Templo de Salomao e Maconaria
Templo de Salomao e Maconaria
Templo de Salomao e Maconaria
Hiram Abiff, Mestre no trabalho em bronze, ferro, ouro, prata, madeira, prpura e
linho (1 Rs., 5 e 2 Cron., 2), era filho de uma viva, da tribo de Nephtali. Reza a
lenda que, Hiram conduzia a obra sem uso de martelos todos os blocos se
encaixavam perfeitamente. Ele dividiu os trabalhadores em trs categorias, segundo
suas aptides: Aprendizes, Companheiros e Mestres.Durante sete anos, mais de
oitenta mil operrios e trs mil Mestres teriam trabalhado na obra.
Durante a obra, Abiff foi assassinado por trs dos seus Companheiros: Jubela,
Jubelo e Jubelum, que queriam possuir os segredos de Mestre. Hiram morreu,
porm, no revelou o que sab ia.
Salomo, no vendo regressar seu arquiteto, enviou nove Mestres para procur-lo,
os quais saram divididos em grupos sucessivos de trs. Os trs assassinos
esconderam o cadver sob um monte de escombros e, plantaram sobre este tmulo
improvisado um ramo de accia, fugindo depois. O ramo de accia revelou aos
nove Mestres o local da sepultura do corpo de Hiram abriram a tumba e retiraram
seus restos, exclamando: Mach Benach (a carne solta-se dos ossos). Salomo
proporcionou a Hiram um enterro digno. Os trs assassinos foram capturados. E
Hiram ressuscitou.
Segundo Albert Pike (1809-1891), Gro-Mestre da Maonaria americana (Rito
Escocs) de 1859 a 1891, os assassinos desfecharam trs golpes em Hiram Abiff, os
quais, simbolicamente, representavam uma maneira de matar espiritualmente a
humanidade: o primeiro assassino deu um golpe na garganta, desfechado com uma
rgua, que sufocaria a liberdade de expres so; o segundo golpe foi no corao, com
um esquadro, que mataria a fraternidade entre os homens; e o terceiro foi na cabea,
com um mao (martelo grande, de madeira) para destruir o livre pensamento.
Os nomes dos trs Companheiros que assassinaram Hiram Abiff, Jubela, Jubelo e
Jubelum, simbolizam a ignorncia, fanatismo e a tirania.
O Templo de Salomo foi destrudo pelo exrcito de Nabucodonosor II, rei da
Babilnia, em 586 a.C. Nabucodonosor II mandou milhares de judeus para o
exlio, na Babilnia. Em 538 a.C., o rei persa Ciro, derrotou os babilnios e uniu a
maior parte do Oriente Mdio num s estado, que ia da ndia ao Mediterrneo, e
permitiu que os judeus voltassem a Jerusalm. Foi iniciada a reconstruo do
Templo, por Zorobabel, sob autorizao de Ciro, e os judeus retomaram seus cultos.
Duzentos anos depois, com a derrota dos persas pelo macednio Alexandre, O
Grande, Jerusalm entra em contato com a cultu ra grega.
Em 200 a.C., Antoco, rei dos selucidas, mudou o nome da cidade para Antioquia
e desfigurou o Templo, dedicando-o ao deus grego Zeus, proibindo a prtica do
judasmo. Os macabeus lutaram contra os selucidas por dezesseis anos. Em 141
a.C., instalaram um reino independente.
Em 63 a.C., o general romano Pompeu, tomou Jerusalm e, profanou o Templo. A
Judia ficou reduzida condio de provncia romana, por Pompeu. Jerusalm
viveu um caos, e trocava de mos com freqncia. No ano 37 a.C., Herodes
conquistou Jerusalm. Apesar de seu governo sanguinrio, Herodes restaurou o
Templo de Salomo essa foi a terceira reconstruo.
Depois de muitas batalhas, revoltas, guerras civis entre faces judaicas, o Templo
foi novamente destrudo. Da estrutura original, restou somente o atual Muro das
Lamentaes (que, alguns autores afirmam ser do Terceiro Templo, o de Herodes).
Bibliografia:
- Bl anc, Cludio - Maonaria sem Mistrio - Editora Nova Leitura, So Paulo,
2006;