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POLCIA MILITAR DE ALAGOAS

REGULAMENTO DISCIPLINAR 1996


APROVADO PELO DECRETO ESTADUAL N. 37.042, 06 DE NOVEMBRO DE 1996

REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE ALAGOAS REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE ALAGOAS TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DAS GENERALIDADES Art. 1. - O Regulamento Disciplinar da Polcia Militar de Alagoas tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgresses disciplinares; estabelecer normas relativas amplitude e aplicao das puni es a elas inerentes, classificao do comportamento policial militar das praas e interposio de recursos disciplinares. Pargrafo nico - So tambm tratadas, em parte, neste Regulamento, as recompensas especificadas no Estatuto dos Policiais Militares. Art. 2. - A camaradagem indispensvel formao e ao convvio da famlia policial militar, cumprindo existir as melhores relaes sociais entre os policiais militares. Pargrafo nico - Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia, a solidariedade e a amizade entre seus subordinados. Art. 3. - A civilidade parte integrante da educao policial militar, importando ao superior tratar os subordinados com justia e interesse; por sua vez, o subordinado obrigado a todas as provas de respeito e deferncia para com seus superiores. Pargrafo nico - As demonstraes de camaradagem e civilidade, obrigatrias entre os policiais militares, devem ser extensivas aos oficiais e praas das Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados da Federao e do Distrito Federal; das Foras Armadas brasileiras e Foras Militares estrangeiras. Art. 4. - Para efeito deste Regulamento, todas as Organizaes Policiais militares, tais como: Quartel do Comando-Geral; Comandos de Polici mento; Diretorias; Sees de EMG; Unidades, a Subunidades e outros rgos Indepedentes, sero denominados OPM. Pargrafo nico - A palavra Comandante, quando usada genericamente, engloba, tambm, os cargos de Diretor, Chefe, Ajudante-Geral e Subchefe do Estado Maior. CAPTULO II DOS PRINCPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA Art. 5. - A hierarquia e a disciplina constituem a base institucional da Polcia Militar, devendo ser mantidas, permanentemente, pelos policiais militares na ativa e na inatividade. 1. - A hierarquia militar a ordem e a subordinao dos diversos postos e graduaes que constituem a carreira militar, na conformidade do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Alagoas, e que investe de autoridade o de maior posto ou graduao, ou de cargo mais elevado. 2. - A disciplina policial militar a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo policial militar. 3. - So manifestaes essenciais de disciplina: a) a correo de atitudes; b) a obedincia pronta s ordens dos superiores hierrquicos; c) a colaborao espontnea disciplina coletiva e eficincia da instituio; d) a conscincia das responsabilidades; e) a rigorosa observncia das prescries regulamentares. f) o respeito para com a tica policial militar. Art. 6. - As ordens, quando emanadas de autoridade competente, devem ser prontamente

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obedecidas, cabendo inteira responsabilidade autoridade que a determinar. 1. - Quando a ordem parecer obscura, cabe ao subordinado solicitar os esclarecimentos necessrios ao seu total entendimento e compreenso. 2. - Quando a ordem importar em responsabilidade para o executante e no for manifestamente ilegal, poder o mesmo solicitar a sua confirmao por escrito, cumprindo a autor idade que a emitiu, atender a solicitao; e ao subordinado a execuo da ordem recebida. 3. - Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e abusos que cometer. 4. - Ainda que no se trate de ato de servio, deve o policial militar obedincia aos seus superiores hierrquicos. Art. 7. - O policial militar que encontrar subordinado seu na prtica de transgresso disciplinar dever levar o fato, por escrito, ao conhecimento da autoridade competente, no prazo regulamentar.

CAPTULO III DA TICA POLICIAL MILITAR Art. 8. - A honra, o sentimento do dever, o pundonor policial militar e o decoro da classe impem-se, a cada um dos integrantes da Polcia Militar, conduta moral e profissional irrepreensveis, com a observncia dos seguintes preceitos: I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal; II - exercer, com autoridade, eficincia e probidade, as funes que lhe couberem em decorrncia do cargo; III - respeitar a dignidade da pessoa humana; IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes; V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados; VI - zelar pelo preparo prprio, moral, intelectual e fsico e, tambm, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum; VII - empregar toda as suas energias em benefcio do servio; VIII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o esprito de cooperao; IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; X - abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de matria sigilosa de qualquer natureza; XI - acatar as autoridades civis; XII - cumprir os seus deveres de cidado; XIII - proceder de maneira ilibada na vida pblica ou particular; XIV - observar as normas da boa educao; XV - garantir ou contribuir para a assistncia moral e material do lar, e se conduzir de maneira modelar na vida familiar; XVI - conduzir-se, mesmo fora do servio ou quando j na inatividade, de modo que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, do respeito e do decoro militar; XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidade pessoal de qualquer natureza, ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros; XVIII - abster-se, na inatividade, de uso das designaes hierrquicas: a) em atividades poltico-partidria; b) em atividades comerciais; c) em atividades industriais; d) para discutir ou provocar discusses pela imprensa a respeito de assuntos polt icos ou policia is militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, se devidamente autorizado; e e) no exerccio do cargo ou funo de natureza civil, mesmo que seja da Administrao Pblica. XIX - zelar pelo bom nome da Polcia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da tica policial militar;

CAPTULO IV DA ESFERA DE AO DO REGULAMENTO DISCIPLINAR E DA COMPETNCIA PARA A SUA APLICAO Art. 9. - Esto sujeitos a este Regulamento, os policiais militares na ativa e os na inatividade. Pargrafo nico - Os alunos de rgos especficos de formao de policiais militares tambm esto sujeitos aos regulamentos, normas e prescries das OPM em que estejam matric ulados. Art. 10 - As disposies deste Regula mento aplicam-se aos policiais militares na inatividade quando, ainda no meio civil, se conduzam, inclusive por manifestaes atravs da imprensa, de modo a prejudicar os princpios da hierarquia, da disciplina, do respeito e do decoro policial militar. Art. 11 - A competncia para aplicar as prescries contidas neste Regulamento conferida ao cargo e no ao grau hierrquico. So competentes para aplic-las: I - o Governador do Estado e o Comandante Geral, a todos aqueles que estiverem suje itos a este Regulamento; II - o Chefe do EMG, a todos os que lhe so subordinados, na qualidade de Subcomandante da Corporao; III - os Chefes de Gabinetes e Assessorias Militares, aos que estiverem sob suas ordens; IV - os Comandantes Intermedirios, Diretores e Ajudante Geral, aos que servirem sob suas ordens; V - o Subchefe do EMG e Comandantes de OPM, aos que estiverem sob suas ordens; VI - os Chefes de Sees do EMG, Assessorias do Comando Geral e os Subcomandantes de OPM, aos que servirem sob suas ordens; VII - os demais Chefes de Sees, at o nvel Batalho, inclusive; Comandantes de Subunidades incorporadas e de Pelotes destacados, aos que estiverem sob suas ordens. Pargrafo nico - A competncia para apurar e punir atos de indisciplina do Comandante Geral da Corporao exclusiva do Governador do Estado. Art. 12 - Quando, para preservao da disciplina e do decoro da Corporao, a ocorrncia exigir uma pronta interveno, mesmo sem possuir ascendncia funcional sobre o transgressor, a autoridade policial militar de maior antigidade que presenciar ou tiver conhecimento do fato dever tomar imediatas e enrgicas providncias, inclusive, prend-lo em nome da autoridade competente, dando cincia a esta, pelo meio mais rpido, da ocorrncia e das providncias em seu nome tomadas. Art. 13 - Quando a ocorrncia disciplinar envolver policiais militares de mais de uma OPM, caber ao Comandante imediatamente superior na linha de subordinao apurar ou determinar a apurao dos fatos, adotar as m edidas disciplinares de sua competncia ou comunicar s autoridades competentes. Pargrafo nico - No caso de ocorrncia disciplinar envolvendo policiais militares e servidor pblico de outra instituio, a autoridade policial militar competente dever tomar as medidas disciplinares referentes queles que lhe so subordinados, informando ao escalo superior sobre a ocorrncia, apurao e medidas adotadas, dando cincia tambm do fato autoridade interessada, ou sugerindo essa medida, se for o caso. Art. 14 - A autoridade policial militar competente, quando a transgresso da disciplina aparentemente se revestir de gravidade que possa resultar em medida disciplinar mais rigorosa, deve apur-la mediante sindicncia. 1. - So autoridades competentes p instaurar sindicncia, observados os limites ara previstos no art. 11: I - o Comandante Geral da Corporao; II - o Chefe do EMG; III - os Comandantes Intermedirios; IV - os Chefes de Gabinetes e Assessorias Militares; V - os Diretores, Chefes de Sees do EMG e o Ajudante Geral; VI - os Comandantes de Unidades e Subunidades Independentes. 2. - A apurao em sindicncia, a que se refere este artigo, dever seguir as disposies previstas em manual especfico da Corporao, sem prejuzo das disposies contidas neste Regulamento.

CAPTULO V DA PARTE DISCIPLINAR Art. 15 - Parte disciplinar a narrao escrita, obrigatria, feita por policial militar, e dirigida autoridade competente, pertinente a ato ou fato de natureza disciplinar praticado por policial militar: I - de posto ou graduao igual do signatrio e de menor antigidade; II - de posto ou graduao inferior do signatrio. Art. 16 - A Parte deve ser: I - clara, concisa e precisa; conter os dados capazes de identificar as pessoas ou coisas envolvidas, o local, a data e a hora da ocorrncia; e caracterizar as circunstncias que a envolveram, sem tecer comentrios ou opinies pessoais. II - a expresso da verdade, devendo a autoridade a que foi dirigida adotar as providncias da sua competncia, na conformidade do estabelecido neste Regulamento. III - apresentada em duas vias e no prazo de dois dias teis, contados da observao ou conhecimento do fato. Pargrafo nico - Quando, por fora do disposto no art. 12, o transgressor for preso antes da nota de punio publicada em Boletim, a Parte deve ser apresentada nas primeiras vinte e quatro horas subsequentes priso. Art. 17 - A autoridade que receber Parte, no tendo competncia disciplinar sobre o transgressor, deve encaminh-la ao seu superior imediato. Art. 18 - Nos casos de participao de ocorrncia com policial militar de OPM diversa daquela a que pertence o signatrio da Parte, deve este, direta ou indiretamente, ser notificado da soluo dada, no prazo mximo de quinze dias teis. Art. 19 - A soluo de Parte ser dada no prazo de quatro dias teis, aps conferido ao transgressor o direito de defesa a que se refere o art. 78. Pargrafo nico - Quando a soluo depender de resultado de exames mdicos ou percias a que for submetido o transgressor, e no for possvel cumprir o prazo estabelecido neste artigo, a soluo ser proferida nos dois dias teis subsequentes ao recebimento dos exames e/ou percias. Art. 20 - O pedido de soluo de Parte direito conferido a seu signatrio e ter o cabimento quando: I - no for observado o disposto no art. 18; II - signatrio e transgressor pertencerem mesma OPM e a autoridade com competncia disciplinar deixar de solucionar a Parte no prazo estabelecido neste Regulamento. 1. - Em qualquer das hipteses enumeradas neste artigo, o pedido de soluo de Parte ser por escrito e encaminhado atravs do comandante a que estiver o signatrio da Parte diretamente subordinado. 2. - Transcorrido o prazo de oito dias, contados da apresentao do pedido de soluo, sem resposta da autoridade competente, caber, contra esta, apresentao de Parte ou Comunicao, obedecidas as disposies previstas neste Regulamento. CAPTULO VI DA COMUNICAO DISCIPLINAR Art. 21 - Comunicao disciplinar a narrao escrita, feita por policial militar, e dirigida autoridade competente , pertinente a ato ou fato de natureza disciplinar praticado por superior hierrquico. Pargrafo nico - Para efeito do disposto neste artigo, entende-se tambm como superior hierrquico o policial militar que, mesmo de posto ou graduao igual do signatrio da Comunicao, lhe seja de maior antigidade. Art. 22 - A Comunicao deve ser dirigida ao comandante da OPM a que pertence o superior hierrquico, no prazo de dois dias teis, contados da observao do fato. Se o transgressor da disciplina for o comandante da OPM, a Comunicao ser, no mesmo prazo, dirigida ao seu comandante imediato. 1. - Na condio de prazo prevista neste artigo, o signatrio da Comunicao remeter cpia da mesma autoridade nela referida, para o devido conhecimento.

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2. - O comunicante deve ser afastado da subordinao direta da autoridade contra quem formulou a Comunicao, se for o caso. Deve, no entanto, ser mantido na localidade onde serve, salvo a existncia de fatos que contra-indiquem a sua permanncia na mesma. Art. 23 - No ter cabimento a Comunicao quando o ato ou fato de indisciplina for presenciado por autoridade superior a do transgressor. 1. - Transcorrido o prazo regulamentar, sem que seja apresentada a Parte pela autoridade superior, fica automaticamente restabelecido o direito de Comunicao, nos dois dias teis subsequentes, ao policial militar de maior posto ou graduao que, sendo inferior ao transgressor na escala hierrquica, presenciou a ocorrncia. 2. - O direito de Comunicao a que se refere o pargrafo anterior ser exclusivo do policial militar que, por gesto de indisciplina praticado por superior hierrquico, venha a ter, de qualquer forma, a sua dignidade pessoal afetada. Art. 24 - Aplica-se Comunicao as disposies previstas para a Parte, contidas no arts. 16, 17, 18, 19 e art. 20, ns. I, II e 2.. Art. 25 - O pedido de soluo de Comunicao ser por escrito e dirigido autoridade com competncia para solucion-la, observada a cadeia de comando. TTULO II DAS TRANSGRESSES DISCIPLINARES CAPTULO I DAS DEFINIES E ESPECIFICAES Art. 26 - Transgresso disciplinar a violao, por ao ou omisso, dos princpios da tica, dos deveres e das obrigaes policiais militares, estatudos em leis, regulamentos, normas ou disposies, na sua manifestao elementar e simples. Distingue-se do crime militar, que consiste na ofensa aos bens juridicamente tutelados pelo Cdigo Penal Militar. Art. 27 - So transgresses disciplinares: I - todas as aes ou omisses contrrias disciplina, especificadas neste Regulamento; II - todas as aes ou omisses no especificadas neste regulamento, nem qualif icadas como crime nas leis penais, praticadas contra: a) a Bandeira, o Hino, o Selo e as Armas Nacionais, os Smbolos Estaduais ou Patriticos e Instituies Nacionais, Estaduais e Municipais; b) a honra e o pundonor policial militar, o decoro da classe, os preceitos sociais e as normas da moral; c) os preceitos de subordinao, regras e ordens de servio estabelecidas em leis, regulamentos ou prescritos por autoridade competente. Art. 28 - A instncia criminal e administrativa so independentes e podem ser concomitantes. A instaurao de inqurito ou ao criminal no impede a imposio imediata, na esfera administrativa, de penalidade cabvel pela transgresso disciplinar residual ou subjacente ao mesmo fato, ressalvado o disposto no 2. do Art. 33 da Lei n. 5.346, de 26 de maio de 1992. CAPTULO II DA CLASSIFICAO Art. 29 - As transgresses disciplinares se classificam segundo sua intensidade em: I - Leves; II - Mdias; III - Graves. SEO I DAS TRANSGRESSES LEVES Art. 30 - So transgresses disciplinares leves: I - andar o policial militar a p ou em coletivos pblicos com uniforme inadequado, contrariando o Regulamento de Uniformes da Corporao ou normas a respeito;

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II - conversar ou fazer rudo em ocasies, lugares ou horas imprprias; III - conversar com sentinela, salvo sobre objeto de servio; IV - dar toques ou fazer sinais, sem ordem para tal; V - deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, ao entrar em OPM onde no sirva, de dar cincia da sua presena ao oficial de dia e, em seguida, de procurar o comandante ou o oficial de posto mais elevado presente, para cumpriment-lo; VI - deixar de comunicar ao superior a execuo de ordem recebida to logo seja possvel; VII - deixar o oficial de encaminhar ao escalo superior comunicao de subordinado versando da impetrao de recurso, perante o Poder Judicirio, sobre ato administrativo; VIII - deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as excees previstas no Regulamento de Continncia, Honras e Sinais de Respeito das Foras Armadas; IX - deixar de avisar aos policiais militares, em companhia dos quais estiver, da aproximao de superior; X - deixar o oficial ou aspirante a oficial, to logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao de maior posto ou ao substituto legal imediato, da OPM onde serve, para cumpriment-lo, salvo ordem ou instruo a respeito; XI - deixar o superior de determinar a sada imediata, de solenidade policial militar ou civil, de subordinado que a ela comparea em uniforme diferente do marcado; XII - deixar o subtenente ou sargento, to logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu comandante ou chefe imediato; XIII - deixar o subtenente, sargento, cabo ou soldado, ao entrar em OPM onde no sirva, de apresentar-se ao oficial de dia ou seu substituto legal; XIV - deixar, o policial da ativa, de comunicar previamente e por via hierrquica, seu casamento a autoridade competente; XV - dirigir-se a superior ou este a subordinado, quando no quartel ou a servio, tratandoo ou a ele se referindo, sem designar o grau hierrquico; XVI - fumar em lugar ou ocasies onde isso seja vedado, ou quando se dirigir ao superior; XVII - no se apresentar a superior hierrquico ou de sua presena retirar-se, sem obedincia s normas regulamentares; XVIII - penetrar o policial militar sem permisso ou ordem, em aposentos destinados a superior ou onde esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja vedada; XIX - permanecer a praa em dependncia da OPM, desde que seja estranho ao servio, ou sem consentimento ou ordem de autoridade competente; XX - pealizar ou propor transaes pecunirias envolvendo superior, igual ou subordinado, no mbito da OPM ou rea policial militar. No so considerados transaes pecunirias os emprstimos em dinheiro sem auferir lucro; XXI - sentar-se a praa, em pblico, mesa em que estiver oficial ou vice-versa, salvo em solenidades, festividades, ou reunies sociais; XXII - sobrepor ao uniforme insgnia ou medalha no regulamentar, bem como indevidamente distintivo ou condecorao; XXIII - usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridade competente; XXIV - usar jias e outros adereos que prejudiquem a apresentao pessoal, quando uniformizado; XXV - usar, quando uniformizado, penteados exagerados, perucas, maquilagens excessivas, unhas demasiadamente longas ou com esmalte extravagante; XXVI - usar, quando uniformizado, barba, cabelo, bigode ou costeletas excessivamente compridos ou exagerados, contrariando disposi es a respeito. SEO II DAS TRANSGRESSES MDIAS Art. 31 - So transgresses disciplinares mdias: I - aconselhar ou concorrer para no ser cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para retardar a sua execuo; II - andar o policial, quando a cavalo, a trote ou a galope, sem necessidade, por vias

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pblicas e, bem assim castigar inutilmente a montada; III - apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou com o uniforme alterado; IV - apresentar Parte, Comunicao ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares; ou em termos desrespeitosos ou com argumentos falsos ou de m f; ou mesmo sem justa causa ou razo; V - autorizar, promover ou assinar peties coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil ou policial militar; VI - chegar atrasado a qualquer ato de servio ou expediente para o qual se achava nominalmente escalado; VII - concorrer para a discrdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre camaradas; VIII - comparecer o policial militar a qualquer solenidade, festividade ou reunio social com uniforme diferente do marcado; IX - contrair dvidas ou assumir compromisso superior s suas possibilidades, comprometendo o bom nome da classe; X - conversar, sentar-se ou fumar a sentinela, o planto da hora, ou ainda, consentir na formao ou permanncia de grupo, ou de pessoa junto a seu posto de servio; XI - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqvel, que possa acarretar ao subordinado responsabilidade, ainda que no chegue a ser cumprida; XII - deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrncia no mbito de suas atribuies quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito; XIII - deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto nos casos de suspeio ou impedimento, ou absoluta falta de elementos, hipteses em que estas circunstncias sero fundamentadas; XIV - deixar de apresentar-se nos prazos regulamentares, OPM, para a qual tenha sido transferido ou classificado e s autoridades competentes, nos casos de comisso ou servio extraordinrio para o qual tenha sido designado; XV - deixar ou negar-se a receber vencimentos, alimentao, fardamento, equipamento ou material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade; XVI - deixar o policial militar, presente a solenidades internas ou externas onde se encontrarem superiores hierrquicos, de saud-los de acordo com as normas regulamentares; XVII - deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado; XVIII - deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior, uniformizado ou no, neste caso desde que o conhea, ou de prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de considerao e respeito; XIX - deixar de participar a tempo, autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer OPM, ou a qualquer ato de servio; XX - deixar de portar, o policial militar, o seu documento de identidade, estando ou no fardado; XXI - deixar de recolher-se, imediatamente, OPM quando souber que foi procurado para o servio; XXII - deixar de pagar dvida nos prazos previstos, salvo se esta for necessria e comprovadamente contrada em benefcio da famlia, teve aplicao justa e ocorreu fato impeditivo, grave e inevitvel a que no deu causa; XXIII - deixar de encaminhar autoridade competente, na linha de subordinao e no mais curto prazo, recurso ou documento que receber, desde que elaborado de acordo com os preceitos regulamentares, se no estiver na sua alada dar soluo; XXIV - deixar algum conversar ou entender-se com preso de justia incomunicvel, sem autorizao de autoridade competente; XXV - desrespeitar em pblico as convenes sociais; XXVI - desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil; XXVII - desrespeitar regras de trnsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa; XXVIII - dificultar ao subordinado a apresentao de recursos; XXIX - entrar ou sair de qualquer OPM, o cabo ou soldado, com objetos ou embrulhos, sem autorizao do comandante da guarda ou autorizao similar; XXX - entrar ou sair de OPM ou Fora Armada, sem prvio conhecimento ou ordem da

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autoridade competente; XXXI - freqentar lugares incompatveis com seu nvel social e o decoro da cla sse; XXXII - iar ou arriar Bandeira ou insgnia, sem ordem para tal; XXXIII - invocar circunstncias de matrimnio ou de encargo de famlia para eximir-se de obrigaes funcionais; XXXIV - maltratar ou no ter o devido cuidado no trato com animais; XXXV - no zelar devidamente, danificar ou extraviar por negligncia ou desobedincia regras ou normas de servio, material da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal que esteja ou no sob sua responsabilidade direta; XXXVI - no levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver cincia e no lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo; XXXVII - omitir, em nota de ocorrncia, relatrio ou qualquer documento, dados indispensveis ao esclarecimento dos fatos; XXXVIII - participar o policial militar da ativa, de firma comercial, de emprego industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado; XXXIX - penetrar ou tentar penetrar o policial militar em alojamento de outra subunidade, depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos, que, pelas suas funes, sejam a isto obrigados; XL - permutar servio sem permisso de autoridade competente; XLI - portar a praa arma regulamentar sem estar de servio o sem ordem para tal; XLII - portar-se sem compostura em lugar pblico; XLIII - punir subordinado sem que lhe seja assegurado o direito de defesa; XLIV - prender subordinado sem nota de punio publicada em Boletim, a no ser pelas razes previstas no art. 12, ou permitir que permanea preso, nessa circunstncia, por perodo superior a setenta e duas horas; XLV - retardar a execuo de qualquer ordem; XLVI - ser indiscreto em relao a assuntos de carter oficial cuja divulgao possa ser prejudicial disciplina ou boa ordem do servio; XLVII - ter pouco cuidado com asseio prprio ou coletivo, em qualquer circunstncia; XLVIII - tomar compromisso pela OPM que comanda ou em que serve sem estar autorizado; XLIX - usar em servio armamento ou equipamento que no seja regulamentar, salvo em caso de ordem ou autorizao do comandante da OPM ou chefe direto; L - usar uniforme, o policial da reserva ou reformado, fora dos casos previstos, em leis ou regulamentos. SEO III DAS TRANSGRESSES GRAVES Art. 32 - So transgresses graves: I - abandonar servio para o qual tenha sido designado, quando isso no configurar crime; II - abrir ou tentar abrir qualquer dependncia da OPM fora das horas de expediente, desde que no seja o respectivo chefe ou sem sua ordem escrita com a expressa declarao de motivo, salvo situaes de emergncia; III - aceitar o policial militar qualquer manifestao coletiva de seus subordinados, salvo a exceo de nmero anterior; IV - afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por fora de disposio legal ou ordem; V - autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestao coletiva, seja de carter reivindicatrio, seja de crtica ou de apoio a ato de superior, com exceo das demonstraes ntimas de boa e s camaradagem e com conhecimento do homenageado; VI - censurar ato de superior ou procurar desconsider-lo; VII - dar conhecimentos de fatos, documentos ou assuntos policiais-militares a quem deles no deva ter conhecimento e no tenha atribuies para neles intervir; VIII - deixar de punir transgressor da disciplina; IX - deixar de comunicar ao superior imediato ou na ausncia deste a qualquer autoridade superior, toda informao que tiver sobre iminente perturbao da ordem pblica ou grave alterao do

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servio, logo que disto tenha conhecimento; X - deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuies, por negligncias ou incria, medidas contra qualquer irregularidade que venha a tomar conhecimento; XI - deixar o Comandante da Guarda ou agente correspondente de cumprir as prescries regulamentares com respeito entrada ou permanncia na OPM de civis, militares ou policiais-militares estranhos mesma; XII - deixar que presos conservem em seu poder instrumento ou objetos no permit idos; XIII - desrespeitar corporao judiciria, ou qualquer de seus membros, bem como criticar, em pblico ou pela imprensa, seus atos ou decises; XIV - dirigir memoriais ou peties, a qualquer autoridade, sobre assuntos da alada do Comandante Geral, salvo em grau de recurso e na forma prevista neste Regulamento; XV - dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior; XVI - discutir ou provocar discusses, por qualquer veculo de comunicao, sobre assuntos polticos, militares, ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, quando devidamente autorizados; XVII - disparar arma por imprudncia, negligncia ou sem necessidade; XVIII - dormir em servio, quando houver ordem contrria; XIX - efetuar desconto em vencimento, no autorizado por autoridade competente, ou determin-lo fora dos casos previstos nas leis e regulamentos; XX - embriagar-se ou induzir outrem embriaguez, no mbito do quartel ou em rea de domnio policial militar, embora tal estado no tenha sido constatado por mdico; XXI - exercer qualquer atividade remunerada estando dispensado ou licenciado para tratamento de sade; XXII - espalhar boatos ou notcias tendenciosas; XXIII - esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniria que houver assumido; XXIV - envolver, indevidamente, o nome de outrem para se esquivar de responsabilidade; XXV - fazer o policial da ativa, da reserva ou reformado, uso do posto ou graduao para obter facilidades ou satisfazer interesses pessoais, de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares seus ou de te rceiros; XXVI - fazer uso ou autorizar o uso de veculos oficiais para fins no previstos em normas regulamentares; XXVII - faltar a qualquer ato de servio em que deva tomar parte ou a que deva assistir; XXVIII - faltar verdade; XXIX - fazer diretamente, ou por intermdio de outrem, transaes pecunirias envolvendo assunto de servio, bens da Administrao Pblica ou material proibido, quando no configurar crime; XXX - freqentar ou fazer parte de sindicatos, associaes profissionais com carter de sindicatos ou similares; XXXI - induzir outrem prtica de transgresses disciplinares; XXXII - maltratar preso sob sua guarda; XXXIII - manter em seu poder, indevidamente, bens da fazenda pblica ou de particulares; XXXIV - manter relaes de amizade com pessoas de notrios e desabonadores antecedentes ou apresentar-se publicamente com elas, salvo se por motivo de servio; XXXV - manter relacionamento ntimo no recomendvel ou socialmente reprovvel, com superiores, pares, subordinados ou civis; XXXVI - no atender a observao de autoridade hierrquica superior competente, para satisfazer dbito j reclamado; XXXVII - no atender obrigao de dar assistncia a sua famlia ou dependente legalmente constitudos; XXXVIII - no cumprir ordem recebida, quando manifestamente legal; XXXIX - no se apresentar no final da licena, frias ou dispensa do servio, ou, ainda, depois de saber que qualquer delas lhe foi suspensa; XL - ofender a moral por atos, gestos ou palavras; XLI - ofender, provocar ou desafiar superior, seu igual ou subordinado;

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XLII - prestar informao a superior induzindo-o a erro deliberada ou intenciona lmente; XLIII - procurar desacreditar seu igual ou subordinado; XLIV - promover ou tomar parte em jogos proibidos; XLV - promover escndalo ou nele envolver-se, comprometendo o prestgio e a imagem da corporao; XLVI - provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de origem de alarme injustific vel; XLVII - publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos policiais-militares que possam concorrer para o desprestgio da Corporao ou firam a disciplina ou a segurana; XLVIII - recusar-se o policial militar a identificar-se, quando justificadamente solicitado; XLIX - representar a OPM e mesmo a Corporao, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado; L - retardar ou prejudicar medidas ou aes de ordem judicial ou policial de que esteja investido ou que deva promover; LI - retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdio policial militar, material viatura ou animal, ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsvel ou proprietrio; LII - simular doena para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever policial militar; LIII - soltar preso ou detido ou dispensar Parte de ocorrncia sem ordem de autor idade competente; LIV - ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em rea policial militar, txicos, entorpecentes ou drogas afins, a no ser mediante prescrio de autoridade mdica militar competente; LV - ter em seu poder ou introduzir, em rea policial militar ou sob a jurisdio policial militar, inflamvel ou explosivos sem permisso da autoridade competente; LVI - ter em seu poder ou introduzir, em rea policial militar ou sob jurisdio policial militar, bebidas alcolicas, salvo quando devidamente autorizado; LVII - ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em rea policial militar ou sob a jurisdio policial militar publicaes, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina ou a moral; LVIII - trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de ateno em qualquer servio ou instruo; LIX - travar discusso, rixa ou luta corporal com seu igual ou subordinado; LX - usar violncia desnecessria em ato de servio; LXI - utilizar-se do anonimato para qualquer fim; LXII - utilizar ou autorizar a utilizao de subordinados para servios no previstos em regulamento; LXIII - violar ou deixar de preservar local de crime. Art. 33 - Sero ainda classificadas como graves: I - as transgresses referidas no nmero II, letras a e b, do art. 27; II - as transgresses mencionadas no nmero II, letra c, do mesmo artigo, quando: a) forem de natureza desonrosa; b) forem ofensivas dignidade policial militar e profissional; c) forem atentatrias s instituies ou ao Estado; d) atingirem gravemente o prestgio da corporao. Pargrafo nico - A classificao das transgresses, s quais se refere o nmero II deste artigo, ser dada pela autoridade que a aplicar, levando-se em considerao as circunstncias e as conseqncias do fato, devendo justificar seu proceder no prprio ato em que impuser a penalidade. CAPTULO III DO JULGAMENTO Art. 34 - O julgamento das transgresses deve ser precedido de um exame e de uma anlise que considerem: I - a culpabilidade; II - os antecedentes do transgressor; III - as causas que a determinaram; IV - a natureza dos fatos ou os atos que a envolveram; V - as conseqncias que dela possam advir;

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VI - as causas que as justifiquem ou as circunstncias que as atenuem e/ou as agravem.

SEO I DAS CAUSAS DE JUSTIFICAO Art. 35 - So causas de justificao: I - ter sido cometida a transgresso na prtica de ao meritria, no interesse do servio ou da segurana pblica; II - ter sido praticada a transgresso em legtima defesa, prpria ou de outrem; III - ter sido cometida a transgresso sob coao irresistvel ou em obedincia ordem, no manifestamente ilegal, de superior hierrquico; IV - ter sido cometida a transgresso pelo uso imperativo de fora necessria, a fim de compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade pblica, manuteno da ordem e da disciplina; V - ter sido praticada a transgresso por erro plenamente justificado, em circunstncia que sups situao de fato que, se existisse, tornaria a ao legtima; VI - ter sido praticada a transgresso para livrar de perigo atual ou iminente, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no era razovel exigir-se e no havia outro modo de faz-lo. 1. - No haver punio quando for reconhecida qualquer causa de justific ao. 2. - No h iseno de punio disciplinar quando o erro de que trata o nmero V deste artigo deriva de culpa do transgressor. 3. - Em qualquer das hipteses deste artigo, o agente responder pelos excessos praticados. SEO II DAS CIRCUNSTNCIAS ATENUANTES Art. 36 - So circunstncias atenuantes: I - estar no comportamento bom, timo ou excepcional; II - relevncias de servios prestados, comprovados mediante condecoraes, m edalhas, ttulos, elogios individuais e outras disposies contidas em leis, decretos e regulamentos; III - falta de prtica no servio. IV - ter o transgressor: a)cometido o ato de in disciplina por motivo de relevante valor social ou moral; b)procurado, por sua espontnea vontade e com eficincia, logo aps o ato de indisciplina, evitar ou diminuir as suas conseqncias, ou ter, antes da soluo da Parte ou Sindicncia, reparado o dano; c)cometido a transgresso sob coao a que podia resistir, ou sob a influncia de violenta emoo, provocada por ato injusto de terceiro; d)confessado, espontaneamente, perante a autoridade policial militar competente, a autoria da transgresso ignorada ou imputada a outrem; e)mais de setenta anos de idade, na data do fato. SEO III DAS CIRCUNSTNCIAS AGRAVANTES Art. 37 - So circunstncias agravantes: I - comportamento mau ou insuficiente; II - prtica ou conexo de duas ou mais transgresses; III - reincidncia de transgresso; IV - conluio de duas ou mais pessoas;

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V - a embriaguez alcolica preordenada; VI - induzimento de outrem co-autoria; VII - ter abusado o transgressor de sua autoridade hierrquica; VIII - ser praticada a transgresso: a) com premeditao; b) em presena de tropa ou de pblico; c) em presena de subordinado; d) durante a execuo do servio; e) fora do quartel, estando o transgressor fardado; f) para facilitar ou assegurar a execuo, a ocultao, a impunidade ou vantagem de outro ato de indisciplina; g)mediante dissimulao, ou outro recurso que dificulte a identificao da sua autoria; 1. - Ocorre a reincidncia, quando o policial militar comete nova transgresso, depois de punido por ato de indisciplina anterior. 2. - Para efeito de reincidncia e agravamento da punio, no prevalece a transgresso anterior, se entre a data do cumprimento da punio a ela inerente e o ato de indisciplina posterior tiver decorrido perodo de tempo superior a cinco anos. SEO IV DA ISENO DE PUNIO Art. 38 - isento de punio o transgressor que por um dos motivos seguintes era, ao tempo da transgresso, inteiramente incapaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento: I - doena mental; II - embriaguez acidental completa, advinda de caso fortuito ou fora maior; III - embriaguez patolgica completa. 1. - A embriaguez proveniente de caso fortuito aquela em que o agente no tem conhecimento do efeito da substncia que est ingerindo ou quando ignora condio prpria, de modo a embriagar-se quando ingere substncia que contm lcool ou substncia de efeitos anlogos; 2. - A embriaguez proveniente de fora maior a que resulta de situao ftica em que o agente se v em situao em que obrigado a beber substncia de teor alcolico. 3. - Nos casos previstos neste artigo, o transgressor da disciplina, quando a situao de fato o exigir, ser submetido, a pedido da autoridade julgadora, a exames mdicos por junta competente e/ou a exames periciais complementares. TTULO III DAS PUNIES DISCIPLINARES CAPTULO I DA GRADAO E EXECUO Art. 39 - A punio disciplinar visa o benefcio educativo ao punido e o fortalecimento da disciplina da Corporao. Art. 40 - As punies disciplinares a que esto sujeitos os policiais militares so as seguintes, em ordem de gravidade crescente: I - advertncia; II - repreenso; III - deteno; IV - priso; V - licenciamento a bem da disciplina. Art. 41 - Advertncia - a forma mais branda de punir. Consiste numa admoestao feita verbalmente ao transgressor, podendo ser em carter particular ou ostensivamente. 1. - Quando ostensivamente, poder ser na presena de superiores, no crculo de seus pares, ou na presena de toda ou parte da OPM. 2. - A advertncia, por ser verbal, no deve constar das alteraes do punido, devendo,

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entretanto, ser registrada em sua ficha disciplinar, para efeito de reincidncia. Art. 42 - Repreenso - consiste numa admoestao mais enrgica do que a advertncia e no priva o punido da liberdade. Art. 43 - Deteno - consiste no cerceamento da liberdade do punido, o qual deve permanecer no quartel da OPM onde serve, sem que fique, no entanto, confinado. 1. - O punido fica sujeito a todos os atos de instruo e servio e ao retorno s dependncias do quartel nas horas de repouso, quando tratar-se de atividades externas. 2. - Em casos especiais, e mediante justificativa da autoridade no prprio ato em que aplicou a penalidade, o policial militar pode cumpri-la em sua residncia, ou em outro local que lhe for determinado. Art. 44 - Priso - consiste em manter o transgressor circunscrito s dependncias do alojamento de seus pares, ou em no as havendo, em local determinado e adaptado, sem grades, na prpria OPM do sancionado. 1. - O preso, a critrio da autoridade que o puniu, fica sujeito, a instruo e a trabalho interno na OPM, na conformidade das aptides ou ocupaes anteriores, desde que compatveis com a execuo da punio e sem prejuzo do disposto neste artigo. 2. - O punido que oferecer perigo a integridade fsica prpria ou de outrem, ou que se comportar de maneira nociva disciplina, ser recolhido a compartimento fechado, na sua OPM, ou em local determinado. 3. - As condies previstas nos 1. e 2. deste artigo devem ser declaradas nos atos em que forem aplicadas as penalidades. 4. - Em casos especiais, pode ser aplicado o disposto no 2. do artigo anterior. Art. 45 - Quando a punio de deteno ou de priso recair sobre pessoal inativo, ser esclarecido o local onde o punido cumprir o corretivo. Art. 46 - O punido com deteno ou priso, a princpio, far suas refeies na OPM onde serve, salvo disposio em contrrio de autoridade competente. Art. 47 - A priso de qualquer transgressor, sem nota de punio publicada em Boletim Interno da OPM, s poder ocorrer por ordem das autoridades referidas nos ns I, II, III, IV e V do Art. 11. Pargrafo nico - Excluem-se da aplicao deste artigo as disposies contidas no art. 12. Art. 48 - Licenciamento a bem da disciplina consiste no afastamento ex-offcio, do policial militar das fileiras da Corporao, conforme prescrito no Estatuto dos Policiais militares. 1. O licenciamento a bem da disciplina deve ser aplicado praa sem estabilidade assegurada, mediante anlise de suas alteraes por iniciativa do Comandante, ou por ordem das autoridades relacionadas nos itens I, II e III do Art. 11, quando: I - a transgresso afeta o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonor e o d ecoro policial militar, e como represso imediata, assim se torna absolutamente necessria disciplina; II - no comportamento MAU, se nesta condio sobrevir prtica de transgresso disciplinar de qualquer espcie e natureza. 2. - O licenciamento a bem da disciplina poder ser aplicado s praas com estabilidade assegurada quando, numa das situaes previstas no pargrafo anterior, for julgado culpado por deciso de Conselho de Disciplina, se assim decidir o Comandante Geral. 3. - O licenciamento do aspirante a oficial, a bem da disciplina, ocorrer quando: I - incluso numa das situaes previstas no n. I do 1., for julgado culpado por Conselho de Disciplina, se assim decidir o Comandante Geral; II - perder ou houver perdido a nacionalidade brasileira. 4. - O ato de licenciamento ex-offcio, a bem da disciplina, da competncia do Comandante Geral da Corporao. Art. 49 - A perda do posto e da patente dos oficiais, assim como a perda da graduao das praas poder resultar ainda por efeito de condenao na justia comum ou militar a pena privativa de liberdade por sentena transitada em julgado, na conformidade do estabelecido na Constituio Federal, Constituio Estadual e Estatuto dos Policiais Militares.

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CAPTULO II DAS REGRAS DE APLICAO SEO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 50 - A aplicao da punio compreende uma descrio sumria, clara e precisa dos fatos e circunstncias que determinaram a transgresso, o enquadramento da punio e a d ecorrente publicao em Boletim da OPM. Art. 51 - A aplicao da punio deve ser feita com justia, serenidade e imparcialidade, para que o punido fique consciente e convicto de que a mesma se inspira no cumprimento exclusivo de um dever. Art. 52 - A aplicao da primeira punio classificada como priso da competncia das autoridades referidas nos n.s I, II, III, IV e V do art. 11. Art. 53 - Nenhum policial militar deve ser interrogado ou ouvido em estado de embriaguez ou sob ao de psicotrpicos. Art. 54 - O tempo de deteno ou priso, antes da respectiva publicao em Boletim Interno da OPM, no deve ultrapassar de 72 horas e s poder ocorrer nas hipteses previstas no art. 12. Art. 55 - Quando duas autoridades de nveis hierrquicos diferentes, ambas com ao disciplinar sobre o transgressor, conhecerem da transgresso, de nvel mais elevado competir punir, salvo se entender que a punio est dentro dos limites de competncia do menor nvel, caso em que esta comunicar ao superior a sano disciplinar que aplicou. Art. 56 - A punio disciplinar no exime o punido das responsabilidades civil e penal que lhe couber. SEO II DOS LIMITES DA PUNIO Art. 57 - A punio deve ser proporcional gravidade da transgresso, dentro dos seguintes limites, sem prejuzo do disposto nos 1., 2. e 3. do art. 48: I - de advertncia ou de repreenso para as transgresses leves; II - de quatro a vinte dias de deteno para as transgresses mdias; III - de quatro a vinte dias de priso para as transgresses graves. 1. - A punio no pode ultrapassar ao limite mnimo previsto neste artigo, quando ocorrerem apenas circunstncias atenuantes. 2. - A punio deve ser dosada quando ocorrerem circunstncias atenuantes e agravantes. 3. - Os limites mximos previstos para a deteno e a priso podem ser alterados, conforme o estabelecido no n. IV do art. 73. 4. - Por uma nica transgresso no deve ser aplicada mais de uma punio. 5. - Quando a simultaneidade de transgresses resultar de desgnios autnomos, a cada uma deve ser imposta a punio correspondente. Em caso de conexo, aplicasse-lhe a punio disciplinar correspondente transgresso mais grave, sendo consideradas as demais como agravantes da principal. 6. - Sobrevindo sano disciplinar de deteno ou de priso por fato posterior ao incio do cumprimento da punio, faz-se- a unificao, desprezando-se, para esse fim, o perodo de punio j cumprido. Hiptese em que o punido, mesmo que da unificao resulte perodo superior, s cumprir o limite de trinta dias. Art. 58 - Quando uma autoridade, ao julgar uma transgresso, concluir que a punio a aplicar est alm do limite mximo que lhe autorizado, cabe mesma, por escrito, expor os motivos e por fim solicitar autoridade superior, com ao disciplinar sobre o transgressor, a aplic ao da punio devida. Art. 59 - A punio mxima que cada autoridade referida no Art. 11 pode aplicar, acha-se especificada no quadro seguinte.

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QUADRO DE PUNIO MXIMA POSTO E Autoridades definidas no Art. 11, nmeros: GRADUAO I II III e IV V VI VII Oficiais da 30 dias 25 dias de 20 dias 15 dias 6 dias ativa de priso priso de priso de priso de priso repreenso Oficiais da 30 dias _ _ _ _ _ inatividade de priso Asp e Sub da 30 dias de priso 10 dias de 8 dias de ativa (1) priso deteno Sgt, Cb e Sd da 30 dias de priso 15 dias de 8 dias de ativa (1) priso deteno Asp, Sub, Sgt,Cb 30 dias de _ _ e Sd inativos priso Al Of PM 30 dias de priso 10 dias de 8 dias de (1) (4) priso deteno Al CFS 30 dias de priso 10 dias de 8 dias de (1) (4) priso deteno Al CFSd 30 dias de priso 10 dias de 8 dias de (1) (4) priso deteno (1) LICENCIAMENTO A BEM DA DISCIPLINA - Aplicvel nos casos previstos nos 1.,2. e 3. do art. 48. (4) Pargrafo nico do art. 9. AUTORIDADES DEFINIDAS NO Art. 11, ITENS:1) Governador do Estado e Comandante Geral; 2) Chefe do EMG; 3) Chefes de Gabinetes e Assessorias Militares; 4) Comandantes intermedirios, Diretores e Ajudante Geral; 5) Subchefe do EMG e Comandantes de OPM; 6) Chefes de Sees do EMG, Assessorias do Comandante Geral e Subcomandantes de OPM; 7) Demais Chefes de Sees at o nvel de Batalho; Comandantes de Subunidades incorporadas e de Pelotes Destacados.

SEO III DO ENQUADRAMENTO Art. 60 - Enquadramento - a caracterizao da transgresso acrescida de outros detalhes relacionados com o comportamento do transgressor, cumprimento da punio, justificao ou iseno. No enquadramento so necessariamente mencionados: I - a transgresso cometida, em termos precisos e sintticos e a especificao dos artigos deste Regulamento implicados. No devem ser emitidos comentrios deprimentes e/ou ofensivos, sendo porm permitidos os ensinamentos decorrentes, desde que no contenham aluses pessoais; II - os itens, artigos e pargrafos das circunstncias atenuantes e/ou agravantes, causas de justif icao ou iseno; III - a classificao da transgresso; IV - a punio imposta; V - o local de cumprimento da punio, se for o caso; VI - a classificao do comportamento militar em que a praa punida permanea ou ingresse; VII - a data do incio do comprimento da punio, se o punido tiver sido preso na

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conformidade do art. 12; VIII - a determinao para posterior cumprimento, se o punido estiver baixado, afastado do servio ou disposio de outra autoridade. IX - o esclarecimento quanto ao uso do direito de defesa do punido. Pargrafo nico - Quando ocorrer causa de justificao ou de inseno, no enquadramento, menciona-se a justificao da falta ou o motivo da iseno, em lugar da punio imposta. SEO IV DA PUBLICAO Art. 61 - Publicao em Boletim - o ato administrativo que formaliza a aplicao da punio, sua justificao ou a sua iseno. Art. 62 - As punies de repreenso, deteno e priso devem ser publicadas em Boletim da OPM, constar das alteraes do punido e registradas em sua ficha disciplinar. 1. - A publicao da punio imposta a oficial ou aspirante a oficial, em princpio, deve ser feita em Boletim Reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo, se as circunstncias ou a natureza da transgresso assim o recomendarem. 2. - Quando a autoridade que aplica a punio no dispuser de Boletim para a sua aplicao, esta deve ser feita, mediante solicitao escrita no da autoridade imediatamente superior. SEO V DA CONTAGEM DE TEMPO DE PUNIO Art. 63 - O incio do cumprimento da punio disciplinar deve ocorrer com a distribuio do Boletim da OPM que publicar a aplicao da punio. Pargrafo nico - A contagem do tempo de cumprimento da punio vai do momento em que o punido for mantido detido ou preso at aquele em que for posto em liberdade. Art. 64 - A autoridade que necessitar punir subordinado, disposio ou a servio de outra autoridade, deve a ela requisitar a sua apresentao para a aplicao da punio. Pargrafo nico - Quando o local determinado para o cumprimento da punio no for a sua OPM, pode solicitar quela autoridade que determine a apresentao do punido diretamente ao local designado. Art. 65 - O cumprimento de punio disciplinar, por policial militar afastado temporariamente do servio ou em gozo de qualquer tipo de licena, deve ocorrer aps a sua apresentao, pronto na OPM. Pargrafo nico - Somente para o cumprimento de punio resultante do cometimento de transgresso disciplinar classificada como grave, o policial militar, por determinao das autoridades elencadas no n. I do art. 11, pode ter interrompido ou deixar de gozar, na poca prevista, o perodo de frias a que tiver direito. Art. 66 - A interrupo da contagem de tempo de punio, nos casos de baixa a hospital ou enfermaria e outros, vai do momento em que o punido for retirado do local de cumpr imento da punio at o seu retorno, desde que fique comprovado que houve m f por parte do transgressor. Pargrafo nico - O afastamento e o retorno do punido ao local de cumprimento da punio devem ser publicados em Boletim da OPM. CAPTULO III DA MODIFICAO NA APLICAO DAS PUNIES Art. 67 - A modificao da aplicao de punio pode ser realizada pela autoridade que a aplicou ou por outra, superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento. Pargrafo nico - As modificaes da aplicao de punio so: I - Anulao; II - relevao; III - atenuao; IV - agravao.

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Art. 68 - A anulao da punio consiste em tornar sem efeito a aplicao da mesma. 1. - Deve ser concedida quando for comprovado ter ocorrido injustia ou ilegalidade na sua aplicao, devendo ser concedido ao punido, o dobro de dias de dispensa em que esteve sancionado discip linarmente. 2. - Far-se- em obedincia aos prazos seguintes: I - em qualquer tempo e em qualquer circunstncia, pelas autoridades especificadas no n. I do art.11; II - no prazo de sessenta dias, pelas demais autoridades. 3. - A anulao sendo concedida ainda durante o cumprimento de punio, importa em ser o punido posto em liberdade imediatamente. Art. 69 - A anulao de punio deve eliminar toda e qualquer anotao e/ou registro nas alteraes do militar relativos sua aplicao. Art. 70 - A autoridade que tome conhecimento de comprovada ilegalidade ou injustia na aplicao de punio e no tenha competncia para anul -la ou no disponha dos prazos referidos no 2. do art. 68, deve propor a sua anulao autoridade competente, devidamente fundamentado, caso o prejudicado ainda no tenha impetrado recurso disciplinar. Art. 71 - A relevao de punio consiste na suspenso do cumprimento da punio imposta. Pargrafo nico - A relevao pode ser concedida quando j tiver sido cumprida, pelo menos, metade da punio imposta, nos seguintes casos: I - quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a aplic ao da mesma; II - por motivo de passagem de comando, data de aniversrio da Corporao, aniversrio da OPM, ou data nacional. Art. 72 - A atenuao consiste na diminuio ou na transformao da punio proposta ou aplicada em uma menos rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da ao educativa do punido, observadas as disposies seguintes: I - Em nenhuma hiptese, a atenuao modificar a classificao das transgresses previstas neste Regulamento; II - a repreenso pode ser atenuada para advertncia; III - nas punies de deteno e de priso, a atenuao consiste na reduo do quantitativo de dias aplicados, sendo vedada quando a punio proposta ou aplicada for a mnima estabelecida nos ns. II e III do art. 57. Art. 73 - A agravao consiste no aumento ou na transformao da punio proposta ou aplicada em uma mais rigorosa, se assim exigir o interesse da disciplina e da ao educativa do punido, observadas as disposies seguintes: I - em nenhuma hiptese, a agravao modificar a classificao das transgresses previstas neste Regulamento; II - a advertncia pode ser agravada para repreenso; III - a repreenso pode ser agravada, no mximo, para trs dias de deteno, sem, no entanto, alterar-lhe a classificao; IV - a deteno e a priso podem ser agravadas at o limite mximo de trinta dias. Art. 74 - So competentes para anular, relevar, atenuar e agravar as punies impostas por si ou por seus subordinados as autoridades discriminadas no Art. 11, devendo esta deciso ser justif icada em Boletim. TTULO IV DO COMPORTAMENTO POLICIAL MILITAR CAPTULO NICO DA CLASSIFICAO Art. 75 - O comportamento das praas espelha o seu procedimento civil e policial militar, e deve ser classificado nas seguintes categorias: I - excepcional; II - timo; III - bom;

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III - insuficiente; e IV - mau. 1. - Ao ser includa na Polcia Militar, a praa ser classificada no comportamento BOM. 2. - A melhoria e a degradao so da competncia do Comandante Geral e dos Comandantes de OPM, obedecido o disposto neste Capitulo e, necessariamente, publicadas em Boletim. 3. - A punio de advertncia no considerada para efeito de classificao de comportamento. Art. 76 - A melhoria de comportamento far-se- automaticamente e comea a partir da data de incluso da praa na Corporao ou, quando for o caso, do dia subsequente ao de encerramento do cumprimento da ltima punio, obedecidos os prazos seguintes, sem que a praa haja sofrido qua lquer punio disciplinar: I - do mau para o insuficiente , um ano; II - do insuficiente para o bom, um ano; III - do bom para o timo, quatro anos; IV - do timo para o excepcional, quatro anos. Art. 77 - A degradao de comportamento automtica e ocorrer, nas condies e prazos seguintes: I - do excepcional para o timo, quando a praa for punida pela prtica de transgresso disciplinar classificada como leve ou mdia; II - do excepcional para o bom, quando a praa for punida pela prtica de transgresso disciplinar classificada como grave; III - do timo para o bom, quando a praa, no perodo de quatro anos consecutivos, for punida pe la prtica de mais de uma transgresso disciplinar classificada como mdia; IV - do bom para o insuficiente, quando a praa, no perodo de um ano, for punida pela prtica de at duas transgresses disciplinares classificadas como graves; V - do bom para o mau, quando a praa, no perodo de um ano, for punida pela prtica de mais de duas transgresses disciplinares classificadas como graves; VI - do insuficiente para o mau, quando a praa, no perodo de um ano, for punida pela prtica de mais de duas transgresses disciplinares classificadas como graves. 1. - os prazos a que se refere este artigo so contados em sentido decrescente, tomandose como referncia a data da punio da qual resultar o ingresso da praa no comportamento inferior. 2. - To somente para aplicabilidade deste artigo, com excesso dos ns. I e II, as transgresses de qualquer classe so conversveis umas s outras, conforme equivalncia a seguir, bastando uma punio pela prtica de transgresso classificada como leve, alm dos limites estabelecidos, para alterar a categoria de comportamento: I - duas transgresses classificadas como leves eqivalem a uma classificada como mdia; II - quatro transgresses classificadas como leves eqivalem a uma classificada como grave; III - duas transgresses classificadas como mdias eqivalem a uma classificada como grave. TTULO V DOS DIREITOS E RECOMPENSAS CAPTULO I DO DIREITO DE DEFESA Art. 78 - Ningum ser punido sem que lhe seja assegurado o direito de defesa, sob pena de nulidade do ato administrativo. Art. 79 - A autoridade, a quem o documento disciplinar dirigido, quando no instaurar sindicncia em torno do assunto, providenciar para que o policial tido como transgressor seja notificado do teor do mesmo para, no prazo mximo de trs dias teis, apresentar defesa por escrito, podendo arrolar at trs testemunhas e fazer juntada das demais provas que lhe convier, pertinentes ao feito. 1. - A notificao ser assinada pelo Oficial encarregado da apurao e far-se-

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acompanhar de cpia autntica do documento ao qual se refere; 2. - O policial militar, sobre o qual recai a acusao de transgresso da disciplina, deve passar recibo na primeira via da notificao. Havendo recusa em assin-la, ser expedida certido relativa ao fato e publicada a notif icao em Boletim da OPM. 3. - Sendo apresentada a defesa escrita pelo transgressor, ou por seu representante legal, nomeado por procurao, ser certificado o seu recebimento e feita a juntada da mesma ao processo para a competente soluo de Parte, no prazo estabelecido pelo art. 19. 4. - Decorrido o prazo, sem que haja a apresentao de defesa escrita, os fatos constantes do documento disciplinar sero tidos como verdadeiros, devendo ser certificada a carncia e adotado os demais procedimentos, conforme o previsto no pargrafo anterior. 5. - A apresentao de defesa escrita no exime o transgressor de ser ouvido no processo, se assim entender o julgador; nem impede a apurao mais acurado do fato mediante sindicncia, se for necessrio. Art. 80 - Quando a punio disciplinar a ser imposta for a prevista no n. V do art. 40, pelo motivo exposto no art. 48, 1., II, o Comandante do policial militar implicado, aps determinar a consolidao da sua fic ha disciplinar em Libelo Disciplinar e adotar todas as medidas de defesa elencadas no artigo anterior, encaminhar o processo contendo o Libelo Acusatrio ao Comandante Geral com o pedido de Licenciamento. Pargrafo nico - Quando o motivo da punio resultar de causa prevista no art. 48, 1., I, deve conferir o direito de defesa ao transgressor, conforme o previsto no artigo anterior, e encaminhar o processo ao Comandante Geral com o pedido de Licenciamento. Art. 81 - Os modelos de notificao, juntada de defesa, certido de recusa notific ao e notificao para publicao em Boletim, so aqueles constantes no anexo I deste Regulamento. CAPTULO II DA APRESENTAO RECURSOS SEO I GENERALIDADES Art. 82 - Interpor recurso disciplinar o direito concedido ao policial militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiado por superior hierrquico, na esfera disciplinar, para provocar o reexame do ato administrativo pertinente, visando a anulao ou a modificao da punio. Pargrafo nico - So recursos disciplinares: I - o pedido de reconsiderao de ato; II - a queixa; II - a representao. Art. 83 - No ser prejudicado o recurso, que, por erro, falta ou omisso causados pela administrao da corporao, no tiver seguimento ou no for apresentado dentro do prazo. Art. 84 - O recurso, em termos respeitosos, precisar o objetivo que o fundamenta de modo a esclarecer o fato, sem comentrios nem insinuaes, podendo ser acompanhado de peas de documentos comprobatrios, ou somente a eles fazer referncia, quando se tratar de documentos oficiais. Deve ser encaminhado por via hierrquica. Art. 85 - A autoridade a quem couber solucionar o recurso disciplinar deve proceder ou mandar proceder as averiguaes que julgar necessrias, decidindo no prazo regulamentar. Art. 86 - Da soluo de recurso s caber interposio de novos recursos s autoridades superiores at o Comandante Geral, como ltima instncia na esfera recursal. Pargrafo nico - Quando a punio tiver sido imposta pelo Comandante Geral, caber recurso ao Governador do Estado. Art. 87 - No caber recurso sobre fato j apreciado anteriormente e decidido por via recursal, esgotadas as esferas de deciso. Art. 88 - A autoridade, a quem dirigido o recurso disciplinar, deve solucion-lo no prazo mximo de quatro dias teis. 1. - A soluo de que trata este artigo, deve ser publicada em Boletim Interno ou Geral, se o recorrente for praa e em Boletim Reservado se for oficial.

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2. - Se o recurso for julgado inteira ou parcialmente procedente, a modificao da punio ser publicada no mesmo Boletim da soluo. Art. 89 - O direito de recorrer prescreve no prazo estabelecido no art. 127, 1., letra b do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Alagoas, contados a partir da publicao do ato punitivo, em Boletim. SEO II DA RECONSIDERAO DE ATO Art. 90 - Reconsiderao de ato o recurso interposto autoridade que aplicou a punio, pelo meio do qual o policial militar, que se julgue diretamente prejudicado, ofendido ou injustiado, solicita autoridade que praticou o ato, que reexamine sua deciso, visando a anulao ou modificao da punio aplicada. Pargrafo nico - O recurso de que trata este artigo ser interposto mediante requerimento fundamentado do recorrente, ou de seu representante nomeado por procurao, a contar da data em que oficialmente tomar conhecimento dos fatos que o motivaram. SEO III DA QUEIXA DISCIPLINAR Art. 91 - A queixa o recurso disciplinar interposto pelo policial militar que se julgue injustiado, dirigido autoridade superior imediata quela que tiver imposta a punio, pleiteando a sua anulao ou modificao. Pargrafo nico - A apresentao de queixa: I - s ser cabvel aps ter sido publicada em Boletim a soluo do pedido de reconsiderao de ato; II - ser interposta mediante requerimento fundamentado do queixoso, ou de seu representante, nomeado por procurao; Art. 92 - A ntegra da queixa deve ser precedida de comunicao, por escrito, autoridade de quem vai se queixar e encaminhada por via hierrquica, em termos respeitosos, contando o objetivo desse recurso. Art. 93 - Aplica-se queixa, alm das disposies contidas na Seo I deste Captulo, o disposto no 2. do art. 22 deste Regulamento. SEO IV DA REPRESENTAO Art. 94 - Representao - o recurso disciplinar redigido sob forma de ofcio, interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar sendo vtima de injustia ou prejudicado em seus direitos, por ato de autoridade superior. 1. - Deve tambm impetrar representao o indivduo que tenha servio sob seu comando ou jurisdio prejudicado por ato de autoridade superior que repute irregular ou injusto. 2. - No caber representao quando o subordinado, que tem como prejudicado, haja exercido o seu direito de recurso. 3. - A aplica-se representao as mesmas disposies previstas para a queixa. CAPTULO III DO CANCELAMENTO DE PUNIO Art. 95 - Cancelamento de punio o direito conferido ao policial militar de ter cancelada a averbao de punio e outras notas a ela relacionadas, em suas alteraes. 1. - O cancelamento a que se refere este artigo: I - ser conferido, mediante requerimento, ao policial militar que tenha completado cinco anos de efetivo servio sem que haja sofrido qualquer punio disciplinar, inclusive a de advertncia; II - anula todos os efeitos dela decorrentes, passando, inclusive, a contagem de tempo para

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classificao de comportamento data da ltima punio sofrida, anterior canc elada. Art. 96 - A soluo de requerimento de cancelamento de punio da competncia do Comandante da OPM a que pertence o interessado. Art. 97 - Todas as anotaes relacionadas com as punies canceladas devem ser tingidas de maneira que no seja possvel a sua leitura. Na margem onde for feito o cancelamento, deve ser anotado o nmero e a data do Boletim da autoridade que concedeu o cancelamento, sendo esta anotao rubricada pela autoridade competente para assinar as folhas de alteraes. Pargrafo nico - nas OPM onde a ficha disciplinar for informatizada, o espao onde constava as anotaes da punio ficar em branco, devendo ser registrado, em local prprio, o nmero e a data do Boletim em que publicou o cancelamento. CAPTULO IV DAS RECOMPENSAS SEO I DA NATUREZA E COMPETNCIA PARA CONCESSO Art. 98 - Recompensas constituem reconhecimento dos bons servios prestados por policiais militares. Art. 99 - Alm de outras previstas em leis e regulamentos especiais, so recompensas policiais militares: I - o elogio; II - as dispensas do servio; III - dispensa da revista do recolher e do pernoite. Art. 100 - So competentes para conceder as recompensas de que trata este Captulo, as autoridades especificadas no Art. 11 deste Regulamento. Pargrafo nico - Quando o servio prestado pelo subordinado der lugar recompensa que escape alada de uma autoridade, esta far a devida comunicao autoridade imediatamente superior. SEO II DAS REGRAS PARA A CONCESSO Art. 101 - O elogio pode ser individual ou coletivo. 1. - O elogio individual, que coloca em relevo as qualidades morais e profissionais, somente poder ser formulado a policiais militares que se hajam destacado do resto da coletividade no desempenho de ato de servio ou ao meritria. Os aspectos principais que devem ser abordados so os referentes ao carter, coragem e desprendimento, inteligncia, s condutas civil e policial militar, s culturas profissional e geral, capacidade como instrutor, capacidade como comandante e como administrador, e capacidade fsica. 2. - S sero registrados nos assentamentos dos policiais militares os elogios individuais obtidos no desempenho de funes prprias policia militar e concedidos por autoridades com atribuio para faz-lo. 3. - O elogio coletivo visa a reconhecer e a ressaltar um grupo de policiais militares ou frao de tropa ao cumprir destacadamente uma determinada misso. 4. - Quando a autoridade que elogiar no dispuser de Boletim para a publicao, deve ser feita, mediante solicitao escrita, no da autoridade imediatamente superior. Art. 102 - As dispensas do servio, como recompensas, podem ser: I - dispensa total do servio, que isenta de todos os trabalhos da OPM, inclusive os de instruo; II - dispensa parcial do servio, quando isenta de alguns trabalhos, que devem ser especificados na prpria concesso. 1. - A dispensa total do servio concedida pelo prazo mximo de oito dias e no deve ultrapassar o total de dezesseis dias, no decorrer de um ano civil. Esta dispensa no invalida o direito de frias. 2. - A dispensa total do servio para ser gozada fora da sede, fica subordinada s

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mesmas regras de concesso de frias. 3. - A dispensa total de servio regulada por perodos de 24 horas, contados de Boletim a Boletim. A sua publicao deve ser feita, no mnimo 24 horas antes do seu incio, salvo motivo de fora maior. Art. 103 - As dispensas da revista do recolher e de pernoitar no quartel, podem ser includas em uma mesma concesso. No justificam a ausncia do servio para o qual o policial militar est ou for escalado e nem da instruo a que deva comparecer. SEO III DA AMPLIAO, RESTRIO E ANULAO Art. 104 - So competentes para anular, restringir ou ampliar as recompensas concedidas por si ou por seus subordinados as autoridades especificadas no Art. 11, devendo esta deciso ser justif icada em Boletim. Art. 105 - O afastamento total do servio, bem como o seu gozo fora da guarnio, pode ser cassado por exigncia do servio ou outro qualquer motivo de interesse geral, a juzo do Comandante da OPM ou autoridade superior, sendo, por isso, indispensvel que o interessado deixe declarado, na prprio OPM, o lugar onde pretende gozar a dispensa. TTULO VI DISPOSIES FINAIS Art. 106 - Os julgamentos que forem submetidos os policiais militares, perante Conselho de Justificao ou Conselho de Disciplina, sero conduzidos segundo normas prprias ao funcionamento dos referidos Conselhos. Pargrafo nico - As causas determinantes que levam o policial militar a ser submetido a um destes Conselhos, ex-offcio ou a pedido, e as condies para sua instaurao, funcionamento e providncias decorrentes, esto estabelecidas na legislao peculiar. Art. 107 - O Comandante Geral, se for o caso, baixar instrues complementares necessrias interpretao, orientao e aplicao deste Regulamento.

Palcio Floriano Peixoto em Macei/AL, 06 de novembro de 1996, 108 da Repblica

DIVALDO SURUAGY Governador

JOO EVARISTO DOS SANTOS FILHO - Cel PM Comandante Geral

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ANEXO I DOS MODELOS DE ATOS RELATIVOS DEFESA


1. NOTIFICAO NOTIFICAO Fica o ........................(Posto/Grad, n., nome, Unidade do Transgressor)............. NOTIFICADO do teor do(a) ....(mencionar o documento ao qual se refere)..., para no prazo de trs dias teis apresentar, querendo, defesa escrita. Fica notificado ainda de que, decorrido o prazo sem sua manifestao, os fatos constantes no referido documento sero tidos como verdadeiros. Lugar e data Assinatura do Oficial Encarregado da apurao. Ciente: ............(Transgressor)....................

2. JUNTADA JUNTADA Recebi nesta data a Defesa do ..............(Posto/Grad, n., nome, Unidade do Transgressor)................ relativa aos fatos constantes do(a) ....(mencionar o documento ao qual se refere)..., que ora fao juntar mes ma. Ao Sr. ......(Oficial Encarregado da apurao)...... Lugar e data Assinatura do Oficial Recebedor

3. CERTIDO DE TERMO DO PRAZO DE DEFESA CERTIDO Certifico que, nesta data, transcorreu o prazo constante da Notificao, sem manifestao de defesa. Ao Sr. ........(Oficial Encarregado da apurao) Lugar e data Assinatura do Oficial Certificante

4. CERTIDO DE RECUSA DE NOTIFICAO CERTIDO Certifico que o .........(Posto/Grad, n., nome, Unidde do Transgressor)........... recusou-se a dar cincia da notificao supra. Lugar e data Assinatura do Oficial Certificante 5. NOTIFICAO PARA PUBLICAO EM BOLETIM NOTIFICAO Face recusa do conhecimento formal na notificao de Parte (ou outro documento disciplinar), fica o .........(Posto/Grad, n., nome, Unidade do Transgressor)............ notificado do teor do(a) ....(mencionar o documento ao qual se refere)...., encaminhada a este Comando em ___/ ___/ ___ para, no prazo de trs dias teis, apresentar, querendo, defesa por escrito. Fica notificado ainda que, decorrido o prazo supra sem sua manifestao, os fatos constantes da Parte (ou outro documento, se for o caso) sero tidos como verdadeiros. Observao: A notificao para publicao em Boletim, deve ter a assinatura do Oficial Encarregado da apurao e o Publique-se do Comandante da OPM.

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