Chuva de Novembro
De Pet Torres
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Sobre este e-book
Eric Onil perdeu a sua esposa apenas com alguns meses de casados. Essa perda o enclausurou em seu quarto sombrio e silencioso durante sete anos. Ele havia mergulhado num mundo de depressão e alcoolismo. Porém, uma jovem surgiu em sua vida e Eric passou a ser resgatado para o mundo atual acompanhado das lembranças de sua esposa que sempre permaneceu viva dentro dele.
Romance inspirado no clipe e na canção November Rain de Guns N’ Roses.
Pet Torres
Pet TorreS is the pseudonym created by the author with the initials of her real name and surname.The author is a young woman who was born in the interior of Rio de Janeiro. She attended the Fashion Design faculty.However, Pet TorreS has been writing novels since she was 10 years old. In 2008 alone, she decided to pursue her career as a self-published author and expose to the world her beautiful love stories.One of your dreams is to be eternalized by her works.Pet TorreS is also a porter of Rheumatoid Arthritis and Lupus. She came to discover it just a few years ago and these illnesses have shaken up her daily routine to continue writing beautiful novels.
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Chuva de Novembro - Pet Torres
CHUVA
De Novembro
Ele amava a sua esposa mais do que a sua própria vida...
Copyright © 2016 by Pet Torres books
Copyright © 2016 by Pet Torres
Smashwords Edition, License Notes
Esse é um trabalho de ficção. Os nomes, lugares, personagens e incidentes são produtos da imaginação do autor e tem sido usado na ficção e não para ser construídos como reais. Alguma relembrança de personagens, vivos ou mortos, eventos atuais, locais e organizações são inteiramente uma consciência.
Todos os direitos estão reservados. Nenhuma parte desse livro deve ser usada e reproduzida de alguma maneira sem a permissão do autor e Pet Torres books.
Oração à Nossa Senhora Aparecida
Padroeira do Brasil
Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida. Mãe de meu Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores, Refúgio e Consolação dos aflitos e atribulados, ó Virgem Santíssima; cheia de poder e bondade, lançai sobre nós um olhar favorável, para que sejamos socorridos em todas as necessidades.
Lembrai-vos, clementíssima Mãe Aparecida, que não se consta que de todos os que têm a vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome e implorado vossa singular proteção, fosse por vós algum abandonado.
Animado com esta confiança a vós recorro: tomo-vos de hoje para sempre por minha mãe, minha protetora, minha consolação e guia, minha esperança e minha luz na hora da morte.
Assim pois, Senhora, livrai-me de tudo o que possa ofender-vos e a vosso Filho meu Redentor e Senhor Jesus Cristo. Virgem bendita preservai este vosso indigno servo, esta casa e seus habitantes, da peste, fome, guerra, raios, tempestades e outros perigos e males que nos possam flagelar. Soberana Senhora, dignai-vos dirigir-nos em todos os negócios espirituais e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que, trilhando o caminho da virtude, pelos merecimentos da vossa puríssima Virgindade e do preciosíssimo Sangue de vosso Filho, vos possamos ver, amar e gozar na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Dedico essa obra aos meus pais que amo incondicionalmente...
Jair e Nazareth
Em memória de
Alice Velasco Pacheco.
Anelar Ferreira Torres
Cláudio Henrique Torres Penco
Francisco Alves Pacheco
Lucy Caldeira Torres
Agradecimentos
Primeiro quero agradecer a Deus.
Porque ele me deu a vida e o dom da escrita.
À minha família.
Ela é tudo para mim.
Aos meus leitores os quais eu chamo de PettieS.
Eles exercem o acabamento final nas minhas obras, por lerem as histórias e tornarem os meus personagens vivos e eternos em suas existências.
Aos blogueiros que apóiam o meu trabalho.
A editora Chiado
Por ter aberto a primeira porta para a minha publicação em uma grande editora.
Acreditando no meu trabalho como autora.
Ao meu editor Luís Raimundo que me ajudou em todo o processo de publicação dessa obra.
NOTA DA AUTORA
Toda vez que eu assisti o clipe November Rain ou ouvi essa música, simplesmente algo dentro de mim me dizia para eu escrever um romance inspirado nesse clipe e nessa música.
Sim porque eu sempre me emocionei com eles.
Eu imaginava um jovem que havia perdido a sua esposa e ele entrou em depressão profunda e somente um novo amor poderia tirá-lo desse mundo cheio de correntes criadas por sua mente.
Eu não quero me promover nas custas da canção November Rain ou da Banda Guns N’ Roses.
Desde adolescente eu sou fã deles e eu sempre dizia que iria criar uma história inspirada nessa música e nesse clipe maravilhoso.
Então esse dia chegou.
Eu levei três dias para escrever esse romance, comecei no dia 4 de setembro de 2015 e terminei no dia 7 de setembro de 2015.
Amei essa história e espero que vocês também façam o mesmo.
"Agradeço o apoio de vocês em toda a minha jornada como alguém que escreve por amor e não apenas para ser chamada de escritora ou autora..."
Pet TorreS
Queridos (as) PettieS
Agradeço pelo voto de confiança por vocês lerem as minhas histórias que são escritas com tanto amor e carinho.
Quando eu comecei a escrever o meu primeiro romance aos dez anos de idade, eu nunca imaginei que teria tantos leitores na minha vida, espalhados pelo mundo.
E hoje eu vejo o quanto as minhas histórias emocionam, distraem e divertem o público em diversas idades.
Na verdade eu só tenho a agradecer a vocês por essa conquista maravilhosa.
Eu posso afirmar que eu sou Pet TorreS com muito orgulho e tenho mais orgulho ainda por fazer parte de um mundo de fantasias que é inteiramente nosso...
Sinopse
Eric Onil perdeu a sua esposa apenas com alguns meses de casados. Essa perda o enclausurou em seu quarto sombrio e silencioso durante sete anos. Ele havia mergulhado num mundo de depressão e alcoolismo. Porém, uma jovem surgiu em sua vida e Eric passou a ser resgatado para o mundo atual acompanhado das lembranças de sua esposa que sempre permaneceu viva dentro dele.
Romance inspirado no clipe e na canção November Rain de Guns N’ Roses.
PRÓLOGO
SOLETUDE
Desde criança eu sempre tive isso em mente.
Você pode querer ser quem você quiser, da maneira certa ou errada.
Mas você nunca pode querer ser igualzinha a outra pessoa porque isso acaba de certa forma roubando a sua própria identidade.
Eu sou Soletude Perre, uma jovem de vinte e cinco anos que teve que deixar a casa dos pais na zona Rural para tentar ganhar a vida na cidade grande. Cheia de prédios e muita buzinas de carros.
Eu sentia falta da zona rural e muito mais ainda dos meus pais. Contudo, eu precisava conquistar um futuro com mais escolhas para mim e então decidi tentar isso num lugar que tinha o triplo de pessoas a mais do que na minha pequena cidade de origem.
Atualmente, eu era garçonete em uma casa noturna. O meu salário não era lá grandes coisas, mas as gorjetas que ganhava faziam toda a diferença.
Quero convidar vocês a conhecerem o romance ‘Chuva de Novembro’ e expor para cada um como essa história linda começou...
1
O SUBORNO
SOLETUDE
Escrevi mais um capítulo da minha vida em uma constante rotina de correrias. Tudo envolvendo trabalho e muito trabalho.
- Pronta para encarar mais um dia naquela boate!
Exclamei me olhando através do espelho redondo na minha penteadeira do quarto. Após ter passado um batom vermelho nos lábios e removido os excessos com os próprios dedos. O vestido vermelho estava arrochado ao meu corpo e os meus saltos altos me deixavam dez centímetros ‘mais alta’. Assim forjando a minha altura média.
Nesse momento, eu me sentia uma ‘top model’ pronta para pisar na passarela pela primeira vez.
Eu sabia que naquela boate com centenas de homens, bem arrumados, olhariam para mim, como sempre faziam a cada vez que eu pisava naquele local para fazer o meu trabalho.
Assim que alcancei a sala de estar, peguei a minha bolsa tiracolo em cima da mesa pequena de centro e olhei para Ana, sentada no sofá, assistindo TV.
Ela era a minha amiga e nós dividíamos o aluguel de uma pequena casa num bairro pobre na zona norte. Ela era enfermeira em um hospital no centro da cidade e nesse dia estava de folga.
-Está arrasando amiga nesse vestido vermelho!
Afirmou desviando o seu olhar da TV e mirando em mim com um olhar surpreso.
-Preciso estar à altura daquela boate, ou posso perder o meu emprego por falta de cuidados comigo mesma.
Sorri para ela e dei um thauzinho antes de deixar a casa. Ana também acenou para mim, voltou a comer a sua pipoca lambuzada com leite condensado e olhou novamente para a TV, porém, antes disso, ela me desejou algo confortante.
-Vá com Deus e ótimo trabalho, amiga!
-Obrigada!
Fechei a porta com as minhas próprias chaves e caminhei de encontro ao portão central da habitação.
Eu não era proprietária de um carro e deveria pegar um ônibus para ir ao trabalho. Essa era outra rotina que eu deveria enfrentar todos os dias na minha vida e sem reclamar, é claro.
Mas algumas vezes, eu batia na mão de algum engraçadinho que tentava apalpar o meu traseiro propositalmente. Uma vez eu fui parar na delegacia porque agredi um senhor com a minha bolsa. Ele simplesmente tinha enfiado a mão debaixo do meu vestido e apertado uma das minhas coxas.
Isso era um absurdo! Ele tinha quase a idade do meu pai.
Cheguei ao local de trabalho antes de a boate abrir. Meu patrão já estava orientando os seus funcionários para mais um dia de ganha-pão.
Ele olhou para mim, colocando o avental branco na parte frontal do meu corpo. Eu era garçonete ali, junto com mais três mulheres.
-Soletude, como sempre chegando atrasada!
Reclamou melindrado. Ergui a minha cabeça e olhei em sua direção. Desse modo,