Escola: E. B.

2/3 de Medas Ano Lectivo: 2007/2008 Trabalho de:

Mecnica a parte da fsica que estuda as foras e os efeitos que produzem. Fora toda a causa capaz de modificar o estado de repouso ou movimento de um corpo, logo, capaz de realizar um trabalho. Efeitos das foras - a deformao da matria, a alterao do estado de um corpo, o deslocamento de um corpo, a reduo dos efeitos de gravidade, etc. A grandeza fora designa-se pela letra F, e a unidade em que se mede o newton (N). 3

Trabalho - o produto da fora que se exerce no corpo, pela distncia que o corpo se move na direco e sentido da fora. Potncia - um trabalho produzido por unidade de tempo. Esta grandeza representa-se por P, e a unidade de medida o watt (W).
Tipos de movimento - Um primeiro movimento que est presente no nosso quotidiano o movimento da queda livre de um corpo, resultante da fora da gravidade terrestre. Exemplos de outros movimentos: o movimento circular e o movimento rectilneo (constante ou varivel).
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Leis do Movimento
1 Lei - Todo o corpo permanece em estado de repouso ou com movimento rectilneo uniforme, enquanto sobre ele no actuar qualquer fora (lei da inrcia). 2 Lei - A variao da quantidade de movimento proporcional intensidade da fora aplicada, sendo a sua direco igual quela em que actua a fora. 3 Lei - A qualquer aco ope-se uma reaco de intensidade igual e de sentido oposto. As interaces mtuas de dois corpos so sempre iguais e de sentidos contrrios.
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Lei da Atraco Universal Gravitao

Duas partculas materiais quaisquer atraem-se ou
gravitam reciprocamente proporcional proporcional com s ao uma fora e da directamente inversamente suas massas quadrado

distncia que as separa.

Ao longo da histria, o Homem procurou criar condies de trabalho que lhe permitissem reduzir o esforo

fsico. Para isso, inicialmente, utilizou meios auxiliares

que lhe permitiam realizar trabalhos mais facilmente e com menor gasto da sua fora muscular. Esses primeiros meios foram a alavanca, a roda, o plano inclinado, etc., que, pela sua simplicidade, foram

designados por mquinas simples. As mquinas simples

so fundamentais, em pois os os seus princpios esto
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presentes

todos

mecanismos

utilizados

Alavanca
A alavanca uma barra de um material slido e rgido que gira em torno de um ponto de apoio, designado por fulcro ou eixo de rotao. Os elementos em jogo numa alavanca so os seguintes:

fora motriz ou potncia (P); fora resistente ou resistncia (R); brao de potncia (BP): distncia entre a fora motriz (P) e o ponto de apoio; brao de resistncia (BR): distncia entre a fora resistente (R) e o ponto de apoio.

Conforme a posio do ponto de apoio, as alavancas classificam-se em: interfixa: o ponto de apoio situa-se entre a potncia e a resistncia;

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 inter-resistente: a resistncia exercida entre o ponto de apoio e a potncia;

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 inter-potente: a potncia exercida entre o ponto de apoio e a resistncia;

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Plano Inclinado
Plano Inclinado uma superfcie plana e inclinada,
desde que forme um ngulo inferior a 90 com o plano horizontal. Provavelmente a mais antiga mquina simples usada pelo Homem.

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Roda
A roda talvez a descoberta mais importante do Homem. Porm, no se sabe como nem quando foi inventada. Provavelmente surgiu como rolete, quando o Homem primitivo suficiente. A roda uma descoberta to importante, que no se consegue imaginar o mundo sem ela; a roda faz parte de teve de transportar grandes pesos para distncias longas, e onde s uma fora no era o

todos os mecanismos que utilizamos, se no fosse a roda

no teramos muitas coisas que conhecemos, nem o avano tecnolgico e o progresso que temos hoje em dia.
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Roldana
Outra evoluo da roda, que permitiu o

desenvolvimento de vrios mecanismos, a roldana. A roldana uma roda que na borda tem um sulco onde se encaixa uma corda ou um cabo e gira em

redor do seu eixo ao centro. As roldanas podem

ser aplicadas como fixas ou como mveis.

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Roldana Fixa
A roldana fixa funciona como uma alavanca interfixa em que os braos so iguais. A roldana

fixa permite levantar pesos de forma mais cmoda,

permitindo variar a direco e o sentido das foras aplicadas.

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Roldana Mvel
A roldana mvel move-se juntamente com a carga e

baseia-se no funcionamento de uma alavanca interresistente. Na roldana mvel, para realizar o mesmo trabalho, necessria menos fora que na roldana fixa. Com a ajuda de roldanas, associadas de determinadas

formas, podem constituir-se sistemas de roldanas, que

permitem levantar cargas muito pesadas, fazendo muito pouca fora.
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Polias
Polias so mecanismos de transmisso fixos ao eixo de mquinas ou motores e o movimento transmitido por

correias.
Se o dimetro das polias for igual transmite-se um movimento com a mesma velocidade, isto , o mesmo nmero de rotaes por minuto; se as polias tiverem dimetros diferentes, alm de transmitirem o movimento, alteram a

velocidade, isto , o nmero de rotaes por minuto.

polia que propulsora chama-se polia motora ou motriz. outra chama-se polia movida.
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Engrenagens
As engrenagens so constitudas por rodas dentadas que se
encaixam umas nas outras, transmitindo movimento, mas invertendo o sentido de rotao quando se trata de apenas duas rodas. As rodas dentadas esto fixas a eixos e transmitem movimentos de rotao. Para se conservar o mesmo sentido de rotao, necessrio introduzir uma terceira roda.
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Cremalheira
Um outro mecanismo muito utilizado em mquinas o conjunto pinho-cremalheira. Este mecanismo transforma um movimento circular num movimento rectilneo, ou rectilneo em circular; constitudo por uma roda dentada

que engrena numa barra tambm provida de dentes, ou

numa corrente. Os dentes normalmente tm um formato trapezoidal.
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Parafuso sem fim

um mecanismo idntico cremalheira, em que a parte que liga roda dentada um parafuso, que tem uma rosca cujo

formato idntico, isto , a rosca tem a forma trapezoidal

e permite mudar em 90 o sentido do movimento, mantendo o movimento circular.

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Biela-Manivela
A biela-manivela um sistema mecnico que transforma um movimento rectilneo, de vai e vem,

num movimento circular contnuo e vice-versa.

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Came ou Veio de Excntricos

A came ou veio de excntricos um mecanismo que transforma um movimento circular num movimento rectilneo alternado, isto , de vai e vem. muito usado nos automveis para comando das vlvulas, tomando o nome tcnico de rvore de cames.
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Cardan
A junta cardan um mecanismo que permite a transmisso de um movimento circular, entre os dois eixos que no so paralelos, ou que podem mudar o sentido do seu eixo, como por exemplo: as rodas de direco de um automvel. Este tipo de junta tambm faz amortecimento nas transmisses. Tem o nome de eixo de cardan por ter sido inventado pelo italiano Geronimo Cardano, no sculo XVI.
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Transmisso e transformao de movimentos

Nem sempre o motor que acciona numa mquina produz o tipo de movimento que necessitamos, nem est

directamente acoplada ao mecanismo que pretendemos pr

em movimento; assim, torna-se necessrio ter meios de transmitir esse movimento, bem como de o transformar

noutros tipos de movimento.

Temos dois conceitos fundamentais em mecnica:
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 transmisso de movimento: quando se pretende a

passagem de movimento de um determinado rgo da mquina para outro da mesma mquina ou conjunto de mecanismo, pode haver ou no alterao na velocidade.

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 transformao de movimento: quando um

movimento sofre alteraes, atravs do mecanismo de transmisso.

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Na transmisso e/ou transformao de movimento existem os mais variados tipos de mecanismos. Podemos salientar os fundamentais: sistemas de cremalheira; sistemas de bielamanivela; sistemas de came. A generalidade das mquinas que utilizamos nas nossas casas e em outros aspectos da nossa vida so mquinas complexas em que os vrios mecanismos se ligam uns aos outros para se obter a funo que desejamos. Na figura representada pode-se verificar que um automvel e, em especial, o seu motor e respectiva transmisso de movimento s rodas motrizes, uma mquina onde todos os mecanismos atrs descritos so aplicados em conjunto, isto , pode-se considerar o automvel como uma mquina de efeitos encandeados. 39

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Na maioria das mquinas que hoje se utilizam, so necessrios movimentos com velocidades diferentes, implicando sistemas de transmisso que permitam operar essa mudana. Normalmente, estes sistemas caracterizam-se por serem constitudos por redutoras que permitem reduzir a velocidade. Existem aplicaes deste tipo, como por exemplo: o sistema de carretos de uma bicicleta de montanha; a caixa de velocidades de um automvel, constituda por um sistema complexo de engrenagens redutoras.

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. O sistema de transmisso e de controlo de velocidade o

sistema de carretos, corrente e roda (s) pedaleira(s) que

permite, quando nos deslocamos de bicicleta, dosear o esforo e o nmero de voltas que temos de dar nos pedais. As caixas de velocidades utilizadas nos automveis so

constitudas por um conjunto de rodas redutoras, que

permitem controlar a fora nas rodas motrizes, bem como a velocidade do automvel. As caixas de velocidades deste

tipo tambm se utilizam em outros tipos de mquinas

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A matria encontra-se em trs estados: gasoso, lquido e slido, e consoante o estado em que se encontra, oferece mais ou menos resistncia variao da sua forma e volume. Os gases variam o volume com facilidade e no oferecem resistncia quanto forma, pois adaptam-se forma dos recipientes, onde se encontram ou no introduzidos. Nos lquidos consegue-se variar o volume com a aplicao de foras muito fortes; contudo, em relao forma, o seu comportamento semelhante ao dos gases. No caso dos slidos s se pode variar a sua forma ou volume com a aplicao de foras de grande intensidade.

Estas caractersticas dos gases e dos lquidos produzem uma srie de fenmenos que so diferentes dos slidos, e que so aproveitados para a construo de mecanismos 46 hidrulicos e pneumticos.

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Princpio de Pascal
Este princpio aplica-se em sistemas de

multiplicao de fora. Este tambm o princpio aplicado nos macacos hidrulicos para elevar os automveis para a

substituio de um pneu, em que accionando uma

pequena alavanca de bomba hidrulica consegue levantar-se o automvel. Todos estes sistemas tm de ter vlvulas de no retorno para o sistema ficar estvel no ponto que pretendemos.
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Princpio de Boyle Mariotte

Os gases no tm forma definida. Alteram a sua forma adaptando-se aos recipientes que os contm. Deixam-se comprimir, mas tendem sempre a expandir-se. Em 1662, Robert Boyle e Edme Mariotte chegaram ao estabelecimento de uma lei, que relaciona o volume com a temperatura. Os volumes de uma dada massa de gs, mantendo-se a temperatura constante, variam na razo inversa das presses que suportam.
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Princpio de Venturi
Um tubo de Venturi um tubo que estreita a seco no centro; verifica-se que, quando um fluido circula neste tipo de sistema fsico, a sua velocidade aumenta quando passa no ponto de menor seco. o fluxo de ar entra na boca de Venturi no ponto A a uma velocidade relativamente baixa; no centro do Venturi a rea da seco mais estreita; em qualquer ponto, o volume de ar que passa por segundo o mesmo; para o mesmo volume de ar atravessar uma rea menor no mesmo tempo, a velocidade do ar aumenta, o que significa que a velocidade do ar maior na parte central (ponto B ), onde a seco menor; como a seco do Venturi aumenta novamente sada (ponto C), a velocidade reduz novamente.
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