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Finanas Pblicas
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FINANAS PBLICAS
1. CONCEITOS BSICOS TEORIA DAS FINANAS PBLICAS: AS FALHAS DE
MERCADO. OBJETIVOS DA POLTICA FISCAL.
TEORIA DAS FINANAS PBLICAS
A existncia do governo necessria para guiar, corrigir e complementar o sistema
de mercado, que, sozinho, no capaz de desempenhar todas as funes econmicas.
As razes que levam a existncia dos governos esto associadas questes de justia,
defesa, soberania, etc.
O governo conseqncia natural da evoluo da sociedade, de forma a organizar
e disciplinar da melhor forma as relaes entre as pessoas.
Os principais aspectos para a existncia do governo so:
1) O mercado, representado pelas famlias, empresas, etc. necessita de contratos
para funcionar que dependem da proteo jurdica do Estado e das leis e
normas implementadas pelo governo.
2) Alguns bens no podem ser fornecidos pelo sistema de mercado, visto os
elevados investimentos necessrios e a no possibilidade de retorno sobre o
investimento feito, assim como a no possibilidade da cobrana pelo sistema de
preo. H existncia de bens pblicos, como pontes, estradas, praas, justia,
etc. e semi-pblicos (educao, segurana, sade, etc.), incobrveis ou que
nem todos podem pagar e, ainda, externalidades geradas pelo mercado
(poluio de indstrias, barulhos, etc.), que precisam ser regulados, para evitar
o caos, o que caracteriza que o mercado sozinho no perfeito e nem pode
funcionar livremente. Ou seja, h falhas de mercado que levam necessidade
de solues, que somente podem ser equacionadas pelo setor pblico.
3) O mercado livremente no garante por si s um elevado nvel de emprego
sociedade, a estabilidade de preos e o crescimento do PIB ou economia no
nvel desejado. As empresas pensam em apenas maximizar o seu lucro e no
no bem-estar geral. A ao do governo fundamental para assegurar estes
objetivos.
4) Para que um sistema de mercado funcione de forma mais plena, ele deve
promover uma distribuio de renda ou riqueza equilibrada, visto que nem todos
os cidados tem renda para o consumo. A ao do governo corrige a
indesejada distribuio (ou concentrao) de renda do ponto de vista social, que
seria absurda caso ocorresse o livre funcionamento do mercado.
FALHAS DE MERCADO
Os objetivos do Governo so corrigir as falhas de mercado e as distores,
visando manter a estabilidade, melhorar a distribuio de renda, e alocar recursos
com mais eficincia.
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Sob certas condies econmicas (preos, salrios, etc.), gera-se uma alocao de
recursos que se caracteriza pelo fato de que impossvel promover uma realocao de
recursos de tal forma que um indivduo aumente o seu grau de satisfao, sem que, ao
mesmo tempo, isso seja associado a uma piora de outro indivduo. A este ponto, na
Economia, denominamos ponto timo ou timo de Pareto, quando a situao da
Economia tal que mexendo em uma varivel, alteram-se as demais.
Por exemplo, no possvel cobrar menos impostos, tendo melhorar o bem-estar
das pessoas, sem fazer com que algum saia perdendo na distribuio de recursos.
Algum ser sacrificado e deixar de receber a sua parte. Neste caso, pode-se dizer que
atingiu-se o ponto timo ou maximizou-se o bem-estar na economia.
Com a totalidade dos recursos de uma sociedade empregados e distribudos, no
h como aumentar o bem-estar de alguns, com a realocao de recursos oramentrios
de outros, sem piorar a situao destes, que no recebero mais estes recursos.
A interveno do governo no mercado pode ser de vrias formas, seja na forma de
tributos, seja na forma de leis para coibir a produo de determinados produtos, regular
determinadas atividades, aplicar multas ou penas por abusos como poluio, crimes, etc.
Para que o Governo possa gerar os bens pblicos ou gratuitos, como a construo
de pontes, rodovias, etc. por exemplo, com conseqente aumento do bem-estar para a
sociedade, necessrio cobrar tributos da sociedade e investir estes recursos em
projetos e obras no Oramento.
Sem arrecadar, o governo no pode gerar bens pblicos, como dar justia a quem
no tem acesso, ou dar educao a quem pobre. A tributao, na verdade, opera uma
verdadeira transferncia de recursos dos mais ricos para os mais pobres, das mais
diversas formas, seja na oferta maior de bens pblicos, seja no repasse direto de recursos
determinadas regies.
Por outro lado, os tributos acabam reduzindo a renda, e desta forma, o consumo
(demanda) das famlias. Elevadas cargas tributrias podem induzir as pessoas a no
trabalhar tanto, produzindo menos do que poderiam.
No lado das empresas, os tributos podem reduzir a oferta de bens privados,
dependendo de quem arca com o nus.
Se os produtos so elsticos ou sensveis a qualquer aumento de preo, mesmo
que este seja provocado por um tributo, provvel que o tributo no seja repassado aos
consumidores e sim, seja absorvido pelo produtor. O produtor no tem sada. Se
aumentar o preo, tentando repassar aos consumidores o tributo cobrado, as vendas
caem vertiginosamente (produto com elasticidade). Desta forma, o produtor absorve o
tributo no seu parque fabril, sob a forma de corte de custos, com demisses de
trabalhadores.
Por outro lado, em produtos com baixa elasticidade, ou essenciais, como arroz,
feijo, carne, etc, qualquer novo imposto ou aumento de alquota repassado pelo
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Resultados
Aumento do PIB per capta
Aumento do nvel de investimento bruto
Aumento das exportaes
Caractersticas
Carter autoritrio (poucas possibilidades a outros Poderes)
Milagre econmico brasileiro
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Vrias medidas foram tomadas pelo Governo federal nos ltimos anos para conter
o endividamento e melhorar os resultados das contas pblicas dos Estados e Municpios,
dentre eles, a privatizao de vrios bancos estaduais que financiavam o tesouro dos
Estados, a limitao de contratos com vistas a antecipar a receita oramentria nos
bancos e a renegociao de dvidas estaduais com a Unio.
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7. O ESTADO REGULADOR.
O Brasil comeou a criar agncias reguladoras no final dos anos 90, principalmente no
campo da infra-estrutura, para o controle de servios pblicos. O poder regulador tem a
obrigao de zelar pelas regras de prestao de servios de utilidade pblica prestado por
terceiros, com garantia de qualidade a um preo justo. Cabe ao rgo regulador a defesa
e a interpretao das regras, a definio operacional dos contratos e a investigao e
denncia de atividades ilcitas ou abusos. O objetivo o bem-estar do consumidor, a
melhora da eficincia alocativa e distributiva, com regras de concorrncia e determinao
da estrutura de tarifas a serem cobradas pelos servios pblicos. Os contratos de
concesso so a tnica no caso brasileiro e cabe ao Estado regulador dar independncia
s agncias para atender os direitos e interesses dos consumidores e indstrias, com a
escolha de instrumentos eficientes de produo e alocao de recursos. As agncias
devem propiciar o estmulo atividade competitiva e qualidade dos servios.
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8.
INSTRUMENTOS E RECURSOS DA ECONOMIA PBLICA (POLTICA FISCAL,
REGULATRIA, CAMBIAL E MONETRIA).
O Governo intervm de vrias formas no mercado. Por intermdio da poltica fiscal
e da poltica monetria, por exemplo, possvel controlar preos, salrios, inflao, impor
choques na oferta ou restringir a demanda.
Instrumentos e recursos utilizados pelo Governo para intervir na Economia
Poltica Fiscal - envolve a administrao e a gerao de receitas, alm do
cumprimento de metas e objetivos governamentais no oramento, utilizado para a
alocao, distribuio de recursos e estabilizao da economia. possvel, com a poltica
fiscal, aumentar a renda e o PIB e aquecer a economia, com uma melhor distribuio de
renda.
Poltica Regulatria - envolve o uso de medidas legais como decretos, leis, portarias,
etc., expedidos como alternativa para se alocar, distribuir os recursos e estabilizar a
economia. Com o uso das normas, diversas condutas podem ser banidas, como a criao
de monoplios, cartis, prticas abusivas, poluio, etc.
Poltica Monetria envolve o controle da oferta de moeda, da taxa de juros e do
crdito em geral, para efeito de estabilizao da economia e influncia na deciso de
produtores e consumidores. Com a poltica monetria, pode-se controlar a inflao,
preos, restringir a demanda, etc.
Poltica de cmbio determina a oferta e a demanda de divisas ou saldo da Balana
de Transaes Correntes (BTC) entre os pases. H forte interveno do governo na
fixao das taxas de cmbio, seja por especulao dos mercados, seja pelas grandes
alteraes na economia provocadas por bruscas variaes na taxa de cmbio. Quanto
maior a taxa de cmbio, maior o volume que as empresas desejam exportar. Quanto
menor, menor o volume de exportao. A oferta de divisas proporcional taxa de
cmbio, ou seja, crescente em relao ao cmbio. Quando a taxa de cmbio maior,
menor a quantidade de empresas que desejam importar e menor a demanda de divisas
para o exterior. A quantidade de divisas tambm pode se alterar com a maior demanda de
produtos nacionais no mercado externo, dependendo tambm da renda do pas
importador.
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9.
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Este tpico ser abordado posteriormente nos itens 19 e 20 das aulas. A classificao das
receitas e despesas segundo a finalidade, natureza e agente (funes, subfunes,
programas, modalidades, categoria econmica, classificao institucional) o mesmo
assunto dos itens 19 e 20, contido no Manual Tcnico de Oramento da Secretaria de
Oramento Federal, que ser tratado mais a frente.
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12.
O FINANCIAMENTO DOS GASTOS PBLICOS - TRIBUTAO E EQIDADE.
INCIDNCIA TRIBUTRIA.
A ESAF tem repetidamente cobrado em suas provas o tema Financiamento dos
Gastos Pblicos ou Princpios Tericos da Tributao. Posso afirmar aos candidatos
que a fonte principal para este assunto tm sido, h muitos anos, o livro de Alfredo
Filellini, intitulado Economia do Setor Pblico, da Editora Atlas, um livro fcil e simples
de entender. Mas tambm h outro livro mais recente, de Fbio Giambiagi, intitulado
Finanas Pblicas, que tem sido cobrado nas provas.
Os contedos dos livros tm sido cobrados tanto em Finanas Pblicas como em
outras disciplinas de concursos pblicos, como Administrao Financeira e Oramentria
- AFO ou Economia do Setor Pblico, nas provas para Analista de Finanas e Controle do
Ministrio da Fazenda, Gestor e Analista de Planejamento e Oramento do MPO.
O que ocorre que as trs disciplinas so semelhantes em contedo e abordam
basicamente os mesmos tpicos relacionados teoria das finanas pblicas, como os
tributos, a dvida pblica ou o federalismo fiscal.
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Cada projeto ou atividade do Oramento pode conter uma fonte nica ou mais de
uma fonte de recurso financiando o programa. Um programa do Oramento pode ser
financiado tanto por fontes de recursos do Tesouro, derivadas de impostos, taxas, etc
como por fontes de recursos diretamente arrecadados, originados, por exemplo, da
venda de um servio.
Algumas fontes de recurso so compostas por vrios tributos, como acontece com
a fonte 100 Recursos Ordinrios, que agrega diversos impostos como o Imposto de
Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Outras fontes so
compostas por apenas uma receita, ou mesmo, como vimos, por recursos diretamente
arrecadados pelo rgo.
O Manual Tcnico do Oramento (MTO-02) da Secretaria de Oramento Federal
contm uma tabela, j demonstrada, indicando as fontes de recurso que financiam os
gastos pblicos (que no necessrio decorar para a prova!!!).
TRIBUTAO E EQIDADE
Desde a Idade Mdia, os reis exigiam de seus cidados determinados valores em
troca da simples proteo ou da extenso de algumas prerrogativas da Corte. Da se
originou o conceito do jus imperis estatal, da compulsoriedade no pagamento de tributos,
sem nada efetivamente em troca, ou apenas a mera prestao de algum servio.
Muito se discute na doutrina at hoje sobre quais seriam os princpios que
deveriam alicerar a tributao ou a cobrana de tributos. Discute-se, at mesmo, em dias
atuais, sobre quais os mtodos mais eficientes ao Estado para que este efetivamente
arrecade mais, sem sacrificar a populao com onerosas cargas tributrias, que
comprometam a produo ou o PIB e, consequentemente, a prpria arrecadao de
tributos.
Alguns princpios so aplicveis na cobrana de tributos. Outros, entretanto,
carecem de uma razo mais lgica ou coerente que permita sua aplicao efetiva. Os
estudiosos convergem, entretanto, para um ponto em comum: a eqidade no tratamento
tributrio.
A eqidade impe o que poderia chamar de justeza tributria ou tributao com a
mxima justia entre os cidados. Neste sentido, haveria igualdade de tratamento
tributrio para aqueles que se encontrassem em condies iguais (eqidade horizontal)
e desigualdade de tratamento tributrio para aqueles considerados em situao de
desigualdade (eqidade vertical). Ou seja, aos iguais, tratamento igual, com alquotas
ou faixas de tributao iguais. Aos desiguais, tratamento desigual, com alquotas
diferenciadas, na mesma medida de suas diferenas.
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INCIDNCIA TRIBUTRIA
Caso o tributo seja majorado, podem ocorrer duas situaes relativamente a
transferncia de tributos. O produtor pode transferir o tributo para os consumidores ou
absorver o tributo no seu prprio negcio, diminuindo custos para compensar o aumento
da alquota. Em termos tributrios, h duas hipteses de transferncia tributria por
majorao nas alquotas:
Para frente significa aumentar o preo do produto e onerar o consumidor.
Para trs pagar menos pelos fatores de produo.
O processo de transferncia em relao aos impostos afetado pelo tipo de
imposto, pelas condies de oferta e demanda e pelo perodo de tempo envolvido nos
ajustes.
Quando a oferta e a demanda so elsticas ao preo, opem dificuldades ao
repasse. Um exemplo so os suprfluos. Qualquer aumento no preo do consumidor
causado por um repasse de impostos pode afastar de vez os consumidores, diminuindo
drasticamente as vendas. Em conseqncia, os produtores acabam absorvendo o custo e
pagando o imposto.
Quando a oferta e a demanda so inelsticas, o imposto admite sua
transferncia tanto para frente (demanda inelstica) como para trs (oferta inelstica).
O sal de cozinha um produto inelstico, pois mesmo que se onere o consumidor
repassando o imposto, mesmo assim, ele no consumir menos sal, ou seja, continuar
com o mesmo consumo, tendo em vista a necessidade fisiolgica humana do consumo
adequado consumo de sal. um produto que onde o produtor repassa na totalidade
qualquer tipo de imposto adicional.
Os impostos indiretos podem ser repassados em cascata, como o IPI, por
exemplo, repassado aos compradores. J os impostos diretos no so repassados,
recaindo diretamente sobre o dono ou possuidor do bem ou renda qualquer aumento de
alquota Um exemplo clssico um aumento no Imposto de Renda, que recai diretamente
sobre o prprio dono da renda ou patrimnio.
No produto de demanda elstica, difcil repassar o imposto para frente,
sendo este absorvido pelo produtor, que tender a baixar seus custos. Qualquer tentativa
de aumento de preo, provocar uma drstica diminuio nas vendas. No produto
inelstico, a transferncia ao consumidor fica mais fcil sob a forma de aumento de
preos fica mais fcil, pois no haver significativa reduo nas vendas do produto.
Alguns tericos tm afirmado (e com razo!) que os tributos indiretos no Brasil
tem caracterstica de regressividade, pois independente da riqueza ou patrimnio de
uma pessoa, mesmo ela sendo extremamente pobre ou faraonicamente rica, paga o
mesmo em tributos deste tipo! Ou seja, como o tributo incide geralmente nas compras (ex.
IPI, ICMS), estar-se-ia sacrificando mais a renda dos mais pobres ou aqueles com menor
poder de compra e consumo.
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TIPOS DE TRIBUTOS
Tributos com caractersticas fiscais
Imposto um tributo independente de qualquer atividade estatal especfica
relativa ao contribuinte ou independente da contraprestao de um servio.
Decorre do jus imperis estatal, de exigir-se compulsoriamente um tributo com a
finalidade de financiar os gastos do Oramento. A competncia, segundo a CF/88
privativa da Unio, Estados, DF e Municpios, ou seja, cada ente detm uma
competncia prpria de impostos j definidos e elencados na Constituio. Por
exemplo, aos Estados, compete o ICMS, Unio, o IPI, aos Municpios, o ISS, etc.
Cada ente possui um conjunto de impostos especficos j previamente determinados.
No pode o Estado instituir ou cobrar imposto de competncia da Unio, ou do
Municpio, por isso dizemos que a competncia privativa para cada ente, ou
seja, s o ente determinado na CF pode cobrar o imposto que lhe atribudo.
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Dbitos
Importaes;
Pagamentos de doaes internacionais;
Pagamentos de capital do exterior;
Reembolso de capital internacional;
Compra de ativos de outros pases;
Pagamentos de fretes internacionais
BALANO DE PAGAMENTOS
C ERROS E OMISSES
= SALDO DO BALANO DE PAGAMENTOS (A+B+C)
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TRANSAES
COMPENSATRIAS
Desconhecido
(FINANCIAMENTO
OFICIAL
COMPENSATRIO)
D.1. VARIAO DE RESERVAS
D.2. OPERAES DE REGULARIZAO
D.3. ATRASADOS COMERCIAIS
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CONCEITO
O Oramento Pblico um documento legal de previso de receitas e estimativa
de despesas, a serem realizadas por um Governo em um determinado perodo de tempo
(geralmente um ano).
Os primeiros Oramentos que se tm notcia eram os oramentos tradicionais,
com nfase no gasto. Eram simples documentos de previso de receita e autorizao de
despesas, sem nenhum vnculo com um sistema de planejamento governamental.
Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto se ia arrecadar e decidia-se onde
gastar, sem nenhuma prioridade ou senso de eqidade na distribuio de riquezas.
O Oramento evoluiu, hoje, para o conceito de Oramento-Programa, segundo o
qual o oramento um conjunto de aes vinculadas a um processo de planejamento
pblico com objetivos e metas a alcanar durante um perodo de tempo (a nfase no
Oramento-Programa nas realizaes do Governo, ou seja, aquilo que por este
realizado).
O Oramento Pblico no Brasil ou Oramento Geral da Unio um documento
elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discusso,
aprovao e converso em lei, contendo a previso da arrecadao de receitas
federais para o ano seguinte e a previso da realizao de despesas nos programas de
Governo.
O Oramento Geral da Unio (OGU) constitudo pelo Oramento Fiscal,
Oramento da Seguridade Social e pelo Oramento de Investimento das empresas
estatais federais. Existem princpios bsicos que devem ser seguidos para elaborao e
controle dos Oramentos, que esto definidos na Constituio, na Lei 4.320, de 17 de
maro de 1964, no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Oramentrias.
A Constituio Federal de 1988 atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo
sistema de Planejamento e Oramento, e a iniciativa dos seguintes projetos de lei do (a):
O PPA define as prioridades do governo por um perodo de quatro anos e deve ser
enviado pelo Presidente da Repblica ao Congresso Nacional at o dia 31 de agosto do
primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do encerramento da sesso legislativa).
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Competncia supletiva Assim como compete aos Estados, compete aos Municpios a
competncia supletiva. Os municpios exercem a competncia supletiva legislando sobre
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Parecer prvio das contas do prefeito - emitido pelo rgo competente sobre as
contas que o prefeito deve anualmente prestar. S deixar de prevalecer por
deciso de dois teros dos membros da Cmara Municipal.
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Prestao de contas - qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais
a Unio responda, ou que, em nome desta, assuma obrigaes de natureza pecuniria.
Controle Externo cabe ao Congresso Nacional, com auxlio do Tribunal de Contas da
Unio (TCU). O TCU apenas rgo auxiliar. O controle externo cabe ao Congresso
Nacional.
Julgamento das contas do Presidente da Repblica cabe ao Congresso Nacional.
Ao TCU, no cabe julgar as contas do Presidente, mas sim, apenas, apreciar as
contas, emitindo um parecer prvio sobre estas contas, cabendo o julgamento ao
Congresso Nacional.
Controle Interno mantido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, de
forma integrada. O sistema de controle interno tem a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos
programas de governo e dos oramentos da Unio;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da
gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao
federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da Unio;
IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.
Responsveis pelo controle interno - , ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob
pena de responsabilidade solidria.
Denncia - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima
para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de
Contas da Unio.
Competncia privativa do Presidente da Repblica:
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O Plano Plurianual traa um rumo para o Pas nos prximos quatro anos. A meta era
construir um novo modelo de desenvolvimento voltado para o atendimento das
necessidades bsicas do cidado e para a melhor distribuio dos frutos do crescimento
econmico entre os brasileiros.
Para atingir a meta, o governo federal elaborou um conjunto de diretrizes estratgicas,
que nortearam as aes governamentais no perodo 2000 - 2003:
No esforo para aperfeioar o Plano Plurianual, o Congresso Nacional agregou mais duas
diretrizes estratgicas para as aes do governo, includas na Lei de Diretrizes
Oramentrias que orientou a elaborao dos Oramentos da Unio para o ano 2000:
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Macro Objetivos
1. Criar um ambiente macroeconmico favorvel ao crescimento sustentvel
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crdito por antecipao de receita, previstas no art. 165, 8, bem assim o disposto
no 4 deste artigo;
V - abertura de crdito suplementar ou especial sem prvia autorizao legislativa e
sem indicao dos recursos correspondentes;
VI - transposio, o remanejamento ou a transferncia de recursos de uma
categoria de programao para outra ou de um rgo para outro, sem prvia
autorizao legislativa;
VII - concesso ou utilizao de crditos ilimitados;
VIII - utilizao, sem autorizao legislativa especfica, de recursos dos oramentos
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir dficit de empresas,
fundaes e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5;
IX - instituio de fundos de qualquer natureza, sem prvia autorizao legislativa;
X - transferncia voluntria de recursos e a concesso de emprstimos, inclusive
por antecipao de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituies
financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.
Observaes importantes:
Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poder
ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
incluso, sob pena de crime de responsabilidade.
Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no exerccio financeiro
em que forem autorizados, salvo se o ato de autorizao for promulgado nos
ltimos quatro meses daquele exerccio, caso em que, reabertos nos limites de
seus saldos, sero incorporados ao oramento do exerccio financeiro
subseqente.
A abertura de crdito extraordinrio somente ser admitida para atender a
despesas imprevisveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoo interna
ou calamidade pblica, observada a relevncia e urgncia.
permitida a vinculao de receitas prprias geradas de impostos e des
recursos de fundos para a prestao de garantia ou contragarantia Unio e para
pagamento de dbitos para com esta.
Os recursos correspondentes s dotaes oramentrias, compreendidos os
crditos suplementares e especiais, destinados aos rgos dos Poderes Legislativo e
Judicirio e do Ministrio Pblico, ser-lhes-o entregues at o dia 20 de cada ms.
A despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios no poder exceder os limites estabelecidos em lei
complementar. Tais limites esto estabelecidos na Lei Complementar n 101/00 ou Lei
de Responsabilidade Fiscal.
A concesso de qualquer vantagem ou aumento de remunerao, a criao
de cargos, empregos e funes ou alterao de estrutura de carreiras, bem como a
admisso ou contratao de pessoal, a qualquer ttulo, pelos rgos e entidades da
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CLASSIFICAO
BRASILEIRA.
CONCEITUAO
Desconhecido
DA
RECEITA
ORAMENTRIA
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19.
CLASSIFICAO
BRASILEIRA.
CONCEITUAO
Desconhecido
DA
DESPESA
ORAMENTRIA
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Desconhecido
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objetivo,
rgo(s),
unidades
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Operao Especial
So despesas que no contribuem para a manuteno, expanso ou
aperfeioamento das aes de governo, das quais no resulta um produto e no geram
contraprestao direta sob a forma de bens ou servios. Porm, um grupo importante de
aes com a natureza de operaes especiais quando associadas a programas
finalsticos, podem apresentar uma medio correspondente a volume ou carga de
trabalho.
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Localizao do Gasto
As atividades, projetos e operaes especiais so desdobradas em subttulos para
especificar a localizao geogrfica integral ou parcial das aes. A localizao do gasto
corresponde ao maior nvel de detalhamento da estrutura programtica, sendo o produto
e a unidade de medida, os mesmos da ao oramentria.
Com a finalidade de disciplinar a criao e a codificao dos localizadores foi
estabelecido, a partir de 2002, um esquema baseado na codificao do IBGE e que ser
aplicado sempre que o localizador coincidir com os locais geogrficos correspondentes
diviso territorial do Pas.
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B - GRUPOS DE DESPESA
1 - Pessoal e Encargos Sociais
2 - Juros e Encargos da Dvida
3 - Outras Despesas Correntes
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
1 - Pessoal e Encargos Sociais
Despesas de natureza salarial, decorrentes do efetivo exerccio de cargo, emprego
ou funo de confiana no setor pblico, do pagamento dos proventos de aposentadorias,
reformas e penses, das obrigaes trabalhistas de responsabilidade do empregador,
incidentes sobre a folha de salrios, bem como soldo, gratificaes, indenizaes
regulares e eventuais, exceto dirias, e adicionais, previstos na estrutura remuneratria
dos militares das Foras Armadas.
2 - Juros e Encargos da Dvida
Despesas com o pagamento de juros, comisses e outros encargos de operaes
de crdito internas e externas contratadas, bem como da dvida pblica mobiliria federal.
3 - Outras Despesas Correntes
Despesas com aquisio de material de consumo, pagamento de servios
prestados por pessoa fsica sem vnculo empregatcio ou pessoa jurdica,
independentemente da forma contratual, e outras da categoria econmica "Despesas
Correntes" no classificveis nos grupos anteriores.
4 Investimentos
Despesas com o planejamento e a execuo de obras, inclusive com a aquisio
de imveis, considerados necessrios realizao dessas ltimas, bem assim com os
programas especiais de trabalho (regime de execuo especial) e com a aquisio de
instalaes, equipamentos e material permanente.
5 - Inverses Financeiras
Despesas com a aquisio de imveis ou bens de capital j em utilizao;
aquisio de ttulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espcie, j constitudas, quando a operao no importe aumento do capital; e com a
constituio ou aumento do capital de empresas.
6 - Amortizao da Dvida
Despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualizao
monetria ou cambial da dvida pblica interna e externa, contratual ou mobiliria.
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C - MODALIDADES DE APLICAO
15 - Transferncias Intragovernamentais a Entidades no Integrantes dos Oramentos
Fiscal e da Seguridade Social
20 - Transferncias Unio
30 - Transferncias a Estados e ao Distrito Federal
40 - Transferncias a Municpios
50 - Transferncias a Instituies Privadas sem Fins Lucrativos
60 - Transferncias a Instituies Multigovernamentais
71 - Transferncias ao Exterior - Governos
72 - Transferncias ao Exterior - Organismos Internacionais
73 - Transferncias ao Exterior - Fundos Internacionais
90 - Aplicaes Diretas
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D - ELEMENTOS DE DESPESA
01 - Aposentadorias e Reformas
03 - Penses
04 - Contratao por Tempo Determinado
05 - Outros Benefcios Previdencirios
06 - Benefcio Mensal ao Deficiente e ao Idoso
07 - Contribuio a Entidades Fechadas de Previdncia
08 - Outros Benefcios Assistenciais
09 - Salrio-Famlia
10 - Outros Benefcios de Natureza Social
11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar
13 - Obrigaes Patronais
14 - Dirias - Civil
15 - Dirias - Militar
16 - Outras Despesas Variveis - Pessoal Civil
17 - Outras Despesas Variveis - Pessoal Militar
18 - Auxlio Financeiro a Estudantes
19 - Auxlio-Fardamento
20 - Auxlio Financeiro a Pesquisadores
21 - Juros sobre a Dvida por Contrato
22 - Outros Encargos sobre a Dvida por Contrato
23 - Juros, Desgios e Descontos da Dvida Mobiliria
24 - Outros Encargos sobre a Dvida Mobiliria
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20.
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21.
Cabe ao Sistema de Controle Interno, mantido em cada uma dos Poderes (Legislativo,
Executivo e Judicirio), de forma integrada, a avaliao da execuo oramentria da
Unio. No Poder Executivo, o Controle Interno executado pela Controladoria Geral da
Unio.
O sistema de controle interno tem a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos
programas de governo e dos oramentos da Unio;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da
gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao
federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da Unio;
IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.
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22.
Desconhecido
D = Gt - Rt
onde:
D o dficit pblico
e Gt so os gastos pblicos em determinado perodo t
Rt so as receitas pblicas em determinado perodo t
O dficit primrio, que mede o desempenho fiscal, a diferena somente entre
despesas e receitas no financeiras.
DP = (Gnf- Rnf)
Onde:
GNf Gastos no financeiros
Rnf Receitas no financeiras
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24.
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Despesas no computadas:
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LIMITES:
I - na esfera federal:
a) 2,5% para o Legislativo, includo o TCU;
b) 6% para o Judicirio;
c) 40,9% para o Executivo, destacando-se 3% para as despesas com pessoal
decorrentes do que dispem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituio e o art. 31 da
EC no 19, repartidos de forma proporcional mdia das despesas relativas a cada um
destes dispositivos, em percentual da receita corrente lquida, verificadas nos trs
exerccios financeiros imediatamente anteriores ao da publicao desta Lei
Complementar;
d) 0,6% para o Ministrio Pblico da Unio;
II - na esfera estadual:
a) 3% para o Legislativo, includo o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% para o Judicirio;
c) 49% para o Executivo;
d) 2% para o Ministrio Pblico dos Estados;
III - na esfera municipal:
a) 6% para o Legislativo, includo o Tribunal de Contas do Municpio, quando houver;
b) 54% para o Executivo.
Poderes Legislativo e Judicirio de cada esfera - limites repartidos de forma proporcional
mdia das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente lquida, verificadas
nos 3 exerccios financeiros imediatamente anteriores ao da publicao desta Lei
Complementar.
nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e no
atenda:
I - as exigncias da LRF e disposto na CF;
II - o limite legal aplicado s despesas com pessoal inativo.
Tambm nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com
pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo
Poder ou rgo.
Verificao do cumprimento - realizada ao final de cada quadrimestre.
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LIMITES DA DVIDA
Fixados em percentual da receita corrente lquida para cada esfera de governo e
aplicados igualmente a todos os entes da Federao que a integrem, constituindo,
para cada um deles, limites mximos.
Apurao do montante da dvida consolidada - efetuada ao final de cada
quadrimestre.
PR - envio ao Senado Federal ou Congresso Nacional, de proposta de manuteno ou
alterao dos limites e condies previstos.
Precatrios judiciais no pagos no oramento - integram a dvida consolidada, para
fins de aplicao dos limites.
Se a dvida consolidada de um ente da Federao ultrapassar o respectivo limite ao final
de um quadrimestre, dever ser a ele reconduzida at o trmino dos 3 subseqentes,
reduzindo o excedente em pelo menos 25% no primeiro.
Enquanto perdurar o excesso:
I proibio de operao de crdito interna ou externa, inclusive por antecipao de
receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dvida mobiliria;
II - obter resultado primrio necessrio reconduo da dvida ao limite,
promovendo, entre outras medidas, limitao de empenho, na forma do art. 9o.
Vencido o prazo para retorno da dvida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente
ficar tambm impedido de receber transferncias voluntrias da Unio ou do
Estado.
Operaes de Crdito
O ente interessado formalizar seu pleito fundamentando-o em parecer demonstrando a
relao custo-benefcio, o interesse econmico e social da operao e o atendimento das
seguintes condies:
I - existncia de prvia e expressa autorizao para a contratao, no texto da lei
oramentria, em crditos adicionais ou lei especfica;
II - incluso no oramento ou em crditos adicionais dos recursos provenientes da
operao, exceto no caso de operaes por antecipao de receita;
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Vedaes
Operao de crdito entre ente da Federao, diretamente ou por intermdio de fundo,
autarquia, fundao ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da
administrao indireta, ainda que sob a forma de novao, refinanciamento ou
postergao de dvida contrada anteriormente.
Excetuam-se da vedao a que se refere o caput as operaes entre instituio
financeira estatal e outro ente da Federao, inclusive suas entidades da administrao
indireta, que no se destinem a:
I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II - refinanciar dvidas no contradas junto prpria instituio concedente.
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Restos a Pagar
vedado ao titular de Poder ou rgo nos ltimos 2 quadrimestres do seu
mandato, contrair obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguinte sem que
haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Na determinao da disponibilidade de caixa sero considerados os encargos e
despesas compromissadas a pagar at o final do exerccio.
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Prestaes de Contas
Ser dada ampla divulgao dos resultados da apreciao das contas, julgadas ou
tomadas.
Os Tribunais de Contas emitiro parecer prvio conclusivo sobre as contas no prazo de
60 dias do recebimento, se outro no estiver estabelecido nas constituies estaduais ou
nas leis orgnicas municipais.
No caso de Municpios que no sejam capitais e que tenham menos de duzentos mil
habitantes o prazo ser de 180 dias.
Os Tribunais de Contas no entraro em recesso enquanto existirem contas de Poder, ou
rgo pendentes de parecer prvio.
Os crditos nas instncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas para
incremento das receitas tributrias e de contribuies.
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