Fluxos de Gestão Financeira
Fluxos de Gestão Financeira
Fluxos de Gestão Financeira
Empresa
- Agrupamento humano hierarquizado;
- Estabilidade:
No sentido da não afectação do ciclo
produtivo, (inputs necessários) por falta de
pagamento a ser assegurada a capacidade de
desenvolvimento da empresa concretizada no
seu esforço de investimento.
Objectivos da Gestão Financeira
(cont.)
- Rendibilidade:
Minimização dos custos assumidos perante
terceiros a fim de obter os meios financeiros
indispensáveis ao seu financiamento,
obtendo melhores taxas e prazos para esses
mesmos fundos.
Maximização dos proveitos a receber de
terceiros resultantes da aplicação nas
melhores condições de prazos e taxas de
meios que liberta.
Gestor Financeiro
- Colocação de disponibilidades;
Fluxos Financeiros:
Corresponde aos movimentos monetários.
Fluxos Reais/Fluxos Financeiros
Exemplo:
Uma empresa comercializa tapetes, que
compra por 1.000€ um lote de tapetes, a
entrega é paga imediatamente.
Compra(fluxo Real)
Fornecedor Empresa
Pagamento (fluxo financeiro)
Classificação dos Fluxos
Financeiros
Fluxos Financeiros:
- Autónomos (não decorrem, directa ou indirectamente, de
qualquer fluxo real)
- Origens de Fundos;
Aplicação de Fundos
Existências 640
Clientes 30
Disponibilidades 13 Fornecedores 80
A necessidade de fundo de maneio (NFM) è de:
NFM = 640 + 30 – 80 = 590
Origens de Fundos
Os Recursos que a empresa dispõe para financiar os
seus investimentos são de natureza bastante
diversificada:
- Recursos obtidos por empréstimo consistem
num acréscimo de endividamento a m/l prazo ou de
créditos de tesouraria (dívidas de tesouraria);
- Recorrer a um aumento de capital para obter
novos capitais;
- A própria actividade lucrativa da empresa
permite gerar um recurso de financiamento interno,
o autofinanciamento (dividendos);
Aplicações/Origens de Fundos
Aplicações Origens
FM= 200
- Existências 100 - Fornecedores 100
- Clientes 100
NFM = 100
-Pagamentos de dívidas
de tesouraria
100
Tesouraria = 100
Total de Aplicações 1000 Total de Origens 1000
Aplicações/Origens de Fundos
- Fluxos de longo prazo ou de fundo de maneio = (300 +
600) – 700 = 200
Traduz-se fundamentalmente no
equilíbrio da tesouraria global, com a
preocupação simultânea de minimização
do custo do capital e a minimização do
risco financeiro.
Equilíbrio da Tesouraria Global
Exemplo:
- Eficácia do aprovisionamento;
- Racionalidade do processo técnico-produtivo e
planeamento da produção;
- Gestão comercial;
- Gestão de créditos sobre clientes;
- Gestão de stocks;
- Negociação e controlo das condições de credito;
- Acompanhamento da tesouraria;
Dinamismo do Fundo de Maneio
Necessário
Nivel de Actividade:
a) As características da Empresa
b) As características do Mercado Financeiro.
c) A tesourariada Exploração.
d) A rendibilidade dos Capitais Próprios.
e) A inflação.
f) O Risco e a Reserva Financeira Estratégica.
Planeamento Financeiro de
Médio/Longo Prazo
a) As características da Empresa:
Capacidade do recurso ao Crédito
Acesso aos Mercados de Capitais
Alteração do Capital Social
b) As característicasdo Mercado Financeiro:
Existênciade Mercadosde Capitais(Mercado
Obrigacionista e Accionista)
IntermediáriosFinanceiro
Planeamento Financeiro de
Médio/Longo Prazo
c) A Tesourariada Exploração:
O Rácio de Cobertura dos Custos financeiros espressa a
relação entre os Resultados de Exploração(RE) e os Custos de
Financiamento. (CFF)RCF = RER / FF
e) A Inflação:
É mais importante analisar os efeitos sobre a rendibilidade
(resultados de exploração e líquidos) e sobre a situação da
financeira da Empresa do que propriamente sobre a situação
patrimonial;
A Inflação contribui decisivamente para incrementar o nível
dos capitais permanentes da Empresa adequados à Empresa, pois os
Investimentos em Capital Fixo (substituição, expansão ou inovação)
tornam-se mais onerosos e o nível do Fundo Maneio necessário
também se eleva;
Planeamento Financeiro de
Médio/Longo Prazo
f) O Risco e a Reserva Financeira Estratégica:
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO
DA EMPRESA
O PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA
EMPRESA
DECISÃO DE INVESTIMENTO EM
CAPITAL FIXO (CF):
- PLANO DE INVESTIMENTOS
- PLANO FINANCEIRO
- BALANÇOS PREVISIONAIS
O PLANO DE
DESENVOLVIMENTO DA
EMPRESA
VARIÁVEIS MAIS RELEVANTES
MEIOS INTERNOS:
- MEIOS HUMANOS
TRABALHADORES, GESTORES
MOTIVAÇÃO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
CAPACIDADE INOVADORA, DINAMISMO
- MEIOS COMERCIAIS
CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
EDIFÍCIOS COMERCIAIS
- MEIOS TÉCNICO-PRODUTIVOS
TECNOLOGIA, CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS E
DOS MATERIAIS,…
O PLANO DE
DESENVOLVIMENTO DA
EMPRESA
VARIÁVEIS MAIS RELEVANTES
MEIOS INTERNOS:
- MEIOS ADMINISTRATIVOS
EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO
- MEIOS FINANCEIROS
AUTOFINANCIAMENTO
CRÉDITO
AUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO (CP’)
ENVIRONMENT:
ANÁLISE DOS MERCADOS
PRINCIPAIS FACTORES PRODUTIVOS
MERCADO DE PA (OFERTA/PROCURA)
O PLANO DE
DESENVOLVIMENTO DA
EMPRESA
VIAS ALTERNATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO
(ESTRATÉGIAS)
- DECISÃO DE INVESTIMENTO
- DECISÃO DE FINANCIAMENTO
(ECONÓMICA) (FINANCEIRA)
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE
FINANCIAMENTO DOS
INVESTIMENTOS
DECISÃO DE INVESTIMENTO (ECONÓMICA):
FOCUS: ACTIVOS FIXOS DE NATUREZA MATERIAL E ORIENTADA
PARA A ACTIVIDADE INDUSTRIAL OU COMERCIAL (EXCLUI
ACTIVOS FINANCEIROS E INCORPÓREOS)
INVESTIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO
(ENVELHECIMENTO OU OBSOLÊNCIA)
INVESTIMENTOS DE EXPANSÃO
INVESTIMENTOS DE MODERNIZAÇÃO
- MELHORIA DA PRODUTIVIDADE
- REDUÇÃO DE CUSTOS INDUSTRIAIS OU DE DISTRIBUIÇÃO)
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE
FINANCIAMENTO DOS
INVESTIMENTOS
DECISÃO DE INVESTIMENTO (ECONÓMICA)
(cont.):
INVESTIMENTOS DE INOVAÇÃO
- NOVAS TECNOLOGIAS
- MELHORIA NOS PRODUTOS
- NOVOS PRODUTOS
INVESTIMENTOS SOCIAIS
- MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS
- FINALIDADE OFENSIVA OU DEFENSIVA EM
RELAÇÃO ÀS EMPRESAS CONCORRENTES
DECISÃO ECONÓMICA E DECISÃO DE
FINANCIAMENTO DOS
INVESTIMENTOS
METODOLOGIA DE ANÁLISE
- MERCADOS
- TECNOLOGIA
- DIMENSÃO
- LOCALIZAÇÃO
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS
ESSENCIAIS
MERCADOS
•DISPONIBILIDADES (QUANTIDADES)
•CONDIÇÕES DE ACESSO
•QUALIDADE/PREÇO
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS
ESSENCIAIS
TECNOLOGIA
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA NO TOTAL DAS DESPESAS DE
INVESTIMENTO:
- EFICIÊNCIA DOS RENDIMENTOS DE PRODUÇÃO
- REDUÇÃO DAS DESPESAS INICIAIS
- MINIMIZAÇÃO DOS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO FUTUROS
- PROCESSOS TÉCNICO-PRODUTIVOS
- LAY-OUT DOS EDIFÍCIOS, EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
- CIRCULAÇÃO INTERNA
- ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E DAS
INSTALAÇÕES
- CRONOGRAMA DA REALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
OS PARÂMETROS ECONÓMICOS
ESSENCIAIS
DIMENSÃO
DIMENSÃO TEÓRICA = CAPACIDADE ANUAL DE
PRODUÇÃO NORMAL(225d X 8h)
- NÚMERO DE TRABALHADORES
- DESPESAS TOTAIS DE INVESTIMENTO
- VOLUME ANUAL DE VENDAS (UNIDADES
FÍSICAS)
- VALOR RESIDUAL
- MONTANTE QUE SE ESPERA RECUPERAR NO TERMO
DA Vu
- VALOR DE ALIENAÇÃO
- PRESSUPOSTO SIMPLIFICADOR:
- VALOR DE ALIENAÇÃO = + VLC DO ACTIVO FIXO +
NFME
DECISÃO ECONÓMICA DOS
INVESTIMENTOS
A RENTABILIDADE PREVISIONAL DOS INVESTIMENTOS
PRESSUPOSTOS
1. HAVERÁ SEMPRE LUGAR AO PAGAMENTO DE IMPOSTO SOBRE O
RENDIMENTO (IRC), MESMO QUANDO OCORREM PREJUÍZOS.
2. O FINANCIAMENTO DO PROJECTO É COMPLETAMENTE
ASSEGURADO POR CAPITAIS PRÓPRIOS (CFF=0)
- PERMITE SEPARAR AS DECISÕES ECONÓMICA E FINANCEIRA
3. TODOS OS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO SÃO FISCALMENTE ACEITES,
PARA EFEITOS DA DETERMINAÇÃO DO IRC (ESTIMADO)
- PODEM EXISTIR TRATAMENTOS FISCAIS DIFERENTES
4. NÃO CONSIDERA O CRÉDITO AO EOEP RELATIVO AO PAGAMENTO
DE IRC => IRC PAGO NO PRÓPRIO ANO A QUE RESPEITA
-TRADUZ-SE NUMA MARGEM DE SEGURANÇA, PORQUE EM N+1
PAGAMOS IRCN + PAGAMENTOS POR CONTA DA ESTIMATIVA DE
IRCN+1
DECISÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOS
- ABRANGE TODOS
- RECEBIMENTOS (CASH INFLOW)
- EXPLORAÇÃO E CESSÃO DE IMOBILIZADO
- PAGAMENTOS (CASH OUTFLOW)
- EXPLORAÇÃO, AQUISIÇÃO DE IMOBILIZADO
E FMNE
MAPA DO CASH-FLOW (CF)
MÉTODOS EMPÍRICOS
- PRÉ-SELECÇÃO DE PROJECTOS
- NÃO RECORREM À ACTUALIZAÇÃO
- DAS SÉRIES ANUAIS DE RECEBIMENTOS E
PAGAMENTOS
MÉTODO CIENTÍFICOS
DECISÃO ECONÓMICA DE
INVESTIMENTO
MÉTODOS EMPÍRICOS
I - ROI (RETURN ON INVESTMENT)
RLN
ROI = ---------
DTI
RL
RCP’ = --------
CP’
RLM
TMRI = ---------X 100
DTIM
- ÓPTICA CONTABILÍSTICA
- NATUREZA TRADICIONAL
MÉTODOS IMPÍRICOS
IV - TMRI (TAXA MÉDIA DE RECUPERAÇÃO DO
INVESTIMENTO
COM BASE NOS MEIOS LIBERTOS LÍQUIDOS)
MLLM
TMRI = --------- X 100
DTI
DTI
PMRI = -------- X 100
MLL
MÉTODOS CIENTÍFICOS
.
MÉTODOS CIENTÍFICOS
TA - TAXA DE ACTUALIZAÇÃO
n (MLPk – DTIk)
VAL = ∑ --------------------
k = 0 (1+ TA)k
MÉTODOS CIENTÍFICOS
VAL (VALOR ACTUAL LÍQUIDO)
A actualização da série anual dos cash flows dos projecto (meios libertos
anuais deduzidos das despesas anuais de investimento em capial fixo e
fundo de maneio necessário de exploração), a uma determinada taxa
escolhida)
n
∑ MLPk x (1+TA)-k
k=0
IRP = -------------------------
n
∑ DTIk x (1+TA)-k
k=0
MÉTODOS CIENTÍFICOS
IRP (INDICE DE RENDIBILIDADE DO PROJECTO)
IRP < 1 => VAL < 0 => O PROJECTO NÃO TEM INTERESSE
MÉTODOS CIENTÍFICOS
TIR (TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE)
n (MLPk – DTIk)
0=∑ -------------------
k=0 (1+ TIR)k
MÉTODOS CIENTÍFICOS
TIR (TAXA INTERNA DE RENDIBILIDADE)
(INTERNAL RATE OF RETURN IRR)
EXTRAPOLAÇÃO LINEAR
n (MLPk – DTIk)
0 = ∑ -------------------
k = 0 (1+ TA)k
RESOLVER EM ORDEM A K
MÉTODOS CIENTÍFICOS
PERÍODO DE RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO
(PAY-BACK OU PAY-OUT TIME)