d a se e x p a n d e g e n era p resio n es


so bre la pro d ucció n, q u e n o p u e d e a u m e n tar e n el corto pla z o. Para el caso d el
sector a gro p ecu ario, sig nifica q u e e x iste u n a a m pliació n m u y le nta d e la oferta
d e alim e ntos. C uan d o la d e m an d a d e ali-
m e n t os cr e c e , la p r esió n se r es u el v e
m e dia n t e u n c a m bio en los p r ecios r el a-
tivos . Este ca m bio d e precios relativ os se
p u e d e p rocesar o bie n co n u n a caíd a d e
los p recios d e los bie n es in d ustriales o
con un au m ento d el precio d e los alim en-
t os. D a d o el su p u est o d e la rigid e z a la
b aja d e los p recios, t o d a p resió n d e d e-
m a n d a co n oferta rígid a i m plica a u m en-
to de p r ecios.

Est e a u m e n t o e n los p recios d e los


alim entos re d uce el p o d er a d q uisitiv o d e Fig u r a 9. 1 0 La p r esión inici a l en el
los tra b aja d ores, q uienes recla m arán au- sector a gropecu a rio
m e ntos d e sus salarios n o m in ales, ta nto
e n el sect or a gro p ecu ario co m o e n el in d ustrial. En est e últi m o sect or, los e m-
p resarios v erá n re d ucirse sus b e n e ficios, co n lo q u e t a m bié n a u m e n t ará n los
p recios, co m e n z a n d o u n p roceso din á m ico co n ocid o: la espiral d e p recios y
salarios. Fin al m e n t e, p ara q u e est os m a y ores p recios p u e d a n m a n t e n erse, el
G o biern o d e b e e x p a n dir la ca n tid a d d e din ero, co n v alid a n d o d e est a f or m a la
inflació n. Un a v e z m ás, se prefiere co n v alid arla a n tes q u e e n trar e n recesió n.

El pro ble m a inicial e n el sector a gro p ecuario p u e d e v erse e n la fig ura 9.1 0.

Est e proceso inicial se re pit e t o d a v e z q u e la d e m a n d a presio n a a la oferta,


y lu e g o se e x p a n d e a t o d a la eco n o m ía m e dia n t e a u m e n t os d e los salarios n o-
m in ales y d e los precios d e los bie n es in d ustriales. En el proceso d e creci m ie n-
to d e las eco n o m ías este fe n ó m e n o se re pite co nsta nte m e nte, p or lo cu al sie m-
pre se g e n eran presio n es b ásicas q u e lu e g o se pro p agan m e diante la e x p ansió n
m o n e taria. D e esta for m a, la in flació n está lig a d a al d esarrollo eco n ó m ico.

La teo r í a est r uct u r a list a p l a n t e a a l a r i g i d e z e s t r uct u r a l d e l a p r o-


d ucci ó n co m o el o r i g e n d e l a s p r e s i o n e s q u e d e s e nca d e n a n l a i n f l a-
ci ó n. El a u m e n t o i n icial d e p r eci o s s e d i f u n d e l u e g o a la eco n o m ía y s e
r a t i f ica p o r u n a u m e n t o m o n et a r i o.

Est a t e oría reco g e ele m e n t os k e y n esia n os, co m o la rigid e z a la b aja d e los


p recios, la espiral d e p recios y salarios y la ca usalid a d d e p recios a din ero.

210
9
9.4.4. La te o r í a m o n et a r i a d e l a i n f l aci ó n y s u s v a r i a n te s

Esta te oría surg e ju nto co n la re v alori z ació n d e la te oría cu a ntitativ a reali z a-


d a e n los a ñ os ’6 0 . C o m o se recor d ará d el ca pít ulo 8 , la m is m a e x plica los
fact ores q u e in flu y e n e n la d e m a n d a d e din ero, a d e m ás, d a d o q u e e n su e n f o-
q u e la in flació n es u n fe n ó m e n o estricta m e n t e m o n e tario, ta m bié n e x plica las
ca usas d e la in flació n.

i ) L a s fin a n z a s in fl a cion a r i a s. La p rese n t ació n d e est a t e oría se p u e d e


pla n t e ar record a n d o el ca pít ulo 8 . 3 . 2 , d o n d e se a n ali z a la t e oría cu a n tit a tiv a
d e la d e m a n d a d e din ero. En ella se m e ncio n a b a q u e, e n tre o tras cosas, dich a
d e m a n d a d e p e n d e e n f or m a in v ersa d e la t asa d e in flació n: al ser m ás alt a la
in flació n, los a g e n t es eco n ó m icos se d esp re n d e n m ás rá pid a m e n t e d e los
bille t es e n m o n e d a n acio n al. Va m os a co nce n trar n os e n est e p u n t o, p ara lo
cu al d eja m os d e la d o o tros fact ores d e t er m in a n t es, co m o el re n di m ie n t o d e
los activ os sustit u t os d el din ero (b o n os, accio n es, e tc.) y el in greso d e los
in divid u os. Est o e q uiv ale a d ecir q u e se su p o n e q u e los m is m os so n co nst a n-
t es.

La d e m a n d a re al d e din ero (m d ) n os q u e d a d e la sig uie n t e f or m a:

md = a - b x p d o n d e a, b > 0 .

El e q uilib rio d el m erca d o d e din ero, e x p resa d o e n t ér m in os re ales, se d a


cu a n d o:

m = md

La t e oría m o n e t aria p o n e esp ecial é n fasis e n la e x p a nsió n d e la ca n tid a d


n o m in al d e din ero ca usa d a p or las n ecesid a d es d e fin a ncia m ie n t o d el d é ficit
d el sect or p ú blico. Est as surg e n cu a n d o el sect or p ú blico g ast a u n m o n t o g
p or e nci m a d e sus in gresos trib u t arios t, ((g - t) > 0), el cu al es m ultiplica d o
p or el niv el g e n eral d e precios P p ara e x presarlo e n tér m in os n o m in ales:

Est a últi m a e x p resió n pla n t e a la m is m a id e n tid a d e n t ér m in os re ales: u n


d é ficit fiscal re al se fin a ncia co n u n a u m e n t o d e la ca n tid a d n o m in al d e din e-
ro e x p resa d a e n t ér m in os re ales.

Se p art e inicial m e n t e d e u n a sit u ació n d e e q uilib rio, t a n t o e n el sect or


fiscal co m o e n el m erca d o d e din ero. El proceso inflacio n ario p u e d e d escribirse
d e la sig uie nte m a n era: u n d éficit fiscal inicial se fin a ncia co n u n a u m e nto d e la
e misió n, la q u e v a a p arar al sector priv a d o. C o m o el m erca d o m o n etario esta b a
inicial m e n t e e n e q uilib rio, los a g e n t es eco n ó m icos se e ncu e n tra n co n m ás di-
n ero d el q u e d ese a n te n er (m > m d ). Para d espre n d erse d el din ero e x ce d e n te, el

211
p ú blico lo g ast a e n el m erca d o d e bie-
n e s, p r o v o c a n d o u n a u m e n t o d e p r e-
c i o s. Es t a i n f l a c i ó n ll e v a a q u e l a d e-
m an da real d e dinero nueva m ente se
co ntraig a, hasta q u e se reco m p o n g a
e l e q u ili b r i o d e c a n t i d a d e s r e a l e s e n
e l m e rc a d o d e d i n e r o . D e e s t a f o r m a ,
e l d é f i c i t f isc a l s e f i n a n c i a c o n e m i-
si ó n , l o q u e g e n e r a i n f l a c i ó n , c o m o
lo m u estra la fig ura 9.1 1.

Si est a sit u ació n se m a n tie n e est a-


ble y no es e x plosiva, la financiación d el Figura 9.11 Déficit fiscal, expansión de dinero e
inflación
d éficit se p u e d e h acer co n u n a e m isió n
d e din ero relativ a m e nte p e q u e ñ a, co n lo q u e la inflació n resulta nte será b aja, y
la g e n t e n o rech a z ará e n gra n m e did a el din ero, p or lo q u e la d e m a n d a re al d e
din ero n o ca erá d e m asia d o. Est e es u n caso d e eq uilib r io in fl a cion a r io b a jo : el
d é ficit se fin a ncia co n u n a t asa d e in flació n b aja y a q u e la ca n tid a d re al d e
din ero q u e d ese a te n er la g e n te es alta.

Pero si est e p roceso se re pit e e n for m a e x plosiv a, los a g e n t es eco n ó m icos


p ercibirán u na te n d e ncia inflacio naria acelera d a, p u esto q u e la e misió n d e din e-
ro a u m e ntará m u y rá pid a m e nte. Al o bserv ar ésto, co m e n z ará n a d espre n d erse
co n m a y or ra pid e z d e los bille t es, co n lo q u e la ca n tid a d re al d e din ero d e
e q uilibrio dismin uirá e n gran m e did a. En tér min os d e la fig ura 9.1 1 ésto e q uiv a-
le a trasla d os m ás b ruscos d e la curv a d e D A h acia la d erech a. En est e caso, se
p ro d uce u n eq uilib r io in fl a cion a r io a lto , d o n d e la fin a nciació n d el d é ficit re-
q uiere u n a inflació n alta, p u es la ca ntid a d re al d e din ero d ese a d a p or el p ú blico
es b aja.

C o m o co nclusió n h a y q u e d est acar q u e u n m is m o d é ficit fiscal re al q u e se


fin a ncia co n din ero p u e d e h acerlo co n u n a e m isió n p e q u e ñ a si el niv el d e infla-
ció n es b ajo o co n u n a e m isió n p ro gresiv a m e n t e crecie n t e, si la in flació n es
alta; u n b u e n eje m plo d e ésto lo co nstit u y e Brasil pre y p ost Pla n Re al. C o m o el
resulta d o d e p e n d e d e la reacció n d e la d e m a n d a d e din ero, el mism o está d eter-
m in a d o e n b u e n a m e did a p or la cre dibilid a d d e los a g e n t es eco n ó m icos e n la
p olítica d el g o biern o.

ii ) L a h i p e r i n f l a ció n . C o m o y a f u e c o m e n t a d o e n l a s e cci ó n 9 . 1 , l a
hip erin flació n es el caso m ás e x tre m o y d a ñin o d e u n p roceso in flacio n ario.

La mism a p u e d e ser a n ali z a d a e x acerb a n d o el proceso q u e co n d uce al e q ui-


librio inflacio n ario alto, a tra v és d e u n a u m e nto i m p orta nte d el d éficit fiscal. En
este caso, las m a y ores n ecesid a d es d e fin a ncia m ie n to co n d uce n a gra n d es a u-
m e ntos d e la cantid a d n o minal d e din ero, m ay or inflació n y m e n or cantid a d real

212
9
d e din ero. Si el g o biern o insist e e n est e tip o d e p olítica, est e p roceso se re pit e
e n f or m a p er v ersa: co m o los p recios su b e n m ás q u e la ca n tid a d n o m in al d e
din ero, la ca n tid a d re al n u e v a m e n t e dis m in u y e, co n lo q u e se v u elv e a e m itir
m ás din ero. Esto pro v oca u n n u e v o a u m e nto d e la inflació n y u n n u e v o d esce n-
so d e la d e m a n d a re al d e din ero, lo q u e co n d uce pro gresiv a m e nte al a b a n d o n o
d e la m o n e d a n acio n al, fe n ó m e n o co n ocid o co m o h uid a del dine ro .

9.5. Los planes de est abilización


U n pla n d e est a bili z ació n se re fiere a u n co n j u n t o d e m e did as d e p olítica
eco n ó m ica d estin a d as a re d ucir la in flació n a niv eles b ajos. A m érica La tin a y
p articular m e n t e Ur u g u a y h a n t e nid o u n a larg a hist oria d e pla n es d e est a bili-
z ació n, q u e se inicia d esd e q u e la in flació n se inst aló e n n u estras eco n o m ías
e n la d éca d a d el ’5 0 . Lu e g o d e re p e tid os fracasos, d esd e p rincipios d e la
d éca d a d el ‘9 0 v arios p aíses co m o A rg e n tin a, C hile, Isra el y Mé x ico, h a n lo-
gra d o re d ucir la in flació n a niv eles b ajos, ca m in o p or el cu al est á tra nsit a n d o
n u estro p aís.
Según el tipo de medidas que se utilicen, se pueden id e n tificar distintos planes
d e est a bili z ació n.

9.5.1. Principales elementos utilizados: planes ortodoxos y heterodoxos

Los distin t os e n f o q u es t e óricos a n ali z a d os p ro p o n e n distin t as ca usas d e


la in flació n, y p or e n d e distin t as f or m as d e a t acarla. En p articular, u n p u n t o
d e co n tro v ersia es si el a u m e n t o d e la ca n tid a d d e din ero es la ca usa o la
co nsecu e ncia d el a u m e n t o d e p recios.

Las t e orías m o n e t arias d e la in flació n (co m o la Te oría C u a n tit a tiv a y la


Mo n e t aria) id e n tifica n al din ero co m o el p ri m er ele m e n t o d e la ca d e n a. D a d o
ést o, p ro p o n e n u n a re d ucció n d e la t asa d e creci m ie n t o d e la ca n tid a d d e
din ero co m o el instru m e n t o id ó n e o p ara la est a bili z ació n. La últi m a t e oría e x-
p u est a vincula dich a e x p a nsió n co n el fin a ncia m ie n t o d el d é ficit fiscal. A l ser
éste la raí z d el pro ble m a, se pro p o n e co m o princip al ele m e n to u n ajuste fiscal.
Est a blece, a d e m ás, q u e u n m is m o d é ficit p u e d e fin a nciarse co n alt a o b aja in-
flació n, d e p e n die n d o d e la d e m a n d a d e din ero. Est o n os lle v a a v alorar o tro
ele m e nto d e la esta bili z ació n: la cre dibilid a d e n el pla n. Si los a g e ntes priv a d os
p ercib e n q u e el pla n es soste nible, v olv erá n m ás rá pid a m e nte a d e m a n d ar m o-
n e d a n acio n al, co n lo q u e la in flació n co m p a tible es u n a b aja. Por el co n trario,
si n o se cre e e n el pla n, la d e m a n d a d e m o n e d a local n o a u m e n t ará, sie n d o
n ecesario u n a in flació n alt a p ara fin a nciar el d éficit d el sect or p ú blico.

Las t e orías n o m o n e t arias p or su p art e est a blece n q u e h a y p resio n es e n la


p art e re al d e la eco n o m ía q u e lle v a n a a u m e n t os d e p recios: el orig e n d el p ro-
ble m a n o es la ca n tid a d d e din ero.

213
La t e oría estruct uralist a pla n t e a a la rigid e z d e la o f ert a, lig a d a a u n b ajo
niv el d e p ro d uctivid a d, co m o la ca usa n t e d el p roceso in flacio n ario. La co nclu-
sió n q u e se d esp re n d e es q u e la in flació n iría d esa p arecie n d o si se solucio n a n
los p ro ble m as d e p ro d uctivid a d d el sect or re al, el cu al es u n o b je tiv o d e creci-
m ie n t o a larg o pla z o, y n o u n a m e did a a n ti-in flacio n aria d e u n pla n d e cort o
pla z o. D esd e el p u n t o d e vist a d e la est a bili z ació n, est e e n f o q u e tie n e p oco
p ara d ecir. Sin e m b arg o, pla ntea el te m a d el a v al m o n etario: la inflació n d esa p a-
recería si n o se e x p a n d e la ca n tid a d d e din ero.

Por o tra p art e, el arg u m e n t o se e m p are n t a p arcial m e n t e co n la t e oría d e


la in flació n d e cost os, d o n d e el a u m e n t o d e p recios es co nsecu e ncia d e u n
a u m e n t o e n los cost os d e p ro d ucció n, esp ecial m e n t e d e los cost os la b orales.
En est e co n t e x t o, la in flació n se re pit e p orq u e los salarios est á n in d e x a d os a
la in flació n p asa d a. U n ele m e n t o i m p ort a n t e p ara co n t e n er la in flació n es
e n t o nces la d esin d e x ació n d e los salarios: ést os d e b e n a u m e n t ar m e n os q u e
la in flació n p asa d a. El caso e x tre m o, a plica d o e n alg u n os pla n es, es la co n g e-
lació n d e p recios y salarios.

Las t e orías d e in flació n se clasifica n e n o r todox a s y hete r odox a s . La ort o-


d o x ia est á d a d a p or la p ri m era e x plicació n q u e e x istió, y f u e a q u ella vincula-
d a al a u m e n t o d e la ca n tid a d d e din ero. La h e t ero d o x ia est á f or m a d a p or las
t e orías q u e la co m ple m e n t a n, q u e so n a q u ellas ce n tra d as e n el sect or re al:
los cost os d e p ro d ucció n y la rigid e z d e la estruct ura p ro d uctiv a.

Se g ú n los tip os d e m e did as a d o p t a d as, los pla n es d e est a bili z ació n t a m-


bié n p u e d e n clasificarse e n la m is m a tip olo gía.

Lo s pl a nes o r to d oxos m a n eja n co m o p r i nci p ale s ele m e n t o s al aj u s-


te f i sca l y l a cr e d i b i l i d a d , m ie n t r a s q u e l o s p l a n es h ete r o d oxos s e
ce n t r a n e n l a d e s i n d exaci ó n s a l a r i a l y el m a n ej o d el t i p o d e ca m b i o.

214
9
«Los planes de est abilización en América La tina».
A m érica Latina ha protag o ni z a d o alre d e d or d e u n os 4 0 plan es d e esta bili z ació n, co n lo
q u e la e x p erie ncia es suficie n te co m o p ara sacar e nse ñ a n z as.

Las sit u acio n es d e p artid a difiere n, d esd e u n a alt a in flació n rela tiv a m e n t e m o d era d a
h asta hip erinflacio n es. En g e n eral se e ntie n d e q u e u n pla n re ali z a d o e n u n a hip erinflació n
tie n e u n a m a y or ra pid e z y facilid a d e n lo grar sus o b je tiv os. Pu es bie n, e n los a ñ os ’8 0 se
diero n eje m plos d e este tip o e n Bolivia, Arg e n tin a y Brasil, sie n d o el caso b olivia n o el m ás
e x itoso, p u es sus efectos se m a n t u viero n e n el tie m p o.

Los precios en Bolivia entre ag osto d e 1 9 8 4 y ag osto d e 1 9 8 5 se m ultiplicaron p or 6 2 3,


lo cu al arroja u n a inflació n pro m e dio m e nsu al d e 4 6%. En a g osto d e 1 9 8 5 co mie n z a el pla n
d e est a bili z ació n. La d e t e nció n d e la hip erin flació n b olivia n a se ce n tró e n u n d uro aj ust e
fiscal, co n a u m e nto d e i m p u estos y d espid os m asiv os d e fu ncio n arios p ú blicos. La d ure z a
d el ajuste lle v a a p e nsar q u e se d esea b a, a d e m ás, refor z ar la cre dibilid a d. El caso b olivia n o
n o inclu y ó e n ca m bio u na d esin d e x ació n, q ui z ás n o fu era n ecesaria, p u es la m o n e d a nacio-
n al h a bía p erdid o to d a rele v a ncia. Estas m e did as pro v ocaro n u n a a bru p ta caíd a d e la infla-
ció n a u n 2 1% a n u al e n los d oce m eses cerra d os e n m ar z o d e 1 9 8 7 .

A p rincipios d e los a ñ os ’9 0 n u estros v ecin os, A rg e n tin a y Brasil, v olviero n a t e n er


alt as in flacio n es, co n lo q u e se v ol v iero n a i m p le m e n t ar n u e v os p la n es: el Pla n d e
C o n v ertibilid a d arg e ntin o d e 1 9 9 1 y el Pla n Re al d e Brasil e n 1 9 9 4, los q u e se caracteri z a n
p or la d ure z a d e las m e did as iniciales. Sim ultán ea m e nte, Uru g ua y reali z ó su pro pia esta bi-
li z ació n, la cu al se ce n tró e n u n a estrate gia m ás gra d u alista.

El pla n uru g u a y o se inició e n dicie m bre d e 1 9 9 0, e n u n co n te x to d e inflació n m o d era-


d a: 1 2 9% a n u al al cierre d e dich o a ñ o. D ich o pla n n o f u e alg o e x plícita m e n t e for m al, sin o
q ue se fueron to m an d o distintas m e did as d e form a gra d ual, q ui z ás p orq ue en el p asa d o los
o tros tres in t e n t os esta bili z a d ores h a bía n fracasa d o, y se t e m ía p or u n a falta d e cre dibili-
d a d e n u n n u e v o pla n.

Este pla n h a sid o gra d u alista, e n el q u e está n prese ntes to d os los in gre die ntes: ajuste
fiscal, cre dibilid a d, co ntrol d el tip o d e ca m bio y fin al m e nte d esin d e x ació n. Los resulta d os
ta m bié n h a n sid o m ás le ntos: la inflació n se h a v e nid o re d ucie n d o gra d u alm e nte d esd e los
niv eles iniciales, lle g a n d o a u n a tasa d e inflació n a n u al d e 8.6%.

El ele m e n t o crucial e n el caso uru g u a y o p arecería ser el h ech o d e q u e los p recios n o


b ajan tan rá pid a m e nte co m o era esp era d o. Las e x plicacio n es plantea d as p ara este fe n ó m e-
n o so n b ásica m e n te d os.

Un a se refiere al gra d o d e in d e x ació n d e la eco n o m ía, d a d o q u e los salarios se ajusta n


p or la inflació n p asa d a.

La otra e x plicació n se refiere a la falta d e cre dibilid a d d e los a g e ntes eco n ó micos so bre
el m a nte nimie nto d el pla n. Si se pie nsa q u e el pla n fracasará, n a die está disp u esto a actu ar
co m o si la inflació n b ajara efectiv a m e nte.

F uen te: el a bo r a do en b a se a
El fin de cu a t r o p r og r a m a s a n ti-in fl a cion a r ios;
A r iel Ba n d a , BCU ( 1 9 9 3 ) , m i m eo.

215
9 C o nce p t os cla v es
in flació n in flació n d e cost os
ratificació n m o n etaria
in dica d ores d e la in flació n
IPC espiral d e p recios y salarios
IPM in flació n in ercial
LA INFLACION

DIPBI inflació n estruct ural


tiró n fiscal fin a n z as inflacio n arias
efecto O liv era - Ta n z i pla n es d e esta bili z ació n
de m an da agregada pla n es orto d o x os
oferta agrega d a pla n es h etero d o x os
inflació n d e d e m a n d a

PROBLEMAS Y PREGUNT AS
PREGUNTAS

1. ¿Q u é es la in flació n?

2. ¿C u áles so n los p rincip ales in dica d ores q u e se u tili z a n p ara m e dir la


in flació n? ¿Los m is m os e v olucio n a n e n f or m a si m ilar a lo larg o d el
tie m po?

3 . ¿C u áles so n los e f ect os eco n ó m icos d e la in flació n?

4 . ¿Q u é dif ere ncias b ásicas e x ist e n e n tre la in flació n d e d e m a n d a y la


in flació n d e cost os?

5. ¿Q u é difere ncia e x iste n e n tre los pla n es d e esta bili z ació n ort o d o x os
y los h etero d o x os?

216
DESEMPLEO, INFLACIÓN
10
10
Y POLÍTICA ECONÓMICA

DESEMPLEO, INFLACION
Y POLITICA ECONOMICA
10.1. El desempleo
1 0.1.1. ¿ Q u é e s y q u é t i p o s exi s te n?
El d ese m ple o surg e cu a n d o la oferta d e tra b ajo, q u e re prese n ta a t o d as las
p erso nas q u e d esean tra b ajar, su p era a la d e m an d a d e tra b ajo, la q u e d etermina
el n ú m ero d e p erso n as efectiv a m e nte e m plea d as.

C o m o vi m os e n el ca pítulo 5, la tasa d e d ese m ple o (T D) co m p ara el total d e


d ese m ple a d os d e la eco n o m ía co n resp ect o a la p o blació n eco n ó m ica m e n t e
activ a (PEA), d e esta for m a, la tasa d e d ese m ple o p u e d e e x presarse co m o:

El cu a dro 1 0.1 m u estra la e v olució n d e la tasa d e d ese m ple o d e Uru g u a y e n


los últi m os a ñ os.

C u a d r o 1 0.1 Ta s a d e d e s e m p le o

Año Ocu pad os D es ocu p a d o s Act i v o s (PE A) T D (%)


1992 1146,4 112,8 1259,2 9,0
1993 1156,1 104,9 1261,0 8,3
1994 1313,0 132,2 1445,2 9,2
1995 1206,0 137,5 1343,5 10,3
1996 1174,8 159,1 1333,9 11,9
1997 1304,5 167,5 1472,0 11,4
1998 1103,7 123,8 1227,5 10,1
1999 1082,1 137,7 1219,8 11,3

N O TA: D a tos cor r espondientes al tot al del p aís u r b a no, exp resa dos en miles de person as.
F uen te: INE, Encuest a Con tin u a de Hog a r es.

T i p o s d e d e s e m p le o: f r icci o n a l, e s t r uct u r a l y cícl ico

El orig e n d el d ese m ple o n o es u n o solo, sin o q u e e x ist e n v arios tip os, q u e


refleja n la distin ta n at urale z a d el m is m o.

217
i ) El dese m pleo f r iccion a l . En t o d o m o m e n t o e n la eco n o m ía e x ist e n p erso-
n as q u e est á n tra nsit oria m e n t e d ese m ple a d as: alg u n as d eja n su e m ple o p ara
b uscar u n o m ejor, otras se m u d an d e re gió n p ara b uscar u n n ue v o tra b ajo, otras
está n d ese m ple a d as p orq u e la e m presa d o n d e tra b aja b a n está atra v esa n d o u n
p erío d o d e crisis, otras p orq u e se están incorp oran d o p or prim era v e z al m erca-
d o d e tra b ajo y n o co nsig u e n u n e m pleo e n form a instantán ea. Lo im p ortante es
q u e est e tip o d e d ese m ple a d os lo so n e n for m a tra nsit oria: e n u n p erío d o m ás
o m e n os bre v e e nco ntrará n otra ocu p ació n, a u n q u e la d uració n d el d ese m ple o
v aría se g ú n ca d a sit u ació n. Sin e m b arg o, a u n q u e los d ese m ple a d os e n est a
cate g oría n o so n los m is m os, sie m pre h a brá n u e v os tra b aja d ores e n esta situ a-
ció n. Este tip o d e d ese m ple o surg e p orq u e los ajustes e n el m erca d o d e tra b ajo
n o se d a n e n f or m a inst a n t á n e a, sin o q u e e x ist e n friccio n es q u e re trasa n la
o b t e nció n d e u n n u e v o p u est o d e tra b ajo. Las p rincip ales friccio n es est á n d a-
d as p or la falt a d e in f or m ació n co m ple t a so b re las co n dicio n es d el m erca d o,
los cost os d e tra nsacció n q u e su p o n e n ca m biar d e tra b ajo y la rigid e z d e los
co n tratos salariales.

ii) El dese m pleo est r uct u r a l . Este tip o d e d ese m ple o surg e p or u n d esajuste
e n tre la calificació n re q u erid a p or las e m p resas y la calificació n d e los tra b aja-
d ores. El ca m bio técnico y la m a y or a u to m ati z ació n d e la pro d ucció n h ace q u e
se re q uiera u n a m a y or y m ás esp ecífica calificació n d e la m a n o d e o bra; p ero si
ést a n o se re ali z a, los p u est os d e tra b ajo p ara p erso n as califica d as p u e d e n
q u e d ar v aca n t es p or u n tie m p o p rolo n g a d o. D esd e el p u n t o d e vist a d el e m-
ple o, los tra b aja d ores q u e n o cu m ple n los re q uisit os d e calificació n d e m a n d a-
d os p u e d e n e nfre ntarse a larg os p erío d os d e d ese m pleo. Esto im plica la coe x is-
te ncia d e v acantes q u e n o p u e d e n ser lle na d as co n tra b aja d ores d ese m plea d os.
D e esta for m a, el d ese m ple o estructural es relativ a m e nte m ás p er m a n e nte q u e
el friccio n al.

iii ) El d ese m p l e o cíclico . Es t e t i p o d e d e s e m p l e o d e p e n d e d e l a m a r c h a


d e l a e c o n o m í a : c u a n d o e l PBI s e e x p a n d e r á p i d a m e n t e , l a m a y o r p r o d u c-
ci ó n p r o v o c a l a n e c e si d a d d e c o n t r a t a r m á s t r a b a j a d o r e s, p o r l o q u e e l d e s-
e m p l e o d is m i n u y e . E n c a m b i o e n l a s r e c e si o n e s , a l d is m i n u i r e l g a s t o t o-
t al, la p ro d ucció n t a m bié n lo h ace, co n lo q u e se d espid e n tra b aja d ores,
por lo q ue, el dese m pleo au m enta.

A l d ese m ple o friccio n al se le su ele a gru p ar j u n t o co n el estruct ural e n la


lla m a d a t a s a n a t u r a l de dese m pleo. Est a t asa m u estra el niv el m íni m o d e d es-
e m pleo q ue e x p erim enta u na econo mía, aú n en p erío d os d e crecimiento p ues, a
dif ere ncia d el d ese m ple o cíclico, ést e n o d e p e n d e d el niv el d e activid a d . En la
re alid a d , la t asa d e d ese m ple o n u nca es cero: sie m p re h a y tra b aja d ores q u e
está n ca m bia n d o d e tra b ajo y o tros q u e n o tie n e n las calificacio n es n ecesarias
p ara ocu p ar los p u est os ofrecid os.

218
1 0.1.2. Lo s cicl o s eco n ó m ico s y el d e s e m p le o

C o m o se vio e n el ca pít ulo 6 . 2 ., la t e n d e ncia d e creci m ie n t o d e larg o pla z o


se v a recorrie n d o m e dia n t e fluct u acio n es cíclicas d el niv el d e activid a d , co n
p erío d os d e crecimie nto, a u g e, d e presió n y recesió n. En n u estro caso, n os inte-
resa plantear q ue en los p erío d os d e crecimiento el d ese m pleo dismin u ye, mien-
tras q u e e n las d e p resio n es el d ese m ple o a u m e n ta. Para cu a n tificar la p ér did a
d e p ro d ucció n o el cost o d e o p ort u nid a d q u e g e n era el d ese m ple o, se su ele
co m p arar el creci m ie n to efectiv a m e n te o bserv a d o d el PBI co n el PBI potenci a l.

El PBI p otenci a l es el n i v el d e p r o d ucció n q u e se alca n z a r ía s i t o d o s


l o s f act o r e s p r o d uct i v o s e s t u v ie r a n s ie n d o u s a d o s a l l í m i te d e s u s
p o s i b ili d a d es.

Est o i m plica q u e t o d as las p erso n as est á n ocu p a d as, t o d as las m á q uin as


tra b aja n a ple n o y los recursos n at urales se u tili z a n al m á x i m o.

Por o tro la d o, el m e n or niv el d e activid a d incid e so b re el d ese m ple o; lo


in t eresa n t e es sa b er e n q u é m a g nit u d . E x ist e n m uch as cu a n tificacio n es d el
i m p act o d e la v ariació n d e la p ro d ucció n so b re el d ese m ple o, d esd e los tra b a-
jos pio n eros d el eco n o mista a m erica n o Arth ur O k u n, q uie n e nco ntró la sig uie n-
te relació n:

La le y d e O k u n s e r e f ie r e a la r elaci ó n e m p í r ica e n t r e cr eci m ie n t o y


d e s e m p le o: e s t a b lece cu á n t o t ie n e q u e cr ece r el PBI p o r e nci m a d el
p o te nci a l p a r a r e d uci r el d e s e m p le o e n u n p u n t o p o rce n t u a l.

En sus tra b ajos, O k u n e nco n tró u n a relació n d e 3:1 , es d ecir q u e p or ca d a


tres p u ntos d e creci m ie nto d el PBI p or e nci m a d el p ote ncial, se re d ucía u n p u n-
t o el d ese m ple o. Est u dios m ás recie n t es co n t écnicas m ás m o d ern as h a n esta-
blecid o u n a relació n d e 2:1 o 2 :1 .

Ya q u e el d ese m ple o cíclico sig u e la e v olució n d el PBI, es in t eresa n t e a n ali-


z ar las ca usas d e los ciclos eco n ó m icos. E x ist e n m uch as e x plicacio n es so b re
q u é es lo q u e d ese nca d e n a el ciclo, nin g u n a d e las cu ales es satisfactoria p or sí
sola, sin o q u e a p ort a distin t os ele m e n t os a t e n er e n cu e n t a. Los fact ores q u e
inician el ciclo v an d esd e los prim eros arg u m e ntos d el m an ejo d e la cantid a d d e
din ero y d el co m p orta m ie n to d e la in v ersió n h asta las m o d ern as e x plicacio n es
d e los errores d e p erce p ció n y los sh oc k s so b re el sect or re al.

La t e oría k e y n esia n a tra dicio n al e x plica los ciclos a tra v és d el a u m e n t o d e


las in ve rsiones , las cu ales d e p e n d e n d el creci m ie n t o d el p ro d uct o esp era d o.
C u a n d o se esp era q u e la eco n o m ía cre z ca, se in viert e m ás; ést e es el lla m a d o
acelera d or d e in v ersio n es. Est as n u e v as in v ersio n es se dif u n d e n y a m plía n al
co nju n t o d e la eco n o m ía a tra v és d el m ultiplic a do r del g asto .

219
Por su p art e, la t e oría m o n e t aria tra dicio n al e x plica los ciclos m e dia n t e el
m a n ejo d e los a gre g a d os m o n e t arios. Así, u n a e x p a nsió n d e la ca n tid a d d e
din ero o el cré dit o b a ncario p ro v oca u n m a y or creci m ie n t o, m ie n tras q u e u n
f u ert e co n trol d e los m is m os lle v a a la eco n o m ía a la d e p resió n.

O tra e x plicació n se b asa e n los errores d e p erce p ció n d e los a g e n t es eco-


n ó m icos so b re la e v olució n d e las v aria bles n o m in ales: p recios y salarios. En
est e co n t e x t o, la recesió n tie n e su orig e n cu a n d o los tra b aja d ores sig u e n
pidie n d o u n salario ele v a d o al n o p ercibir q u e los p recios n o h a n a u m e n t a d o.
Est a e x plicació n es esgri m id a p or la escu ela d e las e x p ect a tiv as racio n ales,
surgid a e n los a ñ os ’7 0 .

Fin al m e nte, e n los últi m os tie m p os h a surgid o la e x plicació n a tra v és d e los


shocks reales. La mism a pla ntea q u e e x iste n p erturb acio n es e n el sector real d e
la eco n o m ía q u e af ect a n la p ro d uctivid a d d e u n a ra m a d e activid a d , la cu al se
e x p a n d e al co nju n to d e la eco n o m ía.

1 0.1.3. ¿Po r q u é exi s te d e s e m p le o?

C o m o y a se e x p uso e n el ca pít ulo 5 , el m erca d o d e tra b ajo act u a n d o


lib re m e n t e y sin nin g ú n tip o d e friccio n es d e t er m in a u n p recio, el salario re al,
p ara el cu al el m erca d o est á e n e q uilib rio: t a n t o o f ere n t es (los tra b aja d ores)
co m o d e m a n d a n t es (las e m p resas) re ali z a n sus pla n es. To d os los tra b aja d o-
res q u e d ese a n tra b ajar al salario re al vig e n t e lo est á n h acie n d o y las e m p re-
sas co n tra t a n e x act a m e n t e la m a n o d e o b ra q u e d ese a n (fig ura 1 0 . 1). En est e
caso, n o e x ist e d ese m ple o. A co n tin u ació n v ere m os las d os e x plicacio n es
tra dicio n ales so b re los m o tiv os q u e h ace n surgir el d ese m ple o.

La exp l icaci ó n cl á s ica: l o s s a l a r i o s ele v a d o s y r í g i d o s a l a b a j a

En un m un d o en co m p etencia
p erfecta y d e fle xibilidad d e to d os
los precios, la econo mía tien d e a
situarse en su niv el d e pleno e m-
pleo. En este conte x to, la única e x-
plicación del desempleo se da cuan-
do alguno de los precios se v uelve
rígido estando fuera de su nivel de
e q uilibrio. C o m o lo m uestra la fi-
g ura 1 0.2 , un salario no minal ele-
vado determina un salario real por
encima de su nivel de equilibrio, pro-
vocan do un desajuste en las canti-
dad es. Por un lad o, un salario m a-
yor atrae nue vas p ersonas al m er- Fig u r a 1 0.1 El Me r c a do de Tr a b a jo

220
10
cado, au m entando la oferta de trabajo.
Por otro lado, el m ayor salario au m enta
los costos d e las e m presas, con lo q ue
éstas disminu yen su d e m an da d e tra-
bajo. El nivel de e m pleo efectivo queda
determinado por la de m an da, surgien-
do así el dese m pleo.

Este dese m pleo puede ser transito-


rio si es que los salarios no minales se
ajustan a la baja, pero adquiere su carác-
ter permanente cuando existen rigideces
Fig u r a 1 0. 2 El D ese m pleo Cl ásico a la baja de los salarios no minales.

La r i g i d e z a l a b a j a d e l o s s a l a r i o s n o m i n a le s, cu a n d o é s t o s s o n
m a y o r e s q u e s u n i v el d e e q u ili b r i o, d ete r m i n a el s u r g i m ie n t o d el d e s-
e m p le o e n l a v i s i ó n cl á s ica.

Es d e h acer n otar, a d e m ás, q u e el d ese m pleo clásico es u n dese m pleo volu n-


t a r io : si se ace p t ara re d ucir los salarios n o m in ales, el m is m o d esa p arecería.
Esta visió n tu v o é x ito e n e x plicar el d ese m pleo hasta la d éca d a d el ’3 0; lu e g o d e
la gra n d e p resió n, d o n d e el d ese m ple o lle g ó a niv eles m u y alt os p or p erío d os
prolo n g a d os (p or eje m plo, el d ese m ple o pro m e dio e n Esta d os Unid os d ura n te
dich a d éca d a f u e 1 8. 2% d e la PEA), dich a e x plicació n d el d ese m ple o se m ostró
co m o insu ficie n t e. Es e n est e co n t e x t o q u e surgió el e n fo q u e k e y n esia n o.

La explicació n k ey nesiana: la in s u ficiencia de la de m an da de bienes

Ke y n es otorg ó u n rol m u y im p ortante a la d e m an d a efectiv a d e bie n es


e n l a e x p li c a c i ó n d e l a c r isis y e n c ó m o s a li r d e e ll a . Po r e n d e , l a e x p li c a-
ci ó n d e l d e s e m p l e o t a m b i é n e st á li g a d a a l a d e m a n d a e f e c ti v a , m e d i a n t e e l
m e c a n is m o q u e s e il u s t r a e n l a f i g u r a 1 0 . 3 . El a r g u m e n t o c e n t r a l s e i n ici a
e n e l m e r c a d o d e b i e n e s, d o n d e l a i n s u f i c i e n t e d e m a n d a p r o v o c a q u e s e
p r o d u z c a u n n i v e l y 0 p o r d e b a j o d e l p l e n o e m p l e o (p a n e l a). C o m o l a p r o-
d u cci ó n e s m e n o r, s e re q u i e re n m e n o s tr a b a j a d o re s, p o r l o c u al la d e m a n d a
d e t r a b a j o e s L 0 < L E (p a n e l e s c y d). És t a d e m a n d a e s i n s u f ici e n t e , p u e s n o
p e r m i t e q u e t o d o s l o s t r a b a j a d o r e s e n c u e n t r e n u n p u e s t o d e t r a b a j o . Es t e
d e s e m p l e o n o e s t r a n si t o ri o n i v o l u n t a ri o , p u d i e n d o d u r a r m u c h o t i e m p o :
t a n t o c o m o d u r e l a i n s u f ici e n ci a d e d e m a n d a e n e l m e r c a d o d e b i e n e s. D e
e s t a f o r m a , e l m o d e l o k e y n e si a n o l o g r a u n a b u e n a e x p lic a ci ó n d e l d ese m-
p leo i n v ol u n t a r io y p r o l o n g a d o .

221
Fig u r a 1 0. 3 El D ese m pleo Key nesi a no

El d ese m p leo e n la v i s ió n k e y n es ia n a se exp lica p o r u n a i n s u f icie n-


t e d e m a n d a e n el m e rca d o d e b i e n e s q u e p r o v oca u n a m e n o r p r o d uc-
ci ó n y, p o r e n d e, u n a co n t r a t aci ó n m e n o r d e t r a b a j a d o r e s.

O tro asp ect o i m p ort a n t e es q u e est a sit u ació n se d a in d e p e n die n t e m e n t e


d el v alor d el salario re al, p u est o q u e el p ro ble m a se origin a e n el m erca d o d e
bie n es, n o e n el d e tra b ajo. Es m ás, K e y n es pla n t e a q u e la solució n clásica n o
sólo n o solucio n a el pro ble m a, sin o q u e lo a gra v a. En efecto, u n a re d ucció n d e
los salarios n o m in ales e n u n co n t e x t o d e crisis p ro v oca u n in greso t o d a vía
m e n or p ara el co n j u n t o d e la eco n o m ía, co n lo q u e el co nsu m o se re tra e a ú n
m ás y co n él la d e m a n d a. Esta m e n or d e m a n d a es corresp o n did a co n u n m e n or
pro d ucto, co n lo q u e la d e m a n d a d e tra b ajo es a ú n m e n or.

Te o r í a s m o d e r n a s d el d e s e m p le o

En las últi m as d éca d as h a n surgid o v arios m o d elos q u e in t e n t a n co m ple-


m e n tar o a m pliar a las te orías tra dicio n ales. Así, los m is m os in te n ta n justificar
la e x ist e ncia d el d ese m ple o friccio n al o d e la rigid e z a la b aja d e los salarios
no minales, o se concentran en el estu dio de los distintos m ercados seg m entados
d e ntro d el m erca d o glo b al d e tra b ajo.

222
10
i) L a b ú s q u e d a l a b o r a l. Es t e m o d e l o i n t e n t a d a r f u n d a m e n t o s
m icro eco n ó m icos al d ese m ple o d e tip o friccio n al. Se ce n tra e n la e x iste ncia d e
m erca d os se g m e n ta d os co n distin tos tip os d e e m ple o bie n difere ncia d os d o n-
d e e x iste n in divid u os racio n ales q u e b usca n u n p u esto d e tra b ajo. Esta b úsq u e-
d a p u e d e ser prolo n g a d a p u es n o e x iste infor m ació n co m pleta y d e fácil acceso
so bre cuáles so n las ra m as d e la eco n o mía q u e están d e m an d an d o tra b aja d ores
en cada m o m ento. Los in divid uos d ese m plead os e m pren d en u na b úsq ue da cos-
t osa d e tra b ajo. C ost osa e n u n d o ble se n tid o: tie n e n u n cost o direct o d e co m-
prar el diario p ara v er los a visos la b orales, trasla d o a las e ntre vistas d e tra b ajo,
etc., y u n costo d e o p ortu nid a d, m arca d o p or el salario q u e se pierd e n d e g a n ar
m ie n tras est á n d ese m ple a d os. Pese a est os cost os, los tra b aja d ores p u e d e n
rech a z ar p ro p u est as d e tra b ajo p or co nsid erar q u e el salario o frecid o es m u y
b ajo. La co m p aració n q u e re ali z a n es e n tre los cost os e f ectiv os y los in gresos
f u t uros d eriv a d os d el n u e v o tra b ajo: sólo ace p tará n u n e m ple o cu a n d o los b e-
n eficios esp era d os su p ere n a los cost os p or estar d ese m ple a d os.

ii ) Los con t r a tos i m plícitos. Est e m o d elo t a m bié n se b asa e n la e x ist e ncia
d e m erca d os se g m e n t a d os e in t e n t a j ustificar la rigid e z a la b aja d e los sala-
rios n o m in ales, a ú n e n p e río d os d e d e p resió n . A l e x istir m e rca d os
se g m e n t a d os se g ú n el tip o d e calificació n re q u erid a, las e m p resas y los tra-
b aja d ores tie n e n relacio n es d e m ás larg o pla z o. Por u n la d o, a los e m p resa-
rios les result a m ás fácil y m e n os cost oso calificar a los tra b aja d ores q u e y a
est á n tra b aja n d o e n la e m p resa a n t e la in tro d ucció n d e u n a n u e v a t ecn olo gía
a n t es q u e co n tra t ar a o tros f u era d e su e n t orn o; las e m p resas f or m a n su
p ro pia b olsa d e tra b ajo, su p ro pio m erca d o in t ern o. Por o tro la d o, los tra b a-
ja d ores v alora n la est a bilid a d la b oral: p re fiere n est a sit u ació n a n t e la o p ció n
d e ser d esp e did os y t e n er q u e b uscar o tro e m ple o. D e est a f or m a, a a m b as
p art es les in t eresa fijar co n tra t os d e “larg o pla z o” q u e re g ula n el salario y
có m o se aj ust a el e m ple o a n t e distin t as sit u acio n es d e la eco n o m ía.

Est e tip o d e relació n se m a n tie n e t a n t o e n tie m p os b u e n os co m o e n tie m-


p os m alos. En u n p erío d o recesiv o se d espid e n t e m p oral m e n t e ciert os tra b a-
ja d ores co n el co m p ro m iso i m plícit o d e v olv er a co n tra t arlos cu a n d o la sit u a-
ció n m ejore. E x ist e recesió n, p ero el salario n o m in al n o se v e alt era d o, y a
q u e esta b a p acta d o p or u n cierto p erío d o e n las n e g ociacio n es pre vias. C u a n d o
v u elv e n los tie m p os b u e n os, la e m p resa v u elv e a co n tra t ar a los tra b aja d ores
d esp e did os a n t erior m e n t e y recurre a las h oras e x tras a n t es d e co n tra t ar
n u e v o p erso n al p or f u era d e su m erca d o in t ern o. El salario n o m in al t a m p oco
se v e m o difica d o e n est e caso, el q u e sólo ca m bia cu a n d o se p ro d uce u n a
n u e v a n e g ociació n d el acu erd o.

Est e m o d elo pla n t e a q u e el m erca d o d e tra b ajo es u n m erca d o p articular:


los aj ust es n o se d a n a tra v és d e la fle x ibilid a d d e los p recios p ara d e t er m in ar
las ca n tid a d es d e e q uilib rio, p or el co n trario, los m is m os se d a n vía ca n tid a-
d es: v aría el niv el d e e m ple o, m ie n tras q u e los salarios n o m in ales p er m a n e-
ce n m ás o m e n os fijos.

223
1 0.1.4. ¿C u á le s s o n l a s s o l uci o n e s?

La visió n clásica pla n t e a a las rigid eces instit ucio n ales co m o las ca usa n t es
d el d ese m ple o. La solució n p ro p u est a es la flexibilid a d l a bo r a l : a t e n u ar las
rigid eces esta blecid as e n los co ntratos d e tra b ajo y e n los co n v e nios colectiv os
p ara su p erar las friccio n es d el m erca d o. Más m o d ern a m e n t e, d e n tro d e est a
m is m a lín e a h a surgid o la p ro p u est a d e r ed ucción de los i m p uestos so b re el
tra b ajo d e f or m a t al d e re d ucir los cost os la b orales y a u m e n t ar p or est a vía la
d e m an d a d e tra b ajo.

La solució n k e y n esia n a p ara el d ese m ple o se ce n tra e n polític a s a ctiv a s


sob r e l a de m a n d a de bienes , t a n t o fiscales co m o m o n e t arias, p ara lo grar u n
a u m e n t o d e la d e m a n d a q u e i m p ulse la p ro d ucció n y ést a n ecesit e d e m ás
m a n o d e o b ra. En est a visió n, el d ese m ple o se eli m in a salie n d o d e la rece-
sió n.

Est as e x plicacio n es so n insu ficie n t es, y p or e n d e sus resp u est as t a m bié n.


C o n est as m e did as se a b a t e el d ese m ple o cíclico o el v olu n t ario, p ero nin g u-
n a d e ellas eli m in a el d ese m ple o estruct ural, ca usa d o p or u n p ro ble m a d e
calificació n. Para est e p ro ble m a la solució n sería u n a reco n v ersió n la b oral
m e dia n t e el a p re n di z aje p er m a n e n t e co m o f or m a d e a d a p t arse a las n u e v as
y ca m bia n t es t ecn olo gías. D a d o ést o, se d e b e v olv er a e v alu ar el r ol de l a
ed uc a ción co m o fo r m a do r a de l a f ue r z a de t r a b a jo , ca m in o p or el cu al la
cie ncia eco n ó m ica h a a v a n z a d o e n los últi m os a ñ os.

10.2. Dos p roblemas simult áneos: desempleo e inflación

Lu e g o d e la gra n d e p resió n, el m o d elo k e y n esia n o se tra nsf or m ó e n la


n u e v a ort o d o x ia y d ura n t e las d éca d as sig uie n t es in flu y ó n o t oria m e n t e el
dise ñ o d e la p olítica eco n ó m ica. En p articular, d esd e los a ñ os ’3 0 h ast a p rin-
cipios d e los ’7 0 el ce n tro d e la discusió n y d e las accio n es d e p olítica f u ero n
la in flació n y el d ese m ple o.

En est a secció n se p asa re vist a a la discusió n surgid a e n t or n o a la rela-


ció n e x ist e n t e e n tre d os d e los p ro ble m as m acro eco n ó m icos m ás i m p ort a n-
t es d e n u estro tie m p o y su p osible solució n: la re d ucció n d el d ese m ple o y el
co n trol d e la in flació n.

1 0.2.1. La cu r v a d e Ph i l l i p s y l a s i n t o n í a f i n a

En el a ñ o 1 9 5 8 el eco n o m ist a b rit á nico A . Phillips p u blica u n artículo e n el


q u e a n ali z a la relació n e m pírica e n tre la t asa d e d ese m ple o y la t asa d e creci-
m ie n t o d e los salarios n o m in ales p ara In gla t erra e n u n p erío d o d e casi u n
siglo. D ich a relació n se p rese n t a e n la fig ura 1 0 . 4 , d o n d e ca d a p u n t o re p re-

224
10
se n ta u n a ñ o co ncreto, y e x presa q u e
m e n ores (m a y ores) t asas d e d ese m-
ple o se corresp o n d e n co n u n m a y or
(m e n or) creci m ie n t o d e los salarios
n o minales.
A h ora bie n, co m o vi m os e n el ca-
pít ulo 9 , la t asa d e in flació n est á es-
trecha m ente vinculada a la tasa de cre-
ci m ie n t o d e los salarios n o m in ales a
tra v és d e la in d e x ació n d e est os últi-
m os, por lo cual se puede e x presar una
TD relación similar a la anterior entre d es-
e m ple o e in flació n; así es co m o se
Fig u r a 1 0. 4 C u r v a de Phillips
v ulg ari z ó la curv a d e Phillips.

La cu r v a de Phillips m u es t r a la r elació n e m p í r ica i n v e r s a q u e exi s te


e n t r e d e s e m p le o e i n f l aci ó n , o d e s e m p le o y cr eci m ie n t o d e l o s s a l a-
r i o s n o m i n ale s.

D ich a cur v a inicial m e n t e f u e u n h alla z g o e m pírico sin u n a t e oría d e trás, y


sirvió p ara e x plicar los efectos d e la p olítica eco n ó m ica a n te distin tas sit u acio-
n es. U n a p olítica d e e x p a nsió n d e la d e m a n d a a gre g a d a p ro v ocará u n m a y or
niv el d e activid a d y p or e n d e u n m e n or d ese m ple o, p ero ta m bié n presio n ará al
al z a a los salarios n o m in ales y lu e g o a la inflació n. Ésta sit u ació n está m arca d a
e n los p u n tos a ltos d e la fig ura a n t erior, co m o el p u n t o B. Si se re ali z a u n a
p olítica d e esta bili z ació n d e precios, la curv a d e Phillips in dica q u e se lo grará el
o b je tiv o b usca d o, p ero q u e las p olíticas m o n e tarias y fiscales restrictiv as p ro-
v ocará n u n m e n or niv el d e activid a d y u n m a y or d ese m ple o. Ést a sit u ació n se
re prese n ta e n los p u n tos b a jos , co m o el A.

Las e nse ñan z as d e la curv a d e Phillips m u estran q u e to d a p olítica e x p ansiv a


d e b e ace p tar co m o costo u n a m a y or inflació n, m ie ntras q u e si se d ese a re d ucir
la in flació n, se d e b er ace p t ar co n vivir co n u n m a y or d ese m ple o. Est e e n f o q u e
d o m in ó la p olítica eco n ó m ica d ura n t e la vig e ncia d el p ara dig m a k e y n esia n o,
m e dia n t e la a plicació n d e p olíticas q u e b usca b a n u n a sin toní a fin a o t r a de-of f
e ntre a m b os m ales. C a d a g o biern o p o día ele gir e n q u é p u nto d e la curv a q u ería
situ arse, y lle g ar a él a tra v és d e la co m bin ació n a d ecu a d a d e p olíticas m o n eta-
rias y fiscales.

Est a visió n d e la eco n o m ía p er dió vig e ncia a p rincipios d e los a ñ os ’7 0 ,


ta nto p or aco ntecimie ntos d e la realid a d co m o p or n u e v os d esarrollos te óricos.
La re alid a d f u e t estig o d el p ri m er shock p e trolero e n 1 9 7 3 , p ro v oca n d o t a n t o
u n a recesió n co m o u n a u m e n t o d e p recios p or p resió n d e los cost os. En los
a ñ os sig uie n t es n o e x istiría nin g ú n t r a de-of f , sin o u n a u m e n t o si m ult á n e o d e
la in flació n y el d ese m ple o, fe n ó m e n o co n ocid o co m o est a n fl a ción . D el p u n t o
d e vista te órico, Milto n Frie d m a n prim ero y la escu ela d e las e x p ectativ as racio-
n ales d esp u és p usiero n é nfasis e n la for m ació n d e e x p ectativ as p ara d estruir la
for m ulació n origin al d e la curv a d e Phillips.

225
1 0.2.2. El rol de las expectati v as y la tasa natu ral de desem pleo

Para pla nte ar la crítica re ali z a d a p or Frie d m a n su p o n g a m os q u e inicial m e n-


te la eco n o m ía se e ncu e ntra e n el p u nto A d e la fig ura 1 0.5, el cu al m u estra u n a
sit u ació n q u e se h a v e nid o re pitie n d o d ura n t e v arios p erío d os. El p asaje d el
p u nto A al p u nto B se d a a tra v és d e p olíticas e x p a nsiv as q u e re d uce n el d ese m-
ple o a cost a d e m a y or in flació n. La relació n e n tre a m b os es la sig uie n t e: la
aceleració n in flacio n aria i m pre vista
lleva a que los precios au m enten m ás
q u e los salarios n o m in ales, p u es és-
t os y a se h a n aj ust a d o se g ú n la in-
flació n p asa d a. D e esta for m a, se re-
d uce el salario re al, lo q u e i m p ulsa a
los e m presarios a co ntratar efectiv a-
m e nte m ás tra b aja d ores.

Este ra z ona miento derivado de la


TD
curva d e Phillips tiene im plícito el su-
p uesto de q ue las e x pectativas de los
tra b aja d ores so bre la inflació n esp e-
ra d a so n est á tic as . Est o es co h ere n- Fig u r a 1 0. 5 C u r v as de Phillips
t e e n el cort o pla z o, y a q u e e x istió
una sorpresa: la tasa d e inflación cre-
ció m ás d e lo q u e lo v e nía h acie n d o. Pero si ést o se re pit e, los tra b aja d ores
incorp orará n e n sus pró x i m as n e g ociacio n es las e x p ectativ as d e tasas d e infla-
ció n crecie ntes, lo q u e incorp ora el co nce p to d e e x p ectativ as a d a p tativ as. Lu e-
g o d e la sor p resa inicial el salario n o m in al se aj ust a, p or lo cu al el salario re al
co m ie n z a a recu p erarse y e n co nsecu e ncia se re d uce la d e m a n d a d e tra b ajo,
h asta alca n z ar el p u n t o C . C u a n d o el ajust e se co m ple ta, la eco n o m ía v u elv e a
la t asa n a t ural d e d ese m ple o, p ero co n u n a in flació n πB m a y or q u e la inicial. Si
se d ese a m a n t e n er el d ese m ple o e n n B , h a b rá q u e re ali z ar u n a n u e v a p olítica
e x p a nsiv a. Est o h ará q u e la eco n o m ía p ase al p u n t o D , d o n d e el d ese m ple o se
m antiene, p ero la inflació n tre p a a u na n ue v a tasa ten d encial πP. D e a q uí en m ás,
el n u e v o tra d e-off será e n tre p u n t os co m o C , D e n v e z d el a n tig u o e n tre A , B.

Las co nclusio n es so n b ast a n t e d esale n t a d oras: y a n o e x ist e u n a sin t o nía


fin a e n tre in flació n y d ese m ple o, sin o e n tre re d ucció n tra nsit oria d el d ese m-
ple o v ersus aceleració n inflacio n aria p er m a n e nte.

D e est a f or m a, si bie n a cort o pla z o e x ist e ciert o t r a de-of f , a larg o pla z o la


curv a se tra nsfor m a e n u n a v ertical, co m o lo in dica la fig ura 1 0.5. El d ese m ple o
se m a nte n drá e n u n niv el esta ble y la inflació n se incre m e ntará a nte ca d a m e di-
da e x pansiva. Este d ese m pleo no es otro q ue la tasa natural d e d ese m pleo (T N D)
q u e, co m o se record ará, e n glo b a al d ese m ple o friccio n al y estruct ural. En est e
co n t e x t o, la T N D m u estra el niv el d e d ese m ple o co m p a tible co n u n a in flació n
t e n d e ncial. Lo q u e suce d e es q u e a n t e ca d a p olítica e x p a nsiv a y la p ost erior

226
10
a d a p t ació n d e e x p ect a tiv as, la in flació n t e n d e ncial se v e incre m e n t a d a e n f or-
m a p erm anente.

En los a ñ os ’7 0 surg e la escu ela d e e x p ect a tiv as racio n ales, q u e pla n t e a


u n m u n d o d e a g e n t es racio n ales co n in f or m ació n co m ple t a q u e les p er m it e
p re v er el f u t uro e n f or m a cert era. En est e caso, los tra b aja d ores sa b e n e x ac-
t a m e n t e cu ál será el niv el d e in flació n e n el p erío d o sig uie n t e y lo incor p ora n
e n sus act u ales n e g ociacio n es d e salarios n o m in ales. D e est a f or m a, se p asa
inst a n t á n e a m e n t e d el p u n t o A al C , sin p asar p or el p u n t o B ni p or el D ; n o
e x ist e nin g ú n e f ect o re al, ni siq uiera e n el cort o pla z o.

La incorp oració n d e e x p ectativ as racio nales pro v oca q u e la cur v a d e Phillips


se v u elv a v ertical a ú n e n el cort o pla z o.

1 0.2.3. ¿Es p o s i b le s o l uci o n a r a m b o s p r o b le m a s a l a v e z?


Si n o se a d o p ta la hip ótesis e x tre m a d e e x p ectativ as racio n ales, la cur v a d e
Phillips es u n b u e n m arco p ara ilustrar el dile m a d e la elecció n d e los o bjetiv os
d e la p olítica eco n ó m ica, al m e n os e n el corto pla z o. La elecció n d e q u é o bje-
tiv o priori z ar i m plica q u e se d e b e n sacrificar otros, los q u e p u e d e n v erse co m o
el costo q u e d e b e ser n ecesaria m e nte ace p ta d o. C o m o y a se h a visto, el co n-
trol d e la inflació n co m o o pció n d e p olítica tie n e su costo e n la recesió n y el
m a y or d ese m ple o co nsecu e ntes. Si se o p ta p or co ntrolar el d ese m ple o, las
p olíticas e x p a nsiv as te n drá n co m o costo u n re brote d e la inflació n.

La cur v a d e Phillips m u estra e n t o d o m o m e n t o los e f ect os so b re la in fla-


ció n y el d ese m ple o d e la p u est a e n m arch a d e u n a p olítica eco n ó m ica d e t er-
m in a d a. En est e se n tid o, n o i m plica u n a relació n d e ca usalid a d , ni m u estra
los e f ect os d e sh oc k s so b re la eco n o m ía.
N o es u n a relació n d e ca usalid a d , y a q u e n o se re d uce la in flació n p orq u e
a u m e n t e el d ese m ple o, ni dis m in u y e el d ese m ple o a ca usa d e u n a u m e n t o d e
la in flació n: a m b as so n co nsecu e ncias d e la acció n d el g o biern o so b re la
eco n o m ía. Por o tro la d o, est a relació n in v ersa se d a e n u n m u n d o sin p ert ur-
b acio n es aje n as. En la re alid a d e x ist e n sh oc k s p er m a n e n t es so b re la eco n o-
m ía q u e p u e d e n h acer ca m biar la f or m a d e la curv a e n sit u acio n es co ncre t as.
Por eje m plo, p u e d e n a u m e n t ar a la v e z t a n t o la in flació n co m o el d ese m ple o.
Est e h a sid o el caso d e los sh oc k s p e troleros d e la d éca d a d el ’7 0: sus co nse-
cu e ncias so b re el a u m e n t o d e los cost os p ro v ocó u n a m a y or in flació n aco m-
p a ñ a d a d e u n a recesió n.
La p rincip al e nse ñ a n z a d e la cur v a d e Phillips es q u e n o se p u e d e n solu-
cio nar v arios pro ble m as a la v e z , sin o q u e se d e b e o ptar p or cierto o bjetiv o p ara
lu e g o a d o p tar las p olíticas n ecesarias, las cu ales te n drá n u n costo e n tér m in os
d e los o tros o b je tiv os p osibles.

227
«Evolución del desempleo y la inflación en Uruguay».
La ad o pción d e la hip ótesis e x tre m a d e e x p ectativas racionales hecha p or tierra to da
relación d e interca m bio entre d ese m pleo e inflación. Sin e m bargo, sie m pre q ue se ad o pte
alg u na hip ótesis alternativa se ten drá cierta relación in v ersa entre estos d os “m ales” d e la
econo mía, al m enos en el corto pla z o.

Una mira d a a la eco n o mía uru g ua y a e n el p erío d o 1 9 7 6-1 9 9 7 p er mite id e ntificar,


salv o para alg u nos años p u ntuales, el cu m plimiento d e esta relación. La gráfica m uestra
u na n u b e d e p u ntos a la q ue p ue d e ajustarse u na recta con p en diente negativa, salv o para
1 9 9 0, año particular m ente esp ecial (el conte x to regional era p oco fav orable para el creci-
miento y ad e m ás se pagaban los efectos d el año electoral, d on d e el creciente d éficit fiscal
d eterminó la tasa d e inflación m ás alta d el p erío d o anali z ad o), y para el p erío d o 1 9 8 3-
1 9 8 5, d on d e se da la relación in v ersa p ero para tasas d e inflación m ayores. Los e x tre m os
d e esta relación están m arca d os p or el prim er y últim o año d el plan d e esta bili z ación
conocid o co m o la tablita: el año 1 9 7 9 m uestra la m enor tasa d e d ese m pleo d el p erío d o
(7%) coe xistien d o con u na d e las m ayores tasas d e inflación (8 0%), mientras q ue el año
1 9 8 2, m u estra los efectos finales d el plan: u na inflació n q u e se re d uce al 2 0%, an ual
aco m pañada p or u na tasa d e d ese m pleo d el 1 4% d e la PEA.

El p erío d o 1 9 7 6-1 9 9 7 m uestra clara m ente su b p erío d os d e e x pansión, d on d e el d es-


e m pleo se re d uce a costa d e m ayor inflación, y p erío d os d e enfria miento, d on d e la ad o p-
ción d e m e didas para co m batir la inflación son aco m pañadas p or u n au m ento d el d ese m-
pleo. Los p erío d os 1 9 7 6-7 9 y 1 9 8 3-8 9 son d e e x pansión d e la econo mía, d on d e juega u n
rol m u y im p ortante la d e m an da regional d e Argentina y Brasil. En estos p erío d os d e creci-
miento, el d ese m pleo se re d uce entre 5 y 6 p u ntos p orcentuales y la inflación au m enta
entre 3 0 y 4 0 p u ntos. Estas eta pas e x pansivas están entre m e dio d e las d os e x p eriencias
estabili z ad oras d el p erío d o consid erad o: el ya m encionad o plan t a blit a y el plan iniciad o a
fines d e 1 9 9 0, q ue to davía contin úa. Si to m a m os los datos d e 1 9 9 1 co m o p u nto d e partida
p o d e m os o bservar u na caída d e la inflación d esd e u n 8 0% hasta el 2 0% an ual en 1 9 9 6,
mie ntras q u e el d ese m pleo au-
m enta 4 p untos, d esd e el 8% has-
ta el 1 2%. El año 1 9 9 7 p ue d e ser
consid erad o co m o un p unto anó-
m alo, ya q ue los últim os datos
de 1 9 9 8 están m ostran do un per-
m anente descenso de la inflación
con un le v e au m ento d el d ese m-
pleo. Para 1 9 9 9 p ue d e esp erar-
se la profun di z ación d e esta ten-
d encia, ya q ue la recesión q ue se
avi z ora a niv el regional pro v oca-
ría m ayor d ese m pleo y presiones
d eflacio n arias.

La curva d e Phillips d escan-


sa en el su p uesto d e q ue el go-
biern o p u e d e sorpre n d er a los
agentes privad os. Ésto, a su v e z , p ue d e darse cuan d o e xisten asim etrías d e inform ación y
costos para conseg uirla, con lo cual no to d o el m un d o tiene to da la inform ación disp oni-
ble. Para el caso uru g ua y o p arece e x istir u na relació n in v ersa e n el corto pla z o e ntre
dese m pleo e inflación co m o planteaba la teoría.

228
10
10.3. ¿Es efectiva la política económica?

La discusió n so bre la efectivid a d d e la p olítica eco n ó m ica se re ali z a d e n tro


d el espírit u d e la curv a d e Phillips, es d ecir, acerca d e las p osibilid a d es d e co n-
trolar la in flació n y el d ese m ple o. La sig uie n t e p rese n t ació n se re ali z a e n el
m arco d el m o d elo d e oferta y d e m a n d a a gre g a d a .

1 0.3.1. La d i scu s i ó n d e l o s a ñ o s ’6 0: ¿cu á l e s m á s e f ect i v a?

C o m ence m os recordan d o el caso general d el m o d elo oferta y d e m an da agre-


g a d a q u e se ilustra e n la fig ura 1 0. 6; la d e m a n d a a gre g a d a tie n e su tra dicio n al
p en diente ne gativ a, mientras q ue la oferta agre ga d a tiene en este caso p en dien-
te p ositiv a.

Est e m o d elo a d m it e d os sit u acio n es e x tre m as, d o n d e, m e dia n t e distin t os


su p u est os res p ect o a la o f ert a a g re g a d a, se ilustra n las t e orías clásica y
k e y n esianas.

El enfoque clásico parte de la perfec-


ta fle xibilidad d e precios y salarios no-
minales, por lo que en el mercado de tra-
bajo se d etermina un salario real q ue
equilibra el m ercado, en otras palabras,
ésto im plica pleno e m pleo. En el m erca-
d o d e bienes, el niv el d e pro d ucción es
el de pleno e m pleo: a largo pla z o la ofer-
ta agregada se vuelve vertical, e incluso
a corto pla z o es m u y rígida, co m o lo
m uestra la figura 1 0.7.
Figu r a 1 0.6 De m a nd a a g r eg a d a con p r ecios
flexibles. Modelo gene r a l En la sit u ació n d e ple n o e m ple o,
cualq uier p olítica d e incentiv o d e la d e-
m a n d a a g re g a d a (t a n t o fiscal co m o
m onetaria) no tiene efectos reales; sólo
p r o v o ca a u m e n t o d e p r ecios. D a d o
ésto, se pla n te a q u e e n u n e nfo q u e d e
estática co m p arativ a, cu alq uier p olíti-
ca eco n ó mica es in efectiv a. Sin e m b ar-
g o, e n sit u acio n es cerca n as al ple n o
e m ple o, el a n álisis p u e d e v ariar, co m o
se v erá m ás a d ela nte.

El en foq ue k ey nesi a no a n ali z a u n a


econo mía con d ese m pleo. En este con-
Fig u r a 1 0.7 El modelo de ofe r t a y de m a n d a t e x t o, el e x ceso d e o f ert a d e tra b ajo
a g reg a d a, enfoque clásico

229
d e t er m in a q u e el salario n o m in al se a fijo, co n lo q u e el p recio d e los bie n es
ta m p oco v aría. Esto i m plica q u e a corto pla z o la oferta a gre g a d a es h ori z o n tal,
co m o se ilustra e n la fig ura 1 0 . 8: se p u e d e o frecer cu alq uier niv el d e p ro d uc-
ció n p or d e b ajo d el ple n o e m ple o al
p recio vig e n t e, sie n d o d e t er m in a d o
p or el niv el d e la d e m a n d a.

En u n a sit u ació n d e alt o d ese m-


p le o , c u al q u ie r p olítica e x p a n si v a
so b re la d e m a n d a a g re g a d a tie n e
efectos reales; es d ecir, lo gra au m en-
t ar la p ro d ucció n. En est e m arco, l a
polític a econó m ic a es efectiv a . D e
t o d as f or m as, in t eresa discu tir cu ál
d e los instru m e n t os, fiscales o m o-
n e t arios, so n lo q u e m ejor resu el-
v e n los p ro ble m as.
Fig u r a 1 0.8 El m odelo de ofe r t a y de m a n d a
a g reg a d a, enfoque keynesia no
La p o l í t ica m o n et a r i a

C o m o y a vi m os e n el ca pít ulo 8 , el e n foq u e cl á sico , lu e g o co n tin u a d o p or


los m o n e t arist as, se b asa e n la ecu ació n d e C a m b rid g e:

M x V = P x y

d o n d e la ca n tid a d n o m in al d e din ero p or la v elocid a d d e circulació n se ig u ala


al in greso o p ro d uct o n o m in al. El su p u est o f u n d a m e n t al es q u e la v elocid a d
d e circulació n es const a n te.

Est a ecu ació n p u e d e e x p resarse e n té r m inos din á m icos , h acie n d o v ariar


sus d e t er m in a n t es e n el tie m p o, o se a calcula n d o las t asas d e v ariació n t e m-
p oral d e las v aria bles:
! ! ! !

M + V =P+ y

En p articular la t asa d e v ariació n d e los p recios resp ect o al tie m p o n o es o tra


cosa q u e la t asa d e in flació n π . Por o tra p art e, la t e oría su p o n e q u e V es
co nst a n t e, p or lo q u e n o v aría e n el tie m p o. D e est a f or m a, la e x p resió n
q u e d a co m o:
! !

M = π+y
Est a ecu ació n p er m it e v er la ese ncia d el p e nsa m ie n t o m o n e t arist a. En
p ri m er lu g ar, el din ero es el ú nico d e t er m in a n t e d e las v ariacio n es d el p ro-
d uct o o in greso n o m in al, p u est o q u e la d e m a n d a a gre g a d a sólo v aría a n t e
ca m bios e n la ca n tid a d d e din ero. En se g u n d o lu g ar, la ecu ació n d esco m p o n e
la v ariació n d el p ro d uct o n o m in al e n sus d os co m p o n e n t es: v ariació n d el
p ro d uct o re al y d e los p recios. Los m o n e t arist as sostie n e n q u e e n el cort o

230
10
pla z o el din ero tie n e ciert o efect o so b re el niv el d e activid a d , p ero q u e a larg o
pla z o sólo p resio n a a m a y ores p recios; ést o es co m p a tible co n u n a cur v a d e
o f ert a v ertical co m o la d e la fig ura 1 0 . 7 . Pero a d e m ás, si bie n a cort o pla z o la
p olítica m o n e t aria activ a co nsig u e e f ect os re ales, ést o se lo gra a cost a d e
u n a a m pliació n d e las fluct u acio n es o los ciclos eco n ó m icos, co n lo q u e se
g e n era m a y or incertid u m b re so b re la e v olució n d e las v aria bles.
Para co m ple t ar el cu a d ro m o n e t arist a d e b e m os record ar los d os p ro ble-
m as p rese n t a d os p or la cur v a d e Phillips: in flació n y d ese m ple o. En el co n t e x-
t o d e la t e oría clásica el p ro d uct o se u bica e n el e n t orn o d el ple n o e m ple o,
co n lo cu al el p r incip a l ob jetivo de l a polític a econó m ic a es el con t r ol de l a
in fl a ción.
D a d o est e o b je tiv o, la p olítica eco n ó m ica será e f ectiv a si lo gra co n trolar
la in flació n. La m is m a, co m o se record ará d el ca pít ulo 9 , es u n f e n ó m e n o
ese ncial m e n t e m o n e tario p ara esta t e oría. D e las ecu acio n es a n t eriores se o b-
tie n e la re gla d e p olítica m o n etaria:

La ca n t i d a d n o m i n a l d e d i n e r o d e b e a u m e n t a r a u n a t a s a k co n s-
t a n t e, co m p a t i b le co n l a e v o l uci ó n e s p e r a d a d el p r o d uct o r e a l y co n
u n n i v el d e i n f l aci ó n d e s e a d o. Es t a e s l a l l a m a d a r e gl a k .

Po n g a m os co m o eje m plo u n a p osible p ro gra m ació n m o n e t aria. Si se p ro-


y ect a u n creci m ie n t o d el niv el d el activid a d d e u n 3% p ara el a ñ o y se tie n e
co m o o b je tiv o cerrar el a ñ o co n u n a in flació n d e 1 0%, e n t o nces la ca n tid a d
n o m in al d e din ero d e b e a u m e n t ar alre d e d or d el 1 3%.

Est a re gla d e p olítica a t e n ú a los ciclos d e la eco n o m ía, d a u n a b u e n a


se ñ al q u e act ú a so b re las e x p ect a tiv as d e in flació n (record ar el rol d e la cre-
dibilid a d d e n tro d e u n pla n d e est a bili z ació n, a n ali z a d o e n el ca pít ulo 9) y
a d e m ás est á e x e n t a d e los p ro ble m as d e inconsistenci a te m po r a l.
Est a últi m a tie n e su orig e n e n los re z a g os q u e e x ist e n e n la re alid a d e n tre
la id e n tificació n d e u n p ro ble m a y la a plicació n d e u n a m e did a p ara solucio-
n arlo. En u n m o d elo t e órico, el e f ect o p u e d e ser inst a n t á n e o, p ero e n la re a-
lid a d , el p roceso lle v a u n tie m p o m a y or. A n alice m os el p ro ble m a m e dia n t e
u n eje m plo se ncillo: las últi m as est a dísticas a n u ncia n q u e el d ese m ple o h a
a u m e n t a d o, p or lo q u e las a u t orid a d es d ecid e n, p or eje m plo, a u m e n t ar la
ca n tid a d d e din ero p ara i m p ulsar la activid a d . D esd e est e m o m e n t o h ast a el
lo gro d e los e f ect os d ese a d os p u e d e p asar m uch o tie m p o, p u es h a y v arios
re z a g os.

1 e r. Re z a go: e n tre la g e n eració n y la id e n tificació n d el p ro ble m a. Las es-


t a dísticas reco g e n lo q u e p asó e n la eco n o m ía e n los m eses a n t eriores, y a
q u e re q uiere n ciert o tie m p o d e ela b oració n.

231
2 º. Re z a go: e n tre la id e n tificació n y la i m ple m e n tació n. Lu e g o d e co n ocid o
el pro ble m a, e x iste u n p erío d o e n el q u e se discute n las m e did as a a d o ptar e n el
e q uip o eco n ó m ico.
3 e r. Re z a go: e n tre la i m ple m e n t ació n y el lo gro d e los e f ect os d ese a d os.
U n a v e z q u e se d ecid e a u m e n t ar la ca n tid a d d e din ero se n ecesit a ciert o
tie m p o p ara q u e est a m e did a se tra ns m it a a los m erca d os. El din ero d e b e
p ri m ero lle g ar al sect or p riv a d o p ara q u e lu e g o ést e t o m e sus d ecisio n es d e
g ast o. Lu e g o d e ést o, los e m p resarios n o t ará n q u e e x ist e d e m a n d a e x ce d e n-
t e p or lo cu al d ecidirá n p ro d ucir m ás, co n lo cu al recié n e n est e m o m e n t o
d ecid e n co n tra t ar m ás tra b aja d ores y re d ucir, p or e n d e, el d ese m ple o.
Est e eje m plo ilustra el arg u m e n t o d e la inco nsist e ncia t e m p oral: co m o
p u e d e p asar m uch o tie m p o e n tre el surgi m ie n t o d el p ro ble m a y los e f ect os
d e la acció n t o m a d a p ara solucio n arlo, es m u y p ro b a ble q u e el p ro ble m a
h a y a ca m bia d o y las m e did as n o se a n e f ectiv as. D e bid o a ést o, se pla n t e a
q u e lo m ejor es a p e g arse a la re gla k .

El en foq ue k ey nesi a no tie n e u n p u n t o d e vist a dif ere n t e resp ect o a la p o-


lítica m o n e t aria, t a n t o e n su v ersió n est á tica co m o din á m ica.

El m o d e l o k e y n e si a n o d e l m u l t i p lic a d o r m o s t r a b a e l e sc a s o e f e c t o
re activ a d or d e u n a p olítica m o n e t aria e x p a nsiv a, d a d o el esce p ticis m o so b re
su m eca nis m o d e tra ns m isió n, id e n tifica d o co m o el efecto Key nes . Est e in di-
ca b a, co m o se a n ali z ó e n el ca pít ulo 8 , q u e u n a u m e n t o d e la ca n tid a d d e
din ero re d ucía la t asa d e in t erés, la q u e ince n tiv a b a u n a u m e n t o d e la in v er-
sió n y co n ella d el p ro d uct o d e la eco n o m ía. Pero el p ro pio K e y n es m a nif est a-
b a q u e ést e era u n e f ect o m u y in direct o, y q u e a d e m ás el ra z o n a m ie n t o se
cort a b a e n d os p u n t os. Pri m ero, la t asa d e in t erés es b ast a n t e inse nsible a
ca m bios e n la ca n tid a d d e din ero. En se g u n d o lu g ar, la in v ersió n es b ast a n t e
inse nsible a ca m bios e n la t asa d e in t erés.

C o m o y a h e m os vist o, u n o d e los p rincip ales a p ort es d e K e y n es f u e su


a n álisis d e los co m p o n e n t es d e la d e m a n d a a gre g a d a: ést a d e p e n d e d e v a-
rios fact ores m ás allá d e la ca n tid a d d e din ero.

D esd e u n p u n t o d e vist a din á m ico, los neok ey nesi a nos (co n tin u a d ores d e
K e y n es) se m ostra b a n co n trarios a la re gla k m o n e t arist a, e n p ri m er lu g ar p or
sus f u n d a m e n t os t e óricos. Ellos arg u m e n t a n q u e dich a re gla d esca nsa e n el
su p u est o d e v elocid a d d e circulació n d el din ero co nst a n t e o est a ble, p ero
ést a se h a m ostra d o v aria ble co n el ciclo. En p articular, u n a u m e n t o d e la t asa
d e in t erés lle v a a q u e los b o n os se a n m ás re n t a bles, p or lo q u e la d e m a n d a
d e din ero co m o activ o (p or m o tiv o esp eculació n) dis m in u y e. D e est a f or m a,
el din ero q u e q u e d a d e b e tra b ajar m ás, co n lo q u e su v elocid a d d e circula-
ció n a u m e n t a. D a d o ést o, y a n o es o b vio q u e el co n trol d e la ca n tid a d d e
din ero t e n g a los e f ect os pla n t e a d os so b re p ro d uct o y p recios.

232
10
D esd e u n p u n t o d e vist a d e p olítica eco n ó m ica arg u m e n t a n q u e u n a re gla
co nst a n t e p u e d e a g u di z ar u n a recesió n: a n t e u n a u m e n t o d el d ese m ple o, el
m a n t e ni m ie n t o d e u n a p olítica m o n e t aria d ura n o p er m it e q u e b aje la t asa d e
in t erés, co n lo q u e la re activ ació n d e la eco n o m ía a tra v és d e la in v ersió n se
p ost erg a. Est a crítica p u e d e ser bie n co m p re n did a e n est e la d o d el m u n d o,
d o n d e h a n e x istid o m uch as e x p erie ncias d e pla n es d e est a bili z ació n b asa d os
e n el co n trol d e la ca n tid a d d e din ero, q u e co nsig uiero n b ajar la in flació n
p ero co n a u m e n t o d el d ese m ple o.

O tro inco n v e nie n t e d e in t e n t ar co n trolar la ca n tid a d d e din ero es su co n-


tra p artid a: la t asa d e in t erés se v u elv e m u y v olá til.

Fin al m e n t e, e x ist e u n inco n v e nie n t e p ráctico: cu ál es el a gre g a d o m o n e-


t ario q u e se d e b e m o nit ore ar: ¿la b ase m o n e t aria, M 1 , M 2 , M 3 , M 2 + b o n os y
le tras e m itid as p or el g o biern o, o tro a gre g a d o?.

Los co n tin u a d ores d e K e y n es n o co n fía n e n q u e se p u e d e a plicar e f ectiv a-


m e n t e la re gla k , y t a m p oco la reco m ie n d a n, p u es in tro d uce e f ect os p er v er-
sos e n la eco n o m ía.

La p o l í t ica f i sca l

Los e n f o q u es cl á sico y m onet a r ist a pla n t e a n la in e f ectivid a d d e la p olítica


fiscal, p u est o q u e sólo i m p ort a el din ero. El a n álisis se d esp re n d e d e la fig ura
1 0 . 7 . El g o biern o p u e d e re ali z ar u n a p olítica fiscal e x p a nsiv a a u m e n t a n d o
sus g ast os p or e nci m a d e sus in gresos; est e d é ficit p u e d e fin a nciarse co n
b o n os o din ero. En sit u acio n es p ró x i m as al ple n o e m ple o, est e a u m e n t o d e la
d e m a n d a a gre g a d a se trasla d a a p recios, sie n d o n ulos los e f ect os so b re el
p ro d uct o.

El fin a ncia m ie n t o co n b o n os p resio n a al al z a la t asa d e in t erés d e m erca-


d o, re p ercu tie n d o e n m e n ores p ro y ect os d e in v ersió n re n t a bles: la in v ersió n
p riv a d a dis m in u y e. C o m o el p ro d uct o n o p u e d e v ariar p u es est á a su niv el d e
ple n o e m ple o, la dis m in ució n d e la in v ersió n p riv a d a co m p e nsa e x act a m e n t e
el a u m e n t o d el g ast o p ú blico: ést e es el lla m a d o efecto despl a z a m ien to o
cr ow din g-ou t t o t al.

Por o tra p art e, el d ese q uilib rio ca usa d o e n el m erca d o d e bie n es p or la


m a y or d e m a n d a se resu elv e m e dia n t e a u m e n t o d e p recios.

E n l a v i s i ó n cl á s ica, l a p o l í t ica f i sca l exp a n s i v a t ie n e e f ect o s n u-


l o s e n el m e rca d o d e b ie n e s, p u e s exi s t e cr o w d in g-o u t t o t a l, y s ó l o
co n s i g u e a u m e n t a r l o s p r eci o s. E n e s t e m a rco l a p o l í t ica f i sca l e s
i n e f ect i v a.

233
Por otra p arte, ra z o n a n d o e n el m arco d e la curv a d e Phillips se o bserv a q u e
la p olítica fiscal es n ociv a: solo i m plica m a y ores p recios co n u n d ese m ple o
esta ble e n su tasa n atural. C o m o el o bjetiv o princip al es el co ntrol d e precios, la
solució n clásica y m o n etarista es m a n ejar co n a usterid a d el presu p u esto p ú bli-
co.

El m odelo k ey nesi a no , a ú n e n su v ersió n m ás se ncilla d el m ultiplica d or


co n p recios fijos, pla n t e a la id o n eid a d d e la p olítica fiscal p ara sacar a la
eco n o m ía d el e q uilib rio co n d ese m ple o. El ra z o n a m ie n t o se re ali z a record a n-
d o el a n álisis d el ca pít ulo 6 y visu ali z a n d o la fig ura 1 0 . 8: u n a u m e n t o d el
g ast o p ú blico tie n e u n e f ect o direct o so b re la d e m a n d a a gre g a d a, y e n t a n t o
el niv el d e activid a d est á d e t er m in a d o p or est a últi m a, la p ro d ucció n a u m e n-
t a. Est o p osibilit a a su v e z q u e se co n tra t e n n u e v os tra b aja d ores, co n lo q u e
el d ese m ple o co m ie n z a a dis m in uir y el in greso t o t al d e la eco n o m ía a u m e n-
t a. A q uí se p o n e e n m arch a el e f ect o m ultiplica d or: est e m a y or in greso i m pli-
ca m a y or co nsu m o, co n lo q u e la d e m a n d a v u elv e a a u m e n t ar y co n ella la
pro d ucció n.

E n u n e n f o q u e k e y n e s i a n o, l a p o l í t ica f i sca l e s el m ej o r i n s t r u-
m e n t o p a r a co n s e g u i r s a l i r d e u n a r ece s i ó n s i n co m p r o m et e r l a e s t a-
b i l i d a d d e p r eci o s.

Ra z o n a n d o e n el m arco m ás m o d ern o d e la cur v a d e Phillips, se e ncu e n-


tra el t r a de-of f tra dicio n al p rese n t e e n u n a cur v a co n p e n die n t e n e g a tiv a
co m o e n la fig ura 1 0 . 5: se p u e d e o b t e n er u n b ajo niv el d e d ese m ple o co n
u n a in flació n m o d era d a.

Sí n te s i s d e l a d i scu s i ó n

Los m o d elos clásico y k e y n esia n o so n casos e x tre m os. En co n dicio n es


«n or m ales» la cur v a d e o f ert a a gre g a d a tie n e p e n die n t e p ositiv a, co m o e n la
fig ura 1 0 . 6 . Si se ace p t a est a sit u a-
ció n co m o la m ás n or m al, la e f ecti-
vid a d d e las distintas p olíticas d e p e n-
d erá d e la p e n die n t e d e la cur v a O A .
C u a n t o m ás pla n a se a la cur v a, los
e f e c t o s d e u n a p o lític a e x p a n si v a
reca erá n m ás so b re el p ro d uct o q u e
so b re los p recios. Est a co nclusió n es
c o m p a ti b le c o n el e n f o q u e k e y n e-
siano, p uesto q ue la curva tien de a ser
h ori z o ntal. Por otro la d o, cu a nto m ás
e m pin a d a se a la cur v a d e o f ert a, el
efect o re al será m e n or y la presió n al
al z a d e los p recios m a y or: casi t o d o Fig u r a 1 0. 9
el esfu er z o se trasla d a a precios, co n- Los tres tr a mos de la ofert a a greg a d a

234
10
f or m e co n la t e oría clásica e x tre m a. Gráfica m e n t e, ést o se e x plica p or q u e la
curv a tie n d e a ser v ertical.

Los distin t os casos p u e d e n pla n t e arse e n u n a cur v a d e o f ert a co n distin-


t os tra m os, co m o lo m u estra la fig ura 1 0 . 9:

El tra m o 1 , h ori z o n t al co n alt o d ese m ple o y el tra m o 3 , v ertical y ple n o


e m ple o, corresp o n d e n a las visio n es e x tre m as vist as a n t erior m e n t e. El tra m o
2 m u estra el caso g e n eral y p er m it e el ra z o n a m ie n t o d eriv a d o d e la cur v a d e
Phillips: la p e n die n t e p ositiv a i m plica m e n or d ese m ple o co n m a y or niv el d e
p recios y vice v ersa. Est e tra m o tie n e distin t as p e n die n t es e n su recorrid o:
in m e dia t a m e n t e d e a b a n d o n ar la p art e h ori z o n t al, la rect a es rela tiv a m e n t e
p l a n a , p e r m i t i e n d o u n m a y o r e f e c t o s o b r e e l p ro d u c t o d e u n a p o lí t ic a
e x p a nsiv a. C erca d el tra m o h ori z o n t al la cur v a se v u elv e m ás e m pin a d a: a
m e did a q u e n os acerca m os al ple n o e m ple o, los e f ect os so b re el p ro d uct o
so n m e n ores, co m p ro m e tie n d o el o b je tiv o in flacio n ario.

Est a re p rese n t ació n p er m it e e v alu ar la p ertin e ncia d e ca d a p olítica e n


f u nció n d e la sit u ació n e n la q u e se e ncu e n tre la eco n o m ía resp ect o a su niv el
d e d ese m ple o.

10.3.2. Los nuevos clásicos: la inefectividad de la política económica

En los a ñ os ’7 0 surg e la lla m a d a n u e v a m acro eco n o m ía clásica, i m p ulsa-


d a e n tre o tros p or Ro b ert Lucas, Ro b ert Barro y T h o m as Sarg e n t. Est e n u e v o
e n f o q u e reco g e la tra dició n clásica e incor p ora n u e v os ele m e n t os p ara e x pli-
car las viejas co nclusio n es: al d ecir d e v arios eco n o m ist as, es la vieja t e oría
clásica e n u n v estid o n u e v o. A d o p t a el su p u est o f u n d a m e n t al d e fle x ibilid a d
d e p recios y salarios, al q u e incor p ora d os ele m e n t os n o v e d osos:

i) Acceso a tod a l a infor m ación: to d os los in divid u os disp o n e n d e to d a la


infor m ació n so bre la e v olució n d e to d as las v aria bles eco n ó m icas. En p articu-
lar, el sector priv a d o tie n e e x acta m e nte la m is m a infor m ació n q u e el g o biern o.

ii ) Hipótesis de expect a tiv a s r a cion a les: los in divid u os f or m a n sus e x p ec-


t a tiv as e n f or m a racio n al, u tili z a n d o t o d a la in f or m ació n disp o nible. D e est a
f or m a, p re v é n co n e x actit u d la e v olució n d e las v aria bles rele v a n t es; n o tie-
n e n, e n p ro m e dio, errores d e p erce p ció n.

Las co nsecu e ncias d e est as hi p ó t esis so b re la p olítica eco n ó m ica so n


d e v ast a d oras: co m o los in divid u os p ose e n la m is m a in f or m ació n q u e el g o-
biern o y a d e m ás p re v é n acert a d a m e n t e la e v olució n d e las v aria bles d e la
eco n o m ía, el g o biern o n o p u e d e in fluir sist e m á tica m e n t e e n la eco n o m ía. La
ú nica f or m a d e q u e e x ist a n e f ect os re ales es cu a n d o el g o biern o sor p re n d e a
los ciu d a d a n os, t o m a n d o m e did as in é dit as. Pero est as m e did as y a n o sor-
p re n d erá n e n el f u t uro: lo q u e n o f u e p re vist o u n a v e z se incor p orará al

235
m o d elo d e fu ncio n a m ie n to d e la eco n o m ía q u e tie n e ca d a in divid u o. Sólo e x is-
t e error d e p re visió n a n t e u n a sor p resa o u n e n g a ñ o d el g o biern o. Pero u n a
sor p resa n o p u e d e ser sist e m á tica, p u es y a n o sería sor p resa. Los t e óricos d e
las e x p ectativ as racio n ales ilustra n este arg u m e n t o co n u n a frase d e A bra h a m
Lincoln q u e ilustra n o ta ble m e n t e su arg u m e n t o: se p uede en g a ñ a r a todos los
hom b res u n a vez y a u n a person a tod a la vid a , pero no se puede eng a ñ a r a todo
el m u n do p a r a sie m p r e.

La fle x ibilid a d d e p recios y salarios p er m it e u n rá pid o ajust e e n los m erca-


d os; el m a n ejo d e t o d a la in f or m ació n j u n t o co n la f or m ació n d e e x p ect a tiv as
e n f or m a racio n al p er m it e q u e los in divid u os p re v e a n las co nsecu e ncias d e
m e did as co n ocid as. Ju n t a n d o a m b as co n dicio n es lle g a m os a q u e cu alq uier
m e did a d e p olítica eco n ó m ica n o t e n d rá nin g ú n e f ect o re al so b re el p ro d uct o
y el e m ple o.

La in e f ecti v i d a d d e l a p olítica eco n ó m ica siste m á tica s e b a s a e n


m e rca d o s act u a n d o l i b r e m e n t e, d o n d e l o s i n d i v i d u o s t ie n e n exp ec-
t a t i v a s r aci o n a le s y m a n ej a n t o d a l a i n f o r m aci ó n .

Re ali z ar u n a acció n n o a n ticip a d a t e n d rá e f ect os fa v ora bles d e m u y cort o


pla z o, p ero efectos p erju diciales m ás p er m anentes, p ues intro d uce distorsiones
y se ñ ales erró n e as q u e co n f u n d e n a los in divid u os y a su f or m ació n d e e x-
p ect a tiv as.

U n b u e n eje m plo d e las co nsecu e ncias d e la n u e v a m acro eco n o m ía clási-


ca so b re la p olítica eco n ó m ica se h a vist o al co nsid erar la cur v a d e Phillips:
est e e n f o q u e pla n t e a q u e la m is m a es v ertical, a ú n e n el cort o pla z o, p or lo
q u e el d ese m ple o se m a n t e n d rá e n su t asa n a t ural y los p recios se acelerará n
t o d a v e z q u e se re alice u n a e x p a nsió n sist e m á tica, t a n t o d el din ero co m o d el
g ast o p ú blico.

Est e e n f o q u e f u e b ast a n t e re n o v a d or, p u es incor p oró al d e b a t e ele m e n t os


m u y i m p ort a n t es co m o el m a n ejo d e la in f or m ació n y la m o d eli z ació n d e
e x p ect a tiv as. Est os ele m e n t os se incor p oraro n a la m acro eco n o m ía, d a n d o
lu g ar a n u e v os m o d elos, m ás co m ple t os q u e sus a n t ecesores. Sin e m b arg o,
n o p u d o resolv er a n tig u as li m it acio n es, co m o la falt a d e u n a e x plicació n se-
ria d e las d e p resio n es p rolo n g a d as. En e f ect o, los n u e v os eco n o m ist as clási-
cos m a n tie n e n la id e a d el d ese m ple o v olu n t ario, e x plica d o a q uí a tra v és d e
los errores d e p erce p ció n d e los tra b aja d ores. Est a e x plicació n difícil m e n t e
se a co n vince n t e p ara e x plicar f e n ó m e n os co m o la gra n d e p resió n d e los a ñ os
’3 0 , el alt o d ese m ple o cró nico d e m uch os p aíses su b d esarrolla d os o el p er-
sist e n t e d ese m ple o d e Euro p a e n los a ñ os ’9 0 .

236
10
1 0.3.3. La n u e v a eco n o m í a d e l a o f e r t a

H ast a est e m o m e n t o, la discusió n e x p u est a se h a ce n tra d o e n los p osi-


bles e f ect os d e la p olítica eco n ó m ica so b re la d e m a n d a a gre g a d a, rele g a n d o
a la o f ert a a gre g a d a a u n se g u n d o pla n o. Est a es la crítica q u e e n los a ñ os ’8 0
re ali z a u n a n u e v a corrie n t e, lla m a d a econo m ist a s del l a do de l a ofe r t a u
ofe r tist a s . Est e e n f o q u e pla n t e a q u e d ura n t e m uch o tie m p o se h a p u est o
a t e nció n a las p olíticas est a bili z a d oras d e d e m a n d a, las cu ales h a n fracasa-
d o, y n o se h a vist o la i m p ort a ncia d e los ince n tiv os so b re la o f ert a d e la
eco n o m ía. Es así co m o e n los a ñ os ’8 0 los o f ertist as se a d u e ñ a n d e la esce n a
d e la p olítica eco n ó m ica, sie n d o el so p ort e t e órico d e los si m ult á n e os g o bier-
n os d e Ro n ald Re a g a n e n Est a d os U nid os y Marg are t T h a tch er e n In gla t erra.

Est a t e oría se e n tro nca e n la tra dició n clásica, p u est o q u e re ali z a u n a n á-


lisis d e la eco n o m ía e n sit u acio n es cerca n as al ple n o e m ple o co n fle x ibilid a d
d e p recios, d o n d e las p olíticas d e d e m a n d a so n in e f ectiv as. D a d a est a sit u a-
ció n, p ro p o n e n act u ar so b re la o f ert a a gre g a d a, co m o f or m a d e a u m e n t ar el
p ro d uct o p o t e ncial d e larg o pla z o.

El a n álisis se ce n tra e n d os áre as f u n d a m e n t ales:


i ) la re d ucció n i m p ositiv a p e nsa n d o e n la o f ert a a gre g a d a, y
ii ) la d esre g ulació n d e la eco n o m ía.

Est e n u e v o e n f o q u e d e la p olítica fiscal se co m ple m e n t a co n u n a p olítica


m o n e t aria d ura y co n p ocas re glas.

La r e f o r m a f i sca l

Est os eco n o m ist as co nst a t a n q u e, lu e g o d e m uch o tie m p o d e p olíticas


k e y n esia n as b asa d as e n el a u m e n t o d el g ast o p ú blico, la p resió n trib u t aria
h a crecid o m uch o p ara p o d er fin a nciarlo. Es así q u e las t asas d e i m p u est os
so b re el a h orro, el ca pit al y el tra b ajo so n t a n ele v a d as q u e re d uce n los ince n-
tiv os a a h orrar, al espírit u e m p resarial y a a u m e n t ar la o f ert a d e tra b ajo,
resp ectiv a m e nte. A d e m ás, tasas im p ositiv as d e m asia d o ele v a d as p u e d e n hacer
ca er la reca u d ació n t o t al. Para e x plicar est e a n álisis, re ali z a d o p or A rt h ur
Laff er, co m e nce m os dicie n d o q u e la reca u d ació n t o t al d e i m p u est os R se
o b tie n e d e a plicar u n a t asa i m p ositiv a t a u n a b ase i m p o nible B:

R = t x B

El ra z o n a m ie n t o co n tin ú a e n b ase a la fig ura 1 0 . 1 0 , q u e grafica la reca u-


d ació n e n f u nció n d e la t asa. O b via m e n t e, cu a n d o la t asa es n ula, la reca u d a-
ció n es cero. En el o tro caso e x tre m o, si la t asa es el 1 0 0% so b re la b ase, la
reca u d ació n es cero: si el 1 0 0% d e los b e n e ficios e m p resariales so n reca u d a-
d os p or el Est a d o, n o e x ist e n ince n tiv os a p ro d ucir. Se pla n t e a, a d e m ás, q u e
a m e did a q u e a u m e n t a la t asa, t a m bié n lo h ace la reca u d ació n, p ero h ast a

237
ciert o p u n t o. Lu e g o d e él, si se sig u e a u m e n t a n d o la t asa, se re d uce la b ase
i m p o nible p u es h a y ince n tiv os a n o pro d ucir, y la reca u d ació n total ca e. Esta es
la lla m a d a cu r v a de L a ffe r.

Se g ú n est e e n f o q u e, la p olítica eco n ó m ica d e b e ce n trarse e n la re d ucció n


d e las t asas m argin ales d e i m p u est os so b re el tra b ajo y el ca pit al, lo q u e
a u m e n t a su re n di m ie n t o. Est o lle v a a
q u e a u m e n t e la ofert a d e tra b ajo y d e
ca pit al, así co m o a q u e se g e n ere n
n u e v os ince n tiv os e m p resariales. La
co m bin ació n d e est os fact ores h ace
que au mente la productividad de la eco-
n o m ía co n lo q u e a u m e n t a el p ro d uc-
t o p o t e ncial y la o f ert a a gre g a d a se
trasla d a a la d erech a, o b t e nie n d o u n
m a y or niv el d e p ro d ucció n, t al co m o
lo m u estra la fig ura 1 0. 1 1.

D e est a f o r m a, se p ro p o n e u n a
refor m a trib utaria q u e re d u z ca los i m- Fig u r a 1 0. 1 0
p u est os d irect os so b re los f act ores La cu r v a de La ffer
pro d uctiv os y a u m e n te los i m p u estos
in direct os, d e f or m a t al d e fa v orecer
el tra b ajo y el a h orro y castig ar el ocio
y el co nsu m o. A d e m ás, co m o la car-
g a i m p ositiv a es m u y alt a, se p u e d e n
re d u cir las t asas sin q u e n ecesaria-
m e n t e d e b a dis m in uir la reca u d ació n,
co m o p ost ula la cur v a d e Laff er.

La desregulación de la economía

Est os eco n o m ist as o bser v a n q u e


e n la eco n o m ía e x ist e u n a ca n tid a d
m u y gra n d e d e le y es y d ecre t os, or- Fig u r a 1 0. 1 1
g a ni z a d os e n f or m a e n g orrosa, q u e Los incentivos sob r e l a ofe r t a
d i f ic u l t a n l a t r a n s p a r e n ci a , l o q u e
d esince n tiv a a la in v ersió n. Incluso e n m uch os p aíses h a y ca m bios n or m a ti-
v os p er m a n e n t es: las co n dicio n es le g ales p u e d e n ca m biar, lo q u e a u m e n t a la
incertid u m b re d e la in v ersió n. O bser v a n, a d e m ás, los p ro ble m as d el sect or
p ú blico y pla n t e a n q u e ést e es in e ficie n t e e n co m p aració n co n el sect or p ri-
v a d o, y g e n era ince n tiv os p er v ersos e n la g estió n, p u es los f u ncio n arios q u e
est á n al fre n t e d e las e m p resas est a t ales las v e n co m o alg o p asajero, co m o
u n escalaf ó n e n sus carreras p olíticas, co n lo q u e n o t o m a n d ecisio n es b asa-
d as e n la m a x i m i z ació n d el bie n est ar o d e los b e n e ficios, sin o e n su p ro pio
o b je tiv o d e m a x i m i z ació n. Pro p o n e n, e n t o nces, u n a re d ucció n d el p eso d el

238

También podría gustarte