Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes
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Sobre este e-book
Presença constante na lista de best-sellers, Os 7 hábitos das pessoas altamente eficientes ganha uma nova edição, revista e ampliada, para comemorar seus 25 anos. Desde a primeira publicação da obra, muita coisa mudou no mundo empresarial e político. No entanto, os 7 hábitos estabelecidos por Stephen Covey são eternos e imutáveis, guiando e ajudando inúmeras pessoas neste meio século — sejam elas chefes de Estado ou indivíduos comuns.
Stephen R. Covey
Recognized as one of Time magazine’s twenty-five most influential Americans, Stephen R. Covey (1932–2012) was an internationally respected leadership authority, family expert, teacher, organizational consultant, and author. His books have sold more than twenty-five million copies in thirty-eight languages, and The 7 Habits of Highly Effective People was named the #1 Most Influential Business Book of the Twentieth Century. After receiving an MBA from Harvard and a doctorate degree from Brigham Young University, he became the cofounder and vice chairman of FranklinCovey, a leading global training firm.
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Avaliações de Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes
2.517 avaliações65 avaliações
- Nota: 3 de 5 estrelas3/5This could have been shortened quite a bit. I read this decades after it was first published, so I can't say whether some of this was basic stuff, or that it influenced so many others that it was the actual innovator. I will say the synergy chapter was week.
I will review and write down what I need from this for review over the years. - Nota: 5 de 5 estrelas5/5This book is simply amazing. I'm even inclined to say that I enjoyed it more than "Think and Grow Rich," which I thought was impossible to beat. I highly recommend it. Full of wisdom, insights on family values, personal leadership and so much more, this book should be required reading for all.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5This book was important for me because it inspired me when I was becoming a coach. It also reinforces the important lessons about the importance of discipline in becoming successful.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5Great book with valuable, motivating info. A little heavy on the case studies, but otherwise very helpful.
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Deserved Classic
I somehow managed to miss this one. So far, it's really thought-provoking. I'm a big believer in taking responsibility for your own life, so lots of it is resonating with me.
Update: finished it yesterday. Some real pearls of wisdom here. I'm already putting some of the listening techniques to good use. A bit repetitive in places, but I can see why it's a classic. - Nota: 4 de 5 estrelas4/5A great book. It invites us to think deeply about our goal in life and cultivate habits that will aid us in achieving it across all our life roles.
- Nota: 1 de 5 estrelas1/5I haven't finished this book yet. I want to know how he got to his position of IBM CEO, not about his mid life crisis.
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Learned how valuable time is wasted on things that seem urgent, but not important. Now I manage my time along the principles in this book. I allocate time based on my values and goals and less on the demands of others--far, far less on those who don't value my time.
- Nota: 2 de 5 estrelas2/5The 7 Habits of Highly Effective People - What a friggin' snoozefest full of tautologies, mis-quoted quotes by famous people, and the most painfully boring, rambling anecdotes.
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5This book started a transformation in my life. I look at the world with a different set of eyes now thanks to that book.
- Nota: 3 de 5 estrelas3/5Just got back from a great, short trip to Ankara where I've secured housing for my family. But my departure coincided with the end of a road trip and family reunion in Chicago which means I had time to knock out a couple more books before New Years.
7 Habits of Highly Effective People - Stephen R. Covey. I had never read Covey's book, but I assume that almost everyone I know who has held some type of leadership or management position has read it as it's probably the all-time bestselling management/leadership book and easily one of the most influential.
The Seven Habits:
1. Be Proactive - means not blaming others for your circumstances but owning up to them yourself.
2. Begin with the End in Mind - Character matters and underlies everything else. You should have a mission statement that sets out your goal. Each day you "flex your proactive muscles" to make it happen.
3. Put First Things First - Tasks fall into one of four categories and you should focus on the ones that are important but not necessarily urgent. That will help guide your organization and keep things from becoming important and urgent, ie: a crisis.
4. Think Win-Win - Negotiate hard. It's a little like Adam Smith or David Ricardo's idea that two parties don't enter a transaction unless both benefit. So, maximize your benefit and make sure the other party feels it is winning too.
5. Seek First to Understand, Then be Understood - This helps generate Win-Win, and is a basic sales technique. Don't expect to get what you want without respecting the other party's wants.
6. Synergize - Be an effective leader that fosters teamwork and brings out the best in everyone. It's more than the whole being greater than the sum of its parts, but that's the basic idea.
7. Sharpen the Saw - Take time to rest and do activities that improve your physical health and spiritual well-being.
I don't know how many hundreds of books are out there that have built on Covey's concepts. There are a lot of basic, timeless truths that he puts simply and I guess that's why this book is so hugely popular. I'd like to put him in a room with Frederick Taylor and see how it goes.
Reading this book tempts me to size up leaders of organizations by how well they follow the seven habits. I like thinking about the first three the best, particularly in evaluating my time management. Is what I'm doing right now important, and how urgent is it?
I give it 3.5 stars. - Nota: 5 de 5 estrelas5/5Excellent book!!! A book that will change the way you work and operate in general.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5Great book. Learn a lot about being a better business person AND a better person in general.
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5If I was asked to recommend one self help book to improve your whole life this would be it. Its easy to read and the suggestions are not hard to implement. It deserves a couple of reads one, to get and overview and another slower read to implement change.
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5This book is always a good one to re-read. The habits are really common sense, but sometimes you need to sit down and remember them.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5This is not a quick fix book. I will take time and focus for any of the advice given in the book to make big changes. That said I've just finished the book and noticed some positive changes in myself.
This book does have "buzzwords" that other reviews have complained about but that is because the book made them that way. People just repeat the words instead of doing the hard work.
This book does have one flaw the writer talks about not projecting your paradigms on others Covey forgot that not all his readers will be Christian. - Nota: 4 de 5 estrelas4/5Although many people discount this book for being based on pedestrian examples, I found the core meaning quite good. If you ignore the out of date metaphors and relationships represented in the book, I think a lot can be understood.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5Good Book!
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5I read this because I saw this as one of the central works in thinking about management and leadership. The content is engaging and in my opinion the advice in general enough form to be sound.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5The seven habits are universal and applicable not only at work, but also at home. They deserve reading and re-reading year after year. The only problem I have with the author is that some of the stories told are simply too neat and perfect, and they leave the reader feeling just a bit as if they are being talked down to. The whole "clean and green" story just seems to have been enhanced, and is told with such extreme detail you simply want it to end.
- Nota: 3 de 5 estrelas3/5I've been working an a pair of books and this might be an interesting read for character types.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5There's some solid advice here. Even if Covey was a Morman, and there is a bit in this book about "natural laws" as set up by God. I still think there's some useful tools in the 7 habits. I feel I got something good out of this book, especially about seeking first to understand.
- Nota: 2 de 5 estrelas2/5My dad recommended this to me as a must-read. It had been a revelation for him. But contrary to my dad, who has been a teacher all his life, I've been working in corporate serfdom up to now. And I've been exposed to too many corporate seminars, away days, retreats and other HR outings to find anything in this book a revelation. Maybe all those well-meaning presenters got their input from this very book (in fact, I suspect that a large part of them did), and so I maybe should have read it earlier in my life for me to find it useful. I'd recommend it to people between 25 and 35 who work in large professional environments and score relatively low on emotional intelligence (that would have been me, back in the day). Being over 40, I found the book had a handful of good ideas, but those were eclipsed by the author's style, which I found a little repetitive, trite and sanctimonious. As it stands, I got my main life lessons not from self-help books like this, but from walls (by butting my head repeatedly into them, a slightly more unpleasant but fairly efficient learning method).
- Nota: 3 de 5 estrelas3/5Good information on becoming a successful person. Covey covers habits that can help anyone in either their personal or professional life. The only issues I have with the book is the use of metaphors, anecdotes, and the over-all verbosity. I would have appreciate the book more as a tool if he had kept it simple.
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Summary: Let's face it. Apply every true principle in this book and you can't help but be living life to it's very fullest. This book will be just as true and important 100 years from now as it is today.
- Nota: 3 de 5 estrelas3/5THis audio book was well produced, but like many of these self-help type books, if this is really your cup of tea, you'd probably be better off with the dead tree version.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5This is a highly effective book for getting your life turned around and on a path toward professional and personal success. This is certainly no a cure-all; no promised panacea here. You have to make a sincere and sustained effort. You have to apply what Covey teaches. But even failed attempts, even imperfect applications should result in improvement.
- Nota: 3 de 5 estrelas3/5I have read this book numerous times and come away convicted to work harder at being more effective every time I read it. I think that the content and principles in this book are, for the most part, spot on and very helpful. The deficit that this book carries is that these are seven habits for a very specific personality group and mindset. If you are a flighty, creative type save yourself the frustration of trying to cram yourself into a different shaped mold. Read it once, figure out a personal application, and then turn it into paper mache.
- Nota: 4 de 5 estrelas4/5It's a classic. So many books have been based off of the core values set in this book so if you've read any productivity, self help, leadership, or anything similar you're likely to know some of the content in this book.
I like to occasionally go "back to the basics" or hit the classics as a reminder of some of the things I can/should be doing to be a better business person or a family man and I tend to find this book helps me reset my habits. That's not a bad thing at all. - Nota: 5 de 5 estrelas5/5In these days, a lot of people are wondering what Mormons' religious beliefs lead to as a philosophy of life. Read Covey. Wholesome, motivating, inspiring.
Pré-visualização do livro
Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes - Stephen R. Covey
Primeira Parte
PARADIGMAS
e PRINCÍPIOS
DE DENTRO PARA FORA
Não existe, neste mundo todo, uma superioridade real que possa ser separada de uma vida correta.
DAVID STARR JORDAN
Depois de mais de 25 anos trabalhando com pessoas em empresas, universidades e ambientes conjugais e familiares, estive em contato com diversos indivíduos que atingiram uma posição social de sucesso invejável, mas estavam em conflito, sentindo uma profunda necessidade de conquistar mais coerência e eficácia pessoal, bem como relacionamentos mais satisfatórios com os outros.
Suponho que muitos dos problemas que foram discutidos comigo lhe sejam familiares:
Defini e atingi meus objetivos profissionais e desfruto de um tremendo sucesso em minha carreira. Mas isso me custou a vida pessoal e familiar. Parece que eu não conheço mais minha mulher e meus filhos. Nem mesmo sei se ainda conheço a mim mesmo, ou o que realmente importa para mim. Fico me perguntando: valeu a pena?
Comecei um novo regime — o quinto, só neste ano. Sei que estou gordo, e desejo sinceramente mudar isso. Estudei todas as novas informações, estabeleci metas e assumi uma atitude mental positiva, dizendo Eu posso conseguir.
Mas não consegui. Depois de algumas semanas, relaxei. Pelo jeito, sou incapaz de manter uma promessa feita a mim mesmo.
Fiz vários cursos para aumentar a eficácia dos meus métodos de treinamento de pessoal. Eu espero muito de meus funcionários e faço o possível para ser cordial e justo com todos. Mas não percebo nenhuma lealdade da parte deles. Se eu ficasse em casa um dia, doente, acho que passariam todo o tempo batendo papo e tomando café. Por que não consigo treiná-los para que sejam independentes e responsáveis — nem encontrar outros que o sejam?
Meu filho adolescente é rebelde e toma drogas. Por mais que eu tente, ele não me dá ouvidos. O que posso fazer?
Tenho tanto a fazer. Nunca dá tempo. Eu me sinto pressionado e tenso o dia inteiro, sete dias por semana. Compareci a seminários sobre organização do tempo e tentei meia dúzia de sistemas de planejamento diferentes. Eles ajudaram um pouco, mas, ainda assim, eu percebo que não tenho a vida feliz, produtiva e pacífica que eu gostaria.
Gostaria de ensinar a meus filhos o valor do trabalho. Mas sou obrigado a supervisionar cada movimento se quiser que eles façam alguma tarefa... e aguentar reclamações o tempo todo. Acabo fazendo tudo sozinho, é mais fácil. Por que as crianças não conseguem fazer suas tarefas com alegria, sem serem forçadas?
Vivo ocupado. Muito ocupado. Mas de vez em quando penso se minhas atividades atuais farão alguma diferença a longo prazo. Gostaria muito de pensar que minha vida tem algum sentido, que as coisas são de certo modo diferentes por causa da minha presença.
Quando meus amigos e parentes conseguem um certo grau de sucesso ou recebem algum reconhecimento, eu os congratulo com entusiasmo. Mas no fundo fico remoendo o despeito. Por que me sinto assim?
Tenho uma personalidade forte. Sei que em praticamente todas as interações posso controlar o desfecho. Quase o tempo todo, consigo até influenciar as pessoas para que apresentem a solução que eu desejo. Reflito sobre cada situação e realmente sinto que as ideias que me ocorrem são usualmente as melhores para todos. Mas fico constrangido. Sempre imagino o que os outros realmente acham de mim e de minhas ideias.
Meu casamento empacou. Nós não brigamos nem discutimos. Simplesmente não nos amamos mais. Fizemos terapia de casal. Tentamos inúmeras outras alternativas, mas não conseguimos mais ressuscitar os sentimentos antigos.
Estes são problemas sérios, dolorosos — problemas que não podem ser resolvidos por paliativos imediatos.
Minha esposa Sandra e eu, há alguns anos, enfrentamos este tipo de situação. Um de nossos filhos enfrentava um período difícil na escola. Ia mal nos estudos, não sabia nem mesmo seguir as instruções para fazer as provas; como poderia ir bem nelas? Socialmente era imaturo, criando constrangimentos frequentes para a família. Nos esportes era fraco — pequeno, magro e sem coordenação —, por exemplo, no beisebol, dava a tacada antes mesmo de a bola ser jogada. Os outros riam dele.
Sandra e eu vivíamos atormentados pela vontade de ajudá-lo. Pensávamos que o sucesso
era importante em todas as áreas da vida, principalmente em nosso papel de pais. De forma que nos dedicamos a melhorar nossas atitudes e nossos comportamentos em relação a ele, estimulando-o a fazer o mesmo. Tentamos estimulá-lo por meio de uma postura mental positiva:
— Vamos lá, filho! Você vai conseguir! Sei que vai. Ponha as mãos um pouco mais para cima, no taco, e mantenha os olhos fixos na bola. Não bata antes que ela chegue perto de você.
Se ele conseguia melhorar um pouco, procurávamos valorizar isso ao máximo:
— Parabéns, filho. Continue tentando.
Quando as outras pessoas riam, nós as repreendíamos.
— Deixem o menino em paz. Parem de aborrecê-lo. Ele ainda está aprendendo.
E nosso filho chorava e insistia em dizer que nunca aprenderia e que, de qualquer maneira, ele não gostava mesmo de beisebol.
Nenhuma das nossas atitudes parecia ajudá-lo, e nós estávamos muito preocupados. Nós podíamos ver o efeito da situação em sua autoestima. Tentamos estimular, ajudar, encorajar, mas, após repetidos fracassos, paramos e procuramos analisar o problema em outro nível.
Nessa época, em meu papel profissional, eu estava envolvido com o desenvolvimento de lideranças para vários clientes por todo o país. Em função disso, preparava programas bimestrais sobre comunicação e percepção para os participantes do Programa de Desenvolvimento para Executivos da IBM.
Enquanto pesquisava e preparava esse material, interessei-me especialmente pelo modo como a percepção se forma e como ela determina a maneira de nós vermos as coisas, e a maneira como vemos determina nosso comportamento. Isso me levou ao estudo da teoria da expectativa e das profecias autorrealizáveis, ou seja, do efeito Pigmalião
, e à constatação de quão profundamente arraigadas estão nossas percepções. Aprendi que precisamos enxergar as lentes que usamos para ver o mundo, assim como o mundo propriamente dito, e perceber que estas lentes modelam nossa interpretação do mundo.
Depois que Sandra e eu conversamos sobre os conceitos que eu estava ensinando na IBM e sobre nossa própria situação, começamos a perceber que o que estávamos fazendo para ajudar nosso filho não se harmonizava com a maneira como realmente o víamos. Quando examinamos honestamente nossos sentimentos mais profundos, entendemos que nossa percepção da situação nos levava a crer que ele era basicamente incapaz, de certo modo atrasado
. Por mais que insistíssemos em atitudes e comportamentos, nossos esforços eram ineficazes porque, apesar de nossas ações e palavras, a mensagem real que emitíamos era: Você não é capaz. Você precisa ser protegido.
Começamos a perceber que, se quiséssemos mudar a situação, precisávamos primeiro mudar a nós mesmos. E para mudar efetivamente nosso modo de ser, precisávamos primeiro mudar nossa percepção.
A ÉTICA DA PERSONALIDADE E A ÉTICA DO CARÁTER
Na mesma época, além das minhas pesquisas sobre percepção, eu também estava profundamente envolvido em um estudo abrangente da literatura sobre sucesso publicado nos Estados Unidos desde 1776. Estava lendo ou conferindo literalmente centenas de livros, artigos e ensaios sobre temas como autoestímulo, psicologia popular e autoajuda. Ao alcance de minha mão, estavam a essência e o conjunto daquilo que um povo livre e democrático considerava a chave para uma vida bem-sucedida.
Conforme meu estudo me conduzia ao passado, ao longo de 200 anos de escritas sobre o sucesso, notei que um padrão surpreendente emergia do conteúdo dessa literatura. Em função de minhas dificuldades, e de dificuldades similares de muitas pessoas com as quais eu havia trabalhado por muitos anos, comecei a sentir cada vez mais que grande parte da literatura de motivação e sucesso dos últimos 50 anos era superficial. Estava repleta de consciência das aparências sociais, técnicas e soluções rápidas — band-aids e aspirinas sociais paliativos para os problemas agudos, que de vez em quando até pareciam resolvê-los temporariamente, mas que deixavam intocados os problemas crônicos. Estes reapareciam, voltavam periodicamente.
Em um contraste marcante, a literatura dos primeiros 150 anos, mais ou menos, era focada no que se poderia chamar de Ética do Caráter, considerada a base do sucesso — características como integridade, humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência, simplicidade, modéstia e a Regra de Ouro (fazer aos outros o que desejamos que nos façam). A autobiografia de Benjamin Franklin é o exemplo dessa literatura. Trata, basicamente, da história do esforço de um homem para interiorizar certos princípios e hábitos profundamente em sua natureza.
A Ética do Caráter ensina que existem princípios básicos para uma vida proveitosa, e que as pessoas só experimentam o verdadeiro sucesso e a felicidade duradoura quando aprendem a integrar estes princípios a seu caráter básico.
Pouco depois da Primeira Guerra Mundial, a visão básica do sucesso deslocou-se da Ética do Caráter para o que se poderia chamar de Ética da Personalidade. O sucesso tornou-se mais uma decorrência da personalidade, da imagem pública, das atitudes e dos comportamentos, da habilidade e das técnicas que lubrificam o processo de interação humana. Essa Ética da Personalidade trilha dois caminhos básicos: um deles é o das técnicas nas relações públicas e humanas; o outro, uma atitude mental positiva (AMP). Parte dessa filosofia se expressa por meio de máximas por vezes válidas, como Sua atitude determina sua altitude
, Sorrisos conquistam mais amigos do que caras feias
e A mente humana pode conquistar tudo aquilo que consiga conceber e acreditar
.
Outras práticas da abordagem da personalidade eram claramente manipuladoras, igualmente enganosas, encorajando as pessoas a utilizar técnicas que levassem os outros a gostar delas, ou a fingir interesse pelos hobbies alheios para arrancar o que pretendiam deles, ou a usar a aparência de poder
ou a intimidar para abrir caminho no mundo.
Parte dessa literatura reconhece o caráter como um dos ingredientes para o sucesso, mas tende a compartimentá-lo, em vez de reconhecê-lo como fundamental e catalítico. As referências à Ética do Caráter passaram a surgir apenas como enfeite; o que importava eram as técnicas de influência imediata, as estratégias do poder, as habilidades de comunicação e as atitudes positivas.
A Ética da Personalidade, pelo que comecei a perceber, era a fonte subconsciente das soluções que Sandra e eu buscávamos para nosso filho. Conforme eu refletia mais profundamente sobre diferenças entre as Éticas da Personalidade e do Caráter, mais compreendia que Sandra e eu projetávamos nossas expectativas quanto ao bom comportamento de nossos filhos e, a nosso ver, um deles estava abaixo do esperado. A imagem que fazíamos de nós, de pais bons e dedicados, era mais forte do que a imagem de nosso filho, e talvez a influenciasse. Havia muito mais considerações além da preocupação com o bem-estar de nosso filho na maneira de vermos e lidarmos com o problema.
Sandra e eu conversamos muito. Conscientizamo-nos penosamente da influência poderosa sobre nosso caráter e motivos, bem como da ideia que tínhamos de nosso filho. Sabíamos que valores baseados na comparação social estavam em desarmonia com nossas crenças mais profundas, podendo conduzir ao amor condicional, e finalmente à diminuição do amor-próprio de nosso filho. Assim, resolvemos concentrar os esforços em nós mesmos — mas não nas técnicas utilizadas, e sim em nossos motivos mais profundos e na maneira como víamos nosso filho. Em vez de tentar modificá-lo, tentamos ficar de fora, separá-lo de nós, procurando reconhecer sua identidade, individualidade, autonomia e valor.
Por meio da reflexão profunda e dos recursos proporcionados pela fé e pela oração, começamos a ver nosso filho como um ser humano único, distinto. Notamos nele um potencial imenso, em diversos setores, que poderia se manifestar de acordo com seu próprio ritmo e velocidade. Decidimos relaxar e abrir caminho para a manifestação de sua personalidade. Descobrimos que nosso papel natural seria colaborar para a sua afirmação, felicidade e valorização. Também trabalhamos, conscientemente, em nossos motivos e fontes interiores de segurança, de modo que nosso sentido de valor não dependesse do comportamento aceitável
de um filho.
Um novo sentimento começou a surgir, conforme nos libertamos da antiga imagem que tínhamos de nosso filho e aprimoramos nossos motivos baseados em valores. Surpreendemo-nos apreciando sua companhia, em vez de julgá-lo ou comparar suas atitudes. Paramos de tentar torná-lo uma cópia de nós e de medi-lo a partir de nossas expectativas sociais. Deixamos de manipulá-lo com educação e gentilezas objetivando um modelo social aceitável. Como o considerávamos uma pessoa fundamentalmente adequada e capaz de enfrentar a vida, paramos de protegê-lo contra as humilhações dos outros.
Ele havia sido criado com essa proteção, de forma que atravessou períodos de crise quando ela foi retirada. Ele manifestou suas dificuldades e nós as compreendemos, mas não mudamos nosso comportamento. Não é preciso protegê-lo, você pode se defender sozinho.
Era este o recado não verbalizado.
À medida que semanas e meses transcorriam, ele começou a demonstrar mais confiança em si mesmo, a se afirmar. Desabrochou, em ritmo e velocidade próprios. Tornou-se admirável, de acordo com os critérios socialmente aceitos — acadêmica, social e atleticamente —, em um passo rápido, bem mais veloz do que o que se considerava um processo natural de desenvolvimento.
Nos anos seguintes, foi eleito para diversos cargos de liderança na comunidade estudantil, tornou-se um atleta conhecido no estado e passou a trazer para casa notas altas. Ele desenvolveu uma personalidade cativante e honesta, que permitiu seu relacionamento pacífico com todos os tipos de pessoas.
Sandra e eu acreditamos que as conquistas de nosso filho, socialmente admiráveis
, eram muito mais uma expressão genuína da noção que ele fazia de si mesmo do que mera resposta às possibilidades de recompensas sociais. Esta foi uma experiência excepcional para mim e para Sandra, muito instrutiva para lidarmos com nossos outros filhos e em outros de nossos papéis também. Ela promoveu a conscientização, em nível pessoal, das diferenças vitais entre as Éticas da Personalidade e do Caráter em relação ao sucesso. Um provérbio expressa bem esta nossa convicção: Explore seu próprio coração, com toda a diligência, pois dele sairão as respostas da vida.
IMPORTÂNCIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
A experiência que tive com meu filho, somada aos estudos sobre a percepção e às pesquisas na literatura sobre o sucesso, gerou uma revelação, uma experiência daquelas na vida em que se diz Aha!!
, e subitamente tudo se encaixa. Repentinamente, tornei-me capaz de perceber o impacto poderoso da Ética da Personalidade e a entender claramente as discrepâncias, que frequentemente passam despercebidas em nível consciente, entre o que eu sabia ser verdadeiro — informações que eu havia aprendido quando criança, há muitos anos, e outras profundamente enraizadas na minha própria noção de valor — e as filosofias apressadas de quebra-galho
que me cercavam no dia a dia. Compreendi, em um nível mais profundo, por que as coisas que eu ensinava a pessoas de todos os tipos, há anos, e sabia serem eficazes, com frequência se opunham a esses conceitos popularizados recentemente.
Não pretendo afirmar que os elementos da Ética da Personalidade — amadurecimento do indivíduo, treinamento em técnicas de comunicação e educação na área das estratégias da influência e do pensamento positivo — não sejam fatores benéficos, por vezes essenciais ao sucesso. Acredito que sejam. Mas constituem traços secundários, e não primários. Talvez, acostumados a utilizar nossa capacidade humana de construir a partir dos alicerces das gerações anteriores, tenhamos nos concentrado inadvertidamente na construção em si, esquecendo um pouco das bases que a sustentam. Ou, talvez, de tão habituados a colher onde não semeamos, tenhamos esquecido da necessidade de semear.
Se eu tentar usar a estratégia de influenciar as pessoas, ou táticas que levem os outros a fazer aquilo que quero — ou a trabalhar melhor, ou a estar mais motivados, ou a gostar mais de mim e de todos — enquanto meu caráter revela defeitos profundos e está marcado pela ambiguidade e pela falta de sinceridade, então não conseguirei obter o sucesso a longo prazo. Minha ambiguidade vai gerar desconfiança, e tudo que eu fizer — mesmo usando as chamadas boas técnicas de relações humanas — será percebido como tentativa de manipulação. Simplesmente não faz diferença se a retórica usada for boa, nem mesmo se existem boas intenções. Se a confiança for pouca, ou inexistente, não existe fundamento para o sucesso permanente. O único aspecto que dá vida à técnica é a qualidade intrínseca.
A ênfase na técnica lembra o aluno que estuda somente na véspera das provas. Ele pode até passar de ano, e com um pouco de sorte conseguir boas notas, mas, como não se dedica diariamente ao aprendizado, nunca consegue dominar realmente as matérias e torna-se incapaz de aprimorar seu espírito.
Dá para imaginar como seria ridículo tentar a mesma atitude em uma fazenda? Um agricultor que se esquecesse de plantar na primavera, passasse o verão inteiro de folga e depois, no outono, trabalhasse feito louco para conseguir uma boa safra? A fazenda é um sistema natural. O esforço precisa ser diário, e o processo, respeitado. As pessoas sempre colhem o que semeiam. Não existe atalho.
Este princípio também é válido, em última análise, para o comportamento humano, para os relacionamentos. Eles são também sistemas naturais, baseados na lei da colheita. A curto prazo, em um sistema social artificial como a escola, alguém pode conseguir até ser bem-sucedido, se aprender a manipular as regras feitas pelo homem, a dançar conforme a música
. Na maioria das interações humanas em que há um único contato, ou de curta duração, a Ética da Personalidade pode ser utilizada e funcionar, criando uma impressão favorável nos outros, por meio de charme, envolvimento e interesse nos hobbies alheios. Não é difícil aprender técnicas simples e rápidas, que costumam dar certo em situações de curto prazo. Mas estes aspectos secundários, sozinhos, não possuem valor permanente nos relacionamentos de longo prazo. No final, se não existirem profunda integridade e força de caráter, os desafios existentes na vida farão com que seus verdadeiros motivos venham à tona, e o fracasso no relacionamento substituirá o sucesso de curto prazo conseguido.
Muitas pessoas com grandeza secundária — ou seja, com reconhecimento social por seus talentos — sofrem de falta de grandeza primária ou de firmeza de caráter. Mais cedo ou mais tarde, isto ficará claro em qualquer relacionamento de longo prazo que elas tiverem — seja com um sócio, amigo, cônjuge ou filho adolescente em crise. É o caráter que comunica com mais eloquência. Ou, segundo as palavras de Emerson, O que você é ecoa em meus ouvidos com tanta força que não consigo ouvir o que diz.
Existem, é claro, momentos nos quais as pessoas possuem firmeza de caráter, mas lhes falta capacidade de comunicação, e isso indubitavelmente também afeta a qualidade do relacionamento. Ainda assim, os efeitos são secundários.
Em última análise, o que somos comunica com muito mais eloquência do que o que dizemos ou fazemos. Nós todos sabemos disso. Existem pessoas em quem confiamos absolutamente, pois conhecemos seu caráter. Não importa se são eloquentes ou se conhecem as técnicas de comunicação. Confiamos nelas, e trabalhamos com elas de modo proveitoso.
As palavras de William George Jordan resumem bem esta questão: Nas mãos de cada indivíduo encontra-se um poder maravilhoso, para o bem ou para o mal — a influência silenciosa, inconsciente e velada de sua vida. Trata-se simplesmente da radiação constante do que a pessoa realmente é, e não do que ela finge ser.
O PODER DE UM PARADIGMA
Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes abrangem a maioria dos princípios fundamentais da eficácia humana. Estes hábitos são básicos, primários. Eles representam a interiorização dos princípios corretos nos quais estão baseados o sucesso e a felicidade duradoura.
Mas antes que possamos compreender realmente estes 7 Hábitos, precisamos entender nossos próprios paradigmas
, e aprender a fazer uma mudança de paradigma
.
Tanto a Ética da Personalidade quanto a do Caráter são exemplos de paradigmas sociais. A palavra paradigma vem do grego. Na origem, era um termo científico, mas hoje é usada comumente para definir modelo, teoria, percepção, pressuposto ou padrão de referência. Em um sentido mais geral, é a maneira como vemos
o mundo — não no sentido visual, mas sim em termos de percepção, compreensão e interpretação.
Dentro de nossos objetivos, um modo simples de entender os paradigmas é vê-los como mapas. Todos nós sabemos que um mapa não é um território
. Um mapa é simplesmente a explicação de certos aspectos do território. É exatamente o que um paradigma é: uma teoria, uma explicação, um modelo.
Suponha que você queira ir até um local específico, no centro de Chicago. Uma planta com as ruas da cidade seria de grande ajuda para se chegar ao destino. Mas suponha que você tenha o mapa errado pois, em função de um erro de impressão, o mapa onde está escrito Chicago
é na verdade um mapa de Detroit. Você pode imaginar a frustração e a ineficácia na tentativa de atingir o objetivo desejado?
Você pode modificar seu comportamento. Tentar com mais empenho, ser mais diligente, aumentar a velocidade. Tais esforços, entretanto, só serviriam para levá-lo mais depressa ao lugar errado.
Você pode modificar sua atitude, pensando mais positivamente. Mesmo assim, não chegará ao lugar certo, o que pode não fazer diferença. Se a atitude fosse mesmo positiva, você ficaria feliz onde quer que estivesse.
De qualquer modo, ainda estaria perdido. O problema fundamental não tem nada a ver com o seu comportamento ou com a sua atitude. Ele se resume na utilização do mapa errado.
Se você tiver o mapa certo de Chicago, aí a diligência torna-se valiosa, e quando surgem os obstáculos frustrantes ao longo do caminho, então a atitude faz realmente diferença. Contudo, a primeira e mais importante exigência é a exatidão do mapa.
Cada um de nós tem muitos e muitos mapas dentro de nossa cabeça, que podem ser divididos em duas categorias principais: mapas do modo como as coisas são, ou da realidade, e mapas do modo como as coisas deveriam ser, ou dos valores. Interpretamos todas as nossas experiências a partir destes mapas mentais. Raramente questionamos sua exatidão; com frequência, nem percebemos que os utilizamos. Apenas assumimos que a maneira como vemos as coisas é do modo como elas realmente são ou deveriam ser.
Assim, nossas atitudes e nossos comportamentos derivam destas suposições. A maneira como vemos o mundo é a fonte de nosso jeito de pensar e agir.
Antes de prosseguir, gostaria de convidá-lo para uma experiência intelectual e emocional. Concentre-se durante alguns segundos no Desenho 1.
Agora olhe para o Desenho 2 e descreva cuidadosamente o que está vendo.
Você vê uma mulher? Em sua opinião, qual é a idade dela? O que diria de sua aparência? O que está vestindo? Em que tipo de papéis você a