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Defendendo-Se de Multa Por Execesso de Velocidade

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Es ta posta gem foi publi cada em Trânsito Es cola às 12:47:12 de 26/4/2010

Recurso contra multa de excesso de velocidade


Como montar um recurso (meio para provocar a revisão de uma decisão judicial
desfavorável – Dicionário Houass) para excesso de velocidade.
Temos várias resoluções tratando sobre fiscalização de velocidade. São elas:

1) 141;
2) 146;
3) 165;
4) 171;
5) 174;
6) 214;
7) 340.

1) A resolução n° 141 foi revogada (anulada) pela resolução n° 146, e esta alterada
pelas resoluções CONTRAN nº 165, 214 e 340.
2) A resolução n° 146 foi alterada pela resolução CONTRAN nº 174/05, e aquela ainda
revoga o art. 6º da Resolução nº 146.
3) A resolução n° 174, em vigor, altera a Resolução Contra nº 165/04 e revoga a
resolução CONTRAN nº 171/05.
4) A resolução n° 214 acresce o Anexo IV, altera o Anexo I e revoga o § 4º do art. 5º da
resolução CONTRAN nº 146/03.
5) A resolução n° 340 Altera a Resolução CONTRAN nº 146/03.

Meio complicado, certo? Mas foi preciso colocá-las para você poder se situar e saber em
detalhes sobre a fiscalização eletrônica de velocidade. Contudo colocarei resumidamente.

Vamos ver a resolução n° 146 com as devidas modificações.


Destaquei as partes mais importantes para você saber o que são exigidos para
consistência da multa. No caso de faltar alguns dos dados ou não ser necessária a fiscalização
eletrônica de velocidade pode-se pedir anulação.

RESOLUÇÃO Nº 146, DE 27 DE AGOSTO DE 2003

(com as alterações das Resoluções nº 165/04, nº 202/06,nº 214/06 e 340/2010)

Resolve:

Referendar a Deliberação nº 37, publicada no Diário Oficial da União em 22 de abril de


2003, do Presidente do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN;

Referendar a Deliberação nº 38, publicada no Diário Oficial da União de 14 de julho de


2003, do Presidente do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 1º. A medição de velocidade deve ser efetuada por meio de instrumento ou
equipamento que registre ou indique a velocidade medida, com ou sem dispositivo registrador
de imagem dos seguintes tipos:

I - Fixo: medidor de velocidade instalado em local definido e em caráter permanente;


II - Estático: medidor de velocidade instalado em veículo parado ou em suporte
apropriado;

III - Móvel: medidor de velocidade instalado em veículo em movimento, procedendo a


medição ao longo da via;
IV - Portátil: medidor de velocidade direcionado manualmente para o veículo alvo.

§ 1º O Medidor de Velocidade é o instrumento ou equipamento destinado à medição de


velocidade de veículos automotores, reboques e semirreboques.

§ 2º O instrumento ou equipamento medidor de velocidade dotado de dispositivo


registrador de imagem deve permitir a identificação do veículo e, no mínimo:
* nota do blogueiro: na falta de alguma informação exigida nesse parágrafo –§ 2° - você
já pode pedir anulação da multa.

I – Registrar:

a) Placa do veículo;
b) Velocidade medida do veículo em km/h;
c) Data e hora da infração;

II – Conter:

a) Velocidade regulamentada para o local da via em km/h;


b) Local da infração identificado de forma descritiva ou codificado;
c) Identificação do instrumento ou equipamento utilizado, mediante numeração
estabelecida pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

§ 3º A autoridade de trânsito deve dar publicidade à relação de códigos de que trata a


alínea “b” e à numeração de que trata a alínea “c”, ambas do inciso II do parágrafo anterior.

Art. 2º. O instrumento ou equipamento medidor de velocidade de veículos deve


observar os seguintes requisitos:

I – ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e


Qualidade Industrial - INMETRO, atendendo a legislação metrológica em vigor e aos requisitos
estabelecidos nesta Resolução;

II – ser aprovado na verificação metrológica realizada pelo INMETRO ou por entidade por
ele delegada;
III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada, obrigatoriamente com
periodicidade máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme determina a legislação
metrológica em vigência.
* Blogueiro
Visite: http://www.inmetro.gov.br/ouvidoria/faqs.asp

Art. 3º Acrescer o Anexo V à Resolução CONTRAN nº 146, de 27 de agosto de 2003.


(redação da resolução 340/2010)
Blogueiro: é necessário ter a placa de regulamentação na localidade. Inexistindo ou
estando em mal estado de visibilidade pede-se a anulação da multa com base no art. 90 do CTB.

Observações:
- As placas ilustradas são exemplos para atendimento ao disposto nesta Resolução, podendo ser
estabelecidos outros limites de velocidades, devidamente justificados por estudos técnicos.
- A diagramação das placas deve seguir o disposto na Resolução CONTRAN que trata de
Sinalização Vertical de Regulamentação.

Art. 3º Cabe à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via determinar a


localização, a sinalização, a instalação e a operação dos instrumentos ou equipamentos
medidores de velocidade. (redação dada pela Resolução nº 214/06)

* Blogueiro: não há multa se não existir placa de regulamentação de velocidade máxima


associada ao radar (fiscalização eletrônica de velocidade máxima)
§ 1º Não é obrigatória à presença da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito,
no local da infração, quando utilizado o medidor de velocidade fixo ou estático com dispositivo
registrador de imagem que atenda aos termos do §2º do art. 1º desta Resolução.
§ 2º Para determinar a necessidade da instalação de instrumentos ou equipamentos
medidores de velocidade, deve ser realizado estudo técnico que contemple, no mínimo, as
variáveis no modelo constante no item A do Anexo I desta Resolução, que venham a comprovar
a necessidade de fiscalização, garantindo a ampla visibilidade do equipamento. Toda vez que
ocorrerem alterações nas suas variáveis, o estudo técnico deverá ser refeito com base no item B
do Anexo I desta Resolução.
*Blogueiro: a indústria da multa não pode colocar radar em locais que não seja possível
vê-lo pelos condutores. Na foto abaixo não se vê o radar porque foi posicionado para os
condutores não vê-lo.

§ 3º Para medir a eficácia dos instrumentos ou equipamentos medidores de velocidade


instalados a partir de 08 de setembro de 2006, deve ser realizado estudo técnico que contemple,
no mínimo, o modelo constante no item B do Anexo I desta Resolução, devendo este estar
disponível em até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias após a implantação do instrumento ou
equipamento medidor de velocidade;

§ 4º Sempre que os estudos técnicos previstos no Anexo I constatarem o elevado índice


de acidentes ou não comprovarem sua redução significativa, recomenda-se a adoção de barreira
eletrônica.

§ 5º Os estudos técnicos referidos nos parágrafos 2º, 3º e 4º devem:

I – estar disponíveis ao público na sede do órgão ou entidade de trânsito com


circunscrição sobre a via;
Blogueiro: interessante visitar o site do DETRAN de seu estado e acessar “legislação”.
II – ser encaminhados às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI dos
respectivos órgãos ou entidades, quando por elas solicitados.
III – ser encaminhados aos Conselhos Estaduais de Trânsito ou ao CONTRADIFE, no caso
do Distrito Federal, quando por eles solicitados.
IV – ser encaminhados ao Denatran, em se tratando de órgãos ou entidades executivas
rodoviárias da União, órgãos ou entidades executivos de trânsito ou executivos rodoviários do
Distrito Federal, Estaduais e Municipais.
§ 6 º Até 31 de dezembro de 2006, o Denatran deverá regulamentar a forma como os
estudos técnicos deverão ser encaminhados.

Art. 4º A notificação da autuação/penalidade deve conter, além do disposto no CTB e na


legislação complementar, a velocidade medida pelo instrumento ou equipamento medidor de
velocidade, a velocidade considerada para efeito da aplicação da penalidade e a velocidade
regulamentada para a via, todas expressas em km/h.

§1º A velocidade considerada para efeito de aplicação de penalidade é a diferença entre


a velocidade medida e o valor correspondente ao seu erro máximo admitido, todos expressos em
km/h.

§ 2º O erro máximo admitido deve respeitar a legislação metrológica em vigor.


Blogueiro:
Para velocidades medidas superiores aos indicados na tabela, considerar o erro máximo
admissível de 7%, com arredondamento matemático para se calcular a velocidade considerada.

§ 3º Fica estabelecida a tabela de valores referenciais de velocidade constante do Anexo


II desta Resolução, para fins de autuação/penalidade por infração ao art. 218 do CTB.
Obs.:
VM – VELOCIDADE MEDIDA (Km/h)
VC – VELOCIDADE CONSIDERADA (Km/h)

Art. 5º. A fiscalização de velocidade deve ocorrer em vias com sinalização de


regulamentação de velocidade máxima permitida (placa R-19), observados os critérios da
engenharia de tráfego, de forma a garantir a segurança viária e informar aos condutores dos
veículos a velocidade máxima permitida para o local.

§ 1º A fiscalização de velocidade com medidor do tipo móvel só pode ocorrer em vias


rurais e vias urbanas de trânsito rápido sinalizadas com a placa de regulamentação R-19,
conforme legislação em vigor e onde não ocorra variação de velocidade em trechos menores
que 5 (cinco)km.

§ 2º Para a fiscalização de velocidade com medidor do tipo fixo, estático ou portátil deve
ser observada, entre a placa de regulamentação de velocidade máxima permitida e o medidor,
uma distância compreendida no intervalo estabelecido na tabela constante do Anexo III desta
Resolução, facultada a repetição da mesma a distâncias menores.

§ 3º Para a fiscalização de velocidade em vias em que ocorra o acesso de veículos por


outra via ou pista que impossibilite no trecho compreendido entre o acesso e o medidor, o
cumprimento do disposto no § 2º, deve ser acrescida nesse trecho a placa R-19.

§ 4º (revogado pela Resolução nº 214/06)

“§ 5º Quando o local ou trecho da via possuir velocidade máxima permitida por tipo de
veículo, o sinal de regulamentação R-19 “Velocidade Máxima Permitida” deverá estar
acompanhado da informação complementar, na forma do Anexo V desta Resolução.”
“§ 6º Para fins de cumprimento do estabelecido no parágrafo anterior, os tipos de
veículos registrados e licenciados devem estar classificados conforme as duas denominações
descritas a seguir:

I- “VEÍCULOS LEVES” correspondendo a ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo,


quadriciclo, automóvel, utilitário, caminhonete e camioneta.

II- “VEÍCULOS PESADOS” correspondendo a ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-


trator, trator de rodas, trator misto, chassi-plataforma, motor casa, reboque ou semirreboque e
suas combinações.

§ 7° “VEÍCULO LEVE” tracionando outro veículo equipara-se a “VEÍCULO PESADO” para


fins de fiscalização.

Art. 5º A. É obrigatória a utilização, ao longo da via em que está instalado o aparelho,


equipamento ou qualquer outro meio tecnológico medidor de velocidade, de sinalização
vertical, informando a existência de fiscalização, bem como a associação dessa informação à
placa de regulamentação de velocidade máxima permitida, observando o cumprimento das
distâncias estabelecidas na tabela do Anexo III desta Resolução. ( acrescentado pela Resolução
nº 214/06).

Blogueiro: vale dizer que antes do radar (fiscalização eletrônica de velocidade) exige-se
placa de regulamentação informando sobre o radar. Exemplo: caso a velocidade recomendada
seja menor que 80 km/h numa via urbana, da placa de regulamentação de velocidade máxima
até o radar deve ter o
espaço que separa os dois pontos (radar e placa) de 100 m (cem metros) a 300 m.
(trezentos metros). Sendo menores deve-se exigir anulação da multa.

§ 1° São exemplos de sinalização vertical para atendimento do caput deste artigo, as


placas constantes no Anexo IV.
§ 2° Pode ser utilizada sinalização horizontal complementar reforçando a sinalização
vertical.

Art. 6º. (revogado pela Resolução nº 165/04)

Art. 7º. A adequação da sinalização ao disposto no §2º do artigo 5º tem prazo de 90


(noventa) dias contados a partir da publicação desta Resolução.
Art. 8°. Os órgãos e entidades de trânsito com circunscrição sobre a via têm prazo de 180
(cento e oitenta) dias a partir da data de publicação desta Resolução para elaborar e
disponibilizar os estudos técnicos previstos no Anexo I, para os instrumentos ou equipamentos
medidores de velocidade anteriormente instalados.

Art. 9°. Fica revogada a Resolução nº 141/2002.

Art.10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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