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Conicas - Analítica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO DE MATEMÁTICA
Departamento de Matemática Pura e Aplicada
MAT 01353 Cálculo e Geometria Analı́tica IA

GEOMETRIA ANALÍTICA

CÔNICAS

Janice Nery
Liana Costi Nácul
Luisa Rodrı́guez Doering
Maria Fernanda Recena Menezes

PORTO ALEGRE
Julho/2005
Conteúdo

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

2 Definição das Cônicas como Lugar Geométrico . . . . . . . . . . . . . . . 2

3 Equação Canônica das Cônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

4 Equação Canônica das Cônicas com Centro Genérico (h, k) . . . 5

5 Identificação das Cônicas e de seus Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . 5

6 Exercı́cios Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

7 Parábola × Ensino Médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

8 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

9 Respostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Seções Cônicas
1 Introdução
Uma seção cônica ou, simplesmente, uma cônica é uma curva obtida cortando-se qualquer
cone de duas folhas por um plano que não passa pelo vértice, chamado de plano secante.

• Se o plano secante é paralelo a uma geratriz do


cone, a cônica é uma parábola.

• Se o plano secante não é paralelo a uma geratriz


e corta só uma das duas folhas do cone, a cônica é
uma elipse.

• Se o plano secante não é paralelo a uma gera-


triz e corta ambas folhas do cone, a cônica é uma
hipérbole.

No caso de um plano que passa pelo vértice do cone obtemos, como é fácil visuali-
zar, um ponto, uma reta ou um par de retas concorrentes. Estas são chamadas cônicas
degeneradas, que não serão estudadas neste curso.
Na página http://www.mat.ufrgs.br/~ calculo/calculo1.html do Cálculo I A, há
um link chamado Um Estudo de C^ onicas, onde pode ser encontrada esta apostila, bem
como definições, exemplos, construções e animações que ajudam o aluno a ter uma melhor
compreensão e visualização deste assunto. Sempre que um assunto aqui abordado tiver
algo relacionado naquela página, isto será explicitado. Por exemplo, para ter uma idéia
dos planos secantes cortando o cone em ângulos variados, veja Introduç~ ao .
Cálculo IA – Cônicas c Instituto de Matemática – UFRGS

2 Definição das Cônicas como Lugar Geométrico


Estudaremos as seções cônicas como curvas planas. Para isso, utilizaremos definições
equivalentes às anteriores — mas que se referem somente ao plano no qual está a curva
— e que dependem de pontos especiais desse plano, chamados focos da curva.
• Elipse: conjunto de todos os pontos P do plano tais que é constante a soma d1 + d2
das distâncias d1 e d2 , respectivamente, de P a dois pontos fixos F1 e F2 , chamados focos
da elipse.

d1 d2

F1 F2

d1 + d2 = constante

• Hipérbole: conjunto de todos os pontos P do plano tais que é constante o módulo


da diferença |d1 − d2 | das distâncias d1 e d2 , respectivamente, de P a dois pontos fixos F1
e F2 , chamados focos da hipérbole.

P
d1 d2
o o
F1 F2

|d1 − d2 | = constante

• Parábola: conjunto de todos os pontos P do plano tais que a distância d1 de P a


um ponto fixo F, chamado foco da parábola, é igual à distância d2 de P a uma reta fixa
D, chamada diretriz da parábola.
D d2 P

d1

d1 = d2

Note que as duas primeiras cônicas são simétricas em relação à reta que passa pelos

2
Cálculo IA – Cônicas c Instituto de Matemática – UFRGS

focos e a parábola é simétrica em relação à reta que passa pelo foco e é perpendicular à
diretriz.
Em Animaç~ oes podem ser encontradas construções animadas das cônicas.
oes/Construç~

3 Equação Canônica das Cônicas


A fim de determinar mais facilmente as equações das cônicas, escolhemos, para a elipse e
a hipérbole, um sistema de coordenadas tal que os focos estejam no eixo x e equidistantes
da origem. Para a parábola escolhemos um sistema tal que o foco esteja no eixo x e a
origem equidistante do foco e da diretriz. Assim obtemos as equações a seguir, chamadas
equações canônicas ou reduzidas das cônicas.

a) Elipse E: determinada por seus focos F1 = (−c, 0) e F2 = (c, 0), onde c ≥ 0 e pela
x2 y 2
constante 2a > 2c, tem a equação reduzida + 2 = 1, com a2 = b2 + c2 .
a2 b

Elementos: y
B2

Centro: C = (0, 0)
Vértices: A1 = (−a, 0) e A2 = (a, 0)
x
B1 = (0, −b) e B2 = (0, b)
A1 F1 F2 A2
Focos: F1 = (−c, 0) e F2 = (c, 0)
Eixo maior: A1 A2
Eixo menor: B1 B2
c B1
Excentricidade: e =
a
Observe que 0 ≤ e < 1. Note também que se e é aproximadamente 0, então c é
muito menor do que a e portanto b2 é aproximadamente igual a a2 . Isto significa
que, neste caso, a elipse E é mais redonda. (Se e = 0, é um cı́rculo!)
Analogamente, se e é aproximadamente 1, então a é aproximadamente igual a c e
portanto b2 é aproximadamente 0. Isto significa que, neste caso, a elipse E é mais
alongada.
Passamos a deduzir a equação reduzida. São equivalentes:

P = (x, y) ∈ E

d((x, y), F1) + d((x, y), F2) = 2a


d((x, y), (−c, 0)) + d((x, y), (c, 0)) = 2a
p p
(x + c)2 + y 2 + (x − c)2 + y 2 = 2a
p p
(x + c)2 + y 2 = 2a − (x − c)2 + y 2
p
x2 + 2cx + c2 + y 2 = 4a2 − 4a (x − c)2 + y 2 + x2 − 2cx + c2 + y 2
p
4cx − 4a2 = −4a (x − c)2 + y 2
p
cx − a2 = −a (x − c)2 + y 2

3
Cálculo IA – Cônicas c Instituto de Matemática – UFRGS

c2 x2 − 2a2 cx + a4 = a2 (x2 − 2cx + c2 + y 2)


(c2 − a2 )x2 − a2 y 2 = a2 c2 − a4 = a2 (c2 − a2 )
(a2 − c2 )x2 + a2 y 2 = a2 (a2 − c2 )
como a2 − c2 > 0, tomamos b2 = a2 − c2 e obtemos

b2 x2 + a2 y 2 = a2 b2

x2 y 2
+ 2 =1
a2 b
Em dois dos passos acima, é importante ter o radicando positivo, para ter o mesmo
conjunto-solução da equação e de seu quadrado.

b) Parábola P: determinada por seu foco F = (p, 0) e por sua diretriz D : x = −p,
tem a equação reduzida y 2 = 4px.
y
D

Elementos:

x Diretriz: D : x = −p
F
Vértice: V = (0, 0)
Foco: F = (p, 0)

A dedução da equação reduzida é semelhante à do item a).

c) Hipérbole H: determinada por seus focos F1 = (−c, 0) e F2 = (c, 0), e pela


x2 y 2
constante 2a < 2c, tem a equação reduzida − 2 = 1, com b2 = c2 − a2 .
a2 b

Elementos:

Centro: C = (0, 0) b
c
Vértices: V1 = (−a, 0) e V2 = (a, 0) o o o o
x

Focos: F1 = (−c, 0) e F2 = (c, 0) F1 V1 V2 F2


b b
Assı́ntotas: y = − x e y = x
a a
c
Excentricidade: e =
a

Observe que e > 1. Note também que se e é aproximadamente 1, então c é


aproximadamente a e portanto b2 é aproximadamente igual a 0. Isto significa que,
neste caso, a hipérbole H é muito fechada.

4
Cálculo IA – Cônicas c Instituto de Matemática – UFRGS

Analogamente, se e é muito maior do que 1, então c é muito maior do que a e


portanto b2 é muito maior do que 0; isto significa que, neste caso, a hipérbole H é
muito aberta.
A dedução da equação reduzida é semelhante à do item a).

Assı́ntotas: Vamos analisar o comportamento de H no infinito. Para isso vemos que


x2 y 2
sua equação 2 − 2 = 1, define implicitamente as duas funções abaixo:
a b
b√ 2 b√ 2
f1 (x) = x − a2 e f2 (x) = − x − a2
a a
Assim, quando x → +∞ ou quando x → −∞, sabemos que podemos ”desprezar”a
constante a2 e portanto

b √ 2 b  − b x, quando x → −∞,

f1 (x) → x = |x| = a
a a b
 x, quando x → +∞.

a
b
Desse modo o gráfico de y = f1 (x) se aproxima de y = − x quando x → −∞ e
a
b
de y = x quando x → +∞. O mesmo acontece para y = f2 (x) e esta é a razão para
a
b b
definirmos y = x e y = − x como as assı́ntotas de H.
a a
Em Animaç~ oes/Variaç~oes/Par^ ametros podem ser encontradas animações refletindo
variações dos parâmetros das cônicas.

4 Equação Canônica das Cônicas


com Centro Genérico (h, k)
As equações canônicas das cônicas descritas anteriormente têm todas focos no eixo x e,
centro ou vértice em (0, 0). Analisamos agora o caso em que o centro ou o vértice é um
ponto (h, k) qualquer do plano e os focos estão na reta y = k paralela ao eixo x, ou na
reta x = h paralela ao eixo y.
As equações com um centro genérico em (h, k) e focos na reta y = k são:

(x − h)2 (y − k)2
Elipse: + =1 com a2 = b2 + c2 ;
a2 b2

Parábola: (y − k)2 = 4p (x − h);

(x − h)2 (y − k)2
Hipérbole: − =1 com b2 = c2 − a2 .
a2 b2
As equações respectivas com centro ou vértice genérico em (h, k) mas focos na reta
x = h são obtidas trocando x − h por y − k nas equações acima.

Em Animaç~ oes/Variaç~ oes podem ser encontradas animações apresen-


oes/Translaç~
tando translações das cônicas.

5
Cálculo IA – Cônicas c Instituto de Matemática – UFRGS

5 Identificação das Cônicas e de seus Elementos


A equação geral do segundo grau nas duas variáveis x e y é

Ax2 + By 2 + Cx + Dy + Exy + F = 0 (♦)

e representa uma cônica, uma cônica degenerada ou o conjunto vazio. Quando (♦) re-
presenta uma cônica e o coeficiente do termo em xy é não-nulo (E 6= 0), esta tem os
focos em uma reta não-paralela aos eixos coordenados. Este caso não será estudado nesta
disciplina, mas sim na de Álgebra Linear. Se você deseja ter uma idéia do que acontece
neste caso E 6= 0, consulte Animaç~
oes/Variaç~oes/Rotaç~oes.
Quando E = 0, os focos estão sobre uma reta paralela a um dos eixos coordenados,
que é o caso aqui estudado. Para identificarmos essa cônica, completamos quadrados e
reescrevemos (♦) como uma das equações da Seção 4.
O análogo de (♦) no caso tridimensional (a equação geral do segundo grau em três
variáveis) pode ser encontrado no link Quádricas da página de Cálculo IIA.

6 Exercı́cios Resolvidos
Exercı́cio 1. Identifique a cônica de equação 4x2 + 9y 2 − 16x + 18y − 11 = 0, seus
elementos e faça um esboço de seu gráfico.
Solução: Dada a equação 4x2 + 9y 2 − 16x + 18y − 11 = 0, primeiro agrupamos os termos
em x e os termos em y :

4(x2 − 4x) + 9(y 2 + 2y) − 11 = 0,

completamos o quadrado:

4 (x − 2)2 − 4 + 9 (y + 1)2 − 1 − 11 = 0,
   

e reescrevemos:

4(x − 2)2 − 16 + 9(y + 1)2 − 9 − 11 = 0 ∴ 4(x − 2)2 + 9(y + 1)2 − 36 = 0;

finalizamos colocando no formato canônico:


(x − 2)2 (y + 1)2
+ = 1.
32 22
Vemos,
√ portanto (observe o sinal +), que se trata de uma elipse com a = 3, b = 2 e
2
c = 5 , pois c = 9 − 4 = 5. Além disto, temos:

6
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Elementos: B2
1 o

Centro: C = (2, −1) –1 2 5 x

Vértices:
A1 = (−1, −1), A2 = (5, −1) A1 o o o o o A2
B1 = (2, −3),
√ B2 = (2, 1)
F1 –1 C F2

Focos: F1 = (2 − √5, −1)


e F2 = (2 + 5,√−1)
5
Excentricidade: e = –3 o

3 B1

Exercı́cio 2. Identifique a cônica de equação 25x2 − 36y 2 − 100x − 72y − 836 = 0, seus
elementos e faça um esboço de seu gráfico.
Solução: Dada a equação 25x2 − 36y 2 − 100x − 72y − 836 = 0, primeiro agrupamos os
termos em x e os termos em y :

25(x2 − 4x) − 36(y 2 + 2y) − 836 = 0,

completamos o quadrado:

25[(x − 2)2 − 4] − 36[(y + 1)2 − 1] − 836 = 0,

e reescrevemos:

25(x − 2)2 − 100 − 36(y + 1)2 + 36 − 836 = 0 ∴ 25(x − 2)2 − 36(y + 1)2 − 900 = 0,

finalizamos colocando no formato canônico:


(x − 2)2 (y + 1)2
− = 1.
62 52
Vemos,
√ portanto2 (observe o sinal −), que se trata de uma hipérbole com a = 6, b = 5 e
c = 61 , pois c = 36 + 25 = 61. Além disto, temos:

7
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y
Elementos:

Centro: C = (2, −1)


Vértices:
V1 = (−4, −1) x
√ e V2 = (8, −1)
2

Focos: F1 = (2 − √61, −1) F 1o o


V1 –1 o
C V2
o o
F2
e F2 = (2 + 61, −1)
Assı́ntotas:
5 5
y = (x − 2) − 1 e y = − (x − 2) − 1
6 6

61
Excentricidade: e =
6

Exercı́cio 3. Identifique a cônica de equação y 2 − 4y − 12x − 8 = 0, seus elementos e


faça um esboço de seu gráfico.
Solução: Dada a equação y 2 − 4y − 12x − 8 = 0, primeiro agrupamos os termos em x e
os termos em y :
y 2 − 4y = 12x + 8,
completamos o quadrado:

(y − 2)2 − 4 = 12x + 8 ∴ (y − 2)2 = 12x + 12 = 12(x + 1),

finalizamos colocando no formato canônico:

(y − 2)2 = 4 · 3(x + 1).

Vemos, portanto (observe que só há um quadrado), que se trata de uma parábola com
p = 3. Além disto, temos:

y
D

Elementos:

Vértice: V = (−1, 2) V
o o
F
x
–4 –1 2
Diretriz: D : x = −4

Foco: F = (−1 + 3, 2) = (2, 2)

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Exercı́cio 4. Identifique a cônica de equação 9x2 + 4y 2 − 72x + 24y − 144 = 0, seus


elementos e faça um esboço de seu gráfico.
Solução: Dada a equação 9x2 + 4y 2 − 72x + 24y − 144 = 0, primeiro agrupamos os termos
em x e os termos em y :

9(x2 − 8x) + 4(y 2 + 6y) − 144 = 0,

completamos o quadrado:

9 (x − 4)2 − 16 + 4 (y + 3)2 − 9 − 164 = 0,


   

e reescrevemos:

9(x − 4)2 − 144 + 4(y + 3)2 − 36 − 144 = 0 ∴ 9(x − 4)2 + 4(y + 3)2 − 324 = 0;
finalizamos colocando no formato
canônico:
y
2 2
(x − 4) (y + 3) A2
+ = 1. 6 o
6 2 92
o F2
Vemos, portanto (observe o sinal +),
que se trata de√uma elipse
√ com a = 9,
b = 6 e c = 45 = 3 5 , pois c2 = –2 4 10 x
81 − 36 = 45. Além disto, temos:
C
B1 o o o B2
–3
Elementos:

Centro: C = (4, −3)


Vértices:
A1 = (4, −12), A2 = (4, 6)
o F1
B1 = (−2, −3), B2 =√(10, −3)
–12 o
Focos: F1 = (4, −3 − 3 √5 ) A1
e F2 = (4, −3 +√3 5 ) √
45 5
Excentricidade: e = =
9 3

Exercı́cio 5. Identifique a cônica de equação −16x2 + 9y 2 − 160x − 54y − 895 = 0, seus


elementos e faça um esboço de seu gráfico.
Solução: Dada a equação −16x2 + 9y 2 − 160x − 54y − 895 = 0, primeiro agrupamos os
termos em x e os termos em y :

−16(x2 + 10x) + 9(y 2 − 6y) − 895 = 0,

completamos o quadrado:

−16[(x + 5)2 − 25] + 9[(y − 3)2 − 9] − 895 = 0,

e reescrevemos:

−16(x + 5)2 + 400 + 9(y − 3)2 − 81 − 895 = 0 ∴ −16(x + 5)2 + 9(y − 3)2 − 576 = 0,

9
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(y − 3)2 (x + 5)2
finalizamos colocando no formato canônico: − = 1.
82 62
Vemos, portanto (observe o sinal −), que se trata de uma hipérbole com a = 8, b = 6 e
c = 10, pois c2 = 64 + 36 = 100. Além disto, temos:
y

Elementos:

F2
Centro: C = (−5, 3) o
o

Vértices:
V1 = (−5, −5) e V2 = (−5, 11) C o 3 x
Focos: F1 = (−5, −7) –5
e F2 = (−5, 13) o
o
Assı́ntotas: F1
4 4
y = (x + 5) + 3 e y = − (x + 5) + 3
3 3
10 5
Excentricidade: e = =
8 4

Exercı́cio 6. Identifique a cônica de equação x2 − 6x + 4y − 11 = 0, seus elementos e


faça um esboço de seu gráfico.
Solução: Dada a equação x2 − 6x + 4y − 11 = 0, primeiro agrupamos os termos em x e
os termos em y:
x2 − 6x = −4y + 11,
completamos o quadrado:

(x − 3)2 − 9 = −4y + 11 ∴ (x − 3)2 = −4y + 20 = −4(y − 5),

finalizamos colocando no formato


canônico: y

(x − 3)2 = −4(y − 5).


6 D
V
5 o
Vemos, portanto (observe que só há 4 o

um quadrado), que se trata de uma F

parábola com p = −1. Além disto,


temos: x
3

Elementos:

Vértice: V = (3, 5)

Diretriz: D : y = 6

Foco: F = (3, 5 − 1) = (3, 4)

10
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7 Parábola × Ensino Médio


A parábola é, certamente, a cônica mais trabalhada no Ensino Médio e, muitas vezes,
também a única. Ocorre que, nesse nı́vel, a maioria dos livros didáticos apresenta a
equação y = ax2 + bx + c, do 2o grau em x e simplesmente afirma que o gráfico da mesma
é uma curva denominada parábola e não a caracteriza como lugar geométrico.
Faremos isto agora, ou seja, partindo da equação y = ax2 + bx + c, vamos obter
sua forma canônica e assim caracterizá-la como parábola; também reconheceremos seus
elementos, bem como suas eventuais intersecções com o eixo x (raı́zes).
Completando o quadrado no lado direito da equação y = ax2 + bx + c, obtemos
 b b2  b2
y = a x2 + x + 2 + c − ,
a 4a 4a
que é equivalente à equação
4ac − b2  b 2
y− =a x+ , (†)
4a 2a
e esta, por sua vez, reconhecemos como sendo a equação canônica de uma parábola, com
 b 4ac − b2   b −∆  1
vértice no ponto − , = − , e com p = , onde ∆ = b2 − 4ac é o
2a 4a 2a 4a 4a
discriminante de y = ax2 + bx + c.
Agora, é fácil obter as raı́zes da equação y = ax2 + bx + c, ou seja, deduzir a fórmula
de Bhaskara: queremos encontrar todos os possı́veis valores de x para os quais y = 0. Por
(†), as equações a seguir são equivalentes:
y = 0,
ax2 + bx + c = 0, e
4ac − b2  b 2
− =a x+ .
4a 2a
Dividindo esta última equação por a e reescrevendo o termo da esquerda, obtemos:
b2 − 4ac  b 2
= x + . (††)
4a2 2a
Na última equação o lado direito da igualdade é sempre positivo ou nulo e, portanto, o
mesmo deve ocorrer com o lado esquerdo. Como 4a2 > 0, estabelecemos que y = 0 se, e
somente se, b2 − 4ac ≥ 0 e (††) Assim, se b2 − 4ac ≥ 0, nossa equação tem solução e, para
obtê-la, extraı́mos a raiz quadrada dos dois lados de (††):
r
b2 − 4ac b
= x + ,
4a2 2a

e portanto, r √
b b2 − 4ac − b + b2 − 4ac
x=− + =
2a 4a2 2a
ou r √
b b2 − 4ac − b − b2 − 4ac
x=− − = ,
2a 4a2 2a
que é a conhecida fórmula de Bhaskara.

11
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8 Exercı́cios

Exercı́cio 1. Estabeleça a equação de cada uma das parábolas a seguir, sabendo que:

a) é simétrica em relação ao eixo y, tem vértice em V = (0, 0) e contém o ponto


P = (2, −3);

b) tem vértice em V = (−2, 3) e foco em F = (−2, 1);


1
c) tem foco em F = (3, −1) e diretriz x = .
2

Exercı́cio 2. Determine o vértice, o foco, a equação da diretriz e esboce o gráfico de


cada uma das parábolas a seguir:

a) y 2 − x = 0;

b) x2 − 2x − 20y − 39 = 0;

c) 8x = 10 − 6y + y 2 .

Exercı́cio 3. Determine os centros, os vértices, os focos, a excentricidade e esboce o


gráfico de cada uma das elipses a seguir:

a) 9x2 + 5y 2 − 45 = 0;

b) 25x2 + 16y 2 + 50x + 64y − 311 = 0;

c) 4x2 + 9y 2 − 24x + 18y + 9 = 0.

Exercı́cio 4. Estabeleça a equação de cada uma das elipses a seguir, sabendo que:

a) seu eixo maior mede 10 um(unidades de medida) e os focos são F1 = (−4, 0) e


F2 = (4, 0).
3
b) tem centro em C = (2, 4), um foco em F = (5, 4) e tem excentricidade e = .
4

Exercı́cio 5. Estabeleça a equação de cada uma das hipérboles a seguir, sabendo que:

a) tem assı́ntotas de equações y = 2x e y = −2x e vértices em V1 = (−3, 0) e V2 = (3, 0);

b) tem focos em F1 = (3, −2) e F2 = (3, 4) e excentricidade e = 2.

Exercı́cio 6. Determine os centros, os vértices, os focos, a excentricidade e esboce o


gráfico de cada uma das hipérboles a seguir:

a) 3x2 − y 2 + 3 = 0;

b) 9x2 − 4y 2 − 54x + 8y + 113 = 0;

c) 16x2 − 9y 2 − 64x − 18y + 199 = 0.

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Exercı́cio 7. Classifique, dê todos os elementos e esboce o gráfico de cada uma das
curvas com equações dadas a seguir:
a) 16x2 + 9y 2 − 96x + 72y + 144 = 0;
b) y 2 − 16x + 2y + 49 = 0;
c) 4x2 − y 2 − 32x + 4y + 24 = 0.

Exercı́cio 8. A água que esguicha de um bocal, mantido horizontalmente a 4 m acima


do solo, descreve uma curva parabólica com vértice no bocal e, medida na vertical, desce
1 m nos primeiros 10 m de movimento horizontal. Calcule a distância horizontal do bocal
em que a água atinge o solo.
Exercı́cio 9. Uma ponte suspensa de 400
11
00 00
11
m de comprimento é sustentada por um cabo 00
11 00
11
00
11 00
11
00
11 00
11
principal parabólico (veja a figura). O cabo 00
11 00
11
00
11 00
11
00
11 00
11
principal está 100 m acima da ponte nos ex- 00
11 00
11
00
11 00
11
00
11 00
11
tremos e 4 m acima da ponte em seu cen- 00
11 00
11
00
11 00
11
tro. Calcule o comprimento dos cabos de su- 00
11 00
11
00
11 00
11
00
11 00
11
tentação que são colocados a intervalos de 50 00
11 00
11
00
11 00
11
00
11 00
11
m ao longo da ponte. (Sugestão: Utilize o 00
11 00
11
00
11 00
11
00
11 00
11
0000000000000000
1111111111111111
sistema de coordenadas retangulares em que 00
11 00
11
0000000000000000
1111111111111111
00
11 00
11
00
11 00
11
a ponte é o eixo x e a origem está no meio da 00
11 00
11
00
11 00
11
ponte.)

Exercı́cio 10. O segmento de reta que passa pelo foco de uma parábola, é paralelo à
sua diretriz e tem as suas extremidades na própria parábola é chamado o lactus rectum
da parábola. Mostre que a medida do lactus rectum é o dobro da distância entre o foco e
a diretriz.

Exercı́cio 11. Qual é o comprimento do fio usado para construir um jardim elı́ptico
com 20 m de largura e 60 m de comprimento? qual é a área deste jardim?

Exercı́cio 12. Exceto por pequenas perturbações, um satélite se move ao redor da


Terra em uma órbita elı́ptica, com um dos focos no centro da Terra. Suponha que no
perigeu (o ponto da órbita mais próximo do centro da Terra) o satélite está a 400 km da
superfı́cie da Terra e que no apogeu (o ponto da órbita mais afastado do centro da Terra)
o satélite está a 600 km da superfı́cie da Terra. Calcule o eixo maior e o eixo menor da
órbita elı́ptica deste satélite, supondo que a Terra é uma esfera de 6371 km de raio.

Exercı́cio 13. Dados os pontos A = (−2, −2) e B = (6, 6) do plano cartesiano,


determine o lugar geométrico de um ponto P que se move neste plano de tal modo que
o coeficiente angular da reta que passa por A e P, acrescido de duas unidades, é igual ao
coeficiente angular da reta que passa por B e P.

Exercı́cio 14. Determine o lugar geométrico de um ponto P que se move no plano


cartesiano de tal modo que o quadrado de sua distância à origem é igual ao dobro de sua
distância ao eixo das ordenadas.

Exercı́cio 15. Escreva a integral que calcula a área da região do plano cartesiano de
equação geral x2 + 4y 2 − 2x − 3 = 0.

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Exercı́cio 16. Represente graficamente o lugar geométrico dos pontos (x, y) do plano
cartesiano que satisfazem as condições:

2 x−1 1 36 − 4x2
a) y + 4y + 16x − 44 = 0; b) = ; c) y = .
x+1 2 3

Exercı́cio 17. Indique a integral que calcula o volume do sólido, respectivamente,


obtido pela rotação da região limitada pelas curvas:

a) x2 − y 2 = 1 e x = 3 ao redor da reta x = −2;

b) y = −x2 + 1, y = x + 1 ao redor do eixo x.

Exercı́cio 18. Escreva a integral que calcula:

a) a área da região do primeiro quadrante que está limitada pelo cı́rculo de equação
x2 + y 2 = a2 ;

b) a área da região do primeiro quadrante que está limitada pela elipse de equação
x2 y 2
+ 2 = 1.
a2 b
c) Mostre que a integral do item b) é igual a b/a multiplicado pela integral do item a)
e, dessa forma, obtenha a área da elipse a partir da conhecida área do cı́rculo.

Exercı́cio 19. Calcule o volume do elipsóide que é o sólido de revolução obtido girando
x2 y 2
a elipse + = 1, em torno do eixo x.
25 9
Exercı́cio 20. Determine as equações da reta tangente e da reta normal a cada elipse
a seguir no ponto indicado.

a) x2 + 9y 2 = 255 em (9, 4); b) x2 + 4y 2 − 2x + 8y = 35 em (3, 2).

Exercı́cio 21. Um ponto se move sobre a elipse x2 + 4y 2 = 25 de tal modo que sua
abscissa cresce numa razão constante de 8 unidades por segundo. Com que rapidez varia
a ordenada no instante em que ela é igual a −2 unidades e a sua abscissa é positiva?

Exercı́cio 22. Determine as equações da reta tangente e da reta normal a cada hipérbole
a seguir, no ponto indicado.

a) x2 − y 2 = 9 em (−5, 4); b) x2 − 4x − y 2 − 2y = 0 em (0, 0).

Exercı́cio 23. Um ponto se move sobre a hipérbole 4x2 − 9y 2 = 27 de tal modo que sua
abscissa cresce numa razão constante de 8 unidades por segundo. Com que rapidez varia
a sua ordenada no ponto (3, 1)?

Exercı́cio 24. Determine a menor (mı́nima) distância do ponto (3, 0) à hipérbole


y 2 − x2 = 18.

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Exercı́cio 25. Calcule a área da região y


sombreada delimitada, respectivamente: y
1 4
a) pela reta x = 1 e a elipse

x2 + 4y 2 = 4; x x
−2 1 2
b) pela reta y = 4 e a elipse
−1
2 2
9x + y = 25.
(Sugestão: Substituição trigonométrica.)

Exercı́cio 26. Seja R a região plana delimitada pelas curvas y 2 − x2 = 16 e y = 5.

a) Esboce a região R.

b) Apresente uma integral que expressa esta área.-

c) Qual é a técnica de integração que você usaria para resolver esta integral?

9 Respostas

Exercı́cio 1.

a) y = − 43 x2 ou, equivalentemente, 4y + 3x2 = 0.

b) y = 3 − 81 (x + 2)2 ou, equivalentemente, x2 + 4x + 8y − 20 = 0.

7

c) (y + 1)2 = 5 x − 4
.

Exercı́cio 2.
1

a) V = (0, 0), F = 4
,0 , x = − 14 .

b) V = (1, −2), F = (1, 3), y = −7.


1
 17

c) V = 8
,3 , F = 8
,3 , x = − 15
8
.

Exercı́cio 3.
√ √
a) C = (0, 0) , A1 = (0, −3) , A2 = (0, 3) , B1 = (− 5, 0) , B2 = ( 5, 0) ,
F1 = (0, −2) , F2 = (0, 2) , e = 32 .

b) C = (−1, −2) , A1 = (−1, −7) , A2 = (−1, 3) , B1 = (−5, −2) , B2 = (3, −2) ,


F1 = (−1, 1) , F2 = (−1, −5) , e = 35 .

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c) C = (3, −1) , A1 = (0, −1) , A2 = (6, −1) , √


B1 = (3, −3) , B2 = (3, 1) ,
√ √
F1 = (3 + 5, −1) , F2 = (3 − 5, −1) , e = 35 .

Exercı́cio 4.
a) 9x2 + 25y 2 = 225. b) 7x2 + 16y 2 − 28x − 128y + 172 = 0.

Exercı́cio 5.
x2 y2
a) − = 1. b) 12y 2 − 4x2 + 24x − 24y − 51 = 0.
9 36
Exercı́cio 6.
√ √ √
2 3
a) C = (0, 0), V1 = (0, − 3), V2 = (0, 3), F1 = (0, −2), F2 = (0, 2), e = 3
.

b) C = (3, 1), V1 = (3, 4), V2 = (3, −2),


√ √ √
13
F1 = (3, 1 − 13), F2 = (3, 1 + 13), e = 3
.

c) C = (2, −1), V1 = (2, −5), V2 = (2, 3), F1 = (2, −6), F2 = (2, 4), e = 54 .

Exercı́cio 7.
a) Elipse: C = (3, −4), V1 = (3, −8), V2 = (3, 0),
√ √ √
7
F1 = (3, −4 − 7), F2 = (3, −4 + 7), e = 4
.

b) Parábola: V = (3, −1), F = (7, −1), x = −1.

c) Hipérbole: C = (4,
√ 2), V1 = (1, 2), V√
2 = (7, 2), √
F1 = (4 − 3 5, 2), F2 = (4 + 3 5, 2), e = 5.

Exercı́cio 8. Distância horizontal = 20 m.


Exercı́cio 9. Função altura:
11
00 000
111
00
11 000
111
3 2 10011
00
00
11 000
111
000
111
100
y= x + 4. 00
11 000
111
1250 00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 000
111
Exercı́cio 10. Aula. 00
11 58 000
111
58
00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 28 28 000
111
Exercı́cio 11. Área do jardim = 300π e 00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 10 10 000
111
comprimento do fio = 60m 00
11 000
111
00
11
0000000000000000
1111111111111111
4 000
111
00
11
0000000000000000
1111111111111111 000
111
00
11
0000000000000000
1111111111111111 000
111
Exercı́cio 12. Eixo menor da órbita 00
11 000
111
00
11 000
111
00
11 000
111
elı́ptica do satélite = 13.740,54 km e eixo 00
11 000
111
maior = 13.742,00 km.

Exercı́cio 13. O lugar geométrico é a parábola de equação y = 14 x2 − 3 com desconti-


nuidade em x = −2 e x = 6.

Exercı́cio 14. O lugar geométrico é a circunferência de centro C = (1, 0) e raio 1 dada


por x2 + y 2 − 2x = 0.
Z 3r
(x − 1)2
Exercı́cio 15. A = 2 1− dx.
−1 4

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Exercı́cio 16.

4
12

10

8 y

6y 2

x 2

0 2.5 3 3.5 4
x
a) –2 b)
–4

–6 –2
–8

–10

–12
–4
–14
2
1.8
–16
1.6
1.4
y 1.2
c) 1
0.8
0.6
0.4
–3 –2 –1 0 1 2 3
x

Exercı́cio 17.

Z 2 2h p i
2
a) V = 2π 25 − (2 + 1 + y ) dy.
2
0

Z 0h i
b) V = π (1 − x2 )2 − (x + 1)2 dx.
−1

Exercı́cio 18.
Z a√
a) A = a2 − x2 dx.
0

b
Z a √
b) A = a2 − x2 dx.
a 0

c) Área da elipse = πab.

Exercı́cio 19. V = 60π.


Exercı́cio 20.

a) reta tangente: 4y + x − 25 = 0, reta normal: y − 4x + 32 = 0,

b) reta tangente: 6y + x − 15 = 0, reta normal: y − 6x + 16 = 0.

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Exercı́cio 21. Varia a 3 unidades por segundo.


Exercı́cio 22.

a) reta tangente: 4y + 5x + 9 = 0, reta normal: 5y − 4x − 40 = 0,

b) reta tangente: y + 2x = 0, reta normal: 2y − x = 0.

32
Exercı́cio 23. Varia a unidades por segundo.
3

3 10
Exercı́cio 24. Menor (mı́nima) distância é .
2
Exercı́cio 25.

2π 3
a) − ,
3 2

25 3
b) arcsen − 4.
3 5

Exercı́cio 26.

a) Esboce a região R,
Z 3 √ 
b) A = 2 5− 16 + x2 dx,
0

x
c) Substituição trigonométrica = tg θ.
4

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Referências Bibliográficas

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ÁVILA, Geraldo S. Cálculo. LTC, 1992.

EDWARDS, B., HOSTETLER, R. e LARSON, R.


Cálculo com Geometria Analı́tica. LTC, 1994.

EDWARDS, C.H. e PENNEY, D.E.


Cálculo com Geometria Analtica. Prentice Hall do Brasil, 1997.

HUGUES-HALLETT, Deborah e outros. Calculus. John Wiley & Sons, 1994.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analı́tica. Harbra, 1976.

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SHENK, Al. Cálculo e Geometria Analı́tica. Campus, 1984.

SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analı́tica. McGraw-Hill, 1987.

STRANG, Gilbert. Calculus. Wellesley–Cambridge Press, 1991.

SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analtica. McGraw-Hill, 1983.

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