Esta pesquisa investigou o livro didatico intitulado Historia do Brasil, do autor Antonio Jose Bo... more Esta pesquisa investigou o livro didatico intitulado Historia do Brasil, do autor Antonio Jose Borges Hermida, durante o periodo de 1942 a 1971. O objetivo foi estudar como o livro, dedicado ao ensino ginasial, correspondeu em suas diversas edicoes, larga circulacao no mercado editorial e passagem pela Editora do Brasil e a Companhia Editora Nacional. Tambem foi objeto de investigacao como a obra correspondeu as reformas educacionais do periodo, especialmente a Lei no 4024/42 e seus desdobramentos com as portarias Federais no 966 e 1045/51, a lei 4026/61 e a lei 5692/71, alem dos dialogos estabelecidos entre o livro didatico e as concepcoes de Historia e de ensino de Historia que circulavam no periodo. O objetivo foi entender quais concepcoes de Historia e de ensino de Historia foram veiculadas pelo autor e sua obra. Alem disto, buscou-se preencher uma lacuna existente nas pesquisas sobre ensino de Historia que abordam este periodo e, consequentemente, ampliar as discussoes sobre o ...
O processo de ampliação das oportunidades escolares em todos os níveis de ensino modificou consi... more O processo de ampliação das oportunidades escolares em todos os níveis de ensino modificou consideravelmente a estrutura do sistema de educação no Brasil, durante todo o século XX. O objetivo deste artigo é discutir as lutas pela expansão do Ensino Secundário à luz da Lei n.º 4024/1961 e seus impactos no ensino de História, principalmente na produção de livros didáticos, objeto complexo e que tem cumprido um papel fundamental na consolidação do sistema educacional brasileiro. O artigo inventaria as políticas e as transformações socioculturais que redimensionaram o papel do Estado no atendimento das demandas sociais, com destaque para a educação do Ensino de História no contexto da urbanização e modernização da sociedade brasileira pós revolução de 1930 e analisa os impactos na produção didática do período.
40 Desde o quarto milênio A.C, os aglomerados humanos que viviam à margem do rio Nilo tinham evol... more 40 Desde o quarto milênio A.C, os aglomerados humanos que viviam à margem do rio Nilo tinham evoluído para pequenas unidades políticas depois chamadas pelos gregos de nomos. 41 E. Strouhal. La Vida en el Antiguo Egito. Barcelona, Folio, 2007; N. Strudwick. The Administration of Egypt in the Old Kingdom. Londres, Macmillan, 1985. 42 "Culminava uma tendência que aflorara em períodos históricos precedentes, o auge da propriedade e da iniciativa privada, embora sem nunca substituir o Estado, representado pelas suas instituições (templos, palácios) na direção dos assuntos econômicos" (Carlos González Wagner. Op. Cit., p. 48). 43 Jean-Jacques Goblot. Op. Cit., p. 181. 44 Carlos González Wagner. Op. Cit., p. 30. 45 O termo ayriano significa nobre, bom e, por extensão, nobreza, classe dominante. 60 Gli Arabi prima dell 'Islam. Roma, Jaca Book, 2007; Pier Giovanni Donini. Il Mondo Arabo-Islamico. Roma, Edizioni Lavoro, 1995; Francesco Gabrieli. Gli Arabi. Florença, Sansoni, 1957; Michelangelo Guidi. Storia e Cultura degli Arabi Fino alla Morte del Profeta Mohammed. Florença, Sansoni, 1951. Nas tradições religiosas islâmicas e judias, os árabes eram um povo semita que tinha sua ascendência de Ismael, um dos filhos do antigo patriarca Abraão. Genealogistas árabes medievais dividiram os árabes em dois grupos: os árabes do sul da Arábia, descendentes de Qahtan, que migraram do Iêmen, onde tinham sido responsáveis pelas antigas civilizações do país, e os árabes (musta`ribah) do norte da Arábia, que eram descendentes de Adnan, supostamente descendente de Ismael. 64 Donald Harden. Op. Cit., p. 168. 65 Ferdinando Schettino. Medio Oriente. L'epicentro dela storia. Roma, Idea, 2008. 66 Steve Coll. Los Bin Laden. Una família árabe en un mundo sin fronteras. Barcelona, RBA, 2008, pp. 90-91. 67 Henry Corbin. Histoire de la Philosophie Islamique. Paris, Gallimard-Folio, 1986, p. 85: "Há um Kalám xiita que designa o método de exposição discursiva que põe os recursos da dialética herdada dos filósofos gregos ao serviço dos conceitos religiosos que propõem o Qorán e o Hadith (tradição)" (p. 437). 68 A de Maomé era uma energia nascida de sua própria experiência. Na sua adolescência, Maomé começou a ser iniciado na profissão de mercador, ou seja, a realizar viagens a toda parte, em especial para o norte, rumo a Damasco e outras cidades do Império Bizantino e da Pérsia, principalmente na Síria. Reza a tradição muçulmana de que numa dessas viagens, Maomé, ainda adolescente, teria encontrado um monge do deserto, um eremita chamado Bahira. No cristianismo os eremitas eram muito comuns, visto que segundo as pregações do apóstolo Paulo, a salvação estaria baseada numa renúncia ao sexo e a sociedade, ou seja, na castidade total, e esta só seria possível com o afastamento das tentações mundanas, o isolamento do indivíduo em um lugar distante, uma montanha, uma floresta ou um deserto. Bahira teria predito a missão do jovem e recomendou a seu tio que o protegesse de seus possíveis inimigos, supostamente judeus ou cristãos bizantinos. 69 G. W. F. Hegel. Op. Cit., p. 593. 71 Juan Vernet. Las fuentes del Corán. In: José Fernando Aguirre et al. La Expansión Musulmana. Lima, Salvat, 2005, p. 52. 72 Como notou ironicamente Jorge Luis Borges, no texto do Alcorão não há lugar para camelos, pelo simples motivo de que estes faziam parte da paisagem natural, ou seja, eram pressupostos ou óbvios. Borges polemizava com os autores que faziam questão de enfatizar e explicitar sua filiação a determinada cultura ou país. 73 Karen Armstrong. Op. Cit. A autora é uma ex-freira católica. 74 Alí Bey (Domingo Badia). Viajes por Marruecos, ). O peso decisivo dado por Carlyle à figura de Maomé derivava de sua teoria das grandes individualidades na história. Uma das premissas do materialismo histórico foi a crítica dessa teoria realizada por Friedrich Engels, na década de 1840. Carlyle, fortemente influenciado pelo romantismo alemão, com sua "teoria do grande homem", exposta em 1841, tratou de contrapor a figura do herói à presença ascendente das massas. Para ele, o homem comum, a célula da massa, nada valia a não ser como peão ou degrau para assegurar a projeção do herói e respaldar sua realização. Este era quem fazia a história, daí sua condenação da democracia, "império do vulgar" na Terra, e sua consequente (e reacionária) apologia da elite. 85 Immanuel Wallerstein. Islam, the West, and the World. Lectures "Islam and World System," Oxford Centre for Islamic Studies, outubro de 1998. 52 resistiram bem menos: cederam uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte de África, mas sobreviveram e mantiveram sob o seu domínio sua capital histórica, Constantinopla. A par de sua expansão no Oriente Médio e na Ásia Central, em 711 os árabes dominaram grande parte da Península Ibérica, espalhando sua cultura pela região atual de Espanha e Portugal. A conquista ocidental árabe iniciou-se pelo norte da África, e se estendeu pela Península Ibérica até o sul da França. Em 732, finalmente, os exércitos árabes foram detidos e vencidos na sua expansão ocidental pelos francos comandados por Charles Martel (avó de Carlomagno), que barraram a expansão islâmica pelo norte da Europa, em Vouillé, perto de Poitiers. Ainda assim, "todo o sul e o sudoeste da França foram ocupados durante longo tempo, até o século X, pelos árabes que, embora muito móveis e pouco numerosos, deixaram sua marca étnica, antropológica e cultural... O meio-dia da França, o sul do Languedoc e o Roussillon, tiveram judeus que desempenharam, como na Espanha, seu papel natural de agentes de ligação das civilizações, devido à sua mobilidade e ao seu conhecimento das línguas semíticas (hebreu, árabe) e romanas (latim, espanhol, provençal, francês)". 87 Pelo sul de sua área de irradiação, o islamismo chegou até o subcontinente indiano, onde permaneceu até hoje. Uma vez consolidado seu império, os seguidores do Alcorão expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Durante os séculos VIII e IX, os árabes, já unificados pela economia e pelo islamismo, construíram um império cujas fronteiras iam até o sul da França no oeste, China no leste, Ásia menor no norte e Sudão no sul, constituindo um dos maiores impérios terrestres contínuos da história. Em 762, o califa Al-Mansur oficializou a língua árabe como língua do império, e transferiu sua capital para Bagdá.
Um trabalho de pesquisa depende fundamentalmente da colaboração de diversas pessoas e com maior o... more Um trabalho de pesquisa depende fundamentalmente da colaboração de diversas pessoas e com maior ou menor fôlego requer uma renúncia coletiva. Assim, como agradecer aos esforços e paciência das pessoas que contribuíram para a materialização desta pesquisa?
No Brasil, a produção de pesquisas utilizando o livro didático (LD) tem sido intensa e realizada ... more No Brasil, a produção de pesquisas utilizando o livro didático (LD) tem sido intensa e realizada há algum tempo. Choppin, ao fazer um mapeamento das produções, analisou as principais problemáticas e temas abordados pelas pesquisas históricas sobre livros e edições didáticas no mundo. Destacando as perspectivas de evolução e as tendências mais marcantes, o autor sugere que os estudos sobre livros e edições didáticas são dinâmicos, profícuos e de caráter nacional. Estes fatos trazem uma série de dificuldades para que sejam realizadas novas pesquisas, como a fronteira da língua, o caráter recente das pesquisas e a inflação também recente de publicações, dificultando trabalhos específicos em termos de localização e temática. Mesmo assim, para Choppin, estes trabalhos estão longe de esgotar o assunto e "depois de ter sido negligenciada por longo tempo, as pesquisas históricas referentes aos livros didáticos e, posteriormente, às edições escolares, tiveram desde os anos 1960 e, sobretudo, nos últimos vinte anos, um considerável impulso" (CHOPPIN, 2004: 551).
Esta pesquisa investigou o livro didatico intitulado Historia do Brasil, do autor Antonio Jose Bo... more Esta pesquisa investigou o livro didatico intitulado Historia do Brasil, do autor Antonio Jose Borges Hermida, durante o periodo de 1942 a 1971. O objetivo foi estudar como o livro, dedicado ao ensino ginasial, correspondeu em suas diversas edicoes, larga circulacao no mercado editorial e passagem pela Editora do Brasil e a Companhia Editora Nacional. Tambem foi objeto de investigacao como a obra correspondeu as reformas educacionais do periodo, especialmente a Lei no 4024/42 e seus desdobramentos com as portarias Federais no 966 e 1045/51, a lei 4026/61 e a lei 5692/71, alem dos dialogos estabelecidos entre o livro didatico e as concepcoes de Historia e de ensino de Historia que circulavam no periodo. O objetivo foi entender quais concepcoes de Historia e de ensino de Historia foram veiculadas pelo autor e sua obra. Alem disto, buscou-se preencher uma lacuna existente nas pesquisas sobre ensino de Historia que abordam este periodo e, consequentemente, ampliar as discussoes sobre o ...
O processo de ampliação das oportunidades escolares em todos os níveis de ensino modificou consi... more O processo de ampliação das oportunidades escolares em todos os níveis de ensino modificou consideravelmente a estrutura do sistema de educação no Brasil, durante todo o século XX. O objetivo deste artigo é discutir as lutas pela expansão do Ensino Secundário à luz da Lei n.º 4024/1961 e seus impactos no ensino de História, principalmente na produção de livros didáticos, objeto complexo e que tem cumprido um papel fundamental na consolidação do sistema educacional brasileiro. O artigo inventaria as políticas e as transformações socioculturais que redimensionaram o papel do Estado no atendimento das demandas sociais, com destaque para a educação do Ensino de História no contexto da urbanização e modernização da sociedade brasileira pós revolução de 1930 e analisa os impactos na produção didática do período.
40 Desde o quarto milênio A.C, os aglomerados humanos que viviam à margem do rio Nilo tinham evol... more 40 Desde o quarto milênio A.C, os aglomerados humanos que viviam à margem do rio Nilo tinham evoluído para pequenas unidades políticas depois chamadas pelos gregos de nomos. 41 E. Strouhal. La Vida en el Antiguo Egito. Barcelona, Folio, 2007; N. Strudwick. The Administration of Egypt in the Old Kingdom. Londres, Macmillan, 1985. 42 "Culminava uma tendência que aflorara em períodos históricos precedentes, o auge da propriedade e da iniciativa privada, embora sem nunca substituir o Estado, representado pelas suas instituições (templos, palácios) na direção dos assuntos econômicos" (Carlos González Wagner. Op. Cit., p. 48). 43 Jean-Jacques Goblot. Op. Cit., p. 181. 44 Carlos González Wagner. Op. Cit., p. 30. 45 O termo ayriano significa nobre, bom e, por extensão, nobreza, classe dominante. 60 Gli Arabi prima dell 'Islam. Roma, Jaca Book, 2007; Pier Giovanni Donini. Il Mondo Arabo-Islamico. Roma, Edizioni Lavoro, 1995; Francesco Gabrieli. Gli Arabi. Florença, Sansoni, 1957; Michelangelo Guidi. Storia e Cultura degli Arabi Fino alla Morte del Profeta Mohammed. Florença, Sansoni, 1951. Nas tradições religiosas islâmicas e judias, os árabes eram um povo semita que tinha sua ascendência de Ismael, um dos filhos do antigo patriarca Abraão. Genealogistas árabes medievais dividiram os árabes em dois grupos: os árabes do sul da Arábia, descendentes de Qahtan, que migraram do Iêmen, onde tinham sido responsáveis pelas antigas civilizações do país, e os árabes (musta`ribah) do norte da Arábia, que eram descendentes de Adnan, supostamente descendente de Ismael. 64 Donald Harden. Op. Cit., p. 168. 65 Ferdinando Schettino. Medio Oriente. L'epicentro dela storia. Roma, Idea, 2008. 66 Steve Coll. Los Bin Laden. Una família árabe en un mundo sin fronteras. Barcelona, RBA, 2008, pp. 90-91. 67 Henry Corbin. Histoire de la Philosophie Islamique. Paris, Gallimard-Folio, 1986, p. 85: "Há um Kalám xiita que designa o método de exposição discursiva que põe os recursos da dialética herdada dos filósofos gregos ao serviço dos conceitos religiosos que propõem o Qorán e o Hadith (tradição)" (p. 437). 68 A de Maomé era uma energia nascida de sua própria experiência. Na sua adolescência, Maomé começou a ser iniciado na profissão de mercador, ou seja, a realizar viagens a toda parte, em especial para o norte, rumo a Damasco e outras cidades do Império Bizantino e da Pérsia, principalmente na Síria. Reza a tradição muçulmana de que numa dessas viagens, Maomé, ainda adolescente, teria encontrado um monge do deserto, um eremita chamado Bahira. No cristianismo os eremitas eram muito comuns, visto que segundo as pregações do apóstolo Paulo, a salvação estaria baseada numa renúncia ao sexo e a sociedade, ou seja, na castidade total, e esta só seria possível com o afastamento das tentações mundanas, o isolamento do indivíduo em um lugar distante, uma montanha, uma floresta ou um deserto. Bahira teria predito a missão do jovem e recomendou a seu tio que o protegesse de seus possíveis inimigos, supostamente judeus ou cristãos bizantinos. 69 G. W. F. Hegel. Op. Cit., p. 593. 71 Juan Vernet. Las fuentes del Corán. In: José Fernando Aguirre et al. La Expansión Musulmana. Lima, Salvat, 2005, p. 52. 72 Como notou ironicamente Jorge Luis Borges, no texto do Alcorão não há lugar para camelos, pelo simples motivo de que estes faziam parte da paisagem natural, ou seja, eram pressupostos ou óbvios. Borges polemizava com os autores que faziam questão de enfatizar e explicitar sua filiação a determinada cultura ou país. 73 Karen Armstrong. Op. Cit. A autora é uma ex-freira católica. 74 Alí Bey (Domingo Badia). Viajes por Marruecos, ). O peso decisivo dado por Carlyle à figura de Maomé derivava de sua teoria das grandes individualidades na história. Uma das premissas do materialismo histórico foi a crítica dessa teoria realizada por Friedrich Engels, na década de 1840. Carlyle, fortemente influenciado pelo romantismo alemão, com sua "teoria do grande homem", exposta em 1841, tratou de contrapor a figura do herói à presença ascendente das massas. Para ele, o homem comum, a célula da massa, nada valia a não ser como peão ou degrau para assegurar a projeção do herói e respaldar sua realização. Este era quem fazia a história, daí sua condenação da democracia, "império do vulgar" na Terra, e sua consequente (e reacionária) apologia da elite. 85 Immanuel Wallerstein. Islam, the West, and the World. Lectures "Islam and World System," Oxford Centre for Islamic Studies, outubro de 1998. 52 resistiram bem menos: cederam uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte de África, mas sobreviveram e mantiveram sob o seu domínio sua capital histórica, Constantinopla. A par de sua expansão no Oriente Médio e na Ásia Central, em 711 os árabes dominaram grande parte da Península Ibérica, espalhando sua cultura pela região atual de Espanha e Portugal. A conquista ocidental árabe iniciou-se pelo norte da África, e se estendeu pela Península Ibérica até o sul da França. Em 732, finalmente, os exércitos árabes foram detidos e vencidos na sua expansão ocidental pelos francos comandados por Charles Martel (avó de Carlomagno), que barraram a expansão islâmica pelo norte da Europa, em Vouillé, perto de Poitiers. Ainda assim, "todo o sul e o sudoeste da França foram ocupados durante longo tempo, até o século X, pelos árabes que, embora muito móveis e pouco numerosos, deixaram sua marca étnica, antropológica e cultural... O meio-dia da França, o sul do Languedoc e o Roussillon, tiveram judeus que desempenharam, como na Espanha, seu papel natural de agentes de ligação das civilizações, devido à sua mobilidade e ao seu conhecimento das línguas semíticas (hebreu, árabe) e romanas (latim, espanhol, provençal, francês)". 87 Pelo sul de sua área de irradiação, o islamismo chegou até o subcontinente indiano, onde permaneceu até hoje. Uma vez consolidado seu império, os seguidores do Alcorão expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Durante os séculos VIII e IX, os árabes, já unificados pela economia e pelo islamismo, construíram um império cujas fronteiras iam até o sul da França no oeste, China no leste, Ásia menor no norte e Sudão no sul, constituindo um dos maiores impérios terrestres contínuos da história. Em 762, o califa Al-Mansur oficializou a língua árabe como língua do império, e transferiu sua capital para Bagdá.
Um trabalho de pesquisa depende fundamentalmente da colaboração de diversas pessoas e com maior o... more Um trabalho de pesquisa depende fundamentalmente da colaboração de diversas pessoas e com maior ou menor fôlego requer uma renúncia coletiva. Assim, como agradecer aos esforços e paciência das pessoas que contribuíram para a materialização desta pesquisa?
No Brasil, a produção de pesquisas utilizando o livro didático (LD) tem sido intensa e realizada ... more No Brasil, a produção de pesquisas utilizando o livro didático (LD) tem sido intensa e realizada há algum tempo. Choppin, ao fazer um mapeamento das produções, analisou as principais problemáticas e temas abordados pelas pesquisas históricas sobre livros e edições didáticas no mundo. Destacando as perspectivas de evolução e as tendências mais marcantes, o autor sugere que os estudos sobre livros e edições didáticas são dinâmicos, profícuos e de caráter nacional. Estes fatos trazem uma série de dificuldades para que sejam realizadas novas pesquisas, como a fronteira da língua, o caráter recente das pesquisas e a inflação também recente de publicações, dificultando trabalhos específicos em termos de localização e temática. Mesmo assim, para Choppin, estes trabalhos estão longe de esgotar o assunto e "depois de ter sido negligenciada por longo tempo, as pesquisas históricas referentes aos livros didáticos e, posteriormente, às edições escolares, tiveram desde os anos 1960 e, sobretudo, nos últimos vinte anos, um considerável impulso" (CHOPPIN, 2004: 551).
Uploads
Papers by Diogo Brauna