Medição de Malha de Terra em Subestações Energizadas
Medição de Malha de Terra em Subestações Energizadas
Medição de Malha de Terra em Subestações Energizadas
ILHA SOLTEIRA
2007.
FICHA CATALOGRÁFICA
Aos meus pais, Laudelino e Cecilia, que Deus tão bem escolheu para dar vida
a minha vida, meus maiores educadores.
Ao nosso filho Giovane, que veio ao mundo no momento final deste estudo,
sendo a inspiração para chegar ao final e o maior presente que Deus podia me dar.
A toda minha família, que torcem por mim e estão sempre ao meu lado.
A Deus, pois sem Tê-Lo ao meu lado constantemente, nada seria possível.
Todas aquelas pessoas que fazem parte da minha vida, compartilhando todos
os momentos juntos. Aos meus familiares, e à família da Michelle, que é minha
também. A todos os nossos amigos que estão sempre presentes, e em especial à
família vicentina de São Miguel que são muito mais que amigos, sempre rezando e
torcendo por cada um.
Ao Prof. Carlos Alberto Sotille, pela sua objetividade, que com sabedoria e
experiência me ajudou a definir exatamente qual o caminho a seguir.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 12
2. MÉTODOS E CONCEITOS............................................................................... 15
5. ESTUDOS DE CASOS...................................................................................... 51
7. CONCLUSÃO ................................................................................................... 77
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 79
Lista de Figuras
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODOS E CONCEITOS
Os solos, na sua maioria, não são homogêneos conforme tabela 2.1 e sim
formados de diversas camadas de resistividades diferentes. Estas camadas são
19
4l
2πl
(2.1)
onde:
ρa: resistividade aparente do solo no local de fincamento da haste (Ω. m);
l: comprimento cravado da haste (m);
d: diâmetro da haste (m).
Consegue-se desta forma obter o valor de ρa na profundidade do eletrodo,
uma vez medido o valor de R.
Outro método, que pela sua facilidade operacional e precisão fornecida, é o
mais utilizado no âmbito das concessionárias de energia, é o método de Frank
Wenner. Em 4.1.5 apresenta-se o desenvolvimento desse método, por estar
diretamente ligado à confecção do protótipo.
A distância (d) deverá ser maior possível para que o patamar seja formado
com clareza.
Na aplicação deste método, o eletrodo de corrente deve ser colocado a uma
distância do centro elétrico do aterramento (aproximadamente igual ao centro
geométrico) superior a 3 ou 4 vezes a maior dimensão linear do aterramento. [9]
O resultado da divisão de V por I, de acordo com a equação 2.2, lidos nos
respectivos aparelhos nos dará o valor da resistência de terra até o ponto
considerado.
(2.2)
Com isto, se consegue uma redução sensível, porém temporária, pois o efeito
da umidificação do solo, principalmente em solos arenosos é de curta duração.
(2..3)
onde:
Rch = resistência do corpo humano, considerada como 1000 Ω
solo
Ich = corrente de choque pelo corpo humano
1
Fibrilação ventricular: é um aceleramento anormal dos batimentos cardíacos que dificulta o bombeamento do
sangue para o corpo
28
(2.4)
onde:
Rch = resistência do corpo humano, considerada como 1000 Ω
29
superficial do solo.
Ich = corrente de choque pelo corpo humano.
2
efeito patofisiológico: efeito das doenças que altera o estado normal do organismo (fisiológico)
30
do corpo humano como a maior corrente que percorrendo um caminho que inclua o
coração não provoque o início de fibrilação ventricular ou uma parada cardíaca.
Os efeitos principais que uma corrente elétrica produz no corpo humano são
fundamentalmente quatro: tetanização3 ou contração muscular; parada respiratória;
queimadura e fibrilação ventricular. [11].
Dalziel [16] recomenda que se use o valor expresso por:
(2.5)
onde: (I) é a corrente de fibrilação e (t) a duração do choque para tempos superiores
a 30 ms e inferiores a 3 segundos.
2.5. Normalização
3
Tetanização: contração muscular generalizada (hipertrofia muscular)
32
Re= 0,06 Ω / km
f= 60 Hz
w= 2.π.f = 376,992 rad/s
Cálculo da Zprópria da malha formada pelo cabo pára-raios e retorno pelo
solo
Re= 0,06 Ω / km
f= 25000 Hz
w= 2.π.f = 157080 rad/s
forma, o valor obtido tende a ser mais real do que aquele fornecido por
equipamentos convencionais de baixa freqüência, para os quais se desacoplam os
cabos pára-raios das instalações.
Um protótipo para medição em alta freqüência deve prever também a
compensação das componentes reativas em jogo, caso do protótipo desenvolvido,
em que se acoplou um módulo que permite a introdução de capacitâncias com a
finalidade de efetuar a compensação dos reativos indutivos presentes na medição.
4
Spline cúbica é uma técnica de aproximação que consiste em se dividir o intervalo de interesse em vários
subintervalos e interpolar, da forma mais suave possível, nestes subintervalos, com polinômios de grau pequeno.
42
(4.1)
Injeta-se uma corrente pelo ponto C1, e coleta-se pelo ponto C2. A corrente
passando pelo solo entre os pontos C1 e C2, produz uma diferencial de potencial
entre os pontos P1 e P2.
A resistividade para este método é calculada pela equação (4.2).
(4.2)
O coeficiente de reflexão K é definido pela equação abaixo:
(4.3)
onde, K pode assumir valores entre -1<K<1
(4.4)
46
(4.5)
onde:
ρa = resistividade aparente medida usando o método de Wenner;
a = distância de separação entre os eletrodos de corrente e potencial;
ρ1 = resistividade da primeira camada de profundidade h;
ρ2 = resistividade da segunda camada que se estende até a profundidade infinita;
K definido na equação 4.3
5. ESTUDOS DE CASOS
14,0
12,0
10,0
sem correção
R (Ω)
8,0
com correção
6,0 calculado
4,0
2,0
0,0
0 50 100 150 200
Ep(m)
20,00
15,00
R (Ω)
sem correção
com correção
10,00
calculado
5,00
0,00
15
35
45
55
75
5
0
4
-2
11
15
Ep(m)
9
8
7
6
sem correção
R (Ω)
5 com correção
4 calculado
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 20 25
Ep(m)
5 sem correção
4
com correção
calculado
3
2
1
0
0 1 2 3 4 10 15 20 25 30 35 40 45 50 60 70
Ep(m)
14,0
12,0
R (Ω)
10,0
sem correção
8,0 com correção
6,0 calculado
4,0
2,0
0,0
-4 -2 0 2 3 4 7 9 11 13 17 31
Ep(m)
12,00
10,00
sem correção
R (Ω)
8,00
com correção
6,00
calculado
4,00
2,00
0,00
-4 -2 0 2 3 4 7 9 11 13 17 31
Ep(m)
Ep(m)
Resistência da malha
7,00
6,00
5,00
R (Ω)
1,00
0,00
0
-2
10
20
40
60
90
13
Ep(m)
malha para malha, função ainda do tipo de solo e de suas condições (seco, úmido,
muito úmido).
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
3. MELIOPOULOS, A.S., et al, A new method and Instrument for touch and step
voltage measurements, IEEE trans. on Power Delivery, v. 9, n. 4, 1994.
11. COTRIM, A.A.M.B. Proteção contra choques elétricos. In: __. Instalações
elétricas. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1992. p. 130-202.
15. IEC 60479-1 Effects of current passing through the human body –
General Aspects.
16. DALZIEL, C.S. Electric Shock Hazard, IEEE – Spectrum, p. 41– 50,
February,1972.
18. TAGG, G.F. Earth resistances. New York: Ptiman Pub, 1964. 258p.
20. CARSON, J.R. Wave Propagation in Overhed Wires whith Ground Return,
Bell Syst. J., Vol.5 pp. 539-554. 1926.
21. PRESS, W.H. et al. Numerical recipes in C. 2.ed. Cambridge Univ. Press,
1992.
24. SOTILLE, C.A. Linha de distribuição econômica para área rural: sistema
monofilar com retorno pelo solo e emprego do aço como condutor. 1983.
Tese (Mestrado em Engenharia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro,1983.
25. DAWALIBI, F.P.; MA, J. Modern computational methods for the design and
analysis of power system grounding. IEEE Transactions On PAS, New York,
p. 122-126, 1998.