Roteiro para Audiência Preliminar
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Roteiro para Audiência Preliminar
ORDINÁRIO E ESPECIAIS
1°. Passo: Presentes o escrivão, o oficial de justiça ou o porteiro dos auditórios e o juiz,
este determina ao porteiro dos auditórios ou ao oficial de justiça que faça o pregão das
partes e seus advogados, assim como do MP.
* sobre a realização da audiência: fará a verificação da presença das partes, dos seus
prepostos com poderes para transigir, dos advogados, assim como a regularidade da
representação processual;
* sobre o seu adiamento da audiência: se houve ausências justificadas das partes, dos
prepostos, dos advogados ou do MP. O adiamento será determinado mediante a
intimação de todos os presentes, cientificando-lhes sobre a nova data e horário.
3°. Passo: Uma vez declarada aberta a audiência, o juiz concita as partes para a
conciliação ou transação.
4°. Passo: Caso obtida a conciliação ou a transação, este acordo será reduzido a termo e
homologado pelo juiz, extinguindo-se o processo com julgamento de mérito (art. 269,
III).
OBSERVAÇÕES:
1 comentários:
Anônimo disse...
Cara Letícia,
Muito legal seus roteiros! Muitas vezes a teoria fica bem absorvida, mas a vida
prática é um enigma para alunos e recém-advogados. Me ajudou bastante.
Sds.,
Elaine Melchert
5:02 AM
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Letícia Calderaro
é advogada e professora universitária. É bacharel em Direito e especialista em
Direito Processual Civil, disciplina que leciona na UDF, e em cursos
preparatórios para concursos públicos e exames de ordem.
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Themis, a deusa grega da Justiça[2], filha de Urano e Gaia, sem venda, era representada
portando uma balança na mão direita e uma cornucópia na esquerda. Símbolo da ordem
e do Direito divino, costumava-se invocá-la nos juramentos perante os magistrados. Por
isso, consideravam-na a Deusa da Justiça.
A venda foi invenção dos artistas alemães do século XVI, que, por ironia, retiraram-lhe
a visão[3]. A faixa cobrindo-lhe os olhos significava imparcialidade: ela não via
diferença entre as partes em litígio, fossem ricos ou pobres, poderosos ou humildes,
grandes ou pequenos. Suas decisões, justas e prudentes, não eram fundamentadas na
personalidade, nas qualidades ou no poder das pessoas, mas na sabedoria das leis.
Hoje, mantida ainda a venda, pretende-se conferir à estátua de Themis a imagem de uma
Justiça que, cega, concede a cada um o que é seu sem conhecer o litigante. Imparcial,
não distingue o sábio do analfabeto; o detentor do poder do desamparado; o forte do
fraco; o maltrapilho do abastado. A todos, aplica o reto Direito.
Mas não é essa a Justiça que eu vejo. Vivo perante uma Justiça que ouve falar de
injustiças, mas, por ser cega, não as vê; que, sufocada pelo excesso da demanda, demora
para resolver coisas grandes e pequenas, condenando-se pela sua própria limitação.
Uma Justiça que, pobre[4] e debilitada pela falta de recursos, não tem condições
materiais de atualizar-se. Uma Justiça que quer julgar, mas não pode.
Essa não é a minha Justiça[5].
Minha Justiça não é cega. É uma Lady[6] de olhos abertos, ágil, acessível, altiva,
democrática e efetiva. Tirando-lhe a venda, eu a liberto para que possa ver.
Por não ser necessário ser cego para fazer justiça, minha Justiça enxerga e, com olhos
bons e despertos, é justa, prudente e imparcial. Ela vê a impunidade, a pobreza, o choro,
o sofrimento, a tortura, os gritos de dor e a desesperança dos necessitados que lhe batem
à porta. E conhece, com seus olhos espertos, de onde partem os gritos e as lamúrias, o
lugar das injustiças, onde mora o desespero. Mas não só vê e conhece. Age.
A minha, é uma Justiça que reclama, chora, grita e sofre.
Uma Justiça que se emociona. E de seus olhos vertem lágrimas. Não por ser cega, mas
pela angústia de não poder ser mais justa.
JESUS, Damásio de. Os olhos abertos de Themis, a deusa da Justiça. São Paulo:
Complexo Jurídico Damásio de Jesus, dez. 2001. Disponível em:
<http://www.damasio.com.br/ />.
MANDAMENTOS DO ADVOGADO
Eduardo Couture
LUTA - Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares o Direito em
conflito com a Justiça, luta pela Justiça;
SÊ LEAL - Leal com teu cliente, a quem não deves abandonar senão quando o julgares
indigno de ti. Leal com o adversário, ainda que ele seja desleal contigo. Leal com o
Juiz, que ignora os fatos e deve confiar no que dizes;
TOLERA - Tolera a verdade alheia na mesma medida em que queres que seja tolerada a
tua;
TEM PACIÊNCIA - O tempo se vinga das coisas que se fazem sem a sua colaboração;
AMA A TUA PROFISSÃO - Trata de considerar a advocacia de tal maneira que, no dia
em que teu filho te peça conselhos sobre o destino, consideres uma honra para ti propor-
lhe que se faça advogado. "
Rui Barbosa
HABERMAS
A justiça, para Habermas, é eminentemente procedimental, uma vez que ela decorre da
aplicação de normas pelos tribunais que sejam resultado de uma deliberação pública,
que ocorre antes mesmo dos representantes do povo serem eleitos, num procedimento
gradual de discussões e deliberações. Num Judiciário Brasileiro onde agora
predominam as súmulas vinculantes, para um pensador como Habermas tais
documentos jamais prosperariam num ambiente democrático, uma vez que as decisões
ficariam presas a um único órgão que se revestiria do poder de conter toda a verdade, e
não sujeito a uma ampla discussão democrática que resultaria em normas. Sobre isso, e
para entender as concepções de Habermas acerca do papel do Judiciário, cabe a leitura
do interessante livro do professor da PUC/MG, Álvaro de Souza Cruz: Habermas e o
direito brasileiro (Lumen Juris Editora). Por Fernando Silva Alves, disponível em
http://conexoesinevitaveis.blogspot.com/
WEBER
Max Weber identifica três bases do Direito: costumes, carisma e lei. Dentro da
regularidade da conduta social podemos descobrir usos e costumes. Os usos quando
gozam de muita eficácia tornam-se costumes. A dedicação ao líder e a confiança nele,
pelas suas qualidades, garantiram e solidificaram-lhe a autoridade. A crença na
autoridade de normas estabelecidas de modo racional criou condições para a
cristalização do poder e a garantia de obediência. O direito não é espontâneo, mas
construído pelos juristas. A fundamentação e a sistematização do direito, para Weber,
está na formação do jurista e na orientação do pensamento jurídico.