Apostila de Consolidao

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ndice
Apresentao e Agradecimentos ......................................................... 03 Novo Nascimento .................................................................................. 04 Nosso Passado ....................................................................................... 08 O pecado ................................................................................................. 11 Santidade .................................................................................................. 15 A relevncia do perdo .......................................................................... 18 Comunho dos Santos .......................................................................... 22 O culto como opo de vida ................................................................ 25 Estudos Adicionais ................................................................................ 32 o o o o A Igreja que Disciplina ............................................................. 32 Dzimo e a Redeno por Pr. Luciano Subir .................. 38 Profisso de F da Comunidade de Cristo ............................44 Plano de Leitura anual da Bblia ..............................................45

Apresentao
Voc j deve ter passado pelo nosso livreto denominado Bem vindo a sua nova vida em Cristo, e esperamos que tenha tomado a deciso de se batizar, pois somente assim poderemos continuar nossa jornada pelo caminho que a perfeio em Cristo Jesus. Trilhamos por esse caminho por meio do discipulado pessoal, onde um cristo indicado pela liderana da Comunidade de Cristo repassar para voc os ensinamentos que ele recebeu quando tomou a deciso de servir Jesus atravs do nosso ministrio. Certa feita Jesus disse: Joo 14:6 Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ningum vem ao Pai, a no ser por mim. Nosso desejo ensin-lo como andar com Jesus em sua nova opo de vida, designamos para tal tarefa alguns Anjos da Guarda, esses j esto h algum tempo na caminhada crist, e por isso possuem uma certa experincia e conhecimento, o que os torna aptos em ajud-lo a se manter firme no caminho de Deus. No Livro de Atos, mais especificamente no captulo 16, temos a histria de uma jovem possessa de um esprito adivinhador, que resolveu seguir o apstolo Paulo, que na oportunidade estava acompanhado de alguns discpulos entre eles estava Silas e Timteo. A jovem enquanto os seguia dizia em alta voz: Atos 16:17 Essa moa seguia a Paulo e a ns, gritando: "Estes homens so servos do Deus Altssimo e lhes anunciam o caminho da salvao. Alm de ajud-lo em se manter firme na caminhada, almejamos que voc tambm se torne um verdadeiro servo de Deus e que conseqentemente anuncie o caminho da salvao a todos aqueles a quem Deus lhe propiciar oportunidade para faz-lo. Gostaramos de salientar baseado no fato ocorrido com a jovem citada anteriormente, que at mesmo espritos em trevas, demnios, conhecem aqueles que so servos e anunciam o caminho da Salvao em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador. Desejamos no poder que h no nome de Jesus, que voc tenha uma jornada cheia de alegria, paz e muita experincia com Deus.

Agradecimento
Gostaramos de denotar nosso profundo agradecimento ao pastor Aluzio A. Silva do Ministrio Videira, pois nossa apostila foi baseada em parte no livro Curso de Consolidao da Editora Videira, preparado pelo amado irmo. Do livro denominado Anjo da Guarda da mesma editora e autor, fizemos uso da terminologia Anjos da Guarda. Nosso muito obrigado pela permisso de utilizarmos o material. Esse material no tem fins comerciais. Estendemos nossos agradecimentos s irms Rosely Pereira, diaconisa Denise Crispim Tavares Barbosa, ao Pr. Laercio Galvan e a todos que apoiaram na elaborao desse material, o qual reconhecemos, ser de grande edificao queles que estiverem iniciando sua caminhada crist. Que Deus os abenoe! Conselho de Lderes

1. Novo Nascimento
Um homem chamado Nicodemos procurou Jesus durante a noite para buscar a resposta do que deveria fazer para entrar no reino de Deus, porm ele no foi objetivo, mas evasivo em sua abordagem, analisemos o desenvolvimento do dilogo: Joo 3:1 Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. 2 Ele veio a Jesus, noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ningum pode realizar os sinais miraculosos que ests fazendo, se Deus no estiver com ele". 3 Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ningum pode ver o Reino de Deus, se no nascer de novo". 4 Perguntou Nicodemos: "Como algum pode nascer, sendo velho? claro que no pode entrar pela segunda vez no ventre de sua me e renascer!5 Respondeu Jesus: "Digo-lhe a verdade: Ningum pode entrar no Reino de Deus, se no nascer da gua e do Esprito. 6 O que nasce da carne carne, mas o que nasce do Esprito esprito. 7 No se surpreendam pelo fato de eu ter dito: necessrio que vocs nasam de novo. 8 O vento sopra onde quer. Voc o ouve, mas no pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Esprito. 9 Perguntou Nicodemos: "Como pode ser isso?" 10 Disse Jesus: "Voc mestre em Israel e no entende essas coisas? 11 Asseguro-lhe que ns falamos do que conhecemos e testemunhamos do que vimos, mas mesmo assim vocs no aceitam o nosso testemunho. 12 Eu lhes falei de coisas terrenas e vocs no creram; como crero se lhes falar de coisas celestiais? Jesus afirmou a Nicodemos que o nascer de novo poderia ser compreendido dentro do prprio contexto em que vivia, ou seja, eram coisas terrenas, visveis aos olhos de todos, mas Nicodemos denotou total falta de entendimento do que seria realmente nascer de novo. Definitivamente, nascer de novo no era voltar pro ventre da me, Jesus disse que isso deveria ocorrer por meio da gua e do Esprito. gua aponta para a deciso que tomamos quando decidimos nos batizar, dar o nosso testemunho pblico da f que temos na eficcia do sacrifcio vicrio do nosso Senhor Jesus Cristo, por meio do qual temos vida eterna e paz com Deus. Nascer do Esprito trata-se de uma obra sobrenatural, ser feito habitao, casa espiritual para o Esprito Santo (1 Corntios 6:19; Efsios 2:22; 1 Pedro 2:5), sem esse selo (Efsios 1:13; 4:30) inexistiria salvao, pois outrora estvamos mortos em nossos pecados e delitos, ramos filhos da perdio, mas recebemos da parte de Deus graa, favor imerecido, jamais baseado em nossas prprias virtudes, mas na misericrdia de Deus manifesta na pessoa de seu Filho Jesus, isso denotado como um dom, presente de Deus a ns, conforme Efsios 2:1-9. Vamos buscar entendimento quanto ao novo nascimento e seu desenvolvimento. 1. A Condio de um ser - humano sem Deus O texto em Efsios 2:1SS, afirma que o homem sem Deus considerado morto, mesmo estando vivo. Voc pode no entender num primeiro momento, porm justamente o que ensina as Escrituras Sagradas: Efsios 2:1 Vocs estavam mortos em suas transgresses e pecados,... O pecado tem conseqncias desastrosas na vida das pessoas de um modo geral, e o principal o que declara o livro do profeta Isaas no captulo 59:2 Mas as suas maldades separam vocs do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocs o rosto dele, e por isso ele no os ouvir. Primeiro faz separao, segundo nos acomete de cegueira, a ponto de no conseguirmos ver Deus e por fim declara que Ele no ouve as oraes dos pecadores. Talvez esteja permeando em sua mente a possibilidade de um exagero teolgico, afinal voc antes de se encontrar com Jesus, mantinha f em Deus, era at mesmo religioso, alm disso, fazia boas obras, dava esmolas e procurava fazer o bem para o prximo. Veja! O que diz o Senhor nosso Deus:

Efsios 2:4 Todavia, Deus, sendo rico em misericrdia, pelo grande amor com que nos amou, 5 deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estvamos mortos em transgresses -- pela graa vocs so salvos. 6 Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, 7 para mostrar, nas eras que ho de vir, a incomparvel riqueza de sua graa, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. 8 Pois vocs so salvos pela graa, por meio da f, e isto no vem de vocs, dom de Deus; 9 no por obras, para que ningum se glorie.. Romanos 3:10 Como est escrito: No h nenhum justo, nem um sequer; 11 no h ningum que entenda, ningum que busque a Deus. 12 Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inteis; no h ningum que faa o bem, no h nem um sequer. Este o estado de todo ser - humano antes do novo nascimento, morto e totalmente apartado da vida de Deus, destinado a viver nessa terra uma vida intil aos olhos de Deus. 2. O Novo Nascimento Algo maravilhoso comea ocorrer de modo que voc e aqueles que vivem contigo percebem dia aps dia, o corao do homem sem Deus, enganoso e corrompido conforme diz - Jeremias 17: 9 O corao mais enganoso que qualquer coisa e sua doena incurvel. Quem capaz de compreend-lo? experimenta uma mudana diria. A Palavra em Ezequiel 36:26 Darei a vocs um corao novo e porei um esprito novo em vocs; tirarei de vocs o corao de pedra e lhes darei um corao de carne. efetivamente se cumpre na vida de todos que tomam a deciso pelo batismo e se tornam discpulos de Jesus. O Esprito Santo que j convencia-nos do pecado, da justia e do juzo (Joo 16:8), agora passa a nos guiar pelo caminho de toda verdade (Joo 16:13). 3. Essa nova vida verdadeiramente livre Romanos 6:17 Mas, graas a Deus, porque, embora vocs tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de corao forma de ensino que lhes foi transmitida. 18 Vocs foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justia. 19 Falo isso em termos humanos por causa das suas limitaes humanas. Assim como vocs ofereceram os membros dos seus corpos em escravido impureza e maldade que leva maldade, ofeream-nos agora em escravido justia que leva santidade. Livres do pecado que tenazmente, constantemente nos assedia (Hebreus 12:1). Assdio significa que um stio, um cerco foi preparado em torno de algum com insistncia impertinente, visando captur-lo, tomar para si. Pensemos mais um pouco sobre a questo, sabemos que para capturarmos algum ou um animal, necessitamos conhecer seus hbitos, fraquezas e pontos fortes, depois estabelecemos a estratgia mais apropriada, quase sempre o resultado eficaz. Isso acontece conosco quando samos para pescar, caar, etc. O fato que sempre planejamos nossas aes, seja de modo formal ou no. No mundo espiritual no diferente, nosso arquiinimigo planeja suas aes, a diferena que as estratgias de Satans projetaram a raa humana no pecado, sim, somos todos escravos do pecado. Mas, louvado seja Deus em Cristo Jesus, pois s Ele capaz de nos libertar das garras do diabo assim que descreve o livro de Joo 8:36 Portanto, se o Filho os libertar, vocs de fato sero livres. - Romanos 6:20 Quando vocs eram escravos do pecado, estavam livres da justia. 21 Que fruto colheram ento das coisas das quais agora vocs se envergonham? O fim delas a morte! 22 Mas agora que vocs foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva santidade, e o seu fim a vida eterna. 23 Pois o salrio do pecado a morte, mas o dom gratuito de Deus a vida eterna em* Cristo Jesus nosso Senhor. 4. Uma nova criatura - Como voc pode ter a certeza de que nasceu de novo? 4.1. Existem quatro aspectos que demonstram o novo nascimento: 4.1.1. Voc sente que suas prioridades esto mudando e toma uma deciso pessoal, prpria de no continuar confiando em si mesmo e nem deixar que os antigos hbitos dominem a sua vida. Tito 3: 3 Outrora ns tambm ramos insensatos, desobedientes, enganados e escravizados por toda espcie de paixes e prazeres. Vivamos em maldade e inveja, sendo detestveis e odiando-nos uns aos outros. 4 Mas quando se

manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, 5 no por causa de atos de justia por ns praticados, mas devido sua misericrdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Esprito Santo, 6 que ele derramou sobre ns generosamente, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, 7 a fim de que, justificados por sua graa, nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperana da vida eterna. - 2 Corntios 5: 15 E ele morreu por todos para que aqueles que vivem j no vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 4.1.2. Voc recebeu um novo corao, que sensvel a Deus e ao que Ele quer para voc. H um desejo em seu corao de manter um relacionamento mais profundo com Deus. Voc sente a necessidade de conhecer e obedecer a voz de Deus, mesmo, ainda, sendo incapaz de faz-lo. - Ezequiel 36:26 Darei a vocs um corao novo e porei um esprito novo em vocs; tirarei de vocs o corao de pedra e lhes darei um corao de carne. 4.1.3. O seu esprito que antes estava morto foi vivificado para Deus, pelo poder do Esprito Santo. Voc j percebe as coisas espirituais. - Romanos 6:6 Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destrudo, e no mais sejamos escravos do pecado;... 4.1.4. Voc sente a necessidade de que Deus esteja no centro da sua vida e no mais voc. Que o controle esteja nas mos dEle e no em suas mos. Quando a vida de Deus est em ns, queremos que essa vida cresa a cada dia e medida que isso acontece, somos mais sensveis sua palavra e sua voz. - Glatas 2:19 Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. 20 Fui crucificado com Cristo. Assim, j no sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela f no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. - Romanos 6:11 Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. 5. Jesus vive em voc! Tome posse dessa verdade, creia que isso real e desfrute das promessas de Deus para voc. Se antes o pecado alimentava a sua alma, agora voc anseia por justia, deseja servir o Senhor Jesus ao invs de servir a si mesmo. A sua compreenso da vida est e vai continuar mudando! Voc ir se tornar uma nova pessoa, melhor a cada dia. Quando voc recebeu a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida, houve alegria no cu. Lucas 15:7 Eu lhes digo que, da mesma forma, haver mais alegria no cu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que no precisam arrepender-se. Ser cristo no pertencer a uma religio, mas sim viver com Cristo! No uma imposio de normas de fora para dentro, mas uma transformao de dentro para fora. uma conseqncia da obra do Esprito Santo de Deus em ns, em virtude do nosso amor e obedincia palavra de Deus. 5.1. O que acontece na converso 5.1.1. A nova vida nos dada pelo amor, graa e misericrdia de Deus: As boas obras no salvam. Deus que nos coloca nos lugares celestiais em Cristo Jesus, NEle somos adotados como filhos de Deus e por Ele passamos a viver uma nova vida. 2 Corntios 5: 17 Portanto, se algum est em Cristo, nova criao. As coisas antigas j passaram; eis que coisas novas surgiram! 5.1.2. Os nossos pecados foram perdoados: Jeremias 31:34 Ningum mais ensinar o seu prximo nem ao seu irmo, dizendo: Conhea o Senhor, porque todos eles me conhecero desde o menor at o maior. Diz o Senhor. - Salmos 103:12... e como o Oriente est longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de ns as nossas transgresses. Colossenses 2:13 Quando vocs estavam mortos em pecados e na incircunciso da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgresses, 14 e cancelou a escrita de dvida, que consistia em ordenanas, e que nos era contrria. Ele a removeu, pregando-a na cruz,...

5.1.3. Tornamo-nos filhos de Deus: Joo 1:12 Contudo, aos que a receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus,... l 5.1.4. Praticamos boas obras: Efsios 2:10 Porque somos criao de Deus realizada em Cristo Jesus para fazer boas obras, as quais Deus preparou de antemo para que ns as praticssemos. No fazemos boas obras para sermos chamados de filhos de Deus; pelo contrrio, por sermos filhos de Deus em Cristo Jesus, que fazemos boas obras. 6. Temos uma nova vida 6.1. Caractersticas dessa nova vida: 6.1.1. eterna e prometida por Deus: Joo 3:16 Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unignito para que todo o que nele crer no perea, mas tenha a vida eterna. - Tito 1:1 - "Paulo, servo a de Deus e apstolo de Jesus Cristo para levar os eleitos de Deus f e ao conhecimento da verdade que conduz piedade; 2 uma f e um conhecimento que se fundamentam na esperana da vida eterna, a qual o Deus que no mente prometeu antes dos tempos eternos. 6.1.2. de vitria em meio s lutas: Romanos 8:35 Quem nos separar do amor de Cristo? Ser tribulao, ou angstia, ou perseguio, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36 Como est escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todo o dia; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.. - Joo 16:33 Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocs tenham paz. Neste mundo vocs tero aflies; contudo, tenham nimo! Eu venci o mundo. 6.1.3. Abundante: Joo 10:10 O ladro vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. 6.1.4. Selada com o Esprito Santo de Deus: Efsios 1:13 - "Nele, quando vocs ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocs foram selados com o Esprito Santo da promessa.

2. Nosso Passado
Voc uma nova criatura em Jesus Cristo, mas tem um passado e algumas situaes e costumes, que no condizem com a palavra de Deus. Para avanarmos em direo a Deus, atravs de Jesus Cristo, temos que encerrar as prticas antigas que no agradam a Deus e no trazem bnos para nossas vidas. 1. Trabalhando com o passado 1.1. O que tratar em relao ao passado? A Bblia nos mostra alguns homens que tomaram a atitude de encerrar com as prticas antigas: 1.1.1. Admiti-lo e mudar de atitude: 1 Timteo 1:12 Dou graas a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me deu foras e me considerou fiel, designando-me para o ministrio, 13 a mim que outrora havia sido blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericrdia, porque o fiz por ignorncia e na minha incredulidade; 14 contudo, a graa de nosso Senhor transbordou sobre mim, juntamente com a f e o amor que esto em Cristo Jesus. 15 Esta afirmao fiel e digna de toda aceitao: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. 16 Mas, por isso mesmo alcancei misericrdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse sua pacincia ilimitada, como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna. 17 Ao Rei eterno, ao Deus nico, imortal e invisvel, sejam honra e glria para todo o sempre. Amm. - Nem sempre possvel corrigir problemas que geramos em nosso passado, que tenha lesado algum. importante verificar se existe de fato arrependimento, o qual ser suficiente para obter-se a paz e justificao da parte de Deus, mesmo quando o corrigir a situao encontrar-se fora de nossas possibilidades. Arrependimento aqui, transformao de mente, mudana de atitude, uma firme deciso de jamais utilizar tal procedimento novamente. a. Cessar com procedimentos injustos: Fraude, furto, apropriao de objetos de outros (mesmo que sejam emprestados), ou seja, devolva tudo o que no for seu. Dvidas! Se voc j tomou a deciso, em seu corao, de liquid-las, e ainda no tem como faz-lo, ore e pea a direo de Deus para isso. Devemos saldar os nossos dbitos e perdoar aqueles que nos devem. No podemos deixar de pagar as nossas dvidas porque nos convertemos a Deus e fomos perdoados por Ele. Se Deus nos salvou em Cristo Jesus, a justificao que procede de Jesus nos tornou justos, e se somos justos preciso fazer justia restituindo a quem temos lesado. Eis alguns exemplos: Lucas 19: 8 Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: "Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de algum extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais. - Romanos 13:8 No devam nada a ningum, a no ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama a seu prximo tem cumprido a lei. - Mateus 6:12 Perdoa as nossas dvidas, assim como perdoamos aos nossos devedores... Haver situaes em que precisaremos de aconselhamento mais especfico junto aos pastores, pois iremos deparar com dvidas impagveis, algumas geradas por juros abusivos, outras por uma legislao tributria insacivel e injusta, etc. 1.1.2. Novos convertidos em feso: Por terem tido uma mudana no seu interior, lanaram fora, objetos ligados a velhos costumes, pois no havia mais lugar para aquela prtica nas suas vidas. - Atos 19:19 Grande nmero dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este chegou a cinqenta mil dracmas. - de grande importncia a quebra de vnculos com coisas do passado, que no agradam a Deus. Agora voc uma nova pessoa em Cristo. - 2 Corntios 5:17 Portanto, se algum est em Cristo, nova criao. As coisas antigas j passaram; eis que coisas novas surgiram! Aguarde para comentar sobre idolatria de um modo geral no final do ponto 1.1.4., onde se encontra uma observao a respeito do assunto. 1.1.3. O que estiver ligado a dolos: 1 Tessalonicenses 1:9... pois eles mesmos relatam de que maneira vocs nos receberam, como se voltaram para Deus, deixando os dolos a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro,... 1 Joo 5:21 Filhinhos, guardem-se dos dolos. - Deuteronmio 5:8 No fars para ti nenhum dolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no cu, na terra ou nas guas debaixo da terra... - 12:30... e depois que elas forem

destrudas, tenham cuidado para no serem enganados e para no se interessarem pelos deuses delas, dizendo: Como essas naes servem os seus deuses? Faremos o mesmo! - Salmos 16:4 Grande ser o sofrimento dos que correm atrs de outros deuses. No participarei dos seus sacrifcios de sangue, e os meus lbios nem mencionaro os seus nomes. 1.1.4. Deus condena a idolatria: xodo 20:4 No fars para ti nenhum dolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no cu, na terra, ou nas guas debaixo da terra. 5a No te prostrars diante deles nem lhes prestars culto, porque eu, o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso,... - Salmos 115:4 Os dolos deles, de prata e ouro, so feitos por mos humanas. 5 Tm boca, mas no podem falar, olhos, mas no podem ver; 6 tm ouvidos, mas no podem ouvir, nariz, mas no podem sentir cheiro; 7 tm mos, mas no podem apalpar, ps, mas no podem andar; e no emitem som algum com a garganta. 8 Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam. - Apocalipse 21: 8 Mas os covardes, os incrdulos, os abominveis, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiaria, os idlatras e todos os mentirosos -- o lugar deles ser no lago de fogo que arde com enxofre. Esta a segunda morte. - Se Cristo vive em ns no necessitamos de imagens, amuletos, santinhos, pedras, supersties, consulta a signos, ou qualquer outra coisa, para "reger a nossa vida. - Romanos 8:31 Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus por ns, quem ser contra ns? - A palavra IDOLATRIA possui vrios significados: culto a dolos, admirao exagerada, amor excessivo. Pode ser um carro, a profisso, filhos, roupas, dinheiro, enfim, tudo o que colocamos no lugar de Deus. Obs.: Lembre-se sempre: nada deve competir com Deus em nossas vidas. preciso objetivar depender apenas e totalmente de Deus. 1.1.5. Coisas impuras ou malignas: Tudo o que tiver uma ligao clara com o pecado deve ser abolido. Ore ao Senhor! O Esprito Santo de Deus ir lhe convencer sobre tudo o que voc deve se desfazer. Romanos 13:11 Faam isto, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocs despertarem do sono, porque agora a nossa salvao est mais prxima do que quando cremos. 12 A noite est quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz. 13 Comportemo-nos com decncia, como quem age luz do dia, no em orgias e bebedeiras, no em imoralidade sexual e depravao, no em desavena e inveja. 14 Pelo contrrio, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e no fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne. Voc melhor do que qualquer outra pessoa sabe o que deve ser totalmente rejeitado em sua vida, hbitos que fazem mal para voc e outros de um modo geral. 1.1.6. Devemos concluir atitudes e estilos de vida imprprios: Muitas vezes, o que imprprio pode at ser legalmente permitido. a. Concubinato: Deve ser concludo com a deciso de se casarem para viverem de acordo com as leis vigentes do pas e a palavra de Deus. Havendo circunstncias limitantes que impeam a formalizao do casamento, o casal dever buscar aconselhamento junto aos pastores. b. Cigarro, bebidas alcolicas, jogos de loteria, etc.: So coisas legais, mas imprprias para a vida de qualquer pessoa e em especial para um cristo. Portanto, devem ser abandonadas! Se voc no tiver fora para isso, procure ajuda com a pessoa designada para ser o seu Anjo da Guarda. preciso abandonar tudo aquilo que milita contra a nossa sade e o bem estar de um modo geral, pois os filhos de Deus primam por tudo aquilo que de fato edifica suas vidas e a do prximo. Quanto aos jogos, nossa esperana deve sempre estar no Senhor que fez o cu e a terra e tudo que nela h. Alm disso, no podemos em s conscincia alimentar um sistema (jogos de azar) que escraviza e adoece milhares de pessoas no mundo. c. Atividades comerciais que comprometam a imagem do cristo devem ser deixadas. Os assuntos tratados neste captulo fazem parte de um processo, o qual denominamos de santificao, e essa deciso deve ser imediata: a sua deciso de querer mudar! Talvez voc no tenha como mudar de imediato, mas deve objetivar essa mudana por meio da orao e uma forte convico de que Deus ir direcionar seus passos, a fim de Ser honrado por meio de sua vida amado. Depois que voc concluir as suas pendncias com o passado, abandone-o! Filipenses 3:13 Irmos, no penso que eu mesmo j o tenha alcanado, mas uma coisa fao: esquecendo-me das coisas que ficaram para trs e avanando para as que esto adiante, 14

prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prmio da chamada celestial de Deus em Cristo Jesus. 15 Todos ns que alcanamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocs pensam de modo diferente, isso tambm Deus lhes esclarecer. 16 To somente vivamos de acordo com o que j alcanamos. Atividades Junto com o irmo designado para ser o seu anjo da guarda ore para que o Esprito Santo lhe mostre quais as prticas e objetos que voc deve quebrar vnculos. Tome a deciso e faa o que agrada a Deus. O que for difcil fazer neste momento, insira na sua deciso de santificar-se a Deus, separando-se dessas coisas sem valor algum. Se houver necessidade, pea orientao ao seu pastor para que seja feito o processo de libertao desse passado. - Colossenses 1:10 E rogamos isto para que vocs vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agrad-lo, frutificando em toda a boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e 11 sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a fora da sua glria, para que tenham toda a perseverana e pacincia com alegria, 12 dando graas ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herana dos santos no reino da luz. 13 Pois ele nos resgatou do domnio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, 14 em quem temos a redeno, a saber, o perdo dos pecados. Durante a semana, inicie a leitura diria da Bblia:

Leia os textos na 1. Carta de Joo 2:15-17 e Lamentaes 3:19-26; e responda os itens abaixo: 1. Qual o significado do que eu li? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Como isso se aplica na minha vida? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

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3. O Pecado
1. Trate com o Pecado 1.1. O que pecado? 1.1.1. Como a Bblia define o pecado: Pecado errar o alvo! O alvo estabelecido na Palavra tudo aquilo que edifica, de boa fama e boa reputao. Erramos quando no atentamos vontade de Deus expressa em Sua Palavra e em nossos coraes. Jesus Cristo o alvo, modelo a todos os Seus discpulos. 1.1.2. O pecado fez a separao entre Deus e os homens: O pecado no faz parte dos sonhos de Deus para o homem. - Romanos 3: 26... isso para demonstrar sua justia no presente, a fim de ser justo e justificador daquele que tem f em Jesus. Quando Deus criou o homem, deu-lhe o poder de governar sobre toda a criao. Gnesis 1:28 Deus os abenoou, e lhes disse: Sejam frteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do cu e sobre todos os animais que se movem pela terra. - Mas determinou limites. 2:16 E o SENHOR Deus ordenou ao homem: Coma livremente de qualquer rvore do jardim, 17 mas no coma da rvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente morrer. Sabemos que Ado e Eva desobedeceram a vontade expressa por Deus e por isso precisaram sair do paraso e da presena de Deus. 1.1.3. A dvida a semente do pecado: Gnesis 3:1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou mulher: Foi isto mesmo que Deus disse: no comam de nenhum fruto das rvores do jardim? 2 Respondeu a mulher serpente: podemos comer do fruto das rvores do jardim, 3 mas Deus disse: No comam do fruto da rvore que est no meio do jardim, nem toquem nele; do contrrio vocs morrero. 4 Disse a serpente mulher: Certamente no morrero! 5 Deus sabe que no dia em dele comerem, seus olhos se abriro, e vocs, como Deus, sero conhecedores do bem e do mal. 6 Quando a mulher viu que a rvore parecia agradvel ao paladar, era atraente aos olhos e, alm disso, desejvel para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu ao seu marido, que comeu tambm. Quando duvidamos da veracidade da palavra de Deus para ns, somos presas fceis para o pecado. 1.1.4. A F e a obedincia na palavra de Deus nos afastam do pecado: A nossa relao com Deus baseia-se na confiana que temos nEle e na sua palavra. 1.1.5. O pecado produz morte: Romanos 6: 23 Pois o salrio do pecado a morte, mas o dom gratuito de Deus a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. Morte aqui deve ser interpretada quanto ausncia de Deus, que a Vida, o que como conseqncia advm maus hbitos, imoralidade, contendas entre outros que destroem os sentimentos e os hbitos mais nobres na vida de uma pessoa. 1.1.6. No devemos servir ao pecado: Romanos 6: 6 Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destrudo, e no mais sejamos escravos do pecado; - Temos muitos exemplos por citar para exemplificar essa escravido: alcolatras, fumantes, drogaditos, mentirosos, avarentos, etc. 1.2. Remisso dos pecados 1.2.1. O sacrifcio de Jesus nos remiu do pecado: 1 Pedro 3:18 Pois tambm Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Esprito,... Colossenses 1:13 Pois ele nos resgatou do domnio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,... o perdo de Deus que proporciona a redeno do nosso ser.

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1.2.2. A justia que procede do sacrifcio de Cristo nos concede vida eterna em detrimento do pecado: Romanos 5:21 - "de modo que, assim como o pecado reinou na morte, tambm a graa reine pela justia para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor. - 1 Corntios 15:22 Pois da mesma forma como em Ado todos morrem, em Cristo todos sero vivificados. - Romanos 3:23 pois todos pecaram e esto destitudos da glria de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente por sua graa, por meio da redeno que h em Cristo Jesus. 25 Deus o apresentou como sacrifcio para propiciao mediante a f, pelo seu sangue. Ele fez isto para demonstrar sua justia, porque, em sua tolerncia, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos -- 26 isso para demonstrar sua justia no presente, a fim de ser justo e justificador daquele que tem f em Jesus. 1.3. Como lidar com os pecados cometidos aps a converso? 1.3.1. Em Joo 1:29 vemos que: 29 No dia seguinte Joo viu a Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! 1 Joo 1: 8 Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a ns mesmos, e a verdade no est em ns. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustia. - Confessarmos tratar com o pecado, admitir, diante de Deus que erramos. Quando pecamos temos que assumir a nossa culpa e no fazer como no den, onde Ado, quando teve o seu pecado descoberto, colocou a culpa em Eva e ela na serpente. Gnesis 3: 11 E Deus perguntou: Quem lhe disse que voc estava nu? Voc comeu do fruto da rvore da qual lhe proibi comer? 12 Disse o homem: foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da rvore, e eu comi. 13 O Senhor Deus perguntou ento mulher: Que foi que voc fez? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. - Como pode Deus nos perdoar se no comunicamos a culpa e no nos arrependemos? Assumir no o suficiente! O arrependimento a chave que move o corao de Deus, devemos mudar de atitude. 1.3.2. O pecado nos separa de Deus: O pecado faz um muro de separao entre o homem e Deus, ao ponto de Ele no ouvir as suas oraes. Isaas 59:1 Vejam! O brao do Senhor no est encolhido, para que no possa salvar; e o seu ouvido to surdo que no possa ouvir, 2 mas as suas maldades separaram vocs do seu Deus; e os seus pecados esconderam de vocs o rosto dele, e por isso ele no os ouvir. - Joo 9: 31 Sabemos que Deus no ouve a pecadores, mas ouve ao homem que o teme e pratica a sua vontade. - Deus est sempre pronto para nos ouvir e atender, mas os nossos pecados nos afastam de Deus. - Provrbios 28:13 Quem esconde os seus pecados no prospera, mas quem confessa e os abandona, encontra misericrdia. 1.3.3. Pecado Oculto: Todos os pecados devem ser confessados, desde que esses nos venham memria. Portanto, devemos orar para que Deus traga luz os que nos forem ocultos. No guarde pecados consigo, abra-se diante do Pai, confesse, Ele est com Seus braos aberto para lhe perdoar e com o Seu corao pronto para lhe amar. Salmos 32: 3 Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. 4 Pois dia e noite a tua mo pesava sobre mim; minhas foras foram-se esgotando como em tempo de seca. 5 Ento reconheci diante de ti o meu pecado e no encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgresses ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 1.3.4. Atitudes diante do ato de pecar: 1 Joo 1:6 Se afirmarmos que temos comunho com ele, mas andarmos em trevas, mentimos e no praticamos a verdade. 7 Se, porm, andarmos na luz, como ele est na luz, temos comunho uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 8 Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a ns mesmos, e a verdade no est em ns. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustia. 10 Se afirmarmos que no temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra no est em ns. 1.3.5. Regras bsicas: Mateus 5:23 "Portanto, se voc estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmo tem algo contra voc, 24 deixe sua oferta ali, diante do altar, e primeiro v e reconcilie-se com seu irmo; depois volte e apresente sua oferta. 25 "Entre em acordo depressa com seu adversrio que pretende lev-lo ao tribunal. Faa isso enquanto ainda estiver com ele a caminho, pois, caso contrrio, ele poder entreg-lo ao juiz, e o juiz ao guarda, e voc poder ser jogado na priso. 26 Eu lhe garanto que voc no sair de l enquanto no pagar o ltimo centavo". - Deus est sempre pronto a nos

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perdoar, mas temos que aceitar o Seu perdo. Quando pecamos, ofendemos a Deus, mas podemos afetar outras pessoas tambm, ento: a. Se voc ofendeu a Deus, v diretamente a Ele, e em nome de Jesus e pea perdo. b. Se envolver, moralmente, outra pessoa, arrependa-se, pea perdo prpria pessoa e reconcilie-se. Nesse caso busque aconselhar-se anteriormente com seu discipulador. c. Em caso de dvida financeira: Romanos 13: 8 No devam nada a ningum, a no ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama a seu prximo tem cumprido a lei.. ORIENTAO AOS DISCIPULADORES: Leia Levtico 5:1-19; 6:1-5. Mesmo na lei havia uma flexibilidade quanto ao tipo de pecado e a oferta era normalmente condicionada as posses do ofensor. O texto em Levtico deve apenas servir como orientao e no aplicado como regra, lei, pois se assim procedermos anulamos a cruz de Cristo e a graa de Deus, e isso no nos devido. - Romanos 8:1 Portanto, agora j no h condenao para os que esto em Cristo Jesus,. preciso atentar para o princpio de que o devedor deva trazer consigo arrependimento e deciso de acertar suas dvidas conforme suas possibilidades, alm disso, preciso no colocar tropeos queles que desejem acertar pelo caminho da salvao. Oriente seus discpulos que correto pagar suas dvidas, porm no coloquem mais peso sobre o pecador que se arrepende. d. V diretamente a quem voc tenha pecado e solucione o caso. Se for contra Deus, contra o homem ou contra ambos, v e pea perdo tanto a um quanto a outro. e. No torne pblico o que foi feito em oculto e vice e versa. Ex: Se voc sentiu dio, secretamente, por algum, confesse ao nosso Deus, arrependa-se, e no seu corao e pea perdo. Mas se o dio for conhecido por outros, v pessoa diretamente e pea perdo. Procure aconselhar-se com seu discipulador. f. Trate apenas a parte que lhe cabe. Nunca envolva outras pessoas, nem trate as falhas das mesmas. Cada um deve se arrepender da parte que pela qual responsvel. 1.3.6. Aprendemos que a soluo : a. Admitir o seu pecado e confess-lo diante de Deus. b. Arrepender-se e abandonar o pecado. c. Reconciliar-se com a pessoa contra quem pecamos. d. Aceitar o perdo de Deus. e. Sentir-se como Deus assim o quer, perdoado e purificado de toda a injustia. f. Com isso, o muro que nos separa de Deus cai em runas! Atividades Durante a semana, consulte a sua bblia e anote as referncias que se encontram ao lado de cada palavra. Medite em como cada versculo se aplica sua vida e discuta com o seu discipulador no prximo encontro. O pecado deve ser: Confessado 1 Joo 1:9; Provrbios 28:13 Lamentado Salmos 38:18; Jeremias 3:21 Odiado Provrbios 8:13; Ams 5:15; Romanos 12:9 Rejeitado, Afastado J 11:14; Salmos 34:14; 2 Timteo 2:19; 1 Pedro 3:11; Evitado at em sua aparncia 1 Tessalonicenses 5:22 Evitado Salmos 4:4, Salmos 39:1 Resistido Habacuque 12:1 e 4 Mortificado Romanos 8:13, Colossenses 3:5 Totalmente destrudo Romanos 6:6

LEMBRE-SE: O amor de Deus infinitamente maior do que qualquer pecado que possamos cometer. Deus perdoa todos os que se entregam verdadeiramente a Ele.

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Romanos 8:1 Portanto, agora j no h condenao para os que esto em Cristo Jesus,... Voc e seu discipulador devem meditar nos textos abaixo relacionados e enquanto o fazem anote o que o Esprito Santo for ensinando-os: Romanos 6:17 Mas, graas a Deus, porque, embora vocs tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de corao forma de ensino que lhes foi transmitida. 18 Vocs foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justia. __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 1 Joo 3:9 Todo aquele que nascido de Deus no pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele no pode estar no pecado, porque nascido de Deus. __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ Romanos 5:8 Mas Deus demonstra seu amor por ns pelo fato de Cristo ter morrido em nosso favor quando ainda ramos pecadores. __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

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4. Santidade
Introduo Vivemos numa gerao rebelde, composta de indivduos que julgam ter o direito de pronunciar julgamento condenatrio sobre as autoridades. Os crentes no constituem exceo. Os membros da igreja criticam o grupo de louvor, o sermo, falta de espao, enfim, quase tudo. Rebeldia contra Deus no leva a nada, mas causa problemas graves, e d a Satans a oportunidade para nos atacar. Sendo Deus nosso comandante supremo, ordena-nos Ele: Entrem em forma e sigam-me. No levarei vocs tentao, mas livrarei vocs de todo o mal. Todavia dizemos: No, quero te seguir hoje! Assim, samos das fileiras, fazemos o que bem entendemos, e acabamos por colher frutos amargos em nosso dia a dia em funo da falta de obedincia a Deus. Para falarmos sobre santidade preciso iniciar por obedincia e consagrao, a parte que nos cabe nesse processo maravilhoso de separao do pecado, que nos conduz a viver uma vida abundante em alegria, contentamento, paz e de profunda comunho com Deus. Precisamos tambm definir os termos. Obedincia: definida como o ato de se submeter vontade de algum, no que se refere aos cristos, o ato de se submeter vontade de Deus e mais especificamente falando a vontade expressa por Deus na Bblia. Consagrao: o ato em que uma pessoa resolve dedicar sua vida a Deus, torn-la santa, separada para fazer a vontade de Deus. 1. Obedincia e Consagrao 1.1. A obedincia um ato de f: 1.1.1. Obedincia trata-se de uma caracterstica fundamental no povo de Deus: Romanos 1:5 Por meio dele e por causa do seu nome, recebemos graa e apostolado para chamar dentre todas as naes um povo para a obedincia que vem pela f. 6 E vocs tambm esto entre os chamados para pertencerem a Jesus Cristo. Nosso chamado em Deus, baseia-se na obedincia. 1.1.2. Segundo a Bblia devemos obedincia s pessoas em autoridade: Governo Civil - Romanos 13:1-5; I Timteo 2:1-4; I Pedro 2:13-16; Pais - Efsios 6:1-3; Marido - I Pedro 3:1, 2; Patro - I Pedro 2:18-21 e Lderes da igreja - Hebreus 13:17. 1.2. Obedincia e Consagrao geram bnos e o pecado nos afasta de Deus: 1.2.1. O resultado da obedincia e consagrao a santidade: Romanos 6:22 Mas agora que vocs foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva santidade, e o seu fim a vida eterna. Santidade baseia-se na deciso de separar nossas vidas para Deus, a conseqncia natural a vontade de Deus prevalecer em ns em detrimento do pecado, que agora no faz mais parte da nossa opo de vida e por isso somos galardoados com a vida eterna em Cristo Jesus. Mas, o que pecado? Talvez a mais simples das definies quanto ao significado do pecado seja aquela que melhor o esclarece: pecado errar o alvo. Acontece quando no conseguimos por em prtica a vontade de Deus expressa na Bblia e caracterizada em nossos coraes. (Ver captulo III, item 1) 1.2.2. Como vencer o pecado e obedecer vontade de Deus: O plano de Deus para o homem perfeito. O apstolo Paulo no livro de Romanos no captulo 12 afirma que a vontade de Deus boa e agradvel. Ele sempre tem o melhor para ns. Oposto a vontade de Deus temos Satans, nosso inimigo, este veio para roubar, matar e destruir as obras de Deus e isso inclui a comunho entre Deus e o homem. A Bblia diz que fomos criados a imagem e semelhana de Deus (Gnesis 1:26), Satans tem conhecimento de tal verdade,

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assim sendo, ele tenta avivar em ns a nossa natureza carnal corrompida pelo pecado a fim de nos fazer contrariar a vontade de Deus, errar o alvo e quanto mais erramos o alvo, menos nos assemelhamos a imagem de Deus expressa na vida do nosso Senhor Jesus Cristo. Este o alvo que devemos perseguir! A PERFEIO que h em Cristo Jesus: Filipenses 3: 12 No que eu j tenha obtido tudo isto ou tenha sido aperfeioado, mas prossigo para alcanar aquilo para o qual tambm fui alcanado por Cristo Jesus. 13 Irmos, no penso que eu mesmo j o tenha alcanado, mas uma coisa fao: esquecendo-me das coisas que ficaram para trs e avanando para as que esto adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prmio da chamada celestial de Deus em Cristo Jesus. 15 Todos ns que alcanamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocs pensam de modo diferente, isso tambm Deus lhes esclarecer. Devemos tambm colocar e pratica os frutos do Esprito relatados em Glatas 5: 22 Mas o fruto do Esprito amor, alegria, paz, pacincia, amabilidade, bondade, fidelidade, 23 mansido e domnio prprio. Contra essas coisas no h lei. 24 Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as paixes e desejos. 1.3. Estratgias do Inimigo 1.3.1. A Sagacidade e sutilezas de Satans: 2 Corntios 11:14 Isto no de admirar, pois o prprio Satans se disfara de anjo de luz. 1.3.2. Levanta falsos profetas que se baseiam em filosofias humanas: 2 Corntios 11:13 Pois tais homens so falsos apstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apstolos de Cristo. 14 Isto no de admirar, pois o prprio Satans se disfara de anjo de luz. 15 Portanto, no surpresa que os seus servos finjam que so servos da justia. O fim deles ser o que as suas aes merecem. - Colossenses 2: 8 Tenham cuidado para que ningum os escravize a filosofias vs e enganosas, que se fundamentam nas tradies humanas e nos princpios elementares deste mundo, e no em Cristo. - Efsios 4: 14... para que no sejamos mais crianas, levados de um lado para o outro pelas ondas, nem jogados para c e para l por todo vento de doutrina e pela astcia e esperteza de homens que induzem ao erro. 1.3.3. Induz os homens ao erro utilizando-se de seus prprios desejos carnais: Glatas 5:19 Ora, as obras da carne so manifestas: imoralidade sexual, impureza e lascvia; 20 idolatria e feitiaria; dio, discrdia, cimes, ira, egosmo, dissenses, faces 21 e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes j os adverti, que os que praticam essas coisas no herdaro o Reino de Deus. a maneira mais sutil utilizada por Satans, utilizar-se das prprias fraquezas e desejos dos homens. Ele deu mostras de seu oportunismo quando tentou Eva no jardim e tambm na tentao de Jesus no deserto. Com Eva, ele usou o desejo da mulher em ser igual a Deus, orgulho, vaidade, desejo pelo poder, curiosidade quanto ao desconhecido entre outros que poderamos especular aqui. Com Jesus, ele fracassou ao tentar o Senhor num momento de debilidade, leiamos: Mateus 4:1 Ento Jesus foi levado pelo Esprito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. 3 O tentador aproximou-se dele e disse: Se tu s Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pes. 4 Jesus respondeu: Est escrito: Nem s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. 5 Ento o diabo o levou cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: 6 Se tu s Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois est escrito: Ele dar ordens a seus anjos a teu respeito, e eles te seguraro com as mos, para que no tropeces em alguma pedra.7 Jesus lhe respondeu: Tambm est escrito: No tente o Senhor seu Deus. 8 Novamente, o diabo o levou a um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo e seu esplendor. 9 E lhe disse: Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares. 10 Jesus lhe disse: Retire-se, Satans! Pois est escrito: Adore o Senhor seu Deus e sirva somente a ele. 11 Ento o diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram. 1.3.4. Do desejo tentao e da tentao ao / O processo do pecado: Como observamos acima, Satans aproveita momentos de fraquezas e tambm nossas necessidades bsicas, todo seu esforo, objetiva em projetar-nos no desejo e da tentao, e por fim a caracterizao do ato pecaminoso que desagrada a Deus. Na maioria dos casos, o desejo e a tentao acabam deixando marcas profundas em nossa alma, e acabamos levando conosco em nossos pensamentos a ao, ou ato em relao ao objeto de desejo. Assim sendo, mesmo que no tenhamos trazido luz aquele desejo e tentao, o pecado se instala dentro de ns. Pensamos que Jesus se ateve a esse processo e suas conseqncias quando disse em Mateus 5:28... Qualquer que olhar para uma mulher para desej-la, j cometeu adultrio com ela em seu corao.

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1.3.5. Somos auxiliados por Deus para resistirmos s tentaes: 1 Corntios 10:13 No sobreveio tentao a vocs que no fosse comum aos homens. E Deus fiel; ele no permitir que vocs sejam tentados alm do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciar um escape, para que o possam suportar. 1.4. Consagrao: Consagrao o fato ou ao de dedicar (-se) a Deus ou ao seu servio. Com a consagrao vem a edificao e o crescimento na f. Existem alguns pontos que nos levam consagrao: 1.4.1. O preo j foi pago para que pudssemos nos consagrar a Deus. Fomos comprados pelo sangue de Jesus: 1 Corntios 6:20 Vocs foram comprados por alto preo. Portanto, glorifiquem a Deus com seu prprio corpo. Fomos comprados pelo sangue de Jesus Cristo derramado em uma cruz. Sangue que nos redimiu da maneira vazia de viver de nossos antepassados e nos projetou numa vida transparente marcada pelo amor sincero, marca de nossa comunho que devemos ter uns aos outros conforme lemos em 1 Pedro 1:19. 1.4.2. Devemos fazer a vontade de Deus: Tiago 4:13-15 - Nossos planos devem ser submetidos a Deus; 1 Pedro 2:15 Pois da vontade de Deus que, praticando o bem, vocs silenciem a ignorncia dos insensatos. 1 Joo 2:17 O mundo e a sua cobia passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 Tessalonicenses 4:1-8 Fomos chamados para a santidade. 1.4.3. Devemos seguir e praticar bons exemplos: Romanos 15:25-28, 2 Corntios 8:1-5 Os textos relatam que mesmo estando passando por extrema pobreza, os crentes da Macednia e Acaia uniram-se para levantarem uma oferta a fim de socorrer os pobres da Igreja em Jerusalm. Aqueles irmos julgavam um privilgio poder socorrer seus irmos na f. 1.4.4. Consagrando por amor: Salmos 40:8a Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, meu Deus;... Romanos 8:36 Como est escrito: Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. 1.4.5. Consagrar-se de modo agradvel a Deus: assim que o apostolo Paulo ensinou os irmos em Roma, alertando-os que deveriam consagrar-se de modo racional, pensado, de modo que denotasse sua deciso, vontade prpria. Em Romanos 12:1 Lemos: Portanto, irmos, rogo-lhes, pelas misericrdias de Deus que se ofeream em sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus; este o culto racional de vocs. o versculo seguinte vai dizer que nossa deciso deve trazer consigo um comportamento diferente do comumente vivenciado por nossa sociedade. 2 No se amoldem ao padro desse mundo, mas transformem-se pela renovao da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradvel e perfeita vontade do Pai. Atividades Ore consagrando sua vida e de seus familiares ao Senhor Jesus. Liste seus sonhos e projetos e os consagre ao Senhor. Anote o nome de seus familiares e seus projetos num caderno de anotaes, date as anotaes e determine consagrar um tempo de orao diria por tais objetivos. Provrbios 16:1 O corao do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lbios vem do SENHOR.

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5. A Relevncia do Perdo
Introduo Em certa ocasio os discpulos pediram que Jesus os ensinasse a orar, da por diante todos ns conhecemos a orao que Jesus passou a ensin-los. A orao do Pai Nosso, assim a conhecemos. Tanto Mateus como Lucas registram a orao, mas no nosso objetivo abordar toda a orao, mas parte, onde se refere ao perdo, assim descreve os textos a seguir: Mateus 6:12 Perdoa as nossas dvidas, assim como perdoamos aos nossos devedores... - Lucas 11: 4 Perdoa-nos os nossos pecados, pois tambm perdoamos a todos os que nos devem. E no nos deixes cair em tentao. - Ambos denotam que perdo algo relevante na vida de um discpulo de Jesus, um filho de Deus, primeiro, porque necessitamos do perdo de Deus, segundo, porque Jesus condicionou o perdo da parte do Pai para conosco em nossa prpria capacidade de perdoar o prximo. Se perdoarmos aqueles que tem nos ofendido, tambm seremos perdoados por Deus. O apstolo Paulo tambm toca de modo pontual na questo do ato de perdoar, somos advertidos a que perdoemos ao prximo, de modo que Satans no possa tirar vantagem de ns - 2 Corntios 2: 10 Se vocs perdoam a algum, eu tambm perdo; e aquilo que perdoei, se que havia alguma coisa para perdoar, perdoei na presena de Cristo, por amor a vocs, 11 a fim de que Satans no tivesse vantagem sobre ns; pois no ignoramos as suas intenes. - Porque o perdo a questo crucial para nossa libertao? Por causa da cruz. Deus no nos deu o que merecemos; Ele nos deu aquilo de que precisamos, de acordo com Sua misericrdia. Devemos ser to misericordiosos quanto nosso Pai celeste (Lucas 6:36). Devemos perdoar como fomos perdoados (Efsios 4:31, 32). 1. Perdo 1.1. A Radicalidade do Perdo: 1.1.1. Perdoar trata-se de uma deciso radical: Perdoar no o mesmo que esquecer. As pessoas que tentam esquecer descobrem que no o conseguem. Diz o texto em Hebreus 10:17 acrescenta: Tambm de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqidades, para sempre., sendo Deus onisciente no pode esquecer. De nenhum modo me lembrarei, significa que Deus jamais utilizar nosso passado contra ns Salmo 103:12 Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de ns as nossas transgresses.- O esquecimento pode ser o resultado do perdo, mas esquecer no significa perdoar. Quando trazemos o passado contra as pessoas, sinal que no as perdoamos. Os sentimentos so o fator que gera um maior grau de dificuldade no ato de perdoar. preciso entender que perdo uma deciso e no um sentimento, no se baseia na emoo. Uma vez que Deus requer de ns que perdoemos, trata-se de algo que podemos fazer. 1.1.2. Como desfrutar do perdo de Deus: preciso resgatar a orao do Pai Nosso em Mateus 6:12 e Lucas 11:4 j citados anteriormente, a fim de entendermos que s podemos desfrutar do perdo de Deus se determinar perdoar aqueles que nos ofenderam. Olhando por esse prisma estabelecido por Jesus, constatamos que os problemas e controvrsias entre os homens, no ficam restritivos no campo horizontal da comunho entre os mesmos. O problema torna-se vertical, visto que a comunho quebrada entre as partes em desatino impossibilita-os manterem a comunho com Deus por no terem acesso ao perdo do Pai, pois o mesmo est condicionado atitude e disposio das pessoas em perdoarem seus ofensores. 1.1.3. Jesus coloca aos seus discpulos que o perdo deve ser adotado como padro obrigatrio no viver dirio: A parbola dos dois devedores em Mateus 18:23-35 fruto do questionamento do apostolo Pedro a Jesus sobre quantas vezes ele deveria perdoar seu prximo. A resposta foi radical, em torno de 70 vezes 7. Jesus no para a, d continuidade ao ensinamento que Ele desejava que seus discpulos assimilassem de modo pleno, por isso passou a contar a parbola que se segue: Mateus 18:23 Por isso, o Reino dos cus como um rei que desejava acertar contas com seus servos. 24 Quando comeou o acerto, foi trazido sua presena um que lhe devia dez mil talentos. 25 Como ele no tinha condies de pagar, o senhor ordenou que ele, sua esposa, seus filhos e tudo o que ele possua fossem vendidos para pagar a dvida. 26 O servo prostrou-se diante dele e lhe

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implorou: 'Tem pacincia comigo, e eu te pagarei tudo'. 27 O senhor daquele servo teve compaixo dele, cancelou a dvida e o deixou ir. 28 Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denrios. Agarrou-o e comeou a sufoc-lo, dizendo: 'Pague-me o que me deve!' 29 Ento o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: 'Tenha pacincia comigo, e eu lhe pagarei'. 30 Mas ele no quis. Antes, saiu e mandou lan-lo na priso, at que pagasse a dvida. 31 Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar a seu senhor tudo o que havia acontecido. 32 Ento o senhor chamou o servo e disse: 'Servo mau, cancelei toda a sua dvida porque voc me implorou. 33 Voc no devia ter tido misericrdia do seu conservo como eu tive de voc?' 34 Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, at que pagasse tudo o que devia. 35 Assim tambm lhes far meu Pai celestial, se cada um de vocs no perdoar de corao a seu irmo. 1.2. A Vicariedade do Perdo: 1.2.1. Jesus o nosso exemplo de vicariedade: Perdoar concordar viver com as conseqncias do pecado de outra pessoa. A atitude de se perdoar algum que nos tenha ofendido fruto de nossa obedincia a Deus, porm o preo alto enquanto atentamos aos nossos sentimentos. Entretanto, devemos estar convictos que iremos viver com as conseqncias do pecado de nosso ofensor, quer desejemos ou no. H somente duas opes para a parte ofendida: A primeira optar em viver amargurado por no doar perdo ao seu ofensor, a segunda, decidir perdoar e crer que tal deciso proporcionar livramento no pesar que a ofensa tenha gerado em sua vida. A segunda opo foi a mesma que Jesus fez. Ele assumiu as conseqncias do nosso pecado sobre Si. Na cruz Jesus exclamou ao Pai: Lucas 23:34 Pai, perdoa-lhes, porque no sabem o que fazem. - Todo verdadeiro perdo substituto, vicrio, pois ningum na verdade perdoa sem carregar a penalidade do pecado do outro. 1.2.2. Vicariedade X Intolerncia: Historicamente os seres humanos so velozes em punir aqueles que optam em contrariar as regras estabelecidas na sociedade como um todo, no diferente quanto o comportamento da Comunidade dos santos, filhos de Deus. Parece que a molstia da intolerncia vem do comportamento dos Fariseus e Escribas, que comumente apedrejavam mulheres acusadas de adultrio, prostitutas e outros casos legislados no Velho Testamento, apesar e ou em detrimento do mandamento tambm constante no Velho Testamento: No Matars! - O pastor Carlos Queiroz escreve em seu livro intitulado Ser o Bastante na pgina 120 que: So estes (escribas e fariseus) que estabelecem as regras de julgamento, condenam inocentes, apedrejam prostitutas em nome da lei, e o fazem com frieza ou dio cruel. Por serem assim, matam, assassinam como se estivessem fazendo um grande servio a Deus. Muitos, sem perceber, tornaramse especialistas da morte. A opo de Jesus e seu ensino aos seus discpulos sempre se opuseram punio e morte, antes tornou imperativa a misericrdia que nos projeta na tolerncia e conseqentemente no perdo. Jesus deseja evitar que seus discpulos trilhem no caminho da intolerncia, pois reconhece que a mesma se assemelha a um tribunal onde alguns so absolvidos e outros condenados e at mesmo sepultados vivos no corao daqueles que deveriam expressar a graa e a magnitude do perdo e o amor de Deus pelos homens. A intolerncia filha da soberba e do orgulho, parece-me que fazem parte dessa famlia os escribas e fariseus que no admitem serem identificados com o pecador arrependido, seja um ex-adltero, ex-ladro, exassassino entre outros julgados indignos de serem chamados de escribas e fariseus... Como disse Dietrich Bonhoeffer, o misericordioso empresta a honra prpria ao descado e toma sobre si a sua vergonha. Procura a companhia dos publicanos e pecadores, e suporta prazerosamente a vergonha de sua companhia (1984; 61). 1.2.3. O Acusador: Apocalipse 12:10 Ento, ouvi grande voz do cu, proclamando: Agora, veio a salvao, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Escatologicamente isso ir acontecer, e nossa orao que seja em breve! Mas, o que gostaria de tocar esse trabalho que Satans faz com esmero contra a vida dos santos remidos pelo sangue do Cordeiro, acusando-os de dia e de noite, diante do nosso Deus. Isso antes de acontecer na esfera espiritual ocorre aqui, em nosso contexto imediato. Quem nunca foi confrontado por algum em funo de alguma atitude ou palavra oriundos de um momento de nervosismo ou coisa semelhante, mais ou menos assim: Ora! Voc no crente! Que belo crentinho voc hein! Ainda temos aqueles que se reportam ao nosso passado e dizem: Crente! Voc era um ______________!!!!!! Com certeza voc no teve dificuldade em completar a frase, pois muitas palavras so trazidas nossa memria de modo

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pejorativo e depreciativo pelos vasos de Satans e as vezes at mesmos por familiares e mesmo irmos na f, o que infelizmente acontece. O apstolo Paulo no captulo sete do livro de Romanos, discorre que at mesmo ns, temos uma batalha acontecendo em nosso ser interior, ora nos acusando, ora nos justificando. Por fim, a concluso termina na seguinte sentena: v. 24 Desventurado homem que sou! Quem me livrar do corpo desta morte? Miservel, sem nenhuma justia prpria. justamente nesse estado de esprito que ocorre o maior milagre na vida de um discpulo de Jesus Cristo, nesse estado que o discpulo se torna um bemaventurado aos olhos de Deus. Mateus 5:3 Bem aventurado os pobres de esprito, porque deles o reino dos cus. - A palavra pobre vem do grego ptchos palavra derivada do verbo ptossein, que significa abaixarse, encolher-se. Ela descreve um indivduo vivendo em condies miserveis, tendo perdido a dignidade, e que para viver precisa esmolar. (Livro: Ser o Bastante, pg. 62). - Os verdadeiros discpulos de Jesus reconhecem sua condio de miserabilidade, que no h mritos prprios na obteno do perdo e graa que procedem de Deus para com os homens. Essa conscincia tira toda culpa, torna-nos livres de qualquer condenao e por isso, o discpulo descansa na justificao que vem do Senhor. Romanos 8:1 Agora, pois, j nenhuma condenao h para os que esto em Cristo Jesus. E por no haver nenhuma condenao, os discpulos so galardoados com a vida eterna, o reino dos cus. 1.2.4. Perdo o caminho para a reconciliao: Mateus 5:23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmo tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmo; e, ento, voltando, faze a tua oferta. - 18:35 "Assim tambm lhes far meu Pai celestial, se cada um de vocs no perdoar de corao a seu irmo". Jesus estabeleceu que o relacionamento entre irmos em Cristo Jesus, mais importante que o prprio culto. A maneira de matar quaisquer que seja o problema que esteja afetando o relacionamento entre irmos em Cristo o perdo e a reconciliao. Os procedimentos a serem adotados na reconciliao entre os irmos esto no livro de Mateus 18:15 Se o seu irmo pecar contra voc, v e, a ss com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, voc ganhou seu irmo. 16 Mas se ele no o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que 'qualquer questo seja decidida pelo depoimento de duas ou trs testemunhas. 17 Se ele se recusar a ouvi-los, conte igreja; e se ele se recusar a ouvir tambm a igreja, tratem-no como pago ou publicanos. 1.2.5. Qual a orientao quanto aos nossos adversrios: A orientao de Jesus para com os seus discpulos em relao a um suposto adversrio a de buscar negociao: Mateus 5:25 Entre em acordo depressa com seu adversrio que pretende lev-lo ao tribunal. Faa isso enquanto ainda estiver com ele a caminho, pois, caso contrrio, ele poder entreg-lo ao juiz, e o juiz ao guarda, e voc poder ser jogado na priso. Fica evidenciada a diferena de tratativas, entre os irmos deve haver reconciliao, restaurao do relacionamento. Mas, com adversrios a relao deve ser diplomtica, apenas um acordo para evitar conseqncias desagradveis. 1.2.6. E quanto ao perverso: Mateus 5:38 Vocs ouviram o que foi dito: 'Olho por olho e dente por dente'. 39 Mas eu lhes digo: No resistam ao perverso. Se algum o ferir na face direita, oferea-lhe tambm a outra.... Jesus orienta-nos a no oferecer resistncia a tais indivduos. Tambm no manda seus discpulos oferecerem a face para ser batida em qualquer situao. Mas h situaes em que, por causa do perfil do inimigo, no se consegue reconciliao, nem negociao. E a, nestes casos, a melhor atitude no revidar, no resistir ao perverso. Livro Ser o Bastante pg. 125 Atividades Defina o que perdo? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

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 Qual a caracterstica fundamental do ato de perdoar? __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

O que normalmente dificulta-nos em perdoar? Cite um exemplo prtico. __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

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6. Comunho dos Santos

Introduo Para iniciarmos a nossa caminhada em busca de entendimento quanto comunho dos santos, precisamos mergulhar na Palavra de Deus e abrir nossos coraes para assimilarmos de fato e de verdade o estilo de sociedade, comunidade, que o Senhor deseja que seus filhos mantenham enquanto trabalhando na seara. Manter comunho uns com os outros nos padres requeridos por Jesus Cristo aos seus discpulos um desafio ao estilo de vida ocidental sem precedente, pois requer estarmos dispostos a abrir mo de nossa liberdade para ouvirmos aquilo que o Esprito Santo vai direcionar por meio da comunho dos santos. Para que a Comunidade exista conforme os princpios do Senhor Jesus preciso que os membros disponham-se em praticar seus dons em comunho uns com os outros em benefcio da mesma, suas aes sempre objetivaro seu desenvolvimento e crescimento. O texto em Colossenses 2:18 e 19 ratifica a necessidade de termos Jesus como cabea, idealizador da comunho e conseqentemente comunidade dos discpulos, esses por sua vez devem estar unidos num mesmo ideal e por fim o crescimento proporcionado por Deus. - Colossenses 2:18 Ningum se faa rbitro contra vs outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em vises, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, 19 e no retendo a cabea, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus. 1. Viso Bblica sobre Comunho 1.1. Exemplo de Comunho: 1 Joo 1: 3 Ns lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocs tambm tenham comunho conosco. Nossa comunho com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.. 1.2. Definio do termo COMUNHO: 1.2.1. Associao com um nmero reduzido de pessoas, envolvendo amizade com elas e incluindo participao nos seus sentimentos, nas suas experincias e vivncia (1 Corntios 1.9; 10.16; 2 Corntios 13.13; Filipenses 2.1; 3.10; 1 Joo 1.3,6,7). 1.2.2. Relacionamento que envolve propsitos e atividades comuns; parceria (Atos 2.42; 2 Corntios 6.14; Glatas 2.9; Filemom 6). - 1 Joo 1:6 Se dissermos que mantemos comunho com ele e andarmos nas trevas, mentimos e no praticamos a verdade. 7 Se, porm, andarmos na luz, como ele est na luz, mantemos comunho uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 2. Viso Bblica sobre Comunidade 2.1. Agrupamento de pessoas que tm o mesmo ideal (Efsios 2.12). 2.1.1. No necessariamente da mesma localidade: Atos 6: 2 Por isso os Doze reuniram todos os discpulos e disseram: "No certo negligenciarmos o ministrio da palavra de Deus, a fim de servir s mesas. - 5 Tal proposta agradou a todos. Ento escolheram Estevo, homem cheio de f e do Esprito Santo, alm de Filipe, Prcoro, Nicanor, Timo, Prmenas e Nicolau, um convertido ao judasmo, proveniente de Antioquia. - 15:30 Uma vez despedidos, os homens desceram para Antioquia, onde reuniram a igreja e entregaram a carta. Efsios 2:12 naquela poca vocs estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto s alianas da promessa, sem esperana e sem Deus no mundo. Outro exemplo de Comunidade d-se em Atos 15, o qual denominamos, o primeiro conclio da Igreja Crist. Havia um problema com os judaizantes, judeus convertidos ao cristianismo que queriam que os novos cristos observassem o costume da circunciso, isso ocorreu na Galcia e Paulo cita o mesmo problema em Filipenses. Para solucionar o problema, Paulo viaja com alguns lderes da Igreja da Galcia e alguns judaizantes para a cidade de Jerusalm, pois ali se encontravam Tiago o irmo de Jesus, pastor na Igreja local, Pedro e outros apstolos. Ocorre que na COMUNIDADE crist na Galcia estava havendo discrdia em sua COMUNHO, isso levou

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alguns de seus representantes at Jerusalm, para resolverem problema que afetava a COMUNIDADE de uma maneira geral. 2.1.2. Exemplo de Comunho em meio a Comunidade a. Comunho mais ntima com Joo, Tiago e Pedro: Mateus 26:36 Ento Jesus foi com seus discpulos para um lugar chamado Getsmani e disse-lhes: "Sentem-se aqui enquanto vou ali orar. 37 Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, comeou a entristecer-se e a angustiar-se. b. Comunho com os demais discpulos no era to intima como Jesus teve com os apstolos acima mencionados: Mateus 26:36Ento Jesus foi com seus discpulos para um lugar chamado Getsmani e disse-lhes: "Sentem-se aqui enquanto vou ali orar. 37 Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, comeou a entristecer-se e a angustiar-se. c. Por sua vez a comunho com os discpulos era muito mais profunda e ntima que a comunho que Jesus tinha com as multides: Mateus 13:10 Os discpulos aproximaram-se dele e perguntaram: "Por que falas ao povo por parbolas?" 11 Ele respondeu: "A vocs foi dado o conhecimento dos mistrios do Reino dos cus, mas a eles no. d. Variao comum no grau de comunho: quanto mais a Comunidade cresce, menos profunda se torna a comunho entre os irmos. O envolvimento direto de uns para com outros, torna-se casual, uma vez ou outra limitando-se aos cultos e algumas programaes. Porm, no errado fazer opes em desejar manter comunho mais intima com quantos voc der conta de compartilhar sua vida. Sempre haver alguma diferenciao natural entre os contatos que mantivermos ao longo da vida. e. Estrutura de Comunidade: A estrutura espiritual hierarquizada de Comunidade estabelecida em Jesus, foi: Deus Pai, Jesus Cristo; o homem, a mulher e por fim os filhos, no Corpo de Cristocomo um todo, o Esprito Santo atribuiu dons espirituais a todos os santos (Efsios 5:20-33; 6:1). 2.1.3. Dificuldades para se viver em Comunidade a. Cimes: Na comunho entre os discpulos sempre ocorrer nveis de relacionamentos diferenciados como podemos verificar anteriormente, e isso quase sempre mal compreendido. Entre os apstolos possvel observar a existncia de cimes. Joo 21:20 Pedro voltou-se e viu que o discpulo a quem Jesus amava os seguia. (Este era o que se inclinara para Jesus durante a ceia e dissera: "Senhor, quem te ir trair?") 21 Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele?" 22 Respondeu Jesus: "Se eu quiser que ele permanea vivo at que eu volte, o que lhe importa? Siga-me voc. Pedro pergunta a respeito de Joo, mas inexistia na mente de Jesus algo a ser questionado da parte de Pedro, a no ser um sentimento a ser advertido com uma resposta firme: No da sua conta! b. Competio: Lucas 9: 46 Comeou uma discusso entre os discpulos, acerca de qual deles seria o maior. 47 Jesus, conhecendo os seus pensamentos, tomou uma criana e a colocou em p, a seu lado. 48 Ento lhes disse: "Quem recebe esta criana em meu nome, recebe a mim; e quem recebe a mim, recebe quele que me enviou. Pois aquele que entre vocs for o menor, este ser o maior. c. Exclusivismo: Lucas 9:49 Disse Joo: Mestre, vimos um homem expulsando demnios em teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele no era um dos nossos". 50 "No o impeam", disse Jesus, "pois quem no contra vocs, a favor de vocs. 2.1.4. Princpios e estratgias para se ter Comunho em Comunidade a. Vivenciar com entendimento ambos os conceitos: A Comunho redundar numa Comunidade, e a Comunidade facilitar a Comunho.

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b. Grupos: So pequenos grupos que proporcionam o modo prtico pelo qual vivenciamos a Comunho que resulta na Comunidade de Cristo como um todo. E por sua vez a existncia da Comunidade que possibilita a abrangncia da Comunho. Nessa viso temos existencializado a interdependncia do Corpo de Cristo em todos os sentidos, seja no aprendizado, na utilizao dos dons espirituais, no cuidado de uns para com os outros, na sinergia necessria para se fazer adequadamente a obra do Senhor, no socorro dos aflitos e necessitados, em misses e ou em socorrer os santos. c. Liderana em nveis de responsabilidades diferenciados: Na Comunho somos todos iguais, porm no desenvolvimento da Comunidade e estabilidade da mesma exercemos papis diferentes. Por isso, temos pastores, presbteros, diconos, lderes de ministrios e mesmo lderes de grupos, pequenos grupos de Comunho que formam a Comunidade. preciso ter estrutura para que na Comunidade de Cristo haja ordem e eficcia. d. Disciplina: No desenvolvimento de nossas responsabilidades dentro da Comunidade temos uma rua de mo dupla, onde CORRIGIMOS e somos CORRIGIDOS. De fato o viver em Comunidade aperfeioa os filhos de Deus para que possam ter Comunho uns com os outros. 2.1.5. Princpios bsicos de comportamento que devem reger a Comunho em Comunidade a. Ser Discpulo de Jesus Cristo: A Comunidade deve ser gerada a partir da Comunho dos discpulos, e ser discpulo de modo direto e simplificado significa ser APRENDIZ, SEGUIDOR de Jesus Cristo; b. Manter Comunho efetiva com membros da Comunidade: Laos significativos de amizade onde se pratique a interdependncia. Isso envolve disciplina mtua. A ningum dado o direito de viver uma f monstica. Os grupos um veculo maravilhoso para promover a interdependncia dos filhos de Deus. Jesus disse em Lucas 17:20 Certa vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus respondeu: "O Reino de Deus no vem de modo visvel, 21 nem se dir: 'Aqui est ele', ou 'L est ele'; porque o Reino de Deus est entre vocs. Se o reino de Deus est entre ns ou dentro de cada um dos discpulos como afirma a verso Revista e Atualizada (RA), traduo Joo Ferreira da Bblia, somente a comunho entre os mesmos que promover a abrangncia do conhecimento do reino e a possibilidade de desenvolv-lo conforme a vontade do Rei Jesus. c. Exercer os dons espirituais: A Bblia afirma que temos recebido dons da parte do Pai e que devemos exercit-los para o bem da Comunidade, Romanos 12:4 Assim como cada um de ns tem um corpo com muitos membros e esses membros no exercem todos a mesma funo, 5 assim tambm em Cristo ns, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro faz parte de todos os outros. 6 Temos diferentes dons, de acordo com a graa que nos foi dada. Se algum tem o dom de profetizar, use-o na proporo da sua f. 7 Se o seu dom servir, sirva; se ensinar, ensine; 8 se dar nimo, que assim o faa; se contribuir, que contribua generosamente; se exercer liderana, que a exera com zelo; se mostrar misericrdia, que o faa com alegria. Na Comunidade de Cristo imperativo que todos exeram seus talentos e dons espirituais, pois no podemos reter aquilo que nos foi confiado por Deus.

Atividades Se voc ainda no decidiu participar de um grupo faa-o, acompanhe seu discipulador e experimente das bnos advindas da comunho com os santos. Procure identificar algo que voc possa fazer para exercitar algum dom espiritual em benefcio da vida de seu prximo. Pea auxlio ao seu discipulador.

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7. O Culto como Opo de Vida

Introduo Temos aprendido que Igreja somos ns mesmos, indivduos que passaram a crer no sacrifcio vicrio de Jesus Cristo, que nos faz santos diante de Deus Pai, e que isso graa, favor que no merecamos, mas aprouve a Deus nos purificar por meio do sangue de Jesus. esse povo perdoado que mantm comunho uns com os outros e formam a Comunidade de Cristo, que por sua vez reside nesse mundo denominado sociedade, e nela brilha como Luz e faz diferena como o Sal no dia a dia de nossa histria. isso que o apstolo Paulo escreve Igreja em Roma e a ns hoje no livro de Romanos 12: 1 Portanto, irmos, rogo-lhes pelas misericrdias de Deus que se ofeream em sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus; este o culto racional de vocs. 2 No se amoldem ao padro deste mundo, mas transformem-se pela renovao da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradvel e perfeita vontade de Deus. 3 Pois pela graa que me foi dada digo a todos vocs: ningum tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrrio, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da f que Deus lhe concedeu. 4 Assim como cada um de ns tem um corpo com muitos membros e esses membros no exercem todos a mesma funo, 5 assim tambm em Cristo ns, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro faz parte de todos os outros. 6 Temos diferentes dons, de acordo com a graa que nos foi dada. Se algum tem o dom de profetizar, use-o na proporo da sua f. 7 Se o seu dom servir, sirva; se ensinar, ensine; 8 se dar nimo, que assim o faa; se contribuir, que contribua generosamente; se exercer liderana, que a exera com zelo; se mostrar misericrdia, que o faa com alegria. 9 O amor deve ser sincero. Odeiem o que mau; apeguem-se ao que bom. 10 Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si prprios. 11 Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no esprito, sirvam ao Senhor. 12 Alegrem-se na esperana, sejam pacientes na tribulao, perseverem na orao. 13 Compartilhem com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade.14 Abenoem aqueles que os perseguem; abenoem e no os amaldioem.15 Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. 16 Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. No sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posio inferior. No sejam sbios a seus prprios olhos. 17 No retribuam a ningum mal por mal. Procurem fazer o que correto aos olhos de todos. 18 Faam todo o possvel para viver em paz com todos. - a mensagem tem haver com o culto que prestamos ao Senhor, culto oriundo de uma atitude racional que aponta para uma conduta diria, uma opo de vida que envolve vrios fatores dos quais passaremos a falar agora. 1. Comunho com Deus 1.1. Orao 1.1.1. Trs fatores relevantes na orao: Se pretendemos conhecer a Deus preciso se comunicar com Ele, manter comunho e isso fazemos por meio da orao e o ato de orar envolve trs fatores a serem observados, so eles: a. Tempo: Quando vamos nos referir ao tempo que dedicamos para alguma coisa comum nos expressarmos mais ou menos assim: gastamos um tempo com isso ou aquilo. preciso perceber o tempo que dedicamos ao Senhor, no como um tempo gasto, mas um INVESTIMENTO, pois com certeza trata-se do tempo mais proveitoso que dispomos em nossas vidas. Tempo necessrio para que conheamos verdadeiramente a Deus. b. Comunicao: Toda boa comunicao concebe uma via de mo dupla, preciso falar e ouvir. A Bblia nos ensina que Deus conhece aquilo que iremos falar antes mesmo das palavras virem aos nossos lbios (Sl 139:4). Isso denota que no necessitamos elaborar nossas oraes, antes devemos ser

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espontneos, expressar o mais profundo de nossos sentimentos ao Senhor com muita liberdade. Afinal Ele conhece o nosso corao, as palavras antes mesmo de formarem em nossa boca. No menos importante a necessidade de ouvirmos a Deus enquanto oramos. Jesus anunciou a vinda do Esprito Santo: Joo 16: 13 Mas quando o Esprito da verdade vier, ele os guiar a toda a verdade. No falar de si mesmo; falar apenas o que ouvir, e lhes anunciar o que est por vir. A promessa foi cumprida, o Esprito Santo foi dado de modo definitivo aos discpulos de Jesus, histria que podemos ler no livro de Atos no captulo 2, e ainda ratificar, o falar do Esprito Santo em Romanos 8:16 que diz: O prprio Esprito testemunha ao nosso esprito que somos filhos de Deus. c. Manter a disciplina sob circunstncias adversas: Nosso modo de agir mediante as circunstncias da vida denotam quem somos e isso possibilita conhecermos mutuamente uns aos outros. Alm disso, propicia que sejamos tratados por Deus em nossas vicissitudes e no crescimento de nossa f ao observarmos as providncias de Deus, atuando principalmente nos momentos de adversidade comum a todos ns. O prprio Senhor Jesus afirmou que nesse mundo teramos aflies (Joo 16:33). Para que cresamos em meio s lutas preciso ter disciplina, separar um tempo para dedicar-se orao, manter uma comunicao integral com o Senhor, onde na medida em que falamos tambm nos disponibilizamos a ouvir. Haver ocasies onde a vontade de orar inexistir, porm ser preciso faz-lo estando ou no com vontade, assim procedendo nosso relacionamento com Deus ficar a cada dia mais slido e profundo. 1.1.2. Porque devemos manter uma vida de orao vigorosa: a. Porque nos faz resistir as tentaes: Mateus 26: 41 "Vigiem e orem para que no caiam em tentao. O esprito est pronto, mas a carne fraca". Jesus alertou seus discpulos quanto a fonte das tentaes, a prpria carne deles, desejos que projetam os homens a fazerem coisas em detrimento de si mesmos, militando contra sua sade fsica, emocional e espiritual. O discpulo que se mantm em orao fortalecido para resistir as tentaes e capacitado para praticar a vontade de Deus. b. Porque recebemos da parte da Deus aquilo que necessitamos: No nome de Jesus somos completados em alegria: Joo 16:24 At agora vocs no pediram nada em meu nome. Peam e recebero, para que a alegria de vocs seja completa. Sabedoria: Tiago 1:5 Se algum de vocs tem falta de sabedoria, pea a Deus, que a todos d livremente, de boa vontade; e lhe ser concedida. As providncias de Deus caracterizam-se por meio de milagres em nossas vidas: Mateus 21: 22 E tudo que pedirem em orao, se crerem, vocs recebero. preciso aplicar essa realidade nas mais diversas reas de nossas vidas e submeter o tudoque pedimos SOBERANA vontade de Deus, pois a Bblia afirma que no sabemos orar: Romanos 8: 26 Da mesma forma o Esprito nos ajuda em nossa fraqueza, pois no sabemos como orar, mas o prprio Esprito intercede por ns com gemidos inexprimveis. Isto significa que devemos orar objetivando aquilo que desejamos e necessitamos, porm a resposta certa sempre vir do Senhor, o importante saber que Ele sempre ir responder as nossas oraes. Autoridade para combatermos potestades malignas: Marcos 9:25 Quando Jesus viu que uma multido estava se ajuntando, repreendeu o esprito imundo, dizendo: Esprito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele. 26 O esprito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como morto, a ponto de muitos dizerem: Ele morreu. 27 Mas Jesus tomou-o pela mo e o levantou, e ele ficou em p. 28 Depois de Jesus ter entrado em casa, seus discpulos lhe perguntaram em particular: Por que no conseguimos expuls-lo? 29 Ele respondeu: Essa espcie s sai pela orao e jejum. - O livro de Efsios no captulo 6 versos de 10 ao 20, declaranos que de fato a nossa luta no contra carne e sangue, mas contra principados e potestades malignas, e manter uma vida de orao vigorosa propiciar que sejamos sempre vencedores nessa luta contra o mal.

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Recomendao Apostlica: Paulo reconhece o poder da orao e por isso recomenda-a ao seu filho espiritual e Igreja: 1 Timteo 2: 1 Antes de tudo, recomendo que se faam splicas, oraes, intercesses e ao de graas por todos os homens;...

1.1.3. Partes essenciais da orao: a. Confisso: Salmos 139:23 Sonda-me, Deus, e conhece o meu corao; prova-me, e conhece as minhas inquietaes. 24 V se em minha conduta algo te ofende, e dirigi-me pelo caminho eterno. 1 Joo 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustia. b. Gratido: 1 Tessalonicenses 5:17 Orem continuamente. 18 Dem graas em todas as circunstncias, pois esta a vontade de Deus para vocs em Cristo Jesus. c. Adorao: Joo 4: 24 Deus esprito, e necessrio que os seus adoradores o adorem em esprito e em verdade. d. Reverncia: Hebreus 12: 28 Portanto, j que estamos recebendo um Reino inabalvel, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitvel, com reverncia e temor,. Lembre-se que Ele Pai e se agrada em receber seus filhos, porm preciso discernir diante de quem nos ajoelhamos, Sua Santidade e Amor devem no mnimo nos constranger, denotar nossa pequenez. e. Petio: 1 Corntios 12:31 Entretanto, busquem com dedicao os melhores dons.. O ato de orar traz consigo peties faam-as para si mesmo num primeiro momento, pea capacitao, discernimento, compreenso, discernimento da vontade de Deus e as circunstncias de um modo geral, pea sabedoria e num segundo momento interceda por todos os homens.... f. Intercesso: 1 Timteo 2:1 Antes de tudo, recomendo que se faam splicas, oraes, intercesses e ao de graas por todos os homens;. Nossas oraes devem trazer consigo um real interesse pela salvao e bem estar das pessoas de um modo geral.

1.2. Leitura e Meditao da Palavra 1.2.1. A relevncia da Palavra de Deus em nossas vidas: a. a nossa principal fonte de alimento: Jesus disse isso em resposta ao diabo: Mateus 4: 4 ..."Est escrito: 'Nem s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. b. Aperfeioa-nos a cada dia: 2 Timteo 3:16 Toda Escritura inspirada por Deus e til para o ensino, para a repreenso, para a correo e para a instruo na justia, 17 para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. c. Gera f em nossos coraes: Romanos 10: 17 Conseqentemente, a f vem por ouvir a mensagem, e a mensagem ouvida mediante a palavra de Cristo. d. A palavra nossa principal arma: Efsios 6:17 Usem o capacete da salvao e a espada do Esprito, que a palavra de Deus. Jesus resistiu Satans com a Palavra de Deus Pai: Mateus 4: 1 Ento Jesus foi levado pelo Esprito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. 3 O tentador aproximou-se dele e disse: Se tu s Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pes. 4 Jesus respondeu: Est escrito: 'Nem s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'. 5 Ento o diabo o levou cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: 6 Se tu s Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois est escrito: Ele dar ordens a seus anjos a teu respeito, e eles te seguraro com as mos, para que no tropeces em alguma pedra. 7 Jesus lhe respondeu: Tambm est escrito: No tente o Senhor

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seu Deus. 8 Novamente, o diabo o levou a um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo e seu esplendor. 9 E lhe disse: Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares. 10 Jesus lhe disse: Retire-se, Satans! Pois est escrito: Adore o Senhor seu Deus e sirva somente a ele. 11 Ento o diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram. e. imperativo meditarmos na Palavra para nosso prprio crescimento: 1Tm 4:13 At a minha chegada, dedique-se leitura pblica da Escritura, exortao e ao ensino. 14 No negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem proftica com imposio de mos dos presbteros. 15 Seja diligente nestas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso. No precisamos ler as escrituras de modo pblico como fora designado Timteo, pois isso fazia parte de seu ministrio, porm a leitura da mesma perfeitamente aplicvel a ns diariamente em funo de todos os benefcios advindos do conhecimento da mesma. No era diferente no Velho Testamento que tambm recomendava de modo ainda mais taxativo a leitura da Palavra: Josu 1:8 No deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que voc cumpra fielmente tudo o que nele est escrito. S ento os seus caminhos prosperaro e voc ser bem sucedido. Por isso tudo, leia diariamente a Palavra estando ou no com vontade de ler. 1.3. Oferta e Dzimo 1.3.1. Por que devemos ofertar? a. Porque devemos seguir o exemplo do prprio Deus Pai: Joo 3:16 Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unignito para que todo o que nele crer no perea, mas tenha a vida eterna. Hebreus 9: 28 ... assim tambm Cristo foi oferecido em sacrifcio uma nica vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecer segunda vez, no para tirar o pecado, mas para trazer salvao aos que o aguardam. - 10:10 Por essa vontade fomos santificados, por meio do sacrifcio do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas. b. Ofertar direciona o nosso corao Deus: Jesus disse: Mateus 6:21 Pois onde estiver o seu tesouro, a tambm estar o seu corao. Se nosso tesouro est em Deus devemos direcionar nossas ofertas Ele. c. Ofertando honramos a Deus: Provrbios 3:9 Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantaes; os seus celeiros ficaro plenamente cheios, e os seus barris transbordaro de vinho. d. Ofertar gera bnos: Provrbios 22:9 Quem generoso ser abenoado, pois reparte o seu po com o pobre. Na Comunidade de Cristo de Ribeiro Preto, trabalhamos em parceria com outras Igrejas Evanglicas de nossa cidade e dos E.U.A., apoiando os trabalhos desenvolvidos pela SOBERP Sociedade Beneficente Evanglica de Ribeiro Preto. Tambm apoiamos nossos irmos, por meio da diaconia, com iniciativas que visam solucionar possveis necessidades. Informe-se como voc pode repartir seu po com o pobre junto aos diconos. e. Ofertar expresso de nossa gratido: Deuteronmio 16:17 ... cada um de vocs trar uma ddiva conforme as bnos recebidas do Senhor, o seu Deus. f. Ofertar melhor que receber: Atos 20:35 Em tudo o que fiz, mostrei-lhes que mediante o trabalho rduo devemos ajudar os fracos, lembrando as palavras do prprio Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurado dar do que receber.

1.3.2. Por que devemos Dizimar? A Palavra dzimo significa a dcima parte, aplicado as nossas vidas com Deus, deveramos doar todo ms 10% de nosso ganho financeiro. Assim diferencia-se da oferta, qualquer quantia que desejemos ofertar alm de nosso dzimo. Entendemos que 10%, quantia determinada pela Lei no Velho Testamento, deva se constituir apenas como um referencial mnimo para que comecemos a usufruir as bnos advindas do princpio de doar, dizimar parte de nossos recursos Deus. Infelizmente muitos de

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nossos amados irmos vivem na Lei estando na graa, pois podendo doar mais que 10% limitam at mesmo o dom que porventura Deus possa desejar galardo-los, dom de contribuio, por interpretar e praticar erroneamente o ato de dizimar. a. Dzimo do Senhor nosso Deus: Levtico 27:30 Todos os dzimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas, pertencem ao Senhor; so consagrados ao Senhor. b. Porque Jesus foi dizimista: A Bblia afirma que Ele veio para cumprir a Lei (Mateus 5:17 No pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; no vim abolir, mas cumprir.) - se Ele cumpriu, era dizimista, e se Ele era dizimista ns tambm devemos ser. Mateus 23: a. 23 Ai de vocs, mestres da lei e fariseus, hipcritas! Vocs do o dzimo da hortel, do endro e do cominho, mas tm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justia, a misericrdia e a fidelidade. Vocs devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Lembre-se que 10% o mnimo para comearmos, Jesus no somente cumpriu a Lei, mas superlativou-a, dizendo: Mateus 5: 20 Pois eu lhes digo que se a justia de vocs no exceder em muito a dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entraro no Reino dos cus. b. O dzimo nos faz lembrar que tudo que temos ddiva de Deus: Deuteronmio 8:18a Mas, lembre-se do Senhor, o seu Deus, pois ele que lhe d capacidade de produzir riqueza,... c. Somos qualificados na Palavra como ladro se deixamos de dizimar: Malaquias 3:8 Pode um homem roubar a Deus? Contudo vocs esto me roubando. E ainda perguntam: Como que te roubamos? Nos dzimos e nas ofertas. 9 Vocs esto debaixo de grande maldio, porque esto me roubando; a nao toda est me roubando. d. H bnos abundantes quem dizima: Malaquias 3:10 Tragam o dzimo todo ao depsito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me a prova, diz o Senhor dos Exrcitos, e vejam se no vou abrir as comportas dos cus e derramar sobre vocs tantas bnos que nem tero onde guard-las. e. Ser dizimista no ignorar a batalha espiritual em que estamos inseridos: Malaquias 3:11 Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos no perdero o seu fruto, diz o Senhor dos Exrcitos. Lemos na verso Revista e Atualizada de Joo Ferreira de Almeida que pragas foi traduzido como devorador. H uma concordncia entre os estudiosos da Bblia que a referncia denota uma ao sobrenatural no que se refere a proteo efetiva de Deus contra a ao de tais pragas ou um ser denominado devorador. Assim sendo, quando deixamos de dizimar vulnerabilizamos a ns mesmos e tambm o Corpo de Cristo famlia dos santos onde congregamos, pois se somos atingidos de alguma maneira o Corpo sentir tambm. 1.4. F 1.4.1. preciso ter f: Hebreus 11: 6 Sem f impossvel agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. a. O que f? A Palavra de Deus diz que: Hebreus 11:1 Ora, a f a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que no vemos. Jamais confunda f com positivismo, pois ambos diferem em sua essncia. A f bblica cr na capacidade de um Deus todo-poderoso que tudo pode fazer. O positivismo parte do princpio que o fator diferencial somos ns com nossa postura em ser positivo naquilo que objetivamos. Se olharmos por essa tica na Palavra de Deus, teramos que afirmar que Gideo por exemplo, jamais seria abenoado em sua batalha contra os midianitas, pois dado o seu chamado mostrou-se temeroso. Moiss jamais livraria o povo do julgo de Fara, pois dado seu chamado titubeou dando desculpas de sua fala dificultosa. O apstolo Pedro no mais seria usado por Deus depois de ter afundado no mar quando andava sobre as guas seguindo as instrues de Jesus, e mesmo por ter negado o Senhor na noite em que o Ele fora capturado e torturado. Leiamos a histria de um pai acometido de incredulidade e observemos a ao de Jesus: Marcos 9: 17 Um homem, no

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meio da multido, respondeu: Mestre, eu te trouxe o meu filho, que est com um esprito que o impede de falar. 18 Onde quer que o apanhe, joga-o no cho. Ele espuma pela boca, range os dentes e fica rgido. Pedi aos teus discpulos que expulsassem o esprito, mas eles no conseguiram. 19 Respondeu Jesus: O gerao incrdula, por quanto tempo estarei com vocs? Por quanto tempo terei de suport-los? Tragam-me o menino. 20 Ento, eles o trouxeram. Quando o esprito viu Jesus, imediatamente causou uma convulso no menino. Este caiu no cho e comeou a rolar, espumando pela boca. 21 Jesus perguntou ao pai do menino: H quanto tempo ele est assim? Desde a infncia, respondeu ele. 22 Muitas vezes o tem lanado no fogo e na gua para mat-lo. Mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixo de ns e ajuda-nos. 23 Se podes?, disse Jesus. Tudo possvel quele que cr. 24 Imediatamente o pai do menino exclamou: Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade! 25 Quando Jesus viu que uma multido estava se ajuntando, repreendeu o esprito imundo, dizendo: Esprito mudo e surdo, eu ordeno que o deixe e nunca mais entre nele. - O texto nos mostra que tanto o pai como os discpulos de Jesus e mesmo a multido foram todos qualificados por Jesus como incrdulos, chamados de gerao incrdula. Assim sendo, Jesus foi o fator diferenciador, Ele tudo pode fazer tenhamos f ou no. Isso ratifica e esclarece que f a certeza que Deus tudo pode fazer nosso favor, mesmo se no vemos, trazemos a existncia pela f no Deus dos impossveis. Em Marcos 11:22 lemos: Respondeu Jesus: Tenham f em Deus. 23 Garanto-lhes que se algum disser a este monte: Levante-se e atire-se no mar, e no duvidar em seu corao, mas crer que acontecer o que diz, assim lhe ser feito. A f no consiste em que o monte ser lanado no mar porque voc o quer, a f crist consiste que Deus pode lanar o monte ao mar porque cremos que Deus pode fazer. A relao no tem haver do homem com a fonte do desejo, mas do homem para com Deus, a fonte do desejo torna-se apenas conseqncia. b. A f que salva: Efsios 2: 8 Pois vocs so salvos pela graa, por meio da f, e isto no vem de vocs, dom de Deus; 9 no por obras, para que ningum se glorie. Parece que cada homem recebe um certo tipo de f ou grau suficiente de f para atender o apelo da parte de Deus, pelo qual somos salvos do juzo de Deus. c. A f sob medida segundo cada pessoa para vivermos a vida crist: Romanos 12:3 Pois pela graa que me foi dada digo a todos vocs: ningum tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrrio, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da f que Deus lhe concedeu. F dada por Deus sob medida a cada um de seus filhos, para que desenvolvamos de modo eficaz nossa vida em Cristo Jesus, na comunho dos santos e em meio a sociedade como um todo. d. A f como um dom especial: 1 Corntios 12: 8 Pelo Esprito, a um dada a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento, pelo mesmo Esprito; 9 a outro, f, pelo mesmo Esprito; a outro, dons de cura, pelo nico Esprito, 10 a outro; poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espritos; a outro, variedade de lnguas; e ainda a outro, interpretao de lnguas. 11 Todas essas coisas, porm, so realizadas pelo mesmo e nico Esprito, e ele as distribui individualmente, a cada um, conforme determina.. e. Formas para adquirirmos f: A f vem do ouvir a Palavra de Deus: Romanos 10:17 Conseqentemente, a f vem por ouvir a mensagem, e a mensagem ouvida mediante a palavra de Cristo. Adquirimos e Edificamos nossa f por meio da orao: Judas 1:20 Vocs, porm, amados, edifiquem-se na santssima f que possuem, orando no Esprito Santo. - 1 Corntios 12: 31a Entretanto, busquem com dedicao os melhores dons. Sinais e Prodgios geram f: Joo 11:43 Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: Lzaro, venha para fora! 44 O morto saiu, com as mos e os ps envolvidos em faixas de linho, tendo o rosto envolto num pano. Disse-lhes Jesus: Tirem as faixas dele e deixem-no ir.

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45 Muitos dos judeus que tinham vindo para visitar Maria, vendo o que Jesus fizera, creram nele. Atividades Faa uma lista de prioridades e esquematize o seu culto dirio Deus. Pea auxlio do seu discipulador. Orao:

Marque um dia em comum com seu discipulador para jejuarem e orarem juntos. Liste alguns motivos de orao: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ A Bblia:

Inicie sua leitura programada da Bblia e pea que seu discipulador lhe supervisione nesse objetivo. Determine ser um ofertante e dizimista na Igreja:

Caso esteja com algum problema para iniciar o processo, pea ajuda ao seu discipulador. Creia no princpio estabelecido por Deus. Socorra o aflito e necessitado por meio da SOBERP: Pea auxlio ao seu discipulador e procure a SOBERP para se tornar um contribuinte. Voc ir de fato fazer diferena na vida de pessoas necessitadas.

Concluso Romanos 8: 37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Tenha sempre a certeza da vitria, pois aquele que nos chamou tambm nos capacitou e a palavra afirma que se lutarmos com a armas de Deus destrumos fortalezas, - 2 Corntios 10: 4 As armas com as quais lutamos no so humanas; pelo contrrio, so poderosas em Deus para destruir fortalezas. Tudo que voc aprendeu at aqui propiciar a possibilidade de obter uma vida vitoriosa em Cristo Jesus, seja to somente praticante daquilo que tens aprendido conosco. Tiago 1:22a Sejam praticantes da palavra, e no apenas ouvintes,...

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Estudos Adicionais
A igreja que disciplina
Na Conferncia Fiel para Pastores e Lderes, em 2006, Jim Elliff contou a histria do adultrio de seu prprio pai, para enfatizar a necessidade de disciplina na igreja. Leia a histria e descubra por que Jim est to convicto de que toda igreja deve exercer disciplina sobre os membros que erram. Cremos que esta declarao sobre a poltica de disciplina na igreja fiel Bblia e pode ser extremamente til para qualquer igreja. Se sua igreja no tem uma declarao sobre a disciplina, talvez queira adotar esta apresentao bblica como a sua posio. Ou queira us-la como fonte para escrever a sua prpria. Acima de tudo, oramos para que cada igreja que ainda no tem um plano de ao referente disciplina de seus membros adotem uma declarao referente disciplina na igreja, to rpido quanto possvel. Permita-me dizer-lhe por que a disciplina na igreja importante para mim. Alguns anos passados, meu pai, um ministro do evangelho, deixou minha me, por causa de adultrio com a sua secretria. Tenho a permisso dele para contar a histria. Ele tem agora 89 anos de idade. Este acontecimento nos deixou arrasados. No temos visto divrcio com freqncia em nossa extensa famlia. Todos somos crentes, e muitos de ns estamos no ministrio; e isso ocorre h quatro geraes. Quando meu pai trabalhava como um executivo da denominao, comeou a aconselhar sua secretria a respeito do casamento. Ela encontrou em meu pai o que no achava em seu marido. Logo, surgiram as cumplicidades, e, em seguida, o adultrio. Meu pai fez o que nos dissera nunca deveramos fazer: aconselhar uma pessoa do sexo oposto em uma sala fechada. O adultrio aconteceu quatro meses antes de papai aposentar-se. Os quatro filhos se reuniram, vindos de lugares distantes, na casa de papai, a fim rogar-lhe que se arrependesse. Ele pareceu arrepender-se naquela ocasio, mas logo recuou de seu arrependimento. Assim como a esposa de L, seu corao estava distante, embora ele reconhecesse que no havia nada da parte de mame que causasse o distanciamento. Ele no voltou atrs. Pelo contrrio, divorciou- se de mame, casou-se com a secretria e mudou para outra cidade. Seus anos de aposentadoria, que deveriam encher-se de atividades e viagens ministeriais, eram agora um sonho impossvel. Dois anos depois, mame faleceu. Ela morreu do mal de Alzheimer, cujos efeitos no foram percebidos at depois do divrcio. Mame permanecera fiel, orava com fervor por seu marido e se mostrava admiravelmente perdoadora. Mas, falando com moderao, o divrcio a arrasara; ela nunca imaginara que isso poderia lhe acontecer. Antes de mame falecer, papai se arrependeu verdadeiramente. Com lgrimas de angstia por suas aes, ele rogou o perdo da famlia e veio ao leito de morte de mame, para conversar, antes que ela morresse. Mas o dano j estava feito. Ele perdera seu trabalho, sua reputao, sua confiana, o respeito da famlia, seu futuro ministrio, sua alegria e a certeza de sua prpria salvao. Papai havia sido um tolo. Estamos agora a 25 anos daquele tempo horrvel. Felizmente, papai foi restaurado vitalidade crist, embora com cicatrizes. Seu arrependimento fora verdadeiro e duradouro. Ele tem procurado ajudar outros a evitar as aes pecaminosas que cometera no passado. Recentemente, como um homem idoso, ele falou a um grupo de pastores batistas de um dos nossos estados: Sou um testemunho de fracasso no ministrio. Mas tambm lhes falou sobre a admirvel graa de Deus. Neste ano, ns, os quatro filhos, levamos papai viagem de sua vida. Viajamos a dez pequenas cidades, para visitar todos os lugares memorveis da infncia de papai. Fomos ao lugar de sua converso, sua chamada ao ministrio, sua primeira igreja, etc. Foi uma viagem que jamais esqueceremos. Sorrimos e choramos, tiramos fotos e contamos histrias durante todo o percurso. Um dia, tomamos uma estrada velha que levava ao cemitrio isolado e quieto onde mame fora sepultada; o cemitrio ficava a onze quilmetros da familiar cidade sulina onde mame crescera. Foi a primeira vez que papai viu a sepultura. Vinte anos antes, ele se recusara a ir ao funeral, para no criar problemas.

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Quando nos aproximamos da sepultura, seu corpo convulsionou, com lgrimas, enquanto se apoiava em ns. Como posso ter feito o que fiz a esta mulher to amvel?, ele lamentou. Aquele foi um momento de angstia, mas tambm de alvio para todos ns. Por que conto esta histria pessoal? Na poca do adultrio, nossa famlia tentou convencer o pastor da igreja de papai, uma das mais proeminentes na grande cidade onde meus pais moravam, a praticar a disciplina eclesistica em papai. Espervamos que, naquele perodo vulnervel, ele ouviria e mudaria de atitude se a igreja exercesse esta prtica bblica restauradora. A igreja se recusou a faz-lo. Estou certo de que a recusa se deu porque a igreja no era acostumada a esse tipo de ao, mas tambm por causa da posio de meu pai na igreja e na cidade. Quando estvamos no carro, aps a experincia no cemitrio, fiz esta pergunta: Papai, insistimos com sua igreja que o disciplinasse, quando voc cometeu adultrio. Eles no o quiseram. Voc acha que, se o tivessem disciplinado, isso o teria impedido de abandonar mame? Papai, que sempre admite a culpa do seu pecado e no permite que ningum mais tenha parte naquele pecado, fala com bastante humildade: Acho que teria. Agora, quero perguntar ao leitor: a igreja que meus pais freqentavam foi amvel ao recusar disciplin-lo? Os membros daquela igreja estavam sendo graciosos e bondosos? Estavam fazendo o que era melhor para ele? Alm disso, aquela igreja estava amando a Deus, quando no disciplinou meu pai? Estava seguindo a Jesus Cristo, o Cabea da igreja? Estava ajudando outras famlias? Estava ajudando os crentes em toda a cidade? Estava instruindo os filhos mais novos e os jovens da igreja no caminho de santidade e pureza do casamento? Qual a verdade em tudo isso? A verdade : a disciplina por parte da igreja a ao mais benevolente que pode ser praticada em relao a um membro errante; e, quando essa disciplina no exercida, h uma flagrante desobedincia a Deus.

Disciplina na igreja
de fundamental importncia que a Igreja no despreze a pratica da disciplina bblica a ponto de abandon-la. Nossa experincia ministerial e conhecimento de vrias Igrejas locais espalhadas pelo mundo, principalmente em pases desenvolvidos, demonstra que nosso alerta tem fundamentao slida, pois algumas dessas Igrejas j abandonaram por completo o disciplinar os filhos de Deus, e isso em detrimento dos santos congregados nas mesmas. Hebreus 12:5 Vocs se esqueceram da palavra de nimo que ele lhes dirige como a filhos: Meu filho, no despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreenso, 6 pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho. 7 Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que no disciplinado por seu pai? Negar a disciplina aos filhos de Deus, negar o intervir do prprio Pai Celestial em nossas vidas. Para no corrermos tamanho risco, passemos a meditar nesse tema extremamente relevante para todos os santos nascidos de novo no Senhor Jesus Cristo.

Formas da disciplina
O irmo Choolwe Mwetwa (pastor na Zmbia) aborda o assunto sob dois aspectos, o FORMATIVO e o REFORMATIVO, os quais define da seguinte maneira: Quando nos referimos disciplina na igreja, devemos pensar no somente na punio do erro. A disciplina bblica na igreja se inicia com atitudes de preveno e, por conseguinte, inclui tanto a disciplina formativa como a reformativa. A primeira envolve todo o processo que resulta em prevenir os crentes de carem no pecado. Todo o processo de batismo, tornar-se membro da igreja, submeter-se ao ministrio de ensino, manter a prtica da orao e da comunho com o povo de Deus, alcanar o perdido, separar o dzimo de sua renda para o Senhor e submeter-se liderana dos pastores essas coisas esto antecipadas na disciplina formativa da igreja. A disciplina reformativa, assim como nos sugere o termo, se preocupa com o aprimoramento de um crente que se beneficia pouco da disciplina formativa, um crente que erra em sua jornada crist. Estaremos nos referindo a esta disciplina sempre que utilizarmos o termo disciplina sem qualificativos. Os crentes culpados de algum erro em seu viver, como o irmo mencionado no versculo 15 de Mateus 18 Se o seu irmo pecar contra voc, v e, a ss com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, voc ganhou seu irmo, esto sujeitos a diversos modos de atitude reformativa, dependendo do seu pecado. Essa atitude reabilitadora e punitiva em seu propsito.

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Para que tenhamos uma melhor compreenso do tema disciplina, vamos acrescer ao parecer FORMATIVO da disciplina a palavra PREVENTIVO e ao REFORMATIVO a palavra REPRESSIVO, expresses advindas de minha prpria histria no militarismo, sistema que tem a disciplina como alicerce de sua organizao e desenvolvimento. preciso entender a palavra REPRESSIVO como postura adotada por aquele que faz a repreenso ao autor de algo que no se conforme com a s doutrina, milite contra a vida de seu semelhante e ou meio em que esteja inserido.

Parecer formativo / preventivo

Em nossa cultura secular comum ouvirmos o seguinte provrbio: melhor prevenir que remediar, o qual utilizado por vrios motivos, mas nosso objetivo aqui enfatizar um princpio que entendo ser orientao da parte de Deus aos homens de um modo geral, e expresso nas Escrituras Sagradas, o de antecipar-se ao mal, para no precisar remediar depois. Lemos em Gnesis 4:6 O SENHOR disse a Caim: Por que voc est furioso? Por que se transtornou o seu rosto? 7 Se voc fizer o bem, no ser aceito? Mas se no o fizer, saiba que o pecado o ameaa porta; ele deseja conquist-lo, mas voc deve domin-lo. A atitude do Senhor foi a de antecipar-se ao mal que Caim estava objetivando fazer contra seu irmo Abel, ao que visava projetar Caim na responsabilidade de evitar o mal, dominar sobre o prprio estado de maldade em que estava vivendo naqueles dias. O parecer da sabedoria tambm visa evitar o mal - Pv 14:16 O sbio cauteloso e evita o mal, mas o tolo impetuoso e irresponsvel. De modo mais formativo temos o imperativo em Deuteronmio 6:6 Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu corao. 7 Ensine-as com persistncia a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. 8 Amarre-as como um sinal nos braos e prenda-as na testa. 9 Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portes. Este o imperativo de servir e amar a Deus, aqui representando o que de melhor devemos fazer para andarmos fora do alcance e da dominao do mal. Temos como obrigao o dever de instruirmos as pessoas em geral para que evitem e discirnam o mal e, assim procedendo, promovam o bem em seus mais variados relacionamentos. Principalmente quando o alvo da instruo for a criana - Provrbios 22:6 Instrua a criana segundo os objetivos que voc tem para ela, e mesmo com o passar dos anos no se desviar deles. Por fim, objetiva-se por meio da prtica da disciplina formativa / preventiva que todos os filhos de Deus aprendam a discernirem o bem e o mal, conforme define Hebreus 5:14: Mas o alimento slido para os adultos, os quais, pelo exerccio constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal.

Parecer reformativo / repressivo

O pastor Choolwe Mwetwa entende que a disciplina reformativa normalmente aplicada queles que pouco utilizam-se da disciplina preventiva. fato que se no prevenirmos, anteciparmo-nos ao mal a fim de evit-lo, teremos que remediar, medicar, corrigir o agente e exterminar o mal e seus sempre desastrosos resultados, misso que raia as margens da impossibilidade, pois sempre que o mal concebido, gera no mnimo seqelas, deformidades nos relacionamentos. Assim sendo, na maioria das vezes, o que fazemos como agentes da paz e bno da parte do Senhor minorar os estragos que a maldade humana e diablica promovem nas pessoas e na cultura, seja secular ou da prpria Igreja. Em 2 Corntios 2:6 deparamos com a face repressiva da disciplina: A punio que lhe foi imposta pela maioria suficiente. O apstolo Paulo est escrevendo a respeito de um rapaz que estava acometido de grande tristeza devido disciplina a ele imposta em virtude de conduta de pecado que ele mantivera na Igreja, relatada em 1 Corntios 5:1-5. A exegese da palavra punio aponta para castigo, semelhante ao citado em Hebreus 12:6 no inicio do nosso texto. preciso entender que ser banido da comunho dos santos, perder o privilgio de manter comunho com amigos sinceros, com amor e laos de misericrdia que norteiam a vida em comunidade dos filhos de Deus, trata-se de um verdadeiro castigo, punio. Enfatizamos o aspecto punitivo da disciplina, pois muitas Igrejas em nossos dias tentam amenizar e mesmo descaracterizar a punio infligida ao irmo que tenha pecado a ponto de prejudicar o Corpo de Cristo, seus irmos e ou semelhante de alguma maneira, sendo tido como mau testemunho ao Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo.

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Desenvolvimento prtico do exerccio da disciplina na igreja

Vamos abordar desde a forma mais branda da disciplina at a mais radical, que culmina na excluso da comunho dos santos, o qual faremos de modo objetivo, apontando as referncias bblicas e com breves comentrios quando julgarmos necessrio devido a complexidade da questo. 1. Exortao individual e pessoal ao irmo surpreendido em pecado: Mt 18:15 Se o seu irmo pecar contra voc, v e, a ss com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, voc ganhou seu irmo. Glatas 6:1 Irmos, se algum for surpreendido em algum pecado, vocs, que so espirituais, devero restaur-lo com mansido. Cuide-se, porm, cada um para que tambm no seja tentado. a. Consiste na forma mais branda da disciplina, um dilogo embasado na vontade de Deus em contraste com o comportamento e mesmo atitude de pecado, cujo objetivo ganhar o irmo em pecado, firmando-o na graa de Deus e renovando a aliana de amizade e amor sincero com o irmo vitimizado. b. Passos para ganhar o irmo: i. Aposte na discrio: V a ss falar com seu irmo. O parecer requer postura responsvel para que o mal no se espalhe, antes, seja extinto no nascedouro. Tambm requer postura tica, ou seja, outros no devem saber do pecado, visa proteger a imagem do irmo agente do ato pecaminoso. ii. O confronto deve ter base consistente, clara: Mostre-lhe o erro. A instruo visa diferenciar a pessoa do fato, mostre-lhe o erro, denotando que o agente diferencia-se por natureza com o mesmo, pois os santos no vivem na prtica do pecado. Somos santos que esporadicamente e ou acidentalmente pecamos, e no pecadores escravizados pelo pecado a ponto de no termos a capacidade de respondermos negativamente ao mesmo. Somos santificados e libertos pelo sangue de Jesus, pelo qual somos capacitados sobrenaturalmente para resistirmos e fugirmos do pecado e optamos pela vontade de Deus. c. Espera-se atitude responsvel do irmo exortado: Ouvir e acatar a exortao, corrigindo seu comportamento inadequado. d. Cuidados requeridos: i. Cuidado para no ser tentado a semelhana do irmo corrigido: H um alerta na orientao revelada ao apstolo Paulo aos filhos de Deus enquanto atuando no ministrio de exortao. Parece-nos que o pecado confessado, os fatos e ou desdobramentos dos mesmos podem se transformar em fonte de tentao na vida do conselheiro. 2. Quando a exortao no deve permanecer entre o conselheiro e irmo em pecado. a. Se o irmo em pecado no acatar a exortao: Mateus 18:16 Mas se ele no o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que qualquer acusao seja confirmada pelo depoimento de duas ou trs testemunhas. 17 Se ele se recusar a ouvi-los, conte igreja; e se ele se recusar a ouvir tambm a igreja, trate-o como pago ou publicano. b. Se o pecado for pblico: 1 Timteo 5:19 No aceite acusao contra um presbtero, se no for apoiada por duas ou trs testemunhas. 20 Os que pecarem devero ser repreendidos em pblico, para que os demais tambm temam. i. Calnia contra os presbteros deve ser repreendida em pblico: A orientao da Palavra para evitar que maculem a imagem da liderana por Deus constituda, e consequentemente desestabilizem a Igreja por conseqncia. ii. Presbteros que pecam: Devem ser colocados frente da Igreja e serem corrigidos, pelo mesmo motivo que os promotores de calnia o so. necessrio demonstrar transparncia, imparcialidade e fazer valer a orientao bblica de exigir mais daqueles que sabem mais. iii. Sabemos por experincia prpria que h pecados e posturas adotadas pelo agente do dito cujo pecado e das pessoas direta ou indiretamente ligadas que, quer queiramos ou no, maculam e seqelam a Igreja. Por isso, devem ser trazidos liderana e presbteros para serem tratadas as questes e as pessoas envolvidas.

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Seguem alguns exemplos: Pecado Sexual 1 Corntios 6: 15 No sabeis que os vossos corpos so membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, no. 16 Ou no sabeis que o homem que se une prostituta forma um s corpo com ela? Porque, como se diz, sero os dois uma s carne.17 Mas aquele que se une ao Senhor um esprito com ele. 18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o prprio corpo. 19 Acaso, no sabeis que o vosso corpo santurio do Esprito Santo, que est em vs, o qual tendes da parte de Deus, e que no sois de vs mesmos? 20 Porque fostes comprados por preo. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. Rebeldia Glatas 5: 11 Eu, porm, irmos, se ainda prego a circunciso, por que continuo sendo perseguido? Logo, est desfeito o escndalo da cruz. 12 Tomara at se mutilassem os que vos incitam rebeldia.13 Porque vs, irmos, fostes chamados liberdade; porm no useis da liberdade para dar ocasio carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. 14 Porque toda a lei se cumpre em um s preceito, a saber: Amars o teu prximo como a ti mesmo. 15 Se vs, porm, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que no sejais mutuamente destrudos. Heresia 2 Timteo 2:16 Evita, igualmente, os falatrios inteis e profanos, pois os que deles usam passaro a impiedade ainda maior. 17 Alm disso, a linguagem deles corri como cncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto. 18 Estes se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreio j se realizou, e esto pervertendo a f a alguns. Pessoas Influentes que induzem a Igreja ao erro: Glatas 2:11 Quando, porm, Pedro veio a Antioquia, enfrentei-o face a face, por sua atitude condenvel. O comportamento dissimulado do apstolo Pedro, ao se afastar dos gentios, devido a presena dos judeus que defendiam a circunciso na Igreja Crist, foi condenvel. Por isso, foi confrontado em pblico por Paulo. O princpio disciplinar aplicado aos presbteros deve ser de igual modo aplicado para pessoas influentes em meio a Igreja, que por sua postura de pecado esteja induzindo os santos ao erro. Em linhas gerais todos devem seguir a orientao de Mateus 18, no entanto deve-se entender que a forma mais branda da disciplina em tais casos, quando outro tenha sido maculado ou defraudado e ainda envolvam mais pessoas, e os fatos e proceder seja fonte geradora de mau testemunho, os presbteros devero interagir e guiar os envolvidos ao arrependimento e restaurao. Se assim, no ocorrer o prprio texto indica o parecer drstico da disciplina. Mt 18:15 Se o seu irmo pecar contra voc, v e, a ss com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, voc ganhou seu irmo. 16 Mas se ele no o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que qualquer acusao seja confirmada pelo depoimento de duas ou trs testemunhas. 17 Se ele se recusar a ouvi-los, conte igreja; e se ele se recusar a ouvir tambm a igreja, trate-o como pago ou publicano. 18 Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocs ligarem na terra ter sido ligado no cu, e tudo o que vocs desligarem na terra ter sido desligado d no cu. 19 Tambm lhes digo que se dois de vocs concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes ser feito por meu Pai que est nos cus. 20 Pois onde se reunirem dois ou trs em meu nome, ali eu estou no meio deles.

3. Estgios da disciplina e procedimento requerido:

Neste caso, a primeira coisa a fazer a repreenso pblica (1 Timteo 5.20). Nesta repreenso, o crente errante ordenado a desculpar-se diante da congregao do povo de Deus e repreendido publicamente por um pastor ou presbtero. O prximo passo o isolamento social (Romanos 16.17-20). Trata-se do esforo dos membros para reterem sua comunho, seu amor e seu cuidado para com o irmo que pecou. Este esforo tem o objetivo de produzir embarao ou vergonha (2 Tessalonicenses 3.14,15). Alguns se referem a isto como suspenso da comunho Pr. Choolwe Mwetwa. A instruo do apstolo Paulo para marcar, apontar aqueles que adotam postura de desobedincia, rebeldia caracterizada em meio aos santos, quanto ao ensino dos pastores e liderana em geral. Afinal o texto no visa anular o entendimento e nem mesmo o livre arbtrio dos irmos, e isso se conforma com o ensino bblico quanto ao culto racional que devemos prestar ao Senhor nosso Deus. Ento deve-se ater que o apontar para quem no concorda e se coloca contra a orientao bblica. preciso entender que a orientao no versculo

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14: Se algum desobedecer ao que dizemos nesta carta, marquem-no e no se associem com ele, para que se sinta envergonhado;... Marcar aqueles que rejeitam a instruo bblica de fato um dos objetivos, no sem antes exortar, corrigir o irmo desobediente, conforme relata o versculo 15: contudo, no o considerem como inimigo, mas chamem a ateno dele como irmo. O termo grego usado para chamar ateno noutheteo, que significa exortar, advertir. Assim sendo, objetiva-se que o desobediente seja primeiramente exortado, advertido, sendo a inteno de tal advertncia corrigir o comportamento rebelde do irmo, e se isso no ocorrer deve-se apontar, marcar e recusar a comunho ao desobediente. Se assim entendermos e praticarmos a orientao bblica, espera-se que uma pessoa considerada normal quanto s reaes comportamentais, sinta-se envergonhada, o que seria o desdobramento natural e bem motivada em meio comunidade dos santos. Por ltimo, temos a forma mais severa, que a excomunho (Mateus 18.17; 1 Corntios 5.4,5). Por meio desta forma de disciplina, o membro que continua no erro excludo da igreja, declarado contagioso comunho da igreja e entregue de volta ao mundo, do qual Satans o senhor. Na realidade, este membro declarado e tratado como um no-crente, at que prove o contrrio. Ao mesmo tempo em que este membro ter permisso de freqentar os cultos e ser encorajado a fazer isso, ele o far na condio de rprobo - Pr. Choolwe Mwetwa. Ns da Comunidade de Cristo, recebemos irmos de outras Igrejas evanglicas, desde que venham sob a bno da liderana instituda por Deus na Igreja em que congregava anteriormente. Em nossos dias temos deparado com um problema srio, pois muitos irmos que no se submetem a disciplina imposta por seus lderes optam pela fuga, mudam de Igreja e infelizmente so recebidos e em muitos casos em honra por outra Igreja. Tal pratica em detrimento do disciplinado e da prpria Igreja que d guarida ao irmo em pecado na comunho dos santos. Que em nome de Jesus Cristo, tenhamos humildade, amor e coragem para no isentarmos os filhos de Deus da disciplina, pois a orientao bblica que os bastardos so assim tratados, por no serem filhos legtimos. Se cremos que somos filhos de Deus, que haja submisso em nosso meio para com a vontade do Pai Celestial. Efsios 4:31 Livrem-se de toda amargura, indignao e ira, gritaria e calnia, bem como de toda maldade. Pr. Larcio Galvan

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O Dzimo e a Redeno
impossvel discutir a fundo as questes de vida financeira e de contribuio ao Senhor sem entender o que a redeno. No livro do profeta Malaquias, no clssico texto a respeito do dzimo, encontramos este nvel de abordagem. Quando fala da reteno dos dzimos e ofertas, Deus chama isto de roubo: Roubar o homem a Deus? Todavia, vs me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dzimos e nas ofertas. Com maldio sois amaldioados, porque a mim me roubais, vs, a nao toda. Malaquias 3:8,9 Uma abordagem do ponto de vista jurdico diria que o assunto abordado por Deus uma questo de propriedade. Legalmente falando, envolve posse. E no h como falar de coisas que dizem respeito propriedade de Deus, sem estudar antes a lei da redeno.

Entendendo a Redeno
Para muitos cristos, a palavra redeno no significa nada mais do que perdo dos pecados ou salvao. Mas seu significado vai muito alm disto. A palavra redeno significa resgate ou remisso. Fala de readquirir uma propriedade perdida. Antes de Deus estabelecer algumas verdades no Novo Testamento, deixou que elas fossem ilustradas no Velho Testamento: Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, no a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifcios que, ano aps ano, perpetuamente, eles oferecem. Hebreus 10:1(TB) A sombra diferente da imagem real que a projeta. Assim tambm, o que se via nas ordenanas da Velha Aliana eram caractersticas similares (em ordenanas literais) s dos princpios que Deus revelaria nos dias da Nova Aliana (prticas espirituais). A circunciso deixou de ser literal e passou a ser uma experincia no corao (Rm.2:28,29). A serpente que Moiss levantou no deserto se tornou uma figura da obra de Cristo na cruz (Jo.3:14). Assim tambm, outros detalhes da Lei que envolvia comida, bebida e dias de festa, comearam a ser vistos no como ordenanas literais pelas quais quem no as praticassem pudessem ser julgados, mas como uma revelao de princpios espirituais, cabveis na Nova Aliana: Ningum, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de sbado, as quais coisas so sombras das vindouras, mas o corpo de Cristo. Colossenses 2:16,17 desta forma que precisamos olhar para a lei da redeno no Velho Testamento. Durante anos Deus fez o povo praticar uma encenao do que Ele mesmo um dia faria conosco. Foi assim com o sacrifcio do cordeiro que os israelitas repetiam anualmente em vrias cerimnias; por fim, vemos Joo Batista apontando para Jesus e dizendo: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Jo.1:29). Paulo se referiu a Jesus como o cordeiro pascal (I Co.5:7). Vemos nestas passagens que as prticas repetidas por centenas e centenas de anos visavam leva-los a entender uma figura que s seria revelada posteriormente. Com a redeno no foi diferente. O livro de Rute nos mostra Boaz resgatando (ou redimindo) as propriedades de Noemi. Ele estava readquirindo uma posse perdida. Toda dvida tinha que ser paga. Se uma pessoa no tinha recursos para honrar seus compromissos, deveria dar seus bens em pagamento. Se estes no fossem suficientes, deveria entregar tambm suas terras. E se estas ainda no bastassem para a quitao da dvida, a prpria pessoa (e s vezes at a famlia) deveria ser dada como pagamento. Isto faria dela um escravo. Lemos em II Reis 4 que uma mulher viva, que fora casada com um dos filhos dos profetas, teria seus filhos sendo levados como escravos se no pagasse a dvida. E quando isto acontecia com algum, s havia duas formas desta pessoa sair da condio de escravido: ou algum pagava sua dvida (um redentor) ou ela esperava nesta condio at que o Ano do Jubileu chegasse (que se repetia a cada cinqenta anos). Veja o que a lei mosaica dizia acerca disto: "Se teu irmo empobrecer e vender alguma parte das suas possesses, ento, vir o seu resgatador, seu parente, e resgatar o que seu irmo vendeu. Se algum no tiver resgatador, porm vier a tornar-se prspero e achar o bastante com que a remir, ento, contar os anos desde a sua venda, e o que ficar restituir ao

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homem a quem vendeu, e tornar sua possesso. Mas, se as suas posses no lhe permitirem reav-la, ento, a que for vendida ficar na mo do comprador at ao Ano do Jubileu; porm, no Ano do Jubileu, sair do poder deste, e aquele tornar sua possesso. Levtico 25:25-28 Neste texto, que fala s da perda da terra e no da escravido, vemos que havia trs formas de recuper-la: 1) a redeno (o pagamento feito por um parente); 2) sua prpria condio de pagar se viesse a prosperar (o que no ocorria no caso dos escravos); 3) ou a liberdade proclamada no Ano do Jubileu. Para o escravo, porm, s havia duas formas de ser livre: O Jubileu ou a redeno. A redeno era o pagamento da dvida feito por um parente prximo. Por meio do pagamento ele comprava de volta aquilo que se perdera. Ento a pessoa que fora escravizada deixava de pertencer a quem antes ela devia. Por exemplo, se eu me endividasse a ponto de perder todas as minhas posses e ainda ser levado escravo, e meu irmo me resgatasse, eu no deixaria de ser escravo, eu s mudaria de amo. Passaria agora a ser escravo de meu irmo, porque ele me comprara... E qual o proveito disto? De que adiantava ser livre de um para se tornar escravo de outro? A diferena era que o novo dono era um parente que pagara aquela dvida por amor (um escravo normalmente no valia tanto), e justamente por causa de seu amor trataria o escravo com brandura, com misericrdia.

O Que Cristo Fez Por Ns

Foi exatamente isto que Jesus fez por ns. Cristo nos comprou para Deus atravs de sua morte na cruz: ...porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, lngua, povo e nao, e para o nosso Deus os constituste reino e sacerdotes; e reinaro sobre a terra. Apocalipse 5:9b,10 O homem foi feito escravo de Satans quando se rendeu ao pecado no Jardim do den. A Bblia declara que quem vencido em algo se torna escravo daquele que o vence (II Pe.2:19), e foi isto que ocorreu ao primeiro casal. Foram separados da glria de Deus. Perderam a filiao divina; Ado foi chamado filho de Deus (Lc.3:38), mas esta condio no foi mantida. Quando Jesus veio ao mundo foi chamado de filho nico de Deus (Jo.3:16); mas ele veio mudar esta condio e passou a ser o primognito de muitos irmos (Rm.8:29). O Diabo se assenhoreou do homem a da Terra, que fora dada ao homem (Sl.115:16), e afirmou isto para Jesus na tentao do deserto (Lc.4:6). Mas Jesus veio pagar a nossa dvida do pecado, e ao faz-lo, garantiu nossa libertao das mos de Satans: Ele nos resgatou do poder das trevas e nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado, no qual temos a nossa redeno, a remisso dos nossos pecados. Colossenses 1:13,14 (TB) Observe o termo resgatou, que aparece quando o apstolo est falando de ser tirado do reino das trevas e ser levado para o reino do Filho de Deus. Depois, afirma: no qual temos a nossa redeno! A redeno foi o ato de compra pelo pagamento da dvida do pecado: tendo cancelado o escrito de dvida que era contra ns e que constava de ordenanas, o qual nos era contrrio, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz; e tendo despojado os principados e potestades, os exibiu abertamente, triunfando deles na mesma cruz. Colossenses 2:14,15 (TB) O texto sagrado revela que Jesus despojou os prncipes malignos. Segundo o Dicionrio Aurlio, despojar significa: Privar da posse; espoliar, desapossar. Isto nos faz questionar o qu, exatamente, Jesus tirou destes principados malignos. O que eles possuam que pudesse interess-lo? Nada, a no ser o senhorio sobre nossas vidas! O despojo somos ns, que fomos comprados por Ele para Deus e a partir de ento passamos a ser propriedade de Deus. exatamente assim que as Escrituras se referem a ns. Somos chamados de propriedade de Deus: Vs, porm, sois raa eleita, sacerdcio real, nao santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. I Pedro 2:9 Repetidas vezes encontraremos a nfase de que Cristo nos comprou para si. E o preo foi o seu prprio sangue.

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sabendo que no foi mediante coisas corruptveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso ftil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mcula, o sangue de Cristo. I Pedro 1:18,19 Portanto, quando Jesus nos comprou, livrou-nos da escravido do Diabo, mas nos fez escravos de Deus! Coisa alguma que possumos , de fato, nossa exclusivamente. Nem nossa prpria vida pertence a ns mesmos! Somos propriedade de Deus. Ele o nosso dono. Conseqentemente, tudo o que nos pertence, tambm dele! Referindo-se ao Esprito Santo em ns, Paulo o chamou de o penhor da nossa herana, para redeno da possesso de Deus (Ef.1:14 - ARC). Observe que o termo herana aparece associado aos termo redeno e possesso pois disto que o princpio de redeno sempre trata: o resgate da propriedade.

Celebrando a Redeno
A conscincia da redeno deve provocar em ns uma atitude de gratido e de culto Deus. Paulo falou sobre vivermos uma vida de santidade que fruto desta conscincia de redeno: Fugi da prostituio. Todo pecado que o homem comete fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu prprio corpo. Ou no sabeis que o nosso corpo o templo do Esprito Santo, que habita em vs, proveniente de Deus, e que no sois de vs mesmos? Porque fostes comprados por bom preo; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso esprito, os quais pertencem a Deus. I Corntios 6:18-20 (ARC) O apstolo deixa claro, em trs distintas frases, a nfase de que somos propriedade de Deus. Primeiro ele afirma que no somos de ns mesmos. Depois declara que fomos comprados - e por um bom preo. E finalmente diz que nosso corpo e esprito pertencem (verbo que indica possesso) a Deus. Portanto, separarse do pecado e santificar-se para Deus glorific-lo por meio do corpo. No um culto de palavras, mas no deixa de ser uma exaltao. Celebramos a redeno no s por meio de cnticos, mas de atitudes. Quando reconhecemos que Deus comprou nosso corpo e cuidamos dele com a conscincia de que de Deus, este cuidado um ato de glorificao ao Senhor. Da mesma forma, h culto expresso no s por meio de palavras, mas por nossas atitudes em relao a nossas finanas. Assim como Deus redimiu nosso corpo, redimiu tambm nossos bens. Logo, da mesma forma como usar bem o corpo (em santidade) glorifica a Deus, usar bem os recursos financeiros que so de Deus tambm o glorifica!

A Simbologia do Que Jos Fez

Jos comprou para Fara todo o povo egpcio: Findo aquele ano, vieram a Jos no ano seguinte e disseram-lhe: No ocultaremos ao meu senhor que o nosso dinheiro est todo gasto; as manadas de gado j pertencem a meu senhor; e nada resta diante de meu senhor, seno o nosso corpo e a nossa terra; por que morreremos diante dos teus olhos, tanto ns como a nossa terra? Compra-nos a ns e a nossa terra em troca de po, e ns e a nossa terra seremos servos de Fara; d-nos tambm semente, para que vivamos e no morramos, e para que a terra no fique desolada. Ento disse Jos ao povo: Hoje vos tenho comprado a vs e a vossa terra para Fara; eis a tendes semente para vs, para que semeeis a terra. Gnesis 47:18,19,23 O que aconteceu com este povo? Deixaram de pertencer a si mesmos e passaram a pertencer a Fara. Seu gado, suas casas, suas terras, tudo pertencia ao rei do Egito. Eles se tornaram servos de Fara cuidando do que era dele. O que Cristo fez conosco por meio de seu sacrifcio na cruz foi algo semelhante. Isto o que significa redeno. Originalmente ramos propriedade de Deus, mas a condio que a queda e o pecado trouxeram nos roubaram disto. E quando Cristo pagou o preo da nossa dvida, ele nos remiu da mo daquele que havia se tornado nosso dono, o Diabo. Quando declaramos que somos servos de Deus, estamos reconhecendo que no somos de ns mesmos, e que tudo o que temos na verdade pertence ao Senhor. Somos apenas mordomos de algo que no nosso. No nos atolaramos em dvidas, geradas em caprichos e excessos se andssemos com esta mentalidade. Se cada vez

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que fssemos tomar decises na rea financeira, o fizssemos com a conscincia de que os recursos empregados pertencem ao Senhor, cometeramos menos erros. Quando Jos comprou aqueles egpcios para Fara, tudo o que era deles passou a ser de Fara; logo, toda renda deles deveria ir para Fara. Mas o que fez o rei egpcio com o povo? Tomou tudo deles? No, ele lhes permitiu usarem a terra e os demais recursos para que vivessem; mas para que se lembrassem sempre de que tudo aquilo que eles tinham no era deles, um quinto da colheita (ou 20% da renda) ia para Fara: H de ser, porm, que no tempo as colheitas dareis a quinta parte a Fara, e quatro partes sero vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que esto nas vossas casas, e para o mantimento de vossos filhinhos. Gnesis 47:24 E o que os egpcios fizeram? Ficaram reclamando e dizendo que era injusto? Claro que no! A reao deles foi justamente o contrrio: Responderam eles: Tu nos tens conservado a vida! achemos graa aos olhos de meu senhor, e seremos servos de Fara. Gnesis 47:25 Viverem como servos de Fara era para eles um privilgio, pois eles nem vivos estariam se no fosse a interveno do rei! Eu vejo nisto um perfeito paralelo do que Deus fez conosco. Nossas vidas e tudo o que tnhamos passaram a pertencer ao Senhor, mas Ele no queria tomar tudo de ns. Ele queria que continussemos vivendo. Queria que vivssemos melhor do que o que viveramos se no fossemos mordomos seus. Ento nos disse: Vo em frente. Usem o que meu para que vocs possam viver suas vidas, e continuarem produzindo, mas no quero que se esqueam de que so apenas mordomos daquilo que no pertence a vocs. Ento de toda a sua renda eu vou querer um dcimo (dzimo) para mim, mais aquilo que voc vai me dar espontaneamente. E sabe o que muitos de ns dizemos? Que no justo! Como isto pode ser algo injusto? Em vez de nos regozijarmos por pertencer a Ele e podermos servir ao que redimiu nossas vidas, reclamamos muitas vezes de ter que devolver um pouco do que dEle! Tem gente que v o dzimo como se Deus quisesse tirar dez por cento do que nosso. Mas esta no a perspectiva correta. Deus quem nos deixa ficar com noventa por cento do que dEle! A maioria de ns ainda no conseguiu compreender que a entrega do dzimo uma forma de celebrar a redeno. No s expressamos gratido pelo que Ele nos fez e nos mantemos conscientes de nosso lugar na relao com Deus, como ainda realizamos um ato proftico ao dizimarmos.

Um Ato Proftico
O dzimo um ato proftico. Assim como quando os israelitas celebraram a primeira Pscoa, praticaram um ato proftico, quando dizimamos fazemos algo semelhante. Deus advertiu que naquela noite o anjo da morte haveria de matar todos os primognitos dos homens e dos animais no Egito (x.12:12). Em todas as pragas anteriores, os hebreus haviam sido poupados, mas nesta noite a proteo no seria automtica, dependia de um ato proftico, da encenao de um simbolismo espiritual. Cada um deles devia aplicar o sangue do cordeiro da Pscoa aos umbrais de suas portas: O sangue vos ser por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vs, e no haver entre vs praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. xodo 12:13 O sangue de um animal no tinha o poder de promover proteo espiritual, era s um sinal, uma mensagem simblica. Era um ato proftico por meio do qual reconheciam a redeno de Deus em suas vidas naquela noite, e apontavam para o futuro quando Cristo viria nos resgatar e proteger por meio de seu sangue vertido na cruz. O interessante que os hebreus no precisavam se proteger. S deviam praticar o SINAL estabelecido por Deus. Ento Deus mesmo cuidaria da proteo. Mas se no o obedecessem estabelecendo o sinal de proteo, as mortes dos primognitos seriam inevitveis:

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Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vs saia da porta da sua casa at pela manh. Porque o Senhor passar para ferir os egpcios; quando vir, porm, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passar o Senhor aquela porta e no permitir ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir. xodo 12:13 H algo que precisa ser entendido aqui. Deus diz: Eu passarei pelas portas... Eu ferirei os primognitos... Em primeira instncia, parece-nos que Ele pessoalmente fazendo tudo, mas no isto que vemos aqui. Trata-se de Deus determinar a execuo do juzo, mas no de exerc-lo sozinho e diretamente. O versculo 23 termina dizendo que Deus no permitiria ao Destruidor entrar. Logo, quem executava as mortes no era Ele pessoalmente, mas um anjo. Vrios textos do Velho Testamento enfatizam Deus exercendo este juzo (Nm.33:4 e Sl.135:8), mas a forma como Ele executou isto o que estamos discutindo aqui. E que anjo era este? Ele foi chamado de Destruidor. Curiosamente, o mesmo nome dado ao anjo do abismo, cujo nome hebraico era Abadom e o nome grego Apoliom (ambos significam destruidor); e a Bblia (Ap.9:11) diz que este era rei sobre outros anjos que saram do abismo! No juzo que Deus determinou sobre Jerusalm, o anjo destruidor tambm foi enviado (I Cr.21:15). Satans executa atos de juzo divino quando liberado para ferir e destruir os que desobedecem. E no tenho medo de dizer que quem de fato exercia o juzo de Deus naquela noite era o Diabo, o anjo da morte. As Escrituras dizem que um esprito maligno da parte do Senhor atormentava a Saul (I Sm.16:14-16). Isto no quer dizer que o esprito maligno era do cu, mas que foi enviado por Deus a exercer juzo a quem se recusava a viver o Seu melhor! O sangue naquela noite de Pscoa era um sinal de propriedade. E o Diabo no pode penetrar alm do sangue. Lemos em Apocalipse 12:11 de um grupo de fiis que venceu a Satans, e o texto revela que eles o venceram pelo sangue do Cordeiro! Satans no pode tocar naquilo que de Deus. Tenho conhecido vrias pessoas que foram alcanadas por Jesus vindo da magia negra, bruxaria e satanismo. E pessoalmente ouvi de vrias delas que antes de sua converso tiveram experincias que as fizeram pensar. Tentaram matar um crente com seus trabalhos e no puderam, ou tentaram violar tmulos de cristos e as entidades materializadas no momento do trabalho diziam que "no podiam tocar naqueles corpos porque eram do Homem l de cima"! Aleluia! Se at nossos restos mortais que sofreram decomposio esto sob proteo, o que no dizer de ns hoje, nossas famlias e bens? Quando um hebreu punha o sinal do sangue na porta, estava dizendo com aquilo que era propriedade de Deus e no podia ser tocado. E sempre que a redeno est em questo, Deus decide pessoalmente defender o que seu. Foi assim na Pscoa e assim com o dzimo. Quando dizimamos ELE MESMO repreende o devorador! No momento em que um crente dizima, ele est reconhecendo perante Deus e todo o reino espiritual que reconhece a redeno e sua consequncia de ter a Deus como seu dono, bem como de tudo o que lhe pertence. Diante deste reconhecimento, o Senhor mesmo afasta o devorador e protege o que seu. E o Diabo no se atreve a tentar tocar no que pertence a Deus. Mas quando algum desobedece o ato ordenado do dzimo, est declarando que Deus no o dono daquela quantia. E no s est roubando o dzimo (apropriao indbita do que de Deus) como tambm est se apropriando dos noventa por cento que ficam. E ao fazer isto, o Diabo est de longe, assistindo tudo. Ento Satans diz: Ah, este dinheiro no de Deus? O que de Deus eu no posso tocar, mas o que seu... E a que as perdas ocorrem! Devemos fazer do dzimo um ato de celebrao da redeno. O nmero dez est ligado a simbologia da redeno. Mesmo quando fala de prova (10 mandamentos) ou juzo (10 pragas) porque tem a redeno por trs da histria. O cordeiro da Pscoa deveria ser escolhido no dia 10 do ms de Abib (x.12:3). Ao entreg-lo devemos ser gratos pela redeno e compreender que atravs de sua entrega redimimos os noventa por cento restantes da renda para administr-los ao Senhor.

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Perdas e Ganhos
Muitos no entendem a bno e a maldio da qual Malaquias fala em sua profecia. Acham que Deus ameaa seus filhos para que o obedeam por medo, mas no se trata disto. Vimos que o Diabo no pode tocar naquilo que de Deus, mas pode tocar no nosso dinheiro quando deixamos de reconhecer Deus como dono de tudo o que temos. Devido ao nosso pecado de roubar o que no nosso, o maligno encontra uma brecha para nos tocar. Esta a razo da maldio ferir os que negligenciam a entrega do dzimo. As perdas se manifestam em decorrncia de uma maldio que por sua vez entra em suas vidas pela desobedincia. Por outro lado, a bno que vem decorrente da fidelidade no dzimo tambm precisa ser entendida. No se trata apenas de uma recompensa por bom comportamento, e sim dos princpios sendo devidamente aplicados pelo cristo. H ganhos para os que dizimam? Claro que sim! Mas eles no devem ser vistos como Deus aumentando nosso patrimnio, e sim como uma forma de Deus aumentar o patrimnio dEle sob nossa mordomia. Jesus nos ensinou um princpio que rege vrios aspectos da vida crist: Quem fiel no pouco tambm fiel no muito; e quem injusto no pouco tambm injusto no muito. Lucas 16:10 Se no dizimamos no pouco que Deus nos confiou, antes o roubamos, praticando infidelidade em nossa mordomia, Ele no nos confiar mais, pois continuaramos sendo injustos no muito. Esta infidelidade impede a bno financeira sobre quem retm o dzimo! Por outro lado, quem fiel no pouco tambm ser no muito. Se demonstrarmos obedincia em dizimar no que j temos, Deus nos confiar mais de seus bens. Esta a prova que determina quem receber mais do Senhor e quem no.

Mantendo-nos Conscientes
O Senhor Jesus instituiu uma ceia memorial para que recordssemos sempre aquilo que Ele fez por ns na cruz (I Co.11:24,25). O Senhor nos conhece, bem como nossa inclinao ao esquecimento do que Ele tem feito por ns. Portanto, estabeleceu uma forma de manter-nos conscientes do que fez. O dzimo tambm atende ao mesmo propsito. Sua relao com a redeno deve nos manter conscientes de que Deus nosso dono e que somos sua propriedade. E assim como a ceia faz parte de um culto de gratido e ainda anuncia uma mensagem (a morte do Senhor at que ele venha - I Co.11:26), assim tambm a entrega do dzimo celebra a redeno e testemunha a conscincia de que pertencemos ao Senhor. interessante observar que a primeira meno do dzimo na Bblia aparece justamente num contexto de redeno (Abrao resgatando seu sobrinho L) e junto com a tipologia da ceia: Melquisedeque (que recebe os dzimos) vem ao encontro de Abrao trazendo po e vinho. Quando temos o culto de ceia na Igreja que pastoreio, deixamos para entregar nossos dzimos no momento em que vamos cear. Assim como celebramos a ceia lembrando aquilo que o Senhor fez por ns na cruz, tambm fazemos da entrega do dzimo um ato de celebrao da redeno. Quando entregar seus dzimos em sua igreja local, faao com esta conscincia. Uma atitude correta na entrega do que voc oferece ao Senhor um passo vital para desfrutar das suas bnos.

Pr. Luciano Subir

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Profisso de F
Princpios Bblicos da Comunidade de Cristo
Aceitamos e mantemos a Bblia como a nica regra de f e prtica para a Igreja de Cristo (II Timteo 3:16-17). Ela verdadeira, visto que inspirada por Deus, de modo pleno e dinmico, ou seja, plena por ser oriunda da parte de Deus e dinmica porque Deus no anulou o homem quanto sua cultura e percepes. Nesse sentido trata-se de uma revelao sobrenatural. A Bblia compreende 66 livros de Gnesis a Apocalipse. Reconhecemos que s existe um nico e verdadeiro Deus (xodo 20:2,3), o Deus trino, Pai, Filho e Esprito Santo, e que digno de toda honra, louvor e adorao como o Criador, o Princpio e o Fim de todas as coisas (Apocalipse 4:11; 5:9, Isaas 43:1,7,21). Que Cristo Jesus o fundador e a Cabea da igreja (Efsios 1:22; Mateus 16:16-18). Que a famlia nuclear tradicionalmente reconhecida, ou seja, a unio de um homem e uma mulher legalmente reconhecida, trata-se do propsito de Deus e modelo nico admitido pela Igreja. Que Deus estabeleceu Jesus como cabea do homem e o homem como cabea da mulher e que os filhos devem honrar seus pais, e os pais devem criar seus filhos na disciplina do Senhor (Efsios 5:22-33; 6:1-4). Assim sendo, cremos que tanto a Igreja quanto a famlia esto edificadas na pessoa de Jesus Cristo ( I Corntios 3:11; Efsios 1:19-20; 5:32; Mateus 16:16-18). Que Jesus Cristo o Messias, o verbo que se tornou carne e habitou entre ns (Joo 1:1,14). Cremos que Ele veio para destruir as obras de Satans (I Joo 3:8), que ele derrotou os principados e as potestades, e publicamente os exps ao desprezo, triunfando deles na cruz (Colossenses 2:15). Praticamos exclusivamente as ordenanas estabelecidas por Jesus Cristo. O batismo do novo crente arrependido (Marcos 16:15-16; Mateus 28:18-20; Atos 2:38; Romanos 6:-4). A Santa Ceia do nosso Senhor Jesus Cristo, a qual temos como parte central do culto que prestamos ao nosso Deus (Lucas 22:19; I Corntios 10:16-17; 11:25-28; E Atos 20:7). Cremos e praticamos o Sacerdcio Universal de todos os crentes, fazendo todos responsveis pela proclamao da boa mensagem e progresso do trabalho na igreja (Mateus 23:8; I Pedro 2:9). Cremos que a igreja local deve ser mantida por meio dos dzimos e ofertas voluntrias (Malaquias 3:8-10); I Corntios 9:6-10; I Corntios 16:2; Glatas 6:8; Atos 20:35; Lucas 6:28 e Mateus 23:23. Quanto a Disciplina bblica observamos a orientao contida no livro de Mateus captulo 18. Cremos que a liderana ordenada, presbteros e diconos devem ser maridos de uma s mulher como diz as Escrituras (1 Timteo 3:2,12; Tito 1:6). Em nossa forma de governo da igreja local, cremos e promovemos a interdependncia entre as Igrejas locais. Esse procedimento bblico estabelece que a congregao local deve ser governada pelos presbteros, auxiliados pelos diconos, com aprovao da congregao. (I Timteo 3:1-7; Hebreus 13:7; I Pedro 5:2-3; I Timteo 3:8-13).

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Leitura Bblica por Ordem Cronolgica dos Livros

JANEIRO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Gen 1-2 Gen 3-5 Gen 6-9 Gen 10-11 Gen 12-15 Gen 16-19 Gen 20-22 Gen 23-26 Gen 27-29 Gen 30-32 Gen 33-36 Gen 37-39 Gen 40-42 Gen 43-46 Gen 47-50 J 1-4 J 5-7 J 8-10 J 11-13 J 14-17 J 18-20 J 21-24 J 25-27 J 28-31 J 32-34 J 35-37 J 38-42 Ex 1-4 Ex 5-7 Ex 8-10 Ex 11-13 1 2 3 4 5 6 7 8 9

FEVEREIRO
Ex 14-17 Ex 18-20 Ex 21-24 Ex 25-27 Ex 28-31 Ex 32-34 Ex 35-37 Ex 38-40 Lev 1-4 1 2 3 4 5 6 7 8 9

MARO
Deut 4-6 Deut 7-9 Deut 10-12 Deut 13-16 Deut 17-19 Deut 20-22 Deut 23-25 Deut 26-28 Deut 29-31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

ABRIL
I Sam 21-24 I Sam 25-28 I Sam 29-31 II Sam 1-4 II Sam 5-8 II Sam 9-12 II Sam 13-15 II Sam 16-18 II Sam 19-21 II Sam 22-24 Salm 1-3 Salm 4-6 Salm 7-9 Salm 10-12 Salm 13-15 Salm 16-18 Salm 19-21 Salm 22-24 Salm 25-27 Salm 28-30 Salm 31-33 Salm 34-36 Salm 37-39 Salm 40-42 Salm 43-45 Salm 46-48 Salm 49-51 Salm 52-54 Salm 55-57 Salm 58-60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

MAIO
Salm 61-63 Salm 64-66 Salm 67-69 Salm 70-72 Salm 73-75 Salm 76-78 Salm 79-81 Salm 82-84 Salm 85-87 1 2 3 4 5 6 7 8 9

JUNHO
Prov 1-3 Prov 4-7 Prov 8-11 Prov 12-14 Prov 15-18 Prov 19-21 Prov 22-24 Prov 25-28 Prov 29-31

10 Lev 5-7 11 Lev 8-10 12 Lev 11-13 13 Lev 14-16 14 Lev 17-19 15 Lev 20-23 16 Lev 24-27 17 Num 1-3 18 Num 4-6 19 Num 7-10 20 Num 11-14 21 Num 15-17 22 Num 18-20 23 Num 21-24 24 Num 25-27 25 Num 28-30 26 Num 31-33 27 Num 34-36 28 Deut 1-3

10 Deut 32-34 11 Jos 1-3 12 Jos 4-6 13 Jos 7-9 14 Jos 10-12 15 Jos 13-15 16 Jos 16-18 17 Jos 19-21 18 Jos 22-24 19 Jui 1-4 20 Jui 5-8 21 Jui 9-12 22 Jui 13-15 23 Jui 16-18 24 Jui 19-21 25 Rut 1-4 26 I Sam 1-3 27 I Sam 4-7 28 I Sam 8-10 29 I Sam 11-13 30 I Sam 14-16 31 I Sam 17-20

10 Salm 88-90 11 Salm 91-93 12 Salm 94-96 13 Salm 97-99 14 Salm 100-102 15 Salm 103-105 16 Salm 106-108 17 Salm 109-111 18 Salm 112-114 19 Salm 115-118 20 Salm 119 21 Salm 120-123 22 Salm 124-126 23 Salm 127-129 24 Salm 130-132 25 Salm 133-135 26 Salm 136-138 27 Salm 139-141 28 Salm 142-144 29 Salm 145-147 30 Salm 148-150 31 I Re 1-4

10 Ecls 1-3 11 Ecls 4-6 12 Ecls 7-9 13 Ecls 10-12 14 Cant 1-4 15 Cant 5-8 16 I Re 5-7 17 I Re 8-10 18 I Re 11-13 19 I Re 14-16 20 I Re 17-19 21 I Re 20-22 22 II Re 1-3 23 II Re 4-6 24 II Re 7-10 25 II Re 11-14:20 26 Joel 1-3 27 II Re 14:21-25 Jonas 1-4 28 II Re 14:26-29 Ams 1-3 29 Ams 4-6

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JULHO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 II Re 15-17 Os 1-4 Os 5-7 Os 8-10 Os11-14 II Re 18-19 Isa 1-3 Isa 4-6 Isa 7-9 1 2 3 4 5 6 7 8 9

AGOSTO
II Re 20-22 Sof 1-3 Hab 1-3 II Re 23-25 Oba;Jer 1-2 Jer 3-5 Jer 6-8 Jer 9-12 Jer 13-16 1 2 3 4 5 6 7 8 9

SETEMBRO
II Cr 4-6 II Cr 7-9 II Cr 10-13 II Cr 14-16 II Cr 17-19 II Cr 20-22 II Cr 23-25 II Cr 26-29 II Cr 30-32 5 6 7 8 9 1 2 3 4

OUTUBRO
Est 4-7 Est 8-10 Esd 1-4 Ageu 1-2 Zac 1-2 Zac 3-6 Zac 7-10 Zac 11-14 Esd 5-7 Esd 8-10 1 2 3 4 5 6 7 8 9

NOVEMBRO
Lc 14-17 Lc 18-21 Lc 22-24 Jo 1-3 Jo 4-6 Jo 7-10 Jo 11-13 Jo 14-17 Jo 18-21 1 2 3 4 5 6 7 8 9

DEZEMBRO
Rom 5-8 Rom 9-11 Rom 12-16 At 20:3-22 At 23-25 At 26-28 Ef 1-3 Ef 4-6 Fil 1-4

10 Isa 10-12 11 Isa 13-15 12 Isa 16-18 13 Isa 19-21 14 Isa 22-24 15 Isa 25-27 16 Isa 28-30 17 Isa 31-33 18 Isa 34-36 19 Isa 37-39 20 Isa 40-42 21 Isa 43-45 22 Isa 46-48 23 Isa 49-51 24 Isa 52-54 25 Isa 55-57 26 Isa 58-60 27 Isa 61-63 28 Isa 64-66 29 Miq 1-4 30 Miq 5-7 31 Naum 1-3

10 Jer 17-20 11 Jer 21-23 12 Jer 24-26 13 Jer 27-29 14 Jer 30-32 15 Jer 33-36 16 Jer 37*-39 17 Jer 40-42 18 Jer 43-46 19 Jer 47-49 20 Jer 50-52 21 Lam 1-5 22 I Cr 1-3 23 I Cr 4-6 24 I Cr 7-9 25 I Cr 10-13 26 I Cr 14-16 27 I Cr 17-19 28 I Cr 20-23 29 I Cr 24-27 30 I Cr 28-29 31 II Cr 1-3

10 II Cr 3-36 11 Eze 1-3 12 Eze 4-7 13 Eze 8-11 14 Eze 12-14 15 Eze 15-18 16 Eze 19-21 17 Eze 22-24 18 Eze 25-27 19 Eze 28-30 20 Eze 31-33 21 Eze 34-36 22 Eze 37-39 23 Eze 40-42 24 Eze 43-45 25 Eze 46-48 26 Dan 1-3 27 Dan 4-6 28 Dan 7-9 29 Dan 10-12 30 Est 1-3

10 At 1-2 11 At 3-5 12 At 6-9 13 At 10-12 14 At 13-14 15 Tg 1-2 16 Tg 3-5 17 Gl 1-3 18 Gl 4-6 19 At 15-18:11 20 I Tess 1-5 21 II Tess 1-3 At 18:12-19:10 22 I Cor 1-4 23 I Cor 5-8 24 I Cor 9-12 25 I Cor 13-16 26 At 19:11-20 II Cor 1-3 27 II Cor 4-6 28 II Cor 7-9 29 II Cor 10-13 30 At 20:1-2 Rom 1-4

10 Col 1-4 11 Heb 1-4 12 Heb 5-7 13 Heb 8-10 14 Heb 11-13 15 I Ped 1-2 16 I Ped 3-5 17 II Ped 1-3 18 I Tim 1-3 19 I Tim 4-6 20 Tit 1-3 21 II Tim 1-4 22 I Jo 1-2 23 I Jo 3-5 24 II Joo, III Joo 25 Apo 1-3 26 Apo 4-6 27 Apo 7-9 28 Apo 10-12 29 Apo 13-15 30 Apo 16-18 31 Apo 19-22

10 Ne 1-3 11 Ne 4-6 12 Ne 7-9 13 Ne 10-13 14 Mal 1-4 15 Mt 1-4 16 Mt 5-7 17 Mt 8-11 18 Mt 12-15 19 Mt 15-19 20 Mt 20-22 21 Mt 23-25 22 Mt 26-28 23 Mc 1-3 24 Mc 4-6 25 Mc 7-10 26 Mc 11-13 27 Mc 14-16 28 Lc 1-3 29 Lc 4-6 30 Lc 7-9 31 Lc 10-13

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