ILIMITADO
Por que escolher vacina pelo índice de eficácia é um erro?: Os relatos de pessoas que não se vacinam para esperar por outros imunizantes teoricamente mais efetivos aumentam a cada dia. E deixam alguns postos de vacinação vazios num momento em que o país tem, em média, quase 2.000 mortes por dia pela Covid-19. Em Campinas, por exemplo, até uma oferta de emprego para governanta exigia a vacinação com as duas doses, desde que fossem da Pfizer. Já em Canoas, no Rio Grande do Sul, um casal já vacinado com a CoronaVac tentou receber a primeira dose do imunizante produzido pelo laboratório americano. Porém, apesar de ter demonstrado eficácia global nos testes clínicos de 50,4%, índice inferior ao de outros imunizantes em uso no país, a vacina produzida pelo Instituto Butantan já salvou milhares de brasileiros. Em especial os idosos, que são mais propensos aos casos graves e que, em sua maioria, receberam a CoronaVac durante os primeiros meses do ano. Segundo um estudo liderado pela Universida de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Até 2020, o SarsCov 2 era um vírus desconhecido. Como ele não circulava entre os humanos, o organismo de ninguém estava pronto encarar essa batalha. Mas à medida que a pandemia avança, milhões de pessoas se contaminam a todo instante. Uma expressiva maioria se recupera e consegue desenvolver sua própria defesa. Um estudo feito no início do ano na Inglaterra indicou que as pessoas infectadas e curadas da Covid-19 ficam imunes por pelo menos cinco meses após a infecção. Na semana passada, a revista britânica Nature publicou outra análise, demonstrando que a imunidade de quem já contraiu o vírus pode ser ainda maior. Já o jornal americano The New York Times publicou os resultados de outra pesquisa, que corrobora os dados e adiciona outro fator importante: pessoas que se contaminaram e que também tomaram vacina ficam ainda mais resistentes. Porém, a intensidade e o período de proteção são relativos, o que fica demonstrado pelos variados exemplos de reinfecção. No Ao Ponto desta segunda-feira, a microbiologista e presidente do Instituto Questão de Ciência, Natália Pasternak, explica os resultados de estudos recentes que investigaram as defesas que a infecção e os imunizantes produzem contra a doença, e analisa como esses dados devem ser utilizados no combate à pandemia.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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