Lidar com o tema da memória é tarefa primordial a cientistas, acadêmicos e poetas. Cada um,
à sua... more Lidar com o tema da memória é tarefa primordial a cientistas, acadêmicos e poetas. Cada um, à sua maneira, trabalha com os mistérios e as vicissitudes de toda a potência que envolve o ato de se lembrar, nossa anamnese cotidiana. A Revista Tempo apresenta, nesta edição, diferentes abordagens a respeito da memória, compartilhando pontos de vista clínicos, literários, políticos e biográficos a respeito do assunto. Os textos presentes exploram a complexidade do tema, em suas muitas intersecções. A ideia da revista é abrir novos caminhos de reflexão, oportunidades textuais e artísticas que nos unam enquanto sociedade que compartilha, também, uma memória coletiva. O diálogo estabelecido entre os textos enfatiza a potência de um pensamento interdisciplinar, capaz de nos aproximar por meio das diferenças. Se o ato de lembrar e esquecer possui seus muitos mistérios, a maneira de lidarmos com tantas dúvidas e questionamentos é também externalizá-los, estudá-los, escrevê-los, de forma que não sejam somente objetos de angústia, mas que sirvam para potencializar criações, textos e, também, novas memórias. Reminiscências do passado não nos impedem de olhar para o futuro e pensar, de modo crítico, nos rumos a seguir. Refletir sobre a memória, repensá-la em toda a sua amplitude é continuar se debruçando sobre um tema múltiplo, difícil e que se renova tanto quanto nós.
TEMPO não é uma relação de causa e efeito, muito menos algo simplesmente linear
com início, meio ... more TEMPO não é uma relação de causa e efeito, muito menos algo simplesmente linear com início, meio e fim, ou antes, durante e depois – o tempo é caos. Tempo não é só o tique-taque do relógio, os dias, meses e anos do calendário. É uma infinitude de coisas e é exatamente por isso que tende a não ser nada. Em meio a essa fagulha de perceber o tempo em suas diferentes formas, escolhi o nome dessa revista que é também o tema para este primeiro volume. A TEMPO é uma revista digital semestral que conta com textos, inicialmente, nas áreas de filosofia, letras, psicologia e cinema que versam, em cada volume, sobre o mesmo assunto explorando ângulos diferentes de temáticas marcantes. O corpo editorial é formado por acadêmicos que se empenham em trazer trabalhos relevantes de pesquisadores da área. É muito importante dizer, em nosso primeiro volume, que pretendemos continuar debates e aflorar discussões com essas publicações, e de modo algum trazer fim a elas, com respostas fechadas ou um pensamento que se finda em cada publicação. Intenciona-se, com essa carta, fazer um convite de participação ao leitor, que continue a discussão via contato@relatarse.com . Que as instigações trazidas neste e nos próximos volumes sirvam de constante estímulo.
Lidar com o tema da memória é tarefa primordial a cientistas, acadêmicos e poetas. Cada um,
à sua... more Lidar com o tema da memória é tarefa primordial a cientistas, acadêmicos e poetas. Cada um, à sua maneira, trabalha com os mistérios e as vicissitudes de toda a potência que envolve o ato de se lembrar, nossa anamnese cotidiana. A Revista Tempo apresenta, nesta edição, diferentes abordagens a respeito da memória, compartilhando pontos de vista clínicos, literários, políticos e biográficos a respeito do assunto. Os textos presentes exploram a complexidade do tema, em suas muitas intersecções. A ideia da revista é abrir novos caminhos de reflexão, oportunidades textuais e artísticas que nos unam enquanto sociedade que compartilha, também, uma memória coletiva. O diálogo estabelecido entre os textos enfatiza a potência de um pensamento interdisciplinar, capaz de nos aproximar por meio das diferenças. Se o ato de lembrar e esquecer possui seus muitos mistérios, a maneira de lidarmos com tantas dúvidas e questionamentos é também externalizá-los, estudá-los, escrevê-los, de forma que não sejam somente objetos de angústia, mas que sirvam para potencializar criações, textos e, também, novas memórias. Reminiscências do passado não nos impedem de olhar para o futuro e pensar, de modo crítico, nos rumos a seguir. Refletir sobre a memória, repensá-la em toda a sua amplitude é continuar se debruçando sobre um tema múltiplo, difícil e que se renova tanto quanto nós.
TEMPO não é uma relação de causa e efeito, muito menos algo simplesmente linear
com início, meio ... more TEMPO não é uma relação de causa e efeito, muito menos algo simplesmente linear com início, meio e fim, ou antes, durante e depois – o tempo é caos. Tempo não é só o tique-taque do relógio, os dias, meses e anos do calendário. É uma infinitude de coisas e é exatamente por isso que tende a não ser nada. Em meio a essa fagulha de perceber o tempo em suas diferentes formas, escolhi o nome dessa revista que é também o tema para este primeiro volume. A TEMPO é uma revista digital semestral que conta com textos, inicialmente, nas áreas de filosofia, letras, psicologia e cinema que versam, em cada volume, sobre o mesmo assunto explorando ângulos diferentes de temáticas marcantes. O corpo editorial é formado por acadêmicos que se empenham em trazer trabalhos relevantes de pesquisadores da área. É muito importante dizer, em nosso primeiro volume, que pretendemos continuar debates e aflorar discussões com essas publicações, e de modo algum trazer fim a elas, com respostas fechadas ou um pensamento que se finda em cada publicação. Intenciona-se, com essa carta, fazer um convite de participação ao leitor, que continue a discussão via contato@relatarse.com . Que as instigações trazidas neste e nos próximos volumes sirvam de constante estímulo.
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Books by Nicolau Araujo
à sua maneira, trabalha com os mistérios e as vicissitudes de toda a potência que envolve o
ato de se lembrar, nossa anamnese cotidiana. A Revista Tempo apresenta, nesta edição, diferentes
abordagens a respeito da memória, compartilhando pontos de vista clínicos, literários,
políticos e biográficos a respeito do assunto.
Os textos presentes exploram a complexidade do tema, em suas muitas intersecções. A ideia
da revista é abrir novos caminhos de reflexão, oportunidades textuais e artísticas que nos
unam enquanto sociedade que compartilha, também, uma memória coletiva. O diálogo estabelecido
entre os textos enfatiza a potência de um pensamento interdisciplinar, capaz de nos
aproximar por meio das diferenças.
Se o ato de lembrar e esquecer possui seus muitos mistérios, a maneira de lidarmos com tantas
dúvidas e questionamentos é também externalizá-los, estudá-los, escrevê-los, de forma
que não sejam somente objetos de angústia, mas que sirvam para potencializar criações, textos
e, também, novas memórias.
Reminiscências do passado não nos impedem de olhar para o futuro e pensar, de modo crítico,
nos rumos a seguir. Refletir sobre a memória, repensá-la em toda a sua amplitude é continuar
se debruçando sobre um tema múltiplo, difícil e que se renova tanto quanto nós.
com início, meio e fim, ou antes, durante e depois – o tempo é caos.
Tempo não é só o tique-taque do relógio, os dias, meses e anos do calendário.
É uma infinitude de coisas e é exatamente por isso que tende a não ser
nada. Em meio a essa fagulha de perceber o tempo em suas diferentes formas,
escolhi o nome dessa revista que é também o tema para este primeiro volume.
A TEMPO é uma revista digital semestral que conta com textos, inicialmente,
nas áreas de filosofia, letras, psicologia e cinema que versam,
em cada volume, sobre o mesmo assunto explorando ângulos diferentes
de temáticas marcantes. O corpo editorial é formado por acadêmicos
que se empenham em trazer trabalhos relevantes de pesquisadores da área.
É muito importante dizer, em nosso primeiro volume, que pretendemos continuar
debates e aflorar discussões com essas publicações, e de modo algum
trazer fim a elas, com respostas fechadas ou um pensamento que se finda em
cada publicação. Intenciona-se, com essa carta, fazer um convite de participação
ao leitor, que continue a discussão via contato@relatarse.com .
Que as instigações trazidas neste e nos próximos volumes
sirvam de constante estímulo.
à sua maneira, trabalha com os mistérios e as vicissitudes de toda a potência que envolve o
ato de se lembrar, nossa anamnese cotidiana. A Revista Tempo apresenta, nesta edição, diferentes
abordagens a respeito da memória, compartilhando pontos de vista clínicos, literários,
políticos e biográficos a respeito do assunto.
Os textos presentes exploram a complexidade do tema, em suas muitas intersecções. A ideia
da revista é abrir novos caminhos de reflexão, oportunidades textuais e artísticas que nos
unam enquanto sociedade que compartilha, também, uma memória coletiva. O diálogo estabelecido
entre os textos enfatiza a potência de um pensamento interdisciplinar, capaz de nos
aproximar por meio das diferenças.
Se o ato de lembrar e esquecer possui seus muitos mistérios, a maneira de lidarmos com tantas
dúvidas e questionamentos é também externalizá-los, estudá-los, escrevê-los, de forma
que não sejam somente objetos de angústia, mas que sirvam para potencializar criações, textos
e, também, novas memórias.
Reminiscências do passado não nos impedem de olhar para o futuro e pensar, de modo crítico,
nos rumos a seguir. Refletir sobre a memória, repensá-la em toda a sua amplitude é continuar
se debruçando sobre um tema múltiplo, difícil e que se renova tanto quanto nós.
com início, meio e fim, ou antes, durante e depois – o tempo é caos.
Tempo não é só o tique-taque do relógio, os dias, meses e anos do calendário.
É uma infinitude de coisas e é exatamente por isso que tende a não ser
nada. Em meio a essa fagulha de perceber o tempo em suas diferentes formas,
escolhi o nome dessa revista que é também o tema para este primeiro volume.
A TEMPO é uma revista digital semestral que conta com textos, inicialmente,
nas áreas de filosofia, letras, psicologia e cinema que versam,
em cada volume, sobre o mesmo assunto explorando ângulos diferentes
de temáticas marcantes. O corpo editorial é formado por acadêmicos
que se empenham em trazer trabalhos relevantes de pesquisadores da área.
É muito importante dizer, em nosso primeiro volume, que pretendemos continuar
debates e aflorar discussões com essas publicações, e de modo algum
trazer fim a elas, com respostas fechadas ou um pensamento que se finda em
cada publicação. Intenciona-se, com essa carta, fazer um convite de participação
ao leitor, que continue a discussão via contato@relatarse.com .
Que as instigações trazidas neste e nos próximos volumes
sirvam de constante estímulo.