Douglas Riff
Teaching and research in Paleontology, with emphasis on the study of fossil crocodiles and other reptiles. Field experience in South America and Antarctica, and interests in morphology and systematics of vertebrates, conservation and history of science. Pleasure to describe new species, contributing to seven fossil crocodiles: Acresuchus pachytemporalis (2019), Mourasuchus pattersoni (2017), Pepesuchus deiseae (2011), Caryonosuchus pricei (2011), Gryposuchus croizati (2008), Purussaurus mirandai (2006) and Stratiotosuchus maxhechti (2001).
Paleontology has been my interest since I leave the idea to be a train driver, as a child. Several visits to the National Museum and to the State Library in Rio de Janeiro with my parents, and later a book of the palaeontologist Niels Eldredge (gift of a friend during the high school), motivated me to pursue this career through the study of Biology. I introduced myself formally to paleontology in 1998 after a lecture by one of the most captivating paleontologists and speakers I have ever met, Dr Castor Cartelle (Pontifical Catholic University of Minas Gerais). Even interested by fossils since infancy, until that moment I was experiencing other fields as undergrad student of Biology, including marine biology (meiofauna), entomology, forest ecology and environmental education. The lecture of Dr Cartelle renewed my enthusiasm to become a professional paleontologist and ever since Evolution, Systematics, Amazonian and Antarctic past biotas are the subjects of my great interest and dedication.
Born in Rio de Janeiro (19 November 1979).
PhD in Zoology (National Museum, Federal University of Rio de Janeiro, 2003-2007).
Master in Zoology (National Museum, Federal University of Rio de Janeiro, 2001-2003).
Baccalaureate (BS) in Zoology (Federal University of Rio de Janeiro, 2001-2005).
Licentiate (Teaching) biologist (Federal University of Rio de Janeiro, 1997-2000).
PS: Some of my online lectures and talks, besides news and interviews featured on regional Brazilian television, are available at www.youtube.com/@driff2.
Paleontology has been my interest since I leave the idea to be a train driver, as a child. Several visits to the National Museum and to the State Library in Rio de Janeiro with my parents, and later a book of the palaeontologist Niels Eldredge (gift of a friend during the high school), motivated me to pursue this career through the study of Biology. I introduced myself formally to paleontology in 1998 after a lecture by one of the most captivating paleontologists and speakers I have ever met, Dr Castor Cartelle (Pontifical Catholic University of Minas Gerais). Even interested by fossils since infancy, until that moment I was experiencing other fields as undergrad student of Biology, including marine biology (meiofauna), entomology, forest ecology and environmental education. The lecture of Dr Cartelle renewed my enthusiasm to become a professional paleontologist and ever since Evolution, Systematics, Amazonian and Antarctic past biotas are the subjects of my great interest and dedication.
Born in Rio de Janeiro (19 November 1979).
PhD in Zoology (National Museum, Federal University of Rio de Janeiro, 2003-2007).
Master in Zoology (National Museum, Federal University of Rio de Janeiro, 2001-2003).
Baccalaureate (BS) in Zoology (Federal University of Rio de Janeiro, 2001-2005).
Licentiate (Teaching) biologist (Federal University of Rio de Janeiro, 1997-2000).
PS: Some of my online lectures and talks, besides news and interviews featured on regional Brazilian television, are available at www.youtube.com/@driff2.
less
InterestsView All (15)
Uploads
One of the major concerns about proposing piscivorous habits for fossil species is the small number of extant species that provide morphological evidence that directly correlates with the proposed behavior. Frequently, piscivorous habits are proposed for extinct species on the basis of limited or even no cranial evidence (e.g., Ichthyovenator). It is also important to distinguish behavioral and morphological characteristics of animals that only occasionally consume fish, on the one hand, from those that are almost exclusively fish eaters. The absence of precise definitions regarding the degree of piscivory and the lack of characterization of the morphological traits that directly correlate with such feeding behavior obscure and weaken the behavioral hypotheses proposed for fossil species.
This study aims to demonstrate the importance of using different sources of evidence simultaneously to infer piscivorous habits in fossil specimens. We evaluate strong and weak points of each of the traditional morphological lines of evidence, as well as indirect evidence that can be used for inferring feeding behavior. To illustrate and corroborate our discussions, we provide different examples of analogous structures and misleading interpretations of convergent evolution. We focus on toothed taxa and the recurrent use of extant crocodylians as modern analogs for piscivory in extinct archosauriforms, as well as the potential pitfalls involved in such traditional considerations. Edentate piscivorous archosauriforms exhibit an entirely unique array of rostrum shapes and adaptations and are so far restricted to a few pterosaurs and a plethora of birds.
Full chapter: https://www.theamazonwewant.org/wp-content/uploads/2022/05/Chapter-2-Bound-May-9.pdf
Chapter in brief:
EN: https://www.theamazonwewant.org/wp-content/uploads/2022/11/Chapter-2-In-Brief_updated-Feb-3-2022.pdf
SP: https://www.laamazoniaquequeremos.org/wp-content/uploads/2022/03/Chapter-2-in-Brief-SP_updated-march-2-2022.pdf
PT: https://www.aamazoniaquequeremos.org/wp-content/uploads/2022/02/Chapter-2-In-Brief-PT_updated-Feb-11-2022.pdf
Citation:
Guayasamin JM, Ribas CC, Carnaval AC, Carrillo JD, Hoorn C, Lohmann LG, Riff D, Ulloa Ulloa C, Albert JS. 2021. Chapter 2: Evolution of Amazonian Biodiversity. In: Nobre C, Encalada A, Anderson E, Roca Alcazar FH, Bustamante M, Mena C, Peña-Claros M, Poveda G, Rodriguez JP, Saleska S, Trumbore S, Val AL, Villa Nova L, Abramovay R, Alencar A, Rodríguez Alzza C, Armenteras D, Artaxo P, Athayde S, Barretto Filho HT, Barlow J, Berenguer E, Bortolotto F, Costa FA, Costa MH, Cuvi N, Fearnside PM, Ferreira J, Flores BM, Frieri S, Gatti LV, Guayasamin JM, Hecht S, Hirota M, Hoorn C, Josse C, Lapola DM, Larrea C, Larrea-Alcazar DM, Lehm Ardaya Z, Malhi Y, Marengo JA, Melack J, Moraes R M, Moutinho P, Murmis MR, Neves EG, Paez B, Painter L, Ramos A, Rosero-Peña MC, Schmink M, Sist P, ter Steege H, Val P, van der Voort H, Varese M, Zapata-Ríos G (Eds). Amazon Assessment Report 2021. United Nations Sustainable Development Solutions Network, New York. 42 p.
RESUMO- O crocodiliano caimaníneo do Mioceno da América do Sul Mourasuchus é um dos crocodilomorfos mais peculiares de todos os tempos. Ele possui um incomum rostro longo, largo e dorsoventralmente achatado, mandíbulas longas e esguias e vértebras cervicais relativamente curtas. Tais características levaram estudos prévios a propor que os hábitos alimentares de Mourasuchus eram muito diferentes dos da maioria dos crocodilomorfos. Com o objetivo de melhorar significativamente o conhecimento sobre os hábitos alimentares de Mourasuchus, realizamos a revisão mais abrangente acerca desta questão para oferecer a análise mais completa sobre ela até o momento e propor novas hipóteses que sejam coerentes com o conhecimento atual sobre Mourasuchus, bem como com os hábitos alimentares dos crocodilomorfos como um todo. Como resultados, este estudo propõe que Mourasuchus era provavelmente incapaz de capturar e consumir grandes presas e se especializou em consumir presas pequenas, tais como moluscos, crustáceos e pequenos peixes. O rostro de Mourasuchus possivelmente evoluiu para abranger a maior área possível para permitir maior eficiência na captura de grandes quantidades de pequenas presas. Não se sabe ainda se Mourasuchus seria ou não capaz de "selecionar" a comida do material que ele ingeriria junto com ela. Assim, sugerimos "engolfamento" como o melhor nome para os hábitos alimentares propostos para o táxon. Mourasuchus habitava provavelmente corpos d'água quietos e rasos, que possuiriam em maior quantidade os hábitats em que viviam suas presas preferenciais. Também se propõe que o hábito de Mourasuchus evoluiu do hábito durófago proposto para muitos caimaníneos fósseis. Esta hipótese, porém, precisa ser avaliada por estudos posteriores.
--
Este estudo constitui uma abordagem abrangente sobre a morfologia e a taxonomia de Mourasuchus amazonensis, um crocodiliano fóssil pertencente ao clado Caimaninae e que é proveniente do Formação Solimões, do Mioceno Superior do Brasil. Uma redescrição detalhada do holótipo da espécie (DGM 526-R, um crânio quase completo com uma mandíbula esquerda incompleta associada) foi realizada em conjunto com a redescrição do espécime UFAC-1424, uma porção posterior do crânio com fósseis mandibulares associados, e uma descrição do espécime LACM-160157, que também constitui-se em uma porção posterior do crânio. Deste modo, este artigo traz o estudo osteológico mais completo de M. amazonensis feito até hoje, o que permitiu também a realização de uma reanálise taxonômica detalhada sobre a espécie em questão. Tal reanálise confirmou M. amazonensis como uma espécie válida, com duas autapomorfias e outros dois caracteres diferenciais. UFAC-1424 e LACM-160157 são assinalados como Mourasuchus cf. M. amazonensis, dependendo de estudos posteriores sobre a taxonomia da espécie para esclarecer se estes espécimes pertencem à mesma espécie representada por DGM 52-R. Adicionalmente, também são discutidas implicações da morfologia observada em M. amazonensis para o status taxonômico das outras espécies de Mourasuchus, especialmente no que diz respeito a M. nativus, que atualmente é considerada um sinônimo júnior da espécie M. arendsi.
--
Este estudio es una evaluación exhaustiva de la morfología y taxonomía de Mourasuchus amazonensis, un cocodrilo fósil del clado Caimaninae de la Formación Solimões del Mioceno tardío de Brasil. Se realiza una minuciosa redescripción del holotipo de la especie (DGM 562-R, un cráneo casi completo con una mandíbula izquierda incompleta asociada) junto con la redescripción del espécimen UFAC-1424, una porción posterior del cráneo con restos mandibulares asociados, y la descripción del espécimen LACM-160157, también una porción posterior del cráneo. Como tal, este trabajo presenta el estudio osteológico más completo de M. amazonensis que se ha realizado hasta la fecha, permitiendo una reevaluación taxonómica completa de la especie en cuestión. Esta reevaluación confirmó que M. amazonensis es una especie válida, con dos autapomorfías y otros dos caracteres distintivos. UFAC-1424 y LACM-160157 se asignan como Mourasuchus cf. M. amazonensis, a la espera de estudios adicionales sobre la taxonomía de la especie para aclarar si estos especímenes pertenecen a la misma especie que DGM 526-R. Adicionalmente, se discuten las implicaciones de la morfología observada en M. amazonensis para el estatus taxonómico de otras especies de Mourasuchus, especialmente con respecto a M. nativus, que actualmente es un sinónimo más moderno de M. arendsi.
--
Neubewertung der Osteologie von Mourasuchus amazonensis Price, 1964 mit Kommentaren zur Taxonomie der Art
Diese Untersuchung ist eine gründliche Bewertung der Morphologie und Taxonomie von Mourasuchus amazonensis, einem fossilen Krokodil der Caimaninae-Klade aus der spätmiozänen Solimões-Formation von Brasilien. Es wird eine gründliche Neubeschreibung des Holotyps der Art (DGM 562-R, ein fast vollständiger Schädel mit einem zugehörigen unvollständigen linken Unterkiefer) vorgenommen. Dazu werden die Stücke UFAC-142 (ein hinterer Schädelteil mit zugehörigen Unterkieferresten) und das Stück LACM-160157 (ebenfalls ein hinterer Schädelteil) neu beschrieben. Damit liefert diese Arbeit die bisher umfangreichste osteologische Studie über M. amazonensis, was eine gründliche taxonomische Neubewertung der betreffenden Art ermöglicht. Die Neubewertung hat bestätigt, dass M. amazonensis eine valide Art mit zwei Autapomorphien und zwei anderen unverwechselbaren Merkmalen ist. UFAC-1424 und LACM-160157 werden Mourasuchus cf. M. amazonensis zugeordnet, anstehende Untersuchungen zur Taxonomie dieser Art müssen jedoch klären, ob diese Stücke zur gleichen Art wie DGM 526-R gehören. Darüber hinaus werden auch die Folgerungen der bei M. amazonensis beobachteten Morphologie auf den taxonomischen Status anderer Mourasuchus-Arten diskutiert, insbesondere in Bezug auf M. nativus, das derzeit ein Junior-Synonym für M. arendsi ist.
A maior parte dos livros-texto e mídias de divulgação dedicados ao ensino de Geociências e Biociências vale-se da aparente familiaridade dos leitores com dinossauros quando pretende exemplificar o processo de fossilização, o patrimônio paleontológico e a história geológica da vida. No entanto, outra linhagem de répteis, os crocodilomorfos, destaca-se quando comparado a outros grupos fósseis emblemáticos, e apresenta uma notável diversidade de espécies, disparidade de
formas e variedade de hábitos de vida. Com cerca de 50 espécies fósseis conhecidas no Brasil (aproximadamente o triplo do registro de dinossauros) e outras em fase de estudo, este grupo é particularmente representativo no país, que inclui ainda seis espécies viventes de jacarés. Neste trabalho apresentamos um panorama contextualizado do conhecimento já acumulado sobre estes notáveis animais, com ênfase no Brasil, e suas implicações para o entendimento das biotas e ecossistemas pretéritos, assim como demonstramos a inapropriedade de considerá-los como formas inalteradas, ou “fósseis-vivos”.
One of the major concerns about proposing piscivorous habits for fossil species is the small number of extant species that provide morphological evidence that directly correlates with the proposed behavior. Frequently, piscivorous habits are proposed for extinct species on the basis of limited or even no cranial evidence (e.g., Ichthyovenator). It is also important to distinguish behavioral and morphological characteristics of animals that only occasionally consume fish, on the one hand, from those that are almost exclusively fish eaters. The absence of precise definitions regarding the degree of piscivory and the lack of characterization of the morphological traits that directly correlate with such feeding behavior obscure and weaken the behavioral hypotheses proposed for fossil species.
This study aims to demonstrate the importance of using different sources of evidence simultaneously to infer piscivorous habits in fossil specimens. We evaluate strong and weak points of each of the traditional morphological lines of evidence, as well as indirect evidence that can be used for inferring feeding behavior. To illustrate and corroborate our discussions, we provide different examples of analogous structures and misleading interpretations of convergent evolution. We focus on toothed taxa and the recurrent use of extant crocodylians as modern analogs for piscivory in extinct archosauriforms, as well as the potential pitfalls involved in such traditional considerations. Edentate piscivorous archosauriforms exhibit an entirely unique array of rostrum shapes and adaptations and are so far restricted to a few pterosaurs and a plethora of birds.
Full chapter: https://www.theamazonwewant.org/wp-content/uploads/2022/05/Chapter-2-Bound-May-9.pdf
Chapter in brief:
EN: https://www.theamazonwewant.org/wp-content/uploads/2022/11/Chapter-2-In-Brief_updated-Feb-3-2022.pdf
SP: https://www.laamazoniaquequeremos.org/wp-content/uploads/2022/03/Chapter-2-in-Brief-SP_updated-march-2-2022.pdf
PT: https://www.aamazoniaquequeremos.org/wp-content/uploads/2022/02/Chapter-2-In-Brief-PT_updated-Feb-11-2022.pdf
Citation:
Guayasamin JM, Ribas CC, Carnaval AC, Carrillo JD, Hoorn C, Lohmann LG, Riff D, Ulloa Ulloa C, Albert JS. 2021. Chapter 2: Evolution of Amazonian Biodiversity. In: Nobre C, Encalada A, Anderson E, Roca Alcazar FH, Bustamante M, Mena C, Peña-Claros M, Poveda G, Rodriguez JP, Saleska S, Trumbore S, Val AL, Villa Nova L, Abramovay R, Alencar A, Rodríguez Alzza C, Armenteras D, Artaxo P, Athayde S, Barretto Filho HT, Barlow J, Berenguer E, Bortolotto F, Costa FA, Costa MH, Cuvi N, Fearnside PM, Ferreira J, Flores BM, Frieri S, Gatti LV, Guayasamin JM, Hecht S, Hirota M, Hoorn C, Josse C, Lapola DM, Larrea C, Larrea-Alcazar DM, Lehm Ardaya Z, Malhi Y, Marengo JA, Melack J, Moraes R M, Moutinho P, Murmis MR, Neves EG, Paez B, Painter L, Ramos A, Rosero-Peña MC, Schmink M, Sist P, ter Steege H, Val P, van der Voort H, Varese M, Zapata-Ríos G (Eds). Amazon Assessment Report 2021. United Nations Sustainable Development Solutions Network, New York. 42 p.
RESUMO- O crocodiliano caimaníneo do Mioceno da América do Sul Mourasuchus é um dos crocodilomorfos mais peculiares de todos os tempos. Ele possui um incomum rostro longo, largo e dorsoventralmente achatado, mandíbulas longas e esguias e vértebras cervicais relativamente curtas. Tais características levaram estudos prévios a propor que os hábitos alimentares de Mourasuchus eram muito diferentes dos da maioria dos crocodilomorfos. Com o objetivo de melhorar significativamente o conhecimento sobre os hábitos alimentares de Mourasuchus, realizamos a revisão mais abrangente acerca desta questão para oferecer a análise mais completa sobre ela até o momento e propor novas hipóteses que sejam coerentes com o conhecimento atual sobre Mourasuchus, bem como com os hábitos alimentares dos crocodilomorfos como um todo. Como resultados, este estudo propõe que Mourasuchus era provavelmente incapaz de capturar e consumir grandes presas e se especializou em consumir presas pequenas, tais como moluscos, crustáceos e pequenos peixes. O rostro de Mourasuchus possivelmente evoluiu para abranger a maior área possível para permitir maior eficiência na captura de grandes quantidades de pequenas presas. Não se sabe ainda se Mourasuchus seria ou não capaz de "selecionar" a comida do material que ele ingeriria junto com ela. Assim, sugerimos "engolfamento" como o melhor nome para os hábitos alimentares propostos para o táxon. Mourasuchus habitava provavelmente corpos d'água quietos e rasos, que possuiriam em maior quantidade os hábitats em que viviam suas presas preferenciais. Também se propõe que o hábito de Mourasuchus evoluiu do hábito durófago proposto para muitos caimaníneos fósseis. Esta hipótese, porém, precisa ser avaliada por estudos posteriores.
--
Este estudo constitui uma abordagem abrangente sobre a morfologia e a taxonomia de Mourasuchus amazonensis, um crocodiliano fóssil pertencente ao clado Caimaninae e que é proveniente do Formação Solimões, do Mioceno Superior do Brasil. Uma redescrição detalhada do holótipo da espécie (DGM 526-R, um crânio quase completo com uma mandíbula esquerda incompleta associada) foi realizada em conjunto com a redescrição do espécime UFAC-1424, uma porção posterior do crânio com fósseis mandibulares associados, e uma descrição do espécime LACM-160157, que também constitui-se em uma porção posterior do crânio. Deste modo, este artigo traz o estudo osteológico mais completo de M. amazonensis feito até hoje, o que permitiu também a realização de uma reanálise taxonômica detalhada sobre a espécie em questão. Tal reanálise confirmou M. amazonensis como uma espécie válida, com duas autapomorfias e outros dois caracteres diferenciais. UFAC-1424 e LACM-160157 são assinalados como Mourasuchus cf. M. amazonensis, dependendo de estudos posteriores sobre a taxonomia da espécie para esclarecer se estes espécimes pertencem à mesma espécie representada por DGM 52-R. Adicionalmente, também são discutidas implicações da morfologia observada em M. amazonensis para o status taxonômico das outras espécies de Mourasuchus, especialmente no que diz respeito a M. nativus, que atualmente é considerada um sinônimo júnior da espécie M. arendsi.
--
Este estudio es una evaluación exhaustiva de la morfología y taxonomía de Mourasuchus amazonensis, un cocodrilo fósil del clado Caimaninae de la Formación Solimões del Mioceno tardío de Brasil. Se realiza una minuciosa redescripción del holotipo de la especie (DGM 562-R, un cráneo casi completo con una mandíbula izquierda incompleta asociada) junto con la redescripción del espécimen UFAC-1424, una porción posterior del cráneo con restos mandibulares asociados, y la descripción del espécimen LACM-160157, también una porción posterior del cráneo. Como tal, este trabajo presenta el estudio osteológico más completo de M. amazonensis que se ha realizado hasta la fecha, permitiendo una reevaluación taxonómica completa de la especie en cuestión. Esta reevaluación confirmó que M. amazonensis es una especie válida, con dos autapomorfías y otros dos caracteres distintivos. UFAC-1424 y LACM-160157 se asignan como Mourasuchus cf. M. amazonensis, a la espera de estudios adicionales sobre la taxonomía de la especie para aclarar si estos especímenes pertenecen a la misma especie que DGM 526-R. Adicionalmente, se discuten las implicaciones de la morfología observada en M. amazonensis para el estatus taxonómico de otras especies de Mourasuchus, especialmente con respecto a M. nativus, que actualmente es un sinónimo más moderno de M. arendsi.
--
Neubewertung der Osteologie von Mourasuchus amazonensis Price, 1964 mit Kommentaren zur Taxonomie der Art
Diese Untersuchung ist eine gründliche Bewertung der Morphologie und Taxonomie von Mourasuchus amazonensis, einem fossilen Krokodil der Caimaninae-Klade aus der spätmiozänen Solimões-Formation von Brasilien. Es wird eine gründliche Neubeschreibung des Holotyps der Art (DGM 562-R, ein fast vollständiger Schädel mit einem zugehörigen unvollständigen linken Unterkiefer) vorgenommen. Dazu werden die Stücke UFAC-142 (ein hinterer Schädelteil mit zugehörigen Unterkieferresten) und das Stück LACM-160157 (ebenfalls ein hinterer Schädelteil) neu beschrieben. Damit liefert diese Arbeit die bisher umfangreichste osteologische Studie über M. amazonensis, was eine gründliche taxonomische Neubewertung der betreffenden Art ermöglicht. Die Neubewertung hat bestätigt, dass M. amazonensis eine valide Art mit zwei Autapomorphien und zwei anderen unverwechselbaren Merkmalen ist. UFAC-1424 und LACM-160157 werden Mourasuchus cf. M. amazonensis zugeordnet, anstehende Untersuchungen zur Taxonomie dieser Art müssen jedoch klären, ob diese Stücke zur gleichen Art wie DGM 526-R gehören. Darüber hinaus werden auch die Folgerungen der bei M. amazonensis beobachteten Morphologie auf den taxonomischen Status anderer Mourasuchus-Arten diskutiert, insbesondere in Bezug auf M. nativus, das derzeit ein Junior-Synonym für M. arendsi ist.
A maior parte dos livros-texto e mídias de divulgação dedicados ao ensino de Geociências e Biociências vale-se da aparente familiaridade dos leitores com dinossauros quando pretende exemplificar o processo de fossilização, o patrimônio paleontológico e a história geológica da vida. No entanto, outra linhagem de répteis, os crocodilomorfos, destaca-se quando comparado a outros grupos fósseis emblemáticos, e apresenta uma notável diversidade de espécies, disparidade de
formas e variedade de hábitos de vida. Com cerca de 50 espécies fósseis conhecidas no Brasil (aproximadamente o triplo do registro de dinossauros) e outras em fase de estudo, este grupo é particularmente representativo no país, que inclui ainda seis espécies viventes de jacarés. Neste trabalho apresentamos um panorama contextualizado do conhecimento já acumulado sobre estes notáveis animais, com ênfase no Brasil, e suas implicações para o entendimento das biotas e ecossistemas pretéritos, assim como demonstramos a inapropriedade de considerá-los como formas inalteradas, ou “fósseis-vivos”.
analysis recovered it inside Tethysuchoidea, a clade comprising Meridiosaurus vallisparadisi (from Uruguay), Sarcosuchus, Terminonaris (from Canada) Elosuchidae and Dyrosauridae. Tethysuchoidea plus North American and Asian Pholidosauridae form the clade Tethysuchia. The evolutionary origin of Sarcosuchus is likely related to a cladogenesis event that resulted from the break-up of Gondwana.
Vega Island to provide insights into the diversity and structure of the high latitude, Late Cretaceous conifer-dominated floras.
garras. Todavia, os dígitos mostram-se pontiagudos e com pronunciado afilamento em direção às suas extremidades. A preservação ocorreu como epirrelevo côncavo, havendo a deformação ao redor das bordas dos dígitos e margem posterior, conferindo um aspecto crenulado à matriz. O afloramento de proveniência expõe um perfil do Membro Echaporã formado por uma sucessão de arenitos finos, siltitos e argilitos, em camadas com geometria tabular estendendo-se por cerca de 20m de altura. Sua metade inferior mostra-se bastante cimentada por carbonato de cálcio. Para o topo dominam arenitos finos cimentados com níveis de argilito friáveis, interpretado como resultante de sistema fluvial meandrante, num contexto de canal e preenchido por barras arenosas com exposição subaérea com bioturbações tubulares preenchidas por cristais de calcita estão associadas. Pegadas com morfologia similar à descrita acima ocorrem em outras unidades estratigráficas das bacias sedimentares brasileiras, como na Formação Alcântara (Bacia de São Luís, Cenomaniano) e Formação Sousa (Bacia de Sousa, Berriasiano/Valanginiano). A pegada é aqui considerada como de um pequeno terópode, grupo bem documentando no Membro Serra da Galga da Formação Marília por ossos e dentes de maniraptores e abelissaurídeos. O reconhecimento de um elemento da atividade de interação entre o substrato e a produção dinâmica da pegada de um dinossauro abre novas perspectivas para o estudo das faunas dinossaurianas na Bacia Bauru.
Also available at: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2019/03/jacare-com-chifre-bicho-existia-no-acre-e-pode-ser-elo-perdido-entre-parentes.shtml.
Also available at: https://diplomatique.org.br/homenagem-e-clamor-pelo-museu-nacional/
Also available at https://temas.folha.uol.com.br/antartida.
Text in English available at https://www1.folha.uol.com.br/internacional/en/scienceandhealth/2016/03/1755522-brazilian-paleontologists-face-43-days-camping-in-freezing-temperatures-and-return-with-three-tons-of-fossils-from-antarctica.shtml.
Also available at https://comunica.ufu.br/sites/comunica.ufu.br/files/conteudo/midia_jornal/anexo_jornal_ufu_164.pdf
Also available at https://m.folha.uol.com.br/ciencia/2015/02/1594898-jacare-do-acre-era-maior-que-onibus-e-mordia-mais-forte-que-tiranossauro.shtml
(title of the online version: Jacaré do Acre era maior que ônibus e mordia mais forte que tiranossauro)
Also available at http://usat.ly/1EP6Gni
Also available at: https://chc.org.br/vizinho-gigantesco/.
Also available at: https://glo.bo/MNp23y.
A story on the same subject by the jornalista Fabiene Silva, for the regional television newscast “TVU Notícias”, was aired on January 29, 2012. Available here: https://youtu.be/mNn4jQ35Yis.
Also available at https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/07/1310850-nova-especie-de-parente-distante-de-crocodilos-e-descoberta-no-interior-paulista.shtml
(title of the online version: Nova espécie de parente distante de crocodilos é descoberta no interior paulista)
Online version available at: https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2012/08/29/interna_tecnologia,314448/encontrado-fossil-de-dinossauro-no-triangulo-mineiro.shtml
Also available at https://glo.bo/PYCJtw and at https://globoplay.globo.com/v/2113909 (video).
Also available at https://glo.bo/N5wq2t and https://globoplay.globo.com/v/2059797 (video).
Also published in the National Geographic Society's website: https://www.nationalgeographic.com/science/article/real-life-dinocrocs-crushed-the-competition
PS: The online version, availabe at https://oglobo.globo.com/saude/ciencia/o-maior-predador-do-sudeste-brasileiro-ha-80-milhoes-de-anos-3693044, was titled as "O maior predador do Sudeste brasileiro há 80 milhões de anos"
A story with interviews on the same subject by journalist José Dagmar, for a regional television newscast of the "TV Universitária", is available at https://youtu.be/GzB-dGZGCro.
A report of the same subject with interviews on the local news by journalist Denise Nakamura, for the "TV Universitária", is available at https://www.youtube.com/watch?v=qRbMsOkD_u8.
A report on the same subject with interviews on the local news by journalist Denise Nakamura, for the "TV Universitária", is available at https://youtu.be/D6TNQa8Y6us.