As premissas em que se basearam os investimentos em películas nos anos 1900-1930 parecem não tere... more As premissas em que se basearam os investimentos em películas nos anos 1900-1930 parecem não terem sido superadas. Em uma releitura dos fundamentos da montagem de Eisenstein, investiga-se como a sequência de abertura do audiovisual Os 7 de Chicago (2020, Sorkin, BEL) utiliza técnicas de relacionamento de cenas para determinar a noção de tempo, ritmo, espacialidade, e movimentos gráficos. Cenas de noticiários de época são exibidas entre takes ficcionais, acredita-se, com o intuito de erigir um panorama histórico do sentimento de rejeição ao envio de soldados ao território vietnamita. Estuda-se aqui como os recursos da montagem são utilizados na elaboração de estratégias comunicacionais no intuito de instigar a reflexão e engajamento de diferentes públicos socio-culturais diante do conflito estabelecido.
Este estudo tem por objetivo conduzir um diálogo histórico-cultural-estético sobre a água como im... more Este estudo tem por objetivo conduzir um diálogo histórico-cultural-estético sobre a água como imagem recorrente, seja em termos documentais ou ficcionais, seja como imagem existencial a partir de três audiovisuais. “Em 1906, Pablo Valencia ousou realizar a viagem do México à Califórnia em busca de ouro. Sobreviveu sem água durante uma semana”. Assim começa a história da presença de uma ausência em Ouro Azul (2008). Na catástrofe do fim, a imagem das águas domina a cena em 2012 (2009). No vácuo do cotidiano, surge o mergulho no inconsciente em A forma da água (2018). Linguagem e presença/ausência, sob a ótica dos seis amálgamas de Hans Ulrich Gumbrecht, conduzem a análise de valorações da água no cinema.
Soluções de realidade aumentada se prestam a construir metáforas. Nos filmes Avatar (Cameron, 200... more Soluções de realidade aumentada se prestam a construir metáforas. Nos filmes Avatar (Cameron, 2009, EUA), O congresso futurista (Folman, 2013, França) e Jogador número 1 (Spielberg, 2018, EUA), transita entre presenças e ausências ao viabilizar um corpo híbrido para Jake Sully, uma vida digital para Robin Wright e um mundo tecnológico para Wade Watts. Ao adicionar elementos virtuais à percepção do observador sem dissociá-lo de seu contexto, promete soluções como alterar a visão que se tem de si próprio ou de elementos presentes, por vezes ausentes, à sua volta. Este artigo investiga como essa tecnologia pode introduzir a percepção mítica de si e do outro por meio da dialética do cinema digital.
This study investigates the influence of reading the novel (Mrs Dalloway 1925) on the constructio... more This study investigates the influence of reading the novel (Mrs Dalloway 1925) on the construction of the feminine identity in the audiovisual (The hours 2002). The author of the novel, a reader, and the protagonist of the book Mrs. Dalloway, signed by Virginia Woolf, share the guiding line of the novel The hours written by Michael Cunningham (1998 USA) and echo the concerns of three women, living in different generations, in the 114-minutes audiovisual. How does the memory regarding the feminine character during the first decades of the XX century, as described by Virginia Woolf, sustain the cinematographic narrative? Sergei Eisenstein’s texts will guide the re-reading of cinematographic foundations regarding the intellectual montage used in the construction of the feminine. To what extent does the use of intertextuality and polyphony contribute to the elaboration of the protagonists’ cultural transformations over time? Issues related to intertextual polyphonic imagery will be base...
As premissas em que se basearam os investimentos em películas nos anos 1900-1930 parecem não tere... more As premissas em que se basearam os investimentos em películas nos anos 1900-1930 parecem não terem sido superadas. Em uma releitura dos fundamentos da montagem de Eisenstein, investiga-se como a sequência de abertura do audiovisual Os 7 de Chicago (2020, Sorkin, BEL) utiliza técnicas de relacionamento de cenas para determinar a noção de tempo, ritmo, espacialidade, e movimentos gráficos. Cenas de noticiários de época são exibidas entre takes ficcionais, acredita-se, com o intuito de erigir um panorama histórico do sentimento de rejeição ao envio de soldados ao território vietnamita. Estuda-se aqui como os recursos da montagem são utilizados na elaboração de estratégias comunicacionais no intuito de instigar a reflexão e engajamento de diferentes públicos socio-culturais diante do conflito estabelecido.
Este estudo tem por objetivo conduzir um diálogo histórico-cultural-estético sobre a água como im... more Este estudo tem por objetivo conduzir um diálogo histórico-cultural-estético sobre a água como imagem recorrente, seja em termos documentais ou ficcionais, seja como imagem existencial a partir de três audiovisuais. “Em 1906, Pablo Valencia ousou realizar a viagem do México à Califórnia em busca de ouro. Sobreviveu sem água durante uma semana”. Assim começa a história da presença de uma ausência em Ouro Azul (2008). Na catástrofe do fim, a imagem das águas domina a cena em 2012 (2009). No vácuo do cotidiano, surge o mergulho no inconsciente em A forma da água (2018). Linguagem e presença/ausência, sob a ótica dos seis amálgamas de Hans Ulrich Gumbrecht, conduzem a análise de valorações da água no cinema.
Soluções de realidade aumentada se prestam a construir metáforas. Nos filmes Avatar (Cameron, 200... more Soluções de realidade aumentada se prestam a construir metáforas. Nos filmes Avatar (Cameron, 2009, EUA), O congresso futurista (Folman, 2013, França) e Jogador número 1 (Spielberg, 2018, EUA), transita entre presenças e ausências ao viabilizar um corpo híbrido para Jake Sully, uma vida digital para Robin Wright e um mundo tecnológico para Wade Watts. Ao adicionar elementos virtuais à percepção do observador sem dissociá-lo de seu contexto, promete soluções como alterar a visão que se tem de si próprio ou de elementos presentes, por vezes ausentes, à sua volta. Este artigo investiga como essa tecnologia pode introduzir a percepção mítica de si e do outro por meio da dialética do cinema digital.
This study investigates the influence of reading the novel (Mrs Dalloway 1925) on the constructio... more This study investigates the influence of reading the novel (Mrs Dalloway 1925) on the construction of the feminine identity in the audiovisual (The hours 2002). The author of the novel, a reader, and the protagonist of the book Mrs. Dalloway, signed by Virginia Woolf, share the guiding line of the novel The hours written by Michael Cunningham (1998 USA) and echo the concerns of three women, living in different generations, in the 114-minutes audiovisual. How does the memory regarding the feminine character during the first decades of the XX century, as described by Virginia Woolf, sustain the cinematographic narrative? Sergei Eisenstein’s texts will guide the re-reading of cinematographic foundations regarding the intellectual montage used in the construction of the feminine. To what extent does the use of intertextuality and polyphony contribute to the elaboration of the protagonists’ cultural transformations over time? Issues related to intertextual polyphonic imagery will be base...
Uploads
Papers by Cassia Cassitas