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O naufrágio dos afetos
O naufrágio dos afetos
O naufrágio dos afetos
E-book101 páginas1 hora

O naufrágio dos afetos

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Sobre este e-book

Se repararmos bem, nas três obras anteriores o autor nos dá sinais de que o náufrago dos nossos afetos pode estar mais próximo do que pensamos. Particularidades humanas vêm chegando mais e mais à beira de um silencioso abismo.

Nesta obra, Pedro nos deixa claro e dá nomes aos afetos em que estamos afogando através de recusas e abstenção diária do ordinário, do comum essencial, das atitudes e ações que temos anulado diante de tanta informação e tamanho descaso com o que é de fato Ser Humano.

Com uma linguagem filosófica, baseada em pensamentos literários e evidências do cotidiano, o autor reúne reflexões centenárias que corroboram com algumas das nossas mais desejadas respostas: por que a dificuldade das relações primárias entre pais e filhos? Como tanta informação nos deixa mais perdidos que determinados? De onde vem o histórico dilema na política?

São algumas das questões e do diálogo que a obra propõe a você leitor e participante ativo do resgate que precisamos pulsar em nós.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de mai. de 2024
ISBN9786598167462
O naufrágio dos afetos

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    O naufrágio dos afetos - Pedro Salomão

    O naufrágio dos afetosde Pedro Salomão

    A minha Marília, responsável pela mistura de tantos afetos nesses anos juntos.

    CAPA

    MARINA PAPI

    REVISÃO

    JADNA ALANA | CAROL FAÇANHA | ALVARO F FILLIPI  | NADJA MORENO

    PROJETO GRÁFICO

    RAFAEL SALES

    DIAGRAMAÇÃO EBOOK

    LAETICIA MONTEIRO

    PRODUÇÃO EDITORIAL

    ELIANA NOGUEIRA

    UMA REALIZAÇÃO DA EDITORA LUZ DE PROPÓSITO

    ISBN 978-65-981674-6-2

    LUZ DE PROPÓSITO é uma marca da empresa

    GAEA PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS CRIATIVOS

    E EDUCACIONAIS LTDA

    CNPJ 47.866.028/0001-70

    O autor se responsabiliza integralmente pela autoria dos textos.

    É proibido qualquer tipo de reprodução total ou parcial deste livro,

    sem a prévia autorização do autor.

    Dedico este livro aos meus amados pais, Alarico e Vera, e meus amados filhos, Bento e Maria, e à beleza da existência ascendente e descendente de cada um de nós.

    Os que mais nos afetaram, foram afetados e nos afetarão.

    Sumário

    Prefácio

    Introdução

    Parte 1

    A ponta do iceberg

    Parte 2

    À deriva

    Parte 3

    Ainda há esperança de seguirmos viagem

    Parte 4

    O silêncio do impacto

    Parte 5

    Restos da embarcação

    Parte 6

    O resgate de tesouros

    Parte 7

    Voltamos a navegar

    Nota sobre a esperança

    Obras de referência do autor

    "O medo será uma marca lembrada como nossa pelos nossos descendentes.

    Um mundo limpo e estéril, mas feito de covardes do afeto. Do perder-se no afeto."

    Luiz Felipe Pondé

    Prefácio

    ExuberânciaFabrício Carpinejar

    O

    livro chega em boa hora: O naufrágio dos afetos. No momento de polarização política, no momento de tensão entre os poderes, no momento de paralisações e greves, no momento em que a família brasileira se vê dividida ideologicamente. Há irmãos que não se falam mais, amigos que se juraram ódio eterno, filhos que não visitam os pais, parentes se valendo de tábuas de madeira como boias no alto-mar da aflição.

    Pedrinho Salomão é a exuberância em pessoa para fazer esse resgate inteligente no Titanic brasileiro. Ele transita com desenvoltura em tudo o que é área: carnaval, empresariado, futebol, botecos, movimentos ambientais, ONGs.

    Sua proposição é o afeto. Eu divido a mesma crença com ele: o afeto afeta uma vida para sempre.

    Pois o abismo social está sendo alargado pelo medo — que pode resultar em respeito e obediência, mas jamais em acolhimento.

    Salomão procura estabelecer um afeto alegre, empático, que seja despido da autopropaganda do orgulho — se você precisa mostrar para alguém que você é virtuoso, que você tem qualidades, você já caiu talvez num dos piores defeitos da humanidade, o orgulho. E o orgulhoso é um anestésico contra os afetos —, que encontre na simplicidade a conexão com a beleza.

    Todos querem ter razão, e ter razão é humilhar ou ser humilhado, desencadeando um estado de choque, de permanente conflito, despertando a infelicidade da comparação.

    A ambição é uma draga, jamais ficaremos satisfeitos com o futuro para desfrutarmos do presente.

    A pós-modernidade nos legou a insatisfação de lugar, de profissão, de sentido. Parece que sempre estamos atrasados, errados, carentes de uma mudança.

    Vigora um estranhamento emocional, uma perturbação mental. Há em cada um a preocupação com o que o outro tem que não tenho, numa falta passiva, não com o que o outro tem em comum, numa presença ativa.

    As diferenças são mais percebidas do que as semelhanças.

    O que mais precisamos é celebrar o fato de estarmos vivos.

    O livro é um transgressor retrocesso: voltar para a tranquilidade dos nossos avós, aceitar quem somos. Quem disse que de fato a gente tem que melhorar?

    Menos insuficiência, mais confiança.

    Introdução

    Homens ao mardos afetos

    Durante a minha infância, fosse no banco da escola, em um tradicional colégio jesuíta aqui no Rio de Janeiro, o Santo Inácio, ou no próprio convívio em sociedade, ou ainda nos encontros familiares, a desigualdade social e as possíveis formas para amenizá-la eram temas recorrentes relacionados às mazelas sociais. Quando se abria um jornal, uma revista, ainda nos tempos únicos e exclusivos das publicações impressas, era fácil encontrar uma abordagem preocupada com diferença de renda entre povos e pessoas deste grande planeta. Cresci com a ideia de que o maior problema enfrentado pela humanidade era aquele que criava um enorme abismo entre uma minoria rica e uma esmagadora maioria pobre.

    A miséria era apresentada como um problema a ser solucionado. Arriscavam dizer que a proporcionalidade talvez fosse um dos grandes absurdos daqueles tempos. Essa proporcionalidade fazia com que nós todos acreditássemos que 2% da população acumulava mais de 70% da riqueza do planeta enquanto toda a maioria da população dividia uma pequena fatia que deixava muitos na miséria. Dados de 2021, divulgados pela CNN Brasil, comprovam o abismo até os tempos atuais, os 10% mais

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