Sombra do Tempo: Visões Do Passado
De Jen Minkman
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Sobre este e-book
Hannah e Josh terminaram, mas a história não para por aqui. Quando Ben confronta seu melhor amigo e questiona porque ele está tratanto sua irmã tão mal sem razão. aparente, Josh entrega o jogo e finalmente revela a Hannah os segredos que guarda.
Juntos eles embarcam em uma jornada para enfrentar os fantasmas do passado dele.
Será que eles serão fortes o suficiente para acabar com a maldição que assombra Josh há mais tempo do que Hannah pode imaginar?
Jen Minkman
Jen Minkman (1978) was born in the Netherlands and lived in Austria, Belgium and the UK during her studies. She learned how to read at the age of three and has never stopped reading since. Her favourite books to read are (YA) paranormal/fantasy, sci-fi, dystopian and romance, and this is reflected in the stories she writes. In her home country, she is a trade-published author of paranormal romance and chicklit. Across the border, she is a self-published author of poetry, paranormal romance and dystopian fiction. So far, her books are available in English, Dutch, Chinese, German, French, Spanish, Italian, Portuguese and Afrikaans. She currently resides in The Hague where she works and lives with her husband and two noisy zebra finches.
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Sombra do Tempo - Jen Minkman
Um
Ela não se sentia melhor.
Hannah ficou na cama a manhã toda olhando para o teto. O clima lá fora estava lindo e pássaros cantavam próximos à sua janela. Era estranho como tudo seguia ao seu redor como se nada houvesse mudado enquanto ela se sentia congelada no tempo.
Sem prestar atenção, ela colocou qualquer roupa depois de Emily ter batido na porta para tirá-la de lá e caminhou até a cozinha acenando para Amber e Ivy que estavam sentadas à mesa.
– Chá? – ofereceu Amber apontando para um bule de chá verde à sua frente.
Hannah assentiu. Ela se serviu de uma xícara e encarou desatenta os anéis na madeira da mesa.
– Ei. – Emily chegou mais perto e colocou sua mão na de Hannah. – Está se sentindo melhor?
– É. Estou bem. – Um minúsculo sorriso adornava sua face.
– Quer tomar café da manhã? – Ivy empurrou um prato com algumas panquecas em direção a ela.
Hannah balançou a cabeça.
– Não estou com fome – ela murmurou.
– Quando foi a última vez que comeu alguma coisa? – Emily perguntou parecendo uma mãe coruja.
Hannah tentou se lembrar.
A última coisa que se lembrava de ter comido era uma barra de granola que ela no carro a caminho do baixo Cânion Antílope. Ela deu de ombros. – Sei lá. Não quero nada.
Emily puxou o prato para perto e começou a cortar as panquecas. – Pelo menos um pouquinho – ela quase implorou. – Ben disse que devemos alimentá-la.
Hannah ouviu o chuveiro ser desligado no banheiro e sabia que Ben voltaria à cozinha a qualquer minuto. Claro que ela não queria preocupá-lo então ela relutantemente se forçou a comer alguns pedaços como café da manhã.
Panquecas. A última vez que ela comera panquecas foi quando Josh as preparara.
Quando Ben tinha terminado o banho e entrou na cozinha com roupas limpas, ela havia conseguido comer meia panqueca.
– Vou fazer minha mala – ela disse com meio sorriso.
Em seu quarto Hannah jogou algumas roupas de qualquer jeito dentro de uma mala observando o filtro dos sonhos acima da cama. Ela não tinha certeza se queria levá-lo na viagem. Parte dela queria sonhar com Josh para que não se sentisse tão sozinha.
Com um suspiro ela fechou o zíper da mala e deixou o filtro dos sonhos pendurado acima da cama. Então se arrastou até o banheiro para pegar sua escova de dentes, xampu e algumas toalhas.
Ben tomava café no balcão quando ela retornou à cozinha. – Como está? – ele disse.
Hannah silenciosamente se encostou nele e se aconchegou no braço dele em volta de seus ombros.
– Péssima – ela murmurou.
– Pegue leve hoje.
Quando Hannah saiu e colocou a mala no Chevy, Paul e Sarah a olharam com pena, então eles obviamente sabiam o que acontecera. Os Greene estavam ocupados carregando o porta-malas de sua perua.
Josh provavelmente estava a caminho de Tuba City. Talvez por isso ele precisasse de espaço. Para dar uns amassos com todas aquelas belas garotas Navajo da mesma idade que ele no campus.
Hannah mordeu o lábio para segurar as lágrimas. Isso era idiota. Não valia a pena agonizar por ele se ele a tratava desse jeito.
Ben se ofereceu para dirigir então após alguns minutos eles partiram no carro dele seguindo os Greene. Uma canção dos anos 80 tocava no rádio. Lentamente Hannah relaxou no assento e conseguiu destravar os ombros e o pescoço. O sol tocava seu rosto.
O amuleto estava contra sua pele, entre os seios. Ela o colocara ao redor do pescoço de novo; a memória das meninas horripilantes ainda estava fresca em sua mente.
A paisagem corria em um borrão vermelho, amarelo e marrom e o céu azul parecia quase turquesa.
Assim como a conta que Josh lhe dera.
A tarde toda Hannah sentou ao lado de Ben com um sorriso artificial no rosto para não o preocupar tanto. O pedaço de pizza que Ben comprara num drive thru estava em um guardanapo em seu colo e ela mastigava um pedaço da massa com uma expressão que ela esperava que parecesse faminta e animada o suficiente.
– Falta muito? – ela perguntou.
Ben olhou para o mapa em seu colo. – Hum... não sei exatamente.
Hannah colocou o último pedaço de pizza na boca, amassou o guardanapo e puxou o mapa para si. – Deixe-me ver.
Ela calculou que ainda faltavam vinte milhas até Chinle e de lá mais sete milhas dentro do território do Desfiladeiro de Chelly até o local onde acampariam essa noite. O local era próximo de Spider Rock com sua espiral estreita alta no meio do cânion.
Ben seguiu a perua dos vizinhos quando pegaram a saída para o acampamento Spider Rock. Não demorou muito para chegarem à entrada. Paul foi até o prédio da recepção para anunciar sua chegada e pagar o grande hoghan que alugaram.
Hannah sorriu quando continuaram dirigindo e avistaram a grande construção. Era uma construção linda, feita de troncos e rebocada com argila. A paisagem era de tirar o fôlego. A porta, tradicionalmente voltada para o leste, oferecia a eles uma vista fantástica do vale.
Ela saiu do carro e levou as malas até a porta. Então caminhou até a cerca que beirava o precipício e seus olhos varreram o desfiladeiro.
Ivy sentou-se ao seu lado. – Não é simplesmente lindo? – disse ela.
Hannah assentiu. – É, sim.
– Quer se juntar a nós para uma caminhada? Meus pais estão muito cansados da viagem, então vão ficar aqui e preparar o jantar. Emily e Amber querem dar uma volta na trilha do lado mais distante do desfiladeiro. Vamos visitar o fundo do desfiladeiro com um guia amanhã.
– Sim, claro. Vou perguntar a Ben também.
Seu irmão acabara de trancar o carro quando ela se aproximou. – Está cansado? – perguntou Hannah.
– Um pouco. Por quê?
– Quer se juntar a nós para uma caminhada?
– Nem. – Ele balançou a cabeça. – Prometi a Paul e Sarah que os ajudaria a cozinhar. Você vai dar uma volta com as meninas. Quando voltarem teremos uma bela refeição esperando por vocês.
Hannah abraçou Ben e o apertou com um suspiro. – Obrigada – ela disse. – Por tudo.
Elas foram de carro até o fim da estrada que permeava o Desfiladeiro de Chelly. Quando estava passeando próximo a beirada do cânion com Emily, Amber e Ivy, Hannah passou a se sentir um pouco melhor, apesar de tudo que acontecera ontem. Era tudo tão quieto, mágico e intocado. Havia poucos turistas na trilha e nenhum som do mundo moderno podia ser ouvido dali - nenhum carro, nenhuma máquina, nenhuma música alta. Deveria ter sido assim centenas de anos atrás. A trilha as levou por árvores irregulares, grandes pedras vermelhas e áreas de areia. Vez ou outra, sua caminhada as levava para perto do precipício, e a cada vez que isso acontecia, a superfície desaparecia e mostrava a elas mais uma vista magnífica.
– Venham, vamos ver o que tem lá em cima – Amber chamou e apontou para um platô de rocha mais alto no morro, distante da trilha desgastada. – Aposto que a vista é fantástica.
Elas chegaram a uma bifurcação na trilha. À esquerda o caminho desaparecia em uma floresta e à direita uma trilha mais estreita subia e levava a uma saliência com vista para todo o cânion.
Hannah deu um passo cauteloso à frente e de repente se sentiu zonza. Ela quase perdeu o equilíbrio e trombou com Ivy. – Desculpe, ela murmurou e tentou se equilibrar. Ela teve uma vontade repentina de correr morro acima apesar de sua tontura não ter passado. Em vez disso ela sentiu uma estranha e urgente sensação de dejà-vu. A cada passo que dava ela tinha mais certeza - ela vira isso antes. Ela andara por esse caminho.
Seu coração falhou quando ela finalmente chegou na beirada do precipício ao fim da trilha. Em sua corrida morro acima ela esquecera completamente das três amigas atrás dela. Hannah ficou parada no platô e encarou a cena completamente atordoada.
Esse era o local de seus sonhos.
Ela agachou e piscou os olhos descrente. Seu olhar varreu o vale abaixo, as formas das pedras, o morro em declive atrás dela. Não havia dúvida - aqui fora onde os skinwalkers a encurralaram e seus rostos se transformaram em algo demoníaco. Esse era o lugar varrido pelo vento onde ela quase pulara para a morte para escapar deles. Foi aqui que ela terminara com Josh em seu sonho.
Atrás dela, Emily, Amber e Ivy a alcançaram e observavam fascinadas a deslumbrante vista.
– Relaxando? – Emily perguntou observando Hannah que ainda estava agachada. – Não me surpreende. Achei que você estivesse tentando quebrar o recordo olímpico correndo morro acima.
Hannah assentiu ainda ofegante. Que descoberta. Então seus sonhos realmente não eram só sonhos. A teoria de Amber estava correta.
– Que foi? – Amber disse e sentou ao lado dela.
Hannah mordeu o lábio. – Conheço esse lugar.
Amber fez uma careta sem jeito depois entendeu. – Espere aí. Quer dizer... dos seus sonhos?
Hannah assentiu em silêncio e uma lágrima correu por seu rosto. Ela não compreendia. Se esse lugar era real - se de alguma forma ela tivera visões do passado onde ela e Josh compartilharam uma vida juntos, por que tudo acabou entre eles? Não era justo. Ele pertencia ao seu lado. Ela sentia em todas as fibras de seu corpo.
– Isso é tão bizarro – sussurrou Amber. – Então realmente já esteve aqui antes?
Hannah assentiu. Ela olhou ao redor e tentou encontrar mais pistas. Perto da beirada do precipício havia uma velha árvore retorcida. Num piscar de olhos Hannah se lembrou de uma árvore menor, mais nova, em seus sonhos. Era extraordinário demais para ser coincidência. Ela tinha que falar com Josh a respeito disso. Finalmente contar a eles sobre seus sonhos.
Mas agora já era tarde demais. O que ela deveria dizer a ele? Que ela tinha esses sonhos esquisitos nos quais eles eram amantes do passado? Se tudo estivesse certo, ela terminara com ele da última vez. Talvez ele estivesse inconscientemente com medo de se machucar de novo. Caramba, podia até ser algo consciente. Talvez ele também tivesse sonhos esquisitos com ela.
Não - Josh não iria querer falar a respeito pois ele claramente disse que tudo estava indo rápido demais para ele. Sugerir que eles tinham uma história juntos de mais de um século aceleraria a relação à velocidade da luz.
Quando as garotas finalmente retornaram ao hoghan, Hannah ainda estava matutando as coisas em sua cabeça. Ela passou por Ben fritando fatias de batata em uma panela no fogão a gás sem uma palavra. Ele viu a angústia dela, derrubou a espátula e a seguiu para dentro do hoghan.
Lá dentro estava iluminado graças a fogueira no meio da construção. Alguém colocara sua mala em cima de um colchão do lado esquerdo. Seu saco de dormir estava desenrolado.
– Arrumei algumas de suas coisas. – Ben colocou um braço em volta dela. – Porém não achei seu filtro dos sonhos.
– Eu não trouxe –Hannah respondeu baixinho. – Não conseguia mais olhar para ele.
Ben se jogou em seu próprio colchão com o rosto sério e deu um tapinha no espaço ao seu lado. Hannah obedeceu e olhou para ele com uma pergunta nos olhos. – Se quiser sair de St. Mary’s Port por um tempinho, é só falar. – ele disse sério. Vá visitar a mamãe. Pegue um voo barato para o Alasca e fique com a tia Beth.
Hannah engoliu o choro. Caramba, Ben era muito meigo. – Não... não, claro que não – ela gaguejou. – Não vou te abandonar.
– Tem certeza?
– Sim.
Ben não pareceu se convencer. – Bom, tudo bem. Como queira.
Naquela noite Hannah se sentou com os outros até o sol se pôr. As poucas lanternas na mesinha ao lado do hoghan iluminavam a escuridão e os rostos felizes e sorridentes de Em e Amber. Hannah observou o casal feliz em silêncio e só por um minuto ela desejou que o chão a engolisse e a cuspisse de volta em um lugar onde ela pudesse esquecer que Josh e ela foram felizes assim.
Na manhã seguinte Hannah acordou com uma enxaqueca persistente. Enquanto se espreguiçava ela olhou para a fogueira que ainda queimava no centro do hoghan. Os outros colchões estavam vazios e uma olhada em seu telefone lhe informou o porquê - era quase onze horas.
Ela colocou o amuleto no bolso do pijama e se arrastou até os chuveiros do acampamento. Quando a água quente atingiu seu rosto, Hannah relembrou o estranho encontro na praia - aquelas meninas assustadoras e a maneira como riram dela. Existia algo profundamente errado em relação ao encontro, ela sentia. Claramente a maldição ainda estava ativa e o amuleto não era poderoso o suficiente. Ela deveria pedir mais ajuda a Emily - se sua amiga fosse capaz de oferecer mais ajuda. O que era mais provável é que Sani teria que intervir. Tentar acabar com a maldição a ajudaria a se distrair do término com Josh.
Ao meio-dia em ponto um guia Navajo apareceu no hoghan deles dirigindo um jipe enorme. Enquanto iam pela estada esburacada em direção ao vale, Hannah se inclinou para Emily e sussurrou. – Tive um ataque de pânico outro dia, Em. Acho que eu deveria pedir ajuda ao Sani.
Emily a olhou preocupada. – Você tem toda a má sorte de uma vez, né? Bom, você deveria ir a Naabi’aani amanhã então. Nick também vai. Ele me perguntou se nós duas poderíamos fazer uma leitura crítica da dissertação dele. Depois você pode ir ver o Sani.
Hannah engoliu o nó que se formou em sua garganta. – Mas... ele pode estar lá amanhã – ela se opôs em voz baixa.
Emily a olhou com pena. – Querida, eu sei. Mas você vai ter que encarar Josh em algum momento. – Ela pegou a mão de Hannah e continuou: – E eu vou te apoiar. Estarei lá por você.
– Obrigada, Em.
Hannah se recostou no assento e olhou para fora da janela. No passeio pelo desfiladeiro eles passaram por árvores retorcidas e arbustos, campos de grama alta e pedras vermelhas. O guia estacionou o jipe perto de uma abertura natural nas pedras chamado 'A Janela' pelo povo local. Ivy e Sarah pegaram as câmeras para tirar fotos enquanto o guia dava algumas informações sobre a vida no desfiladeiro no passado e no presente.
– Quando os soldados dos Estados Unidos invadiram esse desfiladeiro em 1864, esse lugar era um refúgio para o povo Diné que fugia da opressão mexicana ao sul. As pessoas acreditavam que esse desfiladeiro as protegeria pois sempre fora um lugar sagrado – ele disse.
O coração de Hannah palpitou. Então esse cânion fora um porto seguro para os Navajo fugindo dos mexicanos. Talvez ela tivesse vindo a esse desfiladeiro em sua vida passada em busca de segurança?
– Os americanos acabaram com a existência pacífica dos moradores do cânion quando usaram a tática da terra arrasada para expulsá-los – continuou o guia. – Eles mataram rebanhos, queimaram os campos e cortaram os pessegueiros que cresciam no vale. Não havia nada a fazer além de se render antes de o inverno chegar e trazer a fome. Eles foram enviados para Forte Defiance e de lá foram forçados a marchar até o Forte Sumner onde os americanos criaram uma reserva para eles.
– Mas... isso é mais de 450 quilômetros de distância – Ivy disse surpresa.
– É, sim. É por isso que nossa história chama esse evento de A Longa Caminhada.
– Pessoas brancas foram tão cruéis no passado – Amber disse baixinho. Ela estremeceu e olhou o vale com olhos tristes.
Emily colocou um braço em volta dos ombros dela. – O bom é que hoje em dia tem umas bem fofas – ela murmurou e deu um rápido beijo na bochecha de Amber.
Quando o Jeep as deixou no hoghan, já era duas e meia.
– Devo dirigir? – Hannah ofereceu quando Ben pegou as chaves do carro do bolso.
– Você quer?
Hannah assentiu em silêncio. Se ela dirigisse, ela ficaria concentrada na estrada e não devanearia. Ela enviara uma mensagem de texto para Nick há uma hora para dizer que o encontraria em Naabi’aani amanhã. Ela também lhe disse que ela e Josh haviam terminado. Sua reação chocada fez ela revirar o cérebro mais uma vez - se todos ao seu redor achavam que ela e Josh deveriam estar juntos, então por que Josh não pensava assim?
Ben pigarreou. – Então, se quer dirigir, tem que sentar atrás do volante.
Ela acordou de novo. – É. Claro. Desculpe.
– Ainda quer ir ao parque de diversões no sábado? – ele perguntou cauteloso quando deixavam o acampamento atrás da perua. Sábado à noite seria a abertura do parque de diversões em Page e eles tinham combinado de encontrar com várias pessoas lá, incluindo Josh.
– Claro, por que não? Não fiz nada de errado, não é? – Hannah teimosamente manteve os olhos na estrada a sua frente.
– Não, você não fez – disse Ben, a voz retesada.
– Bom, Josh também não – Hannah grunhiu.
– Não concordo.
– Olha. – Ela virou-se para Ben. – Ele só foi honesto sobre seus sentimentos. Se ele não me quer, ele não me quer. Nada vai mudar isso.
Ben franziu a testa. – Mas, Han... – ele tentou de novo.
– Não, Ben. Sem mas. – Ela suspirou quando viu que ele estava magoado. – Só... não. Não interfira. Não peça para ele se explicar. Se ele não me quer mais, ele é que sai perdendo – ela declarou com toda a dignidade que conseguiu.
Eles não conversaram mais sobre Josh durante o