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Fé em meio ao caos: aluno
Fé em meio ao caos: aluno
Fé em meio ao caos: aluno
E-book121 páginas1 hora

Fé em meio ao caos: aluno

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Sobre este e-book

Neste mundo caótico, crises são inevitáveis. Enfrentamos desafios como crises financeiras, violência, injustiças, falta de fé e crises de identidade. Mas como podemos manter a fé e viver de maneira digna do evangelho em meio a tudo isso? Esta edição da revista Nossa Fé traz respostas! Descubra como enfrentar as dificuldades com coragem e esperança, fortalecendo sua fé em cada situação. Junte-se a nós e aprenda a viver de modo digno do evangelho, mesmo em tempos de crise. Não perca!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jun. de 2024
ISBN9786559892884
Fé em meio ao caos: aluno

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    Fé em meio ao caos - Antônio Cabrera

    Revista do aluno. Nossa fé. Material de apoio para o funcionamento de pequenos grupos, classes de discipulado ou escola dominical. Fé em meio ao caos. Deus, a sociedade e você. Currículo Cultura Cristã.

    S UMÁRIO

    1. Notável oportunidade

    2. Trabalho, emprego e desemprego

    3. O clamor do sangue

    4. Injustiça social

    5. Efeitos do velho ateísmo

    6. O ativismo ateísta na sociedade

    7. Fé e gratidão

    8. Perseverando na santidade

    9. Um câncer espiritual na sociedade moderna

    10. Crise de fé

    11. Seu corpo é de Deus

    12. Corrupção

    13. Chamado à diferença

    1

    N OTÁVEL OPORTUNIDADE

    Crise econômica, fé e trabalho

    Filipenses 4.6

    LEITURA DIÁRIA

    D Mt 8.23-27 – Pequena fé

    S Hc 3.17-19 – A fonte de alegria

    T Is 45.18 – Criação e propósito

    Q Hb 11.33-34 – Fé que triunfa

    Q Rm 12.13 – Chamado à caridade

    S 1Pe 1.3-9 – Fé apurada por fogo

    S Tg 1.2-4 – Provação e fé

    INTRODUÇÃO

    A cidade de Enterprise, no estado americano de Alabama, tem o único monumento do mundo dedicado a uma praga agrícola.

    Na década de 1890, uma praga chamada bicudo mexicano começou a devastar as culturas de algodão do Alabama. Em 1916, todo o algodão do Estado se achava infectado pelo inseto, o que causava de 20 a 40 milhões de dólares por ano em prejuízos econômicos.

    H.M. Sessions, um empresário local, convenceu os endividados agricultores locais a substituir o algodão pela cultura do amendoim. Diante da excelente produção deles, agricultores vizinhos logo seguiram o exemplo e, em 1917, o condado obteve a maior safra de amendoim do país.

    Com o cultivo do amendoim tendo provado ser mais rentável do que o algodão, em 1919, outro empresário, Roscoe Fleming, propôs a criação de uma estátua dedicada à praga que tinha sido um arauto da prosperidade. Sim, foi preciso uma praga, uma crise, para que Enterprise pudesse diversificar e sair da crise.

    Apesar de todos os dilemas que uma crise econômica pode acarretar, precisamos nos conscientizar de que, nela, como igreja, temos uma notável oportunidade de exercitarmos e proclamarmos a fé.

    I. DEPENDÊNCIA DE DEUS

    Tudo em nossa vida está ligado à economia. Se a economia se deteriora, o caos se estabelece ao nosso redor – as cidades ficam cheias de desabrigados, desempregados ou empobrecidos – ou dentro de nossos lares – nosso padrão de vida vai junto, nossos relacionamentos são afetados. Nesse cenário, tendemos a ficar abatidos, ansiosos, a ser dominados pelo desânimo e medo. Contudo, não podemos entregar os pontos nem baixar a guarda. É preciso realinhar nosso foco com a Escritura, que nos ensina a depositar nossa confiança no Senhor e a depender dele. Não importa o tamanho da crise; é assim que devemos viver.

    Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo repete uma ordem dada pelo Senhor Jesus: Não andeis ansiosos de coisa alguma (Fp 4.6; cf. Mt 6.25,31,34). A ansiedade, em sua essência, é uma reação inadequada diante das situações da vida, o resultado natural de centralizarmos nossas esperanças em algo ou alguém, em vez de Deus. A ansiedade é um sinal de idolatria e desobediência a Deus. Note que as palavras das Escrituras são bem restritivas, coisa alguma deve nos levar à ansiedade. Nem mesmo uma crise econômica, por mais difícil que seja.

    Aprender o que Deus quer nos ensinar no meio da dificuldade é mais importante do que sair dela. O Senhor espera que nosso coração esteja sempre firmado nele e em sua Palavra, que confiemos nele. Contudo, isso não é natural para nós, pois somos tímidos, homens de pequena fé (Mt 8.26). Temos de viver em total dependência do Senhor. Para isso, precisamos conhecer e olhar para aquele em quem somos chamados a confiar. Isso nos dará condições para enfrentar a crise como Habacuque: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no

    Senhor

    , exulto no Deus da minha salvação" (Hc 3.17-18).

    II. UMA GRANDE OPORTUNIDADE

    O cristão não deve ser pessimista nem otimista, mas realista. Ele precisa olhar para a crise não apenas como um problema, mas como uma grande oportunidade – lembre-se do caso da cidade de Enterprise.

    Sob a graça divina, momentos adversos podem se transformar em bênção, trazer crescimento e progresso, testemunho e proclamação da fé em Cristo. Portanto, não desperdice a crise.

    Muitas vezes a criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. Na crise surgiram grandes invenções, descobrimentos e estratégias. Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. Na crise pode aflorar o melhor de cada um. Veja estes exemplos de bons frutos que alguns irmãos produziram em momentos de crises: John Bunyan escreveu o livro O Peregrino; Lutero traduziu a Bíblia em Wartburg; as cartas mais afáveis de Paulo foram escritas na prisão; e o livro de Apocalipse foi escrito por João no exílio em Patmos.

    Mas para não desperdiçar a crise temos de nos lembrar que o nosso esforço será vão se Deus não estiver à frente; não adianta muito trabalho e empenho, pois "se o

    Senhor

    não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o

    Senhor

    não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem." (Sl 127.1-2).

    III. TRABALHO, FÉ E ORDEM

    Antes de ser acabado, o mundo era sem forma e vazio (Gn 1.1-2). Em seu ato criacional, Deus trouxe ordem, beleza e harmonia ao caos. Nosso Deus não criou a terra para ser um caos, mas para ser habitada (Is 45.18). Em tempos de desarranjos financeiros, precisamos nos lembrar de que, como imitadores de Deus, a primeira coisa que criamos com o nosso trabalho é uma ordem: doenças são tratadas, janelas são reparadas, calçadas quebradas são alinhadas, etc.

    O trabalho coloca ordem no caos econômico. Trabalho e fé são instrumentos divinos que nos possibilitam vencer as crises como nossos irmãos do passado, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros (Hb 11.33-34).

    IV. CARIDADE E COMPAIXÃO

    Nas Escrituras também aprendemos que, na crise, somos chamados à caridade. Pense, por exemplo, na crise internacional ocorrida no Império Romano, quando a igreja primitiva foi desafiada a socorrer os irmãos carentes de Jerusalém. Os cristãos da Macedônia intervieram para suprir as necessidades deles (2Co 8). De modo semelhante, somos chamados a seguir o exemplo de Cristo e exercer o ministério da misericórdia, especialmente em tempos de crise (cf. Rm 12.8). O mandamento bíblico é claro: [...] compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade (Rm 12.13).

    É importante relembrar que, biblicamente, a responsabilidade de cuidar do próximo foi dada pelo Senhor à igreja e não às forças seculares, de maneira que há um desvirtuamento de propósitos quando a igreja transfere essa sua prerrogativa para um Estado secular. É emocionante aprender dos cristãos primitivos, pois uma carta de Plínio ao Imperador Trajano diz de maneira peremptória que eles cuidam dos pobres deles e dos nossos.

    É fácil construir pontes, estradas, casas, etc. O difícil é transformar vidas. E quem faz isso é o Senhor, valendo-se ordinariamente do seu povo, não do Estado ou de entidades assistenciais. Portanto, não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz (Hb 13.16).

    Generosidade cristã e compaixão não são as mesmas coisas que os programas de bem-estar do governo. Na Bíblia, a compaixão significa literalmente sofrer junto com outro. Isso é perfeitamente demonstrado por Cristo, que veio a sofrer junto conosco e, finalmente, morrer na cruz em nosso favor. Compaixão também é demonstrada na parábola do bom samaritano, que não apenas transferiu dinheiro para ajudar um homem ferido, mas dispôs-se a sujar as mãos e a sofrer junto com ele. Pela sua própria natureza, a compaixão não pode ser feita à distância. Os burocratas governamentais que estão fisicamente afastados das pessoas carentes não

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