Financas Corporativas
Financas Corporativas
Financas Corporativas
CORPORATIVAS
CENTRO UNIVERSITRIO UNA | PS GRADUAO
PROF. JOS RODARTE
FUNDAMENTOS DE
FINANAS
CORPORATIVAS
A administrao financeira possui diversos instrumentos de gesto que visam planejar, operacionalizar e controlar qualquer tipo de organizao empresarial. Os instrumentos so estratgicos quando
possuem viso de mdio e longo prazos, mas tambm podem ser operacionais para uma viso de
curto prazo.
Todo gestor financeiro precisa ficar atento essas duas demandas. Sobre a deciso de investimento ele deve se atentar para o custo de capital
(K), a estrutura de capital ideal, as fontes de financiamento e os gastos de capital com expanso, substituio e renovao.
J para a deciso sobre financiamento de longo
prazo, e preciso atentar-se para o valor do dinheiro
no tempo e a importante relao risco e retorno.
Em uma indstria, como exemplo, surgem algumas perguntas na rea de produo, que desencadeia outras no departamento de compras, como:
Quanto estoque a empresa deve ter? Quais itens
giram mais?
Como pagar, vista ou parcelado? Com recursos
prprios ou de terceiros?
Qual tecnologia de produo deve ser aplicada?
Vender vista ou prazo? Qual prazo deve ser
dado? Como se comporta o concorrente? Qual a
poltica de crdito ideal?
Como receber as vendas? Como cobrar? Deve utilizar-se de produtos de cobrana bancria? Deve
utilizar-se de servios de cartes de crdito e dbito? Como se comportar diante da inadimplncia?
Portanto, as decises de curto prazo podem ser
resumidas conforme figura abaixo:
4
ANLISE DE RISCO
E RETORNO
FINANCEIRO
Para que uma empresa se mantenha competitiva no mercado, ela precisa constantemente avaliar
as oportunidades do mercado e decidir sobre investimentos rentveis. Mas essa no uma tarefa muito simples, pois as fontes de financiamentos so
normalmente escassas. Assim sendo, avaliar as diversas fontes disponveis requer um minucioso e
cuidadoso estudo sobre risco e retorno.
tambm retorno como o ganho ou a perda total sofrido por um investimento em certo perodo.
Os riscos podem ser de caractersticas especficas empresa ou aos investidores destas. Para as
empresas os riscos podem ser operacionais ou financeiros. J para os investidores existe o risco de
taxa de juros, de liquidez e de mercado. Mas h riscos que so assumidos pela empresa e investidores simultaneamente. So os riscos de: evento,
cmbio, poder aquisitivo e tributao. Esses ltimos no podem ser eliminados, pois no podem
ser gerenciados.
Diante destas caractersticas
descritas, aparece o risco sistmico e o no-sistmico. O
risco sistmico aquele que
no pode ser controlado, ou
seja, toda empresa est suscetvel a ele. Diante disso ele
no pode ser eliminado. O risco no-sistmico pode ser eliminado ou reduzido pela es-
tratgia da diversificao, ou seja, quanto mais diversificado for o investimento, menor ser o risco
desta carteira.
Exemplo Prtico:
Imagine uma pessoa com R$200.000,00 disponvel para investimento, mas est em dvida entre
duas empresas:
1 Empresa do ramo de extrao de pedras preciosas.
Por esse quadro percebe-se que o ramo de pedras preciosas possui um retorno maior no cenrio
otimista. Entretanto, de forma proporcional, no cenrio pessimista a perda bem maior. Isto representa a premissa de quanto maior a probabilidade
de retorno, maior dever ser o risco. J a empresa
de panificao possui risco inferior e probabilidade
de retornos tambm.
Para medir o retorno esperado de qualquer ativo so utilizados medidas estatsticas de tendncia
central e para o risco utiliza-se as medidas de disperso como o desvio-padro e a varincia.
A eliminao ou reduo do risco pode ser obtida por uma carteira negativamente correlacionada.
2 Empresa do ramo de panificao
A medida de estatstica Coeficiente de Correlao
Possibilidade de retorno baseado no risco de ne- pode variar de -1 a 1. Resultado positivo indica que
gcio aps 1 ano:
a carteira composta por ativos que caminham na
mesma direo e resultado negativo em direo
oposta. Portanto, para que um ativo compense a
perda de outro ativo, em um determinado cenrio
econmico, o coeficiente de correlao precisa es-
ALAVANCAGEM
OPERACIONAL E
FINANCEIRA
Todo investidor que resolve colocar seus recursos em uma atividade, busca retornos superiores
aos dos investimentos da renda fixa ou varivel.
Portanto, ao assumir o risco da atividade, toma decises financeiras que contribua para a elevao
dos resultados operacionais e lquido. Esse desempenho pode ser medido pelos graus de alavancagem operacional e financeira.
Alavancagem o resultado da utilizao de ativos ou fundos a um custo fixo, com objetivo de aumentar o retorno para os proprietrios. Aumentos
de alavancagem provoca a elevao dos retornos e
riscos proporcionalmente. Os tipos de alavancagem podem ser:
Operacional: Relao entre receita e o Lajir
Financeira: Relao entre o Lajir e o LPA
Total: Relao entre receita de vendas e o LPA
O ponto de equilbrio operacional est relacionado ao nvel de vendas necessrio para cobrir todos
os custos e despesas operacionais. Portanto, o ponPara calcular o ponto de equilbrio, necessto de equilbrio ocorre no momento em que receitas rio conhecer as seguintes variveis:
totais e os custos totais se equivalem ou seja,
no h nem lucro nem prejuzo.
P = Preo unitrio de venda
12
0 = Q . (P CV) (CF)
CV)
Equao 2
ou Q = CF / (P
Equao 3
Note que o Pe atingido quando o LAJIR fica
zerado.
Equao 1
13
a) Exemplo de clculo de Q
Supondo-se que uma empresa possui custos fixos de R$2.500,00, que o preo de venda por unidade seja de R$10,00 e o custo varivel seja
R$5,00/unidade. Qual o ponto de equilbrio (Q)?
Neste caso ento, o ponto de equilbrio operacional de 500 unidades. A representao grfica
abaixo permite visualizar com mais compreenso o
ponto de equilbrio e os benefcios que o clculo
proporciona.
b) Exemplo de variao do Q
Suponhamos que a mesma empresa fazer um
teste, aumentando todas a variveis:
1 Aumentar o P para R$12,50
2 Aumentar o CF para R$3.000,00
3 Aumentar o CV para R$7,50/unidade
4 Aumentar todas as variveis simultaneamente
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c) Sensibilidade do Q
Neste caso ento, o ponto de equilbrio vai alterar, podendo aumentar ou diminuir.
Tambm necessrio apurar o ponto de equilbrio financeiro, pois nem todas as despesas e custos fixos foram desembolsados imediatamente do
caixa, j que apurado pelo regime de competncia. Assim, faz-se necessrio retirar do clculo as
despesas que no saram do caixa e somar os ju15
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Esse resultado demonstra que o retorno dos pro- 3.2.1 O IMPACTO DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA
prietrios foi alavancado em 25%, ou seja, para
cada R$1,00 captado de terceiros a 12% a.a., os
proprietrios receberam R$1,25.
A empresa Ieccos SA no possui endividamento
algum, mas est estudando a possibilidade de emiOutra maneira muito conhecida de calcular o
tir obrigaes (endividamento) para recomprar 50%
GAF representado pelas equaes abaixo:
das aes emitidas no mercado. Diante disso, o
quadro abaixo apresenta a estrutura de capital atual e uma proposta
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A partir dos dados informados, possvel estabelecer o ponto de equilbrio de R$800.000,00, o qual
demarca o momento em que o endividamento vantajoso.
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ALAVANCAGEM)FINANCEIRA
R$#6,00
R$#5,00
LUCRO)POR)AO
R$#4,00
R$#3,00
R$#2,00
R$#1,00
R$#+
R$#(1,00)
R$#(2,00)
R$#(3,00)
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
Vantagem com
capital de terceiros
Desvantagem com
capital de terceiros
LAJIR
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ATIVIDADE AVALIATIVA 1
Wladimir est planejando vender hot-dogs para
alunos da faculdade. Fez os clculos e chegou aos
seguintes custos:
Fixo:
R$ 130,00 gs
R$240,00 combustvel
b) Se ele ampliar o negcio, vendendo tambm durante o dia, alcanando 2.000 unidades, qual seria o lucro operacional?
c) Com o aumento de unidades vendidas, o custo
direto com a produo poderia ser reduzido para
R$2,15 por unidade. Diante disto, o preo de venda poderia ser reduzido. Qual deve ser o novo
preo de venda, mantendo o LAJIR calculado no
exerccio da letra b.
R$ 135,00 seguro
R$ 105,00 outros
ATIVIDADE AVALIATIVA 2:
Total de R$610,00
O custo para produzir os hot-dogs de R$2,45
por unidade.
Pela tabela, nota-se que o produto X deveria ser incentivado, pois possui uma contribuio maior para
o resultado. Entretanto, uma anlise simplista como
esta pode ser imprudente, pois outros fatores como
preferncia do mercado, disponibilidade de matria
prima, capacidade produtiva, entre outros, podero
interferir na tomada de deciso.
Ainda nesta ilustrao, h informaes que nesse perodo o custo e as despesas fixas da Ieccos
SA foram de R$870.000,00. Desta forma ser possvel calcular a margem de contribuio total e o lucro operacional (LAJIR/EBTIDA).
1. Para que os custos fixos possam ser pagos e zere o LAJIR, qual o volume de produtos X e Y precisa ser vendido? Considere um rateio para que
cada produto absorva 50% do custo fixo.
Para simplificar o clculo, uma vez que j foi calculado a margem de contribuio na tabela acima,
uma equao tambm poder ser utilizada, quando
acompanhada da tabela abaixo, ou seja:
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Neste cenrio, a empresa gasta 15.000 Kg de matria prima para fabricar os dois produtos. No entanto,
diante de um novo cenrio com escassez, o fornecedor reduziu em 50% o fornecimento de matria prima,
ou seja, somente vai entregar 7.500 Kg.
Portanto, qual deve ser sua deciso para a empresa obter o maior LAJIR? Eis algumas sugestes:
a) Produzir somente o produto que possibilita maior margem de contribuio (X);
b) Produzir somente o produto que consome menos matria prima (Y);
c) Produzir 50% de cada produto;
Resposta:
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Agora que j se conhece o efeito dos custos fixos nas operaes empresariais, possvel o estudo da
Alavancagem Operacional (GAO).
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Conforme Assaf Neto e Lima (2010) essa uma medida que aponta como uma alterao no volume
de atividade pode influenciar o resultado operacional de uma empresa. Ou seja, quanto o aumento de
20% nas vendas impacta no lucro operacional desta. Essa mdia pode ser obtida pela seguinte equao:
A estrutura de custos e despesas da empresa determina o GAO, sendo mais potencial a que tiver maiores custos e despesas fixos em relao aos custos e despesas variveis. Mas os riscos tambm so maiores proporcionalmente. Veja o exemplo abaixo:
Caso as empresa X e Y aumentem em 20% o volume de vendas, qual ser o GAO de cada?
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Percebe-se claramente que um aumento de 20% nas vendas da empresa X eleva o lucro operacional
em 7 vezes (140%). J a empresa Y aumenta 3 vezes (60%). Isto acontece porque os custos fixos se
mantiveram e aumentaram a diluio pela elevao do volume de vendas. Como a estrutura da empresa
X mais arriscada, numa hiptese oposta de reduo de 20% nas vendas, somente a empresa Y ainda
se manter com lucro.
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Portanto, a alavancagem operacional uma deciso complexa, pois aumentando-a, eleva-se proporcionalmente o risco, obrigando um nvel de vendas adequado. O lucro aumenta mais rpido em empresas
alavancadas, mas no caso de reduo no volume vendas, o prejuzo tambm aumenta rapidamente.
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ATIVIDADE AVALIATIVA 3:
Andr e Gaspar so proprietrios de uma peque- O po francs de 50g vendido por R$7,99 Kg.
na panificadora instalada na periferia de BH. Esto
Mas os outros produtos possuem preo mdio de
precisando otimizar as vendas, pois precisam poR$23,90 Kg; O concorrente vende a R$6,99 Kg.
tencializar os lucros, j que alguns gastos com in O preo de cada po francs de R$0,40, com
vestimentos j esto sendo necessrios. Andr
margem de 15%.
vem assumindo a rea administrativa financeira
nos ltimos meses.
O custo fixo da panificadora de R$7.854,00
Tradicionalmente o po francs no um item
que possui uma boa margem de lucro, mas um
atrativo para que os clientes possam consumir outros itens com uma margem de contribuio maior.
Fazendo uma pesquisa interna e no bairro, obtiveram algumas informaes:
Nas imediaes eles possuem um concorrente importante;
Como os clientes possuem mais dinheiro na primeira quinzena, com probabilidade de aumentaA
comunidade
local,
de
potencial
consumidores,
rem os gastos com suprfluo, o scio Andr percecomposta por famlias de 4 pessoas em mdia, asbeu que poder elevar as vendas de produtos mais
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nobres. Para isso dever atrair os clientes para a padaria, com uma promoo de reduo de preo do
po francs. Ele estima que esta reduo de preo tende a elevar a demanda por po em 40% e de outros produtos em 28% somente na 1a quinzena. Alm disso, com o aumento das vendas pelo ganho de escala, aumentar tambm o poder de barganha com os fornecedores. Portanto, a margem dos pes dever subir para 25% nas duas quinzenas.
Primeiro defina qual ser o lucro operacional (LAJIR) antes da promoo. Posteriormente calcule qual
poder ser o desconto no preo do po francs, a ser praticado na primeira quinzena, de forma que o LAJIR cresa at 100%.
31
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ATIVIDADE AVALIATIVA 4:
A empresa Ieccos SA tem uma estrutura de capital que utiliza somente capital prprio e est avaliando a utilizao de 50% de capital de terceiros. Avalie qual o LAJI mnimo para que a Ieccos SA aumente o LPA, considerando uma dvida de R$1.000.000
e juros de 9% a.a. Atualmente a Ieccos SA possui
200.000 aes emitidas no mercado a uma preo
de R$20,00 cada.
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ANLISE DE
VIABILIDADE DE
PROJETOS DE
INVESTIMENTOS
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Decises de investimento:
Envolve todo o processo de identificao, avaliao e seleo das alternativas de aplicaes na
expectativa de benefcios econmicos futuros;
So avaliadas pela relao risco-retorno;
So atraentes quando o retorno esperado da alternativa supera o retorno exigido pelos proprietrios
de capital.
Decises de financiamento:
Escolha das melhores ofertas de recursos
Descrevem as taxas de retorno exigidas pelos detentores de capital (credores e acionistas)
Devem adequar o passivo s caractersticas de
rentabilidade e liquidez das aplicaes de recursos
Normalmente, so os investimentos fixos nas
operaes que definem o futuro de uma empresa,
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CRITRIOS DE
AVALIAO
ECONMICA DE
INVESTIMENTOS
40
Se o Payback Simples for menor ou igual ao prazo mximo de recuperao do capital investido, o
projeto dever ser aceito;
PAYBACK SIMPLES
Se o Payback Simples for maior que o prazo mximo de recuperao do capital investido, o projeto
dever ser rejeitado.
Payback Simples =
Observao: neste caso, estamos consideranAo final do 2. ano o projeto ainda apresenta d- do que os fluxos so homogeneamente distribudos
ficit de $ 100, que somente ser recuperado no per- ao longo ao 3. ano.
odo seguinte. Ou seja, sero precisos dois anos in-
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Payback Descontado
Soluo:
1) Construir o Fluxo de Caixa do Investimento.
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Na HP-12C, a sequncia de procedimentos utilizados para o clculo do Valor Presente (PV) do fluxo de caixa do 3. ano ($ 200,00), neste exemplo,
a seguinte:
Ao final do 3. ano o projeto ainda apresenta dficit de $ 19,63 mil, que somente ser recuperado
no perodo seguinte. Ou seja, sero precisos trs
anos inteiros e mais uma parte do 4 ano. Para determinar o prazo exato de recuperao do capital
(Payback Descontado), devemos proceder o seguinte clculo:
Payback Descontado = 3 anos + uma parte do
4. ano necessria para recuperar $19,63 mil (saldo
deficitrio ao final do 3. ano). Como o 4. ano gera
$ 127,10 mil de fluxo (em valores de hoje), matematicamente temos:
Payback Descontado =
!
ou Payback Descontado =
do Payback Descontado, o capital investido ser recuperado em 3,15 anos, prazo inferior ao critrio
mximo estabelecido.
Observao: tambm neste caso, estamos considerando que os fluxos so homogeneamente distribudos ao longo ao 4. ano.
O critrio do Valor Presente Lquido (VPL) fornece a indicao a respeito do potencial de criao
de valor de um investimento.
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O VPL compreende a soma de uma srie de fluxos de caixa, desde a data zero at a data final da
srie. Os fluxos de caixa so todos referidos data
zero (data focal), j que no se pode somar valores
que sero auferidos em datas diferentes.
Ou seja, taxa de 15% ao ano, o projeto continua vivel, porm gera um VPL bem inferior quele
calculado taxa de 10% ao ano.
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47
Para clculo do VPL, taxa de 10% ao ano, utilizaremos a seguinte sequncia de teclas:
48
Este critrio consiste em estabelecer a razo entre o valor presente das entradas lquidas de caixa
do projeto e o (mdulo do valor do) investimento total.
O critrio do mtodo do IL estabelece que o projeto deve ser aceito sempre que o Valor Presente
dos Retornos for maior que o Valor Presente dos
Desembolsos, ou seja:
ser recuperado;
ser remunerado taxa de juros que mede o custo de capital do projeto;
gerar um valor adicional, igual ao VPL.
ou
A taxa de remunerao pretendida pelos investidores (e que ser utilizada para desconto dos fluxos
50
Logo, este projeto dever ser implantado pois, para cada $ 1,00 desembolsado, este valor ser recuperado, remunerado taxa de 12% ao ano e ainda gerar $ 0,21 por $ 1,00 de investimento.
51
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54
55
O clculo da TIR deste projeto resultar em dois valores possveis, conforme abaixo:
Este exemplo retrata o problema das TIRs mltiplas, que ocorre sempre que houver a inverso de sinais do fluxo de caixa mais de uma vez. Nesses casos, a equao da TIR ter tantas razes (TIR) quantas
forem as trocas de sinal.
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Para solucionar este problema, calculamos a Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM), utilizando o
seguinte procedimento:
(I) Trazer para a Data 0 todos os fluxos de sadas de caixa (desembolsos), taxa de captao.
(II) Levar para a Data Final todos os fluxos de caixa de entrada (retornos), taxa de aplicao.
Assim, no Exemplo 6, temos o seguinte Fluxo de Caixa:
Agora, trazendo para a Data 0 todos os Fluxos de Desembolsos, descapitalizados taxa de 15% ao ano
e, levando para a Data Final (Ano 2) todos os Fluxos de Entradas de Caixa, capitalizados tambm taxa
de 15% ao ano, teremos:
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O que resultar no Fluxo de Caixa abaixo, que, taxa de 15% a.a., semelhante ao Fluxo de Caixa
original:
Para provarmos a identidade entre os dois Fluxos de Caixa, podemos calcular o VPL de ambos, que,
necessariamente, devero ser iguais, conforme segue:
VPL (Fluxo Original) =
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Agora, temos um Fluxo de Caixa do tipo Projeto de Investimento Simples, ou seja, com apenas
uma mudana de sinal e, podemos, portanto, calcular a Taxa Interna de Retorno deste fluxo modificado, a
TIRM.
Clculo da TIRM (Taxa Interna de Retorno do Fluxo de Caixa Modificado):
A TIRM de 15% a.a. j era esperada, pois, ao calcularmos o Valor Presente Lquido do Fluxo de Caixa
Modificado, descontado taxa de 15% ao ano, obtivemos VPL = 0.
Pela sua prpria definio, a TIR a taxa de juros que torna o valor presente das entradas lquidas de
caixa igual ao valor ao presente das sadas de caixa do projeto de investimento, ou seja, torna o VPL do
projeto igual a zero.
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Relembrando, a expresso de clculo da TIR, vlida tambm para a TIRM, pode ser assim expressa:
ou
Adaptado de Brasil, Haroldo G. Avaliao Moderna de Investimentos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
60
Projeto A
$ 100
Projeto B
VPL
$ 80
$ 60
$ 40
$ 20
$0
-$ 20
0%
4%
8%
12%
16%
20%
24%
28%
32%
Taxa de Desconto
61
O Projeto A ter VPL zero no ponto de interseo em que a taxa de desconto de 28,3% ao ano,
ou seja, quando a taxa de desconto igual prpria TIR do projeto. Como vimos, a definio da
TIR a taxa que torna o VPL nulo. No caso do Projeto B, essa interseo ocorre quando a taxa de
desconto igual a 30,8%, que tambm a sua
TIR.
O investidor, portanto, dever basear sua deciso em funo de suas expectativas em relao
tendncia de comportamento futuro da Taxa de Desconto. Assim, caso o investidor acredite em uma
tendncia de baixa dessa taxa, ele dever optar
pelo Projeto A. Caso contrrio, optar pelo Projeto
B, que fornece maior VPL quando a Taxa de Desconto supera 21,56% ao ano.
VPL OU TIR?
A questo chave para solucionarmos esse dilema encontra-se nas prprias definies dos mtodos. O VPL parte do princpio que a taxa pela qual
os fluxos de caixa podem ser reinvestidos o custo
de capital, ou seja, a prpria Taxa de Desconto utilizada em seu clculo. A TIR, por sua vez, pressu62
pe que todos os fluxos sero reinvestidos prpria TIR, hiptese esta que frequentemente no
acontece.
No mercado financeiro, as alternativas de aplicao desses fluxos oferecem remuneraes muito
mais prximas da Taxa de Desconto do que da TIR,
o que torna virtuais os valores da TIR na maioria
dos projetos, visto que a empresa no conseguir
reinvestir os fluxos essa taxa. A Taxa de Desconto, por sua prpria natureza, est muito mais prxima dos retornos oferecidos pelo mercado financeiro, sendo, portanto, mais factvel de a empresa conseguir reaplicar seus fluxos essa taxa.
Assim, dado que os fluxos futuros devero ser
reaplicados uma taxa muito mais prxima da
Taxa de Desconto do que da TIR, deveremos preferir o mtodo do VPL.
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ATIVIDADE AVALIATIVA 5:
A Indstria de Ceras Brilho Fcil Ltda. planeja investir na expanso de sua linha de ceras automotivas.
A empresa levantou quatro alternativas de investimento, cujos valores de desembolso e entradas de caixa
variam em funo do tipo de equipamento a ser adquirido e dos resultados esperados, conforme os fluxos
de caixa representados abaixo. Se o nico critrio de deciso for o payback, qual alternativa dever ser
implantada?
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ATIVIDADE AVALIATIVA 6:
A rede de pizzarias Massas da Itlia estuda a possibilidade de implantar duas novas unidades, uma
em Pouso Alegre e outra em Poos de Caldas. Os valores de desembolsos e entradas de caixa esperados para cada unidade esto representados abaixo. Considerando que a empresa no tem recursos para
implantar as duas unidades ao mesmo tempo (restrio de capital) e que o custo de capital da empresa
de 20% ao ano, qual alternativa dever ser escolhida se o nico critrio de deciso for o payback descontado?
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ATIVIDADE AVALIATIVA 7:
Voc foi contratado pela Cia. XYX para analisar duas propostas de investimento, os projetos Alfa e Beta. Cada projeto prev um investimento inicial de $ 10.000,00. A taxa de juros requerida para cada projeto
de 12% ao ano. Os fluxos lquidos de caixa esperados so os seguintes:
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a) Qual(is) projeto(s) deve(m) ser aceito(s) se Alfa e Beta forem independentes? Justifique.
b) Qual(is) projeto(s) deve(m) ser aceito(s) se A e B forem mutuamente excludentes? Justifique.
ATIVIDADE AVALIATIVA 8:
Considere os seguintes fluxos de caixa dos projetos X e Y.
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Com base na Taxa Interna de Retorno (TIR), verifique se o projeto dever ser aceito ou recusado.
Justifique.
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Prazo: 36 meses
Entrada: R$1.500,00
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ESTRUTURA E
CUSTO DE CAPITAL
Sempre bom ressaltar que as fontes de financiamento no Brasil so escassas e caras. Por isso, a
Na composio, normalmente o capital de tercei- devida avaliao pode at definir a permanncia do
ro tem menor custo por dois motivos:
empreendimento no longo prazo. Na figura abaixo
apresenta-se as opes mais comuns de fontes de
1. O credor assume menos risco, pois recebe sua
capital.
parte antes do proprietrio.
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Fontes'de'capital'
Terceiro'
Prpria'
Passivo'Circulante'ELP'
Externa'
Aporte'dos'atuais'
scios'
Lucros'Re?dos'
Abertura'de'capital'
Aes'PN'
Aes'ON'
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terminado projeto. A figura abaixo apresenta a composio ponderada dos custos de capital prprio e
de terceiros. Salienta-se que o modelo CAPM o
mais comum e utilizado nos meios profissional e
acadmico, quando necessita-se calcular do custo
de capital prprio.
praticidade do modelo matemtico de otimizao de carteiras de Markowitz (1952), para uma poca sem
apoio computacional, no qual o nmero de clculos de covarincias, que aumentava exponencialmente
em relao ao nmero de ativos de uma carteira, praticamente inviabilizava a avaliao.
O CAPM um modelo que possibilita estabelecer relao entre a rentabilidade esperada de um ativo
ou portflio e o risco sistemtico em um mercado equilibrado, pelo coeficiente beta (). Trata-se de um modelo amplamente utilizado no meio acadmico e profissional.
Considera-se a relao entre o retorno exigido (Ks) e o risco no diversificvel (risco sistmico) da empresa, medido pelo coeficiente ().
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Para um investidor, a taxa livre de risco deve expressar o correto cumprimento da obrigao de pagamento, por parte do devedor, do principal e encargos financeiros, em conformidade com seus respectivos vencimentos. Em outras palavras, uma taxa livre de risco no pode revelar incerteza alguma
com relao ao inadimplemento (default) de qualquer obrigao prevista no contrato de emisso do
ttulo (ASSAF NETO, 2003, p. 68-69).
Ressalta-se que uma das dificuldades para a
aplicao deste mtodo a escolha adequada da
taxa livre de risco de um pas. Gonalves Jnior
(2003) afirma que esta escolha pode variar de acordo com o pesquisador. Diante disto, apresenta-se a
seguir alguns estudos sobre a aplicao desta taxa
para o contexto econmico nacional.
Gonalves Jnior (2003) cita a recomendao
de Damodaran (2002) sobre a utilizao de taxas
livre de risco. Segundo este autor, h um limite superior e inferior para apurao da taxa livre de risco. O limite superior pode ser apurado pela taxa de
ram a adequao do C-Bond (Brazilian capitalization bond), como uma taxa livre de risco, diante da
premissa que esta deveria possuir um beta igual a
zero. Inicialmente, antecedendo os testes estatsticos, os autores citam Damodaran (1999), que faz
crticas ao uso do C-Bond como estimativa de uma
taxa livre de risco, pelo fato que este inclui uma remunerao adicional (spread) para compensar o risco de inadimplncia (default risk).
Pelos testes estatsticos, foi constatado que o
C-Bond possui correlao com o mercado e um beta de 0,32 ao nvel de significncia de 5%. Diante
deste resultado, os autores concluram que o CBond mostrou-se inadequado como uma taxa livre
de risco, visto que parte do risco sistemtico est
captado no retorno do ativo (FAM, BARROS e
SILVEIRA, 2002, p. 18).
Outra contribuio do trabalho de Fam, Barros
e Silveira (2002) foi a indicao da caderneta de
poupana e do Certificado de Depsito Interbancrio (CDI) como uma referncia de taxa livre de risco
adequada para o contexto brasileiro, pois demonstraram correlao com o mercado e desvio-padro
de retornos insignificantes, aps adoo da mesma
anlise economtrica. Os betas apurados foram de
0,000135 e 0,000671 para poupana e CDI, respectivamente, ao nvel de significncia de 5%.
No entanto, criteriosamente, os autores ponderam as caractersticas similares dos dois indexadores indicados em termos de risco, mas alertam
quanto grande diferena de retorno, sobretudo no
longo prazo.
Assaf Neto (2003) aponta o excesso de volatilidade como uma dificuldade para utilizar os diversos ndices financeiros de mercado adotados no
Brasil, mesmo considerando o longo prazo. Diante
disto, o autor cita como referncia de taxa livre de
risco mais confivel as obrigaes emitidas pelo tesouro americano, ou seja, os T-Bonds (treasury
bond). O autor destaca que so os ttulos com maior volume de negociaes no mundo, caracterizados por alta liquidez e maturidade.
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Para compensar a possibilidade de inadimplemento, proveniente de um risco soberano (risco-pas) mais elevado, prprio de economias em desenvolvimento, h uma remunerao adicional paga pelos ttulos emitidos pelo governo brasileiro. Portanto, para Assaf Neto (2003), os C-Bonds, que so ttulos brasileiros de dvida pblica externa, contemplam os prmios pagos pelos T-Bonds, acrescido
do spread referente ao risco-Brasil.
Assim como Gonalves Jnior (2003), Perlin e
Ceretta (2004) tambm exploram os estudos de Fam, Barros e Silveira (2002), acrescentando que a
poupana e o CDI no devero ser utilizados para
perodos anteriores ao ano de 1995, devido a caractersticas de instabilidade, destacando-se a grande
varincia destes indexadores no ano de 1994, resultado de uma queda brusca no ndice inflacionrio
aps a implantao do Plano Real.
Perlin e Ceretta (2004) concluem indicando a
adoo das taxas de poupana e CDI como representativas de um ativo livre de risco, j que h uma
K i = K d (1 IR)
Onde:
Ki = Custo de Capital de terceiros aps o IR
Kd = Custo de Capital de terceiros antes do IR
IR = Alquota do IR
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Por isso, geralmente o custo de capital de terceiros o mais baixo, se comparado s demais fontes.
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Analisando individualmente, pode-se concluir pela aceitao exclusiva do projeto de marketing, pois
tem a TIR superior ao custo de capital. No entanto, para tomada de deciso de investimento, toda empresa precisa respeitar sua estrutura de capital. Neste caso especfico, se a estrutura da empresa acima for
de 38% de capital de terceiros e 62% de capital prprio, o modelo CMPC apontar outra deciso:
K = (0,38 x 8%) + (0,62 x 17%)
K = 13,58
O projeto de marketing possui uma taxa interna de retorno inferior ao custo de capital da empresa. Entretanto, o projeto de produo dever ser aceito, pois sua taxa de retorno de 16% superior ao custo de
13,58%.
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a) A taxa livre de risco de 11% a.a. (SELIC). Facultativo, pois pode variar de analista para analista.
b) O beta da empresa de 1,16. Em que direo a
empresa vai em relao ao risco de mercado.!
!
c) O retorno do mercado 8,75% a.a. Taxa do Ibovespa, que considerado um benchmark do mercado.
Qual o custo do capital prprio utilizando o
CAPM?
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Calcule o Custo Mdio Ponderado de Capital e responda: A empresa devera aprovar projetos de investimentos com TIR de 18,12%?
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Beta = 1,2
Rf = 10% ao ano.
Rm = 17% ao ano
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a) Verifique se o projeto deve ser aceito, aplicando o mtodo do Valor Presente Lquido (VPL).
b) Calcule a Taxa Interna de Retorno (TIR), o ndice de Lucratividade (IL) e o Payback (descontado)desse
projeto.
20) A Cia. ZYX cogita transferir sua fbrica de Belo Horizonte. Voc foi contratado para identificar as diversas alternativas, juntamente com os custos e benefcios relativos transferncia das instalaes. O
quadro abaixo resume as alternativas identificadas, bem como a possibilidade de nada fazer, ou
seja, manter as instalaes no mesmo lugar. Considerando a taxa de atratividade de 10% ao ano, aonde dever ser instalada a fbrica? Justifique.
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Beta = 1,2;
Rf = 10% ao ano;
Rm = 17% ao ano,
Kd = 12% ao ano
IRPJ = 40%,
O investimento vivel em termos econmi21) Um projeto exige um investimento de $
100.000,00 na data zero. Qual o valor mnimo
dos retornos anuais do projeto durante cinco
anos que conseguiriam um VPL igual a zero,
considerando a taxa de juros de 10% ao ano?
cos?
ANLISE DE
INVESTIMENTOS NA
MDIA
Anay Cury
Do G1, em So Paulo
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A BR-040 liga Braslia ao Rio de Janeiro, passando por Belo Horizonte e Juiz de Fora. Segundo
a ANTT, em mdia 7.165 veculos trafegam pelo trecho diariamente.
O trecho que vai do Rio de Janeiro a Juiz de
Fora j administrado por outra empresa. De acordo com o Ministrio do Transporte, com esse leilo,
toda a extenso da rodovia ser administrada pela
iniciativa privada.
Dos 936,8 quilmetros de rodovia, 557,2 quilmetros tero que ser duplicados pelo concessionrio num prazo mximo de cinco anos. Pela regra, a
empresa s pode comear a cobrar pedgio dos
motoristas, em toda a extenso da estrada, depois
de concluir 10% das obras de duplicao (55,7 quilmetros). Sero implantadas 11 praas de cobrana.
A previso do governo que sejam investidos
R$ 7,92 bilhes ao longo de toda a concesso.
Alm das obras de duplicao, o concessionrio
ser responsvel pela manuteno da rodovia por
investimentos em melhorias.
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O grupo vencedor ter, por exemplo, que implementar 15 quilmetros de contornos de municpios em
pista dupla, dez quilmetros de vias marginais e nove passarelas. O concessionrio tambm ter que instalar um sistema de controle de trfego, que inclui painis de mensagem, controle eletrnico de velocidade e circuito de cmeras de monitoramento; e um sistema de atendimento aos usurios, com socorro mdico de emergncia, socorro mecnico e pontos de apoio e parada.
VENCEDOR
A Invepar Investimentos e Participaes e Infraestrutura tem como scios os trs maiores fundos de
penso do pas Previ, Petros e Funcef e a construtora OAS.
Junto com a operadora Air Company South Africa, a empresa a operadora do aeroporto de Guarulhos, em So Paulo. A Invepar tambm administra rodovias como a Raposo Tavares e Rio-Terespolis e
da Linha Amarela, no Rio de Janeiro.
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Quinto leilo de rodovia do ano O leilo da BR-040 faz parte do Programa de Investimento em Logstica (PIL), lanado pelo governo em agosto do ano passado e principal aposta da presidente Dilma Rousseff para destravar gargalos no setor de transporte. Para rodovias, a meta inicial do programa a concesso de nove trechos, num total de 7,5 mil quilmetros.
Desde setembro deste ano, o governo j leiloou quatro trechos: da BR-050, entre Gois e Minas Gerais; da BR-163, em Mato Grosso; um lote com trechos das BRs-060/153/262, entre Braslia e Betim
(MG); e o da BR-163 no Mato Grosso do Sul.
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apenas um deve ser concedido em 2014: o da BR153, entre Gois e Tocantins. Em entrevista ao G1,
a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que "uma grande probabilidade" que o governo desista de conceder iniciativa privada os outros trs lotes. So eles: BR-262 (entre ES e MG),
BR-101 (BA) e BR-116 (MG).
Segundo o ministro dos Transportes, Csar Borges, a prioridade do governo para as rodovias em
2014 a concesso do trecho da BR-153 que liga
Anpolis, em Gois, a Palmas, no Tocantins. O desejo do governo realizar o leilo no primeiro semestre do ano que vem.
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BIBLIOGRAFIA BSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GITMAN, Lawrence J. Princpios de administrao financeira. 12.ed. So Paulo: Pearson Education, 2010.
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