Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

1 - Desenho Técnico - 01

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 42

Desenho Tcnico

Tecnologia em Construo de Edifcios Tecnologia em Saneamento Ambiental

Professor Dr. Fbio Verssimo Gonalves

Ementa Curso 1. Desenho geomtrico. 2. Normas do desenho tcnico. 3. Tolerncias de trabalho. 4. CAD. 5. Desenhos de engenharia.
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

2 de 42

Ementa Aula
1. Introduo
2. O que desenho tcnico 3. Geometria descritiva: a base do desenho tcnico 4. Figuras geomtricas 5. Relao de Materiais e Instrumentos 6. Reviso de Trigonometria 7. Normas 8. Desenho digital - CAD
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

9. Instrumentos usados Lpis e lapiseiras Esquadros Compasso Escalmetro 10. Desenhando perspectiva isomtrica

3 de 42

Introduo
Quando algum desenha passa seus pensamentos para o papel na forma de desenho. A escrita, a fala e o desenho representam idias e pensamentos. A representao que vai interessar neste curso o desenho.
Desenho Artstico: reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. Desenho Tcnico: transmitir com exatido todas as caractersticas o objeto que representa.
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

4 de 42

O que Desenho Tcnico


Seguir regras estabelecidas previamente, chamadas de normas tcnicas. A entidade responsvel pelas normas tcnicas a ABNT.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

5 de 42

O que Desenho Tcnico


Etapas de um Desenho Tcnico

Primeiro imagina-se como a pea deve ser, representando-a por meio de um esboo. Pode sofrer alteraes.
Depois de aprovado, ser executado o desenho tcnico definitivo, tambm chamado de desenho para execuo, o qual contm todos os elementos necessrios sua compreenso. O desenho para execuo, que tanto pode ser feito na prancheta como no computador, mas deve atender rigorosamente a todas as normas tcnicas que dispem sobre o assunto.
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

6 de 42

Geometria descritiva: a base do desenho tcnico


Desenvolvido graas ao matemtico francs Gaspar Monge (1746-1818). Mtodo que permite representar, com preciso, os objetos que tm trs dimenses (comprimento, largura e altura) em superfcies planas, como, por exemplo, uma folha de papel, que tem apenas duas dimenses (comprimento e largura). Mtodo mongeano, usado na geometria descritiva.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

7 de 42

Figuras Geomtricas
Figuras geomtricas elementares

Ponto: no tem dimenso.


Linha: tem uma nica dimenso, o comprimento. Conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente.

Linha reta ou reta: ilimitada, isto , no tem incio nem fim.


Semi-reta: sempre tem um ponto de origem, mas no tem fim.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

8 de 42

Figuras Geomtricas
Figuras geomtricas elementares

Segmento de reta: pedao limitado de reta.

Plano: O plano ilimitado, isto , no tem comeo nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se represent-lo delimitado por linhas fechadas.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

9 de 42

Figuras Geomtricas
Figuras geomtricas planas

Uma figura qualquer plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo plano.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

10 de 42

Figuras Geomtricas
Slidos geomtricos

Quando uma figura geomtrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um slido geomtrico.

Os slidos geomtricos tm trs dimenses: comprimento, largura e altura.


Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

11 de 42

Figuras Geomtricas
Slidos geomtricos

Os slidos geomtricos so separados do resto do espao por superfcies que os limitam.


Podem ser planas ou curvas.

Dentre os slidos geomtricos limitados por superfcies planas, estudaremos os prismas, o cubo e as pirmides.
Dentre os slidos geomtricos limitados por superfcies curvas, estudaremos o cilindro, o cone e a esfera, que so tambm chamados de slidos de revoluo.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

12 de 42

Figuras Geomtricas
Prismas

O prisma um slido geomtrico limitado por polgonos.


Constitudo de vrios elementos.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

13 de 42

Figuras Geomtricas
Pirmides

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

14 de 42

Figuras Geomtricas
Slidos de revoluo

Formados pela rotao de figuras planas em torno de um eixo.


O cilindro, o cone e a esfera so os principais slidos de revoluo.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

15 de 42

Figuras Geomtricas
Slidos de revoluo

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

16 de 42

Figuras Geomtricas
Slidos geomtricos truncados

Slidos geomtricos que apresentam partes ocas so chamados slidos geomtricos vazados.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

17 de 42

Figuras Geomtricas
Slidos geomtricos vazados

Quando o slido geomtrico cortado por um plano, resultam novas figuras geomtricas.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

18 de 42

Relao de Materiais e Instrumentos


Lapiseira 0,5 mm com grafite 0,5 HB; Lapiseira 0,7 mm com grafite 0,7 HB ou F; Par de esquadros (45 e 60) sem escala - acrlico cristal - 3 mm x 32 cm; Rgua milimetrada 300 mm - acrlico cristal incolor; Compasso; Escalmetro; Rgua paralela; Borracha mole ou plstica; Fita adesiva; Flanela para limpeza; 50 folhas formato A3. 19 de 42
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

Reviso de Trigonometria
ngulos complementares a + b = 90 ngulos suplementares a + b = 180

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

20 de 42

Reviso de Trigonometria
ngulos congruentes Bissetriz

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

21 de 42

Reviso de Trigonometria
Medidas de ngulos - Grau (), Minuto ('), Segundo ('')
1 = 1/90 de um ngulo reto. Um ngulo reto tem 90 1 minuto (1') = 1/60 de 1 1= 60 minutos 1 segundo (1'')= 1/60 de 1 minuto 1 minuto (1')= 60 segundos (60'') EXEMPLO: 10 22' 35'' dez graus vinte e dois minutos e trinta e cinco segundos
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

22 de 42

Reviso de Trigonometria
Paralelismo - Teorema Fundamental do Paralelismo

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

23 de 42

Reviso de Trigonometria
Tringulos - Funes Trigonomtricas no Tringulo Retngulo
Consideremos um tringulo ABC, reto em . Os outros dois ngulos so agudos e complementares (soma= 90).

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

24 de 42

Reviso de Trigonometria
Tringulos - Funes Trigonomtricas no Tringulo Retngulo
Onde ABC so os vrtices do tringulo TEOREMA DE PITGORAS: abc so os lados do tringulo a = b + c A hipotenusa ao quadrado igual a soma dos catetos ao Quadrado

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

25 de 42

Reviso de Trigonometria
Tringulos - Funes Trigonomtricas no Tringulo Retngulo

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

26 de 42

Normas aplicadas ao Desenho Tcnico


So guias para a padronizao de procedimentos. Dependendo do mbito de seu

projeto, voc pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua


empresa, que buscam padronizar os desenhos. Antes de mais nada, Normas no so leis o profissional pode no se prender a todos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

27 de 42

Normas aplicadas ao Desenho Tcnico


NBR 10647 (1989) - Desenho tcnico (terminologia) NBR 10067 (1995) - Princpios gerais em desenho tcnico NBR 10068 (1987) - Folha de desenho - Leiaute e dimenses NBR 10126 (1987) - Cotagem em desenho tcnico NBR 10582 (1988) - Folha para desenho: Apresentao NBR 13142 (1999) - Folha para desenho: Dobramento NBR 6158 (1995) - Sistema de tolerncia e ajustes NBR 8196 (1999) - Desenho tcnico - emprego de escalas NBR 6492 (1994) - Representao de projetos de arquitetura NBR 8402 (1994) - Execuo de caracter de escrita em desenho tcnico NBR 8403 (1984) - Aplicao de linhas em desenhos - Tipos de linhas
28 de 42

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

Desenho digital - CAD

Atualmente o usos de ferramentas de CAD (Computed Aided Design

desenho auxiliado por computador) tornou obsoleto o uso de pranchetas


e salas de desenhos nas empresas. Um dos programas mais conhecidos o AutoCAD, criado pela empresa Autodesk, bastante difundido no mercado.

O AutoCAD uma ferramenta, no substitui o conhecimento em


Desenho Tcnico
Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

29 de 42

Instrumentos usados
Lpis e lapiseiras
Ambos possuem vrios graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traos muito claros. Uma grafite mais macia cria traos mais escuros, mas as pontas sero rombudas. Recomenda-se uma grafite F ou H para traar rascunhos e traos finos, e uma grafite HB ou B para traos fortes. O tipo de grafite depender da preferncia pessoal de cada um. Os lpis devem estar sempre apontados, de preferncia com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de dimetro 0,7mm, 0,5mm ou 0,3mm.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

30 de 42

Instrumentos usados
Esquadros
So usados em pares: um de 45 e outro de 30/60. A combinao de ambos permite obter vrios ngulos comuns nos desenhos, bem como traar retas paralelas e perpendiculares. Para traar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro atravs do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o traado.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

31 de 42

Instrumentos usados
Esquadros

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

32 de 42

Instrumentos usados
Compasso
Usado para traar circunferncias e para transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos com cabeas intercambiveis para canetas de nanquim ou tira-linhas. Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso contrrio o instrumento est descalibrado. A ponta de grafite deve ser apontada em bizel, feita com o auxlio de uma lixa. Os compassos tambm podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser til para grandes circunferncias. Alguns modelos possuem extensores para traar circunferncias ainda maiores.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

33 de 42

Instrumentos usados
Escalmetro
Conjunto de rguas com vrias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o uso de clculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execuo do projeto. O tipo de escalmetro mais usado o triangular, com escalas tpicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma rgua comum (1:1). O uso de escalas ser explicado mais adiante.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

34 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Quando olhamos para um objeto, temos a Introduo sensao de profundidade e relevo. As partes que esto mais prximas de ns parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser menores.

O desenho, para transmitir essa mesma idia, precisa recorrer a um modo especial de representao grfica: a perspectiva.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

35 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as trs formas de representao, voc pode notar que a perspectiva isomtrica a que d a idia menos deformada do objeto.

Iso = mesma; mtrica = medida. A perspectiva isomtrica mantm as mesmas propores do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Alm disso, o traado da perspectiva isomtrica relativamente simples.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

36 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


ngulos Para estudar a perspectiva isomtrica, precisamos saber o que um ngulo e a maneira como ele representado. ngulo a figura geomtrica formada por duas semi-retas de mesma origem. A medida do ngulo dada pela abertura entre seus lados. Uma das formas para se medir o ngulo consiste em dividir a circunferncia em 360 partes iguais. Cada uma dessas partes corresponde a 1 grau (1).

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

37 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Eixos isomtricos O desenho da perspectiva isomtrica baseado num sistema de trs semiretas que tm o mesmo ponto de origem e formam entre si trs ngulos de 120 Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isomtricos. Cada uma das semi-retas um eixo isomtrico. O traado de qualquer perspectiva isomtrica parte sempre dos eixos isomtricos.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

38 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Linha isomtrica
Qualquer reta paralela a um eixo isomtrico chamada linha isomtrica.

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

39 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Papel reticulado

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

40 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Papel reticulado

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

41 de 42

Desenhando perspectiva isomtrica


Papel reticulado

Prof. Dr. Fbio verssimo Gonalves

42 de 42

Você também pode gostar