Apostila Escatologia
Apostila Escatologia
Apostila Escatologia
ESCATOLOGIA
ESCATOLOGIA
Doutrina das ltimas Coisas
1. OBJETIVOS GERAIS
1.1. Levar o aluno a ter uma viso do plano divino para a raa humana desde a
morte at a consumao de todas as coisas.
2. OBJETIVOS ESPECFICOS
2.1. Traar um breve histrico do desenvolvimento da doutrina das ltimas Coisas
desde a Igreja Primitiva at hoje.
2.2. Citar seis razes pelo estudo da Escatologia.
2.3. Estudar uma srie de normas de hermenutica que ajudaro na interpretao da
profecia bblica.
2.4. Estudar as trs interpretaes da Segunda Vinda do Senhor Jesus: O Ps
Milenar, a Milenar e o Pr-Milenar.
a) Descrever cada interpretao
b) Distinguir entre as trs
c) Especificar onde h diferenas importantes e no to importantes
d) Formular o ponto de vista que voc considera como o mais bblico e provlo pela Bblia.
2.5. Descrever o lugar de Israel no programa de Deus e:
a) Provar que tanto no presente como no futuro, Israel tem um lugar especial
no plano de Deus.
b) Reunir a evidncia bblica mostrando os significados das bnos
prometidas a Israel que ainda no se cumpriram.
2.6. Fazer um estudo da lngua grega das palavras usadas para morte no Novo
Testamento e us-las no seu contexto para descrever os termos.
2.7. Alistar e descrever trs idias a respeito da imortabilidade e formular o ponto
de vista bblico.
2.8. Descrever o significado das duas palavras Sheol e Qeber no Antigo
Testamento.
2.9. Provar pela Bblia que haver uma ressurreio, tanto dos justos como dos
mpios, no futuro, e descrever a natureza desta ressurreio.
2.10. Descrever a natureza do dia do juzo, e distinguir entre o julgamento do salvo
e do mpio.
3. BIBLIOGRAFIA
3.1. A Vida no Alm - Ray Summers
3.2. Imortalidade - Lorraine Boettner
3.3. Jesus Vir em Breve - Jos Bezerra Duarte
3.4. Setenta Semanas de Daniel
INTRODUO
s ltimas, e
UNIDADE 1
A IMPORTNCIA DO ESTUDO DA ESCATOLOGIA
Objetivo:
a) Citar uma srie de razes que revelam a importncia do estudo de
profecia e das ltimas Coisas.
Importncia
Para que estudar profecia? Existem muitas pessoas hoje em dia que relegam o
estudo de profecia a esfera de fanatismo. Normalmente os que pensam assim, ou no tem
estudado o assunto com profundidade para si mesmos, ou no respeitam a autoridade e
integridade das Sagradas Escrituras. O argumento muito usado contra o estudo de
profecia bblica que o presente mais importante do que o futuro. Porm, se
considerarmos o fato de que 25% da Bblia era proftica quando escrita, sentiramos a
importncia de prestar bastante ateno a to grande parte das Escrituras. Temos de
aprender e ensinar todo o Conselho de Deus.
Os Perigos
Sim, existe perigos tambm, o perigo de preocupar-se exclusivamente com
profecia, a tal ponto de negligenciarmos o resto da palavra de Deus. Existe o perigo do
orgulho espiritual, quando algum comea aprender verdades profundas sobre as coisas
futuras, e pensa que sabe distinguir entre o Rei do norte e o Rei do sul, e tornam-se
insuportveis.
Existe tambm o perigo de usar profecia como base para comunho entre
cristos. Se algum tem uma interpretao diferente da minha, no posso ter comunho
com ele. Tal atitude contra o ensino claro das Escrituras. Comunho entre os salvos
baseado na pessoa e obra de Cristo, e no se a doutrina a Milenar ou Pr-milenar.
Quem deve estar no centro da profecia bblica Jesus Cristo. Ele o tema central, Ele
tem a primazia, no a besta, nem o anticristo.
Existe o perigo de estudar a profecia bblica apenas para satisfazer a curiosidade
sobre o futuro. Da mesma maneira em que o povo procura mecromantes e advinhos para
satisfazer a curiosidade sobre o futuro. H aqueles que estudam as profecias bblicas por
este mesmo motivo.
a) Cite quatro perigos relacionados com o estudo da profecia bblica:
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O Propsito
importante conhecer a Escatologia bblica por causa da Escatologia das seitas
hertica.
Uma das coisas que atrai muitas pessoas para as seitas herticas que
aparentemente tem um conhecimento profundo e diferente das coisas futuras. Exemplos
disso podem ser vistos nos Testemunhas de Jeov e Mormons. O povo de Deus precisa
saber o que Deus tem dito sobre o assunto.
Outro fator a Escatologia das filosofias modernas, como o comunismo, por
exemplo.
Os comunistas tem a sua doutrina de predestinao, e ensinam que todas as
coisas esto indo para o fim. Utopia aqui na terra e um mundo controlado pelo
Comunismo. A dialtica desta filosofia de vida; estamos avanando para o alvo de po
teto e trabalho para todos, porm, o alvo verdico a manifestao da sociedade que
absorve todos os indivduos que so dirigidos por uma cpula que todo poderosa, o
deus homem.
Por causa das implicaes escatolgicas da idade nuclear.
Trinta ou quarenta anos atrs, ningum pensava na bomba atmica, em 1894
estas palavras foram escritas:
"Se crermos numa consumao final, para ns um acontecimento no futuro
mais remoto, um alvo to distante que podemos esquec-lo. Devemos pensar no presente
como uma srie de acontecimentos que duraro por muito tempo, se no for para
sempre".
No aceitamos esta idia mais, pois sabemos que o homem pode acabar com o
mundo, e o mundo est pronto para receber a nossa mensagem.
Porque a esperana gloriosa do salvo em Cristo Jesus - O mundo em que
vivemos oferece pouca esperana, porm ao verificarmos as promessas maravilhosas da
Bblia, notamos que temos uma viva esperana na presena do nosso Senhor. O nosso
Deus nos promete uma ptria onde no h dor nem sofrimento, nem injustia, esperamos
com ansiedade a vinda desta ptria.
Cite trs argumentos que revelam a importncia do estudo da Escatologia:
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b) Qual dos trs argumentos a favor do estudo da Escatologia pesa mais para voc? Por
que?
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c) Pense em outro argumento:
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R.M. a) A Escatologia das seitas herticas. A Escatologia das filosofias modernas,
como Comunismo, por exemplo. As implicaes da idade nuclear. b) A resposta sua.
c) A resposta sua.
Outro argumento a favor do estudo da Escatologia que prova a autoridade da
Palavra de Deus.
A Bblia diferente de todos os outros livros religiosos. Desde Gnesis at
Apocalpse temos a revelao de profecias inumerveis e muitas delas j se cumpriram
antes, durante e depois do nascimento de Jesus Cristo. As que j se cumpriram nos d
absoluta confiana na veracidade da Palavra de Deus, e certeza absoluta de que as outras
ho de se cumprir.
O estudo das ltimas coisas revela o poder e a sabedoria de Deus => A medida
que estudamos as Escrituras profticas, chegamos a compreender mais a respeito do
poder e sabedoria de Deus. Isaas 7 ilustra este fato, onde o nascimento de Cristo foi
predito 700 anos antes de acontecer.
O estudo das ltimas coisas nos revela os propsitos de Deus => Deus revelou
seus planos a Abrao em Gnesis 18, quando resolveu destruir Sodoma para que Abrao
compreendesse que o Senhor um Deus Santo e no pode ter comunho com um povo
pecador e rebelde.
A medida que vemos o desenrolar de alguns acontecimentos, como a volta de
Israel para a Palestina, o anti-semitismo, a vinda do ditador mundial; vamos descobrindo
que Deus continua no controle. Tudo est funcionando dentro do programa divino, e a
profecia vai nos levar a um conhecimento mais ntimo dos propsitos de Deus.
a) Cite mais trs argumentos que destacam a importncia de estudar a doutrina das
ltimas coisas:
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b) Por que acha que o Apocalpse comea com uma bno? (Ap 1:1).
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c) A bno para quem?
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d) Voc j foi abenoado assim?
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R.M. a) Prova a autoridade de Deus; Revela o poder e sabedoria de Deus; Revela os
propsitos de Deus.. b) A resposta sua (Pessoalmente eu acho que porque a profecia
bblica de Deus e foi dada no para confundir , mas para edificar os cristos,
portanto, quem l a Palavra de Deus com inteno de saber a verdade, ser abenoado.
c) Para quem l e estuda o livro. d) A resposta sua.
UNIDADE II
A HISTRIA DA DOUTRINA
Objetivo:
a) Traar uma breve histria da Doutrina das ltimas Coisas, mostrando os
fatores que influenciaram na formao das trs escolas ou pontos de vista
sobre a Segunda Vinda do Senhor.
Justino Mrtir - Todos os crentes salvos, tem certeza de que haver uma
ressurreio dos mortos, 1.000 anos em Jerusalm que ser reconstruda de acordo com
os profetas: - Trypho cap. 90.
Seria possvel ainda citar muitos outros como: Irineu, Tertlio, Hiplito, Nepos,
Lactncio, e Hilrio, que aceitavam o ponto de vista tradicional Pr-Milenar.
O Montanismo foi para o outro extremo, ensinando que o fim do mundo estava
prximo e que o Milnio seria baseado na sede em Frgia.
Baseado naquilo que voc leu at agora, qual era a crena da Igreja Primitiva e
Ps apostlico a respeito da Segunda Vinda de Cristo? (Faa um resumo em suas prprias
palavras do ponto de vista deles.)
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R.M. Haver uma ressurreio dos mortos, o Anti-Cristo ser morto, reinaremos 1.000
anos com Cristo na terra, haver um julgamento do mpio. O ponto de vista
basicamente aquele que j chamamos Pr-Milenar.
(Seria bom ler: "Histria da Igreja Crist" de W. Walter ou "Documentos da Igreja Crist"
de Bettenson, onde voc aprender mais alguma coisa sobre essas pessoas mencionadas
"Os Pais da Igreja").
Do princpio do sculo 3, o Milenianismo, tornou-se menos popular no oriente,
especialmente em Alexandria, onde originou o mtodo alegrico de estudar as Escrituras.
Caius, Origenes e Agostinho, foram os primeiros a ter dvidas a respeito do ponto de
vista milenar. A razo pela mudana de ponto de vista, no foi baseada no estudo das
Escrituras, mas no triunfo do cristianismo sobre o paganismo.
Orgenes ensinou o triunfo do cristianismo sobre o mundo, atravs de um
processo demorado de educao e a influncia da filosofia. Ele no aceitou a idia de uma
interveno divina no processo.
Dionsio, Bispo de Alexandria declarou o milenarismo impossvel, pois o livro
em que foi baseado era o Apocalpse, e segundo ele, no era inspirado por Deus.
Um dos problemas que, desde a "converso" de Constantino ao cristianismo,
havia a tendncia de identificar a igreja com o Reino de Deus vindouro. Tal foi a
A Idade Mdia
A teoria de Agostinho predominou na Igreja durante este perodo. Alguns
escritores esperam que o Anti-Cristo aparecesse no mundo de Isl, quando esta religio
comeou seu avano vitorioso. As derrotas que o Isl sofreu, fez com que esta idia
morresse. Na ltima parte do sculo dez, muitas pessoas esperavam que o Milnio
terminasse, e assim surgiu um interesse maior em profecia bblica.
No perodo de 1030 a 1033, houve muito interesse em profecia, e o Papa foi
descrito como o Anti-Cristo. Com a passagem do tempo, os mil anos foram considerados
como um grande perodo de tempo, e durante as Cruzadas a ocupao de Israel pelo Isl
foi considerado como o perodo do Anti-Cristo . Muitos dos grandes homens de f crist
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UNIDADE III
COMO INTERPRETAR PROFECIA
Objetivo:
a) Provar a necessidade de leis claras e definitivas na interpretao da
profecia.
b) Citar dois mtodos de interpretar que influem na interpretao da
Escatologia bblica.
c) Citar trs problemas relacionados com o uso do mtodo alegrico da
interpretao.
d) Alistar dez normas hermenuticas fundamentais que devem ser usadas
no estudo de profecia bblica; e aprender a aplic-las.
Sem dvida, o ponto de vista que a pessoa adota a respeito da Segunda Vinda do
Senhor Jesus depende da maneira em que interpreta as Escrituras, portanto, a diferena
entre as escolas Ps, Pr e A-Milenar, surge dos mtodos totalmente diferentes usados
para interpretar as Escrituras.
A razo primria de se ter um sistema de hermenutica, descobrir o
significado da Palavra de Deus. bvio que nem todas as interpretaes podem ser
certas, porm importante relembrar que o interprete est estudando um livro divino, no
um livro humano, por essa razo um mtodo acurado de interpretao ou o resultado do
seu estudo est errado.
Se a palavra de Deus no pode ser interpretada constantemente sem alguns
princpios e normas fundamentais, a metodologia hermenutica assume o lugar de grande
importncia.
a) Que fator principal influa na escolha do Sistema Escatolgico que a pessoa segue?
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b) O que imprescindvel para um estudo acurado de Escatologia.
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Atualmente muitos mtodos tem sido usados na interpretao das Escrituras;
porm apenas dois mtodos influenciam muito no estudo da Escatologia. O mtodo
alegrico e o mtodo literal. Outro nome para o mtodo literal o Gramtico-Histrico.
O Mtodo Alegrico
Definio=> Ramm define o mtodo Alegrico assim: "Alegorismo o mtodo
de interpretar um texto literrio que considera o sentido literal apenas como um veculo
para um ideal secundrio que mais espiritual e mais profundo".
De acordo com esta idia o significado histrico negado ou ignorado, e a
nfase cai sobre a idia secundria ou acontecimentos atuais com pouco significado ou
mesmo nenhum.
Os problemas
1) O Primeiro problema do mtodo alegrico o perigo de no interpretar a
passagem mesmo.
Existe o perigo de ignorar o significado comum das palavras e permitir que o
autor coloque o que quiser como a idia certa. No tendo princpios, leis bem definidas,
capaz de haver distoro com a maior facilidade.
2) O Segundo problema a base de autoridade . Com o mtodo alegrico existe
o perigo de mudar a base de autoridade. Em vez de ter a autoridade final nas prprias
palavras das Escrituras, a autoridade final, passa a ser o raciocnio do interprete.
A interpretao pode ser influenciada pela doutrina do interprete, a autoridade de
sua igreja, etc.
3) O terceiro problema do mtodo alegrico que no temos um meio de testar
as concluses do intrprete.
B. Ramm escreve: "Asseverar que o significado principal da Bblia a idia
secundria, e que o mtodo principal de interpretao alegorizar ou espiritualizar,
abrir a porta para toda forma de especulao e imaginao descontrolada. Por essa razo,
necessrio insistir que o controle na interpretao o mtodo literal.
a) Cite trs perigos associados ao mtodo alegrico:
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b) D um exemplo de uma situao quando a doutrina de uma denominao ou sistema
teolgico influencia na interpretao escatolgica.
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R.M. a) releia o texto. b) Calvinismo
Um dos argumentos a favor do Mtodo Alegrico citado por O.T. Allis que
Paulo usou este mtodo em Glatas 4:21-31. Porm, temos de notar que o apstolo Paulo
no est usando um mtodo alegrico de interpretar as Escrituras do A.T., mas sim
explicou uma alegoria. Existem alegorias nas Escrituras, porm, no exigem um mtodo
alegrico de interpretao que nos leva a negar o significado real. O uso de alegorias nas
Escrituras no justifica o mtodo alegrico de interpretao da Bblia.
Algumas normas para ajudar na interpretao da profecia bblica
1. Interpretar literalmente => Usamos as palavras como veculos de
comunicao, portanto, toda exegese tem de comear com a interpretao das palavras.
Horne nos ajuda aqui com alguns princpios:
a) Descobrir a idia ligada com a palavra no contexto em que foi dita ou
escrita.
b) Reter este sentido a no ser que seja contrrio ao ensino claro do resto das
Escrituras.
c) Onde a palavra traduz diversas idias, usar no sentido mais de acordo com
a passagem e os sentimentos do autor.
d) Observar qualquer distino entre palavras que parecem sinnimas.
e) Em qualquer passagem aceitar o sentido mais simples ou aquilo que parece
mais razovel a qualquer estudante das Escrituras, nascido do Esprito, que
possui conhecimento competente da Bblia, provavelmente o sentido
genuno.
f) Devemos tirar o sentido das Escrituras, no levar nossa idia s Escrituras.
Palavras devem ser interpretadas no sentido normal, natural e literal.
2. Interpretar no Contexto
a) Examinar o que vem antes e depois
b) Investigar as palavras e os particpios que ligam cada parte.
c) Respeitar parnteses no so colocados sem razo.
d) S aceitar uma explicao que est de acordo com o texto.
e) O autor, a vida, o lugar, as circunstncias, vo formar o fundo histrico
destes escritos.
f) Conhecer o autor, data histrica, destinatrios e as circunstncias em que
foi escrito o livro.
a) Resuma em poucas palavras o que essencial na primeira norma:
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R.M. necessrio interpretar as palavras no sentido literal e normal, a no ser que
seja contrrio aos ensinos claros do resto das Escrituras.
a) Que queremos dizer por interpretar o contexto?
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b) Qual o contexto de Daniel 2:44?
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R.M. a) Interpretar a luz aquilo que vem antes e depois do texto sendo estudado, e
verificar as circunstncias histricas, sociais e espirituais, geogrficas , etc. b)
Nabucodonosor teve um sonho que Daniel interpretou mostrando os reinos deste
mundo que no final seriam destrudos e substitudos pelo Reino de Deus.
Interpretar Historicamente => Vamos resumir as palavras de Contexto
histrico de L. Berckof em "Princpios de Interpretao sobre isso"
a) A palavra de Deus originou num contexto histrico, portanto, deve ser
compreendida neste contexto.
b) Nunca vamos compreender um autor e interpretar sua mensagem
corretamente a no ser que esta seja compreendida como palavra viva que
veio ao corao do autor.
c) O lugar, o tempo, circunstncias, ponto de vista do mundo e vida em geral
, tem de influenciar os escritores produzidos neste lugar, tempo e
circunstncia.
d) Devemos conhecer o autor, carter, temperamento, qualidades ,
intelectuais, morais e religiosas.
e) Devemos conhecer os destinatrios, os propsitos e circunstncias em que
foi efetuada a Escritura.
Interpretar de acordo com as Regras Gramaticais
a) O princpio fundamental descobrir das Escrituras o significado que os
escritores tentaram comunicar. aplicao das mesmas regras e normas de bom senso, e
seguir o mesmo processo gramtico que se usou no estudo de outros livros.
Tenny escreve: "O mtodo gramtico-histrico tem como seu princpio
fundamental, o descobrir dentro das Sagradas Escrituras, o significado exato que o
escritor sagrado pretendeu comunicar".
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Quer dizer, por exemplo, vamos interpretar o significado das idias de Paulo, no
contexto bblico, no pelas idias helensticas ou escrito de Fil.
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R.M. Fala de pessoas que viro e sero mortas e ressuscitadas . Fala de uma morte
literal, o esprito de vida entrando neles, (10) diz que so profetas. Quer dizer, o contexto
demonstrou claramente que so pessoas.
Observar certas leis especiais na interpretao da profecia:
O elemento tempo => Os profetas muitas vezes falam de acontecimentos futuros
como se estivessem presentes (Is 9:6).
s vezes falam das coisas futuras como acontecimentos passados. Quando o
tempo certo no estava revelado, os profetas descreveram os acontecimentos separados,
como algo que teria acontecido de uma s vez.
A lei da Referncia Dupla=> As mesmas profecias, muitas vezes, tem um
significado duplo. Referem-se a acontecimentos diferentes, um mais perto, outro mais
remoto, um temporal outro espiritual ou eterno. Portanto, muitas vezes os profetas tem
diversos acontecimentos em vista, s vezes as profecias aplicam-se em parte a um
acontecimento e em parte a outro. O que no se cumpriu em primeiro lugar tem que
cumprir-se depois; e muitas vezes o que j aconteceu numa primeira poca, pode ser
considerado como tipo daquilo que h de se cumprir.
Leia Daniel 2:31-35, 36-46.
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R.M. Porque Deus soberano, e Ele antes fez uma aliana com Abrao, que
irrevogvel, e absoluta no seu cumprimento. Portanto, uma aliana incondicional que
dependia unicamente de Deus.
Interpretar de uma maneira consistente
No misture os mtodos de interpretao. Adotar e usar um mtodo de
interpretao e chegar-se- a uma interpretao correta.
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UNIDADE IV
ALIANA BBLICA
Objetivo:
a) Definir o que uma Aliana
b) Descrever a diferena entre uma Aliana Condicional e uma
Incondicional, e dada uma lista de Alianas Bblicas, separ-las de
acordo com a sua categoria.
c) Descrever a natureza das Alianas bblicas.
d) Mostrar a importncia , provises e carter da Aliana feita com
Abrao e seu relacionamento com Israel.
Definio
A palavra aliana, pacto, ou concerto uma traduo da palavra hebraica,
berith , que significa: Comer po com algum. Kohler, ter uma refeio em
comunidade. Desta etmologia, o substantivo significa, compartilhar de uma refeio, ou
relacionamento efetuado pelo compartilhar de uma refeio e finalmente, aliana, acordo
mtuo.
No Antigo Testamento, berith significa um contrato ou acordo que tem
obrigaes legais. Usa-se de trs maneiras distintas no Antigo Testamento.
a) Quando dois grupos so iguais, a aliana tem dois lados. um acordo
voluntrio aceito pelos dois grupos. Tal aliana pode ser entre indivduos, cls
ou naes.
b) Quando os dois grupos no so iguais, o berith torna-se uma imposio de
um grupo ou pessoa superior. A Bblia usa berith neste sentido, para descrever
o relacionamento que existe entre Deus o Senhor, e o homem, o servo. Neste
sentido Deus usa a Palavra berith, para descrever sua vontade soberana. Pode
ser que aparea condies que so obrigatrias, porm, a vontade de Deus
soberana.
c) Quando os componentes da aliana so Deus e o homem, o berith tornou-se
uma obrigao que Deus impe a si mesmo para salvar o pecador. Torna-se o
instrumento para efetuar o amor de Deus (Dt 7:6-8; Sl 89:3-4).
1. Os trs usos do termo concerto , qual a mais importante para o nosso estudo de
Escatologia? Por que?
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2. Como j notamos, o termo Concerto ou Aliana ocorre frequentemente, no Velho
Testamento e Novo Testamento. Usa-se do relacionamento entre naes. Leia as
passagens, e coloque as naes mencionadas:
Ex 23:32 ________________________________________________________________
Ex 34:12-15 _____________________________________________________________
Os 12:1 ________________________________________________________________
3. Usa-se de Concertos entre um indivduo e naes. Coloque a pessoa e naes.
Gn 26:28 _______________________________________________________________
I Sm 11:1-2 _____________________________________________________________
3. Usa-se de Concertos entre pessoas.
Gn 21:32 _______________________________________________________________
I Sm 18:3 _______________________________________________________________
4. Usa-se de Concertos entre Deus e os homens
Gn 12:1-3 ______________________________________________________________
Ex 19:5 - Dt 18:15-48 _____________________________________________________
II Sm 7:10-16 ___________________________________________________________
R.M 1) O terceiro, pois fala da soberania de Deus, o plano que Ele tem para a
humanidade, portanto o nico em quem podemos confiar. - De 2 a 4) a resposta sua,
confira na Bblia.
As referncias principais so aquelas que falam dos concertos feitos entre Deus e
os homens. So cinco em nmero. Quatro so Incondicionais e uma Condicional.
Convm frisar as diferenas entre os dois tipos.
A Aliana Incondicional => Neste tipo de concerto, o que prometido ao
recepiente feito e depende exclusivamente da autoridade e integridade daquele que fez o
concerto. No depende do mrito do recepiente, no impe condies.
A Aliana Condicional => aquela que prometida dependendo do
cumprimento de certas exigncias feitas ao beneficirio da Aliana. O cumprimento ou
no das promessas depende do beneficiado.
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conhecida nas gramticas. Seria absurdo interpret-las de outro modo (G.N.H. Peters The Theocratic Kingdon - 290-291).
b) As alianas so eternas: Todas as alianas de Israel so eternas, menos a
Moisaica, que temporal (at a vinda da semente prometida) .
Veja bem:
A aliana com Abrao eterna (Gn 17:10-19; I Cr 16:17; Sl 105:10; S; 16:60).
A aliana com Davi (II Sm 23:5; Is 55:3; Ez 37:25)
A nova aliana (Is 24:5; 61:8; Jr 32:40; 50:5; Hb 13:20)
c) Exatamente porque estas alianas so literais e eternas, e dependem s de
Deus para serem cumpridas, devem ser consideradas como Incondicionais.
d) Deus fez essas alianas com o povo da aliana (eleito).
Em Romanos 9:4, o apstolo Paulo afirmou que Israel recebeu Aliana do
Senhor. Em Efsios 2:11-12, ele afirma que os gentios no receberam uma Aliana assim
com Deus.
Quais so os quatro princpios bsicos que descrevem a natureza dasd Alianas feitas
com Israel?
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R.M. So literais, eternas, incondicionais e feitas ao povo da Aliana (eleitos, Israel).
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R.M. a) As promessas a Abrao incluiram, Pai de uma grande nao, engrandecerei
o teu nome, uma beno sobre os amigos de Abrao, naes e reis procedero de
ti . b) A sua semente, uma grande nao, tua descendncia como o p da terra,
posteridade to numerosa quanto as estrelas do cu, uma terra para sempre, toda
Cana em possesso perptua, serei o seu Deus. c) As promessas aos gentios todas as famlias sero abenoadas.
importante notar que as promessas pessoais a Abrao no podem ser aplicadas
nao, e as promessas feitas a nao de Israel, no podem ser transferidas para os
gentios, de outro modo, s teremos confuso.
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d) A palavra semente usada da nao de Israel no tempo de Salomo. Tal fato
indicaria que a promessa se cumpriu na poca de ouro da monarquia.
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e) Onde encontramos o argumento que Deus fez certas promessas a nao de Israel,
importante notar certos fatos.
Deus nunca fez promessas a nenhuma raa ou povo, como povo. Todas as promessas
foram feitas a comunidade da Aliana.
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f) Sem pensar nos elementos raciais ou ancestrais, no existe nenhuma prova que o povo
que o mundo chama judeu seja o mesmo povo, descendente de Abrao. Mesmo que
pudessemos provar tal fato, no teria valor como prova de que so herdeiros das
promessas divinas. As promessas foram feitas a uma comunidade chamada a semente de
Abrao e somente esta comunidade ser beneficiada com as promessas.
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R.M. a) O fato que um argumento baseado no silncio, no menciona uma condio
na Bblia. Tal argumento fraco e intil podemos provar qualquer coisa que quisermos
usando o argumento do silncio. b) Abrao recebeu a promessa muito antes da
instituio da circunciso e da lei, e no pode ser anulada a promessa. Tambm, a
circunciso foi relacionada com o gozo das benos da Aliana e no a instituio da
mesma. 2) Deus iniciou a Aliana quando Abrao obedeceu e deixou Ur, porm, uma
vez iniciada continuou sem qualquer exigncia. c) Esa foi excludo da Aliana porque
desprezou a promessa, vendendo a primogenitura (Gn 25:27-34) - captulo 27. A rejeio
de Esa ilustra o fato que a aliana foi seletiva e seria atravs da linha escolhida por
Deus. d) Mesmo no auge da glria dos reinos de Davi e Salomo, a terra possuda por
Israel, no alcanou o que fora prometido por Deus a Abrao, do Nilo at o Eufrates. O
Novo Testamento categoricamente nega essa possibilidade em Hebreus 11:13. e) A
Bblia usa a palavra semente de trs maneiras: quando fala dos descendentes naturais
de Abrao, que limitado aos descendentes de Jac, nas 12 tribos. 2) f) Existe uma
linhagem espiritual dentro do natural. So os israelitas que creram em Deus, guardam a
lei e cumpriram as condies necessrias para gozar as benos da aliana. As pessoas
que possuiro a terra no milnio futuro, tambm pertencero a Israel espiritual. Fala da
semente espiritual de Abrao, que so os israelitas naturais.
Nesse ponto a promessa a todas as famlias da terra, tem seu lugar. Glatas
3:29 - A nica maneira pela qual um gentio pode pertencer a semente espiritual de
Abrao est no contexto de Glatas, em Cristo Jesus (Gl 3:28-29).
Enquanto concordamos que a semente espiritual de Abrao inclue os gentios,
tambm negamos que as benos prometidas a semente natural de Abrao se cumprem na
semente espiritual, ou a igreja. A igreja no Israel, e tal fato claro no Novo
Testamento, onde so contrastados um com o outro. (At. 3:12; 4:8; 21:28; Rm 10:1).
A aliana feita com Abrao, conta promessas individuais feitas a Abrao,
promessas de preservao de Israel como nao, e promessas de uma terra para esta
nao. Tais promessas foram feitas para um povo eleito, portanto, para que Deus no seja
considerado como infiel no cumprimento das promessas, ser necessrio que Israel herde
esta terra e receba as benos espirituais.
28
UNIDADE V
A ALIANA FEITA NA ENTRADA DE CANA
Objetivos
a) Provar que a Aliana que Deus renovou com Israel antes de entrar em
Cana era Incondicional.
b) Descrever as promessas feitas;
c) Mostrar que ainda no se cumpriram.
O livro de Deuteronmio revela o povo de Israel enfrentando uma crise na sua
existncia como uma nao. Esto esperando entrar na terra prometida a Abrao. Leia as
promessas e destaque-as:
a) Gn 12:7
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b) Gn 13:5
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c) Gn 17:7-8
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R.M. a) a c) - Uma terra para sempre, uma terra que pertenceria a Abrao e a sua
semente.
Agora eles estavam com um problema, pois a terra est ocupada por inimigos
que sem dvida resistiriam a qualquer tentativa de conquista. Tem que resolver algumas
dvidas que surgem como:
a) Ser que Cana ainda pertence a estes?
b) ser que a Aliana Mosaica, que era Condicional ,anularia a Aliana
Incondicional feita com Abrao?
c) Ser que Israel teria condies de conquistar a terra dos inimigos?
Deus deu-lhes uma resposta que confirmou a sua herana em Cana.
Leia Deut. 30:1-10. Esta aliana afirma que certas coisas ho de acontecer em Israel, cite
os aspectos mais importantes desta aliana.
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R.M. a) A nao tirada da terra por causa da sua infidelidade (Dt 30:1-3). b) Haver
um arrependimento futuro de Israel 30:2-3. c) Israel ser restaurada a sua terra. (30:5).
d) Israel ser convertida como nao (Dt 30:4-8; Rm 11:26-27) e) Os inimigos de Israel
sero julgados (Dt 30:7) f) A nao ser abenoada (Dt 30:9).
Ser que a palavra quando repetida as duas vezes, est sendo imposta como condio?
Explique o que condicional?
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R.M. Deve ser notado que aqui o elemento condicional o tempo. O programa de Deus
est certo, porm, a hora do seu cumprimento vai depender da converso de Israel.
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R.M. Israel tem de converter-se como uma nao e voltar da disperso entre as naes e
ser restaurada em sua terra na Palestina. Ela vai ver o julgamento dos seus inimigos e
receber as benos prometidas.
Esta aliana de grande importncia para se compreender a Escatologia. Os
acontecimentos programados por Deus para o povo de Israel ainda n!ao se cumpriram,
portanto podemos esperar que tais coisas ainda vo acontecer no desenrolar dos tempos.
Pelo menos, podemos notar que os profetas de Israel esperavam tal programa. Leia Is.
11:11-12; 43:1-8; 49:8-16; Jr 16:14-16; Os 1:10-11; Joel 3:17-21; Mq 4:4-7; Zc 8:4-8.
Cremos que Deus fiel e cumpre suas promessas.
32
UNIDADE VI
A ALIANA DAVDICA E A NOVA ALIANA (II SAM 7:11,13,16).
Objetivo:
a) Provar que a aliana feita com Davi foi uma continuao Aliana
feita com Abrao.
b) Mostrar que a Aliana Davdica de suma importncia para a
compreenso do perodo milenar.
c) Citar as provises desta aliana.
d) Descrever o carter incondicional e literal da aliana davdica.
e) Responder a algumas objees contra o carter literal e incondicional
desta Aliana e mostrar o significado escatolgico.
necessrio notar que a Aliana Davdica a continuao daquela dada a
Abrao e depois confirmada aos filhos de Jac (Gn 49:10; II Sm 7:11,13,16). Deus
prometeu uma terra, uma descendncia numerosa e redeno ao seu servo Abrao. Na
aliana confirmada em Deuteronmio, as promessas so confirmadas e ampliadas, pois
fazem parte dos planos e decretos de Deus para o seu povo.
Verifique agora qual a parte da Aliana que destacada nas passagens que
seguem e o que acrescentado promessa
a) II Sm 7:12-16.
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b) Sl 89:3-4
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c) Jr 33:22,25-26
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R.M. Deus destaca o fato que Davi ter uma semente ou descendncia para sempre.
Deus promete a seu servo uma dinastia (sasa) reino e um trono.
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b) Quais so as trs palavras chaves desta Aliana?
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R.M. a) De Davi nascer um filho e este filho h de estabelecer o seu reino. Este filho ,
Salomo, construir o templo no lugar de Davi. O trono de seu reino ser estabelecido
para sempre. O trono no ser tirado dele (Salomo) mesmo que os seus meream tal
coisa. A casa , trono reino de Davi ser estabelecido para sempre. b) Casa, trono e
reino.
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R.M. Quando Deus fez a Aliana com Davi, Ele prometera que sua casa, trono e reino
seriam estabelecidos para sempre. II Sm 7:12-16. A aliana foi irrevogvel e em Salmos
89:28,29-33,37 Deus declara que a Aliana jamais seria anulada, que sua posteridade
seria estabelecida para sempre, e seu trono, de gerao em gerao, sendo to
permanente como o sol, (Jer 33:20-26), exprime a natureza irrevogvel desta Aliana,
dizendo que to permanente quanto o dia e a noite. O profeta Isaas no captulo 54:810, ainda declara: Porque os montes se retiraro, e os outeiros sero removidos; mas a
minha misericrdia no se apartar de ti, e a aliana da minha paz no ser removida.
As transgresses de Israel no podem anular uma Aliana irrevogvel. Falha
moral pode resultar em castigo, mas no pode frustrar os decretos de Deus nem alienar o
seu poder permanente.
Quando uma criana desobedece a seu pai, no deixa de ser filho, nem Israel
deixa de ser o povo de Deus porque pecou . Os propsitos de Deus dependem
unicamente Dele, e no a fidelidade do seu povo. Sem dvida, a Aliana com Israel
perptua.
Ser que a Aliana com Davi literal?
Peters argumenta que literal nos seguintes termos:
1) As palavras e frases no sentido normal, de acordo com as normas de
gramtica indicam que o sentido literal; a Aliana feita com Israel, e
nenhuma outra nao; a Aliana perptua, vai durar para sempre; foi
confirmada por juramento (Sl 132:11 e 89:3-33); Deus ainda afirma que uma
aliana irrevogvel no Salmos 89:34, dizendo: No violarei a minha aliana,
nem modificarei o que os meus lbios proferiram.
2) Outro fator a favor da natureza literal da aliana encontra-se no pensamento
judaico no Antigo Testamento. Ryaie escreve: O conceito judaico do reino
nesta poca, pode resumir-se em cinco caractersticas: terrestre, nacional,
messinica, moral e futuro.
Um reino terrestre: Israel esperava um lugar aqui n terra , onde a nao israelita
habitaria para sempre.
Um reino nacional: uma promessa feita a nao que deixaria Israel livre do
domnio estrangeiro.
Um reino moral: Um povo purificado de imoralidade, idolatria e indiferena para
com Deus.
Um reino messinico: A glria de Deus, e Salomo seria insignificante quando
comparada com a glria do reino messinico que todo israelita esperava.
Um reino futuro: Toda a esperana de Israel foi projetada para o futuro na
esperana messinica.
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Agora pesquise e descubra para cada uma das caractersticas mencionadas acima, no
Velho Testamento.
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Existe evidncia de uma interpretao literal no Novo Testamento
Em toda a pregao a respeito do Reino, nos evangelhos, oferecido um reino
literal.
Na pregao de Joo Batista (Mt 3:2), os Doze (Mt 10:5-7) , os setenta (Lc 10:112) e Cristo (Mt 4:17).
Devemos notar que:
* Os judeus esperavam um reino literal (Mc 11:10);
* Os discpulos ainda esperavam um reino literal (At 1:16);
* Jesus ofereceu o reino a Israel (Mt 10:6; 15:24) e ainda promete aos seus
discpulos que reinaro com Ele e ainda julgaro as tribos de Israel (Lc 22:19-30; Mt
19:28).
a) Leia Lucas 1:31-33. O filho de Maria reinaria sobre quem?
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b) Leia Atos 15:14-17. Analise estes versculos e destaque o plano de Deus em ordem de
acontecimentos:
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R.M. a) A casa de Jac. b) Primeiro Deus visitou os gentios, tirando para si um povo,
quer dizer, Deus prometeu abenoar os gentios e Israel. Em segundo lugar, Jesus Cristo
vai voltar, depois de chamar para si a sua igreja. Como resultado da Vinda do Senhor, o
tabernculo de Davi ser reconstrudo, e o reino estabelecido conforme a Aliana com
Davi (Am 9:11). Depois do estabelecimento do reino, o resto das naes ho de buscar
ao Senhor, conforme Isaias 2:2-10; 66:23.
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Faa uma anlise de Ez. 37:21-28, anotando as promessas feitas a Israel sob esta aliana.
Voc deve encontrar pelo menos sete promessas:
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R.M. Israel ser reunida na sua terra. Israel ser uma s nao. Nunca mais adoraro
dolos. Israel vai voltar para sua prpria terra. Israel ter uma aliana perptua de paz.
O tabernculo de Deus ser restaurado no meio deles. Israel vai ser reconhecido entre
os gentios como uma nao abenoada por Deus.
A Natureza da Aliana
Ser que esta Aliana como as outras, literal e incondicional?
Vamos ver. Leia os versculos que seguem e anote o que caracteriza esta aliana
(Is 24:5; 61:8; Jr 31:36-40 e 32:40.
a) A Aliana :
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b) Jer. 31:33
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R.M. a) eterna. b) Depende exclusivamente da vontade e graa de Deus, portanto,
incondicional, pois no depende do homem.
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b) Qual o problema com a velha aliana?
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c) O que vai acontecer com a Velha Aliana?
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d) Ser que a passagem nos ensina que a Nova Aliana j est funcionando com Israel?
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R.M. a) O argumento de Hebreus 8, revela o fato que Cristo o Mediador de uma
aliana melhor do que aquela feita com Moiss, pois tem uma base mais firme, as
promessas so superiores. b) A Velha Aliana no foi feita para ser algo permanente,
pois foi fruto de uma situao passageira, a sua passagem pelo deserto e a entrada na
terra prometida. c) Est prestes a desaparecer, pois a declarao de uma nova aliana
automaticamente mostra que a aliana mosaica era de natureza temporria. d) A
referncia a Jeremias feita para provar que a aliana mosaica foi temporria desde o
princpio, portanto, Israel nunca poderia confiar naquilo que passageiro, s no que
eterno. A passagem no declara que Israel est vivendo sob a nova aliana, s que
ningum pode confiar mais na velha, que superada pela Nova, nem declara que as
promessas feitas a Israel se cumpriram na Igreja.
Vamos verificar alguns fatos a respeito das duas alianas.
a) A Aliana Mosaica foi feita com qual nao? Ex 19:1-6; Lc 26:46; Dt 4:1-8.
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b) A Nova Aliana foi feita com qual nao? Jr 31:31, Is 59:21; Is 61:8-9; Ez 16:60-63,
Ez 34:25-26 (e contexto) Ez 37:21-28.
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c) De acordo com Jr 31:35-40, qual a ligao entre a nova aliana , a continuao de
Israel como nao e sua volta a terra prometida?
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R.M. a) A aliana foi feita com o povo de Israel e seus filhos de geraes futuras. a
semente fsica, natural. b) O nome, nova aliana, revela o fato que vai ficar no lugar da
aliana mosaica, portanto, pertence ao mesmo povo, Israel . c) H uma ligao ntima
entre Israel e a Nova aliana. Pois a nova, foi feita com o mesmo povo da Aliana
Mosaica. Deus promete uma rara e descendncia para sempre ao povo de Israel, e s
podemos dizer que o cumprimento da nova aliana se realizou, quando Israel estiver na
sua terra, gozando as benos prometidas.
A Sequncia dos Acontecimentos
A sequncia dos acontecimentos revela o fato que a Nova Aliana pertence a
Israel.
Leia Jeremias 32:37 a 41 ; Rm 11:26 e destaque os acontecimentos em ordem:
Jeremias 32:37
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Romanos 11:25
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Romanos 11:26
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R.M. (37) Israel congregado de todas as terras terra prometida. ( 38) Eles sero o meu
povo, e serei o seu Deus. ( 39) Um s corao., um s caminho, temor no Senhor. (40)
Aliana eterna . (41) Plantados firmemente na terra. (Rm 11:25 - Endurecimento parte a
Israel at que haja entrado a plenitude dos tempos. (26) Vem o Salvador, Depois da
41
vinda do Salvador, quer dizer depois da plenitude dos tempos (a poca da igreja) o
Senhor Jesus Cristo vai voltar para firmar esta aliana com Israel.
A Descrio da situao nesta poca de benos nos leva a pensar que ser numa
poca milenar.
Leia Jeremias 31:34, Ez 34:25-31, Is 11:6-9. Sabemos que estas coisas no
aconteceram ainda, a Igreja no est nesta situao de acordo com as Escrituras, nunca
gozar de benos deste tipo aqui na terra. A nica soluo portanto, seguir os ensinos
claros das Escrituras, e aceitar que a nova aliana ter seu cumprimento total na poca do
milnio, quando Israel veio a ser o povo escolhido de Deus, ocupando um lugar especial
nos planos e propsitos divinos.
42
Duas Alianas
De acordo com esta escola, existem duas alianas no N.T. A primeira feita com
Israel, confirmando a Aliana prometida (Jr 31) e a segunda feita com a igreja, nesta
poca.
As referncias a nova aliana se dividem em duas categorias:
* A aliana com a Igreja=> seriam as referncias nos evangelhos e Hebreus
8:6; 9:15; 10:29.
* A aliana com Israel => seria a aliana mencionada em Hebreus 8:13 e
10:16.
a) Cite os quatro pontos de vista sobre a nova aliana mencionados at agora:
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b) Qual destas escolas seria a mais acertada de acordo com as promessas feitas no A.T.?
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R.M. a) Amilenar, as promessas da nova aliana se cumpriram na Igreja. Pre-Milenar:
darbista, a nova aliana no tem nada com a igreja, Scofield - a nova aliana foi feita
com Israel, mas tem uma aplicao secundria igreja no sentido de que o cristo pode
gozar de alguns benefcios. Existem duas alianas, uma feita com Israel, a outra com a
Igreja. Sua opinio.
Concluso
Existem vrios fatores que sustentam a opinio de que as promessas da Nova
Aliana se cumpriram na igreja.
a) No se encontra o termo Israel usado nas Escrituras de outras pessoas
que no so da descendncia fsica de Abrao.
b) Sob a nova aliana, Israel recebeu promessas de benos espirituais e
materiais. Israel e a Igreja receberam promessa de salvao, perdo dos
pecados, a obra do Esprito Santo, porm, a Igreja nunca recebeu as
promessas de uma herana na terra, nem de descanso de opresso.
c) De acordo com a cronologia bblica, aliana vai funcionar depois de um
grande perodo de tribulao, que Israel vai enfrentar, e ento vem a sua
libertao na vinda do Messias (Ez 38:14-39:29; Ap 12:1-6,13-18).
d) Se a igreja pode receber as benos de salvao e perdo pela f, ela pode
receber outras benos da nova aliana, sem substituir Israel como recipiente
principal desta aliana.
Quatro das cinco alianas feitas com Israel revelam o fato que foram
incondicionais e eternas. Foram feitas com um povo, Israel e dependiam de Deus para seu
cumprimento.
Resumindo, podemos dizer que existem sete caractersticas principais na aliana
incondicional, elas prometem:
a) uma terra para sempre;
b) uma nao para sempre;
c) um rei para sempre;
d) um trono para sempre;
e) uma nova aliana;
f) um reino para sempre;
g) benos para sempre.
44
Verifique quantas das caractersticas citadas acima, podem ser aplicadas na histria da
igreja de Cristo e se podem ser consideradas como cumpridas at agora, e explique como:
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UNIDADE 8 - A MORTE
Objetivos:
a) Citar a palavra grega usada para descrever a morte no N.T.
b) Descrever o significado dos termos no contexto: morte fsica,
espiritual e eterna.
c) Descrever trs teses a respeito da imortalidade da alma, analisar os
argumentos que apoiam cada uma e comparar com o ensino bblico.
A Morte
A revelao divina afirma solenemente que: aos homens est ordenado
morrerem uma s vez, depois disso o juzo (Hb 9:27). Quando estudamos o ensino
bblico encontramos trs termos usados em relao com a morte.
a) A morte fsica;
b) A morte espiritual;
c) A morte eterna.
Definio
A morte, segundo a Palavra de Deus uma penalidade, seja qual for o termo
usado, ou tipo de morte mencionada. Um estudo cuidadoso dos termos gregos usados
revelam este fato.
1) o termo grego thanatos s - descreve a separao (seja natural ou
violenta) do esprito do corpo, separao essa pela qual termina a vida no corpo.
Leia os versculos que seguem e descreva o que o termo est dizendo no seu contexto:
a) Joo 11:4
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b) Atos 2:24
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c) Filipenses 2:27-30
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R.M. a) Jesus diz que Lzaro ainda no estava para terminar esta vida. b) Que Deus no
deixaria que Jesus permanecesse no estado desincorporado. c) Que Epafrodito quase
partiu desse mundo, mas Deus no permitiu.
A morte representada como o fim da vida animal ou carnal do homem (Mc 9:1;
Lc 23:22; Jo 11:4; At 22:4).
a separao do esprito do corpo (Jo 19::30; At 7:59; Tiago 2:26).
2) O termo grego apothnsco - sempre usado no sentido de
separao do esprito do corpo, terminar esta vida (Mt 9:24; Rm 7:2).
46
47
d) Gnesis 49:33
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e) Atos 5:10
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f) Filipenses 1:23
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R.M. a) o dormir (ser que aniquilao?) b) O desfazer da casa terrestre deste
tabernculo. c) Deus pedindo a alma. d) Ser reunindo o seu povo. e) Expirar f) Partir.
A Bblia descreve a morte como o primeiro efeito externo do pecado (Rm 5:12)
e o resultado do pecado. De acordo com a Palavra de Deus, a morte um mal que vem
conforme a vontade de Deus (Gn 2:17; Rm 5:12) algo hostil a vida do homem (Sl 90:711; Rm 1:32; 5:16-17).
48
Estevo viu o cu aberto e o Filho do Homem em p, pronto para receber o seu esprito.
Isso constitui como que uma amostra do que seja a morte para o cristo.
Para o descrente a morte retm todo seu temor e terror. Continua inimiga, a justa
penalidade pelo pecado original. Dela o descrente tem pavor, e com razo pois depois da
morte, segue o juzo.
a) O salvo ter de passar por todas trs espcies de morte? Explique sua resposta:
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b) E o descrente?
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c) Cite as trs espcies de morte mencionadas na Bblia?
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R.M. a) O salvo passa por duas espcies de morte, a morte espiritual j faz parte da sua
natureza desde que entra no mundo, pois pecador por natureza. (Ef. 2:1). A morte
fsica tambm normal para todos os seres humanos. As pessoas que no tero de
passar pela morte so os salvos ainda vivos na poca do arrebatamento da igreja. b) O
descrente ou no salvo ter de passar pelas trs espcies de morte, a espiritual j faz
parte da sua natureza, a fsica tambm, porm a eterna ou segunda morte o destino de
todas as pessoas que permanecem fora de Cristo at o fim. c) Morte espiritual, morte
fsica, morte eterna.
Mais tarde vamos estudar trs idias errneas a respeito da morte que so:
a) Aniquilao: Ser que a morte aniquila como afirmam os Testemunhas de
Jeov, Adventistas e materialistas?
b) Sono da alma: Ser que a morte o sono da alma como ensinam os
Adventistas do Stimo Dia?
c) Purgatrio: Ser que o Catolicismo tem razo quando fala de um lugar
onde todas as almas tem de passar para receber a purificao depois da
morte?
A Imortalidade
Existem trs teses a respeito da imortalidade que devemos considerar:
a) A imortalidade natural
b) A imortalidade condicional
c) A imortalidade derivada
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R.M. Retido original, o poder de raciocinar, liberdade moral , espiritualidade,
imortalidade. O ltimo aspecto da imagem de Deus no homem muito contestada pelos
Testemunhas de Jeov, que citam I Timteo 6:16 , porm podemos notar: Deus o nico
que possui imortalidade como qualidade essencial da sua natureza desde a eternidade. A
imortalidade do homem derivada de Deus . A morte foi colocada como castigo pelo
pecado (Gn 2:17) e que inclui a morte fsica evidente em Gn 3:19. O pecado trouxe a
morte para este mundo (Rm 5:12), portanto, a morte deve ser considerada como o
salrio do pecado (Rm 6:23). Portanto evidente que o homem foi feito uma criatura
imortal. A sentena da morte (Gn 2:17; 3:19-22) proibiu que o homem continuasse neste
mundo, no seu corpo para sempre. Naquele dia da Queda comeou o processo da
desintegrao do corpo humano e ao mesmo tempo, o homem foi separado da comunho
com Deus (a morte espiritual).
Outros argumentos contra a imortalidade condicional encontra-se na
Bblia.
a) A imortalidade j existia antes do evangelho, porm transpareceu com a
chegada do evangelho (II Tm 1:10).
b) Aniquilao jamais seria um castigo para quem vivesse bem durante esta
vida na terra e que cometeu muitas injustias, assassinatos e crueldades. Deus
seria injusto ao deix-los simplesmente morrer.
c) Os termos vida eterna e castigo eterno sempre esto juntos. Leia
Mateus 25:46. Se negar uma, temos de negar a outra.
d) A palavra (apollomi - traduzida destruir, perecer no
significa aniquilar. Usa-se em Joo 3:16.
Veja o contexto dos seguintes versculos, e diga qual o significado:
Mateus 8:25
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Lucas 11:51
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R.M. a) afogar- b) assassinar.
Grimm e Thayer o sentido comum perder, desperdiar (Mt 26:8) . Perecer (At
8:20) . a anttese de
s . Podemos ampliar assim: aniquilar significa reduzir a
nada, destruir demolir, arruinar ou matar.
Como ilustrao pode se usar a lmpada que cai no cho e se quebra. Tal
lmpada no est aniquilada. H uma diferena entre a funo e a natureza do objeto. A
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funo da lmpada dar a luz e quando est quebrada no d luz mais. A sua funo est
destruda, porm, o metal e o vidro permanecem. O homem que rejeita a salvao de
Deus em Cristo Jesus no cumpre sua funo e ser arruinado naquele dia, quer dizer
sofrer o castigo eterno de Deus.
A Imortalidade Derivada
O homem imortal porque foi criado para viver eternamente com Deus. um
dom dado por Deus ao homem quando foi criado no jardim do den. Os argumentos a
favor so os seguintes:
a) Existe no homem a idia de que a morte no o fim => Boettner fala: A
histria demonstra que o homem teve sempre um anelo instintivo pela
imortalidade. As religies e mitologias antigas, assim como todas as religies
velhas e modernas falsas ou verdadeiras, so a expresso do desenvolvimento
desta convico. De uma forma ou outra todas as tribos, povos e naes tem
tido essa crena (pg. 62).
b) Em toda religio em toda parte do mundo existe a crena na imortalidade
da alma.
A crena na imortalidade da alma uma das caractersticas da literatura da
antiga Babilnia e da Assria. As enormes pirmides e os tmulos cavados
nas rochas, na regio do Nilo e o cuidadoso embalsamento dos mortos feito
para permitir o regresso da alma, revelam a crena na imortalidade da mesma.
Na ndia, os documentos do hindusmo e do bramanismo registrados no
Rigveda, revelam uma crena firme na imortalidade. O alvo superior a
unio com Brama. Na antiga religio grega, acreditava-se em muitos deuses e
na vida futura. Os filsofos sentiram o desejo natural no corao humano que
alguma espcie de existncia para alm do curso instante que a vida.
Falaram vagamente a respeito de um mundo inferior e de uma possvel
imortalidade. Na China e Japo a crena na imortalidade tomou a forma de
culto aos antepassados. Seja qual for o povo ou nao, notamos a mesma
idia da sobrevivncia de alguma forma depois da morte. Quando o homem
deixa de crer na imortalidade da alma, porque algum ensina o contrrio.
A filosofia materialista afirma que no h sobrevivncia depois da morte,
porm, h poucos materialistas declarados, e mesmo assim, com todo esforo
e dinheiro gasto nas campanhas como na Unio Sovitica para tirar esta
crena da mente do povo, difcil, pois ela ali foi colocada por Deus.
c) Existe o problema do bem e do mal => Quantas vezes o justo sofre e o
mpio prospera! Deve haver uma hora de ajuste de contas um dia. De outra
forma a ordem moral do universo no seria justa. Se Deus um Deus justo,
absurdo pensar que aqueles que escapam nesta vida a um castigo ho de
escapar para todo sempre com a simples aniquilao. Negar a vida alm
tmulo abrir a porta para uma onda de crime. Se a morte o fim de tudo, a
vida neste mundo uma zombaria e a pessoa que consegue obter para si o
melhor em prazeres e bens sem olhar os meios, quem tem maior xito,
aquele a quem se deve invejar.
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a) Cite trs argumentos dados que exigem a crena na imortalidade da alma. Qual destes
o mais convincente?
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R.M. A resposta sua.
d) Na Bblia h evidncias claras a respeito da vida no alm. => O ponto de
vista bblico a respeito da imortalidade do homem comea com a relao
entre Deus e o homem. O homem foi feito imagem e semelhana de Deus
para ter comunho com Ele. S este fato deixa transparecer a idia de que o
homem mais do que um animal, que tem uma vida que transcende o tempo.
A natureza do homem uma garantia da imortalidade. corpo, alma e
esprito, todas partes integrantes de sua personalidade. Foi criado para
imortalidade, no para a mortalidade. A advertncia no dia em que dela
comeres, certamente morrers (Gn 2:17), implica que o homem teria vivido
eternamente se no tivesse pecado. Mas no apenas a imortalidade da alma
ou esprito, mas do homem como um todo, corpo, alma e esprito.
A misericrdia de Deus triunfa sobre o pecado e a idia de retribuio divina.
Deus promete nova esperana para o homem . Em Gnesis 3:15, Deus fez
uma aliana com o homem (Gn 4:4; 12:1-3). Em toda parte da Bblia a vida
reconhecida como um dom de Deus. Nem o sofredor J em toda a sua misria
e dores terrveis, considerou que o suicdio seria justificvel. Ele sabe que Seu
Redentor vive e espera que vindique o justo depois da morte (J 19:25-27).
O Velho Testamento => H muitas pessoas que ensinam que o Velho
Testamento no ensina nada sobre a vida alm tmulo , porm, tais pessoas
no estudam a Bblia.
Desde os tempos de Abrao e a Aliana Eterna feita com ele e sua
descendncia, temos a idia da imortalidade pessoal (Gn 17:7). Deus eterno
e a herana prometida consiste de reconciliao ao Deus eterno, portanto
razovel esperar que o eleito de Deus continue a viver eternamente em
comunho com seu Deus. Antes mesmo de Abrao, lemos que Enoque andou
com Deus; e no se viu mais, porquanto Deus para si o tomou, e ainda em
Hebreus 11:5 lemos : pela f Enoque foi transladado para no ver a
morte.
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cuja esperana est nesta vida (14) b) Este Salmo ensina imortalidade e descreve-a
como um andar pelo vale da sombra da morte, terminando com a grande certeza de que
habitarei na casa do Senhor, por longos dias (b) c) O salmista aponta para a vida alm
tmulo para explicar porque nesta vida tantas vezes a virtude no recompensada,
enquanto que o mpio prospera to frequentemente, declarando invejar o arrogante ,
vendo a prosperidade do mpio at o momento que indo ao santurio de Deus, viu o fim
deles. Os versos 24 e 25 dizem: Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na
glria. Quem mais tenho eu no cu? No h outro em que eu me compraza na terra. d)
Davi expressou a sua esperana ao ver seu filho morto com as seguintes palavras: Eu
irei a ele, porm, ele no voltar a mim.
Os profetas => Eles ensinaram claramente a imortalidade. Em Isaas , por
exemplo, lemos: Os teus mortos vivero, os teus mortos ressuscitaro, despertai e
exultai-vos que habitais no p, porque teu orvalho ser como o orvalho das ervas, e a
terra lanar de si os mortos (Is 26:19).
Daniel disse: E muitos dos que dormem no p da terra, ressuscitaro, uns para a
vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, os entendidos pois, resplandecero
como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justia, refulgiro como
as estrelas sempre e eternamente (12:2-3).
Os profetas Isaas e Daniel, revelam a sua crena na imortalidade do homem de que
maneira?
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b) Que ensina Daniel sobre o futuro do mpio?
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R.M. Na doutrina da ressurreio, que deixa claro que o justo h de entrar numa vida
melhor ao partir deste mundo. b) Daniel fala da ressurreio do mpio, mas diz que
para a vergonha e desprezo eterno, no se fala de aniquilao. um estado eterno.
O Ensino da imortalidade no Novo Testamento => Loraine Boetner escreveu:
Embora a doutrina da imortalidade j seja apresentada de forma evidente no Velho
Testamento, porm, no Novo Testamento que apresentada de forma completa. De
fato, parece-se ver em cada pgina. Jesus veio a um povo que acreditava na vida eterna.
Havia apenas um grupo, os Saduceus, que por serem os materialistas daquele
tempo, no criam nela (Mt 22:23). Jesus realizou com este fim, a sua obra de redeno:
toda a sua concepo e vida baseiam-se nela. Viveu numa atmosfera impregnada do
pensamento da eternidade, e a vida no outro mundo, era para Ele, to real como a vida
neste mundo em que vivemos. O seu ensino era de tal forma completo e avanado em
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relao ao da antiga dispensao, que Paulo podia dizer, que foi Ele quem aboliu a morte
e trouxe luz a vida e a imortalidade (II Tim 1:10 - imortalidade , pg. 83-84).
O Senhor Jesus deu uma esperana gloriosa para o futuro em Joo 11:25-26. Qual a
promessa? Como contribui para a discusso sobre a imortalidade da alma?
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R.M. Que a pessoa que cr nele, no morrer eternamente. Ele fala em primeiro lugar
que a pessoa pode morrer fisicamente, mas se tem criado em Cristo, viver. Ele fala
portarta da imortalidade do homem no contexto da ressurreio de Lzaro , da morte e
promete uma ressurreio para a vida eterna, no futuro.
Para os discpulos, o Senhor Jesus promete um lar eterno, Joo 14:3. Ao
consolar os discpulos, quando fala da sua sada deste mundo, ele promete preparar um
lugar na casa do seu Pai.
De acordo com os Testemunhas de Jeov e os Adventistas necessrio trabalhar
para merecer a imortalidade, porm o Senhor Jesus promete um lugar na casa do seu Pai.
Ele se comprometeu afirmando este fato. Outra passagem que ensina a sobrevivncia
tanto do justo, como do injusto, se encontra na Parbola do Rico e do Lzaro .
Leia Lc 16:19-31. Onde foi o rico ao morrer?
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E Lzaro?
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Eles estavam conscientes?
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R.M. Contrastam-se as experincias de dois homens. O mendigo desprezado nesta vida,
morreu e entrou imediatamente num estado de bem aventurana, que descrito como
sendo o Seio de Abrao. O rico, bem de vida neste mundo, entrou num estado de misria,
o inferno, o hades. Todos dois conscientes da sua situao. Todos dois entraram nos
estados respectivos de bem aventurana e castigo.
Paulo descreve a morte como descanso, quando emprega o termo sono em I
Tessalonicenses 4:13.
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Sono aqui uma expresso metafrica para morte. Ele estabelece uma relao
direta entre pecado e a morte como a penalidade do pecado. Ele realmente considera a
morte como penalidade do pecado para o mpio, mas para o salvo perde a idia de
punio e torna-se um meio de entrar na presena de Deus. A morte perdeu a feio de
castigo a luz da vitria que Cristo alcanou para ns, pois Ele subjugou a morte e o
pecado pela ressurreio (I Cor 15:50-55).
Em Filipenses 1:21-23, Paulo expressa o seu desejo de partir desta vida e estar
com Cristo.
Em I Timteo 4:6-8, Paulo v a morte como algo que ir coroar de xito a sua
vida bem gasta no servio do Senhor. Paulo servia a seu Senhor de todo corao, agora
contemplava a idia de ir at a presena de Cristo com prazer, porque o seu galardo
estava j reservado.
a) Pedro (I Pd 1:3-4). Qual a viva esperana mencionada por Pedro?
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b) Resuma em forma de esboo toda a evidncia citada at agora sobre a imortalidade da
alma no Novo Testamento. Voc deve ler 8:1; 8:4; 8:8, alm das referncias citadas antes
de responder:
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R.M. a) Uma herana incorruptvel, sem mcula, reservada nos cus. b) A imortalidade
j existia antes do evangelho, porem transpareceu com a chegada dele. II Timteo 1:10.
Os termos vida eterna e castigo eterno sempre esto juntos. Mateus 25:46, negar
um negar outro . As palavras traduzidas por destruir ou perecer nunca significaram
aniquilao. Senhor Jesus prometeu a vida eterna para todo aquele que cr nEle, e
castigo eterno para quem permanecer rebelde contra Ele. (Jo 3:16-36; 5:24-29; 11:2526. Promete um lugar na casa do Pai (Joo 14:3) e descreve tanto o justo como o injusto,
como pessoas em estado consciente depois da morte (Lc 16:19-31). Paulo descreve a
morte como descanso , em I Tes 4:13, diz que foi vencido por Cristo (a morte), I
Corntios 15:50-55 e perdeu a feio de penalidade para o justo, que h de entrar na
presena de Cristo, atravs dela. (Fil 1:2-23). A morte algo que coroa a vida de servio
e comunho com Deus, um prazer e estado de bem aventurana para o salvo.
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UNIDADE 9
O ESTADO INTERMEDIRIO ENTRE A MORTE E
RESSURREIO
Objetivos:
a) Descrever o significado bblico dos termos Sheol, Qeber e
Hades.
b) Provar que tanto o justo quanto o mpio, passam o tempo entre a
morte e a ressurreio em estado consciente.
c) Analisar o conceito Catlico Romano de Purgatrio e comparar com
o ensino bblico mostrando o perigo desta idia.
As Escrituras declaram que tanto o justo como o injusto passam o tempo entre a
morte e a ressurreio em estado consciente. Embora a alma esteja despida do corpo, no
caso do salvo, este sente toda a alegria e no caso do mpio, todos os tormentos da
perdio. Seria possvel usar a expresso estado desincorporado , porm evita a idia
material e segue o uso histrico da frase estado intermedirio.
Existem vrias idias a respeito do estado das pessoas depois da morte, uma
sendo o sono da alma, dos Adventistas e dos Testemunhas de Jeov. O Purgatrio da
Igreja Catlica Romana , porm, as Escrituras revelam algo totalmente contrrio.
Primeiramente vamos estudar o conceito bblico e definir os termos usados.
Etimologia
Alguns lexicgrafos afirmam que houve um verbo hebraico chamado Shaal. O
termo Sheol de derivao incerta, com o sentido de descansar, estar quieto, de onde
vem o substantivo. Mas provvel que o verbo nunca tenha existido.
Outros acham que se deriva de Shaal que significa ser escavado ou oco.
Assim o Sheol seria um lugar oco. O mais provvel que tenha derivado de Shaal, que
significa indagar, perguntar. Significa um lugar de perguntas de inquisies, de
julgamento, ou recompensa ou ento um lugar para onde vo aqueles cuja sorte est
decidida, e que agora iam recolher os resultados do que haviam feito.
De um modo geral, o termo era empregado para designar o lugar daqueles que
tinham partido deste mundo. Um estudo cuidadoso do termo, revelar o fato que Sheol
era um lugar tanto para os justos como para os mpios.
Sheol e Qeber
Para os hebreus a morte fsica significava a partida da alma do corpo para unir-se
s outras no mundo subterrneo (Sheol). Assim a alma se separava do corpo, mas
continuava a existir, embora em estado de tristeza e esquecimento. Em relao com o
conceito bblico do estado intermedirio, importante notar as duas palavras traduzidas
como sepultura, morte e inferno.
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Leia agora as passagens onde sheol no pode ser nem sepultura e nem inferno. Coloque
a palavra mais adequada ao lado do versculo.
Deuteronmio 32:22 _________________ II Samuel 22:6
_________________
Provrbios 11:8
_________________ J 14:13
_________________
Salmos 30:3
_________________ Salmos 49:15
_________________
Salmos 116:3
_________________ Salmos 139:8
_________________
Provrbios 15:11
_________________ Isaas 14:9-15
_________________
Ezequiel 31:15-17
_________________ Osias 13:14
_________________
Ams 9:2
_________________
R.M. A resposta sua, mas notamos que na maioria dos casos, traduzir por sepultura
ou inferno seria negar o significado do contexto. O significado mais adequado seria o
lugar ou mundo, ou habitao das almas.
1. Para mostrar que a Bblia distingue entre sepultura e habitao das almas, vamos ver as
passagens bblicas onde encontramos as duas palavras sheol e qeber.
Isaas 14:15 _____________________
Isaas 14:19 _______________________
Ezequiel 32:21___________________
Ezequiel 32:22 _____________________
2. Porque a Bblia faz uma distino nestes versculos? (Talvez fosse bom ler a primeira
parte da unidade, antes de responder).
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3. Quais as diferenas principais entre Sheol e Qeber? Que revelam? Ser que no
significam a mesma coisa?
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R.M. 1) Sheol (habitao das almas) Qeber (sepultura) . Sheol e sepultura . 2) Porque o
primeiro versculo em cada caso trata da pessoa, o ser humano como indivduo imortal,
enquanto o que ficou na sepultura foi o corpo, os cadveres ficaram ao redor do campo
de batalha, foram pisados antes de serem colocados na sepultura. 3) Sheos est no
singular, s pode ter um Sheol, e enquanto que existem muitos Qeber, sepulturas. Qeber
s se usa de corpos, enquanto Sheol trata da pessoa como indivduo, algum que tem
esprito, que alma. Sheol nunca Sheol exclusivo de algum, e as vezes est
relacionado com o sofrimento e tristeza. Qeber nunca est relacionado com sofrimento,
nem alegria, pois o corpo depois da morte no sente nada.
Hades
O termo Hades (aides) (
) deriva-se do infinitivo (
) ver e o alva
privativo, que torna o sentido negativo no ver. Hades ento significa o mundo no
visto, em comparao com o mundo visto. Para aqueles que primeiramente
empregaram o termo, hades significava o mundo no visto, habitado pelos espritos
mortos, tanto bons como maus. a palavra empregada pelos tradutores da Septuaginta
para traduzir o termo hebraico Sheol que significava habitao das almas dos
mortos.
Para provar que Sheol e Hades so idnticos, suficiente comparar Salmos
16:10 com Atos 2:27.
Mnemiam
(
) sinnimo de Qeber, e significa sepultura ou sepulcro. Leia
Mateus 27:52-53, Joo 11:17 e 12:17.
Que Hades no sepultura, claro pelo estudo das dez passagens onde
encontrada a palavra no Novo Testamento.
Leia Mateus 11:23; 16:18; Lucas 10:15 e 16:23; Atos 2:27-31; Apoc. 1:18; 6:8 , 20:1314.
O que significa o termo Hades, de acordo com a palavra de Deus?
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J notamos que no sepultura. Uma opinio bem definida e aceita por um
grande nmero de telogos, que fala de um lugar constitudo de dois compartimentos.
O Paraso, a habitao provisria dos benditos.
O Inferno, a habitao dos malditos.
Ser que existem provas da existncia de tal diviso? Vamos ver o artigo
Escatologia do International Standard Bible Dictionary:
a) No mundo grego: A concepo =>A concepo grega de Hades, era um
lugar que recebia todos os mortos, mas dividido em duas partes, uma parte, o lugar de
tormento , a outra parte, um lugar de benos . (Esc. pg. 991-2).
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R.M. a) O mundo no visto, a habitao dos espritos daqueles que j morreram, tanto
os justos como os mpios. De acordo com certos expositores dividido em duas partes. O
lugar dos mpios e o lugar dos salvos. b) A nica referncia clara Lucas 16:22-23,
onde parece que o Senhor Jesus Cristo usa este conceito para a Parbola do Rico e de
Lzaro. c) sinnimo de Qeber, e significa sepultura.
Vamos estudar mais sobre o assunto , depois ento pediremos a sua opinio
final.
O termo Hades usado dez ou onze vezes no Novo Testamento.
Leia cada referncia e analise-a colocando ao lado sua interpretao da palavra Hades no
contexto:
a) Mateus 11:23; Lucas 10:15
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b) Mateus 16:18
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c) Lucas 16:23
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d) Atos 2:27
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e) Atos 2:31
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f) Apocalpse 1:18
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g) Apocalpse 6:8
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h) Apocalpse 20:13-14
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R.M. a) Cafarnaum desceria at o Hades porque rejeitara a oferta da misericrdia de
Deus feita atravs do Seu Filho. Ela foi comparada com Sodoma que fora levada a
destruio por causa da sua grande maldade. A idia de um lugar de julgamento e
castigo, portanto, a habitao dos espritos dos injustos. b) Os poderes do mal nunca
prevalecero contra a Igreja de Cristo. c) O Rico e Lzaro, tanto o justo como o injusto,
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foram para este lugar, que um lugar para as pessoas que j morreram. Notamos que
existe uma barreira intransponvel entre o justo e o injusto. Uma pessoa que j receber
sua recompensa no mundo, e a outra est recebendo a recompensa na presena de Deus,
que chamado Seio de Abrao. d) uma citao do Salmo 16:10, onde as palavras
atribuidas a Davi no podem, argumenta ele, referir-se a Davi, porque todos sabem que
este morreu, e sua alma foi deixada ao Sheol, a habitao dos mortos, e seu corpo
experimentou de fato a corrupo. As palavras portanto, falam de Jesus Cristo, aquele
que foi prefigurado por Davi. Jesus Cristo no ficou no Hades, foi para a destra do Pai.
Hades, portanto, no sepulcro, mas habitao dos espritos dos mortos. e) uma
declarao de Pedro, revelando sua certeza de que Deus no deixou a alma do seu Filho
no Hades, nem permitiu que Seu corpo Santo experimentasse a corrupo. f) Jesus
Cristo que ressuscitou da morte, tem a chave da morte e do Hades. Quer dizer que Ele
venceu a morte e abriu o mundo dos espritos dos mortos. g) Apocalpse 6:8 - a morte e o
hades seguem aquele que est montado no cavalo amarelo. Hades e morte seguem para
colher os espritos das vtimas das pragas derramadas sobre a terra. h) A morte entregou
o corpo e Hades o esprito dos mpios presos para o inferno, o lago de fogo.
Concluso
Desta discusso podemos tirar certas concluses a respeito do estado dos salvos
depois da morte.
a) considerado como lugar do mpio no N.T. (Lc 16:23; Mt 11:23; Lc
10:15; Mt 16:18; Ap 6:8; Ap 1:8).
b) um estado fixo - Foi dito ao rico que seu estado fora fixado e no poderia
ser mudado ou trocado para melhor.
c) um lugar provisrio: Os que se acham neste lugar, esto conscientes, j
comearam a sofrer a penalidade da sua vida m, essa penalidade ser
consumada na ressurreio e no juzo final.
d) um estado consciente: Lzaro estava no gozo no Senhor e o rico em
tormentos.
* Vale a pena adquirir a Nova Edio da Bblia da Imprensa Bblica Brasileira,
impresso 1976, onde as palavras Sheol e Hades so apenas transliteradas para o texto,
com notas marginais para ajudar na colocao da palavra certa em portugus.
Idias Anti-Bblicas
Existem uma srie de teorias humanas propagadas pelas seitas e religies que
contrariam o ensino bblico a respeito daquilo que acontece com a alma e esprito de
uma pessoa depois da morte. Vamos examinar trs desta teorias :
1. O sono da Alma => E a teoria dos Adventistas do Stimo Dia. Eis os ensinos
a respeito desta teoria, que so tirados do livro: Princpios de Vida, que o manual de
catecmenos desta seita.
Para o cristo a morte no mais do que um sono, um momento de silncio e
escurido. A vida est escondida com Cristo em Deus, e quando Cristo, que a nossa
65
vida, se manifestar, ento vs vos manifestareis com Ele na glria (O Desejado de Todas
as Naes - pg. 586)
Escreve ainda Mary Ellen White, a profetiza desta seita: Ento a trombeta de
Prata de Jesus soou, ao descer Ele das nuvens, envolvido em chamas de fogo. Ele
contemplou as sepulturas dos santos que dormem, e levantando os olhos para o alto,
clamou: Despertais, despertai, os que dormis no p, e ressuscitai (Early Writings, pg.
16).
Base da Seita
a) Citam uma srie de versculos bblicos isolados do seu contexto em
resposta a pergunta:
Que mudanas ocorrem quando da morte de algum?
- Ele no permaneceu (J 14:2)
- O homem voltar ao p (J 34:15)
- Naquele dia perecem os seus pensamentos (Sl 146:4)
- O esprito volta a Deus que o deu (Ec 12:7).
b) Usam ainda o argumento que a palavra sono ou dormir so usadas para
descrever os mortos (Joo 11:11-14; Atos 7:60).
c) Ainda outro argumento que Sheol, significa sepultura.
Os Testemunhas de Jeov, ensinam a mesma coisa, que natural, pois tem razes
de origem no mesmo lugar.
Paulo sabia, que no apenas ele, mas tambm todos os que amavam a sua
manifestao teriam de dormir da morte at a segunda presena do Senhor. Portanto, fixase definitivamente que nenhum dos apstolos de Jesus ou outros semelhantes a eles foram
levantados da morte at pelo menos a segunda vinda de Cristo. Aquele dia, ao qual eles
olham frente o dia do juzo que comeou ao vir o Senhor Jesus ao templo em 1918
(Seja Deus Verdadeiro, pg. 271).
a) Cite os trs argumentos dos Adventistas a favor do sono da alma?
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b) Leia os versculos citados pelos Adventistas e verifique o significado no seu contexto
bblico. D uma resposta comparando com outras Escrituras.
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b) Leia n a Unidade 8 sobre a morte e responda ao segundo argumento dos Adventistas:
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d) Leia a Unidade 9 (Etimologia - Sheol e Qeber) e responda ao terceiro argumento.
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R.M. a) A Bblia ensina que toda a atividade mental cessa, o homem torna-se
inconsciente. Que a parbola sono sinnimo de morte. Que Sheol sepulcro, onde
todos ficam inconscientes dormindo at o ltimo dia. b) Nenhum dos textos bblicos
citados pelos Adventistas satisfazem (J 14:2) tpico, claro que no permanece, aqui
na terra o corpo, alma e esprito. Quando ele morre, o corpo entra no sepulcro, e o
esprito vai para o seu lugar. No A. T. conhecido como Sheol, o lugar dos espritos dos
mortos (J 34:14), no seu contexto com o verso 14, mostra que o esprito volta para Deus
e o corpo para o p da terra (Sl 146:4), se o esprito saiu, claro que seus planos
inquos tem de perecer. No inferno ele no vai nem ter tempo de planejar o mal .
Eclesiastes 12:7 nos ensina no contexto que o esprito volta para Deus que o deu. c)
uma expresso metafrica que descreve o fato que a morte perde a feio de penalidade
para o salvo. Ao morrer, o salvo entra no descanso eterno na presena de Deus,
conforme descreve Paulo em Filipenses 1:21-23 e Pedro em I Pedro 1:3-4. d) Sheol ,no
A.T. a habitao invisvel dos espritos dos mortos. Existe outra palavra na lngua
hebraica usada para descrever a sepultura que Qeber. Existem passagens bblicas que
revelam uma distino clara entre as duas palavras como Isaas 14:15; 14:19; Ez 32:21;
Ez 32:22. Ainda no N.T, notamos que Hades, que considerado como sinnimo de Sheol,
revela uma distino mais clara ainda, pois um lugar onde o mpio e o justo esto
conscientes (Lc 16).
Purgatrio
De acordo com a Igreja Catlica Romana, ao morrer as pessoas ho de passar
por um lugar chamado Purgatrio. O Catolicismo afirma que o batismo tira o pecado
original, mas que necessrio passar pelo purgatrio, apesar do batismo, para se fazer a
expiao pelos pecados cometidos.
1. Quem vai para o Purgatrio? O Grande Catecismo responde assim: Para o
Purgatrio vo as almas dos justos que morrem com pecados venais ou sem terem feito
satisfao pelo castigo merecido por seus pecados (Pg. 130).
2. O que Purgatrio? Existe o Purgatrio, isto , um estado de purificao
moral, em que as almas ainda no completamente puras so purificadas mediante penas,
tornando-se dignas do cu (De F). De acordo com esta idia, o purgatrio um estado
mui definido e importante no plano de salvao.
3. Quanto tempo permanecem as almas no purgatrio? As almas ficam no
Purgatrio at se tornarem perfeitamente puras e dignas da viso divina (pg. 130).
4. O que se passa no Purgatrio? um lugar de sofrimento? Escreve Bartamnn:
Havia duas maneiras de se representar o purgatrio: A primeira que se encontra na
vida dos italianos e espanhis, como tambm as revelaes que eles tiveram. A primeira
opinio impregnadas pregaes terrveis dos quaresmais italianos. Ela detem-se sobre a
pena terrvel dos sentidos, que a alma sofre por uma misteriosa permisso da Divindade,
o fogo do Purgatrio o mesmo fogo do Inferno, criado, como este, nica e
expressamente para ser um instrumento de tortura, etc. (Esta a idia das ordens
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nossos pecados, portanto, anulam o sacrifcio completo de Cristo (Joo 3:36; 5:24; Rm
8:1-39. e) inconsistente com a justificao que recebemos pela f em Cristo (Rm 5:1).
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c) O que tem de acontecer para se estar com o Senhor?
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d) O que est ausente do Senhor enquanto estamos no corpo, ainda vivos?
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R.M. a) Uma morada nos cus. b) A alma. c) Morrer, deixar este corpo. d) A alma.
I Tessalonicenses 4:13-18.
A chave a preparao (sun), com, juntamente. (vs. 14). Deus trar, juntamente
com Cristo, na Segunda Vinda, os crentes que dormem, (que j passaram pela morte
fsica).
Verso 17 - Os vivos sero arrebatados juntamente com os mortos em Cristo, para
o encontro com o Senhor nos ares.
Verso 17 - assim estaremos para sempre com o Senhor, quando Cristo voltar,
os que passaram pela morte fsica antes, voltaram com Ele para receber os seus corpos
incorruptveis.
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UNIDADE 10
O CU E O INFERNO
Objetivos:
a) Descobrir a etimologia do termo inferno.
b) Definir o que quer dizer o termo inferno no Novo Testamento.
c) Analisar o ensino bblico sobre o inferno, e dizer quem h de ir para
este lugar.
d) Provar que a Bblia realmente descreve o Inferno como um lugar de
castigo eterno.
e) Definir o cu de acordo com o ensino bblico e descrever o estado
das pessoas neste lugar.
O Inferno
Na maioria das nossas verses comuns, a palavra inferno traduo de trs
vocbulos originais. Sheol, Hades e Geena. De acordo com o nosso estudo j feito a
traduo destes vocbulos foi muito mais feita e deturparam o sentido nas Escrituras.
a) Defina Sheol de acordo com o ensino bblico:
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b) Quem vai para o Sheol, de acordo com o ensino bblico?
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c) Leia 9:4 e 9:5 de novo e faa um resumo do ensino bblico sobre o Hades.
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R.M. a) a habitao dos espritos dos mortos. b) Tanto o mpio quanto o justo. c)
tambm a habitao dos mortos, pois foi usado pelos tradutores da LXX como sinnimo
de Sheol. Ao mesmo tempo notamos uma certa diferena em Lucas 16;22-23. Notamos
que tinha duas divises. O paraso, o lugar dos justos e o inferno, o lugar dos mpios. A
partir da assuno de Jesus para os cus, os justos vo diretamente para o cu ao
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durao limitada de certas coisas materiais como montanhas, etc. Dizem tais pessoas que
o substantivo (
) e o adjetivo (aionios) falam de tempo limitado.
Vamos examinar as duas palavras (
) e(
s)
Moullin e Milligan no vocabulrio do Novo Testamento Grego conhecidos como
autoridades no assunto a nossa primeira autoridade. Esta obra baseado no estudo dos
documentos seculares conhecidos como o Papiro que a ltima autoridade sobre o
assunto, usa de palavras no sculo I.
Eles citam duas maneiras de usar o substantivo ain . Numa frase de um dos
manuscritos temos:
Para o resto da sua vida, que se refere-se a um perodo de tempo limitado.
Numa reunio publica em Oxyrhynchus, os gritos de : o imperador para
sempre enchiam o ar. Neste contexto significa eterno.
A respeito de aionios dizem a palavra que a palavra nunca perde o sentido de
perpetuas, nem no grego comum nem no clssico. uma expresso conhecida que
descreve o poder do imperador. O Dicionrio Internacional de Webster deriva a palavra
inglesa, perpetual que significa eterna em durao. para sempre existncia que nunca
termina da palavra latina perpetuas. Como ilustrao do uso da palavra aionios,
escreveram. Confesso que deveria ficar grato pelo seu amor ( para sempre).
Vamos ver o Theological Lexicon of New Testament Greek, escrito por Hermen
Cremer D.D. falando da palavra aion diz:
Na lngua grega primitiva e ainda no atica, aion descreve a durao da vida
humana limitada ao espao de tempo, portanto, a durao da vida, curso de uma vida,
vida na sua forma temporal. Do conceito limitado a vida humana, chegou a significar
uma gerao humana. Da a expanso do termo pode incluir tempo limitado foi fcil,
portanto, aion pode significar ou um perodo de tempo, ou o tempo ilimitado, tanto no
passado quanto no futuro. Foi o termo usado na LXX para traduzir o termo hebraico
olam, que descreve tempo ilimitado, passado ou futuro, algo remoto e no definido. O
sentido secundrio um futuro limitado, cujos limites devem ser descobertos pelo
contexto.
A respeito de aionios Cremer diz: aionios refere-se a tempo na sua durao,
constante e eterno.
J. Henry Thayer no Greek English Lexicom of the New Testamento escreve:
Aion significa em primeiro lugar, poca, durao de uma vida, vida em si mesma. Em
segundo lugar, poca sem fim, tempo perptuo, eternidade.
Para aionos escreve:
a) Sem princpio ou fim, aquilo que sempre existiu e sempre existir
b) Sem incio
c) Sem fim, nunca para de existir, eterna.
Comparando os innimos (
s) e (
s) ele diz:
descreve a idia
filosfica sem princpio e sem fim, ou tempo sem princpio e sem fim. Aplicado ao
passado, descreve tempo que existia fora da compreenso da mente humana.
Aionos, desde o tempo de Plato, d nfase a natureza imensurvel da
eternidade. Aionos um termo especialmente adaptado para descrever coisas
supratemporais.
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Dr. E.B. Pusey, citando J. Redel, o erudito na lngua grega de Oxford, afirma
que: aionios na lngua grega clssica, usava-se estritamente a respeito da eternidade, uma
existncia eterna, tal qual quando tempo jamais existir.
Todas as autoridades concordam que a palavra aion tem dois significados:
a) Quais so os dois significados da palavra aion.
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b) A palavra aionios significa:
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R.M. a) espao de tempo limitado, eternidade, sempre, tempo que no termina o
significado em cada caso, sendo determinado pelo contexto. b) Aionios fala de tempo na
sua durao, constante, permanente, eterno, ilimitado, para sempre.
Vamos provar agora que existem bastante lugares na Palavra de Deus onde as palavras
aion e aionios podem significar eterno, tempo sem fim. Leia o texto bblico e
descreva o que eterno.
a) Romanos 16:26_________________________________________________________
b) Hebreus 9:14__________________________________________________________
c) I Joo 1:2, 5:20_________________________________________________________
d) I Timteo 6:16_________________________________________________________
e) II Corntios 4:17,18_____________________________________________________
f) II Tes 2:16_____________________________________________________________
g) II Tim 2:10____________________________________________________________
h) Hb 5:9_______________________________________________________________
i) Hb 12:9_______________________________________________________________
j) Hb 9:15_______________________________________________________________
l) II Pd 1:11______________________________________________________________
m) Ap 14:6______________________________________________________________
R.M. a) O Deus Eterno - b) O Esprito Santo. c) A vida eterna recebida de Jesus Cristo.
d) O poder de Deus. e) Eterno peso de glria. f) Eterna consolao. g) Eterna Salvao.
h) Eterna redeno. i) Herana eterna. j) Reino eterno. l) Evangelho Eterno.
J notamos que a palavra descreve Deus, o Esprito Santo, Jesus Cristo e as
benos que o salvo recebe do Senhor Jesus Cristo. Agora leia as passagens onde a
palavra aionios usada na vida dada ao salvo.
Marcos 10:17-30, Lucas 10:25; 18:18; Joo 3:15-36; 4:14,36; 5:24; 6:27-68;
10:28; 12:25,50; 17:2,3; Atos 13:46-48; Romanos 2:7; 5:21; 6:22,23; II Corntios
4:17,18; 5:1; Glatas 6:8; I Timteo 1:16; Tito 1:2; 3:7; Hebreus 5:9; 9:12; I Pedro 5:10;
I Joo 1:2; 5:11-20; Judas 21.
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a) Que se pode dizer sobre a idia transmitida pela palavra aionios nestes versculos.
Ser que a idia de algo temporal, limitado a esta vida, ou por um pouco de tempo?
Explique.
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b) Vamos ver a palavra (
) . Leia a passagem e descreva o que eterno.
Lucas 1:33-35
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Joo 12:34
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Romanos 1:25
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Romanos 9:25
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Romanos 11:36
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Glatas 1:5
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Efsios 3:11
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Leia ainda Filipenses 4:20; I Timteo 1:17; II Timteo 4:18; Hebreus 1:8; Hebreus 5:6;
Hebreus 6:20; 7:17,28; 13:8-21; I Pedro 4:11; 5:11; II Pedro 3:18; Apocalpse 1:6-18;
4:9-10; 5:13; 7:12; 10:6; 11:15; 15:7.
R.M. a) Sua resposta. b) O reino de Cristo - O Cristo h de permanecer para sempre - O
Criador bendito eternamente - Cristo o Deus bendito eternamente - Glria a deus
eternamente. - Glria a Deus para sempre - Os propsitos eternos de Deus.
A leitura destes versculos deixa claro que a palavra aion significa eternamente
mesmo no sentido de existncia perptua. J estabelecemos o fato que tanto aion quanto
aianos significam eternidade mesmo. Deus, Jesus Cristo, o Esprito Santo, a vida que o
salvo tem em Cristo , os propsitos de Deus, so todos eternos.
Castigo Eterno
Vamos examinar os lugares onde se usa aion e aionios do castigo futuro.
(
s ) Leia Mateus 18:8; Apocalpse 20:10; Marcos 9:43; Mateus 25:41. Que dizem
essas passagens bblicas sobre o fogo, o lugar do castigo?
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R.M. Em Mateus 18:8 a palavra fogo no grego o fogo que eterno. O uso do artigo
definido mostra que no se fala de qualquer fogo, mas de um fogo em particular.
Apocalpse 20:10 fala do fogo eterno, queima para sempre e no se apaga. Mateus 25:41
diz que este fogo foi preparado para o Diabo e seus anjos. A palavra preparado no
grego est no perfeito, que fala de ao passada em consequncias presentes. O lago de
fogo tinha sido preparado antes que o Senhor Jesus falasse e agora existe. Note bem, no
um lugar de purificao, mas de punio para satans, os anjos cados e os pecadores
impenitentes.
Temos outras passagens tambm relacionadas com punio eterna.
Marcos 3:29 descreve a situao que culpada pelo castigo eterno (Que quer
dizer tal pecado - o de rejeitar a operao do Esprito Santo e Cristo como Salvador),
culpado eternamente e tal pecado merece o castigo eterno.
II Tessalonicenses 1:9 temos como castigo a perdio eterna. Como j notamos a
palavra usada com eterna, significa arruinar, perder. O estado daquele que rejeita Cristo
arruinado.
Hebreus 6:2, temos o juzo eterno. A palavra usada para juzo tem as mesmas
razes numa palavra usada para um julgamento que condena. Aionios foi usada para
mostrar que a sentena eterna, e o castigo eterno.
Judas 7 , os seres humanos perdidos so condenados ao mesmo fogo eterno
preparado para Satans e seus anjos decados.
Mateus 25:41 mostra que este fogo eterno est sendo reservado para eles depois
do Dia de Julgamento.
a) A palavra aionios tem que sentido nos textos bblicos citados acima? eterna ou de
durao limitada? Explique:
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R.M. claramente eterna, para sempre.
Vamos examinar a palavra
no contexto do castigo eterno. II Pedro 2:17
diz que os que rejeitam a Cristo tem um lugar reservado no negrume das trevas. Judas
13, menciona pessoas como Caim que recusaram colocar sua f no sangue de Cristo, e
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que confiaram nas suas boas obras. Para tais pessoas reservado para sempre o negrume
das trevas.
Apocalpse 14:9-11 descreve as pessoas que adoram a besta no tempo do AntiCristo, e ensina que sero atormentados para sempre. A palavra usada atormentado
usa-se nos documentos seculares do exame de escravos sob tortura. Thayer define a
palavra assim: questionar examinando sob tortura, atormentar. Assim a palavra de Deus
nos ensina que o sofrimento dos perdidos ser eterno.
Vamos resumir dizendo que as palavras eterno e santidade usam-se de Deus,
Jesus Cristo, o Esprito Santo e a Nova Vida que recebemos em Cristo Jesus. Se negar
que o castigo eterno somos obrigados a negar que a salvao de Deus, e as outras
pessoas da Trindade so eternas. De acordo com as Escrituras, os injustos tem como lugar
de habitao o inferno, e ficaro neste lugar geena , eternamente.
A doutrina do inferno uma coisa dura, porm o pecado coisa terrvel tambm
Todos tem a oportunidade de aceitar a Cristo e ir para o cu, e a pessoa que vai para o
inferno porque permanece rebelde contra Deus at o fim. Ao mesmo tempo, cabe a ns
a obrigao de pregar o Evangelho a todos para que o mximo de pessoas possam ter a
oportunidade de ouvir o evangelho, aceitar Cristo e entrar na presena de Deus. Algum
tem dito uma verdade profunda, que no devemos pregar sobre o inferno se no tivermos
um corao cheio de compaixo e lgrimas nos olhos.
a) Quais sero as consequncias de se negar a eternidade do tormento do mpio?
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b) Cite trs coisas que aprendemos sobre inferno (geena).
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c) Cite trs passagens bblicas que provam que as palavras
e
s
significam eternidade no sentido de durao para sempre.
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d) Qual deve ser o efeito desta doutrina em nossa vida pessoal como embaixadores de
Cristo?
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R.M. a) Seramos obrigados a negar a eternidade de Deus. A nossa salvao tambm
seria por um tempo limitado. b) um lugar de tormento, um lugar onde as pessoas
ficaro eternamente. c) Romanos 16:26; I Timteo 6:16; II Pedro 1:11 entre muitos. d)
Deve nos levar a ter compaixo pelas almas perdidas e sair para evangeliz-las. Quem
no evangelizar, revela que realmente no cr na existncia do inferno.
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