Luciano Dutra
Nascido em Viamão (Rio Grande do Sul, Brasil em 1973. Naturalizado islandês em 2007. Bacharel em Letras Islandesas e Estudos de Tradução (2007) e mestrando em Estudos da Tradução pela Universidade da Islândia (Háskóli Íslands). Tradutor juramentado do islandês desde 2008. Autor de monografia (2007) e roteiro de documentário (2013) sobre a imigração islandesa no Brasil no século XIX. Fundou em 2014 em Reykjavík a Sagarana forlag, editora plurilíngue voltada à publicação de literatura em tradução entre as línguas nórdicas e o português. Foi curador (2016 a 2023) da página "Um poema nórdico ao dia" – www facebook.com/nordrsudr – onde eram publicados diariamente poemas de autores de todos os países nórdicos, a maioria então inéditos em português, sempre em tradução direta. "Pela boca da Baleia", sua tradução do romance "Rökkurbýsnir" do islandês Sjón, ficou em segundo lugar no prêmio Paulo Rónai da Biblioteca Nacional e foi uma das dez finalistas do Prêmio Jabuti (2018). Participou como tradutor da Festival Internacional de Literatura de Reykjavík (2017, 2023), das Feiras do Livro de Porto Alegre (2017) e de Gotemburgo (2017, 2018, 2022), da etapa de Zurique da Primavera Literária Brasileira (2019), do projeto Migra (2021) e da Feira do Livro e Festival de Literatura das Ilhas Feroés (2019). Suas traduções já foram apoiadas pelos fundos de fomento da Suécia (Kulturrådet, 2020, 2021 e 2023), Islândia (Miðstöð íslenskra bókmennta, 2012, 2013 e 2022), Finlândia (FILI, 2017 e 2021) e Dinamarca (Kunst, 2019). Ganhador do "Orðstír", prêmio concedido bienalmente a dois tradutores literários do islandês a línguas estrangeiras (2023).
Phone: +3548247141
Address: Nesvegi 100 - 170 Seltjarnarnes -
(Islândia/Íslandi)
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Books by Luciano Dutra
Políticos, professores e cidadãos de todas as idades apresentam motivos, cálculos e consequências da implementação do projeto em suas vidas e relações. Amigas de longa data, Tea e Laíla trocam cartas se alfinetando a esse respeito. Ólafur Tandri é um psicólogo influente que sempre desejou fazer do mundo um lugar mais justo. Na escola de um bairro marcado, a professora Vetur enfrenta frequentes crises de ansiedade, mesmo tendo a seu favor uma medida protetiva determinada pela polícia. Tristan, um rapaz na casa dos vinte anos que faz uso abusivo de substâncias entorpecentes, corre contra o tempo para se livrar do teste e acaba envolvido com o movimento LUTA, liderado por Magnús Geirsson, ativista antimarcação. Nesse cenário, a assistente virtual Zoé envia hologramas, lê notícias e mensagens, faz ligações e mede os batimentos cardíacos dos personagens em apuros. Outros dispositivos tecnológicos, como máscaras holográficas e capacetes que projetam vídeos, também dão a essa distopia um ar de proximidade, e à proximidade, o gosto amargo da insegurança do presente. Nome de destaque da nova geração de escritores islandeses, Fríða Ísberg constrói uma prosa espirituosa, divertida e irônica na qual se enxergam problemas contemporâneos como a soberania do politicamente correto, a especulação imobiliária desenfreada, as taxas crescentes de evasão escolar, o uso excessivo de medicamentos e a falta de vínculos afetivos. E questiona: a tecnologia de fato nos leva a um mundo mais justo?
A Pequena Outubrista, terceiro romance de Linda Boström Knausgård, é não apenas um acerto de contas furioso com a psiquiatria, mas também uma esforço memorialístico desesperado e uma luta iníqua com portas que se fecham definitivamente, na qual a infância, a juventude, o casamento, a maternidade e o divórcio despontam como vislumbres e cujos personagens e lugares despontam sob clarões de relâmpagos. Um livro atormentado e totalmente desarmado, uma narrativa que ao fim e ao cabo apenas quer existir.
E foi justamente a ousadia e a originalidade de seu trabalho que o transformaram em um sucesso mundial. Seus desenhos são compartilhados por milhões nas redes sociais e seus livros estão sendo publicados por algumas das principais editoras do planeta. Até a lista telefônica islandesa é decorada com seus desenhos politicamente incorretos.
Venha conhecer este lindo clássico da literatura infantil. A experiência de leitura, feita especialmente para tablets e celulares, é inovadora e surpreendente. Livro-aplicativo. Contém animações, trilha sonora, interatividade. Inclui boneca virtual. Disponível em português e inglês. Parceria com Webcore Games. Narração da compositora e cantora Tiê, que participou também da trilha. Gunilla Wolde foi uma escritora e ilustradora sueca. Criou uma série de livros sobre Emma (aqui no Brasil, Marina) e Totte, que vem sendo publicados desde a década de 1960 em mais de 15 países.
Políticos, professores e cidadãos de todas as idades apresentam motivos, cálculos e consequências da implementação do projeto em suas vidas e relações. Amigas de longa data, Tea e Laíla trocam cartas se alfinetando a esse respeito. Ólafur Tandri é um psicólogo influente que sempre desejou fazer do mundo um lugar mais justo. Na escola de um bairro marcado, a professora Vetur enfrenta frequentes crises de ansiedade, mesmo tendo a seu favor uma medida protetiva determinada pela polícia. Tristan, um rapaz na casa dos vinte anos que faz uso abusivo de substâncias entorpecentes, corre contra o tempo para se livrar do teste e acaba envolvido com o movimento LUTA, liderado por Magnús Geirsson, ativista antimarcação. Nesse cenário, a assistente virtual Zoé envia hologramas, lê notícias e mensagens, faz ligações e mede os batimentos cardíacos dos personagens em apuros. Outros dispositivos tecnológicos, como máscaras holográficas e capacetes que projetam vídeos, também dão a essa distopia um ar de proximidade, e à proximidade, o gosto amargo da insegurança do presente. Nome de destaque da nova geração de escritores islandeses, Fríða Ísberg constrói uma prosa espirituosa, divertida e irônica na qual se enxergam problemas contemporâneos como a soberania do politicamente correto, a especulação imobiliária desenfreada, as taxas crescentes de evasão escolar, o uso excessivo de medicamentos e a falta de vínculos afetivos. E questiona: a tecnologia de fato nos leva a um mundo mais justo?
A Pequena Outubrista, terceiro romance de Linda Boström Knausgård, é não apenas um acerto de contas furioso com a psiquiatria, mas também uma esforço memorialístico desesperado e uma luta iníqua com portas que se fecham definitivamente, na qual a infância, a juventude, o casamento, a maternidade e o divórcio despontam como vislumbres e cujos personagens e lugares despontam sob clarões de relâmpagos. Um livro atormentado e totalmente desarmado, uma narrativa que ao fim e ao cabo apenas quer existir.
E foi justamente a ousadia e a originalidade de seu trabalho que o transformaram em um sucesso mundial. Seus desenhos são compartilhados por milhões nas redes sociais e seus livros estão sendo publicados por algumas das principais editoras do planeta. Até a lista telefônica islandesa é decorada com seus desenhos politicamente incorretos.
Venha conhecer este lindo clássico da literatura infantil. A experiência de leitura, feita especialmente para tablets e celulares, é inovadora e surpreendente. Livro-aplicativo. Contém animações, trilha sonora, interatividade. Inclui boneca virtual. Disponível em português e inglês. Parceria com Webcore Games. Narração da compositora e cantora Tiê, que participou também da trilha. Gunilla Wolde foi uma escritora e ilustradora sueca. Criou uma série de livros sobre Emma (aqui no Brasil, Marina) e Totte, que vem sendo publicados desde a década de 1960 em mais de 15 países.
Em sua infância, Hans Christian Andersen costumava visitar madame Bunkeflod, viúva de um pastor, que vivia num abrigo beneficente que ficava próximo à casa da família do futuro escritor. O convívio com a viúva foi decisivo para que jovem Andersen decidisse se tornar um escritor e se sentisse confiante de que era capaz de fazê-lo. A madame Bunkeflod tinha um filho, Hans, que mais tarde foi preceptor na Igreja da Trindade em Copenhague. Hans é provavelmente o “amigo Bunkeflod” que presenteou P. Plum com a transcrição desse conto juvenil de Andersen. Essa ligação com a família Bunkeflod e a análise do tema, da forma e do estilo do conto levaram Ejnar Stig Askgård, especialista na obra de Andersen, a concluir: “Na minha avaliação, trata-se aqui da transcrição de um dos primeiros contos de H.C. Andersen. Trata-se de uma obra da sua juventude, e se apresenta de fato como a estreia de Andersen como escritor. Portanto, o manuscrito de ‘A vela de sebo’ pode ser considerado o primeiro conto da lavra de H.C. Andersen”.
Hans Christian Andersen (nascido em Odense em 2 de abril de 1805, falecido em Copenhague em 4 de agosto de 1875) publicou em vida um total de 156 contos. Outros 56 contos, gênero que representa a marca registrada do autor, foram publicados postumamente. Portanto, “A vela de sebo”, descoberto em 2012, é o conto póstumo de número 57 entre os póstumos e o de número 213 dos contos completos de Andersen, que é o escritor mais publicado da literatura universal — ao que tudo indica, apenas a Bíblia foi traduzida para mais idiomas!
Assim começa esse texto de Sjón, pseudônimo do escritor islandês Sigurjón B. Sigurðsson, autor dos romances ‘Pela Boca da Baleia’ (Tusquets) e ‘A raposa sombria’ (Hedra) e ganhador do prêmio de literatura do Conselho Nórdico em 2005. Tradução para o português de Luciano Dutra, tradutor de literatura nórdica e vive em Reykjavík, na Islândia. O texto foi publicado no dia internacional das artes, 15 de abril de 2020, em pleno confinamento da primeira onda da pandemia de COVID-19.