Cristalinidade
Cristalinidade
Cristalinidade
Observa-se neste exemplo que o f.e.a. independe do tamanho do átomo para um único,
exceto no caso de sólidos iônico, onde temos mais de um elemento e com raios bem
diferentes.
Volume, massa e densidade
de reticulados cúbicos
Ex. 2: O cobre tem uma estrutura do tipo CFC e um raio atômico 0,1278 nm.
Calcule a densidade e compare com o valor teórico d = 8,9 g/cm 3.
Embora o LiF seja um reticulado do tipo CFC, nós não podemos usar a mesma
geometria apresentada para os cristais metálicos CFC, já que os íons fluoreto não
se tocam como os átomos metálicos se tocavam. Além disso, o parâmetro
cristalino (a) é 2x a soma dos raios iônicos individuais. Assim, temos:
2a solução:
f.e.a. = 6.(4..R3Mg) / Vc.u. → Vc.u.= 6.(4..R3Mg) / f.e.a.
Vc.u.= 6.(4..0,1613) / 0,74 = 0,14nm3
Isomeria e Alotropia (polimorfismos)
Na química existem molécula que podem possuir diferentes
estruturas, mesmo que as suas composições sejam idênticas.
Veja, por exemplo, o caso do etanol (álcool etílico) e o
metoxietano (éter dimetílico). Ambos possuem a mesma
fórmula molecular (C2H6O), porém propriedades diferentes:
N N N
P4 Pn
S8 S8
Isomeria e Alotropia (polimorfismos)
O exemplo mais simples polimorfismo em metais ocorre com o ferro.
Mediante tratamento térmico apropriado é possível alterar as suas
propriedades em decorrência das variações na sua estrutura cristalina,
passando de CCC para CFC. O processo é reversível, restabelecendo-se a
estrutura inicial quando o Fe é resfriado.
Na temperatura ambiente o Fe CCC tem NC = 8, um f.e.a. igual a 0,68 e
um raio atômico de 0,124 nm. Quando aquecido à temperatura de 912°C
ele passa para a forma CFC, com NC = 12, f.e.a. igual a 0,74 e raio
atômico de 0,129 nm, enquanto o raio do Fe CCC, nesta temperatura, é
de 0,126 nm devido a dilatação térmica.
Muitos outros compostos têm duas ou mais formas polimórficas. O o
carbeto de silício ou carborundum (SiC) chega a ter 20 modificações
cristalinas, mas isto é uma raridade.
Invariavelmente, os polimorfos tem diferenças de propriedades como
dureza, coeficiente de dilatação linear, tenacidade e etc.
Isomeria e Alotropia (polimorfismos)
Ex. 5 – O Fe passa de CCC para CFC a 912°C (1637 °F).
Nesta temperatura, os raios atômicos do Fe nas 2
estruturas são respectivamente, 0,126 nm e 0,129 nm.
a) Qual a percentagem de variação volumétrica provocada pela
mudança estrutural?
Lembrando que o 4 átomos de Fe geram 2 células unitárias CCC e
1 célula unitária CFC, temos:
Vccc = 2a3ccc = 2.[4(0,126) / √3]3 = 0,0493 nm3
Vcfc = a3cfc = [4(0,129) / √3]3 = 0,0486 nm3
ΔV/V = (0,0486 – 0,0493) / 0,0493 = - 0,014 ou – 1,4%
Isomeria e Alotropia (polimorfismos)
Ex. 5 (cont.) – O Fe passa de CCC para CFC a 912°C (1637 °F).
Nesta temperatura, os raios atômicos do Fe nas 2 estruturas são
respectivamente, 0,126 nm e 0,129 nm.
b) Qual a percentagem de variação linear provocada pela mudança
estrutural?
V = m/d
Vágua = 1 g / 1,0005 g/cm3 = 0,9995 cm3
Vgelo = 1 g / 0,915 g/cm3 = 1,093 cm3
ΔV/V = (1,093 – 0,9995) / 0,9995 = + 0,0935 ou + 9,35%