MIDIA
MIDIA
MIDIA
Pesquisa Planejamento
• É lido às pressas
• Índice baixo de leitura regular
• Por ter vida curta, exige freqüência
de inserções
• Qualidade de impressão questionável
para determinados produtos
• Circulação restrita geograficamente
Maiores jornais brasileiros em
circulação (mais vendidos nos dias úteis)
Revistas
• Possuem um público amplo e diversificado
• Respondiam, em 2007, por cerca de 8,6% dos
investimentos publicitários brasileiros
• Apesar de a maioria das revistas brasileiras
circular nacionalmente, há as que visam atingir
públicos específicos
• Por seu caráter seletivo, há muitas revistas
segmentadas, especializadas ou técnicas que
atendem a uma classe socio-econômica mais
alta ou que possui interesses especializados
Revistas
• São classificadas por gênero, tais como de interesse
geral, femininas, masculinas, de esporte e
automobilismo etc.
• Conforme o gênero, podem assumir um caráter de
especializadas ou dirigidas
– Ex.: Exame: interesse geral, porém de negócios
• Dificilmente são lidas por uma única pessoa
• Praticamente, ninguém as joga fora depois de lidas
• Vida útil longa
• Permanência entre os consumidores é a maior entre os
meios de comunicação
• Sua periodicidade contribui para o aumento da vida útil
(semanal, quinzenal, mensal, trimestral ou anual)
Vantagens das revistas
• Visual atraente: a qualidade de impressão permite a
produção de anúncios mais sofisticados, melhorando a
aparência. Permitem o uso variado de cores
• Longevidade: têm vida útil mais longa, permitindo uma
leitura mais cuidadosa. Anúncios possuem efeito
prolongado de comunicação
• Espaço: possibilitam maior volume de informações
sobre o produto ou serviços
• Audiência: possuem um número de leitores maior por
exemplar, o que aumenta a audiência. São passíveis de
auditoria pelo IVC
Vantagens das revistas
• Seletividade: permitem dirigir mensagens
a públicos específicos, pois há títulos para
os mais diversos segmentos
• Equilíbrio: são a mídia que melhor
equaciona aspectos racionais e
emocionais
• Encartes: permitem a inclusão de
encartes ou caderno de anúncios local,
regional ou nacional
Desvantagens das revistas
• Não possuem maleabilidade para troca
rápida de anúncios
• Não permitem anúncios de oportunidade
• Desperdício de verbas com campanhas
estritamente locais
• Baixa cobertura se comparadas com os
meios TV e rádio
Propaganda ao ar livre
• Inclui não apenas o outdoor, mas grande número de peças
publicitárias
• Para efeitos estatísticos, o outdoor é isolado da propaganda
ao ar livre e os demais itens são chamados mídia externa ou
mídia exterior
• A mídia exterior corresponde a 3,7% do bolo publicitário
(Mídia Dados, 2007)
• O outdoor e muitos itens da mídia exterior podem ser
colocados longe das placas de produtos concorrentes e perto
das lojas em que se encontram os produtos
• Por seus tamanhos e cores, exercem grande impacto no
público, só superado pela força da televisão
• É a mídia que mais rapidamente atinge a massa da
população
Propaganda ao ar livre
• Outra característica do outdoor é oferecer a
veiculação de objetos tridimensionais, dentro e fora
dos limites das placas, com ou sem movimentos
• Em geral, sua periodicidade é de 15 dias
• Quando se compra o espaço – tabuletas – compra-
se um conjunto de locais, sem que seja possível
escolher todos os pontos
• Pode ser comprado também sobre a forma de
circuitos
• Sua compra pode ser local (bairro, rua etc.),
regional ou nacional
Relação de disponibilidade de
mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Abrigo de ponto de ônibus Painéis luminosos/acrílico
Aeroporto Painéis adesivos e luminosos internos e externos
Circuito fechado de TV em aeroportos – salas de
Aerovídeo
espera
Audiotrans Veiculação de comerciais em ônibus
Backlight/Frontlight outdoors com iluminação traseira ou frontal
Ar quente e frio – adequação de formato a produto ou
Balão
à embalagem
Banca de jornal Painel luminoso, painel adesivo
Busdoor Painéis adesivos internos e externos em ônibus
Cabine telefônica Painel lunimoso
Carrinhos de bagagens aeroportos Placas frontais
Carrinhos de bebê Dentro dos shoppings – placa adesiva
Carrinhos de supermercado Placas frontais
Cartaz rebocado por barcos, carros,
Painéis
motos, bicicletas
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Relação de disponibilidade de
mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Cartões telefônicos Propaganda institucional ou mercadológica
Coletor de papel Lixeira
Comanda para padarias Visibilidade discreta
Display ecológico Protetor para árvores
Empena (parede lateral de um
Painel gigante de parede (pintura, tela vinílica)
edifício)
Estádios/ginásios de esporte Painel fixo e móvel
Grades de proteção p/ pedestre Esquinas e avenidas de grande tráfego de veículos
Guarita de salva-vidas Praias
Luminosos em acrílico e néon Topo de prédio
Painéis de estação, painéis de trem, adesivação de
Metrô
trem e bilhete
Orientador/sinalizador de rua Pontos estratégicos
Painéis de estrada Exigem licença especial
Lojas de construção e infoprmática – sinalização
Painel de supermercado
interna e estacionamento
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Relação de disponibilidade de
mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Painel eletrônico Mais caro, muitos anúncios
Painel em bebedouro Temperatura
Passe escolar Patrocínio
Propaganda aérea Faixa publicitária rebocada por avião
Propaganda em caixa 24 horas Tela do monitor
Raio laser Shows, promoção de eventos
Relógio termômetro Pontos estratégicos de grande movimento
Salas de cinema Cartaz/luminoso
Sky mídia Helicóptero com mensagens luminosas na base
Tapa-sol para automóveis Brindes
Táxi Luminoso no teto, adesivo nas portas e encostos
Após ouvir um comercial de 30 seg., o usuário não
Telefone – Fale grátis
paga a ligação (máximo de 2 minutos de conversa)
Terminal rodoviário Painéis e circuito fechado de TV
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Relação de disponibilidade de
mídia exterior
Mídia Disponibilidades
Toalha de mesa Lanchonetes e restaurantes
Trem Painéis nos vagões e nas estações
Trio elétrico Painéis nos trios elétricos
Vídeo a bordo Veiculação de comerciais a bordo de aeronaves
Videotronics Mensagens eletrônicas nos pontos-de-venda
Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm
Vantagens da mídia exterior
• Oportunidades: a mensagem pode ser colocada nos
momentos oportunos e sua substituição é relativamente
rápida
• Maleabilidade: pode ser utilizada em uma extensão
nacional, em uma cidade ou em um bairro
• Impacto, ação rápida e constante: impressiona pelo
tamanho e pelas cores. As pessoas circulam pelas ruas
e a ação do outdoor é constante
• Massificação: atinge todos os segmentos na mesma
proporção. Mídia com penetração abrangente
• Memorização e simplicidade: em geral, as pessoas
circulam pelos mesmos locais diariamente e vêem as
placas repetidamente. Além disso, a mensagem concisa
e breve facilita a memorização
Desvantagens da mídia exterior
• Baixa seletividade
• Dificuldade de escolha de locais
específicos
• Vulnerabilidade quanto a intempéries
e vandalismo
Rádio
• Meio publicitário mais democrático dentre todas as mídias
• Atinge toda a população brasileira, não representando
diferença significativa entre as classes sociais
• A programação do rádio é, fundamentalmente, de lazer,
entretenimento, prestação de serviços e educação, o que
responsabiliza esse veículo por 4,2% dos investimentos
publicitários no Brasil (Mídia Dados, 2007)
• Cerca de 3 mil emissoras cobrindo o território nacional com
programação dirigida em função das áreas geográficas em
que atuam
• Eficiente, porque aguça a capacidade de imaginação dos
ouvintes
• Permite alta freqüência de veiculação por custo bastante
reduzido se comparado com outros meios de comunicação
Vantagens do rádio
• Entretenimento: meio que proporciona diversão e o
ouvinte pode acessar a qualquer hora
• Maleabilidade: é possível cancelar, trocar ou inserir
uma mensagem publicitária rapidamente
• Impacto: pelos efeitos sonoros e pela capacidade
imaginativa, os textos publicitários criam impacto
• Atenção paralela: é possível ouvir o rádio e exercer
outras atividade, sem desvio da atenção
• Cobertura: possui alta penetração junto à população
• Baixo custo: permite alta freqüência nas inserções
• Eficiência: é eficiente para mensagens mais sintéticas
Desvantagens do rádio
• É um veículo local
• Vida útil curta
• Ao contrário da mídia impressa, a
mensagem não pode ser “revista”
• Inadequado para temas complexos, textos
técnicos ou longos
• Age exclusivamente pela audição
• Rotatividade de audiência: a emissora
que é líder hoje, pode não ser amanhã
Televisão
• A TV, ao contrário do rádio, exige olhos e ouvidos e,
portanto, requer a atenção de quem a assiste
• Por seu caráter intrínseco, o uso eficaz de sons e
imagens a torna o maior meio publicitário do país,
responsável por 59,4% dos investimentos em
propaganda (Mídia Dados, 2007)
• É amais eficiente mídia de caráter nacional, pela
facilidade com que pode ser programada em rede
• Permite a programação regional e local, por meio de
emissoras que podem inserir comerciais
desvinculados da rede nacional
• Permite formatos de 15, 30, 45 e 60 segundos
Televisão
• Dependendo da emissora e da negociação, é possível
inserir os chamados infomerciais (informação em
comerciais que permitem explicar os produtos com
maior profundidade, com duração de meia hora ou
mais) e programas como o “Shop Time” e o “Shop
Tour”, nos quais o consumidor encontra produtos e
serviços para comprar
• Para o meio publicitário, a televisão apresenta alguns
pontos negativos:
– Os custos de inserção e de produção de filmes são
altos
– O uso constante do controle remoto (zapping) nos
intervalos da programação desestimula o
anunciante
Vantagens da televisão
• Entretenimento: é um meio que proporciona
diversão e o telespectador pode acessar a
qualquer hora
• Cobertura: é possível inserir comerciais em
níveis nacional, regional ou local
• Impacto: os efeitos da cor, o com e os
movimentos atraem o telespectador
• Atenção: quando inseridos comerciais ao vivo
ou merchandising nos programas
• Atinge a todos: independentemente da faixa
etária, classe social ou grau de instrução
Desvantagens da televisão
• Não é seletiva
• Custo elevado e de difícil negociação
• É dispersiva para produtos seletos
• O efeito zapping do controle remoto
permite a fuga dos comerciais
• Assim como no rádio, a mensagem não
pode ser “revista”
Televisão por assinatura (Pay TV)
• Ainda enfrenta problemas na sua estrutura, seja
na programação oferecida, seja nos preços
cobrados
• Criadas na década de 1990, fazem parte desse
mercado a Net, a TVA, a Sky, a Direct TV, a
Tecsat, a W@yTV e a ViacaboTV
• É o meio em que os empresários menos
investem, só atingindo 3% dos investimentos
publicitários no Brasil, com cerca de 4,9 milhões
de assinantes (Mídia Dados, 2007).
Assinantes de “Pay TV”
Número de assinantes de TV por Assinatura
4900
5000
4500 4082
3469 3457
3500
2974
3000 2693
2571
2500
2000 1800
1500
1000
1000
350
500
0
1
1994 2
1995 3
1996 4
1997 5
1998 6
1999 7
2000 8
2001 9
2002 10
2003 11 12
2004 2005 13 14
2006 2007
Ano
Cinema
• É o meio menos utilizado pelos empresários
brasileiros
• A participação do cinema no bolo publicitário é de
0,4%, enquanto a média mundial está em torno de
1%, segundo a Screen Audit World Association
(SAWA), em 2007.
• Possui pouco alcance na população em geral, mas é
um veículo de grande impacto pelas dimensões da
tele, cor, imagens, som e movimento
• A grande vantagem do cinema para a publicidade é a
atenção total do consumidor, uma vez que nada
desvia seus olhos da tela
Vantagens do cinema
• Alto impacto: retém a atenção pelo
tamanho da tela
• Seletivo: é eficiente para atingir faixas
etárias mais jovens e de maior poder
aquisitivo
• Completo: reúne imagem, movimento,
som e cor
• Baixa dispersão: a atenção é exclusiva
Desvantagens do cinema
• Baixa cobertura
• Depende dos “best movies” para ter
audiência
Internet
• Considerada a mídia mais nova do mercado
• Meio híbrido:
– Suas características envolvem tanto aspectos eletrônicos quanto
digitais
– Pode ser usada como meio de massa ou como meio de comunicação
dirigida
• Revolucionou o mercado publicitário
• Depois do “estouro da bolha” causado pelas empresas que acreditaram
na maturidade da Internet, os empresários estão cautelosos, aguardando
os mecanismos que a nova mídia poderá lhes proporcionar em termos de
retorno de investimentos, principalmente os publicitários
• Oferece audiência mundial, mas é difícil de medir; segmentar um público
dessa amplitude é complexo
• Estar na Internet é vantagem competitiva para as organizações: “Quem
não está na Internet, está fora do mercado”
Internet
• Baixos custos das mensagens publicitárias
• A concentração dos internautas ocorre no eixo Rio-São Paulo
(estudo do Grupo de Mídia, realizado em 13 mercados
brasileiros): a Internet, portanto, ainda tem muito o que
crescer no Brasil
• Entrave para o desenvolvimento da Internet: exclusão digital,
causada pela baixa renda da população; computadores e
aplicativos ainda são muito caros para a maioria dos
brasileiros
• Os internautas cuja condição financeira permite acompanhar
as evoluções tecnológicas possuem os softwares que inibem
a aparição de mensagens publicitárias: cautela por parte dos
empresários, portanto, na utilização da mídia
Vantagens da Internet
• Cobertura: altíssima cobertura
geográfica
• Seletiva: os anúncios podem ser
dirigidos a sites específicos
• Baixo custo
Desvantagens da Internet
• Filtros eletrônicos, como o anti-spam e o
antipop-up
• Poluição visual em função da quantidade
de informações na tela
• Formatos invasivos interrompem a
navegação
• Quantidade excessiva de e-mails sem
segmentação específica
• Pouca segurança
Quem tem acesso à Internet?
Item Mercado Percentual
1 Grande São Paulo 33
2 Grande Rio de Janeiro 20
3 Grande Belo Horizonte 7
4 Distrito Federal/Brasília 7
5 Grande Porto Alegre 6
6 Grande Curitiba 6
7 Grande Salvador 5
8 Grande Recife 4
9 Fortaleza 4
10 Campinas 3
11 Grande Belém 2
12 Baixada Santista (cinco 2
13 cidades)
Londrina 1
Outros meios
• Fazem parte do material promocional das
organizações:
– Brindes: criados para fixar a marca de uma
empresa, produto ou serviço
• Chaveiro, boné, camiseta, guarda-sol, toalha,
agenda, caneta etc.
– Amostras: usadas para introduzir um produto
no mercado
• Possuem a característica de criar um
posicionamento na mente do consumidor
Características dos meios de comunicação
Meios Vantagens Desvantagens Oportunidades Ameaças
Pequenas e seletivas
Som e imagem, movimento Cobertura de massa Variação da audiência
audiências
Voltado para a comunidade Controle da veiculação Rádio transmissão digital Semelhança de programação
Rádio Horários: madrugada, fins-de- Interesses econômicos
Flexibilidade comercial, agilidade Fragmentação de audiência
semana diversos
Som ambiental, autos, Emissoras e transmissões
Força dos comunicadores Freqüência, rotatividade
transistores piratas
Ampliação, circulação,
Envolvimento racional Cobertura localizada CPM elevado
segmentos
Suplementos comerciais
Fidelidade de leitura Problemas de impressão Competição pelo conteúdo
especiais
Jornal
Reprodução – evolução Instantaneidade da
Flexibilidade comercial Circulação reduzida, restrita
tecnológica informação
Comunicação dirigida,
Encartes, cores, insertos Reprodução de imagens Custo da matéria-prima, papel
personalizada
Cadernos, suplementos
Cobertura geográfica, nacional Inflexibilidade operacional Competição pelo conteúdo
especiais
Repartes regionais, editoriais
Qualidade gráfica, impressão Periodicidade, prazos Velocidade da informação
e públicos
Revista
Adequação, ambientação Equilíbrio: custo relativo e
Possibilidades regionais Desconhecimento editorial
editorial absoluto
Lenta cobertura do universo do Ações promocionais,
Encartes, insertos, promoção Custo da matéria-prima
leitor institucionais
Mídia Dados 2007
• Mercado 2007
• Grupo de Mídia/SP
• Zenith Optmedia
• IBOPE
• IBGE
• Projeto Intermeios
• IVC
• Advertising Age
Estratégia de mídia: a essência do
planejamento
• Qual o produto, serviço, idéia, empresa que o cliente deseja divulgar e
quais suas principais características?
• Quais os objetivos da comunicação?
• Qual é o público-alvo (target) e quais as suas principais características?
• Que tipo de mensagem é a mais adequada ao público-alvo? Por quê?
• Em quanto tempo o cliente espera uma resposta da comunicação?
• Qual a verba de comunicação disponível?
• Que tipo de meio de comunicação deve ser usado para otimizar a verba do
cliente?
• Qual(is) o(s) melhor(es) veículo(s) a ser(em) usado(s) para otimizar a verba
do cliente?
• Como avaliar a eficiência da campanha, tanto em termos de distribuição da
verba, quanto em termos de distribuição dos veículos, retorno financeiro e
eficiência da mensagem?
Táticas
• Detalhamento das ações estratégicas:
especificações das programações: gêneros de
veículos ou programas que serão usados, dias,
faixas, horários, colocações, posições, seções
etc.
• Detalhamento de como as programações serão
montadas em termos de combinações entre os
vários meios e veículos e como estarão
dispostas ao longo do período total da
campanha em flights (períodos contínuos de
veiculação)
Períodos de flights
Meio Mínimo Máximo
TV 1 dia 1 mês
Rádio 1 dia 1 mês
Jornal 1 dia 1 mês
Cinema 1 semana 1 mês
outdoor 1 quinzena 1 mês
Revista 1 semana 1 ano
Painel 1 mês 1 ano
Tipos de flights
Linear
Ondas (waves)
Concentrado
Pulsação
Definição da mídia
• É preciso encontrar a melhor combinação de
veículos, cuja qualidade de audiência coincida
com o perfil do público-alvo escolhido
• A estratégia de mídia nasce da análise
qualitativa do mercado, da força dos
concorrentes, definindo-se onde anunciar e
quanto anunciar
• As táticas compreendem: audiência, custo por
mil, freqüência, horários, custos etc.
Cuidado na definição da mídia!
A X X X X
B X X
C X X X X
D
E X X X X X X
Nºs
3 3 2 3 1 12 4
absolutos
3,0
% 60 60 40 60 20 240 80
Cálculo do GRP pelo conceito
correto
Audiências Coberturas
Domicílios Freqüência
Exibições do comercial Freqüências Soma GRP
da amostra média
Seg Ter Qua Qui Sex 1 2 3 4 5
A X X X X X
B X X X
C X X X X X
D
E X X X X X X X
5 Números absolutos 1 0 2 0 1 4
Números absolutos 1 0 6 0 5 12
50.000 x 1.000
CPM = = R$ 33,33
1.500.000
Tanto os alunos que em determinado dia e instante estavam presentes na classe do 3º ano G da
ESPM, como os 4.256.000 telespectadores que assistiram a Novela III da TV Globo na Grande São
Paulo, em outro determinado dia, constituem uma audiência. Dizer que 2.621.000 aparelhos de
televisão “assistiram” à novela não tem sentido.
Audiências em percentuais e em
números absolutos
• Há quem pense que todos os dados de
audiência são percentuais
• As audiências devem sempre ser expressas
também em números absolutos e calculadas
sobre suas respectivas populações
pesquisadas, a fim de indicar a quantidade de
pessoas, de público, que representam (ou pelo
menos ter suas respectivas populações ou as
bases da amostra claramente indicadas)
Audiências em percentuais e em
números absolutos
Audiências individuais
Programa: Novela III (Celebridade) – TV Globo
Mercados Grande São Paulo Grande Curitiba
Mulheres Mulheres C Mulheres Mulheres C
Populações Target
ABCDE 4+ 25-34 ABCDE 4+ 25-34
pesquisadas
(1000) 8.642 684 1.246 93
(1000) 2.651 196 378 35
Audiências
% 31 29 30 38
Fonte: Ibope Mídia – junho/2004
A campanha é
Cliente elabora o
apresentada em
briefing para a A campanha é
formato semi-pronto Mídia encontra a
agência ao cliente apresentada
distribuição ideal
ao cliente
Cliente discute o
briefing com Atendimento leva Mídia negocia com Se houver ajustes a
profissional de planejamento e os veículos de serem feitos, propostos
atendimento e faz os orçamento ao cliente comunicação a pelo cliente, a
ajustes necessários para aprovação veiculação da campanha é corrigida e
campanha aprovada pelo cliente
Atendimento leva o Planejamento e
briefing à agência e o mídia definem as Mídia elabora
expõe à produção, estratégias de mapa de mídia A campanha vai
criação, planejamento e divulgação e definitivo ao ar e a agência
mídia orçamento pode ou não
fazer o checking
FIM
Mapa de mídia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ...
Emissoras Total $
Horário $ total
Programas com. unit.
S T Q Q S S D S T Q Q S S D S ...
TV Globo
Novela I 18h00 X X X X X X X X X X 10 ... ...
SBT
X X X
Hebe 22h30 6 ... ...
X X X
Record
Raul Gil 21h00 X X X X X X X X X 9 ... ...
-GRP target das chamadas: 40 (exibições) x 8,2 (aud. Target) x 0,20 (fator de conversão) = 65,6 (GRP target)
-Impactos das chamadas: 19.619.000 x 0,80 (abrangência geográfica) x 65,6 (GRP target) ÷ 100 = 10.296.000 impactos
-CPM: 4.800.000,00 (preço da proposta) ÷ 116.544.000 (total de impactos) x 1.000 = 41,19
Avaliação do
efeito-
comunicação
Pré-testes Pós-testes
de anúncios de anúncios
Pesquisa de
efeito-venda
Abordagem Projeto
histórica experimental
Avaliação do efeito-venda
• Na abordagem histórica, o pesquisador
ajusta as vendas passadas às despesas
passadas de propaganda, a preços atuais
ou passados, pelo uso da técnica
estatística de regressão dos mínimos
quadrados. Não vamos nos aprofundar no
método, um tanto complexo, que exigiria
muitas páginas para ser explicado.
Avaliação do efeito-venda
• Quanto ao projeto experimental, a empresa escolhe
um conjunto de mercados que normalmente recebem a
mesma taxa de despesas de propaganda sobre as
vendas
• No período experimental, a empresa gasta um
percentual “x” a mais do que a quantia normalmente
utilizada em algumas áreas, um percentual “x” a menos
em outras quantidades de áreas e a quantidade normal
da área de controle ou conjunto remanescente
• Ao fim do período experimental, a empresa determina os
ganhos e perdas médios de vendas, devido aos gastos
adicionais em comparação com os reduzidos
Avaliação do efeito-venda
Período Experimental
Início Fim
Gastos e perdas
médios de vendas
x
Gastos adicionais
Gastos reduzidos
Outros métodos de avaliação
da eficiência da comunicação
• DART – Day after recall: fornece o grau de
memorização atingido pelo consumidor
exposto à comunicação imediatamente após a
veiculação
• Grupo de controle de consumidores: pode-
se pesquisar os resultados de um grupo de
consumidores que não tenha sido exposto à
campanha; compara-se o desempenho deste
com outro grupo exposto à campanha
Outros métodos de avaliação
da eficiência da comunicação
• Esquema de Reves: método que utiliza
diversas campanhas, objetivando detectar qual
a melhor; mede: quantas pessoas se lembram e
quantas não se lembram da campanha e a
porcentagem de consumidores do produto a que
a campanha se refere em cada um dos grupos
• Esquema DAGMAR – Defining Advertising
Goals for Measured Advertising Results:
mede a identificação dos objetivos da
comunicação, ou seja, até que ponto foram
alcançados os objetivos da campanha
Comissão de agência
• Percentual de 20% a que a agência tem direito por
lei, sobre o preço bruto das veiculações, e é
recebida na forma de desconto quando ela faz o
pagamento ao veículo, ou seja, a agência recebe o
valor bruto do cliente, fica com o desconto que o
veículo é obrigado a lhe conceder (a comissão) e
paga o líquido ao veículo
• Dos seus 20% de comissão, a agência pode
transferir ao cliente até um máximo de 5%,
dependendo do volume de verba anual dele,
conforme estabelecem as Normas-Padrão da
Atividade Publicitária do CENP, em vigor
As receitas das agências
• Comissão ou fee mensal
• Produção: 15% sobre o preço dos materiais
confeccionados para os vários tipos de veículos
• Trabalhos internos: ligados à área de produção, mas,
nesse caso, feitos integralmente na agência; ex.:
ilustrações, digitalizações, finalização de arquivos
digitais etc.
• Distribuição aproximada da receita bruta das agências:
– 10% a 15 % - valores resultantes da produção
– 5% a 10% - provenientes de receitas de trabalhos internos
– 75% a 85% - comissões de mídia
Negociação
• Ação de se buscar, junto aos veículos de comunicação, descontos
e vantagens adicionais para otimizar a verba do cliente e garantir
melhor remuneração à agência
• Muitos veículos contribuem para a existência do desconto pelo
desconto, ao fazerem suas tabelas com preços
superdimensionados, para, quando derem os 30% a 50% de que os
anunciantes tanto gostam, ficarem nos valores reais
• Quando os descontos chegam a 90%, sem muitas pré-condições, e
são concedidos por veículos de porte, é sinal de que não se está
dando a mínima bola à tabela de preços e aos clientes (bobos
daqueles que conseguem 50% num desses veículos e acham que
fizeram um bom negócio)
• Quem crê que quanto mais alto o desconto melhor a eficiência da
veiculação, esquece-se de que negociar mídia da maneira correta é
mais complexo que negociar compra de enlatados por uma rede de
supermercados, por exemplo
• Há que avaliar a relação custo/benefício da veiculação contratada
Negociação
• O custo de mídia é avaliado pela tabela do veículo e medido em
segundos, páginas, colunas/cm ou m2 (no caso dos painéis de
mídia exterior)
• O benefício é avaliado nos seus fatores tangíveis, como tipo de
público a ser atingido, população, quantidade de audiência,
circulação, cobertura, freqüências de exposições, GRP, CPM e
mediante dados de pesquisas, critérios matemáticos e estatísticos
• Nos seus fatores abstratos, o benefício é avaliado subjetivamente,
por meio das adequações do veículo com o produto, com o
anúncio, com os objetivos, a força de comunicação e o
envolvimento do veículo.
• Quanto pior for o custo/benefício do veículo, em relação ao veículo
líder do seu segmento, ou em relação à média do custo/benefício
do meio, maior deve ser o desconto a ser conseguido
• Se o custo/benefício for melhor que o do líder, não há motivos para
achar que 5% de desconto é muito pouco
Negociação
• Uma boa negociação de mídia deve se pautar primeiramente em levantar a
conhecer o que o veículo vai proporcionar como benefício e depois com o
índice de desconto
• Deve usar sempre o CPM, que implica quantificar populações,
possibilitando comparações mais consistentes entre os veículos, em vez de
valorar o que está sendo proposto, usando a tabela do próprio veículo
• A correta quantificação do total de pessoas residentes em domicílios com
TV em cada mercado é uma das principais informações de que as
emissoras se valem para fazerem suas tabelas de preços; a outra são os
índices de audiências
• Outros fatores que influenciam na decisão dos preços cobrados pelas
emissoras:
– Demanda
– Preços dos concorrentes
– Qualificação do público
– Histórico das audiências
– Estimativas de audiências para os meses seguintes
– Importância econômica do mercado
– Sensibilidade do diretor comercial da emissora
Negociação
• Todo preço de veiculação é negociado, e os mídias nas agências
sempre trabalham com preços brutos negociados, sobre os quais são
descontadas as comissões.
• Exemplo:
– O preço de tabela bruto para inserção no Veículo X é de R$ 1.000,00
– Negociação: em função do montante da verba, programas, faixas horárias,
posições, seções, colocações, mercados, época do ano etc., e cada item
tendo maior ou menor importância dependendo do meio e do veículo, a
agência consegue um desconto de 10%
– Reserva de espaço: o plano de investimento (PI) será enviado ao veículo
com o valor bruto de R$ 900,00. O veículo emitirá fatura em nome do
anunciante, aos cuidados da agência, nesse valor, constando na nota fiscal
que está concedendo 20% de desconto obrigatório à agência, e que o valor
que ele (veículo) receberá é de R$ 720,00 líquidos
– Comissão da agência: a agência vai pagar os R$ 720,00 líquidos ao veículo
e vai faturar ao cliente R$ 180,00, que é a comissão de 20% sobre o preço
bruto negociado. Dependendo do montante da verba anual de veiculação
do cliente, como determinam as normas do CENP, a agência poderá
repassar até um máximo de 5% de sua comissão.
Cálculo da remuneração da
agência
CÁLCULO DE REMUNERAÇÃO DE AGÊNCIA DE PROPAGANDA