La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación
La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación
La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación La Inflación
99
LA INFLACION
9.1. Definición y medición
9.1.1. Q u e e s la i n f l aci ó n y q u é ti p o s exi s te n
La in f l ación p u e d e d e f i n i r se co m o el a u m e n to s o s te n i d o y co n ti n u o
d el n i v el g e n e r al d e p r eci o s d e l o s b ie n es y se r v ici o s d e u n a eco n o m ía
e n u n p e r í o d o d e t ie m p o d ete r m i n a d o.
La i n f l aci ó n t a m b ié n p u e d e d e f i n i r s e co m o l a p e r m a n e n te p é r d i d a
d e v a l o r d e l a m o n e d a n aci o n a l. C o m o é s t a p ie r d e v a l o r y l o s p r eci o s
e s t á n exp r e s a d o s e n u n i d a d e s m o n et a r i a s, é s t o s a u m e n t a n e n té r m i-
n o s d e l a m o n e d a. Po r l o t a n t o, l a d e s v a l o r i z aci ó n d e l a m o n e d a e s l a
co n t r aca r a d el a u m e n t o d e p r eci o s.
195
iii ) Alt a in fl a ción: se re fiere a u n a in flació n ele v a d a p ero t o d a vía co n trola-
ble. U n b u e n eje m plo lo co nstit u y e la hist oria in flacio n aria uru g u a y a d esd e
los a ñ os ’6 0: el p ro m e dio d e n u estra in flació n p ara los últi m os 3 0 a ñ os es d e
alre d e d or d e 6 0% a n u al. En el e x tre m o su p erior d e est a ca t e g oría p o d e m os
u bicar a A rg e n tin a y Brasil e n la d éca d a p asa d a, cu a n d o t u viero n in flacio n es
e n tre el 1 0 0% y el 7 0 0% a n u al; Brasil v olvió a re p e tir est a e x p erie ncia e n
1 9 9 4 . En est a sit u ació n surg e n i m p ort a n t es dist orsio n es e n la eco n o m ía, d e-
bid o al uso m ás in t e nso d e sustit u t os d e la m o n e d a n acio n al, co m o el d ólar
e n A m érica La tin a, p ara p a g ar salarios e incluso bie n es.
196
9
los bie n es y servicios co nsu m id os p or la m a y oría d e los in divid u os, rele v á n d o-
se ta nto precios co m o ca ntid a d es. La p articip ació n d e ca d a artículo e n la ca n as-
t a est á p o n d era d a p or su i m p ort a ncia e n el co nsu m o t o t al. Lu e g o d e t e n er la
estruct ura d e co nsu m o inicial se d eja n fijas las ca n tid a d es, p or lo q u e la v aria-
ció n d el ín dice refleja ú nica m e n te la v ariació n d e los precios e n el p erío d o a n a-
li z ad o.
197
co. Ta m bié n se difere ncia d el IPC p orq u e utili z a p o n d era d ores q u e v aría n to d os
los a ñ os, m ie n tras q u e el IPC t o m a p o n d era d ores fijos.
A c o n ti n u a ci ó n s e p r e s e n t a e n l a fi g u r a 9 . 1 l a e v o l u ci ó n d e l a i n fl a-
ció n e n Uru g u a y e n los últi m os a ñ os, calcula d a co n los tres ín dices co n
d a t o s a n u al e s. O b s é r v e s e q u e , si b i e n las t asas s o n d isti n t as, t o d o s r e-
f l e j a n u n a e v o l u c i ó n s i m i l a r.
9.1.3. La i n f l aci ó n e n U r u g u a y
La fig ura 9 . 2 m u estra la e v olució n d e n u estra in flació n m e did a p or el IPC
d esd e 1 9 7 3. Se o bserv a q u e, si bie n la m e dia d el p erío d o ro n d a el 6 0%, la infla-
ció n es ese ncial m e n t e v aria ble. En p articular, se distin g u e n v arios picos y v a-
198
9
rios m íni m os. Los picos d e los a ñ os 1 9 7 4 y 1 9 7 8 , a m b os p ro m e dia n d o u n a
inflació n d e 8 0% a n u al está n influ e ncia d os p or las d os crisis p etroleras, cu a n d o
el p recio d el p e tróle o, u n insu m o b ásico p ara las eco n o m ías m o d ern as, tre p ó
acelera d a m e nte. D a d a su incid e ncia, pro v ocó u n gran au m e nto d e los costos d e
pro d ucció n q u e lu e g o fu e trasla d a d o a precios. El tercer pico se pro d uce lu e g o
d el fin d e u n p erío d o d e b aja in flació n, co n la d e v alu ació n d e n o vie m b re d e
1 9 8 2 , lo q u e se co n oce co m o «el q uie b re d e la t a blit a». Est e n u e v o re p u n t e se
co n tin u ó h asta el pri m er g o biern o d e m ocrático p ost dicta d ura, cu a n d o la tasa
d e inflació n v olvió a sit u arse e n el e n torn o d e 8 0% a n u al. La últi m a escala d a se
dio e n el p erío d o 1 9 8 8-1 9 9 0, d o n d e la inflació n e n d oce m eses lle g ó a alca n z ar
el 1 2 0% a n u al, la m a y or d e t o d o el p erío d o a n ali z a d o, sólo su p era d a p or la
inflació n d e 1 9 6 8, m á x i m a histórica p ara Uru g u a y: 1 8 0% a n u al.
199
9.2.2. La r e d i s t r i b uci ó n d el i n g r e s o
200
9
incertid u m bre es b aja. Sin e m b arg o, si la tasa d e inflació n es alta y v aria ble (p or
eje m plo, 3 0 0% a n u al), será m u y difícil est a blecer có m o v a n a e v olucio n ar los
precios relativ os d el bie n fin al resp ecto al precio d e la carn e, resp ecto al precio
d e las m á q uin as y resp ect o al salario n o m in al. En est e co n t e x t o, los p recios
rela tiv os p u e d e n ca m biar a b ru p t a m e n t e, co n lo q u e a u m e n t a el riesg o d e la
in v ersió n y ésta p u e d e susp e n d erse.
201
g a d a n os p er mitirá d eter minar sim ultán ea m e nte la pro d ucció n y el niv el d e pre-
cios, p or lo q u e gráfica m e n t e v a m os a tra b ajar e n el pla n o (y, P).
9.3.1. La d e m a n d a a g r e g a d a
La d e m an d a agre ga d a surg e d el análisis d e los m erca d os d e bie n es, d e din e-
ro y d e ca pitales. Para d erivar la for m a d e la d e m an d a agrega d a en el plano (y, P),
to m are m os distintos precios p ara u na cantid a d d e din ero co nstante y anali z are-
m os sus efect os so b re los m erca d os d e bie n es y din ero.
La de m a n d a a g r eg a d a (D A) p la n tea u n a r elaci ó n i n v e r s a e n t r e p r o-
d uct o y p r eci o s p a r a l o s cu ale s l o s m e rca d o s d e b ie n e s, d i n e r o y ca p i-
t a le s e s t á n e n e q u i l i b r i o. E n ca d a u n o d e s u s p u n t o s s e cu m p le q u e
p a r a ca d a n i v el d e p r eci o s el g a s t o p l a n e a d o e s i g u a l a l i n g r e s o.
202
9
vía el efect o m ultiplica d or, el cu al p u e d e v erse e n p a n el c.
U n m e n or niv el d e p recios se asocia co n u n m a y or niv el d e p ro d uct o. Est o
i m plica q u e la curv a d e d e m a n d a a gre g a d a tie n e p e n die nte n e g ativ a.
La for m ulació n d e la d e m a n d a a gre g a d a es ace p ta d a p or las difere n tes te o-
rías, p or lo cu al sie m p re se tra b aja co n u n a f or m a co m o la e x p resa d a e n la
fig ura 9.3, p a n el c).
9.3.2. La o f e r t a a g r e g a d a
La oferta a gre g a d a se d eriv a d el m erca d o d e tra b ajo y d e la fu nció n d e pro-
d ucció n; p or lo ta n t o, p o d e m os d efinirla co m o sig u e:
La o f e r t a a g r e g a d a ( O A) e s l a r e l aci ó n e n t r e p r o d uct o y p r eci o s
p a r a l o s cu a l e s l o s e m p r e s a r i o s m axi m i z a n s u s b e n e f ici o s. M u e s t r a,
e n t o nce s , c u á n t o p r o d uct o e s t á n d i s p u e s t o s a o f r ece r p a r a ca d a n i-
v e l d e p r eci o s .
203
h ech o, el salario n o m in al p u e d e re ajustarse ca d a d os, cu atro o seis m eses m e-
diante con venios colectivos, mientras q ue los precios varían to d os los m eses.Por
lo tanto, el salario real, el q u e d efinim os e n el ca pitulo 1 co m o el salario n o minal
dividid o el ín dice d e precios (W /P), v ariará d e acu erd o a ello.
Para derivar la form a de la oferta agregada en el plano (y, P), to m are m os distin-
tos precios y analiz are m os sus efectos sobre el m ercado de trabajo y la función de
pro d ucció n, co n el su p u esto q u e e n el corto pla z o, los precios se ajustan m ás
rápida m ente q ue los salarios no minales.
204
9
p or m o dificacio n es d e cu alq uiera d e las v aria bles q u e act ú a n e n el m erca d o d e
bie n es (co nsu m o, in v ersió n, g ast o p ú blico o reca u d ació n d e i m p u est os) y d e
dinero (cantid a d d e dinero y tasa d e interés). Un ca m bio en la oferta agre ga d a es
p ro v oca d o p or ca m bios e n las co n dicio n es d e p ro d ucció n: salario re al y p ro-
d uctivid a d d e la eco n o m ía.
9.4.1. La te o r í a cu a n t i t a t i v a d e i n f l aci ó n d e d e m a n d a
Ex iste n v arias form as d e prese ntar la inflació n d e d e m an d a, e n p articular, se
p u e d e e x p resar e m ple a n d o t a n t o el m o d elo clásico co m o el k e y n esia n o. En lo
q u e sig u e n os b asare m os e n la e x p osició n d el ca pít ulo 8 . 3 . 2 d e la t e oría cu a n-
titativ a, p ara lo cu al record are m os la ecu ació n d e C a m brid g e y el e q uilibrio d el
m ercado:
205
Esta ecu ació n in dica q u e la d e m a n d a n o m in al d e din ero d e p e n d e e n for m a
pro p orcio n al d el in greso n o min al. Record e m os q u e el p ará m etro k es la in v ersa
d e la v elocid a d d e circulació n d el din ero, y es u n a co nsta nte. Por otro la d o, esta
te oría tra b aja e n u n co n te x to d e fle x ibilid a d d e precios y salarios, p or lo cu al el
pro d ucto está e n su niv el d e ple n o e m ple o. Éste, e nto nces, n o p u e d e a u m e ntar,
al m e n os e n el corto pla z o. D e esta for m a se lle g a a la y a co n ocid a pro p osició n
cu a ntitativ a.
U n a u m e n t o e n l a ca n t i d a d d e d i n e r o p r o v oca u n a u m e n t o p r o p o r-
ci o n a l d e l o s p r eci o s.
O fe r t a a g r eg a d a : co m o t a n t o los
p recios co m o los salarios so n t o t al-
m e n t e fle x ibles, el p ro d uct o es el d e
ple n o e m ple o. D e est a f or m a, p ara
cu alq uier niv el d e p recios el niv el d e
p ro d ucció n es co nst a n t e, origin a n d o
u n a curv a d e oferta a gre g a d a v ertical,
t al co m o se o bser v a e n la fig ura 9 . 7 .
D e m a n d a a g r eg a d a : El a u m e n t o
d e la ca n tid a d d e din ero d e la t e oría Fig u r a 9.7 l a in fl a ción de de m a n d a
cu a n tit a tiv a d a lu g ar a q u e la g e n t e
t e n g a m ás din ero q u e el d ese a d o. En t o nces, los a g e n t es eco n ó m icos se d es-
pren d en d el dinero e x ce d ente gastan d o m ás en el m erca d o d e bienes. Para ca d a
niv el d e precios, la d e m a n d a a u m e n ta, co n lo q u e ésta se trasla d a a la d erech a
e n la fig ura 9. 7.
206
9
e x plicació n k e y n esia n a d e la in flació n d e d e m a n d a, cu y os e f ect os fin ales so n
for m al m e n t e id é n ticos a la e x plicació n clásica.
9.4.2. La i n f l aci ó n d e co s t o s
Esta e x plicació n d e la inflació n se b asa e n los costos d e pro d ucció n y e n u n
m eca nis m o d e for m ació n d e precios difere n te al d e co m p ete ncia p erfecta.
Pt = (1 + b) . [ W x L + r x K + M.P. + C .F.] t
207
la m is m a ca n tid a d d e bie n es p ero a u n precio m a y or. Gráfica m e n te, la curv a d e
O A se trasla d a h acia la i z q uier d a, cort a n d o a la cur v a d e D A e n u n niv el d e
precios m a y or y e n u n pro d ucto m e n or.
208
9
Este proceso p u e d e se g uir in d efinid a m e nte: e n el p erío d o sig uie nte, al v er
q ue los precios au m entaron, los sin dicatos recla m arán nuevos au m entos de sala-
rios, co n lo q u e la O A te n drá u n n u e v o corri m ie nto h acia la i z q uierd a O A’’. Los
e m presarios, a su v e z , a u m e ntará n sus precios p u es m a nte n drá n u n m arg e n d e
b e n eficios co nsta ntes so bre sus costos. Éste a u m e nto d e precios será lu e g o
co n v alid a d o co n u n a n u e v a e x p a nsió n m o n etaria, co n lo q u e la D A se v olv erá a
trasladar a la d erecha D A’’. El resultad o es q ue el pro d ucto se m antiene constante
al niv el y 0 p ero co n u n niv el d e precios ca d a v e z m a y or (P1 <P 2 <P3 ).
209
d a). Las m is m as est á n ca usa d as p or fact ores estruct urales e instit ucio n ales,
q u e d e t er m in a n u n b ajo re n di m ie n t o. En el sect or a gro p ecu ario, el p rincip al
fact or es la estruct ura d e t e n e ncia d e la tierra.
El pro ble m a inicial e n el sector a gro p ecuario p u e d e v erse e n la fig ura 9.1 0.
210
9
9.4.4. La te o r í a m o n et a r i a d e l a i n f l aci ó n y s u s v a r i a n te s
md = a - b x p d o n d e a, b > 0 .
m = md
211
p ú blico lo g ast a e n el m erca d o d e bie-
n e s, p r o v o c a n d o u n a u m e n t o d e p r e-
c i o s. Es t a i n f l a c i ó n ll e v a a q u e l a d e-
m an da real d e dinero nueva m ente se
co ntraig a, hasta q u e se reco m p o n g a
e l e q u ili b r i o d e c a n t i d a d e s r e a l e s e n
e l m e rc a d o d e d i n e r o . D e e s t a f o r m a ,
e l d é f i c i t f isc a l s e f i n a n c i a c o n e m i-
si ó n , l o q u e g e n e r a i n f l a c i ó n , c o m o
lo m u estra la fig ura 9.1 1.
ii ) L a h i p e r i n f l a ció n . C o m o y a f u e c o m e n t a d o e n l a s e cci ó n 9 . 1 , l a
hip erin flació n es el caso m ás e x tre m o y d a ñin o d e u n p roceso in flacio n ario.
212
9
d e din ero. Si el g o biern o insist e e n est e tip o d e p olítica, est e p roceso se re pit e
e n f or m a p er v ersa: co m o los p recios su b e n m ás q u e la ca n tid a d n o m in al d e
din ero, la ca n tid a d re al n u e v a m e n t e dis m in u y e, co n lo q u e se v u elv e a e m itir
m ás din ero. Esto pro v oca u n n u e v o a u m e nto d e la inflació n y u n n u e v o d esce n-
so d e la d e m a n d a re al d e din ero, lo q u e co n d uce pro gresiv a m e nte al a b a n d o n o
d e la m o n e d a n acio n al, fe n ó m e n o co n ocid o co m o h uid a del dine ro .
213
La t e oría estruct uralist a pla n t e a a la rigid e z d e la o f ert a, lig a d a a u n b ajo
niv el d e p ro d uctivid a d, co m o la ca usa n t e d el p roceso in flacio n ario. La co nclu-
sió n q u e se d esp re n d e es q u e la in flació n iría d esa p arecie n d o si se solucio n a n
los p ro ble m as d e p ro d uctivid a d d el sect or re al, el cu al es u n o b je tiv o d e creci-
m ie n t o a larg o pla z o, y n o u n a m e did a a n ti-in flacio n aria d e u n pla n d e cort o
pla z o. D esd e el p u n t o d e vist a d e la est a bili z ació n, est e e n f o q u e tie n e p oco
p ara d ecir. Sin e m b arg o, pla ntea el te m a d el a v al m o n etario: la inflació n d esa p a-
recería si n o se e x p a n d e la ca n tid a d d e din ero.
214
9
«Los planes de est abilización en América La tina».
A m érica Latina ha protag o ni z a d o alre d e d or d e u n os 4 0 plan es d e esta bili z ació n, co n lo
q u e la e x p erie ncia es suficie n te co m o p ara sacar e nse ñ a n z as.
Las sit u acio n es d e p artid a difiere n, d esd e u n a alt a in flació n rela tiv a m e n t e m o d era d a
h asta hip erinflacio n es. En g e n eral se e ntie n d e q u e u n pla n re ali z a d o e n u n a hip erinflació n
tie n e u n a m a y or ra pid e z y facilid a d e n lo grar sus o b je tiv os. Pu es bie n, e n los a ñ os ’8 0 se
diero n eje m plos d e este tip o e n Bolivia, Arg e n tin a y Brasil, sie n d o el caso b olivia n o el m ás
e x itoso, p u es sus efectos se m a n t u viero n e n el tie m p o.
Este pla n h a sid o gra d u alista, e n el q u e está n prese ntes to d os los in gre die ntes: ajuste
fiscal, cre dibilid a d, co ntrol d el tip o d e ca m bio y fin al m e nte d esin d e x ació n. Los resulta d os
ta m bié n h a n sid o m ás le ntos: la inflació n se h a v e nid o re d ucie n d o gra d u alm e nte d esd e los
niv eles iniciales, lle g a n d o a u n a tasa d e inflació n a n u al d e 8.6%.
La otra e x plicació n se refiere a la falta d e cre dibilid a d d e los a g e ntes eco n ó micos so bre
el m a nte nimie nto d el pla n. Si se pie nsa q u e el pla n fracasará, n a die está disp u esto a actu ar
co m o si la inflació n b ajara efectiv a m e nte.
F uen te: el a bo r a do en b a se a
El fin de cu a t r o p r og r a m a s a n ti-in fl a cion a r ios;
A r iel Ba n d a , BCU ( 1 9 9 3 ) , m i m eo.
215
9 C o nce p t os cla v es
in flació n in flació n d e cost os
ratificació n m o n etaria
in dica d ores d e la in flació n
IPC espiral d e p recios y salarios
IPM in flació n in ercial
LA INFLACION
PROBLEMAS Y PREGUNT AS
PREGUNTAS
1. ¿Q u é es la in flació n?
5. ¿Q u é difere ncia e x iste n e n tre los pla n es d e esta bili z ació n ort o d o x os
y los h etero d o x os?
216
DESEMPLEO, INFLACIÓN
10
10
Y POLÍTICA ECONÓMICA
DESEMPLEO, INFLACION
Y POLITICA ECONOMICA
10.1. El desempleo
1 0.1.1. ¿ Q u é e s y q u é t i p o s exi s te n?
El d ese m ple o surg e cu a n d o la oferta d e tra b ajo, q u e re prese n ta a t o d as las
p erso nas q u e d esean tra b ajar, su p era a la d e m an d a d e tra b ajo, la q u e d etermina
el n ú m ero d e p erso n as efectiv a m e nte e m plea d as.
C u a d r o 1 0.1 Ta s a d e d e s e m p le o
N O TA: D a tos cor r espondientes al tot al del p aís u r b a no, exp resa dos en miles de person as.
F uen te: INE, Encuest a Con tin u a de Hog a r es.
217
i ) El dese m pleo f r iccion a l . En t o d o m o m e n t o e n la eco n o m ía e x ist e n p erso-
n as q u e est á n tra nsit oria m e n t e d ese m ple a d as: alg u n as d eja n su e m ple o p ara
b uscar u n o m ejor, otras se m u d an d e re gió n p ara b uscar u n n ue v o tra b ajo, otras
está n d ese m ple a d as p orq u e la e m presa d o n d e tra b aja b a n está atra v esa n d o u n
p erío d o d e crisis, otras p orq u e se están incorp oran d o p or prim era v e z al m erca-
d o d e tra b ajo y n o co nsig u e n u n e m pleo e n form a instantán ea. Lo im p ortante es
q u e est e tip o d e d ese m ple a d os lo so n e n for m a tra nsit oria: e n u n p erío d o m ás
o m e n os bre v e e nco ntrará n otra ocu p ació n, a u n q u e la d uració n d el d ese m ple o
v aría se g ú n ca d a sit u ació n. Sin e m b arg o, a u n q u e los d ese m ple a d os e n est a
cate g oría n o so n los m is m os, sie m pre h a brá n u e v os tra b aja d ores e n esta situ a-
ció n. Este tip o d e d ese m ple o surg e p orq u e los ajustes e n el m erca d o d e tra b ajo
n o se d a n e n f or m a inst a n t á n e a, sin o q u e e x ist e n friccio n es q u e re trasa n la
o b t e nció n d e u n n u e v o p u est o d e tra b ajo. Las p rincip ales friccio n es est á n d a-
d as p or la falt a d e in f or m ació n co m ple t a so b re las co n dicio n es d el m erca d o,
los cost os d e tra nsacció n q u e su p o n e n ca m biar d e tra b ajo y la rigid e z d e los
co n tratos salariales.
ii) El dese m pleo est r uct u r a l . Este tip o d e d ese m ple o surg e p or u n d esajuste
e n tre la calificació n re q u erid a p or las e m p resas y la calificació n d e los tra b aja-
d ores. El ca m bio técnico y la m a y or a u to m ati z ació n d e la pro d ucció n h ace q u e
se re q uiera u n a m a y or y m ás esp ecífica calificació n d e la m a n o d e o bra; p ero si
ést a n o se re ali z a, los p u est os d e tra b ajo p ara p erso n as califica d as p u e d e n
q u e d ar v aca n t es p or u n tie m p o p rolo n g a d o. D esd e el p u n t o d e vist a d el e m-
ple o, los tra b aja d ores q u e n o cu m ple n los re q uisit os d e calificació n d e m a n d a-
d os p u e d e n e nfre ntarse a larg os p erío d os d e d ese m pleo. Esto im plica la coe x is-
te ncia d e v acantes q u e n o p u e d e n ser lle na d as co n tra b aja d ores d ese m plea d os.
D e esta for m a, el d ese m ple o estructural es relativ a m e nte m ás p er m a n e nte q u e
el friccio n al.
218
1 0.1.2. Lo s cicl o s eco n ó m ico s y el d e s e m p le o
219
Por su p art e, la t e oría m o n e t aria tra dicio n al e x plica los ciclos m e dia n t e el
m a n ejo d e los a gre g a d os m o n e t arios. Así, u n a e x p a nsió n d e la ca n tid a d d e
din ero o el cré dit o b a ncario p ro v oca u n m a y or creci m ie n t o, m ie n tras q u e u n
f u ert e co n trol d e los m is m os lle v a a la eco n o m ía a la d e p resió n.
En un m un d o en co m p etencia
p erfecta y d e fle xibilidad d e to d os
los precios, la econo mía tien d e a
situarse en su niv el d e pleno e m-
pleo. En este conte x to, la única e x-
plicación del desempleo se da cuan-
do alguno de los precios se v uelve
rígido estando fuera de su nivel de
e q uilibrio. C o m o lo m uestra la fi-
g ura 1 0.2 , un salario no minal ele-
vado determina un salario real por
encima de su nivel de equilibrio, pro-
vocan do un desajuste en las canti-
dad es. Por un lad o, un salario m a-
yor atrae nue vas p ersonas al m er- Fig u r a 1 0.1 El Me r c a do de Tr a b a jo
220
10
cado, au m entando la oferta de trabajo.
Por otro lado, el m ayor salario au m enta
los costos d e las e m presas, con lo q ue
éstas disminu yen su d e m an da d e tra-
bajo. El nivel de e m pleo efectivo queda
determinado por la de m an da, surgien-
do así el dese m pleo.
La r i g i d e z a l a b a j a d e l o s s a l a r i o s n o m i n a le s, cu a n d o é s t o s s o n
m a y o r e s q u e s u n i v el d e e q u ili b r i o, d ete r m i n a el s u r g i m ie n t o d el d e s-
e m p le o e n l a v i s i ó n cl á s ica.
221
Fig u r a 1 0. 3 El D ese m pleo Key nesi a no
Te o r í a s m o d e r n a s d el d e s e m p le o
222
10
i) L a b ú s q u e d a l a b o r a l. Es t e m o d e l o i n t e n t a d a r f u n d a m e n t o s
m icro eco n ó m icos al d ese m ple o d e tip o friccio n al. Se ce n tra e n la e x iste ncia d e
m erca d os se g m e n ta d os co n distin tos tip os d e e m ple o bie n difere ncia d os d o n-
d e e x iste n in divid u os racio n ales q u e b usca n u n p u esto d e tra b ajo. Esta b úsq u e-
d a p u e d e ser prolo n g a d a p u es n o e x iste infor m ació n co m pleta y d e fácil acceso
so bre cuáles so n las ra m as d e la eco n o mía q u e están d e m an d an d o tra b aja d ores
en cada m o m ento. Los in divid uos d ese m plead os e m pren d en u na b úsq ue da cos-
t osa d e tra b ajo. C ost osa e n u n d o ble se n tid o: tie n e n u n cost o direct o d e co m-
prar el diario p ara v er los a visos la b orales, trasla d o a las e ntre vistas d e tra b ajo,
etc., y u n costo d e o p ortu nid a d, m arca d o p or el salario q u e se pierd e n d e g a n ar
m ie n tras est á n d ese m ple a d os. Pese a est os cost os, los tra b aja d ores p u e d e n
rech a z ar p ro p u est as d e tra b ajo p or co nsid erar q u e el salario o frecid o es m u y
b ajo. La co m p aració n q u e re ali z a n es e n tre los cost os e f ectiv os y los in gresos
f u t uros d eriv a d os d el n u e v o tra b ajo: sólo ace p tará n u n e m ple o cu a n d o los b e-
n eficios esp era d os su p ere n a los cost os p or estar d ese m ple a d os.
ii ) Los con t r a tos i m plícitos. Est e m o d elo t a m bié n se b asa e n la e x ist e ncia
d e m erca d os se g m e n t a d os e in t e n t a j ustificar la rigid e z a la b aja d e los sala-
rios n o m in ales, a ú n e n p e río d os d e d e p resió n . A l e x istir m e rca d os
se g m e n t a d os se g ú n el tip o d e calificació n re q u erid a, las e m p resas y los tra-
b aja d ores tie n e n relacio n es d e m ás larg o pla z o. Por u n la d o, a los e m p resa-
rios les result a m ás fácil y m e n os cost oso calificar a los tra b aja d ores q u e y a
est á n tra b aja n d o e n la e m p resa a n t e la in tro d ucció n d e u n a n u e v a t ecn olo gía
a n t es q u e co n tra t ar a o tros f u era d e su e n t orn o; las e m p resas f or m a n su
p ro pia b olsa d e tra b ajo, su p ro pio m erca d o in t ern o. Por o tro la d o, los tra b a-
ja d ores v alora n la est a bilid a d la b oral: p re fiere n est a sit u ació n a n t e la o p ció n
d e ser d esp e did os y t e n er q u e b uscar o tro e m ple o. D e est a f or m a, a a m b as
p art es les in t eresa fijar co n tra t os d e “larg o pla z o” q u e re g ula n el salario y
có m o se aj ust a el e m ple o a n t e distin t as sit u acio n es d e la eco n o m ía.
223
1 0.1.4. ¿C u á le s s o n l a s s o l uci o n e s?
La visió n clásica pla n t e a a las rigid eces instit ucio n ales co m o las ca usa n t es
d el d ese m ple o. La solució n p ro p u est a es la flexibilid a d l a bo r a l : a t e n u ar las
rigid eces esta blecid as e n los co ntratos d e tra b ajo y e n los co n v e nios colectiv os
p ara su p erar las friccio n es d el m erca d o. Más m o d ern a m e n t e, d e n tro d e est a
m is m a lín e a h a surgid o la p ro p u est a d e r ed ucción de los i m p uestos so b re el
tra b ajo d e f or m a t al d e re d ucir los cost os la b orales y a u m e n t ar p or est a vía la
d e m an d a d e tra b ajo.
1 0.2.1. La cu r v a d e Ph i l l i p s y l a s i n t o n í a f i n a
224
10
se n ta u n a ñ o co ncreto, y e x presa q u e
m e n ores (m a y ores) t asas d e d ese m-
ple o se corresp o n d e n co n u n m a y or
(m e n or) creci m ie n t o d e los salarios
n o minales.
A h ora bie n, co m o vi m os e n el ca-
pít ulo 9 , la t asa d e in flació n est á es-
trecha m ente vinculada a la tasa de cre-
ci m ie n t o d e los salarios n o m in ales a
tra v és d e la in d e x ació n d e est os últi-
m os, por lo cual se puede e x presar una
TD relación similar a la anterior entre d es-
e m ple o e in flació n; así es co m o se
Fig u r a 1 0. 4 C u r v a de Phillips
v ulg ari z ó la curv a d e Phillips.
225
1 0.2.2. El rol de las expectati v as y la tasa natu ral de desem pleo
226
10
a d a p t ació n d e e x p ect a tiv as, la in flació n t e n d e ncial se v e incre m e n t a d a e n f or-
m a p erm anente.
227
«Evolución del desempleo y la inflación en Uruguay».
La ad o pción d e la hip ótesis e x tre m a d e e x p ectativas racionales hecha p or tierra to da
relación d e interca m bio entre d ese m pleo e inflación. Sin e m bargo, sie m pre q ue se ad o pte
alg u na hip ótesis alternativa se ten drá cierta relación in v ersa entre estos d os “m ales” d e la
econo mía, al m enos en el corto pla z o.
228
10
10.3. ¿Es efectiva la política económica?
229
d e t er m in a q u e el salario n o m in al se a fijo, co n lo q u e el p recio d e los bie n es
ta m p oco v aría. Esto i m plica q u e a corto pla z o la oferta a gre g a d a es h ori z o n tal,
co m o se ilustra e n la fig ura 1 0 . 8: se p u e d e o frecer cu alq uier niv el d e p ro d uc-
ció n p or d e b ajo d el ple n o e m ple o al
p recio vig e n t e, sie n d o d e t er m in a d o
p or el niv el d e la d e m a n d a.
M x V = P x y
M + V =P+ y
M = π+y
Est a ecu ació n p er m it e v er la ese ncia d el p e nsa m ie n t o m o n e t arist a. En
p ri m er lu g ar, el din ero es el ú nico d e t er m in a n t e d e las v ariacio n es d el p ro-
d uct o o in greso n o m in al, p u est o q u e la d e m a n d a a gre g a d a sólo v aría a n t e
ca m bios e n la ca n tid a d d e din ero. En se g u n d o lu g ar, la ecu ació n d esco m p o n e
la v ariació n d el p ro d uct o n o m in al e n sus d os co m p o n e n t es: v ariació n d el
p ro d uct o re al y d e los p recios. Los m o n e t arist as sostie n e n q u e e n el cort o
230
10
pla z o el din ero tie n e ciert o efect o so b re el niv el d e activid a d , p ero q u e a larg o
pla z o sólo p resio n a a m a y ores p recios; ést o es co m p a tible co n u n a cur v a d e
o f ert a v ertical co m o la d e la fig ura 1 0 . 7 . Pero a d e m ás, si bie n a cort o pla z o la
p olítica m o n e t aria activ a co nsig u e e f ect os re ales, ést o se lo gra a cost a d e
u n a a m pliació n d e las fluct u acio n es o los ciclos eco n ó m icos, co n lo q u e se
g e n era m a y or incertid u m b re so b re la e v olució n d e las v aria bles.
Para co m ple t ar el cu a d ro m o n e t arist a d e b e m os record ar los d os p ro ble-
m as p rese n t a d os p or la cur v a d e Phillips: in flació n y d ese m ple o. En el co n t e x-
t o d e la t e oría clásica el p ro d uct o se u bica e n el e n t orn o d el ple n o e m ple o,
co n lo cu al el p r incip a l ob jetivo de l a polític a econó m ic a es el con t r ol de l a
in fl a ción.
D a d o est e o b je tiv o, la p olítica eco n ó m ica será e f ectiv a si lo gra co n trolar
la in flació n. La m is m a, co m o se record ará d el ca pít ulo 9 , es u n f e n ó m e n o
ese ncial m e n t e m o n e tario p ara esta t e oría. D e las ecu acio n es a n t eriores se o b-
tie n e la re gla d e p olítica m o n etaria:
La ca n t i d a d n o m i n a l d e d i n e r o d e b e a u m e n t a r a u n a t a s a k co n s-
t a n t e, co m p a t i b le co n l a e v o l uci ó n e s p e r a d a d el p r o d uct o r e a l y co n
u n n i v el d e i n f l aci ó n d e s e a d o. Es t a e s l a l l a m a d a r e gl a k .
231
2 º. Re z a go: e n tre la id e n tificació n y la i m ple m e n tació n. Lu e g o d e co n ocid o
el pro ble m a, e x iste u n p erío d o e n el q u e se discute n las m e did as a a d o ptar e n el
e q uip o eco n ó m ico.
3 e r. Re z a go: e n tre la i m ple m e n t ació n y el lo gro d e los e f ect os d ese a d os.
U n a v e z q u e se d ecid e a u m e n t ar la ca n tid a d d e din ero se n ecesit a ciert o
tie m p o p ara q u e est a m e did a se tra ns m it a a los m erca d os. El din ero d e b e
p ri m ero lle g ar al sect or p riv a d o p ara q u e lu e g o ést e t o m e sus d ecisio n es d e
g ast o. Lu e g o d e ést o, los e m p resarios n o t ará n q u e e x ist e d e m a n d a e x ce d e n-
t e p or lo cu al d ecidirá n p ro d ucir m ás, co n lo cu al recié n e n est e m o m e n t o
d ecid e n co n tra t ar m ás tra b aja d ores y re d ucir, p or e n d e, el d ese m ple o.
Est e eje m plo ilustra el arg u m e n t o d e la inco nsist e ncia t e m p oral: co m o
p u e d e p asar m uch o tie m p o e n tre el surgi m ie n t o d el p ro ble m a y los e f ect os
d e la acció n t o m a d a p ara solucio n arlo, es m u y p ro b a ble q u e el p ro ble m a
h a y a ca m bia d o y las m e did as n o se a n e f ectiv as. D e bid o a ést o, se pla n t e a
q u e lo m ejor es a p e g arse a la re gla k .
El m o d e l o k e y n e si a n o d e l m u l t i p lic a d o r m o s t r a b a e l e sc a s o e f e c t o
re activ a d or d e u n a p olítica m o n e t aria e x p a nsiv a, d a d o el esce p ticis m o so b re
su m eca nis m o d e tra ns m isió n, id e n tifica d o co m o el efecto Key nes . Est e in di-
ca b a, co m o se a n ali z ó e n el ca pít ulo 8 , q u e u n a u m e n t o d e la ca n tid a d d e
din ero re d ucía la t asa d e in t erés, la q u e ince n tiv a b a u n a u m e n t o d e la in v er-
sió n y co n ella d el p ro d uct o d e la eco n o m ía. Pero el p ro pio K e y n es m a nif est a-
b a q u e ést e era u n e f ect o m u y in direct o, y q u e a d e m ás el ra z o n a m ie n t o se
cort a b a e n d os p u n t os. Pri m ero, la t asa d e in t erés es b ast a n t e inse nsible a
ca m bios e n la ca n tid a d d e din ero. En se g u n d o lu g ar, la in v ersió n es b ast a n t e
inse nsible a ca m bios e n la t asa d e in t erés.
D esd e u n p u n t o d e vist a din á m ico, los neok ey nesi a nos (co n tin u a d ores d e
K e y n es) se m ostra b a n co n trarios a la re gla k m o n e t arist a, e n p ri m er lu g ar p or
sus f u n d a m e n t os t e óricos. Ellos arg u m e n t a n q u e dich a re gla d esca nsa e n el
su p u est o d e v elocid a d d e circulació n d el din ero co nst a n t e o est a ble, p ero
ést a se h a m ostra d o v aria ble co n el ciclo. En p articular, u n a u m e n t o d e la t asa
d e in t erés lle v a a q u e los b o n os se a n m ás re n t a bles, p or lo q u e la d e m a n d a
d e din ero co m o activ o (p or m o tiv o esp eculació n) dis m in u y e. D e est a f or m a,
el din ero q u e q u e d a d e b e tra b ajar m ás, co n lo q u e su v elocid a d d e circula-
ció n a u m e n t a. D a d o ést o, y a n o es o b vio q u e el co n trol d e la ca n tid a d d e
din ero t e n g a los e f ect os pla n t e a d os so b re p ro d uct o y p recios.
232
10
D esd e u n p u n t o d e vist a d e p olítica eco n ó m ica arg u m e n t a n q u e u n a re gla
co nst a n t e p u e d e a g u di z ar u n a recesió n: a n t e u n a u m e n t o d el d ese m ple o, el
m a n t e ni m ie n t o d e u n a p olítica m o n e t aria d ura n o p er m it e q u e b aje la t asa d e
in t erés, co n lo q u e la re activ ació n d e la eco n o m ía a tra v és d e la in v ersió n se
p ost erg a. Est a crítica p u e d e ser bie n co m p re n did a e n est e la d o d el m u n d o,
d o n d e h a n e x istid o m uch as e x p erie ncias d e pla n es d e est a bili z ació n b asa d os
e n el co n trol d e la ca n tid a d d e din ero, q u e co nsig uiero n b ajar la in flació n
p ero co n a u m e n t o d el d ese m ple o.
La p o l í t ica f i sca l
233
Por otra p arte, ra z o n a n d o e n el m arco d e la curv a d e Phillips se o bserv a q u e
la p olítica fiscal es n ociv a: solo i m plica m a y ores p recios co n u n d ese m ple o
esta ble e n su tasa n atural. C o m o el o bjetiv o princip al es el co ntrol d e precios, la
solució n clásica y m o n etarista es m a n ejar co n a usterid a d el presu p u esto p ú bli-
co.
E n u n e n f o q u e k e y n e s i a n o, l a p o l í t ica f i sca l e s el m ej o r i n s t r u-
m e n t o p a r a co n s e g u i r s a l i r d e u n a r ece s i ó n s i n co m p r o m et e r l a e s t a-
b i l i d a d d e p r eci o s.
Sí n te s i s d e l a d i scu s i ó n
234
10
f or m e co n la t e oría clásica e x tre m a. Gráfica m e n t e, ést o se e x plica p or q u e la
curv a tie n d e a ser v ertical.
235
m o d elo d e fu ncio n a m ie n to d e la eco n o m ía q u e tie n e ca d a in divid u o. Sólo e x is-
t e error d e p re visió n a n t e u n a sor p resa o u n e n g a ñ o d el g o biern o. Pero u n a
sor p resa n o p u e d e ser sist e m á tica, p u es y a n o sería sor p resa. Los t e óricos d e
las e x p ectativ as racio n ales ilustra n este arg u m e n t o co n u n a frase d e A bra h a m
Lincoln q u e ilustra n o ta ble m e n t e su arg u m e n t o: se p uede en g a ñ a r a todos los
hom b res u n a vez y a u n a person a tod a la vid a , pero no se puede eng a ñ a r a todo
el m u n do p a r a sie m p r e.
236
10
1 0.3.3. La n u e v a eco n o m í a d e l a o f e r t a
La r e f o r m a f i sca l
R = t x B
237
ciert o p u n t o. Lu e g o d e él, si se sig u e a u m e n t a n d o la t asa, se re d uce la b ase
i m p o nible p u es h a y ince n tiv os a n o pro d ucir, y la reca u d ació n total ca e. Esta es
la lla m a d a cu r v a de L a ffe r.
D e est a f o r m a, se p ro p o n e u n a
refor m a trib utaria q u e re d u z ca los i m- Fig u r a 1 0. 1 0
p u est os d irect os so b re los f act ores La cu r v a de La ffer
pro d uctiv os y a u m e n te los i m p u estos
in direct os, d e f or m a t al d e fa v orecer
el tra b ajo y el a h orro y castig ar el ocio
y el co nsu m o. A d e m ás, co m o la car-
g a i m p ositiv a es m u y alt a, se p u e d e n
re d u cir las t asas sin q u e n ecesaria-
m e n t e d e b a dis m in uir la reca u d ació n,
co m o p ost ula la cur v a d e Laff er.
La desregulación de la economía
238