Conhecimento Universal
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Conhecimento Universal - Edomberto Freitas Alves Rodrigues
Conhecimento universal
Como um hipnólogo investigou as EQMs
Edomberto Freitas Alves Rodrigues
Clube de Autores
O autor
Edomberto Freitas Alves Rodrigues. Formado em História pela UFMG e Filosofia pela PUC-MG. Professor de história em BH e Betim. Pesquisador de espiritualidade e filosofia. Escreveu a coleção Religare e outros livros espiritualistas. Agora ele traz seu novo livro, CONHECIMENTO UNIVERSAL, no qual mostra um novo paradigma para se investigar as EQMs e o famoso conhecimento universal, do qual muitos relatos nos dão conhecimento.
Capa: Edomberto Freitas
Fundo Capa: https://www.freepik.com/free-vector/watercolor-galaxy-background_23682340.htm>Image by freepik
Sumário
Introdução
A teoria
As revelações continuam
Consciência e vibração
Simulação e planos superiores
Matéria e consciência
Consciência individual e coletiva
Pensamento e consciência
Empatia e unidade
Tranformação e legado
Querido leitor,
Bem-vindo a uma jornada extraordinária através dos recantos mais profundos da mente humana e além. Em Conhecimento Universal: Como um Hipnólogo Investigou as EQMs
, convido você a me acompanhar em uma exploração sem precedentes, onde a ciência da hipnose encontra os mistérios espirituais das Experiências de Quase-Morte (EQMs).
Neste livro, você descobrirá como cada sessão de hipnose se transformou em uma porta aberta para o conhecimento universal, revelando verdades ocultas e interconexões que transcendem nossa compreensão comum da realidade. Acompanhado por minha brilhante colaboradora Ana, juntos desvendamos os segredos da mente e do espírito, explorando territórios que poucos ousaram percorrer.
Desde o início, a hipnose se mostrou uma ferramenta poderosa, permitindo-nos acessar estados de consciência que iluminam as profundezas da experiência humana. Através das narrativas de EQMs, encontramos relatos de uma luz divina, de uma sensação de unidade e de uma compreensão que vai além das limitações do tempo e do espaço. Essas experiências nos levaram a questionar a própria natureza da existência e a buscar respostas para perguntas fundamentais sobre a vida e a morte.
Através das sessões de hipnose, mergulhamos na essência dessas experiências, investigando como a mente pode transcender o corpo físico e se conectar com a consciência universal. O que encontramos foi uma riqueza de conhecimento e uma profundidade de sabedoria que transformaram nossa visão do mundo e de nós mesmos. Cada insight, cada revelação, não só nos aproximou da verdade, mas também nos inspirou a viver com maior propósito e intenção.
Este livro é mais do que um relato de nossas descobertas; é um convite para que você, leitor, embarque nesta jornada conosco. Através das páginas que se seguem, você será guiado por relatos detalhados, reflexões profundas e insights transformadores. Espero que estas histórias e lições despertem em você a curiosidade e a coragem de explorar sua própria consciência e de descobrir o potencial ilimitado que reside dentro de cada um de nós.
Em um mundo que enfrenta desafios sem precedentes, acredito que a compreensão de nossa interconexão e a consciência de nossa capacidade de co-criação são mais importantes do que nunca. Que este livro sirva como um farol, iluminando seu caminho e inspirando-o a viver com mais amor, compaixão e sabedoria.
Prepare-se para uma viagem fascinante, onde a ciência e a espiritualidade se encontram, e onde cada página promete revelar novas dimensões de entendimento. Que esta exploração do conhecimento universal através das EQMs enriqueça sua vida e desperte em você a consciência de sua própria magnificência.
Com gratidão e esperança,
Dr. Leonardo Salles
A teoria
Osom ritmado do metrônomo preenchia o ambiente com uma cadência hipnótica, criando um estado de serenidade absoluta. Sentado em minha poltrona de couro desgastado, eu observava atentamente os padrões de respiração de minha paciente, Ana, enquanto ela se afundava cada vez mais no transe hipnótico.
— Respire fundo, Ana. Imagine-se flutuando em um espaço vasto e iluminado, — eu instruí com uma voz suave e calmante. — Você está se aproximando de uma luz brilhante e acolhedora. Deixe-se levar por ela.
Ana, uma jovem de trinta e poucos anos com um histórico de ansiedade e depressão, se oferecera voluntariamente para participar do meu estudo inovador. Fascinada pelas histórias de Experiências de Quase Morte (EQM) que ouvira ao longo dos anos, ela estava ansiosa para explorar a teoria radical que eu propus: a possibilidade de acessar memórias de EQM de outras vidas.
Sempre fui um cético por natureza. Formado em neurociência, minha carreira foi marcada por um rigoroso compromisso com o método científico. No entanto, após anos de pesquisa em hipnose e neuroplasticidade, comecei a entrever um campo de possibilidades inexploradas.
A ideia de que a hipnose poderia não apenas acessar memórias reprimidas da vida presente, mas também de vidas passadas, me intrigava profundamente. E a hipótese mais audaciosa de todas: que essas memórias poderiam incluir experiências de EQM, momentos em que a alma vislumbra a vastidão do conhecimento universal e o sentimento de unidade com o cosmos.
Enquanto guiava Ana através de uma regressão hipnótica, estava prestes a testar minha teoria de forma prática.
— Ana, você está se aproximando da luz. Diga-me o que sente.
Ana suspirou, sua voz um sussurro quase imperceptível.
— Eu sinto... paz. Uma paz profunda. Como se estivesse conectada a algo maior.
Meu coração acelerou com entusiasmo.
— E o que mais você vê, Ana? Há mais alguma coisa ao seu redor?
— Sim... há figuras, formas... conhecimento puro... é como se tudo estivesse interligado.
Anotei freneticamente as palavras de Ana, ciente de que estava na vanguarda de uma descoberta que poderia revolucionar a compreensão da mente humana e da consciência. Esse estado de unidade, descrito por muitos que passaram por EQMs, estava agora sendo explorado através da hipnose, e eu estava determinado a descobrir mais sobre essa dimensão extraordinária da existência.
— Ana, você consegue interagir com essas figuras de luz? Elas te dizem algo ou te transmitem algum tipo de conhecimento?
— Sim, Dr. Salles, — Ana respondeu com uma voz tranquila e serena. — Elas não falam como nós falamos, mas há uma comunicação... uma transferência de conhecimento. É como se eu entendesse tudo o que elas querem me dizer instantaneamente. Elas me mostram visões de outras vidas, de outras realidades. Sinto-me como se estivesse viajando através do tempo e do espaço, conectada a tudo o que existe.
Eu estava fascinado.
— E essas visões, Ana, parecem reais para você? Como se fossem memórias de algo que você realmente viveu?
— Sim, — ela confirmou. — É mais real do que qualquer coisa que já experimentei na vida desperta. Cada detalhe, cada emoção, é vívida e autêntica. É como se eu estivesse redescobrindo partes de mim mesma que sempre estiveram ali, escondidas.
Meu coração batia acelerado com a possibilidade de que estávamos apenas arranhando a superfície de algo muito maior.
— Continue, Ana. Conte-me mais sobre essas outras vidas e realidades. O que você vê?
Ana começou a descrever cenas de vidas passadas, eras antigas e futuros distantes, cada uma com uma riqueza de detalhes que desafia a compreensão. Cada descrição parecia tecer um tapete intricado de experiências, conectando-a não apenas a seu próprio ser, mas a uma trama maior da existência humana.
— Se eu te pedir uma fórmula matemática, você consegue me dar? — Perguntei, quase sem acreditar no que estava propondo, mas curioso para ver até onde essa experiência poderia nos levar.
Ana permaneceu em silêncio por um momento, e então sua voz emergiu, mais firme desta vez.
— Sim, posso tentar. Qual fórmula você precisa?
Respirei fundo, escolhendo algo complexo para testar seus limites.
— Você pode me dar a fórmula da Relatividade Geral de Einstein?
Ana ficou em silêncio por um tempo, suas pálpebras tremendo levemente. Então, ela começou a falar, lenta mas claramente.
— A fórmula é:
Eu fiquei atônito. Não apenas ela recitara a fórmula com precisão, mas o fizera com uma clareza que demonstrava um entendimento profundo. Anotei freneticamente, meu entusiasmo crescendo com a confirmação de que estávamos desbravando um território desconhecido e fascinante.
— Ana, você pode me dar a fórmula de um toro? — perguntei, ainda mais intrigado com a profundidade do conhecimento que ela parecia acessar.
Ana permaneceu em silêncio por um momento, suas pálpebras tremendo levemente. Então, com uma voz calma e precisa, ela começou a falar. "A fórmula paramétrica para a superfície de um toro é dada por:
Onde u e v variam de 0 a 2π, R é a distância do centro do tubo ao centro do toro, e r é o raio do tubo."
Eu fiquei impressionado. Ana não só recitara a fórmula corretamente, mas o fizera com a clareza de alguém que compreendia profundamente o conceito. Anotei tudo rapidamente, minha mente fervilhando com as implicações do que estávamos descobrindo.
— Isso é incrível, Ana. Você consegue perceber de onde vem esse conhecimento? Você se lembra de ter aprendido isso em algum momento, ou é como se simplesmente soubesse?
Ana respirou fundo antes de responder.
— É como se eu tivesse acesso a um reservatório infinito de conhecimento. Não me lembro de ter aprendido isso em minha vida atual, mas enquanto estou neste estado, tudo está ao meu alcance, como se eu pudesse simplesmente buscar a informação de qualquer parte do universo.
Eu estava maravilhado. A possibilidade de acessar conhecimento de uma maneira tão direta e profunda era algo que eu nunca tinha considerado possível. Esta experiência poderia abrir portas para uma nova compreensão da mente humana e das capacidades da consciência.
— Vamos continuar, Ana. Quero explorar mais sobre esse estado de unidade e o que ele pode nos revelar. Continue a me contar o que vê e sente enquanto permanece nesse estado.
— Ana, se você pode acessar o conhecimento universal, — eu disse, avançando com cautela para explorar o alcance de suas capacidades. — Vamos supor que você possa saber como uma nave espacial de outro mundo pode se mover através do espaço entre planetas. Como essa nave poderia fazer essa viagem interplanetária?
Ana permaneceu em silêncio por um momento, suas pálpebras tremendo levemente enquanto parecia mergulhar ainda mais fundo em seu transe. Então, com uma voz calma e segura, ela começou a falar.
— Essa nave usaria uma forma avançada de propulsão que nós, humanos, ainda não dominamos completamente. Ela provavelmente utilizaria a manipulação do espaço-tempo, criando um tipo de buraco de minhoca que conectaria dois pontos distantes no universo, permitindo viagens quase instantâneas entre eles.
Eu fiquei intrigado.
— Você pode descrever como essa tecnologia funcionaria? Que tipo de energia ou materiais seriam necessários?
— Sim, — Ana respondeu com uma clareza impressionante. — A nave geraria um campo gravitacional extremamente intenso, utilizando uma forma de energia desconhecida para nós, possivelmente derivada da fusão de matéria e antimatéria. Esse campo distorceria o espaço-tempo ao seu redor, criando uma abertura no tecido do universo — um buraco de minhoca.
Ela continuou, sua voz ganhando força.
— A nave seria revestida com um material exótico, talvez um metal raro que pode suportar as extremas condições de uma viagem através do espaço-tempo distorcido. Os navegadores da nave teriam que calcular as coordenadas exatas para a criação e manutenção do buraco de minhoca, garantindo que a entrada e a saída fossem estáveis.
Eu anotei freneticamente, fascinado pelas descrições detalhadas e tecnológicas que Ana estava fornecendo.
— E quanto à energia necessária para manter esse campo gravitacional e abrir o buraco de minhoca? Como ela seria gerada?
— Seria necessário um reator de fusão de altíssima eficiência, muito além das nossas capacidades atuais, — ela explicou. — Esse reator converteria diretamente matéria em energia, talvez utilizando uma tecnologia que minimiza a perda de energia e maximiza a eficiência. O processo envolveria a manipulação de partículas subatômicas em um nível que nós ainda não compreendemos totalmente.
Eu estava impressionado com o nível de detalhe e a precisão científica das informações que Ana estava fornecendo.
— Isso é incrível, Ana. Você consegue ver algo mais sobre como essa nave opera ou sobre as civilizações que desenvolveram essa tecnologia?
Ana ficou em silêncio por um momento, como se estivesse absorvendo mais informações.
— Essas civilizações são incrivelmente avançadas. Elas compreendem o universo de maneiras que ainda estamos apenas começando a explorar. Elas vêem a ciência e a espiritualidade como partes interligadas de um todo maior, utilizando ambas para alcançar feitos extraordinários.
Eu fiquei maravilhado com as possibilidades. Vamos continuar explorando isso, Ana. Diga-me mais sobre o que você vê e sente enquanto permanece nesse estado de unidade.
— Ana, — disse, avançando com cautela para explorar o alcance de suas capacidades. — Agora que você tem acesso ao conhecimento universal, vamos ao início da criação. Existiu mesmo um Big Bang?
Ana permaneceu em silêncio por um momento, suas pálpebras tremendo levemente enquanto parecia mergulhar ainda mais fundo em seu transe. Então, com uma voz calma e segura, ela começou a falar.
— Sim, Dr. Salles, houve um evento que vocês chamam de Big Bang, mas é apenas parte da história, — ela começou. — O Big Bang foi uma singularidade, um ponto de energia incrivelmente denso e quente que se expandiu rapidamente, formando o universo como o conhecemos. No entanto, essa singularidade não surgiu do nada.
Meu coração acelerou com entusiasmo.
— Então, de onde veio essa singularidade?
Ana respirou fundo antes de continuar.
— A singularidade foi o resultado de um ciclo eterno de expansão e contração do universo. Antes do Big Bang, houve um colapso de um universo anterior, um Big Crunch, onde toda a matéria e energia foram comprimidas de volta em um único ponto. Esse ciclo de expansão e contração tem ocorrido por eras incontáveis."
Eu anotei freneticamente, fascinado pelas revelações.
— E o que causa esse ciclo de expansão e contração?
— A força motriz por trás desse ciclo é uma energia fundamental que permeia tudo, algo que vocês ainda estão apenas começando a entender. É a mesma energia que conecta todas as coisas no universo, a fonte da unidade que descrevi antes. Esta energia não tem início nem fim, é eterna e infinita.
Eu fiquei impressionado.
— Então, o que podemos aprender sobre o futuro do universo? Haverá outro Big Crunch?
— Sim, — Ana respondeu. — Mas não será por muitos bilhões de anos. O universo continuará a se expandir até atingir um ponto crítico, onde a força de atração gravitacional começará a superar a energia de expansão. Então, começará a se contrair novamente, eventualmente colapsando em outra singularidade, preparando o terreno para um novo Big Bang.
Meu coração batia acelerado com as possibilidades.
— Isso é incrível, Ana. Você consegue perceber algum propósito maior por trás desses ciclos eternos?
Ana ficou em silêncio por um momento, como se estivesse absorvendo mais informações.
— Esses ciclos são parte de um processo maior de evolução e aprendizado. Cada ciclo de criação e destruição é uma oportunidade para o universo experimentar e evoluir. É um ciclo de nascimento, vida, morte e renascimento, refletindo a natureza fundamental da existência.
Eu estava maravilhado com as implicações dessas revelações.
— Ana, há outros universos além do nosso, fruto de outros Big Bangs?
Ana respirou profundamente antes de responder, sua voz suave mas cheia de certeza.
— Sim, Dr. Salles. Existem múltiplos universos, cada um com seu próprio ciclo de Big Bang e Big Crunch. Esses universos fazem parte de um multiverso maior, uma infinidade de realidades paralelas que coexistem com o nosso universo.
Minha mente fervilhava com essa nova informação.
— Esses outros universos são conectados ao nosso de alguma forma? Podemos interagir com eles?
— Sim, — respondeu Ana. — Existem pontos de conexão, portais entre esses universos. Algumas civilizações avançadas descobriram maneiras de atravessar esses portais e explorar outras realidades. No entanto, a interação entre universos é complexa e pode ter consequências imprevisíveis.
Eu anotei tudo rapidamente, meu entusiasmo crescendo com a confirmação de que estávamos desbravando um território desconhecido e fascinante.
— Isso é incrível, Ana. Você consegue ver mais sobre esses outros universos? Como são e como diferem do nosso?
Ana ficou em silêncio por um momento, como se estivesse absorvendo mais informações.
— Cada universo é único. Alguns são muito semelhantes ao nosso, enquanto outros são drasticamente diferentes. As leis da física podem variar, criando realidades onde a vida evolui de formas incompreensíveis para nós. Em alguns universos, o tempo e o espaço funcionam de maneiras completamente distintas.
Eu estava maravilhado com as possibilidades.
— Ana, — perguntei, ainda mais intrigado com o que ela estava revelando. — Esses universos paralelos, você pode descrever algum em mais detalhes? Como são?
Ana permaneceu em silêncio por um momento, suas pálpebras tremendo levemente enquanto se aprofundava mais em seu transe.
— Vejo um universo onde a gravidade é muito mais fraca que no nosso. Nesse lugar, as estrelas se formam de maneira diferente, criando constelações e galáxias que parecem imensas redes luminosas, como teias de aranha no espaço.
— Fascinante, — eu murmurei, fazendo anotações rápidas. — E a vida nesses universos? Ela é semelhante à nossa?
— Alguns universos têm formas de vida que são totalmente incompreensíveis para nós, — Ana continuou. — Há um universo onde a vida é baseada em cristais e energia luminosa. As entidades lá comunicam-se através de pulsos de luz e ressonâncias sonoras, vivendo em harmonia com o ambiente de cristal e energia.
Eu estava deslumbrado.
— E existe universos onde a vida é semelhante à nossa, onde existem seres humanos?
— Sim, — Ana disse, sua voz carregada de um conhecimento profundo. — Existe universos onde a evolução seguiu um caminho muito semelhante ao nosso. Nesses lugares, há seres humanos, mas eles podem ter desenvolvido tecnologias e sociedades de maneiras diferentes. Alguns são mais avançados tecnologicamente, enquanto outros têm culturas profundamente enraizadas em espiritualidade e conexão com o universo.
— Você mencionou portais entre os universos, — eu disse, tentando entender melhor. — Esses portais, como eles funcionam? É possível para nós, humanos, construí-los ou encontrá-los?
— Os portais são pontos de convergência onde a barreira entre os universos é mais tênue, — Ana explicou. — Eles podem ser naturais ou artificiais. Civilizações avançadas aprenderam a detectar e estabilizar esses pontos para criar passagens seguras entre universos. Para nós, humanos, ainda é um conceito distante, mas não impossível. Requer um entendimento profundo da física quântica e da manipulação da energia fundamental do universo.
Minha mente fervilhava com as possibilidades.
— Ana, você consegue acessar informações sobre como essas civilizações avançadas utilizam os portais? Que tipo de tecnologia ou conhecimento eles possuem?
— Essas civilizações usam uma combinação de ciência avançada e compreensão espiritual, — ela disse. — Elas conseguem manipular a estrutura do espaço-tempo, utilizando cristais de energia e campos gravitacionais controlados. A tecnologia é tão avançada que parece mágica para nós. Elas também têm um entendimento profundo da consciência e da mente, usando a meditação e a conexão espiritual para guiar suas viagens.
— Isso é incrível, — eu disse, sentindo-me maravilhado com as revelações. — Ana, há algo mais que você possa nos dizer sobre esses universos ou sobre a natureza da existência?
Ana respirou fundo, sua voz assumindo um tom quase reverente.
— O que eu vejo, Dr. Salles, é que o multiverso é um vasto campo de possibilidades infinitas. Cada universo é uma expressão única da energia fundamental que permeia tudo. A existência é uma dança eterna de criação, destruição e renascimento, onde cada ser, cada estrela, cada átomo, é uma manifestação dessa energia universal. Estamos todos interconectados, partes de um todo maior que transcende o tempo e o espaço.
Eu estava sem palavras, completamente envolvido pelas profundezas do conhecimento que Ana estava acessando. Vamos continuar explorando isso, Ana. Diga-me mais sobre o que você vê e sente enquanto permanece nesse estado de unidade.
— Ana, — perguntei, ainda mais intrigado com o que ela estava revelando. — Esses universos paralelos, você pode descrever algum em mais detalhes? Como são?
Ana permaneceu em silêncio por um momento, suas pálpebras tremendo levemente enquanto se aprofundava mais em seu transe.
— Vejo um universo onde a gravidade é muito mais fraca que no nosso. Nesse lugar, as estrelas se formam de maneira diferente, criando constelações e galáxias que parecem imensas redes luminosas, como teias de aranha no espaço.
— Fascinante, — eu murmurei, fazendo anotações rápidas. — E a vida nesses universos? Ela é semelhante à nossa?
— Alguns universos têm formas de vida que são totalmente incompreensíveis para nós, — Ana continuou. — Há um universo onde a vida é baseada em cristais e energia luminosa. As entidades lá comunicam-se através de pulsos de luz e ressonâncias sonoras, vivendo em harmonia com o ambiente de cristal e energia.
Eu estava deslumbrado.
— E existem universos onde a vida é semelhante à nossa, onde existem seres humanos?
— Sim, — Ana disse, sua voz carregada de um conhecimento profundo. — Existem universos onde a evolução seguiu um caminho muito semelhante ao nosso. Nesses lugares, há seres humanos, mas eles podem ter desenvolvido tecnologias e sociedades de maneiras diferentes. Alguns são mais avançados tecnologicamente, enquanto outros têm culturas profundamente enraizadas em espiritualidade e conexão com o universo.
— Você mencionou portais entre os universos, — eu disse, tentando entender melhor. — Esses portais, como eles funcionam? É possível para nós, humanos, construí-los ou encontrá-los?
— Os portais são pontos de convergência onde a barreira entre os universos é mais tênue, — Ana explicou. — Eles podem ser naturais ou artificiais. Civilizações avançadas aprenderam a detectar e estabilizar esses pontos para criar passagens seguras entre universos. Para nós, humanos, ainda é um conceito distante, mas não impossível. Requer um entendimento profundo da física quântica e da manipulação da energia fundamental do universo.
Minha mente fervilhava com as possibilidades.
— Ana, você consegue acessar informações sobre como essas civilizações avançadas utilizam os portais? Que tipo de tecnologia ou conhecimento eles possuem?
— Essas civilizações usam uma combinação de ciência avançada e compreensão espiritual, — ela disse. — Elas conseguem manipular a estrutura do espaço-tempo, utilizando cristais de energia e campos gravitacionais controlados. A tecnologia é tão avançada que parece mágica para nós. Elas também têm um entendimento profundo da consciência e da mente, usando a meditação e a conexão espiritual para guiar suas viagens.
— Isso é incrível, — eu disse, sentindo-me maravilhado com as revelações. — Ana, há algo mais que você possa nos dizer sobre esses universos ou sobre a natureza da existência?
Ana respirou fundo, sua voz assumindo um tom quase reverente.
— O que eu vejo, Dr. Salles, é que o multiverso é um vasto campo de possibilidades infinitas. Cada universo é uma expressão única da energia fundamental que permeia tudo. A existência é uma dança eterna de criação, destruição e renascimento, onde cada ser, cada estrela, cada átomo, é uma manifestação dessa energia universal. Estamos todos interconectados, partes de um todo maior que transcende o tempo e o espaço.
Eu estava sem palavras, completamente envolvido pelas profundezas do conhecimento que Ana estava acessando.
— Vamos continuar explorando isso, Ana. Diga-me mais sobre o que você vê e sente enquanto permanece nesse estado de unidade.
Ana ficou em silêncio por um momento, sua respiração tranquila e constante.
— Eu vejo a essência da vida em cada partícula, em cada canto do universo. Vejo a beleza da criação e da destruição, o ciclo infinito que nos conecta. Cada ser é uma expressão da mesma energia, vivendo experiências únicas, mas eternamente conectados.
— Ana, você consegue ver como essa energia pode ser utilizada para melhorar nossa existência? Para resolver os problemas que enfrentamos no nosso mundo?
— Sim, Dr. Salles, — ela respondeu. — Essa energia pode ser acessada através da consciência coletiva, da meditação e da intenção focada. Se a humanidade aprender a se conectar com essa energia, podemos alcançar um estado de harmonia e equilíbrio, curando o planeta e elevando nossa consciência. A chave está em entender que somos todos partes de um mesmo todo e que nossas ações afetam o universo inteiro.
Eu anotei suas palavras, sentindo uma profunda sensação de esperança.
— Isso é incrível, Ana. Você consegue ver algum caminho específico que devemos seguir para alcançar esse estado de harmonia?
— A prática da meditação, a busca pelo conhecimento e a conexão com a natureza são fundamentais, — Ana disse. — Precisamos aprender a ouvir nossa intuição e a nos conectar com a energia universal que permeia tudo. Através da compaixão, do amor e da compreensão, podemos transformar nosso mundo e nos alinhar com a verdadeira essência do universo.
Eu estava maravilhado com as implicações dessas revelações.
— Ana, você está nos mostrando um caminho para um futuro melhor. Vamos continuar explorando isso. Diga-me mais sobre o que você vê e sente enquanto permanece nesse estado de unidade.
Ana respirou fundo e, com uma voz mais suave e introspectiva, disse:
— Dr. Salles, sinto que há limitações no que posso revelar. Algo me impede de compartilhar tudo o que vejo. Além disso, a linguagem que temos não é suficiente para descrever completamente o que estou experimentando. Faltam-nos palavras e conceitos para traduzir essas visões e sentimentos em sua totalidade.
Minha curiosidade foi aguçada.
— Você pode explicar o que é essa barreira que te impede de revelar tudo?
— É como se houvesse uma proteção, um limite imposto pelo próprio universo para manter certos conhecimentos velados até que estejamos prontos para compreendê-los e utilizá-los de forma responsável, — Ana explicou. — Além disso, muitas das experiências e conhecimentos que estou acessando são tão vastos e complexos que nossa linguagem simplesmente não consegue capturá-los adequadamente. Eles são sentidos e compreendidos de maneira intuitiva, não verbal.
Eu refleti sobre suas palavras, entendendo a profundidade do