RDPM
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Procuro nesse Blog, auxiliar todos os policiais militares do Estado do Rio de Janeiro,
utilizando textos do CFS de importância para nosso cotidiano.
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REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RDPMERJ / R-9
TÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO I
Generalidades
Art 1º- O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RDPM)
tem por finalidade especificar e classificar as transgressões disciplinares, estabelecer
normas relativas à amplitude e à aplicação das punições disciplinares, à classificação
do Comportamento Policial Militar das Praças e à interposição de recursos contra a
aplicação das punições.
Parágrafo Único- São também tratadas, em parte, neste Regulamento, as recompensas
especificadas no Estatuto dos Policiais Militares.
Art 2º- A camaradagem torna-se indispensável à formação e ao convívio da Família
Policial Militar, cumprindo existir as melhores relações sociais entre os Policiais
Militares.
Parágrafo Único- Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia e a amizade
entre seus subordinados.
Art 3º- A civilidade é parte da Educação Policial Militar e, como tal, de interesse vital
para a disciplina consciente. Importa ao superior tratar os subordinados, em geral, os
recrutas, em particular, com urbanidade e justiça, interessando-se pelos respectivos
problemas. Em contrapartida, o subordinado é obrigado a todas as provas de respeito e
deferência para com seus superiores, em conformidade com os Regulamentos Policiais
Militares.
Parágrafo Único- As demonstrações de camaradagem, cortesia e consideração,
obrigatórias entre os Policiais Militares, devem ser dispensadas reciprocamente aos
militares de outras corporações.
Art 4º- Para efeito deste regulamento, todas as atuais Organizações Policiais Militares,
previstas na Lei de Organização da Polícia Militar, bem como as que foram criadas
posteriormente, serão denominadas “OPM”.
Parágrafo Único- Para efeito deste regulamento, os Comandantes, Diretores e Chefes
de OPM e o Ajudante-Geral serão considerados genericamente como “Comandante”.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
Art 11 - Todo Policial Militar que tiver conhecimento de fato contrário a disciplina,
deverá participar ao seu Chefe Imediato, por escrito ou verbalmente. Neste último
caso, deve confirmar a participação, por escrito, no prazo máximo de 48 horas:
§1º- A parte de que trata este artigo deve ser clara, concisa e precisa, conter os dados
capazes de identificar as pessoas e coisas envolvidas, o local a data e hora da
ocorrência e caracterizar as circunstâncias do fato, sem tecer comentários ou opiniões
pessoais.
§2º- Quando, para a preservação da disciplina e do decoro da Corporação, a ocorrência
exigir uma pronta intervenção do Policial Militar de maior antiguidade que presenciar
ou tiver conhecimento do fato, mesmo sem que possua ascendência funcional sobre o
transgressor, deverá tomar imediatas e enérgicas providências, podendo, se for o caso,
prende-lo em nome da autoridade competente, à qual, pelo meio mais rápido, dará
ciência da ocorrência e das providências em seu nome tomadas.
§3º- Nos casos de participação de ocorrência com Policial Militar de OPM diversa
daquela a que pertence o signatário da parte, será este direta ou indiretamente
notificado da solução dada, no prazo máximo de 6 ( seis ) dias úteis. Expirando este
prazo, deve o signatário da parte, comunicar a citada ocorrência à autoridade a que
estiver subordinado.
§4º- A autoridade a quem a parte disciplinar é dirigida deve dar solução no prazo
máximo de quatro dias úteis, podendo, se necessário, ouvir as pessoas envolvidas,
obedecidas as demais prescrições regulamentares. Na impossibilidade de solucioná-la
nesse prazo, o motivo deverá ser publicado em boletim e, desse modo, o prazo poderá
ser prorrogado por até 20 ( vinte ) dias.
§5º- A autoridade que receber a parte, não sendo competente para soluciona-la, deve
encaminha-la a seu superior imediato.
TÍTULO II
Transgressões Disciplinares
CAPÍTULO I
São Transgressões
Art 14 - São transgressões disciplinares:
I- Todas as ações ou omissões contrárias à Disciplina Policial Militar especificadas no
Anexo I do presente Regulamento;
II -Todas as ações, omissões ou atos, não especificados na relação de transgressões do
Anexo citado, que afetem a honra pessoal, o Pundonor Policial Militar, o decoro da
classe ou o sentimento do dever e outras prescrições contidas no Estatuto dos Policiais
Militares, leis e regulamentos, bem como os praticados contra regras e ordens de
serviço estabelecidas por autoridades competentes.
CAPÍTULO II
Causas de Justificação
Circunstâncias Atenuantes
Circunstâncias agravantes
CAPÍTULO III
Art 20 - A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde não haja causa de
justificação, em:
I - Leve;
II - Média;
III- Grave.
Parágrafo Único- A classificação da transgressão compete a quem couber aplicar a
punição, respeitadas as considerações estabelecidas no Art 15 deste Regulamento.
Art 21 - A transgressão da disciplina deve ser classificada como “grave” quando, não
chegando a configurar crime, constitua ato que afete o sentimento do dever, a honra
pessoal, o Pundonor Policial Militar ou o decoro da classe.
TÍTULO III
Punições Disciplinares
CAPÍTULO I
§5º- Os presos disciplinares devem ficar separados dos presos à disposição da justiça.
§6º- compete à autoridade que aplicar a primeira punição de prisão à Praça, ajuizar da
conveniência e da necessidade de não confinar o punido, tendo em vista os altos
interesses da ação educativa de coletividade e a elevação moral da tropa. Nesse caso,
esta circunstância será fundamentalmente publicada em Boletim da OPM e o punido
terá o quartel por mensagem.
Art 28 - A prisão deve ser cumprida sem prejuízo da instrução e dos serviços internos;
quando o for com prejuízo, essa condição deve ser declarada em Boletim.
Parágrafo Único- O punido fará suas refeições no refeitório da OPM, a não ser que o
Comandante determine o contrário.
Art 29 - Em casos especiais, a prisão pode ser agravada para “prisão em separado”,
devendo o punido permanecer confinado, isolado e fazer suas refeições no local da
prisão.
Parágrafo Único- A prisão em separado deve constituir, em princípio, a parte inicial do
cumprimento da punição e não poderá exceder à metade da punição aplicada.
Art 30 - O recolhimento de qualquer transgressor à prisão, sem nota de punição
publicada em Boletim Interno da OPM, só poderá ocorrer por ordem das autoridades
referidas nos incisos I, II, III, do Art. 10 deste regulamento.
Parágrafo Único- O disposto neste artigo não se aplica no caso configurado no §2º do Art
11, ou quando houver:
1) presunção ou indício de crime;
2) embriaguez;
3) ação de psicotrópicos;
4) necessidade de averiguação;
5) necessidade de incomunicabilidade.
Licenciamento e Exclusão a Bem da Disciplina
CAPÍTULO II
Art 32 - A aplicação da punição compreende uma descrição sumária, clara e precisa dos
fatos e circunstâncias que determinaram a transgressão, o enquadramento da punição e
a conseqüente publicação no Boletim da OPM.
§1º - Enquadramento - É a caracterização da transgressão, acrescida de outros detalhes
relacionados com o comportamento do transgressor, o cumprimento da punição ou a
justificação. No enquadramento são necessariamente mencionados:
1) a transgressão cometida, em termos precisos e sintéticos, e a especificação em que
a mesma incida pelos números constantes do Anexo I ou no inciso II do Art 14, não
devendo ser emitidos comentários deprimentes e/ou ofensivos, permitidos, porém, os
ensinamentos decorrentes, desde que não contenham alusões pessoais;
2) os artigos, itens e parágrafos das circunstâncias atenuantes e/ou agravantes, ou
causas de justificação;
3) a classificação da transgressão;
4) a punição imposta;
5) o local de cumprimento da punição, se for o caso;
6) a classificação do comportamento militar em que a Praça punida permaneça ou
ingresse;
7) a data do inicio do cumprimento da punição, se o punido tiver sido recolhido de
acordo com o §2º do Art 11;
8) a determinação para posterior cumprimento, se o punido tiver baixado, afastado do
serviço ou à disposição de outra autoridade.
§2º- Publicação em Boletim- É o ato administrativo que formaliza a aplicação da
punição ou sua justificativa.
§3º- Quando ocorrer causa de justificação, no enquadramento e na publicação do
Boletim, menciona-se a justificação da falta, em lugar da punição imposta.
§4º- Quando a autoridade que aplica a punição não dispuser de Boletim para sua
aplicação, esta deve ser feita, mediante solicitação escrita, no da autoridade
imediatamente superior.
Art. 33 - A aplicação da punição deve ser feita, com justiça, serenidade e
imparcialidade, para que o punido fique consciente e convicto de que a mesma se
inspira no cumprimento exclusivo de um dever.
Art 34 - A publicação da punição imposta a Oficial ou Aspirante-a-Oficial, em principio,
deve ser feita em Boletim Reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo, se as
circunstâncias ou a natureza da transgressão assim o recomendarem.
Art 35 - A aplicação da punição deve obedecer as seguintes normas:
I- A punição deve ser proporcional à gravidade da transgressão, dentro dos seguintes
limites:
1-de advertência ate 10 dias de detenção, para transgressão leve;
2-de detenção ate 10 dias de prisão, para transgressão média;
3-de prisão à punição prevista no Art 31 deste Regulamento para a transgressão grave.
II- A punição não atingirá o máximo previsto no inciso anterior, quando ocorreram
apenas circunstâncias atenuantes.
III- A punição deve ser dosada quando ocorrerem circunstâncias atenuantes e
agravantes.
IV- Por uma única transgressão não deve ser aplicada mais de uma punição.
V - A punição disciplinar não exime o punido da responsabilidade cível que lhe couber.
VI- Na ocorrência de mais de uma transgressão, sem conexão entre si, a cada um deve
ser imposta a punição correspondente. Em caso contrário, as de menor gravidade serão
consideradas como circunstâncias agravantes da transgressão principal.
§1º- No concurso de crime e transgressão disciplinar, quando forem da mesma natureza,
deve prevalecer a aplicação da pena relativa ao crime, se como tal houver a
capitulação.
§2º- A transgressão disciplinar será apreciada para efeito de punição, quando da
absolvição ou da rejeição de denúncia e arquivamento de processo.
CAPÍTULO III
Art 43 - A modificação na aplicação da punição pode ser realizada pela autoridade que
a aplicou ou por outra superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que
recomendem tais procedimentos.
1) anulação;
2) relevação;
3) atenuação;
4) agravação.
Art 44 - A anulação da punição consiste em tornar sem efeito a sua aplicação.
§1º- a anulação deve ser concedida quando for comprovada a ocorrência de injustiças
ou ilegalidades na sua aplicação.
§2º- A anulação far-se-á em obediência aos seguintes prazos:
1) em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelas autoridades especificada nos
incisos I, II do Art 10 deste regulamento;
2) no prazo de 60 dias, pelas demais autoridades.
Relevação
Atenuação
Art 48 - A atenuação consiste na transformação da punição proposta ou aplicada em
outra menos rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do
punido.
Agravação
Art. 49 - A agravação é a transformação da punição proposta ou aplicada em outra mais
rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido
Parágrafo Único- A “prisão em separado” é considerada como uma das formas de
agravação de punição de prisão para Praça.
TÍTULO IV
TÍTULO V
Direitos e Recompensas
CAPÍTULO I
Apresentação de Recursos
Queixa
Art 58 - Queixa- é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de oficio ou
parte, interposto pelo Policial Militar que se julgue injustiçado, dirigido diretamente ao
superior imediato da autoridade contra quem é apresentada a queixa.
§1º- A apresentação da queixa só é cabível após o pedido de reconsideração de ato ter
sido solucionado e publicado em Boletim da OPM onde serve o queixoso.
§2º- A apresentação da queixa deve ser feita num prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar
da publicação em Boletim da solução de que trata o parágrafo anterior.
§3º- O queixoso deve comunicar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar, o
objeto do recurso disciplinar que irá apresentar.
§4º- O queixoso deve ser afastado da subordinação direta da autoridade contra quem
formulou o recurso, até que seja julgado. Deve, no entanto, permanecer na localidade
onde se situa à OPM em que serve, salvo no caso de existência de fatos que contra-
indiquem essa permanência.
Representação
Art 59 - Representação- é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de
oficio ou parte, interposto por autoridade que julgue subordinado seu estar sendo
vitima de injustiça ou prejudicado em seus direitos, por ato de autoridade superior.
Parágrafo Único- A apresentação desse recurso disciplinar deve seguir os mesmos
procedimentos prescritos no Art 58 e seus parágrafos, deste Regulamento.
Art 60 - A apresentação de recurso disciplinar mencionado no Parágrafo Único do Art 56
deste regulamento, deve ser feita individualmente; tratar de caso especifico; cingir-se
aos fatos que motivaram; fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos
comprobatórios e elucidativos e não apresentar comentários.
§1º- O prazo para a apresentação de recurso disciplinar, pelo Policial Militar que se
encontre cumprindo punição disciplinar, executando serviço ou ordem que motive a
apresentação do mesmo, começa a ser contado logo que cessem as situações referidas.
§2º- O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste capítulo será considerado
prejudicado pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta, mandar arquiva-lo
e publicar sua decisão em Boletim, fundamentalmente.
CAPÍTULO II
Cancelamento de Punições
CAPÍTULO III
Das Recompensas
Elogio
Art 68 - O elogio pode ser individual ou coletivo.
§1º- O elogio individual, que coloca em relevo as qualidades morais e profissionais,
somente poderá ser formulado a Policiais Militares que se hajam destacado do resto da
coletividade no desempenho de ato de serviço ou ação meritória. Os aspectos principais
que devem ser abordados são os referentes ao caráter, coragem, desprendimento e
inteligência, às condutas civil e Policial Militar, à competência como Instrutor,
Comandante ou Administrador, a capacidade física.
§2º- Só serão registrados nos assentamentos dos Policiais Militares os elogios individuais
obtidos no desempenho de funções próprias a Policial Militar e concedidos por
autoridades com atribuição para fazê-lo.
§3º- O elogio coletivo visa a reconhecer e a ressaltar um grupo de Policiais Militares, ou
fração de tropa ao cumprir destacadamente uma determinada missão.
§4º- Quando a autoridade que elogiar não dispuser de Boletim para a publicação, esta
deve ser feita mediante solicitação escrita, no da autoridade imediatamente superior.
TÍTULO VI
Disposições Finais
Art 73 - Os julgamentos a que forem submetidos os Policiais Militares, perante Conselho
de Justificação ou Conselho de Disciplina, serão conduzidos segundo normas próprias ao
funcionamento dos referidos conselhos.
Parágrafo Único- As causas determinantes que levam o Policial Militar a ser submetido a
um desses Conselhos, “ex-officio” ou a pedido e as condições para a sua instauração,
funcionamento e providências decorrentes, estão estabelecidas na legislação que
dispõe sobre os citados Conselhos.
Art 74 - O Comandante-Geral baixará instruções complementares necessárias à
interpretação, orientação e aplicação deste Regulamento.
ANEXO I
I Introdução
As transgressões disciplinares, a que se refere o inciso I do Art 14º do RPDM, são neste
Anexo enumeradas e especificadas.
A numeração deve servir de referência para o enquadramento e publicação em Boletim
Interno, da punição ou da justificação da transgressão.
As transgressões de número 121 a 125 referem-se especificamente aos Policiais
Militares Femininos.
No caso das transgressões a que se refere o inciso II do Art 14º do RDPM, quando do
enquadramento e publicação, deve ser feita, tanto quanto possível, alusão aos artigos,
parágrafos, letras e números das leis, regulamentos, normas ou ordens que foram
contrariadas ou contra as quais tenha havido omissão.
A classificação da transgressão ( “leve”, “média” ou “grave” ) é de competência de
quem a julga, levando em consideração o que estabelecem os Capítulos II e III do Título
II deste regulamento.
II - Relação de transgressões
1- Faltar à verdade;
2- Utilizar-se do anonimato;
3- Concorrer para a discórdia ou desarmonia e/ou cultivar inimizade entre camaradas;
4- Freqüentar ou fazer parte de sindicatos ou associações profissionais com caráter de
sindicatos ou similares;
5- Deixar de punir transgressor da disciplina;
6- Não levar faltas ou irregularidades que presenciar, ou que tiver ciência e não lhe
couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo;
7- Deixar de cumprir ou fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas
atribuições;
8- Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de suas
atribuições, quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito;
9- Deixar de comunicar ao superior imediato ou, na ausência deste, a qualquer
autoridade superior, toda informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem
pública ou grave alteração de serviço, logo que disto tenha conhecimento;
10- Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto em caso de suspeição
ou impedimento, ou absoluta falta de elementos, hipótese em que estas circunstâncias
serão fundamentadas;
11- Deixar de encaminhar à autoridade competente, na linha de subordinação e no
mais curto prazo, recursos ou documento que receber, desde que elaborado de acordo
com os preceitos regulamentares, se não estiver na sua alçada dar solução;
12- Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de que
esteja investido ou que deva promover;
13- Apresentar parte ou recurso sem seguir as normas e preceitos regulamentares, ou
em termos desrespeitosos, ou com argumentos falsos ou de má fé, ou mesmo sem justa
causa ou razão;
14- Dificultar ao subordinado a apresentação de recursos;
15- Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida tão logo seja
possível;
16- Retardar a execução de qualquer ordem;
17- Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade
competente, ou para retardar a sua execução;
18- Não cumprir ordem recebida;
19- Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever Policial Militar;
20- Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou
instrução;
21- Deixar de participar a tempo, à autoridade imediatamente superior, impossibilidade
de comparecer à OPM, ou a qualquer ato de serviço;
22- Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou
assistir;
23- Permutar serviço sem permissão de autoridade competente;
24- Comparecer o Policial Militar a qualquer solenidade, festividade ou reunião social,
com uniforme diferente do marcado;
25- Abandonar serviço para o qual tenha sido designado;
26- Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal ou de
ordem;
27- Deixar de se apresentar, nos prazos regulamentares, à OPM para que tenha sido
transferido ou classificado e às autoridades competentes, nos casos de comissão ou de
serviço extraordinário, para os quais tenha sido designado;
28- Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento de serviço ou, ainda, logo que
souber que o mesmo foi interrompido;
29- Representar à OPM e mesmo à Corporação, em qualquer ato, sem estar
devidamente autorizado;
30- Tomar compromisso pela OPM que comanda ou que serve sem estar autorizado;
31- Contrair dívidas ou compromisso superior as suas possibilidades, comprometendo o
bom nome da classe;
32- Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniária que houver
assumido;
33- Não atender a observação de autoridade competente para satisfazer debito já
reclamado;
34- Realizar ou propor transações pecuniárias, envolvendo superior, igual ou
subordinado. Não são consideradas transações pecuniárias os empréstimos em dinheiro
sem auferir lucro;
35- Fazer, diretamente ou por intermédio de outrem, transação pecuniária envolvendo
assunto de serviço, bens da Administração Pública ou material proibido, quando isso
não configurar crime;
36- Não atender a obrigação de dar assistência a sua família ou dependente legalmente
constituído;
37- Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuições, por negligência ou
incúria, medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento;
38- Recorrer ao judiciário sem antes esgotar todos os recursos administrativos;
39- Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob Jurisdição Policial Militar, material,
viatura ou animal, ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsável ou
proprietário;
40- Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência ou desobediência à
regra ou norma de serviço, material da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal, que
esteja ou não sob sua responsabilidade direta;
41- Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquer circunstância;
42- Portar-se sem compostura em lugar público;
43- Freqüentar lugares incompatíveis com seu nível social, e o decoro da classe;
44- Permanecer a Praça em dependência da OPM, desde que seja estranho ao serviço,
sem consentimento ou ordem de autoridade competente;
45- Portar a Praça arma regulamentar sem estar de serviço ou sem ordem para tal;
46- Portar a Praça arma não-regulamentar sem permissão por escrito da autoridade
competente;
47- Disparar arma por imprudência ou negligência;
48- Içar ou arriar Bandeira ou Insígnia, sem ordem para tal;
49- Dar toques ou fazer sinais, sem ordem para tal;
50- Conversar ou fazer ruído em ocasião, lugares ou horas impróprias;
51- Espalhar boatos ou notícias tendenciosas;
52- Provocar ou fazer-se, voluntariamente, causa ou origem de alarme injustificável;
53- Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão;
54- Maltratar preso sob sua guarda;
55- Deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem autorização
da autoridade competente;
56- Conversar com sentinela ou preso incomunicável;
57- Deixar que presos conservem em seu poder instrumentos ou objetos não
permitidos;
58- Conversar, sentar-se ou fumar a sentinela ou plantão-da-hora ou, ainda, consentir
na formação
ou permanência de grupo ou de pessoa junta a seu posto de serviço;
59- Fumar em lugar ou ocasiões onde isso seja vedado, ou quando se dirigir a superior;
60- Tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em área Policial
Militar ou sob Jurisdição Policial Militar;
61- Tomar parte, em área Policial Militar ou sob jurisdição Policial Militar, em discussão
a respeito de política ou religião, ou mesmo provoca-la;
62- Manifestar-se publicamente a respeito de assuntos políticos ou tomar parte,
fardado, em manifestações de mesma natureza;
63- Deixar o superior de determinar a saída imediata, de solenidade Policial Militar ou
civil, de subordinado que a ela compareça de uniforme deferente do marcado;
64- Apresentar-se desuniformizado, mal uniformizado ou com uniforme alterado;
65- Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como,
indevidamente, distintivo ou condecoração;
66- Andar o Policial Militar a pé ou em coletivos públicos com o uniforme inadequado,
contrariando o RDPM ou normas a respeito;
67- Usar traje civil o cabo ou Soldado, quando isso contrariar ordem de autoridade
competente;
68- Ser indiscreto em relação a assunto de caráter oficial cuja divulgação possa ser
prejudicial à disciplina ou a boa ordem do serviço;
69- Dar conhecimento de fatos, documentos ou assuntos Policiais Militares a quem deles
não deva ter conhecimento e não tenha atribuições para neles intervir;
70- Publicar ou contribuir para que sejam publicados fatos, documentos ou assuntos
Policiais Militares que possam concorrer para desprestígio da Corporação ou firam a
disciplina ou a segurança;
71- Entrar ou sair de qualquer OPM o Cabo ou Soldado, com objetos ou embrulhos, sem
autorização do Comandante da Guarda ou autorização similar;
72- Deixar o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, ao entrar em OPM onde não sirva, de dar
ciência de sua presença ao Oficial-de-dia e, em seguida, de procurar o Comandante ou
o mais graduado dos Oficiais presente, para cumprimentá-lo;
73- Deixar subtenente, Sargento, Cabo ou Soldado, ao entrar em OPM onde não sirva,
de apresentar-se ao Oficial-de-dia ou seu substituto legal;
74- Deixar o Comandante da Guarda ou agente de segurança correspondente de
cumprir as prescrições regulamentares com respeito à entrada ou permanência na OPM
de civis e militares ou Policiais Militares estranhos à mesma;
75- Penetrar o Policial Militar, sem permissão ou ordem, em aposentos destinados a
superior ou onde esse se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja
vedada;
76- Penetrar ou tentar penetrar o Policial Militar em alojamento de outra subunidade,
depois da revista do recolher, salvo os que, pelas suas funções, sejam a isto obrigados;
77- Entrar ou sair de OPM com força armada, sem prévio conhecimento competente;
78- Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da OPM fora das horas de expediente,
desde que não seja o respectivo Chefe ou sem sua ordem escrita com a expressão ou
declaração de motivo, salvo situações de emergência;
79- Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou
administrativa;
80- Deixar de portar o Policial Militar o seu documento de identidade, estando ou não
fardado, ou de exibi-lo quando solicitado;
81- Maltratar ou não ter devido cuidado no trato com animais;
82- Desrespeitar em público às convenções sociais;
83- Desconsiderar ou desrespeitar a autoridade civil;
84- Desrespeitar Corporação Judiciária, ou qualquer de seus membros, bem como
criticar, em público ou pela imprensa, seus atos ou decisões;
85- Não se apresentar a superior hierárquico ou de sua presença retirar-se, sem
obediência às normas regulamentares;
86- Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as
exceções prescritas no Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito das
Forças Armadas;
87- Sentar-se a Praça, em público, à mesa em que tiver Oficial ou vice-versa, salvo em
solenidade, festividades, ou reuniões sociais;
88- Deixar deliberadamente de corresponder a cumprimento de subordinado;
89- Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar
superior, uniformizado ou não, neste caso desde que o conheça, ou de prestar-lhe as
homenagens e sinais regulamentares de consideração e respeito;
90- Deixar ou negar-se a receber vencimentos, alimentação, fardamento, equipamento
ou matéria que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou em sua
responsabilidade;
91- Deixar o Oficial ou Aspirante-a-Oficial, tão logo seus afazeres o permitam, de se
apresentar ao seu Oficial de maior posto e ao substituto legal e imediato, da OPM onde
serve, para cumprimenta-los, salvo ordem ou instrução a respeito;
92- Deixar o Policial Militar, presente a solenidades internas ou externas onde se
encontrarem superiores hierárquicos, de saúda-los de acordo com as normas
regulamentares; quando a solenidade for externa, porém, em recinto fechado, os
Oficiais se apresentarão individualmente, à maior autoridade presente; quando a maior
autoridade presente for superior ao Comando-Geral, também este será cumprimentado
individualmente;
93- Deixar o Subtenente ou Sargento, tão logo os seus afazeres o permitam, de se
apresentar a seu Comandante ou Chefe Imediato;
94- Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior;
95- Censurar ato de superior ou procurar desconsidera-lo;
96- Procurar desacreditar seu igual ou subordinado;
97- Ofender, provocar ou desafiar seu superior;
98- Ofender, provocar ou desafiar seu igual ou subordinado;
99- Ofender a moral, por atos, gestos e/ou palavras;
100- Travar discussões, rixa ou luta corporal, com seu igual ou subordinado;
101- Discutir, ou provocar discussões, por qualquer veiculo de comunicação, sobre
assuntos políticos, militares ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza
exclusivamente técnica, quando devidamente autorizados;
102- Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de
caráter reivindicatório, seja de critica ou de apoio a ato de superior, com exceção das
demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com conhecimento do
homenageado;
103- Aceitar, o Policial Militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados,
salvo a exceção do número anterior;
104- Autorizar, promover ou assinar petições coletivas dirigidas a quaisquer
autoridades;
105- Dirigir memoriais ou petições a qualquer autoridade, sobre assuntos de alçada do
Comando Geral da Polícia Militar, salvo em grau de recursos e na forma prevista neste
regulamento;
106- Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área Policial Militar ou sob jurisdição
Policial Militar, publicações, estampas ou jornais que atentem contra a disciplina, a
segurança ou a moral;
107- Ter em seu poder ou introduzir, em área Policial Militar inflamável ou explosivo,
sem permissão da autoridade competente;
108- Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área Policial Militar, tóxicos ou
entorpecentes, a não ser mediante prescrição de autoridade competente;
109- Ter em seu poder ou introduzir, em área Policial Militar ou sob Jurisdição Policial
Militar, bebidas alcoólicas, salvo quando devidamente autorizado;
110- Fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem ao uso de tóxicos, entorpecentes ou
produtos alucinógenos, salvo o caso de prescrições médicas;
111- Embriagar-se ou induzir outrem à embriaguez, embora, tal estado não tenha sido
constatado por médico;
112- Usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridade
competente;
113- Usar, quando uniformizado, barba , cabelos, bigode ou costeletas excessivamente
compridas ou exagerados, contrariando disposições a respeito;
114- Utilizar ou autorizar a utilização de subordinados para serviços não previstos em
regulamento;
115- Dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível, que
possa acarretar ao subordinado responsabilidade, ainda que não chegue a ser cumprida;
116- Prestar informações a superior, induzindo-o ao erro, deliberada ou
intencionalmente;
117- Omitir, em nota de ocorrência, relatório ou qualquer documento, dados
indispensáveis ao esclarecimento dos fatos;
118- Violar ou deixar de preservar o local de crime ou contravenção;
119- Soltar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrência, sem ordem de autoridade
competente;
120- Participar o Policial Militar da ativa de firma comercial, de emprego industrial de
qualquer natureza, ou nelas exercer função ou emprego remunerado;
121- Usar, quando uniformizada, cabelos excessivamente compridos, penteados
exagerados, maquilagem excessiva, unhas excessivamente longas e/ou esmalte
extravagante;
122- Usar, quando uniformizada, cabelos de cor diferente do natural ou peruca, sem
permissão da autoridade competente;
123- Andar descoberta, exceto nos postos de serviços, entendidos esses como salas
designadas para o trabalho dos policiais;
124- Freqüentar, uniformizada, cafés, bares ou similares;
125- Receber visitas nos postos de serviço, ou distrair-se, com assuntos estranhos ao
serviço.
ANEXO II
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES
1. FINALIDADE
2.1.GENERALIDADES
2.1.1. A interpretação do Regulamento Disciplinar da PMERJ (RDPM) compete ao
Comandante-Geral e será efetuada em solução a consultas sobre dúvidas das
autoridades competentes para aplicar punições, julgar recursos ou conceder
recompensas, levando-se em consideração os princípios da hierarquia e disciplina.
2.1.2. Todo encaminhamento de expediente relativo a Justiça e Disciplina ao
Comandante-Geral, em decorrência da aplicação do RDPM, será feito através da
DGP/DPA/SJD.
2.1.3. A classificação do comportamento só deverá ser alterada quando, a partir da
vigência do RDPM, ocorrer:
2.1.3.1. Aplicação de punição disciplinar;
2.1.3.2.Expedição do documento que mencione classificação de comportamento.
2.1.4. As punições aplicadas antes da vigência do RDPM não servirão de suporte para
classificação de comportamento pior que a classificação decorrente da aplicação do
regulamento revogado.
2.1.5. As autoridades com competência para aplicar punições, julgar recursos ou
conceder recompensas, devem difundir, prontamente, a informação dos seus atos aos
órgãos interessados, considerando as normas, os prazos estabelecidos e os reflexos que
tais atos tem na situação e no acesso do pessoal Policial Militar.
2.9. REABILITAÇÃO
2.9.1. A autoridade competente para conceder a reabilitação dos licenciados ou
excluídos a bem da disciplina é o Comandante-Geral.
2.9.2. A concessão far-se-á mediante requerimento do interessado, conforme as normas
da Comissão de Revisão Disciplinar (CRD).
2.9.3. Quando, comprovadamente, for constatada ilegalidade ou injustiça na aplicação
do licenciamento ou exclusão a bem da disciplina a reabilitação poderá ser concedida
“ex-officio”.
2.13. ELOGIOS
2.13.1. A descrição do fato ou fatos que motivarem o elogio deve, de forma sucinta,
precisar a atuação do elogiado e citar, expressamente, os atributos da sua
personalidade que ficarem evidenciados.
2.13.2. A linguagem deve ser sóbria, como convém ao estilo Policial Militar, evitando-se
generalizações e adjetivações desprovidas de real significado.
2.13.3. Os elogios, quando concedidos por transferência para a inatividade do
agraciado, poderão conter, título de homenagem, ou mesmo exemplo, breve referência
sobre fatos de períodos anteriores de sua vida que mereçam destaque especial e
ressaltem atributos dignos de nota.
2.22. LOCALIDADE
Entende-se como “localidade”, referida no § 4º do art.58, o município onde estiver
situada à OPM do queixoso. Caso só exista uma única OPM naquele município, o
queixoso deverá ser movimentado para outra OPM situada em município mais próximo.
TÉCNICA
“2.24. DA QUEIXA (Art. 85)
2.24.1. A Queixa só será precedida de pedido de reconsideração de ato quando a
injustiça alegada puder ser reparada por ato de quem a causou, fazendo com que o
Policial Militar volte a mesma situação em que se encontrava antes do ato injusto.
2.24.2. Quando a representação de queixa não for precedida de pedido de
reconsideração, o prazo para o seu oferecimento começará a fluir do momento em que
o Policial Militar tomar, oficialmente, conhecimento ou for atingido pela pretensa
injustiça. “
(Nota nº 0015 - 15 Fev 85 - GCG)
INTELIGÊNCIA
BOLETIM DA PM nº 111, DE 19 JUN 86
NORMAS PARA CLASSIFICAÇÃO E APLICAÇÃO DE
PUNIÇÕES DISCIPLINARES RECOMENDAÇÕES
Este Comando recomenda aos Comandantes, Chefes e Diretores que, ao analisarem as
transgressões disciplinares, observem o disposto nos Artigos 20 e 21 do RDPM, para
classifica-las em leve, média ou grave. Neste último caso, deverão ser enquadradas,
apenas aquelas que sem configurarem crime, afetem o sentimento do dever, a honra
pessoal, o Pundonor Policial Militar ou o decoro da classe.
Outrossim, na dosagem das punições, deverão ser observados os limites quantitativos e
qualitativos do art. 35 do RDPM. Assim, a transgressão leve não poderá ser punida com
prisão, no mínimo.
(Nota nº 0160 - 19 Jun 86 - do GCG)
BOLETIM DA PM nº 246, DE 29 DEZ 89
CARTA PRECATÓRIA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Delego competência ao Cmt. do 2º BPM para nomear um Oficial PM, a fim de ouvir
/////////////////////////////////////////////////////////////, pelo evento
citado na carta encaminhada a esta Corporação pelo 2º Tenente PM RG
////////////////////////////////////////////////////////////, da Policia
Militar do Estado de São Paulo, devendo a referida carta ser restituída dentro de 05
(cinco) dias a este Comando.
Providencie a DGP/ DPA/ SJD a remessa do citado documento ao 2º BPM.
(Ref: Doc nº 5890/89-SJD)
(Nota nº 2337 29 Dez 89 DGP/ DPA/ SJD)
VERDADE
que, nos casos previstos no §2º do Art. 11 do RDPM, tais prisões não sejam efetuadas
em nome do Comandante-Geral, quando a autoridade competente, referida naquele
parágrafo, for qualquer das autoridades mencionadas nos incisos de III a VI do Art. 10
do mesmo RDPM.
Recomendo, outrossim, cuidado nas medidas de exceção ao pré-escrito do Art. 30 do
RDPM, advertindo que serão responsabilizados todos os envolvidos em recolhimento
indevido à prisão, do autor à autoridade competente para revogá-la.
Em conseqüência, aos Cmt, Ch e Dir, de OPM a divulgação da presente nota por três
dias consecutivos, a fim de que todos integrantes da Corporação tomem ciência.
(Nota nº 2.172 28 Set 90 DGP/ DPA/ SJD)
DEDICAÇÃO
BOLETIM DA PM n° 102, DE 30 MAI 90
PROPOSTA - APROVAÇÃO - CFSD
Esta Comando aprova a proposta do Cel PM RG 08.110 CARLOS ROBERTO FERNANDES
NEVES, CMT do CFAP-31 Voluntários, formulada através do ofício n°0167/521-90, na
qual propõe “ que por ocasião do término do CFSd e conseqüente declaração a Policial
Militar, não sejam considerados os corretivos aplicados aos ex-alunos durante o período
escolar, permanecendo negativas as fichas disciplinares, por ocasião das apresentações
nas Unidades de destino”, devendo o CFAP providenciar, no que concerne, a
modificação das normas disciplinares reguladoras do Curso de Formação de Soldados
PM.
Tomem conhecimento e providenciem os órgãos interessados.
(Nota n°254 - 29 Mai 90 DGE)
OBRIGAÇÕES
1) A prisão disciplinar sem punição, como pronta intervenção para preservar a
disciplina e o decoro da Corporação, seja efetuada em nome da autoridade a quem o
transgressor esteja diretamente subordinado para fins disciplinares, devendo o autor da
prisão, pelo meio mais rápido, dar-lhe ciência da ocorrência e das providências em seu
nome tomadas;
2) Haja cuidado na aplicação das medidas de exceção enumeradas no parágrafo único
do Art. 30 do RDPM, em razão da responsabilidade solidária de todos os envolvidos em
recolhimento indevido à prisão, do autor à autoridade competente para revoga-la; e,
3) Apenas quando o transgressor se negar a esclarecer à OPM em que serve, a prisão
será efetuada em nome do Comandante-Geral, conforme prevê o item 2.3.2. das
Instruções Complementares. A comunicação, neste caso, deverá ser feita
imediatamente.
Em conseqüência determino que os Cmt, Ch e Dir de OPM divulguem a presente nota
por 3 (três) dias consecutivos, a fim de que todos os integrantes da corporação tomem
ciência.
(Nota nº 114 22 Ago 91 3/EM - PMERJ)
DEVERES
BOLETIM DA PM nº 92, DE 21 MAI 92
POLICIAIS MILITARES PRESOS À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA E EM SITUAÇÃO DISCIPLINAR
AGUARDANDO EXCLUSÃO OU LICENCIAMENTO - DETERMINAÇÃO
Este Comando, considerando a publicação mantida no tópico nº 1, da 4ª Parte do Bol.
da PM nº 38, de 25/02/92 e visando aperfeiçoar o controle dos Policiais Militares presos
à disposição da Justiça e dos que estão aguardando exclusão ou licenciamento,
determina aos Cmt, Chefes e Diretores de OPM que:
1 No prazo de 10 (dez) dias, a partir desta publicação, remetam à DGP/ DPA/ SJD, a
relação nominal de seus Policiais Militares presos à disposição da Justiça e/ou
disciplinarmente, mencionando dentre outros dados os seguintes:
a Posto/Graduação, RG e Nome Completo;
b Data de cometimento do ilícito ou da transgressão
c Enquadramento legal ( se for o caso );
d Início e término da prisão ( data e hora );
e Unidade em que está recolhido;
f Autoridade que determinou a prisão ( se for o caso );
g Se o fato foi ou não divulgado pela imprensa;
h Se está sendo submetido a CJ, CD ou CRD;
i Se há em tramitação alguma apuração a respeito do fato ( Averiguação, Sindicância ou
IPM ), bem como o órgão que está apurando;
J Síntese da Ocorrência;
CORREÇÃO
2 A relação citada no nº 1, deverá ser atualizada de imediato, à medida em que ocorrer
qualquer alteração.
(Nota nº 941 21 Mai 92 - DGP/ DPA/ SJD)
HIERARQUIA
Documento de Requisição de Informações Manualização
1. Carcterísticas:
1.1- Unidade de Comercialização: Mod.01.01.09
1.2- Dimensões: A-4 (210x297mm)
1.3- Cor: Branca
1.4- Margens: Frente e Verso
Direita- 15 mm
Esquerda- 15mm
Superior- 15mm
Inferior- 15mm
2. Utilização:
Instrumento formal de comunicação usado para requisitar e colher declarações de
Praças Policiais Militares incursos, em tese, em atos considerados transgressivos.
3. Número de via:
01 (uma)
4. Confecção:
Será confeccionado pelo Serviço de Artes Gráficas da PMERJ (SAG).
5. Preenchimento:
a- denominação da OPM;
b- numeração do documento expedido;
c- nome completo da Praça PM;
d- número do RG;
e- denominação da Graduação;
f- denominação da companhia ou seção em que a Praça está regularmente classificada;
g- denominação do pelotão ou serviço;
h- data da extração do DRI;
i- colocar um “X” no interior do quadro correspondente a autoridade que observou a
falta disciplinar;
j- preencher a lacuna correspondente a expressão “outros” somente quando a
autoridade que observou a falta, não for qualquer das citadas no mesmo campo;
l- denominação do serviço correspondente ao LPD que figurou a participação;
m- data do fato considerado transgressivo;
DISCIPLINA
n- colocar um “X” no interior do quadro correspondente ao LPD (Livro de Parte Diária)
utilizado no dia par ou ímpar, caso à OPM utilize LPD semelhantes para esses dias;
o- número do tópico do LPD;
p- data das participação do fato;
q- colocar as observações necessárias ao melhor esclarecimento sobre a origem da
participação - Ex: parte especial, houve prisão do transgressor, etc;
r- relatar sucintamente o motivo da participação, iniciando sempre com a expressão:
“Pelo fato de ...” não deixar de colocar a hora, data e local da observação do fato;
s- declaração clara, concisa e objetiva do fato, feita pelo participado, devidamente
datada e assinada;
t- colocar um “X” no interior do quadro correspondente ao procedimento do
Comandante ou Chefe Imediato do participado;
u- despacho do Subcomandante da OPM acerca das medidas a serem adotadas com
relação ao fato. Caso o Subcomandante concorde com as medidas adotadas pela
autoridade do campo anterior poderá, empregar apenas a expressão “De acordo”;
v- colocar um “ X ” no interior dos quadros correspondentes as medidas desejadas pelo
Comandante, bem como, no correspondente, a classificação da transgressão. Caso o
Comandante queira complementar informações, deverá utilizar o espaço destinado
para tal; e
x- colocar o n° do boletim correspondente e a data da publicação da solução do DRI,
utilizando, caso seja necessário, o espaço para a complementação de informações, por
parte do Chefe da SsJD, ou Secretário, devidamente datado, assinado e carimbado.
(Nota n° 33 17 Dez 96 EM-PM/1)
HONESTIDADE
BOLETIM DA PM n° 062, DE 14 SET 2000
INSTAURAÇÃO DE IPM SINDICÂNCIA AVERIGUAÇÃO CASOS DE COMPETÊNCIA DO CMT
GERAL REPUBLICAÇÃO
Este Comando, objetivando evitar duplicidade de decisões ou de investigações relativas
ao mesmo fato, determina, que em ocorrências que envolverem Policiais Militares de
mais de uma OPM, sejam eles agentes ativos ou passivos, ou em casos que, por sua
amplitude, sejam do interesse geral da Corporação, a competência para instaurar o
processo ( procedimento) será exclusiva do Comandante-Geral.
Nos casos acima, os Comandantes das OPM a que pertencerem os Policiais Militares
envolvidos, deverão, tão logo tomem conhecimento do fato, fazer a participação ao
Comandante-Geral, por intermédio da CGIPM (Corregedoria Geral Interna da Polícia
Militar).
Se após a instauração de um dos processos (procedimentos) em epígrafe, pela OPM,
ficar apurado o envolvimento de Policiais Militares de outras Unidades, os
transgressores da disciplina serão punidos pelo Comandante-Geral. O realce desta
medida deverá ser citado pelo respectivo Comandante, Chefe ou Diretor de OPM, no
ofício de remessa à CGIPM das cópias de Solução e Relatório ou Parecer, quer trate de
IPM, Sindicância ou Averiguação.
Esta publicação revoga a constante do BOL DA PM n° 036, DE 25 FEV 85.
(Nota n° 2645 14 Set 00 CGIPM)
DETERMINAÇÃO
O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas
atribuições, e tendo em vista o que estabelece o Art. 74 do RDPMERJ, RESOLVE:
Acrescentar o subitem 2.11.4. às Instruções Complementares ao RDPMERJ, com a
seguinte redação:
“ 2.11.4. A punição de ADVERTÊNCIA, registrada na Ficha Disciplinar, por não ser
publicada em Boletim, deverá ser retirada da Ficha Disciplinar, automaticamente,
decorridos 03 (três) anos de efetivo serviço, a contar da data do referido registro “,
destarte não tenha sofrido qualquer outra punição neste período.
(Nota n° 2782 28 Set 00 CGIPM)
HONESTIDADE
Considerando que o dispositivo preceituado na Lei n° 9437, de 20 Fev 97, no seu Art.
10, não encontra reflexo no CPM (Código Penal Militar), propriamente no seu Art. 1°;
Considerando que o assunto tratado (porte de arma de fogo não-regulamentar) implica,
obrigatoriamente, na condução do Policial Militar, mesmo que de serviço, portando
arma de fogo não regulamentar, à Delegacia Policial Civil da Circunscrição, trazendo
sérios transtornos e trazendo reflexos extremamente negativos à imagem Institucional;
e
Considerando que tais desvios de conduta ferem, frontalmente, o pundonor e a ética
Policial Militar;
Este Comandante-Geral preceitua que a simples constatação de envolvimento de
integrantes do Corporação, em quaisquer circunstâncias, relacionadas a esse mister,
será considerada TRANSGRESSÃO DA DISCIPLINA DE NATUREZA GRAVE, independente da
responsabilidade criminal.
Esta nota deverá ser lida nas paradas diárias e saídas de policiamento durante uma
semana, abrangendo todo o efetivo da OPM, e afixada nos quadros de avisos, devendo
ainda o Oficial de Dia ou equivalente registrar no seu Livro de Partes Diárias as leituras
e as alterações registradas.
(NOTA n° 1028 - 03 Mai 01-CGIPM)
CORREÇÃO
(Nota n° 1096 12 DEZ 2001 GCG)
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