Como Ler Partituras
Como Ler Partituras
Como Ler Partituras
Na partitura existem cinco linhas e quatro espaços visíveis e mais espaços e linhas
suplementares superiores, para notas mais agudas, e inferiores, para notas mais graves.
A posição da nota na partitura, em que linha ou espaço está, define sua altura.
Mas a altura pode ser afetada por um outro símbolo, chamado clave, que vem no inicio
da partitura.
As claves mais usadas são:
A altura das notas ainda pode ser altera por sustenidos (#) e bemóis (b) que,
respectivamente, aumentam e diminuem a nota em um semitom e bequadros ( que ))
restauram a nota original, eliminando um sustenido ou bemol anterior.
Semitom é a menor das diferenças entre duas notas e Tom é a soma de dois Semitons.
Numa partitura após a clave, normalmente, vem escrito o compasso da música que
define quanto tempo entra em cada parte da música, que será dividida por travessões.
Alguns exemplos podem ser:
No caso acima do compasso 6/8, temos uma armadura de clave com bemóis em Si, Mi,
Lá e Ré, então toda e qualquer nota correspondente a uma destas, naquele trecho, terá
um bemol.
C – C# ou Db – D – D# ou Eb – E – F – F# ou Gb – G – G# ou Ab – A – A# ou Bb – B.
Ritmos em Partituras
Ritmos em partitura
Talvez uma das maiores dificuldades para se tocar uma música é saber seu ritmo, mas
alguns padrões rítmicos podem ajudar a amenizar essa dificuldade.
1. Canção
Um ritmo extremamente versátil devido a seu compasso de 2/4 que acaba por aceitar
2/4, 4/4 e múltiplos.
O padrão pode ser usado para acompanhar várias músicas como: Frejat – Segredos,
Paralamas – Meu Erro (acelerado), Guns n Roses – Knocking on heavens door, Caetano
Veloso – Sozinho, etc.
Vale lembrar que improvisos e variações são sempre de grande utilidade para se tocar
uma música e que este esquema de padrão é somente para auxilio. No inicio pode-se
tocar somente em cima do padrão, mas depois se deve incrementar a música com
variações.
2. Reggae
Ritmo simples e de grande uso, o reggae é um ritmo em 2/4 que também aceita 4/4 e
outros.
Ritmo obviamente usado em reggae como: Gilberto Gil – Vamos Fugir, Akundum –
Emaconhada (Acelerado), Bob Marley – No Womam No Cry, Paralamas – Uma
Brasileira, Skank – Te Ver, etc.
O compasso duplo é só uma idéia para quando se tem um acorde que se prolonga por
dois compassos ou mais, daí se faz o baixo mais constante e alternado entre notas do
acorde, serve somente como um complemento ao ritmo padrão.
3. Balada 6/8
Ritmo usado em música normalmente mais lentas, feito em 6/8 é um ritmo de uso um
pouco restrito.
Apesar de todas as notas serem tocadas em intervalos de colcheias os baixos devem ser
mantidos enquanto se toca a parte aguda do ritmo.
Esse ritmo pode ter diversas variações desde que mantenha o 1, 2, 3, 4, 5, 6 ritmado em
colcheias e sempre segurando os graves para dar maior “força” ao ritmo.
Praticamente qualquer música que seja em 6/8 é, ou pode ser, tocada nesse ritmo, porém
conheço poucas músicas que são assim, um exemplo é Los Hermanos – Primavera.
4. Guarânia
No padrão 2, existe o tempo arpejado, deve-se tocar uma nota de cada vez em uma
seqüência rápida soltando as três juntas ao acabar o tempo. Corretamente, o acorde
circulado seria anotado assim:
Não conheço muitas músicas desse ritmo, mas uma popular bem conhecida é Geraldo
Vandré – Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando e Cantando).
5. Bossa Nova
Bossa Nova é um ritmo que possui um contratempo muito bom para se estudar em seu
padrão. Esse contratempo feito pela seqüência dos tempos de semi-colcheia, colcheia e
semi-colcheia é usado com freqüência em músicas da mpb, até mesmo na melodia.
O Arpejo é só uma idéia de subida que fica interessante nesse ritmo e também em
alguns outros.