Acessibilidade SP
Acessibilidade SP
Acessibilidade SP
MOBILIDADE ACESSÍVEL
NA CIDADE DE SÃO PAULO
ACESSIBILIDADE
SECRETARIA ESPECIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA SECRETARIA ESPECIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
E MOBILIDADE REDUZIDA E MOBILIDADE REDUZIDA
c2 | CPA - Comissão Permanente de Acessibilidade | SEPED
MOBILIDADE ACESSÍVEL
NA CIDADE DE SÃO PAULO
ACESSIBILIDADE
Esta obra reúne informações extraídas de normas
técnicas nacionais e internacionais, legislação vigente
no Brasil e na cidade de São Paulo. Conta também
com orientações elaboradas pela Comissão Permanente
de Acessibilidade (CPA), órgão ligado à Secretaria Especial
da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da
Prefeitura de São Paulo.
ACESSIBILIDADE APRESENTAÇÃO 5
Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo
Publicação da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA)
da Secretaria Especial da Pessoa com
Deficiência e Mobilidade Reduzida (SEPED) DESENHO UNIVERSAL 6
DIMENSIONAMENTO BÁSICO 7
Prefeito: Gilberto Kassab
Elaboração: Daniela Massano Fernandes, Maria Izabel Artidiello Cueto, ENTRADAS E SAÍDAS 14
Glaucia Varandas, Alan Cortez de Lucena, André Hemetério da Silva
CIRCULAÇÃO VERTICAL 20
Copyright © 2005 Secretaria Especial da Pessoa
com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SEPED)
1. Rampas 20
2. Escadas Fixas e Degraus 23
3. Corrimãos 24
A reprodução do Livro de Acessibilidade pode ser feita com a prévia
autorização da Prefeitura do Município de São Paulo através da
4. Equipamentos Eletromecânicos 26
Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. Plataformas Elevatórias 26
Entre em contato pelo telefone 11 3113-8777 Percurso Vertical 26
ou mande e-mail para seped@prefeitura.sp.gov.br Percurso Inclinado 26
Elevador de Uso Específico 27
Elevadores de Passageiros 28
Rotas de Fuga 29
1. Telefones 47
2. Bebedouros 48 VISUAL 72
3. Balcões de Atendimento 49
4. Máquinas de Auto-Atendimento 50
5. Mais Referências de Mobiliários Internos 52 TÁTIL 73
Locais de Hospedagem 53
Bibliotecas 54
Restaurantes, Refeitórios, Bares e Similares 55 SONORA 75
Mesas 55
Bilheterias 56
Cozinhas e Copas 57
VIAS PÚBLICAS 77
ESTACIONAMENTOS 58
ACESSIBILIDADE NAS VIAS 79
Cartão DEFIS-DSV 60
VIAS PÚBLICAS 82
PISCINAS 61
1. Faixas 85
Faixa Livre 85 LEGISLAÇÃO 125
Dimensionamento da Faixa Livre 86
Faixa de Serviço 87 Legislação da Cidade de São Paulo 125
Faixa de Acesso 89 Legislação do Estado de São Paulo 129
Faixa de Travessia de Pedestres 89 Legislação Federal 131
Faixas Elevadas 91
2. Condições Gerais para Execução de Passeios 92
Piso 92 NORMAS INTERNACIONAIS 135
Rebaixamento de Calçadas 97
Critérios para Rebaixamento de Calçadas 103
• Quanto à Largura do Passeio 104 NORMAS TÉCNICAS 136
• Quanto à Largura
da Faixa de Travessia de Pedestres 104
• Critérios de Locação 104 DEFINIÇÕES 138
• Inclinações 105
3. Subsolo 106
4. Esquina 108 DÚVIDAS FREQÜENTES 141
5. Entrada de Veículos 110
1. Edificações Particulares e de Uso Público 141
2. Edificações Públicas 143
MOBILIÁRIO URBANO 113 3. Vias Públicas, Logradouros
e Mobiliário Urbano 144
1. Telefones 114 4. Transportes e Estacionamento de Veículos 145
2. Semáforos ou Focos de Pedestres 115 5. Habitação 146
3. Abrigos em Pontos de Embarque e 6. Instituições e o Exercício da Cidadania 147
Desembarque de Transporte Coletivo 116
4. Bancas de Revistas 117
5. Área Junto a Bancos 117 ENDEREÇOS E TELEFONES ÚTEIS 151
VEGETAÇÃO 121
BIBLIOGRAFIA 154
N
Na concepção de projetos arquitetônicos e urbanísticos, assim como no desenho de mobiliários, é
importante considerar as diferentes potencialidades e limitações do homem. As orientações a se-
guir referem-se a alguns padrões adotados para atender à diversidade humana e os casos específi-
cos devem ser analisados particularmente.
HOMEM PADRÃO
H/6,8
H/4,2
Referência bibliográfica:
H/2,6
Arte de Projetar em
Arquitetura - Ernst Neufert
11ª edição, 1996 -
Editorial Gustavo Gili S/A
Pessoas com essas características se deslocam, em geral, com a ajuda de equipamentos auxilia-
res: bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas ou até mesmo com ajuda de cães especialmen-
te treinados, no caso de pessoas cegas. Portanto, é necessário considerar o espaço de circulação jun-
tamente com os equipamentos que as acompanham. Observe como essas dimensões variam confor-
me o apoio utilizado (medidas em metros).
0,75
0,80
Fig. 6: Usuário
de muletas
0,9
Fig. 3: Deficiente 0
0,90
visual com cão guia
1,20
devem ser usadas como referência em com usuário
projetos de arquitetura.
,40
0,30 a 0
0,925
0,71 a 0,725
0,49 a 0,53
0
a 0,7
0
0,6
0,9
5a
1,1
5
dicas rodas
c a d e ira de
e que a mais
Observ p re c i sam de
suário
e seu u mento.
p a ra o movi
espaço
a 0,55
0,50
0,22
1,10 a 1,25
0,85 a 1,00
0,60 a 0,75
0,45 a 0,60
0,40
Na circulação horizontal deve-se garantir que
qualquer pessoa possa se movimentar, no pavimen-
to onde se encontra, com total autonomia e inde-
pendência. Para isso, os percursos devem estar livres
0,80
de obstáculos, atender às características referentes
ao piso e apresentar dimensões mínimas de largura
na circulação (figuras 12 e 13). Para o deslocamento
de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
é necessário prever áreas de rotação e de aproxima-
ção, possibilitando assim a livre circulação e total
1,20 a 1,50
utilização do espaço construído.
Tipo de uso Extensão do Largura mínima Fig. 12: Largura mínima para a passagem
de uma pessoa e uma cadeira de rodas
do corredor corredor (c) admitida
dicas sos,
p a c h o s espes
e ca tação
arpetes ovimen
Evite c ulta m a m
es dific ou com
pois el d e f i c iência
m
soas co
das pes ida.
i l i d a d e re uz
d
mob
Grelha
60
a
75
21 a 27 11 a 20
42 a 53
22 a 30
1,20
35 a 42
1,20
1,50
Fig. 19:
Espaço
para um
giro de 180º
1,20
20 a 30 45 a 55 Fig. 20:
Espaço
30 a 40 70 a 85 necessário
para um giro
completo
1,50
de 360º
Fig. 17: Piso direcional (dimensões em mm).
Fonte: NBR 9050/04
dicas
ismos
e m mecan a
s t omátic
Mín. 0,80
i
Vão Livre
E x
a b e r t ura aut
para ravés
p o r t a s ou at
das
eiras.
de boto
Mín. 0,30
Mín. 0,60
i (inclinação)
1,50
Recomendada
Mín. 1,20
i (inclinação)
1,50
Recomendada Recomendada
1,50 1,50
A inclinação das rampas deve ser calculada segundo a equação a seguir e dentro dos limites estabelecidos nas 2
tabelas abaixo.
* Nota: Para inclinações entre 6,25% e 8,33% deve-se prever áreas de descanso nos patamares a cada 50,00 m.
SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS
No caso de reformas, sendo impossível e esgotadas todas as possibilidades de utilização da tabela acima,
considerar:
M
lin
dada Mí
men
nc
o n.
c
i (i
0 Rec
Re 1,5 om
1,
20
1, e
i (i
nd
50
Corte
ncl
ad
transv
a
ersal
in a
0
. 3,0
ção)
= Mín
rno
inte
Raio
Piso tátil de alerta
Guia de balizamento
0,70
Mín.
0,05 Inclinação 2%
dicas máxim
a
r i n c l inação soa
ta o à pes
Fig. 25: Corte transversal da rampa em curva: u g e re -se ado i l i t a n d
S possib ia
a 7%, tonom
inclinação máxima de 2% (transversal)
de 6% m aior au
ficiên c i a ento.
com de d e d e slocam
ia
endênc
e indep
Mín. 2,10
0,63 m < P + 2E < 0,65 m.
• largura livre mínima recomendada de 1,50 m e
admissível de 1,20 m.
• patamar de 1,20 m de comprimento no sentido do
movimento, a cada 3,20 m de altura ou quando
houver mudança de direção.
• piso tátil para sinalização, com largura entre 0,25
m e 0,60 m, afastado no máximo 0,32 m do limi- Fig. 26: Elemento no solo delimita a projeção da escada
te da mudança do plano e localizado antes do iní-
cio e após o término da escada. O piso tátil servi-
rá como orientação para as pessoas com deficiên-
Fig 27: Medidas recomendadas para as escadas
cia visual em sua locomoção.
(dimensões em metros)
• faixa de sinalização em cor contrastante em todos
erta
os degraus (detalhe 1). Piso tátil de al
• não utilizar degraus com espelhos vazados nas ro-
tas acessíveis.
0,30
• o primeiro e o último degraus de um lance de es-
cada a uma distância mínima de 0,30 m do espa-
ço de circulação. Dessa forma, o cruzamento en-
tre as circulações horizontal e vertical não é pre- Piso
0,92
0,60
0,25 a
0,92
0,03
0,02 a E
0,1 spelh
6< o
E<
0,1
8
Pis
ot
0,20 áti
ld
0 ea
a 0,6 ler
Detalhe 1 0,25 ta
Mín. 4
Mín. 4
Mín. 4
Definidos em normas, os padrões para corrimãos
garantem segurança e mobilidade, auxílio para im-
pulso e orientação para as pessoas com deficiência
visual.
Os corrimãos devem garantir:
Mín. 15
Mín. 15
• prolongamento mínimo de 0,30 m no início e no 3 a 4,5
3 a 4,5
término de escadas e rampas.
• acabamento recurvado nas extremidades, para
maior segurança das pessoas.
• altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz su-
perior para corrimão em escadas fixas e degraus
isolados.
Fig. 29: Tipos de corrimão (dimensões em centímetros)
Mín.1,20 Mín.1,20
Corrimão lateral
0,30
0,30
l
o centra
Corrimã
0,30
>1
,40 0,30
≤1
,40
0,92
l
latera
mão
Corri
Pis
ot
áti
ld
0,2 e ale
Fig. 28: Escada com corrimãos laterais e centrais (dimensões em metros) 5a rta
0,6
0
0,22
0,70
0,92
er l
ti
tá
ta
so
Pi
al
de
30
0,
dicas
0,03 a 0,045 ø
Sinalização Braille
Anel z a ç ão em
sin a l i mãos
s corri
em Braille
1,00 Utilize d e s d o
remida ento.
nas ext iv o d o pavim
ndica t
como i fere
a , v o cê con
orm
Desta f pessoa
s com
m i a à s
autono al.
0,02 f i c i ê n cia visu
de
PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS
1,10
vertical ou inclinado.
Como não é normalizado pela ABNT, o equipa-
mento deve atender as seguintes normas técnicas in-
ternacionais: ISO 9386-1/2000, para plataforma de
elevação vertical, e ISO 9386-2/2000, para platafor-
Altura
ma de elevação inclinada. Em ambos os casos deve- variável
se garantir que:
Mí
n.1
,30
• para vencer desníveis de até 2,00 m em edifica- • parada programada nos patamares ou a cada 3,20
ções de uso público ou coletivo e até 4,00 m em m de desnível.
0
tão, mesmo que a chamada
1,4
ín.
já tenha sido registrada.
M
• sinal sonoro diferenciado, de
forma que a pessoa com de-
ficiência visual possa reco- Mín
. 1,1
nhecer o sinal, sendo uma 0
Máx.1,35
Mín.0,89
0, x.
á
M
32
60
Piso tá
0,
til de ale
a
rta
25
0,
0
,4
.1
ín
M
Mín. 1,50
são do campo de visão.
Material resistente
a impactos
1. PORTAS
0,40 a 0,90
Mín. 0,40
As portas devem garantir:
Mín. 0,80
• sinalização visual e tátil em portas dos ambientes
Exterior
Interior
comuns, como: sanitários, salas de aula, saídas de
emergência (Fig. 41).
• se na passagem houver porta giratória, área de
bloqueio inacessível, catraca ou qualquer outro
tipo de obstáculo, deve existir um acesso alterna-
tivo adaptado, situado o mais próximo possível e
devidamente sinalizado.
0,45
dicas
0,15 ter
a s d e vem con
t
As por l para
o r h o rizonta
puxad ento
Informação
i o d o fecham
Informação auxí l
tátil na m
ssoa co
parede tátil no batente pela pe com
f i c i ê ncia ou
d e ida.
d e reduz
1,60
i l i d a
mob
1,40
0,90 a 1,10
0,90 a 1,10
0,90 a 1,10
Fig. 41: Vista frontal externa Fig. 42: Desenho em corte de porta
da porta de um sanitário adaptado
0,50
0,40
Interior
0,80
b) Porta sanfonada
Mín. 0,80
0,80
30º
30º
1,15
Material resistente
a impactos
dicas
talação
a i n d a a ins
enda-s
e de
Recom t i l p ara uso
bacia i
nf a n nças.
e u m a a t u ra ou cria
d ixa est
s de ba
pessoa
Mín. 1,70
Fig. 46:
Transferência lateral
em boxe para bacia Área de manobra - rotação 180º - 1,50 x 1,20
sanitária (vista superior)
Mín. 1,50
0,80
Área de manobra
Mín. 1,50 (rotação 180º) - 1,50 x 1,20
B
Mín. 1,50
1,00
Mín. 2,00
Mín. 0,80
Área de giro
D = 1,50
Ducha Registro
Saboneteira Válvula de
descarga
Toalheiro
Cabide
Barra de apoio
Mín. 1,80
1,20
0,15
1,20
Papeleira
1,00
0,90
0,80
0,80
a 0,60
Banco
0,50
Sifão a ser
protegido
BACIAS SANITÁRIAS
Mín. 1,70
da superior do assento até o piso.
• barras horizontais, seguindo as alturas e dimen-
sões conforme as figuras 51, 52 e 53.
• válvula de descarga de leve pressão.
• papeleira ao alcance da pessoa sentada no vaso.
• no caso de bacia com caixa acoplada, a distância
mínima entre a barra do fundo e a tampa da caixa
acoplada deve ser de 0,15 m.
Fig. 50: Área de transferência
para a bacia sanitária.
0,75
0,75
0,75
0,50
0,46
0,46
0,40
Fig. 51: Vista superior da bacia Fig. 52: Vista lateral da bacia Fig. 53: Vista frontal da bacia
0,60 a 0,65
Fig. 54: Seção da barra de apoio Fig. 55: Vista frontal do mictório
10º
0,80
Espelho i = 10º
Espelho na parede
1,20
Máx. 0,50
Máx. 0,50
Máx. 1,10
0,78 a 0,80
0,90
Mín. 0,73
Mín. 0,25
Proteção
do sifão
Fig. 56: Área de aproximação ao lavatório
Os boxes para chuveiro e ducha devem prever: • barras de apoio vertical, horizontal ou em “L”,
seguindo as alturas e dimensões indicadas na
• área de transferência externa ao boxe, permitindo figura 59.
a aproximação paralela da pessoa em cadeira de • torneiras do tipo monocomando, acionadas por
rodas. alavanca.
• banco com cantos arredondados, dimensões míni- • ducha manual.
mas de 0,70 m x 0,45 m, e superfície antiderra- • saboneteira e porta-toalhas em alturas adequadas.
pante impermeável, articulado para cima ou re- • o desnível máximo admitido entre o boxe do chu-
movível. veiro e o restante do sanitário é de 1,5 cm com in-
• no caso da existência de porta no boxe, esta não clinação de 1:2 (50%).
deve interferir no movimento de transferência.
0,70
Máx. 0,20
0,45
1,20
Mín. 0,95
Mín. 0,60
0,45
0,80
0,90
Mín. 0,70
Mín. 0,30
Máx.
0,20
Mín. 0,45
dicas
bém
i l i zar tam
t lizante
Mín. 0,95
e u
Pode-s b a rra des
Mín. 0,70
ro c o m
chuvei lável.
Mín. 0,45
a a l t u ra regu
par
Mín. 0,90
0,85
0,90
Mín. 0,70
Mín. 0,70
Mín. 0,70
Saboneteira
1,00
0,75
0,75
0,46
0,46
0,45
Fig. 61: Vista lateral do boxe do chuveiro Fig. 62: Vista frontal do boxe do chuveiro
Mín. 0,90
Mín. 0,95
0
. 0,9
Mín
0
,8
.0
ín
M
0
. 1,5
Mín
o
gir
de
,50
ea
=1
Ár
D
BANHEIRAS
Mín
. 0,3
0
Área
de giro
-D = 1,5
0
Mín
. 0,
80
dicas
Fig. 65: Vista superior:
os,
área de transferência uns cas rmas
Em alg a r platafo
para a banheira eu t i l i z
1,20 pode-s banho
c a d e iras de
ou ílio
a i s c o mo aux
espec i
0,10 0,10 heira.
0,30 0,80 da ban
no uso
Registro
Mín. 0,70
Mín. 0,70
0,10
0,10
0,10
0,80
0,46
0,46
0,30
Espelho
0,40
A A
Mín. 0,80
Superfície para
troca de roupas
dicas tiário,
s s í ve l , o ves
que po anitári
a
Fig. 71: Corte transversal Cabide Espelho Sempre bacia s
ro , a
o chuv
e i r no
(corte AA): bancos, cabides
d e v e m esta
atóri o
e espelhos na altura certa e o lav orma,
p a ç o . Desta f
es
mesmo iv acidad
ee
- s e p r da
garante zação
- s e a higieni
facilita ncia ou
o m deficiê
pesso a c esteja
d e r e d uzida,
a
mobilid hada o
u não.
m p a n
ela aco
Mín. 1,50
0,46
0,30
O mobiliário também deve atender às necessida- • os comandos a uma altura máxima de 1,20 m.
des das pessoas com deficiência ou mobilidade re- • sinalização com Símbolo Internacional de Acesso
duzida. Para isso, o projeto deve considerar alguns – SIA.
aspectos relacionados a seguir: • piso tátil de alerta na projeção do objeto.
• 5% dos aparelhos com amplificador de sinal para
ambientes e ao menos um aparelho por pavimen-
1. TELEFONES to em ambientes internos.
• fio com comprimento mínimo de 0,75 m.
Os telefones acessíveis devem prever: • na existência de anteparos, a altura livre deve ser
de no mínimo 2,10 m do piso.
• área de aproximação frontal e lateral para usuári-
os de cadeiras de rodas.
• 5% dos aparelhos adaptados ou,
no mínimo, um aparelho do total
acessível aos usuários de cadei-
ra de rodas para ambientes ex-
ternos. Em ambientes internos, pelo
menos um telefone acessível por pavi-
mento junto dos demais aparelhos.
Máx. 1,20
Fig. 72:
Pelo menos 5% dos aparelhos
telefônicos devem estar adaptados
às pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida
0,60 0,60
Piso tátil
de alerta
Máx. 0,90
Mín. 0,73
Mín
. 0,9
0
Máx. 0,90
Mín. 0,73
0,30
0
0,3
Em cada pavimento deve haver pelo menos um Fig. 76: Vista em corte - aproximação lateral
equipamento de auto-atendimento por tipo de servi-
ço acessível a pessoas com deficiências. Esse tipo de
máquina deve garantir:
30º
Fig. 75: Vista em planta
Módulo de referência
30º
1,15
Mín. 0,73
0,80
1,20
Mín. 0,30
ao piso
o
entre 0,80 e 1,20
37 em relação
em relação ao pis
1,15
entre 0,40 e 1,
,30
n. 0
Saída de dinheiro Mí Mín. 0,73
0,40
50
1,
ro
Gi
Mín
0,75 a 0,85
. 1,2
Mín. 0,73
Mín. 0,73
0
0,30
0,20
0,50
dicas
e ser
tes dev
Em suí ção
s t a a circula
prev i tário.
c e s s o ao sani
para a
0,40 a 1,20
,50
o1
Gir
Mí
n. 1
,50
6
0,4
0
0,9
LOCAIS DE HOSPEDAGEM
Mín. 0,30
Mín. 0,90
• 5% das mesas, terminais de consulta e acesso à • distância entre estantes de no mínimo 0,90 m.
internet acessíveis a pessoas com deficiência. • além disso, recomenda-se que as bibliotecas
• área para manobra de cadeira de rodas a cada 15 possuam publicações em Braille ou outros
m nos corredores entre as estantes. recursos audiovisuais.
• altura dos fichários entre 0,80 m e 1,20 m.
Máx. 1,35
0,75 a 0,85
0
,2
n.1
í
M
1,2
0
M
ín
.0
,9
0
0
. 0,9
ín Fig. 82: Restaurante: serviço
M
de self-service e sala de refeições
Quando forem previstas unidades Fig. 85: Vista superior de layout de cozinha
acessíveis com cozinhas, estas devem
possibilitar:
Módulo de referência
Mín. 1,50
Mín. 0,80
Máx. 0,85
Mín. 0,73
Tabela 2: Vagas reservadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, segundo o
Código de Obras e Edificações da Cidade de São Paulo.
0,70
Fig. 88: Sinalização
vertical em espaço interno
Guia rebaixada
1,20
1,20 0,50
Sentido de circulação
Fig. 89: Vaga paralela ao passeio
Guia rebaixada
1,70
30
0,
10
0,
10
0,
0,50
Faixa de
circulação
adicional
à vaga
Fig. 90: Vaga perpendicular ao passeio 0,20
1,20
. 1,20
mo de 1,20 m e ligação
deste a uma plataforma
o Mín
submersa com profundida-
banc
de de 0,46 m.
• na utilização de banco de
to do
transferência, este deve es- 0,45 rimen
tar associado à rampa ou à
escada.
Comp
• superfícies antiderrapantes
0,46
ao redor da piscina, do
banco de transferência, da
plataforma submersa e dos
degraus.
• bordas da piscina, banco
de transferência e degraus
arredondados.
0,30
0,30
0,92
0,45
0,70
0,8
0a Mín
1,0 . 0,
0 46
,20
Máx. 0
0
1,0
0a
0,8
acesso acesso
1,20
pria c
na pró s com
o s i n t egrado
aç
em esp
ronas.
as polt
Mín. 0,30
Circulação
ASSENTOS RESERVADOS
Os assentos reservados a pessoas com deficiência ou • estar localizados perto da rota acessível e da rota
mobilidade reduzida devem: de fuga.
• estar situados junto a assentos para acompanhante.
• garantir conforto, segurança, boa visibilidade, • ser sinalizados com o SIA.
acústica e integração. • os assentos para obesos devem ter largura igual a
• não obstruir a visão dos espectadores sentados de dois assentos adotados no local.
atrás.
Capacidade total Espaço para pessoas Assento para pessoas Assento para
de assentos em cadeira de rodas com mobilidade reduzida pessoas obesas
Até 25 1 1 1
De 26 a 50 2 1 1
De 51 a 100 3 1 1
De 101 a 200 4 1 1
De 201 a 500 2% do total 1% 1%
De 501 a 1.000 10 espaços, mais 1%
do que exceder 500 1% 1%
Acima de 1.000 15 espaços, mais 0,1% 10 assentos mais 0,1% 10 assentos mais 0,1%
do que exceder 1.000 do que exceder 1.000 do que exceder 1.000
30º
30º
1,15
Mín. 0,60
Fig. 95: Acomodação em arquibancada Fig. 96: Pessoa com mobilidade reduzida
PALCO E BASTIDORES
Itens de Página Auditório Bar, Clube Estádio Ginásio Museu Recinto Sala de Salão de Templo
acessibilidade do lanchonete esportivo para concerto festa ou religioso
obrigatória livro e restaurante e recreativo exposição dança
ou leilão
Entradas e saídas
do local 14 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Mobiliário 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Circulação
horizontal 15 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Circulação vertical 20 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Portas e janelas 30 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Palco e camarim – SIM SIM – – – – – SIM SIM SIM
Dependência
de serviço – SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Sanitário 37 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Vestiário 45 SIM – SIM SIM SIM – – SIM – –
Assentos
reservados 64 SIM SIM – SIM SIM – SIM SIM SIM SIM
Sinalização SIA 72 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Telefone 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Bebedouro 48 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Piscina 61 – – SIM – – – – – – –
Estacionamento 58 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Entradas e saídas do local 14 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Mobiliário 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Circulação horizontal 15 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Circulação vertical 20 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Portas e janelas 30 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Dependência de serviço – SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Sanitário 37 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Vestiário 45 SIM SIM SIM SIM SIM – SIM
Assentos reservados 64 SIM – – SIM – – –
Sinalização SIA 72 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Telefone 47 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Bebedouro 48 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Máq. de Atend. automático 50 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Piscina 61 SIM SIM – SIM SIM – –
Estacionamento 58 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
R2V
O
O Certificado de Acessibilidade, instituído pelo Decreto Municipal nº 37.649/98, dispõe sobre exigênci-
as relativas à adaptação das edificações à pessoa com deficiência. O Certificado de Acessibilidade, re-
querido à SEHAB/CONTRU (locais de reunião) ou às Subprefeituras (demais edificações), comprova que
a edificação é acessível a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O documento é obrigatório
a todas as edificações cujos usos se enquadrem nas exigências das Leis Municipais 11.345/93, 11.424/93,
12.815/99 e Decretos Municipais 37.649/98, 38.443/99 e 45.122/04:
A
A comunicação é tema de alta relevância no mundo atual e qualquer esforço nesta área só tem
sentido se efetivamente for dirigida e acessível a todos. É importante que algumas orientações
quanto às diferentes formas de comunicação sejam observadas com atenção. A comunicação
pode ser de três tipos, descritos a seguir.
VISUAL
4,70 2,70
dicas Acesso
Fig. 100: Cela Braille - vista superior
a c i o nal de e corte (dimensões em mm)
olo Int
e r n s as
O Símb i d o p or toda
en d nte
s e r compre e p e n d enteme
e
dev do, ind ter
s s o a s do mun t o , n ã o deve
pe n
. Porta ento
e s u a cultura d i m e n sionam
d es de
oporçõ
suas pr as.
alterad
e cores
ão de
n d a a utilizaç
recome tálicas,
Não se r i f a , f ontes i
om se s, que
letras c c o m sombra oas
c o r t a d as o u
ç ã o d as pess
re isualiz a
am a v
dificult o.
ixa visã
com ba
Informações em braille
5,00 0,80 a 1,00
e em relevo
Mín.
16,00
Máx.
51,00
0,90 a 1,10
15
º
0,65
0
0,3
Público
29%
Motocicleta
1% Automóvel
Bicicleta 19%
7%
Lotação
1%
A pé
34%
Motorizado
66%
Automóvel A pé
31% 35%
Individual Coletivo
Ônibus 49% 51%
25%
lei
que diz a lica
o a via púb
r t e d faixa de
é a pa nível
s s e i o público da e em
travessia
Pa g r e g a
lmente
s e o de
norma a à c i rculaçã
tinad
te, des idade, rebaixamento de guia
diferen e n d ente de em faixas de travessia
s, ind e p lidade
pessoa ç ã o d e mobi
a
a, limit autono
mia e
estatur m
cepção
, c o tação
ou per m o à implan
c o s
ça, bem amento
seguran r b a n o , equip
u
iliário getaçã
o,
de mob t ura, ve os
a- e s t r u previst
de infr utr o s f i n s
ção e o
sinaliza icas.
l e i s específ
e m
pontos de embarque
livres de interferências
vre
a li
faix
área de
visibilidade
nas esquinas
rebaixamento
sinalizado com piso tátil faixa
livre
faixa de
retenção
ciclovia
faixa
livre
dica u ra irreg
ular,
t ex t
enham mplo.
i s o s que t por exe
Evit e p o s , rmite
a r a l e l epíp e d
S ã o P aulo pe
como p idade d
e
so no
i f e i t u r a da C s t i p o s de pi
ue diz a le A Pre
ã o dos s
eguinte
d o ou m
oldado
oq a ut i l i z a ç m o l d a
rbano, to pré- nado,
b i liário u i o : concre esempe
seios e
m o via em pa s s e n t o d e não
Os pas g oria de (acaba
m e
esde qu
a c a t e arantir o c o o d iras
e p e n dente d s , d everão g i n l
o u e s tam p a d
r i o s e m cade
in d o do á
situad lidade textura ara usu do e
que est
iverem
e e mobi e v i b r ações p t o i n t ertrava
acessib
i l i d a d ocasion concre e
ente loco de cações
maior s , p r i n cipalm e r o d a s ) , b
Pa r a e specifi
destre d ulico.
dos pe ncia. o hidrá de piso
o m deficiê ladrilh s tipos guês)
das pes
soas c
e s d e o u t ro
o s a i c o portu
õ m
aplicaç dras e
f o r ra s de pe s u lta pré
via
(c o m o r c o n
realiza
ssário
é nece ras.
refeitu
às Subp
i
iz a le
O
ue d
oq
ve:
Os passeios são parte da via pública e destinam- livre de sversal
se a: circulação dos pedestres, locação de mobiliá- A faixa l i n a ç ão tran
ir in c
• possu ra
rio e equipamento urbano, vegetação, placas de si- e n ã o superio
n t
nalização e locação de áreas de estar. Estão posicio- consta ento).
( d o is por c ente na
nados entre a faixa de tráfego e os lotes. Os passeios 2 %
a s v isualm ras,
devem oferecer um ambiente agradável ao caminha- s e r d estac a d
“ c o re s, textu
• és de ”
a atrav ateriais
mento, de forma segura e ordenada. Deve, em espe- calçad t a ç ã o ou m
de di l a s .
cial, garantir a livre circulação das pessoas com de- juntas jacente
f a ixas ad
ficiência ou mobilidade reduzida, igualitariamente. ção à s epa os
r
em rela m e n d as ou r
e
res de do ser
• ser liv , deven
O passeio pode ser dividido em três faixas distin- e n t o gura,
de pav
i m
t o d a sua lar
tas: m
ostas e nal,
recomp u l a ç ã o origi
da mod ncias.
dentro n terferê
o d e i
em cas
1. FAIXAS
FAIXA LIVRE
Faixa livre
______
• largura mínima recomendada de 1,50 m e mínima
admitida de 1,20 m.
NOTA: Fator de impedância é o ponto que leva à pa-
• altura livre de interferências (vegetação, marqui-
rada ou redução de velocidade dos pedestres, impe-
ses, toldos etc.) de no mínimo 2,10 m.
dindo a circulação dos demais transeuntes e criando
dificuldades nos deslocamentos das pessoas com de-
ficiência.
Faixa de
acesso ao
imóvel Faixa livre Faixa de serviço
FAIXA DE SERVIÇO
Edificações
Fig. 113: Posicionamento do
mobiliário no passeio público
Faixa livre
Rua Guia
L= F ≥4
25
Onde:
As faixas elevadas são indicadas para locais de travessia onde se deseja estimu-
lar a circulação de pedestres – tais como pontos comerciais ou locais estritamente
residenciais. As faixas elevadas devem seguir as seguintes orientações:
Ponto de concordância
Grelha de drenagem
dica a faixa
p l a n t ação d for
im destres
o m e n da-se a d e p e
Rec o fluxo fluxo
va d a quando t re s / h ora e o
el e pedes s/hora
p e r i o r a 500 1 0 0 veículo
s u or a 0 m.
e í c u l o s inferi n f e r i o r a 6,0
de v i
largura
m v i a s com
ee 4
050/0
NBR 9
Fonte:
PISO
dica superio
ra Fig. 117: Placa pré-fabricada de concreto
a s s e i o
o do p sulta à
a ra i n clinaçã r m u l a da con
P ser f o
deverá ulo.
8,33% d e d e São Pa
Cida
ura da
Prefeit
terra compactada
ladrilho hidráulico
A) PISO TÁTIL
(Fig. 121)
• no início e término de rampas, escadas fixas e pas-
sarelas, com largura entre 0,25 m e 0,60 m, afasta-
do no máximo a 0,32 m do ponto de mudança de
plano.
21 a 27 42 a 53 11 a 20
22 a 30
Fig. 120: Piso tátil de alerta.
Fonte: NBR 9050/04
Projeção
0,60
0,25 a 0,60
0,60 0,60
0,60 0,25 a 0,60
60
Fig. 122: Composição de pisos tátil
30 a 40
e direcional em plataformas
Piso de alerta
Piso direcional
Piso de alerta
A composição dos dois pisos táteis - de alerta e O rebaixamento das calçadas para pedestres é
direcional - oferece aos deficientes visuais ou pessoa um recurso que permite com que as pessoas com
com baixa visão uma leitura total do espaço. No deficiência ou mobilidade reduzida atravessem a via
caso de mudança de direção, a junção do piso tátil com conforto e segurança. Além disto, facilita tam-
de alerta indica o ponto de alteração no trajeto. bém a vida dos demais pedestres, pois atende aos
preceitos do Desenho Universal.
ou plataforma.
• Área intermediária de acomodação: área que aco-
moda o acesso principal ao nível do passeio. Pode
ser em abas laterais, rampas ou plataformas.
Piso Tátil Direcional
O rebaixamento de calçada deve:
C = H x 100
I
passeio
guia
sarjeta
b) Abas laterais
Deve:
passeio
guia
sarjeta
aba lateral
alinhamento
da faixa de
travessia de
pedestres
a) ao longo do acesso principal com largura (Lp) de a) Faixa convencional (com rampa)
0,40 m e distando 0,50 m do meio-fio.
0,20 a 0,60
0,40
piso de piso de
piso direcional
alerta alerta
0,20 a 0,60
piso direcional
piso de alerta
piso de alerta
0,50
0,20 a 0,50
Deve:
b) Rampas laterais
Devem ter:
0,50 m
alinhamento
do imóvel
0,40m
0,50m
APLICAÇÃO DE PISO TÁTIL
sarjeta EM REBAIXAMENTO DO TIPO III
0,50 m
Lc ≥ 2,30 m
Lc ≤ 1,40 m
Lc/2
0,40 m
0,40 m 0,20 m
0,20 m
0,40 m
Lc/2
0,50 m
guia guia
sarjeta sarjeta
Canteiro inferior ou igual a 1,40 m: o piso com lar- Canteiro igual ou superior 2,30 m: o piso com lar-
gura (Lp) de 0,40 m deve ser locado com seu eixo gura (Lp) de 0,40 m deve ser colocado a 0,50 m do
coincidente com o do canteiro limite das guias
Fig. 134
piso tátil
de alerta
1,40 < Lc < 2,30 m
0,50 m
Lp
0,50 m
guia
sarjeta
lei
ue diz a
o q à faixa
l ç a d a s junto
a marca
to de c junto à
re b a ixamen t r e s e
O des as ao
a de pe estinad
d e t ravessi v a g a s d
sportam
Aplicação de piso tátil a ç ã emderebaixamento
o do
u e Tipo
t ranIII
ali z s q os
de can veículo radour
n a m e nto de a s v i a s e log
estacio ncia n r aos
o m deficiê atende
s o a s c v e r á olução
p e s
a C i dade d e
c i d o s na Res
d e
público
s estabel lament
ação
s d e p rojetos u r e g u
o
critério /2003
B -G/011 .
CPA/S E H A bs itua
t
e n t e q ue a su
eni
superv
b) Tipo II – Deve ser utilizado quando a largura Lf ≥ 8,0 1,20 2,00 1,50 2,00
c) Tipo III – Deve ser utilizado quando inexiste O posicionamento dos rebaixamentos de
largura remanescente de passeio, não sendo passeios e guias na via obedece a algumas diretrizes,
possível a execução dos Tipos I e II. a saber:
Quando o passeio apresentar largura igual ou • deve garantir a segurança dos pedestres.
menor a 1,50 m deve ser implantado o Tipo III. • os acessos principais devem estar junto à faixa de
travessia de pedestres e sempre que possível
alinhados entre si.
• não criar obstáculo ao deslocamento longitudinal
dos pedestres no passeio.
• situar-se, preferencialmente, onde a declividade
da via não seja acentuada.
• situar-se em ambas as extremidades da faixa de
travessia de pedestres, de forma a garantir a
continuidade do percurso das pessoas que
dica r utilizam cadeira de rodas.
dem se
t a m bém po itérios • nas esquinas, não pode interferir no raio de giro
As ram
pa s
d e q u e os r
c
des m as dos veículos e nem permitir a travessia em
ricadas ão siga
pré-fab e in s t a l a ç diagonal.
cução lução
de exe s d a Reso • se implantado em vias dentro da Cidade de São
ina ç õ e
determ G /013/2
003 Paulo, o rebaixamento deve obedecer à Resolução
H A B -
CPA/SE CPA / SEHAB-G/011/2003.
Inclinação Transversal
Inclinação Longitudinal
lei
• as inclinações longitudinais devem sempre acom-
que diz a
panhar a inclinação da via lindeira. o
o livre,
• as áreas de circulação de pedestres com inclina- c i rculaçã linação
ções superiores a 8,33% (1:12) não são considera- Na faix
a d e
o p o s suir inc
verã o greid
e
eios de hando
das rotas acessíveis. os pass co m p a n
ceto
o n g i t u dinal a a 8 , 3 3%, ex
l perior
não su idade
da rua q u e a decliv
locais
em em que
para os e r m i t ir, caso
op
eno nã consul
ta à
do terr m u l a d a
ser for o Paulo
deverá d a d e de Sã quada.
f e i t u ra da C i
ç ã o m ais ade
Pre da solu
ra d e f inição
pa
Junta de dilatação
Ponto de cruzamento entre vias, a esquina é o lu- • os equipamentos ou mobiliários locados próximos
gar onde ocorrem, de forma mais intensa, as traves- das esquinas não devem obstruir a intervisibilida-
sias e a aglomeração de pedestres. Por coincidência, de entre pedestres e veículos conforme Código de
o local também concentra o maior número de inter- Trânsito Brasileiro e NBR 9050.
ferências sobre o passeio, como postes e placas de • os postes de sinalização de tráfego devem ser lo-
sinalização, caixas de serviços públicos e bancas de cados de modo a não interferir na faixa de circu-
revistas, entre tantas outras barreiras à livre circula- lação livre e rebaixamento de passeios e guias.
ção. Mas os obstáculos afetam também a intervisibi- • nas esquinas não deve haver acesso a estaciona-
lidade entre pedestres e veículos, gerando uma situ- mentos de veículos, pois prejudica a circulação
ação de risco para ambos. dos pedestres na travessia.
As esquinas precisam comportar a demanda de
pedestres com conforto e segurança. Para isso, de-
vem atender aos seguintes requisitos:
Fig. 140:
Exemplo de esquina com grande
concentração de obstáculos e
aglomeração de pessoas
Banca de jornal
(elemento de
grande porte)
Rebaixamento
Telefones públicos
para veículo
Minimizar (elementos de
as interferências pequeno porte)
nas esquinas
Calçadas verdes
d i a n t
res
pedest
Diminuição das
5. ENTRADA DE VEÍCULOS
Faixa livre
lei
que diz a
Mobiliários urbanos - como floreiras, bancas de o lica,
revistas, telefones públicos, caixas de correios, entre i n a ç ão púb
ilu m al,
s p o s tes de a n c a s de jorn
outros -, quando posicionados nas esquinas ou pró- O licos, b ores
es púb formad
ximos dela, prejudicam a intervisibilidade entre pe- telefon ados , t r a n s ,
os elev speção
destres e veículos e comprometem o deslocamento armári t a m p a s de in
os, o
das pessoas, em especial aquelas com deficiência nterrad poderã
semi-e á r i o u rbano
l i
ou mobilidade reduzida. e mobi serviço
grelhas n a f a ixa de
A disposição dos mobiliários deve ser realizada talados
de acordo com a figura, destinando distâncias ade- ser ins acesso
.
n a f a ixa de
quadas à locação dos equipamentos em relação ao ou
seu porte.
Todos os equipamentos devem estar situados nos
limites da faixa de serviço, sempre respeitando a fai-
xa de circulação livre. orte
nde p
ntos de gra
eleme
ão de
Locaç
porte
queno
ntos de pe
eleme
ão de
Locaç
10
Fa
,00
ix
a
liv
re
Esquina:
área livre de
obstáculos
5,0
0
1. TELEFONES
Fig. 147:
Os telefones localizados nas Telefones
vias públicas ou em espaços exter- públicos
nos devem atender as seguintes
condições:
• estar suspensos, com altura livre mínima de 0,73 m. • os telefones com volume superior maior que a
base devem estar sinalizados com o piso tátil de
• O comprimento do fio, dos aparelhos acessíveis alerta, em sua projeção mais 0,60 m.
aos usuários de cadeiras de rodas, deve ser de no
mínimo 0,75 m. • nos telefones com anteparos, acessíveis aos usu-
ários de cadeiras de rodas, a altura livre mínima
• possuir a tecla do número “5” em relevo, para em relação ao anteparo deve ser de 2,10 m, pos-
percepção dos deficientes visuais. sibilitando a utilização do aparelho também por
uma pessoa em pé.
tados
lei o s e r implan
diz a ca dev
er ã
o que i n a ç ã o públi
de ilum ntes
s e l é t ricos e r e g r a s: a c e s s o, dista
te es ou de
Os pos seguint serviço fim de
não
d o c om as i x a d e s a l , a
de aco
r a fa ve r ssia
o m o d ados n d a v i a trans a s p a r a trave
r ac to s e gu i
I - esta hamen passeio
o r d o do alin t o s d e
5 m do
b ixamen
r e m n os reba ar dista
nte
t e r f e r i r á e s t
in te deve do nos
p e d estres. t a ç ã o do pos o i n t erferin
e ã
d implan a guia,
n
a livre.
ixo de ordo d na faix
II - o e 0m d o b s , n e m
imo 0,6 veículo
no mín c e sso de midade
m e n tos d e a
d a n a confor
a a
rebaix mplant
d e v e rá ser i
trânsit o ínimo
n a l i z a ção de t i l i z a n do o m
As i u
regras: na via,
g uintes e r ências
d a s s e in t e r f ta ão.
ç ilíneas.
i z a ç ão das s u a implan á reas ret
I - ot i m pa ra , e m reas
r e s e postes e i x o da guia d a g u ia em á
do o
de fixa 45 m d do eixo a livre
r l o c a da a 0, i m o , 0 ,60 m na faix
- e s t a n o m í n d a d e e
II ada a, visibili
tar loc n a inter
III - es erfer i n d o
não int
curvas, nas.
s esqui
junto à
Poste de ônibus
Local de embarque e desembarque
• em plataformas de embarque e desembarque, a 0,75 a 1,00
borda deve estar sinalizada a 50 cm da guia em 0,25 a 0,60
toda sua extensão, com o piso tátil de alerta em
uma faixa de 0,25 m a 0,60 m de largura.
• nos abrigos devem ser previstos assentos fixos para
descanso das pessoas com mobilidade reduzida e
espaço livre para os usuários de cadeiras de rodas
com largura mínima de 0,80 m e comprimento mí- Guia
nimo de 1,20 m. Mín. 0,50
• caso o abrigo esteja situado sobre plataforma ele-
vada, deve possuir rampa de acesso atendendo aos Fig. 148: Vista superior - sinalização tátil
requisitos de acessibilidade. no ponto de ônibus
• a localização do abrigo não deve obstruir a área de
circulação livre.
• nenhum elemento do abrigo pode
interferir na circulação dos pedes-
tres ou na intervisibilidade entre
veículos e usuários.
0,8
0
0,7
5a
1,0
0
0,75 a 1,00
Fig. 149: Sinalização
do abrigo com piso tátil 0,50 0,25 a 0,60
5. ÁREA JUNTO
A BANCOS
1,20
rir na circulação.
Nas vias públicas devem ser previstas vagas e rampa de acesso ao passeio para as pessoas com
reservadas de estacionamento para veículos que deficiência ou mobilidade reduzida.
conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com • situar-se junto às rotas acessíveis e conectadas aos
deficiência ou mobilidade reduzida. As vagas devem pólos de atração.
estar disponíveis próximas a centros comerciais, • sua localização deve evitar a circulação entre veí-
hospitais, escolas, centros de lazer, parques e de- culos.
mais pólos de atração. Estas vagas devem atender as
seguintes especificações: O rebaixamento de calçada e guia junto às vagas
de estacionamento destinadas às pessoas com defi-
• possuir sinalização horizontal conforme as figuras ciência apresenta características diferentes do rebai-
a seguir. xamento de calçadas e guias situadas junto às traves-
• possuir sinalização vertical conforme a placa da sias de pedestres. Esta possibilita o acesso da pessoa
figura 154. da via ao passeio e deve possuir as mesmas caracte-
• estar sinalizadas com o Símbolo Internacional de rísticas geométricas, inclinação e posicionamento,
Acesso – SIA. mas não deve ser sinalizada com o piso tátil de aler-
• quando afastadas da faixa de travessia de pedes- ta, pois pode confundir as pessoas com deficiência
tres devem possuir um espaço adicional de 1,20 m visual.
Guia rebaixada
Guia
Sarjeta
Faixa de circulação
adicional à vaga
Sentido de circulação
0,10
0,10
0,70
0,20 0,20
0,20
1,7
0
0,2
0
1,2
0
marca de canalização
Passeio
Sentido de
Sentido de circulação
circulação
Canteiro
Faixa para embarque e desembarque
Sarjeta
Guia
O plantio de vegetação nos passeios deve atender xicas, plantas que desprendam muitas folhas, fru-
aos seguintes critérios: tos ou flores – podendo tornar o piso escorregadio,
invasivas, que exijam manutenção constante e
• elementos da vegetação como plantas entouceira- plantas cujas raízes possam danificar o pavimento.
das, ramos pendentes, galhos de árvores e arbustos • no caso de grelhas das orlas para proteção de ve-
não devem avançar na faixa de circulação livre. getação, estas devem possuir vãos não superiores
• orlas, grades, muretas ou desníveis entre o piso e o a 1,50 cm de largura, posicionadas no sentido
solo não devem avançar na faixa de circulação li- transversal ao caminhamento.
vre.
• plantas não podem avançar na faixa de circulação O plantio de árvores é importante para a melho-
livre, respeitando a altura mínima de 2,10 m. ria da qualidade urbana. A vegetação contribui para
• junto a faixas livres de circulação não são reco- minimizar a poluição atmosférica e proporciona o
mendadas plantas com as seguintes características: sombreamento das áreas, mantendo uma temperatu-
dotadas de espinhos, produtoras de substâncias tó- ra mais amena para o caminhar dos pedestres.
Mín. 2,10
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Calçada verde
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Cientes das normas jurídicas clássicas de prote- Pretende-se, dessa forma, contribuir para a pro-
ção às pessoas com deficiência, procuramos moção da inclusão social das pessoas com de-
buscar, através de pesquisa não exaustiva, os ficiência, ressaltando ainda o disposto no art. 3°
textos legais mais específicos da cidade de São da Declaração dos Direitos das Pessoas Porta-
Paulo que regulam e complementam as garanti- doras de Deficiência: "As pessoas deficientes
as asseguradas por nossa Constituição Federal têm o direito inerente ao respeito por sua digni-
de 1988 às pessoas com deficiência. dade humana. As pessoas deficientes, qualquer
que seja a origem, a natureza e gravidade de
A proposta deste trabalho é oferecer orienta- suas deficiências, têm os mesmos direitos fun-
ções básicas a todos os interessados sobre di- damentais que seus concidadãos da mesma
reitos das pessoas com necessidades especiais idade, que implica antes de tudo, no direito de
na cidade de São Paulo. Sua elaboração levou desfrutar de uma vida decente, tão normal e
em consideração as perguntas mais freqüentes plena quanto possível."
dos munícipes dirigidas ao Departamento Jurí-
dico da Comissão Permanente de Acessibilida-
de – CPA.
DECRETOS
Abrigo de ônibus: equipamento instalado em parada Corredor viário: via ou conjunto de vias criadas
de ônibus, fora de terminal de embarque e desem- para otimizar o desempenho do sistema de transpor-
barque, que propicia ao usuário proteção das intem- te urbano.
péries.
Drenagem pluvial: sistema de sarjetas, bocas-de-
Acessibilidade: possibilidade e condição de alcan- lobo e grelhas utilizadas para a coleta e destinação
ce, para a utilização com segurança e autonomia, de de água de chuva, desde a superfície pavimentada
edificações, espaços, mobiliário e equipamentos ur- até as galerias, córregos e rios.
banos.
Equipamento urbano: todos os bens públicos ou pri-
Acessível: característica do espaço, edifício, mobili- vados, de utilidade pública, destinados à prestação
ário, equipamento ou outro elemento que possa ser de serviços necessários ao funcionamento da cida-
alcançado, visitado, compreendido e utilizado por de, implantados mediante autorização do Poder Pú-
qualquer pessoa, inclusive aquelas com necessida- blico em espaços públicos e privados.
des especiais.
Estacionamento: local destinado à parada de veícu-
Área de intervisibilidade: campo de visão acessível lo por tempo superior ao necessário para embarque
a pedestres e veículos para que se vejam mutuamen- ou desembarque de pessoas ou bens.
te, sem obstáculos, especialmente em esquinas e fai-
xas de travessias. Essa área é delimitada pelas linhas Faixa livre: área do passeio, via ou rota destinada ex-
que interligam os eixos das vias confluentes, e que clusivamente à circulação de pedestres, desobstruí-
tangenciam o alinhamento dos imóveis perpendicu- da de mobiliário urbano ou outras interferências.
larmente à bissetriz do ângulo formado por elas.
Faixa de serviço: área do passeio destinada à colo-
Área de permanência e lazer: área destinada ao la- cação de objetos, elementos, mobiliário urbano e
zer, ócio e repouso, onde não ocorra fluxo constan- pequenas construções integrantes da paisagem urba-
te de pedestres. na, de natureza utilitária ou não, implantados medi-
ante autorização do Poder Público.
Barreira arquitetônica ou urbanística: qualquer ele-
mento natural, instalado ou edificado que impeça a Faixa de trânsito: qualquer uma das áreas longitudi-
plena acessibilidade de rota, espaço, mobiliário ou nais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada
equipamento urbano. ou não por marcas longitudinais, que tenha largura
suficiente para permitir a circulação de veículos.
Calçada verde: faixa dentro do passeio que pode ser
ajardinada ou arborizada. Faixa de travessia de pedestres: demarcação trans-
versal a pistas de rolamento de veículos, para orde-
Canteiro central: obstáculo físico construído como nar e indicar os deslocamentos dos pedestres para a
separador das duas pistas de rolamento, eventual- travessia da via, bem como advertir condutores de
mente substituído por marcas viárias. veículos sobre a necessidade de reduzir a velocida-
de de modo a garantir sua própria segurança e a dos
Cruzamento: local ou área onde duas ou mais vias demais usuários da via.
se cruzam em um mesmo nível.
Fatores de impedância: elementos ou condições que Mobiliário urbano: todos os objetos, elementos e
podem interferir no fluxo de pedestres, tais como pequenas construções integrantes da paisagem urba-
mobiliário urbano, entrada de edificações junto ao na, de natureza utilitária ou não, implantados, medi-
alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegeta- ante autorização do Poder Público em espaços pú-
ção, postes de sinalização. blicos e privados.
Foco de pedestre: indicação luminosa de permissão Paisagem urbana: característica visual determinada
ou impedimento de locomoção na faixa apropriada por elementos como estruturas, edificações, vegeta-
(definição adotada pela Lei Federal nº 9.503, de 23 ção, vias de tráfego, espaços livres públicos, mobili-
de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro ário urbano, dentre outros componentes naturais ou
- CTB). construídos pelo homem.
Guia: borda ao longo de rua, rodovia ou limite de Passeio público (definição adotada pela legislação
passeio, geralmente construída com concreto ou federal e municipal relativa à matéria urbanística):
granito, que cria barreira física entre a via, a faixa e parte da via, normalmente segregada e em nível di-
o passeio, propiciando ambiente mais seguro para ferente, não destinada à circulação de veículos, re-
os pedestres e facilidades para a drenagem da via. servada ao trânsito de pedestres e, quando possível,
à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
Guia de balizamento: elemento edificado ou insta- vegetação e outros fins.
lado junto dos limites laterais das superfícies de
piso, destinado a definir claramente os limites da Passeio (definição adotada pelo Código de Trânsito
área de circulação de pedestres, de modo a serem Brasileiro - CTB): parte da calçada ou da pista de ro-
perceptíveis por pessoas com deficiência visual. lamento, separada, no último caso, por pintura ou
elemento físico separador, livre de interferências,
Iluminação dos passeios: iluminação voltada para o destinada à circulação exclusiva de pedestres e, ex-
passeio com altura menor que a da iluminação da cepcionalmente, de ciclistas.
rua, assegurando boa visibilidade e legibilidade aos
passeios. Pedestre: pessoa que anda ou está a pé, em cadeira
de rodas ou conduzindo bicicleta na qual não este-
Infra-estrutura urbana: sistemas de drenagem, água ja montada.
e esgoto, comunicações e energia elétrica, entre ou-
tros, que provêm melhorias às vias públicas e edifi- Piso tátil: piso caracterizado pela diferenciação de
cações. cor e textura, destinado a constituir aviso ou guia
perceptível por pessoas com deficiência visual.
Rampa de veículos: parte da rua ou passagem provi- Via e área de pedestre: via ou conjuntos de vias des-
da de rebaixamento de calçada e guia para acesso tinadas à circulação prioritária de pedestres.
de veículos entre a rua e uma área específica ou não
trafegável.
A precariedade dos passeios de nossa cidade reflete, Sou deficiente visual e recentemente, por intermé-
salvo exceções, o nosso interesse pelo bem de uso dio de uma entidade especializada, consegui um
comum. Conforme o Decreto Municipal n° cão-guia. No entanto, sou ocasionalmente impedi-
27.505/88, é de responsabilidade do proprietário, do de entrar em alguns locais com meu cão-guia,
do titular do domínio útil ou da sua propriedade, ou sob o argumento de que não é permitida a entrada
do possuidor do imóvel a qualquer título, a manu- de animais. Como é tratada a questão no âmbito da
tenção dos passeios públicos em perfeito estado de legislação municipal em nossa cidade?
conservação e preservação, para que pedestres neles
transitem com segurança, resguardado também seus Desde 1997 a Lei Municipal 12.492 assegura ao de-
aspectos harmônicos e estéticos. Cabe ressaltar ain- ficiente visual parcial ou total, o direito de ingressar
da que o Município, o Estado, a União e as conces- e permanecer com seu cão condutor em todos os
sionárias de serviços públicos, por ocasião de reali- ambientes públicos ou particulares, meios de trans-
zação de melhorias, serão responsáveis pelos danos porte ou qualquer local onde necessite dele.
causados às calçadas ou passeios públicos. Trata-se
de questão de cidadania manter sua calçada em GUIA REBAIXADA
bom estado e exigir que os outros também o façam.
Rebaixamento de guias é favor do poder público ou
Alguns bares e restaurantes colocam mesas e cadei- uma obrigação baseada na legislação municipal?
ras nos passeios e dizem que possuem autorização
para isso. No entanto, essa prática muitas vezes im- O art. 1° da Lei 12.117/96 dispõe que o Poder Públi-
pede que pessoas com mobilidade reduzida, como co Municipal promoverá o rebaixamento de guias e
por exemplo, aquelas que usam cadeira de rodas, sarjetas em todas as esquinas e faixas de pedestre do
possam transitar livremente pelos passeios públicos. Município de São Paulo com a finalidade de possi-
Como a legislação municipal trata a questão? bilitar a travessia de pedestres com deficiência física.
Preceitua, ainda, que deverão ser priorizados locais
DIREITO AO TRANSPORTE
4. TRANSPORTES A pessoa com deficiência tem assegurado seu direi-
E ESTACIONAMENTO to ao transporte público coletivo?
VAGAS ESPECIAIS
Sou obrigado a adotar a NBR 9050 da ABNT (Asso- Tenho deficiência e muitas vezes quando entro em
ciação Brasileira de Normas Técnicas) quando for estabelecimentos, como por exemplo os bancos,
cumprir as leis que impõem a criação do acesso ocasionalmente alguém me dá o seu lugar na fila.
para pessoas com deficiência ou posso criar acessi- Quando isso ocorre enfrento olhares de reprova-
bilidade baseada em conceitos pessoais? ção. Afinal, tenho ou não direito de ser atendido an-
tes das outras pessoas?
Um dos grandes avanços trazidos pela Lei Municipal
11.345/93 é exatamente incorporar ao Código de Estabelecimentos comerciais, de serviços, similares
Obras e Edificações – Lei 11.228/92 todas as dispo- e qualquer outro uso que não se enquadrem nessas
sições especiais da NBR 9050 referente às pessoas categorias, mas que prestem serviço de atendimento
com deficiência. Portanto, apesar de a NBR 9050 ser ao público, são obrigados a prestar atendimento pre-
apenas um aconselhamento técnico, sem nada que ferencial, a reservar espaços para essa finalidade, a
obrigue sua aplicação, com a publicação desta Lei, garantir fácil e rápido acesso a esses locais, a colo-
essa norma técnica passou a ser exigida com força car sinalização que informe a respeito desse atendi-
de lei como condição de verificação prévia das con- mento prioritário e dispor de funcionários devida-
dições de acessibilidade. Diante disso, só é permiti- mente informados quanto aos procedimentos a se-
da a criação de condições que asseguram a acessi- rem adotados nessas ocasiões, conforme dispõe a
bilidade de pessoas com deficiência que atendam Lei Municipal n° 11.248/92, regulamentada pelo
aos preceitos da NBR 9050. Soluções pessoais e im- Decreto Municipal n° 32.975/93.
provisadas não devem ser utilizadas.
SERVIÇO JURÍDICO GRATUITO
CADEIRA DE RODAS GRATUITA
Como posso obter assistência judiciária gratuita?
Tenho deficiência física e necessito de uma cadeira
de rodas. No entanto, não tenho condições finan- O art. 5°, LXXIV, da Constituição Federal, assegura o
ceiras para adquirir uma. Posso buscar algum apoio direito à assistência judiciária gratuita a todas as pes-
na rede hospitalar do município? soas que se encontrem em território brasileiro. Para
usufruir desse direito, é necessário comprovar a in-
A Lei Municipal n° 11.353/93 dispõe, em seu art. 1°, suficiência de recursos. No Estado de São Paulo, a
que a Rede Hospitalar Municipal fica obrigada a for- Procuradoria Geral do Estado, a Ordem dos Advoga-
necer gratuitamente próteses para deficientes físicos dos do Brasil (OAB) e os diversos Centros Acadêmi-
e cadeira de rodas, quando necessário, para todos cos ligados às faculdades de Direito prestam o servi-
aqueles que tiverem atendimento na Rede Hospita- ço jurídico gratuito.
lar Municipal. Para esse fornecimento, deverá ficar
comprovada a necessidade de uso através de um
laudo de médico especialista.
CONADE
Americans with Disabilities Act – ADA, U.S. Archi- Mobilidade Urbana: definições, conceitos e estraté-
tectural and Transportation, Barriers Compliance Bo- gias. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
ard. Julho, 1998. Ambiental – PDDUA. Prefeitura de Porto Alegre. In
w w w. p o r t o a l e g r e . r s . g o v. b r / s p m / 1 c 2 . h t m ,
Arte de Projetar em Arquitetura, Ernst Neufert. Edi- 23/10/2003.
torial Gustavo Gili S/A – 11ª edição, 1996.
Município Acessível ao Cidadão, coordenado por
Código de Obras e Edificações – COE, Lei Munici- Adriana Almeida Prado. Fundação Prefeito Faria
pal 11.228/92. Lima – CEPAM. São Paulo, 2001.
Controle de Acessibilidade em Vias Públicas e Mo- Normas técnicas (citadas na página 136).
biliário Urbano. Comissão Permanente de Acessibi-
lidade – CPA. São Paulo. Prefeitura Municipal de São NBR 9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de
Paulo, 2003. deficiências a edificação, espaço, mobiliário e equi-
pamento urbano, Associação Brasileira de Normas
Critérios de Sinalização Diversos. CET/GPV/Nor- Técnicas - ABNT, 1994.
mas. Companhia de Engenharia de Tráfego, São Pau-
lo, 1999. O Transporte na Cidade do Século 21. In 12º Con-
gresso Brasileiro de Transportes e Trânsito. Associa-
Guia de Acessibilidade em Edificações. Comissão ção Nacional de Transportes Públicos – ANTP, 1999.
Permanente de Acessibilidade – CPA. São Paulo. www.antp.org.br
Prefeitura do Município de São Paulo, 2002.
Pedestrian Facilities Guidebook – incorporating pe-
Guia para Reconstruir as Calçadas do Centro e dos destrians into Washington´s transportation system.
Bairros Centrais. Prefeitura do Município de São Washington State Department of Transportation.
Paulo. São Paulo, 2002. Washington, EUA, 1997.
Lifting Platforms for the Disabled – ISO/TC Pesquisa Origem-Destino – Região Metropolitana
178/WG3. International Organization for Standardi- de São Paulo. Metro SP. Secretaria dos Transportes
zation – ISO, Março, 1995. Metropolitanos, São Paulo, 1999.
Legislação vigente (citadas na página 125). Portland Pedestrian Design Guide. Office of Trans-
portation Engineering and Development Pedestrian
Manual Técnico de Arborização Urbana. Secretaria Transportation Program. Portland, 1998.
do Verde e Meio Ambiente. São Paulo. Prefeitura
Municipal de São Paulo, 2003. Resoluções CPA (citadas na página 136).
Mobilidade e Cidadania. Afonso, N. S.; Badini, C.; Técnica para linguagem em Braille nos elevadores,
Gouvêa, F. São Paulo. ANTP, 2003. Resolução CPA/SEHAB-G/004/2000.
• Devem estar de acordo com o item "portas" deste Desníveis na circulação horizontal
roteiro.
• Desnível até 0,5 cm - Não requer tratamento es-
Dispositivos pecial.
• Desnível entre 0,5 cm e 1,5 cm - Deve ser tratado
• Devem ser instalados com altura entre 0,80 m e em forma de rampa com inclinação máxima de
1,00 m. 1:2 (50%).
• Inclinação transversal - Deve ser Inclinação admissível em Desníveis máximos de Número máximo de
no máximo de 2% para ambientes cada segmento de rampa (i) cada segmento de rampa (H) segmentos de rampa
internos e de 3% para ambientes ex-
ternos. 5,00% (1:20) 1,50 m -
• Inclinação longitudinal - Deve es- 5,00% (1:20) < i ≤ 6,25% (1:16) 1,00 m -
6,25% (1:16) < i ≤ 8,33% (1:12)* 0,80 m 15
tar de acordo com a tabela ao lado:
* Nota: Para inclinações entre 6,25% e 8,33% deve-se
prever áreas de descanso nos patamares a cada 50,00 m.
• Deve haver parada programada nos patamares ou • Altura média de visibilidade - Cerca de 1,15 m.
pelo menos a cada 3,20 m de desnível. • Trincos e maçanetas do tipo alavanca, com altura
• Deve haver barras de proteção, guarda-corpo e as- entre 0,40 m e 1,20 m do piso.
sento escamoteável.
• A plataforma não deve obstruir a escada. Dispositivos
• Deve haver sinalização visual demarcando a área
para embarque e o limite da projeção do percurso • Interruptor - De 0,60 m a 1,00 m
do equipamento aberto ou em funcionamento. • Campainha/alarme - De 0,60 m a 1,00 m
• Tomada - De 0,40 m a 1,00 m
• Comando de janela - De 0,60 m a 1,20 m
• Maçaneta de porta - De 0,80 m a 1,00 m
PORTAS, JANELAS E DISPOSITIVOS
• Comando de aquecedor - De 0,80 m a 1,20 m
• Registro - De 0,80 m a 1,20 m
Portas
• Interfone - De 0,80 m a 1,20 m
• Quadro de luz - De 0,80 m a 1,20 m
• Portas com vão livre mínimo de 0,80 m e altura
• Dispositivo de inserção e retirada de produtos -
mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais fo-
De 0,40 m a 1,20 m
lhas, pelo menos uma delas deve ter vão livre de
• Comando de precisão - De 0,80 a 1,00 m
0,80 m.
• Pelo menos 5% do total de sanitários adaptados, • Deve estar instalado entre 0,78 m e 0,80 m medi-
com no mínimo 1 para cada sexo. do da borda superior até o piso e ter altura inferior
• Deve estar localizado em rota acessível. livre de 0,73 m.
• Dimensão mínima do boxe - Deve ser de 1,70 m • Deve ter torneira do tipo monocomando, com ala-
x 1,50 m. vanca, célula fotoelétrica ou similar.
• Deve haver área de transferência lateral, frontal e • Não pode haver coluna ou gabinete.
diagonal de no mínimo 0,80 m x 1,20 m. • Barra de apoio - Deve ser instalada junto ao lava-
• Deve haver área de giro de 1,50 m de diâmetro. tório e na mesma altura.
• Porta deve atender ao item "portas" deste roteiro. • Acessórios - Devem estar instalados entre 0,80 m
• Símbolo Internacional de Acesso (SIA). e 1,20 m.
• Espelho - Quando instalado na posição vertical,
Bacias Sanitárias sua borda inferior deve estar a 0,90 m do piso.
Quando estiver inclinado a 10º, sua borda inferior
• Deve estar instalada a uma altura de 0,46 m, me- deve estar a 1,10 m do piso.
dida da borda superior até o piso.
• Válvula de descarga - Deve estar instalada com al- Mictório
tura máxima de 1,00 m do piso e deve ser aciona-
da com leve pressão. • Deve estar instalado entre 0,60 m e 0,65 m do
• Papeleira – Quando embutida, deve estar instala- piso.
da entre 0,50 m e 0,60 m do piso; a de sobrepor • Válvula de descarga - Deve estar instalada com al-
deve estar instalada entre 1,00 m a 1,20 m do tura máxima de 1,00 m do piso.
piso. • Barras de apoio - Devem estar fixadas a 0,75 m do
• Barras de apoio - Devem ser fixadas a 0,75 m do piso e ter comprimento de 0,70 m. A distância en-
piso e ter comprimento mínimo de 0,80 m. A bar- tre as barras deve ser de 0,60 m.
ra lateral deve avançar 0,50 m em relação ao limi-
te frontal da bacia e estar distante do eixo da ba- Chuveiro
cia no máximo 0,40 m.
• Dimensões mínimas do boxe do chuveiro devem
Barras de apoio ser 0,90 m x 0,95 m. No piso, o desnível máximo
admitido é 1,5 cm.
• Devem ter seção circular entre 3,0 cm e 4,5 cm. • Banco de apoio - Deve ter profundidade de 0,45
• Devem estar no mínimo 4,0 cm de distância da m e altura de 0,46 m do piso.
parede. • Barra de apoio vertical - Deve ser fixada na pare-
• Devem ser feitas de material resistente e com bor- de de encosto do banco a 0,75 m do piso e deve
das arredondadas. ter no mínimo 0,70 m de comprimento.
• Barra de apoio em "L" - Deve ser fixada na parede
lateral a 0,75 m do piso e ter no mínimo 0,70 m
de comprimento em cada segmento.
Balcões de Atendimento
Capacidade total de assentos Espaço para PCR Assento para PMR Assento para PO
Até 25 1 1 1
De 26 a 50 2 1 1
De 51 a 100 3 1 1
De 101 a 200 4 1 1
De 201 a 500 2% do total 1% 1%
10 espaços, mais 1%
De 501 a 1.000 1% 1%
do que exceder 500
15 espaços, mais 0,1% 10 assentos, mais 0,1% 10 assentos, mais 0,1%
Acima de 1.000
do que exceder 1.000 do que exceder 1.000 do que exceder 1.000
Espaços para pessoa em cadeira de rodas (PCR) e as- • Espaços para PCR, assentos para PMR e PO - De-
sentos para pessoa com mobilidade reduzida (PMR) vem garantir segurança, conforto, boa visibilidade
e pessoa obesa (PO) e acústica.
• Espaços para PCR, assentos para PMR e PO - De-
• Espaço reservado para PCR com dimensões míni- vem estar localizados em local de piso plano hori-
mas de 0,80 m de largura e 1,20 m de compri- zontal.
mento.
• Assento reservado para PMR com espaço livre
frontal de no mínimo 0,60 m. Palco, bastidores e camarins
• Assentos reservados para PO com largura equiva-
lente à de dois assentos adotados no local e espa- • Deve haver rota acessível ao palco e bastidores.
ço livre frontal mínimo de 0,60 m. • Rota através de equipamento eletromecânico -
• Sinalização indicando a localização do(s) espa- Deve atender os itens específicos já mencionados
ço(s) e assento(s) reservado(s) na bilheteria e no neste roteiro.
local. • Rota através de rampa - Deve possuir largura míni-
• Espaço(s) e assento(s) reservado(s) - Devem estar ma de 0,90 m, inclinação máxima de 1:6 (16,66%)
localizados em rota acessível vinculada à rota de para desníveis de até 0,60 m de altura ou inclina-
fuga. ção máxima de 1:10 para vencer desníveis supe-
• Espaços para PCR, assentos para PMR e PO - De- riores a 0,60 m. Deve possuir guia de balizamen-
vem ser distribuídos nos diferentes setores, com as to, não sendo necessária a instalação de guarda-
mesmas condições de serviço e possuir cadeira la- corpo e corrimão.
teral para acompanhante. • Palco - Deve haver piso tátil de alerta na beira.
Vegetação Semáforos
• Vegetação - Não deve obstruir a circulação na fai- • Semáforos - O dispositivo de acionamento deve es-
xa livre. tar entre 0,80m e 1,20m do piso.
• Devem ser evitadas plantas venenosas ou com es- • Semáforos sonoros - Devem ser instalados em vias
pinho em áreas de circulação. E plantas cujas rai- públicas de grande volume de tráfego ou onde
zes possam danificar o pavimento do passeio ou haja grande concentração de pessoas com defici-
prejudicar os elementos de drenagem. ência visual.