Circuitos de Comando e Automação 2
Circuitos de Comando e Automação 2
Circuitos de Comando e Automação 2
SENAI-CFP Alvimar Carneiro de Rezende Via Scrates Marianni Bittencourt, 711 CINCO CONTAGEM MG Cep. 32010-010 Tel. 31-3352-2384 E-mail: cfp-acr@fiemg.com.br
_______________________________________________________________________________ Curso Tcnico de Eletrnica 1
Presidente da FIEMG Robson Braga de Andrade Gestor do SENAI Petrnio Machado Zica Diretor Regional do SENAI e Superintendente de Conhecimento e Tecnologia Alexandre Magno Leo dos Santos Gerente de Educao e Tecnologia Edmar Fernando de Alcntara
Digitalizado e Modificado Por: Prof. Srgio Goulart Alves Pereira Edio 2 Edio 1/2005
Sumrio
LISTA DE FIGURAS E GRFICOS ___________________________________________________________________ APRESENTAO __________________________________________________________________________________ INTRODUO ____________________________________________________________________________________ 1. CIRCUITOS E DIAGRAMAS ELTRICOS __________________________________________________________ Tipos de diagramas Identificao de componentes do diagrama funcional Identificao literal de elementos Normas VDE Principais Siglas das principais normas nacionais e internacionais Motores eltricos Tipos de Motores Eltricos Ligao de cargas a um sistema monofsico Sistema trifsico de corrente alternada Caractersticas de ligaes eltricas de sistemas trifsicos Caractersticas importantes dos motores eltricos Corrente de partida dos motores de induo Sistema de partida dos motores eltricos Esquemas de fechamento externo de terminais de motores Sistema de partida direta de motores trifsicos Sistema de partida direta com reverso de motores trifsicos Sistema de partida estrela-tringulo de motores trifsicos Sistema de partida com autotransformador (compensadora) de motores trifsicos Comparao entre chaves estrela-tringulo e compensadoras automticas Comutao polar de motores trifsicos Sistemas de frenagem de motores trifsicos Frenagem de motores trifsicos por contracorrente Frenagem de motores trifsicos por corrente retificada Sistema de localizao de contatos Partida consecutiva automtica de motores trifsicos Partida com acelerao retrica automtica 2. EXERCCIOS DE FIXAO _______________________________________________________________________ 3. EXERCCIOS DE RACIOCNIO ___________________________________________________________________ 4. EXERCCIOS DE DESAFIO _______________________________________________________________________ REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS __________________________________________________________________ 4 5 6 7 7 9 12 18 19 20 21 22 23 26 31 32 33 34 41 45 52 60 61 65 66 68 71 72 74 78 88 93 95
Apresentao
Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do conhecimento. Peter Drucker
O ingresso na sociedade da informao exige mudanas profundas em todos os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produo, coleta, disseminao e uso da informao. O SENAI, maior rede privada de educao profissional do pas,sabe disso , e ,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a gide do conceito da competncia: formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo, com iniciativa na resoluo de problemas, com conhecimentos tcnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e conscincia da necessidade de educao continuada. Vivemos numa sociedade da informao. O conhecimento , na sua rea tecnolgica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualizao se faz necessria. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliogrfico, da sua infovia, da conexo de suas escolas rede mundial de informaes internet - to importante quanto zelar pela produo de material didtico. Isto porque, nos embates dirios,instrutores e alunos, nas diversas oficinas e laboratrios do SENAI, fazem com que as informaes, contidas nos materiais didticos, tomem sentido e se concretizem em mltiplos conhecimentos. O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didticos, aguar a sua curiosidade, responder s suas demandas de informaes e construir links entre os diversos conhecimentos, to importantes para sua formao continuada ! Gerncia de Educao e Tecnologia
Introduo
Os circuitos de acionamento eltrico industrial so compostos de vrios dispositivos com funes definidas para proteo, controle, sinalizao, conexo, temporizao, comutao etc.
Os dispositivos so dimensionados de acordo com as caractersticas eltricas das cargas que iro acionar, e tambm sofrem influncia das condies ambientais atuantes.
Seu bom desempenho depende, ainda, de uma srie de fatores, como: procedncia de fabricao, tempo de uso e, principalmente de sua correta instalao.
O tcnico deve estar seguro e ser eficiente ao fazer montagem de circuitos, reparos ou substituio de dispositivos que compem os circuitos para garantir a eficcia no funcionamento dos mesmos.Sendo assim, necessrio conhecer as principais caractersticas destes dispositivos.
O objetivo deste trabalho fornecer informaes tecnolgicas sobre os principais dispositivos usados nas instalaes eltricas dos circuitos eltricos industriais, a fim de que o tcnico alcance um desempenho eficiente na interpretao de diagramas, montagem e manuteno de circuitos de comandos eltricos e possa obter dados necessrios nos catlogos de fabricantes e/ou nas placas dos dispositivos, de forma objetiva e rpida.
como uma fotografia do circuito eltrico, ou seja, representa a forma com que este implementado. Sua aplicabilidade se torna invivel para circuitos complexos, devido ao grande nmero de linhas e smbolos a serem utilizados.
Representa os caminhos de corrente, os elementos, suas funes, suas interdependncias e seqncia funcional, sendo subdividido em dois outros, a saber: circuito principal e circuito de comando, bastante prticos e de fcil compreenso.
Representa, de forma clara e objetiva, o arranjo fsico dos dispositivos. A combinao dos diagramas funcional e de layout define, de maneira prtica e racional, a melhor forma de elaborao de diagramas para anlise, instalao ou manuteno de equipamentos.
So representados conforme simbologia adotada e identificados por letras e nmeros ou smbolos grficos.
Exemplos:
Observao Nos dispositivos, contatores ou rels, os contatos so identificados por nmeros, que representam: Ordem ou posio representada pelo primeiro algarismo, indica entrada ou sada e a posio fsica em que se encontram nos contatores ou rels. Essa indicao nos diagramas geralmente acompanhada da indicao do contator correspondente ou dispositivo. Funo podem ser contatos do tipo abridores NF (normalmente fechado), cujos nmeros utilizados so 1 e 2, ou fechadores NA (normalmente aberto), cujos nmeros utilizados so 3 e 4. A figura 1.7 mostra um exemplo a fim de ilustrar o que foi descrito.
Circuitos de Comandos e Automao - CCA _______________________________________________________________________________ Denominao e92 f1(f11...) f2(f21...) F25 g11...g14 g15... g16 g17 g18 g19 g21... g31 g32 g33 g34 g35 h0 (h02...) h1 (h12...) h2 (h22...) h3 h31 k1... m1 m2 m31 r91... s1... U1... Termostato para aquecimento. Transformador potencial. Transformador de corrente. Transformador de corrente auxiliar. Voltmetro. Freqencmetro. Voltmetro, duplo. Freqencmetro, duplo. Sincronoscpio Contador de horas/ indicador de seqncia de fases. Ampermetro. Watmetro. Medidor de potncia relativa. Cossifmetro. Contador watt-hora. Contador de potncia reativa. Armao de sinalizao desliga. Armao de sinalizao liga. Armao de sinalizao direita/ esquerda. Armao de sinalizao alarme. Buzina. Condensador. Motor, transformador principal. Autotransformador. Transformador de comando. Aquecedor. Travamento eletromagntico. Combinao de aparelhos. Aparelho
Circuitos de Comandos e Automao - CCA _______________________________________________________________________________ Denominao R1, S1, T1, N P 1, N 1 R11, S11, T11, N11 R, S, T, N A, B C, D Circuito de comando C.A. Circuito de comando C.C. Circuito de medio, tenso, C.A. Circuito de medio, corrente, C.A. Fileira de bornes para AT e MT. Fileira de bornes para BT. Aparelho
Normas UTE contadores principais e contadores auxiliares. Utilizaremos uma designao por meio das iniciais que caracterizam sua funo: S sobe. D desce. F frente. A atrs. L linha. T translao. B broca etc.
RT rels de proteo trmica. RI rels instantneos. S1, S2, S3, - selecionadores. R1, R2, R3, - resistncias.
FU1, FU2, - fusveis. B (seguido de uma letra ou de uma letra e de um nmero significativo) botes.
Exemplo:
Sinalizadores V1, V2. Transformadores Tr. Retificadores Rd. Condensadores Cd. Placas de bornes (quando houver vrias) B1, B2. Bornes (identificao individual) 1, 2, 3, 4, etc.
No projeto, construo e instalao de componentes, dispositivos e equipamentos eltricos, so adotadas normas nacionais e internacionais, cujas principais abreviaturas, significado e natureza so apresentados a seguir.
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas Atua em todas as reas tcnicas do pas. Os textos das normas so adotados pelos rgos governamentais (terminologia), SB (simbologia), EB (mtodo de ensaio) e PB (padronizao).
ANSI American Nacional Standards Institute - Instituto de normas dos Estados Unidos, que publica recomendaes e normas em praticamente todas as reas tcnicas. Na rea dos dispositivos de comando de baixa tenso, tem adotado freqentemente, especificaes UL e da NEMA.
CEE International Comissiono on Rules of the Approvel of Electrical Equipment Especificaes internacionais, destinadas sobretudo ao material de instalao.
CEMA Canadian Electrical Manufactures Association Associao canadense dos fabricantes de material eltrico.
CSA Canadian Standards Association Entidade canadense de normas tcnicas, que publica as normas para concesso de certificado de conformidade.
DEMKO Danmarks Elektriske Materiel Kontrol Autoridade dinamarquesa de controle dos materiais eltricos, que publica normas e concede certificados de conformidade.
DIN Deutsche Industrie Normen Associao de normas industriais alems. Suas publicaes so devidamente coordenadas com a VDE.
IEC International Eletrotechnical Comission Essa comisso formada por representantes de todos os pases industrializados. Recomendaes da IEC, publicadas por esta comisso, so parcialmente adotadas pelos diversos pases ou,em outros casos, est se procedendo a uma aproximao ou adaptao das normas nacionais ao texto destas normas internacionais.
KEMA Kenring Van Elektrotechnische Materialen Associao holandesa de ensaio de materiais eltricos.
NEMA National Electrical Manufactures Association -Associao nacional dos fabricantes de material eltrico (USA).
OVE Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik - Associao austraca de normas tcnicas, cujas determinaes, geralmente, coincidem com as da IEC e VDE.
UL Underwriters Laboratories Inc. Entidade nacional de ensaio da rea de proteo contra incndio nos Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentos eltricos e publica as suas prescries.
VDE Verband Deustscher Elektrotechniker Associao de normas alems, que publica normas e recomendaes da rea de eletricidade.
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A simbologia aplicada generalizadamente nos campos industrial, didtico e outros onde fatos da natureza eltrica necessitam ser esquematizados graficamente. Tem por objetivo estabelecer smbolos grficos que devem ser usados para, em desenhos tcnicos ou diagramas de comandos eletromecnicos, representar componentes e a relao entre estes. A seguir, sero mostrados smbolos e significados de acordo com as normas ABNT, DIN, ANSI, UTE E IEC.
MOTORES ELTRICOS
Sempre que necessrio, necessitamos de um equipamento para realizar um determinado trabalho, utilizamos atuadores, que so dispositivos capazes de converter uma forma de energia em outra. Assim, podemos classificar esses atuadores em dois grandes grupos a saber:
Atuadores lineares
Dispositivos que operam em linha, realizando trabalho com movimentos de ida e de volta.
Atuadores rotativos
Embora sejam de total importncia todos os tipos de motores citados, centralizaremos nossos estudos nos motores eltricos, que so o objeto principal para o desenvolvimento do contedo que estamos tratando. O motor eltrico tem como funo a energia eltrica em mecnica.Por ter custo reduzido, devido a sua simplicidade de construo e grande versatilidade de adaptao as cargas dos mais diversos tipos, o mais usado de todos os tipos de motores.
So os de maior uso, devido ao fato de a energia eltrica ser normalmente distribuda em corrente alternada.Classificam-se em dois grupos principais:
Motor sncrono - Funciona com velocidade fixa.Seu uso limitado a grandes potencias, devido ao seu alto custo em tamanhos menores, ou quando necessria uma velocidade invarivel.
Motor de induo - usado na grande maioria das maquinas e equipamentos encontrados na pratica. sem duvida o mais utilizado devido a sua simplicidade, robustez e baixo custo.Sua velocidade sofre ligeiras variaes em funo da variao da carga mecnica aplicada no eixo.
Motor de custo elevado requer alimentao especial, fonte de corrente continua ou dispositivos capaz de converter a corrente alternada em corrente continua.Presta-se a controles de grande flexibilidade e preciso, devido elevada gama de valores de ajuste e velocidade. O uso deste motor restrito a casos onde tais exigncias compensam o elevado custo da instalao.
Srie. Paralelo.
Srie: As dois cargas so atravessadas pela corrente total ou mxima do circuito.A tenso em cada carga igual metade da tenso aplicada ao circuito, caso as cargas sejam iguais.
Paralelo - A corrente em cada carga igual metade da corrente total do circuito, considerando-se que as cargas so iguais.A tenso em cada carga igual tenso aplicada no circuito.
Um sistema trifsico formado por associao de trs sistemas monofsicos, de tenses V1, V2, V3, destacadas entre si, de 120 graus eltricos, assim temos que os atrasos em V1,
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em relao a V2, V3 em relao a vazo iguais a 120 graus considerando um ciclo igual a 360 graus.
Um sistema trifsico equilibrado o sistema no qual as trs tenses V1, V2, V3, tm o mesmo valor eficaz.Os fatos mencionados so ilustrados figura 1.11
Ligao tringulo ou
Se ligarmos trs sistemas monofsicos entre si, conforme na figura abaixo, poderemos eliminar trs fios, utilizando apenas um em cada ponto de conexo, ficando o sistema reduzido a trs fios R, S, T.
A tenso entre duas fases quaisquer R, S, T denomina-se a tenso de linha (VL), e a corrente em cada um destes fios, corrente de linha (IL). Analogamente a tenso em cada grupo ou elemento do circuito (Z1, Z2 e Z3), denomina-se tenso de fase (VF) e a corrente em cada um desses elementos, corrente de fase (IF). Na ligao triangulo a tenso de linha igual tenso de fase e a corrente de linha igual soma (fasorial) das correntes de fase. de dois elementos do circuito. (Fig. 1.13).
VL = VF
IL = IF.1,732
Exemplo:
Um sistema trifsico equilibrado de tenso nominal igual a 220 V, fornece uma corrente de linha a uma carga trifsica composta por trs cargas iguais ligadas em triangulo, igual a 100A.Determine os valores da tenso e da corrente em cada uma das cargas.
Soluo:
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VL = VF = 220 V
IL = IF=1,732
IF = IL/1,372
IF =100A/1,732
IF = 0,58.100A
IF = 58A
Se ligarmos um dos fios de cada sistema monofsico a um ponto comum entre os trs, os trs fios que restam formam um sistema trifsico em estrela.
Esse ponto comum s vezes e aterrado originando um quarto fio denominado neutro, formando o sistema trifsico em estrela em 4 fios.
As tenses e as correntes so definidas do mesmo modo que na ligao em triangulo. Assim a corrente em cada fio denomina-se corrente de linha, igual a corrente de cada elemento e a tenso entre dois fios denomina se tenso de linha igual soma fatorial das tenses nos elementos ligados a esse fio. VL=1.732.VF IL=IF
voltmetros
Os ampermetros h medem corrente de linha que neste caso igual a corrente de fase.
Exemplo:
Tem se uma carga trifsica de cargas igual ligada a uma rede trifsica. Sabendo que a V em cada carga 220 V e a I =8 A determine V e I que alimenta a carga trifsica. E da corrente absorvida.
Soluo:
VL = VF.1,732 IL=IF=8 A.
VL = 220V.1,732
VL = 381,05V
Denomina-se conjugado (tambm chamado de torque, movimento ou binrio) a medida do esforo necessrio para girar um eixo.Esse esforo igual ao produto da fora pela distancia radial do eixo, onde esta aplicada (raio da polia) expresso por:
T=F.A Onde:
T conjugado ou torque em kgfm (quilo grama fora metro) F fora aplicada em kgf (quilo grama fora) A raio da polia (em metros)
Exemplo:
Deseja-se mover uma carga de peso igual a 20 kgf usando um motor eltrico com polia de dimetro igual a 40 cm. Qual o torque desenvolvido?
Soluo:
T=F. a
T=20kgf.0,2m
T= 4kgfm
Potencia mecnica
A potncia exprime a rapidez com a qual a energia ou trabalho aplicado. determinado dividindo-se o trabalho realizado pelo tempo gasto para faz-lo.A propsito o trabalho (w) representa o produto da fora aplicada (f) pelo deslocamento(d), assim temos:
P=W/t
W=F.d
Onde: P - potncia mecnica em kgfm/s (quilo-grama-fora-metro por segundo) W - trabalho em kgfm (quilo-grama-fora-metro) d - distncia em m(metros) t - tempo em s (segundo)
Exemplo:
Um guincho eltrico ergue um peso de 200kgf a uma altura de 15m em 25s. Qual a potncia do motor do guincho?
A unidade usual de potncia mecnica o CV (cavalo vapor) e vale 75kgfm/s. Assim, a potncia do motor anterior, expressa em CV, ser:
P(CV) = 1,6 CV
Potncia eltrica
Em um sistema monofsico com carga resistiva, a potncia representa o produto de tenso da rede pela corrente, dado por:
P =V.I Em se tratando de sistema trifsico, com carga resistiva, a potncia em cada fase da carga ser:
PF = VF.IF
A potncia total do sistema trifsico ser igual soma das potncias das trs fases, ou seja, P =3PF ou 3.VF.IF. Sabendo-se que, para a ligao tringulo, VL= VF .1,732 e IL=IF, a equao dec potncia para qualquer caso ser:
Considerando-se cargas reativas, ou seja, onde existe defasagem (atraso ou adiantamento) da tenso em relao corrente, esta tem que ser levada em considerao. Isso ocorre com os motores de induo, passando a expresso anterior a valer:
A potncia eltrica tem como unidade usual o watt (W), com mltiplos e submltiplos, dentre os quais citamos o quilo watt (kW), cujo valor 1000W. Essa unidade vlida somente quando se considera a defasagem, caso contrrio teremos o valor da potncia aparente expresso, cuja unidade de medida usual o voltampre (VA) ou seu mltiplo, o quilo-volt-ampre (kVA).
Rendimento( ) - Representa a eficincia com a qual a energia eltrica absorvida transformada em energia mecnica disponvel no eixo (Pu) e a potncia eltrica absorvida da rede (Pe), o rendimento ser a relao entre elas , expresso por:
= Pu/Pe Onde:
ou
% = (Pu/Pe).100
- rendimento Pu- potncia mecnica til em W (736.P (CV)) Pe- potncia eltrica em W
Fator de potncia (cos ) - Expressa a relao entre a potncia eltrica real ou ativa (Pe) e a potncia aparente (Pa). Assim, tem-se: cos = Pe/Pa
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Fator de servios (Fs) - o fator que, aplicado potncia nominal, indica a carga permissvel que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condies especificadas. Velocidade nominal - a velocidade (rpm) do motor funcionando potncia nominal, sob tenso e freqncias nominais.
Corrente nominal (A) - a corrente que o motor funcionando potncia nominal, sob tenso e freqncia nominais.
A partida dos motores trifsicos de induo dever, sempre que possvel, ser direta, por meio de contatores. Porm, h casos em que a corrente de partida dos motores elevada, tendo as seguintes conseqncias prejudiciais:
Queda de tenso elevada no sistema de alimentao da rede. Isso provoca no sistema de alimentao da rede. Isso provoca perturbaes em equipamentos instalados no sistema.
Elevao no custo da instalao, uma vez que o sistema de proteo e controle (cabos, contatores etc.), devero ser superdimensionados.
Caso o sistema de partida direta no seja possvel, devido s implicaes citadas acima, pode-se optar por um sistema de partida indireta, a fim de reduzir a corrente de partida.
Em alguns casos, pode-se necessitar ainda de um alto conjugado de partida, com corrente de partida baixa, devendo-se ento utilizar um motor de anis.
Importante: No caso do motor de anis a corrente diminui e o torque aumenta. Ip alta >> Tp baixo
1) Partida Direta
feito o fechamento, na caixa de ligaes do motor, compatvel com a tenso de alimentao da rede, em estrela ou tringulo. O sistema de proteo (fusvel e rel trmico de sobrecarga) escolhido e ajustado a partir de curvas caractersticas j estudadas e dos valores nominais de corrente e tempo de acelerao da carga (curvas de conjugado).
A corrente de partida direta dos motores de induo varia de aproximadamente seis a sete vezes o valor da corrente nominal do motor.
IP
6. IN
a) Seis terminais
b)
Doze terminais
A seguir sero apresentadas, em seqncia, as etapas a serem seguidas para elaborao do circuito de comando. importante ressaltar que o processo descrito para elaborao de circuitos simples tambm utilizado para circuitos complexos, ficando claro que, uma vez
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entendida a aplicao de tal processo, torna-se extremamente fcil compreendermos de qualquer circuito de comando. Necessitamos alimentar a bobina do contator c1 a fim de que ela possa acionar os contatos, colocando em funcionamento o motor. Para isso, importante observar o valor da tenso de alimentao da bobina. Caso seja do mesmo valor da tenso da rede, podemos obter as linhas de alimentao do circuito de comando a partir da prpria rede, conforme mostrado a seguir. Em caso de valor diferente da rede, devemos utilizar um transformador para obter o valor de tenso necessrio. Acompanhe os fatos.
A partir de duas linhas de alimentao, protegidas por fusveis, fazer as conexes dos terminais da bobina.(fig. 1.20).
Podemos observar que, ao energizar a rede trifsica (R, S e T), teremos tenso nas linhas de comando (R e S), e atravs dos fusveis de proteo (e21 e e22) ser feita a alimentao instantnea da bobina (c1). A fim de que possamos ter controle sobre os atos de ligar e
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desligar o motor, acrescentaremos ao circuito um boto de comando, com trava ligado em serie com a bobina, tais efeitos, como na figura 1.21.
desencadeando mostrado
Podemos utilizar, tambm, botes de comando sem trava, bastando para isso acrescentar dois elementos, que so, um boto para desligar (b0) e um contato NA do contator, o qual ter a funo de selo ou reteno, em paralelo com o boto liga (b1), para obtermos a condio de, ao desacionar o boto liga (b1), a bobina permanecer ligada atravs do selo (contato na de c1).(fig.1.22).
Descrio funcional
Podemos observar que, ao ser energizada a rede trifsica (R, S e T), teremos tenso nas linhas de comando (R e S), e atravs dos fusveis de proteo (e21 e e22) ser feita a alimentao dos pontos superior do boto de comando desliga (b 0) e inferior da bobina c1 (lado b). Estando b0 no repouso, seu contato est fechado, mantendo energizados os pontos superiores do boto liga (b1), e do contato normalmente aberto de c1 ao ser acionado o boto liga (b1), seu contato se fecha, energizando o ponto superior da bobina c1 (lado a). Ento, a bobina c1 fica sujeita tenso da rede em seus terminais (a e b), acionando seus contatos e fechando-os tanto no circuito de fora quanto no de comando. Assim podemos desacionar b, visto que a corrente eltrica, que alimenta a bobina, fluir atravs do contato c1, agora fechado. Nessas condies, o motor parte e permanece ligado ate que seja acionado o boto desliga (b0). Quando isso acontece, interrompido o percurso da corrente, que flua pelo contato c1, desenergizando a bobina c1 e, em conseqncia disso,
interrompendo a alimentao do motor ate a sua paralizao. O contato de c1 aberto de b1 desacionado recolocam o circuito na condio de ser dada nova partida.
Com a finalidade de proteger o motor contra sobrecargas, inserimos o contato normalmente fechado (NF) do rel trmico de sobrecarga em srie com o boto desliga (b0), passando o circuito de comando a ser o ilustrado na figura 1.23.
Finalmente, so numerados os contatos e apresentada a concluso do circuito de comando, que ilustrada na figura 1.24.
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Macete: 1234
chaves de partida direta Siemens, com a indicao de potncia mxima a ser acionada e respectivos diagramas e eltricos.
GSP00 e GSP0 Destinam-se ao comando e proteo de motores trifsicos de at 11Kw (15 CV) em 440 V(CA), nas categorias de utilizao AC2/AC3, podemos, tambm, manobrar outras cargas. (fig.1.25).
GSP1 e GSP2 destinam-se ao comando e proteo de motores trifsicos de at 15kW (20 CV), nas categorias de utilizao AC2/AC3, podendo, tambm, manobrar outras cargas. (fig.1.26).
CPD destinam-se ao comando e proteo de motores trifsicos de at 375Kw (500 CV) em 440 V(CA), nas categorias de utilizao AC2/AC3, podendo, tambm, manobrar outras cargas.(fig.1.27).
Fig. 1.28 - Diagrama de comando local e comando distncia Chave Siemens - CPD
A partir deste ponto, passaremos a analisar outros tipos de diagramas de sistemas de partidas de motor eltrico, sem, no entanto enumerar passos para a confeco do circuito
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de comando. Devemos ter em mente o seguinte; sempre que quisermos impor ao circuito uma determinada condio de funcionamento, devemos definir inicialmente qual o tipo de efeito que esperamos obter. Assim, caso queiramos que o efeito seja de acionamento, devemos inserir ao circuito, ou aos pontos onde desejamos que isso ocorra, contatos normalmente abertos (NA) ligados em paralelo a esses pontos ou em srie, caso pretendamos introduzir uma seqncia de operaes.
Caso o efeito esperado seja de bloqueio (desligamento), devemos inserir contatos normalmente fechados ligados em srie com tais pontos.
Sabemos que, para um motor trifsico sofrer inverso no seu sentido de giro, devemos inverter duas de suas fases de alimentao. Isso vezes necessrio para que uma mquina ou equipamento complete o seu ciclo de funcionamento. Podemos citar como exemplos portes de garagem, plataformas elevatrias de automveis, tornos mecnicos etc. abaixo so sugeridos os diagramas de foras (fig.1.29) e comando (fig.1.30) , bem como sua anlise funcional.
Anlise funcional
Estando energizada a rede trifsica (r,s e t), estaremos energizando o borne 95 do rel trmico de sobrecarga, e os pontos inferiores (lado b) das bobinas c1 e c2, atravs dos fusveis e21 e e22. o contato NF (95.96)do rel trmico de sobrecarga ligado em srie como contato NF dos botes conjugados (b1e b2). Estes garantem energizados os contatos na de b1, b2, c1 e c2 de nmeros 3-4 e 13-14, respectivamente. Pelo fato de serem conjugados os botes b1 e b2, ao pressionar um deles desencadeada a ao de abrir o seu
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contato NF e em seguida fechar o contato na. Como existe dependncia nos dois braos do circuito de tais botes, ao acionar b1, bloqueia-se a bobina c2, atravs do NF de b1, e pressionando b2, bloqueia-se a bobina c1, atravs do NF de b2 . a essa dependncia denominamos intertravamento eltrico. Os contatos NF (21e22) de c1 e c2 tem funo anloga dos botes (NF de b1 e de b2). Isso necessrio, pois os contatores (c1 e c2) no podem ser ligados simultaneamente sob pena de ocorrer um curto-circuito entre duas fases do sistema, caso isso acontea. em algumas complicaes so usados contatores dotados de uma trava mecnica (pino), que impede a ligao simultnea destes. nesse caso, denominado intertravamento mecnico.
Assim, acionando b1 energizada a bobina c, atravs do NF de c2. o contato NF de c1 (21e22) abre, bloqueando a bobina c2, e o na (c1-13,14) faz o selo da bobina c1. no circuito de fora, c1fecha os contatos na, alimentando os contatos do motor, fazendo-o partir e permanecer ligado em um determinado sentido de giro.
Quando for necessria a mudana no sentido de giro do motor, deve-se acionar b0, desligando a bobina c1. Assim, o contato c1 (13e14) abre, desfazendo o selo da bobina c1 e o contato Z (21,22) fecha, permitindo que a bobina c2 seja ligada. Agora, acionando b2, a bobina c2 energizada atravs de contato c1(21,22). O contato c2 (21,22) abre bloqueando a bobina c1, o contato c2 (13, 14) fecha fazendo o selo da bobina c2. No circuito de fora, c2 fecha os contatos na, proporcionando a inverso das fases s e t e a mudana no sentido de giro do motor. Caso haja, em algum instante, uma sobrecarga no motor, o rele trmico aciona seu contato NF (95, 96), fazendo-o abrir e desenergizar a bobina que estiver ligada (c1, ou c2).
Na fig. 1.31 mostrada, a titulo de ilustrao, uma chave de partida direta com reverso semens 3td, que se destina ao comando e proteo de motores trifsicos de at 375kw (500 CV) em 440 V(CA), acoplados a maquinas que partem a vazio ou com a carga, podendo a reverso se dar fora do regime de partida nas categorias de utilizao ac2/ac3 ou dentro, na categoria de utilizao AC4.
Fig. 1.31 - Painel para partida direta com reverso Siemens 3TD - P 375 CV em 440 V
Condies essenciais:
O motor no pode partir sob carga. Sua partida deve se dar a vazio ou com conjugado resistente baixo e principalmente constante.
O motor deve possuir, no mnimo, seis (6) terminais e permitir a ligao em dupla tenso, sendo que a tenso da rede deve coincidir com a tenso do motor ligado em tringulo.
A curva de conjugados do motor dever ser suficientemente grande para poder garantir a acelerao da mquina de at, aproximadamente, 95% da rotao nominal, com a corrente de partida.
Caracterstica fundamental
Na partida, ligao estrela, a corrente fica reduzida a aproximadamente 33% do valor da corrente de partida direta, reduzindo-se tambm o conjugado na mesma proporo. Por esta razo, sempre que for necessria uma partida estrela-tringulo, dever ser usado um motor com curva de conjugado elevado. O conjugado resistente da carga no pode ser maior que o conjugado de partida do motor, nem a corrente no instante de comutao de estrela para tringulo poder ser de valor inaceitvel. Por essa razo, o instante de comutao deve ser criteriosamente determinado, para que esse sistema de partida seja vantajoso nas situaes onde o sistema de partida direita no possvel. Na pgina seguinte, so ilustradas duas situaes de partida estrela-tringulo de motor trifsico. Uma, com alto conjugado resistente de carga (situao A), onde o sistema de partida no se mostra eficaz, pois perceba que o salto da corrente, no instante da comutao (85% da velocidade), elevado representando cerca de 320% de aumento no seu valor, que era de aproximadamente 190%, isso no nenhuma vantagem.
Outra, com conjugado resistente de carga bem menor (situao B), onde o sistema se mostra eficiente, pois o salto de corrente, no instante da comutao (95% da velocidade), no significativo, passando de aproximadamente 50% para 170%, valor praticamente igual ao da partida. Isso uma vantagem, se considerarmos que o motor absorveria da rede aproximadamente 600% da corrente nominal, caso a partida fosse direta. (Graf. 1).
A seguir so mostrados os diagramas de fora (Fig. 1.32) e comando (Fig 1.33) de um sistema de partida estrela-tringulo, bem como sua anlise funcional.
Fig. 1.33 - Partida Y/ de motores - diagrama de comando Fig. 1.32 - Partida Y/ de motores - diagrama de fora
Anlise funcional
Estando energizada a rede trifsica (R, S, e T), estaremos energizando o borne 95 do rel trmico de sobrecarga, e os pontos inferiores (lado b) das bobinas C1, C2, C3 e d1 atravs dos fusveis e21 e e22. O contato NF (95, 96) do rel trmico de sobrecarga, ligado em srie com o contato NF (1, 2) do boto desliga (b0), proporciona a energizao dos bornes superiores do boto liga (b1) e dos contatos NA e C1 (13 e 43). Acionando b1, so energizadas as bobinas de C2 e d1, atravs dos contatos NF de C3 (21, 22) e d1 (15, 16). O rel de tempo (d1) inicia a contagem, tendo como referncia o perodo pr-ajustado, para operar seu contato NF (d1 -15, 16). C2 por sua vez abre o contato NF (21, 22), fechando os contatos NA (13, 14 e 43, 44), cujas respectivas funes so garantir o bloqueio de C3 enquanto o motor estiver em regime de partida (estrela), fazer o selo da bobina C2 e
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energizar a bobina C1. Sendo a bobina C1 energizada, atravs do contato NA de C2 (43, 44), so acionados os contatos NF (21, 22) e NF (13, 14 e 43, 44), cujas respectivas funes so impossibilitar o acionamento de C2 aps a comutao de estrela para tringulo, a menos que seja acionado o boto desliga (b0), selo da bobina C1, e condio de acionamento para C3 logo aps a desenergizao de C2 (comutao de estrela para tringulo).
No circuito de fora, estando energizados C2 e C1, o motor encontra-se em regime de partida (ligao estrela), recebendo em cada grupo de bobina aproximadamente 58% da tenso da rede. Com a reduo no valor da tenso aplicada, a corrente e o conjugado so tambm reduzidos mesma proporo.
Decorrido o tempo pr-ajustado em d1, seu contato NF (15, 16) acionado (abre), sendo desenergizadas as bobinas C2 e d1. C2 abre os contatos NA (13, 14 e 43, 44) e fecha o contato NF (21, 22), oportunidade na qual C3 energizado, visto que o contato NA de C1 (43, 44) permanece fechado. Uma vez desenergizada a bobina d1, seu contato NF (15, 16) retorna posio de repouso (fecha); porm, o contato NF de C3 (21, 22) impede o seu religamento bem como o de C2. Caso ocorra uma sobrecarga, tanto na partida quanto em normal, o rel trmico de sobrecarga aciona seu contato NF (95, 96), desenergizando qualquer bobina que esteja ligada (C1, C2 ou d1). Se for necessrio desligar o motor em qualquer instante, podemos faz-lo atravs do boto desliga (b0).
No circuito de fora, estando energizados C1 e C3, o motor encontra-se em regime de marcha (tringulo), com os seus grupos de bobina sendo alimentados diretamente pela tenso da rede e os valores de corrente e conjugado prximos do nominal. O ajuste do rel
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trmico de sobrecarga feito a 58% do valor da corrente nominal do motor e do rel de tempo, um valor suficiente para a partida (prximo de 90% da velocidade). Conforme feito anteriormente, ilustrada na figura 1. 34, a ttulo de exemplo, a chave estrela-tringulo 3TE, SIEMENS, que se destina ao comando e proteo de motores trifsicos de at 375kW (500CV) em 440V (CA), na categoria de utilizao AC3, acoplados a mquinas que partem em vazio ou com conjugado resistente baixo e praticamente constante, tais como mquinas ferramentas clssicas, para madeira e agrcolas.
Fig. 1.35 - Diagrama F&C - Painel para partida Y/ Siemens 3TE - P 375 CV em 440 V
A chave compensadora pode ser usada para partida de motores sob carga. Com ela, podemos reduzir a corrente de partida, evitando sobrecarga na rede de alimentao, deixando, porm, o motor com um conjugado suficiente para a partida e acelerao. A reduo de tenso conseguida a partir de um autotransformador, que possui normalmente taps de 50%, 65% e 80%. Para os motores que partirem com tenso reduzida, a corrente e o conjugado de partida devem ser multiplicados pelos fatores K1 (fator de multiplicao da corrente) e K2 (fator de multiplicao do conjugado) obtidos no grfico abaixo. (Graf. 2)
Ex em plo :
O Grf. 3 ilustra as caractersticas de desempenho de um motor de 425CV, 6 plos, 4160V, quando parte com 85% da tenso.
A seguir, e apresentado e feita uma anlise dos circuitos de fora (Fig. 1.36) e comando (Fig. 1.37) para partida compensada automtica de um motor trifsico.
Anlise funcional Estando energizada a rede trifsica (R, S e T), estaremos energizando o borne 95 do rel trmico de sobrecarga, e os pontos inferiores (lado b) das bobinas C1, C2, C3 e d1 atravs dos fusveis e21 e e22. O contato NF (95, 96) do rel trmico de sobrecarga, ligado em srie com o contato NF (1,2) do boto desliga (b0), proporciona a energizao dos bornes superiores do boto liga (b1) e dos contatos NA de C1, C2 e C3 (13). Acionando b1, so energizadas as bobinas de d1 e C1, atravs dos contatos NF de C2 (61, 62), d1 (15, 16) e C2 (21, 22). O rel de tempo (d1) inicia a contagem, tendo como referncia o perodo prajustado, para operar seu contato NF (d1-15, 16). C1, por sua vez, abre o contato NF (21, 22), fazendo o bloqueio de C2, e fecha os contatos NA (13, 14 e 43, 44), tendo como respectivas funes selo de C1, d1, e energizao de C3. Uma vez ligado C3 fecha seus contatos NA (13, 14 e 43, 44), que tm ambos a funo de selo, isto , manter C3 ligado independentemente da desenergizao de C1.
No circuito de fora, com C1 e C3 ligados, o motor encontra-se em regime de partida compensada, com C1 alimentado o autotransformador trifsico, com a tenso da rede, e este fornecendo tenso reduzida ao motor atravs de seus taps (derivaes). Decorrido o tempo pr-ajustado em d1, seu contato reversvel (15,16) acionado (abre), sendo desenergizada a bobina C1 e fecha (15, 18) energizando a bobina C2 atravs do contato NF de C1 (21, 22). C2 abre os seus contatos NF (21, 22-31, 32-e 61, 62) fazendo, respectivamente, o bloqueio da bobina C1, desligamento da bobina C3 e desligamento da bobina d1, e fecha os contatos NA (13, 14 e 43, 44) que tm a funo de selo, ou seja, manter C2 ligado. Perceba que no instante da comutao, o rel de tempo desliga apenas a bobina C1, ficando energizada a bobina C3, mantendo assim o motor sob tenso atravs dos enrolamentos de cada coluna do autotransformador. Isso faz com que seja reduzido o pico de corrente no instante da comutao (insero da bobina C2), pois o motor no desligado. No circuito de fora, com C2 ligado, o motor encontra-se em regime de marcha, isto com os valores de corrente e conjugado nominais. O rel trmico de sobrecarga dever ser ajustado para o valor da corrente nominal do motor, e o rel de tempo para um valor tal que garanta a acelerao do motor at aproximadamente 80% da velocidade. Mais uma vez, ilustramos o sistema de partida compensada (Fig. 1.38) com uma chave compensadora CAT, Siemens, que se destina ao comando e proteo de motores trifsicos de at 375KW (500CV) em 440V (CA) na categoria de utilizao AC3, acoplados a mquinas que partem com aproximadamente metade de sua carga nominal, tais como calandras, compressores, ventiladores bombas e britadores. (Fig 1.38)
Fig. 1.38 - Painel para partida chave compensadora Siemens CAT - P 375 CV em 440 V
Fig. 1.39 - Diagrama F&C - Painel para chave CAT 1.0Z.0 at 1.Z1.0 e CAT 2.1Z.0 at 14.12.8
Comparao entre chaves estrela-tringulo e compensadoras automticas Estrela-tringulo automtica Vantagens: muito utilizada por ter custo reduzido; Nmero ilimitado de manobras; Os componentes ocupam pouco espao; Reduo da corrente de partida para aproximadamente 33% do valor da corrente de partida direta. Desvantagens: S pode ser aplicado a motores com, no mnimo, seis terminais. A tenso da rede deve coincidir com a tenso do motor em tringulo. Reduo do conjugado de partida para 33%. Pico de corrente no instante da comutao de estrela para tringulo, que deve acontecer no mnimo a 90% da velocidade, para que no seja alto.
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Compensadora automtica Vantagens: O motor parte com tenso reduzida e o instante da comutao, ou seja, segundo pico de corrente, bem reduzido, visto que o autotransformador, por um curto intervalo de tempo, torna-se uma reatncia, fazendo com que o motor no seja desligado. possvel a variao dos taps do autotransformador, variando o valor da tenso nos terminais do motor, proporcionando assim uma partida satisfatria. Desvantagens: Nmero limitado de manobras. O autotransformador determinado em funo da freqncia de manobras; Custo elevado devido ao autotransformador; Construo volumosa devido ao tamanho do autotransformador, necessitando quadros maiores, elevando assim o seu custo. Comutao polar de motores trifsicos Existem aplicaes em que necessitamos de motores com velocidades diferentes para desenvolver determinados tipos de tarefas. Para essas aplicaes podemos utilizar motores diferentes ou, a fim de reduzir o custo da instalao e obter economia de espao em mquinas, motores nicos; isto , motores que, dependendo da forma com que so ligados, giram em baixa ou em alta velocidade. Isto pode ser conseguido com os motores que possuem duplo enrolamento, ou com os motores que tm uma caracterstica se fechamento interno diferenciada denominada ligao dahlander. Para o primeiro grupo citado, ou seja, motores com enrolamentos separados, so mostrados abaixo (Fig. 1.40) as caractersticas de ligao externa, a ttulo de exemplo, de um motor trifsico, quatro e seis plos (4/6), de velocidades prximas de 1800/1200 rpm, respectivamente.
Fig. 1.40 - Ligaes de motor com enrolamento separado, 4/6 plos, e 1800/1200 rpm.
Para o segundo grupo esto ilustradas, na figura 1.41, as ligaes externas de um motor trifsico com ligao dahlander, de quatro e oito plos (4/8), com velocidades prximas de 1800/900 rpm, respectivamente.
Fig. 1.41 - Ligaes de motor com ligao dahlander 4/8 plos, e 1800/900 rpm.
Observao A diferena bsica entre um motor com enrolamento separado e com ligao dahlander , que, neste ltimo, as polaridades so uma o dobro da outra, tendo como conseqncia velocidades com a mesma relao de dobro.
A seguir so mostrados os diagramas de fora (Fig. 1.42) e comando (Fig. 1.43) para comutao polar de motores trifsicos, com ligao dahlander, 4/8 plos, comandado por botes.
Fig. 1.42 - Partida de motor com ligao dahlander 4/8 plos diagrama de fora
Fig. 1.43 - Partida de motor com ligao dahlander 4/8 plos diagrama de comando
Anlise funcional Estando energizada a rede trifsica (R,S e T), estaremos energizando o borne 95 do rel trmico de sobrecarga (e1)e os pontos inferiores (lado b) das bobinas C1, C2 e C3 atravs dos fusveis e21 e e22. O contato NF (95, 96) do rel trmico de sobrecarga (e1), ligado em srie com o contato NF (95, 96) do rel trmico de sobrecarga (e5) e contato NF (1, 2) do boto desliga (b0), proporciona a energizao dos bornes superiores dos contatos NF (1,2) dos botes b1 e b2 e NA (13, 14) dos contatores C1 e C2. Os contatos NA (3, 4) dos botes liga (b1 e b2) so energizados atravs dos contatos NF (1, 2) de b2 e b1, respectivamente, criando assim um intertravamento eltrico entre esses pontos. Acionando b1, energizamos a bobina C1, atravs dos contatos NF (21, 22) de C3 e C2, cuja funo impedir o acionamento do motor em baixa rotao quando este estiver girando em alta rotao. Uma
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vez energizado, C1 abre seu contato NF (21, 22), fazendo o bloqueio dos contatores de alta rotao, funo anloga descrita para os contatos NF de C3 e C2, e fecha o contato NA (13, 14), fazendo o seu selo. No circuito de fora, estando C1 energizado, os terminais 1, 2 e 3 do motor recebem alimentao trifsica, atravs do rel trmico de sobrecarga (e1), e este gira em baixa rotao. Para que ocorra o acionamento do motor em alta rotao necessrio acionar o boto desliga (b0), e, em seguida, o boto liga (b2) Quando isso feito, C1, desenergizado, colocando na posio de repouso seus contatos, NA (13, 14) e NF (21, 22). Oportunamente, com b2 acionado, energizada a bobina C2 atravs do contato NF de C1 (21, 22). C2 abre seu contato NF (21, 22), bloqueando C1, e fecha seus contatos NA (43, 44) energizando a bobina C3 e (13, 14), fazendo o selo de ambas. C3 energizado, abre o seu contato NF (21, 22) de funo anloga do NF de C2 (21, 22). No circuito de fora, C2 fecha em curto os terminais 1, 2 e 3 do motor e C3 alimenta os terminais 4, 5 e 6 com a rede trifsica, atravs do rel trmico de sobrecarga e5. O motor gira em alta rotao. Sistemas de frenagem de motores trifsicos Em determinadas aplicaes, necessitamos da parada instantnea do motor que aciona a mquina ou dispositivo, a fim de garantir preciso do trabalho executado. Podemos citar, como exemplo, o processo de usinagem de uma determinada pea, no qual a ferramenta avana usinando at um determinado ponto, quando ento, ao alcan-lo, deve parar. Num sistema comum de parada do motor, a ferramenta ainda avanaria por um determinado intervalo de tempo, necessrio para fazer com que a inrcia de movimento do eixo seja
vencida pelo conjugado resistente de carga. Podemos obter a parada instantnea do motor por dois mtodos: frenagem por contracorrente e por corrente retificada. No sistema de frenagem por contracorrente, um dispositivo acoplado ao eixo do motor mantm um contato NA, fechado, por ao de fora centrfuga, sendo que o momento de sua abertura pode ser ajustado externamente (fora que o mantm aberto).
No sistema de frenagem por corrente retificada, aplica-se corrente contnua ao estator do motor trifsico obtendo um campo magntico fixo, fazendo com que o rotor (eixo) pare. Ambos os sistemas requerem um circuito de comando que identifique o momento da parada e efetive a alimentao do dispositivo de frenagem.
A seguir e apresentado e feita uma anlise dos circuitos de fora (Fig. 1.44) e comando (Fig. 1.45) para frenagem de motores trifsicos por contracorrente.
Anlise funcional
Ao ser energizada a rede trifsica (R, S e T, 0), teremos tenso nas linhas de comando (R e S), e atravs dos fusveis de proteo (e21 e e22), ser feita a alimentao do ponto superior do boto de comando desliga (b0) e do contato NA de C2 (13, 14), atravs do contato NF (95, 96) do rel trmico de sobrecarga, e inferior (lado b) das bobinas C1 e C2. Estando b0 no repouso, seu contato NF (1, 2) est fechado e o NA (3, 4) aberto, mantendo energizados os pontos superiores do boto liga (b1) e do contato normalmente aberto de C1 (13, 14). Ao
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acionarmos o boto liga (b1) seu contato se fecha, energizando o ponto superior da bobina C1 (lado a) atravs do contato NF de C2 (21, 22). C1 abre seu contato NF (21, 22) bloqueando C2 e fecha seu NA (13, 14) fazendo seu selo.
Nessas condies, o motor parte e permanece ligado, fazendo com que o dispositivo de frenagem (e3) feche seu contato NA (3, 4) por ao da fora centrfuga. Quando acionamos o boto desliga (b0), provocando a parada do motor, interrompido o percurso da corrente, que flua pelo contado NA de C1 (13, 14), desenergizado a bobina (C1) e energizando o contato NA de e3 (3, 4), com a abertura do contato NF (1, 2) e fechamento do contato NA (3, 4) de b0, respectivamente. Uma vez desligado, C1 fecha seu contato NF 921, 22), permitindo assim a energizao da bobina C2. O contato NF de C2 (21,22) abre, bloqueando C1, e o contato NA de C2 (13, 14) fecha, fazendo o seu selo. Como C2 inverte o sentido de rotao do motor, a velocidade deste tende a diminuir drasticamente nesse instante. Com a diminuio da velocidade o dispositivo de frenagem e3 abre seu contato NA (3, 4), desligando C2 e fazendo com que o motor permanea parado.
O uso desse sistema de frenagem limitado pela potncia do motor, visto que, no alto da frenagem, solicitada uma corrente muito alta da rede.
A seguir feita a apresentao e anlise dos circuitos de fora (Fig. 1.46) e comando (Fig. 1.47) para frenagem de motores trifsicos por corrente retificada.
Fig. 1.46 - Frenagem de motores trifsicos por corrente retificada diagrama de fora
_______________________________________________________________________________ Curso Tcnico de Eletrnica 67 Fig. 1.47 - Frenagem de motores trifsicos por corrente retificada diagrama de comando
Anlise funcional
Ao ser energizada a rede trifsica (R, S, T), teremos tenso nas linhas de comando (R e S), e atravs dos fusveis de proteo (e21 e e22), ser feita a alimentao do ponto superior do boto de comando desliga (b0), contato NF (1, 2) e NA (3, 4), atravs do contato NF (95, 95) do rel trmico de sobrecarga, e inferior (lado b) das bobinas C1 C2 C3 C4, e bornes dos sinaleiros V1, V2, e V3. Estando b0 no repouso, seu contato NF (1, 2) fechado e o NA (3, 4) aberto, mantendo energizado os pontos superiores do boto liga (b1), do boto liga (b2), dos comandos NA de C1 (13, 14) e de C2 (13, 14), atravs dos contatos NF de C3 (21, 22) e C4 (21, 22). Ao ser acionado o boto liga, seu contato NF (1, 2) abre, bloqueando C2 e o sinaleiro V2 e o NA fecha, energizando C1 e o sinaleiro V1, atravs do contato NF de C2 (21,22). Ao ser energizado, C1 abre seu contato NF (21,22), cuja funo manter o bloqueio de C2 e V2 e fecha seu contato NA (13,14), fazendo seu selo.
No circuito de fora, energizando C1, o motor assume a condio de partida direta e permanece ligado com sentido de giro determinado, por exemplo, sentido horrio.
Quando for necessrio desligar o motor, dever ser acionado o boto desliga. Ao ser acionado, b0 abre seu contato NF (1,2) desligando C1 e V1, e fecha seu contato NA (3,4) energizando as bobinas C3 C4 e o sinaleiro V3. Sendo desenergizado, C1 volta posio de repouso, mantendo aberto seu contato NA (13,14) e fechando seu contato NF (21,22).
No circuito de fora, sendo energizados C3 e C4, alimenta-se o transformador (Tr), cuja funo fornecer tenso reduzida para a ponte retificadora (Rd), que converte essa tenso de entrada alternada em contnua, conectando-a aos terminais do motor atravs do fusvel
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e3, respectivamente. Assim, ao receber corrente contnua no estator, o rotor desacelerado e o motor para imediatamente.
Acionando-se o boto liga (b2) C2 e energizado, invertendo o sentido de giro do motor. A frenagem ocorre da mesma forma descrita anteriormente, ou seja, aciona-se b0 desligado o motor e energizando o sistema de freio.
A fim de facilitar a localizao dos contatos nos diagramas de comando eltrico, podem ser inseridas tabelas de localizao abaixo das bobinas dos contadores, que indicam a linha ou coluna onde o contato NA ou NF se encontra. Poderemos entender isso mais facilmente com o exemplo da figura 1.48.
Podemos perceber pelo exemplo que, ao ser energizada a bobina C1, sero desencadeadas aes de abertura e fechamento de contatos vistas na tabela abaixo nas linhas 3 e 7 e fecha seus contatos NA nas linhas 2 e 5.
A seguir e feita a apresentao e a anlise dos circuitos de fora (Fig. 1.49) e comando (Fig. 1.50) para partida consecutiva de motores trifsicos.
Os fusveis (e21 e e22) energizam as linhas de comando. O lado (b) das bobinas d1, C1, d2, C2 e C3 j se encontram energizados pelo fusvel e22. Acionando o boto liga (b1) energizase d1 e C1 atravs dos contatos NF de e4, e5, e6, e b0, ligados em srie. O contator C1 fecha um contato na linha 3, fazendo seu selo, e outro na linha 4, dando condio de energizar C2 assim que o rel de tempo d1 fechar seu contato nessa mesma linha (4). Assim, temos acionado o sistema de partida direta do motor (m1).
Decorrido o tempo pr-ajustado em d1, seu contato na linha 4 se fecha, energizando as bobinas C2 e d2. O rel de tempo d2 comea a contar o tempo pr-ajustado para fechar seu contato na linha 6, enquanto C2 fecha um contato na linha 5, fazendo seu selo, e outro na linha 6, dando condio de C3 ligar assim que d2 fechar seu contato. Com isso acionado o motor (m2).
Decorrido o tempo pr-ajustado em d2 seu contato na linha 6 se fecha, energizando a bobina C3. Uma vez energizada, C3 fecha um contato na linha 7, fazendo o seu selo. Dessa forma, o motor (m3) acionado.
Caso a partida direta seja inconveniente e o conjugado de acelerao em partida estrela tringulo insuficiente, a seleo do motor pode recair num motor de rotor bobinado. Para partida de um motor de rotor bobinado, um reostato externo ou grupo de resistores externo conectado ao circuito rotrico atravs de um conjunto de escovas e anis deslizantes. Tal resistncia retrica adicional mantida no circuito, durante a partida, para diminuir a corrente de partida e aumentar os conjugados. possvel, ainda regular o valor da resistncia externa, de forma a obter o conjugado de partida igual ao prprio conjugado mximo. Abaixo ilustrada a curva caracterstica torque x velocidade de um motor de anis partindo com reostato.
dua
lmente reduzida, durante o perodo de acelerao, medida que aumenta a velocidade do motor. Quando o motor atinge sua velocidade nominal, a resistncia totalmente retirada do circuito e o enrolamento rotrico curto-circuitado, passando o motor a comportar-se como um motor de gaiola.A insero da resistncia adicional pode se dar de trs formas: Manual atravs de reostato, podendo ser a resistncia slida ou lquida. Semi-automtica, atravs de banco de resistores, curto-circuitados por contatores, comandados por botes. Automtica, atravs de banco de resistores, curto-circuitados por contatores, comandados por rels de tempo.
A seguir so mostrados os diagramas de fora e comando para partida de motor trifsico de rotor bobinado, com comutao automtica de banco de resistores.
Fig. 1.51 Partida de motor de rotor bobinado, comutao automtica - resistores - fora
Fig. 1.52 - Partida de motor de rotor bobinado, comutao automtica - resistores - comando
Anlise funcional
Estando energizada a rede trifsica (R, S e T), estaremos energizando o borne 95 do rel trmico de sobrecarga e os pontos inferiores (lado b) das bobinas C1, C11, C12, C13, d1, d2, d3, atravs dos fusveis e21 e e22. O contato NF (95, 96) do rel trmico de sobrecarga, ligado em srie com o contato NF (1, 2) do boto desliga (b0), proporciona a energizao dos bornes superiores do boto liga (b1) e do contato NA de C1 (13). Acionando b1, energizamos a bobina C1, atravs dos contatos NF (21, 22) de C1, C12, e C13. C1 fecha seu contato NA (13,14), fazendo o selo de sua bobina e energizando os bornes superiores dos contatos NA de C13 (31), d1 (18), C11(13), C12(13), d3(43), C11(43), C12(43) e NF de C11(31) atravs do contato NF de C13(31,32). Assim, a bobina do rel de tempo d1 energizada atravs do contato NF de c11 (31,32). Passando a contar o tempo ajustado para fechar seu contato NA (15,18). Decorrido o tempo ajustado, d1 fecha o seu contato, fazendo energizao da bobina C11 atravs do contato NF de C12(31,32). C11 abre seus contatos NF (21,22 e 31,32), cujas funes so garantir que o motor parta com toda a resistncia inserida e desenergizar a bobina de d1, respectivamente, e fecha seus contatos NA (13,14) fazendo o selo de sua bobina e (43,44) energizando a bobina do rel de tempo d2 atravs do contato NF de d3 (31,32).
Nessas condies, no circuito de potncia, temos que o motor alimentado com as trs fases da rede, comea a partir com toda a resistncia inserida e, logo em seguida, acelerado com a entrada de c11 que curto-circuita parte da resistncia.
O rel de tempo d2 depois de decorrido o tempo ajustado, fecha seu contato NA (15,18), energizando a bobina c12 que absorve seus contatos NF (21,22 e 31,32), cujas respectivas
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funes so garantir a partida do motor com toda resistncia inserida e bloquear a alimentao do contato NA de d3 (13,14), evitando a energizao da bobina C13. C12 tambm fecha seus contatos NA (13,14 e 43,44) com as respectivas funes d fazer o selo de sua bobina e energizar a bobina de d3.
No circuito de potncia, com a entrada de C12, sofre nova acelerao pelo fato de ser curtocircuitada mais uma parte da resistncia.
Uma vez energizado, d3 abre seu contato NF (31,32), desenergizando a bobina de d2, e fecha seus contatos NA (13, 14 e 23, 24), energizando novamente a bobina do rel de tempo d1 e dando condio de alimentar a bobina C13, assim que d1 contar o tempo ajustado, respectivamente. Quando isso acontece, d1 fecha seu contato NA (15, 18), alimentando a bobina C13 atravs do contato NA de d3 (13, 14). Uma vez energizada, C13 abre seus contatos NF (21, 22 e 31, 32), cujas respectivas funes so garantir que o motor parta com toda a resistncia inserida e desenergizar as bobinas C11, C12, d1 e d3. A bobina C13 tambm fecha seu contato NA (13, 14), fazendo o seu selo.
2. Exerccios de Fixao
1. Para que serve o intertravamento mecnico num contator?
2.
Entrada: Sada
3.
Preencha o quadro comparativo entre os diversos tipos de partidas de motores como se segue:
DISCRIMINAO PARTIDA DIRETA PARTIDA DIRETA COM REVERSO PARTIDA ESTRELA TRINGULO PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA
Quantidade de Disjuntores Tripolares Quantidade de Disjuntores Bipolares Quantidade de Botoeiras Quantidade de Contatos 1NA Quantidade de Contatos 1NF Quantidade de Contatos 1NA+1NF Quantidade de Contatores Quantidade de Contatos Auxiliares Quantidade de Rels de Sobrecarga Quantidade de Rels de Tempo Outros dispositivos Aplicao em motores de at (cv) Principais diferenas
4.
5.
6.
7. IF
IL
8.
9.
a) fechamento estrela.
b) fechamento tringulo.
10.
Calcule a potncia eltrica de um motor trifsico que consome 3,8A por linha quando ligado em uma rede de 380V :
a) fechado em tringulo.
b) fechado em estrela.
11.
Calcule a potncia eltrica de um motor trifsico que consome 2,2A por fase quando estiver ligado em uma rede de 380V :
a) fechado em estrela.
b) fechado em tringulo.
12.
13.
Desenhe os fechamentos de 110V e 220V dos motores monofsicos e coloque tambm a numerao dos fechamentos.
14.
Desenhe a chave de partida direta, usando uma lmpada para indicar quando o motor esta ligado.
15.
No circuito da questo anterior quando apertamos a botoeira NA, o motor comea a girar. Sabemos que a botoeira esta circuito de comando, com isso qual a explicao para o fato de um elemento de comando acionar o motor que esta no circuito de carga.
16.
17.
Qual o problema da chave de partida direta com relao ao incio da partida do motor.
EX N1
1 2 3 4 5 6 7 8 150 500
N2 ALFA
50 -
V1
V2
110
I1
3 100 10 5
I2
6
P1
-
P2
660 1380000
3,0 2,0 0,5 13800 0,5 110 220 3,67 110 220
220 30
8 2 7,33 0,5
220 1100
3. Exerccios de Raciocnio
1. Desenhe um circuito eltrico onde uma botoeira b1(NA) acione duas lmpadas (L1, L2) ligadas em paralelo, e outra botoeira b2(NA) acione outra lmpada (L3), considere a rede de alimentao e todas as lmpadas de 220V. Em uma rede de 220V, desenhe um circuito usando trs botoeiras onde a botoeira b1(NA) acione a lmpada (L1) e a botoeira b2(NA) acione a lmpada (L2) e a botoeira b3(NA) acione a lmpada (L3). Desenhe o circuito de forma que a lmpada (L1) nunca acenda junto com a lmpada (L2), mesmo que todas as botoeiras sejam acionadas ao mesmo tempo. Elabore um circuito eltrico onde uma botoeira b1 quando acionada faa acender uma lmpada (L1) e ao mesmo tempo faa apagar uma lmpada (L2). L2 deve estar normalmente acesa. Quando acionarmos a botoeira (b2), uma lmpada (L3) dever acender e ao mesmo tempo a lmpada (L2) dever se apagar. Elabore um circuito onde uma lmpada (L1) seja acionada por uma botoeira b1(NA) ou por uma botoeira b2, e duas lmpadas L2 e L3 ligadas em paralelo sejam acionas por uma botoeira b3(NA). Quando L1 estiver acesa L2 e L3 no podero acender-se. Desenhe um circuito com trs lmpadas de forma que duas sejam acionadas juntas por uma chave e a outra seja acionada por outra chave. Desenhe um circuito com quatro lmpadas de forma que duas sejam acionadas juntas por uma chave e as outras duas sejam ligadas em srie e acionadas por outra chave. Elabore circuitos eltricos usando lmpadas e botoeiras de forma que obedea a seguinte ordem de operao: b1 N N A A b2 N A N A L1 D D D L B) b1 N N A A b2 N A N A L1 D L L L C) b1 N N A A b2 N A N A L1 L D D D
2.
3.
4.
5. 6.
7. A)
D)
b1 N N A A
b2 N A N A
L1 L L L D
E)
b1 N N A A
b2 N A N A
L1 D L L D
F)
b1 N N A A
b2 N A N A
L1 L D D L
botoeira 1 b2 - botoeira 2
A - acionada N - normal
D - desligada
L1 - lmpada 1 L - ligada 8. Elaborar um circuito eltrico onde uma botoeira (b1) quando acionada ir ligar uma lmpada (L1) e uma botoeira (b2) ao ser acionada ligar uma lmpada (L2), e ao mesmo tempo desligar outra lmpada (L3). Construa o circuito de tal forma que quando se acionar as duas botoeiras juntas todas as lmpadas se apaguem. Desenhe um circuito que uma lmpada (L1) seja ligada quando tivermos somente b1 acionada ou somente b2 acionada. E outra lmpada (L2) esteja normalmente acesa e s se desligue quando for pressionado b1 e b2 ao mesmo tempo. Elabore um circuito eltrico onde uma lmpada (L1) seja ligada por uma chave fim de curso (FC1) ou por uma botoeira (b1). E outra lmpada (L2) seja ligada quando tivermos acionadas a chave fim de curso (FC1) e a botoeira (b1) acionadas ao mesmo tempo. Elabore um circuito eltrico onde umas lmpadas (L1) seja ligada quando tivermos a botoeira (b1) e a chave-fim-de-curso (CF1) acionadas ao mesmo tempo ou no acionadas ao mesmo tempo. Outra lmpada (L2) dever acender quando a botoeira (b1) for acionada junto com outra botoeira (b2). Elabore um circuito eltrico onde uma lmpada (L1) seja acionada por uma bia ou por uma botoeira (b1). Quando uma botoeira (b2) for acionada a lmpada (L1) no poder se acender mesmo que se acione a bia ou a botoeira (b1). Desenhe um circuito onde uma lmpada acenda quando tivermos com um ambiente cheio de luz e apague quando tivermos um ambiente sem luz. Elabore um circuito onde uma lmpada (L1), seja acionada por uma fotoclula em uma rede de 220V ou por uma botoeira (b1). Coloque outra botoeira (b2) de forma que quando b2 for acionada a lmpada no poder acender mesmo que se acione b1 ou pela fotoclula. Elabore um circuito eltrico onde uma lmpada seja acionada por um sensor de proximidade de forma que quando aproximarmos um elemento metlico deste sensor, a lmpada dever acender e quando retirarmos o elemento metlico, apagar a lmpada. Elabore um circuito eltrico onde uma lmpada (L1) normalmente acesa seja desligada por uma chave fim de curso ou por uma botoeira. Outra lmpada (L2) normalmente acesa dever ser desligada por um sensor ou pela chave fim de curso. Desenhe um circuito onde os contatos principais de um contator sejam usados para acionar trs lmpadas (L1, L2, L3). Use uma botoeira b1 para ligar o circuito de forma que quando pressionada ligue o contator, e este permanea ligado at que se pressione b0 que ir desligar o contator. Projete um circuito usando 3 contatores de forma que se tenha uma botoeira para ligar (com reteno) e outra para desligar cada um deles sendo que: contator 1 acionado, L1 acesa, L2 e L3 apagadas;
_______________________________________________________________________________ 88 Curso Tcnico de Eletrnica
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13. 14.
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contator 2 acionado L2 acesa L1 e L3 apagadas; contator 3 acionado L3 acesa L2 e L1 apagadas. 19. Desenhe um circuito usando dois contatores e duas botoeiras de forma que quando for ligada a alimentao, um contator (K1) esteja em trabalho e o outro (K2) esteja em repouso. Ao acionarmos a botoeira (b1) o contator K1 entre em repouso e o contator K2 entre em trabalho. Com K1 acionado acende L1; com K2 acionado acende L2. 20. Desenhe um comando de trs lmpadas que sejam acionadas por um contator. Este contator ser acionado de duas formas: por uma botoeira b1 ou por uma chave fim de curso FC1; e ser desligado de duas formas: por uma outra botoeira b0 ou por uma outra chave fim de curso FC0. Projete um circuito onde um contator seja acionado por uma chave fim de curso FC1 e permanea ligado at seja pressionada outra chave fim de curso FC: contator em repouso - L1 acesa e L2 apagada contator em trabalho - L1 apagada e L2 acesa 22. Desenhe um circuito usando 10 contatores de forma que quando acionarmos b1 ligue o contator K1 que fecha seu contato NA fazendo com ligue K2 que fecha seu contato NA fazendo com ligue K3 que fecha seu contato NA fazendo com ligue K4 e assim sucessivamente ate que se chegue em K10. Use uma botoeira b0 para desligar todos os contatores. Projete um circuito eltrico onde um contator seja ligado somente quando tivermos sem luz no ambiente e seja desligado quando tivermos com luz no ambiente. Use os contatos abertos do contator para acionar duas lmpadas. Projete um circuito eltrico onde um contator seja ligado somente quando tivermos com luz no ambiente e seja desligado quando tivermos sem luz no ambiente. Use os contatos abertos do contator para acionar duas lmpadas. Projete um circuito eltrico onde ao pressionarmos uma botoeira (b1) um contator (K1) ser acionado com selo e ao mesmo tempo um contator (K2) seja acionado e uma lmpada (L2) seja ligada, com K2 acionado ao se acionar uma botoeira b2 far com que um contator (K3) seja acionado com selo e uma lmpada (L1) seja ligada, ao ser K3 acionado ele far com que K2 seja desligado. Desenhe um circuito que ao se acionar a botoeira b1 acione o contator K1, ao se acionar a botoeira b2 acione o contator K2, estando K1 acionada K2 no poder acionar, e estando K2 acionado K1 no poder acionar. Use outra botoeira b0 para desligar os dois contatores. K1 far acender uma lmpada L1 e K2 far acender uma lmpada L2. Com nenhum contator acionado a lmpada L3 dever acender. Desenhe um circuito usando dois contatores de forma que quando acionarmos b1 ligue o contator K1 e ao acionarmos b2 ligue o contator K2 e desligue K1 estando K2 acionado ao acionarmos b1 ligue K1 e desligue K2. Use uma botoeira b0 para desligar os dois contatores. K1 faz acender L1 e K2 faz acender L2.
21.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
Desenhe um circuito usando trs contatores e trs botoeiras de forma que ao acionarmos b1 acione um contator (K1) e outro (K3), ao acionarmos a botoeira (b2) acione o contator K1 e o contator K2. Com K1 acionado acende L1; com K2 acionado acende L2; com K3 acionado acende L3. Use uma botoeira b0 para desligar os trs contatores. OBS: nunca K2 e K3 podero ficar acionados ao mesmo tempo. Desenhe um comando com quatro contatores e cinco botoeiras de forma que b1 acione K1 e K3; b2 acione K1 e K4; B3 acione K2 e K3; b4 acione K2 e K4. Use uma botoeira b0 para desligar os quatro contatores. Com K1 acionado acende L1; com K2 acionado acende L2; com K3 acionado acende L3; com K4 acionado acende L4. OBS: nunca K2 e K1 podero ficar acionados ao mesmo tempo; Nunca K3 e K4 podero ficar acionados ao mesmo tempo. Projete um circuito para um porto eltrico automtico de forma que ao acionarmos uma botoeira b1 liga-se um motor M1 que ir abrir o porto, ao final do curso deste porto uma chave fim-de-curso FC1 desligar o motor M1. Ao acionarmos uma botoeira b2 liga-se um motor M2 que ir fechar o porto, ao final do curso deste porto uma chave fim-de-curso FC2 desligar o motor M2. Use uma botoeira b0 para desligar os motores a qualquer instante. Projete um circuito usando 3 contatores de forma que se tenha uma botoeira b1 para ligar K1 e uma botoeira b2 para ligar K2. ao se acionar K1 e K2, eles faro com que ligue um contator K3 que por sua vez ir desligar K1 e K2 ficando somente K3 acionado. Use uma botoeira b0 para desligar os contatores utilizados. contator 1 acionado L1 acesa L2; contator 2 acionado L2 acesa L1; contator 3 acionado L3 acesa L2. Desenhe um circuito eltrico onde um contador seja acionado por um sensor (com selo), este contator dever ligar uma lmpada L1 durante 15 segundos. Projete um pisca-pisca para lmpadas de natal onde num intervalo de 2 segundos duas lmpadas estaro ligadas alternadamente. Desenhe um circuito onde um contator (K1) ser acionado por uma botoeira b1, e aps 10 segundos seja acionado outro contator (K2), que dever permanecer acionado por 15 segundos, aps esse perodo se desligar todos os contatores. K1 dever acionar L1 e K2 dever acionar L2. Desenhe um circuito com duas botoeiras onde: b1 aciona K1 que liga L1 por 5 segundos b2 aciona K2 que liga L2 por 5 segundos
29.
30.
31.
35.
Nunca K1 poder ser acionado junto com K2, mesmo que se pressione as duas botoeiras ao mesmo tempo. 36. Projete um circuito que faa com que 4 lmpadas sejam acionadas em seqncia com um intervalo de 3 segundos, ao final da ltima lmpada todas devero apagar e o
processo recomear automaticamente, para se iniciar o seqencial use uma botoeira b1 e para encerrar use uma botoeira b0. 37. Usando um nico rel de tempo projete um circuito onde 5 cinco contatores sejam acionados de 5 em 5 segundos, use uma botoeira para acionar o processo e uma para interromper o processo a qualquer instante. Ao final do processo todos os contatores devero estar acionados. Projete um semforo que registre vinte segundos na luz verde dois segundos na luz amarela e quinze segundos na luz vermelha para uma rua que esta sendo cruzada por uma avenida. Desenhe um circuito constitudo por quatro chaves fim de curso, seis contatores e por seis motores eltricos trifsicos. Cada motor ser acionado por um contator que por sua vez ser acionado por uma botoeira (b1 a b6), ou por uma combinao de chaves fim de curso, da seguinte forma: da chave de partida reversora com bloqueio e outro circuito com intertravamento. 40. Desenhe um circuito para comandar o circuito de carga da chave de partida de motor de duas velocidades. No se esquea de colocar sistema de proteo para evitar curto circuito e de comutao de velocidades. Desenhe um circuito para comandar o circuito de carga da chave de partida de motor de trs velocidades. No se esquea de colocar sistema de proteo para evitar curto circuito e de comutao de velocidades. Desenhe um circuito para comandar o circuito de carga da chave de partida srieparalela estrela No se esquea de colocar sistema de proteo para evitar curto circuito e de comutao de serie para paralelo. Desenhe um circuito para comandar o circuito de carga da chave de partida srieparalela tringulo No se esquea de colocar sistema de proteo para evitar curto circuito e de comutao de serie para paralelo. Desenhe um circuito para comandar o circuito de carga da chave de partida srieparalela estrela-tringulo No se esquea de colocar sistema de proteo para evitar curto circuito e de comutao de serie para paralelo e de estrela para tringulo. Deseja-se montar uma chave reversora para um motor que consome uma corrente nominal de 4A, e consome uma corrente de partida de 14A. Sabendo que o rel trmico e os contatores devem ser regulados para 25% a mais que a corrente do motor, e que os fusveis devem ser 10% acima da corrente do motor. Calcule qual deve ser a corrente dos fusveis, do rel, e dos contatores. No circuito da questo anterior se usarmos uma chave estrela-tringulo para a partida a corrente de partida ir cair para 9A. De posse desse dado calcule de novo a corrente para os fusveis, o rel, e os contatores.Obs: observe o diagrama das duas chaves de partida.
38.
39.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
Trocando-se o motor da questo 4 por outro que possua uma corrente nominal de 12A, e consome uma corrente de partida de 40A, calcule os valores da corrente para os fusveis, o rel, e os contatores das questes 4 e 5.
Exerccios de Desafio
1. Desenhe um circuito onde uma botoeira b1 (NA somente) ao ser acionada a primeira vez, ligue um contator K1 e ao ser acionada a segunda vez desligue o mesmo K1. Obs.: a) No se pode usar outros contatos da botoeira e nem o temporizador. b) Todos esses comandos sero novamente desenhados, porm usando PLC. 2. Observe o esquema a seguir: RUA
AVENIDA
3.
Projete um semforo para este cruzamento de forma que se tenha: Para a avenida: 20 segundos na luz verde, 22 na luz vermelha, 2 na luz amarela. Para a rua: 20 segundos na luz verde, 22 na luz vermelha, 2 na luz amarela.
4.
Faa os diagramas de fora e comando para partida direta com reverso de um motor trifsico, acionado por quatro botes liga conjugados e, dois desliga, com reverso instantnea ao alcanar o final do ciclo. Sugesto: utilize limites fim de curso.
5. 6. 7.
Faa os diagramas de fora e comando para partida estrela-tringulo de motor trifsico, com comutao atravs de boto de comando, em rede de 220V, 60Hz. Faa os diagramas de fora e comando para partida estrela-tringulo, comutao automtica, com reverso, de motor trifsico, 220V, 60Hz. Faa os diagramas de fora comando para partida compensada automtica, com reverso, de motor trifsico, 220V, 60Hz.
Faa os diagramas de fora e comando para partida de motor trifsico de rotor bobinado, com acelerao rotrica semi-automtica, atravs de botes de comando. 9. Faa os diagramas de fora e comando para partida de motor trifsico de rotor bobinado, com acelerao retrica automtica e reverso. 10. Faa os diagramas de fora e comando para comutao polar de motor trifsico, enrolamento separado, 4/6 plos, atravs de boto de comando. O start feito atravs de boto de comando. O motor parte em baixa velocidade realiza trabalho e, ao atingir o final do curso, forado a retornar com velocidade maior a ponto de repouso, quando ento o ciclo se repete. Faa os diagramas de fora e comando para comutao polar automtica de motor trifsico, enrolamento com ligaes dahlander, 2/4 plos, com partida atravs de boto de comando. O motor parte em baixa velocidade, realizar trabalho e, depois de decorridos 20 segundos, forado a retornarem alta velocidade ao ponto de repouso, quando ento desligado automaticamente. Faa os diagramas de fora e comando para partida direta consecutiva de quatro motores trifsicos, de forma que atenda seqncia abaixo. Inicialmente dada partida em m1 atravs de boto de comando. Dez segundos depois, m2 acionado automaticamente. Depois de decorridos 15 segundos da partida de m2, entra automaticamente em funcionamento m3. Passados 20 segundos da partida de m3, entra automaticamente em funcionamento m4. Ao ser ligado o sistema, atravs de boto de comando, ocorre uma reao em cadeia de forma tambm consecutiva, porm inversa, ou seja, desliga-se inicialmente m4, e a partir da, de dez em dez segundos, so desligados automaticamente m3, m2, e m1, respectivamente.
8.
11.
12.
Referncias Bibliogrficas
Recursos didticos profissionais Siemens. Manual de motores eltricos Weg. ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas. Artigos tcnicos e normas publicadas.