Android
Android é um sistema operacional (SO) baseado no núcleo Linux, projetado principalmente para dispositivos eletrônicos móveis (como smartphones e tablets) com tela sensível ao toque ou interface de usuário baseada na manipulação direta; desenvolvido por um consórcio de desenvolvedores conhecido como Open Handset Alliance, sendo o principal colaborador o Google.[10] Possui interface específica para aparelho televisivo (Android TV), carros (Android Auto) e relógios inteligentes (Wear OS). O sistema operacional utiliza-se da tela sensível ao toque para que o usuário possa manipular objetos virtuais, como o teclado virtual. Apesar do foco ser dispositivos com tela sensível ao toque, também é utilizado em consoles de videogames,[11] câmeras digitais,[12] computadores[13] e outros dispositivos eletrônicos.
Android Android | |
---|---|
Versão do sistema operativo Unix; Linux | |
Produção | Google LLC Open Handset Alliance |
Linguagem | Java (UI), C (núcleo), C++, Rust,[1] entre outras[2] |
Modelo | Código aberto com aplicações com software de código fechado[3][4] |
Lançamento | 23 de setembro de 2008 (16 anos) |
Versão estável | 14.0 4 de outubro de 2023 |
Mercado-alvo | Smartphones Tablets Televisores conectados (Android TV) Android Auto Relógios inteligentes (Wear OS) |
Idioma(s) | Multilinguagem (63 idiomas) |
Método de atualização | Over the Air |
Arquitetura(s) | ARM, MIPS[5], Power[6], x86[7], x64[8] |
Gestão de pacotes | APK, Google Play |
Núcleo | Monolítico (núcleo Linux modificado) |
Interface | Gráfico |
Licença | Apache 2.0, patches do kernel Linux estão sob a GPL v2[9] |
Página oficial | www |
Estado de desenvolvimento | |
Ativo |
O Android é o sistema operacional móvel mais utilizado do mundo, e, em 2013, possuía a maior percentagem das vendas mundiais desse tipo de sistema.[14] Dispositivos com o sistema Android vendem mais que eletrônicos com Windows, iOS e macOS combinados,[15][16][17][18] com vendas em 2012, 2013 e 2014[19] perto da base de computadores do mundo.[20] Em 2021, a loja de aplicativos Google Play Store possui mais de 2 milhões de aplicativos disponíveis.[21] Uma pesquisa com programadores entre abril e maio de 2013 informa que 71% destes desenvolviam para o Android.[22] Na conferência anual Google I/O de 2014, a companhia revelou que existem mais de 1 bilhão de usuários Android ativos. Em junho de 2013, este número era de 538 milhões.[23] O maior número de usuários no mundo também reflete no número de ataques de hackers no sistema, com cerca de 5 mil novos malwares sendo criados todos os dias para usuários Android.[24]
O código do sistema operacional é disponibilizado pelo Google sob licença de código aberto, apesar de a maior parte dos dispositivos ser lançada com uma combinação de software livre e software privado.[25] Inicialmente foi desenvolvido pela empresa Android, Inc., a qual o Google dava suporte financeiramente. Foi adquirida pelo Google em 2005[26] e revelado em 2007 junto com a fundação da Open Handset Alliance — consórcio entre empresas de hardware, software e telecomunicações com o intuito de desenvolver a indústria de dispositivos móveis.[27]
O Android é muito popular entre empresas de tecnologia que buscam um software pronto, de baixo custo e personalizável para dispositivos de alta tecnologia.[28] A natureza do software de código aberto do sistema operacional tem encorajado uma grande comunidade de programadores e entusiastas a colocar uma fundação para o desenvolvimento de projetos feitos pela própria comunidade que adicionam recursos para usuários mais avançados,[29] ou trazem o Android para dispositivos que inicialmente não foram lançados com a plataforma. O sucesso do SO fez dele um alvo para disputas de patente na chamada "guerra de smartphones" entre empresas de tecnologia. A versão mais recente é o Android 14, lançado em 04 de outubro de 2023.[30]
Uma das novas funções do Android 13 é a possibilidade de limitar o acesso de aplicativos à mídias como fotos, vídeos e áudios. Outra característica desse sistema é o Bluetooth Low Energy (LE) que, além de reduzir o delay nas reproduções via Bluetooth[31], diminui o consumo da bateria em 10%.[32]
Atualmente, o Android 13 está presente em 5.2% dos equipamentos Android.[33]
História
editarAndroid, Inc. foi fundada em Palo Alto, California em outubro de 2003 por Andy Rubin (cofundador da Danger),[34] Rich Miner (co-fundador da Wildfire Communications, Inc.),[35] Nick Sears (ex-vice-presidente da T-Mobile),[36] e Chris White (encabeçou o projeto de desenvolvimento de design e interface da WebTV)[26] para desenvolver, segundo o Rubin, "dispositivos móveis mais inteligentes que estejam mais cientes das preferências e da localização do seu dono".[26] As primeiras intenções da empresa eram de desenvolver um sistema operacional avançado para câmeras digitais, quando se deram conta de que o mercado destes dispositivos não era grande o suficiente. Desviaram então seus esforços para produzir um sistema operacional móvel para ser rival aos Symbian e Windows Mobile.[37] Apesar daquelas últimas conquistas dos fundadores e primeiros empregados, Android Inc. operou secretamente, revelando somente que estava trabalhando em um software para smartphones.[26] Naquele mesmo ano Andy Rubin ficou financeiramente escasso. Steve Pearlman, amigo íntimo de Rubin, entregou a ele dez mil dólares em um envelope e recusou sua parte na companhia.[38]
O Google adquiriu Android Inc. em 17 de agosto de 2005; funcionários-chave da recém-comprada empresa, incluindo Rubin, Miner e White, continuaram na companhia após a aquisição.[26] Pouco se sabia sobre a Android Inc. naquele momento, mas muitos especularam que o Google estava planejando entrar no mercado de dispositivos móveis com essa jogada.[26] Dentro do Google, o grupo liderado por Rubin desenvolveu um sistema operacional móvel tendo com base o Kernel Linux. A empresa comercializou o Android persuadindo empresas fabricantes de celular e operadoras com a promessa de prover um sistema flexível e atualizável. O Google firmou parcerias com empresas fabricantes de hardware, software e operadores de telefonia móvel e reafirmou que estaria aberta a mútuas cooperações.[39][40][41]
A especulação sobre a intenção do Google de entrar no mercado de dispositivos móveis continuou até dezembro de 2006.[42] Um protótipo inicial de codinome "Sooner" tinha um aspecto parecido com um telefone BlackBerry, sem touchscreen e um teclado físico QWERTY, mas foi redesenhado para suportar visores touchscreen para competir com outros dispositivos recém-anunciados como o LG Prada (2006) e o iPhone da Apple (2007).[43][44] Em setembro de 2007, InformationWeek, revista digital americana, cobriu um estudo da EvalueServe que revelava diversas patentes feitas pelo Google na área de tecnologia móvel.[45][46]
Em 5 de novembro de 2007 a Open Handset Alliance, consórcio de tecnologia entre empresas do ramo, incluindo Google, fabricantes de telefones como HTC, Sony e Samsung, operadoras de telefonia como Sprint Nextel e T-Mobile e fabricantes de chipsets como Qualcomm e a Texas Instruments se revelaram com o objetivo de criar uma plataforma de padrão aberto para dispositivos móveis.[27] Naquele dia o Android foi revelado como seu primeiro produto: uma plataforma móvel construída no Kernel Linux de versão 2.6.25.[27] O primeiro smartphone disponível comercialmente rodando o Android foi o HTC Dream, lançado em 22 de outubro de 2008.[47]
Em 2010 o Google apresentou sua série de dispositivos Nexus — uma linha de smartphones e tablets rodando o sistema Android e sendo fabricado por empresas parceiras. HTC colaborou com o Google para lançar o primeiro smartphone Nexus, (atualmente Pixel)[48] o Nexus One. Desde então o Google tem atualizado sua linha com novos dispositivos como, por exemplo, o Nexus 5, feito pela LG e o Nexus 7, feito pela Asus. O Google tem como objetivo através dos lançamentos Nexus mostrar as últimas atualizações de software e hardware do Android, sendo estes dispositivos tidos como carros-chefes do Android. No dia 13 de março de 2013, Larry Page, CEO e fundador do Google, anunciou em um post no seu blog que Andy Rubin foi realocado dentro do Google, saindo portanto da divisão do Android.[49] Ele foi substituído por Sundar Pichai, o qual também continua com seu papel como chefe da divisão Chrome do Google,[50] a qual desenvolve o Chrome OS.
Desde 2008 o Android tem recebido inúmeras atualizações que incrementaram substancialmente o sistema, adicionando novas funcionalidades e consertando erros de versões anteriores. A cada grande atualização o codinome do sistema muda, em ordem alfabética, entre nomes de doces.[51][52]
De 2010 até 2013 Hugo Barra, brasileiro funcionário do Google, foi o porta-voz oficial do grupo de programadores do Android, representando o Android nas conferências de imprensa e na Google I/O, evento do Google para programadores. O envolvimento de Hugo Barra no desenvolvimento do Android inclui e abrange todo o ecossistema do sistema operacional. Hugo Barra saiu do grupo de desenvolvimento do Android para trabalhar na fabricante de smartphones chinesa Xiaomi.[53][54][55]
Características
editarInterface
editarA interface padrão do usuário no Android é baseada na manipulação direta.[56] A resposta para a manipulação é desenhada para ser imediata e produzir uma sensação de fluidez, utilizando-se constantemente da resposta háptica para informar o usuário sobre a conclusão do comando. Hardwares internos como acelerômetros, giroscópios e sensores de proximidade[57] são utilizados por alguns aplicativos para responder à ações adicionais do usuário, como por exemplo a mudança da orientação da tela de retrato para paisagem, dependendo de como o dispositivo é segurado ou o controle de jogos automotivos somente pela rotação do smartphone, como se fosse um volante de carro.[58]
Dispositivos Android são direcionados à tela inicial ou homescreen assim que são ligados. Lá se encontra a navegação primária e principal do sistema, a qual é similar ao conceito de desktop utilizado em computadores. São tipicamente compostas por ícones de aplicativos instalados e widgets. Os ícones, quando selecionados, direcionam o usuário ao aplicativo correspondente, enquanto o widget mostra na própria tela inicial as informações, atualizando constantemente seu conteúdo, como previsão do tempo, emails não lidos ou notícias.[59] A tela inicial pode ser composta de várias páginas, as quais o usuário por ir para frente ou para trás, sendo ela também altamente customizável, permitindo o usuário ajustar o design de acordo com preferências pessoais.[60] Aplicativos de terceiros disponíveis na loja Google Play ou em outras lojas virtuais podem remodelar extensivamente a tela inicial do Android, e até mesmo imitar a tela inicial de outros sistemas operacionais como Windows Phone e iOS.[61] A maioria das fabricantes e algumas operadoras de telefonia customizam o visual do sistema para se destacar de seus concorrentes.[62]
Presente no topo da tela está a status bar ou barra de status, a qual mostra informações sobre o dispositivo e sua conectividade. Esta barra pode ser puxada para baixo para mostrar a tela de notificações onde aplicativos mostram importantes informações ou atualizações, como um novo email ou um novo SMS, enquanto não atrapalha a atividade que o usuário esteja fazendo no momento.[63] As notificações são persistentes e não saem da tela de notificações a não ser que o usuário leia, clicando na notificação, ou a dispense, deslizando-a para o lado. A partir do Android 4.1, as notificações passaram a poder ser expandidas, mostrando mais informações ou podendo ter alguma interatividade, como por exemplo um player de música pode exibir suas funções de voltar, pausar e avançar na música, enquanto uma notificação de chamada perdida pode mostrar a opção de retornar a ligação.[64]
O Android possui também a possibilidade de rodar aplicativos que mudam o iniciador padrão. Essas mudanças incluem colocar várias páginas no dock ou retirar o mesmo, e outras muitas mudanças que atingem diretamente a experiência do usuário com o sistema.[65]
Aplicativos
editarAplicativos ou apps que estendem funcionalidades dos dispositivos são desenvolvidos primariamente na linguagem Java,[66] usando-se do sistema de desenvolvimento do software Android (SDK). O SDK inclui um compreensivo conjunto de ferramentas de desenvolvimento,[67] que incluem um depurador, uma biblioteca (computação), um emulador baseado em QEMU, documentação, códigos de exemplos e tutoriais. O ambiente de desenvolvimento integrado ou Ambiente de desenvolvimento integrado oficialmente suportado é o Eclipse utilizando o plugin do Android (ADT). Outras ferramentas de desenvolvimento estão disponíveis, como o Kit de Desenvolvimento Nativo para aplicativos ou extensões em C ou C++, o Google App Inventor, um ambiente de desenvolvimento para novos desenvolvedores, e múltiplas plataformas de desenvolvimento cross-plataform.[68]
O Android tem crescido na quantidade de aplicativos de terceiros desenvolvidos para o sistema. Tais aplicativos podem ser adquiridos por usuários através do download e instalação do arquivo APK ou através do download utilizando-se de um programa de alguma loja de aplicativos virtual. Play Store é a loja primária dos usuários do Android. A Google Play Store permite ao usuário do Android navegar, comprar, baixar e atualizar aplicativos desenvolvidos ou pelo Google ou por terceiros. Em julho de 2013 a loja atingiu a marca de 1 milhão de aplicativos disponíveis.[69] Em maio de 2013, 48 bilhões de aplicativos haviam sido instalados a partir do Google Play[70] e em julho do mesmo ano esse número era de 50 bilhões.[71][72] Algumas operadoras de telefonia nos Estados Unidos oferecem uma conta conjunta da Google Play Store, onde os gastos na loja virtual vêm na conta de telefone mensal do usuário.[73]
Devido à natureza aberta do Android, há também um alto número de aplicativos de lojas de terceiros, tanto para disponibilizar aplicativos para dispositivos não permitidos na Play Store, quanto para colocar à disposição aplicativos não permitidos na loja, ou aplicativos que burlem o sistema de pagamento do Google, fazendo que saiam de graça para o usuário.[74][75][76]
Os aparelhos Android possuem aplicativos pré-instalados, entre eles estão Google, Google Chrome, YouTube e Google Maps. Já aparelhos que precisam usar mais serviços do Google, tem instalados aplicativos como Gboard (teclado official da Google).
Gerenciamento de Memória
editarJá que dispositivos Android são normalmente movidos à bateria, o sistema foi desenvolvido para gerir a quantidade de memória (RAM) com o intuito de deixar a quantidade de energia gasta no mínimo, em contraste com desktops em que normalmente sistemas assumem estar conectados à fontes ilimitadas de eletricidade doméstica. Quando um aplicativo não está mais sendo usado, o sistema automaticamente o suspende da memória; enquanto a aplicação está tecnicamente "aberta", aplicações suspensas não consomem nenhum recurso do sistema. Isso traz um benefício duplo, já que aumenta a responsividade do sistema, enquanto também não consome energia sem necessidade.[77][78]
O Android gere aplicações na memória automaticamente: quando a memória está baixa, o sistema começa a "matar" aplicativos e processos que estão inativos há determinado tempo. Este processo é feito para ser invisível ao usuário, então ele não precisa administrar o sistema ou fechar processos por si mesmo.[79][80] Porém, a confusão sobre a regulação de memória no Android resultou que aplicativos de terceiros que gerem a memória ficaram famosos na Google Play Store; estes aplicativos são geralmente tidos como ineficazes, fazendo mais mal do que bem.[81]
Quando o Android 5.0 foi lançado, um problema com o gerenciamento de memória fez com que muitos aparelhos sofressem com vazamento de memória, onde o sistema utilizava a memória, porém não conseguia liberá-la para outros aplicativos utilizarem, chegando a um ponto crítico onde o funcionamento do sistema estava comprometido, sendo necessário reiniciá-lo frequentemente.[82] O Google corrigiu o vazamento da versão 5.0, porém, outros vazamentos múltiplos foram detectados, como, por exemplo, na versão 5.0.1.[83]
Hardware
editarA principal plataforma para o sistema Android é a Arquitetura ARM (ARMv7 ou posterior; Android 5.0 também dá suporte à ARMv8-A), com a arquitetura x86 e MIPS também oficialmente suportados. Tanto a variante 64-bit quanto a 32-bit das 3 arquiteturas possuem suporte desde o Android 5.0.[84] Desde 2012, dispositivos com processadores Intel começaram a surgir no mercado em smartphones e tablets.[85] Para o Android 4.4, o Google recomenda no mínimo 512 MB de memória RAM,[86] enquanto para dispositivos que não consomem tanta memória, os chamados low-ram devices, o mínimo é 340 MB.[87] Também é necessário dar suporte à tecnologia OpenGL ES 2.0.[88] Possui também suporte à OpenGL ES 1.1, 2.0, 3.0 e 3.1, sendo que alguns aplicativos requerem explicitamente alguma dessas versões.
Dispositivos Android incorporam muitos hardwares opcionais, que incluem câmeras, GPS, sensores de orientação, controles específicos para jogos, acelerômetros, giroscópios, barômetros, magnetômetros, sensores de proximidade, termômetros, e telas touchscreen. Alguns componentes não são obrigatórios, mas se tornaram padrão em certos dispositivos como smartphones. Alguns componentes eram obrigatórios no início, mas foram deixados de lado posteriormente. Por exemplo, enquanto o Android OS era desenvolvido primariamente para ser um sistema de telefones, hardwares como microfones eram obrigatórios, mas com o passar do tempo a função de telefone se tornou opcional, e o microfone também.[72]
O Android também pode rodar nativamente em um computador, utilizando mouse e teclado,[89][90][91] em versões do Android, principalmente aquelas posteriores ao 4.4.[92] Empresas chinesas estão fabricando PCs com o sistema operacional móvel baseado em Android, para "competir diretamente com o Windows da Microsoft e o Android do Google".[93] A Academia Chinesa de Engenharia revelou que "mais de uma dúzia" de companhias estavam customizando o Android, seguindo o banimento do Windows 8 dos PCs do governo chinês.[94][95][96]
Desenvolvimento
editarO SO móvel Android era desenvolvido em segredo pelo Google até a última das modificações, quando estaria pronto para ser lançado. Desde 2014, porém, o Google lança versões betas e disponibiliza o código com alguns meses de antecedência ao lançamento, para encontrar bugs antes da versão final. Então, o código é lançado publicamente e oficialmente.[97] O código só funcionará sem modificações em determinados aparelhos, como os da série Nexus e da linha Pixel. O código é então adaptado a cada fabricante para que rode nos hardwares específicos, com ou sem modificações.[98]
O boneco verde que representa o Android foi desenhado para o Google em 2007 pela designer gráfica Irina Blok. Ao grupo de design responsável pela arte do símbolo foi dada a tarefa de criar um ícone universalmente identificável, com a específica inclusão de um robô no design final. Após inúmeras tentativas de criar algo baseado em ficção-científica e filmes que se passam no espaço, a equipe eventualmente buscou inspiração no símbolo humano em portas de banheiros e modificou-o para a forma de um robô. Como o Android é aberto (open-source), foi concordado que o símbolo e o robô também deveriam ser livres de licença, desde então o logo do robô verde tem sido reinterpretado em incontáveis variações do seu design original.[99] Seu nome é BugDroid.[100]
Calendário de Atualizações
editarO Google lança atualizações de grande porte a cada 6 ou 12 meses, as quais a maioria dos dispositivos é capaz de receber através do ar (OTA).[101] A última grande atualização lançada é o Android 11.
Comparado com o principal rival do Android, o iOS, as atualizações do Android são geralmente lentas para chegar à maioria dos dispositivos. Para dispositivos que não estão sob a marca Pixel (antes conhecido como Nexus), a atualização para a versão mais recente demora meses a partir da data de lançamento oficial.[102] Isso se deve parcialmente à extensa variação de hardware de dispositivos Android, aos quais a atualização deve ser especificamente modificada, de acordo com cada aparelho, já que o código puro somente roda em dispositivos Nexus.[102] Portar o Android para hardwares específicos consome tempo e dinheiro para diversas fabricantes, que acabam priorizando os dispositivos mais recentes em detrimento dos mais antigos. É comum que smartphones mais velhos não sejam atualizados, mesmo tendo hardware capaz de rodar a nova versão, já que a empresa pode decidir que não vale a pena. O problema se agrava quando as fabricantes customizam o sistema com seus apps e interface, que acabam tendo que ser reaplicados a cada dispositivo a cada atualização. A demora pode se agravar mais ainda se houver também interferência de operadoras nos dispositivos, que também customizam com seus aplicativos e interface própria.[102]
A falta de suporte pós-venda de operadoras e fabricantes tem sido amplamente criticada por grupos de consumidores e pela mídia de tecnologia.[103][104] Alguns especialistas em tecnologia têm notado que a indústria de smartphones tem motivos financeiros para não atualizar seus dispositivos[105], já que isso traria um incentivo às pessoas a comprarem novos produtos,[106] uma atitude descrita por alguns como "insultante".[104] O The Guardian, jornal britânico, queixou-se de que o método de distribuição de atualizações é complicado somente porque fabricantes e operadores o designaram assim.[104] Em 2011, o Google criou parcerias com fabricantes e indústrias para anunciar uma "Aliança de Atualização do Android", designada a oferecer updates para até 18 meses após o lançamento dos dispositivos.[107] Porém, desde então não houve mais nenhuma comunicação oficial sobre esta aliança.[102][108]
Em 2012 o Google começou a dissociar determinados componentes do sistema operacional, assim eles poderiam ser atualizados pela Play Store, independente do Android em si. Um destes componentes, o Google Play Services, é um aplicativo de código fechado, que funciona no nível do sistema, provendo APIs para o Google, e que foi instalado automaticamente em praticamente todos os dispositivos com Android 2.2 ou superior. Com estas mudanças, o Google consegue adicionar novas funções no sistema através do Play Services, sem necessariamente ter que distribuir uma nova versão do Android em si. Como resultado, o Android 4.2 e 4.3 possuem relativamente poucas mudanças perceptíveis pelo usuário, focando mais em melhorias na plataforma e conserto de pequenos bugs.[109]
Kernel Linux
editarO sistema Android consiste em um Kernel baseado no Kernel Linux, especificamente do ramo (LTS), suporte a longo tempo. Em janeiro de 2014 a maior parte das versões do Android eram moldadas em cima da versão do Kernel linux 3.4 ou superior,[110][111] mas a versão específica do kernel depende do dispositivo Android e do processador utilizado por ele.[112][113][114] O Android utilizou vários Kernels desde o primeiro, o 2.6.25.[115]
O Kernel Linux do Android possui alterações profundas na arquitetura que foram implementadas pelo Google, fora do típico círculo de desenvolvimento Kernel do Linux, como a inclusão de componentes como binder, ashmem, pmem, logger, wakelocks e uma diferente saída de memória—out-of-memory (OOM).[116]
O Android é uma distribuição Linux de acordo com a Linux Foundation,[117] com a chefe do projeto open-source do Google, Chris DiBona,[118] e outros diversos jornalistas.[119][120] Outros, porém, como o engenheiro do Google Patrick Brady, afirmam que o Android não é Linux no tradicional estilo Unix, já que o Android não inclui a biblioteca GNU C e outros componentes tipicamente encontrados nas distribuições Linux.[121]
Comunidades Open-Source
editarO Android possui comunidades de desenvolvedores e entusiastas que usam o Android Open Source Project (AOSP) para desenvolver e distribuir suas próprias versões modificadas do sistema operacional.[122] Esses sistemas desenvolvidos pela comunidade possuem geralmente novas características e funcionalidades e atualizações mais rápidas do que os disponibilizados oficialmente pelas fabricantes ou operadoras, embora sem um teste ou controle de qualidade muito rígido.[123] Também contribuem para prover suporte, continuado para dispositivos mais antigos que já não possuem mais atualizações oficiais ou trazer o Android para dispositivos que não foram lançados com Android originalmente, como o HP TouchPad. Tais comunidades lançam ROMs que geralmente são pre-rooted, e possuem modificações que não são recomendáveis para usuários sem conhecimento técnico do sistema, como opções para fazer overclock ou overvolt.[124] CyanogenMod foi o firmware mais utilizado[125] entre as comunidades do Android, até o dia que foi descontinuado.[126] Foi substituído por LineageOS.[126] Enquanto existia, servia como base para diversas outras ROMs.
Historicamente, fabricantes de smartphones e operadoras de telefonia móvel, tipicamente são contra o desenvolvimento de firmware por terceiros. Tais fabricantes expressam preocupação com a má funcionalidade dos dispositivos rodando software desenvolvidos por usuários, e o custo do suporte que isso traria.[127] Além disso, esses softwares modificados frequentemente possuem novas ferramentas, como o tethering, o qual as operadoras normalmente cobrariam uma taxa adicional. Como resultado destas modificações, obstáculos técnicos ao desenvolvimento e acesso aos softwares são criados por fabricantes e operadoras, como bootloader bloqueado, e acesso restrito às permissões de root. Porém, com o crescimento da comunidade Open-Source e a declaração do Congresso dos Estados Unidos permitindo o jailbreak de dispositivos móveis, as fabricantes e operadoras começaram a relaxar ações contrárias a esse tipo de desenvolvimento, chegando ao ponto de até mesmo fabricantes como HTC,[128] Motorola,[129] Samsung,[130][131] e Sony[132] dar suporte e encorajar o desenvolvimento destes softwares. Como resultado destas declarações, necessidade de circundar bootloaders bloqueados para instalar softwares não-oficiais tem caído, já que o número de celulares enviados sem estas restrições sofreu um aumento considerável, apesar do usuário ainda perder a garantia se o fizer.[128] Apesar do relaxamento das fabricantes, algumas operadoras móveis dos Estados Unidos ainda proíbem a utilização de softwares de terceiros, frustrando muitos consumidores.[133]
Segurança e privacidade
editarOs aplicativos do Android funcionam numa sandbox, local isolado do resto do sistema e que não possui nenhum acesso ao resto dele, a não ser que a permissão seja explicitamente dada no momento da instalação do programa. Antes de instalar um aplicativo, a Play Store mostra todas as permissões da qual o aplicativo precisa: um jogo pode precisar de acesso à vibração ou de acessar conteúdo no cartão de memória, por exemplo, mas não precisará de acesso às mensagens de texto ou à lista de contatos. Após revisar estas permissões, o usuário pode aceitá-las ou recusá-las, sendo o aplicativo instalado somente se o usuário as aceitar.[134] Este sistema de sandbox diminui o impacto sobre vulnerabilidades do sistema, mas a confusão entre desenvolvedores fez com que o sistema se tornasse ineficaz, já que os aplicativos pediam acesso à determinadas informações desnecessárias ao funcionamento do aplicativo.[135] Recentemente o Google lançou um update aos seus dispositivos para inserir um app que roda em segundo plano detectando aplicativos maliciosos.[136]
O aplicativo "App Ops", que foi designado para testes e desenvolvimento interno do Google para o Android na área de segurança e privacidade, foi introduzido a partir do Android 4.3 nos dispositivos Nexus. Inicialmente escondido dentro do sistema, o programa foi descoberto por programadores: ele permitia que se instalasse um aplicativo de gerenciamento de permissões individuais dos aplicativos, selecionando o que o usuário gostaria que o aplicativo tivesse acesso, e ao o que o aplicativo não tivesse acesso.[137] O acesso ao programa foi removido a partir do Android 4.4.2, com a explicação de que ele fora colocado para o usuário final de maneira acidental. Por esta decisão, a empresa recebeu duras críticas da Electronic Frontier Foundation.[138][139][140] Seleção individual das permissões de aplicativos foi adicionada oficialmente junto ao Android Marshmallow.[141] É possível obter essa função em versões anteriores a essa com acesso root.[142][143]
De acordo com pesquisas conduzidas pela empresa de segurança Trend Micro, a forma mais comum de malware no sistema Android é o abuso em relação aos serviços premium, onde celulares infectados são colocados em serviços pagos sem o consentimento do usuário.[144] Outros malware introduzem propaganda não permitida e intrusiva no celular, ou enviam dados pessoais a terceiros, também sem a autorização do usuário.[144] Ameaças à segurança do Android têm crescido exponencialmente; por outro lado, engenheiros do Google têm argumentado que ameaças de malware ou vírus estão sendo exageradas por empresas de segurança por motivos estritamente comerciais,[145][146] e têm acusado a indústria de segurança de colocar medo nos usuários para vender aplicativos de segurança.[145] O Google ainda afirma que malwares perigosos são extremamente raros,[146] e que uma pesquisa conduzida pela F-Secure mostrou que apenas 0,5% dos malwares denunciados têm origem na Play Store.[147]
O Google atualmente utiliza do sistema de escaneamento de malware Google Bouncer para detectar ameaças na Play Store.[148] Sua função é alertar usuários de aplicativos potencialmente perigosos antes que sejam baixados.[149] A versão Jelly Bean 4.2 do Android trouxe ferramentas de segurança aprimoradas, incluindo um detector de malware embutido no sistema, que trabalha em conjunto com o Google Play, mas também pode escanear aplicativos de terceiros que estejam instalados no sistema.[150] Várias companhias de segurança virtual lançaram aplicativos de segurança para o Android, como a Lookout Mobile Security,[151] AVG,[152] McAfee,[153] Avast,[154] BitDefender,[154] Kaspersky[154] e Trend Micro.[154] Esse tipo de aplicativo é geralmente tido como ineficaz, já que o sistema sandbox também é aplicado a eles, limitando a habilidade de escanear e proteger o sistema.[155][156]
Smartphones Android têm a habilidade de reportar localizações de pontos de acesso Wi-Fi, que são encontrados enquanto o usuário se locomove, para criar bancos de dados com a localização física de centenas de milhões destes pontos de acesso. Esses bancos de dados formam mapas eletrônicos capazes de localizar os dispositivos, permitindo que o usuário utilize de aplicativos como o Foursquare, Google Latitude, Facebook Places e mostrar ao usuário propagandas baseadas em sua localização.[157] Aplicativos de monitoração de terceiros como o TaintDroid,[158] um projeto acadêmico, pode, em alguns casos, detectar quando informações pessoais estão sendo enviadas à servidores remotos.[159] Em junho de 2013 o Google lançou o Gerenciador de Dispositivos Android, um componente que permite usuários de remotamente rastrearem, localizarem e acessarem informações de aparelhos perdidos ou roubados.[109][160] Em dezembro de 2013 o Google lançou o mesmo aplicativo na Play Store, onde está disponível para dispositivos com Android 2.2 ou superior.[161][162]
Nas revelações da vigilância global de 2013, foi descoberto em setembro que as agências de inteligência americana e britânica; a NSA, e o Government Communications Headquarters (GCHQ), respectivamente, tiveram acesso aos dados do usuário em dispositivos iPhone, Blackberry e Android. Eles podiam, comprovadamente, ter acesso à toda informação do smartphone, incluindo SMS, localização, emails e notas.[163] Informações vazadas em janeiro de 2014 revelaram ainda que as agências de inteligência eram capazes de interceptar informações pessoais através de redes sociais e aplicativos populares, como Angry Birds, que coletava informações pessoais para motivos comerciais e de propaganda. O GCHQ tem, de acordo com o The Guardian, um guia em estilo wiki de diferentes aplicativos e que tipos de informações poderiam ser captadas através deles.[164] Mais tarde naquela semana o desenvolvedor finlandês do Angry Birds Rovio anunciou publicamente que estaria reconsiderando suas relações com plataformas de propaganda após aquelas últimas descobertas e pediu à toda indústria que faça o mesmo.[165]
Os documentos revelaram ainda um esforço das agências de inteligência para interceptar buscas feitas pelo usuário no Google Maps e em smartphones para coletar informações em massa.[164] A NSA e o CGHQ insistiram que suas atividades estavam em concordância com todas as leis domésticas e internacionais de segurança e privacidade, apesar da declaração do editorial do The Guardian dizendo que "as últimas revelações poderiam também adicionar às preocupações públicas sobre como o setor de tecnologia coleta e armazena informações, especialmente para aqueles fora dos EUA, que gostam um pouco mais de proteção à privacidade do que os americanos.".[164]
Licença
editarO código-fonte do sistema Android é de código aberto; é desenvolvido pelo Google em particular, com o código-fonte lançado publicamente quando uma nova versão do Android é lançada. O Google publica a maior parte do código (incluindo o código de rede e telefonia) sob a licença não-copyleft Apache versão 2.0, que permite modificações e redistribuições.[166][167] A licença não garante direitos ao uso da marca Android, portanto operadoras e fabricantes devem obter a licença sob contratos individuais. Mudanças no kernel do Linux associadas são publicadas sob copyleft sob a licença pública geral versão 2, desenvolvida pela Open Handset Alliance, com o código-fonte disponível publicamente. É típico do Google colaborar com alguma fabricante para produzir um dispositivo (da série Nexus) que seja o carro-chefe do Android, sendo o primeiro a ser lançado e disponibilizado com a nova versão do sistema. Assim que o dispositivo é lançado, o código-fonte da nova versão é liberado publicamente.[168] A única versão do sistema móvel que não foi disponibilizada imediatamente foi a do Android 3.0 Honeycomb, exclusivo para tablets. A razão para isto, segundo Andy Rubin, era porque o Honeycomb foi feito de forma imediata para o lançamento do Motorola Xoom,[169] e eles não queriam que terceiros colocassem em seus smartphones um sistema construído para tablets, o que constituiria uma "experiência de usuário muito ruim".[170]
Enquanto o Android em si é de código aberto, a maior parte dos dispositivos são colocados a venda com uma grande quantidade de software particular, como os apps do Google Mobile, que incluem a Google Play Store, Google Search, Google Play Services e outros. Estes dispositivos devem ter licença expedida pelo Google, e só podem ser fabricados se requerimentos forem alcançados.[109][171] Distribuições modificadas pela fabricante, como o TouchWiz e o HTC Sense, podem também substituir aplicativos padrões no Android, e também incluir aplicativos não disponíveis originalmente no sistema.
Diversos aplicativos nativos do Android que costumavam ser de código aberto, como a Pesquisa, Música e Calendário, passaram a ser de código fechado, e começaram a ser distribuídos pela loja de aplicativos do Google, com os novos nomes de Pesquisa Google, Google Play Music e Google Calendário.[172][173][174]
Richard Stallman e a Fundação para o Software Livre têm sidos críticos do Android e têm recomendado a utilização de alternativas como o Replicant, pois os drivers e firmwares vitais para o funcionamento do Android são de propriedade privada.[175][176]
Influência sobre fabricantes
editarO software do Google, sob nome de Google Mobile Services, junto com as marcas registradas do Android, somente são licenciadas pelas fabricantes de dispositivos que possuem compatibilidade com os parâmetros encontrados no Documento de Definições de Compatibilidade Android. Além disso, distribuições do Android que façam mudanças consideráveis no sistema não incluem nenhum dos aplicativos licenciados pelo Google, e permanecem incompatíveis com aplicativos que os requerem, portanto devem ser distribuídos com uma alternativa à Google Play Store. Exemplos destas distribuições são o sistema da Amazon Fire OS, a plataforma Nokia X, e outras distribuições que excluem os aplicativos do Google devido à falta de suporte do Google no país, ou devido ao pagamento de tarifas de licenciamento (como na China).[177][178]
Membros da Open Handset Alliance, que inclui a maioria das grandes fabricantes de dispositivos Android, também são contratualmente proibidos de produzir aparelhos com sistema baseado em algum dos ramos do Android.[179] Em 2012 a Acer Inc. foi forçada pelo Google a paralisar a produção de um dispositivo com um sistema operacional do Alibaba Group, com ameaça de ser removido do consórcio, já que o Google argumentou que o sistema era uma versão incompatível do sistema operacional Android. O Grupo Alibaba se defendeu das alegações, clamando que o sistema era uma plataforma distinta do Android (que utilizava principalmente aplicativos baseados em HTML5), mas incorporava partes da plataforma Android de forma que permitisse que aplicativos sejam retrocompatíveis com apps do sistema do Google. O sistema realmente apresentava retrocompatibilidade, e incluía no OS uma loja de aplicativos Android, porém, a maioria destes era pirateada.[180][181][182]
Em julho de 2018 a União Europeia multou a Google em 4 300 milhões de euros por abuso de posição dominante com seu sistema operacional. Reguladores do mercado afirmam que Google obrigou fabricantes de smartphones a instalar apps da empresa o que violaria a livre competição. Google vai recorrer a ação.[183]
Recepção
editarO Android teve uma recepção morna quando foi revelado em 2007. Apesar dos analistas terem ficado impressionados por empresas de tecnologia respeitáveis terem se juntado ao Google para formar a Open Handset Alliance, não estava claro se as fabricantes de celulares estariam dispostas a substituir seus sistemas operacionais pelo Android.[184] A ideia de uma plataforma de código aberto, baseada em Linux agradou a muitos,[185] mas havia preocupações sobre a ferrenha competição que o Android teria que enfrentar de empresas que já estavam firmadas no ramo, como a Nokia e a Microsoft, além de outros softwares móveis baseados em Linux que estavam em desenvolvimento.[186] Esses competidores estavam, à época, muito céticos quanto ao sucesso da nova plataforma: A Nokia deu declarações dizendo que "nós não o vemos como uma ameaça", se referindo ao Android,[187] enquanto um membro da equipe de desenvolvimento do Windows Mobile declarou que não entendia o impacto que eles poderiam ter.[187]
Desde então o Android cresceu e se tornou o sistema operacional móvel mais utilizado no mundo,[188] e uma das experiências de sistema móvel mais rápidas.[189] A mídia especializada elogiou a natureza de código aberto do Android, tendo esta característica ter sido a principal "força" do sistema, permitindo empresas como a Microsoft,[190][191] Amazon, Barnes & Noble, Ouya, Baidu e outros a criarem ramificações a partir do Android. Como resultado, o sistema foi descrito pelo site de tecnologia Ars Technica como o "sistema operacional padrão para se lançar novos softwares" para empresas que não possuem sistema próprio.[188] Essa abertura e flexibilidade também está presente ao nível do usuário final do sistema: o Android permite extensa customização do sistema, e seus aplicativos são livres para serem instalados de outros lugares fora da loja oficial do Google. Estas são as vantagens mais citadas do Android sobre outros sistemas móveis.[188][192]
Apesar da popularidade do sistema, que inclui um índice de ativação três vezes maior que seu principal concorrente, o iOS, há relatos de que o Google não estaria sendo capaz de transformar o Android em uma fonte de lucro.[193] O site de tecnologia The Verge sugere que isto aconteça porque o Google estaria perdendo controle do Android devido à extensa customização e proliferação de aplicativos que não sejam da gigante—O tablet da Amazon, Kindle Fire Os, por exemplo, é um ramo do Android extremamente modificado, que não inclui nenhum software proprietário do Google, e requer que o usuário compre os aplicativos da Amazon AppStore, ao invés da Play Store.[4] Em meados de 2014, num esforço para aumentar a proeminência da marca Android, o Google começou a exigir de fabricantes que usam seus aplicativos proprietários que mostrem o logo do Android na tela de boot do sistema.[171]
O Android tem sofrido de fragmentação,[194] uma situação onde a variedade dos dispositivos Android em termos de hardware e software faz com que seja extremamente difícil desenvolver aplicativos que funcionem através de todos as variações, em comparação com plataformas rivais, como a do iOS, em que o sistema de hardware e software varia muito menos. Em 2013, por exemplo, segundo dados da OpenSignal, havia 11 868 modelos de Android, em dezenas de tamanhos diferentes de tela e resolução, rodando 8 versões diferente do Android simultaneamente, enquanto a maior parte dos dispositivos iOS tem sido atualizados para a última versão do software.[195] Críticos do Android como o site de tecnologia Apple Insider têm declarado que a fragmentação em termos de hardware e software tem deixado o Android crescer em número entre dispositivos de baixo preço e baixa qualidade. Estes dispositivos, que são a maioria, fazem com que desenvolvedores criem aplicativos para a massa, a qual normalmente possui software atrasado, e não possui incentivo para usufruir dos últimos recursos dos sistemas mais atuais, que estariam em apenas uma pequena porcentagem de dispositivos.[196] Porém, a desenvolvedora OpenSignal, que desenvolve tanto para iOS quanto para Android, concluiu que essa fragmentação pode deixar o processo de desenvolvimento mais fácil, já que enquanto o Android cresce em termos globais, a chance de ser recompensado também cresce.[195]
Fatia do mercado
editarA empresa de pesquisas Canalys estima que no segundo semestre de 2009 o Android representava 2,8% de todos os smartphones vendidos no mundo.[197] No quarto trimestre de 2010 essa fatia passou a ser de 33%, transformando-se na plataforma móvel mais vendida,[198] superando a então líder Symbian.[199] No terceiro trimestre de 2011 a Gartner estimou que o Android representava mais da metade (52,5%) das vendas mundiais de smartphones.[200] Já no terceiro trimestre de 2012, segundo a IDC, esse número era de 75%.[201]
Em julho de 2011 o Google afirmava que 550 mil novos Android eram ativados por dia,[202] número que era de 400 mil em maio,[203] e possuía mais de 100 milhões de dispositivos ativados,[204] com um crescimento de 4,4% por semana.[202] Em setembro de 2012, 500 milhões de aparelhos já haviam sido ativados, com um média de 1,3 milhões de ativações por dia.[205][206] Em maio de 2013, na Google I/O, Sundar Pichai afirmara que 900 milhões de dispositivos em todo o mundo já haviam sido ativados.[207] Em julho de 2013 a Google Play Store possuía mais de 1 milhão de aplicativos publicados, sendo estes baixados cerca de 50 bilhões de vezes.[208]
A fatia do Android varia de acordo com o mercado em questão. Em julho de 2012 os usuários com mais de 13 anos nos Estados Unidos possuidores de Android eram 52% de todo o mercado,[209] número que cresce para 90% na China.[210] Durante o terceiro trimestre de 2012 a fatia de vendas mundial de smartphones com Android era de 75%,[201] com cerca de 750 milhões de dispositivos ativados no total. Em abril de 2013 o sistema atingiu a marca de 1,5 milhões de ativações diária.[206] Em maio de 2013 48 bilhões de aplicativos haviam sido instalados a partir da Play Store,[70] e em setembro de 2013 o Google ultrapassou o número de 1 bilhão de dispositivos Android ativados em todo o mundo.[211]
O Android possui o maior número de aparelhos dentre os sistemas operacionais móveis, e em 2013 conseguiu vender mais que Windows, iOS e Mac OS X juntos.[15][16][17][18] No terceiro trimestre de 2013 a fatia do Android nas vendas mundiais de smartphones era de 81,3%, a mais alta da história.[212][213][214] Durante este período de tempo mais de 261 milhões de smartphones eram vendidos, com cerca de 211 milhões destes rodando Android.[213]
Dispositivos com o sistema do Google representam mais da metade das vendas na maioria dos mercados, inclusive nos EUA e no Brasil, enquanto somente no Japão o sistema da Apple foi o mais vendido.[215] No final de 2013 mais de 1,5 bilhão de smartphones haviam sido vendidos desde 2010, fazendo do Android o sistema móvel mais vendido de todos os tempos, e na Google I/O de 2014 o Android possuía 1 bilhão de dispositivos ativos (que tiveram seus aparelhos conectados à internet em um intervalo de 1 mês).[216][217][218] Analistas estimam que este número deve subir para 3 bilhões até o final de 2014. Em 2013 o número de produtos Android vendidos em relação ao Windows era de 2.8:1, ou, numericamente, uma diferença de 578 milhões de aparelhos.[219][220][221]
Em outubro de 2016, o sistema operacional Android representava 94,4% das vendas de smartphone no Brasil, uma alta desde janeiro, quando o sistema do Google respondia por 92,4% das vendas de smartphones no país[222]. Em geral, o Android é o sistema operacional que domina no mundo todo, exceto em países onde o mercado tem foco em aparelhos premium (como é o caso dos EUA, Reino Unido e Japão).
Tablets
editarApesar do sucesso do sistema entre smartphones, a adoção dele em tablets foi inicialmente lenta.[223] Uma das principais causas foi o desinteresse dos usuários de comprar tablets que teriam poucos aplicativos de qualidade, agravada pela falta de interesse dos desenvolvedores em fazer aplicativos para um mercado ainda em ascensão.[224][225] O conteúdo que estaria no tablet e sua qualidade se provou, portanto, mais importante que especificações de hardware na decisão final do usuário. Devido à falta de conteúdo específico para tablets Android no começo de 2011, os primeiros tablets tinham somente aplicativos portados automaticamente de smartphones, enquanto o então domínio do iPad era reforçado pelo crescimento de aplicativos específicos para ele.[225][226][227][228]
Apesar dos poucos aplicativos específicos em sua infância, um número considerável de tablets Android (junto com outros sistemas operacionais, como os dos TouchPad e o BlackBerry PlayBook) foram lançados no mercado para tentar aproveitar a "onda" lançada pelo iPad.[225] Revistas digitais especializadas sugeriram que o erro dos tablets Android estava nas fabricantes, que tentavam fazer "telefones gigantes", ao invés de aprimorar a experiência para o novo formato. Esse tipo de conduta das fabricantes falhou em ganhar espaço de vendas além de ter contribuído para uma má reputação dos tablets Android.[229][230] Além disso, vários tablets com o sistema do gigante das pesquisas como o Motorola Xoom tinham preço igual ou até mesmo maior do que o iPad, o que prejudicava as vendas, com a exceção do tablet da Amazon Kindle Fire OS, que manteve o preço baixo e garantia acesso aos conteúdos exclusivos da Amazon.[225][231]
O cenário começou a mudar em 2012 com o lançamento do tablet Nexus 7. O tablet era mais acessível e possuía um incentivo aos desenvolvedores para serem criados aplicativos exclusivos para tablet.[232] De acordo com a Associação Internacional de Dados, a venda de tablets com Android ultrapassaram as do iPad no terceiro trimestre de 2012.[233]
No final de 2013 foi atingida a marca de 191,6 milhões de tablets Android vendidos desde 2011.[234][235] Isso fez tablets com Android serem o tipo de tablet mais vendido no mundo, ultrapassando o iPad no segundo trimestre de 2013.[236]
Distribuição por versão
editar→ Ver também: Histórico de versões do Android
Os gráficos nesta seção demonstram a porcentagem de dispositivos que acessaram a Play Store num intervalo de 7 dias, terminando em 11 de Dezembro de 2017. Portanto, as estatísticas excluem distribuições do Android que não acessam o Google Play, como por exemplo os celulares e tablets da Amazon. Ficam de fora também aparelhos com Android abaixo da versão 2.3, por não suportarem a Google Play Store, possuindo, portanto, o Android Market. Porém, em uma pesquisa do Google feita recentemente, foi divulgado que aparelhos abaixo da versão 2.3 do Android somavam Pouco mais que 0,1% entre os sistemas. Somente são exibidas as porcentagens de versões que somam mais de 0,1%.[237]
Atualmente, o Android 13, a penúltima versão disponível, já está disponível em 5% dos equipamentos Android. [33]
Versão | Codinome | Data de lançamento | Nível API | Distribuição |
---|---|---|---|---|
14 | Android 14 (U) | 4 de outubro de 2023[238] | 34 | menos de 0,1% |
13 | Android 13 (T) | 15 de agosto de 2022[239] | 33 | 5,00% |
12 | Android 12 (S) | 4 de outubro de 2021[240] | 31 | 18,90% |
11 | Android 11 (R) | 8 de setembro de 2020[241] | 30 | 24,40% |
10 | Android 10 (Q) | 3 de setembro de 2019 | 29 | 19,05% |
9 | Pie | 6 de agosto de 2018 | 28 | 13,20% |
8.1 | Oreo | 15 de dezembro de 2017 | 27 | 9,50% |
8.0 | 21 de agosto de 2017 | 26 | ||
7.1.x | Nougat | 5 de dezembro de 2016 | 25 | 3,70% |
7.0.x | 22 de agosto de 2016 | 24 | ||
6.0.-6.0.1 | Marshmallow | 5 de outubro de 2015 | 23 | 2,80% |
5.1-5.1.1 | Lollipop | 10 de março de 2015 | 22 | 2,10% |
5.0-5.0.2 | 12 de novembro de 2014 | 21 | ||
4.4-4.4.4 | KitKat | 31 de outubro de 2013 | 19 | 0,70% |
4.3.x | Jelly Bean | 24 de julho de 2013 | 18 | menos de 0,1% |
4.2.x | 13 de novembro de 2012 | 17 | menos de 0,1% | |
4.1.x | 9 de julho de 2012 | 16 | menos de 0,1% | |
4.0.3–4.0.4 | Ice Cream Sandwich | 16 de dezembro de 2011 | 15 | menos de 0,1% |
2.3.3–2.3.7 | Gingerbread | 9 de fevereiro de 2011 | 10 | menos de 0,1% |
2.2-2.2.3 | Froyo | 20 de maio de 2010 | 8 | menos de 0,1% |
2.0-2.1 | Eclair | 26 de outubro de 2009 | 5 e 7 | menos de 0,1% |
1.6 | Donut | 15 de setembro de 2009 | 4 | menos de 0,1% |
1.5 | Cupcake | 27 de abril de 2009 | 3 | menos de 0,1% |
1.0-1.1 | Petit Four ou Beta | 23 de setembro de 2008 | 1 e 2 | não há registros |
Uma vez que a Google deixou de partilhar os dados de distribuição das versões de Android, a publicação 9to5Google criou uma tabela com base nos dados do SDK da Google e em ficheiros próprios e de terceiros. Esta ferramenta é atualizada regularmente e fornece dados desde 2010. [242]
Pirateamento de aplicativos
editarHá preocupação por parte de usuários e desenvolvedores sobre a facilidade com que aplicativos pagos podem ser pirateados.[243] Em maio de 2012, em uma entrevista da desenvolvedora Eurogamer, os desenvolvedores do jogo Football Manager declararam que a proporção de jogadores piratas para jogadores legítimos em seu jogo era de 9:1.[244] Porém, nem todos desenvolvedores concordam que as taxas de pirateamento são um problema grave; em julho de 2012, por exemplo, desenvolvedores do jogo Wind-up Knight disseram que as taxas de pirateamento em seus jogos eram de apenas 12%, dos quais grande parte vinha da China, onde a maioria dos usuários não pode pagar pelos aplicativos.[245]
Em 2010 o Google lançou uma ferramenta para validar a instalação e compra de aplicativos, mas os desenvolvedores rebateram dizendo que a solução era ineficaz, insuficiente e facilmente burlada. O Google se defendeu, respondendo que a ferramenta não era para ser uma solução definitiva para a pirataria, mas uma ferramenta para auxiliar desenvolvedores de acordo com suas necessidades.[246] Em 2012 o Google lançou outra ferramenta que permitia a encriptação de aplicativos para que somente funcionassem nos dispositivos em que foram originalmente instalados, porém, pouco tempo após o lançamento a ferramenta foi desativada devido à problemas técnicos.[247]
Problemas legais
editarTanto o Android em si quanto fabricantes de dispositivos Android tem envolvimento em dezenas de processos envolvendo patentes. Em agosto de 2010 a empresa Oracle processou o Google alegando violação de direitos autoriais e patentes relacionadas à linguagem Java presente em seu sistema.[248] Originalmente a Oracle pedia indenização de US$ 6,1 bilhões,[249] mas esse valor foi revisado a pedido de um juiz federal dos Estados Unidos.[250] Em resposta às acusações, o Google se defendeu em diversas frentes, afirmando que o Android não infringia as patentes da Oracle e que essas patentes eram inválidas.[251] Em maio de 2012 o júri decidiu que o Google não infringia as patentes ou direitos autorais da Oracle, e que as informações utilizadas pelo Google não podiam estar sob direitos autorais.[252][253]
Além dos processos diretamente contra o Google, várias "guerras por procuração" têm sido travadas contra o Android indiretamente ao focar processos nos fabricantes de dispositivos, com o efeito de desencorajar fabricantes à adotarem o Android devido aos altos custos dos processos.[254] Tanto a Apple quanto a Microsoft processaram diversas fabricantes, sendo o caso Apple vs Samsung um dos mais importantes. Em outubro de 2011 a Microsoft declarou que havia assinado acordos de patentes com dez fabricantes de dispositivos Android, os quais se incluem a HTC e a Samsung.[255][256] O acordo com a Samsung inclui, também, mais recursos para o desenvolvimento de smartphones com o Windows Phone.[254]
O Google expressou publicamente sua frustração para o atual cenário de patentes nos EUA, acusando a Apple, Oracle e Microsoft de tentar prejudicar o Android através de litígios de patentes ao invés de tentar inovar e competir por melhores produtos e serviços.[257] Em 2011 o Google comprou a Motorola por US$ 12,5 bilhões, o que foi visto como uma atitude defensiva visando proteger o Android, haja vista que a Motorola possuía mais de 17 mil patentes.[258] Em dezembro de 2011 o Google comprou mais de mil patentes da IBM, também com o mesmo objetivo.[259]
Uso fora de smartphones e tablets
editarO fato do Android ser um sistema aberto e extremamente customizável permite que ele seja usado em outros eletrônicos além de tablets e smartphones, o que inclui netbooks, smartbooks,[260] smart TVs (Android TV e Google TV), e câmeras (Galaxy Camera).[261] Além destes mais usados, há também sistema Android em óculos (Google Glass), smartwatches,[262] fones de ouvido,[263] tocadores de CD e DVD de carros,[264] espelhos,[265] MP3s,[266] telefones fixos,[267] e consoles de videogames. Ouya, um console de videogame que roda Android se tornou uma das campanhas de crowdfunding de mais sucesso da história do site Kickstarter, arrecadando mais de US$ 8,5 milhões para seu desenvolvimento,[268][269] e foi seguido por outros consoles baseados em Android, como o Project Shield da Nvidia,[270] e o Nexus Player, console lançado pelo Google e fabricado pela Asus.[271] Em mais uma tentativa de levar o Android a diversas plataformas, em junho de 2014 na Google I/O de 2014, foi anunciado o desenvolvimento do Android TV, que substitui a plataforma Google TV, e o Android Auto, plataforma para entretenimento em veículos automotivos.[272]
Wear OS
editar→ Ver também: Wear OS
Em 18 de março de 2014 o Google anunciou o Android Wear, uma plataforma baseada em Android para dispositivos vestíveis, mais especificamente relógios de pulso inteligentes (smartwatches).[273] Esse anúncio foi imediatamente seguido do lançamento de dois produtos: LG G Watch e o Moto 360.[274]
O sistema tem como objetivo facilitar a vida do usuário,[275] mostrando informações e respectivas respostas, sem que seja necessário retirar o smartphone do bolso. Ele é controlado por voz e por toque, através de uma tela touchscreen em formato redondo ou quadrado. Funções dos smartwatches reveladas até agora incluem sensores de movimento e luz, monitores cardíacos, pedômetros, sensores GPS,[276] execução de músicas sem a necessidade de celular,[276] recusar ou aceitar ligações; ler, ouvir e responder mensagens de texto; fazer buscas na internet; anotar informações, controlar a música do smartphone, entre outras.[275][276][277][278] Para se utilizar de todas as funções dos dispositivos, é requerido um celular com o sistema Android com versão 4.3 ou acima.[279] Companhias parceiras do Google no desenvolvimento da plataforma incluem Asus, Fossil, Inc., HTC, Intel, LG, MediaTek, Motorola, Qualcomm, Samsung e Sony.[280]
Em março de 2018 o Android Wear foi rebatizado para Wear OS.[281]
Dispositivos com o sistema Android Wear lançados:
- Motorola Moto 360;[282]
- LG G Watch;[283]
- Samsung Gear Live;[284]
- ASUS ZenWatch;[285]
- Sony Smartwatch 3;[286]
- LG G Watch R;[287]
- LG G Watch Urbane;[288]
- Huawei Watch.[289]
Android Auto
editar→ Ver também: Android Auto
Em janeiro de 2014 na Consumer Eletronics Show (CES), o Google anunciou a formação da Open Automotive Alliance, um grupo que incluía a gigante da tecnologia e montadoras de automóveis como Audi, General Motors, Hyundai, Honda e a Nvidia, dispostos a criar sistemas de entretenimento unificados que combinassem sofisticação e segurança em uma plataforma baseada em Android.[290]
Em junho do mesmo ano foi anunciado o Android Auto, sistema operacional desenvolvido para carros e baseado na plataforma Android. O sistema irá oferecer em uma tela no carro sistemas e aplicativos como navegação GPS, música, SMS, telefone, e pesquisas online. Poderá ser controlado tanto por botões físicos quanto por um sistema touchscreen, além do controle por voz.[291] O sistema irá se comunicar com dispositivos Android com sistema na versão Lollipop 5.0 ou superior, e será conectado ao sistema através de um cabo USB. O usuário terá acesso ao sistema do carro, podendo indicar a velocidade do automóvel, controlar o sistema de som, e ter acesso às informações disponíveis, como nivelamento, pressão dos pneus e problemas internos do veículo.[291]
Montadoras de veículos que terão modelos com o sistema Android Auto incluem Acura, Audi, Bentley, Chevrolet, Chrysler, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jeep, Kia, Maserati, Mitsubishi, Nissan, Renault, Subaru, Suzuki, Toyota, Volkswagen e Volvo, sendo os primeiros modelos lançados no final de 2014.[292]
Android TV
editar→ Ver também: Android TV
Anunciado junto com o Android Auto, o Android TV tem como objetivo ser o sistema padrão de smart TVs, e foi anunciado como sucessor do Google TV, plataforma lançada em 2010. O sistema é desenvolvido para ser intuitivo, e dá ênfase à sua função de pesquisa por voz.[292] O sistema pode ser navegado através do controle remoto, do smartphone, ou do controle do console.[292]
Foi desenvolvido para ser tanto nativo na TV, quanto adaptado através de set-top boxes, ou consoles de videogame. Dará suporte a praticamente todos os jogos da Play Store, sendo também um transmissor de conteúdo do smartphone.[293][294] Foi revelado meses após seu lançamento que os aplicativos desenvolvidos para a nova plataforma passarão por um rigoroso controle de qualidade, a fim de garantir a máxima segurança e proteção na loja de aplicativos do sistema.[295] Os parceiros do Google no desenvolvimento do novo sistema são, a um primeiro momento, Asus, Razer, Sony, Sharp e TP Vision.[296] O primeiro produto desenvolvido com o Android TV é o sistema de mídia Nexus Player, desenhado para funcionar tanto como plataforma de entretenimento, quanto plataforma de jogos. Foi criado pela Asus e pelo Google em conjunto, sendo lançado já com o sistema Android 5.0 Lollipop.[297]
Inteligência Artificial (IA)
editar→ Ver também: Google Assistente
O Google Assistente e uma Assistente Pessoal desenvolvida pelo Google, disponível em 21 línguas anunciada em Maio de 2016, como sucessora direta do Google Now para Android 6.0 ou superior ou em IOS 10 ou superior criada para ajudar em tarefas diárias do dia-a-dia.
Pagina Oficial: assistant.google.com
Alguns exemplos de funções desta Assistente Pessoal Digital são as seguintes:
- Clima (Como está o tempo?);
- Pesquisa de música (Que música é essa?);
- Música (Toque Closer de Lemaitre no Spotify);
- pesquisa (Pesquise sobre Batatas);
- Apps (Abrir WhatsApp);
- Ferramentas (Ligar lanterna);
- Sistema (desligue o Bluetooth);
- Relógio (Me acorde amanhã as 09h00);
- Calendário (Adicione um evento de reunião para amanhã as 15h35);
- Lembretes (Me lembre de alimentar o meu PET);
- Voos (Há um voo para amanhã?);
- Jogos (Vamos jogar Lucky Trivia);
- Sobre a Assistente (Você bebe água?);
- Noticias (Ver noticias na atualidade)
- Ajuda (Como Configurar o Desbloqueio com Digital?).[298]
Ver também
editarReferências
- ↑ Vander Stoep, Jeff; Hines, Stephen (6 de abril de 2021). «Rust in the Android platform» (em inglês). Google. Consultado em 22 de abril de 2021
- ↑ «The Android Open Source Project». www.openhub.net (em inglês). Consultado em 5 de outubro de 2021
- ↑ «Philosophy and Goals». Android Open Source Project. Google. Consultado em 21 de abril de 2012
- ↑ a b «Google's iron grip on Android: Controlling open source by any means necessary». Ars Technica. Consultado em 8 de dezembro de 2013
- ↑ MIPS Technologies, Inc (2009). «Android on MIPS» (em inglês). MIPS Technologies. Consultado em 21 de maio de 2011. Arquivado do original em 6 de julho de 2011
- ↑ PPCDroid (2010). «PPCDroid» (em inglês). PPCDroid. Consultado em 21 de maio de 2011
- ↑ Android-x86 (2010). «Android-x86» (em inglês). Android x86
- ↑ «Android Lollipop» (em inglês). Android Developers. Consultado em 20 de novembro de 2014
- ↑ «Licenses». Android Open Source Project. Open Handset Alliance. Consultado em 10 de junho de 2010
- ↑ Bertel King (2016). «Is Android Really Open Source? And Does It Even Matter?». MakeUseOf. Consultado em 19 de novembro de 2019
- ↑ «Conheça os principais consoles com Android». www.tecmundo.com.br. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ «Nikon Coolpix S800c: a sua primeira câmera digital com Android». www.tecmundo.com.br. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ «11 Best Android OS for PC Computers (32,64 bit) in 2022». Tech 21 Century (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2022
- ↑ Emerson Alecrim (2013). «Android supera 80% das vendas de smartphones e Windows Phone continua avançando». tecnoblog. Consultado em 18 de novembro de 2014
- ↑ a b Mahapatra, Lisa (11 de novembro de 2013). «Android Vs. iOS: What's The Most Popular Mobile Operating System In Your Country?». Consultado em 30 de janeiro de 2014
- ↑ a b Elmer-DeWitt, Philip (10 de janeiro de 2014). «Don't mistake Apple's market share for its installed base». CNN. Consultado em 30 de janeiro de 2014
- ↑ a b Yarow, Jay (28 de março de 2014). «This Chart Shows Google's Incredible Domination Of The World's Computing Platforms». Consultado em 23 de abril de 2014
- ↑ a b «Samsung sells more smartphones than all major manufacturers combined in Q1». Consultado em 12 de maio de 2014
- ↑ «Global mobile statistics 2014 Part A: Mobile subscribers; handset market share; mobile operators». mobiThinking. Maio de 2014. Consultado em 9 de setembro de 2014
- ↑ Rowinski, Dan (10 de dezembro de 2013). «The Post-PC Era Begins In Earnest Next Year: In 2014, smartphones will most likely eclipse PCs in terms of the number of devices in use around the world». readwrite. Consultado em 9 de setembro de 2014
- ↑ «Number of Android apps on Google Play». AppBrain. 25 de março de 2021. Consultado em 25 de março de 2021
- ↑ Developer Economics Q3 2013 analyst report – http://www.visionmobile.com/DevEcon3Q13 Arquivado em 26 de setembro de 2013, no Wayback Machine. – retrieved July 2013
- ↑ «Google shows off new version of Android, announces 1 billion active monthly users» Techspot. Retrieved June 30, 2014
- ↑ «Cinco mil novos malwares são criados para Android por dia - PSafe Blog». Consultado em 13 de julho de 2015
- ↑ Amadeo, Don (23 de Outubro de 2013). «Google's iron grip on Android: Controlling open source by any means necessary». readwrite. Consultado em 26 de novembro de 2014
- ↑ a b c d e f Elgin, Ben (17 de agosto de 2005). «Google Buys Android for Its Mobile Arsenal». Bloomberg Businessweek. Bloomberg. Consultado em 20 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2011.
In what could be a key move in its nascent wireless strategy, Google (GOOG) has quietly acquired startup Android, Inc., ...
- ↑ a b c «Industry Leaders Announce Open Platform for Mobile Devices» (Nota de imprensa). Open Handset Alliance. 5 de novembro de 2007. Consultado em 17 de fevereiro de 2012
- ↑ «On its 5th birthday, 5 things we love about Android». Jon Brodkin. 5 de novembro de 2012. Consultado em 26 de novembro de 2014
- ↑ Russakovskii, Artem (5 de maio de 2013). «Custom ROMs For Android Explained - Here Is Why You Want Them». readwrite. Consultado em 26 de novembro de 2014
- ↑ Arruda, Wellington (4 de outubro de 2023). «Android 14 é lançado oficialmente: veja celulares compatíveis e novos recursos». TecMundo. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Android 13 é lançado mundialmente; saiba se seu celular vai atualizar». TechTudo. Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ «BLE (Bluetooth Low Energy) – Uso prático em aplicações IoT». Novidá. 5 de setembro de 2019. Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ a b Rodrigues, Miguel Videira (19 de janeiro de 2023). «Android 13 está instalado em 5.2% de todos os equipamentos | TechBit». Consultado em 21 de janeiro de 2023
- ↑ Markoff, John (4 de novembro de 2007). «I, Robot: The Man Behind the Google Phone». The New York Times. Consultado em 15 de fevereiro de 2012
- ↑ Kirsner, Scott (2 de setembro de 2007). «Introducing the Google Phone». The Boston Globe. Consultado em 15 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2010
- ↑ Vogelstein, Fred (abril de 2011). «How the Android Ecosystem Threatens the iPhone». Wired
- ↑ Chris Welch (16 de abril de 2013). «Before it took over smartphones, Android was originally destined for cameras». The Verge. Consultado em 1 de maio de 2013
- ↑ Vance, Ashlee (27 de julho de 2011). «Steve Perlman's Wireless Fix». Bloomberg Businessweek. Bloomberg. Consultado em 3 de novembro de 2012
- ↑ Block, Ryan (28 de agosto de 2007). «Google is working on a mobile OS, and it's due out shortly». Engadget. Consultado em 17 de fevereiro de 2012
- ↑ Sharma, Amol; Delaney, Kevin J. (2 de agosto de 2007). «Google Pushes Tailored Phones To Win Lucrative Ad Market». The Wall Street Journal. Consultado em 17 de fevereiro de 2012
- ↑ «Google admits to mobile phone plan». directtraffic.org. Google News. 20 de março de 2007. Consultado em 17 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 3 de julho de 2007
- ↑ McKay, Martha (21 de dezembro de 2006). «Can iPhone become your phone?; Linksys introduces versatile line for cordless service». The Record (Bergen County). p. L9. Consultado em 21 de fevereiro de 2012.
And don't hold your breath, but the same cell phone-obsessed tech watchers say it won't be long before Google jumps headfirst into the phone biz. Phone, anyone?
- ↑ Ionescu, Daniel (26 de abril de 2012). «Original Android Prototype Revealed During Google, Oracle Trial». PCWorld. Consultado em 23 de fevereiro de 2014
- ↑ Lee, Timothy B. (23 de fevereiro de 2012). «If Android is a "stolen product," then so was the iPhone». Ars Technica. Consultado em 11 de julho de 2014
- ↑ Claburn, Thomas (19 de setembro de 2007). «Google's Secret Patent Portfolio Predicts gPhone». InformationWeek. Consultado em 17 de fevereiro de 2012 [ligação inativa]
- ↑ Pearce, James Quintana (20 de setembro de 2007). «Google's Strong Mobile-Related Patent Portfolio». mocoNews.net. Consultado em 17 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 16 de dezembro de 2008
- ↑ Mark Wilson (23 de setembro de 2008). «T-Mobile G1: Full Details of the HTC Dream Android Phone». gizmodo.com. Consultado em 27 de dezembro de 2013
- ↑ Richard Wray (14 de março de 2010). «Google forced to delay British launch of Nexus phone». London: guardian.co.uk. Consultado em 17 de fevereiro de 2012
- ↑ Charles Arthur (13 de março de 2013). «Andy Rubin moved from Android to take on 'moonshots' at Google | Technology | guardian.co.uk». London: Guardian. Consultado em 14 de março de 2013
- ↑ Page, Larry. «Official Blog: Update from the CEO». Googleblog.blogspot.co.uk. Consultado em 14 de março de 2013
- ↑ «Google details Android 4.4 KitKat, its latest mobile upgrade». techradar.com. 31 de outubro de 2013. Consultado em 5 de novembro de 2013
- ↑ «KitKat mocks Apple with Android 4.4 parody video». The Verge. Consultado em 4 de setembro de 2013
- ↑ «Google Unveils a New, Nicer, Pricier Nexus 7 Tablet». Time
- ↑ «Hugo Barra: where are the Android tablets of HTC One-like quality?». Android Authority
- ↑ «Xiaomi co-founder on why ex-Google exec Barra and its own firmware are key to international success». The Next Web
- ↑ «Touch Devices | Android Open Source». Source.android.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Sensors Overview (Android Developers)». developer.android.com. Consultado em 29 de outubro de 2013
- ↑ «Real Racing 2 Speeds Into The Android Market – Leaves Part 1 In The Dust». Phandroid.com. 22 de setembro de 2011. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Widgets | Android Developers». Developer.android.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «General Android instructions». graphogame.com. 20 de outubro de 2012. Consultado em 29 de outubro de 2013[ligação inativa]
- ↑ «Launcher 7 Brings Windows Phone's Simple, Attractive Interface to Android». Lifehacker.com. 20 de maio de 2011. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ Begun, Daniel A. (março de 2011) [2011]. «Dealing with fragmentation on Android devices». Amazing Android Apps. Col: For Dummies. [S.l.]: Wiley. p. 7. ISBN 978-0-470-93629-0. Consultado em 22 de maio de 2013. Arquivado do original em 12 de maio de 2013
- ↑ «UI Overview | Android Developers». Developer.android.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Notifications | Android Developers». Developer.android.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Launchers». google.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2014
- ↑ Shankland, Stephen (12 de novembro de 2007). «Google's Android parts ways with Java industry group». CNET News. Consultado em 15 de fevereiro de 2012
- ↑ «Tools Overview». Android Developers. 21 de julho de 2009
- ↑ Savov, Vlad (28 de janeiro de 2014). «Chrome Apps are coming to iOS and Android». The Verge. Consultado em 2 de fevereiro de 2014
- ↑ «Google Play Hits 1 Million Apps». Mashable. 24 de julho de 2013. Consultado em 2 de janeiro de 2014
- ↑ a b «BBC Google activations and downloads update May 2013». BBC News. 15 de maio de 2013. Consultado em 16 de maio de 2013
- ↑ Warren, Christina. «Google Play Hits 1 Million Apps». Mashable
- ↑ a b «Android Compatibility». Android Developers. android.com. Consultado em 16 de novembro de 2013
- ↑ Chu, Eric (13 de abril de 2011). «Android Developers Blog: New Carrier Billing Options on Android Market». android-developers.blogspot.com. Consultado em 15 de maio de 2011
- ↑ Ganapati, Priya (11 de junho de 2010). «Independent App Stores Take On Google's Android Market». Wired News. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
- ↑ «The great Ars experiment—free and open source software on a smartphone?!». Ars Technica. Consultado em 6 de outubro de 2014
- ↑ «Google evicts ad-blocking software from Google Play store». Ars Technica. Consultado em 6 de outubro de 2014
- ↑ «The truth about Android task killers and why you don't need them». PhoneDog. 26 de junho de 2011. Consultado em 30 de outubro de 2012
- ↑ Victor Matos (9 de setembro de 2013). «Lesson 3: Android Application's Life Cycle» (PDF). grail.cba.csuohio.edu. Cleveland State University. Consultado em 15 de abril de 2014. Arquivado do original (PDF) em 22 de fevereiro de 2014
- ↑ «Android PSA: Stop Using Task Killer Apps». Phandroid.com. 16 de junho de 2011. Consultado em 30 de outubro de 2012
- ↑ Reto Meier. Professional Android 4 Application Development. [S.l.]: Books.google.com. Consultado em 9 de fevereiro de 2014
- ↑ «Updates». Lifehacker.com. Consultado em 2 de novembro de 2012
- ↑ Ketan Pratap (30 de dezembro de 2014). «Android 5.0 Lollipop Memory Leak Bug That Crashed Apps Finally Fixed». NDTV Gadgets. Consultado em 16 de junho de 2015
- ↑ Tyler Lee (15 de março de 2015). «Android 5.0.1 Memory Leak Acknowledged By Google, Fix Incoming». ubergizmo. Consultado em 16 de junho de 2015
- ↑ «Android Lollipop». developer.android.com. Consultado em 24 de novembro de 2014.
It's supported on ARM, x86, and MIPS architectures and is fully 64-bit compatible.
- ↑ Warman, Matt (7 de junho de 2012). «Orange San Diego Intel Android mobile phone review». The Daily Telegraph. Telegraph Media Group Limited
- ↑ «Android KitKat». Android Developers Portal. android.com. Consultado em 16 de novembro de 2013
- ↑ Android Compatibility Definition Document (PDF) 4.4 ed. [S.l.]: Google. 27 de novembro de 2013. p. 33. Consultado em 28 de novembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2014
- ↑ «Graphics». Android Developers. android.com. Consultado em 15 de novembro de 2013
- ↑ «Lenovo N308 Desktop specs». PCWorld. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ Michael Brown (8 de maio de 2014). «Three Android all-in-one PCs reviewed». PCWorld. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ Shawn Knight. «Acer TA272 HUL Android All-in-One Review». TechSpot. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ «ReleaseNote 4.4-r1 - Android-x86 - Porting Android to x86». Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ Jose Pagliery (25 de agosto de 2014). «China ditching Windows and Android for its own operating system». CNNMoney. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ «BBC News - China plans new PC operating system in October». BBC News. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ Paul Mozur (5 de março de 2013). «China Criticizes Android's Dominance». WSJ. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ «China targets own operating system to take on likes of Microsoft, Google». Reuters. Consultado em 1 de novembro de 2014
- ↑ At http://source.android.com
- ↑ John McCann (13 de dezembro de 2012). «Android 4.1 Jelly Bean source code released | News». TechRadar. Consultado em 20 de dezembro de 2012
- ↑ Kennedy, Pagan (11 de outubro de 2013). «Who Made That Android Logo?». The New York Times, October 11, 2013
- ↑ Saulo Malbar (14 de maio de 2013). «Conheça o sistema Android e seu famoso mascote Bugdroid». Folhavitória. Consultado em 28 de novembro de 2014
- ↑ Isacc, Mike (21 de outubro de 2011). «A deep-dive tour of Ice Cream Sandwich with Android's chief engineer». Ars Technica. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ a b c d Cunningham, Andrew (27 de junho de 2012). «What happened to the Android Update Alliance?». Ars Technica. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Make Sure You Know Which Version Of Android Is On That Phone Before Buying It – The Consumerist». Consumerist.com. 15 de março de 2010. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ a b c Gillmor, Dan (28 de setembro de 2007). «Android's smartphone OS upgrade issues need more than a quick fix». London: The Guardian. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ «Por que atualizar o Android? Qual é a importância de fazer isso?». 1 de janeiro de 2019. Consultado em 3 de julho de 2019
- ↑ «Security takes a backseat on Android in update shambles». The Register. 22 de novembro de 2011. Consultado em 2 de novembro de 2012
- ↑ «Android Update Alliance examined, results since Google I/O found lacking». SlashGear. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ JR Raphael (13 de fevereiro de 2014). «It's time to rethink the Android upgrade standard». Computerworld Inc. Consultado em 6 de março de 2014. Arquivado do original em 6 de março de 2014
- ↑ a b c «Balky carriers and slow OEMs step aside: Google is defragging Android». Ars Technica. Consultado em 3 de setembro de 2013
- ↑ «Android 4.4.2 KitKat running Kernel 3.10 on the Samsung Galaxy Ace Style». gsmarena.com. 3 de abril de 2013. Consultado em 11 de abril de 2014
- ↑ «Android 4.4.2 KitKat running Kernel 3.10 on the Exynos variant of the Samsung Galaxy S5 (SM-G900H)». gsmkhmer.com. 5 de maio de 2014. Consultado em 5 de maio de 2014. Arquivado do original em 31 de maio de 2014
- ↑ Ryan Whitwam (25 de novembro de 2013). «HTC Posts Android 4.4 Kernel Source And Framework Files For One Google Play Edition, OTA Update Can't Be Far Off». androidpolice.com. Consultado em 2 de dezembro de 2013
- ↑ «Android 4.4.2 on a Nexus 5 (screenshot)». mobilesyrup.com. 9 de dezembro de 2013. Consultado em 20 de janeiro de 2014
- ↑ «Android 4.4.2 on a Galaxy Note 3 (screenshot)». mobilesyrup.com. 12 de janeiro de 2014. Consultado em 20 de janeiro de 2014
- ↑ «Android Kernel Versions». elinux.org. 7 de julho de 2011. Consultado em 3 de novembro de 2013
- ↑ «Android Kernel Features»
- ↑ McPherson, Amanda (13 de dezembro de 2012). «What a Year for Linux: Please Join us in Celebration». Linux Foundation. Consultado em 16 de abril de 2014. Arquivado do original em 17 de abril de 2014
- ↑ Proschofsky, Andreas (10 de julho de 2011). «Google: "Android is the Linux desktop dream come true"». derStandard.at. Consultado em 14 de março de 2013
- ↑ Hildenbrand, Jerry (8 de novembro de 2012). «Ask AC: Is Android Linux?». Android Central. Consultado em 14 de março de 2013
- ↑ Lynch, Jim (20 de agosto de 2013). «Is Android really a Linux distribution?». ITworld. Consultado em 17 de abril de 2014. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2014
- ↑ Paul, Ryan (24 de fevereiro de 2009). «Dream(sheep++): A developer's introduction to Google Android». Ars Technica. Consultado em 3 de abril de 2013
- ↑ McFerran, Damien (17 de abril de 2012). «Best custom ROMs for the Samsung Galaxy S2 | Reviews | CNET UK». Reviews.cnet.co.uk. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Custom ROMs For Android Explained – Here Is Why You Want Them». 20 de agosto de 2012. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ Isaac, Mike (11 de abril de 2011). «Android OS Hack Gives Virtual Early Upgrade | Gadget Lab». Wired.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «CyanogenMod Has Now Been Installed On Over 2 Million Devices, Doubles Install Numbers Since January». Androidpolice.com. 28 de maio de 2012. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ a b Ravenscraft, Eric (28 de dezembro de 2016). «CyanogenMod Is Dead, and Its Successor is Lineage OS». LifeHacker. Consultado em 8 de janeiro de 2019
- ↑ «Unlock Bootloader». Consultado em 30 de outubro de 2011
- ↑ a b «HTC's bootloader unlock page». Htcdev.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ Crook, Jordan (24 de outubro de 2011). «Motorola Offers Unlocked Bootloader Tool». Techcrunch.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «CyanogenMod 7 for Samsung Galaxy S2 (II): Development Already Started!». Inspired Geek. 8 de junho de 2011. Consultado em 28 de novembro de 2014. Arquivado do original em 22 de agosto de 2012
- ↑ «CyanogenMod coming to the Galaxy S 2, thanks to Samsung». Android Central. 6 de junho de 2011
- ↑ Forian, Daniel. «Sony Ericsson supports independent developers – Developer World». Developer.sonyericsson.com. Consultado em 15 de setembro de 2012. Arquivado do original em 12 de fevereiro de 2012
- ↑ Kopstein, Joshua (20 de novembro de 2012). «Access Denied: why Android's broken promise of unlocked bootloaders needs to be fixed». The Verge. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ «Android Security Overview». Android Open Source Project. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
- ↑ Felt, Adrienne Porte; Chin, Erika; Hanna, Steve; Song, Dawn; Wagner, David. «Android Permissions Demystified» (PDF). Consultado em 20 de fevereiro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 5 de janeiro de 2012
- ↑ Ojas Kulkarni (10 de abril de 2014). «Google goes hard on Malware for Android platform». Gadgetcluster.com. Consultado em 15 de abril de 2014
- ↑ Tung, Liam (16 de dezembro de 2013). «Google removes 'awesome' but unintended privacy controls in Android 4.4.2». ZDNe. Consultado em 19 de fevereiro de 2014
- ↑ Arthur, Charles (20 de dezembro de 2013). «Android's permissions gap: why has it fallen so far behind Apple's iOS?». The Guardian. Consultado em 19 de fevereiro de 2014
- ↑ «Danny Holyoake - Google+ - Well, darn. It's confirmed Android 4.4 KitKat is missing…». Plus.google.com. 11 de novembro de 2013. Consultado em 19 de fevereiro de 2014
- ↑ Rosenblatt, Seth (19 de dezembro de 2013). «Why Android won't be getting App Ops anytime soon | Mobile - CNET News». News.cnet.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2014
- ↑ «Android – Marshmallow». Android. Consultado em 8 de janeiro de 2019
- ↑ John Freml. «Tip: Get App Ops back on Android 4.4 KitKat». Pocketables. Consultado em 19 de fevereiro de 2014
- ↑ «[New App] XPrivacy Gives You Massive Control Over What Your Installed Apps Are Allowed To Do». Androidpolice.com. 23 de junho de 2013. Consultado em 19 de fevereiro de 2014
- ↑ a b Protalinski, Emil (17 de julho de 2012). «Android malware numbers explode to 25,000 in June 2012». ZDNet. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ a b «Mobile malware exaggerated by "charlatan" vendors, says Google engineer». PC Advisor. 24 de novembro de 2011. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ a b «Android 4.2 brings new security features to scan sideloaded apps». Android Central. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ «Android malware perspective: only 0.5% comes from the Play Store». Phonearena.com. Consultado em 14 de março de 2013
- ↑ Chirgwin, Richard. «Google Bouncer flaw». Tech news site and blog. The Register. Consultado em 20 de novembro de 2012
- ↑ Whittaker, Zack (15 de outubro de 2012). «Google building malware scanner for Google Play: report». ZDNet. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ «Exclusive: Inside Android 4.2's powerful new security system | Computerworld Blogs». Blogs.computerworld.com. 1 de novembro de 2012. Consultado em 9 de novembro de 2012. Arquivado do original em 26 de julho de 2013
- ↑ «Lookout Mobile Security». Lookout. Consultado em 5 de julho de 2012
- ↑ «Antivirus for Android Smartphones». AVG. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «McAfee Mobile Security for Android». Mcafeemobilesecurity.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2012
- ↑ a b c d Rubens Haruo Eishima (21 de dezembro de 2011). «Avast lança antivírus para Android». Superdownloads. Consultado em 27 de novembro de 2014
- ↑ «Android antivirus apps are useless, here's what to do instead». Consultado em 10 de abril de 2012
- ↑ Jason Nova (14 de setembro de 2014). «The State of Antivirus for Android». androidauthority.com. Consultado em 18 de novembro de 2014
- ↑ Steve Lohr (8 de maio de 2011). «Suit Opens a Window Into Google». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «AppAnalysis.org: Real Time Privacy Monitoring on Smartphones». Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2012
- ↑ Ganapati, Priya (30 de setembro de 2010). «Study Shows Some Android Apps Leak User Data Without Clear Notifications | Gadget Lab». Wired.com. Consultado em 30 de janeiro de 2012
- ↑ «Google announces tool to track lost Android phones». The Verge. Consultado em 3 de setembro de 2013
- ↑ «Android Device Manager Now Available in Play Store». andromint.com. 12 de dezembro de 2013. Consultado em 16 de dezembro de 2013
- ↑ «Android Device Manager now available for downloading on Google Play». engadget.com. 11 de dezembro de 2013. Consultado em 16 de dezembro de 2013
- ↑ Staff (7 de setembro de 2013). «Privacy Scandal: NSA Can Spy on Smart Phone Data». Consultado em 7 de setembro de 2013
- ↑ a b c James Ball. «Angry Birds and 'leaky' phone apps targeted by NSA and GCHQ for user data | World news». theguardian.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2014
- ↑ James Ball (28 de janeiro de 2014). «Angry Birds firm calls for industry to respond to NSA spying revelations | World news». theguardian.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2014
- ↑ Boulton, Clint (21 de outubro de 2008). «Google Open-Sources Android on Eve of G1 Launch». eWeek. Consultado em 17 de fevereiro de 2012
- ↑ Ryan Paul (6 de novembro de 2007). «Why Google chose the Apache Software License over GPLv2 for Android». Ars Technica. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «O que está envolvido na liberação do código fonte para uma nova versão do Android?». PB7 Marketing Digital. Consultado em 16 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 1 de junho de 2016
- ↑ Bray, Tim (6 de abril de 2011). «Android Developers Blog: I think I'm having a Gene Amdahl moment». Android-developers.blogspot.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Jerry Hildenbrand (24 de março de 2011). «Honeycomb won't be open-sourced? Say it ain't so!». Androidcentral.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ a b «Google mandates 'Powered by Android' branding on new devices». Geek.com. Consultado em 28 de março de 2014
- ↑ Amadeo, Ron (26 de fevereiro de 2014). «"Google Now Launcher" hits Play Store, brings Google homescreen to GPE & Nexus devices». Ars Technica. Consultado em 27 de fevereiro de 2014
- ↑ Brian Klug (14 de novembro de 2013). «Android 4.4 Factory Images Now Available for Nexus 4, 7 (2012 and 2013), and 10». AnandTech. Consultado em 19 de novembro de 2013
- ↑ «The Nexus 5's "exclusive" launcher suspiciously receives support for other devices». Ars Technica. Consultado em 19 de novembro de 2013
- ↑ Stallman, Richard (19 de setembro de 2011). «Is Android really free software?». London: The Guardian. Consultado em 9 de setembro de 2012
- ↑ Stallman, Richard (5 de agosto de 2012). «Android and Users' Freedom – Support the Free Your Android campaign». GNU.org. Free Software Foundation. Consultado em 9 de setembro de 2012
- ↑ «This is Nokia X: Android and Windows Phone collide». The Verge. Consultado em 28 de março de 2014
- ↑ Yun Qing, Liau. "Phonemakers make Android China-friendly." ZDNet, October 15, 2012.
- ↑ «Android Open Source Project Frequently Asked Questions: Compatibility». source.android.com. Consultado em 13 de março de 2011
- ↑ «Alibaba: Google just plan wrong about our OS». CNET. Consultado em 28 de março de 2014
- ↑ Brodkin, Jon. «Google blocked Acer's rival phone to prevent Android "fragmentation"». Ars Technica. Consultado em 28 de março de 2014
- ↑ Jon Brodkin (17 de setembro de 2012). «Pirated Android apps featured prominently on Aliyun app store». Ars Technica. Consultado em 28 de março de 2014
- ↑ «UE anuncia multa recorde de 4,3 bilhões de euros ao Google por Android». G1
- ↑ «Technology | Q&A: Google's Android». BBC News. 6 de novembro de 2007. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ Reardon, Marguerite (11 de fevereiro de 2008). «Google Android prototypes debut at MWC | Crave – CNET». News.cnet.com. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ «Android's outing at Barcelona – BizTech – Technology». smh.com.au. 12 de fevereiro de 2008. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ a b «Symbian, Nokia, Microsoft and Apple downplay Android relevance». Engadget. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ a b c Brodkin, Jon (5 de novembro de 2012). «On its 5th birthday, 5 things we love about Android». Ars Technica. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ «On its fifth birthday, Android is "closer to our actual vision" for mobile supremacy». MobileSyrup.com. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ «Microsoft Selling Nokia X Android Phones». Business Insider. 28 de abril de 2014. Consultado em 26 de maio de 2014
- ↑ «Now, we're one Microsoft: open letter from Stephen Elop - Conversations : now part of Microsoft». Conversations.nokia.com. 25 de abril de 2014. Consultado em 26 de maio de 2014. Arquivado do original em 30 de abril de 2014
- ↑ «Best Android apps for personalizing and customizing your phone». Androidauthority.com. 13 de julho de 2012. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ Adrianne Jeffries (19 de março de 2013). «Disconnect: why Andy Rubin and Android called it quits». The Verge. Consultado em 3 de abril de 2013
- ↑ Steve Kovach (30 de julho de 2013). «Android Fragmentation Report». Business Insider. Consultado em 19 de outubro de 2013
- ↑ a b Arthur, Charles (30 de julho de 2013). «Android fragmentation 'worse than ever' – but OpenSignal says that's good». The Guardian. Consultado em 1 de agosto de 2013
- ↑ Eran, Daniel. «Strong demand of Apple's iPhone 5 series driving an "anti-fragmentation" of iOS». Appleinsider.com. Consultado em 19 de outubro de 2013
- ↑ Prince McLean (21 de agosto de 2009). «Canalys: iPhone outsold all Windows Mobile phones in Q2 2009». AppleInsider. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «Google's Android becomes the world's leading smart phone platform». Canalys. 31 de janeiro de 2011. Consultado em 15 de fevereiro de 2012
- ↑ «Android steals Symbian's top smartphone OS crown». Phonearena.com. Consultado em 14 de maio de 2013
- ↑ «Gartner Says Sales of Mobile Devices Grew 5.6 Percent in Third Quarter of 2011; Smartphone Sales Increased 42 Percent». 15 de novembro de 2011. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ a b «Android Marks Fourth Anniversary Since Launch with 75.0% Market Share in Third Quarter, According to IDC – prUS23771812». Idc.com. Consultado em 3 de novembro de 2012. Arquivado do original em 3 de novembro de 2012
- ↑ a b Kumparak, Greg (14 de julho de 2011). «Android Now Seeing 550,000 Activations Per Day». Techcrunch. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Jeffrey Van Camp (28 de junho de 2011). «Google activates 500,000 Android devices a day, may reach 1 million in October». Yahoo News. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Barra, Hugo (10 de maio de 2011). «Android: momentum, mobile and more at Google I/O». The Official Google Blog. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «500 million devices activated globally, and over 1.3 million added every single day». official Android Engineering teams. 12 de setembro de 2012. Consultado em 28 de novembro de 2014. Arquivado do original em 5 de outubro de 2012
- ↑ a b «Google now at 1.5 million Android activations per day». Engadget. 16 de abril de 2013
- ↑ «Google: 900 million Android activations to date, 48 billion app installs». The Verge. 15 de maio de 2013
- ↑ «Android's Google Play beats App Store with over 1 billion apps, now officially largest». Phonearena.com. Consultado em 28 de agosto de 2013
- ↑ Fingas, Jon (4 de setembro de 2012). «ComScore: Android tops 52 percent of US smartphone share, iPhone cracks the 33 percent mark». Engadget.com. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ «Report: Android Rises to 90% of Smartphone Market in China». Techinasia.com. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ «Vic Gundotra - Google+ - Just back from a whirlwind trip to Asia visiting our…». Plus.google.com. Consultado em 3 de setembro de 2013
- ↑ «Android tops 81 percent of smartphone market share in Q3». Consultado em 4 de novembro de 2013
- ↑ a b «Android Tops 80% Global Smartphone Market Share – Windows Phone up 156% Year on Year»
- ↑ Ingrid Lunden (1 de julho de 2013). «Android, Led By Samsung, Continues To Storm The Smartphone Market, Pushing A Global 70% Market Share». TechCrunch. AOL Inc. Consultado em 2 de julho de 2013
- ↑ Whitney, Lance (6 de janeiro de 2014). «iPhone market share shrinks as Android, Windows Phone grow». Consultado em 27 de janeiro de 2014
- ↑ Leonardo Müller (26 de junho de 2014). «Android chega a marca de 1 bilhão de aparelhos ativos». Tecmundo. Consultado em 28 de novembro de 2014
- ↑ «• Smartphones sales by operating system worldwide 2009-2013 - Statistic». Statista
- ↑ «Gartner Says Annual Smartphone Sales Surpassed Sales of Feature Phones for the First Time in 2013»
- ↑ «Gartner Says Sales of Tablets Will Represent Less Than 10 Percent of All Devices in 2014: Smartphones to Represent 71 Percent of the Global Mobile Phone Market in 2014: Android Device Shipments to Reach One Billion in Emerging Markets in 2015» (Nota de imprensa). Gartner. 15 de outubro de 2014. Consultado em 19 de outubro de 2014
- ↑ «Tablet Sales Growth Plummets In 2014 As Android Smartphones Continue To Soar: Gartner». TechCrunch. 15 de outubro de 2014
- ↑ «Global PC Shipments Exceed Forecast with Mild Improvement in Consumer Demand, While Apple Moves to #5 Spot, According to IDC». www.idc.com. Consultado em 28 de novembro de 2014. Arquivado do original em 11 de outubro de 2014
- ↑ «Kantar - Vendas de iPhone 7 e 7 Plus alavancam avanço da presença de iOS no mercado». br.kantar.com. Consultado em 13 de dezembro de 2016
- ↑ Wilson Rothman (24 de outubro de 2012). «Why iPad is stomping Android tabs 24 to 1 – Technology on». Nbcnews.com. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ Kevin C. Tofel (19 de março de 2012). «What devs say about iPad (but not Android tablets)». Gigaom.com. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ a b c d «Why there aren't more Android tablet apps, by the numbers». ZDNet. 21 de março de 2012. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ Poeter, Damon (7 de dezembro de 2012). «Goldman Highlights Microsoft's Shrinking Market Share». PC Magazine. Consultado em 10 de dezembro de 2012
- ↑ Damon Poeter (27 de dezembro de 2012). «Non-Apple Tablets Making Small Gains on iPad». PC Magazine
- ↑ Matt Hartley (24 de dezembro de 2011). «Massacre of the Tablets». Financial Post
- ↑ Gruman, Galen (5 de abril de 2011). «Why Google's tighter control over Android is a good thing | Mobile Technology». InfoWorld. Consultado em 14 de março de 2013
- ↑ Gruman, Galen. «Anatomy of failure: Mobile flops from RIM, Microsoft, and Nokia». Macworld. Consultado em 14 de maio de 2013
- ↑ Hiner, Jason (5 de janeiro de 2012). «Why Android tablets failed: A postmortem». TechRepublic. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ Cunningham, Andrew (8 de outubro de 2012). «Google to Android devs: make nicer tablet apps, pretty please?». Ars Technica. Consultado em 9 de novembro de 2012
- ↑ Kovach, Steve. «Android Now Ahead Of Apple's iOS In Tablet Market Share». Business Insider
- ↑ «Gartner Says Worldwide Tablet Sales Grew 68 Percent in 2013, With Android Capturing 62 Percent of the Market»
- ↑ «Gartner Says Worldwide Media Tablets Sales to Reach 119 Million Units in 2012»
- ↑ «Android Ecosystem Takes the Baton from Apple iPad in the Tablet Race». ABIresearch. 27 de setembro de 2013. Consultado em 10 de setembro de 2014
- ↑ Tomek Kondrat (1 de dezembro de 2014). «Latest Android Platform Stats: Lollipop under 0.1%, KitKat on a Third of Devices». Consultado em 3 de dezembro de 2014
- ↑ Pedro Simões (4 de outubro de 2023). «A Google apresentou finalmente o tão aguardado Android 14 para os smartphones». Pplware. Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ Pedro Simões (15 de agosto de 2022). «Chegou o Android 13, mas ainda só pode ser usado nos Pixel da Google». Pplware. Consultado em 15 de agosto de 2022
- ↑ Pedro Simões (4 de outubro de 2021). «Google lançou o Android 12 com uma interface renovada e ainda mais segurança». Pplware. Consultado em 6 de abril de 2022
- ↑ Pedro Simões (8 de setembro de 2020). «Chegou finalmente o Android 11 e não é apenas para os smartphones da Google». Pplware. Consultado em 17 de setembro de 2020
- ↑ Techbit (9 de junho de 2020). «Agora já pode acompanhar os dados distribuição das versões Android com esta ferramenta». Techbit. Consultado em 9 de junho de 2020
- ↑ Wired UK (3 de maio de 2012). «Op-Ed: Android Piracy Is Huge Problem for Game Devs | Game|Life». Wired.com. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ Yin, Wesley (24 de abril de 2012). «Football Manager dev hopes to stick with Android despite 9:1 piracy rate». Eurogamer.net. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ Armasu, Lucian (30 de julho de 2012). «Wind-up Kinght developer: Piracy rates on iOS and Android are comparable, China is the main source». Androidauthority.com. Consultado em 6 de outubro de 2012
- ↑ Paul, Ryan (25 de agosto de 2010). «Android antipiracy cracked, Google says devs used it wrong». Ars Technica. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ McAllister, Neil (8 de agosto de 2012). «Android app DRM quietly disabled due to bug». The Register
- ↑ Niccolai, James (12 de agosto de 2010). «Update: Oracle sues Google over Java use in Android». Computerworld. International Data Group Inc. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «Oracle seeks up to $6.1 billion in Google lawsuit». Reuters. 18 de junho de 2011. Consultado em 7 de setembro de 2011
- ↑ «Judge tosses Oracle's $6.1 billion damage estimate in claim against Google». MercuryNews.com. 22 de julho de 2011. Consultado em 7 de setembro de 2011
- ↑ Singel, Ryan (5 de outubro de 2010). «Calling Oracle Hypocritical, Google Denies Patent Infringement». Wired. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Josh Lowensohn (23 de maio de 2012). «Jury clears Google of infringing on Oracle's patents». ZDNet. Consultado em 25 de maio de 2012
- ↑ Joe Mullin (31 de maio de 2012). «Google wins crucial API ruling, Oracle's case decimated». Ars Technica
- ↑ a b Newman, Jared (28 de setembro de 2011). «Microsoft-Samsung Patent Deal: Great News for Windows Phones». PCWorld. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ «Microsoft collects license fees on 50% of Android devices, tells Google to "wake up"». Ars Technica. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Mikael Ricknäs (28 de setembro de 2011). «Microsoft signs Android licensing deal with Samsung». Computerworld. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Jacqui Cheng (3 de agosto de 2011). «Google publicly accuses Apple, Microsoft, Oracle of patent bullying». Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Casey Johnston (15 de agosto de 2011). «Google, needing patents, buys Motorola wireless for $12.5 billion». Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Paul, Ryan (4 de janeiro de 2012). «Google buys another round of IBM patents as its Oracle trial nears». [arstechnica.com/ Ars Technica]. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Laura June (6 de setembro de 2010). «Toshiba AC100 Android smartbook hits the United Kingdom». Engadget. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
- ↑ Samsung (29 de agosto de 2012). «Samsung Galaxy Camera». Samsung.com. Consultado em 30 de agosto de 2012
- ↑ Hollister, Sean (10 de janeiro de 2012). «Sony Smart Watch (aka Sony Ericsson LiveView 2) hands-on». The Verge. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ Rik Myslewski (12 de janeiro de 2011). «Android-powered touchscreen Wi-Fi headphones». theregister.co.uk. Consultado em 16 de janeiro de 2012
- ↑ «Car Player Android-Car Player Android Manufacturers, Suppliers and Exporters on». Alibaba.com. Consultado em 20 de fevereiro de 2012
- ↑ «Android Everywhere: 10 Types of Devices That Android Is Making Better». Androidauthority.com. 26 de fevereiro de 2012. Consultado em 15 de setembro de 2012
- ↑ Will G. (1 de dezembro de 2011). «Top Android MP3 Players for 2011». Androidauthority.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
- ↑ «Archos Smart Home Phone». Android Central. 19 de janeiro de 2012. Consultado em 30 de janeiro de 2012
- ↑ «OUYA interview: Julie Uhrman tackles consoles & critics». Destructoid. Consultado em 2 de novembro de 2012
- ↑ Erik Kain (18 de abril de 2012). «An Interview With 'Ouya' Founder Julie Uhrman On A New Breed Of Video Game Console». Forbes. Consultado em 2 de novembro de 2012
- ↑ «NVIDIA Shield ships July 31st, barely meets delayed launch window». Engadget. 21 de julho de 2013. Consultado em 21 de julho de 2013
- ↑ NATASHA MADOV (4 de novembro de 2014). «Nexus Player é resposta do Google à Apple TV». Folha de S. Paulo. Consultado em 28 de novembro de 2014
- ↑ Melissa Cruz (25 de junho de 2014). «Google I/O 2014 revela o Android One, Android L e conecta carros e TVs». TechTudo.com. Consultado em 28 de novembro de 2014
- ↑ «Android Wear | Android Developers». Developer.android.com. Consultado em 20 de março de 2014
- ↑ Palladino, Valentina (30 de setembro de 2013). «Google reveals Android Wear, an operating system for smartwatches». The Verge. Consultado em 20 de março de 2014
- ↑ a b Camila Rinaldi (Agosto de 2014). «Android Wear: tudo sobre o OS para wearables da Google». www.androidpit.com.br/. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ a b c Todd R. Weiss (24 de outubro de 2014). «Android Wear Updated With GPS Support, Offline Music Features». www.eweek.com/. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ Thomas Halleck (22 de março de 2014). «Google Android Wear: The Top 10 Features Of The New Smartwatch OS». www.ibtimes.com/. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ John Callaham (2 de setembro de 2014). «Google to add GPS and more features to Android Wear in upcoming updates». www.androidcentral.com/. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ OK Google, tell me about Android Wear - Compare Smartwatches
- ↑ Motorola, LG announce upcoming Android Wear smartwatches
- ↑ «Android Wear agora é Wear OS – Gadgets». Tecnoblog. 15 de março de 2018. Consultado em 28 de junho de 2019
- ↑ Tuesday, March 18, 2014 (18 de março de 2014). «Moto 360: It's Time. - The Official Motorola Blog». Motorola-blog.blogspot.in. Consultado em 26 de junho de 2014
- ↑ «LG introduces G Watch, first smartwatch running on Android Wear». Androidos.in. 18 de março de 2014. Consultado em 26 de junho de 2014
- ↑ Jeffries, Adrianne. «This is the Gear Live, Samsung's $199 Android Wear smartwatch». The Verge. Consultado em 26 de junho de 2014
- ↑ http://www.asus.com/Phones/ASUS_ZenWatch_WI500Q/
- ↑ http://www.sonymobile.com/global-en/products/smartwear/smartwatch-3-swr50/
- ↑ http://www.lgnewsroom.com/newsroom/contents/64664
- ↑ http://www.wareable.com/lg/lg-watch-urbane-review
- ↑ http://consumer.huawei.com/minisite/worldwide/huawei-watch/
- ↑ «Google launches the Android-based Open Automotive Alliance with Audi, Honda, GM, and more». The Verge. Consultado em 24 de janeiro de 2014
- ↑ a b Felipe Ventura (1 de dezembro de 2014). «Android Auto e Apple CarPlay: como funcionam os sistemas inteligentes para seu futuro carro». gizmodo.com. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ a b c Bonnington, Christina (25 de junho de 2014). «With Android TV, Google Takes Another Shot at the Set-Top Box». Wired. Condé Nast
- ↑ Newman, Jared (26 de junho de 2014). «The Promises and Perils of Android TV». Time.com. Time, Inc.
- ↑ Howley, Dan (25 de junho de 2014). «Android TV: Google Takes Over The Living Room». Tom's Guide. Purch
- ↑ Ronaldo Gogoni (18 de novembro de 2014). «Google não quer que Android TV vire a Casa da Mãe Joana». meiobit.com/. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ Hachman, Mark (25 de junho de 2014). «Google launches Android TV -- and here's what it looks like». PC World. IDG Consumer & SMB
- ↑ Brian Burgess (30 de novembro de 2014). «Review: Google's Nexus Player». gizmag.com. Consultado em 2 de dezembro de 2014
- ↑ «Google Assistente». Wikipédia, a enciclopédia livre. 12 de dezembro de 2019
Ligações externas
editar- «Sítio oficial» (em inglês)