Berto

BERTO

A CASA ABERTA

Felipe Muniz

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Capítulo I – O Convite ..................................................... 8

Capítulo II – A Casa Aberta .......................................... 10

Capítulo III – A Tragédia .............................................. 14

Capítulo IV – Isto Afinal é um Caso .............................. 19

Capítulo V – A Descoberta ............................................ 36

Capítulo VI – Déjà Vu .................................................... 41

Capítulo VII – A pista .................................................... 45

Capítulo VIII – Quem? .................................................. 51

Capítulo IX – A Conclusão ............................................. 53

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A Casa Aberta, por Felipe Muniz

Dedicado à autora Agatha Christie.

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A Casa Aberta, por Felipe Muniz

Sinopse

Berto era ainda um pequeno rapaz quando ambos os seus pais desapareceram misteriosamente.

E há apenas poucas coisas que se lembre sobre eles, como por exemplo:

O seu pai, Daniel, era um excelente detetive, que trabalhava com a parceria do seu grande amigo, o Lionel.

A sua mãe, Maria, era uma simples vendedora de flores, apaixonada pelas sua plantas, e uma adoração enorme por lírios.

Após o desaparecimento, Lionel ficou com a guarda de Berto e jurou protegê-lo e fazer de tudo para encontrar os seus pais.

Infelizmente, não teve sucesso nessa missão. Berto cresceu e inspirou-se no seu pai e no Lionel tornando-se, também, em um detetive criminal.

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A Casa Aberta, por Felipe Muniz

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A Casa Aberta, por Felipe Muniz

Capítulo I – O Convite

30 anos se passaram...

Era uma manhã bonita, o sol brilhava, os pássaros cantavam e as pessoas passavam sorrindo, mesmo sabendo que saíam para trabalhar. Nem parecia ser um dia de Inverno na Cidade Invicta – a maravilhosa cidade do Porto.

Os raios solares iam entrando sobre o apartamento minúsculo em que Berto morava.

Um T0, absolvido de luxos, contendo apenas o necessário para agradar os seus gastos minimalistas.

Num canto, a sua cama, onde passava pouquíssimas horas diariamente, a seu lado, um balcão onde podia cozinhar e fazer o café que usava para se manter acordado, um pequeno compartimento a que conseguia chamar de casa de banho, já no outro canto, encontrava- se a sua secretária, cheia de papelada e afazeres, e sobre ela com a cabeça deitada, estava Berto, que havia adormecido enquanto examinava os papéis que tinha na sua frente.

*TRRIIMMM* - Soa pelo apartamento, acordando Berto exaltadamente.

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A Casa Aberta, por Felipe Muniz

*TRRIIMMMM* - Era a sua campainha.

Levanta-se todo molengo e abre a porta com a cara cheia de sono.

- Ah! É você! – Exclama Berto ao ver Lionel à sua entrada

– Entre, por favor!

- Berto, meu menino! Como estás? – Disse Lionel – Estava nas redondezas e decidi passar por cá e ver se está tudo bem encaminhado para apareceres