Universidade Anhanguera Uniderp
Medicine
Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento de médicos de unidades de terapia intensiva de Campo Grande/MS acerca dos conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. A pesquisa, transversal e qualiquantitativa, envolveu... more
Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento de médicos de unidades de terapia intensiva de Campo Grande/MS acerca dos conceitos de eutanásia, distanásia e ortotanásia. A pesquisa, transversal e qualiquantitativa, envolveu 80 médicos que responderam a um questionário autoaplicável com perguntas fechadas e abertas, as quais visavam aferir o conhecimento do entrevistado sobre os três conceitos. A análise dos dados demonstrou que 32% dos entrevistados definiram inadequadamente eutanásia, 75% e 61,2% definiram com exatidão os conceitos de distanásia e de ortotanásia, respectivamente, e 46,2% tinham conhecimento adequado dos três termos e práticas. Notamos que o tempo de formado foi inversamente proporcional ao conhecimento dos conceitos.
- by Bianca Bazzo
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Este capítulo descreve os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) empregados no tratamento da inflamação, da dor e da febre e os fármacos usados para a hiperuricemia e gota. Os AINEs são primeiramente considerados por classe, e em... more
Este capítulo descreve os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) empregados no tratamento da inflamação, da dor e da febre e os fármacos usados para a hiperuricemia e gota. Os AINEs são primeiramente considerados por classe, e em seguida por grupos de agentes quimicamente semelhantes descritos em mais detalhes. Muitas das propriedades básicas desses fármacos estão resumidas nos Quadros 34-2, 34-3 e 34-4. Os AINEs tradicionais (AINETs) mais comumente disponíveis agem inibindo as enzimas prostaglandinas sintases (PG) G/H, conhecidas coloquialmente como cicloxigenases (COX; Capítulo 33). Supõe-se que a inibição da cicloxigenase 2 (COX-2) medeia em grande parte as ações antipiréticas, analgésicas e anti-inflamatórias dos AINEs, ao passo que a inibição simultânea da cicloxigenase 1 (COX-1) responde em grande parte, mas não exclusivamente, pelos efeitos adversos indesejáveis sobre o trato GI. Os inibidores seletivos da COX-2 (celecoxibe, etoricoxibe, lumiracoxibe) são uma subclasse dos AINEs. O ácido acetilsalicílico acetila irreversivelmente a COX; várias subclasses estruturais de AINETs, incluindo os derivados do ácido propiônico (ibuprofeno, naproxeno), os derivados do ácido acético (indometacina) e os ácidos enólicos (piroxicam) competem de modo reversível com o ácido araquidônico (AA) no local ativo da COX-1 e da COX-2. O paracetamol (acetaminofeno) é eficaz como antipirético e analgésico em doses típicas que inibem parcialmente as COX, tem atividade anti-inflamatória fraca e apresenta menos efeitos colaterais gastrintestinais que os AINETs. INFLAMAÇÃO. O processo inflamatório é a resposta a um estímulo prejudicial. Ele pode ser evocado por uma grande variedade de agentes nocivos, infecções, anticorpos, ferimentos físicos. A capacidade de montar uma resposta inflamatória é essencial para a sobrevida ao se enfrentar patógenos do meio ambiente e lesões; em algumas situações e doenças, a resposta inflamatória pode ser exagerada e sustentada sem beneficio aparente e até mesmo com consequências adversas graves. A resposta inflamatória é caracterizada mecanicamente por: • vasodilatação local transitória e aumento da permeabilidade capilar • infiltração de leucócitos e células fagocíticas • degeneração tecidual e fibrose. Muitas moléculas estão envolvidas na promoção e na resolução do processo inflamatório. A histamina, bradicinina, 5-HT, prostanoides, leucotrienos (LT) e fator de ativação de plaquetas são mediadores importantes de inflamação. A biossíntese de prostanoides é significativamente aumentada em tecidos inflamados. Inibidores da COX, que deprimem a formação de prostanoides, são agentes anti-inflamatórios eficazes e amplamente utilizados. A prostaglandina E 2 (PGE2) e a prostaciclina (PGI2) são os principais prostanoides que medeiam a inflamação. Elas aumentam o fluxo sanguíneo local, a permeabilidade vascular e a infiltração de leucócitos por meio da ativação de seus respectivos receptores, EP2 e IP. A PGD2, um dos principais produtos dos mastócitos, contribui para inflamação nas respostas alérgicas, especialmente no pulmão. A ativação de células endoteliais desempenha um papel importante no " direcionamento " das células circulantes para locais inflamatórios. A ativação endotelial resulta em adesão de leucócitos, pois os leucócitos reconhecem selectina L e P recentemente expressas e E-selectina com Lewis X sialilado e outras glicoproteínas na superfície do leucócito e molécula de adesão intercelular endotelial (ICAM)-1 com as integrinas dos leucócitos. O recrutamento de células inflamatórias para os locais de lesão também envolve as interações combinadas de vários tipos de mediadores solúveis. Esses incluem o fator de complemento C5a, FAP, e o eicosanoide LTB4. Todos podem agir como agonistas quimiotáticos. Várias citocinas também desempenham um papel essencial na orquestração do processo inflamatório, especialmente o fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina-1 (IL-1). Outras citocinas e fatores de crescimento (p. ex., IL-2, IL-6, IL-8, a GM-CSF) contribuem para as manifestações da resposta inflamatória. As concentrações de muitos desses fatores são aumentadas na sinóvia de pacientes com artrite inflamatória. Os glicocorticoides interferem na síntese e nas ações de citocinas, como IL-1 ou TNF-α. Embora algumas das ações dessas citocinas sejam acompanhadas pela liberação de PGs e tromboxano A2 (TxA2), os inibidores da cicloxigenase (COX) parecem bloquear apenas seus efeitos pirogênicos. DOR. Os mediadores inflamatórios liberados a partir de células não neuronais durante a lesão tecidual aumentam a sensibilidade dos nociceptores e potencializam a percepção da dor. Dentre esses mediadores encontram-se a bradicinina, H + , 5-HT, ATP, neutrofinas (fator de crescimento neural), LT e PG. PGE2 e PGI2 reduzem o limiar para estimulação de nociceptores, provocando sensibilização periférica. A PGE2 centralmente ativa e talvez também PGD2, PGI2 e PGF2α contribuem para a sensibilização central, um aumento na excitabilidade dos neurônios do corno dorsal espinal que provocam hiperalgesia e alodinia, em parte por desinibição das vias glicinérgicas. FEBRE. O hipotálamo regula o ponto estabelecido em que a temperatura do corpo é mantida. Esse ponto definido tem febre elevada, que reflete uma infecção ou resulta de lesão tecidual, inflamação, rejeição do enxerto ou malignidade. Todas essas condições reforçam a formação de citocinas como IL-1 β, IL-6, TNF-α e interferons, que funcionam como pirogênios endógenos. A fase inicial da resposta de termorregulação a esses pirogênios pode ser mediada pela liberação de ceramida nos neurônios da área pré-óptica na região anterior do hipotálamo. A resposta tardia é mediada por indução coordenada de COX-2 e formação de PGE2. A PGE2 pode atravessar a barreira hematencefálica e atua sobre receptores EP3 e talvez receptores EP1em neurônios termossensíveis. Isso provoca o hipotálamo para que eleve a temperatura corporal, promovendo um aumento na geração de calor e uma diminuição na perda de calor. Os AINEs suprimem essa resposta inibindo a síntese de PGE2. Os AINEs são classificados como AINETs, que inibem tanto COX-1 quanto COX-2, e AINEs seletivos para COX-2. A maioria dos AINEs é de inibidores ativos locais competitivos, reversíveis das enzimas COX. No entanto, o ácido acetilsalicílico acetila as isoenzimas e as inibe de maneira irreversível; assim, o ácido acetilsalicílico frequentemente é distinguido dos AINETs. Da mesma maneira, o paracetamol, que é antipirético e analgésico, mas amplamente desprovido de atividade anti-inflamatória, também é convencionalmente segregado do grupo. A maioria dos compostos AINETs é de ácidos orgânicos com valores de pKa relativamente baixos (Figura 34-1). Mesmo o fármaco precursor não ácido nabumetona é convertido em um derivado ativo do ácido acético in vivo. Assim como os ácidos orgânicos, os compostos em geral são bem absorvidos por via oral, altamente ligados às proteínas plasmáticas e excretados por filtração glomerular e por secreção tubular. Eles também se acumulam em locais de inflamação, onde o pH é mais baixo, confundindo potencialmente a relação entre concentrações plasmáticas e duração do efeito do fármaco. A maioria dos AINEs seletivos para COX-2 é de compostos diaril-heterocíclicos com um grupo lateral relativamente volumoso, que se alinha com uma bolsa lateral grande no canal de ligação AA de COX-2, mas impede sua orientação ideal no canal de ligação menor de COX-1. Tanto os AINETs quanto os AINEs seletivos para COX-2 geralmente são fármacos hidrofóbicos, uma característica que possibilita que eles acessem o canal de ligação hidrofóbico de aracdonato e resulta em características farmacocinéticas partilhadas. Novamente, o ácido acetilsalicílico e o paracetamol são exceções dessa regra. MECANISMO DE AÇÃO INIBIÇÃO DA CICLOXIGENASE. Os principais efeitos terapêuticos dos AINEs derivam da sua capacidade de inibir a produção de PG. A primeira enzima na via sintética das PG é COX, também conhecida como PG G/H sintase. Essa enzima converte o AA nos intermediários instáveis PGG 2 e PGH2, além de promover a produção de prostanoides, TxA 2 e de uma variedade de PG. Existem duas formas de COX, COX-1 e COX-2. A COX-1, expressa de maneira constitutiva na maioria das células, é a fonte dominante de prostanoides para funções de manutenção. Em contrapartida, a COX-2, induzida por citocinas, estresse de cisalhamento e promotores de tumor, é a fonte mais importante de formação de prostanoides na inflamação e talvez no câncer. A COX-1 é a isoforma dominante nas células epiteliais gástricas e considerada a fonte principal de formação de PG citoprotetora. A inibição de COX-1 é responsável pelos eventos gástricos adversos que complicam o tratamento com os AINETs. O ácido acetilsalicílico e os AINEs inibem as enzimas COX e a produção de PG; eles não inibem as vias da lipoxigenase (LOX) no metabolismo do AA e por isso não suprimem a formação de LT .
Background: Treating anal fistulae is still a great challenge due to the possibility of fecal incontinence after surgery and that the use of laser has been gaining space in medicine, including as an inducing method of healing. Aim: To... more
Background: Treating anal fistulae is still a great challenge due to the possibility of fecal incontinence after surgery and that the use of laser has been gaining space in medicine, including as an inducing method of healing. Aim: To evaluate the efficacy of low-level laser therapy on fistula-in-ano treatment in rats. Methods: Fifteen male Wistar rats weighing approximately 250-300g were used, which were subjected to the anal fistula induction procedure and after 30 days were distributed into two groups: control group (CG, n=5) and laser group (LG, n=10) observed for another 30 days. In the CG no treatment was performed and, in the LG, low-level laser therapy was applied in fistulous tracts daily. The closure of the fistulous tract, the area of the remaining tract, the inflammatory infiltrate and vascular congestion were evaluated. Results: There was no complete closure of the tract in any of the animals. The mean area of the remaining tract was 847.2 µm2 in the CG and 248.5 µm2 in...